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ão t

rim

estr

al -

2º

Tri

mes

tre

201

0 -

nº1

64 -

Ano

41

- 1

€

SOSAldeia de Crianças

Uma vida. Uma Obra para muitas crianças

LAR ALDEIA

FAMÍLIAINTEGRAÇÃO

SOCIAL

MÃE IRMÃOS

MOMENTOSDE INFÂNCIA

FELIZESEDUCAÇÃO

2

As Aldeias de Crianças SOS estão de luto pelo falecimento da sua querida e estimada fundadora, no passado dia 17 de Março.Maria do Céu Mendes Correia nasceu a 29 de Novembro de 1931, em Pêro Pinheiro - Sintra. Licenciada em Ciências Económicas e Financeiras pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras de Lisboa, ingressa nos quadros da Função Pública em 1956, desempenhando as funções de economista na Comissão de Coordenação Económica e tendo mais tarde integrado a Direcção Geral de Concorrência e Preços, onde se manteve até à reforma.

3

Uma vida. Uma Obra para muitas crianças.

Fundadora das Aldeias de Crianças SOS em Portugal

O trabalho desenvolvido pela Dr.ª Maria do Céu em prole das crianças desprotegidas de Portugal, ao qual dedicou a sua vida, a partir de 1964, pela novidade e permanente actualidade, mudou por completo a visão corrente sobre a forma de apoiar a infância desprotegida. Fundou naquele ano a Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal, que tem como missão apoiar as crianças desprotegidas (órfãs ou abandonadas), integrando-as em ambiente familiar, nas várias famílias que constituem uma Aldeia SOS.É notável, desde logo, o ter conseguido fundar uma obra mista, quando a mentalidade vigente e concretamente a lei o proibia. Só muita tenacidade e persistência sua conseguiu que esta organização fosse para diante. Um ensaio já havia sido feito antes, pois em conjunto com uma colega e amiga (que também haveria de ficar até ao presente ligada à fundação da Obra), a Dr.ª Palmira Cabrita Matias, fundaram o “Lar da Nazaré”, só para meninas (em cumprimento da formalidade legal até aí vigente). Nessa mesma época a Dr.ª Maria do Céu promoveu, com sucesso, uma petição p a r a q u e t o d a s a s c r i a n ç a s

Céu dedicou toda a sua vida às crianças e jovens desfavorecidas desenvolvendo as Aldeias de Crianças SOS em Portugal com a dimensão que hoje têm.E com que recursos conseguiu a fundadora, levar por diante esta maravilhosa Obra? Recordamos os ingredientes principais deste milagre, na personalidade e acção em toda a vida da Tia Céu como era conhecida entre todos: juventude sonhadora; tenacidade e persistência; Fé; amigos verdadeiros.

Duas máximas de Hermann Gmeiner sempre estiveram presentes na sua acção:

“Pedir pouco a muita gente” e “Se cada um fizer um pouquinho mais do que é obrigado, o mundo será muito melhor...”Uma vida, uma obra, aquela que nos une a todos, sócios, amigos, colaboradores, crianças e jovens. Hoje, a Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal acolhe cerca de 120 crianças e jovens nas suas 3 Aldeias de Crianças SOS de Bicesse, Gulpilhares e Guarda e no Centro Juvenil de Rio Maior. Por estas já passaram ao longo de várias gerações, mais de 500 crianças e jovens que hoje em dia são cidadãos adultos e responsáveis integrados na sociedade. A

Associação dispõe ainda de um Centro Social junto à Aldeia de Crianças SOS de B i c e s s e o n d e p r e s t a c u i d a d o s diferenciados de assistência a cerca de 25 idosos entre os quais algumas mães SOS aposentadas.Em 8 de Março de 2005, a Dra. Maria do Céu Mendes Correia foi agraciada pelo então Pres idente da Repúbl ica Portuguesa, Dr. Jorge Sampaio, com uma das mais altas distinções concedidas no País, a de Grande Oficial da Ordem do Mérito. Este reconhecimento público,

institucionalizadas do país (mais de 15000, a esse tempo), tivessem assistência médica gratuita. A fundação das Aldeias de Crianças SOS em Março de 1964 constituiu, deste modo, uma autêntica revolução na assistência às crianças desprotegidas de Portugal. E foi com uma visão clara e profunda da ideia do seu grande amigo Hermann Gmeiner, fundador da Associação Internacional das Aldeias de Crianças SOS, alicerçada numa grande paixão e coragem, que a Dra. Maria do

constituiu para todos os dirigentes, colaboradores, amigos e benfeitores das Aldeias de Crianças SOS, motivo de orgulho e fundamento para continuar a sua missão, respeitar, honrar e apoiar o seu legado em prol do acolhimento das c r i a n ç a s m a i s d e s f a v o r e c i d a s , proporcionando-lhes o aconchego de um lar familiar, uma educação e um desenvolvimento harmonioso condignos num ambiente de amor, afecto, respeito e segurança.

A vida da fundadora das Aldeias de Crianças SOS de Portugal é bem o reflexo da visão inspiradora de Herman Gmeiner para todos aqueles que, tal como ela, insistem em ir mais além: “As grandes realizações deste mundo são Obra daqueles que fazem mais que o seu dever...”.

Dra. M. Céu e Dr. H. Gmeiner - Bicesse - 1969

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As Aldeias de Crianças SOS estão de luto pelo falecimento da sua querida e estimada fundadora, no passado dia 17 de Março.Maria do Céu Mendes Correia nasceu a 29 de Novembro de 1931, em Pêro Pinheiro - Sintra. Licenciada em Ciências Económicas e Financeiras pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras de Lisboa, ingressa nos quadros da Função Pública em 1956, desempenhando as funções de economista na Comissão de Coordenação Económica e tendo mais tarde integrado a Direcção Geral de Concorrência e Preços, onde se manteve até à reforma.

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Uma vida. Uma Obra para muitas crianças.

