22
Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 BOLETIM DE MONITORAMENTO DA BACIA DO ALTO PARAGUAI v.10, n. 03, MAR. 2016

BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016

BOLETIM DE MONITORAMENTO DA

BACIA DO ALTO PARAGUAI

v.10, n. 03, MAR. 2016

Page 2: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016

República Federativa do Brasil

Dilma Vana Rousseff

Presidenta

Ministério do Meio Ambiente – MMA

Isabella Teixeira - Ministra

Agência Nacional de Águas - ANA

Diretoria Colegiada

Vicente Andreu Guillo (Diretor-Presidente)

João Gilberto Lotufo Conejo

Paulo Lopes Varella Neto

Gisela Damm Forattini

Ney Maranhão

Superintendência de Operações e Eventos Críticos

Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho

Page 3: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016

BOLETIM DE MONITORAMENTO

DA BACIA DO ALTO PARAGUAI

Page 4: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016

Comitê de Editoração

Presidente: João Gilberto Lotufo Conejo

Membros:

Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho

Ricardo Medeiros de Andrade

Reginaldo Pereira Miguel

Preparadores de originais: Kellen Souza de Oliveira Larrosa e Maria Leonor Baptista

Esteves

Revisor de Texto: Diego Liz Pena

Projeto gráfico: SOE

Os conceitos emitidos nesta publicação são de inteira responsabilidade dos autores.

Exemplares desta publicação podem ser solicitados para:

Agência Nacional de Águas – ANA

Centro de Documentação

Setor Policial Sul– Área 5, Quadra 3, Bloco L

70610-200 Brasília – DF

Fone: (61) 2109-5396

Fax: (61) 2109-5265

Endereço eletrônico: http://www.ana.gov.br

Correio eletrônico: [email protected]

Agência Nacional de Águas 2016

Todos os direitos reservados.

É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação, desde que

citada a fonte.

Catalogação na fonte – CEDOC – Biblioteca

A265b Agência Nacional de Águas (Brasil)

Boletim de Monitoramento da Bacia do Alto Paraguai /

Agência Nacional de Águas, Superintendência de Operações e

Eventos Críticos.

Brasília : ANA, 2016.

Mensal.

1. Administração Pública. 2. Agência Reguladora. 3. Relatório.

4. Agência Nacional de Águas (Brasil).

CDU 556.18 (81) (047.32)

Page 5: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016

SUMÁRIO:

- Bacia do Rio Paraguai ..................................................................................................... 06

- Caracterização pela estação fluviométrica de Ladário .................................................... 07

- Estações de monitoramento.............................................................................................. 09

Ladário.................................................................................................................. 10

Cuiabá................................................................................................................... 11

São Jerônimo......................................................................................................... 12

Cáceres.................................................................................................................. 13

Porto Esperança.................................................................................................... 14

Porto Murtinho...................................................................................................... 15

Ponte MT-738....................................................................................................... 16

- Reservatório de Manso..................................................................................................... 17

- Precipitação média mensal dos últimos meses................................................................. 19

- Previsão para o próximo trimestre.................................................................................... 22

Page 6: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 6

Bacia do Rio Paraguai

O rio Paraguai é um dos principais tributários da Bacia do Prata, a segunda maior bacia da América

do Sul, superada apenas pela bacia do Amazonas. Sua bacia conta com 3.100.000 km2 de área. De

todos os rios que formam a bacia do rio da Prata, o rio Paraguai é o que penetra mais em direção ao

centro do continente.

A Bacia do Alto Paraguai – BAP possui três regiões bastante distintas: o Planalto, o Pantanal e o

Chaco. O Planalto é uma região relativamente alta, com altitude acima de 200 m, podendo atingir

até 1400 m, localizada na região leste da bacia, quase inteiramente em território brasileiro. Nessa

porção da bacia, a drenagem é bem definida e convergente.

