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boletim ABNT, v. 12, n. 148, Nov/Dez 2015 ACESSIBILIDADE: UM DIREITO DE TODOS

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EDITORIAL

EDITORIALNov/Dez 2015 | boletim ABNT • 3

Por um mundo mais ACESSÍVEL

Recentemente, a Associação Brasileira de Normas Técni-cas (ABNT) publicou a nova versão da norma ABNT NBR 9050:2015 - Acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, a �m de estabelecer critérios e parâ-metros técnicos a serem observados quanto ao projeto, cons-trução, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edi�cações às condições de acessibilidade.

A ABNT NBR 9050 se tornou por lei federal obrigatória em todo o País, o que foi decisivo para a sua popularização, assim como a exigência de acesso gratuito, via internet, ao conteúdo desta e de todas as normas de acessibilidade da ABNT, devido a uma parceria com o Ministério Público Federal, por se tratar de serviço de relevância e de caráter público. O resultado de todo esse esforço é que os meios de comunicação e a sociedade em geral estão muito mais receptivos para o atendimento dos requisitos de acessibilidade.

As normas do setor são elaboradas no âmbito de atuação do Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-40), responsá-vel pela normalização no campo de acessibilidade atendendo aos preceitos de desenho universal, estabelecendo requisitos que sejam adotados em edi�cações, espaços, mobiliários e equipa-mentos urbanos, meios de transporte, meios de comunicação de qualquer natureza, e seus acessórios, para que possam ser utili-zados por pessoas portadoras de de�ciência.

Acessibilidade é um dos temas mais atuais e importantes no setor da construção civil. Arquitetos e engenheiros tiveram nesta norma seu primeiro encontro com o tema de uma for-ma ordenada e mais completa. Importante referência para que o poder público possa balizar suas �scalizações e o judiciário possa dirimir con�itos.

A nova versão da ABNT NBR 9050 veio para proporcionar um avanço na qualidade dos espaços para uso de qualquer pes-soa. Agora resta a todos aplicá-la.

Ricardo FragosoDiretor Geral

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4 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

Conselho Deliberativo - Presidente: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Pierangelo Rossetti São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior, Ministério da Defesa. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Ci-mento Portland (ABCP), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Me-trologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte Microempresa: DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Contribuinte: Associação Brasilei-ra de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Schneider Electric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP). Sócio Colaborador: Mario William Esper. Conselho Técnico – Presidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Co-mitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26).

CONSELHO FISCALPresidente: Nelson CarneiroSão membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Sócio Contribuinte Microempresa: Alcon Química Ltda. Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOS:Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Tele-fone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. [email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected]) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedade – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares/ Pu-blicidade: [email protected] / Jornalistas responsáveis: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia e Priscila Souza / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT: Nov/Dez 2015 – Volume 12 – Nº148 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design ([email protected]) / Impressão: Mais Type.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

Asociación Mercosur de Normatización

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Nov/Dez 2015 | boletim ABNT • 5

6 Pr mio ABNT de Excel ncia em Normalização 2015

10 Fim de prazo para lâmpadas LED e fornos elétricos comerciais

14 A nova versão da ISO 9001:2005 - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos

20Revisão da Norma ABNT NBR 15948:2011 - Mercado voluntário de carbono – Princípios, requisitos e orientações para comercialização de reduções verificadas de emissões

22 Acessibilidade: um direito de todos

32 Alguns lançamentos do período

34 Salão de beleza

36 Lançamento de normas na Cachoeiro Stone Fair

40 Pergunte à ABNT

42 Curtas

44 Feiras

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6 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

Prêmio ABNT de EXCELÊNCIA EM NORMALIZAÇÃO 2015

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Nov/Dez 2015 | boletim ABNT • 7

Ao longo de sua trajetória, a ABNT manteve relações estreitas com o governo, mas sempre pre-zou por sua independência como entidade priva-da. Ainda assim, desde a sua fundação ela é muitas vezes confundida com um órgão governamental. Contudo, ao longo dos seus 75 anos de existência vem se mantendo como é de praxe nos países de-senvolvidos: atua de acordo com as necessidades e anseios da sociedade. O Estado, por sua vez, pode se valer do texto das normas organizadas por ela para regular atividades ou implementar diretrizes para suas políticas públicas.

No dia 28 de setembro, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) completou 75 anos de história

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8 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

Para aproveitar a oportunidade da comemora-ção, realizou a entrega do Prêmio ABNT de Ex-celência em Normalização, instituído desde 2010, com o objetivo de homenagear pessoas jurídicas e pessoas físicas que tenham prestado serviços rele-vantes à coletividade, no campo da normalização e atividades a�ns, em âmbito nacional, regional ou internacional; e que tenham contribuído signi�ca-tivamente para a promoção e o fortalecimento da normalização.

Neste ano, a solenidade de comemoração con-tou com o lançamento do Selo e Carimbo Come-morativo aos 75 anos da Associação; um painel sobre Pequenos Negócios, com casos de sucesso de dois dos vencedores do Prêmio – empresa Ara-tu Ltda. e Minas Outdoor – e a entrega do Prêmio ABNT de Excelência em Normalização.

Premiados“Foi uma data muito especial para o Sindi-

peças por ter recebido o Prêmio ABNT de Ex-celência em Normalização. Para mim, que lidero o Grupo de Tecnologia, Normas e Inovação, foi particularmente grati�cante representar a enti-dade. Agradeço, ainda, o enorme suporte que o ABNT/CB-05 nos tem dado. Este fato vem coro-ar todo o trabalho que o Sindipeças tem feito em prol da sociedade brasileira e, especi�camente, na cadeia automotiva. Com certeza é mais uma con�rmação que estamos no caminho correto e nos anima continuar nosso trabalho e melhorar cada vez mais. Ser reconhecido por uma entidade como a ABNT é algo que �cará marcado na nossa história. Em nome do nosso presidente e de to-dos os associados do Sindipeças, agradeço.”

Sérgio Pin, Conselheiro de Administração – Sindipeças

“Há 19 anos que participo de reuniões de nor-malização, logo tenho que acreditar na importân-cia disso tudo, senão não poderia participar. Eu comecei em setembro de 96 com certi�cação, de lá pra cá foram cerca de 1.300 reuniões, mais ou menos. Esse é o mérito, ver que está progredindo e que agora sabemos que certi�cação é importante.”

Rubens Morel – Arquiteto.

“O reconhecimento pela ABNT da excelência do trabalho da Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde (ABNT/CEE-78) é a ex-pressão do quanto trabalho sério, compromisso e propósito claro podem dar bons frutos. Estamos contentes e orgulhosos em contribuir com a quali-dade dos serviços e sistemas de informação e, em última análise, com a melhoria da saúde dos cida-dãos. Sigamos em frente!”

Eduardo Mugnai, Coordenador - ABNT/CEE-78

FORAM CINCO OS PREMIADOS:

DESTAQUE EM NORMALIZAÇÃO – PESSOA JURÍDICA

Sr. Sergio Pin, Diretor de Tecnologia, Normas e Inovação, do Sindicato Nacional da Ind stria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipe-ças), representando o presidente, Sr. Paulo Butori.

DESTAQUE EM NORMALIZAÇÃO – NORMALIZADOR

Sr. Rubens Morel - Arquiteto

DESTAQUE COMITÊ TÉCNICO

Sr. Eduardo Mugnai – Coordenador da Comis-são de Estudo Especial de Informática em Sa de (ABNT/CEE-78)

DESTAQUE EM NORMALIZAÇÃO – EDUCAÇÃO

Sr. Renato Pedroso Lee – Superintendente do Co-mit Brasileiro da ualidade (ABNT/CB-25)

DESTAQUE PEQUENOS NEGÓCIOS

Aratu Ltda. e Minas Outdoor.

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Nov/Dez 2015 | boletim ABNT • 9

“O Prêmio ABNT de Excelência em Normali-zação tem um signi�cado especial para mim pelo fato de considerar a normalização um trabalho de extrema relevância para o País e por estar atuando no ABNT/CB-25, ininterruptamente, desde a sua criação em 1992. O tema Educação, destaque para o qual estamos sendo agraciados, nos dá ainda mais satisfação pelo fato de, nos conceitos associa-dos à Qualidade, a ação preventiva ser um dos pi-lares mais destacados, e a desatenção na educação das pessoas é um dos maiores  riscos associados aos problemas das organizações. A EDUCAÇÃO é a melhor forma de mitigar esses riscos e para que qualquer organização, e até mesmo um país, alcance o tão desejado sucesso no seu negócio.”

