550
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08/2014 AGOSTO 2014

BOLETIM DE SERVIÇO - IFTMiftm.edu.br/VIRTUALIF/DOCS/arquivos/boletins... · boletim de serviÇo nº 08 de 31/08/2014 I – o conhecimento, por parte do avaliado, do instrumento de

  • Upload
    others

  • View
    17

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

    TRIÂNGULO MINEIRO

    BOLETIM DE SERVIÇO

    Nº 08/2014 AGOSTO 2014

  • PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff

    MINISTRO DA EDUCAÇÃO José Henrique Paim Fernandes

    SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

    Aléssio Trindade de Barros

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

    REITOR Roberto Gil Rodrigues Almeida

    PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Marco Antônio Maciel Pereira

    PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

    Mauro Borges França

    PRÓ-REITOR DE ENSINO Luiz Alberto Rezende

    PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira

    PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO Carlos Antônio Alvarenga Gonçalves

    EQUIPE RESPONSÁVEL PELO BOLETIM Coordenação Geral de Gestão de Pessoas

  • REITORIA

    RESOLUÇÕES “AD REFERENDUM” RESOLUÇÕES PORTARIAS ORDENS DE SERVIÇO LICENÇAS MÉDICAS LICENÇAS POR MOTIVO DE DOENÇA EMAUSÊNCIA JUSTIFICADA ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR SUBSTITUIÇÕES REMUNERADAS

    CAMPUS ITUIUTABA

    PORTARIAS ORDENS DE SERVIÇO LICENÇAS MÉDICAS LICENÇAS POR MOTIVO DE DOENÇA EMSUBSTITUIÇÕES REMUNERADAS

    CAMPUS PARACATU

    PORTARIAS LICENÇAS MÉDICAS SUBSTITUIÇÕES REMUNERADAS

    CAMPUS PATOS DE MINAS

    PORTARIAS DESPACHOS LICENÇAS MÉDICAS SUBSTITUIÇÕES REMUNERADAS

    CAMPUS PATROCÍNIO

    PORTARIAS DESPACHOS LICENÇAS MÉDICAS EXTRATOS DE TERMOS DE COMPROMISSOSUBSTITUIÇÕES REMUNERADAS RETIFICAÇÕES

    CAMPUS UBERABA

    PORTARIAS AFASTAMENTOS

    CAMPUS UBERLÂNDIA

    BOLETIM DE SERVIÇO – AGOSTO/2014

    CAMPUS UBERLÂNDIA CENTRO

    BOLETIM DE SERVIÇO – AGOSTO/2014

    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

    Triângulo Mineiro

    BS – Boletim de Serviço Nº 08 de 31/0

    ÍNDICE

    EM PESSOA DA FAMÍLIA

    EM PESSOA DA FAMÍLIA

    COMPROMISSO DE ESTÁGIO

    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

    de 31/08/2014

    4

    4 120 347 427 428 429 429 429 430

    436

    436 445 445 446 446

    450

    450 453 454

    455

    455 458 459 459

    460

    460 462 462 463 464 466

    467

    467 468

    470

    470

    483

    483

  • DIÁRIAS 488

    DIÁRIAS 488

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 4 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    REITORIA

    RESOLUÇÕES “AD REFERENDUM”

    RESOLUÇÃO “AD REFERENDUM” Nº 50/2014, DE 04 DE AGOSTO DE 2014

    Dispõe sobre a regulamentação dos procedimentos relativos ao processo de avaliação de desempenho de estágio probatório para a Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) no âmbito do Instituto Federal do Triângulo Mineiro.

    O PRESIDENTE SUBSTITUTO DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº 11.892 de 29/12/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, o Estatuto aprovado pela Resolução nº 01/2009, do dia 17/08/2009, publicada no DOU de 21/08/2009 e Portaria nº 1034, publicada no DOU de 29/07/2014, Seção 2, página 28: Considerando: O disposto no art. 41 da Constituição Federal (promulgada em 05/10/1988), no art. 6º da Emenda Constitucional nº 19 (04/06/1998), no art. 20 da Lei nº 8.112 (11/12/1990), com a redação dada pela Lei nº 9.527 (10/12/1997), e nos arts. 23, 24 e 25 da Lei nº 12.772 (28/12/2012), RESOLVE: Art. 1º - Aprovar “Ad Referendum” a regulamentação dos procedimentos relativos ao processo de avaliação de desempenho de estágio probatório para a Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) no âmbito do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, conforme anexo. Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data. Uberaba, 04 de agosto de 2014.

    José Antônio Bessa Presidente Substituto do CONSUP

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 5 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    REGULAMENTO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO PARA A CARREIRA DE MAGISTÉRIO DO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (EBTT)

    CAPÍTULO I

    DA FINALIDADE

    Art. 1º. Esta regulamentação tem por finalidade estabelecer as normas e os procedimentos para a avaliação de

    desempenho do professor do ensino básico, técnico e tecnológico (docente) em Estágio Probatório no âmbito do

    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM).

    CAPÍTULO II

    DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

    Art. 2º. Compreende-se por Estágio Probatório o período de avaliação em que será verificado o desempenho do

    servidor ao entrar em exercício, após sua nomeação para o cargo de provimento efetivo, e que servirá como um dos

    critérios para determinar a estabilidade ou não no cargo para o qual foi nomeado.

    Art. 3º. A avaliação de desempenho de estágio probatório para a Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e

    Tecnológico (EBTT), de que trata a presente Resolução, será efetuada com base nos seguintes fatores:

    I. Assiduidade – comparecimento efetivo do servidor docente ao local de trabalho e de realização das atividades

    sob sua responsabilidade, cumprindo seus deveres e suas obrigações;

    II. Disciplina – observância de preceitos e normas institucionais e da organização das atividades rotineiras de seu

    trabalho docente;

    III. Capacidade de iniciativa – proposição ou empreendimento de ações e de ideias que tenham em perspectiva o

    crescimento e o desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional;

    IV. Produtividade – implementação de ideias e ações, visando o atendimento à missão e aos objetivos

    institucionais, sobretudo voltados para o ensino, a pesquisa e a extensão;

    V. Responsabilidade – compromisso e zelo com suas respectivas atribuições como servidor docente no contexto

    social e institucional, assumindo as consequências e os efeitos de suas ações.

    Art. 4º. Além dos fatores previstos no artigo anterior, a avaliação especial de desempenho do docente em estágio

    probatório deverá também considerar:

    I – adaptação do professor ao trabalho, verificada por meio de avaliação da capacidade e qualidade no desempenho

    das atribuições do cargo;

    II – cumprimento dos deveres e obrigações do servidor público, com estrita observância da ética profissional;

    III – análise dos relatórios que documentam as atividades científico-acadêmicas e administrativas programadas no plano

    de trabalho da unidade de exercício e apresentadas pelo docente, em cada etapa de avaliação;

    IV – a assiduidade, a disciplina, o desempenho didático-pedagógico, a capacidade de iniciativa, produtividade e

    responsabilidade;

    V – participação no Programa de Recepção de Docentes instituído pelo IFTM; e

    VI – avaliação pelos discentes, articulada com a Comissão Própria de Avaliação – CPA do IFTM.

    Art. 5º. A avaliação de desempenho do servidor docente em estágio probatório será realizada obedecendo:

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 6 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    I – o conhecimento, por parte do avaliado, do instrumento de avaliação e dos resultados de todos os relatórios emitidos

    pela Comissão de Avaliação de Desempenho, resguardando-se o direito ao contraditório; e

    II – a realização de reuniões de avaliação com a presença de maioria simples dos membros da Comissão de Avaliação

    de Desempenho.

