BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO MENSAL - Instituto Nacional de ... · norte do estado do Pará e do Amazonas, principalmente nos dois primeiros decêndios do mês. Além disso, áreas

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ISSN 2447-5203

BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

MENSAL

Foto: viajeaqui.abril.com.br

NÚMERO 06 - VOLUME 51 - ANO 2016

JUNHO

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - INMET

BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

MENSAL DE JUNHO - 2016

Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Pesquisa – CDP

Boletim Agro. Mensal V.1 N.1 – 1967- Brasília 1. Clima- 2.Agricultura CDD 630.251.5

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SUMÁRIO

Informações Gerais 04

Condições Meteorológicas Ocorridas no mês de junho / 2016 05

Mapa de Precipitação 17

Mapa de Desvio de Precipitação 17

Mapa de Temperatura Média 18

Mapa de Desvio de Temperatura Média 18

Mapa de Temperatura Mínima 19

Mapa de Desvio de Temperatura Mínima 19

Mapa de Temperatura Máxima 20

Mapa de Desvio de Temperatura Máxima 20

Mapa de Número de Dias com Chuva 21

Mapa de Insolação 21

Mapa de Umidade Relativa 22

Mapa de Evapotranspiração Potencial 22

Mapa de Evapotranspiração Real 23

Mapa de Déficit e Excesso Hídrico 23

Mapa de Armazenamento Hídrico (mm) 24

Fenômenos Adversos 25

Mapas dos Fenômenos Adversos 40

Mapas - Normal Climatológica 45

Balanço Hídrico 46

Termos Técnicos 58

Notas Explicativas 59

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Informações Gerais

O Boletim Agroclimatológico é uma publicação do Instituto Nacional de

Meteorologia – INMET, elaborado pela Seção de Apoio à Agricultura e Recursos

Hídricos – SEAGRE, subordinada a Coordenação-Geral de Desenvolvimento e

Pesquisa - CDP, e tem como objetivo proporcionar, aos agricultores e àqueles que

exercem suas atividades junto a eles, informações meteorológicas que possam contribuir

para o sucesso do planejamento agrícola.

Esta publicação conta com a colaboração dos meteorologistas e técnicos do

INMET, com especial participação daqueles atuando do Serviço de Processamento de

Informação – SEPINF/CMN, do Centro de Análise e Previsão do Tempo –

CAPRE/CGA, da Seção de Produtos de Imagens de Satélites – SEPIS/CGA, do

Serviço de Observações Meteorológicas – SEOME/CGA e do Serviço de Gerência de

Rede – SEGER/CSC.

Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Pesquisa - CDP Eixo Monumental, Via S1 – Sudoeste. 70680-900 – Brasília/DF Fone: (61) 2102-4791 Email da responsável: [email protected]

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Condições Meteorológicas ocorridas no Brasil no mês de JUNHO de 2016

Destacam-se, a seguir, dados referentes aos valores extremos de precipitação e temperatura observados no mês de junho nas diferentes regiões do país.

REGIÃO NORTE

Em junho, a precipitação variou de normal a acima da normal climatológica em áreas

isoladas do nordeste, centrossul do Pará, Marajó, Roraima, Amazonas (exceto leste e sul),

Tocantins, Rondônia e Acre (exceto leste). Demais áreas a precipitação variou de normal a

abaixo da normal climatológica. Climatologicamente, junho corresponde ao período de transição

(junho e julho) entre a o termino da estação chuvosa e o início da estação menos chuvosa da

região norte. Portanto, as chuvas tendem a diminuir.

O maior desvio positivo de precipitação ocorreu em Palmas (TO) e foi de

aproximadamente 11 vezes acima da média climatológica que é de 1,7 mm. O maior acumulado

mensal de precipitação foi registrado em Caracaraí (AM) com 547,8 mm. Esse valor também

representa o segundo maior acumulado chuva registrado na estação desde 1961, ficando atrás

somente dos 577,7 mm registrado em junho de 2007. Já o menor total de chuva foi registrado na

capital do Acre. Rio Branco registrou apenas 2,0 mm de chuva no mês, o que representa 6% da

média climatológica para o mês de junho (31,6 mm). Além disso, esse valor representa o terceiro

menor já registrado na estação desde 1961 para o mês de junho, ficando atrás apenas de 1,0 mm

registrado em junho de 1978 e 1,8 mm em junho de 1981. O número de dias com chuva na região

variou entre 2 (Porto Nacional (TO) e Rio Branco (AC)) e de 28 dias em São Gabriel da

Cachoeira (AM).

No que diz respeito aos sistemas meteorológicos, a migração para o hemisfério norte da

Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), normal para essa época do ano, fez com que sua

atuação na região norte do Brasil ficasse restrita, oscilando entre leste do Amapá, Roraima e o

norte do estado do Pará e do Amazonas, principalmente nos dois primeiros decêndios do mês.

Além disso, áreas de instabilidade formadas pelo aquecimento diurno e a alta concentração de

umidade disponível na atmosfera, também favoreceram a ocorrência de chuvas na região norte. O

maior acumulado de precipitação em 24 horas ocorreu em Caracaraí (RR): 105,0 mm no dia 13.

Esse valor corresponde ao terceiro maior já registrado para o mês de junho desde 1961, ficando

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atrás somente dos 132,0 mm registrado no dia 09/06/1998 e 115,4 mm em 19/06/1996.

Em relação às temperaturas, observou-se que as temperaturas médias ficaram a acima da

média climatológica em toda a região. O maior desvio de temperatura máxima médias foi de

3,2°C no noroeste do Amazonas. Já as temperaturas mínimas médias, praticamente toda a região

apresentou temperaturas acima da média climatológica. Sobre o sudoeste do Pará e centro do

Tocantins, os desvios foram mais significativos. Em São Félix do Xingu (PA) o desvio foi de

5°C acima da média climatológica de temperatura mínima e em Porto Nacional (TO) foi de

3,4°C. A exceção ocorreu no noroeste do Amazonas, região popularmente conhecida como

Cabeça do Cachorro, onde o elevado volume de chuva registrado no decorrer do mês contribuiu

para o desvio negativo de temperatura mínima, ou seja, abaixo da média climatológica.

