Biomecânica da Ação Muscular

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  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    Biomecnica da

    Ao Muscular

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    Ao Muscular

    MSCULO

    A ao muscular determina todos osmovimentos do corpo humano

    O msculo o nico tecido do corpo humanocapaz de produzir fora, i.e.,

    biomecanicamente, o msculo a nicaestrutura ativa do corpo

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    Msculos do corpo(40% a 45% massa corporal)

    Liso: involuntrio (paredes de vasos sangneose de rgos internos)

    Cardaco: involuntrio, estriado (msculo docorao)

    Esqueltico: voluntrio, estriado, ligam-se aoesqueleto (cerca de 215 pares)

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    Tipos de msculos no corpo humano

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    Macro-estruturas Musculares

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    Macro-Estrutura Muscular

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    Microstructure

    of SkeletalMuscle

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    Hugh E. Huxley

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    Contrao Muscular1. Potencial de ao liberao de

    Ach;

    2. Ach aumenta a permeabilidadeliberao de sdio e potssiogerando um potencial de ao;

    3. A membrana despolarizada(sarcolema), gerando um potencial

    de ao no sarcoplasma;4. Os tbulos transversos liberam

    Ca+2 no sarcoplasma;5. Ca+2 se liga a troponina, a

    tropomiosina movida permitindoa ligao actina-miosina;

    6. ATP quebrado liberando energiapara o movimento da cabea daactina;

    7. Ocorre o deslizamento dosfilamentos;

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    A fora gerada durante acontrao muscular dependede quais fatores?

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    A fora depende do nmero

    de pontes de actina-miosina

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    Logo, o principal fator queinfluencia a capacidade de um

    msculo gerar fora aquantidade de pontes deactina e miosina efetivamente

    ligadas

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    Fatores Determinantesda Fora Muscular

    A fora de uma fibramuscular depende donmero de sarcmeros;

    A fora de um msculo

    depende do nmero defibras musculares; Relao Fora x rea de

    Seco Transversa do

    Msculo; Fo ra N o rm a l iz ada :Fora dividida pela reade Seco Transversal;

    1 60

    1 0 0

    4 0

    a

    M

    u

    u

    a

    1 8

    14

    rea de Seco Transve rsa (cm

    2

    )

    1 0

    F lexores de Cotove lo

    H om e n s

    Mu lhe r e s

    7 00

    4 5 0

    2 0 0

    a

    M

    u

    u

    a

    1 00

    0

    80

    rea de Seco Transve rsa

    (cm

    2

    )

    6 0

    Ex tenso re s de Joe lho

    H om e n s

    Mu lhe r e s

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    Frolich, Human Anatomy, Mechanics of Move

    Fsica Muscular: Princpio I

    rea de seco transversa proporcional fora muscular

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    Penao: Efeito na Fora

    Forces generated in series and parallel

    Numero igual de sarcmeros em ambos os exemplos, masmais fora gerada no arranjo em paralelo

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    Penao: Efeito na Distncia

    e Velocidade de Contrao

    Numero igual de sarcmero em ambos os exemplos, mas mais

    velocidade e distncia de encurtamento ocorre no arranjo em srie

    Forces generated in series and parallel

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    Tipos de Arquitetura Muscular

    Paralelo (longitudinalmente) organizadas Fibras organizadas em paralelo

    Unipienado

    Fibras organizadas em um nico ngulo

    Multipenado

    Fibras orientadas em vrios ngulos most muscles are mulitpinnate ngulos geralmente variam de 0 a 30 Arquitetura afeta a fora muscular, a fora e a velocidade

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    PENAO: Efeito na SecoTransversa (PCSA)

    A rea de fisiolgica transversa

    (PCSA) = soma terica das reasde todas as fibas no msculo

    Penao aumenta a PCSA

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    Arquitetura da fibra

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    Arquitetura da fibra

    Fibras oblquas (peniformes)

    Formam um ngulo entre o eixolongitudinal do msculo;

    Durante o encurtamento, rodamao redor de sua insero;

    Seu arranjo promove fora(sarcomeros em paralelo);

    Mais fibras por unidade de rea;

    Ex.: tibial posterior, reto femoral,deltide.

