Boas Praticas Desmonte Ceu Aberto

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  • 8/19/2019 Boas Praticas Desmonte Ceu Aberto

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    Regras de Boa Prática no Desmonte a Céu Aberto (1999)

    1. Defnições

    Para melhor compreender as regras de boa prática no desmonte a céuaberto, torna-se necessário introduzir as defnições de conceitos, princípios

    e regras undamentais da exploração mineira!o "ue respeita aos conceitos undamentais da exploração, torna-seimportante defnir o "ue se entende por exploração e "uais os tiposexistentes, introduzindo o conceito de método de exploração e por #ltimo ode método de desmonte

    $xploração é a acti%idade posterior & prospecção e pes"uisa, abrangendo oreconhecimento, a preparação e a extracção do minério bruto, do solo ousubsolo, bem como o seu tratamento e trans ormação, "uando processadosem anexos mineiros $sta pode ser de "uatro tipos'

    • (ubterr)nea*• + céu aberto*• + partir de per urações*• idráulica

    + exploração diz-se subterr)nea "uando as esca%ações realizadas para aexploração do minério não estão em contacto com o ar li%re, encontrando-se rodeadas pelos terrenos do subsolo

    + exploração diz-se a céu aberto "uando as esca%ações realizadas para aexploração do minério estão em contacto com o ar li%re o caso daspedreiras e minas a céu aberto

    + exploração por per uração acontece "uando o .azigo, embora subterr)neo,é explorado sem necessidade de se abandonar a super ície, por exemplo apartir de sondagens /caso de algumas explorações de minerais uraní eros,sal gema, petr0leo, etc 1

    + exploração hidráulica, "ue pode ser tanto subterr)nea como a céu aberto,consiste em utilizar a orça hidráulica /essencialmente água1 nas rentes detrabalho para o desmonte do minério

    2étodo de la%ra pode-se defnir como o con.unto de processos utilizados ede soluções adoptadas para a remoção da subst)ncia #til contida numa

    racção de .azigo

    $ste conceito é mais geral "ue o método de desmonte pois engloba osseguintes elementos undamentais'

    • 3omínio dos terrenos*• 4ipo de preparação*• Posição das %ias de transporte*• 5orma, extensão, orientação e sentido de progressão da rente de

    desmonte*

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    • 2odo de e%acuação dos produtos*• 4ratamento dos %azios da exploração*• 3esen%ol%imento na horizontal e na %ertical, da exploração

    +ssim pode-se dizer "ue o método de la%ra engloba operações dedesmonte, domínio de terrenos, traçagem, preparação, remoção, etc2étodo de desmonte é defnido como o con.unto de processos utilizadospara proceder ao arran"ue do minério do maciço 4rata-se de um conceitomais restrito "ue o de método de la%ra, pois engloba apenas o con.unto deoperações necessárias & extracção da subst)ncia #til da rente de trabalho

    6ma %ez compreendidos os conceitos de método de exploração e métodode desmonte, torna-se undamental compreender os princípios e regras

    undamentais "ue regem a exploração mineira

    7s princípios undamentais da exploração mineira são'• (egurança*• $conomia*• 8om apro%eitamento do .azigo• Protecção +mbiental*

    + segurança é o primeiro e o mais importante princípio undamental daexploração a respeitar /9sa et: frst91, estando relacionada com o princípioatrás re erido

    Para "ue uma exploração possa decorrer com normalidade e efci;ncia ostrabalhadores de%erão sentir-se seguros, e com condições "ue lhespermitam desempenhar os trabalhos ade"uadamente

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    + protecção ambiental é cada %ez mais essencial em "ual"uer pro.ecto deexploração, na medida em "ue é necessário preser%ar o meio "ue nosrodeia para as gerações seguintes Por conseguinte "ual"uer plano de la%rade%erá adoptar medidas e sistemas de protecção do ambiente, bem comoum plano de recuperação ambiental e paisagística

    +s principais regras da exploração são'• $"uilíbrio entre os princípios undamentais*• 8oa aplicação do método de exploração*• $conomia global*• 2inimização de custo de operações di erentes*• +per eiçoamento permanente*• +pro%eitamento racional das condições naturais

    6ma primeira análise dos "uatro princípios anteriormente enunciadospoderá le%ar & conclusão de "ue actuam em sentido in%erso, .á "ue umaexploração muito segura pode ser cara e de mau apro%eitamento, ou "ueuma la%ra muito econ0mica pode ser perigosa e ambientalmente opressi%a

    Por conseguinte pode-se re erir "ue uma das características "ue melhordefne a per eição de uma exploração mineira é o grau de e"uilíbrioconseguido entre os = princípios undamentais

    + boa aplicação do método de exploração é importante, sendo consideradobom método todo a"uele "ue é seguro, tenha um bom rendimentoecon0mico, apro%eite bem o .azigo e prote.a o ambiente circundante7 "ue se torna undamental é a sua correcta aplicação, sendo pre erí%el ummétodo regular, bem aplicado e com continuidade, do "ue um método90ptimo9, mas "ue é mal compreendido, imper eitamente aplicado oudefcientemente gerido

    + economia global é uma regra importante na medida em "ue "ual"uertentati%a exagerada de minimização de custos numa dada operação /porexemplo no desmonte1 irá re>ectir-se de uma orma negati%a numaoperação subse"uente /por exemplo na britagem1 3este modo o es orço

    tendente & redução do preço de custo do produto de%e ser eito de ummodo geral considerando o circuito global /exploração-benefciação1 e nãoapenas uma parte

    7 aper eiçoamento permanente é sem d#%ida uma regra "ue condicionatodo o processo técnico e?ou humano Por conseguinte de%e merecer amaior atenção no ramo mineiro e não ser descurado, como o é, na maioriados casos

    7 apro%eitamento de actores naturais, ocorrentes na área do .azigo, podedeterminar substanciais economias, caso se.am tomadas em consideraçãona aplicação do método de exploração

    . !étodos de Desmonte a Céu Aberto

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    + exploração a céu aberto pode ser eita por'• 3egraus direitos*• +rran"ue de pe"uenas ou grandes massas*

    !as explorações a céu aberto a dimensão dos degraus de%e garantir aexecução das manobras com segurança, obedecendo &s seguintescondições'

    • + altura dos degraus não de%e ultrapassar @A m, mas na confguraçãofnal, antes de se iniciarem os trabalhos de recuperação paisagística,esta não de%e ultrapassar os @B m*

    • !a base de cada degrau de%e existir um patamar, com, pelo menos, Cm de largura, para permitir, com segurança, a execução dos trabalhose a circulação dos trabalhadores, não podendo na confguração fnalesta largura ser in erior a D m, tendo em %ista os trabalhos derecuperação*

    • 7s trabalhos de arran"ue num degrau s0 de%em ser retomadosdepois de retirados os escombros pro%enientes do arran"ue anterior,de orma a deixar limpos os pisos "ue os ser%em*

