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Docente: Prof. Dr. Felipe S. Chambergo – [email protected] Data: Quinta-feira 14 – 18 h / Sala: 203 Edifício I1.
USP – 2020
Biotecnologia
ACH5525 Microbiologia, Imunologia e Parasitologia
1o semestre 2020
Parasitologia - Definição e conceitos - Relações entre os seres vivos; - Helmintos, Artrópodes e Protozoários, parasitas do ser humano e animais - Características dos protozoários: morfologia, ciclo biológico; relação hospedeiro-parasita;
Biotecnologia
ACH5525 Microbiologia, Imunologia e Parasitologia
1o semestre 2020
Parasitismo “Relação entre dois elementos de espécies (ou grupo e espécie, no caso
dos vírus) diferentes onde um destes, apresenta uma deficiência metabólica (parasita) que faz com que se associe por período significativo a um
hospedeiro (hospedador), visando suprir tal carência”.
Principais doenças parasitárias - Doenças causadas por helmintos - Doenças causadas por artrópodes - Doenças causadas por protozoários
Um membro se beneficia da relação. O outro… …não é afetado – Comensalismo …também se beneficia – Mutualismo …sofre dano – Parasitismo
As parasitoses são a doença mais comum do mundo, atingindo cerca de 25% da população mundial (1 em cada 4 pessoas) e a maioria delas estão diretamente relacionadas a populações
vulneráveis pela precariedade sanitária e a pobreza.
Relações entre parasitas de importância médica
Tríade epidemiológica
O processo saúde-doença das parasitoses considera o agente etiológico (quem causa a doença, nesse caso o parasita), o vetor (quem transporta o parasita) e o hospedeiro (quem serve de morada para o parasita). Além considerar: -fatores geográficos como clima, relevo, solo, hidrografia, a chamada geografia médica, e - fatores sociais como moradia, migrações humanas, distribuição e densidade da população, ocupação do espaço urbano, padrão de vida individual e coletivo, aspectos culturais, sociais e religiosos, más condições de vida, condições de higiene precárias.
PRINCIPAIS TIPOS DE PARASITISMO
1- Acidental - Quando o parasita é encontrado em hospedeiro anormal ao esperado. P.e. Adulto de Dipylidium caninum parasitando humanos. 2- Errático - Se o parasita se encontra fora de seu habitat normal. P.e. Adulto de Enterobius vermicularis em cavidade vaginal. 3- Obrigatório - É o tipo básico de parasitismo, onde o parasita é incapaz de sobreviver sem seu hospedeiro, P.e. A quase totalidade dos parasitas. 4- Proteliano - Expressa uma forma de parasitismo exclusiva de estágios larvares, sendo o estágio adulto de vida livre.P.e. Larvas de moscas produtoras de miíases. 5- Facultativo - É o caso de algumas espécies que podem ter um ciclo em sua integra de vida livre e opcionalmente podem ser encontrados em estado parasitário. P.e. Algumas espécies de moscas que normalmente se desenvolvem em materiais orgânicos em decomposição no solo (cadáveres ou esterco), podem sob determinadas condições, parasitar tecidos em necrose, determinando o estado de miíases necrobiontófagas.
CICLO VITAL (ONTOGÊNICO, BIOLÓGICO OU DE VIDA) DOS PARASITAS
Fases para o desenvolvimento e transmissão de determinado parasita.
Pelo número de hospedeiros: 1- Homoxeno (monoxeno): Onde o ciclo acontece em um único hospedeiro. -Ascaris lumbricoides e - Trichomonas vaginalis.
CV de Trichuris sp
2- Heteroxeno: Onde são necessários mais de um hospedeiro para que o ciclo se complete, existindo pelo menos uma forma do parasita exclusivo de um tipo de hospedeiro. Quando existem dois hospedeiros, é denominado ciclo dixeno (P.e. Gên. Taenia e Trypanosoma cruzi); entretanto, quando são necessários mais de dois hospedeiros, de ciclo polixeno (P.e. Gên. Diphyllobothrium).
