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BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

MENSAL

Foto:www.viajeaqui.com.br

NÚMERO 11 VOLUME 48 ANO 2014

NOVEMBRO

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - INMET

BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

MENSAL DE NOVEMBRO - 2014

Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Pesquisa – CDP Boletim Agro. Mensal

V.1, N.1- 1967 -Brasília

ISSN- 0100-3860

1. Clima 2.Agricultura

CDD 630.251 5

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SUMÁRIO

Informações Gerais 04

Condições Meteorológicas Ocorridas no mês de novembro / 2014 05

Mapa de Precipitação 14

Mapa de Desvio de Precipitação 14

Mapa de Temperatura Média 15

Mapa de Desvio de Temperatura Média 15

Mapa de Temperatura Mínima 16

Mapa de Desvio de Temperatura Mínima 16

Mapa de Temperatura Máxima 17

Mapa de Desvio de Temperatura Máxima 17

Mapa de Número de Dias com Chuva 18

Mapa de Insolação 18

Mapa de Umidade Relativa 19

Mapa de Evapotranspiração Potencial 19

Mapa de Evapotranspiração Real 20

Mapa de Déficit e Excesso Hídrico 20

Mapa de Armazenamento Hídrico (mm) 21

Fenômenos Adversos 22

Mapas dos Fenômenos Adversos 25

Mapas - Normal Climatológica 27

Balanço Hídrico 28

Termos Técnicos 40

Notas Explicativas 41

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Informações Gerais

O Boletim Agroclimatológico é uma publicação do Instituto Nacional de

Meteorologia – INMET, elaborado pela Seção de Apoio à Agricultura e Recursos

Hídricos – SEAGRE, subordinada a Coordenação-Geral de Desenvolvimento e

Pesquisa - CDP, e tem como objetivo proporcionar, aos agricultores e àqueles que

exercem suas atividades junto a eles, informações meteorológicas que possam contribuir

para o sucesso do planejamento agrícola.

Esta publicação conta com a colaboração dos meteorologistas e técnicos do

INMET, com especial participação daqueles atuando do Serviço de Processamento de

Informação – SEPINF/CMN, do Centro de Análise e Previsão do Tempo –

CAPRE/CGA, da Seção de Produtos de Imagens de Satélites – SEPIS/CGA, do

Serviço de Observações Meteorológicas – SEOME/CGA e do Serviço de Gerência de

Rede – SEGER/CSC.

Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Pesquisa - CDP Eixo Monumental, Via S1 – Sudoeste. 70680-900 – Brasília/DF Fone: (61) 2102-4791 Email da responsável: [email protected]

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Condições Meteorológicas ocorridas no Brasil no mês de Novembro de 2014

Destacam-se, a seguir, dados referentes aos valores extremos de precipitação e temperatura observados no mês de novembro nas diferentes regiões do país.

REGIÃO NORTE

Em novembro as precipitações ficaram acima da normal climatológica em praticamente

toda a região. As únicas exceções foram em áreas isoladas do oeste do Amazonas e no norte do

Pará e do Amapá, onde as chuvas ficaram abaixo da média.

Os maiores desvios positivos de chuva foram registrados no Acre (especificamente no

Vale do Juruá), leste do Amazonas e no centro do Pará. Em Itacoatiara (AM) o total mensal de

272,6 mm representa aproximadamente duas vezes a média climatológica de precipitação para o

mês de novembro que é de 138,2 mm. Em Altamira (PA), o acumulado de chuva de 130,6

também representou praticamente o dobro da média climatológica para o mês (66,7 mm).

O maior total mensal de precipitação foi registrado na estação meteorológica de Tarauacá

(AC) com 445,0 mm, valor 84% acima da média climatológica de novembro (241,6 mm). Com

isto, novembro de 2014 corresponde ao segundo mais chuvoso desde 1961 nessa estação, ficando

atrás apenas de novembro de 1984, quando o total mensal foi de 509,5 mm. O segundo maior

total mensal de chuva foi registrado na estação convencional de Taguatinga (TO): 379,1 mm.

Esse valor corresponde a mais 72% da média climatológica de precipitação de novembro (220,0

mm). Considerando as estações meteorológicas automáticas do INMET, o maior acumulado

mensal de chuva foi registrado em Vilhena (RO): 397,0 mm. Por outro lado, o menor acumulado

mensal de chuva da região foi registrado em Macapá (AP): 2,3 mm. Esse valor corresponde

somente a 3% da média climatológica de chuva para novembro, que é de 58,6 mm.

