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boletim ABNT, v. 13, n. 149, Jan/Fev 2016 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE E AMBIENTAL EM ALTA

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EDITORIAL

EDITORIALJan/Fev 2016 | boletim ABNT • 3

Nova versão da ABNT NBR ISO 9001 e 14001

Cada vez mais as empresas necessitam da qualidade nos seus processos e produtos, e uma das grandes preocupações é alinhar seu desenvolvimento com a preservação ambien-tal, uma das principais exigências do mercado internacional.

O desa�o de implementar um sistema de gestão am-biental e�caz, capaz de identi�car e controlar os efeitos da sua empresa no meio ambiente, com os requisitos de um sistema de qualidade moderno é o que promete a nova versão da norma ABNT NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos, aprovada em setem-bro de 2015, que veio para facilitar a integração com ou-tros sistemas de gestão, tais como o sistema de gestão am-biental da ISO 14001.

Por sua vez, a nova versão da norma ABNT NBR ISO 14001:2015 - Sistemas de gestão ambiental — Requisitos com orientações para uso, promete uma revisão em todo o processo produtivo, visando a preservação do meio am-biente com a identi�cação e controle dos impactos am-bientais, ganhando assim vantagem competitiva e a con-�ança das partes interessadas.

Todo o processo envolvendo qualidade é dinâmico e a ABNT procura avaliar as normas técnicas de seu acervo a cada cinco anos e, se necessário, revisá-las, garantindo que estas continuem sendo ferramentas importantes para o mercado, pois os desa�os enfrentados atualmente por empresas e negócios são bem diferentes dos de algumas décadas atrás.

A ABNT está sempre à frente para divulgar e se atu-à frente para divulgar e se atu- frente para divulgar e se atu-alizar com as novas tendências tecnológicas, proporcio-nando à sociedade brasileira o que existe de melhor no cenário internacional.

Ricardo FragosoDiretor Geral

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Conselho Deliberativo - Presidente: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Pierangelo Rossetti São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior, Ministério da Defesa. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Ci-mento Portland (ABCP), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Me-trologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte Microempresa: DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Contribuinte: Associação Brasilei-ra de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Schneider Electric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP). Sócio Colaborador: Mario William Esper. Conselho Técnico – Presidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Co-mitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26).

CONSELHO FISCALPresidente: Nelson CarneiroSão membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Sócio Contribuinte Microempresa: Alcon Química Ltda. Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOS:Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Tele-fone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. [email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected]) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedade – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares/ Pu-blicidade: [email protected] / Jornalistas responsáveis: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia e Priscila Souza / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT: Jan/Fev 2016 – Volume 13 – Nº149 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design ([email protected]) / Impressão: Mais Type.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

Asociación Mercosur de Normatización

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Vem aí uma norma técnica sobre COMPRAS SUSTENTÁVEISB il li e om el bo o e No m

te io l e ABNT bli o im lt e e i t o m imo m io e

Compras sustentáveis são e�cazes e re�etem diretamente a boa gestão das empresas, por isso passaram a merecer maior atenção de acionistas, clientes, concorrentes, mercado �nanceiro, auto-ridades, trabalhadores e comunidades em que elas estão inseridas. Esta percepção, também relacio-nada ao desempenho e à capacidade de as orga-nizações atingirem os seus objetivos, resultou na demanda pela elaboração da ISO 20400 – Sustai-nable Procurement.

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Atuação no BrasilEm paralelo à criação do ISO/PC 277 foi ins-

talada no Brasil a Comissão de Estudo Especial de Compras Sustentáveis (ABNT/CEE-277), com escopo idêntico ao do comitê internacional. Seu propósito é acompanhar as atividades na ISO, par-ticipando das discussões técnicas internacionais e defendendo o alinhamento com as necessidades da indústria brasileira.

Na sua primeira reunião de trabalho a ABNT/CEE-277 contou com quinze especialistas e atual-mente é acompanhada por cerca de cem membros que representam mais de cinquenta organizações. “A indústria, representada por pequenas e grandes empresas, organizações públicas, Ministérios e Se-cretarias de Governo, instituições do Sistema “S”, além de associações e federações representativas de vários setores da economia, tem contribuído ao lon-go dos últimos dois anos para o desenvolvimento do texto”, informa Gisele Villas Boas, secretária da CEE.

O Brasil tem participado ativamente das dis-cussões internacionais enviando delegação para todas as reuniões desde a primeira realizada em Paris, em 2013, até a última que aconteceu em ju-nho de 2015, em Londres. Em 2014, os membros se reuniram em Foz do Iguaçu e Cingapura.

De acordo com José Augusto Abreu, chefe da delegação que tem representado o Brasil nas reu-niões internacionais, a atuação dos especialis-tas brasileiros defendendo as posições nacionais construídas na Comissão de Estudos foi decisiva, por exemplo, para o desenvolvimento do concei-to de Compras Sustentáveis no âmbito da norma. Ainda favoreceu o reconhecimento de que as or-ganizações se envolvem em Compras Sustentáveis por seus compromissos tanto com o Desenvolvi-mento Sustentável quanto com a Responsabilida-de Social. “Dessa forma, a norma deixou de ser um mero guia dentro do contexto da Responsa-bilidade Social e alcançou uma esfera bem mais abrangente”, ele a�rma.

Na pauta da International Organization for Standardization (ISO) desde 2013, o assunto me-receu a criação de um comitê especí�co, o ISO/PC 277 – Sustainable Procurement, com coordenação e secretaria conjuntas, em um twinning da França e do Brasil, países representados, respectivamente, pela Association Française de Normalisation (Af-nor) e pela Associação Brasileira de Normas Téc-nicas (ABNT). A incumbência primordial é de-senvolver uma norma que estabeleça diretrizes e orientações para a implementação de um processo de Compras Sustentáveis consistente e e�caz em uma organização.

Os trabalhos já avançaram para o estágio de Dra� International Standard (DIS), o penúltimo antes da publicação. A votação segue até março deste ano e, se o documento for aprovado, po-derá ser publicado, embora a data �nal prevista seja maio de 2017. Está marcada para os dias 2 a 6 de maio a próxima reunião do comitê, que tem como chair o francês Jacques Schramm e como co-chair Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem e representante do Brasil. A secretária é Isabelle Lambert, da Afnor, e Edu-ardo Lima, da ABNT, atua como cossecretário.

Atualmente 48 países participam do ISO/PC 277 sendo 35 como membros “P” (participantes) e 13 como membros “O” (observadores). Entre eles estão os Estados Unidos e Canadá, vários países asiáticos e europeus e cinco da América Latina, além do Brasil. Participam também várias orga-nizações, entre elas a Organização para a Coope-ração e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), como a United Nations Environment Pro-gramme (Unep) e a United Nations O�ce for Pro-ject Services (Unops).

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Foi também elaborada no Brasil a proposta de de�nição dos Princípios das Compras Sus-tentáveis, substituindo no texto inicial os princípios trazidos da ISO 26000. Esta proposta, apre-sentada ainda nas primeiras ver-sões, foi �nalmente incorporada na íntegra na última versão DIS aprovada pelos países.

A futura ISO 20400As empresas são responsá-

veis pelo que compram e usam, e que podem ter impactos positivos e negativos. A ISO 20400 – Sustainable Procure-ment vai ajudá-las a minimi-zar estes impactos quando fo-rem negativos e maximizá-los quando forem positivos, por meio de diretrizes para a im-plementação de um processo de Compras Sustentáveis con-sistente e e�caz, atendendo a uma demanda por orientações no mercado internacional.

José Augusto Abreu observa que as iniciativas de Compras Sustentáveis multiplicaram-se no mundo, tanto no ambien-te das empresas quanto no de

órgãos públicos, resultando na publicação de guias e referências das mais diversas origens e com várias abordagens. Mais recente-mente, alguns países publicaram normas nacionais sobre Com-pras Sustentáveis.

“Esse contexto é um dos típi-cos que levam como solução na-tural ao desenvolvimento e publi-cação de normas internacionais”, comenta José Augusto, justi�can-do a oportuna decisão da ISO de desenvolver uma norma de dire-trizes para Compras Sustentáveis, aplicável tanto ao setor privado quanto ao público.

A futura norma tem como escopo fornecer orientação às organizações na integração da sustentabilidade às suas compras, independentemente da sua ati-vidade ou porte. É destinada às partes interessadas envolvidas ou afetadas por decisões e processos de compras e tem como uma das suas referências a ISO 26000, de Responsabilidade Social.