    CAPÍTULO III

    DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

    Art. 6º Para efeito de avaliação de desempenho do servidor docente em estágio probatório, serão considerados os

    seguintes instrumentos, de forma articulada e sistemática:

    I. Plano individual de trabalho docente, elaborado semestralmente conforme o formulário disponibilizado na

    Regulamentação para a Atividade Docente do IFTM e seus respectivos anexos (contendo as atividades: Aulas;

    Ensino; Pesquisa, Pós-graduação e Inovação; Extensão; Administrativo Pedagógicas; outras);

    II. Relatório de atividades, apresentado semestralmente pelo docente, documentando suas atividades

    especificamente voltadas para o ensino, a pesquisa, a extensão e, se for o caso, administrativas, referente ao

    Plano individual de trabalho docente, segundo a Regulamentação para a Atividade Docente do IFTM;

    III. Participação em atividades de aperfeiçoamento didático-pedagógicas ofertadas pelo IFTM;

    IV. Auto-avaliação do servidor docente em Estágio Probatório, na forma de texto discursivo, contendo relato de

    natureza qualitativa com as impressões sobre as atividades desenvolvidas semestralmente (Ensino, Pesquisa

    e Extensão e/ou Administrativo Pedagógicas);

    V. Avaliação discente sobre a atuação do servidor docente, realizada por meio dos instrumentos da Comissão

    Própria de Avaliação (CPA) do IFTM;

    VI. Avaliação das chefias imediatas, conforme a seguir:

    a. Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão e/ou Coordenação Geral de Ensino, Pesquisa e Extensão

    e/ou equivalentes, para docentes lotados nos câmpus do IFTM;

    b. Pró-Reitorias, para docentes em exercício na Reitoria do IFTM.

    Parágrafo único. As atividades de aperfeiçoamento didático-pedagógicas de que trata o inciso III deste artigo

    compreende os cursos de Ambientação e Capacitação dos servidores do IFTM.

    CAPÍTULO IV

    DO ÍNICIO E DA DURAÇÃO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

    Art. 7º. O câmpus de lotação, por meio da Coordenação de Gestão de Pessoas (CGP), deverá iniciar o processo de que

    trata o artigo anterior até 30 (trinta) dias da data do início do exercício do servidor docente avaliado.

    Parágrafo único. A Coordenação Geral de Gestão de Pessoas (CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria) é responsável pelo

    processo de avaliação de desempenho dos servidores lotados na Reitoria, cabendo-lhe os mesmos deveres previstos a

    CGP dos câmpus, conforme a presente Resolução.

    Art. 8º. O docente nomeado para cargo de provimento efetivo no IFTM ficará sujeito ao Estágio Probatório pelo período

    de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual estará submetido ao acompanhamento, orientação e avaliação para o

    desempenho do cargo.

    CAPÍTULO V

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 7 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SERVIDOR DOCENTE EM ESTÁGIO PROBATÓRIO

    Art. 9º. O acompanhamento, a orientação e a avaliação do docente em Estágio Probatório serão feitos por uma

    Comissão de Avaliação de Desempenho do Servidor Docente em Estágio Probatório a ser designada pela chefia

    imediata ou direção do órgão de lotação, composta por 03 (três) servidores já efetivados há mais de 36 (trinta e seis)

    meses.

    Art. 10. A avaliação especial de desempenho do servidor docente em estágio probatório, ocupante de cargo

    pertencente à carreira de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico – PEBTT, será realizada por Comissão de

    Avaliação de Desempenho designada no âmbito de cada câmpus e/ou Reitoria do IFTM.

    § 1º A Comissão de Avaliação de Desempenho deverá ser composta de docentes estáveis, com representações da

    unidade acadêmica de exercício do docente avaliado e do Colegiado do Curso no qual o docente ministra o maior

    número de aulas.

    § 2º A comissão será composta de no mínimo 02 (dois) professores do ensino básico, técnico e tecnológico, podendo

    contar com um servidor da carreira de técnico administrativo em educação da classe “E”, ligado ao Núcleo de Apoio

    Pedagógico (NAP).

    § 3º A comissão de que trata este artigo será constituída por servidores designados pela Pró-Reitoria de Ensino quando

    na Unidade de lotação dos docentes não houver pessoal que atendam às exigências do caput deste artigo no câmpus

    de lotação.

    § 4º Caso ainda não haja comissão constituída para a avaliação de desempenho do estágio probatório na unidade ou

    no câmpus de efetivo exercício dos docentes em estágio probatório, a comissão deverá ser constituída no prazo

    máximo de 30 (trinta) dias após a entrada em efetivo exercício dos docentes a serem avaliados.

    § 5º A comissão poderá requisitar, por escrito, à Diretoria de Ensino e/ou Coordenação Geral de Ensino, Pesquisa e

    Extensão e/ou equivalentes, às Coordenações dos Cursos e, se for o caso, aos grupos específicos de atuação do

    docente, informações sobre o seu desempenho no desenvolvimento de suas atividades.

    CAPÍTULO VI

    DAS AVALIAÇÕES

    Art. 11. No período de realização da avaliação de desempenho do Estágio Probatório do docente, a comissão deverá

    realizar 1 (uma) avaliação por semestre, totalizando 4 (quatro) avaliações, com periodicidade descrita abaixo:

    I. 1 (uma) primeira avaliação, referente ao primeiro semestre de efetivo exercício no cargo;

    II. 1 (uma) segunda avaliação, referente ao segundo semestre de efetivo exercício no cargo;

    III. 1 (uma) terceira avaliação, referente ao terceiro e quarto semestre de efetivo exercício no cargo;

    IV. 1 (uma) quarta avaliação, referente ao quinto semestre de efetivo exercício no cargo.

    Art. 12. A comissão deverá, na última quinzena de cada período avaliado, de que tratam os incisos I a IV do artigo

    anterior, emitir relatório circunstanciado sobre a avaliação parcial de desempenho do docente, bem como orientar o

    professor avaliado, apontando as insuficiências e apresentar alternativas para suprir as dificuldades, com base nas

    atividades desenvolvidas no respectivo período.

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 8 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    Parágrafo único. Independentemente da avaliação parcial de que trata este artigo, a comissão deverá, quando solicitada

    formalmente pela Diretoria de Ensino e/ou Coordenação Geral de Ensino, Pesquisa e Extensão e/ou equivalentes, a

    qualquer tempo, proceder à averiguação de informações ou denúncias envolvendo o docente em Estágio Probatório.

    Art. 13. Os relatórios parciais integrarão os autos do processo de avaliação de desempenho no decorrer do período de

    realização do Estágio Probatório dos docentes.

    Art. 14. A qualquer momento, durante o período de realização de avaliação de desempenho do Estágio Probatório,

    mesmo tratando-se de relatório parcial, a adaptação, orientação ou exoneração do docente poderá ser sugerida pela

    comissão que o acompanha, por meio de relatório circunstanciado, que deverá ser submetido, em regime de urgência, à

    apreciação do reitor.

    Parágrafo único. No caso do relatório apresentado pela comissão ser rejeitado pelo reitor, nova comissão poderá ser

    designada para dar continuidade ao processo de avaliação, observados os prazos estabelecidos nesta Resolução.

    CAPÍTULO VII

    DOS RESULTADOS

    Art. 15. Serão considerados aprovados no Estágio Probatório os servidores docentes que obtiverem desempenho igual

    ou superior a 70% (setenta por cento).

    Art. 16. A avaliação final de desempenho do docente deverá estar concluída quatro meses antes do término do Estágio

    Probatório, até o 32º (trigésimo segundo) mês, a fim de ser submetida à homologação da autoridade competente.

    § 1º Após a realização da quarta avaliação parcial, no decorrer do 30º (trigésimo) mês de Estágio Probatório, a

    comissão apresentará relatório final do desempenho do docente, emitindo parecer qualitativo, recomendando, de forma

    conclusiva, sua aprovação ou reprovação.

    § 2º Após o relatório final da comissão avaliadora, o Diretor Geral ou o dirigente hierarquicamente superior à chefia

    imediata do servidor docente avaliado deverá emitir parecer como subsídio para a decisão final do Reitor do IFTM, a ser

    proferida nos autos do respectivo processo.