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    Penao: Efeito na Fora

    Fibras em 30 (ngulo relativamente grande eraramente observado) perde aproximadamente13% da fora

    ngulo de penao aumenta o nmero de fibrasque posem gerar tenso no tendo

    Gerao de fora mxima proporcional a rea

    de seo transversa (PCSA)

    Force' Force = X

    = 30Force' = X * cosForce' = X * 0.87

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    Arquitetura da fibra

    Quanto > ngulo < F total,

    independentemente da F dasfibras

    Fibras Oblquas - < F efetivapara movimentar grandesamplitudes, mas como > #

    fibras por unidade de volume,pode gerar mais Fora

    Fibras a um ngulo de 30perdem 13 % da fora

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    Efeito da contrao sobre a fora

    Logo, no apenas o efeito dodeslizamento dos sarcmeros que

    influencia a fora muscular, mastambm a fatores mecnicos queocorrem pela reorganizao(reorientao) do sarcmero emrelao linha de trao

    M d ????

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    Mas.. e da ????O comprimento muscular e a orientao das linhas de trao

    variam ao longo da contrao e faz com que o msculono desenvolva tenso constante ao longo de toda aamplitude articular em que atua

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    Logo, os testes de foramxima (1RM) iniciados em

    uma determinada posiopodem no representar ummximo, mas um mnimo!

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    Existem ainda outros fatores

    Um dos fatores que influencia acapacidade de atuar ao redor deuma articulao a forma com queo torque exercido.

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    6-20

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    6-21

    O pico de torque ocorre numa regio entre o pico

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    O pico de torque ocorre numa regio entre o picode momento e o pico de tenso muscular. A maior parte da fora produzida relacionadaaos msculos, excluindo: Sleo, glteo mdio e retofemoral.

    Diferentes contribuies nas diferentes aesmusculares. (Enoka)

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    A velocidade de contrao muscular

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    Diagrama dos componentes viscoelsticos dafibra muscular e tecido conjuntivo

    circundante

    F

    Golgi

    TCI

    TCE

    CES

    CEP

    FT

    TC

    FT

    CC

    FT: Fascculos do tendo CC: Componente contrtil

    TCE: Tecido conjuntivo extra TCI: tecido conjuntivo intramuscular

    CEP: Componente elstico paralelo TC:Tendo comum

    CES: Componente elstico em srie

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    Titina e outros...

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    Logo, dependendo da velocidade decontrao muscular, os testes de fora

    mxima (1RM) podem apresentarresultados mais baixos se executados

    em elevada velocidade!

    i d C l

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    Tipos de Contrao Muscular

    No rd i n F r anke l ( 1989 )

    Trabalho Esttico Trabalho Dinmico

    ContraoIsomtrica

    ContraoConcntrica

    ContraoExcntrica

    ContraoIsocintica

    Contrao

    IsoinercialContraoIsotnica

    C I i

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    Contrao Isomtrica

    Trabalho esttico domsculo;

    Compr imen toCons tan te ;

    O msculo no estenvolvido na produo de

    movimento; O msculo desenvolvetenso necessria parasuportar a carga;

    CARGA

    FORA

    Mov. de Enc.

    Mov. de Ext.

    C t C t i

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    Contrao Concntrica

    Trabalho dinmico domsculo;

    O msculo desenvolvet enso su f ic ien te pa ra

    ven cer a res is tnc ia

    que o segmento impe;

    O msculo encurta e gerao movimento.

    CARGA

    FORA

    Mov. de Enc.

    Mov. de Ext.

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    Contrao Excntrica

    Trabalho dinmico domsculo;

    O m scu lo no

    desenvo l ve tenso

    su f ic ien te pa ra vencer

    a ca rga ex te rna ;

    O msculo aumenta seu

    comprimento; Um dos propsitos o de

    desacelerar o movimentode uma articulao.

