Paraná inicia 2013 sediando grandes eventos da Educação Física

Primeira reunião dos novos conselheiros eleitos define estratégias para os

próximos três anos de gestão

28º Congresso Internacional de EF

4º Encontro de Coordenadores de Cursos de EF do Paraná

e muitos outros

Artigos:

Ginástica Laboral, Bem Estar e Sustentabilidade: Desafios e Tendências

O Profissional de EF na Área da Saúde

Projetos Sociais mostram que futebol educa

Panorama Geral da fiscalização em 2012

Presidente do CREF9/PR recebe o Prêmio Top FIEP Brasil, como Profissional de EF do ano

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boletim CREF9/PR

#23 Boletim Informativo do Conselho Regional de Educação Física da 9ª Região - Estado do Paraná • Edição nº 23 • fevereiro / 2013

AUSENTENÃO PROCURADOOUTROS

REINTEGRADO AO SERVIÇOPOSTAL EM _____/_____/_____

____/____/____ RESPONSÁVEL

RECUSADOMUDOU-SEDESCONHECIDOENDEREÇO INSUFICIENTENÃO EXISTE Nº INDICADOINFO. CEDIDA P/ PORTEIROFALECIDO

P A R A U S O D O S C O R R E I O S

9912286600-DR/PR

IMPRESSOEspecial

Postar serv de Dobrar e envelp

Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT

Prezados registrados,

O ano de 2013 com certeza será um divisor de águas para a Educação Física. Precisamos trabalhar todos os segmentos que nos unem: Sindicatos, Instituições de Ensino Superior, Secretarias de Estado do Esporte, Secretarias de Estado da Educação, Clubes, Associações, Escolas, alunos, professores e CREF para demonstrar ao meio político que três aulas de Educação Física são diferentes de três sessões de atividade física.

Enquanto na atividade física pode haver ganho fisio-lógico, na Educação Física obrigatoriamente, através do movimento, terá de haver ganho de novas sinapses, novas ligações neuronais, que vão ajudar no cognitivo, inclusive das outras disciplinas, além do ganho da saúde.

Senhor Governador e Secretário, quando tiramos uma aula de Educação Física da grade curricular, estamos privando os alunos de conhecimento, pois perdemos uma aula de movimento e o que é pior, sem uma consulta prévia da sociedade organizada.

Profissionais de Educação Física, juntos temos o dever de reverter politicamente esta situação que afeta a nossa profissão e prejudica a sociedade.

Feliz 2013 a todos!

Boletim Informativo CREF9/PR • Fevereiro/2013

Execução: Projeto gráfico, editoração, edição de imagens, edição de texto: Prof. Sanjay Satyanarayana

Tiragem: 23.000 exemplares

Distribuição: dirigida e gratuita para todos os registrados no CREF9/PR (PF e PJ)

Circulação garantida: 90%

Veiculação publicitária: crefpr@crefpr.org.br

*Os textos assinados são de responsabilidade dos seus autores

Palavra do Presidente

Conselho Regional de Educação Física da 9ª Região - Estado do ParanáRua Amintas de Barros, 581 - Centro - Curitiba - PR - Cep: 80060-205

Fones: 0800-643-2667 (41) 3363-8388 (Curitiba e Região) Fax: (41)3362-4566

Site: www.crefpr.org.br Email: crefpr@crefpr.org.br

DiretoriaPresidente: Antonio Eduardo Branco

1º Vice-Presidente: Emilio Cesar Macuco

2º Vice-Presidente: Roberto Ferreira Niero

1º Tesoureiro: Carlos Alberto Afonso

2º Tesoureiro: Rafael Strugale

1º Secretário: Andreia Marcia Horst

2º Secretário: Idalino Pietsch

ConselheirosMANDATO ATÉ 2015

Antonio Eduardo Branco – CREF 000009-G/PR

Agnaldo Luiz Baldo – CREF 000549-G/PR

Andreia Marcia Horst – CREF 004922-G/PR

Carlos Alberto Afonso – CREF 005254-G/PR

Idalino Pietsch – CREF 003742-G/PR

Jaime Sacco – CREF 001094-G/PR

Mauro de Sá Teixeira – CREF 000750-G/PR

Rafael Strugale – CREF 004397-G/PR

Roberto Ferreira Niero – CREF 001462-G/PR

Roberto Nagahama – CREF 000002-G/PR

MANDATO ATÉ 2018

Alberto Saturno Madureira – CREF 006460-G/PR

Emilio Cesar Macuco – CREF 011332-G/PR

Erivelton Fontana de Laat – CREF 000402-G/PR

Jairo Cezar de Oliveira – CREF 000307/PR

Joel Oliveira de Souza – CREF 001862-G/PR

José Francisco Grezzana – CREF 000027-G/PR

Mirley Lemos Corrado – CREF 002136-G/PR

Moacir Ávila de Matos Júnior – CREF 002636-G/PR

Oscar Luiz Benedito Filla – CREF 000611-G/PR

Rony Tschoeke – CREF 004979-G/PR

Leandra A. Carvalho de Rosis – CREF 000393-G/PR

Marcelo Hagebock Guimarães – CREF 010101-G/PR

Paulo Cézar Franzini – CREF 000941-G/PR

Gustavo Chaves Brandão – CREF 004955-G/PR

#23

Antonio Eduardo Branco CREF 000009-G/PR

Presidente do CREF9/PR

boletim CREF9/PR

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Conselheira Leandra Carvalho de Rosis assume Secretaria da Educação em Cornélio Procópio

O presidente do CREF9/PR, Prof. Antonio Eduardo Bran-co, viajou no dia 25 de janeiro até Cornélio Procópio, para dar posse à nova conselheira Leandra Carvalho de Rosis, que não pode estar presente na solenidade oficial em Foz do Iguaçu (veja na página 8).