Um aspecto curioso no his-tórico da ISO 20400 é que, no Brasil, a perspectiva de tratar Compras Sustentáveis numa

norma técnica surgiu no âmbito do Comitê Brasileiro da Quali-dade (ABNT/CB-25), quando se discutiu o desenvolvimen-to de uma norma a partir da ABNT NBR ISO 9001 que ofe-recesse diretrizes para facilitar a implementação do item 7.4 – Controle de Aquisições.

Basílio Dagnino, membro do Conselho Gestor do ABNT/CB-25, vice-presidente da Academia Brasileira da Qualidade (ABQ) e atualmente um dos membros da Comissão Especial de Estu-dos sobre Compras Sustentáveis, conta que um grupo brasileiro elaborou uma proposta inicial para o tema de compras aplica-do ao item de Controle de Aqui-sições da ISO 9001. O trabalho foi apresentado e aprovado pelo Conselho Gestor e em seguida levado ao Comitê internacional ISO/TC 176 – Quality Manage-ment pela delegação brasileira que participou da reunião ple-nária em Beijing, na China, em outubro de 2011.

A proposta brasileira foi aco-lhida pelo TC e apoiada por vários outros países. Ganhou a preocupação com aspectos da sustentabilidade, recebendo na ocasião contribuições re-levantes da França que, assim como ocorria no Reino Uni-do, já tinha publicado normas nacionais sobre Compras Sus-tentáveis. O texto inicial apre-sentado pelo Brasil foi então transformado em uma proposta franco-brasileira iniciando, já ali, a parceria mantida até hoje. Mais tarde, pela importância do tema, decidiu-se pela criação de um PC especí�co para tratar do assunto, o ISO/PC 277.

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Contribuição Claudio Guerreiro, gerente

do Processo de Normalização da ABNT, aponta os benefícios de uma norma internacional de diretrizes, especialmente para o Brasil: para as empresas, como compradoras, vai ajudá--las a compreender o tema e a implementar ações consis-tentes; e para as organizações públicas, contribuirá para o aperfeiçoamento das diversas iniciativas de compras públicas sustentáveis. “Ainda no caso das empresas, como fornece-doras, ajuda-as a entender e antecipar expectativas dos seus clientes e possibilita identi�car lacunas na infraestrutura bra-sileira para a sustentabilidade”, ele complementa.

Não por acaso, dezenas de empresas de vários setores e portes têm contribuído para o papel de destaque que o Brasil vem desempenhando no desen-volvimento da ISO 20400. Uma delas é a Itaipu Binacional, que participa ativamente dos tra-balhos do ISO/PC 277, assim como da ABNT/CEE-277.

Rosimeri Fauth, superin-tendente de Compras da Itaipu Binacional, revela que o início da participação nos trabalhos de elaboração da norma coin-cidiu com a implementação de um Programa de Compras Sus-tentáveis na empresa. “A nor-malização, que é um esforço colaborativo, feito de maneira voluntária e que bene�cia toda a sociedade, também bene�cia a quem dele participa de ma-neira proativa, seja pelo reco-nhecimento e liderança que obtém dos seus pares e expo-

entes do setor, seja pelo conhe-cimento e experiência com-partilhados com as lideranças setoriais”, ela avalia.

A participação da Itaipu na normalização, segundo Rosi-meri, está sendo estratégica, pois tem permitido o com-partilhamento de experiências com vários setores da indús-tria, federações, comércio, go-verno e com lideranças nacio-nais e internacionais.

Por sua vez, José Augusto Abreu destaca que as Compras Sustentáveis tratam de assegu-rar que os produtos ou servi-ços que a organização adqui-re ofereçam o menor impacto negativo possível para o meio ambiente e o maior impacto econômico e social positivo possível, além de serem vanta-josos economicamente.

“Compras Sustentáveis con-tribuem para que uma empresa alcance os seus objetivos e me-tas de sustentabilidade e não de-vem ser vistas como uma meta idealista abstrata, e sim como um objetivo razoável, prático e

exequível para todas as organi-zações públicas e privadas, in-dependentemente da sua ativi-dade ou da sua dimensão, o que, aliás, está assim dito na norma”, ressalta José Augusto.

Apoio do SebraeCom uma parceria com a

ABNT desde 2007, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) tem em foco ações estratégicas e prospectivas relacionadas ao tema Normalização e Pequenos Negócios. Seu objetivo é esti-mular os Pequenos Negócios a uma maior aproximação e par-ticipação do processo de nor-malização, para que alcancem o padrão de qualidade esperado por seus clientes. “A normaliza-ção é um grande caminho para trazer qualidade e inovação para os Pequenos Negócios”, destaca a analista do Sebrae Na-cional, Hulda Giesbrecht.

No caso de Compras Sus-tentáveis, o Sebrae apoia a par-ticipação de representantes de Pequenos Negócios tanto em

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• boletim ABNT | Jan/Fev 2016

reuniões nacionais quanto in-ternacionais, fazendo com que as necessidades e característi-cas especí�cas das pequenas empresas sejam defendidas e estejam re�etidas no texto �-nal da norma. Também apoia a tradução do texto que seguirá para publicação como Norma Brasileira, aponta Marcia Cris-tina, gerente de Planejamento e Projetos da ABNT e responsável pelo projeto ABNT/Sebrae.

A ISO 20400, sendo destina-da a organizações de qualquer dimensão, poderá ser aplicada também por empresas de pe-queno porte, que hoje repre-sentam mais de 90% empresas nacionais e mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O Sebrae espera que uma organização que siga as diretrizes estabelecidas numa norma internacional de Com-pras Sustentáveis possa não só aproveitar os benefícios natu-rais trazidos pela implementa-ção das melhores práticas, como também estar mais capacitada para participar da cadeia de for-necimento a grandes compra-dores privados ou públicos.

A complexidade e o desafio

Para Jorge Soto, co-chair do ISO PC 277, a ideia de ter a li-derança compartilhada entre um país desenvolvido (França) e um país em desenvolvimen-to (Brasil) parece muito apro-priada para a elaboração de qualquer norma que aborde a sustentabilidade.

“Todos queremos a mesma coisa, um mundo onde a pros-peridade seja alcançada por

todos independentemente do local de nascimento, mas res-peitando os limites do planeta. Essa situação está longe de ser a realidade. Mas há uma dife-rença fundamental entre esses dois grupos de países. Os de-senvolvidos alcançaram a pri-meira parte, a prosperidade, mas não a segunda, o respeito aos limites do planeta. Já os em desenvolvimento, em alguns casos, têm uma pegada ecoló-gica baixa, mas à custa do sub-desenvolvimento. Portanto o caminho para um grupo e para o outro tem que ser diferente. Aí está a complexidade e o de-sa�o de qualquer norma inter-nacional. Ela deve dar orienta-ções que sejam aplicáveis em todos os países”.

A participação brasileira nos trabalhos de elaboração da Norma Internacional sobre Compras Sustentáveis garante, segundo Soto: 1- levar a experi-ência das empresas e organiza-ções brasileiras para o grupo; 2 - in�uenciar para que a norma no �nal não apresente ameaças aos atores locais; 3 - in�uen-ciar para que a norma no �nal traga oportunidades para os atores locais. “Mas para tal, o

Comitê Espelho brasileiro tem que fazer um adequado dever de casa. E vejo que assim tem sido. A pergunta que deve estar sempre presente na delegação brasileira é: quando essa norma for aplicada globalmente nossas organizações estarão em uma condição mais competitiva do que hoje? Com essa clareza a delegação estará sempre bem preparada para negociar”.

Sobre a motivação da Braskem para participar da ela-boração da Norma Internacio-nal, ele comenta: “A Braskem tem uma estratégia clara para reforçar sua contribuição para o Desenvolvimento Sustentá-vel. Essa estratégia é composta por três pilares: 1- ter recursos e processos cada vez mais sus-tentáveis; 2- ter um portfólio de produtos cada vez mais susten-tável; e 3- contribuir, junto com sua cadeia, para que a sociedade tenha uma vida mais sustentável. O terceiro pilar decorre da con-vicção de que a sustentabilidade jamais será alcançada em um voo solo. O engajamento da ca-deia e dos atores da sociedade é crucial. Ninguém pode se dar ao luxo de �car de fora dessa cami-nhada. Não sobreviverá!”