CV de Taenia saginata
HOSPEDEIRO 1- Ciclo heteroxeno: *Definitivo: é o que apresenta o parasito em sua fase de maturidade ou em fase de reprodução sexuada. Ex.: o hospedeiro definitivo do Plasmodium é o Anopheles; os hospedeiros definitivos do S. mansoni são os humanos. •Intermediário: é aquele que apresenta o parasito em sua fase larvária ou assexuada. Ex.: o caramujo é o hospedeiro intermediário do S. mansoni. •Obs.: Se um protozoário não apresenta em seu ciclo reprodução sexuada em nenhum dos hospedeiros, estes são conhecidos como hospedeiro vertebrado e invertebrado respectivamente. 2- Paratênico ou de transporte - é o hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento ou reprodução, mas permanece viável até atingir novo hospedeiro definitivo. Ex.: peixes maiores, que ingerem peixes menores contendo larvas plerocercóides de Diphyllobotrium,que simplesmente transportam essas larvas até que os humanos as ingiram (os humanos preferem comer crus os peixes maiores) Obs. Não é um verdadeiro caso de parasitismo. 3. Reservatório: É representado pelo (s) hospedeiro (s) vertebrado (s) natural (is) na região em questão. Obs.: O termo vetor é utilizado como sinônimo de transmissor, representado principalmente por um artrópode ou molusco ou mesmo determinado veículo de transmissão, como água ou alimentos, que possibilite a transmissão parasitária.
Localização
Infestação: Localização parasitária na superfície externa (ectoparasitas). P.e. Carrapatos e piolhos. Infecção: Localização interna parasitária (endoparasitas). P.e. Giardia lamblia e Schistosoma mansoni. Por esta definição, infecção seria a penetração seguida de multiplicação (microrganismo) ou desenvolvimento (helmintos) de determinado agente parasitário
A Sobrevivência do parasita • Infectividade (capacidade de instalar-se no hospedeiro) • Patogenicidade (capacidade de determinar o aparecimento dos sintomas da doença) • Virulência (medida pela intensidade da manifestação clínica da doença) • Resistência (capacidade do parasita em sobreviver fora do organismo do hospedeiro) • Persistência (capacidade do parasita de permanecer em uma população de hospedeiros) • Tropismo (capacidade de deslocar-se em direção ao hospedeiro)
A permanência do parasita
• Potencial reprodutivo do parasita • Longevidade do parasita • Acometimento de vários hospedeiros • Menor reação do hospedeiro ao parasita • Mecanismo de dispersão efetivos • Formas de resistência
Mecanismos de agressão dos parasitas
A. Diretos - Determinados pelo parasita e substancias por ele secretados. B. Indiretos - Quando devidos à reação do hospedeiro ao parasitismo. Mecanismos: - Espoliativo: É o determinado por perda de substâncias nutritivas pelo organismo do hospedeiro, podendo o mesmo ser acarretado por perda direta de nutrientes (P.e. Gên. Taenia), tecidos sólidos ou hematofagismo (P.e. ancilostomídeos). - Enzimático: É determinado pela liberação de secreções enzimáticas produzidas por parasitas, que determinam destruição tecidual de extensão variável. P.e. Entamoeba histolytica e larvas infectante de ancilostomídeos. - Inflamatório/hipersensibilizante: A maioria dos mecanismos acima leva a uma resposta inflamatória de forma indireta ou diretamente por liberação de substâncias que ativam esses mecanismos. Incluiremos aqui a hipersensiblidade que se constitui também em elemento gerador de resposta inflamatória. P.e. Larvas de helmintos que fazem ciclos pulmonares. - Imunodepressor: É determinado por metabólitos liberados pelo parasita ou por outros mecanismos que possam reduzir a capacidade de resposta defensiva do hospedeiro. P.e. Leishmania donovani - Neoplásico: Algumas Parasitoses crônicas, através de liberação de metabólitos ou reações inflamatórias crônicas ou de sua conseqüência, podem levar a gênese de tumores malignos. P.e. Schistosoma haematobium e neoplasia de bexiga.