    • Eelação entre o porte da má"uina de carregamento e a altura darente não in erior a @

    (endo a exploração a céu aberto eita, na sua grande maioria, por degraus,é necessário a exist;ncia, de acordo com a lei em %igor, de um plano detrabalhos contendo os seguintes elementos'

    • altura das rentes de desmonte /degraus1*• largura das bases dos degraus*• diagramas de ogo, caso existam*• situação das má"uinas de desmonte em relação & rente e as

    condições da sua deslocação*• condições de circulação das má"uinas de carregamento, per uração e

    transporte*

    • condições de circulação dos trabalhadores*• confguração da esca%ação durante os trabalhos e no fnal dos

    mesmos, de%endo-se ter em conta a estabilidade das rentes etaludes*

    • e local de deposição de e%entuais escombros e terras de cobertura,área e orma a ocupar por estes

    7s métodos de desmonte a céu aberto podem ser'• 5lanco de encosta*•

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    5igura @ - 4ípico 3esmonte em 5lanco de $ncosta

    5igura C - 4ípico 3esmonte em

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    operações undamentais, as "uais se di%idem por sua %ez em operaçõessecundárias

    +s operações undamentais ap0s a limpeza da rocha #til, são'• 5uração*•

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    5igura D - 7perações undamentais e acess0rias de desmonte de rochaornamental /Granito1

    7 derrube de uma atia é realizado com o auxílio de uma almo ada oumacaco hidráulico, "ue originam o dese"uilíbrio da atia até esta cair numa9cama9 pre%iamente realizada / + cama tem uma dupla unção' amortecero impacto da "ueda da atia derrubada, minimizando a "uantidade de

    racturas induzidas pelo cho"ue, e a.udar posteriormente a operação dees"uarte.amento, permitindo a passagem do fo adiamantado, sem "ue se.anecessário proceder a no%a uração + cama é normalmente construída comterra, ragmentos de rochas e pneus %elhos

    5igura = - Pormenor da operação de derrube de uma atia

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    7 es"uarte.amento é sem d#%ida a operação crítica no "ue diz respeito aocorrecto planeamento das operações $ste é bastante in>uenciado pelascaracterísticas de racturação do bloco, operações anteriores e posteriores,e pelo mercado

    7 desmonte termina com a limpeza da rente retirando-se o estéril para aescombreira com o recurso & pá carregadora, e ele%ando o minério para opar"ue de blocos por grua ou dumper

    Pelo acto de os blocos apresentarem dimensões e ormas muito %ariadas,torna-se necessário e ectuar uma operação de acabamento $sta operação,realizada pela monol)mina, tem por ob.ecti%o a correcção total dos blocostransportados, com %ista a posterior comercialização ou a serragem

    5igura A - 7perações undamentais de uma exploração de rocha ornamental/2ármore1

    Huer a corta "uer a rente em >anco de encosta terão uma inclinação "ueestá limitada pelas características geomec)nicas do maciço, sendo estainclinação unção da relação altura?patamar /%er 5igura F1

    5igura F - Inclinação do talude

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    . " Roc#a &ndustria%

    + ind#stria de rocha industrial, ao in%és da ind#stria extracti%a de rochaornamental, realiza o desmonte do minério com arran"ue por explosi%os nocaso de massa mineral consistente, ou por arran"ue directo ou hidráulicoem massas incoerentes

    Por conseguinte as operações undamentais de uma exploração de rochaindustrial são totalmente di erentes das operações realizadas numaexploração de rocha ornamental /%er 5igura J1

    5igura J - 7perações undamentais de uma exploração de rocha industrial

    . .1" !assas !inerais Coerentes

    !este tipo de explorações são realizados na rente de desmonte pegas deogo com o intuito de proceder ao arran"ue do minério + realização destas

    pegas de ogo obedece a determinados critérios e actores "ue determinam

    a concepção e efci;ncia da mesmaHuando existe compartimentação geol0gica é indispensá%el introduzir a suapresença na pre%isão da ragmentação, em %irtude de as descontinuidadesdos maciços rochosos serem responsá%eis por distribuições irregulares daenergia explosi%a, "uer absor%endo, "uer dispersando as ondas da explosãoatra%és de endas pré-existentes na %izinhança dos uros

    7 di)metro das cargas explosi%as de%e ser tão pr0ximo "uanto possí%el dodi)metro dos uros, no caso de explosi%os encartuchados, não de%e ser nemtão pe"ueno "ue impeça o desen%ol%imento completo da detonação, nemtão grande "ue possa originar %ibrações, sopros exagerados, ou mesmo o

    en0meno da sobre racturação da rocha remanescente

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    $m seguida é apresentada uma fgura onde pode obser%ar a confguraçãode uma típica exploração a céu aberto

    5igura K - 4ípica exploração de rocha industrial a céu aberto

    !a etapa de estabelecimento do diagrama de ogo de%e-se ter em atençãoactores importantes como'

    • Produção por pega de ogo*• 3i)metro do uro*•

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    5igura M - 5actores importantes numa pega de ogo a céu aberto/$xtraído de $NPO7(+, @MM=1

    7 di)metro do uro depende das propriedades da rocha a ser desmontada,do grau de ragmentação pretendido, da altura da bancada, e estánormalmente condicionado ao tipo de e"uipamento disponí%el

    +p0s a selecção do di)metro do uro, dimensiona-se o comprimento maisade"uado para o di)metro escolhido e para as condições existentes, tendoem consideração a inclinação destes, a altura da bancada e a sub uração

    + sub uração, "ue %aria consoante a dist)ncia & ace li%re e inclinação dos

    uros, acilita a execução da pega de ogo !o caso de não ser eita asub uração, a base da bancada não será arrancada segundo um )ngulo deMBL, originando por isso um repé

    A" 'uro ertica% B" 'uro &nc%inado

    - (ub uração8 - 3ist)ncia & ace li%re

    4 - +tacamento

    O - +ltura da bancada -

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    7 uso de uros inclinados é uma prática bastante comum nas pegas de ogo,uma %ez "ue apresenta algumas %antagens, tais como'

    • bancadas mais seguras*• melhor ragmentação*• maior produção*• diminuição do consumo de explosi%o*• menores %ibrações

    7 a.ustamento da dist)ncia & ace li%re e o espaçamento entre uros permitemelhorar os resultados de ragmentação e arran"ue da rocha, "ue setraduzem numa diminuição do consumo específco de explosi%o

    7 atacamento de%e ter um comprimento semelhante ao %alor da dist)ncia &ace li%re de modo a não originar blocos de grandes dimensões

    pro%enientes da parte superior da bancada, não de%endo ser muito in eriorpois nesse caso existe a possibilidade dos gases da explosão se escapareme pro%ocarem pro.ecções além da perda do e eito da expansão gasosa sobrea rocha

    5igura @@ -

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    superiores & resist;ncia da rocha ao longo da bancada, especialmente nasua base