Durante todo esse mês, a formação e desenvolvimento de áreas de instabilidade foi o

principal sistema meteorológico causador de chuvas na região. Vale ressaltar que no terceiro

decêndio do mês, especificamente, entre os dias 27 e 29, a circulação dos ventos em altos níveis

da atmosfera (presença de Alta da Bolívia) contribuiu para intensificar áreas de instabilidade que

aturam sobre a região. Entre os dias 1 a 4 observou-se também uma maior organização das áreas

de instabilidade, especialmente sobre o Amazonas, Rondônia, Pará e Tocantins. Enquanto que no

período de 9 a 11, 16 a 19 e 26 a 30, a presença da Zona de Convergência de Umidade sobre

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parte da região sudeste, centro-oeste e nordeste também organizou a convecção sobre a região

norte do país. No dia 15, um intenso aglomerado convectivo se formou e atuou sobre o leste do

Amazonas, nesta ocasião foi registrada a maior precipitação em 24 horas: 150,0 mm em

Manicoré (AM), valor que representa 65% da média climatológica para o mês que é de 231,7

mm. Além disso, esse valor corresponde ao segundo maior já registrado em um dia único dia em

um mês de novembro desde 1961, ficando atrás somente dos 168,0 mm ocorridos no dia

11/11/1986. Considerando os dados das estações automáticas do INMET, o maior total de chuva

diária também ocorreu em Manicoré (AM) com: 171,8 mm no dia 15. Em Manaus (AM) uma

intensa chuva e ventos fortes ocasionaram diversos transtornos à população e à cidade no dia 15.

Várias árvores caíram com a força das rajadas de vento em diferentes pontos da cidade, além de

destelhamentos de casas, lojas e prédios públicos. Em Itacoatiara (AM) o acumulado de chuva de

134,0 mm no dia 10, corresponde a aproximadamente a média de precipitação para todo o mês de

novembro (138,2 mm). Além disso, considerando toda a série de dados da estação desde 1961,

esse valor também representa o segundo maior total diário já registrado nessa localidade para um

mês de novembro, ficando atrás apenas dos 136,2 mm registrados em 26/11/1997. O número de

dias com chuva na região norte nesse mês de novembro variou entre 2 e 21 dias.

A temperatura média compensada variou entre 25,7°C em Araguaína (TO) e 29,0°C em

Macapá (AP) e em Parintins (AM). A média das temperaturas máximas do ar esteve

compreendida entre 31,2°C em Benjamin Constant e 38,4°C em Palmas (TO). A média das

temperaturas mínimas do ar esteve compreendida entre 20,5ºC em Araguaína (TO) e 25,3ºC em

Manaus (AM).

REGIÃO NORDESTE

Este mês, as precipitações variam de normal a acima da média climatológica em

praticamente toda a região nordeste. As exceções foram o centro e o noroeste do Maranhão e em

áreas isoladas do litoral norte da Bahia, onde a chuva ficou abaixo da média. Entretanto, vale

ressaltar que o mês de novembro é climatologicamente seco nestas áreas, embora possam ocorrer

discretas precipitações - que caracteriza o período de transição para a estação chuvosa da região.

Por outro lado, no sul e oeste da Bahia, sul e nordeste do Maranhão, Piauí, o mês de novembro

caracteriza o término do período seco e o início do período chuvoso. Enquanto, no leste da região

nordeste o trimestre mais chuvoso corresponde aos meses de junho-julho-agosto.

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Devido aos elevados totais mensais de chuva ocorridos este mês, significativos desvios

positivos também ocorreram. Em Tauá (CE), onde embora a média climatológica de chuva para

o mês de novembro seja baixa, 4,0 mm, choveu mais de 20 vezes a média do mês: 83,9 mm. Este

valor corresponde ao maior volume de chuva já registrado em um mês de novembro desde 1961,

ultrapassando o antigo recorde de 78,5 mm de novembro de 1995. Em Jaguaruana (CE), o

acumulado mensal de precipitação foi de 11,6 mm, o que representa aproximadamente 13 vezes

o valor da climatologia de chuva para o mês de novembro: 0,9 mm. Esse valor ultrapassa o

antigo recorde de chuva registrado em um mês de novembro, desde 1961, que era de 7,8 mm

registrado em novembro de 2013. Já em Surubim (PE), o total mensal de precipitação de 67,8mm

equivale a cerca de 11 vezes a média climatológica dessa estação para o mês de novembro: 6,3

mm. Esse valor supera o antigo recorde do maior total mensal já registrado em um mês de

novembro desde 1961, que era de 33,6 mm de novembro de 1981. Porém, o maior total mensal

de precipitação foi registrado na estação meteorológica de Carolina (MA) com 315,6 mm, valor

66% acima da média climatológica de precipitação de novembro: 189,1 mm.

O maior desvio negativo de chuva na região nordeste foi observado em Zeca Doca (MA).

O acumulado de precipitação de 3,6 mm representa apenas 8% da média climatológica na estação

para esse mês (41,2 mm). Esse valor também passa a ser o segundo menor registro de acumulado

de chuva em um mês novembro desde 1961, ficando atrás somente dos 2,2 mm de novembro de

2004. Por outro lado, o menor acumulado mensal de chuva da região foi registrado em São Luis

(MA): 1,8 mm. Esse valor corresponde apenas a 17% da média climatológica de chuva para

novembro, que é de 10,5 mm. O número de dias com chuva na região norte nesse mês de

novembro variou entre 2 a 16 dias.