A temperatura média compensada variou entre 23,8°C em Rio Branco (AC) e 28,3°C em

Marabá (PA). A média das temperaturas máximas do ar esteve compreendida entre 29,8°C em

Iauaretê (AM) e 36,0ºC em Palmas (TO). A média das temperaturas mínimas do ar esteve

compreendida entre 17,7ºC em Cruzeiro do Sul (AC) e 25,0ºC em Manaus (AM).

REGIÃO NORDESTE

Em junho de 2016 as chuvas ficaram abaixo da normal climatológica em praticamente

todo o nordeste brasileiro. As exceções foram cinco pequenas áreas que registrou chuva um

pouco acima da média, no sul do Maranhão, sudoeste e norte do Piauí, no sudoeste da Bahia, em

Bom Jesus da Lapa, entre o leste/norte e áreas do agreste do Rio Grande do Norte. Os maiores

desvios negativos foram observados no norte maranhense, norte e litoral do Ceará, oeste e sertão

do Seridó no Rio Grande do Norte, bem como no leste e agreste da Paraíba e de Pernambuco, em

Alagoas, Sergipe e nordeste da Bahia.

No semiárido nordestino alguns municípios não registraram chuva e onde houve registro

os volumes foram pequenos o que não alterou o quadro da seca. O maior volume acumulado do

mês na região foi de 254,7 mm em João Pessoa-PB, mesmo assim ficou abaixo a da média

histórica, somente 73% dessa média. As localidades que registraram bons volumes, mas mesmo

assim ficaram abaixo da média para o mês foram: Natal-RN com 156,3 mm, Aracaju-SE com

203,2 mm e Recife-PE com 148,5 mm, apenas 39% da média histórica.

No mês de junho uma frente fria atingiu o litoral sul da Bahia entre os dias 08 e 12.

Posteriormente, nos dias 13 e 14 esse sistema avançou para o recôncavo baiano, onde favoreceu a

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ocorrência de chuvas. Uma Perturbação de Leste atuou no litoral entre a Paraíba e o Rio Grande

do Norte no dia 21 do mês provocando chuvas significativas nessa região.

A Zona de Convergência Intertropical (ITCZ) não teve atuação no decorrer do mês,

portanto não contribuiu com nenhuma chuva na região.

A temperatura média compensada ficou acima da média histórica em toda região. Os

desvios positivos foram significativos no sul do Piauí, oeste da Bahia, na região central do

Maranhão e no sertão cearense. A temperatura média compensada variou entre 18,8ºC em

Itiruçu-BA e 30,1ºC em Bom Jesus do Piauí (PI). As temperaturas máximas médias também

foram elevadas. A média das máximas variou entre 23,0ºC em Garanhuns (PE) e 37,2ºC em Vale

do Gurguéia (PI). A média das temperaturas mínimas variou entre 14,5ºC em Vitória da

Conquista (BA) e 25,3ºC em Natal (RN).

REGIÃO CENTRO-OESTE

Em junho, as chuvas variaram de normal a abaixo da média em praticamente toda a

região, as exceções foram o sudeste do Mato Grosso e extremo sul do Mato Grosso do Sul. Os

maiores totais mensais de precipitação foram registrados em Paranaíba (MS) com 57,6 mm e

Jataí (GO) com 47,7 mm, o que corresponde a mais de duas vezes a média climatológica para o

mês que é de 17,5 mm. O número de dias com chuva na região variou entre 1 a 7 dias.

Durante o mês, as condições meteorológicas na região foram influenciadas pelos

seguintes sistemas: áreas de instabilidade; cinco massas de ar frio ocasionaram declínio de

temperatura do ar; duas massas de ar quente provocaram elevadas temperaturas e baixos índices

de umidades relativas do ar; três cavados invertidos e um Bloqueio Atmosférico.

A primeira massa de ar frio atuou no dia 03 e influenciou o sul e oeste do Mato Grosso do

Sul. A segunda massa de ar frio atuou nos dias 05 e 06 e influenciou o sul do Mato Grosso do

Sul. A terceira massa de ar frio atuou sobre o Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso e Goiás, e

nos dias 08 e 09. Houve também mais dois sistemas que atuaram entre os dias 10 a 15 e 14 a 17,

influenciando inicialmente o Mato Grosso do Sul e, posteriormente o estado de Goiás.

A menor temperatura mínima diária da região (estação meteorológica automática) foi de

0,4 °C em Amambaí (MS) no dia 12. Já a maior temperatura máxima ocorreu em Nova

Xavantina (MT) com 34,9°C no dia 17. Já a menor umidade relativa do ar foi de 18% em

Aragarças (GO), ainda no dia 17. Houve três casos de cavados invertidos, nos dias 15, 21 a 22, e

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25 na região. Áreas de instabilidade na região provocaram chuvas significativas, 30,0 mm no dia

03 na estação convencional de Paranaíba (MS).

Em relação as temperaturas, notou-se que tanto as temperaturas máximas médias quanto

as mínimas médias e médias compensadas ficaram acima da normal climatológica em

praticamente toda a região. Além disso, observou-se que em todos esses parâmetros, os maiores

desvios positivos ocorreram no estado de Goiás. As únicas exceções ocorreram no centrossul e

oeste do Mato Grosso e no extremo sul de Goiás, onde observou-se desvio variando de normal a

ligeiramente abaixo da média. Tal comportamento é devido a maior intensidade de atuação das

massas de ar frio e seco que derrubaram as temperaturas, quando se configuraram os episódios de

Friagem na região. Em Cuiabá (MT) foi registrado um dos declínios de temperaturas mais

significativos, quando a temperatura máxima sofre uma variação de 8,6°C em 24 horas: 35,3°C

no dia 26 para 26,7°C no dia 27.

Finalmente, em termos de variações médias pontuais, a temperature média compensada

variou entre 16,5°C em Ponta Porã (MS) e 26,1ºC em Matupá (MT). A média das temperaturas

máximas do ar esteve compreendida entre 22,9°C em Ponta Porã (MS) e 35,1°C em Nova

Xavantina (MT). A média das temperaturas mínimas do ar esteve compreendida entre 12,1ºC em

Ponta Porã (MS) e 19,4°C em Posse (GO).