Além da credencial e diploma de Conselheira Regional, Leandra recebeu do presidente Branco orientações sobre o funcionamento do Sistema CONFEF/CREFs, as funções como Conselheira, sua atuação regional e metas do mandato.

Outra boa notícia é que Leandra acaba de assumir as ré-deas da Secretaria da Educação do Cornélio Procópio.

E como gestora da Educação no município, assumiu o compromisso de trabalhar na capacitação dos professores da cidade. Aqui entra a parceria com o CREF9/PR, que atua-rá em conjunto na capacitação na área da Educação Física.

Um exemplo a ser seguido pelas demais administrações municipais em Educação, Saúde, Esporte e Lazer.

À Conselheira Leandra Carvalho de Rosis, transmitimos os nossos parabéns pelas conquistas e votos de muitas realizações com os desafios assumidos.

CREF9/PR atuando no Estado

Secretário de Esportes de Francisco Beltrão recebe o Conselheiro Jairo Cezar de Oliveira

No final de janeiro, o Secretário de Esportes da cidade de Francisco Beltrão, Edio Vescovi, recebeu o Conselheiro do CREF9/PR, Prof. Jairo Cezar de Oliveira.

O Prof. Jairo passou importantes informações sobre a atuação do Sistema CONFEF/CREFs, estreitando os laços de cooperação entre o CREF9/PR e a gestão do município.

Este trabalho conjunto entre governos e o CREF garante a boa colocação e o pleno aproveitamento do Profissional de Educação Física na sociedade, que recebe um serviço de maior qualidade em saúde, esporte e lazer.

Da esquerda para a direita: o Conselheiro do CREF9/PR, Prof. Jairo Cezar de Oliveira; o Secretário de Esportes do município de Francisco Beltrão, Edio Vescovi.

conselheiros

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Cancelamento de Cédulas ProfissionaisEm novembro de 2012, o CREF9/PR cance-lou as Cédulas de Identidade Profissional de Educação Física, expedidas em nome de

• R. H. T. inscrito sob o CREF 019241-G/PR;

• R. D. G. inscrito sob o CREF 015612-G/PR e

• T. A. C. inscrito sob o CREF 019335-G/PR.

O cancelamento foi efetuado logo após a constatação de que as cédulas tinham sido expedidas em desconformidade com lei, ou seja, os infratores utilizaram-se de diplo-ma e documentação falsos, agindo de má fé, para obter suas credenciais junto a este Conselho.

Irregula-ridades

P.J.

Irregula-ridades

P.F.

Notific. P.F.

• 2010 • 2011 • 2012

Notificações P.J.

Visitas

Fiscalização: Panorama Geral 2012O DOF, Departamento de Orientação e Fiscalização do CREF9/PR, atuou neste ano em todo o Paraná. Foram 1.797 visitas, das quais apenas 155 estavam em perfeita conformidade.

Foram encontradas 741 irregularidades relacionadas à Pessoa Física, tais como leigos e acadêmicos atuando, pro-fissionais fora da habilitação permitida, profissionais sem registro, profissionais com a CIP (Cédula de Identidade Profis-sional) fora da validade, profissionais atuando com registro de outra jurisdição, e outras.

Já os termos de fiscalização de Pessoa Jurídica totaliza-ram 907, gerando 1253 notificações. As ocorrências são de-vidas a empresas que estavam funcionando sem registro e com “profissionais” irregulares atuando.

Durante o ano, centenas de denúncias são recebidas via telefone, e-mail e na sede do CREF9/PR. Dentro da rotina do fiscal são encontradas grosseiras ocorrências, diversas si-tuações em que os cidadãos não conhecem a lei do estágio, a lei do direito trabalhista, a lei que regulamenta a profissão, entre outras.

No ano passado, dentre as visitas e rotinas, foram rea-lizadas fiscalizações denominadas “força-tarefa” que con-cretizaram apreensões de produtos ilícitos, fechamento de academias, falsos profissionais que responderam criminal-mente por falsidade ideológica, entre outros.

Em nosso site, no item Documentos, você encontra a Cartilha de Estágio e as principais Leis que regem o exercício da Profissão de Educação Física. Informe-se!

DENUNCIE(41) 3363·8388 www.cref.org.br SIGILO TOTAL

É dever do Profissional de Educação Física denunciar irregularidades no exercício de nossa profissão.

Pessoas e estabelecimentos fora da legalidade podem causar danos à população e denigrem a imagem da Educação Física.

Avise-nos!

fiscalização

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Aos Prefeitos e Gestores MunicipaisParabenizamos a todas as Prefeituras que desenvolvem políticas públicas para atender à população com atividades físicas, que proporcionam mais qualidade de vida, saúde e lazer. Lembramos também que a Educação Física Escolar é uma das formas de prestar este serviço à população.