Durante o mês de novembro, duas frentes frias atuaram no litoral sul da Bahia e

influenciaram as condições de tempo (com formação de chuva) na região nordeste. A primeira

frente fria atuou com atividade fraca entre nos dias 11 e 12, enquanto que a segunda atuou sobre

a região entre o dia 16 a 19. Além disso, notou-se que a circulação média dos ventos em médios

e altos níveis da atmosfera intensificou as áreas de instabilidade associadas aos sistemas frontais,

o que favoreceu a formação de um canal de umidade entre as regiões norte, centro-oeste e

nordeste (Bahia em especial). Desta forma, esse cenário contribuiu para que duas estações no

Piauí e na Bahia registrassem os maiores totais diários de chuva do mês, acima de 100,0 mm:

Paulistana (PI): 128,0 mm e Morro dos Cavalos (PI): 110,0 mm, ambas no dia 19 e, Morro do

Chapéu (BA): 122,0 no dia 18 e em Caravelas (BA): 111,0 mm no dia 15. Ainda, o acumulado

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de precipitação ocorrido em Paulistana (PI), corresponde ao maior total diário de chuva já

registrado em 24 horas desde 1961, superando o antigo recorde que era de 124,8 mm ocorridos

no dia 16/02/2014. De acordo com a Polícia Militar, vários pontos da cidade tiveram

alagamentos ou enxurrada. Levando em consideração os dados das estações meteorológicas

automáticas do INMET, os maiores acumulados diários de precipitação foram de 127,2 mm em

Canto do Buriti (PI) no dia 17 e de 112,0 mm em Ibotirama (BA) no dia 19. Ressalta-se ainda,

que a forte chuva que atingiu grande parte da Bahia no dia 18, de acordo com a Defesa Civil,

também provocou vários transtornos: ruas e casas foram alagadas e destruídas pela enxurrada,

transbordamento de rios e pastagens inundadas em vários municípios do estado. Em Bom Jesus

da Lapa (BA), por exemplo, a força da água, inclusive, chegou a arrastar motocicletas em

algumas vias públicas. Segundo o mesmo órgão, pelo menos 680 famílias ficaram desabrigadas

em virtude dos alagamentos.

Além da forte chuva acompanhada de descargas elétricas, outro destaque no mês de

novembro foram as fortes rajadas de vento que ocorreram na região. No dia 04, as rajadas de

vento chegaram a 82,8 Km/h em Oeiras (PI) e a 81 Km/h em Jacobina (BA). Segundo

informações do Corpo de Bombeiro da cidade de Oeiras, o vendaval que atingiu parte da cidade

provocou interrupção no fornecimento de energia elétrica, além de derrubar árvores e postes

causando vários transtornos a população.

A temperatura média compensada variou entre 20,5°C em Vitória da Conquista (BA) e

31,1°C em Caldeirão (PI). A média das temperaturas máximas do ar esteve compreendida entre

26,2°C em Morro do Chapéu e 37,7°C em Luzilândia (PI). A média das temperaturas mínimas

do ar esteve compreendida entre 15,2ºC em Vitória da Conquista (BA) e 25,3ºC em João Pessoa

(PB).

REGIÃO CENTRO-OESTE

Esse mês as chuvas variaram de normal a acima da média climatológica em praticamente

toda a região centro-oeste. As precipitações variaram de normal a abaixo da normal

climatológica apenas no oeste de Goiás e no leste de Mato Grosso.

O maior total de precipitação na região centro-oeste no mês de novembro foi de 384,5

mm em Rio Verde (GO). Esse valor é o terceiro maior já registrado nessa estação em um mês de

novembro desde 1961, ficando atrás de novembro de 1996 com 517,4 mm e novembro de 1973

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com 421,6 mm. O total de chuva nesse mês de novembro em Rio Verde representa um valor 50%

acima da média climatológica, que é de 255,0 mm. O maior desvio positivo de precipitação, por

outro lado, foi registrado em Ipameri (GO), onde o total mensal de precipitação de 355,6 mm

representa mais de duas vezes a média climatológica de novembro (159,7 mm). Esse passa a ser

o segundo maior acumulado de chuva em um mês de novembro em Ipameri desde 1961, ficando

atrás apenas de novembro de 2005, quando o acumulado chegou aos 361,3 mm. Considerando as

estações meteorológicas automáticas do INMET, os maiores totais mensais de precipitação nesse

mês de novembro foram: 393,4 mm em Cuiabá (MT), 383,2 mm em Rio Verde (GO) e 358,4

mm em Água Clara (MS). Por outro lado, o menor valor de precipitação mensal para este mês de

novembro foi de 70,5 mm e ocorreu em Aragarças (GO), sendo que a média climatológica para o

mês é de 159,7 mm. Esse valor é o segundo menor já registrado nessa estação em um mês de

novembro desde a abertura da estação em 1970, ficando atrás apenas do acumulado em

novembro de 1991: 77,2 mm. O número de dias com chuva na região centro-oeste nesse mês de

novembro variou de 4 a 20 dias.