Renato Lee, superintendente do ABNT/CB-25.

“Foi com enorme surpresa e satisfação que recebemos o reconhecimento pela ABNT de Ex-celência em Normalização na categoria Destaque Pequenos Negócios Industriais. Desde a sua fun-dação, a Aratu trabalha para que seus projetos sigam altos padrões de qualidade, padronização

e normalização. Essa premiação veio recompen-sar nosso esforço e demonstrar que mesmo as pequenas empresas devem estar alinhadas com as normas técnicas. Agradecemos imensamente à ABNT e ao Sebrae pelo prêmio, dando à equipe da Aratu mais uma motivação para seguir perma-nentemente no caminho da normalização de seus produtos e serviços.”

Nelio Augusto Secchin, Sócio e Diretor – Aratu Ltda.

“Estamos no caminho certo e esse Prêmio veio nos comprovar que a qualidade dos processos, o controle dos procedimentos e a busca da perfeição é o investimento de melhor retorno à toda orga-à toda orga- toda orga-nização, tanto como pequena, média ou grande empresa. Uma comprovação de que qualidade é tudo num empreendimento. As portas de novos mercados estão se abrindo e como somos jovens estamos sendo conhecidos e conquistando novos mercados.”

Marcelo Spode, Sócio-Diretor - Minas Outdoor

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10 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

Fim de prazo para LÂMPADAS LED E FORNOS ELÉTRICOS COMERCIAIS

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Nov/Dez 2015 | boletim ABNT • 11

A partir de 13 de dezembro, lâmpadas LED com dispositivo integrado à base só poderão ser importadas ou fabricadas no País se tiverem cer-ti�cação. A compulsoriedade foi determinada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualida-de e Tecnologia (Inmetro) na Portaria nº 144, de 13 de março deste ano, sendo estabelecido o pra-zo de nove meses, a contar da data de publicação do documento, para que essas lâmpadas estejam em conformidade com o Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ) nº 389, de agosto de 2014, que dispõe sobre os requisitos mínimos exigidos de e�ciência energética e segurança, entre outros.

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12 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

Quanto aos fornos elétricos comerciais impor-tados ou fabricados no Brasil, termina em janei-ro de 2016 o prazo para realização de ensaios de e�ciência energética. Os critérios do Programa de Avaliação da Conformidade para esses equipa-mentos, com foco na segurança dos usuários e na racionalização do consumo de energia elétrica, fo-ram estabelecidos na Portaria Inmetro nº 446, de 2012. Entretanto, duas outras portarias do Inme-tro (nº 87 e nº 566, ambas de 2014) alteraram pra-zos para a certi�cação compulsória. Por enquanto, a exigência é apenas de ensaios de segurança.

Organismo de Certi�cação de Produto acredi-tado pelo Inmetro, a ABNT desenvolve processos de Avaliação da Conformidade tanto para lâmpa-das LED com dispositivo integrado à base, como para fornos elétricos comerciais, possibilitando que o fabricante comprove não só o atendimento à legislação em vigor, mas também agregue valor à sua marca, entre outros aspectos positivos.

Várias etapasOs procedimentos para certi�cação envolvem

ensaio no produto e veri�cação no Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante para garan-tir que a amostra ensaiada, assim como toda a produção, esteja em conformidade com a norma referenciada. São muitas as etapas do processo: 1 – Envio de dados da organização; 2 – Assinatura do contrato/proposta; 3 – Envio da documenta-ção técnica dos produtos; 4 – Auditoria de Certi-�cação; 5 – Coleta de Amostras; 6 – Análise dos relatórios de ensaios; 7 – Emissão do Certi�cado; e 8 – Auditoria de Manutenção.

Depois da Análise da Documentação Técnica encaminhada pela empresa, a ABNT realiza Au-ditoria na unidade fabril e/ou representante legal para atestar que o processo produtivo é realizado de forma uniforme e de igual equivalência para todos os equipamentos destinados ao consumidor �nal, em atendimento aos requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade.

No passo seguinte, a ABNT coleta amostras dos produtos, solicitando ensaios em laboratório acre-ditado pelo Inmetro, a �m de assegurar que foram atendidos todos os requisitos exigidos por norma especí�ca. Posteriormente ocorre a análise dos relatórios do auditor e dos ensaios laboratoriais que, se aprovados, levarão à emissão do atestado de conformidade, e a empresa poderá ostentar em seus produtos e embalagens o Selo de Identi�ca-ção da Conformidade.

Os fabricantes interessados em certi�car seus produtos devem entrar em contato com a ABNT, que então encaminhará um Questionário de Avaliação Preliminar e uma Planilha de Mode-los, visando à coleta de dados para elaboração da proposta de certi�cação. Durante o processo a em-presa precisa dispor de instalações, pessoal, proce-dimentos e equipamentos necessários à obtenção de produtos e serviços conformes. Também deve demonstrar que toma todas as medidas necessá-rias para o efetivo controle de suas atividades.

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14 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

NEGÓCIOSPEQUENOS

Criada pela International Organization for Standardization (ISO), a ISO 9001 é uma série de normas sobre gestão da qualidade que pode ser aplicada a empresas, produtos e serviços, contribuindo para a revolução de seus sistemas de gestão da qualidade, auxiliando empresas a aumentar sua e�ciência e a satisfação do cliente.

As normas ISO são avaliadas a cada cinco anos a �m de serem atu-alizadas e manterem-se relevantes para o mercado. A nova norma ISO 9001, aprovada em setembro, veio para responder às mais recentes ten-dências e para ser mais compatível com outros sistemas de gestão, tais como o sistema de gestão ambiental da ISO 14001.

A ISO 9001 foi lançada em 1987, como resultado da consolidação de várias experiências com normas nacionais de sistemas de gestão da qua-lidade. Desde então passaram a ser adotadas por um número crescente de países e organizações, como instrumento de uniformização de cri-térios de qualidade para sistemas de gestão e de redução de barreiras técnicas ao comércio.

“Há algum tempo, devido a uma série de fatores, a certificação de sistemas de gestão e a própria norma têm sido alvo de críticas e ceticismo. Em decorrência, sua aplicação começa a declinar: exis-tem organizações que implantam um sistema de gestão da qualidade completamente distorcido dos seus negócios, sem compreender exa-tamente o que é, para que serve, seus benefícios e limitações, nor-malmente apenas para atender a demandas de mercado. Ao invés de ajudar a melhorar os processos e o desempenho da organização, o sis-tema apenas consume recursos”, relata Luiz Nascimento, coordenador da comissão que desenvolve a norma no âmbito do Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-25).

A nova versão da ISO 9001:2005 - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos

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Segundo o coordenador, adotar um sistema de gestão da qualidade deve ser uma decisão estra-tégica da organização. Alguns gestores, todavia, delegam essa atribuição a funções subordinadas, quando não há um consultor externo, que �cam encarregadas de de�nir a política, os objetivos e responsabilidades. A norma especi�ca requisi-tos para organizações que precisam demonstrar a sua capacidade de entregar produtos e serviços conformes. Os registros são essenciais para essa demonstração. Alguns auditores parecem ter pre-dileção pelos registros como forma de evidência de suas constatações. O resultado é a tendência a exagerar na documentação, especialmente às vés-peras das auditorias.

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16 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

NEGÓCIOSPEQUENOS

Quais são as principais mudanças?

A mudança mais evidente na norma é a sua nova estrutura. A ABNT NBR ISO 9001:2015 se-gue agora a estrutura geral das outras normas de sistemas de gestão, tornando mais fácil para qual-quer um o uso de diversos sistemas de gestão.

Outra diferença importante é o foco dado ao pensamento baseado no risco. Apesar disso sem-pre ter feito parte da norma, a nova versão aborda esse ponto com mais atenção.

Quais são os benefícios da nova versão?

A nova versão da norma oferece ao usuário uma série de benefícios. Por exemplo:

• Colocagrandeênfasenoenvolvimentodaslideranças;

• Ajuda a lidar com riscos eoportunidadescorporativas de forma estruturada;

• Usalinguagemsimplificada,comestruturae termos informais, que são especialmente úteis para empresas que utilizam diversos sistemas de gestão, como por exemplo, os de Segurança e Saúde no Trabalho, ou con-tinuidade de negócios;

• Abordaagestãodacadeiadesuprimentosde forma mais efetiva;

• Temumautilizaçãomaisfácilparaempre-sas de serviços e de tecnologia.