Como órgão representante da categoria dos Profissionais de Educação Física, o CREF9/PR vem transmitir aos prefeitos uma série de informações relevantes, visando:

• a segurança da população atendida nestas atividades;

• a qualidade dos serviços prestados;

• o cumprimento das leis que regem o exercício da profis-são de Educação Física.

Para isso, informamos:• O Conselho Regional de Educação Física (CREF), tem como

objetivos principais: fiscalizar, defender, orientar e discipli-nar o Exercício Profissional da Educação Física, em confor-midade com a Lei Federal 9696 de 01 de Setembro 1998, com o Código de Ética do Profissional de Educação Física e com outras legislações vigentes;

• A Lei 9696 estabelece: é prerrogativa do Profissional de Educação Física: “coordenar, elaborar, executar, supervi-sionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Educação Física e Saúde”;

• É vedada a utilização da designação e o exercício das com-petências e atribuições privativas dos Profissionais de Edu-cação Física por pessoas não habilitadas, estando os infra-tores (autor e coautor) passíveis de responder processo criminal, para apuração da contravenção, como previsto no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais.

Formação:• Não há formação de nível médio em Educação Física. Por-

tanto, os cargos “auxiliar de Educação Física", "Instrutor de Esporte e Recreação" e outras denominações, não têm va-lidade, e enquadram-se como exercício ilegal da profissão.

• A formação acadêmica do Profissional de Educação Física se dá através do Curso Superior de Educação Física, nas seguintes habilitações:

» Licenciatura Plena e/ou Bacharel em Educação Física: atua em academias, clubes e treinamentos;

» Licenciatura Básica: atua na Educação Física Escolar;

» Bacharel em Esporte: atua apenas com atletas.

• Existe uma quarta habilitação, que não requer o Curso Su-perior de Educação Física. É o chamado Profissional Provi-sionado, que atua apenas em uma área específica (instru-tor de Taekwondo, por exemplo);

• Estas quatro habilitações são as que deverão ser propos-tas em concursos públicos e contratadas sob CBO 2241;

• A área na qual o Profissional está habilitado a atuar está expressa na sua Cédula de Identidade Profissional (CIP).

Contratação e exercício da Profissão:• Para exercer a profissão de Educação Física, é obrigatório

o registro no CREF de sua jurisdição, conforme definido pela Lei nº. 9696 de 01 de Setembro de 1998 que regula-menta a profissão e ADIN 1717-6;

• Ao contratar um Profissional de Educação Física, certifi-que se o mesmo está devidamente habilitado: solicite sua Cédula de Identidade Profissional, e verifique seu número de registro no CREF e a área à qual o mesmo está habilita-do a atuar. Verfique também a validade da CIP. Se estiver vencida, o portador não poderá exercer a profissão.

Fiscalização:• O CREF9/PR é uma Autarquia Federal e pode requerer, das

Prefeituras e Órgãos Públicos, a apresentação do nome e número de registro dos Profissionais de Ed. Física contra-tados, em suas mais diversas formas de atuação, desde o Ensino Básico até programas sociais de Esporte e Lazer;

• Solicitamos que facilitem a atuação de nossos Agentes de Orientação e Fiscalização (fiscais) que estão em campo para garantir a segurança da população e a ética profissional.

Sobre o NASF:• Alertamos que o trabalho do Profissional de

Educação Física no programa “Núcleo de Apoio à Saúde da Família” (NASF) vem sendo afetado em algumas cidades por demandas extraordinárias apresentadas por terceiros, como campanhas espe-cíficas de saúde (ex.: caminhada contra a hipertensão);

• Estas demandas extraordinárias não são responsabi-lidade do Profissional de Educação Física integrante do NASF, porém o mesmo pode atendê-las, desde que não afetem o trabalho prioritário do programa, na forma deli-neada pela portaria MS 154/08;

• É responsabilidade do Órgão contratante a adequação e viabilização das condições objetivas para a realização dos trabalhos na forma delineada pela portaria MS 154/08.

Na certeza da acolhida destas orientações, o CREF9/PR se coloca à disposição para dirimir quaisquer dúvidas e para es-treitarmos relações, desenvolvendo parcerias na construção de políticas públicas, como já está sendo feito (veja alguns exemplos na página 3).

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Paraná inicia 2013

sendo palco de grandes

eventos da Educação Física

em

evento

Foz do Iguaçu

A solenidade de abertura foi iniciada pelo prefeito da cidade, Reini Pereira, e teve a mesa composta pela ex-ginasta e conselheira federal Luísa Parente; Antonio Eduardo Branco

(presidente do CREF9/PR); João Arruda, Deputado Federal e presidente da Frente Parlamentar da Atividade Física para o Desenvolvimento Humano; Jorge Steinhilber

(presidente do CONFEF); Almir Adolfo Gruhn (presidente da FIEP); Gilberto Bertevello (presidente do Sindicato de Academias de Ginástica), a vereadora Anice Gazzaoui e o

presidente do CREF6/MG, Claudio Boschi

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28º Congresso Internacional de Educação Física

Evento que movimenta Foz do Iguaçu há 28 anos ininter-ruptos, o tradicional "Congresso da FIEP" atrai milhares de es-tudantes e profissionais. Em 2013, foram mais de 2.800 par-ticipantes presenciais, que vieram de todo o Brasil e de mais 23 países, para participar dos 45 cursos de especialização e reciclagem. É o maior evento de Educação Física do mundo.