Fundadora das Aldeias de Crianças SOS em Portugal

O trabalho desenvolvido pela Dr.ª Maria do Céu em prole das crianças desprotegidas de Portugal, ao qual dedicou a sua vida, a partir de 1964, pela novidade e permanente actualidade, mudou por completo a visão corrente sobre a forma de apoiar a infância desprotegida. Fundou naquele ano a Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal, que tem como missão apoiar as crianças desprotegidas (órfãs ou abandonadas), integrando-as em ambiente familiar, nas várias famílias que constituem uma Aldeia SOS.É notável, desde logo, o ter conseguido fundar uma obra mista, quando a mentalidade vigente e concretamente a lei o proibia. Só muita tenacidade e persistência sua conseguiu que esta organização fosse para diante. Um ensaio já havia sido feito antes, pois em conjunto com uma colega e amiga (que também haveria de ficar até ao presente ligada à fundação da Obra), a Dr.ª Palmira Cabrita Matias, fundaram o “Lar da Nazaré”, só para meninas (em cumprimento da formalidade legal até aí vigente). Nessa mesma época a Dr.ª Maria do Céu promoveu, com sucesso, uma petição p a r a q u e t o d a s a s c r i a n ç a s

Céu dedicou toda a sua vida às crianças e jovens desfavorecidas desenvolvendo as Aldeias de Crianças SOS em Portugal com a dimensão que hoje têm.E com que recursos conseguiu a fundadora, levar por diante esta maravilhosa Obra? Recordamos os ingredientes principais deste milagre, na personalidade e acção em toda a vida da Tia Céu como era conhecida entre todos: juventude sonhadora; tenacidade e persistência; Fé; amigos verdadeiros.

Duas máximas de Hermann Gmeiner sempre estiveram presentes na sua acção:

“Pedir pouco a muita gente” e “Se cada um fizer um pouquinho mais do que é obrigado, o mundo será muito melhor...”Uma vida, uma obra, aquela que nos une a todos, sócios, amigos, colaboradores, crianças e jovens. Hoje, a Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal acolhe cerca de 120 crianças e jovens nas suas 3 Aldeias de Crianças SOS de Bicesse, Gulpilhares e Guarda e no Centro Juvenil de Rio Maior. Por estas já passaram ao longo de várias gerações, mais de 500 crianças e jovens que hoje em dia são cidadãos adultos e responsáveis integrados na sociedade. A

Associação dispõe ainda de um Centro Social junto à Aldeia de Crianças SOS de B i c e s s e o n d e p r e s t a c u i d a d o s diferenciados de assistência a cerca de 25 idosos entre os quais algumas mães SOS aposentadas.Em 8 de Março de 2005, a Dra. Maria do Céu Mendes Correia foi agraciada pelo então Pres idente da Repúbl ica Portuguesa, Dr. Jorge Sampaio, com uma das mais altas distinções concedidas no País, a de Grande Oficial da Ordem do Mérito. Este reconhecimento público,

institucionalizadas do país (mais de 15000, a esse tempo), tivessem assistência médica gratuita. A fundação das Aldeias de Crianças SOS em Março de 1964 constituiu, deste modo, uma autêntica revolução na assistência às crianças desprotegidas de Portugal. E foi com uma visão clara e profunda da ideia do seu grande amigo Hermann Gmeiner, fundador da Associação Internacional das Aldeias de Crianças SOS, alicerçada numa grande paixão e coragem, que a Dra. Maria do

constituiu para todos os dirigentes, colaboradores, amigos e benfeitores das Aldeias de Crianças SOS, motivo de orgulho e fundamento para continuar a sua missão, respeitar, honrar e apoiar o seu legado em prol do acolhimento das c r i a n ç a s m a i s d e s f a v o r e c i d a s , proporcionando-lhes o aconchego de um lar familiar, uma educação e um desenvolvimento harmonioso condignos num ambiente de amor, afecto, respeito e segurança.

A vida da fundadora das Aldeias de Crianças SOS de Portugal é bem o reflexo da visão inspiradora de Herman Gmeiner para todos aqueles que, tal como ela, insistem em ir mais além: “As grandes realizações deste mundo são Obra daqueles que fazem mais que o seu dever...”.

Dra. M. Céu e Dr. H. Gmeiner - Bicesse - 1969

4

Possuidora dum espírito generoso e disponível, a Maria do Céu desde cedo teve um projecto de vida que consistia em servir os outros.Pensou antes de mais nas crianças e criou os "Lares de Nazaré", para logo a seguir apagar a "sua Obra" e integrá-la numa instituição mais sólida, de âmbito

Minha querida, querida Tia Céu

No dia 17 de Março de 2010 o nosso bom Deus achou que já era altura de receber o prémio da sua grande missão, aquele que apenas é reservado aos seus eleitos e levou-a para bem junto de Si e da nossa querida tia Palmira. Pessoas como as tias não morrem. Para quem a honra de conviver pessoalmente com elas estarão sempre presentes.A nossa obra maravilhosa perpetuará por muitos e longos anos enquanto houver quem se dedique totalmente ao bem-estar das crianças desamparadas, preparando-as para um futuro útil e feliz.

Jamais as esquecerei, viverão sempre no meu coração, juntamente com todos os que eu muito amei. A nossa linda obra realizou em mim, um verdadeiro milagre. Deus sabia do meu grande amor pelas crianças e ao dar-nos, tanto a mim como ao meu marido, o grande desgosto de não termos filhos, ele mais uma vez escreveu direito por linhas tortas, pois tinha-me destinado a ser Mãe SOS, depois de viúva, missão que me dediquei de alma e coração. Hoje sinto-me uma mulher realizada como filha, esposa, mãe de muitos filhos do coração e com muitos netos.Ser colaboradora em tão bela obra foi para mim uma grande honra. As nossas queridas tias tiveram sempre a

preocupação de zelar pelos mais fracos, que são as crianças e os idosos.As Aldeias SOS são para as crianças necessitadas e para os idosos, um lar onde podem ter um fim de vida digno e feliz, sentindo-se amparados, com amor, carinho e não um número ou um cifrão!Neste lar onde me encontro como Avó SOS que faz parte da Aldeia e onde chega até mim o “chilrear” das crianças nas suas brincadeiras, é agora a minha casa.Obrigada queridas tias e pedi a Deus que está convosco que os vossos sucessores sigam o vosso exemplo. A maior de todas as riquezas é ver as crianças de hoje bem encaminhadas e as de ontem com as suas vidas organizadas, mas sempre ligadas às suas Aldeias SOS, que serão sempre os seus lares maternos, onde se sentem filhos, os seus filhos netos e onde todos se juntam nos momentos festivos e de dor.Até ao dia do nosso encontro que não pode estar muito longe.Será que merecerei tal graça?