REGIÃO SUDESTE

Esse mês as precipitações variam de normal a acima da normal climatológica em toda a

região. No entanto, vale ressaltar que climatologicamente, em junho, os totais mensais de chuva

em toda a região são baixos, caracterizando assim, o início do período menos chuvoso.

No sul de Minas Gerais foi registrado o maior desvio positivo de chuva. Em Bambuí

(MG) os 64,6 mm de chuva registrados durante o mês correspondem a mais de 40 vezes acima da

média climatológica de precipitação em junho na estação, que é de apenas 1,6 mm.

Por outro lado, não houve registro de chuva ou estes ficaram abaixo de 2 mm nas

seguintes localidades de Minas Gerais: Conceição do Mato Dentro, Espinosa, Januária, João

Pinheiro, Monte Claros, Paracatu e Unaí.

Em relação aos dados mais significativos de chuva registrados nas estações

meteorológicas convencionais do INMET localizadas na região, observou-se que os maiores

totais mensais de chuva foram de 222,1 mm no Alto da Boa Vista (RJ) e 206,8 mm em São

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Paulo (SP). Ainda o acumulado de precipitação em São Paulo corresponde ao segundo maior

valor já registrado nessa estação em um mês de junho desde 1961, ficando atrás somente dos

206,8 mm registrados em junho de 2012. O número de dias com chuva na região variou de 1(na

maioria das estações localizadas em Minas Gerais) e 13 dias (Santa Maria Madalena–RJ).

Durante esse mês observou-se que dois sistemas de origem frontal conseguiram

influenciar as condições de tempo. Entretanto antes da chegada da primeira frente fria, entre o 1°

(primeiro) e o 6° (sexto) dia do mês, observou-se a formação de intensas áreas de instabilidade

sobre a região. Entre o primeiro e o segundo dia do mês as pancadas de chuva ficaram

concentradas no Mato Grosso do Sul e São Paulo. Na ocasião, uma forte chuva de granizo,

descargas elétricas e ventos de até 100km/h, no interior paulista, assustou os moradores e causou

estragos. Em Rio Claro, Araraquara, São Carlos e Itirapina, casas foram destelhadas, mais de 30

árvores caíram e ao menos três bairros ficaram sem energia. Em São Carlos e Araraquara

registram a queda de mais de 855 raios durante o temporal. Pessoas ficaram feridas e desalojadas,

casas foram destruídas e ruas alagadas, na noite do dia 1° (primeiro).

No dia 4, a associação entre uma frente fria no Oceano próximo ao litoral leste de São

Paulo e a circulação dos ventos em baixos níveis (Jato de Baixos Níveis - JBN), contribuiu para a

formação de intensas áreas de instabilidade sobre São Paulo, especialmente, o centro e leste

paulista, incluindo a região metropolitana de São Paulo. Entre a noite do dia 04 e a manhã do dia

05, as pancadas de chuva se tornaram mais significativas, sobre as cidades de Campinas, Jundiaí

e Espírito Santo dos Pinhais. Em Campinas, árvores caíram, ruas ficaram alagadas e enxurradas

foram observadas no município. Em Jundiaí, a forte chuva causou o destelhamento parcial de

residências. Segundo a Defesa Civil de Espírito Santo do Pinhal, casas ficaram sem energia

elétrica devido à queda de árvores sobre vias públicas, veículos e rede elétrica, além de várias

ocorrências de destelhamentos de lojas e residências.

Ressalta-se que nas estações meteorológicas de superfície do Instituto Nacional de

Meteorologia (INMET) não foram registrados ventos significativos. Devido ao forte temporal

apresentar caráter muito localizado, porém, intenso e destrutivo. Na rede de monitoramento de

descargas atmosféricas (raios) foram registradas aproximadamente 24 mil descargas sobre o

estado de São Paulo e na região de Campinas cerca de 5600 raios. Ao longo do dia 05, houve a

persistência das áreas de instabilidade sobre o estado de São Paulo. As fortes chuvas

generalizadas, acompanhadas de queda de granizo e também alguns vendavais localmente

destrutivos ocasionaram vítimas fatais e diversos estragos materiais, especialmente na região de

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Campinas, Jarinu, São Roque e Vargem Grande Paulista. Em Jarinu, houve destelhamento de

uma igreja localizada no bairro Jardim Primavera, acarretando em aproximadamente 20 (vinte)

pessoas com ferimentos leves e escoriações. Na região central, uma mulher de 48 (quarenta e

oito) anos morreu após ter sido atingida pela queda da estrutura do ponto de ônibus, que desabou

durante o vendaval. Conforme informação do Coordenador Regional de Defesa Civil da cidade

de São Roque, o desabamento de uma residência, resultou em 02 (duas) vítimas, que foram

socorridas pelos bombeiros, sendo que uma não resistiu aos ferimentos e faleceu.

A primeira frente fria origem frontal originou-se e permaneceu atuando sobre o estado de

São Paulo entre os dias 06, avançando para o Rio de Janeiro e sudeste de Minas Gerais no dia 07.

Esse sistema, contribuiu para intensificar as chuvas especialmente sobre o centrossul do Rio de

Janeiro e de Minas Gerais. O maior acumulado de precipitação diário (24 horas) do mês, foi de

88,0 mm em Alto da Boa Vista (RJ) no dia 8.

A segunda frente fria atuou sobre São Paulo no dia 18, descolando-se para o Rio de

Janeiro no dia 19. E no dia 20, esse último sistema frontal influenciou apenas as condições de

tempo do norte do estado.