As chuvas que ocorreram nesse mês de novembro na região centro-oeste foram causadas,

principalmente, pela atuação de três canais de umidade que se formaram desde a região norte até

a região sudeste, passando pela região central do Brasil, formando uma Zona de Convergência de

Umidade (ZCOU). O primeiro episódio da ZCOU, que compreende em uma banda de

nebulosidade, ocorreu entre os dias 09 e 12. O maior acumulado de chuva nesse período foi

registrado no dia 12 em Ponta Porã (MS), com 101,0 mm. No dia 09, o acumulado de chuva

chegou aos 87,0 mm em Canaranã (MT), e no dia 11, a chuva forte atingiu Brasília (DF) e foi

acompanhada de descargas elétricas, que atingiram duas pessoas, e granizo. O segundo episódio

de ZCOU que atuou na região centro-oeste nesse mês de novembro ocorreu entre os dias 16 e 19.

Já o terceiro episódio de ZCOU ocorreu entre os dias 26 e 30. Nesse período, o maior acumulado

de chuva foi de 94,0 mm em Ipameri (GO) no dia 29.

Além desses sistemas, a presença de áreas de instabilidade, formadas pela configuração

dos ventos em altos níveis da atmosfera e pelo calor e umidade, também favoreceu a formação de

chuvas da região centro-oeste nesse mês. No dia 02, o acumulado de chuva em apenas uma hora

chegou aos 46,2 mm em Água Clara (MS), provocando enxurradas em alguns bairros do

município. No dia 03, o acumulado de chuva foi de 102,8 mm em Itaquiraí (MS). No dia 08, o

acumulado de chuva em apenas uma hora de 61,6 mm em Goiás (GO) provocou alagamentos,

transbordamento do rio que corta a cidade e enxurradas.

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A temperatura média compensada variou entre 22,0°C em Brasília (DF) e 28,4°C em

Cuiabá (MT). A média das temperaturas máximas do ar esteve compreendida entre 27,3°C em

Brasília (DF) e 34,5ºC em Cuiabá (MT). Já a média das temperaturas mínimas do ar esteve

compreendida entre 17,6ºC em Ponta Porã (MS) e 23,7ºC em Cuiabá (MT).

REGIÃO SUDESTE

Em novembro, a precipitação ficou acima da média climatológica em São Paulo (exceto

no Vale do Paraíba), Triângulo, oeste, centro, nordeste e Zona da Mata em Minas Gerais,

sudoeste do Espírito Santo e no noroeste do Rio de Janeiro. Nas demais áreas, a precipitação

variou de normal a abaixo da normal climatológica.

O maior acumulado mensal de precipitação e o maior desvio positivo de precipitação

foram registrados em Bambuí (MG). O total mensal de precipitação de 408,1 mm representa

mais de duas vezes a média climatológica de novembro (173,6 mm) e passa a ser o maior

valor já acumulado em um mês de novembro desde 1961, superando os 403,6 mm de novembro

de 1975. Destaque também para o acumulado mensal de precipitação de 398,6 mm registrado em

João Pinheiro (MG), mais do que o dobro da média para o mês de novembro, que é 181,7 mm. O

acumulado de chuva nesse mês em João Pinheiro é o terceiro maior já registrado desde 1961 em

um mês de novembro, ficando atrás dos 440,8 mm em novembro de 1980 e 434,0 mm em

novembro de 2005. Em Votuporanga (SP), o total mensal de precipitação de 293,6 mm também

representa mais do que o dobro da média climatológica de chuva de novembro, que é de 133,5

mm. Considerando as estações meteorológicas automáticas do INMET, os maiores acumulados

foram: 375,4 mm em Teresópolis (RJ), 367,2 mm em Guarda-Mor (MG) e 354,0 mm em Araxá

(MG). Já os maiores desvios negativos de precipitação foram registrados no Espírito Santo. Em

Vitória, o acumulado mensal de precipitação de 68,7 mm representa apenas 41% da média

climatológica de precipitação do mês de novembro (164,7 mm) e em São Mateus, o total mensal

de precipitação de 71,0 mm também representa apenas 41% da média climatológica de chuva de

novembro, que é de 172,5 mm. O número de dias com chuva na região sudeste nesse mês de

novembro variou entre 4 e 20 dias.

Nesse mês de novembro cinco frentes frias conseguiram se deslocar até a região sudeste

do Brasil, porém, em sua maioria, o deslocamento ocorreu pelo oceano Atlântico. A primeira

frente fria atuou no litoral de São Paulo entre os dias 04 e 05. As chuvas foram fortes no estado

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nesse período. O acumulado de chuva em Votuporanga chegou aos 83,2 mm no dia 04 e no dia

05, o acumulado chegou aos 89,2 mm em São Miguel Arcanjo. A segunda frente fria atuou entre

os dias 07 e 10, chegando até o litoral do Espírito Santo e contribuindo para a configuração do

primeiro episódio da Zona de Convergência de Umidade (ZCOU). Nos dias 07 e 08, as fortes

chuvas que atingiram São Paulo foram acompanhadas de rajadas de vento e granizo. No dia 07,

as rajadas de vento chegaram a 87 Km/h em Valparaíso. Nesse mesmo dia, a queda de um raio na

zona leste da capital paulista matou três pessoas que se abrigavam da chuva embaixo de uma