MECANISMOS DE DEFESA DO PARASITA
1- Localização estratégica: Se dá quando determinado agente se localiza em local de difícil acesso quanto as respostas defensivas do hospedeiro. Em nível intracelular (formas amastigotas de T. cruzi e do gênero Leishmania) e em luz intestinal (adultos de Ascaris lumbricoides). 2- Espessura de tegumento externo: Os helmintos adultos se utilizam de um tegumento espesso para dificultar a ação de Ab, complemento e células de defesa. P.e. Schistosoma mansoni e Wuchereria bancrofti. 3- Rápida troca de membrana externa: A produção rápida e consequente perda da membrana externa anterior facilitam a eliminação de Ac, fatores de complemento e mesmo células de defesa. P.e. S. mansoni . 4- Máscara imunológica: Consiste na preexistência, adsorção ou mais raramente na produção pelo parasita de Ag do hospedeiro, reduzindo inicialmente a resposta aos mesmos. P.e. S. mansoni (adsorção) e T. cruzi (preexistência). 5- Variação antigênica: Seria a alternância de produção de Ag parasitários, o que reduziria a capacidade de resposta protetora do hospedeiro. P.e. T. brucei. 6- Determinação de imunodeficiência ao hospedeiro por parte do parasita: Consiste em produção de substâncias ou degradação direta parcial significativa do sistema de resistência do hospedeiro. P.e. L. chagasi e L. donovani (ativação policlonal linfocitária).
Diagnóstico O tipo de teste será baseado nos sinais e sintomas, quaisquer outras condições médicas que possa ter. Exame parasitológico de fezes (EPF) Teste usado para encontrar parasitas que causam diarreia, fezes soltas ou aquosas, cólicas, flatulência (gases) e outras doenças abdominais. Muitas vezes, o número de formas parasitárias eliminadas com as fezes é pequeno, havendo necessidade de recorrer a processos de enriquecimento para concentrá-las. Os principais métodos de enriquecimento são: sedimentação espontânea, sedimentação por centrifugação, flutuação espontânea, centrífugo-flutuação e concentração de larvas de helmintos por migração ativa, em razão do hidrotropismo e termotropismo positivos. Exames de sangue - Sorologia: Este teste é usado para procurar anticorpos ou para antígenos parasitas produzidos quando o corpo está infectado com um parasita e o sistema imunológico está tentando combater o invasor. Esfregaço de sangue: Este teste é usado para procurar parasitas que são encontrados no sangue. Examinando um esfregaço de sangue sob um microscópio, podem ser diagnosticadas doenças parasitárias, como filariose linfática ou malária. Diagnóstico Molecular A evolução na área da biologia molecular vem modificando e aperfeiçoando o diagnóstico de várias doenças. Através da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) é possível a amplificação in vitro do DNA do patógeno a ser diagnosticado. Pela alta sensibilidade permite detectar pequenas quantidades de DNA em diversos tipos de amostras biológicas, como o sangue e urina. Toxoplasmose e tricomoníase são exemplos de infecções que possuem diagnóstico molecular.
Helmintos Os helmintos são classificados em três grandes grupos, denominados filos: Nemathelminthes, constituído por vermes que apresentam o corpo cilíndrico; Platyhelminthes, vermes com o corpo achatado dorso-ventralmente e os Anelídeos, que não são considerados parasitas – os únicos com importância médica são os sanguessugas. 1- Teníase e Cisticercose: Teníase e cisticercose são doenças completamente diferentes, mas causadas pelo mesmo tipo de parasita, a Taenia sp. A Taenia solium é a tênia que normalmente está presente na carne de porco, enquanto a Taenia saginata pode ser encontrada na carne bovina. Esses dois tipos causam teníase, mas somente os ovos da T. solium causam cisticercose. A forma mais grave é quando os cisticercos estão localizados no sistema nervoso central. 2- Esquistossomose: É causada pelo Schistosoma mansoni. A pessoa adquire a infecção quando entra em contato com água doce onde existam caramujos infectados pelos vermes causadores da esquistossomose. Uma vez dentro do organismo de uma pessoa, vivem nas veias do mesentério e do fígado. A maioria dos ovos do parasita se prende nos tecidos do corpo humano e a reação do organismo a eles pode causar grandes danos à saúde 3- Filariose Linfática: Também conhecida como Elefantíase é uma doença considerada uma das maiores causas mundiais de incapacidades permanentes ou de longo prazo. É causada pelo verme Wuchereria Bancrofti e transmitida pela picada do mosquito Culex quiquefasciatus (pernilongo ou muriçoca) infectado com larvas do parasita.