    CARGA

    FORA

    Mov. de Enc.

    Mov. de Ext.

    C t I i ti

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    Contrao Isocintica

    Trabalho dinmico domsculo;

    O movimento em uma

    articulao possuiuma ve loc idadecons tan te

    ;

    Conseqentemente a

    velocidade deencurtamento ecomprimento domsculo constante.

    CARGA

    FORA

    VelocidadeConstante

    VelocidadeConstante

    C t I i i l

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    Contrao Isoinercial Trabalho dinmico do

    msculo; Isoinercial (I so constante;Ine r t i a l

    resistncia); Movimento com uma carga

    constante e um momento(torque) submximo; Ocorre quando uma cargaconstante levantada;

    Esse um dos maioresproblemas que se tem emmovimentos rpidos, onde acarga acelerada no inciodo movimento.

    CARGACONSTANTE

    FORA

    Mov. de Enc.

    Mov. de Ext.

    C t I t i

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    Contrao Isotnica Termo freqentemente

    utilizado para definir acontrao muscular emque a

    t en so m uscu la r

    cons tan te ;

    No -F i s i o l g i co :Como o momento defora varia de acordocom a amplitude de

    movimento daarticulao, este tipo decontrao verificadoem movimentos da

    articulao;

    CARGA

    FORACONSTANTE

    Mov. de Enc.

    Mov. de Ext.

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    PESO LIVRE(RESISTNCIA CONSTANTE)

    R

    R

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    MQUINA COM POLIADE RESISTNCIA VARIVEL

    R R

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    Comparao de torques na rosca Scott realizadacom peso livre e em uma mquina com polia de R.V.

    Torques mximosem contraes

    isomtricas

    Mquina com polia deresistncia varivel

    Peso livre

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    Contraes excntricas-concntricas

    Contraes concntricas precedidas de contraes excntricaspodem produzir aes mais vigorosas na fase final

    (concntrica) do movimento;

    Ciclo excntrico- concntricoCiclo alongamento-encurtamento

    PliometriaTreinamento de Choque

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    Mecanoreceptores

    Fuso Muscular e Orgo Tendinoso de Golgi.

    Fuso Muscular: detecta o comprimento relativo domsculo (situam-se entre as fibras musculares).

    OTG: detecta a tenso muscular (situam-se dentrodos tendes musculares e imediatamente adiante desuas inseres nas fibras musculares)

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    Fuso Muscular

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    rgo Tendinoso de Golgi

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    Elementos

    ElsticosOs msculos no so formados

    apenas por tecido contrtil,mas por vrias camadas queformam os envoltriosmusculares (tecido conjuntivo)e outros tecidos de ligao,

    que possuem caractersticaselsticas e podem absorver aarmazenar energia.

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    Logo, ao permitir um pequenocontra-movimento ao realizarum esforo mximo, pode-seaumentar a capacidade de um

    msculo em gerar tenso e

    produzir testes de 1RMmaiores

    Potncia Muscular

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    Potncia Muscular

    Potncia fora e velocidade

    Velocidade o produto dataxa de ativao das pontes

    cruzadas

    Fora o produto da reade seco transversa doselementos contrteis (i.e. onmero de pontes)

    Potncia a fora evelocidade

    Force-velocity

    Power

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    Independe do tipo de fibra

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    Potncia Muscular

    o produto da fora muscular e a velocidade deencurtamento.

    Define a taxa de produo de torque em uma

    articulao

    Max. potncia ocorre: aprox. 1/3 max. velocidade, and

    aprox. 1/3 max fora concntrica

    Afetada pela fora muscular e velocidade demovimento

  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    Potncia? Quem trabalha isso?

    ... E como se quantifica potncia

    muscular?

    Vamos dar uma olhadinha nisso...

    Fatores Determinantes dos ganhos

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    Quais so os mecanismos responsveis peloaumento da fora motora?