    Por tal razão a carga de undo /%er 5igura M1 possui geralmente maiorenergia "ue a carga de coluna, embora a dimensão desta #ltima dependada altura da bancada

    7 atacamento, embora se.a muitas %ezes es"uecido, é uma operação muitoimportante (e esta operação não or correctamente executada podeacontecer "ue se originem no interior do uro %azios, o "ue origina umagrande "uebra no rendimento do explosi%o, de%ido & perda de efci;ncia porparte deste

    7utro aspecto importante a e%itar é a olga /desacoplamento1, "ue se defnepela relação entre os di)metro dos uros e o di)metro das cargas explosi%as,a "ual de%e ser o mais pr0ximo possí%el da unidade, para a "ual contribuiráuma boa compactação do explosi%o do uro

    7 consumo específco pode defnir-se como a relação entre o peso deexplosi%o utilizado na pega de ogo e o %olume total de rocha desmontada

    !o "ue concerne ao dimensionamento dos diagramas de ogo, este tem sidoelaborado por di%ersas 0rmulas en%ol%endo os respecti%os par)metrosgeométricos, algumas com certo undamento científco, mas "uase todasbaseadas em relações empíricas

    $xistem também ábacos e até réguas de cálculo construídos para o mesmofm, mas "uase todos estes métodos apresentam o incon%eniente dedesprezarem um grande n#mero de %ariá%eis "ue in>uenciam o en0meno

    de desmonte +ssim, é habitual algumas dessas 0rmulas pretenderemaplicar-se a todos os tipos de rocha, outras não introduzem indicações sobreas propriedades do explosi%o, etc

    + principal razão para "ue existam tais expressões aproximadas de%e-se &complexidade, %ariabilidade e ele%ado n#mero de par)metros "ue in>uemnos resultados de um desmonte

    +4$ I(7! considerou a exist;ncia de CB par)metros distintos "ue t;min>u;ncia decisi%a nos desmontes, di%idindo-os em D grupos'

    • Par)metros relati%os ao explosi%o' densidade, %elocidade de

    detonação, pressão de detonação, imped)ncia de detonação, %olumede gases libertados e energia disponí%el• Par)metros respeitantes ao carregamento dos explosi%os nos uros'

    di)metro e comprimento dos uros, natureza do atacamento, espaçoli%re entre o explosi%o e paredes do uro, tipo de escor%amento eponto de iniciação

    • Par)metros relati%os & rocha' densidade, %elocidade sísmica,imped)ncia característica, índice de absorção de energia, tensão derotura & compressão e & tracção, heterogeneidade e estrutura domaciço rochoso

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    +lém destes há a considerar certos actores externos /como por exemplo, anatureza e toxicidade dos umos e a resist;ncia do explosi%o & humidadeexistente no interior dos uros1 "ue podem ditar a escolha de tipos deexplosi%os em contradição com as regras gerais Por conseguinte, o recurso&s 0rmulas empíricas e ao trabalho por tentati%as são muitas %ezes as

    #nicas soluções disponí%eis para pro.ectar ade"uadamente um desmonte,ace & difculdade intrínseca do problema

    + 5igura @C apresenta as especifcações geométricas principais de umdesmonte em bancadas, com a respecti%a legenda explicati%a

    5igura @C - $specifcações Geométricas dos $s"uemas de 5ogo para3esmontes em 8ancadas/+daptado de Gama, < 3inis , @MKK1

    $m seguida são apresentadas as relações numéricas lineares, onde as letrast;m o signifcado re erido na 5igura @C

    + R S + x d

    /CA T S + T =B1

    ( R S ( x + /@ CA T S ( T A1

    h R S h x + /@ A T S h T =1

    G R S G x + /B C T S G T B A1

    4 R S 4 x + /B A T S 4 T @1

    (egundo a ordem indicada, a partir do conhecimento do di)metro dos urosdetermina-se o a astamento das cargas, e este #ltimo permite calcular osrestantes par)metros geométricos do diagrama de ogo

    3e salientar "ue o processo de selecção do tipo de explosi%o a utilizar emdeterminado desmonte de%e ser coerente com o seu mecanismo deactuação ap0s a detonação, e com a reacção da rocha aos correspondentes

    e eitos mec)nicos

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    $m relação o di)metro das cargas explosi%as, a sua escolha de%e atender adi%ersos actores, entre os "uais, a salientar'

    • tão pr0ximo "uanto possí%el do di)metro dos uros /no caso deexplosi%os com orma geométrica fxa1

    • di)metro nem tão pe"ueno "ue impeça o desen%ol%imento completoda detonação, nem tão grande "ue possa originar %ibrações, soprosexagerados, ou mesmo o en0meno de sobre racturação da rocharemanescente

    . . " !assas !inerais &ncoerentes

    + exploração de massas minerais incoerentes pode ser eita por desmontedirecto ou desmonte hidráulico

    7 desmonte directo pode ser manual ou mec)nico e consiste em atacardirectamente a rente de desmonte de modo a indi%idualizar o minério Porconseguinte a sua utilização está limitada a massas minerais "ue se.amacilmente desagregadas

    (ão %árias as explorações de massa mineral por desmonte directomec)nico, sendo a exploração de argila, areia e outros materiais deconstrução as mais comuns

    !as explorações de argila, areia, cascalho ou "uais"uer outras massas deraca coesão, de%em ser obser%adas as seguintes regras'

    • (e a exploração não or eita por degraus, o perfl da rente não de%eter inclinação superior ao )ngulo de talude natural do terreno*

    • (e a exploração or eita por degraus, a sua base horizontal não podeter, em nenhum dos seus pontos, largura in erior & altura do maiordos dois degraus "ue separa, e as rentes não podem ter inclinaçãosuperior & do talude natural*

    • (e o método de exploração exigir a presença normal de trabalhadoresna base do degrau, a sua altura não pode exceder C m

    7 desmonte hidráulico consiste em utilizar a orça hidráulica/essencialmente água1 nas rentes de desmonte para a desagregação dominério /5igura @D1

    3e todos os sistemas de exploração existentes, o hidráulico é o #nico "uepermite combinar o desmonte de um material, o seu transporte para umaestação de tratamento e sua recuperação nessa mesma estação, assimcomo o posterior escoamento dos resíduos com a energia obtida por um>uxo de água

    +plica-se undamentalmente onde os materiais são desagregados por acçãode água & pressão, como as alu%iões de ouro, cassiterite, diamantes,ilmenite, r#tilo, zirc0nio* ormações argilosas, arenosas e outras

    7s e"uipamentos hidráulicos são e"uipamentos de desmonte, constituídospor uma lança ou canhão orientá%el, de largo di)metro, "ue pro.ecta um

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    .acto de água sobre o maciço rochoso, "ue permite desagregar e arrastar osmateriais, cu.o estado de consolidação é apropriado para tal fnalidade

    + utilização destes e"uipamentos tem as seguintes %antagens'• 3esmonte contínuo do material a explorar*• In ra-estrutura mineira reduzida*• $"uipamentos mais econ0micos*• 2enores necessidades de pessoal e com menor especialização*• 8aixo custo de operação

