16
Sumário I. Legislação Publicada em Maio de 2009 2 II. Jurisprudência 5 III. Resoluções Administrativas 6 IV. Informações Vinculativas 11 V. Obrigações Fiscais e Parafiscais Significativas 14 VI. Feiras 15 VII. Notícias da BDO 16 Boletim BDO Junho 2009 Fundo de Apoio à Concentração e Consolidação de Empresas Foi aprovado, pelo Decreto-Lei nº 105/2009, de 12 de Maio, o Fundo referido em epígrafe, cuja sigla adoptada foi FACCE, e que visa a criação e ou reforço de condições e instrumentos de financiamento para a realização de operações de reestruturação, concentração e consolidação de empresas, em especial das PME’s, e de projectos de valia económica de reestruturação empresarial, associações em participação ou outras formas de parcerias industriais e comerciais estáveis. No capítulo das Resoluções Administrativas, publicamos os Ofícios Circulados 30110 e 30111, ambos inerentes ao IVA, respectivamente sobre o Regime especial de exigibilidade do IVA dos serviços de transporte rodoviário nacional de mercadorias e Condomínios. Publicamos ainda a Circular 14, relativa a IRS – Tabelas práticas. No que diz respeito ao cumprimento das obrigações declarativas a cumprir em Junho, destacamos a entrega da declaração Informação Empresarial Simplificada.

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Sumário

I. Legislação Publicada

em Maio de 2009 2

II. Jurisprudência 5

III. Resoluções

Administrativas 6

IV. Informações

Vinculativas 11

V. Obrigações Fiscais e

Parafiscais Significativas 14

VI. Feiras 15

VII. Notícias da BDO 16

Boletim BDO

Junho 2009

Fundo de Apoio à Concentração e

Consolidação de Empresas

Foi aprovado, pelo Decreto-Lei nº 105/2009, de 12 de Maio, o

Fundo referido em epígrafe, cuja sigla adoptada foi FACCE, e

que visa a criação e ou reforço de condições e instrumentos de

financiamento para a realização de operações de reestruturação,

concentração e consolidação de empresas, em especial das

PME’s, e de projectos de valia económica de reestruturação

empresarial, associações em participação ou outras formas de

parcerias industriais e comerciais estáveis.

No capítulo das Resoluções Administrativas, publicamos os

Ofícios Circulados 30110 e 30111, ambos inerentes ao IVA,

respectivamente sobre o Regime especial de exigibilidade do IVA

dos serviços de transporte rodoviário nacional de mercadorias

e Condomínios. Publicamos ainda a Circular 14, relativa a IRS

– Tabelas práticas.

No que diz respeito ao cumprimento das obrigações declarativas

a cumprir em Junho, destacamos a entrega da declaração

Informação Empresarial Simplificada.

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Fundo Autónomo de Apoio à Concentração e

Consolidação de Empresas (FACCE)

Decreto-Lei n.º 105/2009, de 12 de

Maio

Cria o Fundo Autónomo de Apoio

à Concentração e Consolidação de

Empresas (FACCE).

Sociedades comerciais

Lei n.º 19/2009, de 12 de Maio

Altera o Código das Sociedades

Comerciais e o Código do Registo

Comercial, transpondo para a ordem

jurídica interna as Directivas n.os

2005/56/CE, do Parlamento Europeu

e do Conselho, de 26 de Outubro,

relativa às fusões transfronteiriças

das sociedades de responsabilidade

limitada, e 2007/63/CE, do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 13 de

Novembro, que altera as Directivas n.os

78/855/CEE e 82/891/CEE, do Conselho,

no que respeita à exigência de um

relatório de peritos independentes

aquando da fusão ou da cisão de

sociedades anónimas, e estabelece

o regime aplicável à participação dos

trabalhadores na sociedade resultante

da fusão.

Comunicação dos Cidadãos e Empresas ao Estado

Decreto-Lei n.º 122/2009, de 21 de

Maio

Simplifica as comunicações dos

cidadãos e das empresas ao Estado,

procedendo à 20.ª alteração ao Código

I. Legislação Publicada em Maio de 2009

2

do Registo Predial, à alteração do Código

do Imposto sobre o Valor Acrescentado,

à 31.ª alteração ao Código do Registo

Comercial, à alteração do Código do

Imposto sobre o Rendimento das

Pessoas Colectivas, à 9.ª alteração ao

regime do Registo Nacional de Pessoas

Colectivas, à 20.ª alteração ao Decreto-

Lei n.º 322-A/2001, de 14 de Dezembro,

à 20.ª alteração ao Regulamento

Emolumentar dos Registos e do

Notariado, à 5.ª alteração ao Decreto-

Lei n.º 8-B/2002, de 15 de Janeiro, à 1.ª

alteração ao Decreto-Lei n.º 129/2007,

de 27 de Abril, à 1.ª alteração ao Decreto-

Lei n.º 132/2007, de 27 de Abril, à 1.ª

alteração ao Decreto-Lei n.º 263-A/2007,

de 23 de Julho, à 1.ª alteração ao Decreto-

Lei n.º 20/2008, de 31 de Janeiro, e à 9.ª

alteração ao Decreto Regulamentar n.º

55/80, de 8 de Outubro.

Inspecções Tributárias

Despacho nº 12194/2009, de 21 de

Maio, publicado no DR nº 98 de II

série

Relação das Empresas que devem

ser inspeccionadas pela Direcção

de Serviços de Inspecção Tributária

(DSIT).

Fundo Imobiliário Especial

de Apoio às Empresas

(FIEAE)

Decreto-Lei n.º 104/2009, de 12 de

Maio

Cria o Fundo Imobiliário Especial de

Apoio às Empresas (FIEAE).

Dupla Tributação e Evasão Fiscal

Decreto do Presidente da República

n.º 45/2009, de 8 de Maio

Ratifica o Protocolo entre a República

Portuguesa e a República de Moçambique

que revê a Convenção para Evitar a

Dupla Tributação e Prevenir a Evasão

Fiscal em Matéria de Impostos sobre o

Rendimento, assinado em Maputo em

24 de Março de 2008.

Resolução da Assembleia da

República n.º 36/2009, de 8 de Maio

Aprova o Protocolo entre a República

Portuguesa e a República de Moçambique

Que Revê a Convenção para Evitar a

Dupla Tributação e Prevenir a Evasão

Fiscal em Matéria de Impostos sobre o

Rendimento, assinado em Maputo em

24 de Março de 2008.

Deveres de comunicação

Despacho nº 11873/2009, de 18 de

Maio, publicado no DR nº 95 de II

série

Deveres de comunicação à administração

fiscal as operações que não tenham

justificação de carácter económico,

bem como as que, tendo justificação

económica, impliquem uma vantagem

fiscal que contribuirá decisivamente

para a sua adopção.

