Boletim 45

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Maio 2008

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boletim informacaoN 45 - Maio -2008

4Doutoramento Honoris Causa de Gilberto Gil

42Inaugurao do ISCAD

50Dia da Universidade Lusfona do Porto

14 de MaroDia da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias 2

boletim informacao

14 de Maro1998-2008 - 10 anos a inovar e a construir o maior projecto educativo em Portugal e nos pases de lngua portuguesa. Por isto tudo e muito mais, a Universidade Lusfona tem razes mais que suficientes para celebrar o seu Dia da Universidade e presentear o mrito dos seus alunos com a entrega de bolsas e dos seus colaboradores e personalidades que de alguma forma ajudaram a construir este projecto educativo de que tanto nos orgulhamos.

O Auditrio da Universidade foi pequeno para os alunos, familiares, convidados de honra e colaboradores que quiseram estar presentes no dia em que a nossa Universidade comemorou mais um ano de existncia, tendo sempre como grande objectivo levar a educao a todos aqueles que desejam elevar os seus nveis de instruo e a colaborar connosco. O orgulho de ser lusfono estava patente nos rostos de todos os presentes, principalmente no dos nossos alunos que ingressaram na Universidade com mdias elevadas e em todos os que viram o seu esforo - vimos muitas pestanas queimadas - compensado pelas excelentes mdias conseguidas durante o ano lectivo anterior e que agora receberam as suas bolsas de mrito, sob o olhar orgulhoso dos seus familiares. Era tambm notria a alegria patenteada pelos representantes mximos da Universidade, quer na pessoa do Senhor Administrador - Professor Doutor Manuel de Almeida Damsio, quer na do Senhor Reitor - Professor Doutor Mrio Moutinho e do Pr-Reitor Professor Doutor Augusto Pereira Brando. No s o manifestaram nos seus discursos institucionais, como o expressaram na altura da subida ao palco dos nossos orgulhosos alunos, colaboradores e personalidades distinguidas pelo seu mrito, criando empatia e demonstrando grande afinidade com todos sem preconceito ou distino. Para alm dos discursos institucionais que j referencimos,

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Dia da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologiaspudemos ainda assistir a uma excelente orao de sapincia proferida pelo Embaixador Lus Fonseca, Secretrio Executivo da CPLP, subordinada ao tema "A CPLP - Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa e a Lusofonia". Terminada a sesso solene, chegou a hora de todos os diplomados pela Universidade se fazerem acompanhar pelos seus familiares e amigos para receberem o to desejado "canudo", ou seja, o seu diploma, que representa o fechar de um ciclo e a compensao final do esforo de muitas horas sem dormir, fins de semana agarrados aos livros e muitos "no posso sair" porque tenho de estudar. Mas sobretudo o orgulho de ter conseguido, "do valeu o esforo", "consegui os meus objectivos" e mais ainda a alegria de rever os colegas e poder partilhar com eles mais um momento acadmico de tanta importncia afectiva. Momento acadmico esse revivido em toda a cerim-

nia, nas palavras de boas-vindas e de agradecimento do Senhor Reitor e do Senhor Administrador e das salvas de palmas que ressoaram num pavilho lotado, tornando este momento nico, fazendo elevar o ego dos nossos licenciados, ps-graduados e mestres que fizeram questo de estar presentes. No final todos puderam saborear um simptico cocktail na companhia dos colegas e dos familiares e confraternizar, quem sabe combinando uns bons jantares para compensar as horas de esforo que culminaram na recepo do to desejado diploma. Muitos parabns a todos os diplomados, alunos de mrito, colaboradores, familiares, personalidades e alunos da Universidade Lusfona por nos presentearem a ns, Universidade. Como diria o Senhor Administrador, Professor Doutor Manuel de Almeida Damsio, "So sempre bemvindos a esta vossa casaas nossas portas estaro sempre abertas para vos receber". Um grande bem-hajam!

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boletim informacaoPor: Catarina Palma e Claudete Silva

Doutoramento Honoris Causa de Gilberto GilLusfona distingue "O Fazedor de Cultura"

Gilberto Gil, msico, compositor e Ministro da Cultura Brasileiro, recebeu dia 16 de Abril o Doutoramento Honoris Causa em Museologia pela Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias. A cerimnia decorreu no Auditrio Agostinho da Silva e a audincia aplaudiu de p o novo doutor, definido como "um fazedor de cultura" por Alpio de Freitas, durante a interveno laudatria. Na sua interveno aps receber a medalha e o diploma, Gilberto Gil discursou sobre o acordo ortogrfico, a museologia e a aco cvica do Homem na sociedade. O Ministro da Cultura brasileiro afirmou sentir-se em sintonia com o projecto humanista da ULHT e declarou que "a lngua portuguesa faz a ponte entre regies, indivduos e pases diferentes, um grande museu e um lugar de circulao da nossa cultura". Sobre a importncia do museu como forma de manter viva a histria e as tradies do povo, afirmou que "o museu um projecto de humanidade e uma tecnologia que serve para nos humanizar". Entre as vrias personalidades que acompanharam esta homenagem a Gilberto Gil, estiveram o Ministro da Cultura Portugus, Jos Antnio Pinto Ribeiro, deputados portugueses, diplomatas, representantes da Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa, nomeadamente o Embaixador do Brasil, Jos Gregori, e o embaixador de Cabo Verde, Dr. Arnaldo Andrade Ramos, para alm de professores e alunos das vrias Escolas e Faculdades da Lusfona.

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Reforar a Lusofonia"A atribuio deste doutoramento honoris causa marca mais um momento marcante na vida da Universidade Lusfona e representa o estreitamento das relaes entre Portugal e o Brasil e o reforo do projecto comum de uma lusofonia cada vez mais forte", declarou Manuel de Almeida Damsio, Presidente do Conselho de Administrao do Grupo Lusfona e o primeiro a intervir na sesso. Esta homenagem " um voto de justia e de louvor" a Gilberto Gil, concluiu Manuel de Almeida Damsio, ideia partilhada pelos outros oradores - Alpio de Freitas, Jos Antnio Pinto Ribeiro e Mrio Magalhes Moutinho, Reitor da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias. Alpio de Freitas, professor de Economia Poltica na Universidade Lusfona e presidente da Associao Jos Afonso, a quem coube o discurso laudatrio e o papel de padrinho do doutorando, aceitou com "alegria" a oportunidade de homenagear um "amigo e companheiro de jornada nas lutas pelo alcance da autonomia humana". Elogiou-o como msico, " o expoente mximo da msica popular brasileira"; como pessoa, "sempre se manteve fiel aos seus princpios; e pelo papel que tem desempenhado como Ministro da Cultura, "Gilberto Gil no um mero administrador. O Gil um fazedor de cultura". Uma das provas da sua eficcia passa pelos 2.500 novos museus que lanou, estando outros em vias de ser criados, alguns planeados para favelas.

Gil: um exemplo a seguir"Fazer com paixo aquilo que faz, e deixar uma cicatriz no mundo" , segundo o Ministro da Cultura Portuguesa, a marca do cantor nascido na Baa. Jos Antnio Pinto Ribeiro associou-se publicamente cerimnia e rendeu ao baiano a sua homenagem pessoal e pblica, por ser "no mundo um exemplo daquilo que cada um de ns deve aspirar ser e fazer". O reitor da Universidade Lusfona, Mrio Moutinho, identifica em Gilberto Gil "um cidado que tem dedicado a sua vida aos direitos humanos". A msica desempenha um papel importante na cidadania e constitui "uma arma a favor dos direitos humanos", declarou o reitor da ULHT, que estendeu a homenagem a artistas como Jos Mrio Branco, Caetano Veloso, Bonga, Zeca Afonso, entre outros. Mrio Moutinho destacou igualmente o papel do Ministro da Cultura Brasileiro na criao do Sistema Nacional de Museus do Brasil, enquanto motor de "incluso social", "integrao" e "cidadania".

A sesso de Doutoramento Honoris Causa contou com diversos momentos musicais pelo Coro da Universidade Lusfona, com a leitura de um poema por Mrio Chagas, professor universitrio no Brasil e em Portugal, e com a leitura da Carta Doutoral, a que se seguiu a entrega das insgnias doutorais.

Despedida musical nicaNo final da cerimnia, os pedidos insistentes da audincia convenceram Gilberto Gil, que pegou no violo e cantou para aqueles que permaneceram na sala e o aplaudiram de p. sada do auditrio, a Samarituna saudou o recm-doutorado com algumas msicas do seu reportrio. O cantor juntou a sua voz da tuna feminina da Lusfona para cantar "Lisboa, menina e moa", fazendo da despedida um momento nico.

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boletim informacaoQuem quem no Grupo LusfonaNeste nmero do nosso boletim apresentamos mais uma vez a seco "quem quem" para dar a conhecer as pessoas por trs de diferentes unidades e servios do nosso Grupo. Neste nmero do Boletim, e numa altura em que se procede reorganizao orgnica da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias, pareceunos ser a altura ideal para darmos a conhecer cada um dos responsveis das novas Faculdades, Escolas e Institutos que integram a Universidade. Assim, apresentamos neste nmero um conjunto de entrevistas com parte desses responsveis, deixando para o prximo nmero a apresentao dos restantes. A notoriedade do currculo de cada um destes responsveis fala por si, mas no podemos obviamente deixar de salientar o quanto nos deve a todos deixar satisfeitos o empenho manifestado por todos estes nossos responsveis no nosso projecto educativo e no cumprimentos dos objectivos a que nos propomos.

Faculdade de Educao Fsica e DesportoBI- Como descreveria o projecto cientificopedaggico da Faculdade de Educao Fsica e desporto? JP- Este Boletim seria pouco para descrever e fundamentar o projecto cientfico - pedaggico que h muito abramos e que em cada ano se renova e acrescenta. Procuro que seja socialmente til, institucionalmente imJorge Proena portante e reconhecido, estimulante e apaixonante para todos os que nele Nota Biogrfica buscam realizao profissional e pesDirector da Faculdade de Educao Fsica e soal.

BI - Qual a relevncia desta Faculdade dentro do projecto da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias e no projecto mais vasto de desenvolvimento do Grupo Lusfona? JP- No serei eu a responder a esta questo, mas a tudo fazer para que ela resulte o mais positivo possvel por parte de toda a comunidade acaA verdadeira dmica e desportiva interna e exterreestruturao est na. H dezasseis anos que vimos dando um contributo reconhecido para a por acontecer; formao de professores e de quatrata-se de regular, defender dros tcnicos competentes nas vrias reas de interveno do campo proe implementar a qualidade fissional. Esta a participao da Facomo caracterstica culdade de Educao Fsica e Desporto na afirmao e engrandecimento identitria do sistema. da me Lusfona e da prpria sociedade portuguesa. Dado que a Educao Fsica e o Desporto tm uma importncia cada vez maior para as pessoas e as sociedades modernas, desejvel e normal que o projecto de uma grande e dinmica Universidade e grupo de ensino esteja atento e contemple esta realidade BI- Num perodo marcado por uma profunda reestruturao do sistema de ensino superior no nosso Pas, quer de um ponto de vista legal, quer do ponto de vista das polticas de ensino e investigao, quais que considera serem os grandes desafios que se colocam Faculdade de Educao Fsica e Desporto? JP- Por enquanto a '' profunda reestruturao do sistema de ensino superior no nosso Pas" mais virtual que real. A verdadeira reestruturao est por acontecer; trata-se de regular, defender e implementar a qualidade como caracterstica identitria do sistema. Aps a extino do CNAVES, sucedendo inoperncia do poder poltico que tornou quase inconsequente o processo de avaliao de Cursos e instituies, temos intenes, declaraes e relatrios de peritos estrangeiros afirmando o que j se sabia, e legislao no aplicada. A urgente separao do trigo e joio continua por fazer e as simples regras do mercado s parcial e muito insatisfatoriamente funcionam (em rigor no podem funcionar enquanto optar pelo ensino superior privado significar to gritante desigualdade financeira, num pas em que uma grande parte da populao experimenta dificuldades econmicas).