" "Sob o Olhar de Deus

Testemunhos

Eu tinha apenas 6 meses, quando a minha mãe faleceu. Na altura, tinha um irmão com um ano e meio e outro com dez anos e o meu pai ficou desamparado. Havia uma tia que ficava com um bébé e o outro ficava com uma vizinha. O meu pai achava que deveríamos crescer juntos como irmãos. Foi então que teve conhecimento das Aldeias SOS. Por intermédio da D.Ricarda, entrámos então para a Aldeia e ficámos com a primeira Mãe SOS, Maria Joaquina, num grupo de nove crianças, com quem vivi durante dez anos e os outros tantos com a mãe Graciete. Aos 20 anos, casei.O meu pai sempre procurou estar presente. Nunca cortei laços com a minha família biológica. Na Aldeia SOS, a tia Céu e a tia Palmira eram pessoas amigas, com grande vontade de ajudar. Eram duas jovens alegres, bem dispostas e determinadas, com atitude. A tia Céu,

5

internacional e que continha o mesmo ideal e os mesmos princípios em que acreditava: "As Aldeias de Crianças SOS". Apesar da Fé inquebrantável que tinha e do testemunho cristão que foi toda a sua vida, não era dada a qualquer tipo de ostentação espiritual, ou outra. Prova disto, se mais não houvesse, é aquela admirável inscrição que, depois de muita meditação, redigiu com uma grande simplicidade para a lápide colocada à entrada da primeira Aldeia SOS: "Sob o olhar de Deus, foi inaugurada em 29.10.1967 a primeira Aldeia de Crianças S.O.S. de Portugal em Bicesse".

Antonio Mardel Correia

"Com grande admiração e saudade"

sempre foi aquela tia para quem olhávamos com carinho e ternura. Nas férias de Verão, íamos para o acampamento do Meco, com as tias e costumava ser bastante divertido. Eu deixava de brincar com os outros meninos para jogar às cartas com as tias. Tínhamos muito prazer em ir apanhar caruma, para enfeitar a entrada das tendas. Mas o mais importante, é que e s t a s s e n h o r a s c o n s e g u i r a m proporcionar-nos um lar que nos ajudou a crescer ao longo da nossa vida e que os meninos fora da Aldeia, não têm. A pessoa que hoje sou, devo a estas senhoras, pois o meu pai não tinha possibilidades para me proporcionar uma vida assim. Estou grata e estejam onde estiverem, para sempre me lembrarei delas, com grande admiração e com saudade. Um grande beijinho,

Beta

"Carta da Avó Alice"

4

Possuidora dum espírito generoso e disponível, a Maria do Céu desde cedo teve um projecto de vida que consistia em servir os outros.Pensou antes de mais nas crianças e criou os "Lares de Nazaré", para logo a seguir apagar a "sua Obra" e integrá-la numa instituição mais sólida, de âmbito

Minha querida, querida Tia Céu

No dia 17 de Março de 2010 o nosso bom Deus achou que já era altura de receber o prémio da sua grande missão, aquele que apenas é reservado aos seus eleitos e levou-a para bem junto de Si e da nossa querida tia Palmira. Pessoas como as tias não morrem. Para quem a honra de conviver pessoalmente com elas estarão sempre presentes.A nossa obra maravilhosa perpetuará por muitos e longos anos enquanto houver quem se dedique totalmente ao bem-estar das crianças desamparadas, preparando-as para um futuro útil e feliz.

Jamais as esquecerei, viverão sempre no meu coração, juntamente com todos os que eu muito amei. A nossa linda obra realizou em mim, um verdadeiro milagre. Deus sabia do meu grande amor pelas crianças e ao dar-nos, tanto a mim como ao meu marido, o grande desgosto de não termos filhos, ele mais uma vez escreveu direito por linhas tortas, pois tinha-me destinado a ser Mãe SOS, depois de viúva, missão que me dediquei de alma e coração. Hoje sinto-me uma mulher realizada como filha, esposa, mãe de muitos filhos do coração e com muitos netos.Ser colaboradora em tão bela obra foi para mim uma grande honra. As nossas queridas tias tiveram sempre a

preocupação de zelar pelos mais fracos, que são as crianças e os idosos.As Aldeias SOS são para as crianças necessitadas e para os idosos, um lar onde podem ter um fim de vida digno e feliz, sentindo-se amparados, com amor, carinho e não um número ou um cifrão!Neste lar onde me encontro como Avó SOS que faz parte da Aldeia e onde chega até mim o “chilrear” das crianças nas suas brincadeiras, é agora a minha casa.Obrigada queridas tias e pedi a Deus que está convosco que os vossos sucessores sigam o vosso exemplo. A maior de todas as riquezas é ver as crianças de hoje bem encaminhadas e as de ontem com as suas vidas organizadas, mas sempre ligadas às suas Aldeias SOS, que serão sempre os seus lares maternos, onde se sentem filhos, os seus filhos netos e onde todos se juntam nos momentos festivos e de dor.Até ao dia do nosso encontro que não pode estar muito longe.Será que merecerei tal graça?

" "Sob o Olhar de Deus

Testemunhos

Eu tinha apenas 6 meses, quando a minha mãe faleceu. Na altura, tinha um irmão com um ano e meio e outro com dez anos e o meu pai ficou desamparado. Havia uma tia que ficava com um bébé e o outro ficava com uma vizinha. O meu pai achava que deveríamos crescer juntos como irmãos. Foi então que teve conhecimento das Aldeias SOS. Por intermédio da D.Ricarda, entrámos então para a Aldeia e ficámos com a primeira Mãe SOS, Maria Joaquina, num grupo de nove crianças, com quem vivi durante dez anos e os outros tantos com a mãe Graciete. Aos 20 anos, casei.O meu pai sempre procurou estar presente. Nunca cortei laços com a minha família biológica. Na Aldeia SOS, a tia Céu e a tia Palmira eram pessoas amigas, com grande vontade de ajudar. Eram duas jovens alegres, bem dispostas e determinadas, com atitude. A tia Céu,

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internacional e que continha o mesmo ideal e os mesmos princípios em que acreditava: "As Aldeias de Crianças SOS". Apesar da Fé inquebrantável que tinha e do testemunho cristão que foi toda a sua vida, não era dada a qualquer tipo de ostentação espiritual, ou outra. Prova disto, se mais não houvesse, é aquela admirável inscrição que, depois de muita meditação, redigiu com uma grande simplicidade para a lápide colocada à entrada da primeira Aldeia SOS: "Sob o olhar de Deus, foi inaugurada em 29.10.1967 a primeira Aldeia de Crianças S.O.S. de Portugal em Bicesse".