Operações especiais de registos

Portaria n.º 547/2009, de 26 de Maio

Regulamenta os procedimentos para

operações especiais de registos.

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Planos Poupança

Decreto-Lei n.º 125/2009, de 22 de

Maio

Procede à primeira alteração ao

Decreto-Lei n.º 158/2002, de 2 de Julho,

que aprovou o novo regime jurídico dos

planos de poupança-reforma, dos planos

de poupança-educação e dos planos de

poupança-reforma/educação.

Sistemas de incentivos ao investimento das empresas

Declaração de Rectificação n.º

33/2009, de 19 de Maio

Rectifica o Decreto-Lei n.º 65/2009,

de 20 de Março, do Ministério da

Economia e Inovação, que procede

à primeira alteração ao Decreto-Lei

n.º 287/2007, de 17 de Agosto, que

aprovou o enquadramento nacional dos

sistemas de incentivos ao investimento

das empresas, que define as condições

e as regras a observar pelos sistemas de

incentivos ao investimento nas empresas

aplicáveis no território do continente

durante o período de 2007 a 2013,

adoptando medidas de flexibilização

dos sistemas de incentivos do QREN

orientados para as empresas, publicado

no Diário da República, 1.ª série , n.º 56,

de 20 de Março de 2009

Livro de reclamações

Decreto-Lei n.º 118/2009, de 19 de

Maio

Procede à segunda alteração ao Decreto-

Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro,

que estabelece a obrigatoriedade de

disponibilização do livro de reclamações

a todos os fornecedores de bens ou

prestadores de serviços que tenham

contacto com o público em geral,

criando a rede telemática de informação

comum

Habitação – linha de crédito

Decreto-Lei n.º 103/2009, de 12 de

Maio

Cria uma linha de crédito extraordinária

destinada à protecção da habitação

própria permanente em situação de

desemprego.

Instituições de crédito

Portaria n.º 493-A/2009, de 8 de

Maio

Procede à definição dos procedimentos

necessários à sua execução, em matéria

de operações de capitalização de

instituições de crédito com recurso a

investimento público.

Actividade turística

Decreto-Lei n.º 108/2009, de 15 de

Maio

Estabelece as condições de acesso e de

exercício da actividade das empresas

de animação turística e dos operadores

marítimo-turísticos.

Sector Agrícola e das Pescas

Portaria n.º 481/2009, de 6 de Maio

Aprova o Regulamento de Aplicação

da Acção n.º 4.3.1, «Serviços de

Aconselhamento Agrícola», da

medida n.º 4.3, «Serviços de apoio

ao desenvolvimento», integrado no

subprograma n.º 4, «Programa do

conhecimento e desenvolvimento

de competências», do Programa de

Desenvolvimento Rural do Continente

- PRODER.

Portaria n.º 482/2009, de 6 de Maio

Aprova o Regulamento de Aplicação

da Acção n.º 1.1.2, «Investimentos

de Pequena Dimensão», no âmbito

da medida n.º 1.1, «Inovação e

desenvolvimento empresarial»,

integrada no subprograma n.º 1,

«Programa de competitividade», do

Programa de Desenvolvimento Rural do

Continente – PRODER.

Portaria n.º 520/2009, de 14 de Maio

Aprova o Regulamento de Aplicação

das Acções n.os 3.1.1, «Diversificação

de Actividades na Exploração Agrícola»,

3.1.2, «Criação e Desenvolvimento

de Microempresas», e 3.1.3,

«Desenvolvimento de Actividades

Turísticas e de Lazer», da Medida n.º 3.1,

«Diversificação da Economia e Criação

de Emprego», integrada na subprograma

n.º 3, «Dinamização das zonas rurais»,

do Programa de Desenvolvimento Rural

do Continente - PRODER

Portaria n.º 521/2009, de 14 de Maio

Aprova o Regulamento de Aplicação

das Acções n.os 3.2.1, «Conservação

e Valorização do Património Rural», e

3.2.2, «Serviços Básicos para a População

Rural», da Medida n.º 3.2, «Melhoria

da Qualidade de Vida», integrada no

subprograma n.º 3, «Dinamização

das zonas rurais», do Programa de

I. Legislação Publicada em Maio de 2009

3

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Desenvolvimento Rural do Continente

- PRODER

Portaria n.º 539/2009, de 19 de Maio

Admite a apresentação de novas

candidaturas a qualquer dos regimes

de apoio financeiro estabelecidos pelo

Regulamento da Componente Pesca

dos Programas Regionais do Continente

(MARIS), aprovado pela Portaria

n.º 1271/2007, de 8 de Novembro,

republicado pela Portaria n.º 934/2003,

de 4 de Setembro.

Decreto-Lei n.º 128/2009, de 28 de

Maio

Procede à primeira alteração aos

Decretos-Leis n.os 80/2008 e 81/2008,

ambos de 16 de Maio, que instituem,

respectivamente, o modelo de

governação e o enquadramento legal do

Programa Operacional Pesca 2007-2013,

designado por PROMAR.

Regiões Autónomas

Decreto Legislativo Regional n.º

6/2009/A, de 8 de Maio

Aprova o Orçamento da Região

Autónoma dos Açores para 2009.

Decreto Legislativo Regional n.º

7/2009/A, de 12 de Maio

Aprova o Plano Regional Anual para

2009.

Decreto Regulamentar Regional n.º

5/2009/M, de 8 de Maio

Fixa o valor do metro quadrado de

construção para o ano de 2009

Decreto Legislativo Regional n.º

5/2009/A, de 6 de Maio

Aprova as Orientações de Médio Prazo

2009-2012.

Decreto Legislativo Regional n.º

12/2009/M, de 6 de Maio

Adapta à Região Autónoma da Madeira

o Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março,

que estabelece o regime jurídico da

instalação, exploração e funcionamento

dos empreendimentos turísticos.

I. Legislação Publicada em Maio de 2009

4

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II. Jurisprudência

Código da Insolvência e da

Recuperação de Empresas

Acórdão do Tribunal Constitucional

n.º 173/2009, publicado no DR 85, I

Série, de 4 de Maio

Declara, com força obrigatória geral, a

inconstitucionalidade do artigo 189.º,

n.º 2, alínea b), do Código da Insolvência

e da Recuperação de Empresas,

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 53/2004,

de 18 de Março, na medida em que

impõe que o juiz, na sentença que

qualifique a insolvência como culposa,

decrete a inabilitação do administrador

da sociedade comercial declarada

insolvente

Contrato de mútuo

Acórdão do Supremo Tribunal de

Justiça n.º 7/2009, publicado no DR

nº 86, de 5 de Maio

No contrato de mútuo oneroso

liquidável em prestações, o vencimento

imediato destas ao abrigo de cláusula

de redacção conforme ao artigo 781.º

do Código Civil não implica a obrigação

de pagamento dos juros remuneratórios

nelas incorporados.

