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BOLETIM NACIONAL DE UNIDOS PRA LUTAR TODO APOIO A GREVE DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO A presidente Dilma (PT/PMDB) anunciou com grande estardalhaço diversas medidas cujo objetivo central seria aliviar o bolso do trabalhador já tão castigado pela crise econômica: primeiro foi a redução da energia elétrica, depois dos produtos da cesta básica e não conseguindo mais esconder a inflação, subiu a taxa de juros para 7,50% com a desculpa de que com isso inibiria o consumo responsável pelo aumento dos preços. Nada deu certo! A inflação continua descontrolada e os preços que mais pesam no bolso do trabalhador são aqueles administrados pelo governo: combustíveis, planos de saúde, transporte público, água, esgoto e alimentação. Está mais do que claro que Dilma governa para os ricos e poderosos. Enquanto temos que fazer esforços para chegar ao final do mês com um salário que não atende nossas necessidades básicas, os banqueiros e os patrões estão muito bem. Vivemos uma enorme crise social devido a precariedade dos serviços públicos; milhões do dinheiro público são desviados para esquemas mafiosos, como o do mensalão ou para o pagamento da dívida publica brasileira, cresce a violência e com ela a impunidade. Aumenta o arrocho salarial; as escolas estão caindo aos pedaços, o assédio moral e o adoecimento dos trabalhadores, devido às péssimas condições de trabalho, tem sido uma constante. É por isso que as trabalhadoras e trabalhadores da educação do estado e do município de São Paulo estão em greve. Lutam não somente por reajuste salarial, mas também por valorização profissional, melhorias nas condições de trabalho e por uma educação pública de qualidade.

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BOLETIM NACIONAL DE UNIDOS PRA LUTAR

TODO APOIO A GREVE DOS TRABALHADORES

EM EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO

A presidente Dilma (PT/PMDB) anunciou com grande estardalhaço diversas medidas cujo objetivo

central seria aliviar o bolso do trabalhador já tão castigado pela crise econômica: primeiro foi a redução da energia elétrica, depois dos produtos da cesta básica e não conseguindo mais esconder a inflação, subiu a taxa de juros para 7,50% com a desculpa de que com isso inibiria o consumo responsável pelo aumento dos preços.

Nada deu certo! A inflação continua descontrolada e os preços que mais pesam no bolso do trabalhador são aqueles administrados pelo governo: combustíveis, planos de saúde, transporte público, água, esgoto e alimentação.

Está mais do que claro que Dilma governa para os ricos e poderosos. Enquanto temos que fazer esforços para chegar ao final do mês com um salário que não atende nossas necessidades básicas, os banqueiros e os patrões estão muito bem.

Vivemos uma enorme crise social devido a precariedade dos serviços públicos; milhões do dinheiro público são desviados para esquemas mafiosos, como o do mensalão ou para o pagamento da dívida publica brasileira, cresce a violência e com ela a impunidade.

Aumenta o arrocho salarial; as escolas estão caindo aos pedaços, o assédio moral e o adoecimento dos trabalhadores, devido às péssimas condições de trabalho, tem sido uma constante.

É por isso que as trabalhadoras e trabalhadores da educação do estado e do município de São Paulo estão em greve. Lutam não somente por reajuste salarial, mas também por valorização profissional, melhorias nas condições de trabalho e por uma educação pública de qualidade.

UNIFICAR AS LUTAS E DERROTAR A POLÍTICA SALARIAL

DE TUCANOS E PETISTAS DE REAJUSTE “ZERO”

Infelizmente, a direção majoritária da APEOESP (PT) e do SINPEEM, que é base do governo estadual, são contrários a unificação da luta dos professores, tentam dessa forma poupar os maiores responsáveis pela situação caótica em que se encontra o setor da educação no estado, o governador Alckmin (PSDB) e o ex. Ministro da Educação do Governo Lula e hoje prefeito da cidade de São Paulo Fernando Haddad (PT). Também estão em greve os trabalhadores da saúde contra a privatização do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE).

Essas direções tentam a todo custo desmontar as greves, sabem que o exemplo de combatividade que vem protagonizando a base dessas categorias pode influenciar diretamente na campanha salarial dos trabalhadores e trabalhadoras do Metro e do sistema Ferroviário dentre outras, isso ocorrendo estará colocada a possibilidade de greve geral do funcionalismo público na mais importante cidade do país, sem dúvida um exemplo a ser seguido por todas as categorias do funcionalismo.

NENHUMA CONFIANÇA NAS

BUROCRACIAS SINDICAIS GOVERNISTAS!

Portanto, é preciso seguir o exemplo de organização, mobilização e luta que vem dando às trabalhadoras e trabalhadores da educação de São Paulo. É necessário apoiar e fortalecer essas lutas, unificar as campanhas salariais em curso e promover atos e atividades comuns, a exemplo da Marcha Nacional do dia 24/04 que ocorreu em Brasília.

A organização de atos comuns, comandos de greve com ampla participação dos trabalhadores em luta, bem como assembléias de base das categorias que definam qual a melhor forma de organizar o movimento é o caminho necessário para se obter vitórias.

Só dessa forma conseguiremos derrotar a política salarial de tucanos e petistas que contando com a cumplicidade das burocracias governistas que dirigem a APEOESP, SINPEEM, e as centrais CUT, CTB e Força Sindical, querem nos tirar direitos e conquistas.

O exemplo dado pelos trabalhadores em educação do município e estado de São Paulo que passando por cima de suas direções estão unificando pela base a luta da categoria é uma demonstração clara que é possível se construir uma nova direção política e conseqüente para o movimento sindical brasileiro.

BOLETIM DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE SINDICATOS INDEPENDENTES E ENTIDADE CONGENERES UNIDOS PRA LUTAR ENDEREÇO: RUA MAURICIO DIAMANTE, 48 – CENTRO – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – ESTADO DE SÃO PAULO – FONE: (12) 3911-6049

e-mail: [email protected] ou http://unidospralutar.blogspot.com.br/