Upload
dinhduong
View
221
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Biblioteca Digital
http://www.bndes.gov.br/bibliotecadigital
Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável:
revolução tecnológica e financiamento
Valéria Delgado Bastos
p. 85-138
Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
Valéria Delgado Bastos*
Resumo
A inovação e o ritmo do progresso tecnológico têm sido condicio-
relacionados à crescente demanda por matérias-primas e energia.
-
* paper aprovado na 14a
-
86 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
mente start-ups
Abstract
87Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
Introdução
-
-
-
-
start-ups americanas.
venture capital
funding -
-
commodities
-
scaling-up
88 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
bio-based -
equity
funding
89Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
-
-
catching up
-
research-based
-
incerteza da inovação.
-
-
90 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
bio-based -
de geração avançada.
-
promissoras rotas tecnológicas em desenvolvimento e os mecanismos
Revoluções tecnológicas, paradigmas e financiamento
dinâmica das economias de mercado por meio do processo de
-
plantas de demonstração.
91Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
interações e feedbacks
-
de investir em inovação são similares às decisões de investir em
1
animal spirits -
-
mainstream economics -
lidades e o gap
1
-
92 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
mas ocorrem em clusters
breakthrough big bang
-
-
-
de incerteza da inovação.
-
93Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
“bold and risk-loving bankers” -
Tabela 1 Revoluções tecnológicas e períodos de difusão
Revolução tecnológica Difusão ocorre em dois períodos
Big bang
Período de instalação
Turning point
Período de operação
Primeira: a partir de 1771
A Revolução Industrial 1771 1770s-1790s 1793-1797 1798-1829
(Inglaterra)
Segunda: a partir de 1829
Era das ferrovias e do vapor 1829 1830s-1840s 1848-1850 1850-1873
(Inglaterra, espalhando-se para o continente e EUA)
Terceira: a partir de 1875
Era do aço, da eletricidade e da engenharia pesada
1875 1875-1893 1893-1895 1895-1918
(EUA e Alemanha, suplantando Inglaterra)
Quarta: a partir de 1908 1929-1933 Europa
Era do petróleo, dos automóveis e da produção em massa
1908 1908-1929 1929-1943 EUA
1943-1974
(EUA, espalhando-se para a Europa)
Quinta: a partir de 1971
Era da informação e das telecomunicações 1971 1971-2001 2001-?? 2001-...
(EUA, espalhando-se para Europa e Ásia)
Sexta: a partir de 2005
Era da economia verde 2005? 2005-... ? ?
(EUA? Emergentes?)
-
-
94 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
-
-
breakthroughs
95Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
-
-
-
Inovações environment-driven
-
-
a gaps de funding
-
96 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
funding
big bang
Tecnologias verdes e limpas, biorrefinarias, biocombustíveis e químicos renováveis
-
-
-
-
97Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
-
Gráfico 1 Financiamento de novo investimento em energia renovável, por tipo de tecnologia – 2004-2010 – (em US$ bilhões e percentagem)
2010200920082007200620052004
Marinha
Geotérmica
Pequenas hidrelétricas
Biomassa/resíduos
Biocombustíveis
Solar
Eólica
59%
8%
19%
US$ 19
US$ 46
US$ 77
US$ 112
US$ 132
US$ 122
US$ 143
47%
7%13%15%
39%
14%
27%
13%
46%
20%
18%
10%
47%
25%
14%
8%
60%
21%
6%
9%
66%
18%
4%
8%
-
-
-
98 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
Gráfico 2 Investimentos em energia limpa como percentagem do PIB – principais países (2009)
Biorrefinarias, biocombustíveis e químicos bio-based
-
-
99Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
tróleo.4
-
-
-
o retorno do investimento.
-
-
feedstock e tecnologias de conver-
4
switchgrass -
-
apenas nos Estados Unidos.
100 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
breakthrough -
-
feedstock
whole crop
meio de parcerias estratégicas e joint ventures
-
-
cos bio-based
-
-
rentes para ideias praticamente idênticas.