Antonio Mardel Correia

"Com grande admiração e saudade"

sempre foi aquela tia para quem olhávamos com carinho e ternura. Nas férias de Verão, íamos para o acampamento do Meco, com as tias e costumava ser bastante divertido. Eu deixava de brincar com os outros meninos para jogar às cartas com as tias. Tínhamos muito prazer em ir apanhar caruma, para enfeitar a entrada das tendas. Mas o mais importante, é que e s t a s s e n h o r a s c o n s e g u i r a m proporcionar-nos um lar que nos ajudou a crescer ao longo da nossa vida e que os meninos fora da Aldeia, não têm. A pessoa que hoje sou, devo a estas senhoras, pois o meu pai não tinha possibilidades para me proporcionar uma vida assim. Estou grata e estejam onde estiverem, para sempre me lembrarei delas, com grande admiração e com saudade. Um grande beijinho,

Beta

"Carta da Avó Alice"

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1960

1961

1963

1964

1967

1969

1972

1973

1975

Fundação do “Lar da Nazaré” para acolhimento de crianças (raparigas) pela Dra. Maria do Céu Mendes Correia e Dra. Palmira Cabrita Matias.

Primeiro encontro com o Presidente da SOS-Kinderdorf International, Hermann Gmeiner.

Protocolo de colaboração assinado por Hermann Gmeiner e Maria do Céu Mendes Correia, para a criação das Aldeias de Crianças SOS em Portugal.

Aprovação dos Estatutos da Associação. É aceite o acolhimento conjunto de crianças de ambos os sexos.

Inauguração da Aldeia de Bicesse com três casas e instalação das primeiras famílias SOS com a presença do Secretário Geral da SOS-Kinderdorf, Dr. Hansheinz Reinprecht, que ao longo dos anos seguintes foi um grande amigo das Aldeias de Crianças SOS de Portugal.

Primeira visita de Hermann Gmeiner a Portugal. Maria do Céu Mendes Correia é eleita membro da Direcção Internacional na Assembleia Geral da SOS-Kinderdorf.

Segunda visita de Hermann Gmeiner a Portugal por ocasião do 5º aniversário da Aldeia de Bicesse, com a inauguração de seis novas casas de família.

A Associação das Aldeias de Crianças SOS Portugal consegue que o Governo despache favoravelmente o pedido apresentado para que as crianças em Instituições passem a usu f ru i r de a s s i s t ênc ia méd ica e medicamentosa, da Previdência Social, que veio a beneficiar 14.000 crianças.

Criação do Campo de Férias SOS na Quinta dos Cardosos (Aldeia do Meco), através do empréstimo do terreno pelo seu proprietário por “tempo indeterminado”.

DATAS HISTÓRICAS – ASSOCIAÇÃO DAS ALDEIAS DE CRIANÇAS SOS DE PORTUGALDatas Históricas

1980

1986

1989

1991

1992

1996

1999

2004

2005

2006

2007

2009

Inauguração da segunda Aldeia de Crianças SOS em Portugal – Gulpilhares (V.N. Gaia).

Inauguração da terceira Aldeia de Crianças SOS em Portugal – Guarda.Falecimento do fundador Hermann Gmeiner.

Comemoração do 25º aniversário da Associação, com a presença do Presidente da SOS-Kinderdorf, Helmut Kutin.

Inauguração do Centro Social “Arco-Íris” em Bicesse – Lar para mães SOS reformadas, Lar Idosos, jardim de infância e creche.

Comemoração do 25º aniversário da Aldeia de Bicesse com a presença do Presidente da SOS-Kinderdorf, Helmut Kutin.

Inauguração dos campos de jogos e piscinas nas 3 Aldeias SOS existentes em Portugal.

Atribuição da Medalha de Mérito Familiar à Associação pela Confederação Nacional das Associações de Famílias.

Comemoração do 40º aniversário da Associação.

A fundadora Maria do Céu Mendes Correia é agraciada pelo então Presidente da República,Dr. Jorge Sampaio, com uma das mais altas distinções de Portugal, como Grande Oficial da Ordem de Mérito.

Inauguração do Centro Juvenil SOS de Rio Maior.

A Associação é contemplada com o Prémio Gulbenkian de Beneficência por ocasião do 50ºAniversário da Fundação Gulbenkian.Comemoração do 40º aniversário da Aldeia de Bicesse.

Início das obras de construção do Centro de Acolhimento Temporário em Bicesse.

76

As Aldeias de Crianças SOS acolheram com satisfação, a adopção pela Assembleia Geral das Nações Unidas da resolução formal sobre as Directrizes para os Cuidados Alternativos de Crianças. Nos últimos cinco anos, as Aldeias SOS têm sido uma organização líder no apoio ao desenvolvimento destas Directrizes e na promoção da adopção das mesmas.

Para milhões de crianças privadas dos cuidados dos seus pais ou em risco de os perder, persiste a necessidade de ter parâmetros claros de orientação na implementação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. Estas crianças enfrentam muitos desafios para que os seus direitos à educação e acesso à saúde sejam respeitados.

“As directrizes são uma grande necessidade em aberto. Têm como objectivo, assegurar as respostas adequadas para as muitas situações extremamente complexas e delicadas de crianças que perderam, ou estão em risco de perder, os cuidados parentais. A implementação das directrizes vai garantir que as crianças são ouvidas e recebem a devida atenção à sua situação em particular e às suas necessidades. Além disso, as directrizes vão nos ajudar a falar por todas essas crianças e a monitorizar e melhorar constantemente os nossos serviços”, afirmou Richard Pichler, Secretário – Geral da SOS-Kinderdorf International.

Que dizem as Directrizes para o Cuidado Alternativo de Crianças? As directrizes sublinham os esforços para fortalecer as famílias vulneráveis com a intenção de manter a criança na família. Se estes esforços de fortalecimento não forem bem sucedidos ou inapropriados, então, somente em casos de necessidade, as crianças devem ser colocadas em cuidados alternativos. As directrizes debatem uma serie de opções incluindo adopção, outros ambientes baseados na família ou cuidados em pequenos grupos residenciais, dos quais a escolha deve ir ao encontro do melhor interesse da criança em cada caso específico.