    Mecanismos neurais

    Mecanismos morfolgicos

    Mecanismos fisiolgicos

    Fatores Determinantes dos ganhosda Fora Muscular

    Fatores Determinantes

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    Fatores Determinantesda Fora Muscular

    Adaptaes Neurais Decorrentes do Treinamentode Fora;

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    Adaptaes Neurais Aumento no recrutamento das UMs Diminuio da inibio neural do recrutamento de Ums Diminuio do recrutamento da musculatura

    antagonista Aumento da coordenao intra e intermuscular

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    Adaptaes nas fibras

    Aumento do tamanho da fibra (ambos os tipos) Aumento via hipertrofia(1)

    Aumento via hiperplasia (2) Ocorre mais nas fibras rpidas que nas lentas Pouca ou nenhuma mudana no tipo de fibra Testosterona explica apenas parte das grandes

    mudanas na massa muscular em homens

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    Hipertrofia

  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    Problemas

    H que manter-se o domnio nuclear (quantidade desarcoplasma por ncleo). A hipertrofia

    sarcoplasmtica desequilibra essa proporo

    O volume de outras estruturas, que no sejam oretculo sarcoplasmtico, mitocndrias e miofibrilas, muito pequeno e no explica os ganhos musculares

    Mecanismos de Hipertrofia

  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    O volume da clula muscular ocupado por 3 estruturas quecompetem entre si

    Miofibrilas (contam por at 90% do volume total)

    Retculo Sarcoplasmtico Mitocndiras

    Fibras de contrao rpida tm uma maior quantidade demiosina de cadeia pesadaElas tambm tm uma maior concentrao de retculosarcoplasmtico

    Volume muscular

  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    H fortes indcios que esse modelo no correto.

    O domnio mionuclear mantido de maneirargida na clula muscular

    O msculo no capaz de aumentar a quantidade

    de sarcoplasma sem aumentar a quantidade demiofibrila

    Hipertrofia

  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    A maior parte dos estudos demonstrouhipertrofia de fibras tipo II

    Alguns estudos no conseguiram demonstrar

    hipertrofia. Esses estudos foram executados emum espao de tempo muito curto e envolviamapenas aes concntricas

    A hiperplasia s foi demonstrada em modelosanimais

    McCall et al., 1996

    Hipertrofia ou Hiperplasia ?

    Hipertrofia ou Hiperplasia ?

  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    Houve hipertrofia tanto de fibras tipo I (10%)quanto de tipo II (17,1%)

    Houve aumento na rea de seco transversado bceps e do trceps (16,5%)

    Houve aumento na densidade de capilares porrea de fibra muscular

    Houve aumento no espao inter-fibras

    O presente estudo no encontrou evidncias dehiperplasia

    McCall et al., 1996

    p p p

    Hipertrofia ou Hiperplasia ?

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    Culturistas possuem o mesmo nmero de fibrasmusculares do que pessoas no treinadas

    Culturistas e no treinados possuem a mesma proporode colgeno e tecido no contrtil.

    Isso indica que em termos absolutos culturistas possuemmaior quantidade de tecido contrtil

    MacDougall et al., 1984

    Hipertrofia ou Hiperplasia ?

    Domnio Nuclear e Hipertrofia

  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    Cada ncleo responsvel por um determinado volume desarcoplasma.

    Essa proporo mantida constante mesmo com a

    hipertrofia

    Ento, para haver hipertrofia necessrio primeiroadicionar ncleo clula muscular

    O ncleo ir aumentar a sntese das protenas contrteis

    Deschenes & Kraemer, 2002

    Domnio Nuclear e Hipertrofia

    Domnio Nuclear e Hipertrofia

  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    Para que hajahipertrofia, as clulas

    satlites precisamadicionar ncleo sclulas musculares

    para que haja um

    aumento da snteseprotica .

    Domnio Nuclear e Hipertrofia

    Hawke, 2005

    Mecanismo de Hipertrofia

  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    A modulao da sntese proteca fortemente controlada

    por alguns fatores de crescimento tecidual, expressoslocalmente. IGF-1 estimula a proliferao e diferenciaode clulas satlites.