    7s incon%enientes principais são'•

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    • 7 pessoal, no desmonte hidráulico de%e estar pro%ido dee"uipamento específco e ade"uado para ser%iços em condições dealta humidade*

    • Para instalações do desmonte hidráulico "ue uncionam com pressõesde água acima de @B Sg?cm C de%em ser cumpridas as seguintesregras adicionais'

    a1 os tubos, os acoplamentos e os suportes das tubagens de pressão de%emser apropriados para esta fnalidade /certifcados dos ornecedores, pro%asaleat0rias1*

    b1 de%e existir um suporte para o e"uipamento

    c1 a instalação de%e ter um dispositi%o para desligar a bomba de pressãoem caso de emerg;ncia, podendo este ser accionado pelo pessoal "ueesti%er a trabalhar com o e"uipamento

    3e acordo com as características mec)nicas do maciço rochoso existemdois es"uemas de exploração básicos'

    • 3esmonte directo do material "ue se encontra na rente de trabalho*• 3esmonte do material, ap0s uma pre%ia desagregação*

    7 princípio geral de trabalho "uando é possí%el desmontar o maciçodirectamente, corresponde ao seguinte es"uema operati%o'

    • Pro.ecção do .acto sobre o pé do talude de modo a criar umasobreesca%ação do mesmo até "ue se origine a "ueda do talude*

    • 7 material desmontado é submetido & acção do .acto de modo apromo%er a sua desagregação e escoamento ao longo do canal detransporte*

    • 6ma %ez limpa a rente, o e"uipamento é aproximado da no%a rentede trabalho, repetindo-se o ciclo

    +s distintas possibilidades de posicionamento do e"uipamento dão origemas tr;s es"uemas de exploração, segundo as direcções relati%as do .actopro.ectado e da polpa escoada /%er 5igura @=1'

    @ $m direcçãoC $m contracorrente

    D 2isto

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    Oegenda'

    @- $"uipamentoC- 4ubagem de alimentação A- $stação de bombagemF- 4ubagem da polpa

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    D-

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    5igura @A - (istema contínuo

    !as operações mineiras de super ície ou a céu aberto, os e"uipamentosmais comuns em sistema contínuo são as correias /ou telas1transportadoras e os minerodutos

    !o caso das operações cíclicas, as má"uinas normalmente realizam emsimult)neo as operações de carga e transporte, denominando-se por %ezesmá"uinas de remoção

    3ependendo do tipo de sistema existente são empregues di erentese"uipamentos para a realização do transporte

    !o caso dos sistemas cíclicos os e"uipamentos mais utilizados são osdumpers, as pás mec)nicas, e as gruas, sendo esta #ltima determinante"uando os trabalhos se desen%ol%em em pro undidade /%er 5igura @F1

    5igura @F - (istema cíclico

    Para "ue o transporte em explorações a céu aberto se.a eito em segurança,de%em ser obser%ados os seguintes pontos'

    • 3e%em ser balizados os limites exteriores das bancadas utilizadas

    como estradas*

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    • + largura mínima das %ias de tr)nsito de%e ser C %ezes maior "ue alargura do maior %eículo utilizado, no caso de um %ia #nica, e D %ezesno caso de %ias duplas*

    • proibido o trá ego de %eículos "uando a %isibilidade or C %ezesin erior & dist)ncia mínima de tra%agem do %eículo, rodando &%elocidade máxima permitida*

    • u;ncia da água, sendonecessário recorrer & bombagem, "ue por sua %ez pode pro%ocar alterações

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    no ní%el piezométrico e diminuir a "uantidade de água disponí%el para aspopulações e culturas %izinhas da área em exploração

    Por conseguinte, todas as in ormações #teis & posição, extensão epro undidade dos antigos trabalhos e das acumulações de água,nomeadamente camadas a"uí eras reconhecidas e ontes naturais &super ície "ue existam no perímetro ou na %izinhança de uma exploração,de%em ser registadas em mapas actualizados

    7utra medida importante é a realização pré%ia de estudos geotécnicos ehidrogeol0gicos "ue permitam pre%er o comportamento dos terrenos, bemcomo a realização de sondagem de reconhecimento

    !o "ue respeita & operação de esgoto são %ários os sistemas a adoptar parao correcto des%io e captação das águas com %ista & sua completa remoçãoda exploração mineira'

    • Ualas de drenagem na zona en%ol%ente & área de exploração*• Ualas de drenagem nos patamares e undo da exploração*• 5uros subhorizontais para drenagem das águas subterr)neas do

    interior do talude*• Poços %erticais realizados na área en%ol%ente & exploração*• Poços %erticais realizados nas bancadas ou no undo da exploração*•

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    5igura @K - (istema de drenagem por %alas de drenagem na zonaen%ol%ente da área de exploração

    a%as de drenagem nos ,atamares e no 3undo da e ,%oraç2o

    7 sistema e circuito de esgoto é em tudo semelhante ao anterior +di erença reside apenas no tipo de a"uí ero* en"uanto "ue as %alas &super ície são na sua grande maioria aplicadas na drenagem de a"uí erosnão confnados, as %alas nos patamares e no undo da exploração sãousadas para a drenagem de a"uí eros confnados

    +s águas são colectadas, sendo em seguida conduzidas para uma bacia dedecantação no undo da exploração de modo a serem posteriormentebombeadas para uma bacia no exterior

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    5igura @M - (istema de drenagem por %alas de drenagem nos patamares eno undo da exploração

    'uros sub#ori/ontais

    $ste método torna-se bastante efcaz "uando a água subterr)nea a ecta aestabilidade de um dado talude

    7 método consiste na realização de uros subhorizontais no maciço atra%ésdos "uais são normalmente, embora não se.a necessário, introduzidos tubosde PU< $stes uros apresentam uma ligeira inclinação /C a AL1 de modo a"ue a drenagem se possa azer por gra%idade

    7s drenos podem ser urados a partir do undo da exploração, ou de umabancada, mas sempre a partir do ponto mais baixo do a"uí ero a serdrenado

    7 circuito do re erido sistema é simples e semelhante aos anteriores + água"ue sai dos uros é drenada por %alas de modo a ser colectada num pontobaixo, onde é em seguida bombada para o exterior da exploração

    +s principais %antagens deste sistema são a rapidez de execução, o relati%obaixo custo de instalação, o consumo de energia nulo, pois a drenagem az-se por gra%idade, o baixo custo de manutenção e a longa durabilidade e>exibilidade

    + principal limitação no uso do re erido sistema é o acto de s0 poder sereconomicamente e ectuado apenas depois da esca%ação estar realizada, e

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    não antes desta $m muitos casos, o tempo necessário para a instalação deum sistema efcaz é sufciente para "ue ocorram desabamentos nos taludes