A ABNT, por sua vez, também publi-cou a nova versão da norma ABNT NBR ISO 9001:2015, em substituição à versão anterior (ABNT NBR ISO 9001:2008).

A nova norma traz um reforço signi�cativo no papel da Alta Direção, começando por torná-la responsável por responder pelo sistema (accounta-bility). Também exige da Alta Direção que assuma um papel mais ativo no alinhamento do sistema da qualidade com as necessidades do negócio.

Como cláusula inédita, foram introduzidos re-quisitos de conhecimento organizacional. É uma aplicação do conceito de gestão do conhecimento ao escopo do sistema de gestão da qualidade. Tal-vez haja pouca repercussão pela introdução des-ses novos requisitos porque a gestão do conheci-mento já é uma prática corriqueira para a maioria das organizações.

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1º Passo – Familiarize-se com o novo docu-mento. Apesar de alguns pontos terem mudado de fato, muitos permanecem iguais.

2º Passo – Identi�que as falhas da empresa que precisam ser reparadas para cumprir os novos re-quisitos.

3º Passo – Desenvolva um plano de implemen-tação.

4º Passo – Ofereça treinamento e conscientiza-ção a todas as partes que possam in�uenciar na e�cácia da empresa.

5º Passo – Atualize o seu sistema de gestão da qualidade para atender aos novos requisitos.

6º Passo – Se você possui certi�cação da norma, entre em contato com o órgão certi�cador acerca da transição para a nova versão. Lembrando que a ABNT é um deles e faz essa certi�cação.

Sou certificado pela ABNT NBR ISO 9001:2008. O que devo fazer?

Se você desejar manter a sua certi�cação ABNT NBR ISO 9001, você deverá atualizar o seu sistema de gestão da qualidade para a nova edição da nor-ma e obter sua certi�cação. É concedido um perío-do de transição de três anos, a contar da data da publicação (setembro de 2015) da alteração para a versão mais recente da norma. O que signi�ca que, no �nal de setembro de 2018, as certi�cações ABNT NBR ISO 9001:2008 não serão mais válidas.

Eu utilizo a ABNT NBR ISO 9001:2008. O que devo fazer?

A versão de 2008 acaba de ser substituída pela edição 2015 da norma. Após revisá-la com o obje-tivo de atender às necessidades do mundo corpo-rativo dos dias de hoje, é recomendado que você atualize seu sistema de gestão da qualidade para se adequar à nova versão.

Cada organização é diferente, portanto, os pas-sos necessários para ajustar o seu sistema de ges-tão podem servir somente para a sua situação. To-davia, aqui estão algumas dicas que vão te ajudar a colocar em prática a nova edição.

concedido um perío-do de transição de tr s anos, a contar da data

da publicação (setembro de 2015) da alteração

para a versão mais recente da norma

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NEGÓCIOSPEQUENOS

“Organizações, certi�cadores e auditores terão que se adequar aos novos requisitos. Será necessá-ria uma especialização profunda de auditores para poderem realizar auditorias sem o conforto dos procedimentos escritos e das prescrições da nor-ma. Terão que compreender o que precisa ser feito do ponto de vista das necessidades da organização e não do que a norma pede. Deverão ser �exíveis para aceitar uma variedade de abordagens maior e mais adequada às especi�cidades de cada orga-nização em contextos diferentes e mutáveis. Da mesma forma, consultores deverão conhecer me-lhor os negócios de seus clientes, não haverá mais espaço para formulas pré-concebidas e esquemas padronizados de implantação da ISO 9001”, co-menta Luiz Nascimento.

Se antes a certi�cação ISO 9001 estava presente apenas nas grandes empresas, hoje é um elemen-to importante para qualquer indústria, comércio ou prestadora de serviços. Para algumas organiza-ções, a certi�cação ISO 9001 é essencial. Ela ofe-rece, além da possibilidade de ampliar mercados, uma série de vantagens para as empresas: aumenta o nível de organização interna, bem como o con-trole da administração e da produtividade, geran-do redução de custos, diminuição do número de erros e melhora a credibilidade junto a seus clien-tes, o que favorece os Pequenos Negócios.

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae) e a ABNT oferecem ao Pequeno Negócio o acesso às normas técnicas brasileiras por 1/3 do preço. Algumas normas estão dispo-níveis, gratuitamente, mediante cadastro, que po-dem auxiliar os empresários a se tornarem mais competitivos no mercado. Acesse: www.abnt.org.br/paginampe e saiba mais sobre o convênio.

HOMENAGEMA Qualidade sofre um duro golpe…

duzir e disseminar normas de qualidade para a melhoria da gestão das empresas nacionais.

Inteligência, cultura, patriotismo, ética, sen-sibilidade, capacidade, conhecimento, humor, bom senso e determinação são alguns dos predi-cados que eram notados e absorvidos por aque-les que tiveram o privilégio de conviver com ele.

Nossos mais sinceros sentimentos aos seus familiares.

Obrigado por tudo Dr. Heitor.

A notícia do falecimento de Heitor A. de Mou-ra Estevão, no dia 8 de novembro, abalou e cons-ternou a todos os seus amigos e admiradores.

Referência para muitos e respeitado por to-dos, o Doutor Heitor, deixa, ao mesmo tempo, uma enorme lacuna e uma grande contribuição para a melhoria da Qualidade no Brasil.

Seu trabalho como Secretário à frente do Co-mitê Brasileiro da Qualidade ajudou na realiza-ção da principal missão do ABNT/CB-25, pro-

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Revisão da Norma ABNT NBR 15948:2011 - Mercado voluntário de carbono – Princípios, requisitos e orientações para comercialização de reduções verificadas de emissões

Por Sandro Maróstica, diretor para o Verified Carbon Standard (VCS) e secretário da (ABNT/CEE-146)

Por meio da Comissão de Estudo Especial de Mercado Voluntário de Carbono (ABNT-CEE 146), a ABNT iniciou dia 26 de agosto um trabalho de revisão da norma ABNT NBR 15948:2011 - Mercado voluntário de carbono – Princípios, requisitos e orientações para comercialização de reduções veri�cadas de emissões.

O escopo do trabalho envolve a normalização do mercado voluntário interno de carbono, não necessariamente codi�cadas pelo Protocolo de Kyoto, denomina-do “Mercado Voluntário de Carbono Brasil”, onde os créditos gerados poderão ser comercializados em diversos mecanismos de mercado para redução de emissões de gases de efeito estufa.

A reunião de abertura da revisão contou com a presença de cerca de 20 repre-sentantes de vários setores da sociedade civil, incluindo o setor privado, acadêmi-co e ONGs.

Foram criados três grupos de trabalho para discussão de melhorias nos seguin-tes elementos que compõem ou poderão vir a compor a norma:

Auditoria e RegistroEste grupo de trabalho discutirá a necessidade de as auditorias que executam

a validação e veri�cação de projetos voluntários de créditos de carbono sejam acreditadas pelos órgãos competentes para respectivos escopos técnico/econô-micos dos setores onde os projetos auditados estão inseridos.

Os registros onde são listados os projetos validados, e onde são emitidos os créditos de carbono, também serão discutidos por este grupo de trabalho vi-sando que a norma preconize mecanismos de liquidez e solvência a serem apre-sentados pelos registros e para segurança dos proponentes de projetos, uma vez que os créditos de carbono representam ativos com valor econômico.

Artigo

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Florestas e REDDO mecanismo de geração de créditos de carbono por Redução do Desmata-

mento ou Degradação de Florestas ainda não existia na ocasião em que a norma foi desenvolvida em 2011. Dado o desenvolvimento recente de metodologias para cálculos e monitoramento deste tipo de projeto, e seu uso pelo mundo a fora, a comissão entende que a norma poderia também abranger este setor.

MercadoA comissão decidiu também pela criação de um grupo de trabalho que analisará

as demandas atuais dos diversos participantes do mercado voluntário de créditos de carbono, avaliando possíveis necessidades de adaptação da norma.