O Pantanal é uma região baixa, localizada no centro da bacia, onde os rios inundam a planície e

alimentam um intrincado sistema de drenagem que inclui lagos extensos, cursos d’água divergentes

e áreas de escoamento e inundação sazonal. A região do Pantanal apresenta cotas entre 80 e 150 m e

foi formada pelo rebaixamento de uma grande região, simultaneamente ao surgimento da

Cordilheira dos Andes (Silva, 1984). A curva de nível de 200 m de altitude corresponde,

aproximadamente, aos limites entre a planície do Pantanal e as escarpas, montanhas e chapadas do

Planalto.

Finalmente, o Chaco, localizado a oeste da fronteira do Brasil, é uma região baixa onde a

precipitação é inferior a 1000 mm por ano e onde há grandes áreas com drenagem endorréica (sem

fluxo de saída natural), que finaliza em banhados ou lagos, ou sem sistema de drenagem definido.

Com base na topografia, a área de drenagem da BAP, incluindo toda a região de Chaco, seria de

600.000 km2, aproximadamente. Entretanto, por ser o Chaco uma área endorréica, é freqüentemente

desconsiderada para efeito de contribuição hídrica, o que resulta em uma área de drenagem

referente à BAP igual a cerca de 400.000 km2.

As isoietas da Figura 1 caracterizam a precipitação média anual da porção brasileira da BAP. Nota-

se uma maior incidência pluviométrica nas áreas norte, nordeste e leste da porção brasileira da BAP,

que são regiões de cabeceiras de rios constituintes da bacia. Na referida figura, são mostrados

também gráficos de precipitação média mensal em várias estações da bacia. O período de novembro

a março caracteriza-se como o mais chuvoso.

A Figura 2 ilustra as vazões médias anuais em várias estações da BAP. Nota-se uma considerável

defasagem entre as vazões das estações localizadas nas cabeceiras e as demais. Nas cabeceiras,

observa-se uma resposta rápida às precipitações e os picos ocorrem no período chuvoso. Já as

estações mais a jusante apresentam picos de vazões médias anuais no período de estiagem. Essa

defasagem deve-se às características morfodinâmicas da bacia, com grandes áreas de alagamento

que funcionam como reservatórios.

Page 7: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Entre todas as estações fluviométricas da Bacia do Alto Paraguai, a estação de Ladário, localizada

no 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil em Mato Grosso do Sul, dispõe da série de níveis mais

extensa, com dados desde o ano de 1900 até os dias de hoje. Além da extensa série, sua localização

é estratégica, pois controla cerca de 81% da vazão média de saída do território brasileiro, o que a

torna fundamental na caracterização do regime hidrológico da Bacia do Alto Paraguai e possibilita a

caracterização de um dado período como sendo de seca ou de cheia no Pantanal.

Essa condição é reforçada pela homogeneidade relativa na distribuição sazonal das vazões na bacia,

o que fica refletido no registro de Ladário, apesar das imensas áreas envolvidas e da diversidade

geomorfológica, sobretudo considerando as cabeceiras e o Pantanal.

Caracterização pela estação fluviométrica de Ladário

Figura 1 - Precipitação média anual acumulada na porção brasileira da bacia

Page 8: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 8

Figura 2 – Vazões médias mensais e anuais em algumas estações da bacia

Page 9: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 9

Estações de monitoramento

A Figura 3 apresenta a localização das estações fluviométricas utilizadas no monitoramento da

bacia do Alto Paraguai. A situação de algumas dessas estações é detalhada a seguir.

Figura 3 – Estações fluviométricas de monitoramento da BAP

Page 10: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 10

Ladário

Figura 4 – Gráficos de permanência de cotas, cotas máximas, mínimas e observadas no rio Paraguai,

em Ladário.

Ao longo do mês de fevereiro de 2016, os níveis

d’água registrados no rio Paraguai, na estação de

Ladário, apresentavam entre as curvas com 50% e

10% de permanência.

No dia 29 de fevereiro de 2016, o nível da água do

rio Paraguai no posto de Ladário era de 334 cm.