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IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS – Suas consequências e o que já está sendo feito

tações e anos. Com isso, mais doenças e mortes relacionadas¹ ³

– Aumento nos eventos climáticos extre-mos – alguns tipos de eventos extre-mos estão se tornando mais frequentes e intensos como precipitações extre-mas, furacões mais fortes, secas mais intensas e duradouras. ¹ 4

– Derretimento das geleiras, inclusive dos chamados gelos permanentes – o aumento da temperatura nas regiões polares, especialmente no Ártico, tem aumentado a velocidade de derreti-mento das geleiras, tornando o derreti-mento mais rápido que a capacidade de reposição. Algumas consequências são o aumento do nível do mar, alteração nas correntes marítimas e na salinida-de em determinadas áreas no oceano, impacto na fauna endêmica da região.¹

É possível observar que, como os ecossis-temas, os meios físicos e econômicos, estão conectados. Uma consequência se comunica e interliga com uma cadeia de outros eventos,

Por: Renata Menezes Rocha e Julio Ricardo Jemio Sanchez

O aumento da temperatura média dos oce-anos e do ar próximo à superfície do planeta desencadeia diversas consequências e gera di-versos impactos ambientais na saúde, agricul-tura e economia, em todo o mundo.

Entre algumas dessas consequências estão:– Aumento do nível do mar – a média

do nível do mar aumentou aproxima-damente 20 cm desde 1880, mas atu-almente as mudanças climáticas tem acelerado esse processo, aumentando o risco de inundações para comunidades costeiras. Alguns dos países mais sen-síveis a essas consequências são: Ho-landa, Vietnã e Tailândia.¹ ²

– Ondas de calor mais intensas e fre-quentes – as ondas de calor já estão ocorrendo com mais frequência do que observado a 60 anos. Simulações climáticas preveem um aumento da temperatura do ar entre 0,3 a 4,8°C até o ano de 2100. Como consequência te-remos um aumento na frequência de temperaturas altas na escala de dias, es-

Artigo

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o que gera consequências e acontecimentos. Por exemplo, o derretimento das geleiras leva ao au-mento do nível do mar em determinadas re giões, que leva ao aumento das inundações de cidades costeiras, consequentemente afetando a saúde e a economia do local, gerando maior gasto com saú-de e assistência médica.

Alguns exemplos de impactos citados neste texto podem ser observados no site destinado à Mudanças Climáticas da NASA (Agência Espa-cial Norte-Americana) (http://climate.nasa.gov/). Nele é possível ver e comparar diferentes imagens de um mesmo local ao longo do tempo, acom-panhar o aumento da temperatura média global (comparado à 1880), a diminuição do gelo no Ártico e a concentração de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera.

Mas, diante deste cenário, o que está sendo feito?

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em conjunto com o Banco Inte-ramericano de Desenvolvimento (BID), continua incentivando e trabalhando com grandes, médias e pequenas empresas de diversos setores a medir, gerenciar e reduzir suas emissões de CO2.

Ao longo dos últimos anos, temos observado que a sustentabilidade é um tópico cada vez mais presente na visão de negócios das grandes empre-sas. Iniciativas como o Global Reporting Initiative, a plataforma da Caborn Disclosure Project, e o Ín-dice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa são exemplos destas iniciativas.

No entanto, quando se trata de Pequenas e Médias Empresas o fator determinante para a ela-boração de inventários de Gases de Efeito Estufa (GEE), e o gerenciamento das suas emissões de GEE, tem sido a legislação. Apesar de os estados de São Paulo e Pernambuco exigirem a realização do inventário para determinados setores indus-triais, o INEA, órgão ambiental estadual do Rio de Janeiro, é o único que está exigindo a veri�cação do inventário por uma entidade de terceira par-te acreditada junto ao Cgcre – Inmetro, como é o caso da ABNT.

É interessante apontar que existem consulto-res e Instituições com bastante interesse a respeito das emissões de Gases de Efeito Estufa, entretanto, pode-se observar que ainda há muito a fazer para alcançar um nível de conhecimento técnico sólido.

No que diz respeito as Pequenas e Médias Em-presas, a compreensão dos inventários de Gases de Efeito Estufa, como uma ferramenta de gestão que permite as empresas a identi�cação de opor-tunidades de redução de custos e a possibilidade de enxergar seus processos de uma nova perspec-tiva para alcançar e�ciência energética, e possibi-lidades in�nitas de marketing perante a sociedade e mercados estrangeiros, ainda é muito limitada.

Fontes, consultadas:1 http://www.ucsusa.org/our-work/global-warming/

science-and-impacts/global-warming-impacts#.VpjyOPkrLIU

2 http://www.climatecentral.org/news/new-analysis--global-exposure-to-sea-level-rise-�ooding-18066

3 http://www.ucsusa.org/global_warming/science_and_impacts/impacts/early-warning-signs-of-glo-bal-6.html#.Vpj3kPkrLIU

4 http://www.ucsusa.org/global_warming/scien-ce_and_impacts/impacts/extreme-weather-climate--change.html#.Vpj60�rLIU

5 http://www.pbmc.coppe.ufrj.br/pt/noticias/373--quinto-relatorio-do-ipcc-mostra-intensificacao--das-mudancas-climaticas

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NEGÓCIOSPEQUENOS

A cada ano aumenta a aquisição, por parte das padarias, de máquinas para pani�cações, visando a melhoria das áreas de fabricação dos pães e ou-tros produtos.

Esse crescimento re�ete a evolução do se-tor, e a ABNT por sua vez, vem desenvolven-do normas técnicas que auxiliem na e�ciência dos processos para desenvolver produtos ou serviços de ótima qualidade, com mínimo desperdício, gasto ou esforço desnecessá-rio. A e�ciência auxilia as organizações a maximizar lucros e atender suas metas, sendo crucial para o sucesso no am-biente econômico exigente e competi-tivo atual.

“Para o Setor de Pani�cação trata--se de um grande avanço ter Normas Técnicas publicadas pela ABNT para as principais máquinas que fazem par-te de sua utilização. Estão sendo ela-boradas Normas para as sete máquinas de pani�cação abrangidas pelo Anexo VI da Norma Regulamentadora 12 (NR 12), do Mi-nistério do Trabalho e Emprego. Estas Normas estão agregando ao seu texto as exigências da NR 12, o que torna estas Normas em conformidade com a legislação vigente no País. As Normas para

PANIFICAÇÃO Brasileira

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máquinas de pani�cação abordam como todas as Normas de tipo C, características estruturais, me-cânicas, elétricas, de segurança e higiene de cada equipamento”, relata Armando Taddei Junior, co-ordenador da Comissão de Estudo de Máquinas para Pani�cação (CE-004:019.002).

  A CE 04:019.02, está revisando quatro Nor-mas, entre elas, Amassadeiras, Batedeiras Plane-tárias, Modeladoras e Cilindros, e também está elaborando outras três Normas sobre Fatiadora de Pão de Forma, Moinho de Farinha de Rosca e La-minadora de Massa.

As normas em revisão (Amassadeiras, Batedei-ras Planetárias, Modeladoras e Cilindros) estão no momento em análise junto à Secretaria do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecâni-

cos (ABNT/CB-04) e da correção ortográ�ca por parte da ABNT, para em breve ser envia-

das à Consulta Nacional. Para Armando, as normas técnicas têm papel

fundamental no imenso setor de pani�cação do País, constituído por mais de 63.000 padarias arte-sanais, sem contar padarias em lojas de autosservi-ço e fábricas de pães, visto tratar-se de documento técnico gerado pela sociedade reunida, represen-tada pelos fabricantes de equipamentos, pelos seus consumidores, além de entidades neutras, que conferem uma visão ampla do equipamento, cujo texto normativo está sendo elaborado.

Esse trabalho que vem sendo realizado den-tro da Comissão tem a colaboração do Sebrae Nacional, que visa trazer ao seu público-alvo, os Pequenos Negócios, o conhecimento técnico dos equipamentos que utilizam e a importância da utilização das normas em seus empreendimentos. Hoje 85% do universo de pani�cadoras são com-postas de Micro e Pequenas Empresas.

Essa atuação conjunta faz parte de um atual convênio entre a ABNT e Sebrae, que tem como objetivo disseminar a importância da utilização das normas técnicas pelos Pequenos Negócios, es-timulando os empresários a desenvolverem servi-ços e produtos respaldados pelas normas técnicas, apresentando assim um padrão de qualidade que o mercado exige.

ib m i ob e e e i b t o bi m e

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Gestão de EVENTOSEm 2012, graças aos esforços de diversas asso-

ciações, entidades e órgãos governamentais bra-sileiros ligados diretamente à área de eventos, a norma ABNT NBR ISO 20121:2012 – Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos – Requisitos com orientações de uso, foi traduzida e publicada.

