Boletim - Biblioteca - janeiro / 16

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  • 7/25/2019 Boletim - Biblioteca - janeiro / 16

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    N 1 | j a n e i r o de 2 16 | B i b l io t e c a E s c o l a r

    EF EMR IDES DO MS

    04| Dia mundial do Braille;

    05| Memria de Malangatana;

    06| Dia de Reis;

    08| Dia mundial da alfabetizao;

    15| Nascimento de Martin Luther King;

    17| Memria de Miguel Torga;

    18| Memria de Rudyard Kipling;

    19 | Nascimento de Eugnio de Andrade;25 | Nascimento de Tom Jobim;

    27 | Dia do Holocausto;

    Nascimento de Mozart;

    30 | Memria de Gandhi.

    Apresentamos em baixo os alunos que no bsico e

    no secundrio venceram a 1 eliminatria doConcurso Nacional de Leitura, a partir das leituras

    realizadas. Deixamos as nossas felicitaes a todos

    os que participaram nesta atividade.

    Bsico:

    (1 lugar) - Ana Beatriz da Costa Milhano - 95;

    (2 lugar) - Beatriz Forjas - 92;

    (3 lugar) - Catarina Alves Moreira de Albuquerque

    D' Orey - 96;

    Secundrio:

    (1 lugar) - 10 H1 - Antnio Maria Guasch MouroSegurado Mateus;

    (2 lugar) - 10 H1 - Joana Goldschmidt;

    EF EMR IDES DO MS

    19 | Nascimento de Eugnio de Andrade;

    25 | Nascimento de Tom Jobim;

    27 | Dia do Holocausto;

    Nascimento de Mozart;

    30 | Memria de Gandhi.

    DESTAQUE DO MS

    C o n c u r s o N a c i o n a l d e L e i t u r a

    D E S T A QU E S

    OS LIVROS D SEM N

    A palavra o desejo do espao e do espao e do desejo

    para que tudo o que em ns confuso e vago

    se transforme em arquitetura

    com janelas para o mar ou campos ondulados

    Antnio Ramos Rosa

  • 7/25/2019 Boletim - Biblioteca - janeiro / 16

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    | B ib l i o t e ca E sco la r | E sco la S e cu n d r ia Ra in h a Do n a A m l ia | B o le t im N . 1 0 j a n e i ro d e 2 0 1 6 |

    Um oema

    Em todos os jardins hei-de florir,

    Em todos beberei a lua cheia,

    Quando enfim no meu fim eu possuir

    Todas as praias onde o mar ondeia.

    Um dia serei eu o mar e a areia,

    A tudo quanto existe me hei-de unir,

    E o meu sangue arrasta em cada veia

    Esse abrao que um dia se h-de abrir.

    Ento receberei no meu desejo

    Todo o fogo que habita na floresta

    Conhecido por mim como num beijo.

    Ento serei o ritmo das paisagens,

    A secreta abundncia dessa festaQue eu via prometida nas imagens.

    Sophia, "Em todos os jardins", in Poesia.

    CONCEO E ELABORAO:

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    Autor do ms

    VERGLIO FERREIR

    Verglio Antnio Ferreira nasceu em Melo, a 28 dejaneiro de 1916, e faleceu em Lisboa, a 1 de maro de

    1996. Foi escritor, romancista e ensasta, e estudou no

    Seminrio do Fundo, entre 1926 e 1932, completandoos seus estudos na cidade de Coimbra. Licenciou-se em

    Filologia Clssica na Universidade de Coimbra, onde,

    durante a segunda metade dos anos trinta, tomaria

    contacto com um neorrea-lismo emergente. Foi

    professor em vora (1945-1958) e em Lisboa (desde

    1959 at sua reforma). Notabilizou-se no domnio daprosa ficcional, sendo um dos maiores romancistas

    portugueses do sculo XX. Foi como escritor que mais

    se distinguiu. O seu nome continua, atualmente,associado literatura, atravs da atribuio do Prmio

    Verglio Ferreira. Em 1992, recebeu o Prmio Cames.

    A sua vasta obra, geralmente dividida em fico(romance, conto), ensaio e dirio, costuma ser

    agrupada em dois perodos literrios: o Neorrealismo e

    o Existencialismo. Considera-se que Mudana a obra

    que marca a transio entre os dois perodos. Temascomo a morte, o mistrio, o amor, o corpo, o sentido

    do universo, o vazio de valores e a arte so recorrentes

    na sua produo literria.

    VERGLIO FERREIR

    Verglio Ferreira um dos grandes nomes da

    literatura do sculo XX. A sua obra evoluiu entreuma abordagem da vida e da sociedade com

    referncias do neorrealismo e uma vertentedesignada existencialismo. Fazem parte dessa

    primeira fase O Caminho Fica Longe, 1943, Onde

    Tudo Foi Morrendo, 1944, e Vago J, 1946. ComManh Submer-sa,1953, Apario, 1959, e

    Cntico Final, 1960, Verglio Ferreira d

    expresso aos temas que marcaro a sua obra

    literria. A vida e os seus limites como

    experincia, a efemeridade dos gestos humanos,

    a morte e os modos de reivindicar a vivnciahumana pelo corpo e pelas expresses do amor

    so cruciais na sua obra. Verglio Ferreira

    construiu uma obra literria onde as ideiasfilosficas esto muito presentes, onde

    encontra-mos referncias a autores seus

    contemporneos, tais como Andr Malraux,Albert Camus, ou referncias cultura clssica.

    Verglio Ferreira criou um conjunto de obras

    onde tentou compreender as multiplicidadesque nos definem. Interrogou-se continuamente

    sobre os modos de criar uma verdade que seja

    anterior a todos os modos racionais de pensar a

    vida. Tentou criar um mundo fundado na nossa

    prpria sensibilidade, o amor como forma

    primeira de sermos humanos.

    A vida inteira para dizer uma palavra!Felizes os que chegam a dizer uma palavra!

    (Para sempre, Epgrafe)

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