Quantos às temperaturas, essas foram influenciadas pela atuação de quatro massas de ar

frio. A primeira atuou sobre o leste de São Paulo, centrossul do Rio de Janeiro e Sudeste de

Minas Gerais no dia 04. No dia 07 a segunda e mais intensa massa de ar frio chegou em São

Paulo e estendendo-se por toda a região até o dia 18. A atuação desse sistema contribuiu para

baixar as temperaturas mínimas da região. A menor temperatura mínima registrada durante o mês

foi de -3,7°C em Maria da Fé (MG) no dia 13. Esse valor corresponde ao segundo menor para o

mês de junho desde o início das medições, em 1961, ficando atrás somente dos -4,2°C em Maria

da Fé no dia 01/06/1976. Ainda no dia 13 houve, inclusive, a formação de geada moderada em

áreas isoladas das mesorregiões Zona da Mata, Campo das vertentes e sul/sudeste de Minas, em

Minas Gerais. No período de 19 a 22 a terceira massa de ar frio atuou sobre a região sudeste. Na

ocasião, a estação convencional do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) registrou em

São Paulo (Mirante de Santana) a segunda menor temperatura máxima para o mês de junho dos

últimos 12 anos (desde 2006) de 14,3°C no dia 21/06/2016, ficando atrás somente dos 13,8°C

registrado no dia 13/06/2004. A quarta e última massa de ar frio atuou entre os dias 24 a 30 em

toda região sudeste. A formação de um centro de baixa pressão próximo ao litoral de São Paulo

associado a persistência dessa massa de ar frio contribuiu para a intensificação da circulação dos

ventos – úmidos vindos do Oceano Atlântico, favorecendo a ocorrência de chuvas de granizo

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pontual em Três Corações, Monsenhor Paulo e Fernão Dias, ambos em Minas Gerais.

A temperatura média compensada variou entre 10,1°C em Campos do Jordão (SP) e

24,5°C em Espinosa e em Janaúba, ambos em Minas Gerais. A média das temperaturas máximas

do ar esteve compreendida entre 15,5°C em Campos do Jordão (SP) e 32,2ºC em Januária (MG).

A média das temperaturas mínimas do ar esteve compreendida entre 6,2ºC em Campos do Jordão

(SP) e 20,0ºC em Vitória (ES).

REGIÃO SUL

Em junho, as chuvas ficaram abaixo da média climatológica em praticamente toda a

região. As únicas exceções foram o leste e nordeste do Paraná e o extremo sudoeste do Rio

Grande do Sul, onde choveu acima da normal climatológica.

Os maiores desvios positivos de chuva ocorreram no extremo sudoeste do Rio Grande do

Sul. Em Uruguaiana (RS), por exemplo, choveu um pouco mais do que duas vezes o esperado

climatologicamente para o mês de março: 148,0 mm (média de 70,2 mm).

Por outro lado, os maiores desvios negativos foram registrados no Rio Grande do Sul

(exceto no sudoeste do estado). Em Encruzilhada do Sul (RS) choveu 3,2 mm o que representa

apenas 2% da média climatológica para o mês que é de 159,1 mm. Esse valor corresponde ao

menor já registrado no mês de junho desde 1961, superando o antigo recorde que era de 9,5 mm

ocorridos em junho de 1989. Assim como Encruzilhada do Sul (RS), outras localidades do Rio

Grande do Sul e também de Santa Catarina registraram baixos volumes mensais de chuva e,

consequentemente recordes (Ver Quadro 1).

Esse padrão de anomalias negativas de chuvas, bastante intensas e concentradas no Rio

Grande do Sul foi devido, especialmente, a baixa frequência de atuação dos sistemas de origem

frontal. Durante todo o mês de junho, apenas três frentes frias atuaram sobre a região. Além

disso, praticamente todos os sistemas frontais deslocaram-se muito rapidamente. Outro fator que

contribuiu para a escassez de chuva na região foi o posicionamento do Jato de Baixos Níveis

(JBN), que se manteve mais ativo do sobre os estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo e norte

o Paraná.

A primeira frente fria atuou sobre o extremo sul do Rio Grande do Sul no dia 09.

Posteriormente, deslocou-se para o Oceano Atlântico. A segunda frente fria formou-se sobre o

Rio Grande do Sul no dia 16 e atuou sobre o sul de Santa Catarina no dia 17. O terceiro e último

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sistema de origem frontal originou-se sobre o extremo sul do Rio Grande do Sul no dia 26, onde

permaneceu atuando até o dia 29. Posteriormente, deslocou-se para o Oceano Atlântico. Nesse

último evento, observou-se ainda a formação de uma ciclone extratropical bastante intenso que se

manteve configurado em superfície (pressão no nível médio do mar) entre os dias 26 e 28. No dia

29, esse sistema enfraqueceu em superfície, mas ainda permaneceu configurado na média e alta

troposfera, 500hPa e 200hPa, respectivamente.

Além dos sistemas citados acima, observou-se a atuação de baixas pressões atmosféricas

no Oceano Atlântico, próximas ao litoral do Rio Grande do Sul, nos dias 01,02 e 03. No dia 04,

notou-se uma frente fria sobre o Oceano, influenciando o leste de Santa Catarina.

Quadro 1 – Menores totais mensais de chuva no mês de junho no período 1961 a 2016.

Estação (UF) Menores totais mensais de chuva

Porto Alegre (RS) 6,8 mm – junho de 2016

24,1 mm– junho de 1982

Encruzilhada do Sul (RS) 3,2 mm – junho de 2016

9,5 mm – junho de 1989

Cruz Alta (RS) 2,5 mm – junho de 1988


Lagoa Vermelha (RS) 0,2 mm – junho de 1979

22,2 mm – junho de 2016

Caxias do Sul (RS) 0,0 mm – junho de 1979


Cambará do Sul (RS) 0,0 mm – junho de 2002

15,8 mm – junho de 2016

Passo Fundo (RS) 7,8 mm – junho de 1988

19,5 mm – junho de 2016

Santa Maria (RS) 0,0 mm – junho de 1989


São Luiz Gonzaga (RS) 1,4 mm – junho de 1979


Chapecó (SC) 3,3 mm – junho de 1979

36,2 mm – junho de 2016

São Joaquim (SC) 0,0 mm – junho de 1989

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15,7 mm – junho de 2016

Em relação aos dados mais relevantes de chuva registrados nas estações meteorológicas

convencionais do INMET, destacaram-se: 150,0 mm em Campo Mourão (PR), 130,9 mm em

Curitiba (PR) e 120,8 mm em Londrina (PR)- maiores totais mensais de chuva da região; 72,0

mm em Campo Mourão (PR) no dia 19 – maior total diário de chuva (24 horas).