    § 3º O Diretor Geral do câmpus ou o Pró-reitor deverá, após a apreciação do relatório final da comissão, encaminhar o

    processo à CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria, antes de findo o 31º (trigésimo primeiro) mês do Estágio Probatório.

    § 4º Caberá à CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria, antes do final do 32º (trigésimo segundo) mês, enviar o respectivo

    processo com parecer conclusivo, para a homologação pelo Reitor do IFTM.

    Art. 17. A homologação pelo Reitor da decisão, aprovando ou reprovando o docente em Estágio Probatório, será

    formalizada por meio de portaria.

    § 1º O docente não aprovado no Estágio Probatório será exonerado, ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente

    ocupado, observado o disposto no inciso I do parágrafo único do art. 29 da Lei nº 8.112/90.

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 9 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    § 2º A portaria de aprovação no Estágio Probatório do docente será emitida e publicada apenas ao término do 36º

    (trigésimo sexto) mês de efetivo exercício do docente no respectivo cargo.

    Art. 18. Concluídas as formalidades de que trata o artigo anterior, o processo referente à avaliação do Estágio

    Probatório do docente deverá ser encaminhado à CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria para as devidas providências.

    Art. 19. No caso de aprovação e antes de findo o prazo a que se refere o artigo 3º, a comissão poderá rever sua

    posição, com base em relatório circunstanciado e devidamente justificado, reencaminhando, em caráter de urgência, o

    respectivo processo para nova análise e decisão final, e, se for o caso, emissão de nova portaria.

    CAPÍTULO VIII

    DOS RECURSOS

    Art. 20. Após o conhecimento do resultado final de suas avaliações, o servidor terá o prazo de 30 (trinta) dias para

    apresentar recurso conforme determina o art. 108 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, à Comissão de

    Avaliação de Desempenho do Servidor Docente em Estágio Probatório.

    Art. 21. A Comissão de Avaliação de Desempenho do Servidor Docente em Estágio Probatório terá o prazo de 30

    (trinta) dias para instruir o processo de recurso, analisar a argumentação do servidor, observar o direito de ampla

    defesa, emitir o parecer e encaminhar ao Reitor do IFTM para homologação.

    § 1º. A partir desse parecer, o Reitor do IFTM poderá validar a avaliação ou não.

    § 2º. Após a validação ou não do Reitor, a CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria arquiva o processo de recurso juntamente

    com o processo de avaliação e toma as medidas administrativas cabíveis.

    Art. 22. A interposição de recurso não suspende os trabalhos da comissão de acompanhamento, orientação e avaliação

    de desempenho no Estágio Probatório.

    CAPÍTULO IX

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

    Art. 23. É de responsabilidade do docente avaliado, observar os prazos para encaminhar os documentos à comissão.

    Art. 24. A Comissão de Avaliação de Desempenho do Servidor Docente em Estágio Probatório deverá dar ciência ao

    interessado das decisões referentes às avaliações parciais e à avaliação final, no prazo de 5 (cinco) dias, contados a

    partir da data da respectiva decisão.

    Art. 25. Para fins de acompanhamento dos prazos referentes às avaliações relativas ao Estágio Probatório de que trata

    esta Resolução, deverá a CGP do câmpus e CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria informar respectivamente ao Diretor Geral

    do Câmpus e Pró-Reitor(a) diretamente relacionado sobre o início do exercício dos docentes nos respectivos cargos e

    as datas previstas para a realização das respectivas avaliações parciais e final.

    Parágrafo único. Para a mesma finalidade prevista no caput deste artigo, deverá a CGP do câmpus e

    CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria proceder, até o último dia útil de cada mês, à remessa, aos respectivos órgãos de

    lotação, a relação contendo os nomes dos docentes que completarão, no mês subsequente, o 32º (trigésimo segundo)

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 10 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    mês de efetivo exercício.

    Art. 26. O servidor em Estágio Probatório não poderá afastar-se do cargo efetivo, exceto nos casos excepcionais

    previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96 da Lei n° 8.112/90, bem como para participar de curso de formação

    decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal, conforme o disposto no art.

    20, § 4º. da Lei nº 8.112/90.

    Parágrafo único. O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84,

    § 1º, 86 e 96 da Lei nº 8.112/90, bem como para participação em curso de formação, e será retomado a partir do

    término do afastamento.

    Art. 27. O servidor em Estágio Probatório poderá participar de treinamento, no interesse da Administração, para o

    desempenho das atribuições do cargo para o qual foi nomeado, sem prejuízo da avaliação de desempenho a qual

    deverá ser submetido.

    Art. 28. O servidor docente em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou

    funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro

    órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e

    Assessoramento Superiores – DAS, de níveis 6, 5 e 4, equivalentes, ressalvados os casos previstos em legislação

    específica.

    Art. 29. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP/PRODIN - Reitoria), ouvida a

    Comissão de Avaliação de desempenho do Servidor em Estágio Probatório dos câmpus e/ou da Reitoria, a Comissão

    Permanente de Pessoal Docente (CPPD) e a Procuradoria Jurídica.

    Art. 30. Esta resolução entrará em vigor na data da sua publicação e seus efeitos alcançarão todos os servidores

    docentes em estágio probatório, sendo considerado eficazes as avaliações realizadas até a presente data.

    Art. 31. Revogam-se as disposições contrárias.

    ANEXO I

    FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE SERVIDORES DOCENTES EM ESTÁGIO

    PROBATÓRIO

    DURANTE O PERÍODO DE AVALIAÇÃO:

    1. Após o início do efetivo exercício de cada novo servidor docente, a CGP – câmpus e CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria

    abre o processo de avaliação de servidor em estágio probatório;

    2. A CGP – câmpus e CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria formula cronograma de avaliações para cada servidor,

    considerando os prazos especificados na presente Resolução;

    3. A CGP – câmpus e CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria instrui o processo de avaliação;

    4. A CGP – câmpus e CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria instrui o servidor e sua chefia imediata dos critérios de avaliação,

    entregando cópia da presente resolução com o recibo na ficha de identificação do servidor docente (ANEXO II);

    5. A CGP – câmpus e CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria arquiva o processo em arquivo próprio para acompanhamento do

    andamento e dos prazos.

    6. A CGP – câmpus e CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria, nas datas de realização da avaliação, encaminha os processos

    às comissões avaliativas, ressaltando os períodos definidos, para devolução do processo à CGP – câmpus e

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 11 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria após a realização da avaliação;

    7. A Comissão de Avaliação de Desempenho dos Servidores Docentes realiza a avaliação;

    8. A Comissão de Avaliação de Desempenho dá ciência ao Diretor Geral / Pró-Reitor e ao servidor docente avaliado e

    devolve o processo à CGP – câmpus e CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria.

    FINAL DO PERÍODO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO:

    1. A CGP – câmpus e CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria preenche a ficha do Resultado da Avaliação de Desempenho.

    2. A CGP – câmpus e CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria encaminha o processo para análise e assinatura do Diretor Geral

    / Pró-Reitor.

    3. A Direção Geral / Pró-Reitoria encaminha à Comissão de Avaliação do Servidor Docente em Estágio Probatório para

    análise e conferência.

    5. Se o processo estiver devidamente instruído, a Comissão encaminha o processo ao Reitor para homologação do

    resultado.

    6. Após a homologação pelo Reitor, a CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria encaminha o processo para a confecção de

    portaria de homologação do resultado do estágio probatório.

    7. A CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria encaminha o processo ao servidor docente para ter ciência do resultado da

    avaliação do estágio probatório.