    Yang et al. identificou 2 isoformas de IGF-1 que soreguladas exclusivamente pela sobrecarga mecnica.

    Estas isoformas parecem induzir hipertrofia miofibrilar

    pela proliferao das clulas satlites.

    O alongamento produziu um aumento na produo deIGF-1 mRNA Bamman et al. (2001)

    Mecanismo de Hipertrofia

    E i i i d l l

  • 7/21/2019 Biomecnica da Ao Muscular

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    Exercicio que induz leso muscular eDOMS

    Diminuem a performance Causesam danos na ultraestrutura Iniciam reaes inflamatrias Causam Dores musculares tardias (DOMS)

    Exerccios sem familiarizao induzem a uma

    sequencia de eventos:

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    Leso Muscular/Reparo

    Leso ocorre durante o movimentos dealongamento (excentrico)

    Danos ocorrem comumente no sarcolema,discos Z, Tbulos T, miofibrilas ecitoesqueleto

    A leso inicial dada seguida por umaresposta inflamatria

    Produz emema Afeta mais as fibras rpidas que as lentas Reparo inicia ~3 dias pos-exercicio

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    Leso induzida por Exercicio

    Extenso da leso mais relacionada ao comprimento que

    a fora ou velocidade

    Fibras mais fracas tornamse mais alongadas e lesionam(Morgan, 1990)

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    Z-line streaming

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    Muscle Fiber

    Damage

    Sarcolemma damage

    Clulas Satlite

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    Clulas que ficam entre a lamina basal e a membranada clula muscular;

    GH age em populaes especficas de clulas satlites.IL-15 e IGF-1 estimulam a proliferao, diferenciao efuso das clulas satlites

    Foi sugerido que esterides possuem efeitos regulatriosnas clulas satlites.

    Treino de fora estimula os motoneurnios a liberaremfatores que induzem proliferao de clulas satlites.H uma concentrao muito grande de clulas satlites

    sob a placa motora

    Clulas Satlites

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    O dano muscular,proveniente de aesexcntricas produz um

    processo inflamatrio que

    ativa as clulas satlites

    A ativao, proliferao ediferenciao dessas clulaslevam hipertrofiamiofibrilar

    Clulas Satlites

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    Reparo Muscular

    A infiltrao de macrofagos necessria paraque haja a ativao de clulas satlites

    As clulas satlites localizadas entre amembrana e a membrana plasmtica sorecrutadas em resposta ao sinal de leso nolocal

    Differenciam-se em mioblastos, que se fundemem miotubos

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    ReparoMuscular

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    Immediately after crush

    injury

    2 days

    5 days

    No 2 d, fibras lesionadas possuemnecrose que digerida pormacrfagos.

    No 5 d, muitos miotubos so visveis.

    No 10 d, miotubos s transformadosem fibras e muitos j se encontramligados as paredes das fibras laterais

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    Formas de Ativao de Clulas

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    Dano muscular

    Estresse mecnico (alongamento muscular)

    Hipxia

    o as de vao de C u asSatlites

    Hipertrofia Tipo de ao muscular

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    O treino concntricono alterou a secotransversa dos

    flexores do cotovelo

    O treino excntricoproduziu hipertrofia

    muscular

    Vikne et al., 2006

    p p

    Velocidade da Fase Excntrica e

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    O exerccioexcntrico veloz

    produziu maiores

    ganhos de torque doque o exerccioexcntrico lento

    Farthing & Chilibeck, 2003

    Hipertrofia

    Velocidade da Fase Excntrica e

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    O exerccioexcntrico veloz

    produziu uma maior

    hipertrofia naspores proximal,mdia e distal do

    bceps braquial

    Farthing & Chilibeck, 2003

    Hipertrofia

    Velocidade da Fase Excntrica e

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    O treino excntricoveloz produziu

    sempre maiorestorques do que otreino excntrico lento

    Shepstone et al., 2005

    Hipertrofia

    Velocidade da Fase Excntrica e

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    O treino excntricorpido produziu maior

    hipertrofia nas fibras decontrao rpida Qual a explicao

    para tal fato?

