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BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO Profª Ma. Nayara Sousa

Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

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Page 1: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

BIOSSEGURANÇA EM

LABORATÓRIO Profª Ma. Nayara Sousa

Page 2: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA

BIOSSEGURANÇA

A Biossegurança é conceituada como a condição de

segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas

a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às

atividades que possam comprometer a saúde humana,

animal e o meio ambiente (ANVISA, 2015)

Ciência surgida no século XX, voltada para o controle e a

minimização de risco advindos da prática de diferentes

tecnologias. (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança

– CTNBio).

Page 3: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

A Biossegurança, é considerada, na Saúde do

Trabalhador, parte integrante da Segurança e da

Higiene do Trabalho, que se preocupa com os

trabalhadores da área de saúde e afins, em cujos

ambientes de trabalho estão presentes não somente os

fatores de riscos biológicos, mas outros que podem

diretamente agravar a saúde ou podem ser

desencadeadores de acidentes biológicos (VIEIRA;

LAPA, 2006).

Page 4: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Biossegurança

Hospitais

Laboratório

Universidades

UBS

Hemocentro

Indústrias

Page 5: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

A presença de normatizações de biossegurança em

ambientes laboratoriais, hospitais ou outros

estabelecimentos é indicada através do símbolo:

Símbolo de identificação da biossegurança.

Fonte: DRUMOND. T, 2011.

Importância

- Garante aos trabalhadores, rotinas

seguras e estabelece medidas que

evitem acidentes comuns no ambiente

laboratorial.

- Os trabalhos desenvolvidos no

laboratório devem garantir segurança

profissional ao trabalhador, dentro da

sua área de atuação.

Page 6: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Os laboratórios devem ter uma comissão de biossegurança,

responsável pela elaboração de manuais dentro da legislação

vigente.

Outras atribuições podem ser listadas como:

- Investigar os acidentes ocorridos e suas causas, buscando

soluções para corrigi-los;

- Coordenar o destino correto dos rejeitos;

- Garantir o treinamento dos funcionários;

- Elaborar um plano de biossegurança para o laboratório.

Page 7: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

RISCO e PERIGO

RISCO é o perigo mediado pelo conhecimento que se tem

da situação. É o que temos como prevenir.

PERIGO existe enquanto não se conhece a situação. É o

desconhecido ou mal conhecido.

Atividade de risco são as capazes de proporcionar

dano, doença ou morte.

Page 8: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

História da

Biossegurança

Page 9: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

História da

Biossegurança

Page 10: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

A principal lei de Biossegurança Brasileira é a n° 11. 105 de 24

de março de 2005, que norteia os pesquisadores questões

relativas a pesquisas cientificas como células-tronco

embrionárias e a pesquisa com os Organismos

geneticamente modificados (OGMs).

Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) - lei

8.974 de o5 de Janeiro de 2005: confere o grau de

periculosidade dos laboratórios e estabelece os níveis de

concentração e tratamento dos resíduos;

Legislação atual sobre Biossegurança

Page 11: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Dicas de Biossegurança

Utilizar sempre os EPIs no ambiente do Laboratório;

Lavar sempre as mãos antes e depois do uso do laboratório;

Após utilizar qualquer material descartar em local

adequado;

Materiais de vidraria devem ser autoclavados e guardados

em locais seguros;

Não deixar nenhum material sobre a bancada;

Dentro do laboratório, manter atenção durante a realização

dos trabalhos;

Organizar o laboratório ao término da prática;

Ficar atento as indicações de segurança no laboratório;

Page 12: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Princípios de Biossegurança

Page 13: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

COMO NOS PROTEGER DURANTE

O TRABALHO EM LABORATÓRIO?

PRECAUÇÕES PADRÃO

Lavagem das Mãos

Manipulação de Instrumentos e Materiais

Manipulação de Materiais Cortantes e de Punção

Ambiente e Equipamentos

Roupas e Campos de Uso no Paciente

Vacinação

Page 14: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Manipulação de Instrumentos e Materiais

Cortantes e de Punção

Instrumentos pérfuro-

cortantes devem ser

descartados em caixas

apropriadas, rígidas e

impermeáveis que

devem ser colocadas

próximo a área em que

os materiais são usados.

Page 15: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Manipulação de Instrumentos e Materiais

Cortantes e de Punção

Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso.

Não remover com as mãos agulhas usadas das seringas

descartáveis e não as quebrar ou entortar.

Para a reutilização de seringa anestésica descartável

reencapar a agulha introduzindo-a no interior da tampa

e pressionando a tampa ao encontro da parede da

bandeja clínica de forma a nunca utilizar a mão

Page 16: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Como e quando usar luvas?