    8. Se aprovado, o processo é enviado para arquivo na pasta funcional do servidor.

    9. Se reprovado, após 30 (trinta) dias da homologação e não havendo recurso contra o resultado da avaliação, o

    processo é enviado para arquivamento juntamente com os documentos da pasta funcional do servidor, após tomadas as

    medidas administrativas cabíveis.

    10. Na hipótese de haver recurso contra o resultado da avaliação, o processo deverá ser encaminhado à Comissão de

    Avaliação de Desempenho do Servidor Docente em Estágio Probatório.

    DOCENTE AVALIADO EM DESACORDO:

    1. Se o docente avaliado não estiver de acordo com o resultado da avaliação ele encaminha recurso à Comissão de

    Avaliação de Desempenho do Servidor Docente em Estágio Probatório;

    2. A Comissão instrui o processo, analisa a argumentação do avaliado, possibilita ampla defesa, formula parecer e

    encaminha ao Reitor;

    3. Reitor analisa o parecer da Comissão, validando-o ou não;

    4. Reitor encaminha à CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria;

    5. CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria recolhe a ciência do servidor;

    6. A CGGP/DGP/PRODIN – Reitoria arquiva o processo de recurso juntamente com o processo de avaliação e toma as

    medidas administrativas cabíveis. Se servidor docente em estágio probatório for considerado reprovado na avaliação de

    desempenho, após seu pedido de reconsideração ter sido negado, será encaminhado processo de exoneração no

    Diário Oficial da União, que deve ser homologado pelo Reitor. Se servidor for considerado aprovado, o Reitor homologa

    o resultado final.

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 12 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    ANEXO II FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

    ESTÁGIO PROBATÓRIO – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SERVIDOR DOCENTE

    NOME DO SERVIDOR DOCENTE

    CARGO SIAPE

    CAMPUS/SETOR

    DATA EXERCÍCIO PERÍODO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO

    PERÍODOS DE AVALIAÇÃO

    1º 2º

    __________________________________________________________

    Coordenação Geral de Gestão de Pessoas

    Declaro que na presente data recebi cópia da Resolução e fiquei ciente dos critérios de avaliação de desempenho dos docentes a que serei submetido durante o Estágio Probatório.

    __________________________ em, ______/______/________

    ___________________________________________________ Servidor Docente

    OBSERVAÇÕES (referente às suspensões do estágio probatório)

    Novos períodos de avaliação: 1º

    __________________________________________________________

    Coordenação Geral de Gestão de Pessoas

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 13 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    ANEXO III

    ORIENTAÇÕES PARA COMPOSIÇÃO DOS PROCESSOS

    Os processos de estágio probatório deverão ser constituídos de: a) Ficha de identificação, com a declaração do servidor que recebeu cópia da Resolução que regulamenta a avaliação

    de desempenho docente em Estágio Probatório e as devidas orientações sobre os procedimentos;

    b) Termo de posse do servidor docente;

    c) Portaria de exercício do servidor docente;

    d) Resolução de regulamentação de desempenho docente em Estágio Probatório e seus anexos;

    e) Quatro avaliações de desempenho docente;

    f) Cópias dos documentos que dão suporte às avaliações listados no Art. 6º da presente Resolução e demais

    documentos solicitados segundo a Resolução do Estágio Probatório do Servidor Docente;

    g) Ficha de homologação do estágio probatório do docente;

    h) Portaria de Homologação do Resultado do Estágio Probatório do docente.

    ANEXO IV – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO

    ESTÁGIO PROBATÓRIO – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SERVIDOR DOCENTE

    I – ASSIDUIDADE (frequência, regularidade, pontualidade, permanência e dedicação)

    QUESITOS

    Nº de Pontos de 1 (um) a 5 (cinco)

    1ª AV 2ª AV 3ª AV 4ª AV 1. Comparece regularmente ao trabalho.

    2. É pontual no trabalho.

    3. Permanece no trabalho durante o expediente.

    4. Dedica-se pontualmente à execução das tarefas, evitando interrupções e interferências alheias.

    Média parcial

    Média final

    II – DISCIPLINA (comportamento discreto, ponderado e de acordo com os padrões estabelecidos pela Instituição e pelo princípio da legalidade)

    QUESITOS

    Nº de Pontos de 1 (um) a 5 (cinco)

    1ª AV 2ª AV 3ª AV 4ª AV 1. Contribui para uma cultura de aprendizagem contínua, prática e reflexiva, através da colaboração interprofissional e interpessoal.

    2. Coopera e participa efetivamente dos trabalhos em equipe, revelando consciência de grupo e assumindo responsabilidades.

    3. Promove uma cultura de segurança e respeito, consistente com a legislação aplicável e a política de convivência da instituição.

    4. Informa prontamente imprevistos que impeçam o seu comparecimento ou cumprimento do horário.

    5. Constrói e apóia a imagem positiva do programa acadêmico e da instituição dentro e fora dela.

    Média parcial

    Média final

    ANEXO IV – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO (continuação)

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 14 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    ESTÁGIO PROBATÓRIO – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SERVIDOR DOCENTE III – CAPACIDADE DE INICIATIVA (independência e autonomia na atuação)

    QUESITOS

    Nº de Pontos de 1 (um) a 5 (cinco)

    1ª AV 2ª AV 3ª AV 4ª AV 1. Conhece a Instituição, suas atribuições e incentiva práticas que refletem os princípios comuns da boa convivência.

    2. Estabelece e mantém elos profissionais da sua área de atuação e conhecimento além de atualizar a legislação, instruções, normativas e manuais.

    3. Contribui para o planejamento e revisão dos cursos em que atua, além de mensurar resultado que contribui para o sucesso desejado de aprendizagem do aluno.

    4. Desenvolve planos curriculares que garantam a correlação entre resultados de aprendizagem, as necessidades, os interesses e as habilidades dos alunos.

    5. Contribui para o trabalho de equipes interdisciplinares, através de projetos instrucionais e para o desenvolvimento organizacional.

    6. Encaminha correta e adequadamente os assuntos que fogem a sua alçada decisória.

    7. Contribui espontaneamente com a administração.

    Média parcial

    Média final

    ANEXO IV – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO (continuação)

    ESTÁGIO PROBATÓRIO – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SERVIDOR DOCENTE IV – PRODUTIVIDADE (rendimento compatível às condições de trabalho, disponibilidade de materiais / equipamentos, prazos, etc. e qualidade do serviço na execução)

    QUESITOS

    Nº de Pontos de 1 (um) a 5 (cinco)

    1ª AV 2ª AV 3ª AV 4ª AV 1. Prepara e utiliza recursos didáticos e materiais de aprendizagem correspondentes às necessidades, interesses, habilidades e diversidades dos alunos.

    2. Cria materiais didáticos acessíveis (impressos, eletrônicos, áudio- visual) que ajudem os alunos a alcançar resultados na sua aprendizagem.

    3. Usa a tecnologia para acessar, selecionar, coletar, organizar e apresentar as informações ao mesmo tempo em que auxilia os alunos no uso da mesma como ferramenta de aprendizagem.

    4. Incorpora na sua disciplina uma consciência de cidadania regional, global e de sustentabilidade social, econômica e ambiental.

    5. Seleciona e usa ferramentas e técnicas de avaliação que meçam a concretização dos resultados de aprendizagem desejados e apropriadas aos alunos.

    6. Identifica ações inovadoras para os conceitos e processos no seu campo de estudo, atuação ou relacionados com a profissão docente.

    7. Identifica parceiros para colaborar em oportunidades de pesquisa em seu campo de atuação ou relacionados com a bolsa de estudos de ensino ou extensão.

    8. Realizar pesquisas qualitativa e quantitativa, em seu campo de estudo ou relacionados com ensino e aprendizagem, e buscar oportunidades de publicá-los.