Já nas estações meteorológicas automáticas do INMET os dados mais significativos

foram: 173,0 mm em Morretes (PR) e 151,8 mm em Colombo (PR)– maiores totais mensais de

chuva; 68,0 mm em Ivaí (PR) no dia 24 - maior total diário de chuva (24 horas); 38,0 mm às 17

UTC em Bom Jardim da Serra (SC) no dia 07 – maior total horário de chuva; 121 km/h em

Tramandaí (RS) às 18 UTC no dia 28, 114 km/h em Bom Jardim da Serra (SC) às 17 UTC no dia

15 - maiores rajadas de vento registradas pelas estações do INMET. O número de dias com chuva

na região variou de 2 (São Luiz Gonzaga-RS) a 11 dias (Paranaguá e Curitiba, ambas no Paraná).

Em relação ao comportamento das temperaturas, observou-se que três massas de ar frio

influenciaram a região no mês de junho.

A primeira e mais intensa massa de ar frio permaneceu atuando sobre a região durante

praticamente toda a primeira quinzena do mês. No dia 02, esteve sobre o oeste e sul do Rio

Grande do Sul. Posteriormente, no dia 03, atuou sobre todo o oeste da região. A partir do dia 05 e

até o dia 14 passou a influenciou as condições de tempo em toda a região. Exceto no dia 9,

quando no extremo sul do Rio Grande do Sul uma frente fria deslocou-se rapidamente. Inclusive,

a baixa pressão atmosférica associado a esse sistema transportou umidade do Oceano para as

regiões mais altas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina –áreas em que a associação entre as

baixas temperaturas (influência da massa de ar frio) e a incursão de umidade, provocou a

ocorrência de chuva congelada e do primeiro registro oficial de neve do país esse ano: nevou

fraco na estação meteorológica do INMET em São Joaquim (SC) na tarde do dia 10.

Ainda durante a atuação desse sistema, foram registradas as menores temperaturas

mínimas da região e as menores do ano, até então: -7,2°C em General Carneiro (PR) no dia

13/06, -6,9°C em General Carneiro (PR) no dia 12/06, -6,9°C em São Joaquim (SC) no dia

11/06. Destaque para General Carneiro (PR), onde as temperaturas mínimas permaneceram

negativas entre os dias 07 e 14: -0,9°C; -4,5°C; -5,0°C; -5,0°C; -4,9°C; -6,9°C; -7,1°C e -2,0°C.

Além disso, as temperaturas mínimas registradas nos dias 13 (-7,1°C) e no dia 12/06 (-6,9°C),

em General Carneiro (PR), correspondem as menores já registradas na estação meteorológica

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automática do INMET desde início da sua operação em 30/04/2008, superando o antigo recorde

que era de -5,7°C ocorridos no dia 16/06/2008.

No dia 17, a segunda massa de ar frio atingiu o sul do Rio Grande do Sul.

Posteriormente, no dia 18, o sistema avançou sobre o Rio Grande do Sul e, no período de 19 a 22

atuou sobre toda a região. Na ocasião, foram registradas as menores temperaturas máximas da

região: 3,8°C em Bom Jardim da Serra (SC), 5,8°C em São Joaquim (SC) no dia 21/06. Por fim,

a terceira massa de ar frio atuou sobre a região no dia 30/06.

Devido a influência dessas massas de ar frio, foram observadas a formação de geada,

nevoeiro/névoa úmida e de neve, conforme citado anteriormente. (Ver mapa de fenômenos).

Em termos médios, as temperaturas máximas médias ficaram abaixo da média

climatológica em toda a região. Os maiores desvios negativos variaram de -3,2°C no meio-oeste

de Santa Catarina a -3,0°C no sul do Rio Grande do Sul. Em três localidades da região houve

quebra de recorde histórico, pois junho de 2016 foi o que registrou as menores temperaturas

máximas médias desde 1961 (Quadro 2).

Quadro 2 – Menores temperaturas máximas médias no mês de junho no período 1961 a

2016.

Estação (UF) Menores temperaturas máximas

Campos Novos (SC) 15,0°C – junho de 2016

15,9°C – junho de 1983

Chapecó (SC) 16,4°C – junho de 2016

17,1°C – junho de 1974 e 1983

Porto Alegre (RS) 16,4 °C – junho de 2016

17,0 °C – junho de 1971

As temperaturas mínimas médias também ficaram abaixo da média climatológica em

praticamente toda a região. Os maiores desvios negativos foram registrados no centro e norte do

Rio Grande do Sul, meio-oeste e no planalto sul de Santa Catarina (-2,3°C a -3,5°C).

Similarmente ao observado com as temperaturas máximas médias, também houve quebra de

recorde histórico, conforme Quadro 3.

Quadro 3 – Menores temperaturas mínimas médias no mês de junho no período 1961 a

2016.

15


Lages (SC) 4,1°C – junho de 2016

4,7°C – junho de 1962


6,1°C – junho de 1974

Florianópolis (SC) 10,7°C – junho de 2016

11,4°C – junho de 1971

Do mesmo modo, as temperaturas médias compensadas ficaram abaixo da climatologia

em toda a região. Mais uma vez, os maiores desvios negativas ocorreram no centro e norte do

Rio Grande do Sul, meio-oeste e no planalto sul de Santa Catarina (-2,2°C a -3,3°C). Novamente,

houve quebra de recordes históricos de temperaturas médias compensadas (Ver Quadro 4).

Quadro 4 – Menores temperaturas médias compensadas no mês de junho no período 1961

a 2016.



