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/ Blogs e Colunistas Coluna Rodrigo Constantino Análises de um liberal sem medo da polêmica Assine o Feed RSS | Saiba o que é BUSCAR NO BLOG 01/11/2014 às 9:47 \ Democracia, Liberdade de Imprensa, Política Populismo autoritário: projeto de transformar Brasil em Venezuela segue curso Com a vitória apertada de Dilma, sob suspeita de fraude nas urnas eletrônicas, segue em curso no Brasil o projeto bolivariano tocado pelo PT de nos transformar na próxima Venezuela. Ainda há, pasmem!, aqueles que se negam a enxergar isso. Acusam quem o diz de paranoico, reacionário, golpista ou algo do tipo. E, claro, atiram no mensageiro, especialmente a revista Veja. Mas Veja não faz nada além de manter sua independência do governo e praticar jornalismo sério. A edição que chegou às bancas este fim de semana é prova disso. A começar pela entrevista nas páginas amarelas, com o proprietário do último jornal independente venezuelano. O que ele diz e atenção: é ele quem diz, não a Veja deveria ser levado muito a sério por todos que têm apreço pela democracia e liberdade de imprensa. Por exemplo, logo na primeira pergunta:

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    Coluna

    Rodrigo Constantino Anlises de um liberal sem medo da polmica Assine o Feed RSS | Saiba o que

    BUSCAR NO BLOG

    01/11/2014

    s 9:47 \ Democracia, Liberdade de Imprensa, Poltica

    Populismo autoritrio: projeto de transformar Brasil em Venezuela segue curso Com a vitria apertada de Dilma, sob suspeita de fraude nas urnas eletrnicas, segue em

    curso no Brasil o projeto bolivariano tocado pelo PT de nos transformar na prxima

    Venezuela. Ainda h, pasmem!, aqueles que se negam a enxergar isso. Acusam quem o

    diz de paranoico, reacionrio, golpista ou algo do tipo. E, claro, atiram no mensageiro,

    especialmente a revista Veja.

    Mas Veja no faz nada alm de manter sua independncia do governo e praticar

    jornalismo srio. A edio que chegou s bancas este fim de semana prova disso. A

    comear pela entrevista nas pginas amarelas, com o proprietrio do ltimo jornal

    independente venezuelano. O que ele diz e ateno: ele quem diz, no a Veja

    deveria ser levado muito a srio por todos que tm apreo pela democracia e liberdade de

    imprensa. Por exemplo, logo na primeira pergunta:

  • O leitor pode ser daqueles que automaticamente repete que o PT olha mais para os

    pobres, que os neoliberais so insensveis, que milhes saram da misria graas aos

    programas assistencialistas do governo. Mas com um pingo de reflexo, tenho certeza de

    que mesmo essas pessoas sabero, no fundo, que da forma pela qual foi estruturado, o

    Bolsa Famlia tem mantido os pobres na pobreza, e pelo terrorismo eleitoral feito pelo PT,

    representam o novo voto de cabresto.

    Foi assim, com base nesse populismo autoritrio, que o chavismo avanou na Venezuela,

    e o bolivarianismo em outros pases latino-americanos. Como a imprensa independente

    aponta os fatos incmodos, investiga e joga luz sobre os podres do governo, costuma ser

    o primeiro alvo dos populistas autoritrios. A mquina de difamao para desqualificar

    esses veculos da imprensa colocada em uso, como diz Miguel Henrique Otero:

  • Essa ttica precisa ser compreendida pelo leigo: o governo tenta intimidar os jornalistas

    independentes de forma a obter seu silncio e ficar com o caminho livre, com uma

    imprensa dominada apenas pelo jornalista chapa-branca. Tipo aqueles que aparecem at

    em lista de doleiro do prprio PT. Os que ousam manter sua independncia, que se

    recusam a ser neutralizados, sofrem perseguio. E o mesmo ocorre com polticos de

    oposio:

    Alm de jornalistas e polticos de oposio, juzes que preservam sua autonomia precisam

    ser destrudos tambm, calados, afastados. A reportagem de capa da Veja mostra

    justamente como Sergio Moro, magistrado responsvel pelo escndalo do Petrolo, tem

    sido alvo de manobras do governo para ficar longe do processo que pode fazer o

    mensalo parecer pequeno. Segue um trecho:

    Existem outras tticas, como tentar jogar o caso para o Rio e neutralizar o trabalho da

    Polcia Federal at aqui. importante ter em mente que os envolvidos, principalmente os

    do PT, faro de tudo para no deixar que esse escndalo termine como o mensalo, e que

    aquele seja realmente um ponto fora da curva em nossa histria de impunidade.