    5igura CB - (istema de 3renagem por uros subhorizontais

    Poços 0erticais rea%i/ados na área en0o%0ente 4 e ,%oraç2o

    + drenagem atra%és de poços %erticais é um sistema bastante utilizado +água pode ser retirada por bombagem, sendo o caso mais comum é o usode bombas submersí%eis

    + grande %antagem deste sistema é a possibilidade de retirar a água antesde iniciar os trabalhos de exploração, pre%enindo assim a contaminação daágua e anulando "ual"uer inter er;ncia desta com as operação mineiras +possibilidade de drenar %ários a"uí eros com um #nico poço, obtido por estesistema, não é imediatamente conseguido atra%és dos outros métodosre eridos

    + grande des%antagem do sistema é o custo de energia necessário parae ectuar a operação, principalmente "uando se trata de um a"uí ero deele%ado caudal sobre uma camada impermeá%el

    Poços 0erticais rea%i/ados nas bancadas ou no 3undo da e ,%oraç2o7s aspectos técnicos do presente sistema são em tudo semelhantes aoanterior

    + %antagem na realização dos uros no undo da exploração, consiste nadiminuição da coluna de água a ser bombada, o "ue resulta numadiminuição de custos de energia

    +s des%antagens residem no di ícil acesso ao local onde os uros serãorealizados, e na inter er;ncia com as operações mineiras

    Combinaç2o dos sistemas anteriores

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    $m muitos pro.ectos de esgoto, são usados dois ou mais sistemas re eridosanteriormente, podendo-se simultaneamente combinar as %antagens dos%ários métodos e minimizar as suas des%antagens, obtendo-se umaoptimização da operação de esgoto

    5. Abastecimento de nergia6 Ar Com,rimido e 7gua &ndustria%

    5.1" Abastecimento de nergia %éctrica

    (endo a energia eléctrica a onte principal de explorações mineiras, oabastecimento de energia torna-se uma operação de extrema import)ncia

    $sta é responsá%el pelo accionamento e uncionamento de %ariadíssimasinstalações e e"uipamentos "ue realizam operações %itais para a realizaçãodas operações de desmonte, extracção, esgoto, etc

    7 desen%ol%imento da utilização da electricidade tem sido bastante grande,sendo ho.e em dia, a onte de energia mais usada nas di erentes

    explorações7 seu desen%ol%imento de%e-se a in#meros actores'

    • Eendimento /K %ezes superior ao do ar comprimido1*•

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    • 5ontes de alimentação de corrente alterna*• 5ontes de alimentação de corrente contínua*• Oinhas de transmissão*•

    4rans ormadores*• Eectifcadores*•

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    • 7s cabos e linhas eléctricas, especialmente no subsolo, de%em serdispostos de modo "ue não se.am danifcados por "ual"uer meio detransporte, lançamento de ragmentos ou pelo peso pr0prio*

    • Eedes eléctricas, trans ormadores, motores, má"uinas e circuitoseléctricos, de%em ser e"uipados com dispositi%os de protecçãoautomáticos ou usí%eis para os casos de curto circuito, sobrecarga,"ueda de tensão e?ou ase*

    • 4oda a rede eléctrica de%e possuir ligação & terra, em inter%alosdefnidos, con orme o pro.ecto, de%endo os pontos de ligação estarassinalados*

    • 4odos os dispositi%os de protecção ao sistema eléctrico de%em serinspeccionados regularmente, de acordo com as instruções do

    abricante e normas técnicas %igentes*• + pedreira de%e ser dotada de instalações de emerg;ncia "ue, por

    moti%os de segurança, garantam o uncionamento de e"uipamentosde transporte de pessoal, de esgotos e de iluminação colecti%a

    !a realização de trabalhos do tipo eléctrico de%em ser obser%ados, entreoutros, os seguintes pontos'

    • + instalação, a operação e a manutenção de instalações eléctricasde%em ser executadas apenas por pessoal "ualifcado, treinado e comautorização do responsá%el da pedreira*

    • 3e%erá conhecer per eitamente os procedimentos para realizar"ual"uer tipo de reparação ou modifcação "ue a ecte uma instalaçãoeléctrica*

    • 3e%e ter & sua disposição elementos de protecção e isolamento,tanto pessoal como material, ade"uados ao tipo de tensão dainstalação*

    • estritamente proibido trabalhar numa instalação eléctrica comtensão*

    • + autorização e responsabilidade, tanto do corte comorestabelecimento da tensão numa instalação eléctrica ob.ecto de

    re%isão ou reparação*• $%itar a exist;ncia de lamas ou ogo nas proximidades dos

    trans ormadores de modo a pre%enir inc;ndios*• 7s trabalhos sobre linhas eléctricas aéreas s0 se realizarão ap0s

    garantia de "ue os circuitos estão ora de ser%iço*• !a presença de tempestades de%em ser interrompidas "uais"uer

    acti%idades em linhas eléctricas aéreas*

    !o "ue respeita a inspecções, de%em ser obser%ados os seguintes pontos'•

    +s inspecções a instalações eléctricas de%em ser e ectuadas, sempre"ue possí%el, em con.unto, pelas entidades competentes

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    • (empre "ue a entidade inspectora determine a aplicação de medidas"ue possam acarretar a paragem total ou parcial da laboração, de%eo IG2 ser ou%ido pre%iamente

    5. " Abastecimento de Ar Com,rimido

    !as explorações a céu aberto, o ar comprimido tem %árias aplicações, sendode re erir a sua utilização no accionamento de erramentas /martelos, etc 1,de motores /bombas, etc 1

    +s suas principais %antagens são'• +s má"uinas e erramentas a ar comprimido são robustas, e por

    conseguinte apresentam um bom tempo de %ida e baixo custo demanutenção*

    • +s canalizações de ar comprimido são menos delicadas "ue astransmissões eléctricas*

    + sua utilização tem porém, alguns incon%enientes + principal é o acto deo seu rendimento de utilização ser muito baixo, podendo em alguns casosatingir DBV, %alor este correspondente & di erença entre a energia ornecidaao compressor e a energia libertada no aparelho utilizador

    Por conseguinte, e embora o ar comprimido tenha ainda utilizaçõesdifcilmente substituí%eis, tende a ser cada %ez mais preterido em a%or daenergia eléctrica

    6ma boa efci;ncia das má"uinas utilizadoras s0 pode ser obtida se as redesde distribuição "ue as alimentam orem concebidas de modo a poderornecer-lhes, & pressão de%ida, ar de boa "ualidade

    Para "ue tal se.a obtido, uma rede de distribuição de%e o erecer asseguintes garantias'

    • Pe"uena "ueda de pressão nas tubagens, para "ue as má"uinasutilizadoras possam ser alimentadas & pressão de%ida*

    • Eigorosa estan"uecidade, segurança de uncionamento e baixo custode manutenção*

    $liminação da água de condensação, com o ob.ecti%o de e%itardiluição das lubrifcações e a ormação de gelo nas condutas emecanismos*

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    específcas de segurança e obedecer aos modelos apro%ados nostermos da legislação em %igor*