    Media parcial

    Média final

    ANEXO IV – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO (continuação)

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 15 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    ESTÁGIO PROBATÓRIO – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SERVIDOR DOCENTE

    V – RESPONSABILIDADE (conduta moral e ética profissional)

    QUESITOS

    Nº de Pontos de 1 (um) a 5 (cinco)

    1ª AV 2ª AV 3ª AV 4ª AV 1. Demonstra conduta compatível com perfil profissional.

    2. Trabalha de acordo com as diretrizes legais e éticas da instituição.

    3. Age com firmeza, discrição e coerência de atitudes compatíveis com o trabalho.

    4. Motiva a si e aos colegas criando um ambiente de trabalho interativo, salutar e autêntico.

    5. Conhece a legislação e a divulga, proporcionando um local de trabalho seguro e eficaz.

    6. Garante que os materiais de aprendizagem tenham princípios de sustentabilidade social, econômica e ambiental.

    Média parcial

    Média final

    ANEXO IV – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO (continuação)

    AVALIAÇÕES:

    1ª Avaliação

    DATA ___/___/___ ___________________________ ___________________________

    Avaliador Avaliado

    2ª Avaliação

    DATA ___/___/___ ___________________________ ___________________________

    Avaliador Avaliado

    3ª Avaliação

    DATA ___/___/___ ___________________________ ___________________________

    Avaliador Avaliado

    4ª Avaliação

    DATA ___/___/___ ___________________________ ___________________________

    Avaliador Avaliado

    APROVADO ( ) NÃO APROVADO ( )

    DATA ___/___/___ ___________________________ ___________________________

    Avaliador Avaliado

    Autenticação:

    ANEXO V

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 16 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    SÍNTESE DO RESULTADO

    ESTÁGIO PROBATÓRIO – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SERVIDOR DOCENTE

    FATORES

    MÉDIA 1ª AV 2ª AV 3ª AV 4ª AV

    1. ASSIDUIDADE 2. DISCIPLINA

    3. CAPACIDADE DE INICIATIVA 4. PRODUTIVIDADE

    5. RESPONSABILIDADE MÉDIA PARCIAL

    MÉDIA FINAL (0 a 100 %)

    NÍVEIS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

    NÍVEIS CRITÉRIOS

    1 O desempenho do servidor está muito abaixo do nível desejado para o cargo.

    2 O desempenho do servidor aproxima-se do nível desejado.

    3 O desempenho do servidor atende às expectativas para o cargo.

    4 O desempenho do servidor atende completamente aos requisitos do cargo.

    5 O desempenho do servidor supera as exigências para o exercício do cargo, evidenciando qualidades excepcionais.

    ANEXO VI

    PARECER FINAL – DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO

    OBSERVAÇÕES DO AVALIADO

    Data: ___/___/___ Assinatura: _________________________________________

    SUGESTÕES / AÇÕES DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO

    Reunião ocorrida em: ___/___/___ Membros da Comissão:

    Nome:_______________________________________________ Ass: ___________________________ Nome: _______________________________________________ Ass: ___________________________

    Nome: _______________________________________________ Ass: ___________________________

    PARECER DIRETOR GERAL DO CAMPUS / PRÓ-REITOR

    Data: ___/___/___ Assinatura: _________________________________________

    CIENTE DO AVALIADO

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 17 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    Data: ___/___/___ Assinatura: _________________________________________

    OBSERVAÇÕES DA DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS

    Data: ___/___/___ Assinatura: _________________________________________

    RESOLUÇÃO “AD REFERENDUM” Nº 51/2014, DE 05 DE AGOSTO DE 2014

    Dispõe sobre a atualização do Projeto Político Pedagógico do Curso de Especialização Lato Sensu PROEJA, na modalidade à distância, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro.

    O PRESIDENTE SUBSTITUTO DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº 11.892 de 29/12/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, o Estatuto aprovado pela Resolução nº 01/2009, do dia 17/08/2009, publicada no DOU de 21/08/2009 e Portaria nº 1034, publicada no DOU de 29/07/2014, Seção 2, página 28, RESOLVE: Art. 1º - Aprovar “Ad Referendum” a atualização do Projeto Político Pedagógico do Curso de Especialização Lato Sensu PROEJA, na modalidade à distância, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, conforme anexo. Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data. Uberaba, 05 de agosto de 2014.

    José Antônio Bessa Presidente Substituto do CONSUP

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICAINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

    CURSO DE PÓSPROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA

    MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

    MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

    PROJETO PEDAGÓGICO

    CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA

    MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - PROEJA

    Julho/2014

    Página 18

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO IFTM

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 19 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

    SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – IFTM

    PRESIDENTA DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff

    MINISTRO DA EDUCAÇÃO José Henrique Paim Fernandes

    SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Aléssio Trindade de Barros

    SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR Paulo Speller

    DIRETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA João Carlos Teatini

    DIRETORA DE POLÍTICAS DE EPT – SETEC/MEC

    Nilva Schroeder

    REITOR DO IFTM Roberto Gil Rodrigues Almeida

    DIRETOR GERAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - IFTM

    Frederico Renato Gomes

    COORDENADOR GERAL - E-TEC - IFTM José Ricardo Gonçalves Manzan

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 20 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    NOSSA MISSÃO

    Ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão

    promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática.

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 21 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    SUMÁRIO

    1 Identificação Institucional..........................................................................................................05 2 Identificação do Curso...........................................................................................................05 3 Aspectos Legais.......................................................................................................................06 4 Breve Histórico.......................................................................................................................07 5 Justificativa..............................................................................................................................09 6 Objetivos..................................................................................................................................10 6.1 Objetivo Geral .......................................................................................................................10 6.1 Objetivos Específicos ...........................................................................................................10 7 Público Alvo ..........................................................................................................................11 7.1 Contribuições que pretende dar em termos de competências e habilidades aos egressos.......................................................................................................................................11 8 Princípios Norteadores da Concepção Curricular – IFTM .....................................................11 9 Perfil do Egresso ....................................................................................................................12 10 Organização Curricular e Administração Acadêmica..........................................................12 10.1 Formas de ingresso ............................................................................................................12 10.2 Periodicidade letiva .............................................................................................................12 10.3 Turno de funcionamento......................................................................................................12 10.4 Prazo de integralização da carga horária ...........................................................................12 10.5 Período do curso ................................................................................................................12 10.6 Conteúdo programático ......................................................................................................13 10.7 Unidades Curriculares .......................................................................................................14 10.8 Matriz Curricular .................................................................................................................18 10.9 Resumo da carga horária semestral .................................................................................19 11 Ementas.................................................................................................................................19 12 Concepção Metodológica ...................................................................................................25 13 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ..............................................................................27 14 Indissocialidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão ........................................................27 14.1 Relação com a pesquisa ..................................................................................................27 14.2 Relação com a extensão ...................................................................................................28 14.3 Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva ................................... 28 15 Avaliação...............................................................................................................................28 15.1 Da aprendizagem ...............................................................................................................29 15.2 Autoavaliação .....................................................................................................................30 16 Atendimento ao discente .................................................................................................. 30 16.1 Atendimento aos alunos com necessidades educacionais específicas...................... 30 17 Coordenação de Curso ......................................................................................................31 17.1 Equipe de apoio e atribuições ..........................................................................................31 18 Corpo Docente do Curso ..................................................................................................32 19 Corpo Técnico-Administrativo ..................................................................................... 33 20 Formação do Corpo Técnico-Administrativo .....................................................................33 21 Tecnologia ............................................................................................................................33 22 Recursos didático-pedagógicos ........................................................................................33 23 Diplomação e Certificação ...............................................................................................34

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 22 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM Câmpus: Ituiutaba / Patrocínio / Uberaba / Uberlândia Fazendinha CNPJ: 10.695.891/0001-00 Endereço : CEAD - Av. Doutor Florestan Fernandes, nº 131 - Univerdecidade - Uberaba/MG Cidade: Uberaba Telefone(s): (34) 3326 1400 Site: www.iftm.edu.br E-mail: [email protected] Endereço da Reitoria: Av. Doutor Randolfo Borges Júnior nº 2.900 – Univerdecidade – CEP: 38.064-100 Uberaba-MG Telefones da Reitoria: (34) 3326 – 1100/1101 FAX da Reitoria: (34) 3326 1101 Mantenedora: Ministério da Educação (MEC) Supervisora: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC).