-
-
101Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
-
-
-
start-ups
primeira empresa spin out
fast movers -
start-ups
-
-
brain bridge e começa a
102 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
joint ventures.
Tabela 2 Ranking de 2010 da revista Biofuels Digest das tecnologias mais “transformadoras” em biorrefinarias
Tipo de tecnologia transformativa Principais inovadores
Plataformas de microalgas, cianobactérias, “lemna” e plâncton
Algenol – OriginOil – PetroAlgae – Sapphire Energy – Solazyme
Combustíveis microbianos Amyris – Joule Unlimited – LS9
Química renovável BioEnergy International
Tecnologias de biobutanol Butamax – Cobalt Technologies – Gevo – Green Biologics
Tecnologias de matérias-primas avançadas Ceres
Tecnologias Fischer-Tropsch ClearFuels – Rentech
Etanol celulósico Coskata – Dupont Danisco Cellulosic Ethanol – Mascoma – POET – Qteros – Verenium
Marinha – tecnologias de macroalgas DuPont/BioArchitecture Lab – SES – Seaweed Energy Solutions
Matérias-primas tolerantes a sal Energy Allied International, The Seawater Foundation and Global Seawater – Masdar Institute of Science and Technology, Boeing, Etihad Airways and UOP Honeywell
Tecnologia de motores Ford Motor Company – Bobcat project
Tecnologias e plataformas enzimáticas Genencor – Novozymes
Sistemas de pequena escala e microfuelers KL Energy
Sistemas de biodiesel SBI Bioenergy
Biofuel Digest
-
cadeias de valor.
-
103Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
market
share 11
-
O longo, complexo e incerto caminho rumo às tecnologias comerciais
-
-
-
-
11
104 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
-
-
-
inovadoras e potenciais breakthroughs
-
-
start-ups
building blocks com propriedades semelhantes aos
-
-
bio-based -
105Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
-
start-ups
primeiras plantas comerciais devem estar operacionais antes de
coal-to-liquid e natural gas-to-liquid
Tabela 3 Indicadores de rendimentos de biocombustíveis por tonelada seca de matéria-prima, por meio de rotas de processamento bioquímico e termoquímico
Processos Rendimento biocombustível (litro/t seca)
Conteúdo de energia (MJ/litro)
Rendimento de energia (GJ/t)
Baixo Alto Low heat value Baixo Alto
Bioquímica
Etanol por hidrólise enzimática
110 300 21,1 2,3 6,3
Termoquímica
Syngas-to-Fischer-Tropsch diesel
78 200 34,4 2,6 6,9
Syngas-to-Ethanol 120 160 21,1 2,5 3,4
petróleo dão o breakeven point
106 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
desenvolvimento de tecnologia do shale gas
-
up-front costs
Tabela 4 Hipóteses do IEA de custos de etanol de 2a geração em 2010, 2030 e 2050
Tecnologia de conversão lignocelulósica
Hipóteses Custos de produção
2010 US$/lge 2030 US$/lge 2050 US$/lge
Etanol bioquímico Otimista 0,80 0,55 0,55
Pessimista 0,90 0,65 0,60
Etanol termoquímico Otimista 1,00 0,60 0,55
Pessimista 1,20 0,70 0,65
-
107Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
et al.
-
-
-
O financiamento das biorrefinarias nos Estados Unidos
por start-ups
-
boom
-
108 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
private equity em energia
-
Gráfico 3 Capital de risco nos EUA – investimento total e em tecnologias limpas – 2001-2011 (US$ bilhão)
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
38,1
20,818,6
22,4 22,9
26,6
30,8 30,5
19,7
23,3
28,4
0,3 0,3 0,2 0,4 0,5 1,83,0 4,1
2,53,8 4,3
Total Tecnologia limpa
-
109Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
Gráfico 4 Parcela dos investimentos do capital de risco em empresas de biocombustíveis que contemplam ou não químicos renováveis – 2006-2010 (em %)
0
20
40
60
80
100
2006 2007 2008 2009 2010
Com químicos renováveis Sem químicos renováveis
apud
promissoras start-ups detentoras de tecnologias para conversão da
14
14 -
110 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
-
-
valuation -
-
e dominada por grandes corporações. Novas rotas de processamento
-
talação de plantas de demonstração de larga escala.
111Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
-
start-ups
software
biotecs
-
-
players
-
funding
-
et al
-
-
112 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
turning
point -
Gráfico 5 Dispêndio federal com energia limpa nos EUA – 2009-2014 (US$ bilhões)
ARRA Não ARRA
201420132012201120102009
25,0
10,7 8,54,2 2,3
19,3
24,3
22,2
11,811,2
10,9
0,2
et al.
shale rock
113Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
-
gap entre
ao elevado montante de plantas de demonstração e pré-comercial das
et al
demand-oriented innovation
policy
-
grants
loan guarantees
start-ups players
grants
et al
114 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
defaults
risco de tecnologias não provadas.
-
-
vidades operacionais em tecnologias de energia limpa.
115Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
Tab
ela
5 In
vest
ime
nto
s e
m b
iorr
efi
na
ria
s n
os
EUA
ap
oia
do
s p
elo
USD
OE
(Bio
ma
ss P
rog
ram
)
Em
pre
saTe
cno
log
ia d
e
con
ve
rsã
oM
até
ria
-pri
ma
Pro
du
to p
rim
ári
oC
ap
aci
da
de
b
ioco
mb
ust
íve
l (g
al/
an
o)
Esc
ala
Loca
liza
ção
Sola
zym
e In
c.A
lgas
Alg
asLi
píd
ios
de
alga
s30
0.0
00
Pilo
toR
iver
sid
e,
Pen
nsy
lvan
iaSa
pp
hir
e En
erg
y In
c.A
lgas
Alg
asLi
píd
ios
de
alga
s1.
00
0.0
00
Dem
onst
raçã
oC
olu
mb
us,
N
ewM
exic
oA
lgen
ol B
iofu
els
Inc.
Alg
as
Alg
asEt
anol
10
0.0
00
Pilo
toFo
rt M
eyer
s,
Flór
ida
Lign
olB
ioqu
ímic
aRe
curs
os f
lore
stai
sEt
anol
2.
500
.00
0D
emon
stra
ção
Fem
dal
e,
Was
hin
gto
nPa
cifi
c B
ioga
sol
Bio
qu
ímic
aPl
anta
s en
ergé
tica
s, r
esíd
uos
ag
ríco
las
Etan
ol
2.70
0.0
00
Dem
onst
raçã
oB
oard
man
, Ore
gon
Am
yris
B
iote
chn
olog
ies
Inc.
Bio
qu
ímic
aPl
anta
s en
ergé
tica
sD
iese
l ren
ováv
el1.
370
Pilo
toEm
eryv
ille
, C
alif
órn
iaLo
gos
Tech
nol
ogie
sB
ioqu
ímic
aPl
anta
s en
ergé
tica
s, r
ecu
rsos
fl
ores
tais
, res
ídu
os a
gríc
olas
Etan
ol
50.0
00
Pilo
toV
isal
ia, C
alif
órn
ia
Ab
engo
aB
ioqu
ímic
aPl
anta
s en
ergé
tica
s, r
ecu
rsos
fl
ores
tais
, res
ídu
os a
gríc
olas
Etan
ol
15.0
00
.00
0C
omer
cial
Kugo
ton
, Kan
sas
POET
Bio
qu
ímic
aRe
síd
uos
agr
ícol
asEt
anol
25
.00
0.0
00
Com
erci
alEm
met
sbru
g, Io
wa
ICM
Inc.
Bio
qu
ímic
aPl
anta
s en
ergé
tica
sEt
anol
34
5.0
00
Pilo
toSt
. Jos
eph
, M
isso
uri
Mas
com
aB
ioqu
ímic
aRe
curs
os f
lore
stai
sEt
anol
40
.00
0.0
00
Com
erci
alK
inro
ss, M
ich
igan
Am
eric
an P
roce
ss
Inc.