Page 11: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 11

Figura 5 – Gráficos de permanência de cotas, cotas máximas, mínimas e observadas no rio Cuiabá, em

Cuiabá.

Durante o mês de fevereiro de 2016, foram

registradas cotas cujos valores entre a curva de

mínimos históricos e a curva com 10% de

permanência.

No dia 29 de fevereiro, a cota, na estação de

Cuiabá, foi de 215 cm.

Cuiabá

Page 12: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 12

Figura 6 - Gráficos de permanência de cotas, cotas máximas, mínimas e observadas no rio Piquiri, em

São Jerônimo.

Durante o mês de fevereiro de 2016, os níveis

d’água do rio Piquiri registrados, na estação

fluviométrica de São Jerônimo, está entre as curvas

com 10% e com 90% de permanência.

No dia 29 de fevereiro, o nível d’água observado no

rio Piquiri em São Jerônimo foi de 323 cm.

São Jerônimo

Page 13: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 13

Figura 7 - Gráficos de permanência de cotas, cotas máximas, mínimas e observadas no rio Paraguai,

em Cáceres.

Ao longo do mês de fevereiro de 2016, os dados

registrados de nível d’água do rio Paraguai, em

Cáceres, apresentaram valores entre as curvas com

50% e 90% de permanência.

No dia 29 de fevereiro, o nível observado do rio

Paraguai na estação de Cáceres foi de 412 cm.

Cáceres

Page 14: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 14

Figura 8 - Gráficos de permanência de cotas, cotas máximas, mínimas e observadas no rio Paraguai,

em Porto Esperança.

Porto Esperança

Durante o mês de fevereiro de 2016, os dados

registrados de nível d’água do rio Paraguai, na

estação de Porto Esperança, apresentaram valores

entre as curvas com 10% e 50% de permanência.

No dia 29 de fevereiro, o nível observado do rio

Paraguai na estação de Porto Esperança foi de 379

cm.

Page 15: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 15

A estação de Porto Murtinho do rio Paraguai

apresentou, durante o mês de fevereiro de 2016,

registros de níveis d’água entre a curva com 10%

de permanência e a curva de máximos históricos.

No dia 29 de fevereiro, a cota registrada na estação

de Porto Murtinho foi de 597 cm.

Figura 9 - Gráficos de permanência de cotas, cotas máximas, mínimas e observadas no rio Paraguai, em

Porto Murtinho.

Porto Murtinho

Page 16: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016

Figura 10 - Gráficos de permanência de cotas, cotas máximas, mínimas e observadas no rio Miranda,

na Ponte MT-738.

16

O mês de fevereiro de 2016, rio Miranda, na

estação Ponte MT-738, registrou valores entre a

curva com 50% de permanência e a curva de

máximos históricos.

Em 29 de fevereiro, o nível d’água registrado no

rio Miranda na estação fluviométrica Ponte MT-

738 foi de 798 cm.

Ponte MT-738

Page 17: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

01

/02

/20

16

02

/02

/20

16

03

/02

/20

16

04

/02

/20

16

05

/02

/20

16

06

/02

/20

16

07

/02

/20

16

08

/02

/20

16

09

/02

/20

16

10

/02

/20

16

11

/02

/20

16

12

/02

/20

16

13

/02

/20

16

14

/02

/20

16

15

/02

/20

16

16

/02

/20

16

17

/02

/20

16

18

/02

/20

16

19

/02

/20

16

20

/02

/20

16

21

/02

/20

16

22

/02

/20

16

23

/02

/20

16

24

/02

/20

16

25

/02

/20

16

26

/02

/20

16

27

/02

/20

16

28

/02

/20

16

29

/02

/20

16

Va

o (m

3/s

)

Qafl Qdefl

Qvert

Fonte: ONS

17

Figura 11 – Vazões na UHE Manso de outubro de 2011 a fevereiro de 2016.