  • Uma vez mais, a estratgia utilizada pelos corruptos tem sido a de atacar o mensageiro,

    para no ter que rebater a mensagem:

    Mas se o PT continua tentando impor uma agenda bolivariana em nosso pas, parece que

    finalmente a oposio est mais acordada. Declaraes como a de Aloysio Nunes, de que

    no haver trgua, apontam nessa direo. Na Veja desta semana h tambm uma

    entrevista com Acio Neves, que refora a mensagem:

    O Brasil perdeu o medo do PT, disse o candidato tucano derrotado. verdade, e isso

    representa uma mudana muito importante. Mas no ter medo no o mesmo que

    negligenciar a ameaa. Na verdade, devemos enfrentar o PT com coragem, mas com a

    clara convico de que estamos lidando com uma turma capaz de tudo pelo poder, que

    ignora os preceitos ticos e o prprio jogo democrtico nesse objetivo.

    fundamental compreender o que o PT deseja e quais mtodos est disposto a usar, para

    no ser pego de surpresa. O projeto petista o populismo autoritrio, de preferncia

    totalitrio, como vem sendo implementado na Venezuela, Argentina, Nicargua, Equador e

    Bolvia. Quem ainda no se deu conta disso precisa abrir os olhos, vencer a alienao,

    no cair no jogo sujo deles. Escutem o que o prprio ditador Maduro disse, felicitando a

    importante vitria de Dilma para a revoluo progressista no continente:

  • Infelizmente, noto que muitas pessoas boas, mas alienadas, j repetem como um

    autmato que no confiam na Veja, pois partidria e tudo mais. Como diz a Carta ao

    Leitor desta edio, o partido da revista o Brasil, a verdade. S que isso costuma

    incomodar bastante quem est no poder, especialmente se for um grupo corrupto e

    autoritrio ao extremo.

    A ttica petista ser desqualificar no s o jornalismo independente, como tambm todo

    aquele que votou na oposio. Somos a elite branca, os ricos insensveis. O Brasil tem

    51 milhes de ricos? Seria to fantstico quanto acreditar que temos 54 milhes de

    miserveis famintos, os dependentes do Bolsa Famlia. Claro que no nada disso, mas

    assim que o PT apela ao populismo autoritrio. Como conclui J.R. Guzzo em sua coluna

    da Veja desta semana:

    Sim, estamos com a conscincia tranquila, ao contrrio daqueles que deram seu voto a

    Dilma e contriburam com esse projeto autoritrio e corrupto de poder. Mas no vamos

    relaxar. No vamos cochilar. Vamos, ao contrrio, reagir, lutar, defender nossa

    democracia, cobrar investigaes e punies aos crimes de corrupo, independncia de

    poderes, liberdade da imprensa. Os bolivarianos no vencero!

    Rodrigo Constantino

  • Com rombo recorde em setembro, Tesouro passa a ser deficitrio no ano, pela primeira vez desde o Plano Real POR DINHEIRO PBLICO & CIA

    31/10/14 10:04

    O governo Dilma Rousseff gastou alm de sua arrecadao pelo quinto ms consecutivo, e o Tesouro Nacional agora acumula at setembro um deficit indito em duas dcadas.

    No ms passado, as despesas com pessoal, programas sociais, investimentos e custeio superaram as receitas em R$ 20,4 bilhes, o

    maior valor em vermelho j contabilizado em um ms. Com isso, o resultado do ano passou de um saldo fraco para um rombo de R$ 15,7

    bilhes.

    Em outras palavras, o governo federal teve, de janeiro a setembro, deficit primrio, ou seja, precisou se endividar para fazer os

    pagamentos rotineiros e as obras de infraestrutura.

    Nas estatsticas do Tesouro, a primeira vez que isso acontece por um perodo to longo desde o Plano Real, lanado em 1994 -os dados

    anteriores so distorcidos pela hiperinflao e no permitem comparaes apropriadas.

    A deteriorao das contas federais comeou em 2012, quando o governo acelerou seus gastos na tentativa de estimular a economia, e o

    descompasso entre receitas e despesas se agravou neste ano eleitoral.

    As primeiras, prejudicadas pela debilidade da indstria e do comrcio, tiveram expanso de 6,4% at o ms passado; as segundas, de 13,2%.