árvore. A terceira frente fria atuou no litoral da região sudeste entre os dias 14 e 15, e contribuiu

para a formação do segundo episódio de ZCOU no mês de novembro. O acumulado de chuva no

dia 15 em Timóteo (MG) chegou aos 110,8 mm. A quarta frente fria atuou no litoral de São

Paulo e do Rio de Janeiro entre os dias 23 e 24. A quinta frente fria se formou na região sudeste

(frontogênese) e atuou entre os dias 27 e 29. A presença desse sistema frontal contribuiu para a

formação do terceiro episódio da ZCOU. Os acumulados de chuva foram elevados especialmente

em Minas Gerais nesse período. No dia 26, o acumulado de chuva chegou aos 94,0 mm em

Araxá (MG) e, no dia seguinte, o acumulado de 137,0 mm em Bambuí (MG) é o segundo maior

já registrado em um mês de novembro desde 1961, ficando atrás apenas dos 103,5 mm

registrados em 12 de novembro de 1986. No dia 28, o acumulado de chuva chegou aos 118,2 mm

em Cambuci (RJ) e aos 109,0 mm em Coronel Pacheco (MG).

Uma massa de ar frio atuou entre os dias 15 e 16 no leste de São Paulo e no sul do Rio de

Janeiro e de Minas Gerais. A menor temperatura na região sudeste nesse mês de novembro foi de

5,4°C no Pico do Couto (RJ) no dia 15. No dia 14, a temperatura mínima nessa mesma estação

foi de 13,2°C, ou seja, um declínio de temperatura mínima de 7,8°C em 24 horas. Em Maria da

Fé (MG) o declínio de temperatura mínima entre os dias 15 e 16 de novembro foi de 5,7°C

(mínima de 13,6°C no dia 15 e de 7,9°C no dia 16).

A temperatura média compensada variou entre 15,9°C em Campos do Jordão (SP) e

26,8°C em Arinos (MG). A média das temperaturas máximas do ar esteve compreendida entre

22,4°C em Campos do Jordão (SP) e 33,8ºC em Arinos (MG). Já a média das temperaturas

mínimas do ar esteve compreendida entre 11,8ºC em Campos do Jordão (SP) e 22,6ºC em

Vitória (ES).

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REGIÃO SUL

Em novembro as precipitações ficaram acima da média climatológica em praticamente

toda a região sul do país, a exceção foi o oeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, onde as

precipitações variaram de normal a abaixo da normal climatológica.

O maior acumulado mensal e o maior desvio positivo mensal de precipitação foram

registrados em Campos Novos (SC): total mensal de precipitação de 231,9 mm, valor 77% acima

da média climatológica para novembro que é de 130,4 mm. O segundo maior desvio positivo de

precipitação também ocorreu em Santa Catarina, no município de Lages, onde o total mensal de

precipitação de 194,8 mm representa um valor 68% acima da média climatológica de novembro

(116,4 mm). Dentre as capitais da região sul, o maior desvio positivo ocorreu em Curitiba (PR),

onde o total mensal de precipitação de 203,2 mm representa um valor 60% acima da média

climatológica, que é de 126,9 mm. Considerando as estações meteorológicas automáticas do

INMET, os maiores acumulados mensais de precipitação foram: 296,0 mm em Rio Negrinho,

267,4 mm em Rio do Campo e 254,0 em Dionísio Cerqueira (todos em Santa Catarina) e, 242,2

mm em Goioerê (PR). Por outro lado, o total mensal de precipitação em Santa Maria, Uruguaiana

e São Luiz Gonzaga, no oeste do Rio Grande do Sul, não chegou sequer a metade da média

climatológica de novembro. Em Uruguaiana, o total mensal de precipitação de 50,6 mm

representa 40% da média climatológica de novembro, que é de 125,7 mm; em São Luiz Gonzaga,

o total mensal de precipitação de 64,6 mm representa 44% da média de novembro (146,0 mm) e,

em Santa Maria o desvio de precipitação chegou aos 49%, já que o total mensal de precipitação

foi de 59,7 mm e média é de 120,5 mm para o mês de novembro. O número de dias com chuva

variou entre 6 (Rio Grande/RS) e 19 dias (Indaial/SC) nesse mês de novembro.