Reservatório de Manso Durante o mês de fevereiro de 2016, a vazão afluente média ao reservatório do aproveitamento

múltiplo de Manso foi de 244 m³/s. A vazão defluente média verificada no APM Manso no mesmo

período foi de 217 m³/s. No dia 29 de fevereiro de 2016, a vazão defluente em Manso foi de 127

m³/s. As figuras 11 e 12 ilustram as vazões na UHE Manso.

Figura 12 – Vazões na UHE Manso para o mês de fevereiro de 2015.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1100

1200

1300

1400

1500

23/1

0/2

011

22/1

1/2

011

22/1

2/2

011

21/0

1/2

012

20/0

2/2

012

21/0

3/2

012

20/0

4/2

012

20/0

5/2

012

19/0

6/2

012

19/0

7/2

012

18/0

8/2

012

17/0

9/2

012

17/1

0/2

012

16/1

1/2

012

16/1

2/2

012

15/0

1/2

013

14/0

2/2

013

16/0

3/2

013

15/0

4/2

013

15/0

5/2

013

14/0

6/2

013

14/0

7/2

013

13/0

8/2

013

12/0

9/2

013

12/1

0/2

013

11/1

1/2

013

11/1

2/2

013

10/0

1/2

014

09/0

2/2

014

11/0

3/2

014

10/0

4/2

014

10/0

5/2

014

09/0

6/2

014

09/0

7/2

014

08/0

8/2

014

07/0

9/2

014

07/1

0/2

014

06/1

1/2

014

06/1

2/2

014

05/0

1/2

015

04/0

2/2

015

06/0

3/2

015

05/0

4/2

015

05/0

5/2

015

04/0

6/2

015

04/0

7/2

015

03/0

8/2

015

02/0

9/2

015

02/1

0/2

015

01/1

1/2

015

01/1

2/2

015

31/1

2/2

015

30/0

1/2

016

29/0

2/2

016

Vazão

(m

3/s

)

Qafl Qdefl

Qvert

Fonte: ONS

Page 18: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

01/0

2/2

016

02/0

2/2

016

03/0

2/2

016

04/0

2/2

016

05/0

2/2

016

06/0

2/2

016

07/0

2/2

016

08/0

2/2

016

09/0

2/2

016

10/0

2/2

016

11/0

2/2

016

12/0

2/2

016

13/0

2/2

016

14/0

2/2

016

15/0

2/2

016

16/0

2/2

016

17/0

2/2

016

18/0

2/2

016

19/0

2/2

016

20/0

2/2

016

21/0

2/2

016

22/0

2/2

016

23/0

2/2

016

24/0

2/2

016

25/0

2/2

016

26/0

2/2

016

27/0

2/2

016

28/0

2/2

016

29/0

2/2

016

% V

U a

rma

zen

ad

o

Fonte: ONS

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

23/1

0/2

011

22/1

1/2

011

22/1

2/2

011

21/0

1/2

012

20/0

2/2

012

21/0

3/2

012

20/0

4/2

012

20/0

5/2

012

19/0

6/2

012

19/0

7/2

012

18/0

8/2

012

17/0

9/2

012

17/1

0/2

012

16/1

1/2

012

16/1

2/2

012

15/0

1/2

013

14/0

2/2

013

16/0

3/2

013

15/0

4/2

013

15/0

5/2

013

14/0

6/2

013

14/0

7/2

013

13/0

8/2

013

12/0

9/2

013

12/1

0/2

013

11/1

1/2

013

11/1

2/2

013

10/0

1/2

014

09/0

2/2

014

11/0

3/2

014

10/0

4/2

014

10/0

5/2

014

09/0

6/2

014

09/0

7/2

014

08/0

8/2

014

07/0

9/2

014

07/1

0/2

014

06/1

1/2

014

06/1

2/2

014

05/0

1/2

015

04/0

2/2

015

06/0

3/2

015

05/0

4/2

015

05/0

5/2

015

04/0

6/2

015

04/0

7/2

015

03/0

8/2

015

02/0

9/2

015

02/1

0/2

015

01/1

1/2

015

01/1

2/2

015

31/1

2/2

015

30/0

1/2

016

29/0

2/2

016

% V

U a

rma

zen

ad

o

Fonte: ONS

Em fevereiro de 2016, foi um aumento de 2,3 do volume útil do reservatório Manso. No dia 29 de

fevereiro, esse reservatório apresentava 77,97 do seu volume útil. As Figuras 13 e 14 ilustram a

evolução do volume útil.