A revisão da norma pela Comissão acontece em um momento crítico das discus-sões e negociações sobre mudanças climáticas, tendo em vista a Conferencia da Par-tes (COP) das Nações Unidas que aconteceu entre novembro e dezembro deste ano em Paris, visando um novo acordo internacional para conter o aquecimento global.

O interesse na discussão da melhoria da norma ABNT NBR 15948:2011 neste momento demonstra a disposição de diversos agentes da sociedade civil em contri-buir para a melhoria da qualidade e credibilidade das iniciativas voluntárias de re-dução de emissões e geração de créditos de carbono, unido forças com as iniciativas do governo brasileiro que foram apresentadas recentemente.

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ACESSIBILIDADE:

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Já está disponível à sociedade a nova versão da ABNT NBR 9050:2015 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

Acessibilidade é um dos temas mais atuais e importantes no setor da cons-trução civil. De modo geral, trata-se de permitir às pessoas com de�ciência, de-�nitiva ou temporária, participarem de atividades que incluem o uso de edifí-cios, produtos, serviços e informação.

Criada em 1983, a primeira revisão da ABNT NBR 9050 foi em 1994. Ela es-tabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edi�cações às condições de acessibilidade.

um direito de todos

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Para o coordenador do Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-40), Gildo Magalhães dos Santos Filho, esta norma tem se revelado, des-de a versão de 1994, como um instrumento difu-sor das questões e soluções para acessibilidade. Arquitetos e Engenheiros tiveram nesta norma seu primeiro encontro com o tema de uma for-ma ordenada e mais completa. Por outro lado, re-presentantes de órgãos públicos e associações de portadores de de�ciência puderam com ela ter um guia com parâmetros de�nidos para reivindicar direitos de acessibilidade.

As normas desse setor são uma espécie de con-dição para prestação de serviços essenciais como a construção e adaptação de edi�cações de uso público, oferecimento de transportes e o uso de diversas formas de comunicação. Por se inspira-rem nos princípios do Desenho Universal, essas normas têm um alcance muito maior do que para as pessoas que primeiro vêm à mente no tema da acessibilidade, como seriam os usuários de cadei-ra de rodas, de�cientes visuais e de�cientes au-ditivos. Na verdade, as soluções preconizadas se estendem para a maioria da população, que delas se bene�cia como, por exemplo, nas exigências de rampas e corrimão, iluminação, sinalização etc.

“Acredito que, passados mais de 20 anos do trabalho que o ABNT/CB-40 vem executando, o tema se tornou bem mais conhecido e aceito. É importante lembrar que a ABNT NBR 9050 se tornou por lei federal obrigatória em todo o País, o que foi decisivo para a sua popularização, assim como a exigência de acesso gratuito, via internet, ao conteúdo desta e de todas as normas de aces-sibilidade da ABNT, devido a uma parceria com o Ministério Público Federal que permitiu a con-sulta da norma, por se tratar de serviço de rele-vância e de caráter público. O resultado de todo esse esforço é que os meios de comunicação e a sociedade em geral estão muito mais receptivos para o atendimento dos requisitos de acessibilida-de”, explica Gildo.

A nova versão da norma pode incorporar uma série de requisitos provindos da primeira norma internacional de acessibilidade, a ISO 21542 (de 2011), cuja elaboração a ABNT participou desde o início, levando a experiência brasileira. “Certa-mente há muito o que fazer, pois mesmo com a existência de normas técnicas e leis, basta andar por uma calçada nas ruas de qualquer cidade bra-sileira, irregular e mal feita, para entendermos a dimensão do problema”, relata Gildo.

Gildo Magalhães dos Santos Filho, coordenador do Comit Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-40)

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Para Edison Passafaro, usuário de cadeira de ro-das há mais de 35 anos e instrutor de curso sobre essa norma pela ABNT há quase 10 anos, as nor-mas de acessibilidade, como qualquer norma téc-nica, estabelecem parâmetros mínimos necessários nos quais os pro�ssionais do setor possam basear projetos e obras para com isso garantir funciona-lidade e qualidade necessárias as expectativas dos usuários �nais dos produtos. São importantes refe-rências para que o poder público possa balizar suas �scalizações e o judiciário possa dirimir con�itos.

“Quanto mais simples, práticas e objetivas fo-rem suas regras melhor e mais facilmente elas se-rão aplicadas. A ABNT NBR 9050 é sem dúvida uma referência de extrema importância para se garantir que a acessibilidade seja uma realidade cada vez mais presente em nosso País, porém é preciso que se busque sua constante consonân-cia com as reais necessidades das pessoas com de�ciên cia ou mobilidade reduzida, com os seto-res da construção e da tecnologia assistiva e, prin-cipalmente, que seja exequível em sua totalidade”, relata Edison.

Sem dúvidas houve avanços signi�cativos nos últimos 20 anos, porém continuamos a viver em cidades mal planejadas onde a falta de acessibi-lidade é notória na maioria dos ambientes e ser-viços urbanos. Infelizmente, é comum constatar novas edi�cações sem acessibilidade e situações consolidadas com adaptações completamente em desacordo com as referências normativas vigentes. Edi�cações, vias públicas e transportes coletivos sem acessibilidade, na prática, implicam no im-pedimento de utilização do sistema urbano pelas pessoas com de�ciência ou mobilidade reduzida de forma autônoma e segura.

“A negligência e imperícia por parte de quem projeta e/ou constrói e por parte de quem �sca-liza e/ou certi�ca ainda são enormes. A falta de acessibilidade impede o indivíduo que dela de-pende de exercer efetivamente sua cidadania. A ABNT NBR 9050 completou recentemente 30 anos e a legislação federal que discorre sobre o tema existe há mais de 25 anos. Por mais que se queira justi�car a falta de acessibilidade por não haver informação su�ciente, a alegação de desco-nhecimento pelo poder público, pelo setor aca-dêmico e pelos órgãos de classe é pura hipocri-sia”, argumenta Edison.

Edison Passafaro, instrutor de curso sobre a norma

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Dados do IBGE de 2010 indicam que existem no País cerca de 46 milhões de pessoas com algum tipo de de�ciência. Indicam também que mais de 25 milhões de pessoas são obesas. A chamada 3ª idade representa outros 30 milhões e chegará a 30% da população nos próximos vinte anos. Além disso há de se considerar as gestantes, os acidenta-dos temporários, pessoas com Parkinson, as víti-mas de AVC e tantas outras sequelas que também necessitam de ambientes e produtos acessíveis. Juntos com seus familiares esses segmentos sociais formam a maioria da população brasileira.

Se há leis e normas técnicas de acessibilidade para atender esses enormes nichos de mercado, o que falta para que se tornem uma prática co-mum nas políticas públicas, privadas e na atua-ção pro�ssional?

“Enquanto a acessibilidade for erroneamente vista como uma adaptação a ser feita em projetos e obras exclusivamente para atender a uma mino-ria de pessoas com de�ciência física apenas, será impossível implantar sistemas urbanos que garan-tam o direito de ir e vir com dignidade para todos os cidadãos, bem como incluir esses expressivos segmentos da população na corrente econômica do País”, relata Edison.

O que mudou?Em entrevista ao Boletim ABNT, a arquite-

ta e coordenadora da Comissão de Edi�cações e Meios (CE 040:000.001), Adriana Romeiro de Al-meida Prado, explicou detalhadamente, algumas das mudanças da norma.

“Este texto é resultado de um esforço de pesqui-sa e muitas horas de estudo de variadas pessoas. Um responsável, por seção, trabalhou para que o conteúdo �casse completo. Em conjunto, �zeram pesquisas e discutiram com seus colaboradores para depois apresentar o resultado para um grupo maior, e assim foi feito com todas as seções. Com o texto das dez seções pronto, foi feito um grande esforço para compor a totalidade, fazendo as amar-rações entre as diferentes seções. Como resultado, o texto cresceu em conteúdo e qualidade, e o re-sultado é apresentado a seguir”, comenta Adriana.

Nas de�nições, destaca-se o conceito de calça-da e passeio. São adotados os conceitos do Código de Trânsito brasileiro, que é também seguido pelo Ministério das Cidades, um dos órgãos que �nan-ciam projetos de acessibilidade.

Adriana Romeiro de Almeida Prado, arquiteta e coordenadora da Comissão de Edificações e Meios

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Para evitar equívocos, foi de�nido o que se entende por banheiro e por sanitário. Desta-ca-se que, no banheiro, há chu-veiro e banheira, além de bacia sanitária, lavatório, espelho, e que o sanitário não dispõe de acomodações para banho.