6,1°C – junho de 1974

Chapecó (SC) 11,3°C – junho de 2016

11,6°C – junho de 1974

Bom Jesus (RS) 8,0°C – junho de 2016

8,8°C – junho de 2009

Lagoa Vermelha (RS) 9,3°C – junho de 2016

9,8°C – junho de 1974

Caxias do Sul (RS) 9,7°C – junho de 2016

9,8°C – junho de 1974

Passo Fundo (RS) 10,0°C – junho de 2016

10,8°C – junho de 1974

Cruz Alta (RS) 11,0°C – junho de 2016

11,1°C – junho de 1983

Porto Alegre (RS) 11,5°C – junho de 2016

11,8°C – junho de 1988

16

Torres (RS) 11,9°C – junho de 2016

12,8°C – junho de 1979

Finalmente, em termos de variações médias pontuais, as temperaturas mínimas médias

variaram de 2,8°C em São Joaquim (SC) a 12,9ºC em Maringá (PR). As temperaturas máximas

médias variaram de 12,4°C em São Joaquim (SC) a 22,8ºC em Londrina e Paranaguá, ambas no

Paraná. Já as temperaturas médias compensadas variaram de 6,7°C em São Joaquim (SC) a

17,7ºC em Paranaguá (PR).

17

MAPA DE PRECIPITAÇÃO (mm)

DESVIO DE PRECIPITAÇÃO

18

TEMPERATURA MÉDIA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÉDIA

19

TEMPERATURA MÍNIMA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÍNIMA

20

TEMPERATURA MÁXIMA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÁXIMA

21

NÚMERO DE DIAS COM CHUVA

INSOLAÇÃO

22

UMIDADE RELATIVA (%)

EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (mm)

23

EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL (mm)

DÉFICIT E EXCESSO HÍDRICO (mm)

24

ARMAZENAMENTO HÍDRICO (mm)

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

MAPAS FENÔMENOS ADVERSOS

41

42

43

44

45

MAPAS DA NORMAL CLIMATOLÓGICA- 1961 a 1990 PRECIPITAÇÃO ( mm)

TEMPERATURA MÉDIA (ºC)

46

Tabelas de Balanço Hídrico

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

82704-CRUZEIRO DO SUL

82915-RIO BRANCO

82807-TARAUACA

82098-MACAPA

82113-BARCELOS

82410-BENJAMIN CONSTANT

82425-COARI

82326-CODAJAS

82610-EIRUNEPE

82212-FONTE BOA

82067-IAUARETÊ

82336-ITACOATIARA

82723-LABREA

82331-MANAUS

82533-MANICORE

82240-PARINTINS

82106-SAO GABRIEL DA CACHOEIRA

82317-TEFE

82353-ALTAMIRA

82191-BELEM

82246-BELTERRA

82188-BREVES

82263-CAMETA

07°36' S

09°57' S

08°10' S

00°03' S

00°58' S

04°23' S

04°05' S

03°50' S

06°40' S

02°32' S

00°36' N

03°08' S

07°15' S

03°06' S

05°49' S

02°38' S

00°07' S

03°50' S

03°13' S

01°26' S

02°38' S

01°41' S

02°15' S

072°40' W

067°52' W

070°46' W

051°07' W

060°55' W

070°02' W

063°08' W

062°03' W

069°52' W

066°10' W

069°11' W

058°26' W

064°50' W

060°00' W

061°18' W

056°44' W

067°03' W

064°42' W

052°13' W

048°26' W

054°57' W

050°29' W

049°30' W

24,0

23,8

25,2

27,5

27,3

25,8

26,0

26,4

24,9

26,3

25,1

28,3

26,0

28,1

27,2

26,8

25,6

27,0

27,9

27,1

26,2

27,7

28,0

30,3

30,6

31,4

32,3

33,5

31,1

31,4

31,9

32,2

31,5

29,8

32,7

32,1

32,7

33,2

31,0

32,4

31,8

33,7

33,0

31,5

33,6

33,3

17,7

19,1

20,4

24,1

23,6

21,9

20,8

23,1

19,4

22,2

21,7

24,2

22,0

25,0

23,5

24,0

21,1

23,6

24,0

23,5

22,2

22,9

23,8

2,0

76,0

201,0

180,0

198,0

235,4

231,5

96,7

33,4

97,1

60,5

314,6

194,7

81,5

283,0

120,1

171,2

122,3

6

142

91

133

198

229

97

54

42

84

56

110

103

69

182

95

91

56

2

7

20

3

20

9

21

11

4

11

11

28

18

12

24

14

11

17

91,3

110,5

152,7

120,4

135,3

128,9

129,6

167,3

121,8

163,2

142,8

119,4

140,4

158,5

144,2

128,7

155,6

161,6

33,4

49,5

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

49,4

28,0

30,8

43,9

100,0

100,0

46,3

100,0

60,9

100,0

67,5

50,1

96,4

152,7

120,4

135,3

128,9

129,6

147,3

73,1

126,0

116,6

119,4

140,4

135,2

144,2

125,6

155,6

154,8

0,0

41,2

14,1

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

20,0

48,6

37,2

26,2

0,0

0,0

0,0

23,3

0,0

3,1

0,0

6,8

0,0

0,0

0,0

40,1

0,0

59,6

0,0

62,7

79,9

101,9

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

195,2

54,3

0,0

138,8

0,0

15,6

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da

NormalTotalmmMínMáxCompLati Long

Temp Medias do Ar(Graus Celsius)