    • 7s compressores e respecti%os e"uipamentos de condução edistribuição de ar comprimido de%em ser periodicamenteexaminados, de acordo com as instruções do abricante, de modo amant;-los em per eitos estado de uncionamento*

    • (0 pode ser usado 0leo cu.o %alor da temperatura do ponto dein>amação se.a indicado e garantido pelo abricante*

    • +s operações de manutenção de%em ser anotadas no li%ro de registo

    3e salientar "ue a instalação de compressores é precedida da respecti%alicença, concedida pelo Instituto Geol0gico e 2ineiro /IG21 3epois damontagem de%erá ser re"uerida uma %istoria e pro%a da instalação e doreser%at0rio de ar comprimido

    !as redes de ar comprimido é de máxima con%eni;ncia a intercalação deseparadores de água de condensação /purgadores1, para "ue esta nãochegue aos locais de utilização onde, por um lado, pre.udica a lubrifcaçãodas má"uinas utilizadoras, arrastando o 0leo lubrifcante, e, por outro, porcongelação, de%ido ao arre ecimento pro%ocado pela expansão do ar

    +s mangueiras e os seus acess0rios são outra componente importante nasredes de distribuição, uma %ez "ue estabelecem a ligação entre má"uinas e

    erramentas "ue utilizam o ar comprimido e a rede de distribuição $stas,pelo acto de introduzirem perdas de carga apreciá%eis e proporcionais aoseu comprimento, de%em ser o mais curtas possí%eis

    (endo destinadas, geralmente, a permitir o ácil deslocamento daserramenta e e"uipamentos pneumáticos, ao longo dos locais de trabalho,

    há a necessidade de "ue tenham a robustez e a resist;ncia ao desgastesufcientes para "ue possam ser arrastadas, sem grandes preocupações aolongo dos pisos irregulares e muito abrasi%os

  • 8/19/2019 Boas Praticas Desmonte Ceu Aberto

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    8egenda

    @

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    tem a"uí eros subterr)neos pr0ximos da área circundante, pelo "ue serealizam as re eridas sondagens

    ora, de modo a se proceder &

    ade"uada aplicação das técnicas e normas de higiene e segurança, e aocumprimento das apropriadas medidas de protecção ambiental erecuperação paisagística

    Por conseguinte a localização do aterro está dependente da orma fnal daesca%ação

    :. " Aterros de stéreis ( scombreiras)

    +s rochas estéreis pro%enientes de explorações a céu aberto depositam-se,geralmente, em montes "ue constituem as escombreiras

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    + escolha de um local para o dimensionamento e construção de umaescombreira de%e-se basear, entre outros, em critérios da seguintenatureza'

    • 4écnicos*

    • $con0micos*• +mbientais*• (ocioecon0micos

    Para a construção de uma escombreira, para além dos re eridos critérios, épreciso ter em atenção %ários actores, tais como'

    8oca% de im,%antaç2o

    $ntre os critérios específcos mais importantes encontram-se os limites daárea mineralizada, a dist)ncia de transporte desde a exploração até &escombreira, "ue a ecta o custo total da operação, a capacidade dearmazenamento necessária, "ue %em imposta pelo %olume total de estéril atransportar, e as alterações potenciais "ue podem produzir-se sobre o meionatural e as restrições ecol0gicas existentes na área onde a escombreira érealizada

    Por conseguinte, a selecção da área de implantação de uma escombreiraobedece a um n#mero de ob.ecti%os, sendo a destacar os seguintes'

    • 2inimizar os custos de remoção*• 7bter a integração e restauração da estrutura, no fnal da exploração*• Garantir a drenagem*• 2inimizar a área a ectada*• $%itar a alteração e impacto em habitates e espécies protegidas

    Dimens2o e 3orma

    + dimensão das escombreiras está dependente do %olume de estéril "ue épreciso retirar para a extracção do minério 4al "uantidade de materialdepende, nas minas a céu aberto, não s0 da estrutura geol0gica do .azigo eda topografa da área, como também do %alor econ0mico do mineral e doscustos de extracção do estéril

    $m relação & exploração do .azigo, as escombreiras podem-se classifcar emdois tipos' interiores, "uando se encontram dentro do %azio criado pelaexploração* exteriores, "uando se encontram em terrenos contíguos &exploração

    +tendendo &s ormas naturais do terreno e &s condições normais deexploração, o tipo de escombreiras mais re"uentes são as exteriores, sendoa destacar os seguintes tipos' em %ale* em >anco de encosta* em altura

    ;eo%ogia e ca,acidade

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    !o "ue respeita ao local onde a escombreira será realizada, é necessárioproceder a uma in%estigação de campo "ue corrobore, por um lado, a nãoexist;ncia de mineral no subsolo, "ue poderia ser potencialmenteexplorá%el no uturo, e por outro, permitir a obtenção de amostras ein ormação sobre as características geotécnicas dos materiais "ue

    constituem a base do dep0sito!étodo e sistema de construç2o

    3e acordo com a se"u;ncia de construção, em terrenos inclinados /o casomais comum1, os tipos de escombreiras "ue se podem distinguir são "uatro'

    • li%re*• por ases*• com di"ue de retenção no pé do talude*•

    por ases ascendentes sobrepostas

    5igura CC - 4ipos de $scombreiras segundo a se"u;ncia de construção

    + ormação li%re s0 é aconselhá%el em escombreiras de pe"uenasdimensões e "uando não existe o perigo de derrocada de blocos

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    di"ue no pé do talude com o estéril de maior dimensão e resist;ncia, demodo a "ue actuem como obstáculo ao escorregamento do restantematerial depositado

    7 tipo de construção por ases ascendentes sobrepostas con ere uma maiorestabilidade, uma %ez "ue se diminuem os taludes fnais e se obtém umamaior compactação dos materiais

    Por tudo isto constata-se "ue a se"u;ncia de construção de umaescombreira incide directamente sobre a estabilidade das re eridasestruturas e sobre a economia da operação, sendo necessário na maioriados casos chegar a uma solução de compromisso entre ambos os actores

    :. " Bacias de 8amas

    + unção principal destas estruturas consiste em armazenarpermanentemente os estéreis s0lidos e reter temporariamente os e>uenteslí"uidos pro%enientes das instalações de tratamento

    Huando os re eridos e>uentes cont;m contaminantes t0xicos, as presasde%em ser pro.ectadas para armazenar a água durante um largo período detempo, até "ue se degradem as subst)ncias "uímicas noci%as, ou até "ue aágua se e%apore

    +s bacias de lamas di erem dos aterros de estéreis con%encionais em tr;saspectos básicos'