Em Parâmetros Antropo-métricos, foram introduzidas as medidas necessárias de re-ferência para deslocamento de pessoas que andam com benga-la longa e a medida da cadeira cambada. Destacam-se as me-didas dos mobiliários em rota acessível no item 4.3.3.

O item de Posicionamento de Cadeiras de Rodas em Espaços Con�nados foi criado porque se viam, nos projetos, espaços ina-cessíveis. Eram desconsideradas as áreas para a manobra da ca-deira de rodas, como os dese-nhos mostram (Figura A). Esses espaços, em geral, aparecem em áreas da rota de resgate (6.4.5).

Outra preocupação foi criar condições para proteção con-tra queda, ao longo de rotas acessíveis (4.3.7). Para isso, fo-ram apresentadas três situações (Figs. B) que garantem a segu-rança das pessoas.

Figura A – Posicionamento de Cadeiras de Rodas em Espaços Confinados

Figura B – Proteção contra queda ao longo de rotas acessíveis

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Quanto ao alcance manu-al, foram acrescentadas �guras mostrando as alternativas late-ral e frontal com deslocamento do tronco. Na versão anterior, as �guras apenas ilustravam, sem deslocamento do corpo.

Foram apresentados outros formatos de seção do corrimão, como também foi redesenhada a cadeira para obesos com até 250 quilos.

Como a maior parte das pes-soas com de�ciência apresenta alguma perda visual, são cegas, ou têm baixa visão, a seção 5, Informação e Sinalização, foi to-talmente rede�nida. Buscou-se, na ISO, o contraste visual que deverá ser medido pelo valor da luz re�etida ( LRV). Dessa ma-neira, �ca garantido o contraste de cor para orientar as pessoas com baixa visão ou perdas vi-suais. Destaca-se como impor-tante o item que orienta sobre a garantia do contraste entre piso, parede e portas.

Foi reajustada a dimensão das sinalizações tátil e visual de alerta e direcional e criados os relevos táteis de alerta para se-rem instalados no piso. A sina-lização dos degraus passou a ser no piso e no espelho e apresen-tada de duas formas (Figura C).

Nada foi alterado em relação às rampas, mas a exigência de corrimão nos dois lados e em duas alturas (0,92 m e 0,70 m) passou a ser aplicada também a todas as escadas. Os degraus isolados devem ter corrimão a 0,75 m do chão (6.9.2.1).

Localizadas em áreas de cir-culação, as portas e paredes de vidro representavam alto ris-co para as pessoas, por isso foi prevista sinalização com faixas mais facilmente percebidas.

Faixa de serviço, faixa livre e faixa de acesso são de�nidas

Figura C – Sinalização de degrau

como partes de uma calçada. O destaque deve ser dado à faixa livre, que deve ter, no mínimo, 1,20 m de largura.

Para as travessias em vias públicas, ou em áreas internas de edi�cações, ou espaços de usos coletivo e privado, são apresentadas algumas formas: travessias com redução de per-curso, com faixa elevada ou com rebaixamento da calçada. Para essa última opção, foi cria-da uma faixa de acomodação para evitar o travamento das cadeiras (Figura D).

Figura D – Faixa de acomodação na calçada

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Nos sanitários e banheiros, são apresentadas medidas mí-nimas para garantir as condi-ções de manobras de aproxi-mação, transferência e alcance. A barra sobre a caixa acoplada foi permitida e deve ser insta-lada a uma altura de 0,89 m. Essa barra de apoio deve estar associada a barras laterais e, na sua inexistência, devem ser colocadas duas barras de apoio laterais, uma �xa e outra arti-culada conforme demonstrado na Figura E.

Figura E - Bacia com caixa acoplada com barras lateral articulada e fixa

Para �car mais seguro o uso dos lavatórios agora têm duas barras de apoio na lateral e não mais uma barra na frente con-forme Figura F.

Figura F – Barras de apoio no lavatório

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As condições do boxe co-mum (Figura G) foram manti-das, para garantir condições de conforto para todos e foi cria-do um boxe com duas barras de apoio laterais especialmente para as pessoas com di�culdade de mobilidade como, por exem-plo, os idosos ou qualquer pes-soa que tenha sofrido alguma cirurgia (Figura H).

Figura G - Boxe comum

Figura H - Boxe com barras de apoio

Nas plateias de salas de cine-ma, teatros e auditórios, as ram-pas nas rotas acessíveis poderão ter inclinação máxima de até 12% (10.4.1), para compor com a inclinação necessária para ga-rantir a visibilidade.

No item de Locais de Hospe-dagem há a �gura de um dor-mitório acessível apresentado com as áreas de giro e medidas mínimas necessárias no quarto e banheiro (Figura I).Figura I - Dormitório acessível em hotel

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O acesso à água de piscinas foi apresentado em quatro for-mas: podem ser com bancos de transferência; degraus sub-mersos; rampas submersas; ou, ainda, com equipamentos de transferência. As diferentes for-mas estão detalhadas no texto.

Esta norma ainda apresenta quatro anexos. O primeiro de-talha os Princípios do Desenho Universal; o segundo aponta os Fatores Relevantes de projetos que vão ajudar na compreensão de como se aplica o LRV; e o ter-ceiro traz o Detalhamento de barras de apoio, que é útil para os fabricantes e, por �m, um sa-nitário para uso de pessoa osto-mizada, para ser garantido nos sanitários coletivos (Figura J). Foram comentadas algumas

das alterações e, ao debruçar-se na leitura, será possível observar outras mudanças. Acredita-se que este texto venha a propor-cionar um avanço na qualidade dos espaços para uso de qualquer pessoa. Agora resta aplicá-la.

A ABNT NBR 9050:2004 foi considerada para consulta na elaboração da ISO de Acessibi-lidade (Building construction – Accessibility and usability of the built environment. ISO/TC 59/SC 16. 2011).

“É importante deixar re-gistrado um agradecimento a todos que trabalharam na ela-boração desta norma entre os quais destacam-se a secretária da comissão, Monica Geraes Duran; a contribuição de Ana Lúcia Faria Burjato, Eduardo Seabra, Frederico Viebig, Maria Elisabete Lopes, Ricardo Griso-lia Esteves, Sergio A. Moellin, Sonia Fernandes Borges dos Santos; e a colaboração de Ma-

ria Beatriz Barbosa e Silvana Cambiaghi”, �naliza Adriana.

As normas de acessibilidade disponíveis gratuitamente via internet (no portal do Ministé-rio Público Federal) são:

– ABNT NBR 9050 - Acessi-bilidade a Edi�cações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos;

– ABNT NBR 13994 - Eleva-dores de Passageiros - Elevado-res para Transportes de Pessoa Portadora de De�ciência;

– ABNT NBR 14020 - Acessibi-lidade a Pessoa Portadora de De�-ciência - Trem de Longo Percurso;

– ABNT NBR 14021 - Aces-sibilidade a Pessoa Portadora de De�ciência - Trem Metropolitano;

– ABNT NBR 14022 - Aces-sibilidade a Pessoa Portadora de De�ciência em Ônibus e Tróle-bus para Atendimento Urbano e Intermunicipal;

– ABNT NBR 14273 - Aces-sibilidade a Pessoa Portadora de De�ciência no Transporte Aé-reo Comercial.

Figura J – Sanitário para uso de pessoa ostomizada

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32 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

Alguns LANÇAMENTOS DO PERÍODO

ABNT NBR 12310:2015 DIAMANTE LAPIDADOTerminologia e Classificação

ABNT NBR 15635:2015SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO

Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais

ABNT NBR 16280:2015 REFORMA EM EDIFICAÇÕESSistema de gestão de reformas – Requisitos

ABNT NBR ISO 7001:2015 SÍMBOLOS GRÁFICOSSímbolos de informação ao público

ABNT NBR 13231:2015 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO em subestações elétricas

ABNT NBR 15504:2015 DESINFETANTESDeterminação do teor de pó

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34 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

SALÃO DE BELEZA

Considerando o crescimento dos salões de beleza no Brasil e o elevado número de clientes nestes locais, notou-se a necessidade de estabelecer padrões para a garantia dos requisitos de boas práticas na prestação dos serviços, sendo publicada recentemente a Norma - ABNT NBR 16383:2015 – Salão de beleza – Requi-sitos de boas práticas na prestação de serviços.