Desporto e da Licenciaturas em Educao Fsica e Desporto. Director do Mestrado em Treino de Jovens Desportistas Coordenador e relator do Parecer sobre a Reestruturao do Ensino Superior luz da Declarao de Bolonha para a rea do Desporto. Membro da Comisso Nacional de Avaliao das Licenciatura em Educao Fsica e Desporto (CNAVES).

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Internamente, o grande desafio passa pelo aumento do corpo docente em tempo integral (sem isso poderemos continuar a ter bom ensino, mas invivel investir e produzir em investigao). BI- Quais so os objectivos desta Faculdade a curto, mdio e longo prazo? JP - Continuando e acentuado o carcter inovador e de permanente interaco com o campo profissional, o conhecimento e a investigao, acolhemos Bolonha como uma oportunidade de renovao e actualizao estratgica, curricular e organizacional, tendo por base as directrizes legalmente consignadas, os objectivos definidos e os processos de superviso interna e avaliao externa implementados. O modo como procedemos adequao a Bolonha expressa concepes e comporta objectivos claros. Ao contrrio da tendncia generalizada, optmos por uma licenciatura de banda larga com trs reas de especializao - Educao Fsica e Desporto Escolar (formao de Professores), Treino Desportivo e Exerccio e Bem Estar - correspondentes aos mais fortes sectores de empregabilidade e especificidade de conhecimento e competncias. Praticamos e perseguimos um ensino que, preparando para o exerccio profissional, seja exigente no plano cultural, exercitando a reflexo, o sentido crtico e a capacidade de argumentao e fundamentao de projectos. Criar novos Cursos de Mestrado, reestruturar os existentes e propor um Doutoramento em Desporto constituem objectivos a concretizar brevemente. Num outro plano, esperamos j no prximo ano ter em funcionamento cursos de Educao Fsica e Desporto em Portimo (ISMAT) e em Angola (Huambo), ao mesmo tempo que reforaremos a cooperao internacional, nomeadamente com o Brasil. BI- Qual a mensagem que deixa a todos os alunos, professores e colaboradores da Faculdade de Educao Fsica e Desporto? JP- Que faamos de cada dia, cada aula, cada encontro momentos e oportunidades irrepetveis de aprendizagem, de questionamento e de aperfeioamento do projecto em construo que somos, individual e colectivamente. E que, assim, sejamos cada vez mais competentes, solidrios, livres e felizes.

Escola de Comunicao, Artes e Tecnologias da Informao

BI- Como descreveria o projecto cientficopedaggico da ECATI? JBM -Tendo acompanhado, desde h muitos anos, a formao e investigao em cincias da comunicao nas universidades pblicas e privadas, considero que o projecto consubstanciado na ECATI altamente original, tendo uma aco muito relevante para o desenvolvimento das Cincias da Comunicao em Portugal. A originalidade do projecto expressa-se primeiramente na sua estruturao em Escola de formao avanada e integrada, que visa a formao nos 3 ciclos previstos nos diplomas de Bolonha.

Jos Bragana de MirandaNota Biogrfica Jos A. Bragana de Miranda doutorado em Cincias da Comunicao pela Universidade Nova de Lisboa (1990) e agregado em "Teoria da Cultura" (2000) na mesma Universidade. Actualmente Professor catedrtico na Universidade Lusfona, e assessor cientfico e pedaggico da ECATI Escola de Comunicao, Artes e Tecnologias da Informao.

Acima de tudo, a sua originalidade assenta na estratgia formativa que nica em Portugal. Com efeito, o surgimento das redes de computadores e a integrao destes em espaos cada vez mais amplos, indo dos lares s empresas e ao espao global, impe uma adequao dos estudos de comunicao, de forma a responder aos desafios que se perfilam desde j e no prximo futuro. Assim, para alm dos mdia clssicos, centrados no jornalismo, dos estudos audiovisuais, como a televiso e o cinema, na comunicao aplicada como as relaes pblicas e o marketing, surgiram os novos mdia, basicamente digitais, que obrigam ao estudo e conhecimento dos efeitos dos sistemas de informao na comunicao pblica, profissional e interpessoal. Aos problemas clssicos da comunicao acrescentam-se outros, que no tm merecido suficiente ateno no nosso pas. Os novos mdia caracterizam-se pelo facto de devolverem possibilidades de produo aos indivduos e s instituies, acabando com os pressupostos clssicos baseados em consumidores passivos e manipulados. Todos se tornam ao mesmo tempo produtores e consumidores, e isto decisivo. Acresce ainda que o acesso ao ciberespao, formado por computadores ligados em redes, torna essenciais os processo de interfaciao e de exibio ou difuso dos objectos digitais ou distribudos por plataformas digitais. A necessidade de trabalhar a exibio e difuso implica um conhecimento tcnico mnimo, mas tambm a capacidade de desenhar e criar interfaces e novos objectos digitais, ou de participar profissionalmente na sua permanente actualizao. Neste sentido, parece-me essencial a maneira como o projecto da ECATI articula os estudos clssicos de jornalismo, comunicao organizacional e aplicada, com o design de interfaces e objectos digitais, mas tambm com as artes e as cincias da computao. Na ECATI as artes de mdia vo desde as artes clssicas como o cinema, fotografia e vdeo at s novas artes digitais, de web-art ou de jogos e animao virtual. Surge assim como natural a necessidade de integrar no projecto da escola a formao em engenharia informtica e sistemas de informao, especialmente vocacionada para os sistemas de comunicao multimdia, as redes, e o desenvolvimento de software e aplicaes inovadoras e capazes de promover a disseminao de novas solues computacionais. essencial, portanto, a integrao nesta escola da Comunicao, artes, design e informtica, numa perspectiva comunicacional altamente flexvel e capaz de gerar uma formao altamente flexvel atravs da combinao das vrias valncias cientficas e formativas, criando assim perfis

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boletim informacaode formao com elevada empregabilidade e forte relevncia cientfica e social. BI - Que relevncia atribui ECATI no contexto do projecto da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias e no projecto mais vasto de desenvolvimento do Grupo Lusfona? JBM -Considerando que a ULHT procura articular a formao em cincia e tecnologia com as humanidades, a ECATI constitui um caso exemplar deste projecto global, pois no aceita a separao entre consumidores passivos e produtores activos, entre forma e contedo, procurando formar pessoas dotadas de alta competncia e flexibilidade, em permanente formao e adaptadas aos desafios da nova economia, onde os perfis profissionais tm uma durao cada vez menor. De certo modo, poder-se-ia dizer que a ECATI emblemtica do projecto de formao oferecida pela ULHT. O facto de o grupo Lusfona estar a estender a sua estratgia formativa ao Brasil e a todo o espao Lusfono, para alm do Porto e outras regies do pas, fazem do desenvolvimento e consolidao deste modelo um factor de especificidade e singularidade do Grupo Lusfona, para o qual a nossa Escola contribui poderosamente. BI- Num perodo marcado por uma profunda reestruturao do sistema de ensino superior no nosso Pas, quer de um ponto de vista legal, quer do ponto de vista das polticas de ensino e investigao, quais que considera serem os grandes desafios que se colocam neste momento ECATI? JBM -O projecto que subjaz ECATI constitui um projecto nico em Portugal, embora tendo afinidades com o que encontramos nos pases anglo-saxnicos, no Brasil e no centro e norte da Europa. A ambio que o caracteriza, torna-o particularmente aliciante como projecto mas exige apoios claros, que a Universidade no tem regateado. O espao de formao de Bolonha no exige apenas a homogeneizao, mas tambm a diferenciao. At agora tem-se insistido na homogeneizao, at para combater os poderes fcticos instalados, mas comea a ser altura de se falar de diferenciao, de esforos complementares e da singularidade dos diversos projectos educativos. necessria uma competio sadia entre projectos diversificados que potencie a participao de Portugal no espao de formao europeu e que, ao mesmo tempo, contribua para o desenvolvimento do pas. Trata-se de um enorme desafio que exige o esforo de todos na Universidade Lusfona e na ECATI, mas tambm dos poderes pblicos que tutelam o ensino superior. Do ponto de vista legal, a nova Agncia Nacional de Acreditao que analisar todas as instituies pblicas e privadas segundo os mesmos critrios de qualidade poder constituir um instrumento essencial para obviar as fceis e infundamentadas anlises do ensino privado e para reforar as tendncias para a inovao, que a ECATI pretende representar. O problema no est em ser-se privado ou pblico, mas na qualidade e originalidade de cada projecto educativo. Uma anlise imparcial e com vontade manifesta de apoiar os projectos inovadores e de reforar a sua qualidade, o maior desafio com que todos estamos confrontados.

O nmero crescente de alunos que entram nos 8 cursos de licenciatura e nos 11 cursos de mestrado da Escola um sinal de confiana no tipo de formao proposto pela ECATI.BI- Quais so os objectivos de curto, mdio e longo prazo da ECATI? JBM -A curto prazo trata-se de prosseguir o esforo de qualificao do projecto da ECATI, o que passa pela auto-avaliao de cada curso, em todos os ciclos de formao. Ser preciso potenciar o que existe de comprovadamente forte, corrigindo tudo aquilo que em sede de auto-avaliao se revele menos positivo. Ser essa a maneira como a ECATI se integrar nos esforos de acreditao e de qualificao do espao de formao superior em Portugal. Em segundo lugar, torna-se essencial que os cursos de doutoramento entregues no Ministrio sejam rapidamente apreciados e aprovados, ou corrigidos se for caso disso. O nico que inaceitvel a falta de reposta ou a demora na deciso. Este elemento essencial, pois o CICANT, o centro de investigao da Escola, como dezenas de projectos de investigao em curso, dos quais alguns foram aprovados com a meno de excelente pela FCT - o que no sucedeu com mais nenhum centro de investigao em comunicao, pblico ou privado -, fica limitado na sua actividade, nomeadamente na contratao de jovens doutores ou de bolseiros de doutoramento, sem a aprovao desses cursos. preciso aprov-los rapidamente, fora de um clima de suspeio que a tudo e todos prejudica, confiando na capacidade do Ministrio da Tutela e da Agncia Nacional de Acreditao para separar o trigo do joio, tanto no ensino privado, como no ensino pblico. BI- Qual a mensagem que deixa a todos os alunos, professores e colaboradores da ECATI? JBM -A ECATI formada por uma equipa docente ainda muito jovem, mas altamente formada e com capacidade de investigao e de participao na comunidade envolvente, em Lisboa, mas tambm no pas. O nmero crescente de alunos que entram nos 8 cursos de licenciatura e nos 11 cursos de mestrado da Escola um sinal de confiana no tipo de formao proposto pela ECATI. O empenho e entusiasmo de todos para levar a bom termo este projecto necessrio, e o seu sucesso constituir um ganho pessoal para cada estudante, para cada docente, mas tambm para o esforo global do grupo Lusfona.