    A escalada dos gastos neste ano puxada pelos programas sociais -

    especialmente em educao, sade e amparo ao trabalhador- e pelos investimentos do PAC (Programa de Acelerao do Crescimento).

  • O desequilbrio fiscal produziu um crculo vicioso na economia, ao

    elevar a dvida pblica, alimentar o consumo e dificultar o controle dos preos. Com credores mais temerosos e inflao elevada, o Banco

    Central precisa manter juros altos, comprometendo ainda mais o crescimento da economia e a arrecadao.

    O secretrio do Tesouro, Arno Augustin, finalmente admitiu que a promessa de fazer um superavit primrio de R$ 80,8 bilhes neste ano

    ser descumprida.

    Pela Lei de Diretrizes Oramentrias, o saldo pode ser reduzido a R$ 49 bilhes. O governo, no entanto, vai propor ao Congresso a alterao

    da lei para permitir um resultado ainda menor.

    Passadas as eleies, o mercado aguarda o anncio de medidas para conter despesas e elevar receitas. As alternativas disposio do

    governo, porm, no so animadoras.

    Cerca de trs quartos do Oramento so ocupados por pagamentos

    obrigatrios, como salrios, repasses ao Sistema nico de Sade, benefcios previdencirios e assistenciais. Por isso, as vtimas

    preferenciais dos ajustes so as obras pblicas, das quais o pas precisa para enfrentar as deficincias da infraestrutura.

    Um aumento de impostos elevaria ainda mais a carga tributria do

    pas, a mais alta do mundo emergente ao lado da argentina -e criaria um desgaste poltico adicional para uma presidente que acabou de

    passar por uma reeleio apertada.

  • Petrobras abre mo de cobrar dvida da Venezuela

    O acordo, segundo fontes da estatal, feito entre os ex-presidentes Lula e Chvez deixou o Brasil com a misso de garantir, sozinho, investimentos de quase 20 bilhes de dlares

    Refinaria Abreu e Lima da Petrobras, em Pernambuco (Bobby Fabisak/Exame/VEJA)

    Documentos inditos da Petrobras aos quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso

    mostram que a empresa abriu mo de penalidades que exigiriam da Venezuela o

    pagamento de uma dvida feita pelo Brasil para o projeto e o comeo das obras na

    refinaria Abreu Lima, em Pernambuco. O acordo "de camaradas", segundo fontes da

    estatal, feito entre o ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva e o ex-presidente da

    Venezuela Hugo Chvez deixou o Brasil com a misso de garantir, sozinho, investimentos

    de quase 20 bilhes de dlares.

    O acordo previa que a Petrobras teria 60% da Abreu e Lima e a Petrleos de Venezuela

    SA (PDVSA), 40%. Os aportes de recursos seriam feitos aos poucos e, caso a Venezuela

    no pagasse a sua parte, a Petrobras poderia fazer o investimento e cobrar a dvida com

    juros, ou receber em aes da empresa venezuelana, a preos de mercado. Essas

    penalidades, no entanto, s valeriam depois de assinado o contrato definitivo, de

    acionistas. Elas no chegaram a entrar em vigor, j que o contrato no foi assinado.

    Os documentos mostram que a sociedade entre a Petrobras e PDVSA para construo da

    refinaria nunca foi assinada. Existe hoje apenas um "contrato de associao", um

    documento provisrio, que apenas prev, no caso de formalizao futura da sociedade,

    sanes pelo "calote" venezuelano.

    Leia tambm:

    Oposio quer que Mantega e Adams expliquem ressalvas na compra de Pasadena

    A Petrobras j foi soluo para Dilma. Hoje fonte de problemas

    Desde 2005, quando esse termo de compromisso foi assinado pelos dois governos, at o

    ano passado, a Petrobras tentou receber o dinheiro devido pela PDVSA - sem sucesso.

  • Em outubro do ano passado, quando o investimento na refinaria j chegava aos 18 bilhes

    de dlares, a estatal brasileira desistiu.

    Os venezuelanos no negam a dvida. No item 7 do "contrato de associao" a PDVSA

    admite sua condio de devedora. Antes desse documento, ao tratar do fechamento da

    operao, uma das condies era o depsito, pelas duas empresas, dos recursos

    equivalentes sua participao acionria em uma conta no Banco do Brasil - o que a o

    governo da Venezuela nunca fez.

