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Boletim Boletim Boletim Informativo Informativo Informativo Informativo Informativo SINDICATO DOS PROFESSORES DO ENSINO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Filiado à e Boletim 02 Setembro - 2015 Rua Dr. Hamilton Prado, 262 - 2º andar F: 4449.2515 / 4443.6073 francodarocha@apeoespsub.org.br Subsede Franco da Rocha Alckmin intensifica ataques aos trabalhadores da educação e estudantes em São Paulo Após a greve de 92 dias, na qual algumas entidades como o CPP, APASE e UDEMO, serviram de escu- do a dupla Alckmin/Hermann, aju- dando a propagandear que não era o momento de lutar porque a data base era em Julho, o governo intensi- fica seus ataques. Além de tentar barrar o pagamen- to dos dias parados, não cumprir determinações judiciais e não anun- ciar nenhum rea- juste no mês de julho, dizendo na mídia burguesa que a categoria terá que esperar por causa da dimi- nuição da arreca- dação, ainda divul- gou que não haverá contratações no serviço público estadual mesmo dos aprovados em concursos, inclusi- ve o da nossa categoria que expira no início de 2016. O governo também suspendeu a contratação de novos professores Categoria "Ó". Mesmo a promessa de diminuir o tempo da duzentena foi por água abaixo, pois a regula- mentação por Projeto de Lei Com- plementar, sequer foi encaminhada para a ALESP. Outra medida de "contenção de despesas" do governo tucano está relacionada com o fechamento de salas e consequente demissão de outros. A superlotação de salas do início de 2015, amplamente denunci- ada por nós, com repercussão nos pelos meios de comunicação, se repete agora, de forma mais dramá- tica. As escolas, no início de 2015, fica- ram sem dinheiro até para comprar papel higiênico e não foi só isso. Foram demitidos mais de 20 mil pro- fessores e fechadas mais de 3 mil salas de aula e as que permanece- ram foram superlotadas. Assim fica cada vez mais difícil ensinar com a qualidade que nossas crianças e jovens merecem uma escola pública decente. Alckmin também quer fechar o ensino noturno e diminuir as discipli- nas no ensino médio das escolas estaduais através da centralização das matrículas e do incentivo às famí- lias matricularem seus filhos no período da manhã. As medidas de corte de verbas na educação acontecem em todo o país. Trata-se de uma política do empresariado, implementada por Dilma, com apoio de governadores e prefeitos de vários partidos, inclusive Alckmin, que a apóia e aplica. Não podemos permitir mais esses ataques. Mesmo a parcela da categoria que não aderiu a greve, acreditando na boa fé do governo, pre- cisa somar-se aos grevistas do primeiro semestre para pressionar o governo. Por isso a Apeoesp de Franco da Rocha e Região convoca a todos e todas para Assembleia da categoria no dia 25 de setembro (Sexta-Feira), 15 horas, em frente a Secretaria da Educação na Praça da República. É preciso lutar para garantir conquis- tas. ASSEMBLEIA ESTADUAL DA CATEGORIA 25 DE SETEMBRO- 14 HORAS- PRAÇA DA REPÚBLICA O tão propagandeado, pelo governo e seus representantes na região, projeto de escola inte- gral, parece não estar indo bem, pois no recesso escolar a SE, que dispõe dos dados de rendimento das avaliações externas e inter- nas do ensino regular, selecionou os alunos com as melhores notas e enviou cartas para estes afir- mando serem "excelentes alunos” e que procurassem a ETI mais pró- xima que sua vaga estava garanti- da numa escola com as melhores condições. Foi um ato de deses- pero por que os alunos que iniciaram o ano leti- vo nelas viram que com- praram gato por lebre e pediram transferência. Mais uma propaganda enganosa de Alckmin e da D.E. de Caieiras. Abram o olho... Lutas Regionais: Fechamento de Salas de aulas na D.E. de Caieiras Em todas as escolas da Dire- toria de Ensino de Caieiras tam- bém assistimos, nos últimos anos, o fechamento de cente- nas de salas, sobretudo no período noturno, primeiro como preparatório para implantação do projeto de escola de Tempo Integral, e agora como corte de gastos com a escola pública. Isto mais uma vez irá demi- tir centenas de professores e dificultar o acúmulo de outros, por isso a subsede destaca a importância dos professores de cada escola, chamar a dis- cussão com a comunidade escolar, para debater e tirar ações conjuntas sindicato/ escola, a fim de evitar a demis- são maciça de professores. Denúncia: Boletim de Ocorrência contra grevistas em Mairiporã Muitos diretores em nossa região seguiram a cartilha do governo para impedir e atrapa- lhar a luta da categoria, colo- cando eventuais, inspetores de alunos, alunos do Ensino Médio para ministrar aulas no lugar de grevistas. Na EE Bairro Itaim, na Terra Preta, em Mairiporã, a diretora chegou ao absurdo de fazer B.O. contra os pro- fessores que estavam panfletando no portão da escola. A alegação era que os grevistas estavam aliciando menores. Onde já se viu!... Escola de Tempo Integral ASSEMBLEIA ESTADUAL DA CATEGORIA 25 DE SETEMBRO- 14 HORAS- PRAÇA DA REPÚBLICA