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Faculdade de Economia e Gesto

BI- Como descreve o projecto cientfico-pedaggico da Faculdade de Economia e Gesto? AB-A Faculdade de Economia e Gesto da Universidade Lusfona pretende ser uma unidade de referncia a nvel nacional, quer no que diz respeito ao ensino quer investigao nesta rea do saber. Pretende-se um ensino de alta qualidade capaz de dotar os alunos das competncias necessrias para fazer face a um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Alm disso, pretende-se apostar na investigao, tornando a Faculdade de Economia e Gesto numa unidade de Referncia nacional. Nesse sentido, apostamos num corpo docente altamente qualificado e motivado para o ensino e investigao BI - Qual a relevncia da Faculdade dentro do projecto da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias e no projecto mais vasto de desenvolvimento do Grupo Lusfona? AB-A Faculdade de Economia e Gesto integra 4 licenciaturas de referncia no mercado de trabalho e com muita procura por parte dos alunos. Neste contexto, parece-me que a Faculdade de Economia e Gesto e o seu sucesso so determinantes para o sucesso do grupo Lusfona. O facto de ser a 2 maior unidade orgnica da Universidade Lusfona torna, por si s, esta Faculdade muito relevante dentro do projecto da Universidade Lusfona. Obviamente que os objectivos da Faculdade de Economia e Gesto vo no mesmo sentido dos objectivos fixados pelo Grupo Lusfona. BI- Num perodo marcado por uma profunda reestruturao do sistema de ensino superior no nosso Pas, quer de um ponto de vista legal, quer do ponto de vista das polticas de ensino e investigao, quais que considera serem os grandes desafios que se colocam FEG? AB- Sem dvida nenhuma tornar a Faculdade de Economia e Gesto numa unidade de Referncia a nvel nacional, afirmando-nos no meio universitrio e no mercado de trabalho. Teremos que investir claramente num aumento da qualidade do ensino e da investigao e no reconhecimento externo destas duas reas. BI- Quais so os objectivos da FEG a curto, mdio e longo prazo? AB- Melhorar a nosso corpo docente incentivando formao dos que j fazem parte da equipa e contratando professores qualificados. Criar incentivos aos alunos para apostarem na sua formao. Melhorar e estreitar as relaes entre a Faculdade e o aluno permitindo a resoluo dos problemas em tempo til. Incentivar a investigao de qualidade, e o trabalho cientfico, criando, por exemplo, parcerias com entidades nacionais e internacionais de referncia. BI- Qual a mensagem que deixa a todos os alunos, professores e colaboradores da FEG? AB- Devemos todos trabalhar juntos para um nico objectivo: tornar a Faculdade de Economia e Gesto, numa unidade de Referncia quer a nvel do Grupo Lusfona, quer a nvel nacional, no que diz respeito ao ensino, ministrando uma formao de alta qualidade, quer investigao, fazendo uma aposta sria e determinante neste domnio. Sem a colaborao de todos, este objectivo ser certamente difcil de atingir, por isso precisamos e contamos com todos!

Ana BrasoNota Biogrfica Doutora em Economia pela Universidade Nova de Lisboa Coordenadora e investigadora do Centro de Investigao em Economia Aplicada da Universidade Lusfona Directora da Faculdade de Economia e Gesto da Universidade Lusfona Professora Universitria

(...)tornar a Faculdade de Economia e Gesto numa unidade de Referncia a nvel nacional, afirmando-nos no meio universitrio e no mercado de trabalho.

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BI- No pedimos um balano, mas gostaramos que nos fizesse uma resenha do que foram estes 10 anos acadmicos e cientficos do departamento de Cincias da Sade? LRM- O Projecto de Sade do Grupo Lusfona possui j, de facto um longo trajecto (maior que os 10 anos que celebramos) difcil de resumir em poucas palavras. Direi apenas que, em funo das necessidades (de formao e de oferta profissional) o GL soube preparar uma infra-estrutura (material e, sobretudo, laboratorial) notvel, suportada por pessoal docente, tcnico e auxiliar de grande nvel, altamente qualificado e motivado. este o contexto que justifica os bons resultados de formao (pr-graduada) obtidos, as numerosas iniciativas de formao psgraduada concretizadas, em todas as reas da sade e, mais recentemente, a relevante dinmica cientfica conseguida. Sem qualquer falsa modstia, penso que se conseguiu muito, em pouco tempo. BI - Foram tambm 10 anos de contacto com muitos alunos, professores e profissionais que marcaram, este percurso. Qual a mensagem que deixa a todos aqueles que ajudaram (e ajudam) a construir este projecto? LRM- No pode ser outra seno a de profundo agradecimento, garantindo que podem continuar a oferecer-nos a sua confiana e competncia. Penso que a extensa colaborao que temos registado, em todos os sectores de actividade relacionados com a formao em sade (seja qual for o nvel considerado) advm do reconhecimento da qualidade e relevncia deste projecto. Os responsveis, tcnicos e pedaggicos, das diferentes reas de formao so personalidades reconhecidas no seu meio que no tm dificuldade em entusiasmar outros a connosco colaborar. Por outro lado, o rigor e exigncia que colocamos em todas as nossas iniciativas , partida, parte da garantia da sua qualidade. E este aspecto facilmente reconhecido por aqueles que connosco colaboram. Estou certo que parte do nosso sucesso se explica simplesmente porque este projecto era necessrio. Ou seja, era necessrio um projecto de formao em sade com outra racionalidade (que no poltica ou religiosa), com dimenso, que, pela sua natureza distinta, pudesse constituir-se como uma verdadeira alternativa e, dessa forma, estimular o desenvolvimento (e como sempre acontece, a qualidade) nos diversos sectores de sade. Assim tem acontecido em todas as reas. S lamentamos que os decisores polticos ainda no tenham seguido este caminho para a Medicina, mas estamos certos que tal dia chegar BI- Daqui a 10 anos, quando comemorarmos os 20 anos do DCS, onde que gostava que tivssemos chegado? LRM- O Projecto de Sade do GL ganhou, nos ltimos 3-4 anos, uma outra dimenso. Por um lado, a consolidao de alguns sectores, permitiu estabelecer a "prestao de servios" em algumas reas de actividade aplicada. Isto significa tambm a consolidao das equipas que, nesses sectores so susceptveis de produzir actividades de I&D essenciais ao progresso das instituies. No possvel, face sua jovialidade, qualquer comparao com outras universidades com outro "histrico" mas trata-se de uma evoluo muito relevante. Por outro lado, a recente formao do S.Joo de Deus - Grupo de Sade revela uma outra estratgia de desenvolvimento, com outros desafios, que visam em ultima anlise, ganhar competncia profissional prpria no exerccio das diversas pro-

Lus Monteiro RodriguesNota Biogrfica Formao em Cincias Farmacuticas (Universidade de Lisboa) e em Medicina (formao pr-clnica pela Universidade Nova de Lisboa). Doutor (Fisiologia Humana) pela Universidade de Lisboa em 1992. Possui extensa experincia investigacional em fisiologia e, especialmente, em Dermatologia Experimental, sector onde tem desenvolvido "escola". Colaborador do Grupo Lusfona desde h vrios anos, um dos responsveis centrais pelo desenvolvimento do seu Projecto de Sade.

fisses de sade (medicina includa) . Sejam quais forem as metas que tivermos atingido daqui a 10 anos e gostaria que a formao em medicina fosse uma delas., seremos sempre orientados pelo superior interesse do Pas e da sociedade onde nos inserimos, como sempre tem acontecido at aqui. BI- Quais as actividades que o DCS tem previstas para comemorar os seus 10 anos? LRM- Estamos a ultimar um programa de celebrao que inclui diversas e variadas iniciativas que desenvolveremos at ao final do corrente ano. Muito em breve o BI ter oportunidade de as divulgar.

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Faculdade de Medicina Veterinria

BI- Como descreve o projecto cientfico-pedaggico da Faculdade de Medicina Veterinria? LP- Como o mais inovador e dinmico do Pas que ir ter como resultado uma elevada preparao prtica em todas as sadas profissionais no mbito da Veterinria, desde a Clnica, Medicina e Cirurgia Sade Pblica e Produo Animal. BI - Qual a relevncia desta Faculdade dentro do projecto da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias e no projecto mais vasto de desenvolvimento do Grupo Lusfona? LP- A relevncia mxima em termos de prestgio e de estratgia para o futuro, uma vez que este , por enquanto, o nico curso de Medicina da Universidade, dando por isso uma relevncia nica ao ensino na escola das reas Mdicas. BI- Num perodo marcado por uma profunda reestruturao do sistema de ensino superior no nosso Pas, quer de um ponto de vista legal, quer do ponto de vista das polticas de ensino e investigao, quais que considera serem os grandes desafios que se colocam FMV? LP- Criar linhas de trabalho nas reas da Investigao em Cincias e Medicina Veterinrias, que possam reflectir a elevada qualidade dos nossos docentes, quer na vertente prtica, inerente natureza do curso que dirijo, quer na vertente cientfica, de inovao necessria e adequao realidade do nosso Pas e dos Pases de Lngua Lusofona mas nunca descurando a sua insero na Europa e no Mundo. BI- Quais so os objectivos da FMV a curto, mdio e longo prazo? LP- A nvel de investigao iniciarmos projectos que dem resposta a questes de natureza prtica de relevncia e com implicaes directas nas mais importantes reas da Medicina Veterinria. A Nvel de Ensino, sermos a melhor Faculdade de Medicina Veterinria do nosso Pas. BI- Qual a mensagem que deixa a todos os alunos, professores e colaboradores da FMV? LP- Trabalho - muito. Rigor, Criatividade, Inovao e Paixo.

Laurentina PedrosoNota Biogrfica Licenciada em Medicina Veterinria, Doutorada pela Universidade de Newcastle upon Tyne, UK, com equivalncia ao grau de Doutor em Cincias Veterinrias, PsDoutoramento na Universiadde de Iowa, USA. Directora da Faculdade de Medicina Veterinria da ULHT, Directora Executiva da Associao Portuguesa dos Indstrias de Carnes, Presidente do Portugal association for Food Protection um afiliado do Interational Association for Food Protection.

J conheces???1 1

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Universidade EmpresaO Grupo de Investigao em Cuidados Farmacuticos da Universidade Lusfona (GICUF-ULHT), em parceria com as Ps-graduaes da Sade e com a indstria farmacutica Mepha, organizaram um Projecto de formao e investigao na rea dos Cuidados Farmacuticos designado por Projecto MephaLusfona 2007, que decorreu em 78 farmcias de Portugal continental e insular.