    Em outro, a Petrobras afirma que estariam previstas penalidades para o "descumprimento

    de dispositivos contratuais". Como nos outros casos, essa previso no levou a nada,

    porque as penalidades s seriam vlidas quando a estatal venezuelana se tornasse scia

    da Abreu e Lima - e isso no ocorreu.

    Chvez e Lula A ideia de construir a refinaria partiu de Hugo Chvez, em 2005. A

    Venezuela precisava de infraestrutura para refinar seu petrleo e distribu-lo na Amrica do

    Sul, mas no tinha recursos para bancar tudo sozinha. Lula decidiu bancar a ideia. Mas

    Caracas nunca apresentou nem os recursos nem as garantias para obter um emprstimo e

    quitar a dvida com a Petrobras.

    Em dezembro de 2011, em sua primeira visita oficial a Caracas, a presidente Dilma

    Rousseff tratou o assunto diretamente com Chvez, que prometeu, mais uma vez, uma

    soluo. Nessa visita, o presidente da PDVSA, Rafael Ramrez, chegou a anunciar que

    "havia cumprido seus compromissos" com a empresa, entregue uma "mala de dinheiro em

    espcie" e negociado uma linha de crdito do Banco de Desenvolvimento da China. Esses

    recursos nunca se materializaram.

    O projeto inicial, que era de 2,5 bilhes de dlares, j chegava, em outubro do ano

    passado, aos 18 bilhes de dlares, quando a Petrobras apresentou ao seu Conselho de

    Administrao a proposta de assumir integralmente a refinaria. A estimativa que o custo

    total fique em torno de 20 bilhes de dlares.

    Leia ainda:

    Ex-scio da Petrobras em Pasadena o 'Warren Buffett' da Europa

    Conselho da Petrobras demite diretor que viabilizou a compra de Pasadena

    Para justificar os novos valores, a empresa cita ajustes cambiais e de contratos, gastos

    com adequao ambiental e o fato de ter ampliado a capacidade de produo de 200 mil

    para 230 mil barris por dia. Os novos itens e a ampliao da produo explicariam o custo

    oito vezes maior que o inicial. Procurada para falar sobre o "calote" da Venezuela, a

    Petrobras disse que no comentaria.

    Atualizada s 20h55 - A Petrobras enviou um comunicado imprensa na noite desta

    segunda-feira afirmando que, "em todos os documentos firmados entre a companhia e a

    venezuelana Pdvsa - no que diz respeito Refinaria Abreu e Lima - havia a premissa de

    que quaisquer direitos e obrigaes somente seriam devidos, de parte a parte, na hiptese

    de efetivo ingresso da Pdvsa na sociedade". Segundo a estatal, a Pdvsa jamais ingressou

    na sociedade e tampouco teve qualquer direito de deliberao no mbito da refinaria

    Abreu e Lima, nem tampouco pode eleger seus administradores. "Da mesma forma,

    eventuais cobranas somente seriam devidas por scios da Petrobras na Rnest, e no por

    potenciais scios".

    (com Estado Contedo)

  • 31/10/2014

    s 0:08 \ Direto ao Ponto

    O fiasco da ofensiva contra verdades reveladas por VEJA ampliou a epidemia de insnia causada pela devassa do Petrolo Auxiliados pela inpcia de reprteres que s conferem a hora da sesso na academia e

    pela preguia de redatores que s conferem a data da consulta com o geriatra, colunistas

    estatizados tentaram desmentir a notcia divulgada por VEJA neste 24 de outubro: Lula e

    Dilma sabiam das maracutaias bilionrias engendradas nos pores da Petrobras. Os

    textos publicados por Reinaldo Azevedo no comeo da tarde e porRicardo Setti no incio

    da noite desta quinta-feira provam que no h uma nica e escassa frase equivocada na

    reportagem de capa que tornou pblica a explosiva revelao feita pelo doleiro Alberto

    Youssef.

    Para aflio dos figures enrascados no Petrolo e dos comparsas disfarados de

    jornalistas, a lama que transbordou da estatal transformada em usina de negociatas j

    chegou ao Palcio do Planalto. Em troca dos benefcios da delao premiada, o que Paulo

    Roberto Costa e Alberto Youssef j contaram bastou para assombrar o pas. Mas s o

    prlogo da histria de horror: est longe do fim o tsunami de revelaes produzido pela

    dupla de depoentes, que se tornar ainda mais assustador depois da entrada em cena de

    mais bandidos prontos para abrir o bico.