boletim APEOESP Franco Da Rocha Set 2015

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Boletim da subsede Franco da Rocha - APEOES - setembro de 2015

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Page 1: boletim APEOESP Franco Da Rocha Set 2015

BoletimBoletimBoletimInformativoInformativoInformativoInformativoInformativo SINDICATO DOS

PROFESSORES DO ENSINO OFICIALDO ESTADO DE SÃO PAULO

Filiado à e

Boletim 02Setembro - 2015

Rua Dr. Hamilton Prado, 262 - 2º andarF: 4449.2515 / [email protected]

Subsede

Franco da

Rocha

Alckmin intensifica ataques aos trabalhadoresda educação e estudantes em São Paulo

Após a greve de 92 dias, na qual algumas entidades como o CPP, APASE e UDEMO, serviram de escu-do a dupla Alckmin/Hermann, aju-dando a propagandear que não era o momento de lutar porque a data base era em Julho, o governo intensi-fica seus ataques.

Além de tentar barrar o pagamen-to dos dias parados, não cumprir d e t e r m i n a ç õ e s judiciais e não anun-ciar nenhum rea-juste no mês de julho, dizendo na m í d i a b u r g u e s a q u e a c a t e g o r i a terá que esperar por causa da dimi-nuição da arreca-dação, ainda divul-gou que não haverá contratações no s e r v i ç o p ú b l i c o estadual mesmo dos aprovados em concursos, inclusi-ve o da nossa categoria que expira no início de 2016.

O governo também suspendeu a contratação de novos professores Categoria "Ó". Mesmo a promessa de diminuir o tempo da duzentena foi por água abaixo, pois a regula-mentação por Projeto de Lei Com-plementar, sequer foi encaminhada para a ALESP.

Outra medida de "contenção de despesas" do governo tucano está relacionada com o fechamento de salas e consequente demissão de outros. A superlotação de salas do início de 2015, amplamente denunci-ada por nós, com repercussão nos pelos meios de comunicação, se repete agora, de forma mais dramá-tica.

As escolas, no início de 2015, fica-ram sem dinheiro até para comprar papel higiênico e não foi só isso. Foram demitidos mais de 20 mil pro-fessores e fechadas mais de 3 mil salas de aula e as que permanece-ram foram superlotadas. Assim fica cada vez mais difícil ensinar com a qualidade que nossas crianças e jovens merecem uma escola pública decente.

Alckmin também quer fechar o ensino noturno e diminuir as discipli-nas no ensino médio das escolas estaduais através da centralização das matrículas e do incentivo às famí-lias matricularem seus filhos no período da manhã.

As medidas de corte de verbas na educação acontecem em todo o país. Trata-se de uma política do

e m p r e s a r i a d o , implementada por Dilma, com apoio de governadores e prefeitos de vários partidos, inclusive A l c k m i n , q u e a apóia e aplica.

N ã o p o d e m o s p e r m i t i r m a i s e s s e s a t a q u e s . Mesmo a parcela da categoria que não aderiu a greve, acreditando na boa fé do governo, pre-cisa somar-se aos

grevistas do primeiro semestre para pressionar o governo.

Por isso a Apeoesp de Franco da Rocha e Região convoca a todos e todas para Assembleia da categoria no dia 25 de setembro (Sexta-Feira), 15 horas, em frente a Secretaria da Educação na Praça da República. É preciso lutar para garantir conquis-tas.