Estatuto da aposentação

Acórdão do Tribunal Constitucional

n.º 186/2009, publicado no DR nº 92,

de 13 de Maio

Declara, com força obrigatória geral,

a inconstitucionalidade das normas

constantes dos artigos 1.º, n.º 6, e 2.º

da Lei n.º 1/2004, de 15 de Janeiro,

quando interpretados no sentido de

que aos subscritores da Caixa Geral

de Aposentações que, antes de 31 de

Dezembro de 2003, hajam reunido

os pressupostos para a aplicação

do regime fixado pelo Decreto-Lei

n.º 116/85, de 19 de Abril, e hajam

requerido essa aplicação, deixa de ser

reconhecido o direito a esse regime de

aposentação pela circunstância de o

respectivo processo ter sido enviado à

Caixa, pelo serviço onde o interessado

exercia funções, após a data da entrada

em vigor da Lei n.º 1/2004.

Efemérides Junho 2009

Dia 10 - Dia de Portugal,

de Camões e das

Comunidades Portuguesas

Dia 11 - Dia do Corpo de Deus

Dia 13 - Santo António (Lisboa)

Dia 24 - Festa de São João (Porto)

Procedimentos cautelares

Acórdão do Supremo Tribunal de

Justiça n.º 9/2009, publicado no DR

nº 96, de 19 de Maio

Os procedimentos cautelares revestem

sempre carácter urgente mesmo na fase

de recurso.

5

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III. Resoluções Administrativas

IVA – Regime especial de exigibilidade do IVA dos serviços de transporte rodoviário nacional de

mercadorias

Ofício Circulado nº 30110, de 15

de Maio de 2009, da Direcção de

Serviços do IVA

Tendo em vista esclarecer as dúvidas

existentes sobre a aplicação da Lei

n.º 15/2009, de 1 de Abril, e uma vez

sancionada a informação n.º 1685, de

28.04.2009, da Direcção de Serviços do

IVA, conforme despacho de 04.05.2009,

do Sr. Subdirector Geral (Substituto

Legal do Director Geral), comunica-se o

seguinte:

1. INTRODUÇÃO

A Lei n.º 15/2009, publicada no Diário

da República, Iª Série, n.º 64, em 1 de

Abril de 2009 aprova o regime especial

de exigibilidade do IVA dos serviços

de transporte rodoviário nacional de

mercadorias, em anexo que dela faz parte

integrante. Conforme norma expressa

no respectivo diploma, a mesma produz

efeitos desde 1 de Janeiro de 2009.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

O regime especial é aplicável às

prestações de serviços de transporte

rodoviário nacional de mercadorias,

tal como definidas no Decreto Lei n.º

239/2003, de 4 de Outubro.

Nos termos do referido diploma, as

prestações de serviços consubstanciadas

em “transporte subsequente ou

subcontratação” de transporte rodoviário

nacional de mercadorias encontram-

se abrangidas pelo regime especial,

considerando-se que o transportador

originário, mantendo a sua qualidade

perante o expedidor, assume, por sua

vez, a qualidade de expedidor perante o

terceiro (transportador), a quem comete

a realização do transporte.

Nos casos em que as prestações de

serviços de transporte rodoviário

nacional de mercadorias se integrem

em operações de transporte combinado,

ou seja, quando, ao abrigo de um

único contrato, as mercadorias são

transportadas, em parte por modo

rodoviário e, na parte restante, por

qualquer outro modo (aéreo, ferroviário,

marítimo ou fluvial), o regime especial

aplica-se em exclusivo à parte

correspondente ao modo rodoviário.

Excluem-se deste regime as prestações

de serviços de transporte rodoviário

nacional de mercadorias, nomeadamente

“cabotagem” 1 , quando, relativamente

às quais, o adquirente seja o responsável

pela liquidação e pagamento do

correspondente imposto, ou seja, nas

situações em que ocorre o vulgarmente

designado “reverse charge”.

3. EXIGIBILIDADE DO IMPOSTO

O regime especial agora aprovado vem,

relativamente às prestações de serviços

de transporte rodoviário nacional de

mercadorias, consagrar o diferimento

da exigibilidade do imposto para o

momento do recebimento total ou

parcial do preço, neste último caso

apenas pela parte do preço recebida.

A exigibilidade do imposto ocorre, ainda,

no momento do recebimento total ou

parcial do preço, quando este preceda a

realização das operações tributáveis.

Sem prejuízo da regra anteriormente

referida, considera-se que o recebimento

total do preço ocorre no prazo máximo

de 30 dias após a apresentação da

respectiva factura 2 pelo transportador,

salvo se prazo superior não resultar de

disposição contratual.

Caso a factura não faça referência ao prazo

de pagamento, o imposto ali liquidado

presume-se exigível no termo do prazo

de 30 dias após a sua apresentação pelo

transportador se, entretanto, não tiver

ocorrido o pagamento total ou parcial

da operação.

O IVA liquidado nos termos do regime

especial deve ser relevado na declaração

do período em que se tiver verificado o

respectivo pagamento.

4. DIREITO À DEDUÇÃO

Dado que a exigibilidade do imposto

ocorre apenas no momento do

pagamento total ou parcial do preço, o

regime especial estabelece que o direito

à dedução do imposto suportado nas

respectivas operações (prestações

de serviços de transporte rodoviário

nacional de mercadorias) só se verifica

a partir do momento em que o sujeito

passivo tenha na sua posse o recibo

comprovativo do pagamento, passado

na forma legal, cuja data de emissão deve

coincidir sempre com a do pagamento.

A dedução do imposto suportado nos

termos do regime especial deve ser

efectuada na declaração do período em

que se tiver verificado a recepção do

recibo comprovativo do pagamento.

5. REGRAS RELATIVAS À EMISSÃO

DE FACTURAS E DE RECIBOS

As facturas relativas às operações

abrangidas por este regime devem

ser numeradas numa série especial,

convenientemente referenciada, e conter

a menção “IVA exigível e dedutível no

pagamento”, sem prejuízo das demais

obrigações previstas no artigo 36.º do

6

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III. Resoluções Administrativas

Código do IVA.

As facturas devem, ainda, conter menção

ao prazo de pagamento quando este,

resultando de disposição contratual,

seja superior a 30 dias após a sua

apresentação pelo transportador.

Nas operações abrangidas pelo regime

especial é obrigatória a emissão de

recibo, pelo valor do montante recebido,

no momento do pagamento total ou

parcial, bem como pelo recebimento,

total ou parcial do preço, que preceda a

realização das operações tributáveis.