Além do Congresso, que movimenta toda a cidade, lotan-do hotéis, trazendo turístas às cataratas e parques, uma sé-rie de eventos ocorrem paralelamente, e alguns tem trans-missão ao vivo pela internet, atingindo 8.500 internautas.

E para comemorar os 90 seus anos, a FIEP lançou a me-dalha histórica "Manoel Tubino", que foi entregue a todos os conselheiros do CREF9/PR.

Para saber mais: http://congressofiep.com

Eventos paralelos ao CongressoIII Fórum Nacional de Coordenadores de Cursos de EF

IV Encontro de Coordenadores de Cursos de EF do Paraná

V Fórum de Educação Física Escolar

VII Seminário de Ética

II Seminário de Atividades Físicas na Atenção à Saúde

III Seminário de História da Educação Física

XI Fórum de Educação Física do Mercosul

IV Seminário Sobre Valores do Esporte e Educação Olímpica

III Encontro Internacional de Estudantes de Educação Física

X Congresso Científico Latino-Americano da FIEP

X Congresso Brasileiro Científico da FIEP "Prof. Dr. Manoel José Gomes Tubino"

Jantar de Posse dos Conselheiros eleitos do CREF9/PR e do CONFEF

E outros

Mais de 40 cursos aconteceram no 28º Congresso da FIEP, o maior evento de Educação Física do mundo

sta cidade no extremo oeste paranaense é

uma das mais importantes na Educação Física

não só para o Paraná, mas para o Brasil e o mun-

do. O município abriga a sede da FIEP (Fede-

ration Internationale D'education Phisique), a

organização mais antiga do mundo em nossa

área, que celebra agora os seus 90 anos,

presidida pelo paranaense Almir Adolfo Gruhn,

“Foz do Iguaçu é a nossa casa”, declara o

conselheiro regional Roberto Ferreira Niero.

Ali foi lançado oficialmente o “Movimento Na-

cional pela Regulamentação da Profissão de

Educação Física” em 1995, que culminou com

a criação do Sistema CONFEF/CREFs.

E fazendo jus à sua posição, não é por menos

que Foz começa 2013 com diversos eventos:

E

Foz do Iguaçu

Auditório lotado, homenagens e delegações de todo o mundo

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4º Encontro de Coordenadores de Cursos de

Educação Física do ParanáEvento de suma importância, direta-

mente ligado à qualidade da formação universitária em Educação Física.

“Desde a separação dos cursos de Licenciatura e Bacharelado não há uma coesão e uniformidade no ensino. Cada universidade implantou as mudanças da nova lei conforme sua interpretação” diz o Conselheiro Emilio Cezar Macuco. “E só recentemente é que chegaram ao mercado de trabalho esta nova safra profissionais. E alguns casos com al-gumas lacunas a serem preenchidas”, completa Macuco.

Com a desuniformidade no ensino quem acaba sofrendo são os alunos, mas só sentirão isso quando entrarem no mercado de trabalho.

Os participantes contaram com óti-mas palestras e com uma rica troca de

experiências. Compartilhou-se aquilo está sendo feito nas diferentes Univer-sidades de todo o Brasil e também no mercado de trabalho, com o depoimen-to de empresários, ex-atletas e profis-sionais de destaque no ramo, além de conselheiros regionais e federais.

A adesão por parte das Universida-des foi grande. Estiveram presentes os coordenadores de cursos da UTFPR, Universidade Positivo (Curitiba), FADEP (Pato Branco), Faculdades Integrado (Campo Mourão), UniAmérica (Foz do Iguaçu), Unicentro (Irati e Marechal Rondon), Sant’Anna (Ponta Grossa), UENP (Jacarezinho), Unopar (Londrina) e UEM (Maringá), além de Universida-des de outros estados, como Minas Ge-rais, Alagoas e outros.

Identificar o foco de atuação dos formados em cada curso (Licenciatu-

ra e Bacharelado), para que cheguem ao mercado cada vez mais bem pre-parados nas funções que exercerão na sociedade é passo primordial para definir a grade curricular dos cursos, alinhar expectativas, conceitos e ações, e assim tenhamos uma Educação Física de qualidade. Diante de um mercado em plena transformação, as oportunidaeds surgem, a exemplo da área da saúdde

Isso se traduz em mais saúde e sa-tisfação para a população que, bem orientada em suas atividades físicas, dará o devido reconhecimento à nossa classe, maior retorno financeiro e reali-zação aos profissionais.

Para dar sequência a este diálogo de vital importância, o CREF9/PR já agen-dou o 5º Encontro de Coordenadores de Cursos de EF, em Curitiba, nos dias 26 e 27 de abril. Participe!

Abaixo à esquerda: ao ser lembrado da época em que o Paraná era uma seccional do CREF6/MG, Claudio Boschi declarou: "A sensação é a de um pai ver o filho ganhando o mundo. É a cria ultrapassando o criador." À direita, conselheiros e convidados no jantar de posse.

Jantar de Posse dos novos ConselheirosO CREF9/PR e o CONFEF realizaram um jantar para empossar oficialmente os novos conselheiros eleitos. “Este foi um ano de eleições em todos os CREFs e no CONFEF e agora, além dos Conselheiros

eleitos, farão parte do Conselho Fede-ral todos os presidentes dos Conselhos Regionais.” ressalta Jorge Steinhilber, “garantindo assim uma gestão mais de-mocrática e integrada”, completa.