Em novembro, seis frentes frias influenciaram as condições de tempo na região sul do

Brasil, dessas, quatro atingiram o continente, e as outras duas tiveram seu deslocamento pelo

litoral da região sul. A primeira frente fria permaneceu semi-estacionária entre o litoral de Santa

Catarina e do Paraná nos três primeiros dias do mês. A segunda frente fria se formou na região

sul (frontogênese) entre os dias 03 e 04. Houve registro de temporais em diversos municípios

nesse período. As rajadas de vento atingiram os 89 Km/h em Caçapava do Sul (RS) e 86 Km/h

em Mostardas, ambas no Rio Grande do Sul no dia 03. No dia 04, o acumulado de chuva chegou

aos 90,4 mm em Santiago (RS) e aos 76,0 mm em Pelotas (RS). A terceira frente fria, uma nova

frontogênese, atingiu os estados de Santa Catarina e do Paraná entre os dias 06 e 07. De acordo

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com dados da Defesa Civil Estadual do Paraná, houve registro de queda de granizo em quatorze

municípios do estado no dia 07. As rajadas de vento atingiram os 120 Km/h no município de

Goioerê (PR) também no dia 07, derrubando casas e destelhando casas. O maior acumulado de

chuva em 24 horas nesse período foi registrado em Frederico Westphslen (RS): 114,2 mm no dia

07. Destaque também para o acumulado de 90,0 mm em Iraí (RS) também no dia 07. A quarta

frente fria se deslocou pelo litoral da região sul entre os dias 12 e 13. A quinta frente fria foi a

terceira frontogênese do mês de novembro e, atuou na região sul entre os dias 21 e 22. A sexta

frente fria se deslocou pelo litoral da região sul entre os dias 25 e 26. Nesse período, a associação

com áreas de instabilidade no continente causou temporais em alguns municípios da região. No

dia 25, as chuvas fortes provocaram alagamentos e deslizamentos de terra em Londrina (PR). No

dia 26, o acumulado de chuva chegou a 79,0 mm em Rio do Campo e aos 73,0 mm em Indaial,

ambas em Santa Catarina.

Três massas de ar frio atuaram na região sul do Brasil nesse mês de novembro. A

primeira atuou entre os dias 4 e 5. Nesse período, a temperatura mínima caiu de 15,0°C para

8,8°C em São Joaquim (SC), um declínio de 6,2°C em 24 horas. A segunda massa de ar frio

atuou entre os dias 13 e 15. Nesse período foi registrada a menor temperatura da região sul nesse

mês de novembro: 5,0°C em São Joaquim (SC) no dia 15. A terceira massa de ar frio foi a mais

fraca e atuou entre os dias 27 e 28, sem ocasionar declínios de temperatura mais significativos.

A temperatura média compensada variou entre 15,3°C em São Joaquim (SC) e 24,5°C em

Maringá (PR). A média das temperaturas máximas do ar esteve compreendida entre 21,0°C em

São Joaquim (SC) e 31,3ºC em Londrina (PR). A média das temperaturas mínimas do ar esteve

compreendida entre 10,6°C em São Joaquim (SC) e 20,4ºC em Paranaguá (PR).

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MAPA DE PRECIPITAÇÃO (mm)

DESVIO DE PRECIPITAÇÃO

15

TEMPERATURA MÉDIA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÉDIA

16

TEMPERATURA MÍNIMA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÍNIMA

17

TEMPERATURA MÁXIMA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÁXIMA

18

NÚMERO DE DIAS COM CHUVA

INSOLAÇÃO

19

UMIDADE RELATIVA (%)

EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (mm)

20

EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL (mm)

DÉFICIT E EXCESSO HÍDRICO (mm)

21

ARMAZENAMENTO HÍDRICO (mm)

22

FENÔMENOS ADVERSOS

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24

25

MAPA DOS FENÔMENOS ADVERSOS

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27

MAPAS - NORMAL CLIMATOLÓGICA 1961-1990 PRECIPITAÇÃO ( mm)

TEMPERATURA MÉDIA (ºC)

28

Tabelas de Balanço Hídrico

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

82704-CRUZEIRO DO SUL

82915-RIO BRANCO

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82098-MACAPA

82113-BARCELOS

82410-BENJAMIN CONSTANT

82425-COARI

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82610-EIRUNEPE

82212-FONTE BOA

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03°50' S

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02°38' S

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26,8

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27,1

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28,1

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32,8

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197

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38

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21

13

17

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13

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15

20

15

17

16

8

15

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17

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17

16

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155,7

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0,0

0,0

0,0

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

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EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da

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Precipitação

ACRE

AMAPÁ

AMAZONAS

PARÁ

Balanço Hídrico

Insolação

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72,0

74,0

20,0

38,0

20,0

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

11

24

15

12

16

15

27

6

27

6

13

10

10

10

15

16

14

27

4

17

19

14

18

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

19/12/2014

10:09:29

Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Novembro/2014

1/11


82861-CONCEICAO DO ARAGUAIA

82862-CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

82445-ITAITUBA

82562-MARABA

82181-MONTE ALEGRE

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82141-SOURE

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82024-BOA VISTA

82042-CARACARAI

82659-ARAGUAINA

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82863-PEDRO AFONSO

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83064-PORTO NACIONAL

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82992-PALMEIRA DOS INDIOS

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33,6

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0

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0

38

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18

8

12

9

4

13

10

8

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11

18

17

14

17

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4

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0,0

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

PARÁ

RORAIMA

TOCANTINS

ALAGOAS

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Insolação

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0,0

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

9

23

13

14

1

8

13

14

15

20

15

10

9

28

17

18

18

18


SEDE / SEPEA

19/12/2014

10:09:29

Data:

Hora:

Pág.:


2/11


82990-PAO DE AÇUCAR

82996-PORTO DE PEDRAS

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83182-IRECE

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83295-ITIRUÇU (JAGUAQUARA)

83292-ITUAÇU

83186-JACOBINA

83242-LENCOIS

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83184-MORRO DO CHAPEU

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82979-REMANSO

83229-SALVADOR (ONDINA)

83190-SERRINHA

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11°05' S

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13°31' S

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34,5

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17,7

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79

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97

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121

158

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128

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5

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9

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10

10

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9

10

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9

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9

9

16

10

16

3

5

15

14

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165,9

160,7

164,1

100,9

141,2

121,5

149,0

132,5

143,9

138,8

136,2

122,0

92,7

137,6

100,1

104,6

153,9

87,8

160,3

158,5

126,4

231,8

0,0

30,4

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0,0

0,0

68,9

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100,0

0,0

1,3

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0,0

0,0

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100,0

0,0

100,0

0,0

0,0

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3/11


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SEDE / SEPEA

19/12/2014

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SEDE / SEPEA

19/12/2014

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2

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12

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17

20

17

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16

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17

7

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SEDE / SEPEA

19/12/2014

10:09:29

Data:

Hora:

Pág.:


6/11


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30,8

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14

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

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24

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29

10

14

5

10

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13

15

23

28

28

25

13


SEDE / SEPEA

19/12/2014

10:09:29

Data:

Hora:

Pág.:


7/11


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12

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15

16

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11

18

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10

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98,6

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Precipitação

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Insolação

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48,0

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198,6

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207,0

174,2

194,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

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15

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29

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15

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7

24

29

14

16

27


SEDE / SEPEA

19/12/2014

10:09:29

Data:

Hora:

Pág.:


8/11


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22°42' S

22°53' S

22°55' S

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21°32' S

22°25' S

22°45' S

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20°35' S

21°58' S

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21°29' S

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25°28' S

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23°24' S

25°32' S

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043°41' W

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26,8

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14

12

10

11

14

15

17

13

16

14

13

12

13

10

14

13

12

12

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13

14

11

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0,0

0,0

2,3

29,5

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

PARANÁ

R. GRANDE DO SUL

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Insolação

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48,0

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54,0

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168,5

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203,0

210,0

107,4

237,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

28

28

16

27

28

9

27

27

26

8

8

26

4

4

8

24

5

7

8

26

22

14

4


SEDE / SEPEA

19/12/2014

10:09:29

Data:

Hora:

Pág.:


9/11


83919-BOM JESUS

83946-CAMBARA DO SUL

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83912-CRUZ ALTA

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83914-PASSO FUNDO

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83967-PORTO ALEGRE

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83948-TORRES

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83883-CHAPECO

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29°11' S

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28°13' S

28°13' S

31°47' S

30°01' S

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29°42' S

33°31' S

28°24' S

29°21' S

29°45' S

27°23' S

27°05' S

27°36' S

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27°48' S

28°16' S

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21,2

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27,7

26,3

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24,3

31,2

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29,4

25,1

27,6

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23,9

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27,3

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12,2

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16,0

17,8

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18,4

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18,3

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128

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81

40

177

103

71

115

167

116

83

15

13

13

9

9

11

11

12

8

13

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11

10

10

11

7

11

9

9

19

17

11

18

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100,0

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100,3

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112,5

95,8

102,4

89,2

110,2

99,5

97,7

88,6

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81,7

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0,0

113,1

66,5

92,4

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

R. GRANDE DO SUL

SANTA CATARINA

DISTRITO FEDERAL

GOIÁS

Balanço Hídrico

Insolação

31,0

23,0

24,0

21,0

64,0

90,0

35,0

66,0

76,0

23,0

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19,0

20,0

34,0

24,0

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73,0

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206,0

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245,0

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231,0

218,0

228,0

195,0

216,0

183,0

118,0

173,0

194,0

161,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

7

4

8

3

22

7

7

25

4

13

4

25

4

2

4

25

7

7

26

26

4

7

17


SEDE / SEPEA

19/12/2014

10:09:29

Data:

Hora:

Pág.:


10/11


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17°55' S

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050°55' W

052°30' W

056°06' W

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26,3

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19,8

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31

131

105

77

99

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19

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17

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18

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19

20

18

12

15

15

18

12

13

16

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17

11

158,1

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108,2

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113,4

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145,9

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138,8

140,8

116,3

113,4

141,2

113,1

144,0

181,5

142,9

143,5

145,6

150,3

146,6

145,9

123,3

139,8

128,4

117,6

89,5

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109,2

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175,0

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28,1

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109,8

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132,4

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

GOIÁS

MATO GROSSO

MATO GROSSO DO SUL

Balanço Hídrico

Insolação

27,0

61,0

93,0

41,0

84,0

94,0

69,0

39,0

47,0

68,0

87,0

85,0

32,0

43,0

40,0

74,0

51,0

45,0

67,0

62,0

70,0

101,0

159,0

181,4

184,0

174,2

164,0

175,5

145,0

143,0

144,4

112,0

184,0

146,0

152,6

178,0

186,0

184,0

106,0

51,0

131,0

178,0

221,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

26

23

26

28

9

29

29

6

23

14

9

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24

5

28

22

27

14

27

22

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SEDE / SEPEA

19/12/2014

10:09:29

Data:

Hora:

Pág.:


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Termos Técnicos

ANTICICLONE SUBTROPICAL - Séries de células de alta pressão alinhadas aproximadamente ao longo de uma linha de latitude em ambos os hemisférios. O eixo do cinturão se localiza nos níveis baixos a cerca de 35° de latitude em média e tem um pequeno deslocamento meridional anual.