Usar luvas de procedimento, nãoestéril, quando houver possibilidadede tocar em sangue, fluídoscorporais, membranas mucosas, pelenão íntegra e qualquer itemcontaminado, de todos os clientes;

Lavar as mãos imediatamente após aretirada das luvas;

Trocar as luvas entre umprocedimento e outro;

Calçar as luvas imediatamente antesdo cuidado a ser executado,evitando contaminação prévia dasmesmas;

Luvas cirúrgicas

Page 17: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Estando de luvas, não manipule objetos fora do campo de trabalho;

Retirar as luvas imediatamente após o término da atividade;

Removê-las sem tocar na parte externa das mesmas;

Usar luvas adequadas para cada procedimento.

- Luvas cirúrgicas estéreis;

- Luvas de procedimentos não estéreis.

Como e quando usar luvas?

Luvas de procedimento

Luvas de borracha

Page 18: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

O uso do Jaleco é

uma exigência de

biossegurança

Page 19: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa paraprevenir a propagação das infecções relacionadas à assistênciaà saúde.

Higienização das mãos = lavagem das mãos

INDICAÇÃO DA LAVAGEM DAS MÃOS:

após tocar fluidos, secreções e itens contaminados;

após a retirada das luvas;

antes de procedimentos no paciente;

entre contatos com pacientes;

entre procedimentos num mesmo paciente;

antes e depois de atos fisiológicos;

antes do preparo de soros e medicações.

Page 20: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

As técnicas de higienização das mãos podem variar,dependendo do objetivo ao qual se destinam.

Podem ser divididas em:- Higienização simples das mãos.- Higienização anti-séptica das mãos.- Fricção de anti-séptico nas mãos.- Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório

A eficácia da higienização das mãos depende daduração e da técnica empregada.

PARA LEMBRRAR!

Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar

jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular

microrganismos. (Exigência da NR-32)

Page 21: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Lavagem

correta

das mãos

Page 22: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Níveis de Biossegurança

Os estabelecimentos laboratoriais, clínicas e hospitais para

melhor desempenharem suas atividades são classificados

em níveis de biossegurança.

Os níveis de biossegurança foram criados em ordem

crescente, de acordo com o grau de proteção

proporcionado aos trabalhadores do laboratório, ao meio

ambiente e à comunidade.

Page 23: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

NB1 – Nível de Biossegurança 1

Níveis adequados a manipulação de agentes biológicos

conhecidos por não causarem doenças em adultos

sadios.

O laboratório não está separado das demais

dependências da edificação.

O trabalho é conduzido, em geral, em bancada, com

adoção das boas práticas laboratoriais (BPL).

Page 24: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

NB1 – Nível de Biossegurança 1

Page 25: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

NB2 - Nível de biossegurança 2

Níveis adequados a manipulação de agentes biológicos cujo

risco individual é moderado e baixo para a comunidade.

Podem provocar infecções, porém se dispõe de medidas

terapêuticas e profiláticas eficientes . Risco de propagação

ilimitado.

Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis

primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das

boas práticas, o uso de barreias físicas primárias (cabine de

segurança biológica e EPIS) e secundárias (desenho e

organização do laboratório).

Page 26: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

NB2 - Nível de biossegurança 2

Page 27: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

NB3 - Nível de biossegurança 3

Nível adequado à manipulação de agentes biológicos com

potencial de transmissão por via e a causarem patologias

potencialmente letais, para as quais existem usualmente

medidas de tratamento e imunização.

Para este nível de contenção são requeridos além dos itens

referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais

especiais.

Deve ser mantido controle rígido quanto a operação,

inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o

pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre

procedimentos de segurança para a manipulação destes

microrganismos.

Page 28: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

NB3 - Nível de biossegurança 3

Page 29: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

NB4 - Nível de biossegurança 4

Nível adequado a manipulação de agentes biológicosexóticos ou perigosos com alto poder de transmissibilidadepor via respiratória ou transmissão desconhecida e de altaletalidade. Não há medida profilática ou terapêutica eficaz .

Laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulaçãode microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais altonível de contenção, além de representar uma unidadegeográfica e funcionalmente independente de outras áreas.

Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos eoperacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras decontenção (instalações, desenho equipamentos deproteção) e procedimentos especiais de segurança.

Page 30: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

NB4 - Nível de biossegurança 4

Page 31: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Classificação dos Riscos ambientais

O ambiente de um laboratório de microbiologia exige

cuidados, podemos classificar esses riscos em 05 tipos,

segundo a Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 NR -

5 da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes:

1. Riscos de Acidentes

2. Riscos Ergonômicos

3. Riscos Físicos

4. Riscos Químicos

5. Riscos Biológicos

Page 32: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Riscos de acidentes: qualquer fator que coloque o

trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua

integridade, bem estar físico e moral. Ex: as máquinas e

equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e

explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento

inadequado.

Riscos ergonômicos: qualquer fator que possa interferir nascaracterísticas psicofisiológicas do trabalhador causando

desconforto ou afetando sua saúde. Ex: o levantamento e

transporte manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a

monotonia, a repetitividade, a responsabilidade excessiva, a

postura inadequada de trabalho, o trabalho em turnos.