Esquistossomose
Características epidemiológicas É uma endemia mundial, ocorrendo em 72 países, principalmente, na América do Sul, África, Caribe e leste do Mediterrâneo. No Brasil, é considerada uma endemia em franca expansão e já atinge 19 estados, estando presente, de forma endêmica e focal, do Maranhão até Minas Gerais; com focos isolados no Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Possui baixa letalidade e as principais causas de óbito estão relacionadas às formas clínicas graves.
Agente etiológico: Schistosoma mansoni, família Schistosomatidae. Reservatório: O homem é o principal reservatório. Os roedores, primatas e marsupiais são potencialmente infectados; o camundongo e hamster são excelentes hospedeiros, não estando ainda determinado o papel desses animais na transmissão. Hospedeiro intermediário: No Brasil, são os caramujos do gênero Biomphalaria: B. glabrata, B. tenagophila, B. stramínea.
Inibidor da bomba Na+, K+
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esquistossomose
Machos e Fêmeas adultos instalam-se nos vasos
sanguíneos do intestino, do fígado e do baço do ser
humano, onde se reproduzem.
VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?time_continue=194&v=1hMIdLvkP4A&feature=emb_logo
Resposta Imune a parasitas Multicelulares
Não podem ser fagocitados
Activated eosinophils bind to IgE-coated parasites via the low affinity FcεRII and release their toxic contents onto the worm. Other effector cells bind to
IgG-coated parasites
ECFNCF
C' C3a, C5a Monocyte
Neutrophil
Eosinophil
Mast cell IL-3 IL-4
Plasma cell IgE
mediators
B
B
Th2
Th2
IL-4, IL-5
LYMPH NODE
IgE IgG
BLOOD
Schistosoma mansoni
Permeability
Parasite antigens are recognized by dendritic cells, which in turn act as antigen-presenting cells (APC) for T cells, initiating parasites expulsion. Releasing of cytokines like IL-5, which triggers eosinophilia, and IL-4, IL-9, IL-13, as well as IgE, which bind to the FceRI (high-affinity Fc receptors for IgE), lead to the activation of basophils and mast cells, and cause secretion of inflammatory mediators. IL-4 and IL-13 increase smooth-muscle-cell motility, stimulates intestinal permeability, and elevate mucous secretion by globet-cells. These cytokines also promote the differentiation of alternatively activated macrophages (AAM), which in turn, can inactivate the production of Th1, Th2, or Th17 cells, and in some cases, like in schistosomiasis, induce fibrosis in tissues.
Immune response against helminths
ADCC, antibody dependent cellular cytotoxicity; APC, antigen-presenting cells; DC, dendritic cells; AAM, alternatively activated macrophages
https://doi.org/10.3389/fimmu.2014.00433-2014
Suppressive mechanisms of Heligmosomoides polygyrus and Schistosoma mansoni on immunopathologies.
2012; doi:10.1128/CMR.05040-11
doi.org/10.1016/j.fawpar.2018.e00030
https://doi.org/10.1016/B978-0-7020-6896-6.00031-4
Doenças e Controle
Perspectivas - Identificação e síntese de produtos de helmintos que podem ser úteis como terapia imunológica em uma variedade de distúrbios inflamatórios - Decifrando a conversa cruzada de três vias entre imunidade ao hospedeiro, helmintos e microbiota - Elucidação dos mecanismos detalhados pelos quais os helmintos manipulam as respostas imunes aos antígenos observadores - Desenvolvimento de pistas para a produção de novas candidatas a vacina para proteger não apenas a infecção por helmintos, mas também a morbidade induzida por helmintos - Abordagens combinadas envolvendo genômica, transcriptômica, proteômica e metabolômica para avaliação das interações hospedeiro-helminto
Vacinas Um total de cinco vacinas anti-helmínticas humanas estão avançou desde a descoberta até a
fabricação e agora está em fase de testes clínicos I ou II. - Vacina para Schistosoma: (i) S. hematobium Sh28GST (phase II); (ii) S. mansoni Sm-TSP-2 (phase I); (iii) S. mansoni Sm-14 (phase I); - Vacina para Ancilostoma (i) Na-GST-1 (phase I); (ii) Na-APR-1 (phase I). Ensaio pre-clínico: - O. volvulus vaccine candidates—Ov-103 e Ov-RAL2 - S. mansoni candidate—Sm-p80
https://doi.org/10.1016/B978-0-7020-6896-6.00031-4-2019
A expectativa da Fiocruz é de que a vacina, contra o antígeno Sm-TSP-2,
característico do Schistosoma mansoni, que já está sendo desenvolvida há mais
de 30 anos, fique pronta para ampla distribuição até 2020, e que a dose custe
cerca de US$ 1,00.