ASSEMBLEIA ESTADUAL DA CATEGORIA25 DE SETEMBRO- 14 HORAS- PRAÇA DA REPÚBLICA

O tão propagandeado, pelo governo e seus representantes na região, projeto de escola inte-gral, parece não estar indo bem, pois no recesso escolar a SE, que dispõe dos dados de rendimento das avaliações externas e inter-nas do ensino regular, selecionou os alunos com as melhores notas e enviou cartas para estes afir-mando serem "excelentes alunos”

e que procurassem a ETI mais pró-xima que sua vaga estava garanti-da numa escola com as melhores condições.

Foi um ato de deses-pero por que os alunos que iniciaram o ano leti-vo nelas viram que com-praram gato por lebre e pediram transferência. Mais uma propaganda

enganosa de Alckmin e da D.E. de Caieiras. Abram o olho...

Lutas Regionais:Fechamento de Salas de aulas na D.E. de Caieiras

Em todas as escolas da Dire-toria de Ensino de Caieiras tam-bém assistimos, nos últimos anos, o fechamento de cente-nas de salas, sobretudo no período noturno, primeiro c o m o p r e p a r a t ó r i o p a r a implantação do projeto de escola de Tempo Integral, e agora como corte de gastos com a escola pública.

Isto mais uma vez irá demi-tir centenas de professores e dificultar o acúmulo de outros, por isso a subsede destaca a importância dos professores de cada escola, chamar a dis-cussão com a comunidade escolar, para debater e tirar ações conjuntas sindicato/ escola, a fim de evitar a demis-são maciça de professores.

Denúncia: Boletim de Ocorrência contra grevistas em Mairiporã

Muitos diretores em nossa região seguiram a cartilha do governo para impedir e atrapa-lhar a luta da categoria, colo-cando eventuais, inspetores de alunos, alunos do Ensino Médio para ministrar aulas no lugar de grevistas.

Na EE Bairro Itaim, na Terra Preta, em Mairiporã, a diretora chegou ao absurdo de fazer B.O. contra os pro-fessores que estavam panfletando no portão da escola. A alegação era que os grevistas estavam aliciando menores. Onde já se viu!...

Escola de Tempo Integral

ASSEMBLEIA ESTADUAL DA CATEGORIA25 DE SETEMBRO- 14 HORAS- PRAÇA DA REPÚBLICA

Page 2: boletim APEOESP Franco Da Rocha Set 2015

Os grandes bancos, indústrias e empreiteiras que governam esse país há tempos, para manter seus lucros, fazem os trabalhadores paga-rem a conta da crise. Dilma, Alckmin,

Aécio Neves, Eduardo Cunha e Cia., cada um a seu modo, defendem seus interesses, tirando dinheiro dos ser-viços públicos, como saúde e educa-ção, para beneficiar os ricos e pode-

rosos. Para eles não existe crise, seus lucros e ganhos só aumentam à custa de demissões e arrocho nos nossos salários.

Precisamos nos organizar (pais, mães, estudantes, professores, tra-balhadores no geral), contra essa política de cortes de dinheiro na edu-cação em São Paulo e no país. Por isso a nossa subsede convida a todos(as) para participar no dia 18 de setembro, vamos colocar o bloco dos trabalhadores na rua! Precisa-mos mostrar - com a nossa mobiliza-ção unitária - que nem Dilma, do men-salão e do petrolão, nem Aécio, da Lista de Furnas e da CEMIG e nem Alckmin da corrupção do Metrô de São Paulo e da SABESP defendem os interesses dos trabalhadores!

CRISE AFETA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO E NO PAÍS

A mais longa greve do magistério paulista pode ser considerada muito combativa. Foram três meses com atividades quase diárias em todo o estado. bloqueios e ocupações de avenidas e rodovias. Quebrou a cerca dos meios de comunicação vendidos. Desmascarou a campanha do governo de que não havia greve. Tornou-se a maior greve d o e s t a d o c o n t r a o governo do PSDB.

O governo respondeu c o m a u t o r i t a r i s m o e intransigência que se expressaram em puni-ções aos grevistas, proi-bições dos comandos de greve, e na imposição de multas a APEOESP. O fato é que a greve atingiu uma parcela significa-tiva de escolas na capital e em vários municípios(com limites no interior) e ganhou projeção com as extraordi-nárias manifestações de rua e blo-queios de rodovias.