As Aldeias de Crianças SOS e as Directrizes para o Cuidado Alternativo de Crianças. As Aldeias de Crianças SOS, cujo foco são as crianças sem ou em risco de perder cuidados parentais, têm décadas de experiência na ajuda às famílias e proporcionando cuidados alternativos às crianças que necessitam. Em todo o mundo, os programas das Aldeias SOS cons i s t em e spec i f i camen te em intervenções de fortalecimento familiar de forma a manter as famílias unidas e a oferecer cuidados alternativos num ambiente familiar, quando necessário. É com satisfação que vemos que as Directrizes dão voz a alguns «standards» do nosso trabalho: manter os irmãos biológicos juntos e assegurar que os jovens são preparados, apoiados e fortalecidos para a vida depois de terem estado sob cuidados.

NU aprovam Directrizes para os Cuidados Alternativos de Crianças

Internacional

9

1960

1961

1963

1964

1967

1969

1972

1973

1975

Fundação do “Lar da Nazaré” para acolhimento de crianças (raparigas) pela Dra. Maria do Céu Mendes Correia e Dra. Palmira Cabrita Matias.

Primeiro encontro com o Presidente da SOS-Kinderdorf International, Hermann Gmeiner.

Protocolo de colaboração assinado por Hermann Gmeiner e Maria do Céu Mendes Correia, para a criação das Aldeias de Crianças SOS em Portugal.

Aprovação dos Estatutos da Associação. É aceite o acolhimento conjunto de crianças de ambos os sexos.

Inauguração da Aldeia de Bicesse com três casas e instalação das primeiras famílias SOS com a presença do Secretário Geral da SOS-Kinderdorf, Dr. Hansheinz Reinprecht, que ao longo dos anos seguintes foi um grande amigo das Aldeias de Crianças SOS de Portugal.

Primeira visita de Hermann Gmeiner a Portugal. Maria do Céu Mendes Correia é eleita membro da Direcção Internacional na Assembleia Geral da SOS-Kinderdorf.

Segunda visita de Hermann Gmeiner a Portugal por ocasião do 5º aniversário da Aldeia de Bicesse, com a inauguração de seis novas casas de família.

A Associação das Aldeias de Crianças SOS Portugal consegue que o Governo despache favoravelmente o pedido apresentado para que as crianças em Instituições passem a usu f ru i r de a s s i s t ênc ia méd ica e medicamentosa, da Previdência Social, que veio a beneficiar 14.000 crianças.

Criação do Campo de Férias SOS na Quinta dos Cardosos (Aldeia do Meco), através do empréstimo do terreno pelo seu proprietário por “tempo indeterminado”.

DATAS HISTÓRICAS – ASSOCIAÇÃO DAS ALDEIAS DE CRIANÇAS SOS DE PORTUGALDatas Históricas

1980

1986

1989

1991

1992

1996

1999

2004

2005

2006

2007

2009

Inauguração da segunda Aldeia de Crianças SOS em Portugal – Gulpilhares (V.N. Gaia).

Inauguração da terceira Aldeia de Crianças SOS em Portugal – Guarda.Falecimento do fundador Hermann Gmeiner.

Comemoração do 25º aniversário da Associação, com a presença do Presidente da SOS-Kinderdorf, Helmut Kutin.

Inauguração do Centro Social “Arco-Íris” em Bicesse – Lar para mães SOS reformadas, Lar Idosos, jardim de infância e creche.

Comemoração do 25º aniversário da Aldeia de Bicesse com a presença do Presidente da SOS-Kinderdorf, Helmut Kutin.

Inauguração dos campos de jogos e piscinas nas 3 Aldeias SOS existentes em Portugal.

Atribuição da Medalha de Mérito Familiar à Associação pela Confederação Nacional das Associações de Famílias.

Comemoração do 40º aniversário da Associação.

A fundadora Maria do Céu Mendes Correia é agraciada pelo então Presidente da República,Dr. Jorge Sampaio, com uma das mais altas distinções de Portugal, como Grande Oficial da Ordem de Mérito.

Inauguração do Centro Juvenil SOS de Rio Maior.

A Associação é contemplada com o Prémio Gulbenkian de Beneficência por ocasião do 50ºAniversário da Fundação Gulbenkian.Comemoração do 40º aniversário da Aldeia de Bicesse.

Início das obras de construção do Centro de Acolhimento Temporário em Bicesse.

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As Aldeias de Crianças SOS acolheram com satisfação, a adopção pela Assembleia Geral das Nações Unidas da resolução formal sobre as Directrizes para os Cuidados Alternativos de Crianças. Nos últimos cinco anos, as Aldeias SOS têm sido uma organização líder no apoio ao desenvolvimento destas Directrizes e na promoção da adopção das mesmas.

Para milhões de crianças privadas dos cuidados dos seus pais ou em risco de os perder, persiste a necessidade de ter parâmetros claros de orientação na implementação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. Estas crianças enfrentam muitos desafios para que os seus direitos à educação e acesso à saúde sejam respeitados.

“As directrizes são uma grande necessidade em aberto. Têm como objectivo, assegurar as respostas adequadas para as muitas situações extremamente complexas e delicadas de crianças que perderam, ou estão em risco de perder, os cuidados parentais. A implementação das directrizes vai garantir que as crianças são ouvidas e recebem a devida atenção à sua situação em particular e às suas necessidades. Além disso, as directrizes vão nos ajudar a falar por todas essas crianças e a monitorizar e melhorar constantemente os nossos serviços”, afirmou Richard Pichler, Secretário – Geral da SOS-Kinderdorf International.

Que dizem as Directrizes para o Cuidado Alternativo de Crianças? As directrizes sublinham os esforços para fortalecer as famílias vulneráveis com a intenção de manter a criança na família. Se estes esforços de fortalecimento não forem bem sucedidos ou inapropriados, então, somente em casos de necessidade, as crianças devem ser colocadas em cuidados alternativos. As directrizes debatem uma serie de opções incluindo adopção, outros ambientes baseados na família ou cuidados em pequenos grupos residenciais, dos quais a escolha deve ir ao encontro do melhor interesse da criança em cada caso específico.

As Aldeias de Crianças SOS e as Directrizes para o Cuidado Alternativo de Crianças. As Aldeias de Crianças SOS, cujo foco são as crianças sem ou em risco de perder cuidados parentais, têm décadas de experiência na ajuda às famílias e proporcionando cuidados alternativos às crianças que necessitam. Em todo o mundo, os programas das Aldeias SOS cons i s t em e spec i f i camen te em intervenções de fortalecimento familiar de forma a manter as famílias unidas e a oferecer cuidados alternativos num ambiente familiar, quando necessário. É com satisfação que vemos que as Directrizes dão voz a alguns «standards» do nosso trabalho: manter os irmãos biológicos juntos e assegurar que os jovens são preparados, apoiados e fortalecidos para a vida depois de terem estado sob cuidados.