(API
)B
ioqu
ímic
aRe
curs
os f
lore
stai
sEt
anol
89
4.0
00
Pilo
toA
lpen
a, M
ich
igan
Arc
her
Dan
iels
M
idla
nd
(AD
M)
Bio
qu
ímic
aRe
síd
uos
agr
ícol
asEt
anol
25
.80
0Pi
loto
Dec
atu
r, Il
lin
ois
Blu
efir
e LL
CB
ioqu
ímic
aRe
curs
os f
lore
stai
s, M
SWEt
anol
19
.00
0.0
00
Com
erci
alFu
lton
, Mis
siss
ipp
i
Myr
ian
tB
ioqu
ímic
aPl
anta
s en
ergé
tica
sB
iop
rod
uto
s0
Dem
onst
raçã
oLa
ke P
rovi
den
ce,
Lou
isia
na
Ver
eniu
mB
ioqu
ímic
aPl
anta
s en
ergé
tica
s, r
esíd
uos
ag
ríco
las
Etan
ol
1.40
0.0
00
Dem
onst
raçã
oJe
nn
ings
, Lo
uis
ian
a
RSA
Bio
qu
ímic
aRe
curs
os f
lore
stai
sB
iob
uta
nol
1.50
0.0
00
Dem
onst
raçã
oO
ld T
own
, Mai
ne
Con
tin
ua
116 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
Con
tin
uaç
ão
Em
pre
saTe
cno
log
ia d
e
con
ve
rsã
oM
até
ria
-pri
ma
Pro
du
to p
rim
ári
oC
ap
aci
da
de
b
ioco
mb
ust
íve
l (g
al/
an
o)
Esc
ala
Loca
liza
ção
Elev
ance
Ren
ewab
le
Scie
nce
sQ
uím
ica
Alg
asD
iese
l ren
ováv
el,
com
bu
stív
el d
e av
iaçã
o
n.a
.P&
DB
olin
gbro
ok,
Illin
ois
ZeaC
hem
Inc.
Híb
rid
aPl
anta
s en
erg
étic
as, r
esíd
uos
ag
ríco
las
Etan
ol
250
.00
0Pi
loto
Boa
rdm
an, O
rego
n
Ineo
s N
ew P
lan
et
Bio
ener
gy
LLC
Híb
rid
aM
SWEt
anol
8
.00
0.0
00
Dem
onst
raçã
oV
ero
Bea
ch, F
lóri
da
Cle
arFu
els
Tech
nol
ogy
Term
oqu
ímic
a-
gase
ifica
ção
Recu
rsos
flo
rest
ais,
res
ídu
os
agrí
cola
sD
iese
l ren
ováv
el,
com
bu
stív
el d
e av
iaçã
o
151.
00
0Pi
loto
Com
mer
ce C
ity,
C
olor
ado
Flam
bea
uTe
rmoquím
ica-
gase
ifica
ção
Recu
rsos
flo
rest
ais
Die
sel r
enov
ável
, ft
wa
xes
9.0
00
.00
0C
omer
cial
Park
Fal
ls,
Wis
con
sin
New
Page
Term
oquím
ica-
gase
ifica
ção
Recu
rsos
flo
rest
ais
Ren
ewab
le f
t li
quid
s8
.20
0.0
00
Dem
onst
raçã
oW
isco
nsi
n R
apid
s,
Wis
con
sin
Hal
dor
Top
soe
Inc.