    Shepstone et al., 2005

    Hipertrofia

    Velocidade da Fase Excntrica e

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    O treino excntrico produziuuma maiorquantidade de leso nasfibras de contrao rpida

    Durante contraesexcntricas h uma reverso

    do princpio do tamanho.

    Fato que produz maiorhipertrofia nas fibras de

    contrao rpida

    Hipertrofia

    A t d d

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    Aumento do nmero defilamentos de actina e

    miosina como resultado dotreinamento de fora

    Aumento da obliquidadedos filamentos devido aocrescimento das miofibrilas.

    A obliquidade da traoexercida sobre a Banda Z

    faz com que esta se rompa.

    Duas novas miofibrilasso formadas.

    Ocluso e Hipertrofia

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    A ocluso do fluxosanguneo parece ser umfator importante para osganhos de fora

    muscular

    Ela estimularia ahipxia, fadiga local,

    produzindo maioresganhos em fora.

    p

    Takarada, 2000

    Ocluso e Hipertrofia

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    A ocluso permitiu umamaior ativao muscular,

    mesmo com cargas maisbaixas

    p

    Takarada 2000

    Ocluso e Hipertrofia

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    Os ganhos de fora,

    em vriasvelocidades, foramiguais com ocluso

    p

    Takarada, 2000

    Contrao Excntrica

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    A acentuao dasobrecarga excntrica

    produziu maioresganhos no supino que

    uma sobrecargaregular

    Doan et al., 2002

    Exerccio Excntrico

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    A diminuio da quantidade de lesoproveniente do exerccio excntrico parece

    estar vinculada adio de mais sarcmerosem srie s fibras musculares, ou aalteraes no citoesqueleto da fibra muscular

    Morgan & Proske, 2004

    Fatores Determinantesda Fora Muscular

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    da Fora Muscular

    N m e ro d e U MRec ru tadas :

    Determina o nmero depontes-cruzadas ligadas;

    A quantidade de fora proporcional ao nmero dePontes-Cruzadas formadas(Hux l e y ) ;

    F reqnc ia de D i spa ros :Determina quo rpido o

    recrutamento ocorre;Princpio do Tamanho(Hennem an , 1957 ) ;

    Unidade Motora

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    Na coordenao da contrao

    de todas as fibras feita atravsde um subdiviso em unidadesfuncionais - as unidadesmotoras;

    A unidade motora consiste deum nervo motor, com seu corponervoso e ncleo localizado namatria cinza da medulaespinhal e forma um longo

    axnio at os msculos, onde seramifica e inerva muitas fibras.

    Princpio do tamanho das

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    Princpio do tamanho das

    Fibras Musculares as fibras musculares so

    recrutadas numa ordem

    crescente de tamanho,por que fibras maioresapresentam maior limiarde excitao.

    Recrutamento das UM

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    Tipo ITipo IIb

    Tipo IIa

    Tipo IIa

    (KOMI, 1992

    As fibras musculares sorecrutadas numa ordemcrescente de tamanho, porque asfibras maiores apresentammaiores limiares de excitao;

    R t t d UM

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    Recrutamento das UM

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    Fatores Determinantesda Fora Muscular

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    da o a uscu a

    As adap taes neu ra i s po ssuem

    um im po rt an te pape l n a

    de te rm inao da fo r a

    muscu l a r ;

    Staro n e t a l . (19 94 ) : aumentos de100-200% na fora, mas semalteraes na rea de secotransversa do vasto lateral;

    Van denb orne e t a l . (199 8) :diminuio de 25% na rea de seco

    transversa do trceps sural e de 50%na fora em funo de uma fratura (8semanas de imobilizao);

    Con t r aes Im ag inadas

    Fatores Determinantesda Fora Muscular

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    Adaptaes Neurais

    Decorrentesdo Treinamento de Fora;

    Fatores Determinantesda Fora Muscular

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    Fatores Determinantesda Fora Muscular