18

Figura 13 – Volume Útil armazenado na UHE Manso de outubro de 2011 a fevereiro de 2016.

Figura 14 – Volume Útil armazenado na UHE Manso para o mês de fevereiro de 2016.

Page 19: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 19

Em janeiro de 2016, verificou-se a ocorrência de anomalias negativas, praticamente, em toda a

metade norte da bacia do Alto Paraguai. Na metade sul, observou-se a ocorrência contrária. De

acordo com o gráfico de anomalia de precipitações (imagem inferior), entre 01/01/2016 e

31/01/2016, as anomalias positivas variaram de 0 cerca de +30mm, na área sul da bacia e, na

metade norte, ocorreram anomalias negativas, que variaram de 0 a -100mm.

Precipitação média mensal dos últimos meses

Figura 15 – Precipitação mensal acumulada, média climatológica e anomalia de precipitação na BAP, no

período de 01/01/16 a 31/01/16.

Fonte: CPTEC.INPE. Disponível em: http://energia1.cptec.inpe.br/bacias/pt#AParag. Acessado em 11/03/2016.

Page 20: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016

Figura 16 – Precipitação mensal acumulada, média climatológica e anomalia de precipitação na BAP, no

período de 01/02/16 a 29/02/16.

Fonte: CPTEC.INPE. Disponível em: http://energia1.cptec.inpe.br/bacias/pt#AParag. Acessado em 11/03/2016.

20

Em fevereiro de 2016, os totais mensais de precipitação, na bacia do Alto Paraguai, apresentaram

anomalias negativas em todo seu noroeste, nordeste e sudeste. No sudoeste, as anomalias positivas

variaram de zero a +100mm.

As anomalias foram negativas, variaram de zero a -100mm, de acordo com o gráfico de anomalia

de precipitação (imagem inferior), para o período de 01/02/2016 a 29/02/2016.

Page 21: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 21

A figura 17 mostra o volume mensal de chuva acumulada, em 2016, na estação de Poxoréo/MT.

Nota-se que, em fevereiro de 2016, a precipitação, nesta localidade, ficou bem abaixo da normal

climatológica.

Na Figura 18 – Evolução da Precipitação Média na Bacia Alto Paraguai, observa-se que a

precipitação média, registrada na bacia como um todo, em fevereiro de 2016, ficou muito abaixo

da média de longo termo do período.

Figura 18 – Evolução da Precipitação Média na Bacia do Alto Paraguai.

Fonte: CPTEC-INPE. Disponível em: http://energia1.cptec.inpe.br/. Acessado em: 11/03/2016.

Figura 17 - Precipitação acumulada mensal em 2016 x média climatológica (61-90), em Poxoréo/MT. Fonte:

INMET . Disponível em: http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=tempo/graficos

Acessado em 11/03/2016.

Page 22: BOLETIM DE MONITORAMENTO DA Bol. Mon. Bacia …arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsMensais/...Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 7

Bol. Mon. Bacia do Alto Paraguai, Brasília, v. 10, n. 03, p. 1-22, mar. 2016 22

Previsão para o Próximo Trimestre

A previsão climática, para os próximos três meses, indica igual probabilidade de ocorrência de

chuvas em toda a bacia do Alto Paraguai. O prognóstico é de igual probabilidade de ocorrência de

chuva (33%) nas três categorias consideradas (acima, normal e abaixo da média).

Figura 19 – Previsão climática para o trimestre março/abril/maio de 2016.

Fonte: CPTEC-INPE. Disponível em: http://infoclima1.cptec.inpe.br/index_prog.shtml. Acessado em 11/03/2016.