    • +s bacias de lamas armazenam tanto s0lidos como lí"uidos*

    • $m muitos casos, as pr0prias lamas são utilizadas como material deconstrução de%idamente preparados*• +s bacias são construídas, normalmente, por etapas seguindo o

    desenrolar das operações*

    3e re erir "ue nas #ltimas décadas obser%ou-se um enorme progresso nopro.ecto e construção de bacias de lamas, no "ue respeita ao campo dahidrologia e geotecnia 4al a%anço de%e-se principalmente &s exig;ncias desegurança e protecção ambiental "ue estão, nos dias de ho.e, inerentes a"ual"uer pro.ecto mineiro

    !a tabela seguinte são apresentados os di%ersos actores "ue in>uenciam odimensionamento e construção de uma bacia de lamas'

    4abela' 5actores "ue in>uenciam o dimensionamento e construção de baciasde lamas

    'actores 8ocais Caracter

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    - potencial- oxidação?redução- toxicidade

    (ismicidade Granulometria Produção de

    e>uentes

    Hualidade das

    águas superfciais

    4opografa Huantidade emargilauentes éinade"uada do ponto de %ista ambiental

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    uentes, o seu caudal egradiente hidráulico

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    5igura CA -

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    re.eitados 7 segundo aspecto diz respeito a uma possí%el contaminaçãodos cursos de água e a"uí eros subterr)neos, caso os re.eitos atra%essem abacia e se infltrem no terreno

    +s normas de segurança e ambientais ace & poluição podem ter umele%ado impacto no pro.ecto, e, em particular, na realização de medições decontrole da infltração, exigidas por lei

    $stas são bastante importantes na minimização do risco de contaminaçãoou poluição, pois "uanto maior or a "uantidade de água recirculada, menorserá a "uantidade de re.eitos lí"uidos "ue necessitarão de tratamento e?ouarmazenamento

    Huando a recirculação completa não or possí%el, os re.eitos lí"uidos "ueesti%erem ora dos limites e padrões estabelecidos pela legislação %igentede protecção ao meio ambiente de%em ser recolhidos e tratados, antes deserem lançados nos corpos receptores

    3este modo a construção e manutenção de bacias de re.eitados de%e sereita de acordo com as normas %igentes, tendo sempre presente "ue a

    operação a um custo mínimo está sempre associado a uma possí%elcontaminação e?ou poluição do meio ambiente

    Uários métodos de construção oram desen%ol%idos de modo a maximizar ocondicionamento de re.eitados e outros produtos, podendo ser agrupadosem tr;s grandes grupos'

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    • protecção de super ícies acilmente erudí%eis com %egetação,materiais grosseiros ou mesmo blocos de estéril

    7 uso de blocos de estéril e material excedente pro%eniente da exploração ecu.o transporte se.a economicamente %iá%el podem, na maioria dos casos,ser utilizado na construção de bacias de decantação con erindo-lhes umamaior estabilidade

    !o entanto na maioria dos casos a disponibilidade deste tipo de materialnão coincide com a necessidade de ele%ar a bacia de modo a manter o topoacima dos re.eitados Por conseguinte é usual combinar-se rocha estéril comareia de re.eitados de modo a produzir uma bacia segura e econ0mica

    Construç2o a !ontante

    $ste é o método mais antigo de construção de bacias, sendo o método maisbarato de despe.o de re.eitados

    + construção consiste em colocar material, para montante, em cima domaterial .á existente, ele%ando assim os taludes da bacia 7 material usadopara o e eito são na maioria dos casos re.eitados da bacia anterior "ueentretanto secou, repetindo-se o ciclo

    3este modo, & medida "ue a altura da bacia aumenta, o di"ue %ai-semo%endo para montante encontrando-se apoiado nos re.eitadosanteriormente depositados

    5igura CJ -

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    por conseguinte terem undações pre%iamente preparadas e não re.eitadospre%iamente depositados

    +s %antagens do presente método, para além da anterior, são' o controle decompactação e colocação dos materiais poder ser realizado ao longo dasoperações de enchimento* a possí%el instalação de sistemas internos dedrenagem & medida "ue a bacia é construída, o "ue melhora a suaestabilidade* o acto de a bacia poder ser pro.ectada e construída para"ual"uer grau de segurança, incluindo resist;ncia a tremores de terra, apossibilidade de esta poder ser ele%ada, com um mínimo de alterações eproblemas, acima do %alor inicialmente pre%isto no pro.ecto

    5igura CK -

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    $m "ual"uer exploração as águas poluídas "uer ísica "uer "uimicamentenão podem ser lançadas na bacia hidrográfca sem terem sido su.eitas &operação de neutralização e decantação de modo a obterem-se ascondições mínimas na legislação em %igor

    +ssim, no tratamento dos re.eitos lí"uidos, incluindo as águas da exploraçãoe de drenagem, de%em ser esgotadas todas as possibilidades técnicas eecon0micas, de orma a maximizar a "uantidade de água a ser recirculada

    Huando a recirculação completa não or possí%el, os re.eitos lí"uidos "ueesti%erem ora dos limites e padrões estabelecidos pela legislação %igentede protecção ao meio ambiente, são então recolhidos e tratados em baciasde decantação, antes de serem lançados na bacia hidrográfca

    7 tratamento dos re.eitos lí"uidos de%erá ser executado atra%és deprocessos ade"uadamente pro.ectados e apro%ados pelos 0rgãoscompetentes

    6m outro aspecto importante é a dimensão das re eridas bacias, "ue de%emser pro.ectadas e protegidas de modo "ue as águas superfciais nãopre.udi"uem o seu uncionamento

    !o "ue concerne ao controle dos dep0sitos e bacias de decantação de%emser obser%ados os seguintes pontos'

    • 4odos os dep0sitos e bacias de decantação de estéril, re.eitos eprodutos, bem como as suas instalações de%em ser controladosregularmente

    • Huando orem construídas barragens para bacias de decantação amontante de áreas habitadas ou cursos de águas, de%e ser eita amonitorização constante da barragem de modo a pre%er situações deemerg;ncia

    • Hual"uer ocorr;ncia "ue a ecte a segurança dos dep0sitos e baciasde decantação de%e ser corrigida e comunicada directamente aoI G 2

    :.:" &nsta%ações *ociais

    +s instalações sociais são parte integrante dos anexos mineiros, e %ariamnão s0 com a dimensão, localização geográfca e tipo de exploração, comotambém com o n#mero de trabalhadores

    !o "ue respeita &s obrigações da entidade empregadora tem-se "ue'•

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    • + entidade empregadora de%e garantir a higiene e segurança dostrabalhadores, de%endo existir instalações sanitárias para o e eito*

    • + entidade empregadora de%e manter em boas condições de higienee uncionamento as instalações sanitárias regulamentares, de%endoha%er no mínimo um sanitário por cada A trabalhadores*

    • (empre "ue os trabalhadores este.am su.eitos a molhar-se ou a su.ar-se em demasia, terão direito ao uso de %estuário e calçadoapropriados, a ornecer gratuitamente pela empresa

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    @.1" Regras de *egurança

    + segurança em explorações mineiras a céu aberto está directamenterelacionada com a confguração e organização das mesmas, com autilização dos e"uipamentos e má"uinas empregues e com produtos comoos explosi%os