Artrópodes - Ectoparasitas Os ectoparasitas são seres de espécies diferentes que vivem sobre o hospedeiro, na pele e pelos, e que necessitam dos mesmos para obterem alguns elementos básicos de sobrevivência. Este termo é geralmente usado de forma mais restrita para se referir a carrapatos, pulgas, piolhos e ácaros. Os ectoparasitas insetos, como piolhos, moscas e percevejos, e aracnídeos, como ácaros, carrapatos e aranhas 1- Escabiose: Também conhecida como sarna é uma parasitose humana causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei variedade hominis. O contágio se dá somente entre humanos, por contato direto com pessoa ou roupas e outros objetos contaminados. Esse parasita se alimenta da queratina, ou seja, proteína que constitui a camada superficial da pele. 2- Pediculose (piolho): Seres sugadores de sangue que vivem e se reproduzem na superfície da pele e dos pelos. Pode ser confirmada pela presença de lêndeas (ovos dos piolhos) ou piolhos no couro cabeludo. Há também mais 2 tipos: a pediculose do corpo e a pediculose do púbis (“chato”). 3- Febre Maculosa: Doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato.
Medidas de Higiene e Educação pessoais e sociais. Tratamento de esgoto e descarte do lixo
Protozoários O reino Protista é constituído por aproximadamente 60.000 espécies conhecidas, das quais, 10.000 são parasitas de diferentes animais, sendo que apenas algumas dezenas infectam o homem. 1- Giardíase: É uma infecção no intestino delgado, causado pela Giardia lamblia. Ocorre no mundo todo, mais frequentemente em crianças. A giardíase é uma das causas mais comuns de diarreia entre crianças, e como consequência da infecção, apresentam problemas de má nutrição e retardo no desenvolvimento. 2- Tricomoníase: É uma doença venérea transmitida através do ato sexual. É causada pelo Trichonomas vaginalis considerado um dos principais patógenos do trato urogenital humano e está associada a sérias complicações a saúde como a infertilidade tanto masculina como feminina. 3- Toxoplasmose: É uma infecção causada pelo Toxoplasma gondii e geralmente não provoca sintomas. A infecção grave se desenvolve apenas em pessoas com sistema imunológico enfraquecido. Se a infecção for contraída durante a gravidez, o resultado pode ser desde aborto espontâneo, natimorto ou até mesmo defeitos congênitos. 4- Doença de Chagas: Também conhecida como Tripanossomíase americana é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Apresenta uma fase aguda (doença de Chagas aguda – DCA) que pode ser sintomática ou não, e uma fase crônica, que pode se manifestar nas formas indeterminada, cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva. 5- Malária: É uma doença infecciosa febril aguda associada ou não a calafrios, tremores, suores intensos, dor de cabeça e dores no corpo que pode ter evolução rápida e ser grave. Pode ser provocada por quatro protozoários do gênero Plasmodium: Plasmodium vivax, P. falciparum, P. malariae e P. ovale. 6- Leishmanioses: causadas por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania, e transmitidas pela picada de um mosquito da sub-família Phlebotominae.
Giardia sp Amoeba sp Trypanosoma
Leishmania
Plasmodium
doi.org/10.1016/B978-0-7020-6896-6.00030-2 - 2019
Resumo das infecções por protozoários por sistema orgânico
http://crid.fmrp.usp.br/site/2014/10/21/doenca-de-chagas/
doi:10.1017/S1462399410001560 - 2010
Estresse nitrooxidativo na Infecção por Trypanosoma
doi: 10.3389/fimmu.2015.00659 - 2016
T. cruzi relies on molecules, such as calreticulin and gp58/68 (Gp58), which block the initial steps of classic/lectin or alternative pathways, respectively, and CRIT, T-DAF, CRP, and host-derived microvesicles that disrupt or block C3 convertase assembly.