Porém a greve estava diante de uma política estratégica do governo de cortes de recursos à educação, arrocho salarial, demissões e elimi-nação de direitos. Há uma centrali-zação nacional, expressa pelos governos seja das alianças petistas

ou peessedebistas de não ceder às reivindicações. Para isso, foram i n t ra n s i g e n t e s , a u t o r i t á r i o s e repressivos. Apesar de sua com-batividade a greve não pôde superar esses obstáculos, no entanto, em conjunto com a do Paraná e dos

demais estados, abriu uma trinchei-ra de defesa e resistência da vida dos trabalhadores e em particular, uma trincheira de defesa da educa-ção pública e gratuita.

Caracterizamos que se tratou de uma greve heróica. O movimento

não apenas se sustentou por 92 dias, mas com métodos de luta que ulti-mamente não haviam sido utilizados. Os gre-vistas se dispuseram a enfrentar uma política de ajuste fiscal que une toda a burguesia e seus governos. Os comandos de greve foram mais ati-v o s e c o n s t a n t e s . Alckmin evitou tatica-

mente utilizar a repressão direta, mas utilizou do aparato legal da jus-tiça, que é uma forma também de violência. Mesmo nestas condições os grevistas não se curvaram e leva-ram a luta ate onde suas forças alcançaram.

GREVE HERÓICA

Prestação de contas da grevePrestação de contas do como foram os gas-tos do dinheiro do sindicato no período da mais longa greve da categoria.

Além das despesas do dia a dia da greve t a m b é m d e m o s assistência a todos os grevistas que solici-taram ajuda “fundo de greve” , os valores também estão apre-sentados, além do pagamento de contas de água , luz, remédi-os etc...

OBS: 1. Foi organizada uma rifa de fundo de greve, cujos valores arrecadados com os números vendidos se destinavam ao professor grevista (Teto R$ 1.000,00 por professor que os vendesse)2. Foi aprovado no Comando de Greve que os valores de repasse de aulas dos diretores do sindicato fossem destinados ao Fundo de Greve, o que foi feito pelos diretores Mara e Décio.

Despesa com transporte para as Assembleias:

Diversos:

Ônibus/Van: R$ 25.140,00

Bilhetes metrô/trem: R$10.185,00

Total Transportes¹ R$ 35.325,00

Material Grá�co Boletins ,cartazes etc R$ 6.632,00

Combustível para oscomandos visitarem escolas R$11.255,00

Alimentação, servida na subsede para os professores que �zeram

os comandos R$ 7.698,03

Estacionamento/Zona Azul:carros do comandos R$ 1.289,50

Cozinheira para fazer a refeiçãopara os professores do comando R$2.670,00

Carros de Som R$ 7.860,00

Diversos (diagramação, papelaria,tendas, aluguel de cadeiras, etc): R$ 1.271,53

Pedágio: R$30,40

Total Diversos² R$ 38.706,46

Fundo de GREVE

Cestas Básicas: R$ 4.938,25

Conserto do carro (Edmilson/Fátima)batida durante o comando de greve R$1.905,00

Contas de água, luz,remédios e outras contas: R$9.395,31

Total Fundo de Greve R$ 16.238,56

Total geral : R$ 90.270,02

“O E. Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, nos autos do Agravo Regimental nº 2055842-09.2015.8.26.0000/50000, concedeu a medida liminar para que o Governador do Estado e o Secretário da Educação não registrassem faltas injusticadas aos professores em greve e não descontassem os dias parados.

No caso, as faltas registradas no período base da apuração do tempo de serviço são decorrentes da greve.

Além disso, o requerente já efetuou reposição das aulas não dadas e, nos termos da Instrução Conjunta CGRH/CGEB, de 16-6-15, alterada pela Instrução Conjunta CGRH/CGEB 19, de 20/06/2015, as faltas da greve devem ser retiradas mediante a reposição. Nestes termos, requer-se seja reticada a pontuação do requerente para contar os dias ______________________ na apuração do tempo de serviço”.

INSCRIÇÃO PARA O PROCESSO DE ATRIBUIÇÃO DE AULAS Atenção professores grevistas, o governo descumpre a lei mais uma vez agora não retirando as faltas do prontuá-rio, isto significa que, os dias da greve repostos e não retiradas as faltas, poderá trazer problemas na classificação.

Assim orientamos que nenhum professor grevista confirme a inscrição, sem fazer recurso na escola e também no GDAE, para que as devidas correções sejam efetivadas, com a seguinte fundamentação: