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BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Diretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica Diretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica Nº 35 Nº 35 2016 2016 30 DE MAIO 30 DE MAIO Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos gabinetes dos Eminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de Uniformização de Jurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos Tribunais Superiores, com matérias relacionadas à competência da justiça estadual, como também notícias e recomendações do Conselho Nacional de Justiça. Jurisprudência TJPB Jurisprudência TJPB APELAÇÃO CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Nº 0016406-31.2014.815.2001 – Rel. Exmª Desª Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti – j. 23 de fevereiro de 2016. APELAÇÃO CÍVEL – PRELIMINAR – NULIDADE DA SENTENÇA – ALEGADA INFRINGÊNCIA AO PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO – ANÁLISE DE PROVAS – MATÉRIA QUE SE CONFUNDE COM A QUESTÃO MERITÓRIA – APRECIAÇÃO POSTERGADA E REALIZADA CONJUNTAMENTE AO PLEITO RECURSAL – MÉRITO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL – PROCEDÊNCIA – IRRESIGNAÇÕES – APONTADO IMPEDIMENTO – ARTIGO 1521, INCISO VI, DO CÓDIGO CIVIL – CASAMENTO DE UM DOS CONVIVENTES – ÓBICE LEGAL – SEPARAÇÃO DE FATO NÃO COMPROVADA – IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DA UNIÃO, AINDA QUE REVELE A EXISTÊNCIA DE CONVIVÊNCIA PÚBLICA, DURADOURA, CONTÍNUA, COM INTERESSES RECÍPROCOS – NÃO RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL – REFORMA DA SENTENÇA – PROVIMENTO DO RECURSO. Considerando que a preliminar de nulidade da sentença repercute e se confunde na análise meritória da questão, devida é a apreciação de forma conjunta de todos os argumentos recursais. Apesar de o Código Civil considerar possível o reconhecimento da relação entre homem e mulher como entidade familiar, o §1o do art. 17231, fez a ressalva de que “a união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521.” Assim, revelado o impedimento previsto no inciso VI do art. 1.5212 - por ser um dos conviventes casado -, não há como se declarar a união estável entre os envolvidos, mesmo que tenha existido convivência pública, contínua e duradora entre si. Leia mais... APELAÇÃO CRIMINAL APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0006541-64.2012.815.0251 – Rel. Dr. José Guedes Cavalcanti Neto, Juiz de Direito convocado para substituir o Exmo. Des. João Benedito da Silva – j. 07 de abril de 2016. APELAÇÃO CRIMINAL. POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. SENTENÇA.

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BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIABOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA

Tribunal de Justiça do Estado da ParaíbaTribunal de Justiça do Estado da ParaíbaDiretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa JurídicaDiretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica

Nº 35Nº 3520162016

30 DE MAIO30 DE MAIO

Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos gabinetes dosEminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de Uniformização deJurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos Tribunais Superiores, commatérias relacionadas à competência da justiça estadual, como também notícias e recomendações doConselho Nacional de Justiça.

Jurisprudência TJPBJurisprudência TJPB

APELAÇÃO CÍVELAPELAÇÃO CÍVEL Nº 0016406-31.2014.815.2001 – Rel. Exmª Desª Maria de FátimaMoraes Bezerra Cavalcanti – j. 23 de fevereiro de 2016.

APELAÇÃO CÍVEL – PRELIMINAR – NULIDADE DA SENTENÇA –ALEGADA INFRINGÊNCIA AO PRINCÍPIO DO LIVRECONVENCIMENTO MOTIVADO – ANÁLISE DE PROVAS – MATÉRIAQUE SE CONFUNDE COM A QUESTÃO MERITÓRIA – APRECIAÇÃO

POSTERGADA E REALIZADA CONJUNTAMENTE AO PLEITO RECURSAL – MÉRITO – AÇÃODECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL – PROCEDÊNCIA – IRRESIGNAÇÕES –APONTADO IMPEDIMENTO – ARTIGO 1521, INCISO VI, DO CÓDIGO CIVIL – CASAMENTO DE UM DOSCONVIVENTES – ÓBICE LEGAL – SEPARAÇÃO DE FATO NÃO COMPROVADA – IMPOSSIBILIDADE DERECONHECIMENTO DA UNIÃO, AINDA QUE REVELE A EXISTÊNCIA DE CONVIVÊNCIA PÚBLICA,DURADOURA, CONTÍNUA, COM INTERESSES RECÍPROCOS – NÃO RECONHECIMENTO DA UNIÃOESTÁVEL – REFORMA DA SENTENÇA – PROVIMENTO DO RECURSO. Considerando que a preliminar denulidade da sentença repercute e se confunde na análise meritória da questão, devida é a apreciação deforma conjunta de todos os argumentos recursais. Apesar de o Código Civil considerar possível oreconhecimento da relação entre homem e mulher como entidade familiar, o §1o do art. 17231, fez aressalva de que “a união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521.” Assim,revelado o impedimento previsto no inciso VI do art. 1.5212 - por ser um dos conviventes casado -, não hácomo se declarar a união estável entre os envolvidos, mesmo que tenha existido convivência pública,contínua e duradora entre si.