A norma internacional, teve a participação de 35 países, tendo a Inglaterra na coordenação e o Brasil, representado pela ABNT, na secre-taria geral. Essa norma foi utilizada para que a Olimpíada de Londres fosse organizada de ma-neira sustentável.

Segundo o coordenador da Comissão de Estu-do Especial de Gestão de Eventos (ABNT/CEE-142), Alexandre Garrido, a norma ABNT NBR ISO 20121:2012 descreve um Sistema de Gestão da Sus-tentabilidade para Eventos, ou seja, de�ne os prin-cipais pontos para as Organizadoras de Eventos que queiram gerenciar o planejamento, realização e ati-vidades pós-evento com o foco na Sustentabilidade.

“Esta norma pode ser utilizada por qualquer empresa de Organização de Eventos e para qual-quer tipo e tamanho de evento. O conceito cen-tral é gerenciar os impactos da sustentabilidade de um evento, de forma a minimizar os impactos negativos e potencializar os positivos, sejam estes de caráter ambiental, social ou econômico”, co-menta Alexandre.

Após a publicação da norma, em 2012, a ABNT/CEE-142 foi desativada. Em dezembro de 2014, a partir de novas demandas, geradas pela parceria ABNT com o Sebrae Nacional, a Comis-são foi reativada e seu nome e escopo foi ampliado para Comissão de Estudo Especial de Gestão de Eventos (Antiga Comissão de Estudo Especial de Sustentabilidade na Gestão de Eventos), de forma a possibilitar o desenvolvimento de normas téc-

nicas para o setor de eventos, não exclusivamente em relação a sustentabilidade.

Em 2015, a Comissão contou com 9 reuniões abordando os seguintes temas: Terminologia de eventos (projeto de norma ABNT NBR 16004 – Eventos – Terminologia, que tem por objetivo nor-malizar e organizar a atuação do segmento de even-tos e permitir uma melhor inserção dos Pequenos Negócios nesse mercado, que �cou em Consulta Nacional até o �nal de janeiro deste ano), Gestão da segurança em eventos e Competências do organiza-dor de eventos. Já para este ano estão programadas 11 reuniões mensais, sendo a primeira no dia 1º de fevereiro, em Belo Horizonte, das 10 h às 17 h, para dar continuidade ao trabalho que além dos temas citados incluirá os temas: qualidade em eventos e segurança em centros de convenções para eventos.

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empre-sas (Sebrae) mantém parceria com a ABNT para apoiar a participação dos Pequenos Negócios nos processos de normalização. A ABNT NBR 16004 é a primeira de três normas que estão em processo de construção. Até o �nal de março devem entrar em Consulta Nacional o projeto que trata de Sis-temas de Gestão – Segurança em Eventos e o in-titulado Organizador de Eventos – Competências pessoais, que vai de�nir quais as atribuições dos atores envolvidos no ramo. Também estão previs-tos os projetos sobre Qualidade em Eventos e sobre Infraestrutura e Equipamentos para Eventos.

Devido a parceria do Sebrae com a ABNT, está disponível ao Pequeno Negócio o acesso às normas técnicas brasileiras por 1/3 do preço. Algumas nor-mas estão disponíveis, gratuitamente, mediante ca-dastro, que podem auxiliar os empresários a se tor-narem mais competitivos no mercado. Acesse: www.abnt.org.br/paginampe e saiba mais sobre o convênio.

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18 • boletim ABNT | Jan/Fev 2016

ISOLUTIONS – Tecnologia de Informação para países em desenvolvimento

Vocês sabem qual o ponto central do Planejamento Estratégico da In-ternational Organization for Standardization (ISO) para os próximos 5 anos? É simples e claro: “ISO standards used everywhere” ou seja “Nor-mas ISO usadas em qualquer lugar”.

Mas como atingir essa meta de disseminação global do uso de nor-mas? Como engajar as sociedades e partes interessadas no processo de normalização? Como aumentar a participação das novas gerações, sem o uso intenso e �exível das tecnologias de informação?

Vislumbrando esses desa�os, a ISO criou em 2011 o ISOlutions, um grupo de países e experts para desenvolvimento e compartilhamento de plataformas de so�ware para apoio aos organismos de normalização, em particular aos de países em desenvolvimento.

Por Nel o Al A l il o

Artigo

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Partiu-se do princípio que se diversos países compartilharem os investimentos em plataformas de so�ware, se adquire escala econômica, massa crítica e inteligência em processos, e por conse-quência são melhorados os custos, tempos de im-plementação e taxa de sucesso.

Em 2011, o grupo foi iniciado com a partici-pação de quatro países: Brasil, Espanha, Noruega e Irlanda, e apenas uma plataforma de so�ware (Livelink). Hoje, quatro anos depois, o grupo é composto por 47 países e oferece seis plataformas de so�ware para apoio à atividade normalizadora.

As plataformas atuais de so�ware, buscam co-brir as principais necessidades dos organismos normalizadores para a gestão de normalização e comercialização de normas, tais como:

Livelink – permite a gestão de documentos por parte dos comitês e seus especialistas, possibilitando o trabalho colaborativo, controle de versões, para o desenvolvimento do projeto da norma nacional.

Project Portal – possibilita o controle dos pro-cessos de normalização, gerenciando as etapas e datas de entrega dos projetos.

eBalloting – permite que o organismo nacio-nal, possa coletar de modo eletrônico a opinião dos seus stakeholders, para postar seu posiciona-mento nas votações de projetos de normas inter-nacionais da ISO.

Public enquiry – plataforma que viabiliza o voto em consulta nacional dos projetos.

WEBEX – plataforma de webconference, muito útil para reuniões online, evitando gastos de tem-po, viagens, hospedagem, deste modo reduzindo o custo e o tempo do desenvolvimento de normas.

ISO Webstore – plataforma de e-commerce que permite aos países venderem normas ISO total-mente online.

Em 2011, a ABNT por meio de seu representante Nelson Al Assal Filho (Assessor de TI ), foi nomea-da para ocupar o posto de Chairman (presidência) do grupo, liderança responsável por interagir com a ISO, e de�nir prioridades e estratégias para os países.

Em Julho de 2015, a ABNT propôs uma nova estrutura de governança, com eleições, e foi reelei-ta para o cargo de Chairman, por mais quatro anos, com cerca de 80% dos votos dos participantes.

O maior desa�o para o grupo ISOlutions neste momento, é oferecer aos países uma plataforma para venda online de suas próprias normas nacio-nais. Nesta plataforma, cada país poderá cadastrar suas normas, com suas informações estruturadas, e venderá eletronicamente seus documentos. Des-te modo, as organizações de normalização pode-rão disseminar amplamente o uso de suas normas técnicas, agregando mais valor às suas sociedades, bem como rentabilizando e gerando receitas para a sustentação econômica de suas organizações.

Como chairman, estamos coordenando os 47 países nesta negociação e negociando com o Se-cretário Geral da ISO, Sr. Kevin McKinley, bem como com membros do conselho como o Sr. Oli-vier Peyrat, Diretor Geral da Association Françai-se de Normalisation (AFNOR), da França.

A liderança da ABNT no grupo ISOlutions, bem como o reconhecimento da comunidade ISO, deve-se ao papel inovador que nossa organização tem tido no uso das tecnologias de informação para criação de novos modelos de negócio, e é vis-ta como um caso de sucesso de organização que soube alavancar seus ativos e ampliar o seu desem-penho em toda cadeia de valor da normalização.

Continuaremos nestes próximos quatro anos desempenhando nosso papel condutor do grupo ISOlutions para permitir que mais países em de-senvolvimento possam partilhar do uso das me-lhores tecnologias e práticas, e deste modo atin-girmos o objetivo estratégico global, de “Normas Técnicas utilizadas em todo lugar”.

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20 • boletim ABNT | Jan/Fev 2016

Sistema de Gestão da QUALIDADE E AMBIENTAL EM ALTA

e t i o el o ie e o e o o m

ABNT NB e

A nova versão da ABNT NBR ISO 14001:2015 – Sistemas de gestão ambiental — Requisitos com orientações para uso, de�ne os requisitos para co-locar um sistema da gestão ambiental em vigor. Ela é destinada ao uso por uma organização que busca gerenciar suas responsabilidades ambientais de uma forma sistemática, que contribua para o pilar ambiental da sustentabilidade.