Do recibo devem constar a taxa do

IVA aplicável e a referência à factura a

que respeita o pagamento, quando for

caso disso, considerando-se o imposto

incluído no montante recebido.

Estes recibos devem ser emitidos em

duplicado (destinando-se o original

ao cliente e a cópia ao prestador dos

serviços) e a sua data deve coincidir

com a do pagamento.

À numeração das facturas e recibos

previstos no regime especial é aplicável

o disposto no artigo 5º do Decreto-Lei

nº 198/90, de 19 de Junho.

6. REGISTO DAS OPERAÇÕES E

CONSERVAÇÃO DAS FACTURAS

E RECIBOS ABRANGIDAS PELO

REGIME

As operações abrangidas por este

regime especial devem ser registadas de

modo a permitir o cálculo do imposto

devido em cada período, respeitante

aos montantes recebidos, devendo

evidenciar:

O valor das prestações de ser-

viços de transporte rodoviário

nacional de mercadorias, lí-

quido de imposto;

O valor do imposto respeitan-

te àquelas operações, com re-

levação distinta do montante

ainda não exigível.

Para cumprimento das obrigações

contabilísticas, os sujeitos passivos

abrangidos pelo regime especial devem

adaptar o plano de contas de acordo

com as suas necessidades, criando,

para o efeito, sub contas de IVA, quer do

liquidado, quer do dedutível, de forma

a evidenciar o IVA liquidado, mas cuja

data de exigibilidade ocorre apenas no

momento do recebimento do preço dos

serviços, bem como para o IVA dedutível

pelo adquirente, o qual só pode ser

deduzido no período de imposto em

que ocorrer o respectivo pagamento das

facturas.

Tendo em atenção as normas de

conservação a que se refere o artigo 45.º

do Código do IVA, as facturas e recibos

relativos a operações abrangidas

pelo presente regime são numerados

seguidamente, em uma ou mais séries,

convenientemente referenciadas,

devendo conservar-se na respectiva

ordem os seus duplicados, assim

como todos os exemplares dos que

tenham sido anulados ou inutilizados,

com os averbamentos indispensáveis

à identificação daqueles que os

substituíram, se for caso disso.

7. OPÇÃO PELAS REGRAS

GERAIS DE EXIGIBILIDADE DO

IVA PREVISTAS NO ARTIGO 8º DO

CÓDIGO DO IVA

O artigo 2.º da Lei n.º 15/2009, em

sintonia com o disposto no n.º 1 do

artigo 7.º do regime especial, contempla

a possibilidade de opção pelas regras

gerais de exigibilidade do imposto.

7.1 Assim, os sujeitos passivos que o

pretendam, podem efectuar a opção

pelas regras gerais de exigibilidade

do IVA, mediante comunicação

electrónica, devendo, para o efeito,

aceder ao site do Portal das Finanças

(www.portaldasfinancas.gov.pt),

assinalando em seguida SERVIÇOS

=> ENTREGAR => DECLARAÇÕES

=> IVA =>LEI 15/2009 – OPÇÃO

REGIME GERAL.

Inversamente, os sujeitos passivos

que, tendo optado pela aplicação

das regras gerais de exigibilidade do

IVA, pretendam retomar a aplicação

do regime especial, podem faze-lo,

mediante comunicação electrónica

nos moldes descritos no parágrafo

anterior, decorrido que seja o

período mínimo de permanência

de três anos a que se refere o n.º 2

do artigo 7.º do regime em anexo à

Lei n.º 15/2009.

7.2 Para que os adquirentes dos

serviços de transporte rodoviário

nacional de mercadorias, entre

outros, possam certificar-se do

enquadramento do prestador

(transportador), assegurando, deste

modo, que as correspondentes

operações cumprem as normas

de exigibilidade estabelecidas

no regime especial ou no

Código do IVA, caso tenha sido

exercida a respectiva opção, será

oportunamente disponibilizada

uma funcionalidade de consulta,

acessível a partir do site do Portal das

Finanças (www.portaldasfinancas.

gov.pt), assinalando em seguida

SERVIÇOS=> CONSULTAR =>

IDENTIFICAÇÃO CLIENTES/

FORNECEDORES.

7.3 A Lei foi publicada no passado dia

1 de Abril, produzindo, no entanto,

7

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efeitos a 1 de Janeiro, permitindo

que os sujeitos passivos, caso

o pretendam, exerçam a opção

pelas regras gerais de exigibilidade

previstas no artigo 8.º do Código do

Imposto sobre o Valor Acrescentado,

desde a data da entrada em vigor

da citada Lei. O respectivo texto

prevê, em concreto, que a opção

possa ser exercida até ao final do

mês seguinte.

7.4 No entanto, uma vez que o modo

de comunicação ali consagrado,

“via electrónica”, revestindo a

forma prevista no n.º 1 do artigo

7.º do regime especial e os

condicionalismos constantes do

n.º 2 do mesmo normativo, apenas

foi recentemente implementado, o

prazo estabelecido no respectivo

artigo 2.º, decorre até ao final do

próximo mês de Junho.

8. APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO

O regime especial de exigibilidade do

IVA dos serviços de transporte rodoviário

nacional de mercadorias produz efeitos

desde 1 de Janeiro de 2009, resultando

da publicação, no passado 1 de Abril, da

Lei que o aprova.

O espaço temporal que medeia as datas

de produção de efeitos e publicação

das normas legais em apreço, traduz-se,

para os sujeitos passivos abrangidos,

na dificuldade em determinar quais

os procedimentos a adoptar para a

correcta aplicação da Lei (efeitos do

regime especial) no tempo, tanto mais

que, sobre a primeira, já se encontram

decorridos três períodos de imposto, no

que concerne, em concreto, aos sujeitos

passivos de periodicidade mensal.

Deste modo:

8.1 Aceita-se como correcta a aplicação

das regras gerais de exigibilidade

estabelecidas no Código do IVA,

para as operações realizadas entre

a data de aplicação da lei e a

respectiva data de publicação.

8.2 Caso o sujeito passivo pretenda a

aplicação do regime especial desde

a data de início da produção de

efeitos, isto é, desde 1 de Janeiro

do corrente ano, tal é possível

mediante o recurso ao mecanismo

das regularizações previsto no

artigo 78.º do CIVA, dando especial

atenção ao condicionalismo

constante do respectivo n.º 5.