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    Espec i f ic idade do Tre inam ento :

    estmulos especficosinduzem adaptaes especficas; Espec i f ic idade d o Tes te; deve ser o mais especficopossvel; R uther fo rd Jones (198 7) :12 semanas de treinamento;

    Excnt r i co : aumento de 11% fora isomtrica mxima;I somt r i co : aumento de 35% fora isomtrica mxima; Ho r tobgy i e t a l . (199 7) : P i co de Fo ra no Joe lho (2 ,36 rad ) : igual para Isometria,

    Concntrico e Excntrico; P i co de Fo ra Excn t r i co : Excntrico (116%), Isomtrico

    (48%) e Concntrico (29%); Dav ies e t a l . (198 5) :Concn t r i co : aumento 33% Conc. e 11% na Estim. Eltrica;Es t im.E l t r i ca : 0% na Est. Eltrica e reduo de 11% no

    Conc.;

    Fatores Determinantesda Fora Muscular

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    FatoresNeurais

    Hiper-

    trofia

    FORA

    Treinamento

    100 Treinamentoa curto prazo Treinamento a longo prazo

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    Treinamento (semanas)4 8 16

    0

    50

    Fatores

    Neurais

    Hipertrofia

    % decontribuiopara da

    fora

    mxima

    12 24

    Componentes Neuraisda Fora

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    da Fora

    No

    de UM recrutadas Freqncia de ativao das UM Sincronizao do recrutamento das UM

    Padro de recrutamento das UM Mecanismos de Desinibio Coordenao dos grupamentos

    musculares antagonistas e sinergistas Efeito de cross-training

    TREINAMENTO DA FORA

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    Adaptaes Neurais

    AtivaoApropriada dos

    Sinergistas

    da Ativao

    dos Agonista

    da Ativao

    dos Antagonistas

    da Fora e/ou Taxa de Desenvolvimento da Fora

    do Desempenho da Fora

    KOMI, P.V. (2003). Strength and Power inSports.

    DEFICIT BILATERAL TREINAMENTOBILATERAL PARA REDUO DO DEFICIT .

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    Komi PV (2003) Strentgh and Power in Sports

    Coativao dos

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    Antagonistas

    Manuteno da estabilidade articular Coordenao do movimento Prevalncia nas aes em alta velocidade

    (treinamento balstico) Promove estabilizao, preciso e mecanismo

    de desacelerao.

    Mecanismo de proteo (inibio doagonista/coativao do antagonista)

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    ESPECIFICIDADE

    DETREINAMENTO

    60

    50Fora Isomtrica*

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    ngulo do cotovelo (graus)

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    25 graus80 graus

    120 graus

    25 50 80 100 120

    ** *

    *

    *

    *

    * *

    *

    *

    Fleck &Kreamer (1997).

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    Transferncia do

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    Agachamento Leg Press Extensora

    % dafora

    010203040

    60

    50

    7080

    Transferncia doagachamento para outros

    exerccios

    Sale e col.(1988) MedSci Sports Ex.20Suppl:S135-145

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    Sujeitos - 10 H - 27 2.4 anos

    Experincia de 1 ano.

    10 RM p/ cada pegada - IMG isomtrica Mxima

    3 RPS - Carga de 10 RM. 2 Conc./2 Exc.

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    CG SG

    WGAWGP

    Grande Dorsal Peitoral

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    Maior

    WGP

    * *

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    Vantagem

    mecnica e

    gerao de fora

    MOMENTO DE FORA OUTORQUE - Tendncia ao

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    M = F X D.

    TORQUE Tendncia ao

    movimento angular.

    Twitch alterado pelo comprimento musc.Alterao de 10 e 35 % na freq. para manutenode fora em musc encurtado e alongadorespectivamente.

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    p

    O pico de torque ocorre numa regio entre o picode momento e o pico de tenso muscular. A maior parte da fora produzida relacionadaaos msculos, excluindo: Sleo, glteo mdio e reto

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    femoral.Diferentes contribuies nas diferentes aesmusculares. (Enoka)

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