42
BIOLOGIA E SAÚDE HUMANA 17 Atividades selecionadas Dra. Maria Antonia Malajovich

BIOLOGIA E SAÚDE HUMANA 17 Atividades selecionadas · Monte os modelos de célula vegetal e de célula animal com os materiais disponíveis. 3. Quais as organelas representadas?

  • Upload
    buique

  • View
    219

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

BIOLOGIA E SAÚDE HUMANA

17 Atividades selecionadas

Dra. Maria Antonia Malajovich

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

BIOLOGIA E SAÚDE HUMANA (2015)

17 ATIVIDADES SELECIONADAS Dra. Maria Antonia Malajovich

Biotecnologia: ensino e divulgação

http://bteduc.com

LISTA DE ATIVIDADES

A1. CONSTRUÇÃO DE UM MODELO CELULAR

A2. DIVISÃO CELULAR E INFORMAÇÃO HEREDITÁRIA

A3. A HEREDITARIEDADE HUMANA

A4. EPIDEMIA

A5. OS ALIMENTOS

A6: A ESCOVAÇÃO DOS DENTES

A7. UMA DIGESTÃO ARTIFICIAL

A8. A CAPACIDADE RESPIRATÓRIA

A9. A FREQUÊNCIA DOS BATIMENTOS CARDÍACOS

A10. GRUPOS SANGUÍNEOS

A11. O POLEGAR OPONÍVEL

A12. A SENSIBILIDADE DA PELE

A13. OS PERIGOS DO SOL

A14. O OLFATO

A15. A VISÃO

A16. A AUDIÇÃO

A17. O TEMPO DE REAÇÃO

3 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A1. CONSTRUÇÃO DE UM MODELO CELULAR

A cortiça é um material de revestimento produzido no tronco de certas árvores com o qual se fabricam rolhas e outros utensílios. Robert Hooke observou pela primeira vez esse material ao microscópio e nomeou de “células” suas microscópicas cavidades. Descobrimentos posteriores mostraram que todas as plantas e animais são constituídos por células. Apesar de variar grandemente em forma, estrutura e tamanho, as células são as unidades fundamentais dos seres vivos.

Nesta atividade estudaremos a estrutura celular e a função de algumas subunidades.

MATERIAIS (por grupo): parafina gel, lã ou espaguetes, pimenta, balões, papel alumínio, limpadores de cachimbo, filme de PVC, miçangas, pimenta, etc.

PROCEDIMENTO

1. Complete a legenda dos esquemas a seguir, indicando o nome e a função de cada estrutura.

2. Monte os modelos de célula vegetal e de célula animal com os materiais disponíveis.

3. Quais as organelas representadas? Como?

4 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A2. DIVISÃO CELULAR E INFORMAÇÃO HEREDITÁRIA

MATERIAIS: massinha para modelar, talharins, canudinhos ou tiras de papel para representar os cromossomos.

PROCEDIMENTO

1. A CÉLULA-MÃE

Considerar dois pares de cromossomos. Variar o tamanho e a posição do centrômero em cada par.

2. MITOSE

Representar de maneira simplificada o que acontece na mitose (célula-mãe, duplicação dos cromossomos, divisão e células filhas)

B. MEIOSE

Representar de maneira simplificada o que acontece na meiose (célula-mãe, duplicação dos cromossomos, primeira e segunda divisão e células filhas)

PERGUNTAS

Qual o número de cromossomos da célula-mãe?

Na mitose, quantas células-filhas se formam a partir da célula-mãe e qual é o seu número de cromossomos?

Em que parte do corpo ocorre a mitose?

Na meiose, quantas células-filhas se formam a partir da célula-mãe e qual é o seu número de cromossomos?

Em que parte do corpo ocorre a meiose?

5 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A3. A HEREDITARIEDADE HUMANA

Esta atividade vem do livro Guia de Apoio Didático de Amabis & Martho (Editora Moderna). É excelente. A ideia é desenhar o contorno da cara (oval ou quadrado) e utilizar moldes de pelo, sobrancelhas, olhos, lábios, nariz e orelhas para cortar e colar de maneira a montar a aparência do indivíduo. Lamentavelmente, a reprodução das figuras está expressamente proibida no texto original, de modo que cada qual terá que construir o seu material.

Nesta atividade simularemos a transmissão de algumas características humanas:

FORMA DO ROSTO: pode ser oval (genótipos QQ ou Qq) ou quadrado (genótipo qq). A escolha da letra Q para representar os alelos segue a convenção de empregar a inicial do caráter recessivo.

TIPO DE CABELO: pode ser crespo (genótipo Cc Cc ), liso (genótipo CL CL ) ou ondulado (genótipo (Cc CL). Neste caso como se trata de ausência de dominância, escolhemos a inicial da característica (letra C) com o índice C ou L para representar os alelos.

ESPESSURA DA SOBRANCELHA: pode ser grossa (genótipo FF ou Ff) ou fina (genótipo ff).

ESPAÇO ENTRE OS OLHOS; os olhos podem ser mais juntos (genótipo OJ OJ), mais separados (genótipo OS OS) ou medianamente separados (genótipo OS OJ ).