IVA – Condomínios

Ofício- Circulado nº 30111, de 28

de Maio de 2009, da Direcção de

Serviços do IVA

Tendo em vista o esclarecimento de

dúvidas existentes relativamente ao

enquadramento dos condomínios em

sede de IVA, uma vez sancionado o teor

da informação nº 1378 de 13 de Março

de 2009, desta Direcção de Serviços,

através de despacho de 24.04.2009,

do Subdirector Geral dos Impostos

(Substituto legal do Director Geral),

comunica-se o seguinte:

I. INTRODUÇÃO

De acordo com o disposto no Código

Civil, artigos 1420º e seguintes

(Direitos e encargos dos condóminos)

“cada condómino é proprietário

exclusivo da fracção que lhe pertence e

comproprietário das partes comuns do

edifício”, “a administração das partes

comuns compete à assembleia dos

condóminos e a um administrador”, “o

cargo de administrador é remunerado

e tanto pode ser desempenhado por

um condómino como por terceiro”

e, entre outras funções, “compete ao

administrador cobrar as receitas e

efectuar as despesas comuns e exigir

dos condóminos a sua quota parte nas

despesas aprovadas”.

O condomínio tem, por consequência,

a obrigação legal de executar um

conjunto de tarefas para administrar

as partes comuns da propriedade

dos condóminos, competindo ao

administrador do condomínio

desempenhá-las. Para esse efeito, o

condomínio incorre em despesas que

serão repartidas pelos condóminos

de acordo com as respectivas quotas

partes, aprovadas em assembleia de

condóminos.

No exercício dessa actividade de gestão

das partes comuns da propriedade dos

condóminos, o condomínio, enquanto

grupo autónomo de pessoas, deve

proceder ao seu registo no Registo

Nacional de Pessoas Colectivas e obter

um número de identificação de pessoa

colectiva (NIPC) com o qual se identifica

perante a Administração Fiscal e todas

as entidades com quem estabelece

contactos, nomeadamente fornecedores

de bens e serviços para o condomínio.

O NIPC serve também para identificar

o condomínio perante as instituições

bancárias, uma vez que, de acordo

com a legislação relativa ao regime da

propriedade horizontal, o condomínio

deve dispor de contas bancárias e

constituir e manter em seu nome

um “fundo comum de reserva”

correspondente a, pelo menos, 10% do

valor das quotas partes que anualmente

são aprovadas em assembleia de

condóminos.

III. Resoluções Administrativas

8

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II. DISTINÇÃO ENTRE

CONDOMÍNIO E ADMINISTRADOR

DO CONDOMÍNIO

A actividade desenvolvida pelo

condomínio não pode ser confundida

com a actividade da pessoa ou

entidade que desempenha o cargo

de administrador do condomínio. O

condomínio, enquanto «grupo autónomo

de pessoas», toma as decisões em

«assembleia de condóminos» tendo em

vista o cumprimento das disposições do

regulamento e do bom funcionamento

e boa gestão das partes comuns do

imóvel, podendo beneficiar, ou não, da

isenção prevista nos n.os 21 e 22 do art.

º 9.º do Código do IVA (CIVA) consoante

o condomínio exerça, ou não, uma

actividade económica isenta.

O administrador do condomínio, exerce

um cargo que tem por função dar

cumprimento às decisões tomadas na

«assembleia de condóminos». Assim, se

o «administrador» for um condómino,

a sua actuação não assume qualquer

carácter profissional, pelo que não tem

a obrigação de se registar para efeitos

de IVA. Se a administração for exercida

por uma entidade de «gestão de

condomínios» esta actua na qualidade

de sujeito passivo, como tal sujeita às

regras gerais do CIVA.

III. ENQUADRAMENTO DOS

CONDOMÍNIOS

Em relação ao enquadramento dos

condomínios, em sede de IVA, pode

proceder-se à sua divisão em diversos

tipos: Os chamados “condomínios de

imóveis para habitação”, o “condomínios

de imóveis para habitação em que

existem fracções autónomas onde

são exercidas actividades económicas

sujeitas a IVA”, os “condomínios de

imóveis para habitação que exercem

uma actividade económica” e, finalmente

os “Imóveis ocupados por escritórios e

centros comerciais”.

Condomínios de imóveis para

habitação

O condomínio de imóveis para

habitação é um “grupo autónomo

de pessoas” obrigado a ter um NIPC

para efeitos fiscais e pode mesmo ser

considerado “sujeito passivo” de IVA.

No entanto, para o ser, terá de actuar

perante os condóminos no âmbito de

uma actividade empresarial.

Quando o condomínio não age no

exercício de uma actividade empresarial,

mas sim no âmbito da sua esfera privada,

não é de qualificar como actividade

económica a actividade desenvolvida

por um “condomínio de um imóvel de

habitação”, que circunscreve o âmbito as

suas operações à “simples administração

das partes comuns do imóvel”.

Condomínios de imóveis para

habitação em que existem fracções

autónomas onde são exercidas

actividades económicas sujeitas a IVA

No caso de um “condomínio de um

imóvel para habitação” em que existem

fracções autónomas onde são exercidas

actividades sujeitas a IVA, coloca-se o

problema de saber se, por esse facto, o

“condomínio” passa a ser considerado

como exercendo uma actividade

económica ou se, pelo contrário,

mantém o estatuto de simples “gestor do

património comum dos condóminos”.

O facto de haver condóminos a exercer

uma actividade sujeita a IVA em algumas

das fracções autónomas do edifício,

não altera a relação do condomínio

com os condóminos pois aquele nem

sequer passa a usufruir de quaisquer

III. Resoluções Administrativas

outros rendimentos que possam ser

considerados como contrapartida do

exercício de uma actividade económica.

Não sendo o condomínio sujeito passivo

de IVA, os condóminos de fracções onde

se desenvolvem actividades sujeitas a

imposto e dele não isentas, não podem

deduzir o IVA incluído na parte que

suportarem nas despesas comuns do

imóvel.

Condomínios de imóveis para

habitação que exercem actividades

económicas sujeitas a IVA

No que se refere aos condomínios de

imóveis para habitação que exercem

uma actividade económica (isenta ou

não isenta de IVA) importa referir o

seguinte:

Nas situações em que um con-

domínio cede a terceiros o di-

reito de utilização dos espaços

comuns, como por exemplo a

instalação de uma antena de

telecomunicações no imóvel

ou a afixação de publicida-

de, tendo como contrapartida

uma determinada importância

acordada em assembleia de

condóminos, o condomínio,

em resultado do exercício des-

sa actividade, adquire a quali-

dade de sujeito passivo deven-

do registar-se para efeitos de

IVA. As prestações de serviços

podem estar isentas ou não de

IVA, consoante o respectivo

enquadramento no CIVA.

Assim, o condomínio pode

beneficiar de alguma isenção

objectiva prevista no CIVA (art.