Mepha-Lusfona: uma colaborao com resultados

A GalaPara comemorar a concluso deste Projecto realizou-se no passado dia 4 de Abril de 2008, no Auditrio Agostinho da Silva da Universidade Lusfona de Lisboa, a Gala Mepha-Lusfona. Esta Gala contou com a presena de cerca de 100 farmacuticos das vrias farmcias que participaram no Projecto (Estremadura, Beira Baixa, Alentejo, Algarve, Madeira e Aores), os representantes da Mepha, os Delegados de Informao Mdica da Mepha, os Formadores/Bolseiros, a Directora do Projecto, ilustres membros da Universidade Lusfona e do GICUF, um representante da ANF e a imprensa do meio. A Gala Mepha-Lusfona dividiu-se em duas fases: apresentao dos resultados do Projecto e jantar de gala. A primeira parte decorreu no Auditrio Agostinho da Silva e iniciou-se com a Sesso de Abertura onde estiveram presentes o Professor Doutor Lus Monteiro Rodrigues (Director do Departamento de Cincias da Sade), o Dr. Rui Peres (Director Geral da Mepha) e a Professora Dra. Paula Iglsias (Directora do GICUF-ULHT). Durante os discursos da sesso de abertura foi dado particular destaque s caractersticas inovadoras deste Projecto, importncia das parcerias e ao facto de o utente portugus ter sentido e beneficiado com a execuo deste Projecto, no contexto da melhoria contnua da Sade Pblica. Em seguida, iniciou-se a mesa onde foram apresentados os resultados do Projecto com a moderao do Prof. Dr. Henrique Santos (Presidente da SPCFar - Sociedade Portuguesa de Cuidados Farmacuticos). A apresentao resumida do Projecto e dos seus resultados globais foi da responsabilidade da Professora Dra. Paula Iglsias que referiu durante a sua palestra que "apesar da breve existncia do GICUF - 6 anos de vida, podemos afirmar claramente que estamos muito satisfeitos por ter aceite este desafio, muito orgulhosos por ter desenvolvido o Projecto Mepha-Lusfona 2007 e, mais ainda, pelos resultados obtidos". Seguiram-se as palestras sobre os resultados por tema, respectivamente apresentados pelos seus Coordenadores, Dra. Ftima Hergy - Osteoporose, Dr. Jos Lus Alves - Hiperplasia Benigna da Prstata e Dra. Joana Ribeiro - Tabagismo. Aps a apresentao dos resultados, realizou-se a cerimnia de entrega de Prmios e Diplomas de formao e de rastreios s respectivas Farmcias e Formadores. Este momento terminou de um modo surpreendente, uma vez que os Formadores e a Mepha prepararam uma homenagem surpresa Prof. Paula Iglsias. A passagem do auditrio para a tenda, onde se realizou o jantar, decorreu ao som de um saxofonista exmio, que abrilhantou o cocktail de boas-vindas e predisps as pessoas para uma agradvel noite de convvio. Este dia festivo para a Universidade Lusfona e para a Mepha culminou com "chave de ouro" com o jantar oferecido a todos os convidados e responsveis por esta iniciativa, num ambiente extremamente agrad

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vel repleto de tochas, castiais e muitas velas, com a companhia de um Quarteto de Cordas a embalar todos os futuros sucessos que se esperam num futuro breve. Resultados do Projecto Mepha-Lusfona 2007 Este Projecto consistiu em dar formao in loco em 76 farmcias comunitrias, em Portugal Continental e Insular, com o objectivo de preparar as equipas das farmcias para a realizao de 3 rastreios. As farmcias participantes foram seleccionadas pela Mepha e toda a concepo e desenvolvimento da formao e do projecto de investigao foram desenvolvidos pelo GICUF. Este foi um Projecto pioneiro, inovador e ambicioso essencialmente por dois motivos, em primeiro lugar o facto de os formadores terem sido os Alunos finalistas do Mestrado Integrado em Cincias Farmacuticos e em segundo, pois para alm, da parceria universidadeindstria, este Projecto de formao e investigao chegou aos pro-

seiros aprenderam a recolher dados, a introduzi-los e a trat-los estatisticamente. Mais tarde aprenderam a apresentar estes resultados oralmente e em poster, sendo que neste momento esto a preparar 3 artigos cientficos e 3 livros sobre os trs temas: osteoporose, hiperplasia benigna da prstata e tabagismo, com a orientao da Prof. Paula Iglsias - directora deste Projecto. O Projecto decorreu de 1 de Abril de 2007 a 31 de Maro de 2008, tendo sido leccionadas 242 Formaes, formando um total de 670 pessoas, sendo que destas, 246 foram formadas em Osteoporose, 233 em HBP e 191 em Tabagismo, o que correspondeu a 365 horas de formao in loco. O nmero de farmacuticos formados em HBP foi de 128 (105 tcnicos de farmcia e outros), em Osteoporose 122 (124 tcnicos de farmcia e outros) e em Tabagismo 116 (75 tcnicos de farmcia e outros). O objectivo destes rastreios era identificar suspeitos e, deste modo, contribuir para acelerar o diagnstico precoce das patologias seleccionadas. Embora actualmente se faam muitos rastreios nas farmcias portuguesas, estes 3 rastreios envolvem o registo obrigatrio das caractersticas dos utentes, da educao para a sade, oral e escrita, efectuada aos utentes e dos resultados dos rastreios - se os utentes suspeitos foram ao mdico, se foram diagnosticados e se foram medicados. Eis alguns resultados preliminares (apenas de 61 farmcias) deste Projecto de investigao, onde foram rastreadas: - 2735 pessoas no rastreio de Osteoporose - 1680 pessoas no rastreio de HBP - 673 pessoas no rastreio de Tabagismo,

fissionais de sade e aos utentes portugueses, que foram o alvo destes rastreios. No mbito do Projecto Mepha-Lusfona foi criada a 1 Bolsa de Investigao para a rea dos Cuidados Farmacuticos em Portugal, financiada totalmente pela Indstria Farmacutica. Foi a primeira vez que na rea da sade a Universidade foi s farmcias prestar formao ps-graduada in loco por formadores (Alunos finalistas) devidamente preparados, formados e treinados. Esta caracterstica da formao deste Projecto tambm parece ser inovadora e vai ao encontro das exigncias do novo paradigma de ensino e de aprendizagem de acordo com o Processo de Bolonha. A Ordem dos Farmacuticos reconheceu a qualidade desta formao in loco atravs da sua creditao, uma vez que atribuiu 0,15 CDP (crditos de desenvolvimento profissional) a cada formao. Inicialmente a ideia era atribuir a Bolsa a um bolseiro, mas aps consenso generalizado entre as partes envolvidas optou-se por distribuir a Bolsa pelos 14 formadores, passando o Projecto a integrar 14 formadores que so, em simultneo, bolseiros. Aps concluso da etapa da formao, as farmcias realizaram os respectivos rastreios e os bol-

o que corresponde a um total de 5088 pessoas rastreadas. A taxa de eficcia de identificao de suspeitos por rastreio foi de: - 52,3% (1430/2735) no rastreio de Osteoporose - 5,3% (89/1680) no rastreio de HBP - 74,4% (501/673) no rastreio de Tabagismo. As equipas das farmcias ficaram muito satisfeitas com a formao in loco e parece justificar-se a realizao de mais rastreios nestes e noutros temas, quer nas farmcias, quer noutros locais de sade. Podemos assim concluir que este Projecto, inovador e pioneiro, foi sem dvida um enorme sucesso, estando todos os envolvidos de parabns.

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Actividades Cientfico-PedaggicasFaculdade de Arquitectura, Urbanismo, Geografia e Artes

Escola de Cincias AeronuticasMinistro das Obras Pblicas e Transportes presente na sesso pblica de apresentao da Escola de Cincias AeronuticasDecorreu no passado dia 14 de Maro a sesso pblica de apresentao da nova Escola de Cincias Aeronuticas da Universidade Lusfona. A sesso foi presidida por Sua Excelncia o Ministro das Obras Pblicas e Transportes, Eng. Mrio Lino, que proferiu uma palestra dedicada temtica do "Transporte Areo". A nova escola de Cincias Aeronuticas da Universidade Lusfona surge com consequncia lgica da aprovao da criao da licenciatura em Cincias Aeronuticas pela Ministrio da Cincia e Ensino Superior. Esta deciso considerada como um marco importante na evoluo do sector da aviao civil em Portugal e vai agora ter seguimento com a Abertura da Escola de Cincias Aeronuticas da Universidade Lusfona. No momento em que o Pas se prepara para avanar com investimentos de vulto no campo das infra-estruturas aeronuticas, mais decisivo se torna que possa contar com profissionais de alta qualidade, conhecedores dos desafios e das realidades nacionais e possuidores de uma formao de excelncia. A sesso solene contou com a presena, entre outras individualidades, do Senhor Ministro das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes, Eng. Mrio Lino, e de vrios alunos finalistas do MBA em transporte areo, que vieram receber os seus merecidos diplomas e aos quais desejamos as maiores felicidades.

Conservao e Reabilitao de Monumentos e Centros HistricosA memria patrimonial de qualquer povo, nao ou civilizao um dos activos que - num planeta cada vez mais integrado, globalizado e normalizado - permitem assumir as especificidades que nos distinguem uns dos outros e que contribuem, em simultneo, para a riqueza cultural da Humanidade.

Por isto tudo h que cuidar, conservar, preservar e reabilitar estes testemunhos e foi com este objectivo que em Fevereiro a nossa Faculdade de Arquitectura, Urbanismo, Geografia e Artes levou a efeito um simpsio que trouxe para a discusso estas questes to pertinentes. Intitulado "Conservao e Reabilitao de Monumentos e Centros Histricos", o evento contou com intervenes de um leque alargado de convidados em representao dos mais destacados organismos nacionais que operam nestas reas.

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Escola de Comunicao, Artes e Tecnologias da InformaoLicenciatura em Comunicao e Jornalismo organiza as II Conferncias em "Comunicao e Jornalismo no sculo XXI""No acho que o interesse jornalstico seja simultaneamente o interesse pblico", defendeu Francisco Seixas da Costa, embaixador de Portugal no Brasil, na terceira conferncia "Comunicao e Jornalismo no sculo XXI" organizada pela Licenciatura em Comunicao e Jornalismo da Universidade Lusfona durante o passado ms de Janeiro. Convidado a reflectir sobre o tema "Jornalismo e Diplomacia", o embaixador revelou que "no dizer nada" corresponde cultura tradicional da diplomacia portuguesa. " uma tentativa de no cometer erros", explicou, e, por isso, a grande tradio dos diplomatas so as "notas oficiosas", com receio de "ser mal citados" ou "acusados de excesso de visibilidade ou de culto de personalidade". De acordo com Seixas da Costa, que marca a diferena em relao maioria dos diplomatas, alimentando diariamente um blog alojado na homepage da embaixada do Brasil, "a agenda da imprensa raramente inocente e raramente feita em Portugal". Para alm disso, "muitas vezes, os jornalistas no se apercebem que esto a servir agendas externas". E cita a este propsito o "Caso Maddie" como exemplo. Apesar de reconhecer o direito informao por parte dos jornalistas e ser peremptrio na recusa de tentativa de instrumentalizao dos profissionais dos media, o embaixador considera que "existe um equilbrio, que o da responsabilidade, que se tem vindo a perder em funo da tabloidizao da imprensa. O que corre bem no notcia. O escndalo, o conflito que notcia." Como forma de contornar o funcionamento dos media, Seixas da Costa partilhou uma es-

tratgia pessoal com o auditrio. "Quando dou uma entrevista, a minha pior frase o ttulo. Soluo: introduzir uma ou duas frases sonantes e esperar que o jornalista pegue nelas. Se apontarem, em princpio, porque fica."