As normas são avaliadas a cada cinco anos a �m de serem atualizadas e manterem-se relevantes para o mercado. A nova versão da norma ABNT NBR ISO 9001:2015 - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos, aprovada em setembro de 2015, veio para responder às mais recentes tendências e para ser mais compatível com outros sistemas de gestão, tais como o sistema de gestão ambiental da ISO 14001.

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Jan/Fev 2016 | boletim ABNT •

ABNT NBR ISO 9001:2015

Criada pela International Organization for Standardization (ISO), a ISO 9001 é uma série de normas sobre gestão da qualidade que pode ser aplicada a empresas, produtos e serviços, contri-buindo para a revolução de seus sistemas de ges-tão da qualidade, auxiliando empresas a aumen-tar sua e�ciência e a satisfação do cliente. Ela foi lançada em 1987, como resultado da consolidação de várias experiências com normas nacionais de sistemas de gestão da qualidade.

Desde então passaram a ser adotadas por um número crescente de países e organizações, como instrumento de uniformização de critérios de qualidade para sistemas de gestão e de redução de barreiras técnicas ao comércio. Essa norma de�ne os requisitos para colocar um sistema de gestão da qualidade em vigor, e ajuda empresas a aumentar sua e�ciência e a satisfação do cliente.

Por que a norma foi revisada?Todas as normas ABNT são avaliadas a cada

cinco anos e, se necessário, revisadas. Isso ajuda a garantir que estas continuem sendo ferramentas importantes para o mercado. Os desa�os enfrenta-dos atualmente por empresas e negócios são bem diferentes dos de algumas décadas atrás, pensando nisso, a ABNT NBR ISO 9001 foi atualizada para levar em consideração este novo cenário. O aumen-to da globalização, por exemplo, mudou a forma como fazemos negócios, e hoje as empresas operam cadeias de abastecimento cada vez mais complexas do que faziam no passado. Além disso, existe um aumento na expectativa de clientes e outras partes interessadas, e - com mais acesso à informação - a sociedade em geral tem hoje uma voz mais forte do que nunca. A ABNT NBR ISO 9001 deve re�etir estas mudanças para que permaneça relevante.

Quais são as principais mudanças? A mudança mais evidente na norma é a sua

nova estrutura. A ABNT NBR ISO 9001:2015 segue agora a estrutura geral das outras normas de sistemas de gestão, tornando mais fácil para qualquer um o uso de diversos sistemas de gestão. Outra diferença importante é o foco dado ao pen-samento baseado no risco. Apesar disso sempre

ter feito parte da norma, a nova versão aborda esse ponto com mais atenção.

Quais são os benefícios da nova versão?A nova versão da norma oferece ao usuário

uma série de benefícios. Por exemplo: •

das lideranças;•

corporativas de forma estruturada;•

e termos informais, que são especialmente úteis para empresas que utilizam diversos sistemas de gestão, como por exemplo, os de Segurança e Saúde no Trabalho, ou con-tinuidade de negócios;

• de forma mais efetiva;

• -sas de serviços e de tecnologia.

Quais benefícios ela pode trazer para minha empresa ou negócio?

O sistema de gestão da qualidade irá te ajudar a:•

para de�nir quem é impactado por sua ati-vidade e o que eles esperam de você. Isto permitirá que você de�na seus objetivos de forma clara e identi�que novas oportu-nidades de negócios;

• -rantindo a satisfação de suas necessidades de forma consistente e superando suas ex-pectativas. O que pode resultar em retor-no de clientes, novos clientes e, portanto, o aumento de negócios para sua empresa;

• todos os seus processos estarão alinhados e entendidos por todos na empresa. Isso leva ao aumento de produtividade e e�cência, reduzindo assim os custos internos;

• •

que alguns setores e clientes exigem a ABNT NBR ISO 9001 antes de iniciar um relacionamento comercial;

• sua empresa.

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Eu utilizo a ABNT NBR ISO 9001:2008. O que devo fazer?

A versão de 2008 acaba de ser substituída pela edição 2015 da norma. Após revisá-la com o ob-jetivo de atender às necessidades do mundo cor-porativo dos dias de hoje, nós recomendamos que você atualize seu sistema de gestão da qualidade para se adequar à nova versão.

Cada organização é diferente, portanto, os pas-sos necessários para ajustar o seu sistema de ges-tão podem servir somente para a sua situação. To-davia, aqui estão algumas dicas que vão te ajudar a colocar em prática a nova edição.

1º Passo – Familiarize-se com o novo docu-mento. Apesar de alguns pontos terem mudado de fato, muitos permanecem iguais.

2º Passo – Identi�que as falhas da empresa que precisam ser reparadas para cumprir os novos re-quisitos.

3º Passo – Desenvolva um plano de implemen-tação.

4º Passo – Ofereça treinamento e conscienti-zação a todas as partes que possam in�uenciar na e�cácia da empresa.

5º Passo – Atualize o seu sistema de gestão da qualidade para atender aos novos requisitos.

6º Passo – Se você possui certi�cação da nor-ma, entre em contato com o órgão certi�cador acerca da transição para a nova versão.

Sou certificado pela ABNT NBR ISO 9001:2008. O que devo fazer?

Se você desejar manter a sua certi�cação ABNT NBR ISO 9001, você deverá atualizar o seu sistema de gestão da qualidade para a nova edição da norma e obter sua certi�cação. É con-cedido um período de transição de três anos, a contar da data da publicação (setembro de 2015) da alteração para a versão mais recente da norma. O que signi�ca que, no �nal de setembro de 2018, as certi�cações ABNT NBR ISO 9001:2008 não serão mais válidas.

Como a norma é estruturada?A ABNT NBR ISO 9001:2015 (a versão mais

recente da norma) é constituída por um número de diferentes seções, sendo cada uma delas voltada

a um requisito envolvido:Seção 0-3 – Introdução e escopo da normaSeção 4 – Contexto da organizaçãoSeção 5 – LiderançaSeção 6 – PlanejamentoSeção 7 –SuporteSeção 8 – Operação Seção 9 – Avaliação de desempenhoSeção 10 – Melhoria

Como posso obter uma certificação desta norma?

A certificação ABNT NBR ISO 9001 não é obrigatória, portanto, o primeiro passo é avaliar se a certificação faz sentido para a sua empresa. Embora a certificação possa assegu-rar aos clientes que seus produtos e serviços estão alinhados às expectativas – e, em alguns casos, pode ser um pré-requisito para traba-lhar com determinados clientes -, muitas or-ganizações beneficiam-se do uso da norma sem buscar a certificação.

Se você optar pela certi�cação, o primeiro pas-so será encontrar um órgão certi�cador. A ABNT é um deles. Ao fazê-lo, você deverá:

• •

norma do Comitê de avaliação da confor-midade da ISO (CASCO);

• -denciado. O credenciamento não é obrigatório. Embora o não credencia-mento não signifique necessariamen-te que a empresa não tem boa repu-tação, ser credenciado fornece uma confirmação independente de sua competência. Para encontrar o órgão certificador, entre em contato com a organização nacional de acreditação de seu País ou visite o Fórum Interna-cional de Acreditação.

O que é credenciamento?O credenciamento consiste no reconhecimen-

to formal realizado por terceiro (normalmente conhecido como “órgão certi�cador”) de que um órgão certi�cador opera de acordo com as Nor-mas Internacionais – uma espécie de certi�cação do órgão certi�cador.

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24 • boletim ABNT | Jan/Fev 2016

Outras normas da série que podem ser úteis

A ABNT NBR ISO 9001 é a mais conhecida das normas de qualidade, mas existem muitas ou-tras que podem lhe ajudar a aproveitar todos os benefícios de um sistema de gestão da qualidade e a levar a satisfação do cliente.

A ABNT NBR ISO 9000 contém explicações detalhadas dos sete princípios de gestão da qua-lidade, além de muitas dicas úteis sobre como ga-rantir que eles sejam re�etidos nas atividades de sua empresa. Ela também contém muitos termos e de�nições utilizadas na ABNT NBR ISO 9001 e constitui um documento complementar para ajudá-lo a desenvolver um sistema de gestão da qualidade e�caz.

A ABNT NBR ISO 9004 fornece orientações sobre como alcançar o sucesso contínuo com o seu sistema de gestão da qualidade.