Leia mais...

APELAÇÃO CRIMINALAPELAÇÃO CRIMINAL Nº 0006541-64.2012.815.0251 – Rel. Dr. José Guedes Cavalcanti Neto, Juiz de Direito convocado parasubstituir o Exmo. Des. João Benedito da Silva – j. 07 de abril de 2016.

APELAÇÃO CRIMINAL. POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. SENTENÇA.

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CONDENAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA. PROBATÓRIA. ABSOLVIÇÃO. CONFISSÃOEXTRAJUDICIAL. DEPOIMENTO DOS AGENTES POLICIAIS RESPONSÁVEIS PELO FLAGRANTE.VALIDADE. RETRATAÇÃO JUDICIAL. ISOLADA DO CONJUNTO PROBATÓRIO. CONDENAÇÃO QUE SEIMPÕE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. APELO DESPROVIDO. REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA.ERRO MATERIAL RECONHECIDO. DETENÇÃO. PREVISÃO DO ARTIGO 12 DA LEI N. 10.826/03.CORREÇÃO DE OFÍCIO. Os depoimentos dos policiais militares que prendem em flagrante o réudesfrutam, em princípio, da mesma credibilidade que, em geral, gozam todos os demais testemunhos.Apenas porque são policiais não estão impedidos de depor, tampouco possuem tais depoimentos menosvalor, salvo se existirem sérias dúvidas sobre sua lisura, ônus esse que pertence a defesa, pelo que semostrando totalmente coerentes entre si, mostram-se suficientes para embasar o édito condenatório,quando associadas a outros elementos. A simples retratação do réu não é, por si só, suficiente para retiraro valor probante de sua anterior confissão quando essa se mostra em consonância com as demais provascolacionadas aos autos.

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APELAÇÃO CÍVELAPELAÇÃO CÍVEL

Nº 0024058-55.2014.815.0011 – Rel. Exmª Desa. Maria das Graças Morais Guedes – j. 26 de abril de2016.

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO DE ALIMENTOS. FILHA MENOR ACOMETIDA DE SÍNDROMERARA. NECESSIDADES PRUSUMÍVEIS. PENSÃO EM 01 (UM) SALÁRIO MÍNIMO. AUSÊNCIA DEELEMENTOS A RESPALDAR A PRETENSÃO RECURSAL. OBSERVÂNCIA DO BINÔMIO NECESSIDADE EPOSSIBILIDADE. MANUTENÇÃO DO 'ʹQUANTUM'ʹ. DESPROVIMENTO. - Para a procedência da ação derevisão de alimentos é imprescindível a prova da alteração das condições financeiras das partes,posteriormente à fixação, a teor do art. 1.699 do Código Civil de 2002. - A necessidade, no caso de filhamenor portadora de síndrome rara (Síndrome de Prader-‐‑Willi), é presumível e independe decomprovação, porquanto decorre do desenvolvimento físico e psicológico próprio da idade, abrangendogastos com alimentação, habitação, lazer, saúde, vestuário, medicação entre outros. Não se afigurarecomendável, portanto, uma redução dos alimentos, notadamente quando não há prova inequívoca daimpossibilidade do pai em prestá-los.

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Fonte: TJPB.

Notícias TJPBNotícias TJPB

- Esforço concentrado no 2º Juizado de Mangabeira reduz estoque de processos Leia mais...

- Ceja lança X Concurso de Redação com o tema “Adoção – Uma Linguagem de Amor” Leia mais...

- Diretoria do TJPB expede manual com dicas de segurança Leia mais...

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- Desembargador mantém indeferimento de reajuste do Plano de Saúde GEAP Leia mais...

Fonte: Portal do TJPB.

LegislaçãoLegislação

LEI Nº 13.290, DE 23 DE MAIO DE 2016.

Mensagem de veto Torna obrigatório o uso, nas rodovias, de farol baixo aceso durante o dia e dáoutras providências.

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Fonte: Planalto.

Notícias STF*Notícias STF*

Presidente do STF determina aplicação do teto no cálculo de licença-prêmio

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski,suspendeu decisão liminar da 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal deJustiça de São Paulo (TJ-SP), que havia determinado a não aplicação de redutor

salarial, o chamado abate teto previsto na Emenda Constitucional (EC) 41/2003, a licenças prêmio – nãousufruídas e convertidas em pecúnia – de um servidor aposentado.