Ciclo de Conferncias Arte e TecnologiaO artista e professor Stelarc abriu o ciclo de conferncias que assinalam a criao da ECCATI com uma conferncia-performance. A Escola de Comunicao Artes e Tecnologias da Informao da Uni-

Os jornais no vo morrerEsta conferncia j tinha sido precedida em Dezembro por mais outro momento deste ciclo, desta vez uma conferncia preconizada por Joo Palmeiro, presidente da Associao Portuguesa de Imprensa, que esteve na Lusfona para responder pergunta: "Os Jornais vo Acabar?". Para surpresa de quem o ouvia, Joo Palmeiro revelou que a seguir aos pases nrdicos, Portugal o pas onde se l mais jornais, embora as vendas sejam muito baixas. E como possvel? Atravs da rede de leitores que se cria a partir de apenas um exemplar vendido nos locais de trabalho, por exemplo, em que os jornais passam de mo em mo. Identificou, ainda, problemas de distribuio em locais como os apeadeiros ferrovirios, onde os responsveis esto mais preocupados em vender diariamente bens perecveis, como bolos ou salgados, do que jornais dirios - facto agravado por poderem devolver as sobras no dia seguinte. Para Joo Palmeiro, so estas falhas na distribuio dos dirios que tm ajudado a descer as vendas e incentivado o consumo dos gratuitos para alm do percurso dos transportes pblicos - espao para que foram inicialmente pensados. O fenmeno dos gratuitos em Portugal, muito mais lidos que os dirios, diferencia o pas em relao ao resto da Europa. Em relao ao jornalismo da era digital, Joo Palmeiro sublinha que este exige "mais jornalistas, melhores jornalistas e mais bem preparados". E em relao pergunta que o levou Lusfona, o presidente da Associao Portuguesa de Imprensa, acredita que, uma vez que os jornais se fazem, acima de tudo com e para pessoas, "os jornais no morrem enquanto existirem pessoas para os ler e para os fazer".

versidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias, assinala a sua criao com um conjunto de conferncias que decorrem durante todo o segundo semestre. Ao longo de vrias sesses discutem-se os problemas que esto a surgir em redor das ligaes entre a Arte e Tcnica recorrendo experincia de pioneiros nestes domnios. Das sesses j realizadas destacamos: Stelarc (Artista, performer, professor de Performance Art, School of Arts Brunel University West London, Reino Unido); Siegfried Zielinski (Catedrtico da University of the Arts - UdK de Berlim, Alemanha; director do Arquivo Vilm Flusser, Berlim); Cludia Giannetti (Terica e curadora de arte; directora do Mestrado em Criao e Produo em Artes Tecnolgicas, ECATI, ULHT); Eric Alliez (Catedrtico de Esttica na Universidade de Middlesex, Londres, Reino Unido.).

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Actividades Cientfico-PedaggicasFaculdade de Educao Fsica e DesportoPRACTICE 2008 - Preveno e Reabilitao Activa com Exerccio FsicoA Faculdade de Educao Fsica, Desporto e Lazer da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias levou a efeito, nos dias 11 e 12 de Abril, o 3. Congresso Anual Practice - Preveno e Reabilitao Activa com o Exerccio. O Congresso Anual Practice consiste numa iniciativa de ndole cientfico cujo objectivo geral a divulgao e discusso dos efeitos teraputicos do exerccio e desporto em diversos problemas de sade pblica, salientando as sinergias que podem ser criadas entre a Psicologia, Exerccio e Medicina. Este ano os temas do Practice foram a "Diabetes e Obesidade Peditrica" e as "Doenas Reumticas". O evento contou com a participao de vrios prelectores estrangeiros e nacionais que procuraram mostrar como tm integrado o exerccio na sua prtica e/ou investigao nos contextos dos temas do congresso. De salientar a presena de Tom Baranoswki e Janice Baranoswki, ambos do Baylor College of Medicine, e de Narcis Gusi, da Universidade da Estremadura. Estes so investigadores de renome internacional que apresentaram excelentes comunicaes. A edio 2008 do Practice apresentou como novidade a Lunch & Learn, durante a qual os participantes puderam assistir a workshops de ndole prtica no perodo do almoo, fornecido gratuitamente com a inscrio no congresso, que abordaram temticas actuais como "Interveno nutricional na sndroma metablica na infncia e adolescncia"; as "Estratgias de psicologia comportamental em crianas diabticas obesas" e a "Variao Gentica e respostas s dietas - a Nutrigenmica".

PRACTICE 2008

I Congresso Cientfico Europeu de Judo"O Judo pode ser um desporto para todos". Foi com este mote central que arrancou o "I Congresso Cientfico Europeu de Judo" uma iniciativa original da nossa Faculdade de Educao Fsica e Desporto. A promoo desta iniciativa resultou de uma parceria com a Federao Portuguesa de Judo e a Unio Europeia de Judo e esteve centrada no tema "Aprendizagem e Rendimento". Este congresso contou com o apoio cientfico da Universidade de Castilla La Mancha (Espanha) e Universidade de Bath (Reino Unido) , tendo na sua ordem de trabalhos temas como o Ensino e Aprendizagem do Judo (Modelos de Ensino e Didctica e evoluo do projecto de aprendizagem); Rendimento Desportivo( Metodologia de Treino para Judocas de competio e Treino para Judocas de elite); Cincias do Treino ( Estudos de Psicologia do Treino, Estudos Sociais no Judo, Estudos de Psicologia de Treino e Competio, Estudos Biomecnicos no Judo e Ajudas de Nutrio e Ergognicas) e Judo para Todos (Judo para os mais velhos e Judo para deficientes fsicos e mentais).

O papel do estgio na formao inicial e contnua desportivaAs questes que envolvem a realizao de estgios durante a formao acadmica em Educao Fsica estiveram no centro dos trabalhos do seminrio "O Estgio na Formao Inicial e Contnua", que se realizou na Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologia durante o ms de Janeiro. Este seminrio revelou-se obviamente de enorme importncia para um curso de educao fsica e desporto que desde sempre viu no estgio um papel essencial para a formao de profissionais nesta rea, nomeadamente tendo como fim o ensino. As intervenes desenvolvidas focaram temas como a tica de superviso, as tendncias internacionais e a perspectiva do orientador de estgio, passando pela formao da competncia pedaggica e a formao prtica ou prtica de formao. A organizao coube Faculdade de Educao Fsica, Desporto e Lazer, em parceria com o Centro de Estudos de Educao Fsica e Desporto e ainda o Observatrio de Polticas de Educao e de Contextos Educativos.

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Faculdade de Cincias Sociais e HumanasA Especificidade da Superviso na Educao Fsica, no Treino e no Exerccio e Bem-estar pidamente se transformou num debate dinmico e animado. Nada melhor, depois do almoo do que o tema "Educao Fsica" que sob a moderao do professor Lus Bom funcionou como um "energizer" para a mesa seguinte moderada pelo professor Jorge Proena e dedicada ao "Treino desportivo". Todas estas temticas centrais enquadraram um conjunto de apresentaes muito interessantes, quer para o pblico em geral, quer o grupo de profissionais do sector que fez questo de estar presente, fazendo deste Seminrio mais uma prova da importncia do curso de educao fsica e desporto no panorama da educao em Portugal.

Licenciatura em Servio Social celebra o Ano Europeu do Dilogo Intercultural e o Dia Mundial do Servio SocialA nossa Licenciatura em Servio Social decidiu celebrar o Ano Europeu do Dilogo Intercultural e o Dia Mundial do Servio Social atravs da organizao no passado dia 15 de Abril de um seminrio intitulado "Servio Social - Fazendo um Mundo Diferente, Promovendo o Dilogo Intercultural", tendo como principal objectivo debater a complexa e multifacetada realidade e diversidade intercultural em que nos movimentamos nos nossos dias e os desafios que da resultam para o Servio Social. Este evento foi desenhado tendo como objectivos proporcionar um espao de reflexo, debate e anlise face aos desafios e oportunidades que a crescente diversidade tnica e cultural coloca sociedade portuguesa; sensibilizar os assistentes sociais e estudantes para a importncia da sua aco na resoluo dos problemas concretos das populaes migrantes; fomentar o debate e a troca de ideias e experincias em torno de alguns dos temas mais relevantes das migraes; e estabelecer a articulao entre o debate terico, a investigao cientfica e a interveno no terreno, em ordem a se poder reflectir sobre as implicaes prticas de uma abordagem cultural no contexto da interveno social.

O Centro de Estudos de Educao Fsica e Desporto Escolar e o UID/OPECE - Observatrio de Polticas de Educao e de Contextos Educativos, convidaram alunos, orientadores e coordenadores de estgio, estagirios, professores de educao fsica e desporto e treinadores para um debate convvio em torno da A Especificidade da Superviso na Educao Fsica, no Treino e no Exerccio e Bem-estar. Este evento, que decorreu no dia 23 de Fevereiro, contou durante a parte da manh com a interveno de Maria do Cu Roldo centrada na temtica do "Exerccio e Bem-estar" que ra-

Servio Social que futuro?"Servio Social: Cincia e Profisso - Desafios" foi o tema da conferncia proferida na nossa Universidade no dia 14 de Janeiro pelo Professor Doutor Vicente da Paula Faleiros da Universidade Catlica de Braslia. A sesso, organizada pelo Mestrado em Servio Social e Poltica Social da ULHT, contou com a especial participao deste investigador na rea do servio social com uma larga experincia nas reas de Polticas Pblicas, Polticas Sociais e Servio Social, com nfase nos seguintes temas: criana e adolescente, assistncia social, sade pblica, aco social, velhice/ gerontologia e violncia e ainda teoria e metodologia do Servio Social.

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Actividades Cientfico-PedaggicasFaculdade de Economia e GestoSeminrios da Faculdade de EconomiaA Faculdade de Economia organiza ao longo deste semestre um conjunto de palestras, seminrios e conferncias que cobrem todas as reas do saber leccionadas nesta Faculdade. A internacionalizao das empresas Portuguesas no contexto do actual cenrio de globalizao, foi o tema abordado do Seminrio que decorreu em Janeiro e que contou com a presena do Especialista em Comrcio Externo, Dr. Bruno Cignacco, que entre diversas variveis salientou a relevncia de que se reveste a actual dinmica dos Pases de expresso Portuguesa para o sucesso dos processos de internacionalizao de empresas nacionais. O segundo seminrio contou com a participao do Presidente da APG - Associao Portuguesa de Gesto, Dr. Jorge Marques, que tentando responder a um tema to abrangente como as "Novas tendncias na gesto de recursos humanos para o sec. XXI" deu total nfase s novas prticas e competncias de que o exerccio da profisso se reveste e o que isso implica para todos os alunos destas reas. Paralelamente realizao destes seminrios, a Faculdade de Economia e Gesto vem numa dinmica crescente promovendo outros seminrios mais tcnicos, caso daquele dedicado ao "Income Basic Valuation Models and Clean Surplus Violations: International Evidence" com a professora Helena Isidro. Ainda no mbito das actividades da FEG, decorreu em Maro uma conferncia transversal a todos os cursos da Universidade dedicada ao tema "Empreendedorismo no Sculo XXI - O Marketing, as empresas de base tecnolgica e as Born Globals" pelo Prof. Doutor Fernando Gaspar.

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Faculdade de Engenharia e Cincias NaturaisAlteraes climticas em debateAs alteraes climticas e o papel central das energias limpas para o desenvolvimento sustentado das sociedades contemporneas, foi o tema central da conferncia organizada no passado dia 8 de Abril pela Faculdade de Engenharias e Cincias Naturais da Universidade Lusfona,. A conferncia inseriu-se num conjunto de actividades regulares da Faculdade de Engenharias e Cincias Naturais, que tm por finalidade estimular a reflexo e o debate sobre questes relacionadas com o clima e ambiente. Maria da Graa Carvalho, actual conselheira principal do presidente da Comisso Europeia, foi uma das oradoras deste debate, que juntou uma dezena de especialistas independentes, de reconhecido mrito e competncia para discutir com estudantes e docentes a problemtica das alteraes climticas. O debate contou com a participao de especialistas convidados, oriundos da Universidade Nova, da Universidade de Lisboa e do Instituto Superior Tcnico, bem como com o contributo de responsveis de empresas, associaes no governamentais e de gestores de projectos em desenvolvimento a nvel autrquico, para alm de obviamente investigadores e docentes da Universidade Lusfona.