NU aprovam Directrizes para os Cuidados Alternativos de Crianças

Internacional

Crianças desacompanhadas:

Crianças e famílias abrangidas pelo Programa d e For ta l ec imen to Familiar:

desde o terramoto de 12 de Janeiro, 280 novas crianças, que estavam sem cuidados parentais, foram acolhidas nas Aldeias de Crianças SOS do Haiti. Damos-lhes segurança, assistência psicológica, a l imentação e medicamentos , integramo-los numa rotina diária. Simultaneamente trabalhamos no sentido de encontrar as famílias e promovermos a reunificação familiar.

Os 16 centros comunitários foram reabertos e reactivados os comités de acompanhamento familiar, criados 101 centros de distribuição de comida e alimentos onde são assistidas cerca de 13.150 crianças e familiares. Apoiamos na reconstrução das suas casas.

Haiti - O trabalho continua

Educação: Na escola SOS Hermann Gmeiner de Port-au-Prince as aulas recomeçaram e dado que o número de crianças que a frequentava aumentou substancialmente pelo que tivemos que construir novos espaços. O reinicio das aulas e o regresso a uma rotina diária introduzem na vida das crianças um pouco de normalidade que as ajuda a ultrapassarem a experiência traumática do terramoto.

As Aldeias de Crianças SOS Portugal conseguiram angariar , graças à ajuda de muitos sócios e amigos, 11.445 euros. Obrigado.

Inaugurada a primeira Aldeia de Crianças SOS no Japão

Situada na costa norte da ilha de Kyushu, Fukuoka é a capital da província de Fukuoka, cerca de 1.100 km a sudoeste de Tóquio. A nova Aldeia de Crianças SOS é composta por cinco casas de família para acolher até 25 crianças. As três primeiras mães SOS - após dois anos de formação - já passaram a morar juntas com as primeiras crianças.Desde algum tempo que no Japão urge a necessidade de cuidados alternativos, com uma abordagem baseada na família, como é oferecida pelas Aldeias SOS. Cerca de 40.000 crianças no Japão estão em custódia preventiva devido a abusos e outras situações. Cerca de 90 por cento, deste número, vivem em lares e orfanatos

infantis, de acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Segurança Social.As casas famíliares foram construídas graças a doações de empresas, doadores privados e outros benfeitores do Japão.

98

A Aldeia da Guarda foi convidada a colaborar neste projecto, através da participação dos jovens, numa sessão de promoção de Igualdade de Género e Igualdade de Oportunidades, organizada pelos Jovens Educadores de Pares. Os jovens que desconheciam a importância deste projecto, ficaram com noções básicas sobre a promoção de atitudes e comportamentos favoráveis à igualdade entre homens e mulheres, através da desconstrução de estereótipos e atitudes negativas.

Notícias das Aldeias

Projecto Iguais – Sessão de Inter Pares

O jornal Destak organizou nas salas Lusomundo do Parque Nascente na cidade do Porto, a 2ª edição do festival de cinema infantil “Kids Cinema Festival” ao qual associou as Aldeias de Crianças SOS. Passaram nos ecrãs, uma selecção de filmes para crianças, desde os clássicos até aos grandes êxitos da actualidade.As famílias puderam participar em várias actividades lúdico-pedagógicas. As crianças ainda tiveram a oportunidade de conviver com a cantora Micaela.

no passado Abril,

Kids Cinema Festival

A maior empresa de jogos electrónicos do mundo, visitou a Aldeia de Bicesse para apresentar pela primeira vez, a nível mundial, "WildCoins for Kids", um software que utiliza a oferta de moedas virtuais para comprar portáteis para crianças carentes em todo o mundo. Pode-se contribuir para esta iniciativa através da oferta directa de "wildcoins" ou jogando o jogo que foi seleccionado nesse dia. A WildTangent contribui com uma "wildcoin" por sessão para comprar portáteis para crianças. Veja mais em: www.wildgames.com

Wildcoins For Kids apresentado na Aldeia de Bicesse

Crianças desacompanhadas:

Crianças e famílias abrangidas pelo Programa d e For ta l ec imen to Familiar:

desde o terramoto de 12 de Janeiro, 280 novas crianças, que estavam sem cuidados parentais, foram acolhidas nas Aldeias de Crianças SOS do Haiti. Damos-lhes segurança, assistência psicológica, a l imentação e medicamentos , integramo-los numa rotina diária. Simultaneamente trabalhamos no sentido de encontrar as famílias e promovermos a reunificação familiar.

Os 16 centros comunitários foram reabertos e reactivados os comités de acompanhamento familiar, criados 101 centros de distribuição de comida e alimentos onde são assistidas cerca de 13.150 crianças e familiares. Apoiamos na reconstrução das suas casas.

Haiti - O trabalho continua

Educação: Na escola SOS Hermann Gmeiner de Port-au-Prince as aulas recomeçaram e dado que o número de crianças que a frequentava aumentou substancialmente pelo que tivemos que construir novos espaços. O reinicio das aulas e o regresso a uma rotina diária introduzem na vida das crianças um pouco de normalidade que as ajuda a ultrapassarem a experiência traumática do terramoto.

As Aldeias de Crianças SOS Portugal conseguiram angariar , graças à ajuda de muitos sócios e amigos, 11.445 euros. Obrigado.

Inaugurada a primeira Aldeia de Crianças SOS no Japão

Situada na costa norte da ilha de Kyushu, Fukuoka é a capital da província de Fukuoka, cerca de 1.100 km a sudoeste de Tóquio. A nova Aldeia de Crianças SOS é composta por cinco casas de família para acolher até 25 crianças. As três primeiras mães SOS - após dois anos de formação - já passaram a morar juntas com as primeiras crianças.Desde algum tempo que no Japão urge a necessidade de cuidados alternativos, com uma abordagem baseada na família, como é oferecida pelas Aldeias SOS. Cerca de 40.000 crianças no Japão estão em custódia preventiva devido a abusos e outras situações. Cerca de 90 por cento, deste número, vivem em lares e orfanatos

infantis, de acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Segurança Social.As casas famíliares foram construídas graças a doações de empresas, doadores privados e outros benfeitores do Japão.