A decisão questionada determinou que o diretor do Departamento de Pessoal da Fazenda do Estado deSão Paulo não aplicasse o redutor salarial aos proventos do autor da ação judicial, no tocante àsvantagens concernentes às licenças-prêmio não usufruídas e convertidas em pecúnia. Contra esseacórdão, o estado ajuizou, no STF, pedido de Suspensão de Liminar (SL 993), requerendo a suspensão dadecisão, ao argumento de que o pagamento dos valores pecuniários, como determinado, causaria gravelesão à ordem e à economia públicas.

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Inviável ação que discute novo entendimento do STF sobre execução provisória de sentença

O ministro Edson Fachin julgou inviável a tramitação da Reclamação (RCL) 23535, em que o MinistérioPúblico do Maranhão (MP-MA) contesta liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que estariaimpedindo a aplicação do recente entendimento do Supremo Tribunal Federal (Habeas Corpus 126292) deque a pena pode ser cumprida após decisão de segunda instância, e não somente após o trânsito emjulgado da condenação.

Na reclamação, o MP-MA afirma que, por força de liminar, ainda não foi iniciada a execução provisória dapena privativa de liberdade decorrente da condenação criminal imposta ao ex-prefeito e ao ex-presidente

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da Comissão Permanente de Licitação do Município de Paço do Lumiar (MA), Roberto Campos e GilbertoSilva da Cunha Santos Aroso, pelos crimes de fraude à licitação e falsificação de documento público.

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Prescrição em caso de ressarcimento ao erário por ato de improbidade é tema de repercussão geral

O Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de repercussão geral emRecurso Extraordinário (RE 852475) que trata da prescrição nas ações de ressarcimento ao erário por partede agentes públicos em decorrência de ato de improbidade administrativa. O caso concreto refere-se a umrecurso interposto pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) em ação judicial que questiona aparticipação do ex-prefeito de Palmares Paulista, um técnico em contabilidade e dois servidores públicosmunicipais em processos licitatórios de alienação de dois veículos em valores abaixo do preço demercado.

Os fatos ocorreram em abril e novembro de 1995 e a ação civil pública foi ajuizada em julho de 2001. OMP-SP pedia a aplicação aos réus das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei8.429/1992), inclusive de ressarcimento de danos, por avaliação e alienação de bens abaixo do preço demercado.

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Plenário: cabe ao procurador-geral decidir conflitos de atribuição entre MP Federal e estaduais

O Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira (19) que não cabe à Corte julgarconflitos de atribuição entre o Ministério Público Federal e os Ministérios Públicos dos estados. Pormaioria, os ministros não conheceram das Ações Cíveis Originárias (ACO) 924 e 1394 e das Petições (Pet)4706 e 4863, com o entendimento de que a questão não é jurisdicional, e sim administrativa, e deve serremetida ao procurador-geral da República. Até então, a jurisprudência do STF era no sentido de conhecere dirimir os conflitos caso a caso.

A ACO 924 trata de conflito negativo de atribuições instaurado pela Promotoria de Justiça de Umuarama(PR), a fim de definir a atribuição para a condução de inquéritos civis que investigam supostosuperfaturamento na construção de conjuntos habitacionais com recursos financeiros oriundos do FGTS,liberados pela Caixa Econômica Federal. A Procuradoria da República no Paraná entendeu competir àJustiça Estadual o processo e julgamento de eventual ação civil pública a ser proposta, mas osubprocurador-geral de Justiça do Estado do Paraná entendeu ser atribuição do Ministério PúblicoFederal, e encaminhou os autos ao STF.

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STF suspende eficácia da lei que autoriza uso da fosfoetanolamina

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu nesta quinta-feira (19) medidaliminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5501 para suspender a eficácia da Lei 13.269/2016 e,por consequência, o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como “pílula do câncer”. A lei autoriza ouso da substância por pacientes d iagnosticados com neoplasia maligna.

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A Associação Médica Brasileira (AMB), autora da ação, sustenta que diante da ausência de testes dasubstância em seres humanos e de desconhecimento acerca da eficácia do medicamento e dos efeitoscolaterais, sua liberação é incompatível com direitos constitucionais fundamentais como o direito à saúde(artigos 6° e 196), o direito à segurança e à vida (artigo 5°, caput), e o princípio da dignidade da pessoahumana (artigo 1°, inciso III).

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Fonte: Supremo Tribunal Federal

Notícias STJ*Notícias STJ*

Terceira Turma afasta venda casada emempréstimo junto a entidade previdenciária

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)afastou a existência de venda casada em operaçõesde empréstimo realizadas com entidade deprevidência aberta e com sociedade seguradora quetambém estabeleceram contratos de previdência e deseguro de vida com a beneficiária do crédito.