A ABNT NBR ISO 19011 dá orientações para a realização de auditorias internas e externas da norma ABNT NBR ISO 9001. Boas auditorias in-ternas e externas ajudarão a garantir que o seu sis-tema de gestão da qualidade cumpra o prometido e irá prepará-lo para uma auditoria externa, caso opte pela certi�cação independente.

Segundo Luiz Nascimento, coordenador da Comissão que desenvolveu a norma no âmbito do Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-25), organizações, certi�cadores e auditores terão que se adequar aos novos requisitos da norma. Será necessária uma especialização profunda de audi-tores para poderem realizar auditorias sem o con-forto dos procedimentos escritos e das prescrições da norma. Terão que compreender o que precisa ser feito do ponto de vista das necessidades da or-ganização e não do que a norma pede.

Deverão ser �exíveis para aceitar uma varieda-de de abordagens maior e mais adequada às es-peci�cidades de cada organização em contextos diferentes e mutáveis. Da mesma forma, consulto-res deverão conhecer melhor os negócios de seus clientes, não haverá mais espaço para fórmulas pré-concebidas e esquemas padronizados de im-plantação da ISO 9001”.

Se antes a certi�cação ISO 9001 estava presente apenas nas grandes empresas, hoje é um elemento importante para qualquer indústria, comércio ou prestadora de serviços. Para algumas organizações, a certi�cação ISO 9001 é essencial. Ela oferece, além da possibilidade de ampliar mercados, uma série de vantagens para as empresas: aumenta o ní-vel de organização interna, bem como o controle da administração e da produtividade, gerando re-dução de custos, diminuição do número de erros e melhora a credibilidade junto a seus clientes.

ABNT NBR ISO 14001:2015

A ABNT NBR ISO 14001 é uma norma aceita internacionalmente que de�ne os requisitos para colocar um sistema da gestão ambiental em vigor. Ela ajuda a melhorar o desempenho das empresas por meio da utilização e�ciente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando as-sim vantagem competitiva e a con�ança das partes interessadas.

O que é um Sistema da Gestão Ambiental?O sistema da gestão ambiental ajuda as empre-

i N ime to oo e o omi o e e e ol e o m o mbito o omit

B ilei o li e ABNT B

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26 • boletim ABNT | Jan/Fev 2016

sas a identi�car, gerenciar, monitorar e controlar questões ambientais de maneira holística.

A ABNT NBR ISO 14001 adequa-se a todos os tipos e tamanhos da empresa, sejam elas, sem �ns lucrativos ou governamentais. Ela exige que as em-presas considerem todas as questões ambientais relativas às suas operações, como a poluição do ar, questões referentes à água e ao esgoto, a gestão de resíduos, a contaminação do solo, a mitigação e adaptação às alterações climáticas e a utilização e e�ciência dos recursos.

Assim como todas as normas de sistemas da gestão, a ABNT NBR ISO 14001 inclui a necessi-dade de melhoria contínua dos sistemas de uma empresa e a abordagem de questões ambientais. A norma foi recentemente revista, com melho-rias fundamentais, como o aumento da crescente relevância da gestão ambiental nos processos de planejamento estratégico da empresa, maior con-tribuição por parte da liderança e um compromis-so intenso em relação a iniciativas proativas que impulsionem o desempenho ambiental.

Quais benefícios a ABNT NBR ISO 14001 pode trazer para a minha empresa?

Existem inúmeros motivos para as empresas adotarem uma abordagem estratégica a �m de melhorar o seu desempenho ambiental. Os usu-ários da norma relataram que essa norma ajuda a:

• legais e regulamentares atuais e futuros;

• comprometimento dos funcionários;

• -�ança das partes interessadas mediante comunicação estratégica;

• -gócios através da incorporação de ques-tões ambientais na gestão das empresas;

• aumentando a e�ciência e reduzindo custos;

• -biental por parte de fornecedores, integran-do-os aos sistemas de negócios da empresa.

Por que a ABNT NBR ISO 14001 foi revisada?

Todas as normas ABNT são regularmente ana-

lisadas e revistas a �m de garantir que permane-çam relevantes para o mercado.

A ABNT NBR ISO 14001:2015 - Sistemas de gestão ambiental — Requisitos com orientações para uso, abordará as mais recentes tendências, in-cluindo o crescente reconhecimento por parte das empresas da necessidade de levar em consideração os elementos internos e externos que in�uenciam seu impacto ambiental, como por exemplo, a vola-tilidade do clima e o contexto competitivo em que estão inseridas. As alterações também asseguram que a norma seja compatível com outras normas de sistemas da gestão.

Devo obter a certificação ABNT NBR ISO 14001?

A certi�cação ABNT NBR ISO 14001 não é obrigatória, e as empresas podem aproveitar mui-to dos benefícios da norma sem precisar passar pelo processo de certi�cação credenciado.

No entanto, a certi�cação independente – nas quais um órgão independente auditora suas práti-cas com base nos requisitos da norma – é uma for-ma de demonstrar aos seus compradores, clientes, fornecedores e outras partes interessadas que sua empresa implementou a norma de forma adequa-da. Além disso, para algumas empresas, isso ajuda a demonstrar a forma como cumpriram as exigên-cias regulamentares ou contratuais.

Como colocar em prática a ABNT NBR ISO 14001:2015?

1º passo pretende alcançar com essa norma?

2º passo – Obtenha a con�ança da alta gestão. É essencial que os líderes de sua empresa apoiem os objetivos de um sistema de gestão ambiental e�-ciente e estejam comprometidos com o processo.

3º passo – Obtenha uma boa perspectiva dos processos e sistemas existentes que in�uenciam seu impacto ambiental. É isso que sustentará o seu sistema de gestão ambiental e lhe permitirá iden-ti�car mais facilmente eventuais falhas.

Outras normas da série que podem ser úteis

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28 • boletim ABNT | Jan/Fev 2016

A série ABNT NBR ISO 14000 é composta por vá-rias normas que complementam a ABNT NBR ISO 14001, algumas das quais encontram-se listadas abaixo:

• ISO 14004 – oferece orientações desde a incorporação, implementação e manuten-ção até a melhoria do sistema de gestão ambiental, bem como a adaptação deste a outros sistemas de gestão;

• ISO 14006 – é destinada a empresas que im-plementaram um sistema de gestão ambien-tal em conformidade com a ABNT NBR ISO 14001, mas pode integrar a concepção ecológica a outros sistemas de gestão;

• ISO 14064-1 – estabelece os princípios e os requisitos a nível organizacional para a quan-ti�cação e comunicação das emissões e com-pensação de gases de efeito estufa (GEE).

Haroldo Mattos de Lemos, Presidente do Con-selho Técnico da ABNT e Superintendente do Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-38), realizou palestras de lançamento da nor-ma em São Paulo e no Rio de Janeiro. Durante sua apresentação o superintendente falou que a revi-são da norma foi em virtude da proliferação de sistemas da gestão, da legislação ambiental mais exigente e das pressões sobre o ambiente (polui-ção, uso indevido de recursos naturais, resíduos, mudança climática, degradação dos ecossistemas e da biodiversidade), além do foco em sustentabi-lidade, transparência e responsabilidade.

Haroldo também falou da importância da Rotu-lagem Ambiental (Selo Verde) - certi�cação de que um produto é adequado ao uso que se propõe e apre-

senta menor impacto no meio ambiente em relação a produtos comparáveis disponíveis no mercado. A Rotulagem Ambiental é praticada em vários países como Alemanha, Suécia, Japão, Canadá e Holanda, mas com formas de abordagem e objetivos diferentes.

A ABNT realiza tanto a certi�cação da Rotu-lagem Ambiental como a certi�cação da ABNT NBR ISO 9001.

Estrutura da ISO 14001:2004

1 Objetivo e campo de aplicação 2 Referências normativas 3 Termos e de�nições 4 Requisitos do Sistema de Gestão Ambiental 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política ambiental 4.3 Planejamento 4.4 Implementação e operação 4.5 Veri�cação 4.6 Análise pela administração Anexo A (informativo) Orientações para uso

da Norma.Anexo B: Correspondência entre a 14001:2004

e a 9001:2000. 

Estrutura da ISO 14001:2015

1 - Escopo2 - Referências normativas3 - Termos e de�nições4 - Contexto da organização5 - Liderança6 - Planejamento7 - Suporte8 - Operação9 - Avaliação do desempenho10 - MelhoriasAnexo A (informativo) Orientações para uso

da norma.Anexo B: Correspondência entre 14001:2004 e

14001:2015.