Além dos diplomas aos conselheiros, foram entregues algumas homenagens, como para o Presidente do CREF6/MG, Claudio Augusto Boschi, que recebeu a Comenda da Ordem da Educação Física.

evento

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A nova equipe de Conselheiros em sua primeira reunião plenária após a posse. Na foto também: o assessor contábil, Marcelo Sorato; o assessor jurídico, Dr. Steeve Beloni Dias e a diretora executiva, Monica Jankovski

Prof. Branco recebe o prêmio das mãos do Dep. João Arruda, presidente da Frente Parlamentar da Atividade Física para o Desenvolvimento Humano

Primeira plenária do CREF9/PR com os Conselheiros eleitos

Os primeiros anos sob comando do Prof. Branco foram de reestrutu-ração. “Pegamos uma herança difícil de administrar” diz o conselheiro Roberto Ferreira Niero. Mas hoje a casa está em ordem, o CREF9/PR é uma instituição respeitada, com estrutura, e agora é hora de implemen-tar muitos dos planos que já tínhamos em mente. 50% dos conselheiros foram renovados. “Este mandato será uma junção da experiência com um sangue novo, pessoas de uma geração mais jovem que chegam para aprender, mas também para somar” diz Emilio Cezar Macuco, o novo vice-presidente do CREF9/PR.

Já o presidente Branco direciona: “Nestes 13 anos à frente do CREF, tivemos que lutar para consolidar a profissão. Hoje a profissão está con-solidada e passamos por um momento diferente, no qual os conselheiros precisam ter um novo perfil, que é ser o cartão de visita do CREF pe-rante a suas comunidades. Eles terão de instrumentalizar os prefeitos, vereadores, deputados e senadores da sua proximidade para que essas pessoas componham leis que promovam a atividade física através de um profissional de Educação Física reconhecidamente registrado num con-selho, para o bem da sociedade.” ressalta o Prof. Branco.

"Os desafios são enormes, e a gente se sente preparado e honrado para, junto com os demais conselheiros, nos tantos assuntos que o Con-selho tem para encaminhar, e maestrados pelo presidente Branco, de-senvolver um trabalho bastante profissional," diz Rony Tschoeke.

Atendimento ItineranteDurante todo o evento, o CREF9/PR esteve literalmente com as portas abertas. O expe-diente foi no nosso novo Posto de Atendimen-to Itinerante (PAI), que inauguramos em Foz. "Disponibilizaremos, em nossa van, todos os serviços que o Profissional encontra em nossa sede", diz o presidente Branco.

Prof. Branco recebe o Prêmio TOP FIEP BrasilDestinado ao profissional de Educação Física de maior destaque no ano, o Prêmio TOP FIEP Brasil (categoria especial) é votado por 180 delegados da FIEP.

O Presidente do CREF9/PR, Antonio Eduardo Branco, recebeu este prêmio em reconheci-mento pelas suas ações em prol do profis-sional de Educação Física não somente do Paraná, mas pelas ações que resultaram em ganho para os profissionais de todo o Brasil, como por exemplo, o veto ao artigo 90 do Projeto de Lei 5186, no qual ex-jogadores poderiam se tornar técnicos de futebol, sem a devida formação em Educação Física.

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Futebol educa

exemplos de sucesso

"Menino, larga essa bola que não dá futuro e vai já estudar!" Espere aí, minha senhora, dois projetos realizados aqui no Paraná comprovam que a antiga frase acima está para lá de equivocada. Para começo de conversa, caso o menino (ou menina) quiser se inscrever para jogar futebol nestes dois programas abaixo, tem que estar cursando a escola. Cada um com suas estratégias, os projetos a seguir têm, na intervenção do Profissional de Educação Física, uma forma estratégica de ajudar a formar valores éticos, disciplina, autoestima e outras qualidades, através do esporte, mostrando que

Surgida em 2010, em São José dos Pinhais, o projeto reativou o "PAVOC", antigo centro de treinamento do Atlé-tico Paranaense, e que já foi berço de grandes craques do futebol. A idéia é explorar o potencial genético da re-gião como Praça Esportiva e Centro de treinamento para a formação de atletas de futebol.

"Qualquer aluno pode participar, mesmo que não tenha experiência no esporte", destaca Álvaro Menegotto, presidente da ONG Camisa 10 e treina-dor de futebol CREF 006622-G/PR.

A ONG levou o futebol novamente às periferias da cidade de forma orga-

nizada. A escola de formação de ta-lentos tem como objetivo a formação de cidadãos. Os professores utilizam da técnica e da tática do futebol para trabalhar disciplina, educação, res-ponsabilidade e companheirismo.

Hoje com mais de 200 alunos re-gistrados e 120 frequentando os trei-namentos, a escola dá prioridade aos jovens em situação de vulnerabilidade social e oferece um trabalho específico aos atletas que se destacam nas aulas.

Em dois anos de trabalho árduo, e com bons profissionais engajados num propósito social, conseguimos resgatar a cidadania de crianças e jo-

vens em situação de risco, gerando oportunidades de capacitação para que ingressassem positivamente na sociedade, com um ambiente despor-tivo saudável.

Comprovamos que o esporte é um ponto de partida para a ascensão pes-soal, gerando mais saúde, equilíbrio psicológico e físico.