    +s regras de segurança t;m como principal ob.ecti%o o controle eminimização dos riscos e doenças profssionais característicos dasexplorações a céu aberto

    !o sentido de atingir esse ob.ecti%o principal, as regras de segurançade%em ter em consideração, bem como respeitar e transmitir & entidadeempregadora, um con.unto de premissas em seguida enumerados'

    • Preser%ar a integridade dos trabalhadores e de outras pessoasen%ol%idas*

    • 7rganizar o trabalho de modo a "ue o risco se.a mínimo*•

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    • 2anutenção peri0dica e ade"uada das pás, retro e dumpers*• (inalizar com sinais de perigo as zonas de mo%imentação de

    má"uinas*• 6sar sinalização sonora de marcha atrás nos e"uipamentos

    3e modo a pre%enir o desabamento de terras e "ueda de blocos dos taludesde%em ser obser%adas as seguintes regras de segurança'

    • Oimpar a terra existente na bordadura da esca%ação até dist)ncias depelo menos C m*

    • (anear os taludes*• 4rabalhar o mínimo possí%el .unto dos taludes e s0 "uando não existir

    outra alternati%a• 6sar capacete*• 6sar botas de protecção

    Para e%itar a "ueda de pessoas de escadas, precipícios e no mesmo ní%elde%em ser obser%adas as seguintes regras de segurança'

    • 5ixar as escadas de mão, de modo a não poderem escorregar, tombarou oscilar*

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    +s regras de segurança a serem obser%adas com %ista & pre%enção deentalamentos e cortes, são'

    • Eealizar uma manutenção peri0dica dos e"uipamentos*• 6tilizar erramentas em per eitas condições*• 6sar lu%as*• 6sar capacetes*• 6sar botas de protecção

    + pre%enção do ruído é obtida "uando obser%adas as seguintes regras desegurança'

    • 6tilizar e"uipamentos mais modernos e menos ruidosos*• Eeduzir os tempos de exposição*• 6sar auriculares ade"uados

    +s poeiras podem ser minoradas "uando obser%adas as seguintes regras desegurança'

    • 6sar sistemas de captação de poeiras*• 6sar sistemas de per uração a h#mido• Eegar periodicamente as %ias de circulação*• 6sar máscaras de protecção

    +s regras de segurança a serem obser%adas com %ista & pre%enção de%ibrações, são'

    • 6tilização de martelos pneumáticos mais recentes*• !ão utilizar cargas de explosi%o excessi%as

    3e modo a e%itar o risco de electrização /electrocussão, "ueimaduras, etc 1de%em ser obser%adas as seguintes regras de segurança'

    • Eealizar uma manutenção peri0dica aos circuitos e "uadros eléctricosda exploração*

    • !ão permitir "ue os cabos eléctricos passem por zonas susceptí%eisde serem descarnados*

    • !ão colocar os "uadros eléctricos m0%eis em zonas "ue possam fcarsubmersos

    +s regras de segurança a serem obser%adas com %ista & pre%enção deriscos "uímicos /contacto com lubrifcantes1, são'

    • +rmazenamento dos lubrifcantes e subst)ncias afns em locaispr0prios*

    • $%itar a exist;ncia deste tipo de subst)ncias em locais em "ue aspessoas t;m "ue tocar com as mãos*

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    • 6sar lu%as

    3e modo a pre%enir o risco de inc;ndio ou explosão de%em ser obser%adasas seguintes regras de segurança'

    • +rmazenamento de combustí%eis, explosi%os e lubrifcantes em locaisapropriados*

    • (inalizar ade"uadamente os locais de armazenamento dassubst)ncias atrás re eridas com sinais de proibição e de perigo,ade"uados*

    • 2anter echado o acesso aos locais de armazenamento destassubst)ncias

    + transmissão de doenças podem ser pre%enidas "uando obser%adas asseguintes regras de segurança'

    6tilizar copos indi%iduais para os trabalhadores ingerirem água*• Possuir instalações sociais e de higiene limpas e em bom estado

    !as explorações a céu aberto é de salientar a import)ncia dos riscosmec)nicos pelo acto de estarem na origem da maior parte dos acidentes"ue se registam nas pedreiras, sendo responsá%eis por "uase todos osacidentes mortais "ue aí se %erifcam

    3este tipo de riscos destacam-se os seguintes'• Hueda de blocos*

    • Hueda de má"uinas*• 3esabamento e pro.ecção de pedras de grandes dimensões

    +lém dos riscos mec)nicos, o ruído, as %ibrações e as poeiras, estas #ltimasassumindo especial import)ncia nas explorações de granito de%ido aoproblema da silicose, são também riscos a considerar e a combaterprioritariamente a outros também apresentados

    @. " *ina%i/aç2o

    + sinalização %isual de segurança, de uso obrigat0rio nos locais de trabalhode acordo com a legislação %igente, tem por unção chamar & atenção de

    orma rápida e efcaz, os trabalhadores e outras pessoas, para ob.ectos esituações "ue poderão pro%ocar determinados perigos

    (er%e ainda para indicar a posição de dispositi%os "ue se.am importantes doponto de %ista de segurança, bem como recomendar ormas de actuação

    7s sinais de segurança de%em ser colocados .untos dos locais de trabalho,de um modo bem %isí%el, de%endo estes ter as dimensões indicadas nalegislação 7s sinais existentes de%em ser capazes de in ormar sobre osprincipais riscos existentes, bem como acultar as in ormações necessárias

    numa situação de emerg;ncia

  • 8/19/2019 Boas Praticas Desmonte Ceu Aberto

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    $m seguida é apresentada a sinalização de segurança comum a todas asexplorações

    5igura DB - (inalização de (egurança

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    5igura D@ - (inalização de (egurança /cont 1

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    5igura DC - (inalização de (egurança /cont 1

    . Casos Práticos

    Huanto a casos práticos são muitos os existentes em Portugal, dado ogrande n#mero de explorações a céu aberto existentes em todo o país, pelo"ue o exemplo a apresentar de%e ser o mais id;ntico e fdedigno possí%el deuma típica exploração de rocha industrial existente em Portugal

    !o "ue respeita a pedreiras de rocha ornamental temos as %ariadíssimasexplorações de mármore na zona de $stremoz, 8orba e Uila Uiçosa

    +s in#meras pedreiras de calcário, cu.os desmontes, abastecem as ábricasde cimento são um %i%o exemplo de uma típica exploração a céu aberto derocha industrial

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    Para "ue o exemplo osse o mais real possí%el optou-se pela apresentaçãode um caso concreto, aplicado por uma das empresas mais conceituadas noramo e "ue mais estudos tem desen%ol%ido no sentido de optimizar as%árias pegas de ogo aplicadas nas suas explorações a céu aberto

    Por conseguinte o exemplo apresentado re ere-se a uma pega de ogoaplicada numa exploração a céu aberto pertencente ao Grupo

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    5igura D= - $s"uema de