    2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Curso

    Especialização em Educação Profissional integrada à Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA

    Titulação Conferida

    Especialista em Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA.

    Modalidade Educação a distância

    Área do Conhecimento Educação

    Turno de funcionamento Curso a Distância, com encontros presenciais aos sábados - manhã e tarde.

    Integralização Mínima: 12 meses Máxima: 18 meses

    Nº de vagas ofertadas 4 (quatro) turmas com 50 (cinquenta) alunos cada, totalizando 200 (duzentas) vagas.

    Ano da 1ª oferta: 2º semestre de 2013

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 23 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    Endereços dos locais de funcionamento do Curso:

    LOCAL/CIDADE ENDEREÇO

    ITUIUTABA-MG

    IFTM - Campus Ituiutaba Endereço: Rua Belarmino Vilela Junqueira, s/nº Novo Tempo 2 - CEP:38.305-200 Telefone: ( 34) 3271- 4000 Site: http://www.iftm.edu.br/ituiutaba/

    PATROCÍNIO-MG

    IFTM - Campus Patrocínio Endereço: Av. Líria Terezinha Lassi Capuano, n° 255 Bairro Chácara das Rosas - CEP 38740-000 Telefone:(34) 3515-2100 Patrocínio-MG Site: http://www.iftm.edu.br/patrocinio/

    UBERABA-MG

    IFTM - Campus Uberaba Endereço: Unidade I - Rua João Batista Ribeiro n. 4000 Distrito Industrial II. – CEP: 38.064-790 Telefone: 3319-6000/3319-6001 Endereço: Unidade II - Av. Edilson Lamartine Mendes n. 300 Bairro Parque das Américas – CEP: 38.045-000 Telefone: 3326-1000/3326-1011 Site: http://www.iftm.edu.br/uberaba/

    UBERLÂNDIA-MG

    IFTM - Campus Uberlândia Sobradinho Endereço: Rodovia Municipal Joaquim Ferreira - Fazenda Sobradinho - Zona Rural - Cx. Postal 1020 – CEP: 38.400-970 Telefone: (34) 3233-8800 Site: http://www.iftm.edu.br/uberlandia/

    3. ASPECTOS LEGAIS

    Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – LDBEN - estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

    Resolução CNE/CP nº 02, de 26 de junho de 1997 - Dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de

    docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional em nível

    médio.

    Decreto no 5.154, de 23 de julho de 2004 - Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de

    dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências.

    Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005 - Regulamenta o ensino na modalidade a Distância (art. 80 da Lei no

    9.394, de 20 de dezembro de 1996).

    Decreto no 5.840, de 13 de julho de 2006 - Institui, no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da Educação

    Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA, e dá outras

    providências.

    Resolução nº CNE/CES nº 1, de 13 de abril de 2001 – Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-

    graduação.

    Resolução CNE/CES nº 24, de 18 de dezembro de 2002 – Altera a redação do parágrafo 4º do artigo 1º e o artigo 2º da

    Resolução CNE/CES nº 1/2001.

    Resolução CNE/CES n° 01, de 8 de junho de 2007 - Estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-

    Graduação lato sensu, em nível de Especialização.

    Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância - SEED/MEC, de 2007.

    Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e

    Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

    4. BREVE HISTÓRICO

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 24 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM –, criado em 29 de

    dezembro de 2008, pela Lei n. 11.892, é uma Instituição de Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e

    multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com

    base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas.

    No seu processo instituinte, estão presentes na composição de sua estrutura organizacional uma Reitoria,

    localizada em Uberaba, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba – CEFET, a Escola Agrotécnica

    Federal de Uberlândia e as Unidades de Educação Descentralizadas – UNED, de Paracatu e de Ituiutaba que, por

    força da Lei, passaram de forma

    automática, independentemente de qualquer formalidade, à condição de campus da nova instituição, passando a

    denominar-se respectivamente: Câmpus Uberaba, Câmpus Uberlândia, Câmpus Paracatu e Câmpus Ituiutaba.

    Atualmente, fazem parte ainda do IFTM o Câmpus Patrocínio, o Câmpus Uberlândia Centro, o Câmpus Patos de

    Minas e os polos presenciais Araguari, Campina Verde, Ibiá, Tapira e Tupaciguara, além de polos de Educação a

    Distância.

    O referido Instituto tem como área de atuação as regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e parte do

    Noroeste de Minas Gerais. No imaginário das comunidades que compõem a nova instituição e nas práticas de seu

    cotidiano, estes componentes instituintes estão postos. Implica então, reconhecer que, como em toda organização,

    instituído e instituinte são aspectos de uma mesma realidade que, permanentemente, fazem trocas e assim, alteram e

    (re) configuram a instituição numa totalidade em processo.

    O Instituto tem como finalidade formar e qualificar profissionais no âmbito da educação tecnológica, bem como

    realizar pesquisa aplicada e promover o desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços, em

    estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, especialmente de abrangência local e regional,

    oferecendo mecanismos para a educação continuada.

    A Instituição recém criada responde a uma nova missão na sociedade e aos horizontes de seus profissionais

    que crescem em função do processo de formação continuada que o sistema educacional lhes proporcionou.

    Desde 2009, o IFTM vem avançando na oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, tendo iniciado suas

    atividades com o Curso de Especialização PROEJA na modalidade presencial, ofertando 105 vagas, distribuídas em 3

    (três) turmas.

    Atualmente são ofertados os cursos de pós-graduação lato sensu em Ciências Ambientais, Desenvolvimento de

    Sistemas para Web e Dispositivos Móveis, Higiene e Segurança Alimentar, Novas Tecnologias Aplicadas à Educação

    no Câmpus Ituiutaba, e os Cursos de Gestão Ambiental: Diagnóstico e Adequação Ambiental e Saneamento Ambiental

    no Câmpus Uberaba.

    Pretende-se também avançar na oferta de cursos a distância pois assim estaremos ampliando as

    possibilidades de acesso à educação, no sentido de beneficiar uma gama muito maior de pessoas que por dificuldades

    espaciais, temporais, dentre outras, não conseguem se manter em um curso na modalidade presencial.

    LOCALIZAÇÃO

    A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é uma das doze do Estado de Minas Gerais. É formada

    pela união de 66 municípios agrupados em sete microrregiões.

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    Mapa 1 – Delimitação da base territorial do IFTM nas mesorregiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e parte do Noroeste de Minas. Fonte: PDI IFTM 2009-2013 pág. 19. Com cidades modernas e de porte médio, como Araguari, Araxá, Ituiutaba, Patos de Minas, Uberaba e

    Uberlândia, a região é uma das mais ricas do Estado. A delimitação geográfica desta mesorregião pode ser observada

    no Mapa 2.

    Mapa 2 – Delimitação da base territorial do IFTM Fonte: PDI IFTM 2009-2013 pág. 19.

    Parte da mesorregião do Noroeste de Minas, conforme Mapa 3, também constitui área de abrangência de

    atuação do IFTM.

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

    Delimitação da base territorial do IFTM nas mesorregiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e

    2013 pág. 19.

    e de porte médio, como Araguari, Araxá, Ituiutaba, Patos de Minas, Uberaba e

    Uberlândia, a região é uma das mais ricas do Estado. A delimitação geográfica desta mesorregião pode ser observada

    Delimitação da base territorial do IFTM na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

    Parte da mesorregião do Noroeste de Minas, conforme Mapa 3, também constitui área de abrangência de

    Página 25

    Delimitação da base territorial do IFTM nas mesorregiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e

    e de porte médio, como Araguari, Araxá, Ituiutaba, Patos de Minas, Uberaba e

    Uberlândia, a região é uma das mais ricas do Estado. A delimitação geográfica desta mesorregião pode ser observada

    na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

    Parte da mesorregião do Noroeste de Minas, conforme Mapa 3, também constitui área de abrangência de

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    Mapa 3 – Delimitação da base territoria2009-2013 pág. 20.