º 9.º) ou, inclusivamente, ficar

abrangido pela isenção previs-

ta no art.º 53.º do mesmo Códi-

9

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go se, entre outros requisitos,

o volume de negócios anual

for inferior ao limiar previsto

naquela norma. Neste caso,

deve atender-se apenas aos re-

sultados relativos à actividade

tributável, nos termos do art.º

81.º do CIVA.

Imóveis ocupados por escritórios e

centros comerciais

Uma situação completamente distinta diz

respeito à gestão de imóveis ocupados

por escritórios e centros comerciais ou

qualquer imóvel ou parte autónoma de

imóvel onde vários sujeitos passivos

exercem a sua actividade económica.

Nestas situações não se pode falar

propriamente de um “condomínio” uma

vez que as disposições constantes dos

artigos 1420.º e seguintes do Código

Civil apenas são aplicáveis, por norma,

aos imóveis de habitação.

Assim sendo, apesar de existirem

despesas comuns de diversa natureza

nomeadamente água, electricidade,

limpeza, manutenção de elevadores

etc, que são imputadas a cada um dos

sujeitos passivos que usufruem de

uma parte do edifício e dos espaços

comuns onde desenvolvem a respectiva

actividade, existe, normalmente,

também outro conjunto de despesas

relativas a segurança, recepção de

clientes, lavabos, decoração das partes

comuns e a própria gestão do espaço

que são suportadas por todos os sujeitos

passivos que delas beneficiam, não lhes

sendo aplicável as isenções referidas

nos n.os 21 e 22 do art.º 9.º do CIVA.

Este tipo de gestão de edifícios e de

espaços comuns é usualmente realizada

por empresas especializadas nessa área,

pelo que a respectiva actividade se

encontra abrangida pelas regras gerais

do Código do IVA.

IRS– Tabela Prática do IRS para 2008

Circular n.º: 14/2009, de 19 de Maio

de 2009, da Direcção de serviços do

IRS

As tabelas práticas do IRS constituem um

importante instrumento simplificador

da aplicação das taxas na liquidação do

imposto e na concepção das aplicações

informáticas que lhe servem de base,

permitindo a substituição do mecanismo

da divisão do rendimento colectável em

duas partes e a consequente aplicação

de duas taxas, a média, à primeira parte

e a normal à segunda, por um sistema

de taxa única (taxa normal), corrigido

por uma parcela a abater.

Neste sentido, divulgam-se as tabelas

práticas do IRS, a aplicar aos rendimentos

de 2008, auferidos por sujeitos passivos

residentes no Continente e nas Regiões

Autónomas da Madeira e dos Açores.

III. Resoluções Administrativas

10

Ano 2008

Rendimento Colectável (€)

ContinenteRegiões Autónomas

Madeira Açores

Taxa

Normal (%)

Parcela a

Abater (€)

Taxa

Normal (%)

Parcela a

Abater (€)

Taxa

Normal (%)

Parcela a

Abater (€)

Até 4.639,00 10,50 8,00 8,40

De mais de 4.639,00 até 7.017,00 13,00 115,97 10,50 115,98 10,40 92,78

De mais de 7.017,00 até 17.401,00 23,50 852,77 22,00 922,93 18,80 682,21

De mais de 17.401,00 até 40.020,00 34,00 2.679,86 32,50 2.750,04 27,20 2.143,89

De mais de 40.020,00 até 58.000,00 36,50 3.680,36 36,00 4.150.75 29,20 2.944,31

De mais de 58.000,00 até 62.546,00 40,00 5.710,39 39,00 5.890,71 32,00 4.568,31

Superior 62.546,00 42,00 6.961,31 41,00 7.141,63 33,60 5.569,04

Tabela práctica de IRS - Ano 2008

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Diploma: CIVA

Artigo: 36º, nº 5

Assunto: Facturas emitidas por

revendedores de combustíveis

líquidos

Processo: F061 2008557 –

despacho do Subdirector-Geral

dos Impostos, em substituição do

Director-Geral, em 22-01-2009

Conteúdo:

O sujeito passivo X, solicita informação

vinculativa sobre a aplicabilidade do

ofício-circulado n° 30091/2006, de 5 de

Abril, às aquisições de combustíveis feitas

em postos de abastecimento, referindo

que nem sempre os fornecedores com

facturas processadas por computador

conseguem cumprir com o requisito “O

conteúdo das facturas processadas em

computador deve provir integralmente

de programas de facturação”.

Nos termos do nº 1 do artº 40° do

Código do IVA (anterior artº 39°

renumerado de harmonia com as

alterações introduzidas ao mesmo

código pelo D.L. 102/2008, de 20 de

Junho), os retalhistas (que é o caso

dos revendedores de combustíveis)

estão dispensados de emitir factura

ou documento equivalente, sempre

que o cliente seja um particular

que não destine os bens e servi-

ços adquiridos ao exercício de uma

actividade comercial, industrial ou

profissional e a transacção seja

efectuada a dinheiro.

No entanto, embora estes sujeitos

passivos estejam dispensados de

1.

2.

emitir factura ou documento equi-

valente, ficam obrigados conforme

n° 2 do artº 40° (anterior artº 39°),

a emitir um talão de venda, pre-

viamente numerado, nos termos

do artº 5° do D.L. 198/90, de 19 de

Junho.

Não obstante o referido anterior-

mente, os sujeitos passivos reven-

dedores de combustíveis, estão

sempre obrigados a emitir factura,

cf. nº 4 do art° 40° (anterior art°

39°), nos seguintes casos:

Sempre que o adquirente seja

sujeito passivo de imposto;

Quando os adquirentes sejam

particulares e exijam a sua

emissão.

Quanto à emissão de facturas ou

documentos equivalentes, infor-

ma-se que para que estes docu-

mentos se considerem passados

sob a forma legal, devem obedecer

aos requisitos do nº 5 do artº 36° do

CIVA (anterior artº 35° renumerado

de harmonia com as alterações in-

troduzidas ao mesmo código pelo

D.L. 102/2008, de 20 de Junho), bem

como do artº 5° do D.L. 198/90, de

19 de Junho.

Face às citadas disposições legais,

as facturas ou documentos equiva-

lentes devem conter os elementos

elencados nas alíneas a) a f) do

nº 5 do art° 36°, referindo, nome-

adamente a alínea a) “Os nomes,

firmas ou denominações sociais e

a sede ou domicílio do fornecedor

de bens ou prestador de serviços e

3.

4.

5.

IV. Informações Vinculativas

11

do destinatário ou adquirente, bem

como os correspondentes números

de identificação fiscal dos sujeitos

passivos de imposto.”