LARGURA DO NARIZ; o nariz pode ser estreito (genótipo NE NE), largo (genótipo NL NL) ou de largura média (NE NL).

ESPESSURA DOS LÁBIOS; os lábios podem ser finos (genótipo LF LF), grossos (genótipo LGLG) ou de espessura média (LFLG).

FORMA DO LOBO DA ORELHA; o lobo pode ser livre (genótipos AA ou Aa) ou aderente (genótipo aa).

Se for necessário pode-se acrescentar características como a presença de “covinhas” em torno da boca (genótipos CC ou Cc) ou sua ausência (genótipo cc) e a presença de furinho no queixo (genótipos FF ou Ff) ou sua ausência (genótipo ff).

Cada grupo receberá cópias xerox da folha com o contorno dos rostos e das características a serem sorteadas (cabelos, nariz, olhos etc.) A atividade consiste em sortear, com o lançamento de moedas, quais serão as características do filho ou filha de um casal hipotético, representado por uma dupla de estudantes. Em seguida, deve-se recortar o desenho correspondente à característica sorteada, colando-o apropriadamente sobre o desenho do contorno do rosto previamente sorteado.

Note-se que esta atividade apenas simula a herança de certas características humanas; estas estão sujeitas a grande variação de pessoa a pessoa devido à penetrância incompleta e à expressividade variável dos genes.

6 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A4. EPIDEMIA

MATERIAIS PARA O PROFESSOR: 1 ou 2 copos com solução de NaOH concentração 1M, fenolftaleína em quantidade suficiente para testar todos os tubos, 1 seringa ou pipeta plástica,1 recipiente para coletar as seringas.

MATERIAIS POR ALUNO: 1 copo com água, uma seringa, 1 ficha, 1 lápis

Nesta atividade iremos simular a transmissão de uma doença sexualmente transmissível. Com este objetivo,

1. Cada aluno receberá um copo com líquido e uma seringa.

2. Os alunos circulam e trocam 1 cm3 do copo com 3 colegas.

3. Em seguida os alunos anotam com quem trocaram líquido do copo e em que ordem.

Primeira troca

Segunda troca

Terceira troca

4. A continuação, a Professora pingará uma gota de fenolftaleína em cada copo. Qual a cor em seu copo?

5. Quais os colegas com líquido vermelho no copo? Com quem intercambiaram líquido? Complete a tabela da página 13.

DISCUSSÃO

Considerando que se trata da simulação de uma doença transmissível por intercâmbio de fluidos orgânicos, quem foi o paciente zero? Por quê?

7 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

ALUNO PRIMEIRA TROCA SEGUNDA TROCA TERCEIRA TROCA

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

8 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A5. OS ALIMENTOS

Nesta atividade vamos utilizar algumas reações químicas para identificar a presença de carboidratos, lipídios e proteínas nos alimentos.

A. COMO RECONHECER A PRESENÇA DE AMIDO?

Coloque umas gotas da solução alcoólica de iodo no alimento. A solução fica roxa, azul-escura, ou mesmo preta, dependendo da quantidade de amido existente.

Materiais: Alimentos (miolo de pão; arroz, batata e macarrão cozidos; banana; bolacha, macarrão; leite; clara de ovo crua, batida e misturada com um pouco de água), azulejo, solução alcoólica de iodo (cor amarelo-amarronzado), conta-gotas e copinhos plásticos de café (para o leite e clara de ovo).

PROCEDIMENTO

1. Coloque pequenas quantidades de cada alimento no azulejo (O leite e a clara de ovo serão colocados nos copinhos plásticos)

2. Pingue algumas gotas de solução sobre cada alimento.

3. Anote o resultado.

Que alimentos contêm amido? Em quais alimentos você não encontrou amido?

B. COMO RECONHECER A PRESENÇA DE LIPÍDIOS?

Os lipídios (óleos e gorduras) deixam uma mancha gordurosa e translúcida no papel manteiga.

MATERIAIS: Alimentos (macarrão e arroz cozidos; óleo de cozinha, manteiga ou margarina, clara de ovo; miolo de pão umedecido com água; banana, toucinho ou bacon), papel manteiga, tesoura, conta-gotas.

PROCEDIMENTO

1. Corte alguns pedaços de papel-manteiga em quadradinhos de 4 cm por 4 cm.

2. Escreva em cada um deles o nome de um dos alimentos a testar.

3. Esfregue o alimento ou pingue uma gota no papel correspondente.

4. Aguarde os papéis secarem para anotar os resultados.

Que alimentos contêm lipídios? Em quais alimentos você não encontrou lipídios?

9 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

C. COMO RECONHECER A PRESENÇA DE PROTEÍNAS?

Essa experiência deverá ser feita em classe, sob a orientação do professor. Será necessário um reagente de laboratório, chamado reagente do biureto, que adquire a cor roxa ou lilás na presença de proteínas, ele consta de duas soluções: hidróxido de sódio e sulfato de cobre.

MATERIAIS: Alimentos (solução de clara de ovo, goma de amido, queijo minas amassado com água ou gelatina dissolvida em água), tubos de ensaio e grade, solução de hidróxido de sódio a 10%, solução de sulfato de cobre a 1%, 2 conta-gotas.

PROCEDIMENTO

Em cada tubo de ensaio colocar 2 dedos do alimento a testar, 20 gotas da solução de sulfato de cobre e 20 gotas da solução de hidróxido de sódio. Prever um tubo-controle com água em vez do alimento.

Que alimentos contêm proteínas? Em quais alimentos você não encontrou proteínas? Qual a função do tubo-controle? Que alimentos contêm lipídios?

10 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A6: A ESCOVAÇÃO DOS DENTES

A. REMOVENDO MANCHAS

MATERIAIS: escova dental, ovos fervidos e imersos durante a noite em refrigerante (coca ou pepsi-cola), dentifrício, água, leite, água gaseificada, água oxigenada etc.

Quem consegue limpar melhor a casca do ovo?

B. A PLACA BACTERIANA

MATERIAIS: produto para evidenciar a placa bacteriana, fio dental. Cada aluno deverá trazer sua escova de dentes.

PROCEDIMENTO

1. Faça um bochecho com um pouco de água. Cuspa a água e pingue duas gotas do evidenciador de placa bacteriana sobre a língua, que vai espalhar o produto pelos dentes, na parte interna e externa de cada arcada. Cuspa o produto.

2. Observe no espelho a presença de placa bacteriana.

3. Escove bem os dentes e passe fio dental. Repita o procedimento com o evidenciador de placa bacteriana, tomando o cuidado para não engolir esse líquido.

4. Observe novamente os dentes no espelho.

5. O que aconteceu?

ATIVIDADE COMPLEMENTAR: pesquise o que é a ortodontia e quais as técnicas utilizadas.

11 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A7. UMA DIGESTÃO ARTIFICIAL

Mastigue vagarosamente um pedaço de miolo de pão. Houve alguma mudança no gosto? Qual a ação da saliva? Além da saliva, outros sucos digestivos tais como o suco gástrico e o suco pancreático também participam da digestão.

Nesta atividade vamos misturar a cada um desses sucos, um alimento rico em amido (macarrão), outro rico em proteínas (clara de ovo) e um terceiro rico em lipídeo (toucinho ou manteiga) e acompanharemos sua digestão.

MATERIAIS (por equipe): 4 macarrões cozidos (tipo “chumbinho”), 4 cubinhos de clara de ovo cozida, 4 cubinhos de toucinho cozido, 4 tubos de ensaio, suporte para tubos de ensaio, pilot, papel alumínio, 10 mL de suco gástrico, umas gotas de bile e 10 mL de suco pancreático.

Preparação do suco gástrico Dissolva 1g de pepsina em água, até completar 100 mL de solução. Acrescente ácido clorídrico, aos poucos, verificando o pH. A solução estará preparada quando o pH estiver ao redor de 2. Preparação do suco pancreático Dissolva 1g de pancreatina em água, até completar 100 mL de solução. Verifique o pH; caso a solução não esteja alcalina, acrescente solução de bicarbonato de sódio (10%), até o pH ficar ao redor de 8.

PROCEDIMENTO

1. Numerar os tubos de ensaio e colocar em cada um, um macarrão, um cubo de clara de ovo cozida e um cubo de toucinho.

2. Acrescentar no tubo 1, 4 mL de água; igual quantidade de saliva no tubo 2, de suco gástrico no tubo 3 e de suco pancreático no tubo 4.

3. Tampar os tubos com papel alumínio e deixá-los no suporte durante 3 ou 4 dias.

4. Observar o conteúdo dos tubos e anotar os resultados obtidos.

Dia CONTEÚDO DOS TUBOS

ÁGUA SALIVA SUCO GÁSTRICO SUCO PANCREÁTICO

12 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

RESULTADOS

Compare os tubos 1 e 2 e descreva as modificações que ocorreram.

Compare os tubos 1 e 3 e descreva as modificações que ocorreram.

PERGUNTAS

Que enzima um suco digestivo precisa ter para digerir macarrão? Clara de ovo? Toucinho?

Se os sucos gástrico e pancreático tiverem as três enzimas, o que deve acontecer com os alimentos dos tubos 2 e 3?

Se um dos sucos não contiver uma das enzimas, lipase por exemplo, o que deve acontecer?

Qual a informação dada pelo tubo 3?

Aconteceu alguma coisa no tubo 1? Por que esse tubo foi acrescentado na experiência?

O que iríamos encontrar se fizéssemos uma análise química dos tubos 2 e 3?

Qual o suco digestivo que não estudamos?

13 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A8. A CAPACIDADE RESPIRATÓRIA

A figura abaixo representa a capacidade respiratória vital de um indivíduo. Tente se conscientizar dos movimentos feitos na respiração normal e na respiração forçada.

Nesta atividade vamos medir com um espirômetro o volume de ar correspondente à capacidade vital de uma pessoa.

A. CONSTRUÇÃO DO ESPIRÔMETRO

Construir um espirômetro com um garrafão de água mineral e mangueira de aquário. O espirômetro deverá ter na parte externa uma escala de volume.

B. MEDIDAS DA CAPACIDADE VITAL COM O ESPIRÔMETRO

1. Nivele a garrafa sobre a cuba de água

2. Depois de uma expiração forçada, aspire o ar da garrafa em uma inspiração forçada.

3. Mantendo apertada a saída da mangueira, deixe a garrafa afundar, de maneira a equilibrar a pressão interna e a pressão externa. O valor obtido indica o volume correspondente ao conjunto formado pelo ar complementar + ar corrente + ar de reserva, isto é a capacidade vital.

4. Retire a garrafa da água e reinicie a experiência.

14 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

RESULTADOS

Depois de analisar o esquema abaixo, considere os valores obtidos.

Os valores obtidos indicam o volume correspondente ao conjunto formado pelo ar complementar + ar corrente + ar de reserva, isto é a capacidade vital.

MEDIÇÕES 1 2 3 4 5 MÉDIA (mL)

VOLUME (mL) DE AR

Sabendo que o volume de ar residual varia de 1,00 a 1,19 L calcule sua capacidade respiratória basal.

Complete o esquema abaixo indicando o valor estimado para a capacidade respiratória vital e para a capacidade respiratória basal.

Capacidade respiratória basal

=

Volume de ar residual

+

Capacidade respiratória vital

Capacidade respiratória basal

=

+

Capacidade(mL) respiratória basal

=

1,00 litro

15 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

PERGUNTAS

Seria possível medir o volume de ar corrente? Como? Quais as dificuldades encontradas?

Como você poderia aumentar sua capacidade respiratória?

Qual a importância dos estudos espirométricos nos esportistas?

16 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A9. A FREQUÊNCIA DOS BATIMENTOS CARDÍACOS

Com o dedo indicador faça uma leve pressão no pulso do colega e anote o número de batimentos cardíacos durante 1 minuto (pulsação).

Repita a medição após cada exercício físico realizado.

Características dos alunos

PULSAÇÃO NORMAL

Média da pulsação normal (1 min) = _________________________

Dados Aluno

C1 2 3 4 5

Sexo

Idade

Peso

Dados Aluno

1 2 3 4 5

Pulsação normal (1 min.)

17 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

PULSAÇÃO APÓS EXERCÍCIO FÍSICO

Atividade Pulsação (1min.)

Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5 Média

Levantamento de peso

Flexão (10 vezes)

Abdominal (20 vezes)

Corrida (03 voltas)

Saltos (01 volta)

Saltos (03 voltas)

Competição

Analise os resultados e compare com os dados obtidos por seus colegas. Em um esforço físico o ser humano desenvolve taquicardia ou bradicardia? Por quê?

18 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A10. GRUPOS SANGUÍNEOS

A aglutinação das hemácias do sangue de um indivíduo quando em contato com o soro de outros indivíduos permite classificar os seres humanos em quatro grupos sanguíneos: A, B, AB, O.

Estes grupos podem ser explicados pela presença na membrana celular das hemácias de diferentes antígenos: os aglutinogênios A e B.

Nas pessoas do grupo A, as hemácias possuem o aglutinogênio A, mas não o B; naquelas do grupo B, as hemácias possuem o aglutinogênio B, mas não o A; naquelas do grupo AB, as hemácias apresentam os dois aglutinogênios e, finalmente, nas do grupo O as hemácias estão desprovidas de ambos.

Nesta atividade analisaremos vários documentos fotográficos mostrando como podemos utilizar determinados reagentes (soros anti-A e anti-B) para tipificar as hemácias A, B, AB e O.

A. OS MATERIAIS NECESSÁRIOS

Documento 1 : Quais os materiais necessários? Quais as etapas a seguir?

19 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

B. A REAÇÃO DE HEMÁCIAS A, B, AB E O COM SOROS ANTI-A E ANTI-B

Documento 2 : Após observar cuidadosamente as fotografias anexas, complete os esquemas mostrando a aglutinação de hemácias. Complete a legenda.

Hemác ias A Hemácias B

Soro anti-A Soro anti-B Soro anti-A Soro anti-

Hemácias AB Hemácias O

Soro anti-A Soro anti-B Soro anti-A Soro anti-B

Finalmente, complete o quadro indicando com (+) a aglutinação das hemácias e com (-) a falta de aglutinação.

Hemácias A B AB O

Soro anti-A

Soro anti-B

20 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

C. TIPIFICAÇÃO DE HEMÁCIAS EM 10 AMOSTRAS DE SANGUE

Documento 3 : A que grupo do sistema ABO pertencem as hemácias tipificadas em cada uma das lâminas?

21 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

PERGUNTAS

Poderíamos prever o que aconteceria se as hemácias A, B, AB e O fossem testadas com um soro anti-A,B?

As hemácias podem ter o aglutinogênio A e/ou o aglutinogênio B; os soros podem ter as aglutininas anti-A e/ou anti-B.

Sabendo que as aglutininas anti-A e anti-B se originam naturalmente e que, em princípio, um indivíduo não tem aglutininas contra suas próprias hemácias, quais as aglutininas presentes em um soro A, em um soro B, em um soro AB e em um soro O?

Responda completando o quadro a seguir:

Grupo Aglutinogênio nas hemácias Aglutinina no soro

A

B

AB

O

Em uma transfusão de sangue, o paciente receptor recebe hemácias de uma pessoa sadia, o doador. Levando em conta as aglutininas do soro do paciente, indique no quadro a seguir quais os casos onde haverá aglutinação das hemácias recebidas.

Grupo sanguíneo Doador A Doador B Doador AB Doador O

Receptor A

Receptor B

Receptor AB

Receptor O

Considerando o sistema AB0, represente as transfusões possíveis, isto é, que não levam a aglutinação das hemácias do doador pelo soro do receptor?

22 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A11. O POLEGAR OPONÍVEL

Embora um polegar oponível possa ser encontrado em outros primatas, é na espécie humana que seu tamanho e sua mobilidade se tornaram máximos. A grande destreza com que o homem é capaz de usar as mãos relaciona-se, por um lado, à presença desse polegar, que forma uma pinça com qualquer um dos dedos da mão; e por outro lado, à presença de um cérebro de grande volume, capaz de coordenar adequadamente todo o leque de movimentos de que a mão humana é capaz. Nesta atividade, você irá se dar conta, diretamente, da importância do polegar oponível para a realização de uma série de movimentos.

MATERIAIS: fita crepe, tesoura, clipes, faca e garfo de plástico, pequenas porções de alimento (pedaços de bolo, de maça etc.), lápis ou caneta, uma folha de papel, uma bexiga de aniversário, uma bolinha de gude, objetos bem pequenos, como parafusos ou tarraxas de brinco, uma folha de jornal, um pente.

PROCEDIMENTO

Um dos participantes do grupo irá imobilizar o polegar da mão direita se o(a) colega for destro(a), a esquerda, se for canhoto de cada um dos dois outros colegas, usando a fita crepe. Para isso cada um deles irá estender a mão, mantendo os dedos próximos uns dos outros. A fita crepe deverá envolver o polegar e a palma inteira, de maneira a impossibilitar qualquer movimento do polegar, deixando, porém, os outros dedos livres. Em seguida, os dois colegas dividirão a lista de atividades proposta a seguir, realizando cada um alguma delas. O aluno que não estiver com o polegar imobilizado será o observador e ficará encarregado de anotar os dados.

23 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

RESULTADOS DO GRUPO

ATIVIDADE POSSÍVEL,

SENDO O GRAU DE DIFICULDADE IMPOSSÍVEL

BAIXO MÉDIO GRANDE

Pegar a folha de papel e colocá-la sobre a mesa

Pegar a caneta ou lápis e escrever seu nome na folha de papel. Comparar, em seguida, o resultado com sua letra normal.

Apanhar da mesa uma bolinha de gude.

Apanhar da mesa um objeto muito pequeno, como uma tarraxa de brinco ou um preguinho

Com a tesoura, tentar cortar um círculo na folha de papel.

Ainda com a tesoura, recortar, no jornal, as letras grandes dos títulos.

Pentear o cabelo.

Pegar um clipe e usá-lo para prender algumas folhas de papel.

Amarrar os cadarços de seu sapato, se ele for de amarrar.

Abotoar alguns botões de sua camisa

Soprar a bexiga e amarrá-la.

Resuma brevemente os resultados obtidos.

Comente a frase “o homem é inteligente porque tem uma mão”.

24 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A12. A SENSIBILIDADE DA PELE

Os receptores de tato espalhados pela pele não se apresentam nas mesmas quantidades em todas as regiões do corpo, por isso a sensibilidade de nossa pele varia conforme o local.

Considere as seguintes partes do corpo: testa, bochecha, antebraço, palma da mão, ponta do polegar, ponta do indicador e batata da perna. Qual delas lhe parece que terá uma sensibilidade maior? E uma sensibilidade menor? Tente classificá-las em ordem decrescente de sensibilidade.

Um método simples permite comprovar se você está certo. Podemos medir a distância entre os receptores apoiando dois palitos na pele. Modificando a separação entre os palitos é possível determinar qual é a distância em que um indivíduo deixa de perceber que se trata de dois objetos e "sente" um só. Nas áreas onde há muitos receptores sensoriais, essa distância será menor que nas áreas onde há poucos receptores.

MATERIAIS: 1 paquímetro, fita adesiva, palitos

PROCEDIMENTO

1. Iniciar a experiência colocando os palitos a 50 mm um de outro. Quantos pontos o sujeito testado sente na pele? Se a resposta for "dois" colocar os palitos a 40 mm um de outro e repetir a pergunta. Continuar o PROCEDIMENTO até que a pessoa responda "um ponto" pela primeira vez.

2. Separar os palitos mais 1 mm e repetir a pergunta até encontrar qual a menor distância que permite distinguir dois pontos.

3. Anotar os resultados na tabela anexa.

RESULTADOS

Área da pele estudada Distância (mm) mínima para discriminar entre dois pontos

Testa

Bochecha

Antebraço

Palma da mão

Ponta do polegar

Ponta do indicador

Batata da perna

Compare o seu resultado com os dos outros grupos. Represente os dados em um diagrama de barras.

25 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

PERGUNTAS

1. Em que parte do corpo é maior a distância mínima para discriminar entre dois pontos?

2. Em que parte do corpo é menor a distância mínima para discriminar entre dois pontos?

3. Qual das duas áreas anteriores tem maior número de receptores? Por quê?

4. Em função dos resultados da turma, classifique as diferentes partes do corpo em função da sensibilidade. Os resultados confirmam sua hipótese prévia?

26 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A13. OS PERIGOS DO SOL

A radiação ultravioleta (UV) é uma forma de radiação emitida pelo sol que afeta todas as formas de vida na terra. Existem três tipos de radiação, UVA, UVB e UVC sendo que de uma forma ou outra todas são prejudiciais para os seres humanos.

A queimadura é o primeiro e o mais evidente dos efeitos de uma exposição exagerada à radiação UV. A pigmentação da pele determina a velocidade a qual a pele queima. Pessoas com a pele clara precisam só de 15 a 30 minutos, enquanto que pessoas com a pele moderadamente pigmentada requerem de 1 a 2 horas. Mesmo se as pessoas muito pigmentadas normalmente não se queimam, elas devem tomar precauções contra outros efeitos prejudiciais da radiação UV. A longo prazo, a sobre-exposição à radiação UV pode ter consequências graves: envelhecimento prematuro, catarata e câncer de pele.

Devido aos efeitos sobre a saúde é necessário limitar a exposição aos raios UV mediante roupas ou substâncias químicas (protetores solares). Antes de se expor ao sol também convém levar em conta o índice de UV da área correspondente, índice que informa sobre a quantidade de radiação em uma determinada área com base em alguns indicadores tais como: o nível de ozônio, a nebulosidade e a altitude.

Nesta atividade, observaremos o efeito da radiação solar sobre o papel jornal e compararemos diversos materiais enquanto ao seu poder de filtração da radiação solar.

MATERIAIS: Papel jornal, papel celofane, papel Manila, vidro, plástico, tesouras, grampeador, fita adesiva etc.

PROCEDIMENTO: A montagem do experimento

Deixar a montagem exposta ao sol até que o papel jornal da janela 2 fique amarelo.

27 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

RESULTADOS

1. Quanto tempo demorou até o papel ficasse amarelo na janela 2?

2. O que aconteceu com o papel jornal nas outras janelas?

Janela 1:____________________________________________________________________

Janela 2:____________________________________________________________________

Janela 3: ___________________________________________________________________

Janela 4: ___________________________________________________________________

Janela 5: ____________________________________________________________________

3. Qual a sua conclusão sobre este experimento?

4. Planeje um experimento que use uma montagem similar para estudar alguns fatores que afetam a quantidade de radiação UV recebida.

HORA DO DIA: 75% da radiação é recebida entre as 10 da manhã e as 3 da tarde quando o sol se encontra no ponto mais alto no céu.

ESTAÇÕES DO ANO: a radiação recebida é maior durante o verão; entretanto, a diferença entre a radiação recebida entre o verão e o inverno diminui a medida que nos aproximamos do Equador.

ALTITUDE: a radiação UV é maior em lugares altos. Como regra geral se admite que o aumento é de 9% por 1.500 m aproximadamente.

NEBULOSIDADE: apesar das nuvens bloquearem muita da luz visível e da radiação infravermelha (calor), elas permitem a passagem de muita da radiação UV. Por isso, podemos sofrer uma queimadura solar em um dia nublado mesmo quando o sol parece menos intenso.

SUPERFÍCIE REFLETIVA: A reflexão sobre superfícies tais como a neve e a água aumenta a radiação recebida.

TEMPO DE EXPOSIÇÃO: quanto mais longa a exposição, maior a quantidade de radiação recebida. Na avaliação do tempo de exposição devem ser incluídas atividades quotidianas tais como: caminhar até o ônibus, passear o cachorro etc.

28 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A14. O OLFATO

A. IDENTIFICAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA PELO CHEIRO

MATERIAIS: misturas preparadas previamente no laboratório (hortelã, baunilha, coco etc.)

1. Identifique quais as substâncias que compõem as diversas misturas (teste cego)

MISTURA N0 COMPONENTES DA MISTURA ACERTOS

1

2

2. Identifique individualmente as substâncias pelo cheiro.

SUBSTÂNCIA N0 IDENTIFICAÇÃO ACERTOS

1

2

3

4

A identificação de uma substância pelo cheiro pode não ser uma tarefa simples. O que é mais fácil, identificá-las quando estão misturadas ou quando são apresentadas independentemente? Por quê?

B. A FADIGA OLFATIVA

A fadiga olfativa faz com que depois de um tempo sejamos incapazes de reconhecer um cheiro, mesmo que ele ainda esteja presente. Quanto tempo é necessário para se acostumar a um determinado cheiro? Nesta atividade tentaremos responder a esta pergunta.