Clculo de isolamentos trmicos baseados de EPSTeve lugar no dia 5 de Maro, no Campus da Universidade Lusfona de Lisboa, uma palestra sobre caractersticas e dimensionamento de sistemas isolamentos trmicos para edifcios baseados em Polistireno expandido (EPS). O orador foi o Eng Nicolau Tirone, da ACEPE - Associao Industrial do Poliestireno Expandido, que, para alm de ter apresentado as principais propriedades trmicas, mecnicas, fsicas e qumicas do EPS, nomeadamente, em comparao com materiais alternativos, mostrou exemplos de clculos e aplicaes de isolamentos trmicos base da "esferovite", em diferentes regies do globo e em situaes construtivas muito diversas, sem deixar de se referir aos aspectos ambientais e de durabilidade que assumem, nos dias que correm, importncia cada vez mais significativa. Nesse contexto foram apresentadas aplicaes do EPS em situaes de isolamentos trmico de paredes, coberturas, pavimentos e fundaes, mas tambm no aligeiramento de placas de beto e construo de estradas, viadutos, pontes em beto e vias frreas, onde tem a vantagem de reduzir as cargas sobre os solos, os tempos de construo e de interveno, bem como a transmisso de vibraes pelo efeito da "vala vazia". A palestra organizada no mbito das aulas de disciplina de Qumica Geral para Engenharia Civil, enquadrou-se nas actividades de divulgao tcnico-cientifica que a coordenao do curso pretende promover ao longo do presente semestre e nos anos seguintes.

O principal objectivo destas iniciativas o de trazer Universidade especialistas nas diferentes reas da Engenharia Civil para apresentarem aos alunos, novos materiais e solues construtivas, mais amigas do ambiente e de acordo com a legislao mais actual. Nesse mbito est j aprazada para o ms de Abril uma palestra sobre aditivos e coadjuvantes qumicos para betes especiais da responsabilidade da empresa Sika, Portugal. de salientar que a palestra, que foi divulgada atravs da pgina do moodle da disciplina, por email dirigido aos actuais e antigos alunos do curso e ainda atravs cartazes espalhados pelo campus, teve uma participao muito elevada e viva, com a assistncia a colocar questes prticas e pertinentes que em muito agradaram o orador.

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PublicaesEditado primeiro nmero da Revista Lusfona de Cincia e Medicina VeterinriaAcaba de ser editado o primeiro nmero da Revista Lusfona de Cincia e Medicina Veterinria, publicada pela FMVULHT (Faculdade de Medicina Veterinria da Universidade Lusfona). Esta revista tem como objectivo principal a publicao e a promoo de actividades e conhecimento relacionados com a Medicina Veterinria, com especial nfase para a realidade nacional e de outros pases lusfonos. Mais informaes em http://rlcmv.ulusofona.pt/

Teses e Dissertaes em Economia e Gesto, a obra "Apresentao das Demonstraes Financeiras do IFAC e do POCP",Foi editado pelas Edies Universitrias Lusfonas, na coleco Teses e Dissertaes em Economia e Gesto, a obra "Apresentao das Demonstraes Financeiras do IFAC e do POCP", de autoria de Maurcio Geraldes. Esta obra resultou da dissertao elaborada por este nosso docente para a obteno do grau de Mestre em Contabilidade e consiste na apresentao das demonstraes financeiras individuais das entidades do sector pblico administrativo, segundo as normas do International Federation of Accountants (IFAC) e do Plano Oficial de contabilidade Pblica (POCP).

Revista lusfona de Cincias da Sade entra no seu quinto ano de publicaoO departamento de Cincias da Sade da Universidade Lusfona pode regozijar-se com a publicao de mais um nmero da sua Revista Lusfona de Cincias da Sade. Com efeito, a publicao deste novo nmero assinala o quinto ano de publicao regular desta revista cientfica e marca em definitivo a qualidade e seriedade do trabalho produzido, nomeadamente em ordem ao desenvolvimento das actividades de I&D nesta rea, quer na nossa Universidade, quer no Pas. Aos editores os nossos parabns!

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Casos de talentoProfessor e ex-aluno da Universidade Lusfona vence festival Black&WhiteHenrique Bento, licenciado pelo nosso curso de Cinema, Vdeo e Comunicao Multimdia e actual professor assistente no mesmo curso, acaba de vencer o Festival Audiovisual Black & White, organizado pela Escola das Artes da Universidade Catlica Portuguesa, tendo o grande prmio sido atribudo ao seu trabalho "Um conto de Walter Benjamim", na categoria de vdeo experimental. Pela vitria os nossos parabns!

Primeiro Doutorado pela Universidade LusfonaFoi discutido no dia 14 de Abril de 2008 o primeiro doutoramento da Universidade Lusfona, que teve como interveniente principal o candidato Mestre Fernando Joo de Matos Moreira, que prestou as suas provas de Doutoramento em Museologia. A tese sob o ttulo "O turismo e os museus nas estratgias e nas prticas de desenvolvimento territorial" foi aprovada por unanimidade com a qualificao final de excelente e com uma meno de distino e louvor do jri. Ao novo doutor os nossos parabns!

Professor da Licenciatura de Cinema vence festival Internacional de Cinema de MoscovoJorge Paixo da Costa, professor da nossa licenciatura em Cinema, vdeo e comunicao multimdia, acaba de vencer o prmio especial do jri no festival de cinema de Moscovo, um dos mais relevantes festivais europeus da stima arte. O prmio foi obtido com a longa-metragem "O mistrio da Estrada de sintra" realizada por este nosso professor e que j esteve em exibio nas salas de cinema do nosso Pas durante 2007.

Aluno da Lusfona qualifica-se para os Jogos Olmpicos de PequimJoo Monteiro, aluno do 3 ano do curso de Educao Fsica e Deporto da Lusfona, hexacampeo nacional de tnis de mesa, o primeiro portugus a qualificar-se para os Jogos Olmpicos de Pequim nesta mesma modalidade. O BI congratula o Joo e deseja v-lo voltar de Pequim com a medalha de ouro!

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agendaTurismo, Ensino Superior e CinciaA Licenciatura em Turismo organiza no prximo dia 4 de Junho, um seminrio subordinado ao tema "As Relaes do Ensino Superior e da Investigao Cientfica com as Actividades Tursticas". Esto convidados para participarem neste evento, alguns dos mais reputados especialistas nacionais da rea, os quais procuraro traar alguns cenrios sobre as naturais e cada vez mais necessrias pontes entre o mundo acadmico e um dos sectores mais importantes da economia portuguesa. Para mais informaes consulte www.ulusofona.pt mais uma vez organizar o II Frum Lusfono de Voleibol, evento que marcar o ano desportivo de 2008 nesta modalidade. Mais uma vez a realidade do melhor Voleibol Mundial, o Voleibol Brasileiro, com a presena do treinador da formao com maior currculo internacional - oito vezes campeo Mundial - PERCY ONCKEN, actual treinador da Seleco Jnior Masculina Brasileira, treinador da equipa da Superliga ULBRA, acompanhado pelo preparador Fsico da Seleco Jnior, Srgio Maran, numa temtica dirigida para a deteco de talentos e trabalho da formao para a alta competio. Lanados os condimentos para trs dias de Voleibol ao mais alto nvel.

Ciclo de Conferncias Arte e TecnologiaDecorrem durante o ms de Maio mais duas conferncias inseridas no ciclo de Conferncias pblicas de apresentao da ECATI (Escola de Comunicao, Artes e Tecnologias da Informao), respectivamente nos dias 26 de Maio com Margarita Ledo Catedrtica de Comunicao da Universidade de Santiago de Compostela, que apresentar uma comunicao dedicada ao tema "Documentary film and identity in the European cinema" e no dia 30 de Maio com Mark Stephen Meadows, Investigador do Stanford Research Institut, (EUA) que nos vem apresentar a sua ltima obra: "I avatar: who are we in the digital age".

Semestre de Vero da Faculdade de Economia e Gesto (FEG)O alunos dos cursos de Economia, Gesto de Empresas, Contabilidade, Fiscalidade e Auditoria e Gesto de Recursos Humanos podem mais uma vez frequentar o Semestre de Vero da FEG que funcionar de 21 a 31 de Julho de 2008 e de 01 a 13 de Setembro de 2008. Todos os alunos interessados devem dirigir-se ao secretariado da Faculdade de Economia e Gesto at ao prximo dia 15 de Junho de 2008.

II Frum Lusfono de Voleibol: BRASIL - Deteco e Treino de Jovens Talentos 8, 9 e 10 de Maio de 2008Dando seguimento a iniciativas do passado, o Lusfona Voleibol Clube e o Departamento de Educao Fsica Desporto e Lazer em parceria com a Direco Regional de Educao de Lisboa - Desporto Escolar, Cmara Municipal de Lisboa, Associao de Voleibol de Lisboa, Federao Portuguesa de Voleibol e Real Federacion Espanhola de Voleibol, vm

A Traduo e o Acordo OrtogrficoO Curso de Traduo e a rea de Lnguas e Culturas organizam nos prximos dias 12, 13 e 14 de Maio, no Auditrio Victor de S, pelas 18.30, o seu Colquio de Traduo. Mais informaes em www.ulusofona.pt

O Ensino Superior, a Investigao Cientfica e as Actividades TursticasDecorre no prximo dia 29 de Maio de 2008 um seminrio promovido pela Licenciatura em Turismo dedicado relao entre as actividades de ensino e investigao e a promoo de actividades tursticas. Este seminrio insere-se nas iniciativas regulares da nossa rea de Turismo e o programa detalhado pode ser consultado em www.ulusofona.pt

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gurando o Servio de Atendimento e Avaliao Psicolgicos - SAAP. O presente concurso visa criar a imagem de cada rea do SAAP, contribuindo para a identificao do servio, a par do logtipo genrico aprovado em 2006. Para mais informaes conA Faculdade de Psicologia orsulte o regulamento em ganiza nos dias 8, 9 e 10 de www.ulusofona.pt Maio de 2008 o congresso intitulado "Rupturas da Vida" que ir decorrer no Auditrio Educando o Cidado Agostinho da Silva desta Uni- Global: globalizao, versidade. Os temas aborda- educao e novas fordos neste congresso incidi- mas de governao ro sobre a Psicologia do Testemunho, Psicologia das MoDecorre entre os dias 16 e 18 tivaes Ajurdicas do Sende Junho de 2008 na Univertenciar e Rupturas da Conjusidade Lusfona de Humanigalidade e Parentalidade. dades e Tecnologias, em LisO congresso conta com a parboa, uma conferncia interticipao de convidados a nnacional promovida pela vel nacional e internacional. UID Observatrio de Polticas de Educao e Contextos Prmio de Fotografia Educativos dedicada problemtica da educao num SAAP 2008 mundo cada vez mais globaA Faculdade de Psicologia e lizado. O objectivo da Confeo SAAP instituem o Prmio rncia proporcionar um amde Fotografia, ao qual se po- plo debate cientfico em tordem candidatar todos os es- no das problemticas da glotudantes, antigos estudan- balizao e dos seus impactes, docentes e funcionrios tos nas polticas de educao e do trabalho dos professodo Grupo Lusfona. res, bem como da emergnA Faculdade de Psicologia, cia de novos modos de goprocurando pluralizar a vernao e de regulao do aprendizagem do saber psi- campo educativo. colgico e a interveno, alar- A conferncia contar com a gou os servios ministrados participao de alguns dos at 2006 na antiga Clnica Psi- principais cientistas sociais da colgica Universitria, inau- Europa, da Amrica do Nor-

"Rupturas da Vida" - IV Congresso Internacional de Psicologia Criminal e do Comportamento Desviante

te, da Amrica Latina, da sia e de frica, e o programa completo pode ser consultado em www.ulusofona.pt

Em 2007 a Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) celebrou com o IEM um Acordo de Colaborao Funcional visando a sua integrao no Departamento de Cincias da Sade (DCS). objectivo do acordo facilitar e promover actividades no mbito da formao mdica psgraduada e de educao mdica contnua, incluindo formaes no conferentes de grau (i.e., cursos de actualizao e cursos de ps-graduao), conferentes de grau (i.e., cursos de Mestrado e de Doutoramento), para alm de actividades de inovao, investigao e desenvolvimento, no mbito das diversas competncias reconhecidas no DCS da Universidade Lusfona. O IEM est instalado no Departamento de Cincias da Sade e dirigido pelo Professor Doutor Matos Ferreira. A integrao do IEM na Universidade Lusfona vem mais uma vez comprovar as elevadas condies de qualidade que a nossa instituio possui nos campos da formao mdica e de sade.