De forma unânime, o colegiado acolheu recurso das entidades e entendeu que a condição de associadaera requisito necessário para a concessão da assistência financeira.

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Imóvel de pessoa jurídica oferecido em garantia de empréstimo pode ser penhorado

Imóvel de pessoa jurídica oferecido como garantia para contrair empréstimo em banco, desde que nãoseja de pequeno empreendimento familiar, cujos sócios sejam da família e a sede se confunda com amoradia, pode ser penhorado em caso de falta de pagamento da dívida.

A decisão unânime foi da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao analisar um casoacontecido no Distrito Federal. Um casal de aposentados contraiu um empréstimo em nome de umaempresa de artigos de decoração, oferecendo como garantia um imóvel de propriedade de uma segundaempresa, do setor de transporte.

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Prazo para manter nome em cadastro de consumo conta da data do vencimento da dívida, não dadata da inscrição

Por maioria de votos, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu, em julgamento derecurso especial, que, vencida e não paga a obrigação, inicia-se, no dia seguinte, a contagem do prazo decinco anos para a permanência de nome de consumidor em cadastro de proteção ao crédito,

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independentemente da efetivação da inscrição pelo credor.

Para o relator do recurso, ministro João Otávio de Noronha, o termo inicial da contagem do prazo deveriaser o da data do registro, mas esse entendimento foi vencido pela divergência inaugurada pelo ministroPaulo de Tarso Sanseverino.

Leia mais...

Factoring com outras funções deve ser registrada no Conselho de Administração

A empresa que se dedica à atividade de fomento mercantil (factoring), mas exerce ainda outras atividades,como de administração mercadológica e financeira, está sujeita a registro no Conselho Regional deAdministração (CRA). Esse entendimento foi adotado pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça(STJ), em julgamento de recurso especial da SP Banco de Fomento Mercantil e Consultoria.

O artigo 58 da Lei 9.430/96 define a atividade de factoring como sendo a exploração de “atividades deprestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito,seleção e riscos, administração de contas, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantisa prazo ou de prestação de serviços”.

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Averbação de sentença estrangeira de divórcio agora é direto no cartório

A sentença estrangeira de divórcio consensual, que não precisa mais ser homologada pelo SuperiorTribunal de Justiça (STJ), deve ser levada diretamente ao cartório de registro civil, pelo próprio interessado,para averbação. O procedimento dispensa a assistência de advogado ou defensor público.

As normas para averbação direta do divórcio foram baixadas pela Corregedoria Nacional de Justiça pormeio do Provimento 53, no último dia 16 de maio.

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Reforma em imóvel público ocupado de modo irregular não gera indenização

A ocupação irregular em áreas públicas não configura posse, mas apenas detenção, não cabendoindenização por eventuais benfeitorias realizadas.

Com base nesse entendimento, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastou aobrigação da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) de indenizar particulares que ocuparamirregularmente imóveis administrados pela empresa, em cidade-satélite, e realizaram reformas ao longo deoito anos.

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Justiça Militar não pode invocar legítima defesa para arquivar inquérito sobre morte de civis porPMs

Em crime doloso praticado por militar contra a vida de civil, a autoridade judiciária militar não podearquivar precocemente o inquérito ao argumento de que houve legítima defesa ou qualquer outra causaexcludente de ilicitude.

Com esse entendimento, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) invalidou decisão da

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Conselho apoia resolução que designa Enfam como fiscal de cursos de mediadores

Leia mais...

CNJ apresenta nova versão do PJe mais leve e fácil de usar

Leia mais...

CNJ promove debate sobre permuta de magistrados estaduais

Leia mais...

Juiz pode ser sócio em instituição de ensino preparatória para exame da OAB

Leia mais...

Conselho decide reduzir oficiais de Justiça não concursados de TJs

Leia mais...

Conselheiros do CNJ esclarecem dúvidas apresentadas pelos tribunais

Leia mais...

Justiça Militar de São Paulo e determinou o envio do processo para o tribunal do júri, ao qual competejulgar esse tipo de crime e, inclusive, verificar a existência ou não de legítima defesa.

Leia mais...

Fonte: Superior Tribunal de Justiça

Súmulas STJSúmulas STJ

Súmula 572

O Banco do Brasil, na condição de gestor do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), nãotem a responsabilidade de notificar previamente o devedor acerca da sua inscrição no aludido cadastro,tampouco legitimidade passiva para as ações de reparação de danos fundadas na ausência de préviacomunicação.

Resoluções CNJ*Resoluções CNJ*

Resolução Nº 222 de 13 de maio de 2016

Altera o art. 1º da Resolução CNJ 105/2010 e dá outras providências.

Leia mais...

Notícias do CNJ*Notícias do CNJ*

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