Esta Norma especi�ca os requisitos de boas práti-cas a serem seguidos por salões de beleza que desejam comprovar e documentar que fornecem serviços e co-mercializam produtos de acordo com as boas práticas de atendimento aos clientes e com as condições higiê-nico-sanitárias, por meio de processos e procedimen-tos devidamente estruturados.

Aplica-se a salão de beleza, independentemente do tamanho, desde que não regulamentados por legisla-ção especí�ca.

Também se aplica às pessoas e organizações envol-vidas com as atividades dos salões de beleza, como a microempreendedores individuais que exerçam as ati-vidades típicas dos salões de beleza.

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36 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

Lançamento de normas na CACHOEIRO STONE FAIR

A Feira Internacional do Mármore e Granito (Cachoeiro Stone Fair), realizada em Cachoeiro do Itapemirim (ES), é uma referência no calendá-rio nacional do setor de rochas ornamentais. E a 40ª edição do evento, que aconteceu nos dias 25 a 28 de agosto, ofereceu o cenário para que a Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em parceria com a Financiadora de Estudos e Proje-tos (Finep), �zesse o lançamento de duas normas: ABNT NBR 15844:2015 – Rochas para revestimen-to - Requisitos para granito e a ABNT NBR 15845: 2015 – Rochas para revestimentos – Métodos de en-saio, com oito partes.

No auditório da feira, o coordenador da Co-missão de Estudo Especial de Rochas Ornamen-tais (ABNT/CEE-187), Carlos Rubens Araújo Alencar, explicou ao público como ocorre o pro-cesso de normalização e apresentou os pontos principais das novas normas técnicas, ressaltando a importância desses documentos para o setor.

As partes da ABNT NBR 15845: 2015 são as seguintes:

ABNT NBR 15845-1:2015 - Rochas para reves-timento. Parte 1: Análise petrográ�ca

ABNT NBR 15845-2:2015 - Rochas para reves-timento. Parte 2: Determinação da densidade apa-rente, da porosidade aparente e da absorção de água

ABNT NBR 15845-3:2015 - Rochas para reves-timento. Parte 3: Determinação do coe�ciente de dilatação térmica linear

ABNT NBR 15845-4:2015 - Rochas para reves-timento. Parte 4: Determinação da resistência ao congelamento e degelo

ABNT NBR 15845-5:2015 - Rochas para re-vestimento. Parte 5: Determinação da resistência à compressão uniaxial

ABNT NBR 15845-6:2015 - Rochas para reves-timento. Parte 6: Determinação do módulo de rup-tura (�exão por carregamento em três pontos)

ABNT NBR 15845-8:2015 - Rochas para reves-timento. Parte 8: Determinação da resistência ao impacto de corpo duro

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Nov/Dez 2015 | boletim ABNT • 37

Materiais alusivos ao lançamento das normas, assim como folders institucionais da ABNT, fo-ram distribuídos no auditório e no estande dis-ponibilizado pela organização do evento. A feira, promovida pelo Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Espírito Santo (Sindirochas) e Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), reuniu 220 expositores nacio-nais e internacionais. A cidade de Cachoeiro de Ita-pemirim destaca-se pelo seu importante parque in-dustrial de bene�ciamento de mármore e granito e integra, com outros 14 municípios da região sul do Espírito Santo, o mais importante Arranjo Produ-tivo Local (APL) de rochas ornamentais do Brasil.

Outras feirasEm seu esforço permanente para disseminar a

normalização técnica aos mais diversos segmen-tos da sociedade, a ABNT ainda participou de nove feiras nos meses de setembro e outubro. Em seu estande, divulgou o convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e distribuiu boletins, gibis e folders sobre cursos e ofereceu orientações sobre os serviços ABNTColeção, destinado a assinantes, e ABNT-Catálogo, no qual pessoas cadastradas encontram informações sobre Normas, cursos e publicações.

Con�ra as feiras e o número de pessoas atendi-das pela ABNT:

• 4ªIntersolarSouthAmerica – de 1 a 3 de setembro no Expo Center Norte, em São Paulo (SP) - 700 visitantes

• EquipotelSãoPaulo – de 14 a 17 de setem-bro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP) – cerca de 250 visitantes

• 19ªFeiraInternacionaldeRefrigeração,ArCondicionado,Ventilação,AquecimentoeTratamentodoAr-Febrava2015 – de 22 a 25 de setembro, São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (SP) – 795 visitantes

• Feira do Empreendedor Mato Grosso2015 – de 23 a 26 de setembro, no Centro de Eventos do Pantanal (MT) – 300 visitantes

• Feira Internacional de Tubos, Válvulas,Bombas,ConexõeseComponentes–VIIITubotech – de 6 a 8 de outubro, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (SP) – 120 visitantes

• Feira do Empreendedor Alagoas 2015 – de 14 a 17 de outubro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió (AL) - 580 visitantes

• 24ªFeiradeSubcontrataçãoeInovaçãoIn-dustrial-Mercopar2015 – de 6 a 9 de outu-bro, no Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS) – 250 visitantes

• Congresso InternacionaldeTintas eEx-posição Internacional de FornecedoresparaTintas–Abrafati2015 – de 13 a 15 de outubro, no Transamérica Expo Center (SP) – 190 visitantes

• BWExpo2015 – de 20 a 22 de outubro, no Centro de Eventos Pro Magno, em São Pau-lo (SP) – 240 visitantes

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Cursos - Destaques de Janeiro e Fevereiro de 2016

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ConstruçãoDesempenho de edificações habitacionais - ABNT NBR 15575:2013Rio de Janeiro - 25/01 e 26/01

Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas — Requisitos - ABNT NBR 16280:2015 Rio de Janeiro - 27/01

EletricidadeInstalações elétricas de baixa tensão III - ABNT NBR 5410:2004 - Edificações de grande porteSão Paulo - 26/01 a 29/01

Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Instalações de potênciaSão Paulo - 12/01/ a 15/01

Proteção contra descargas atmosféricas segundo a ABNT NBR 5419:2015São Paulo - 18/01 a 20/01

Cálculo de Curto Circuito, Coordenação e Seletividade em MT – ABNT NBR 14039:2005 e BT – ABNT NBR 5410:2004São Paulo -19/01 a 22/01

Relés de Proteção: determinação de parâmetros de ajusteSão Paulo - 01/02 a 02/02

Gestão de AtivosGestão de ativos - Sistemas de gestão - Requisitos ABNT NBR ISO 55001:2014São Paulo - 01/02 e 03/02

LaboratóriosSistemas de Gestão da me- dição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos de medição - ABNT NBR ISO 10012:2004São Paulo - 14/01 e 15/01

Análise e interpretação da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 - Implantação de sistema de gestão da qualidade em laboratórios de ensaio e calibraçãoSão Paulo - 27/01 a 29/01

Cálculo de incerteza de mediçãoRio de Janeiro - 14/01 e 15/01São Paulo - 18/02 e 19/02

Meio AmbienteSistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 14001:2015Rio de Janeiro - 18/01 e 19/01 Avaliação de risco a saúde humana para fins de gerenciamento de áreas contaminadas - ABNT NBR 16209:2013São Paulo - 01/02 e 02/02

Gerenciamento de áreas contaminadasSão Paulo - 26/01 e 27/01

QualidadeA nova ABNT NBR ISO 9001:2015 - Interpretação e aplicaçãoSão Paulo - 18/01 a 20/01

Formação de Auditor Líder em Sistema de gestão da qualidade - ABNT NBR ISO 9001Rio de Janeiro - 25/01 a 29/01

MASP - Métodos para análise e solução de problemasSão Paulo - 04/02

Para saber sobre os outros cursos confira a programação no site

www.abnt.org.br/catalogo

Informações e inscrições: [email protected] Tel.: (11) 2344 1721 / 1722

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40 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

Precisamos saber se existe alguma norma referente a densidade de painéis de ma-deira em MDP e MDF?

Gustavo Gallas - PRAT-K UTILIDADES LTDA. – Gramado – RS

A ABNT responde: Para painéis MDP e MDF temos as seguintes normas:

ABNT NBR 14810-1:2013 – Painéis de partícu-las de média densidade – Parte 1: Terminologia.