29 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

MATERIAIS: 2 recipientes com diferentes substâncias para cheirar, cronômetro

PROCEDIMENTO

1. Coloque o primeiro recipiente a 40-50 cm do sujeito; este deverá respirar normalmente ao mesmo tempo em que abana suave e regularmente o cheiro da substância.

2. Meça o tempo necessário para que o sujeito reconheça estar sentindo apenas ou não estar sentindo mais o cheiro.

3. Anote os minutos e segundos transcorridos.

4. Repita o experimento com o segundo recipiente.

Tabela: Tempo necessário (minutos, segundos) para causar a fadiga olfativa

SUBSTÂNCIA 1: ______________________ 2:_____________________

TEMPO (minutos, segundos)

Compare seus resultados com os do resto da turma

Qual das duas substâncias provocou antes a fadiga olfativa?

30 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A15. A VISÃO

A. QUANTOS TONS VOCÊ PODE RECONHECER?

Quantos tons diferentes de vermelho pode alguém reconhecer? E de azul? E de amarelo? Nesta atividade tentaremos responder classificando diferentes soluções coloridas.

MATERIAIS: corantes de alimentos, béqueres e tubos de ensaio.

PROCEDIMENTO

Previamente: Preparar 8 a 10 soluções com o mesmo volume de água (100 mL) e um número diferente de gotas de corante (1 a 8 ou 10). Distribuir 20 mL de cada solução em um tubo de ensaio rotulado aleatoriamente pelo técnico que será o único a saber qual a concentração real de cada tubo.

Cada aluno tentara classificar os tubos, do mais claro ao mais escuro.

Tabela: Classificação dos tubos do mais claro ao mais escuro.

COR SEQUÊNCIA ACERTO

AZUL

VERMELHO

AMARELO

1. Em relação a qual das cores obteve o maior número de acertos?

2. Em relação a qual das cores obteve o menor número de acertos?

3. Compare seus resultados com os de seus colegas.

4. Faça um breve resumo de suas conclusões

31 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

B. A VISÃO BINOCULAR E A NOÇÃO DE DISTÂNCIA

A importância da visão binocular pode ser evidenciada mediante uma experiência simples. Segure um lápis em cada mão e estenda os braços de maneira a colocá-los ligeiramente separados um de outro na horizontal (borracha com borracha) ou na vertical (um sobre o outro). Experimente a juntar as borrachas com um olho fechado e com os dois olhos abertos. O que aconteceu?

Nesta atividade estudaremos como pode uma pessoa avaliar melhor uma distância, se quando olha com um olho ou quando olha com os dois. O que você acha?

MATERIAIS: copo plástico, moedas, régua, venda.

PROCEDIMENTO

1. O experimentador se coloca a 60 cm do sujeito que estará sentado em uma cadeira e com o olho direito vendado.

2. O experimentador moverá lentamente uma moeda 60 cm acima do copo plástico.

3. Quando o sujeito achar que a moeda se encontra acima do copo, ele dirá "já" e o experimentador soltará a moeda que cairá ou não dentro do copo. Serão feitas três tentativas, anotando na tabela se houve acerto ou não.

4. A seguir, a experiência será repetida com o outro olho vendado e finalmente com os dois olhos abertos.

5. Finalmente, o PROCEDIMENTO todo será repetido aumentando a distância entre o experimentador e o sujeito (2,5 a 3 m). Os dados serão anotados na tabela correspondente.

Tabela 1: Acertos a uma distância de 60 cm

TENTATIVA N)

OLHO ABERTO

ESQUERDO DIREITO AMBOS

1

2

3

TOTAL

32 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

Tabela 2: Acertos a uma distância de 3 m

TENTATIVA N)

OLHO ABERTO

ESQUERDO DIREITO AMBOS

1

2

3

TOTAL

O que aconteceu?

C. O CAMPO VISUAL

Com que eficiência pode-se desenvolver uma tarefa quando o campo visual se encontra restringido?

MATERIAIS: máscaras cortas e compridas, bola pequena, 2 cadeiras

33 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

PROCEDIMENTO

1. Os dois sujeitos sentam lado a lado e se afastam até tocar as pontas dos dedos com os braços estendidos. Durante o experimento os dois sujeitos poderão inclinar um pouquinho o corpo, mas não poderão tirar os pés do lugar.

2. Um deles lança a bola ao outro que a devolve (repetir 10 vezes). Anotar o número de acertos na tabela.

3. Repetir o experimento com a máscara curta e com a máscara longa.

Tabela: Variação do número de acertos com diferente restrição do campo visual.

CAMPO VISUAL

TENTATIVAS

TOTAL

DE ACERTOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

SEM MÁSCARA

C/ MASCARA CURTA

C/MASCARA COMPRIDA

1. Em qual caso houve um número maior de acertos?

2. Em qual caso houve um número menor de acertos?

3. Resuma suas conclusões

34 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A16. A AUDIÇÃO

Alguma vez você observou que muitas pessoas, ao ouvir um som se viram em direção à fonte que o emite? Trata-se de uma maneira de utilizar os sentidos para verificar o que acontece em redor. Um dos sentidos capta o primeiro sinal de alguma coisa estar acontecendo e um outro sentido, no caso a visão, é mobilizado para investigar melhor a área correspondente? No entanto, na escuridão dependemos totalmente da audição.