    Concluda a coleta de provas e informaes, a nao conhecer os detalhes do maior e

    mais escabroso escndalo poltico-policial registrado desde o Descobrimento. Concebida

    para financiar a perpetuao do PT no poder, a organizao criminosa montada por

    diretores corruptos nomeados por Lula e mantidos por Dilma logo incorporou senadores,

    deputados, ministros de Estado, dirigentes partidrios e empresrios alm de chefes de

    governo. Nunca se roubou tanto e com tamanha desfaatez. Um bilho de dlares virou

    unidade monetria para a medio do produto do roubo. Algumas propinas superaram os

    ganhos anuais de superexecutivo americano. Comparado ao Petrolo, o Mensalo

    acabar reduzido a gatunagem de amador.

    compreensvel que Lula e os Altos Companheiros estejam to inquietos. O chefe

    supremo da seita sabe que, para voltar a sentar-se na cadeira de presidente, ter de

    contornar o banco dos rus. Desta vez ser bem mais complicado fingir que nunca soube

    de nada. No h como repassar, por exemplo, a paternidade da refinaria Abreu e Lima,

    parida pelo ex-presidente e Hugo Chvez. Deveria custar 2 bilhes de dlares. J passou

    de 20, inteiramente herdados pela Petrobras depois do calote aplicado pelo parceiro.

    Tantos anos depois daquele que enriqueceu com a rapidez de pistoleiro de faroeste, Lula

    criou um filhote que engole dinheiro com a velocidade da luz. O pai diz que o primeiro

    um fenmeno. Os fatos informam que o segundo um caso de polcia capaz de

    transformar qualquer culpado em fortssimo candidato cadeia.

  • Governo central tem rombo recorde de R$ 20,4 bi em setembro

    Com o resultado, as contas voltaram para o campo negativo no acumulado do ano - primeira vez que isso acontece no perodo desde 1997

    O resultado fiscal o dinheiro a ser economizado para o pagamento de juros da dvida (Photodisc/VEJA)

    (Atualizado s 11h50)

    O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdncia Social) registrou dficit primrio

    de 20,399 bilhes de reais em setembro, pior resultado da srie histrica, informou o

    Tesouro Nacional nesta sexta-feira. Este o quinto resultado mensal negativo consecutivo

    registrado nas contas do Governo Central em 2014. Apenas em trs meses (janeiro, maro

    e abril), as contas do governo ficaram no azul em 2014. O resultado de setembro ficou

    tambm abaixo da mediana dos analistas de mercado, que esperavam um valor negativo

    de 12,9 bilhes de reais.

    Com isso, no acumulado do ano at o ms passado, a economia feita para o pagamento

    de juros ficou negativa em 15,706 bilhes de reais, no vermelho pela primeira vez tambm

    na srie histrica do Tesouro, iniciada em 1997. O resultado negativo representa 0,42% do

    Produto Interno Bruto (PIB). Em 2013, de janeiro a setembro, o supervit acumulado era

    de 27,996 bilhes de reais.

    Em setembro, o Tesouro registrou dficit de 6,764 bilhes de reais e a Previdncia Social

    saldo negativo de 13,642 bilhes, em um resultado influenciado pelo pagamento do 13

    salrio a aposentados e pensionistas.

    Leia mais: Arrecadao federal bate recorde em setembro, mas decepciona governo

    Governo multado por suposto favorecimento ao JBS

    Governo deve anunciar reajuste da gasolina para acalmar mercado

  • Os dados confirmam a rpida deteriorao das contas pblicas no governo de Dilma

    Rousseff em 2014. A piora nas contas do governo central deve levar a equipe econmica a

    revisar a meta fiscal do ano. O resultado reflete, sobretudo, o aumento dos gastos do

    governo nas eleies, as concesses com desoneraes de tributos e baixo crescimento

    que derrubou a arrecadao.

    O resultado torna praticamente impossvel o cumprimento da meta de supervit primrio

    para 2014 para o governo central, de 80,774 bilhes de reais. A meta cheia do setor

    pblico, que alm das contas do governo central ainda abrange resultados fiscais dos

    municpios, Estados e empresas estatais, de 99 bilhes de reais para 2014. Como

    resposta deteriorao das contas pblicas, a equipe da presidente Dilma prepara o

    anncio em breve de um reforo da poltica fiscal em 2015.

    Receitas - Segundo o Tesouro, as receitas lquidas do governo central ficaram em 77,725

    bilhes de reais em setembro, 5,7% abaixo de agosto. No acumulado do ano, somaram

    739,479 bilhes de reais, com alta de 6,4% sobre igual perodo de 2013, em um cenrio de

    economia fraca.