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boletim informacao

Projecto KarumbUm estgio de um ms num projecto de tartarugas marinhas do Uruguai.Na costa atlntica da Amrica do Sul desenvolve-se um projecto cuja misso conservar os recursos marinhos do Uruguai - o Proyecto Karumb. Esta rea protegida uma importante zona de desenvolvimento das demais espcies de tartarugas marinhas. Estas esto sujeitas ao impacto ambiental causado pelo homem e consequente extino. As principais causas da sua morte so as actividades pesqueiras e a ingesto de plsticos. Com o principal objectivo de investigar a problemtica dos plsticos na alimentao das tartarugas verdes (Chelonia mydas), parti para o Uruguai dia 13 de Fevereiro de 2008 numa viagem inesquecvel Amrica Latina. Integrei este projecto, agregado a uma bolsa, como um estgio de investigao final da licenciatura em biologia. Para quem vem da desenvolvida Europa e chega ao Uruguai, tem a impresso imediata que voltou atrs no tempo. H uma certa nostalgia e uma simplicidade associada ao estilo de vida, que por vezes nos esquecemos, o que uma combinao perfeita. A espectacular capacidade do ser humano em se adaptar aos muitos ambientes a que sujeito, tem a prova nestes lugares desconhecidos que visitamos.

Pessoas, lngua e cultura diferentes so postos prova e a adaptao imediata - contagiante!La Coronilla situa-se a cerca de 6 horas de viagem de autocarro da grande capital, Montevideo. uma longa viagem que nos d uma ideia da paisagem do pas. A mais marcante combinao que nunca pensei ver foi, as vastas plancies de pasto repletas de palmeiras e vacas, que levam o dia a ruminar a erva verdejante. E como pano de fundo, as cordilheiras de montanhas muito longe de toda esta curiosa imagem. A viagem longa mas interessante e logo que se chega a La Coronilla, ao centro de tartarugas marinhas do Karumb, percebe-se que vai ser uma grande aventura viver e trabalhar num lugar to diferente mas ao mesmo tempo numa realidade ideal. O Centro de Tartarugas Marinhas uma infra-estrutura de madeira, construda pelos fundadores do projecto e que se localiza a 100 metros da praia. Acordar s sete da manh faz parte da rotina, o que torna os dias longos e desgastantes. Mas para um futuro bilogo que quer trabalhar no campo esta experincia alucinante. A adaptao ao ritmo de vida, aos directores do projecto, aos monitores e aos demais voluntrios instantnea. As actividades do projecto baseiam-se em dias de captura de animais, avistamentos, censos, manuteno do centro e a componente educacional. Os dias de captura so os mais vividos e marcantes. Tnhamos dois pontos de captura: Pesqueiro a 2,5 km e Cerro Verde a 5 km, ambas distncias percorridas pela praia desde o centro de tartarugas. Os censos consistiam em caminhar pela praia e fazer o levantamento de todas as espcies mortas ou varadas. Tnhamos o percurso de 18 km desde o centro at Punta del Diablo, e o de 21 km at Chuy. Os avistamentos so uma actividade importante para estimar a ocorrncia dos indivduos perto da costa.

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A manuteno do centro possu muitas tarefas: para alm da limpeza diria, h tartarugas em recuperao que foram encontradas vivas na praia e no saudveis. O protocolo usado injectar soro glucosado, em doses calculadas administradas duas vezes ao dia e esperar alguma resposta fisiolgica do animal. um trabalho um pouco ingrato porque a maioria dos animais que chegam ao centro no tm recuperao, por j se encontrarem muito debilitados. um esforo que por vezes d frutos e pontualmente consegue-se salvar uma ou outra tartaruga verde. A Problemtica dos Plsticos - o trabalho de investigao Como uma das principais causas de morte das tartarugas marinhas devido ingesto de plsticos, a proposta inicial de trabalho era muito clara - analisar os contedos gastrointestinais de tartarugas verdes. O trabalho consistiu em pegar nas amostras de tartarugas mortas nos meses de Janeiro, Fevereiro e Maro de 2008, separar os plsticos e tentar perceber o porqu da ingesto dos mesmos com to grande frequncia. Em trs meses foram analisadas 21 tartarugas mortas e destas, 15 continham plsticos no esfago, estmago ou intestino. Chegavam mesmo a ocorrer plsticos em todo o aparelho gastrointestinal e em grandes quantidades. Os dados deste trabalho vo ser analisados estatisticamente e o objectivo desta investigao publicar um artigo cientfico que fale desta problemtica na costa do Uruguai, sendo este o primeiro trabalho sobre o tema a ser desenvolvido naquela zona protegida. O desenvolvimento do trabalho no Uruguai teve algum impacto e chegou a ser divulgado para a rdio local. O resultado foi uma entrevista sobre a minha ida para o pas, mais em concreto o projecto Karumb. Falei um pouco sobre o trabalho que estava a desenvolver, da problemtica e do impacto dos plsticos na alimentao das tartarugas marinhas.

Vindos de todo o mundo, este projecto visitado todos os anos por dezenas de voluntrios e colaboradores. Durante a minha estadia conheci pessoas dos quatro cantos do mundo: Austrlia, E.U.A., Guatemala, Peru, Inglaterra, Argentina, Alemanha e Uruguai. uma experincia marcante e enriquecedora. A vontade de voltar natural e estranha-se muito o lugar, as pessoas e o estilo de vida.Agradecimentos - Gostaria de agradecer ao Gabinete de Relaes Internacionais (DRIE) pelo apoio financeiro realizao deste trabalho de investigao, em particular Dra. Elisabete Loureno; - Professora Dra. Maria Joo Silveira, ao Professor Dr. Frederico Almada e ao Professor Dr. Stphane Besson pelo apoio inicial concretizao desta viajem e deste trabalho; - minha colega Maria Pina que me ajudou na primeira fase do meu trabalho no Uruguai, que consistia em separar algas e plsticos das fezes das tartarugas - muito agradvel; - minha amiga Silvina que me ajudou na 2 fase do trabalho, a categorizao dos plsticos; - Ao Projecto Karumb por me acolher durante um ms: Alejandro, Luciana, Gustavo, Brad, Italia e aos demais voluntrios; - E a todas as pessoas que de alguma maneira me apoiaram neste projecto - famlia e amigos. Crditos fotogrficos - Bruno Galrito; Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Portugal; - Maria Pina; Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Portugal; - Silvina; Universidad Nacional del Litoral, Santa F, Argentina; - Alejandro Fallabrino; Director do Projecto Karumb, Uruguai; - Naomi; Voluntria do Projecto Karumb. Referncias 1 - http://www.karumbe.org/web/index.htm

Bruno Galrito

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boletim informacao

InvestigaoIniciamos neste nmero do nosso boletim uma nova seco dedicada investigao. A relevncia que o trabalho de investigao e desenvolvimento tem actualmente para as instituies de ensino superior e a importncia de que o mesmo se reveste para o Grupo Lusfona, nomeadamente para a Universidade Lusfona, levaramnos a considerar que j era altura de criar um espao especialmente dedicado publicitao do trabalho de investigao produzido pelos diversos investigadores e docentes, seja a ttulo individual, seja integrados nas diversas unidades de investigao da nossa Universidade, bem como de divulgao de iniciativas de formao avanada enquadradas em programas de investigao do nosso Grupo.

Curso de Vero 2008 - Procedimentos em Dermatologia ExperimentalO Departamento de Cincias da Sade, atravs da Unidade de Dermatologia Experimental, lana o Curso de Vero - Procedimentos em Dermatologia Experimental, a decorrer entre os dias 30 de Junho e 4 de Julho na Universidade Lusfona. Trata-se de um curso de elevada especializao dirigido aos sectores de IED e Inovao das empresas e Universidades. O curso decorrer em Ingls e Portugus (Lnguas oficiais) e trar Universidade Lusfona alguns dos mais importantes especialistas mundiais destas matrias.

(SCC) assinou no dia 17 Maro, um acordo de cooperao com a Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias, que envolve a oferta de uma instalao piloto de produo de cerveja. O equipamento vai permitir a criar condies tcnicas de investigao e inovao no fabrico da cerveja e inscreve-se na poltica activa de Responsabilidade Corporativa, na vertente de ensino, desenvolvida pela SCC. A instalao piloto inclui uma caldeira das caldas, de empastagem e de ebulio, uma cuba filtro, um separador de lpulo, um tanque tampo e um de gua quente, uma centrfuga, um permutador de calor e uma tina de metal. Este acordo de cooperao vem reforar a aposta da SCC na investigao e no desenvolvimento tecnolgico, com vista ao desenvolvimento de produtos e metodologias inovadoras que permitam s empresas aumentar a eficcia interna e reforar a sua competitividade, num mercado caracterizado pela elevada agressividade. A assinatura do acordo que formalizou a oferta da instalao piloto realizou-se nas instalaes da Universidade Lusfona, no Campo Grande, em Lisboa, no dia 17, s 9h30, e contou com a presena de Manuel Damsio, presidente do Conselho de Administrao do Grupo Lusfona, e Alberto da Ponte, Presidente da Comisso Executiva da SCC.

SCC oferece instalao piloto de produo de Cerveja Universidade LusfonaCom o objectivo de criar condies de investigao e inovao no fabrico da cerveja SCC oferece instalao piloto de produo de cerveja Universidade Lusfona A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas

Criao dos Prmios de Investigao em PsicologiaA Faculdade de Psicologia, procurando contribuir para o desenvolvimento da poltica de investigao em Psicologia e implementar a produo de trabalhos realizados pelos seus estudantes dos 2s ciclos instituiu este ano os Prmios de Investigao em Psicologia. A este prmio podem-se candidatar todos os estudantes desta Escola que tenham frequentado, no ano lectivo de cada edio, o 2 ano

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de qualquer dos 2s Ciclos leccionados. A ttulo excepcional, podero ser concorrentes, na 1 edio deste concurso, os estudantes dos Mestrados anteriores adequao Declarao de Bolonha. Os trabalhos concorrentes devero ser enviados at 15 de Outubro para a Faculdade de Psicologia. Para mais informaes dirige-te Faculdade.

todo o mundo. O Desenvolvimento Profissional Contnuo (CPD) garantido por pequenos grupos de participantes, instalaes modernas e workshops prticos. Poder consultar o site da ESAVS em www.esavs.org ou enviar um email para: [email protected] para solicitar mais informaes.