Esta parte da Norma de�ne os termos usual-mente empregados na especi�cação, execução de ensaios, comercialização e utilização de painéis de partículas de média densidade.

ABNT NBR 14810-2:2013 – Painéis de partí-culas de média densidade – Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio.

Esta parte da Norma estabelece os requisitos e os métodos de ensaio para painéis de partículas de média densidade.

ABNT NBR 15316-1:2014 – Painéis de �bras de média densidade – Parte 1: Terminologia.

Esta parte da Norma de�ne os termos usual-mente empregados na fabricação, comercializa-ção, execução de ensaios e utilização de painéis de �bras de média densidade, produzidos em proces-so a seco e seus derivados.

ABNT NBR 15316-2:2015 – Painéis de �bras de média densidade – Parte 2: Requisitos e mé-todos de ensaio.

Esta parte da Norma estabelece os requisitos e os métodos de ensaio para painéis de �bras de mé-dia densidade.

Pergunte à

A B N T

*MDP – Painéis de partículas de média densidade.*MDF – Painéis de �bras de média densidade.

Soube que a ABNT publicou recentemen-te uma Norma Técnica para abatedouro de frango caipira. Trabalho neste ramo e gostaria de saber qual seria a Norma, para poder me adequar.

Salvador Santos – Wenceslau Braz – PR

A ABNT responde: Para Abate do frango caipi-ra temos a norma – ABNT NBR 16389:2015 – Avi-cultura – Produção, abate, processamento e iden-ti�cação do frango caipira, colonial ou capoeira.

Esta Norma especi�ca os requisitos para pro-dução primária do frango caipira criado no siste-ma semiextensivo.

Estamos iniciando no ramo de atuação de criação de peixes redondos e gostarí-amos de saber se a ABNT possui normas que possam nos auxiliar para melhoria da qualidade da nossa criação.

Guilherme Higashiyama – Alta Floresta D’oeste – RO

A ABNT responde: Para a criação de peixes re-dondos temos a norma – ABNT NBR 16375:2015 – Aquicultura – Criação de peixes redondos – Requisitos básicos.

Esta Norma especi�ca de requisitos básicos para criação dos peixes redondos, tambaqui (Co-lossoma macropomum), pacu (Piaractus mesopo-tamicus), pirapitinga (Piaractus brachypomus) e

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Nov/Dez 2015 | boletim ABNT • 41

seus híbridos, em tanques-rede, viveiros escava-dos e barragens, desde a implantação do empreen-dimento aquícola até a despesca, para a produção de pescado seguro, viável e com qualidade.

A ABNT possui alguma norma que espe-ci�que os padrões para piso de madeira?

Célio Moliani - RAFAEL ANTONIO MOLIANI – ME – Pinhais – PR

A ABNT responde: Para piso de madeiras te-mos as normas:

ABNT NBR 15798:2010 – Pisos de madeira – Terminologia.

Esta Norma de�ne os termos relativos aos pisos de madeira maciça.

ABNT NBR 15799:2010 Versão Corrigi-da:2013 – Pisos de madeira com e sem acaba-mento – Padronização e classi�cação.

Esta Norma estabelece as classes de qualidade e níveis de tolerância de defeitos que devem ser ana-lisados para determinação do padrão de qualidade do piso de madeira do tipo assoalho.

É aplicável para todo tipo de madeira maciça com ou sem acabamento superficial (enverni-zamento).

Estamos realizando uma pesquisa sobre telhas cerâmicas e gostaríamos de saber qual a norma da ABNT para os requisitos deste produto.

André Luiz Naberezny – TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ – Fortaleza – CE

A ABNT responde: Para Telhas cerâmicas te-mos a Norma – ABNT NBR 15310:2009 – Com-ponentes cerâmicos – Telhas – Terminologia, requisitos e métodos de ensaio.

Esta Norma estabelece os requisitos dimensio-nais, físicos e mecânicos exigíveis para as telhas cerâmicas, para a execução de telhados de edi�ca-ções, bem como estabelece seus métodos de ensaio.

Os requisitos citados se aplicam aos componen-tes considerados acessórios da cobertura, quando explicitado.

As telhas cerâmicas, apresentando ou não tra-tamento super�ciais, devem atender aos requisitos desta Norma.

Trabalhamos com móveis e estamos pro-curando melhorias para os nossos pro-dutos e consequentemente para a nossa empresa, sendo assim gostaríamos de sa-ber se a ABNT possui alguma norma para móveis (madeira).

Antônio Carlos Mendonça – MÓVEIS ARTÍSTICOS MENDONÇA – Monte Azul Paulista – SP

A ABNT responde: Para móveis de madeira temos as seguintes normas:

ABNT NBR 14535:2008 – Móveis de ma-deira – Requisitos e ensaio para superfícies pintadas.

Esta Norma estabelece os requisitos e méto-dos de ensaio para acabamento e proteção de su-perfícies pintadas de móveis de madeira, contra os efeitos provocados por agentes que possam causar danos como: Umidade, luz UV, Tempe-ratura, risco, impacto, abrasão, aderência, pro-dutos de limpeza e líquidos em geral. Também estabelece limites permissíveis para a presença de metais pesados na composição do filme de revestimento.

ABNT NBR 15761:2009 – Móveis de madeira – Requisitos e métodos de ensaios para lamina-dos decorativos.

Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio para laminados decorativos contra os efeitos provocados por agentes que possam causar dano a estes laminados.

ABNT NBR 16332:2014 – Móveis de madeira – Fita de borda e suas aplicações – Requisitos e métodos de ensaio.

Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio para �tas de bordas e �tas de bordas aplicadas. Nos métodos de ensaio onde é avalia-da a �ta de borda aplicada é também avaliado o sistema painel-borda e não simplesmente a �ta de borda ou material que é constituída.

ErrataNa edição 147, set/out de 2015 do boletim ABNT, na página 39, o crédito da foto de Janaína Mendonça, onde se lê Claudia D’Elia, lê-se Michel Antero.

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42 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

Com o propósito de fortalecer a cooperação internacional, a ABNT �rmou Memorando de Entendimento com o Instituto de Normalização de Israel (SII), visando a promoção de interesses mútuos por meio da cooperação nos campos da normalização, avaliação da conformidade, informação técnica e treinamento.

Aconteceu no �nal de outubro, a reunião anual do Global Ecolabelling Network (GEN), em Hong Kong. Na ocasião, a ABNT foi reeleita por mais um ano para o Board (diretoria) do GEN.

A Comissão de Estudo Especial de Gestão de Projetos, Projetos e ABNT/CEE-093) está trabalhando na adoção da ISO 21504:2015, Gestão de projetos, projetos e portifólio – Orientações para gestão de portifólio.

Aconteceu em novembro de 2015, no Rio de Janeiro, a 7ª Reunião Plenária do ISO/TC-262 Risk Management, em que foi discutida a revisão da ISO 31000. O Brasil foi representado pelo coordenador da Comissão de Estudo Especial de Gestão de Riscos (ABNT/CEE-063), Alberto Bastos, da Módulo Secu-rity, e pelos seguintes participantes: Janaína Goulart (Inmetro), Rafaela Mendes (Receita Federal), José Augusto Pinto de Abreu (Sextante Consultoria) e Marcelo Baêta (ANS).

Curtas da NORMALIZAÇÃO

A ABNT NBR ISO 2971:2015 - Cigarros e barras de �ltro - Determinação do diâmetro nominal - Método que utiliza um aparelho medidor ótico sem contato, elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Tabaco e Produtos de Tabaco (ABNT/CEE-72), foi publicada em 04 de novembro.

A Comissão de Estudo Especial de Manejo Florestal (ABNT/CEE-103) aprovou o Texto-Base 103:000.000-004 (Ma-nejo �orestal sustentável — Cadeia de custódia — Diretrizes para implementação da ABNT NBR 14790) para Consulta Nacional.

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Nov/Dez 2015 | boletim ABNT • 43

No dia 17 de novembro a ABNT recebeu a visita da comitiva da República de Camarões, integrada por representantes da Sociedade Na-cional de Hidrocarbonetos, da HYDRAC – Hidrocarbonetos, Análises e Controles e da Sociedade de Comércio e Exporta-ção de Petróleo Bruto e de Produtos Petrolíferos. A comitiva foi recebida pelo Gerente de Processo de Normalização, Cláudio Guerreiro e pelo Gerente de Relações Internacionais, Eduardo São �iago, que explanaram sobre o Sistema Brasileiro de Nor-

malização, ABNT e atividades de normalização na área de Gás Natural Veicular.