    J as despesas atingiram 98,125 bilhes de reais em setembro, 5,6% maiores frente ao

    ms anterior. De janeiro a setembro, somaram 755,185 bilhes de reais, 13,2% acima de

    igual perodo de 2013.

    Blog

    Reinaldo Azevedo Anlises polticas em um dos blogs mais acessados do Brasil

    Ateno! A prxima tarefa resistir reforma poltica do PT, que golpeia a democracia, com a ajuda das batinas da CNBB e dos terninhos mal cortados da OAB Nacional Vai prosperar? No sei! Considerando a simpatia meio bovina com que j conta na

    imprensa, at possvel que o petismo disfarado de OAB, de CNBB e de um tal

    MCCE (Movimento Contra a Corrupo Eleitoral) consiga levar adiante a sua

    impressionante pauta da reforma poltica. Trata-se de uma estrovenga que, se aprovada,

    avanar nos cofres pblicos, aumentar brutalmente o dinheiro clandestino nas

    campanhas e entregar o pas, definitivamente, a burocracias partidrias ainda que

    fantasiadas de movimentos sociais.

    Essas entidades que cito formaram uma tal Coalizo para a Reforma Poltica, sob a

    inspirao do PT, sim, senhores! Segundo pretenso noticiada pela Folha, os valentes

    acham que podem criar um movimento como as Diretas-J e intimidar o Congresso. A

    turma quer se apresentar como voz da sociedade civil curiosamente, essa sociedade

    civil tem a mesma pauta de Dilma, que a pauta do PT. Eu sinto uma vergonha alheia

    da OAB!

    Querem ver que mimo? Se for para fazer uma reforma poltica pra valer, evidente que o

    mais avanado no que se refere (como diria aquela senhora) participao do eleitor

    seria o voto distrital: um grupo x de eleitores, pertencentes a um territrio delimitado (o

  • distrito), faria a sua escolha entre as opes oferecidas pelos vrios partidos. Assim, os

    moradores de determinada regio saberiam que o deputado Fulano de Tal o seu

    representante. Para ser mais preciso: So Paulo tem 70 deputados na Cmara. O Estado

    seria dividido em 70 distritos e cada um teria o seu eleito.

    Em vez disso, o PT e a tal Coalizo comparecem ao debate com uma esdrxula forma de

    eleio da Cmara em dois turnos: no primeiro, os eleitores votariam no partido e assim

    se definiria quantas vagas cada legenda teria. Num segundo turno, votariam num nome

    segundo uma lista partidria. o caminho para levar para o Congresso burocratas de

    sindicatos, de movimentos sociais e de ONGs que no seriam eleitos nem sndicos de seu

    edifcio.

    Como preciso embalar uma estupidez com o embrulho da demagogia fcil, a turma quer

    que a lista de candidatos do partido tenha o mesmo nmero de homens e mulheres. Trata-

    se de uma forma de forar uma presena feminina maior no Congresso pela via da

    burocracia.

    Os valorosos amigos do povo tambm querem proibir a doao de empresas a

    campanhas. Essa histria nasce da mentira de que escndalos como o petrolo tm

    origem no financiamento de campanha. mentira! Safadezas como aquela nascem da

    prerrogativa que tem o Executivo de nomear quem lhe der na telha. Aquilo roubo, no

    poltica. De toda sorte, se a lei vetar doaes de empresas, elas continuaro a ser feitas

    por baixo dos panos. A, sim, de maneira inequvoca, o processo poltico brasileiro vai para

    a clandestinidade.

    Os petistas disfarados querem que as doaes privadas se restrinjam a pessoas fsicas.

    Essa modalidade constituiria, no mximo, 40% dos gastos; o resto viria do Tesouro.

    Ateno: as eleies deste ano custaram algo em torno de R$ 100 bilhes. O Tesouro tem

    esse dinheiro sobrando? Quer dizer que, quando a lei proibir doaes de empresas, as

    empreiteiras e os bancos ficaro fora do processo eleitoral? uma piada!

    Mais: o dinheiro pblico seria distribudo segundo qual critrio? Evidentemente, ter de

    levar em conta a densidade eleitoral dos partidos, no ? O modelo privilegia as grandes

    legendas e ferra as menores. Quando o PT era minoria na Cmara, jamais aceitaria esse

    modelo. Agora que maioria, pretende implant-lo.

