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Bioquímica Clínica II Líquido Cefalorraquidiano Ana Paula Lucas Mota [email protected]

Bioquímica Clínica II Líquido Cefalorraquidiano

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Bioquímica Clínica II Líquido Cefalorraquidiano. Ana Paula Lucas Mota [email protected]. LÍQUIDOS CORPORAIS Cefalorraquidiano (Líquor) Pleural Sinovial. ANÁLISE LABORATORIAL Rotina (citometria, citologia, bioquímica, análise física) Gram Cultura Imunologia. HOMEOSTASIA. - PowerPoint PPT Presentation

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Bioquímica Clínica II

Líquido Cefalorraquidiano

Ana Paula Lucas [email protected]

LÍQUIDOS CORPORAIS

Cefalorraquidiano (Líquor) Pleural Sinovial

ANÁLISE LABORATORIAL

Rotina (citometria, citologia, bioquímica, análise física) Gram Cultura Imunologia

HOMEOSTASIA

Manutenção da constância do meio interno por ação permanente do organismo.

Composição estável dos líquidos corporaisOsm LIC = Osm LEC

Equilíbrio Corporal HídricoPerda diária de água:Insensível ~ 700 mLSensível ~1.500 mL

Compartimentos hídricos do corpo

líquido transcelular; líquor, líquido sinovial; líquido pleural; líquido peritoneal etc

Líquido Cefalorraquidiano (LCR)

Líquido Cérebro-espinhal (LCE) ou Líquor

É um fluido aquoso que preenche o sistema ventricular do encéfalo, canal central da medula espinhal e espaço

subaracnóide da medula espinhal e encéfalo

SNC: estruturas protetoras

Encéfalo:Ossos do crânioMeningesLíquor

Medula Espinhal:Vértebras ósseasMeningesLíquor

MENINGESSão membranas conjuntivas que revestem todo o sistema

nervoso central (SNC).

São importantes para suporte estrutural do tecido nervoso, além da proteção mecânica contra impactos.

Dura-mater

Aracnóide

Pia-mater

Formação do Líquor

O líquor é formado por ultrafiltração do plasma, devido à alta pressão hidrostática no sangue arterial e nos plexos

coróides dos ventrículos cerebrais.

O volume total de líquor é de aproximadamente 90 a 150mL no adulto e 40 a 60mL no recém-nascido

Produção diária: 500mL/dia

Taxa de renovação: cerca de 3 vezes ao dia

Funções do Líquor

Lubrificação

Proteção mecânica

Nutrição do SNC

Excreção de metabólitos

Regulação do volume intracraniano

Indicações para punção liquórica

• Suspeita de meningite• Hemorragia subaracnóide• Neoplasias do SNC• Neurocisticercose• Doenças degenerativas do SNC

Contra-indicações para punção

• Infecções no local da punção• Aumento da pressão intracraniana

Instruções de Coleta

• Assepsia cirúrgica no local da punção

• Frascos de vidro

• 2 a 3 frascos seqüenciais

• Evitar contaminação com sangue no trajeto da

agulha

• Enviar ao laboratório em, no máximo, 30 minutos

• Iniciar a análise imediatamente

Exames laboratoriais Líquor

• ROTINA

• Estudo físico: cor e aspecto

• Estudo químico: glicorraquia, proteínorraquia

• Estudo citológico: citometria e citologia

• EXAMES COMPLEMENTARES

• Estudo microbiológico: gram e cultura; pesquisa de

antígenos bacterianos (látex)

• Estudo imunológico

Estudo Físico e Químico

• Cor xantocromia presença anormal de proteína,

bilirrubina e hemoglobina

• Aspecto turvo presença de células e/ou bactérias

• Glicose reduz nas infecções bacterianas e

aumenta nas viróticas

• Proteínas aumentam nas infecções bacterianas,

tumores e hemorragias

Citometria (câmara de Fuchs ou Neubauer)

Citologia (citocentrifugação e coloração pelo May-Grunwald-Giemsa)

Estudo Citológico

• Associação proteíno-citológica (ambas ): infecção

bacteriana e/ou hemorragia no SNC

• Dissociação proteíno-citológica

• proteína e citometria normal: estase liquórica

• proteína normal e citometria : encefalite virótica

Estudo microbiológico

• Gram: define a etiologia, se o paciente não está em

uso de antibióticos

• Látex: pesquisa de antígenos bacterianos

(pneumococos, haemófilos e neisserias)

Estudo microbiológico

• Cultura: identifica os germes mais freqüentes nas

meningites bacterianas (pnemococos, haemófilos,

neisserias, Staphylococus aureus, Streptococcus

pyogenes, Escherichia coli etc)

Estudo imunológico - Métodos

• Neurossífilis: FTA-Abs; VDRL

• Neurocisticercose: IF

• Neurotoxoplasmose: IF; ELISA

• Citomegalovírus e Epstein Barr: ELISA

• HTLV e HIV: ELISA

Interpretação

• Pleocitose com linfocitose: encefalite virótica,

meningite bacteriana inicial

• Pleocitose com neutrofilia: meningite bacteriana,

virótica inicial

• Eosinofilia: neurocisticercose, mielite

esquistossomótica, fase resolutiva da meningite

bacteriana

• Glicose baixa: melhor marcador de infecção

bacteriana

• Normocitose com neutrofilia: sofrimento cerebral

agudo – convulsão, traumatismo craniano

• Presença de macrófago eritrófago: hemorragia

cerebral ou subaracnóide

• Presença de células leucêmicas: infiltração

leucêmica do SNC (realizado pelo laboratório de

anatomia patológica)

Interpretação

REFERÊNCIAS

• BARBOSA, E. A. Líquidos Corporais – Análise e Interpretação. In: Curso de

Pós-graduação Nível Aperfeiçoamento em Análises Clínicas. SBAC-MG,

2003.

• STRASINGER, S K. Uroanálise e Fluidos Biológicos. 3ª. ed. São Paulo:

Premier, 2000.

• BURTIS, C A; ASHWOOD, E R; BRUNS, D E. Tietz: Fundamentos de

Química Clínica. 6ª. ed. São Paulo: Elsevier, 2008.

• HENRY, J B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais.

20ª. ed. São Paulo: Manole, 2008