Inqurito Cultura Religiosa em PortugalO centro de Estudos em Cincia das Religies da Universidade Lusfona promoveu recentemente um estudo sobre a cultura religiosa em Portugal, cujos dados preliminares saram no ms de Maro. Coordenado pelo Prof. Paulo Mendes Pinto e tendo por base 300 entrevistas realizadas a alunos da Faculdade de Cincias Sociais e Humanas da Universidade Lusfona, o estudo dividiu-se em 3 grandes reas: Portugal e as Religies; Elementos sobre a memria e a identidade comum e Conhecimentos gerais sobre o Mundo das Religies. Os dados revelam de uma forma geral algum desconhecimento por parte dos inquiridos sobre questes religiosas. A ttulo de exemplo, interessante verificar que apenas cerca de 18% dos inquiridos reconheceu que existe em Portugal uma separao entre o Estado e a Igreja, sendo que 74% preferiu no responder quando colocada a questo "o Estado portugus confessional?". Quando questionados acerca do nome do feriado perante a indicao da data em que ele ocorreu, apenas 27% souberam identificar o feriado de 8 de Dezembro (feriado com data fixa) como o feriado da Imaculada Conceio. Para que possam comparar a vossa cultura religiosa com os dados deste inqurito deixamos aqui um pequeno quiz com questes retiradas do inqurito.1.O Cardeal-Patriarca de Lisboa tem assento nas sesses comemorativas da Assembleia da Republica? 2.Qual o nome do actual Papa? 3.Quais as trs grandes divises do cristianismo? 4.Qual a principal cidade santa do Islo? 5.Entre Xiitas e Sunitas, qual destes movimentos maioritrio no Islo? 6.O Dalai Lama de que religio?

Medicina Veterinria colabora com ESAVS

Matemtica promove seminrio sobre geometria quntica

No mbito do projecto "Quantum GeoA Escola Europeia de Estudos Veterinrios metry and Quantum Gravity" promovido peAvanados (European School for Avanced Ve- la European Sience Foudantion, a rea cienterinary Studies - ESAVS) vai realizar pela pri- tfica da Matemtica da ULHT realiza nas inmeira vez em Portugal, na Faculdade de Me- talaes da ULHT o workshop on Quantum dicina Veterinria da Universidade Lusfona Geometry and Quantum Gravity que decorde Humanidades e Tecnologias durante o se- rer de 22 a 24 de Setembro do corrente gundo semestre desta ano o curso "Small ano. Animal Therapy: Internal Medicine and Onco- Este workshop financiado pela European Science Foudantion e tem como Comisso logy". Cientfica: com muito orgulho que a Directora da Fa- -Aleksandar Mikovic, Investigador da rea Ciculdade de Medicina Veterinria, Prof. Dou- entfica da Matemtica da ULHT e membro tora Laurentina Pedroso, inicia esta colabora- do projecto; o, que no s privilegia a excelncia do en- -Roger Picken, cientista do IST e membro do sino da Medicina Veterinria da Universidade projecto; Lusfona, como tambm d a conhecer na -Chris Isham, cientista do Imperial College, Europa e no Mundo a Faculdade de Medicina Londres. A Comisso organizadora constituda por: Veterinria da ULHT. Aleksandar Mikovic (ULHT) A Escola Europeia de Estudos Veterinrios Andr Fonseca (ULHT) Avanados (European School for Avanced Ve- Joo Prata (ULHT) terinary Studies - ESAVS), uma Escola de Re- Este Workshop reunir nas instalaes da ferncia Internacional, sediada na Faculdade Universidade Lusfona Cientistas de grande de Cincias, Tecnologias e Comunicaes da prestgio internacional dos quais se destaUniversidade do Luxemburgo que providen- cam: cia programas de estudos de alta qualidade J. Barret (Nottingam University, USA); dirigidos aos profissionais Mdicos Veterin- L. Krane (Kansas Sate University, USA); rios. Estes programas de formao avanada L. Freidel (Perimeter Institute, Canada); abrangem mais de 20 disciplinas no mbito K. Krasnov (Nottingam University, USA); da Medicina Veterinria e so proferidos pe- J. Lewandowski (Warsaw University, Polos melhores especialistas mundiais nestas land), H. Steinaker (Viena University, Austria) reas. Desde 1991, os programas de estudos Este encontro cientfico promover a troca da ESAVS tm sido frequentados por cerca de de conhecimentos entre diversos Cientistas 4.000 Mdicos Veterinrios de 45 pases de internacionalmente reconhecidos e contribuir certamente com ideias inovadoras para o progresso da actividade e do conhecimento cientfico.

Repostas: 1.No 2.Bento XVI 3.Catlica; Ortodoxa; Reformada 4.Meca 5.Sunitas 6.Budista

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boletim informacao

FormaoFormao Microsoft 2007/08 - Universidade Lusfona Como do conhecimento geral, a Universidade Lusfona uma IT Academy Microsoft, o que lhe permite ministrar formao certificada Microsoft em diversas reas. Mais uma vez esto abertas inscries para diversas aces de formao a realizar em 2008. Para informaes por favor contactar pedro.malta @ulusofona.pt Cursos: Parte 1: MCSA: Messaging Contedos Programticos: MCSA: Messaging Course 2272: Implementing and Supporting Microsoft Windows XP Professional Course 2273: Managing and Maintaining a Microsoft Windows Server 2003 Environment Course 2276: Implementing a Microsoft Windows Server 2003 Network Infrastructure: Network Hosts Course 2277: Implementing, Managing, and Maintaining a Microsoft Windows Server 2003 Network Infrastructure: Network Services Course 2400: Implementing and Managing Microsoft Exchange Server 2003 Course 2011: Troubleshooting Microsoft Exchange Server 2003 Parte 2: MCSE Contedos Programticos: MCSE Course 2278: Planning and Maintaining a Microsoft Windows Server 2003 Network Infrastructure Course 2279: Planning, Implementing, and Maintaining a Microsoft Windows Server 2003 Active Directory Infrastructure Course 2282: Designing a Microsoft Windows Server 2003 Active Directory and Network Infrastructure Programa de Formao PsGraduada - Faculdade de Medicina Veterinria Cursos Tericos e Prticos Curso Odontologia Veterinria Data do curso: 10, 11 de Maio; 11, 12, 25 e 26 de Outubro 2008 Curso Oncologia Veterinria Prof. Doutor Guillermo Couto Data do curso: 22 e 23 de Novembro 2008 Curso de Imagiologia Msculo-Esqueltica Data do curso: 28 de Maro 2008 Curso Bsico de Medicina Dentria Veterinria Data do curso: 25, 26 e 27 de Abril 2008 Curso de Iniciao em Ortopedia Veterinria - 2 Edio Data do curso: 10, 11 e 31 de Maio e 1 de Junho de 2008 Estratgias de Comunicao com os Clientes e Tcnicas para evitar o Desgaste Profissional Data do curso: 19 de Abril 2008 Patologia e Clnica de Animais Aquticos Data do curso: 10 e 11 de Maio 2008

Palestra de Neonatologia "Pain Management" Analgesia em Psitacdeos e Maneio da Dor - 2 Edio Data do curso: 5 de Abril 2008 Data do curso: 17 e 18 de Maio Recuperao e Bem Estar da Fa2008 una Silvestre - 3 Edio -Anestesia Veterinria (Animais Data do curso: 17, 24, 25 e 31 de Companhia, Equinos e Esp- de Maio; 1 e 7 de Junho 2008. cies Pecurias) Data do curso: 24, 25 e 31 de Etologia Clnica - 2 Edio Data do curso: 1 e 2 de Maro Maio; 1 de Junho 2008 2008 -Anestesia e Analgesia em AniCurso de Experimentao Animais de Companhia Data do curso: 17, 18, 24 e 25 mal - 2 Edio Data do curso: 18 e 25 de Janede Maio 2008 iro 2008; 15, 22 e 29 de Feve-Anestesia Veterinria - Aneste- reiro 2008; 14 e 28 de Maro sia em Animais de Companhia 2008; 4, 11 e 18 de Abril 2008 Data do curso: 24 e 25 de Maio Formao Contnua e Avana2008 da - Faculdade de Psicologia/Gabinete de Imagem e ForAnestesia Veterinria mao Permanente - Anestesia em Equinos Data do curso: 24 e 31 de Maio A Cincia Forense: Conceitos gerais e sua evoluo cronolAnestesia Veterinria - Aneste- gica sia em Espcies Pecurias Data: 31 de Maio Data do curso: 24 de Maio e 1 Horrio: das 10h s 13h e das 14h s 16h de Junho 2008 Curso de Imagiologia Durao: 5h Abdominal Data do curso: 5, 6, 19 e 20 de A Clnica Psicanaltica Janeiro; 10 e 11 de Maio 2008 (2 Curso) Data Cirurgia de Espcies Exticas 3,10,17, 24 e 31 de Maio Data do curso: 29 de Maro; 5, Horrio Das 9h s 13h 12 e 19 de Abril 2008 Dia 31 das 9h s19h Durao: 25 h (2 ECT's)

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Avaliao psicolgica na infncia e adolescncia Data 5, 12, 19 e 26 de Abril 3, 10, 17 e 24 de Maio Horrio Das 9h s 13h Durao: 32 h (3 ECT's) Pragmtica da entrevista clnica Datas - A definir Horrio - A definir Durao: 30h (3 ECT's) Psicologia da Gravidez e da Parentalidade Datas - A definir Horrio - A definir Durao:16h(1 ECT'S)

Mdulo II - O Rorschach na avaliao psicolgica de adultos 24 de Abril - 8, 15, 29 de Maio - 5 de Junho Mdulo III - O Rorschach na avaliao psicolgica de crianas 17, 24 de Junho 1, 8, 15 e 22 de Julho Mdulo IV - O CAT na avaliao psicolgica de crianas 2, 9, 16, 23, 30 de Setembro 7 de Outubro

aprendizagem da leitura, escrita e clculo. Avaliao e interveno Datam - Outubro Horrio - A definir Preveno Secundria em Toxicodependncias Datas 20, 21, 27 e 28 de Junho 4 e 5 de Julho Horrios 20 e 27 de Junho e 4 de Julho das 18h s 23h 21 e 28 de Junho e 5 de Julho das 9h s 14h Carga horria: 30 horas (3 ECTs) Psicologia para actores judicirios I: Avaliao psicolgica em contexto forense Data - A definir Horrio - A definir Durao: 10 h (1 ECT's) Psicologia para actores judicirios II: Interveno Juspsicolgica Data - A definir Horrio - A definir Durao: 10h (1 ECT's) Psicologia para actores judicirios III: Interrogatrio e entrevista judicial Data - A definir Horrio - A definir Durao: 12h (1 ECT's)

Controlo do Peso: Tcnicas e Estratgias Psicolgicas Promotoras da Mudana (1Curso) Datas - A definir Horrio - A definir Durao - 9 Horas Autismo e Perturbaes Globais do Desenvolvimento 1 Curso de Interveno Teraputica ABA (Applied Bahavioral Analysis) Data I Mdulo (Pais) 19 a 23 de Maio II Mdulo (Tcnicos) 26 a 30 de Maio Horrio das 17 s 22h

Mdulo V - O Pata Negra na avaliao psicolgica de crianas 4, 11, 18 e 25 de Novembro 2 de Dezembro Infeco Vih/sida: Avaliao Horrio Mdulo I, III, IV e V e Interveno - 18h s 22h Datas: 7, 8, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de Mdulo II - 18h s 23h Durao: 24h/Mdulo Novembro de 2008 5 e 6 de Dezembro de 2008 MMPI-2: Aplicaes clnicas Horrio: 6s feiras, entre as 18h30 e as e forenses 21h30, e Sbados, entre as Datas: 5, 12, 19 e 26 de Novembro 10h00 e as 13h00 3 e 10 de Dezembro Durao: 30 horas (3 ECT's) Interveno preco