A Comissão de Estudo Especial de Microbiologia de Alimentos (ABNT/CEE-157) aprovou os Textos-Base 157:000.000-011/1 (ISO 6888-1:1999 + AMD 1:2003) e 157:000.000-010 (ISO 7932)  para Consulta Nacional.

A Comissão de Estudo Especial de Circos (ABNT/CEE-223) foi instalada no dia 10 de novembro, na ABNT/RJ, com o seguinte escopo: Normalização no campo de circos compreendendo projeto, instalação, fabricação, montagem, operação e manutenção no que concerne à terminologia, requisitos e ensaios. A Comissão de Estudo está trabalhando no Texto-Base 142:000.000-001 – Circos – Terminologia.

Nov

os s

ócio

s

NOME CATEGORIA ASSOCIADO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS E REVENDEDORES DE PRODU-TOS E SERVIÇOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - ABRIDEF

COLETIVO MANTENEDOR

SINDICATO DAS EMPRESAS DE FABRICAÇÃO, INSTALAÇÃO, MODERNIZAÇÃO, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE ELEVADORES ESTADO DE SÃO PAULO

COLETIVO CONTR. - D

CCA SERVIÇOS E LOCAÇÕES DE EQUIPAMENTOS EIRELI COL. CONTR.M.EMP.

CERT.S CONTROL COMÉRCIO E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA. – ME COL. CONTR.M.EMP.

L3 PROJETOS PCI LTDA. – ME COL. CONTR.M.EMP.

MOREST ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. – ME COL. CONTR.M.EMP.

SUPPLY LOG COMÉRCIO E SERVIÇO LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

TIAGO SIMONINI SILVA 87039770130 COL. CONTR.M.EMP.

ALDAIR SALLES DE OLIVEIRA FREITAS INDIVIDUAL

CLEBER SOARES PADILHA INDIVIDUAL

EVANDRO POLIZEI INDIVIDUAL

FRANKLIN GARRIDO LEITE INDIVIDUAL

GRAZIELLA BATISTA DE MOURA INDIVIDUAL

IGOR ZAIDYS FARIAS INDIVIDUAL

PAULO CESAR DOS REIS INDIVIDUAL

WELLINGTON YOKIO KURODA INDIVIDUAL

HEBERT APARECIDO PEDROSO INDIVIDUAL ESTUDANTE

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FEIRAS

FEIRAS

44 • boletim ABNT | Nov/Dez 2015

FEIRAS

ISC BRASIL – 11ª FEIRA E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA15 a 17 de março de 2016 (13 h às 20 h)Local: Expo Center NorteRua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo – SPMais informações: www.iscbrasil.com.br

BRAZIL ROAD EXPO 2016Evento Internacional de Tecnologia em Pavimentação e Infraestrutura Viária e Rodoviária29 a 31 de março de 2016Local: Transamérica Expo CenterAv. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo – SPMais informações: www.brazilroadexpo.com.br

FEIMECFeira Internacional de Máquinas e Equipamentos02 a 06 de maio de 2016Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention CenterRodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo – SPMais informações: www.feimec.com.br

MECÂNICA 201631ª Feira Internacional da Mecânica17 a 21 de maio de 2016 (3ª a 6ª das 11 h às 20 h | sábado das 9 h às 17 h)Local: Pavilhão de Exposições AnhembiAv. Olavo Fontoura, 1.209, Anhembi Parque – São Paulo – SPMais informações: www.mecanica.com.br

EXPOALUMÍNIO 2016Exposição Internacional do Alumínio (11 h às 20 h)Evento simultâneo7º Congresso Internacional do Alumínio (9 h às 18 h)07 a 09 de Junho de 2016Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention CenterRodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo – SPMais informações: www.expoaluminio.com.br

GLASS SOUTH AMÉRICA TECNOLOGIA & DESIGN12ª edição da Glass South América08 a 11 de junho de 2016 (08 a 10 das 12 h às 19 h – 11 das 10 h às 17 h)Local: Transamérica Expo CenterAv. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo – SPMais informações: www.glassexpo.com.br

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FEIRASFEIRAS Nov/Dez 2015 | boletim ABNT • 45

PNEU SHOW12ª Feira Internacional da Indústria de Pneus28 a 30 de junho de 2016Local: Expo Center NorteRua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo – SPMais informações: www.pneushow.com.brEvento simultâneoEXPOBOR12ª Feira Internacional de Tecnologia em Borrachas, Termoplásticos e Máquinas28 a 30 de junho de 2016Local: Expo Center NorteRua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo – SPMais informações: www.expobor.com.br/2016

XI FESQUA – FEIRA INTERNACIONAL DE ESQUADRIAS FERRAGENS E COMPONENTES 201621 a 24 de Setembro de 2016Eventos simultâneos: EXPO SERRALHERIA | SEBRASER | FEITINTAS | NUTAU| TECNO FACHADASLocal: São Paulo Expo Exhibition & Convention CenterRodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo – SPMais informações: www.fesqua.com.br XXI FISP – FEIRA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO – FISST 201605 a 07 de Outubro de 2016Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention CenterRodovia dos Imigrantes Km 1,5 – São Paulo – SPMais informações: www.fispvirtual.com.br

APOIO

VITÓRIA STONE FAIR – MARMOMACC LATIN AMÉRICA41ª Feira Internacional do Mármore e Granito16 a 19 de fevereiro de 2016 (13 h às 20 h)Local: Carapina Centro de EventosRodovia do Contorno, BR 101 Norte – Carapina – Serra – ESMais informações: www.vitoriastonefair.com.br

EXPO REVESTIRA Fashion Week da Arquitetura e Construção01 a 04 de março de 2016 (10 h às 19 h)Local: Transamérica Expo CenterAv. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo – SPMais informações: www.exporevestir.com.br

12° RANKING ITC – AS 100 MAIORES CONSTRUTORAS DO BRASILMarço de 2016 na Expo RevestirLocal: Transamérica Expo CenterAv. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo – SPMais informações: www.rankingitc.com.br

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FEIRAS

FEIRAS

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BRASCON3º Congresso Brasileiro Técnico-Comercial de Concretagem, Pré-moldado e Agregado.09 e 10 de Março de 2016Local: São Paulo – SPMais informações: www.gmiforum.com

INFRAPORTOS SOUTH AMERICA3ª Edição – Feira Internacional sobre Tecnologia e Equipamentos para Armazéns, Terminais e Portos.05 a 07 de abril de 2016 (13 h às 21 h)Local: Transamérica Expo CenterAv. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo – SPMais informações: www.infraportos.com.br

POLLUTEC BRASIL 2016Feira Internacional de Tecnologia e Soluções Ambientais12 a14 de abril de 2016 (10 h às 20 h)Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention CenterRodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo – SPMais informações: www.pollutec-brasil.com

8ª SANTOS OFFSHORE INDUSTRIAL17 a 21 de maio de 2016 (3ª a 6ª das 11 h às 20 h | sábado das 9 h às 17 h)Local: Pavilhão de Exposições AnhembiAv. Olavo Fontoura, 1.209 – Anhembi Parque – São Paulo – SPMais informações: www.mecanica.com.br

TCS BRASIL’16Eventos simultâneos:Conferência Internacional de Soluções de Conversão Térmica e BiogásFeira Internacional de Soluções de Conversão Térmica e Biogás01 a 03 de Junho de 2016Local: Rafain Palace & Convention Center Av. Olímpio Rafagnin, 2357 – Parque Imperatriz – Foz do Iguaçu – PRMais informações: www.tcs-brasil.com

8º WORKSHOP DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL – FOCO INDUSTRIALRealização: ABM14 a 16 de junho de 2016Local: Escritório Central Usiminas IpatingaAvenida Pedro Linhares Gomes, 5.431 – Ipatinga – Minas Gerais Ipatinga – MGMais informações: www.abmbrasil.com.br

CONAEND&IEV - CONGRESSO NACIONAL DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS E INSPEÇÃO22 a 25 de agosto de 2016Local: Centro de Convenções Frei CanecaRua Frei Caneca, 569 – São Paulo – SPMais informações: www.abendieventos.org.br

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