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Boletim #7 (março), Cineclube Latino-Americano Juan Carlos Arch

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Boletim contendo a programação do Cineclube, consistem em Ciclo 50 Anos da Ditadura Militar, Centenário do Charles Chaplin, Festa de Inauguração do Espaço de Convivência, Cineclubinho e muito mais!

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SUMÁRIO

CINEMA MUDO 3O CINECLUBE TRAZ GRANDESNOVIDADES 2

centenário Carlitos 3CICLO 50 ANOS DA DITADURA MILITAR 4 a falecida 6

o desafio 7FESTA CINE LATINA 8CINECLUBINHO 9

AGRADECIMENTOS A capa do boletim foi retirada do filme “A Falecida” estrelado por Fernanda Montenegro; As demais fotos foram tiradas de seus respectivos filmes; Ilustração e flyer (pág. 10) elaborados por Asaph Luccas; Design e diagramação do boletim realizados por Guilherme Candido e Ariana Lackshmi; Textos e revisão elaborados pelas comissões do boletim, da programação, do cineclubinho, da comunicação, pelo Movimento Cineclubista, pelo S.E.R.I.O. e voluntários do CINECLUBE LATINO AMERICANO JUAN CARLOS ARCH. Março de 2014.

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Em 2014, o CINECLUBE LATINO-AMERICANO JUAN CARLOS ARCH entra em nova fase, multiplicando suas atividades, com muita novidade. A partir de março, serão exibidas cinco sessões semanais, cada qual com sua identidade.

Assim, mantivemos a programação dos sábados, selecionada pelos associados do Cineclube, seguida de debate, e acrescentamos exibições às quartas-feiras. Nas sextas, teremos a sessão Cinema Mudo, com música ao vivo sempre que possível, revivendo um pouco a maneira como o cinema era apresentado até a terceira década do século passado.

A exibição no Cineclube se organiza por ciclos, selecionados pelos associados. Estamos retomando nossas atividades no final deste mês, e os filmes apresentados fazem parte de ciclos de programação que se estenderão por outros meses.

Além disso, inauguraremos este mês nosso Espaço de Convivência, uma área confortável para estar com os amigos antes e depois das sessões e onde serão feitos também alguns eventos do cineclube.

O CINECLUBE TRAZ GRANDES NOVIDADES

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SESSÃO CINEMA MUDO Num cineclube, o cinema não é um produto perecível que desaparece para dar espaço para a comercialização de novoslançamentos. Os filmes, como os livros e outras obras, são formas de expressão e de representação que perduram, e o período chamado de Cinema Mudo - que nunca foi realmente mudo -, além de um enorme número de obras-primas cinematográficas, é uma fonte de conhecimento, muitas vezes desprezada, sobre a história, os costumes e o próprio cinema. É uma oportunidade de prazer e diversão.

A sessão Cinema Mudo do CINECLUBE LATINO-AMERICANO JUAN CARLOS ARCH vai reproduzir um pouco o clima desse cinema em sua época — e também fazer o contraponto com a atualidade.

Para começar, faremos uma homenagem ao centenário do Carlitos, o personagem que Charles Chaplin criou em janeiro de 1914 e que começou a chegar aos cinemas no mês seguinte. Nossa exibição, com curtas pouco conhecidos, todos de 1914, terá acompanhamento musical ao vivo de Pablo Mendoza, músico e membro do Cineclube.

28 de março, sexta-feira, às 20hs

Carlitos repórter (Making a living, 2 fev 1914, 13 min)Corridas de automóveis para meninos (Kid auto races at Venice, 7 fev 1914, 11 min)Carlitos no hotel (Mabel’s strange predicament, 9 fev 1914, 17 min)Carlitos e o relógio (Twenty minutes of love, 20 abr 1914, 20 min)Pintor apaixonado (The face on the bar room floor, 10 ago 1914, 14 min)

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Completando o Cinquentenário do Golpe Militar - período autoritário que se estendeu de 1964 a 1985 –, o Cineclube mostra que apesar de um período com aspectos repressivos da censura onipresente, ele também foi um tempo inigualável na cultura e nas artes em nosso País. Em meio a tantas censuras, foi possível realizar obras que tematizassem a Ditadura, deixando registros históricos e culturais para gerações posteriores. Hoje podemos, com essas obras, fazer uma análise política e até mesmo cinematográfica. O ciclo, o qual será apresentado apenas com filmes produzidos no período da ditadura militar, está organizado em dois eixos: uma seleção de obras mais claramente políticas que será exibida em sessões aos sábados, às 17:00h, seguidas de debate com o publico; e outra seleção voltada para os reflexos do regime de exceção nos costumes, nos comportamentos e até na própria evolução do cinema, terá sessões às quartas-feiras, às 20:00h.

CICLO 50 ANOS DE DITADURA MILITAR

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29 de março, às 17h00

(Leon Hirszman, 1965, Brasil, 90 min, b&p)

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Realizado em apenas 13 dias, todo com câmera na mão. Enquanto encara passivamente a repressão imposta pelo governo ditatorial do Brasil nos anos de 1960, um jornalista entra em crise pessoal, agravada sobretudo quando inicia um caso amoroso com a mulher de um industrial. Por mais que eles se amem, ela não quer deixar sua casa por causa do filho. Segundo Glauber Rocha, Saraceni seria o verdadeiro autor da frase “Uma ideia na cabeça e uma camera na mão”. Roteiro de Nelson Xavier. Com Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha), Isabella, Sergio Brito, Joel Barcelos e Maria Bethania, entre outros.

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26 de março, às 20h00

(Paulo César Saraceni, 1965, Brasil, 81 min, b&p)

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Baseado na peça de Nelson Rodrigues, A Falecida narra a história de Zulmira, mulher pobre do suburbio que sonha com um funeral de luxo. Com interpretação notável de Fernanda Montenegro, em seu primeiro papel no cinema, o filme expõe a alienação da mulher que idealiza a própria morte como redenção para o vazio existencial. Este primeiro longa-metragem de Leon Hirzman já deixa antever a grande qualidade do realizador: a humanização dos personagens em luta contra o ambiente social hostil. Com roteiro de Hirszman e Eduardo Coutinho.

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