    5. JUSTIFICATIVA

    Tendo em vista os desafios políticos, didático

    entendido como política pública voltada para

    cercearam do direito à conclusão da educação básica e de uma formação profissional de qualidade

    a consolidação de uma política de formação continuada de profissionais

    gestores educacionais – como uma das maneiras fundamentais para se mergulhar no universo das questões que

    compõem a realidade desse público, de investigar seus modos de aprender de forma geral, tendo em vista

    compreender e favorecer lógicas e processos de sua aprendizagem no ambiente escolar.

    Diante do exposto, e sabendo-se da escassez na formação superior, em especial naquela voltada para o

    magistério, da abordagem de temas que contemplem as questões que permeiam o P

    trabalho-educação, a gestão democrática participativa, os currículos integrados na direção da formação unitária, as

    especificidades da educação do campo, direitos humanos, diversidade e inclusão, faz

    capacitação, formando profissionais especialistas em educação que venham a atender essa demanda

    satisfatoriamente.

    6. OBJETIVOS 6.1. Objetivo Geral

    Especializar profissionais do ensino público com capacidade para atuar na elaboração de estratégias,

    estabelecimento de formas criativas das atividades de ensino

    necessárias e as alternativas possíveis para o desenvolvimento adequado da educação profissional integrada à

    educação básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, considerando as peculiaridades, as circunstâncias

    particulares e as situações contextuais concretas em que programas e projetos deste campo são implementados.

    6.2. Objetivos Específicos

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

    Delimitação da base territorial do IFTM dentro da mesorregião do Noroeste de Minas.

    Tendo em vista os desafios políticos, didático-pedagógicos e metodológicos constantes no PROEJA

    entendido como política pública voltada para a formação de jovens e adultos vítimas de processos históricos que os

    cercearam do direito à conclusão da educação básica e de uma formação profissional de qualidade

    a consolidação de uma política de formação continuada de profissionais – docentes, técnicos administrativos e

    como uma das maneiras fundamentais para se mergulhar no universo das questões que

    compõem a realidade desse público, de investigar seus modos de aprender de forma geral, tendo em vista

    nder e favorecer lógicas e processos de sua aprendizagem no ambiente escolar.

    se da escassez na formação superior, em especial naquela voltada para o

    magistério, da abordagem de temas que contemplem as questões que permeiam o PROEJA tais como a relação

    educação, a gestão democrática participativa, os currículos integrados na direção da formação unitária, as

    especificidades da educação do campo, direitos humanos, diversidade e inclusão, faz-se necessário ofertar cursos d

    capacitação, formando profissionais especialistas em educação que venham a atender essa demanda

    Especializar profissionais do ensino público com capacidade para atuar na elaboração de estratégias,

    estabelecimento de formas criativas das atividades de ensino-aprendizagem e de prever pró-ativamente as condições

    necessárias e as alternativas possíveis para o desenvolvimento adequado da educação profissional integrada à

    de Educação de Jovens e Adultos, considerando as peculiaridades, as circunstâncias

    particulares e as situações contextuais concretas em que programas e projetos deste campo são implementados.

    Página 26

    Fonte: PDI IFTM

    pedagógicos e metodológicos constantes no PROEJA –

    a formação de jovens e adultos vítimas de processos históricos que os

    cercearam do direito à conclusão da educação básica e de uma formação profissional de qualidade – é imprescindível

    docentes, técnicos administrativos e

    como uma das maneiras fundamentais para se mergulhar no universo das questões que

    compõem a realidade desse público, de investigar seus modos de aprender de forma geral, tendo em vista

    se da escassez na formação superior, em especial naquela voltada para o

    ROEJA tais como a relação

    educação, a gestão democrática participativa, os currículos integrados na direção da formação unitária, as

    se necessário ofertar cursos de

    capacitação, formando profissionais especialistas em educação que venham a atender essa demanda

    Especializar profissionais do ensino público com capacidade para atuar na elaboração de estratégias, no

    ativamente as condições

    necessárias e as alternativas possíveis para o desenvolvimento adequado da educação profissional integrada à

    de Educação de Jovens e Adultos, considerando as peculiaridades, as circunstâncias

    particulares e as situações contextuais concretas em que programas e projetos deste campo são implementados.

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 27 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    . Formar profissionais especialistas em educação por meio do desenvolvimento de conhecimentos, habilidades,

    atitudes e valores pertinentes à atividade da docência no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional

    com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos;

    . Contribuir para a implementação democrática, participativa e socialmente responsável de programas e projetos

    educacionais, bem como identificar na gestão democrática ferramentas que possibilitem o desenvolvimento de

    estratégias, controle e organização do PROEJA;

    . Produzir conhecimentos como síntese da formulação e implementação teórico-prática da proposta integrada de

    educação profissional e de educação de jovens e adultos.

    . Proporcionar o conhecimento técnico e prático das ferramentas de EAD.

    7. PÚBLICO ALVO

    Profissionais, preferencialmente educadores, com curso superior que trabalhem nas Redes Públicas de Ensino e atuem

    na educação profissional e/ou na modalidade de educação de jovens e adultos ou que venham a atuar em programas e

    projetos pedagógicos que integrem em programas e projetos pedagógicos.

    7.1 Contribuições que pretende dar em termos de competências e habilidades aos egressos Capacitar profissionais com conhecimentos teórico-práticos para a elaboração, a execução, o acompanhamento e a

    avaliação de programas e projetos educacionais, políticas educacionais e gestão democrática, tendo em vista a sua

    atuação na educação profissional integrada a educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos.

    8. PRINCIPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR – IFTM

    A concepção curricular desenvolvida no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo

    Mineiro norteia-se pelos princípios, fins e objetivos da Lei nº 9.394/96, da Lei nº 11.892/08, Regimento Geral e demais

    legislações pertinentes, destacando-se:

    I. Compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do meio ambiente, transparência e

    gestão democrática;

    II. Verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão; III. Eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento científico e tecnológico e suporte aos

    arranjos produtivos locais, sociais e culturais;

    IV. Inclusão de um público historicamente colocado a margem das políticas de formação para o trabalho, dentre

    esse, as pessoas com deficiências e necessidades educacionais especiais;

    V. Natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União.

    O Curso de Especialização PROEJA fundamenta-se nos seguintes pressupostos:

    • Necessidade de formação de um novo profissional que possa atuar na educação profissional integrada a

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 28 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    educação básica na modalidade EJA como docente-pesquisador; gestor educacional de programas e projetos

    e formulador e executor de políticas públicas;

    • Integração entre trabalho, ciência e tecnologia, sustentando-se nos princípios da interdisciplinaridade,

    contextualização e flexibilidade como exigência historicamente construída pela sociedade;

    • Espaço no qual os profissionais da educação possam vivenciar a troca de experiências na busca do

    conhecimento e do aprofundamento de concepções, em atividades cognitivas e emocionais, contribuindo, por

    meio da problematização e produção no ato educativo, para vivenciarem o crescimento pessoal e profissional

    tanto de si quanto do grupo e do PROEJA.

    A natureza do curso exige metodologias participativas, laboratoriais, oficinas que permitam vivenciar e atuar

    de modo teórico-prático, fazendo interagir as concepções da experiência pedagógica de cada participante, que

    emergem e são ressignificadas no diálogo com o campo conceitual e prático.