O projeto social camisa 10 é único e exclusivo no Brasil, livre de matrículas e mensalidades, com professores for-mados em Educação Física e especia-lizados em Futebol. Para saber mais: http://ongcamisa10.blogspot.com

Projeto Camisa 10

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Futebol educa

o jogo. Ao desenvolver a habilidade, amplia-se a capacidade de lidar com as situações da vida, além, é claro, de ampliar coordenação motora, von-tade, dedicação e determinação. O resultado é o futebol-arte: mais agra-dável para quem vê e mais divertido para quem joga.

O "Projeto Futebol de Rua pela Edu-cação" foi aprovado e readequado pelo Ministério dos Esportes no início de 2012, trazendo inclusive recursos para que a ONG se mantenha viva e atuan-te. Foram implantados cinco novos núcleos em Curitiba (PR), Guarulhos, Jacareí, Taubaté e Guararema (SP).

Instalados nas escolas públicas, em bairros em situação de risco so-cial, atendem 25 alunos com defi-ciência comportamental e pedagógica em cada uma dessas cidades. Foram contratados pedagogos, estagiários e profissionais de Educação Física.

Agora em março serão inaugura-dos mais dois núcleos, num total de 12 em três grandes capitais, e a tendên-cia é dobrar este número em 2013.

Para saber mais: www.futebolderua.org www.futebolfreestyle.org.br

Projeto Futebol de RuaA ONG Futebol de Rua atua desde

de 2006, em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, com a missão de promover a inclusão social através da prática esportiva, principalmente o Futebol de Rua e o Futebol FreeStyle.

“A ideia é incentivar o futebol-arte e parar com este futebol feio que a gente vê por aí, que é só falta, falta..." explica Alceu de Campos Natal, funda-dor da ONG Futebol de Rua.

Uma metodologia inovadora, na qual a interação e o respeito entre os participantes, e para com os pro-fessores, torna o jogo uma lição de vida. "Aqui a regra número 1 é 'Fair Play, onde a falta é proibida' e a regra

número 2 é 'O Drible Vale Mais que o Gol'. Com o passar do tempo, as crian-ças adquirem os valores do respeito e do trabalho em equipe. E mudam o comportamento até fora da quadra", orgulha-se Alceu.

Acompanhada por profissionais de diversas áreas, a educação se dá den-tro e fora do jogo, na hora da alimen-tação, da organização e manutenção do local, palestras educacionais, etc.

A base é o fairplay, "jogo limpo", e a chave é o treino de habilidade, com jogadas bonitas, plásticas, que inclu-sive valem pontos para desempatar

11

Neste momento vamos discutir as tendências e novidades do segmento de Promoção de Saúde no Brasil, es-pecialmente em ambientes corpora-tivos, onde acontecem os programas de Ginástica Laboral. Compreender as mudanças ocorridas no mundo nos últi-mos anos e vislumbrar os rumos que a economia e a produção estão tomando, a aliar às expectativas da sociedade é um dos grandes desafios que temos na área. Aqui residem oportunidades de in-serção mercadológica e bons negócios.

Os temas qualidade de vida, promo-ção de saúde e bem estar nas empre-sas tem crescido de maneira importan-te e responsável. Desenvolver isso em ambientes corporativos implica definir quais as áreas que serão contempladas com esses programas, quais ações se-rão implantadas e o que será abordado dentro desse grandioso espectro das di-mensões humanas, com todos os seus desdobramentos, com a devida acultu-ração dos programas e a necessária capacitação dos profissionais de EF.

Chapman (2002, apud SIMURRO e OGATA, 2009) realizou 42 estudos, com 323.000 participantes, onde con-cluiu que os programas bem estrutura-dos, com comunicação, atividades em grupo, avaliações integradas e com um ambiente de suporte podem trazer, no prazo de três a cinco anos, um retor-no sobre investimento entre U$ 2,15 a U$ 5,64 para cada dólar investido.

Inúmeros estudos internacionais que analisaram o absenteísmo, o pre-

senteísmo, os custos com assistência médica, os acidentes de trabalho e as aposentadorias precoces por proble-mas ocupacionais mostram que as intervenções no ambiente de trabalho são eficazes e melhoram todos esses indicadores.

As empresas estão enfrentando sérios problemas com o aumento dos custos de assistência médica. Em nosso país, a sinistralidade (despesas médicas, hospitalares e laboratoriais) tem aumentando anualmente acima da inflação. Os gestores tem se utilizado de várias ferramentas para tentar con-trolar tais despesas. Percebe-se que o estilo de vida dos empregados é de vital importância. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2005), no Brasil, as doenças crônicas são responsáveis por 72% de todos os óbitos, projetando-se um aumento de 22% nos próximos dez anos, principal-mente pelo aumento na freqüência de diabetes (OGATA e SIMURRO, 2009).

Vale destacar que a questão do esti-lo de vida tem grande importância so-cial e econômica e deve ser vista como estratégica pelos gestores das áreas pública e privada, bem como pelos pro-fissionais da área da saúde.

Sustentabilidade e Bem Estar

O tema Sustentabilidade faz parte do vocabulário e das práticas empresa-rias do nosso século. Surgida em mea-dos da década de 70, especialmente na questão da pesca e da engenharia am-biental, tem na piracema seu exemplo principal, onde os pescadores foram convidados a refletir sobre os ris cos de se pescar os peixes antes que os mes-mos subissem o rio para desovar... Caso isso fosse feito, não teríamos pei-

xes na próxima temporada. Com o pas-sar do tempo, percebemos que esse conceito extrapolou a questão da pes-ca, ganhou o mundo e veio para o mé-dio e curto prazo. Hoje permeia as deci-sões diárias dos negócios e atuações pessoais e profissionais.