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Jan/Fev 2016 | boletim ABNT • 29

O Projeto ABNT ISO/TS 20282-2 – Usabilidade de produtos de consumo e produtos para uso público – Parte 2: Método de teste somativo, da Comissão de Estudo Especial de Ergonomia da Interação Humano-Sistema (ABNT/CEE-126), encontra-se em Consulta Nacional até o dia 11 de novembro de 2014.

A ABNT NBR ISO 7932:2016 – Microbiologia de alimentos para consumo humano e animal – Método horizontal para a enumeração presuntiva de Bacillus cereus – Técnica de conta-gem de colônias a 30 °C, elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Microbiologia de Alimentos (ABNT/CEE-157), foi publicada em 12 de janeiro de 2016.

A Comissão de Estudo Especial de Segurança de Alimen-tos (ABNT/CEE-104) concluiu o processo de revisão da ABNT ISO/TS 22003 – Sistemas de gestão da segurança de alimentos – Requisitos para organismos de auditoria e certi�cação de siste-mas de gestão da segurança de alimentos, e encaminhou o refe-rido projeto para análise da ABNT e posterior envio à Consulta Nacional.

Curtas da NORMALIZAÇÃO

CAPACETE para condutores de bicicleta e usuários de patins, skates e similares

O uso de bicicleta, patins, skates e similares, vêm cada vez mais sendo utilizados para lazer, passeios, trabalho etc.

Mas a proteção dos usuários não pode ser negligenciada, principalmente a cabeça, neste caso o uso do capacete um acessório projetado para minimi-zar o risco de ferimentos na cabeça, na eventualidade de um acidente.

Para esses capacetes a ABNT, possui a norma - ABNT NBR 16175:2013 – Veículos de duas rodas — Bicicleta — Capacete para condutores de bicicleta e usuários de patins, skates e semelhantes.

Esta norma que especi�ca os requisitos e os méto-dos de ensaio de capacetes para condutores de bicicle-ta e usuários de patins, skates e similares.

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AcessibilidadeAcessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipa-mentos urbanos - Interpre-tação da ABNT NBR 9050:2015Porto Alegre ‒ 07 a 09/03

Armazenamento de Líquidos In-flamáveis e Com-bustíveisArmazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - ABNT NBR 17505:2013São Paulo ‒ 02 a 04/03

Cabeamento para TelecomunicaçõesCabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers ‒ ABNT NBR 14565:2013São Paulo ‒ 07 e 08/03

ConstruçãoDesempenho de edificações habitacionais - ABNT NBR 15575:2013São Paulo ‒ 14 e 15/03

Gestão de RiscosGestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009São Paulo ‒ 10 e 11/03

LaboratóriosRequisitos gerais para com-petência de laboratórios de ensaio e calibração - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005Rio de Janeiro ‒ 03 e 04/03

Aplicação dos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17043 - Requisitos Gerais para ensaios de ProficiênciaSão Paulo ‒ 07 e 08/03

Auditoria interna da quali-dade em laboratório (ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005) - Di-retrizes para auditoria de sis-temas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012São Paulo ‒ 21 e 22/03

Meio AmbienteAuditoria interna ambiental - (ABNT NBR ISO 14001:2015) - Diretrizes para auditoria de

sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012São Paulo ‒ 02 e 03/03 Avaliação do ciclo de vida - Requisitos e orientações - ABNT NBR ISO 14044:2009São Paulo ‒ 28 e 29/03

Gases Efeito Estufa - Princípios e requisitos para a quantifi-cação e elaboração de relatóri-os de emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) - ABNT NBR ISO 14064:2007São Paulo ‒ 18 e 19/04

Responsabilidade SocialResponsabilidade social - ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010Porto Alegre ‒ 03 e 04/03

Segurança da Infor-maçãoSegurança Cibernética con-forme norma ABNT ISO/IEC 27032:2015São Paulo ‒ 07 e 08/03

Para saber sobre os outros cursos confira a programação no site www.abnt.org.br/catalogo

Informações e inscrições: [email protected] Tel.: (11) 2344 1721 / 1722

Cursos - Destaques de Março e Abril de 2016

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FEIRAS

FEIRAS

32 • boletim ABNT | Jan/Fev 2016

FEIRAS

ISC BRASIL – 11ª FEIRA E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA

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Mais informações: i b il om b BRAZIL ROAD EXPO 2016Evento Internacional de Tecnologia em Pavimentação e Infraestrutura Viária e Rodoviária

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Mais informações: b il o e o om b

POLLUTEC BRASIL 2016Feira Internacional de Tecnologia e Soluções Ambientais

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lo Mais informações: oll te b il om

FEICON BATIMAT22ª EDIÇÃO – REFERÊNCIA PARA QUEM PENSA EM CONSTRUÇÃO

e b il e Te e t | b o Local: il o e o i e A embiA l o o to A embi e o

lo Mais informações: ei o om b

FEIMECFeira Internacional de Máquinas e Equipamentos

e m io e Local: o lo o ibitio o e tio e te

o o i o mi te m o lo Mais informações: eime om b

MECÂNICA 201631ª Feira Internacional da Mecânica

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Local: il o e o i e A embiA l o o to A embi e o

lo Mais informações: me i om b

8ª SANTOS OFFSHORE INDUSTRIAL e m io e Te e t | b o

Local: il o e o i e A embiA l o o to A embi e o

lo Mais informações: to o o e om b GLASS SOUTH AMÉRICA TECNOLOGIA & DESIGN12ª edição da Glass South América

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Local: T m i o e te A io il Bo o i e to Am o o lo Mais informações: l e o om b PNEU SHOW12ª Feira Internacional da Indústria de Pneus

e o e Local: o e te No te

o Be o i to il il e me o lo

Mais informações: e o om b

EXPOBOR12ª Feira Internacional de Tecnologia em Borrachas, Termoplásticos e Máquinas.

e o e Local: o e te No te

o Be o i to il il e me o lo

Mais informações: e obo om b

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FEIRASFEIRAS Jan/Fev 2016 | boletim ABNT • 33

CONCRETE SHOW SOUTH AMÉRICA e o to e i |

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o o i o mi te m o lo Mais informações: o ete o om b t

Apoio Institucional

12° RANKING ITC – AS 100 MAIORES CONSTRUTORAS DO BRASIL

o e o e e tiLocal: T m i o e te A io il Bo o i e to Am o o lo Mais informações: i it om b

BRASCON3º Congresso Brasileiro Técnico-Comercial de Concretagem, Pré-moldado e Agregado.

e e o e Local: o lo Mais informações: mi o m om bem i o

o b o FIMEC 201640ª. Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes.

e m o e Local: NA e t o e e to e Ne io A N e i t i No No o mb o Mais informações: ime om b INFRAPORTOS SOUTH AMERICA3ª Edição – Feira Internacional sobre Tecnologia e Equipamentos para Armazéns, Terminais e Portos.

e b il e Local: T m i o e teA io il Bo o i e to Am o o lo Mais informações: i o to om b t

CENOCON 20165º Fórum sobre Centros de Operação e Controle das Empresas de Energia Elétrica

e e b il e Local: e t o lo otel o e e e e te

T t i o lo Mais informações: mb il om b e e to

e e to CETECMAN 20161º Congresso Técnico sobre Manutenção nas Empresas de Energia Elétrica

e e b il e Local: e t o lo otel o e e e e te

T t i o lo Mais informações: mb il om b e e to

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I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

e b il e Local: tit to e e i Te ol i T A it io o io

A o Almei o i e i e it i B t t o lo Mais informações: i om b FIREXPO - FEIRA LATINO-AMERICANA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

e b il e Local: il o e o i e A embiA l o o to A embi e o

lo Mais informações: i e o om b EXPOWORK - FEIRA LATINO-AMERICANA DO TRABALHO SEGURO

e b il e Local: il o e o i e A embiA l o o to A embi e o

lo Mais informações: e o o om b EXPOSOLAR BRASILFeira Internacional de Tecnologias para Energia Solar

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Mais informações: e o ol b il om b

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Calendário2016

Neste ano, a ABNT deu a opor-tunidade de seus colaboradores participarem do calendário envi-ando fotos que deveriam ter como base alguma norma. Fizemos um concurso interno e as escolhidas estão aí para que todos possam conferir. Na maioria das vezes pensamos em algo muito técnico quando fala-mos de normas técnicas, mas se pararmos para reparar, elas es-tão presentes em todos os nossos momentos.