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A Aldeia da Guarda foi convidada a colaborar neste projecto, através da participação dos jovens, numa sessão de promoção de Igualdade de Género e Igualdade de Oportunidades, organizada pelos Jovens Educadores de Pares. Os jovens que desconheciam a importância deste projecto, ficaram com noções básicas sobre a promoção de atitudes e comportamentos favoráveis à igualdade entre homens e mulheres, através da desconstrução de estereótipos e atitudes negativas.

Notícias das Aldeias

Projecto Iguais – Sessão de Inter Pares

O jornal Destak organizou nas salas Lusomundo do Parque Nascente na cidade do Porto, a 2ª edição do festival de cinema infantil “Kids Cinema Festival” ao qual associou as Aldeias de Crianças SOS. Passaram nos ecrãs, uma selecção de filmes para crianças, desde os clássicos até aos grandes êxitos da actualidade.As famílias puderam participar em várias actividades lúdico-pedagógicas. As crianças ainda tiveram a oportunidade de conviver com a cantora Micaela.

no passado Abril,

Kids Cinema Festival

A maior empresa de jogos electrónicos do mundo, visitou a Aldeia de Bicesse para apresentar pela primeira vez, a nível mundial, "WildCoins for Kids", um software que utiliza a oferta de moedas virtuais para comprar portáteis para crianças carentes em todo o mundo. Pode-se contribuir para esta iniciativa através da oferta directa de "wildcoins" ou jogando o jogo que foi seleccionado nesse dia. A WildTangent contribui com uma "wildcoin" por sessão para comprar portáteis para crianças. Veja mais em: www.wildgames.com

Wildcoins For Kids apresentado na Aldeia de Bicesse

10

Este boletim tem o apoio:

11

Câmara de Comércio Portugal-Holanda apoia Aldeias SOS

O Embaixador dos Países Baixos, promoveu um Cocktail de Solidariedade, na sua residência, no passado dia 25 de Março, tendo em vista o apoio da Câmara de Comércio Portugal-Holanda para com as Aldeias de Crianças SOS, através do desenvolvimento e implementação de um Projec to de Solidariedade. O projecto decorre durante o ano de 2010 e conta, para além do apoio de várias empresas, com o patrocínio da Embaixada dos Países Baixos; GRACE; Miranda Correia Amendoeira & Associados e SRS Advogados.

Viagem a Madrid

No passado dia 1 de Maio, 10 crianças da Aldeia SOS de Bicesse, com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos, foram alegremente contempladas com uma viagem a Madrid, organizada pela Associação “Terra dos Sonhos” e por um simpático casal de Sintra.No decorrer destes 3 dias, usufruíram de várias actividades todas elas muito divertidas, desde a visita ao Parque “Warner Brother”, onde almoçaram e correram pelos vários divertimentos disponíveis, como a casa do Scooby-Doo, jogos de água, montanha russa; encontraram-se com os vários “craques”

do Real Madrid, onde tiveram a oportunidade de pedir autógrafos aos vários jogadores, bem como de visitar o Estádio Santiago Bernabéu e o respectivo Museu e ainda assistiram ao jogo de futebol Real Madrid – Osasuna, onde tiveram acesso à zona Vip do Estádio.Foi sem dúvida uma viagem de sonho para as nossas crianças, não só pela primeira experiência em andar de avião; em conhecer a bela Cidade de Madrid; privar com os jogadores do Real Madrid e ainda participar numa série de outras actividades bem divertidas e animadas.

A mãe SOS é um elemento central nas Aldeias de Crianças SOS. Ela cuida dos seus filhos SOS como cuidaria dos seus próprios filhos, constrói com eles um relação forte e dá-lhes o amor, a segurança e a estabilidade que lhes é tão necessária. A mãe Anabela e a mãe Emília da Aldeia de Gulpilhares, ambas com filhos e netos biológicos, um dia deixaram as suas casas e foram para as Aldeias de Crianças SOS viver e cuidar de crianças que, por diversas razões, não podem estar com a sua família biológica. No “Dia da Mãe”, elas foram à TVI dar o seu testemunho que aqui transcrevemos.

Mães SOS dão o seu testemunho

Como surgiu a ideia de ir viver para uma Aldeia SOS?Mãe Anabela – Foi a minha filha mais velha que depois de ter visto um programa da televisão sobre as Aldeias SOS me perguntou , porque sabia que eu gostava muito de crianças, se eu não queria ser mãe social. Eu tive sempre a minha casa cheia de crianças e quando ela me explicou o que era disse logo que sim.

Q u a n t a s crianças tem na s u a c a s a d a Aldeia SOS de Gulpilhares? Mãe Anabela - Tenho 7 filhos ( porque são como se fossem meus filhos) e como nas

Aldeias SOS damos prioridades aos irmãos para que eles não sejam separados, tenho 2 grupos de 3 irmãos.

Mãe Emília – Tenho 5 irmãos biológicos, o meu mais novo tem 8 anos e o mais velho 14. Quando é que sentem que os conquistaram?Mãe Anabela -Quando eles nos tratam pela primeira vez por mãe, é uma grande alegria .Mãe Emília – Quando eles nos vêem dar um beijo e um abraço. Apesar de não serem nossos filhos biológicos e não podermos substituir os pais, eles são nossos filhos do coração, somos nós que os educamos e que lhes damos carinho.A todas as mães SOS um grande obrigado por se entregarem a esta obra e a estas crianças com tanto amor e dedicação. Para ver o programa completo consulte o nosso site www.aldeias-sos.org

Oktoberfest - “Munique em Lisboa 2010” apoia Aldeias SOS

O Grupo de Jovens Empresários da Câmara Luso-Alemã vai realizar, em colaboração com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, o Instituto Alemão (Goethe-Institut) e a Junta da Freguesia da Pena, pela quarta vez em Lisboa, o evento “Munique em Lisboa 2010” nos dias 23 a 26 de Setembro 2010 no Campo dos Mártires da Pátria em Lisboa.Para mais informações: Sr. Martin Stadter Tel. 917 871 571

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Câmara de Comércio Portugal-Holanda apoia Aldeias SOS

O Embaixador dos Países Baixos, promoveu um Cocktail de Solidariedade, na sua residência, no passado dia 25 de Março, tendo em vista o apoio da Câmara de Comércio Portugal-Holanda para com as Aldeias de Crianças SOS, através do desenvolvimento e implementação de um Projec to de Solidariedade. O projecto decorre durante o ano de 2010 e conta, para além do apoio de várias empresas, com o patrocínio da Embaixada dos Países Baixos; GRACE; Miranda Correia Amendoeira & Associados e SRS Advogados.