Falar desse tema é compreender que a Sustentabilidade está estrutura-da a partir de 5 Pilares ou Princípios, que devem nortear a estruturação ma-cro de qualquer negócio. Deste ponto de vista, todo negócio deve (ou deverá) considerar:

Pilar Ecológico: a empresa deve ser Ecologicamente Correta – tratar com respeito o meio ambiente onde está in-serida...

Pilar Social: a empresa precisa ser Socialmente Justa – ser boa para todos os envolvidos na questão e contribuir com o desenvolvimento responsável...

Pilar Econômico: a questão da lucra-tividade é totalmente contemplada nos princípios da sustentabilidade e cada vez mais valorizada, porém de uma ma-neira Economicamente Viável – pensar em lucratividade, igualdade, participa-ção nos resultados, retorno positivo de investimentos, planos de carreira, reco-nhecimento...

Pilar Espacial: a empresa deve ser equilibradamente transformadora e ir além do seu negócio principal, de modo a criar causas – envolver as pessoas em causas mais nobres tem se tornado o grande desafio para as empresas deste século...

Pilar Cultural: aqui cabe ressaltar a questão relacionada ao comportamen-

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Artigo por

Prof. Esp. Rony Tschoeke CREF 004979-G/PR, é Conselheiro do

CREF9/PR e diretor na empresa Promove Saúde, especializada

em Ginática Laboral

Ginástica Laboral, Bem Estar e Sustentabilidade: Desafios e Tendências

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to humano e uma efetiva e contextualizada repro-gramação mental...

Destaco a questão cultural para irmos além da própria cultura (seja ela individual ou coletiva), e repensarmos os hábitos de vida e os compor-tamentos adotados pela população, para cons-truirmos uma reprogramação mental capaz de compreender, acolher e incorporar um estilo de vida mais ativo e saudável, dentro de organiza-ções mais responsáveis e saudáveis. Aqui reside um ponto de ruptura que precisa ser repensado e desenvolvido de maneira mais contextualizada pelos profissionais de EF.

A Ginástica Laboral está posicionada dentro desse grande “guarda chuva”, que abriga questões cruciais para o bom funcionamento das empresas de todo e qualquer segmento. Chamo a atenção para essa questão, de modo que os empresários, os profissionais de EF atuantes nesse segmento e as faculdades de EF atentem e se aprofundem ainda mais nesses assuntos, de modo a alavan-carmos os nossos serviços para que possamos contribuir com o bem estar das pessoas e das organizações.

Oportunidade: até 31 de março para quitar suas pendênciasPara os profissionais registrados no CREF9/PR que possuem anuidades atrasadas (de 2008 até 2012), oportunizamos a quitação destes débitos com total isenção de juros, correção e multas. Porém, fiquem atentos ao prazo: 31 de março de 2013. Após esta data serão tomadas medidas legais cabíveis como o protesto em cartório dos inadimplentes e possível cobrança judicial (execu-ção fiscal). Aproveitem, ainda é possível parcelar o pagamento.

Continuação da página 12...

Desde a regulamentação da profissão, através da Lei 9.696/1998, e com a atuação do Sistema CONFEF/CREFs, o pro-fissional de Educação Física vem conquistando cada vez mais es-paço no mercado, através do trabalho ético, obtendo assim um maior reconhecimento e a valorização pela sociedade.

Essa valorização não se limitou apenas às áreas de Educação e Esporte, mas despertou também a área da Saúde para a impor-tância dos Profissionais de Educação Física, ao reconhecer que o exercício físico vem se tornando cada vez mais necessário para uma vida saudável.

O Ministério da Saúde (MS), atento aos fatores determinantes de saúde e principalmente aos altos índices de sedentarismo no Brasil, incluiu a atividade física no Sistema Único de Saúde (SUS), como fator primordial para melhorar a qualidade de vida da po-pulação. Iniciou assim uma série de ações para promoção da saú-de e prevenção de doen ças através do exercício físico, e incorpo-rou os Profissionais de EF no quadro de profissionais da Saúde.

Desde então, o MS salientou a importância da prática de ativi-dade física, principalmente com a divulgação da Política Nacional de Promoção da Saúde (2006).

Em 2008, foi aprovada a Portaria nº 154/2008 que cria os Nú-cleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), onde o profissional de Educação Física passa a trabalhar diretamente no SUS, dentro das Unidades de Atenção Básica à Saúde, mais especificamente nas Unidades com Estratégia de Saúde da Família, onde desen-volvem um trabalho multidisciplinar, em parceria com outras ca-tegorias profissionais.

Em 2011, o MS, pensando na qualidade da atividade física quando dinamizada pelo profissional de Educação Física e em mais uma es-tratégia para fortalecer as ações de melhoria de qualidade de vida da população, criou a Academia da Saúde (Portaria nº 719/2011), programa voltado para estimular a prática regular de exercício físico, visando mudança de hábitos e adoção de estilo de vida ati-vo. A Academia da Saúde se torna um espaço apropriado à pro-moção da saúde e à educação da população para o autocuidado.