Page 33: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Riscos Físicos (formas de energia como ruídos, vibrações,

pressões anormais, radiações ionizantes ou não, ultra e infra-

som (NR-09 e NR-15).

Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que

podem penetrar no organismo por via respiratória,

absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de gases,

vapores, neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR-15 e NR-32).

Page 34: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Riscos biológicos: São os

seguintes agentes:

Bactérias, Fungos,

Parasitas, Vírus, Clamídias,

Prions.

Sendo divididos em

CLASSES, por ordem

crescente de risco.

Agentes Biológicos

FERIMENTOS OU

LESÕES NA PELE

CUTÂNEA

INGESTÃO DE MATERIAL

OU ALIMENTAÇÃO

CONTAMINADA

DIGESTIVA

ASPIRAÇÃO DE AR

CONTAMINADO

RESPIRATÓRIA

VIAS DE CONTAMINAÇÃO

Page 35: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Mapa de Risco

É a expressão gráfica de distribuição dos riscos envolvidos emum processo de trabalho realizado em um ponto específico.”

- Grupo 1: Riscos Físicos, identificados pela cor verde. Ex. ruído,calor, frio, pressões, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.

- Grupo 2: Riscos Químicos , identificados pela cor vermelha. Ex:poeiras, fumos, névoas , neblinas, etc.

- Grupo 3: Riscos Biológicos, identificados pela cor marrom. Ex:fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários, insetos, etc.

- Grupo 4: Riscos Ergonômicos identificados pela cor amarela. Ex:levantamento e transporte manual de peso, monotonia,repetitividade, responsabilidade, ritmo excessivo, posturasinadequadas de trabalho, trabalho em turnos, etc.

- Grupo 5: Riscos de Acidentes, indicados peia cor azul. Ex: arranjofísico inadequado, iluminação inadequada, incêndio e explosão,eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, quedas eanimais peçonhentos.

Page 36: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

RAIVA

DENGUEMICRO

SALA DOSFREEZERES

W.C

W.C

MATERIAL

ALMOXARIFADO ESCRITÓRIO

SOROLOGIA

MICRO

C.S.B

CULTURA CELULAR

CIRCULAÇÃO

Mapa de Risco Ambiental LACEN - PRSeção: Virologia Data Elaboração: 04.09.02

E la b o r a d o p e la C o m is s ã o I n t e rn a d e B io s s e g u ra n ç aR e s p o n s á v e is : Ir e n e S k ra b a e M a r ia E m i l ia A r a c e m a P e l l is s a r i

Intensidade do Risco

Grande

Médio

Pequeno

Tipo de Risco

Físico

Químico

Biológico

Ergonômico

Acidentes

Recomendações

- Uso de EPI s e EPC´s

- Manutenção de Equipamentos

- Conhecimento dos POP´s

- Treinamento em Biossegurança

Page 37: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

- 73% das pessoas saem do banheiro com as

mãos contaminadas;

- Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca

- 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos

Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.

CURIOSIDADES!!!!

Page 38: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

DEFINIÇÕES

Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para

impedir a penetração de microrganismos num ambiente

que logicamente não os tem, logo um ambiente

asséptico é aquele que está livre de infecção.

Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir

o crescimento de microrganismos ou removê-los de um

determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e

para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.

Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.

Page 39: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Degerminação: “Refere-se à erradicação total ou

parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por

processos físicos e/ou químicos.”

Esterilização: “Processo que garante a completa

ausência de vida sob qualquer forma.”

Page 40: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

OS ANTISSÉPSTICOS

Um antisséptico adequado deve exercer a

atividade germicida sobre a flora cutâneo-mucosa

em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem

irritar a pele ou as mucosas.

Os agentes que melhor satisfazem as exigências

para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a

clorhexidina, o álcool e o hexaclorofeno.

Page 41: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Meios de esterilização

FÍSICOS

• Calor seco- Estufa- Flambagem(chama)- Fulguração(eletricidade)• Calor úmido- Fervura- Autoclave• Radiações- Raios alfa- Raios gama- Raios x

• Químicos- Desinfetantes

Page 42: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Prevenir é melhor que remediar!!!

Page 43: Biosseguranca Em Laboratorio - Aula V

Aspectos técnicos em cirurgia, N. F. Margarido, ano V, volume

II.

Higienização das mãos em serviço de saúde, ANVISA, 2007.

Técnica cirúrgica: Bases Anatômicas,Fisiopatológicas e

Técnicas da Cirurgia, Goffi, 4ª edição, 2006.

OPPERMANN, Carla Maria, Lia Capsi Pires. Manual de

biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre,PMPA /

SMS/CGVS, 2003.

PIANUCCI. Ana, Saber cuidar – Procedimentos Básicos em

Enfermagem. Senac – SP, 2003.

Referências Bibliográficas