Nesta atividade distribuiremos 8 alunos em redor do "ouvinte" que terá os olhos vendados. O "ouvinte" tentará identificar a origem de um som em duas situações: sem mexer a cabeça e mexendo a cabeça. Em qual caso será mais fácil reconhecer a origem do som? Considere tanto as possibilidades (mexer ou não a cabeça) como a origem do som.

MATERIAIS: 8 emissores de som (varetas etc.), 1 venda.

PROCEDIMENTO

1. Os alunos se distribuirão formando um círculo a pelo menos 1 m do "ouvinte" que terá os olhos vendados e ficará sentado.

2. O Professor indicará aleatoriamente quem irá produzir o som (2 varetas batidas 10 vezes em 5 segundos, por exemplo)

3. Sem mexer a cabeça o ouvinte indicará qual a proveniência do som.

4. O item 2 será repetido até completar 5 rondas. Acertos (+) e erros (-) serão anotados na tabela 1.

5. O PROCEDIMENTO será repetido permitindo ao "ouvinte" mexer a cabeça.

Acertos (+) e erros (-) serão anotados na tabela 2.

Observação: os alunos tentarão produzir sons equivalentes durante todo o PROCEDIMENTO.

35 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

Tabela 1: Número de acertos do "ouvidor" quando não mexe a cabeça.

RONDA N0

SOM EMITIDO PELO ALUNO N0

ACERTOS

1

2

3

4

5

6

7

8

1

2

3

4

5

TOTAL

Qual a percentagem de acertos?

Tabela 2: Número de acertos do "ouvidor" quando mexe a cabeça.

RONDA N0

SOM EMITIDO PELO ALUNO N0

ACERTOS

1

2

3

4

5

6

7

8

1

2

3

4

5

TOTAL

Qual a percentagem de acertos?

Resuma suas conclusões

36 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

A17. O TEMPO DE REAÇÃO

Nesta atividade iremos simular a transmissão do impulso nervoso ao longo dos neurônios e centros nervosos analisando os fatores que determinam o tempo de reação a um estímulo.

MATERIAIS: cronômetro, diferentes conjuntos de cartas.

A. A RESPOSTA SIMPLES

Inicialmente, os alunos trabalham em pares. Um deles irá bater palmas em frente aos olhos do parceiro quando este estiver distraído. Qual a função da reação de piscar os olhos?

A seguir, os alunos da turma distribuem entre eles as funções indicadas no esquema: controlador de tempo, cérebro, músculo do olho, olho, células nervosas sensitivas, células nervosas motoras, célula nervosa retransmissora ou “relay”, células nervosas da medula espinhal (o resto da turma).

O Professor dá início à experiência batendo palmas na frente do “olho”. Este envia a palavra “perigo” pelas células nervosas sensoriais do olho até a célula retransmissora (“relay”) que responde “pisque” e envia a mensagem pelas células da medula e motoras do músculo até a “mão”. O controlador do tempo anota o valor registrado desde o estímulo até a resposta.

Posteriormente, o Professor dá início a uma segunda experiência batendo palmas na frente do “olho”. Este envia a palavra perigo pelas células sensoriais do olho e da medula até o “cérebro”. O cérebro responde “pisque” e envia a mensagem pelas células da medula e motoras do músculo até a “mão”. O controlador de tempo anota o valor registrado desde o estímulo até a resposta.

a. Comparar o tempo de reação em ambos os casos.

b. O que acontece com o “reflexo de piscar” quando

O cérebro é eliminado

A medula é cortada

O número de células nervosas da medula é aumentado

37 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

B. A RESPOSTA COORDENADA

Os alunos trabalham em grupos de quatro: o “cérebro”, o órgão receptor “olho”, o órgão efetor “mão” e o “controlador de tempo”.

O “olho” observa um conjunto de cartas e transmite verbalmente a informação ao “cérebro” que, por estar de costas, não pode ver as figuras mas tem um lápis e um papel para registrar a descrição de cada carta (“memória”).

Sempre de costas, o “cérebro” organiza a sequência de cartas e comunica a informação ao “olho” e a “mão”. A mão só pode tomar a carta que o cérebro indica.

A cada carta tomada, o “olho” informa ao cérebro qual a tarefa realizada.

O cérebro corrige ou manda a indicação seguinte. Isto se repete até que a tarefa seja completada. O tempo é registrado.

A repetição da experiência permite estabelecer uma curva de aprendizado. Qual a importância da familiarização com uma tarefa?

C. COMPARAR OS DOIS TIPOS DE RESPOSTAS.

38 BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE

Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)

BIBLIOGRAFIA

Estes protocolos foram garimpados, testados e adaptados ao longo de vinte e cinco anos de atividade profissional e lamentavelmente eu tenho perdido muitas das fontes. Peço desculpas aos autores.