Para visualizar o arquivo em pdf e saber quais são as normas, acesse o nosso site: http://abnt.org.br/publi-cacoes2

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36 • boletim ABNT | Jan/Fev 2016

Estou desenvolvendo um projeto de um capacete para ciclistas e para isso gosta-ria de saber quais as normas da ABNT que tratam sobre a elaboração do capacete e quais ensaios.

Gabriel Donnangelo – SÃO PAULO – SP

A ABNT responde: Para capacete para ciclista temos a seguinte norma:

ABNT NBR 16175:2013 - Veículos de duas ro-das – Bicicleta – Capacete para condutores de bi-cicleta e usuários de patins, skates e semelhantes.

Esta Norma especi�ca os requisitos e os mé-todos de ensaio de capacetes para condutores de bicicleta e usuários de patins, skates e similares.

Trabalhamos com produtos de refrige-ração e atualmente precisamos saber se existe alguma norma técnica para o de-sempenho térmico de carroceria termica-mente isolada.

Selma Santana - DECORFRIO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE REFRIGERAÇÃO LTDA. – ME – SÃO

PAULO – SP

A ABNT responde: Para carroceria termica-mente isolada temos a seguinte norma:

ABNT NBR 15457:2012 – Implementos

Pergunte à

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rodoviários – Carroceria termicamente isolada* – Desempenho térmico.

Esta Norma especi�ca os requisitos de desem-penho térmico para carrocerias termicamente isoladas, com ou sem unidade frigorí�ca, desti-nadas ao transporte de produtos perecíveis por via terrestre.

*Carroceria termicamente isolada - Estru-tura que envolve o espaço de carga, construída com paredes, portas, piso e teto isolados termi-camente, através dos quais as trocas de calor sejam limitadas por um coeficiente efetivo de isolamento.

Estamos realizando um serviço em uma obra e gostaria de saber se a ABNT pos-sui alguma norma para vidro na constru-ção civil.

Luís Antônio Tadeu Rossin – ME – SÃO BERNARDO DO CAMPO – SP

A ABNT responde: Para vidro na construção civil temos a seguinte norma:

ABNT NBR 7199:1989 - Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil

Esta Norma �xa as condições que devem ser obedecidas no projeto de envidraçamento em construção civil.

Pergunte_a_abnt_149.indd 36 27/01/2016 17:29:14

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Jan/Fev 2016| boletim ABNT • 37

Esta Norma se aplica a envidraçamento de ja-nelas, portas, divisões de ambientes, guichês, vitri-nas, lanternins, chedes e clarabóias.

Gostaríamos de saber quais as normas pertinentes para os requisitos e ensaios de registros de pressão.

Caio Felipe Miranda – METALSAF INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. – MONTES CLAROS – MG

A ABNT responde: Para registro de pressão te-mos a seguinte norma:

ABNT NBR 15704-1:2011 – Registro – Re-quisitos e métodos de ensaio - Parte 1: Registros de pressão.

Esta parte da ABNT NBR 15704 especi�ca os requisitos mínimos e os métodos de ensaio rela-tivos ao projeto, fabricação, desempenho e ma-nutenção dos registros de pressão destinados a abertura, fechamento e controle de vazão, nas ins-talações hidráulicas prediais de água potável fria ou quente.

ABNT NBR 15704-2:2015 – Registro – Re-quisitos e métodos de ensaio –Parte 2: Registros com mecanismos de vedação não compressíveis.

Esta parte da ABNT NBR 15704 especi�ca os requisitos mínimos e os métodos de ensaio rela-tivos ao projeto, fabricação, desempenho e manu-tenção dos registros com mecanismo de vedação não compressível, abrangendo mecanismos com ¼ de volta, ½ volta e outros, destinados a abertura, fechamento e controle de vazão, e instalados em sistemas hidráulicos prediais de água potável fria ou quente, para pressão de serviço de até 400 kPa.

Estamos projetando um tanque de com-bustível estacionário de polietileno para armazenamento de óleo diesel e gostarí-amos de saber se a ABNT possui alguma norma técnica sobre esse assunto.

Vlademir Lemke – ROTOTECH ROTOMOLDAGEM TÉCNICA LTDA. – SÃO LEOPOLDO – RS

A ABNT responde: Para tanque de combustí-vel estacionário rotomoldado em polietileno (PE), temos a seguinte norma:

ABNT NBR 15931:2011 – Tanque estacioná-rio de superfície, rotomoldado em polietileno

(PE), para armazenamento de combustíveis lí-quidos com volume entre 1 000 L e 10 000 L – Projeto, requisitos e métodos de ensaio.

Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio para tanque estacionário de superfície, rotomoldado em polietileno (PE), com volume entre 1 000 L e 10 000 L.

Se aplica a tanque para armazenamento de combustíveis líquidos das Classes II e III, confor-me ABNT NBR 17505-1, à pressão atmosférica.

Não se aplica ao armazenamento de líquidos in�amáveis da Classe I, conforme ABNT NBR 17505-1, como, por exemplo, gasolina e etanol.

*Rotomoldagem – processo para a fabricação de artigos ocos, consistindo em carregar o molde com resina, fundir-la por aquecimento enquanto o mol-de gira em um ou mais eixos, resfriar e remover a peça do molde.

Queremos realizar a certi�cação de nos-sas escadas portáteis sendo assim gosta-ríamos de saber quais são as normas téc-nica para este produto.

Luciano Mikami – BARICAR PLAST ARTEFATOS E FERRAGENS LTDA ME – BARIRI – SP

A ABNT responde: Para escadas portáteis te-mos a seguinte norma:

ABNT NBR 16308-1:2014 – Escadas Portáteis – Parte 1: Termos, tipos e dimensões funcionais.

Esta parte da ABNT NBR 16308 de�ne os ter-mos gerais das escadas e determina as característi-cas gerais de projeto, as quais são importantes para a segurança, o manuseio e a fabricação de escadas e para a informação do usuário.

ABNT NBR 16308-2:2014 – Escadas portá-teis – Parte 2: Requisitos e ensaios.

Esta parte da ABNT NBR 16308 especi�ca as características gerais de projeto, requisitos e mé-todos de ensaio para escadas portáteis.

ABNT NBR 16308-3:2014 – Escadas portáteis – Parte 3: Instruções para o usuário e marcações.

Esta parte da ABNT NBR 16308 informa sobre o uso seguro das escadas abrangido pelo âmbito da ABNT NBR 16308-1 e cumprindo os requisitos da 16308-2.

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38 • boletim ABNT | Jan/Fev 2016

Nov

os s

ócio

sNOME CATEGORIA ASSOCIADO

EMPRESA BRASILEIRA DE MONTAGENS LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

ESCADA SANTA CATARINA ARTEFATOS DE MADEIRA LTDA. – EPP COL. CONTR.M.EMP.

J DO S QUEIROZ GESTÃO EMPRESARIAL EPP COL. CONTR.M.EMP.

PREFATTO CONSTRUÇÃO MONTAGEM E SERVIÇOS LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

ULTRA SAFETY MANUTENÇÃO E SEGURANÇA INDUSTRIAL LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

ADAILTON JOSÉ RIBEIRO INDIVIDUAL

ANGELITA MOUTIN SEGOVIA GASPAROTTO INDIVIDUAL

FERNANDA MARTINATTI BONILHA INDIVIDUAL

FLORIANO SALVATERRA DUTRA NETO INDIVIDUAL

HUGO ANTONIO DO AMARAL MALHEIROS INDIVIDUAL

JOSE ROBERTO GIANI GARCIA INDIVIDUAL

KAUE FAKRI INDIVIDUAL

LEINNER GUIMARAES DA COSTA INDIVIDUAL

MARIA CAROLINA RODRIGUES SILVA INDIVIDUAL

NATANAEL JOSÉ DE OLIVEIRA INDIVIDUAL

OMAIR ROBERTO ZORZI INDIVIDUAL

PAULO ANDRÉ DE ANDRADE INDIVIDUAL

ARTHUR FERREIRA RAZZANTE INDIVIDUAL ESTUDANTE

GIANDRÉ TARESKEVITIS INDIVIDUAL ESTUDANTE

HYPÓLITO RIBEIRO SAMPAIO DE MENEZES INDIVIDUAL ESTUDANTE

PAULO SERGIO COELHO DE ANDRADE INDIVIDUAL ESTUDANTE

VICTOR DIAS GRINBERG INDIVIDUAL ESTUDANTE

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