A situação exposta prende-se com

os requisitos exigidos às facturas

emitidas relativas à transmissão de

combustíveis, pelo que importa re-

ferir que conforme n° 2 do artº 72°

do Código do IVA (anterior nº 2 do

artº 68° - D), o direito à dedução

do imposto “...só pode ser exerci-

do com base em facturas ou docu-

mentos equivalentes passados em

forma legal, podendo, porém, os

elementos relativos à identificação

do adquirente, com excepção do

número de identificação fiscal, ser

substituídos pela simples indica-

ção da matrícula do veículo abas-

tecido.”

Face ao determinado na citada dis-

posição legal, as facturas emitidas

por revendedores de combustíveis

líquidos, e no que diz respeito aos

elementos relativos à identifica-

ção do adquirente (nome e domi-

cílio) podem ser substituídos pela

simples indicação da matrícula do

veículo abastecido, mantendo-se a

obrigatoriedade da menção do nú-

mero de identificação fiscal.

Mais refere o nº 3 do artº 72° que

“as facturas ou documentos equiva-

lentes emitidos pelos revendedores

devem conter a indicação do preço

líquido, da taxa aplicável e do mon-

tante do imposto correspondente

ou, em alternativa, a indicação do

preço com inclusão do imposto e

6.

7.

8.

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da taxa aplicável.”

Independentemente das facturas

serem emitidas tipograficamente

ou por computador, devem as mes-

mas, no sentido de não prejudicar

o exercício do direito à dedução do

adquirente, conter todos os ele-

mentos anteriormente referidos.

Assim, quando se trate de facturas

emitidas por computador, o seu

conteúdo deve ser processado por

meios informáticos, ou seja, deve

provir integralmente de um progra-

ma de facturação.

Relativamente a este requisito,

o requerente refere que os

fornecedores que emitem facturas

por mecanismos de saída de

computador nem sempre o

conseguem cumprir.

Quanto ao ofício-circulado n°

30091/2006, de 5 de Abril, a que o

requerente faz alusão, o mesmo

dá conhecimento do despacho n°

435/2006, de 30 de Março, do Se-

nhor Secretário de Estado dos As-

suntos Fiscais, o qual versa sobre a

obrigatoriedade e os requisitos de

emissão de facturas emitidas por

prestadores de serviços, transcre-

vendo-se seguidamente o teor do

mesmo: “Considerando que o Có-

digo do IVA estabelece, por regra,

a obrigatoriedade de os sujeitos

passivos do imposto procederem

à emissão de uma factura ou docu-

mento equivalente por prestações

de serviços que efectuem, preven-

do no seu artigo 35° os requisitos

9.

10.

a que a mesma deverá obedecer e

cujo cumprimento é determinante

para considerar processados em

forma legal as facturas ou docu-

mentos equivalentes emitidos.

Considerando que as situações de

dispensa de emissão de factura

se encontram expressamente

fixadas no artigo 39°, abrangendo

exclusivamente transacções

efectuadas em dinheiro com

consumidores finais, nas

circunstâncias aí expressamente

delimitadas, clarificando o n° 4

desse artigo que a obrigação de

facturação se mantém sempre que

o destinatário dos serviços seja um

sujeito passivo do imposto.

Considerando que deixou de

ser aceitável que os sujeitos

passivos continuem a adoptar

comportamentos que indiciam

práticas de incumprimento das

obrigações fiscais que sobre

eles impendem, ao deixar à

consideração do destinatário dos

serviços a necessidade de emitir

uma factura e só a emitindo quando

este a solicita expressamente, em

situações em que, nos termos da

lei, existe obrigatoriedade da sua

emissão. Considerando que não é

justificável que sujeitos passivos

prestadores de serviços continuem

a emitir e proceder à entrega

aos adquirentes dos respectivos

serviços de documentos de

diferente natureza, como sejam os

designados “consulta de mesa”,

“pedido de mesa”, “talão de

serviço” e outros similares, dos

quais frequentemente consta a

expressão “não serve de factura”, já

que os mesmos não têm qualquer

validade para efeitos fiscais.

Considerando que desde 1 de

Janeiro do corrente ano a lei

passou a prever um conjunto de

novas penalidades destinadas a

sancionar os sujeitos passivos que,

no processamento das facturas ou

na elaboração da sua contabilidade

utilizem, alterem ou viciem

programas, dados ou suportes

informáticos, violando as condições

de fiabilidade e auditabilidade

prescritas na lei, com o propósito

de impedir ou alterar o apuramento

da sua real situação tributária, de

modo a subtrair-se ao pagamento

de parte ou da totalidade dos

impostos devidos relativamente às

operações realizadas.

Considerando que decorre do

disposto na alínea a) do n.° 5 do

artigo 35º do Código do IVA que

as facturas referentes a operações

realizadas com particulares devem,

como regra, conter a indicação do

nome e domicílio do destinatário

dos serviços, já que a indicação do

número de identificação fiscal só

deverá constar obrigatoriamente

quando o destinatário dos serviços

for um sujeito passivo do imposto.

Considerando que a identificação

(nome e domicílio) do destinatário

quando este seja sujeito passivo do

imposto, na factura emitida pelo

IV. Informações Vinculativas

12

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prestador dos serviços, constitui

um elemento essencial da factura

porque permite aferir quem suportou

o imposto e consequentemente

quem terá direito à dedução, sendo

que a falta de tal menção inviabiliza

a possibilidade de dedução do

imposto nela mencionado e,

por outro lado, pode constituir

fundamento para tornar o

destinatário responsável solidário

pelo pagamento do imposto nela

contido, nos termos previstos no

artigo 72º do Código do IVA.

Considerando que tem sido

entendimento dos serviços da

administração fiscal que o não

estrito cumprimento do disposto

no n° 5 do artigo 35º do Código do

IVA só deve ser invocado quando

são manifestas as dificuldades

de controlo que o próprio artigo

35º pretende objectivar e atingir,

o que tem levado a considerar

como processadas na forma

legal, por exemplo, facturas em

que a designação do prestador

é feita através da referência

à denominação comercial ou

utilizando abreviaturas.

Considerando que as razões atrás

enunciadas para só considerar

processadas em forma legal

as facturas que contenham a

identificação do destinatário dos

serviços não se verificam sempre

que este se trate de um particular

que não destine os serviços

adquiridos ao exercício de uma

actividade comercial, industrial

ou profissional, sendo certo que a

ausência da sua identificação na

factura emitida não tem qualquer

repercussão na cadeia de deduções,

nem é determinante para o controlo

do imposto.

Considerando que em determinadas

prestações de serviços massificadas

e de baixo valor a obtenção da

identificação do destinatário

dos serviços pode não ser viável,

designadamente por estes não

fornecerem tais dados.

Determino o seguinte:

Nas prestações de serviços

cujos destinatários sejam su-

jeitos passivos do IVA, as fac-

turas devem, no momento da

sua emissão, conter a identi-

ficação do destinatário, bem

como o respectivo número de

identificação fiscal. O conte-

údo das facturas processadas

em computador deve provir in-

tegralmente de programas de

facturação.

Nas prestações de serviços

cujos destinatários sejam par-

ticulares, a identificação do

destinatário dos serviços de-

verá ser aposta na factura, não

sendo exigível a indicação do

respectivo número de identifi-

cação fiscal

Não obstante o disposto no

número anterior, no caso de

prestações de serviços massi-

ficadas correspondentes por

1.

2.

3.

regra, a consumos próprios

de particulares e caracteriza-

das pela sua uniformidade e

frequência, podem aceitar-se

como válidas as facturas que,

cumprindo os restantes requi-

sitos legais, não contenham a

identificação do destinatário.

(…)”

Conforme se verifica, o supra cita-

do despacho refere-se às facturas

referentes a prestações de serviços,

clarificando no que diz respeito à

menção, a fazer constar nas mes-

mas, dos elementos identificativos

do destinatário dos serviços, quer

quando este seja sujeito passivo

do imposto, quer quando se trate

de particulares.

Vem ainda, excepcionar e permitir

(conforme ponto 3 do despacho)

que, nas prestações de serviços

massificadas correspondentes por

regra, a consumos próprios de par-

ticulares e caracterizadas pela sua

uniformidade e frequência, sejam

aceites como válidas as facturas

que, cumprindo os restantes requi-

sitos legais, não contenham a iden-

tificação do destinatário.

Ora, não estando as transmissões

de bens contempladas no citado

despacho, a emissão das respecti-

vas facturas não pode ser abrangi-

da pelo procedimento ali determi-

nado, aplicando-se assim, o artº

72° do CIVA, nomeadamente o dis-

posto nos respectivos nºs 2 e 3, no

que ao caso concerne.

11.

12.

13.

IV. Informações Vinculativas

13

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V. Obrigações Fiscais e Parafiscais Significativas

14

Junho 2009

Obrigação

Até dia 12 IVA - Regime normal mensal

Entrega das declarações relativas às operações efectuadas no mês de Abril de 2009, no exercício das

respectivas actividades para os sujeitos passivos enquadrados neste regime.

Até dia 15 Segurança Social

Pagamento das contribuições que se mostrem devidas, com referência ao mês anterior.

Até dia 23 IRS / IRC / IMPOSTO DO SELO

Pagamento das Retenções na Fonte de IRS/IRC e Imposto do Selo, apuradas no mês anterior.

Até dia 30 IRS / IRC / IMPOSTO DO SELO

Fim do prazo de entrega da Declaração de Informação Empresarial simplificada acompanhada dos

respectivos Anexos ( IES ).

IVA

Data limite para pedido de reembolso de IVA suportado em território nacional por sujeitos

passivos não residentes, suportados no decurso de 2008.

IUC

Data limite do pagamento do Imposto Único de Circulação - IUC, relativo a veículos à data do

aniversário da matricula que ocorra no presente mês (substitui os anteriores Imposto Municipal

sobre Veículos e os impostos de circulação e camionagem). As pessoas singulares poderão

solicitar a liquidação em qualquer Serviço de Finanças.

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VI. Feiras

FEIRA INTERNACIONAL DE LISBOA (FIL)

TECNOFIL – Feira Internacional das Indústrias, Tecnologia e Inovação

SINOTEC – Salão Internacional de Inovação e Tecnologias para a Indústria

AMBIURBE – Salão Internacional do Ambiente e da Sustentabilidade

ENDIEL – Encontro para o Desenvolvimento do Sector Eléctrico e Electrónico

4ªs JORNADAS DE INOVAÇÃO / INNOVATION DAYS 2009

FIA LISBOA – Feira Internacional do Artesanato

FEIRA INTERNACIONAL DO PORTO (EXPONOR)

AMBINERGIA – Feira Internacional de Ambiente, Energia e Sustentabilidade

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE BRAGA (PEB)

Mercado de Stocks 2009 - Primavera/Verão

Exame Nacional da CTOC - Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas

17 a 20 de Junho

17 a 20 de Junho

17 a 20 de Junho

17 a 20 de Junho

17 a 20 de Junho

27 de Junho a 5 de Julho

4 a 6 de Junho

13 a 14 de Junho

27 de Junho

15

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VII. Notícias da BDO

Lisboa Av. da República, 50, 10º 1069-211 Lisboa Portugal Tel. (+351) 217 990 420 Fax. (+351) 217 990 439Mail: [email protected]

PortoR. São João Brito, 605 E, Esc. 3.2 4100-455 Porto PortugalTel. (+351) 226 166 140Fax. (+351) 226 166 149Mail: [email protected]

MaputoAv. 25 Setembro, 1230, 3º, Blc. 54200 MaputoMoçambiqueTel. (+258) 21 300 720Fax. (+258) 21 325 091Mail: [email protected]

Faro Av. 5 Outubro, 14, 2º 8000-076 Faro Portugal Tel. (+351) 289 880 820Fax. (+351) 289 880 829Mail: [email protected]

LuandaR. do Cafaco, 1, 2ºLuandaAngolaTel. (+244) 222 334 515Fax. (+244) 222 391 899Mail: [email protected]

FunchalR. dos Aranhas, 5 R/C9000-044 Portugal Tel. (+351) 291 213 370 Fax. (+351) 291 213 399Mail: [email protected]

PraiaR. Andrade CorvoCP 63 PraiaCabo VerdeTel. (+238) 2 613 208Fax. (+238) 2 613 209Mail: [email protected]

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A BDO internacional é uma rede mundial de firmas de auditoria e consultoria denominadas BDO Member Firms. Cada BDO Member Firm é uma entidade juridicamente independente no seu próprio país. A rede é coordenada pela BDO Global Coordination B.V., constituída na Holanda, com sede em Eindhoven, ali registada, sob o número 33205251, e com escritório no Boulevard de la Woluwe 60, 1200, Bruxelas, Bélgica, onde funciona o International Executive Office.

Reunião Anual

A BDO realizou, no passado dia 25 de

Maio, no Hotel Sheraton de Lisboa, a

sua Reunião Anual, onde participaram

todos os colaboradores das Firmas.

BDO International Corporate Finance Group

(ICFSG)

Decorreu em Budapeste, Hungria, entre

26 e 28 de Abril 2009, uma reunião

deste Grupo de Trabalho da BDO, onde

Portugal esteve representado pela Dra.

Cristina Sousa Dias.

BDO Internacional Private Client Group (IPCG)

Decorreu em Amesterdão, Holanda,

entre 12 e 15 de Maio de 2009, uma

reunião deste Grupo de Trabalho da

BDO onde Portugal esteve representado

pelo Dr. Miguel Nuno Cardiga.