Estas conquistas apoiadas pelo Sistema CONFEF/CREFs, trou-xeram a necessidade de adequar a formação acadêmica em EF. As Instituições de Ensino Superior precisam disponibilizar, em sua grade curricular, mais disciplinas que tratem de saúde pública, de políticas públicas e do trabalho multiprofissional, para agregar ainda mais conhecimento e maior competência aos futuros Pro-fissionais de Educação Física que venham a atuar neste campo de trabalho cada vez maior: a área da Saúde.

O CREF9/PR vem se mostrando importante articulador para fortalecer a inserção do profissional de Educação Física neste campo, tendo uma atuação participativa nos Conselhos de Saú-de (Municipal e Estadual) e também nas Conferências Municipais, Estaduais e Nacionais de Saúde, propondo ações e melhorias na atuação dos Profissionais de EF.

O Profissional de Educação Física na Saúde

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O CREF9/PR também proporciona, aos acadêmicos e profissionais de Edu-cação Física, a oportunidade de apri-morarem seus conhecimentos para trabalhar nesta área, ofertando gratui-tamente cursos com o tema "Atividade Física e Saúde", que inclui informações sobre a atuação dos Profissionais de Educação Física no NASF e Políticas Públicas voltadas para a área da Saúde.

Exemplos de SucessoExistem vários estudos e exemplos de sucesso na inserção dos Profissionais de Educação Física na área da Saúde. No Brasil um dos maiores exemplos vem de Belo Horizonte (MG), onde é ofertado o Programa Academia da Ci-dade, através do Projeto BH Saúde, de-senvolvido desde 2006, pela Secreta-ria Municipal da Saúde.

Ao iniciar neste Programa, o aluno passa por uma avaliação física. É elabo-rado um plano de exercícios adequado às suas necessidades e capacidades fí-sicas e cognitivas. Os exercícios variam de aeróbios a exercícios de força, fle-xibilidade e equilíbrio. Cada capacidade física é treinada através do controle de sobrecarga e motivação.

O programa conta com turmas para vários níveis de condicionamento físico, incluindo turmas especialmente volta-das para pessoas com doenças cardio-vasculares, acidente vascular encefálico ou hipertensão. A periodicidade das au-las, gratuitas, é de três vezes por sema-na, com duração de uma hora e atende pessoas acima de 18 anos.

Este Programa também abre vagas para acadêmicos do curso de Educação Física, fornecendo uma base maior de conhecimento para os futuros Profis-sionais, que se interessem em atuar na área da Saúde.

Outro bom exemplo acontece em Curitiba, onde 29 Núcleos de Apoio à Atenção Primária em Saúde (NAAPS) atuam, desde 2009, em todas as Uni-

dades Básicas de Saúde (UBS). Cada Núcleo forma uma equipe composta por profissional de Educação Física, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo e farmacêutico. As ações desta equipe de apoio são desenvolvidas em parceria com as equipes de atenção básica, den-tro dos princípios da Atenção Primária em Saúde.

Neste programa, os Profissionais de Educação Física desenvolvem as mais variadas modalidades de atividade físi-ca e tem conquistado um crescente nú-mero de adeptos. Para o público infantil (8 a 10 anos) são realizadas atividades de recreação e iniciação esportiva. Para o público adolescente (11 a 17 anos) são realizadas atividades esportivas, rodas de conversas com temas relacionados à saúde, entre outras ações. Para o pú-blico adulto e idoso são ofertadas ativi-dades de caminhada, ginástica aeróbica, ginástica localizada, alongamento, dan-ça, Lian Gong, entre outras.

As atividades são realizadas de 2 a 3 vezes por semana, dependendo do pú-blico e da disponibilidade do profissio-nal de Educação Física nas UBS atendi-das por ele.

Este programa revelou-se como es-tratégico na prevenção de agravos, na promoção de saúde e na qualidade de vida dos curitibanos. Em um levanta-mento feito entre os usuários (adultos e idosos) do SUS Curitiba, que aderiram às atividades físicas do NAAPS, foram relatados diversos benefícios, entre eles, a diminuição no uso de medica-

mentos de controle da diabetes e anti-hipertensivos. Quando não houve dimi-nuição, ao menos manteve-se a mesma quantidade medicamentosa.

Cada dia mais o Sistema CONFEF/CREFs procura ampliar os campos de atuação do profissional de EF. Por isso é importante que os Cursos de Gradua-ção estejam antenados com esse novo mercado de trabalho, para assim for-marem profissionais com conhecimen-to sólido para atuar na área da saúde, pois a sociedade merece ser atendida por profissionais qualificados.

O CREF9/PR sente-se corresponsá-vel pela inserção mercadológica e pela boa formação dos profissionais de Edu-cação Física, em parceria com as Insti-tuições de Ensino Superior. Para isso, realiza diversas ações, tais como: arti-cular e conscientizar diferentes setores da sociedade, promover encontros com os coordenadores de Cursos de Educa-ção Física e, mais diretamente, realizar cursos de capacitação para os profis-sionais de EF atuarem na àrea da Saúde.

Adeptos do NASF praticando em praça pública ©

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FEIT

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Artigo por

Marcelo Hagebock Guimarães CREF 010101-G/PR, é Conselheiro do CREF9/PR, representante da EF no Conselho Municipal de Saúde, e atua nas Equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Famíla (NASF)

O Profissional de Educação Física na Saúde

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