Te
rmoquím
ica-
gase
ifica
ção
Recu
rsos
flo
rest
ais
Hid
roca
rbon
etos
re
nov
ávei
s34
5.0
00
Pilo
toD
es P
lain
es, I
llin
ois
Ren
ewab
le E
ner
gy
Inst
itu
te In
tern
atio
nal
(R
EII)
Term
oquím
ica-
gase
ifica
ção
Alg
as, p
lan
tas
ener
géti
cas,
re
curs
os f
lore
stai
s, r
esíd
uos
ag
ríco
las
Die
sel r
enov
ável
625
.00
0Pi
loto
Tole
do,
Oh
io
Ener
kem
Term
oquím
ica-
gase
ifica
ção
Recu
rsos
flo
rest
ais,
MSW
Etan
ol
10.0
00
.00
0D
emon
stra
ção
Pon
toto
c,
Mis
siss
ipp
i
Ran
gerF
uel
sTe
rmoquím
ica-
gase
ifica
ção
Recu
rsos
flo
rest
ais
Etan
ol, m
etan
ol20
.00
0.0
00
Com
erci
alSo
per
ton
, Geo
rgia
UO
P LL
CTe
rmoquím
ica-
pirólise
Alg
as, p
lan
tas
ener
géti
cas,
re
curs
os f
lore
stai
s, r
esíd
uos
ag
ríco
las
Die
sel,
gaso
lin
a re
nov
ável
60
.00
0Pi
loto
Kap
olei
, Haw
ai
Gas
Tec
hn
olog
y In
stit
ute
(GTI
)Te
rmoquím
ica-
pirólise
Alg
as, r
ecu
rsos
flo
rest
ais,
re
síd
uos
agr
ícol
asD
iese
l, ga
soli
na
ren
ováv
eln
.a.
P&D
Des
Pla
ines
, Illi
noi
s
117Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
Importante programa do USDA destinado a levar as inovações ao
bio-based
-
militares dos Estados Unidos por meio da ação do Departamento de
-
-
funding
Oportunidades e desafios em biorrefinarias no Brasil
O etanol combustível no Brasil
-
118 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
cross-subsidy scheme
-
-
-
119Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
-
-
-
-
feedstock
120 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
Gráfico 6Eficiência energética – BOE produto/BOE insumo
0 2 4 6 8 10 12
Cana Brasil – mínimo 6,7
Cana Brasil – média 9,3
Cana Brasil – máximo 11
Milho EUA – máximo 2,3
apud
-
121Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
Gráfico 7 Custos do etanol a partir das plantas atuais
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Milho (EUA) 1,2
Cana-de-açúcar (Brasil) 0,8
Trigo (União Europeia) 1,6
Cana-de-açúcar (Índia) 0,9
Milho (China) 1,8
Cana-de-açúcar (Sudeste Asiático) 0,9
-
start-ups
spinoff spinoff da Universidade de
-
-
122 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
Gráfico 8 Custos do etanol celulósico a partir de diferentes resíduos
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4
Milho (EUA)
Cana-de-açúcar (Brasil)
Trigo (União Europeia)
Cana-de-açúcar (Índia)
Milho (China)
Cana-de-açúcar(Sudeste Asiático)
0,9
0,7
1,2
0,7
0,6
0,8
-
123Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
-
joint venture
joint venture -
Tabela 6 P&D em etanol lignocelulósico no Brasil
Instituições Pré-tratamento
Hidrólise Fermentação do C5
Planta-piloto
Enzimática Ácida Hidrólise enzimática
Hidrólise ácida
Gaseificação
CTC X X X
Dedini X X X
Novozymes X
CTBE X X X X
Petrobras X X X X
Fapesp-BIOEN X X X
Rede Hidrólise X X X X
IPT X
et al
-
124 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
Oportunidades em bio-based químicos
-
125Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
commodities -
-
-
-
-
126 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
players -
vantagens comparativas do etanol da cana e parecem ansiosos por
-
de breakthroughs começam a investir em plantas de demonstração e
-
-
start-ups de
127Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
feedstock
advantages
-
-
O funding das biorrefinarias brasileiras
-
-
funding
demand-side measures
supply-side measures
128 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
-
-
equity/venture capital
-
Biofuels Digest e todas
apoiadas pelo Programa de Biomassa do Departamento de Energia
-
129Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
Apesar do aparente relativo desinteresse de grandes empresas
start-ups
-
do Programa. Essas start-ups estão envolvidas ainda em intrincados
-
path dependent
-
equities/corporate bonds
-
130 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
venture capital
-
-
-
-
131Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
-
-
Conclusões
-
economias emergentes.