Viagem a Madrid

No passado dia 1 de Maio, 10 crianças da Aldeia SOS de Bicesse, com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos, foram alegremente contempladas com uma viagem a Madrid, organizada pela Associação “Terra dos Sonhos” e por um simpático casal de Sintra.No decorrer destes 3 dias, usufruíram de várias actividades todas elas muito divertidas, desde a visita ao Parque “Warner Brother”, onde almoçaram e correram pelos vários divertimentos disponíveis, como a casa do Scooby-Doo, jogos de água, montanha russa; encontraram-se com os vários “craques”

do Real Madrid, onde tiveram a oportunidade de pedir autógrafos aos vários jogadores, bem como de visitar o Estádio Santiago Bernabéu e o respectivo Museu e ainda assistiram ao jogo de futebol Real Madrid – Osasuna, onde tiveram acesso à zona Vip do Estádio.Foi sem dúvida uma viagem de sonho para as nossas crianças, não só pela primeira experiência em andar de avião; em conhecer a bela Cidade de Madrid; privar com os jogadores do Real Madrid e ainda participar numa série de outras actividades bem divertidas e animadas.

A mãe SOS é um elemento central nas Aldeias de Crianças SOS. Ela cuida dos seus filhos SOS como cuidaria dos seus próprios filhos, constrói com eles um relação forte e dá-lhes o amor, a segurança e a estabilidade que lhes é tão necessária. A mãe Anabela e a mãe Emília da Aldeia de Gulpilhares, ambas com filhos e netos biológicos, um dia deixaram as suas casas e foram para as Aldeias de Crianças SOS viver e cuidar de crianças que, por diversas razões, não podem estar com a sua família biológica. No “Dia da Mãe”, elas foram à TVI dar o seu testemunho que aqui transcrevemos.

Mães SOS dão o seu testemunho

Como surgiu a ideia de ir viver para uma Aldeia SOS?Mãe Anabela – Foi a minha filha mais velha que depois de ter visto um programa da televisão sobre as Aldeias SOS me perguntou , porque sabia que eu gostava muito de crianças, se eu não queria ser mãe social. Eu tive sempre a minha casa cheia de crianças e quando ela me explicou o que era disse logo que sim.

Q u a n t a s crianças tem na s u a c a s a d a Aldeia SOS de Gulpilhares? Mãe Anabela - Tenho 7 filhos ( porque são como se fossem meus filhos) e como nas

Aldeias SOS damos prioridades aos irmãos para que eles não sejam separados, tenho 2 grupos de 3 irmãos.

Mãe Emília – Tenho 5 irmãos biológicos, o meu mais novo tem 8 anos e o mais velho 14. Quando é que sentem que os conquistaram?Mãe Anabela -Quando eles nos tratam pela primeira vez por mãe, é uma grande alegria .Mãe Emília – Quando eles nos vêem dar um beijo e um abraço. Apesar de não serem nossos filhos biológicos e não podermos substituir os pais, eles são nossos filhos do coração, somos nós que os educamos e que lhes damos carinho.A todas as mães SOS um grande obrigado por se entregarem a esta obra e a estas crianças com tanto amor e dedicação. Para ver o programa completo consulte o nosso site www.aldeias-sos.org

Oktoberfest - “Munique em Lisboa 2010” apoia Aldeias SOS

O Grupo de Jovens Empresários da Câmara Luso-Alemã vai realizar, em colaboração com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, o Instituto Alemão (Goethe-Institut) e a Junta da Freguesia da Pena, pela quarta vez em Lisboa, o evento “Munique em Lisboa 2010” nos dias 23 a 26 de Setembro 2010 no Campo dos Mártires da Pátria em Lisboa.Para mais informações: Sr. Martin Stadter Tel. 917 871 571

Proprietário e Editor: Aldeias de Crianças SOSFundadora: Drª. Maria do Céu Mendes CorreiaDirectora: Drª. Maria Teresa Costa SantosRedacção e Administração: R. José Dias Coelho nº40 R/c Dto.

1300-329 LISBOA

Tiragem: 12 000 exemplaresDepósito Legal nº 3573/83Nº104519 inscrição do Inst. Com. Social 9/7/76Composto e Impresso: Gigaresma - R. Vale Formoso nº39

1900-826 LISBOA

Tlf: 213 616 950 www.aldeias-sos.org portugal@aldeias-sos.org

No dia 3 de Março, as Aldeias SOS foram convidadas a participar no jogo de preparação para o Mundial 2010, entre Portugal e China, no Estádio Municipal de Coimbra.No intervalo, o director da Aldeia SOS da Guarda, Mário Baudouin, juntamente com algumas crianças e jovens, desceram ao relvado onde lhes foi entregue pelo director da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Peralta, e pelo seleccionador Nacional de Futsal, Orlando Duarte, três camisolas oficiais autografadas por todos os atletas. A FPF

entregou ainda, 21 bolas às três Aldeias SOS, o equivalente aos golos marcados pela Selecção Nacional de futsal no Europeu da Hungria. Portugal superou a China por 2-0.

FPF convida Aldeias SOS a assistir ao Portugal-China

Neste Verão 2010, gostaria de oferecer às crianças das ALDEIAS SOS

Cheque, incluso

Por favor preencha para que nos seja possível enviar o recibo.

Transf. bancária:

NIB: 003506970034293003205Nome:

Morada:

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C. Postal: Local:

Tlf/Tlm:

Sócio nº

Contribuinte nº:

Dias de Sol (1 dia = 3€)

As crianças preparam-se para gozar as férias de Verão, com um grande entusiasmo!O acampamento da Aldeia do Meco, em Sesimbra, vai acolher mais uma vez, as crianças das Aldeias SOS. A praia é o destino preferido para descansar e recuperar do ano lectivo. No entanto, também iremos proporcionar às crianças, actividades desportivas, recreativas e visitas de carácter lúdico-cultural.

A sua solidariedade, vai fazer com que cada dia deste Verão, seja um dia de Sol, para as crianças das Aldeias SOS. Bem-Haja!

Dias de Sol