CAVADO - Região da atmosfera em que a pressão é baixa, relativa às regiões circunvizinhas do mesmo nível. Importante na previsão de tempo, porque geralmente está associado a chuvas.

CONVECÇÃO - Movimentos internos organizados dentro de uma camada de ar, produzindo o transporte vertical de calor. A convecção é essencial para a formação de muitas nuvens, especialmente do tipo cumulus.

CUMULUS - Tipo de nuvens com desenvolvimento vertical. A altura varia de aproximadamente 600 metros na base e de 5000 metros no seu topo. Os cumulus representam condições de ar instável e geralmente ocorrem ao longo das frentes frias.

CUMULONIMBUS - Nuvens com grande desenvolvimento vertical. O cumulonimbus dá origem a pancadas de chuva forte, granizo, relâmpagos, trovões e ventos fortes.

FRENTE - Faixa de nuvens geralmente bem definidas em imagens de satélites e cartas meteorológicas, que ocorre entre duas massas de ar diferentes, é o limite entre duas massas de ar diferentes que tenham se encontrado. Temos dois tipos de frentes: frias e quentes, todas associadas com chuvas.

RAJADA - Aumento repentino da velocidade do vento em poucos minutos, causado pela turbulência. Por diversas razões, a velocidade do vento em algumas ocasiões torna-se extremamente variável. É um dos fenômenos meteorológicos que causa mais destruição.

LINHA DE INSTABILIDADE - Linha mais ou menos interrompida de nuvens cumulonimbus, com tempestades e trovoadas com um deslocamento algo retilíneo. Em geral é mais duradouro que uma rajada, via de regra ocorrendo com a passagem de um eixo de cavado, e assim que este passou, o vento ronda rápido com uma violenta rajada, a temperatura cai de modo súbito acompanhada por pancadas de chuva e granizo e muitas vezes, por relâmpagos e trovões. O vento pode aumentar abruptamente calmo até 20 a 30 nós.

MASSA POLAR - Massa de ar que tem sua origem nas regiões polares, provoca queda de temperatura em quase todas as regiões do País e geadas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, durante o inverno.

ONDA DE ESTE - Perturbação migratória tipo onde dos estes tropicais. É uma onda dentro da larga corrente dos estes e que se desloca de este para oeste, em geral mais vagarosa que a corrente na qual está envolvida. As ondas de este ocasionalmente se intensificam dentro dos ciclones tropicais. VENTOS ALÍSIOS - Ventos persistentes, principalmente na atmosfera inferior, que sopram sobre vastas regiões de um anticiclone subtropical em direção às regiões equatoriais. Direção predominante no nosso hemisfério é de sudeste.

ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) - Estreita faixa de nuvens onde se encontram os ventos alísios dos hemisférios. Influi diretamente nas chuvas da região Nordeste e principalmente ao norte da região Nordeste.

EL NINO - Fenômeno meteorológico caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, por isso provoca uma série de eventos atmosféricos capazes de alterar o clima em todo o mundo. O EL NINO mais forte manifestou-se nos anos de 1982/1983, quando as temperaturas da água do mar chegaram a ficar sete graus acima do normal, com enchentes nos Estados da região Sul e seca na região Nordeste.

Notas Explicativas

1 - Temperatura média compensada calculada pela fórmula:

T = [ T ( 12h ) + 2 * T (24 h) + T (X) + T (n) ] / 5

Onde: T= Temperatura média compensada (TMG) T(12h) = Temperatura observada às 12 horas (TMG) T (24) = Temperatura observada às 24 horas (TMG) T(X) = Temperatura máxima T (N) = Temperatura mínima

2- Evapotranspiração potencial (EP) calculada pelo método de Thornthwaite (1955).

3- Na f,alta da temperatura média compensada, EP será calculada em função da média aritmética das temperaturas extremas.

4- Na falta de T, T(x) ou T(n), EP será calculada em função da temperatura média estimada (normal 1931 à 1960).

5- Os dados meteorológicos são recebidos via computador, consistidos através de programas de homogeneização de dados.

6- O Boletim Agrometeorológico é gerado por um programa escrito em linguagem DBASE IV está interligado com o Banco de Dados Meteorológicos do INMET.

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BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO MENSAL - :: INMET - … · Coordenação-Geral de Desenvolvimento e ... foram em áreas isoladas do oeste do Amazonas e no norte do Pará e do Amapá,