    Mais: os petistas tm hoje sob seu controle uma vastssima rede de sindicatos que faz

    campanha ilegal para o partido. Ilegal porque a Lei 9.504 probe entidades sindicais de

    fazer doao em dinheiro ou estimvel em dinheiro. Quando a CUT mobiliza a sua tropa

    em favor do PT, incluindo a infraestrutura que serve central, aquilo ou no estimvel

    em dinheiro? A Justia Eleitoral incompetente at para tolher esses bvios abusos.

    Imaginem se teria condies de coibir as doaes de empresas privadas, que passariam,

    ento, a ser totalmente ilegais.

    Como essa gente faz entre si competio de bobagem, uma das propostas prev que se

    d mais dinheiro ao partido que apresentar candidatos indgenas. J posso ver os

    dirigentes de legendas estacionando seus carros no acostamento da Rio-Santos, em So

    Paulo, em busca de companheiros silvcolas. Por que no incluir os gays, os mopes, os

    muito magros, os muito gordos, os amarelos, os superdotados, os subdotados? Parece

    piada, mas verdade.

    No fim das contas, essa besteirada toda surge de uma falcia criada pelo petismo

    endossada, na prtica, por OAB, CNBB etc. segundo a qual os companheiros s so

    notavelmente corruptos por culpa do sistema! Uma ova!

    A prxima tarefa das pessoas empenhadas em defender a democracia, acreditem!, lutar

    contra a proposta de reforma do PT, que vem disfarada com as batinas da CNBB, os

    terninhos mal cortados da OAB Nacional e o ongueirismo que no ousa dizer seu nome.

    Eles querem comear a dar o golpe das urnas.

    Por Reinaldo Azevedo

  • Blog

    Reinaldo Azevedo Anlises polticas em um dos blogs mais acessados do Brasil

    Numa manifestao absurda, corregedor do TSE desqualifica pedido do PSDB para uma auditoria nas eleies. Curiosamente, a sua manifestao igual do PT Epa, epa, epa!!! Despropositada, descabida, absurda e, muito provavelmente, ilegal a

    reao do ministro Joo Otvio de Noronha, corregedor do TSE (Tribunal Superior

    Eleitoral), segundo quem o pedido do PSDB para que se proceda a uma auditoria na

    eleio de 2014 no srio. Pergunta inicial: ele est se manifestando nos autos?

    Parece que no! Se no estou enganado, um juiz de uma corte superior est

    desqualificando um pedido do partido que obteve mais de 48% dos votos sem explicar as

    razes. Emitiu uma opinio, no um juzo que a sua tarefa. Antes que continue, tenho

    de fazer a ressalva.

    Estou entre aqueles que, por enquanto ao menos, esto convencidos de que o sistema

    seguro. Nunca me ocorreu questionar as urnas eleitorais, embora seja grande o alarido por

    a. Mas no possvel ignorar as milhares de manifestaes e denncias que se

    multiplicam nas redes sociais. Eu mesmo recebi algumas. Publiquei duas (vejam posts se

    ontem) que, se verdadeiras, so preocupantes. Os denunciantes tm cara, nome, existem.

    Quando menos, o tribunal deveria se comprometer a tirar algumas dvidas. O que no

    aceitvel que um ministro trate um pedido de auditoria como se fosse ameaa

    democracia. Ora, v plantar batatas! Apresentar peties ao poder pblico, meu senhor,

    um direito sagrado nas democracias.

    No h como no observar que o ministro Joo Otvio de Noronha tem reao idntica

    do PT, que tambm desqualificou a iniciativa tucana. Disse Noronha: O que ele no

    apresenta so fatos que possam colocar em xeque o processo eleitoral. Est colocando en

    passant [de passagem]. Isso no srio, ento, no me parece razovel. O problema

    que no esto colocando em xeque uma ou duas urnas, mas o processo eleitoral.

    incabvel. Se voc colocar em xeque o sistema eleitoral, aponte o fato concreto que vamos

    apurar.

    J que Noronha opina alegremente sobre o que lhe d na telha, fora dos autos, ento eu

    devo lembrar ao meritssimo que simplesmente impossvel colocar em xeque o que quer

    que seja das urnas porque inexiste, pra comeo de conversa, prova fsica do voto, no

    mesmo? O PSDB est questionando o que questionvel: h situaes relatadas pelos

    eleitores que so, quando menos, pouco convencionais. Se eu pedir a ele, um ministro da

    rea, que me explique todo o processo, inclusive seus mecanismos de segurana, duvido

    que consiga.