Mecanismo de evasão de Complemento por T. cruzi
Clássico Lectina Alternativo Lisis
T. cruzi
doi: 10.3389/fimmu.2015.00659 - 2016
Mecanismos envolvidos no controle ou sobrevivência de T. cruzi
doi: 10.3389/fimmu.2015.00659 - 2016
DOI:https://doi.org/10.1016/S0169-4758(99)01581-1 - 2000
DOI:https://doi.org/10.1016/S0169-4758(99)01581-1 - 2000
Ciclo Vital de Leishmania
Ciclo Vital de Plasmodium
doi.org/10.1016/B978-0-12-385245-8.00013-3 - 2014
Animal - Idade,
- Genética - Estado imunológico
- Gravidez
Meio Ambiente -Espécies de parasitas
- Umidade - Luz solar
- Composição das pastagens
- Temperatura
Administração - Pastoreio, - Alojamento
- Áreas de pastagem variadas
- Áreas inundadas
Fatores que afetam as infecções parasitarias em rebanhos
https://www.farmhealthonline.com/ (ADAPTADO)
https://www.farmhealthonline.com/US/disease-management/cattle-diseases/parasitic-gastroenteritis-in-ruminants/
Ciclo de vida de parasitas gastrointestinais
https://www.beefresearch.ca/research-topic.cfm/internal-parasites-50
https://www.saudeanimal.bayer.com.br/pt/doencas/
Doenças de interesse Veterinário
larva da mosca Dermatobia hominis
Rhipicephalus (Boophilus) microplus é conhecido como o carrapato dos bovinos
protozoário, a Eimeria sp.
Agentes virais: rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR), parainfluenza-3 (PI3), vírus da diarreia viral bovina (BVD), vírus respiratório sincicial bovino (BRSV), e corona vírus entérico de bovinos.
Parasita externo hematófago de bovinos e búfalos.
O carrapato dos bovinos (Boophilus microplus), transmite riquétsia Anaplasma spp e o protozoário Babesia spp.
Nematódeos gastrointestinais
Parasitas e Zoonoses em Cães e Gatos
doi: 10.14202/vetworld.2015.590-598 - 2015
Vacinas Veterinárias
1- https://www.msd-saude-animal.com.br/a-empresa/brasil 2- https://www.tratarbem.com.br/ 3- https://www.saudeanimal.bayer.com.br/ 4- https://www.tickgard.com.br/ 5- https://www.youtube.com/watch?v=2MqvQQbNrJQ – Trucid 6- https://www.youtube.com/watch?v=F91jrxZNdKI - Aplicação 7- https://www.youtube.com/watch?v=ZrZ4IYQbsDE – Filarias 8- https://www.youtube.com/watch?v=yTwab0RKd8s _ Diphylidium 9- https://www.youtube.com/watch?v=zStca7xyGRw&feature=emb_logo PETS
Vídeos
https://courses.lumenlearning.com/microbiology/chapter/parasitic-infections-of-the-circulatory-and-lymphatic-systems/
Ciclo biológico de Toxoplasma gondii (Protozoário)
https://www.msdmanuals.com/
Ciclo biológico de Echinococcus granulosus (cestódeo)
Ciclo biológico de Trichinella spiralis (nematódeo)
https://pt.wikipedia.org/
Impacto dos Parasitas na Saúde Animal
Doenças Clinicas
Perda de Produção
Alteração de Comportamento
Doenças não visíveis
DOI:https://doi.org/10.1016/j.pt.2015.09.005 - 2015
Parasitas, saúde humana, animal e produtividade econômica
Referências ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv.. Imunologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. BROOKS, Geo. F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. BURMESTER & Antonio Pezzutto, Color Atlas of Immunology 2003. HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Apostila de Parasitologia: https://www.fernandosantiago.com.br/fic_papo.pdf