-
-
132 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
et al
da menor presença de start-ups vis-à-
-vis
funding para atividades
plantas de demonstração.
bio-based -
das amplas reservas de shale gas
-
para catching up
-
133Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
São esses os motivos de atração e do crescente interesse de parcei-
players
start-ups
-
-
funding
mecanismos demand-pull
bio-based
-
134 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
-
ainda limitados e necessidade de desenvolvimento de novos e mais
Referências
ARORA, A.; GAMBARDELLA Implications for energy
BASTOS, V. D. BNDES Setorial
. . BNDES
Setorial
______. Brazilian sugar cane green chemistry and ethanol fuel in the new
geography of innovation of biotech’s third wave. Abstract aprovado na th
.14th ISS CONFERENCE,
INTERNATIONAL SCHUMPETER SOCIETY
BASTOS, V. D.; COSTA, L. M. Balança Comercial e Potencial de
TORRES PUGA,MEIRELLES Perspectivas do Investimento 2010-2013
BIOREFINING MAGAZINE
______.
135Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
BOMTEMPO, J. V. The future of biofuels X: the two sugar rushes
BNDES – BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Relatório do Investimento.
BRUCHE,Columbia FDI Perspectives
CEBRAP/BR BIOTEC
CHEMSYSTEMS. Bio-based chemicals: going commercial
CHU Winning the clean energy innovation raceo
DEPARTMENT OF ENERGY
DUTZ SHARMA Green growth, technology and innovation. The
EDLER GEORGHIOU
Research Policy
ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY. Green chemistry. United
FONSECA, M. G. D.; BASTOS, V. D. Biotechnology in developed and
developing countries: similarities and differences in entrepreneurship and
funding INTERNATIONAL J. A. SCHUMPETER SOCIETY – ISS CONFERENCE
136 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
FREEMAN
Technological Forecasting and Social Change
The economics of industrial innovation
FURTADO SCANDIFFIO CORTEZ Innovation system in
the Brazilian sugarcane agro-industry IV GLOBELICS, MEXICO CITY
GHOSH, S.; NANDA, R. Venture Capital Investment in the Clean Energy
Sector,
GOLDEMBERG Biotechnology for
Biofuels
INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. Sustainable production on
the second generation biofuels. Potential and perspectives in major
economies and developing
IEA Bioenergy
JENKINS et al. Beyond boom & bust: putting clean tech on a path to
subsidy independence
LUNDVALL National systems of innovation: towards a theory of
innovation and interactive learning
MALERBA Sectoral systems of innovation
MAXIQUIM
etanol.
MEISER MCKINSEY & COMPANY Perspectives on the biofuel industry
III RENEWABLE RESOURCES AND BIOREFINERIES CONFERENCE
MILANEZ NYKO CAVALCANTI. C. E. Brazil’s race towards second
Biofuels International
NATURE
NELSON
137Biorrefinarias, biocombustíveis e química renovável: revolução tecnológica e financiamento
NYKO A inovação como fator de competitividade no setor
sucroenergético IV CONFERÊNCIA DE NOVAS TECNOLOGIAS EM BIOMASSA, SÃO PAULO,
NYKO et al
BNDES Setorial
ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Policy responses to the economic crisis: investing in
innovation for long-term growth
PEREZ, C. HANUSCH,
PYKA, The Elgar Companion to Neo-Schumpeterian Economics.
______.
technical change with the aid of history
Cepal Review 100
______. green growth and global development IX TRIPLE HELIX CONFERENCE
PRICE WATERHOUSECOOPERS. Building strength
PRICE WATERHOUSECOOPERS & NATIONAL VENTURE CAPITAL ASSOCIATION. Money Tree Report
SCHNEIDER
Journal of Business Chemistry
SILVA New perspectives for agricultural biotechnology in Brazil.
UNEP UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME. Global trends in
renewable energy investment. United Nations Environment Programme
138 Revista do BNDES 38, dezembro 2012
VILELLA FILHO et al
Enzyme Research
WILLIAMSON Renewable Energy Focus
WONGSTCHOWSKI A indústria química: riscos e oportunidades
XAVIER Issue
Analysis
ZYSMAN
politics of industrial growth
Sites consultados
ABIQUIM –
BIOFUELSDIGEST
BIOPREFERRED PROGRAM
–
TECHNOLOGY REVIEW –
UNICA –