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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REIDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICASBIOLOGIA DOS PROTISTAS
Relatório de aula Prática
RELAÇÃO DE ENDOSSIMBIOSE ENTRE PROTOZOÁRIOS E CUPINS
Helene Frota
Kaio César Mendes
INTRODUÇÃO:
A trichonympha, principal protozoário endossimbionte dos cupins, pertencente ao filo parabasilida e subgrupo hipermastigotos, são mutualistas obrigatórios, desempenham sua atividade e vivem nos tratos digestivos destes insetos denominados xilófagos, o nome parabasilida é devido a uma fibra que se estende dos corpúsculos basais denominada fibra parabasal, até o aparelho de golgi, esta fibra e outras associadas a ela, são características que possibilitam diferenciar este grupo. A relação entre este protozoário e os insetos xilófagos especialmente o cupim é de endossimbiose, como supracitado. Os cupins se alimentam de celulose presente em madeiras, no entanto eles não possuem as enzimas necessárias para degradar a celulose, dependendo crucialmente da trichonympha para a produção destas enzimas, possibilitando a degradação da celulose e deste modo viabilizando o metabolismo do inseto, o filo parabasilida possui quatro raízes associadas com os flagelos o que confere alguma rigidez ao corpo, considerando que o mesmo só é envolto pela membrana plasmática, além da rigidez os flagelos são responsáveis pela locomoção e pode variar em quantidade, podendo alguns apresentar quatro flagelos ou até mesmo milhares, estes flagelos possuem associados aos seus corpúsculos basais, duas raízes fibrosas e duas microtubulares, estes protozoários não possuem mitocôndrias e nem plastídeos. Os hipermastigotos possuem somente um cromossomo, um núcleo vesicular e um nucléolo proeminente, os seus núcleos se dividem por pleuromitose fechada extranuclear sem centríolos e se reproduzem assexuadamente por fissão binária longitudinal, podendo ocorrer reprodução sexuada em alguns, tanto por gametogamia, gamontogamia ou autogamia. Alimentam-se através da absorção da matéria particulada por fagocitose, englobando partículas de madeira através de seus pseudópodes.
O presente trabalho teve por objetivo quantificar os protozoários Trichonynphas nos cupins e assim apresentar a média destes protozoários em cada cupim observado.
METODOLOGIA
Na lâmina pingou-se uma gota de solução fisiológica, logo após coletou-se um cupim das madeiras podres, este cupim foi colocado sobre a lâmina, e foi posteriormente macerado, sobre o mesmo foi colocada uma lamínula e finalmente esta lâmina contendo o cupim foi levada para o microscópio para a observação.
RESULTADOS
Trichonynphas não foram encontrados, só foram encontrados flagelados e espiroquetas.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O resultado não foi de acordo com a formulação da hipótese, pois não foi possível encontrar Trichonynphas. Este resultado tem caráter desconhecido.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUSCA, Richard.c, BRUSCA, Gary. J. Invertebrados. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan ltda. 2007. 2ª ed. P.175-177.