    Posso at confiar nas urnas, mas sei que no assim que se faz. Pedir uma auditoria no

    o mesmo que fazer uma acusao. O PSDB no est se batendo contra o TSE, contra a

    autoridade dos senhores ministros ou contra a corregedoria. Est apenas exercendo um

    direito. Um juiz arbitra causas, dentro dos autos, no emite juzos de valor sobre a ao

    dos demandantes, especialmente quando esta se situa nos marcos legais. Ou no

    assim? Noronha conseguiria sustentar que o PSDB desrespeitou as instituies?

    Menos, ministro, menos! De resto, o membro do TSE, o corregedor do tribunal, deveria

    saber que a desconfiana sobre a lisura das urnas hoje compartilhada com milhes de

  • brasileiros. No bastam campanhas institucionais para mudar esse sentimento. preciso

    que as denncias de irregularidade sejam apuradas tanto melhor se for para desmenti-

    las. Eu sugeriria ao meritssimo que, num pas em que a absteno foi superior a 21%, ele

    deveria ser mais cuidadoso. Ajude a dar credibilidade ao sistema, ministro Noronha. A sua

    resposta tem efeito contrrio.

    Por Reinaldo Azevedo

    Com rombo recorde em setembro, Tesouro passa a ser deficitrio no ano, pela primeira vez desde o Plano Real POR DINHEIRO PBLICO & CIA

    31/10/14 10:04

    O governo Dilma Rousseff gastou alm de sua arrecadao pelo quinto

    ms consecutivo, e o Tesouro Nacional agora acumula at setembro um

    deficit indito em duas dcadas.

    No ms passado, as despesas com pessoal, programas sociais, investimentos e custeio superaram as receitas em R$ 20,4 bilhes, o

    maior valor em vermelho j contabilizado em um ms. Com isso, o resultado do ano passou de um saldo fraco para um rombo de R$ 15,7

    bilhes.

    Em outras palavras, o governo federal teve, de janeiro a setembro, deficit primrio, ou seja, precisou se endividar para fazer os

    pagamentos rotineiros e as obras de infraestrutura.

    Nas estatsticas do Tesouro, a primeira vez que isso acontece por um

    perodo to longo desde o Plano Real, lanado em 1994 -os dados anteriores so distorcidos pela hiperinflao e no permitem

    comparaes apropriadas.

    A deteriorao das contas federais comeou em 2012, quando o governo acelerou seus gastos na tentativa de estimular a economia, e o

    descompasso entre receitas e despesas se agravou neste ano eleitoral.

  • As primeiras, prejudicadas pela debilidade da indstria e do comrcio,

    tiveram expanso de 6,4% at o ms passado; as segundas, de 13,2%.

    A escalada dos gastos neste ano puxada pelos programas sociais -

    especialmente em educao, sade e amparo ao trabalhador- e pelos investimentos do PAC (Programa de Acelerao do Crescimento).

    O desequilbrio fiscal produziu um crculo vicioso na economia, ao

    elevar a dvida pblica, alimentar o consumo e dificultar o controle dos preos. Com credores mais temerosos e inflao elevada, o Banco

    Central precisa manter juros altos, comprometendo ainda mais o crescimento da economia e a arrecadao.

    O secretrio do Tesouro, Arno Augustin, finalmente admitiu que a

    promessa de fazer um superavit primrio de R$ 80,8 bilhes neste ano ser descumprida.

    Pela Lei de Diretrizes Oramentrias, o saldo pode ser reduzido a R$ 49 bilhes. O governo, no entanto, vai propor ao Congresso a alterao

    da lei para permitir um resultado ainda menor.

    Passadas as eleies, o mercado aguarda o anncio de medidas para conter despesas e elevar receitas. As alternativas disposio do

    governo, porm, no so animadoras.

    Cerca de trs quartos do Oramento so ocupados por pagamentos obrigatrios, como salrios, repasses ao Sistema nico de Sade,

    benefcios previdencirios e assistenciais. Por isso, as vtimas preferenciais dos ajustes so as obras pblicas, das quais o pas precisa

    para enfrentar as deficincias da infraestrutura.

    Um aumento de impostos elevaria ainda mais a carga tributria do

    pas, a mais alta do mundo emergente ao lado da argentina -e criaria um desgaste poltico adicional para uma presidente que acabou de

    passar por uma reeleio apertada.