Precipitação

ACRE

AMAPÁ

AMAZONAS

PARÁ

Balanço Hídrico

Insolação

2,0

57,0

33,0

14,2

62,0

55,0

75,0

44,0

30,0

11,0

21,0

14,0

73,0

39,0

39,0

67,0

41,0

45,0

38,0

135,5

205,0

151,2

235,0

124,5

129,8

180,9

216,0

144,0

162,0

106,6

226,0

180,4

223,0

184,8

195,6

138,0

168,0

242,0

260,0

225,0

207,0

263,1

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

5

9

28

13

9

22

5

5

26

16

25

15

15

21

1

18

21

21

1

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

26/07/2016

17:38:46

Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Junho/2016

1/11


82861-CONCEICAO DO ARAGUAIA

82862-CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

82445-ITAITUBA

82562-MARABA

82181-MONTE ALEGRE

82178-OBIDOS

82184-PORTO DE MOZ

82668-SAO FELIX DO XINGU

82141-SOURE

82026-TIRIOS - AEROPORTO

82145-TRACUATEUA

82361-TUCURUI

82024-BOA VISTA

82042-CARACARAI

82659-ARAGUAINA

83033-PALMAS

82863-PEDRO AFONSO

83228-PEIXE

83064-PORTO NACIONAL

83235-TAGUATINGA

82989-AGUA BRANCA

82994-MACEIO

82992-PALMEIRA DOS INDIOS

08°16' S

08°20' S

04°17' S

05°22' S

02°00' S

01°55' S

01°44' S

06°38' S

00°44' S

02°13' N

01°04' S

03°46' S

02°49' N

01°50' N

07°12' S

10°11' S

08°58' S

12°01' S

10°43' S

12°24' S

09°17' S

09°40' S

09°27' S

049°16' W

049°18' W

055°59' W

049°08' W

054°06' W

055°31' W

052°14' W

051°58' W

048°31' W

055°56' W

046°54' W

049°40' W

060°39' W

061°08' W

048°12' W

048°18' W

048°11' W

048°21' W

048°25' W

046°25' W

037°54' W

035°42' W

036°42' W

28,2

27,7

28,3

27,8

27,8

27,9

28,0

27,5

26,5

27,5

26,9

26,4

25,2

28,1

26,7

25,2

28,1

26,2

21,9

25,4

24,0

34,9

34,4

34,3

31,6

32,1

32,8

34,2

31,9

31,8

34,1

32,8

31,8

32,9

36,0

34,4

31,3

35,9

33,1

27,0

29,2

29,3

22,7

23,8

23,7

21,3

24,6

24,4

23,3

21,5

22,9

19,1

24,0

23,4

19,8

22,7

21,3

19,8

22,3

21,8

17,0

22,5

20,3

34,4

157,1

22,7

83,4

70,2

161,2

61,3

118,0

105,0

52,1

352,3

547,8

89,1

18,2

30,4

0,0

6,0

8,7

184,3

171,3

57,4

200

241

58

54

72

66

160

44

51

109

1070

475

0

136

197

51

28

7

15

3

13

7

22

5

12

20

8

24

23

10

4

4

2

3

14

18

17

159,8

153,7

165,4

157,5

157,6

159,8

156,4

151,6

134,0

150,0

140,8

139,2

130,2

155,5

131,8

106,6

156,6

122,8

121,2

111,6

126,2

1,9

100,0

11,2

47,6

35,4

100,0

7,6

71,5

74,8

21,0

100,0

100,0

21,6

0,3

8,3

1,1

0,4

0,9

63,1

100,0

0,0

39,2

153,7

58,1

135,8

119,6

159,8

73,3

146,5

130,2

86,9

140,8

139,2

100,1

19,1

45,1

2,0

7,5

10,7

121,2

111,6

57,4

120,6

0,0

0,0

107,3

21,8

38,0

0,0

83,1

5,1

0,0

3,8

63,0

0,0

0,0

30,2

136,4

86,8

104,5

149,1

112,1

0,0

0,0

68,8

0,0

0,0

3,4

0,0

0,0

0,0

1,4

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

211,5

408,6

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

59,7

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

PARÁ

RORAIMA

TOCANTINS

ALAGOAS

Balanço Hídrico

Insolação

10,0

32,0

14,0

28,0

19,0

28,0

34,0

29,0

30,0

26,0

60,0

105,0

25,0

10,0

17,0

0,0

3,0

8,0

50,0

25,0

15,0

270,0

224,0

227,7

274,0

167,0

234,0

184,4

166,0

214,0

188,0

149,0

105,2

237,0

261,0

243,0

263,0

226,0

244,5

193,0

203,0

205,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

14

12

6

20

13

2

6

10

22

1

1

13

2

9

12

11

9

26

5

23


SEDE / SEPEA

26/07/2016

17:38:46

Data:

Hora:

Pág.:


2/11


82990-PAO DE AÇUCAR

82996-PORTO DE PEDRAS

83249-ALAGOINHAS

83179-BARRA

83236-BARREIRAS

83288-BOM JESUS DA LAPA

83339-CAETITE

83398-CANAVIEIRAS

83498-CARAVELAS

83408-CARINHANHA

83192-CIPO

83286-CORRENTINA

83446-GUARATINGA

83182-IRECE

83244-ITABERABA

83295-ITIRUÇU (JAGUAQUARA)

83292-ITUAÇU

83186-JACOBINA

83242-LENCOIS

83090-MONTE SANTO

83184-MORRO DO CHAPEU

82979-REMANSO

83229-SALVADOR (ONDINA)

83190-SERRINHA

83076-STa. R. DE CASSIA (IBIPE

09°45' S

09°11' S

12°08' S

11°05' S

12°09' S

13°15' S

14°04' S

15°40' S

17°44' S

14°17' S

11°05' S

13°19' S

16°44' S

11°18' S

12°31' S

13°31' S

13°48' S

11°10' S

12°33' S

10°26' S

11°13' S

09°38' S

13°00' S

11°38' S

11°01' S

037°26' W

035°26' W

038°25' W

043°10' W

045°00' W

043°24' W

042°29' W

038°57' W

039°15' W

043°46' W

038°31' W

044°37' W

039°33' W

041°52' W

040°17' W

040°07' W

041°18' W

040°32' W

041°23' W

039°19' W

041°13' W

042°06' W

038°30' W

038°58' W

044°31' W

26,5

25,6

23,6

26,7

24,7

26,4

19,5

22,0

23,1

24,9

23,9

23,2

22,8

23,2

22,2

18,8

23,4

21,6

22,7

24,3

19,7

25,9

24,5

21,2

24,9

33,5

28,4

28,7

33,9

33,8

33,6

24,6

26,8

32,5

29,9

31,5

28,2

30,1

28,4

23,6

30,3

26,7

29,4

26,5

25,9

31,7

27,6

26,3

34,0

21,5

22,5

19,7

19,5

17,8

20,1

17,1

18,7

19,4

18,5

18,4

14,9

19,6

17,0

14,6

15,6

17,6

17,8

15,6

19,2

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20

29

14

27


SEDE / SEPEA

26/07/2016

17:38:46

Data:

Hora:

Pág.:


3/11


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29

12


SEDE / SEPEA

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4/11


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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

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4

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4

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23

23

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26

20

4

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10

1

6

6

12

26

12


SEDE / SEPEA

26/07/2016

17:38:46

Data:

Hora:

Pág.:


5/11


82578-TERESINA

82870-VALE DO GURGUEIA (CRISTI

82590-APODI

82596-CEARA MIRIM

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82691-FLORANIA

82594-MACAU

82598-NATAL

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83096-ARACAJU

83195-ITABAIANINHA

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83557-BOA ESPERANCA

83596-MARILANDIA (COLATINA)

83013-MUNIZ FREIRE

83550-SAO MATEUS

83648-VITORIA

83442-ARACUAI

83579-ARAXA

83384-ARINOS

83582-BAMBUI

83689-BARBACENA

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05°07' S

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

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23

6

4

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23

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16

26

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9

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28

10

4

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4

2


SEDE / SEPEA

26/07/2016

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Data:

Hora:

Pág.:


6/11


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Máx. em 24hs

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24hs

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12


SEDE / SEPEA

26/07/2016

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Data:

Hora:

Pág.:


7/11


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360

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45,4

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Precipitação

MINAS GERAIS

RIO DE JANEIRO

Balanço Hídrico

Insolação

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24hs

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5

21

30

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8

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5

3

3

3

5

2

5

5

7

5

5

7

7

3

2

5


SEDE / SEPEA

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Data:

Hora:

Pág.:


8/11


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21°29' S

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28°13' S

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

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2

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22

22

21

21

5

5

2

26

17

17

17

17

22

17

17

17


SEDE / SEPEA

26/07/2016

17:38:46

Data:

Hora:

Pág.:


9/11


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Precipitação

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SANTA CATARINA

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GOIÁS

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5,0

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Máx. em 24hs

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24hs

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17

26

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23

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17

17

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17

17

17

4

4

3

14


SEDE / SEPEA

26/07/2016

17:38:46

Data:

Hora:

Pág.:


10/11


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83214-MATUPA

83319-NOVA XAV.(XAVANTINA)

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83358-POXOREO

83410-RONDONOPOLIS

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83363-SÃO VICENTE

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Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

GOIÁS

MATO GROSSO

MATO GROSSO DO SUL

Balanço Hídrico

Insolação

12,0

6,0

7,0

6,8

7,0

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12,0

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

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8

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3


SEDE / SEPEA

26/07/2016

17:38:46

Data:

Hora:

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Termos Técnicos ANTICICLONE SUBTROPICAL - Séries de células de alta pressão alinhadas aproximadamente ao longo de uma linha de latitude em ambos os hemisférios. O eixo do cinturão se localiza nos níveis baixos a cerca de 35° de latitude em média e tem um pequeno deslocamento meridional anual. CAVADO - Região da atmosfera em que a pressão é baixa, relativa às regiões circunvizinhas do mesmo nível. Importante na previsão de tempo, porque geralmente está associado a chuvas. CONVECÇÃO - Movimentos internos organizados dentro de uma camada de ar, produzindo o transporte vertical de calor. A convecção é essencial para a formação de muitas nuvens, especialmente do tipo cumulus. CUMULUS - Tipo de nuvens com desenvolvimento vertical. A altura varia de aproximadamente 600 metros na base e de 5000 metros no seu topo. Os cumulus representam condições de ar instável e geralmente ocorrem ao longo das frentes frias. CUMULONIMBUS - Nuvens com grande desenvolvimento vertical. O cumulonimbus dá origem a pancadas de chuva forte, granizo, relâmpagos, trovões e ventos fortes. FRENTE - Faixa de nuvens geralmente bem definidas em imagens de satélites e cartas meteorológicas, que ocorre entre duas massas de ar diferentes, é o limite entre duas massas de ar diferentes que tenham se encontrado. Temos dois tipos de frentes: frias e quentes, todas associadas com chuvas. RAJADA - Aumento repentino da velocidade do vento em poucos minutos, causado pela turbulência. Por diversas razões, a velocidade do vento em algumas ocasiões torna-se extremamente variável. É um dos fenômenos meteorológicos que causa mais destruição. LINHA DE INSTABILIDADE - Linha mais ou menos interrompida de nuvens cumulonimbus, com tempestades e trovoadas com um deslocamento algo retilíneo. Em geral é mais duradouro que uma rajada, via de regra ocorrendo com a passagem de um eixo de cavado, e assim que este passou, o vento ronda rápido com uma violenta rajada, a temperatura cai de modo súbito acompanhada por pancadas de chuva e granizo e muitas vezes, por relâmpagos e trovões. O vento pode aumentar abruptamente calmo até 20 a 30 nós. MASSA POLAR - Massa de ar que tem sua origem nas regiões polares, provoca queda de temperatura em quase todas as regiões do País e geadas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, durante o inverno. ONDA DE ESTE - Perturbação migratória tipo onda dos estes tropicais. É uma onda dentro da larga corrente dos estes e que se desloca de este para oeste, em geral maisvagarosa que a corrente na qual está envolvida. As ondas de este ocasionalmente se intensificam dentro dos ciclones tropicais.

VENTOS ALÍSIOS - Ventos persistentes, principalmente na atmosfera inferior, que sopram sobre vastas regiões de um anticiclone subtropical em direção às regiões equatoriais. Direção predominante no hemisfério sul, é de sudeste. ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) - Estreita faixa de nuvens Na região tropical, onde convergem os ventos alísios dos hemisférios, no Atlântico Tropical. Influi diretamente nas chuvas da região Nordeste e principalmente ao norte da região Nordeste. EL NINO - Fenômeno oceânico caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, por isso provoca uma série de eventos atmosféricos capazes de alterar o clima em todo o mundo. O EL NINO mais forte manifestou-se nos anos de 1982/1983, quando as temperaturas da água do mar chegaram a ficar sete graus acima do normal, com enchentes nos estados da região sul e seca na região nordeste.

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