    9. PERFIL DO EGRESSO

    É necessário que esse profissional assuma uma postura política e ética na atuação educacional com jovens e

    adultos, desenvolvendo saberes que incluam conhecimentos teóricos e práticos adequados, tendo em vista a sua

    atuação na educação profissional integrada a educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos.

    Deverá ainda ser capaz de criar e produzir propostas educativas, trabalhando coletivamente, elaborando e

    mediando a construção de materiais didáticos apropriados.

    10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 10.1 Formas de Ingresso:

    O ingresso dar-se-á por meio de processo seletivo, em conformidade com edital próprio, elaborado e aprovado

    pelo IFTM.

    O edital, regulamento, planejamento, execução e fiscalização do processo seletivo ficarão a cargo da COPESE

    – Comissão Permanente de Processo Seletivo - do IFTM.

    10.2 Periodicidade Letiva:

    Matrícula Periodicidade Letiva Semestral Semestral

    10.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais:

    Turno de funcionamento Vagas/ turma Nº. de turmas/ano Total de vagas anuais A distância 200 vagas/4 turmas

    04/2013 200

    10.4. Prazo de integralização da carga horária

    Limite mínimo (semestres) Limite máximo (semestres) 12 meses 18 meses

    10.5. Período do curso

    Início Término 2º semestre de 2013 2º semestre de 2014

    Periodicidade das aulas: dias da semana e horários

    Sábados manhã e tarde – 1(um) encontro presencial por mês.

    10.6. Conteúdo Programático

    Para subsidiar a elaboração dos conteúdos programáticos do curso, indicam-se, inicialmente, alguns princípios

    que sustentam a concepção de formação em nível de especialização, para, em seguida, apontar conteúdos curriculares

    que se consideram fundamentais para conformar e garantir a concepção do curso, coerentemente com a proposta

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 29 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    filosófica e pedagógica do Programa para o qual se devem voltar os profissionais titulados no mesmo.

    Parte-se do princípio de que os professores cursistas são profissionais em atividade laboral, cuja ação

    pedagógica produz, continuadamente, conhecimentos sobre a realidade escolar, os alunos e seus modos de aprender,

    sobre as formas de ser professor em cada nível/modalidade de ensino e sobre como essa identidade profissional

    constitui o sujeito professor.

    Desse modo, o trabalho emerge como princípio educativo, por ser ele delineador de sujeitos – professores e

    alunos – que ao se formarem, transformam a si e ao mundo. Os conhecimentos adquiridos na prática do trabalho

    pedagógico precisam, portanto, emergir para serem valorizados, dialogando com as abordagens dos componentes

    curriculares do curso, para poderem ser ressignificados e apreendidos novamente pelos sujeitos cursistas, subsidiando

    mudanças na continuidade da ação pedagógica. Assim, propõe-se que o conteúdo programático contemple tanto as

    dimensões teórico-conceituais quanto os métodos de pesquisa próprios de cada campo da ciência, criando a

    possibilidade de realização de exercícios de investigação que possibilitem a aplicação de aspectos conceituais nas

    práticas pedagógicas a serem desenvolvidas.

    O desenho escolhido para organizar os fundamentos do curso foi proposto em unidades curriculares e

    respectivos conteúdos programáticos possibilitando a construção disciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar das

    abordagens, contemplando as interfaces possíveis entre os temas de cada unidade curricular e dentro deles. Cada uma

    representa uma síntese das discussões entre ciência, tecnologia, natureza, cultura e trabalho, que permite conformar as

    áreas de educação profissional, educação básica e educação de jovens e adultos. Desta forma, favorece a aproximação

    entre elas por meio dos fundamentos que sustentam os processos de ensino-aprendizagem e os fenômenos educativos

    que envolvem subjetividades e formas de manifestar os processos vivenciados pelos aprendizes.

    Assim, conteúdos da Psicologia, Sociologia, Filosofia e História e suas relações com a educação estarão

    permeando cada unidade curricular no que os campos disciplinares podem oferecer em subsídio à síntese das áreas.

    Outro aspecto básico do currículo do curso diz respeito à diversidade de modos de vida e de identidade dos sujeitos e

    dos objetos de conhecimento dessa educação quanto às especificidades locais e regionais; às diferenças de classe,

    geracionais e de gênero; às matrizes étnicas e culturais; às diferentes éticas religiosas; à educação inclusiva.

    Ao longo do curso serão desenvolvidos conteúdos com o suporte das tecnologias da informação e da

    comunicação abordando teoria e prática de pesquisa em programas e projetos de educação profissional integrada à

    educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos, produzindo, assim, ao longo do curso, de forma

    coletiva e individual, propostas de pesquisa-intervenção que traduzam a exigência de Trabalho de Conclusão de Curso

    (TCC).

    10.7. Unidades Curriculares

    Unidade Curricular 1 Concepções e Princípios da Educação a Distância

    • Apresentação do ambiente que será utilizado como mediador das interações que ocorrerão durante o curso,

    bem como as suas ferramentas, metodologias e estratégias didáticas que permeiam a Educação a Distância.

    Unidade Curricular 2 Concepções, Princípios e Práticas da Educação Profissional e da Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos

    •Função social da educação, da escola, da educação básica, da educação profissional e da educação de jovens e

    adultos.

    •Sentidos e concepções históricas para a educação básica, educação profissional e educação de jovens e adultos,

    sistematizadas nos marcos legais nacionais e internacionais.

    •O princípio do desenvolvimento integral e harmônico da personalidade do educando.

    •O princípio da importância socioeconômica, sociopolítica e sociocultural da educação.

    •Pressupostos e princípios da pedagogia tradicional, da escola nova, do tecnicismo, do construtivismo, da

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 30 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    pedagogia crítica sócio-histórica, do sócio-interacionismo, entre outras tendências pedagógicas.

    • Trabalho, educação e política educacional na sociedade de classes.

    • Fundamentos legais da integração entre educação básica e educação profissional e tecnológica: o PROEJA.

    • Condições contextuais que configuram as circunstâncias gerais e particulares do público que demanda a

    educação profissional, a formação de professores de ciências e educação de jovens e adultos (EJA).

    • Características locais e regionais das exigências de qualificação profissional do público de EJA e a questão da

    informalidade no mercado de trabalho.

    • Aprendizagem de jovens e adultos.

    • Estratégias alternativas para o desenvolvimento do processo de ensino- aprendizagem na educação

    profissional abrangendo as modalidades de ensino regular e EJA.

    Unidade Curricular 3 Metodologia da Pesquisa – elaboração de TCC

    • Fundamentos teóricos da pesquisa científica em Educação: conceitos, características, métodos.

    • O papel da pesquisa.

    • Metodologia da pesquisa: quantitativa e qualitativa.

    • Características do projeto de pesquisa.

    • Realização do projeto de pesquisa: a definição do problema ou objeto da pesquisa.

    • Instrumentalização sobre tecnologias utilizadas no ambiente educacional da EJA.

    • Conhecimentos básicos das tecnologias aplicadas no PROEJA.

    Unidade Curricular 4 Gestão Democrática e Economia Solidária

    •Pressupostos, princípios, métodos e diretrizes.

    •Relação entre gestão e qualidade da educação.

    •Pressupostos e princípios da gestão democrática da educação.

    •Gestão de programas e projetos educacionais.

    •Projeto político-pedagógico como instrumento de gestão democrática.

    •Processos de construção de projetos político-pedagógicos.

    •Gestão e organização de tempos e espaços escolares; mecanismos de consulta e de controle social da educação.

    •Articulação da gestão da educação com outras políticas setoriais.

    •Articulação da gestão da educação com movimentos sociais.

    •Avaliação institucional da educação e da escola.

    •Cooperativismo e economia solidária.

    Unidade Curricular 5 Políticas e Legislação Educacional

    •Produção histórica dos marcos políticos e legais das áreas envolvidas: processos de luta e conquista social.

    •Quadro político e legal da educação profissional técnica de nível médio e da formação inicial e continuada

    (qualificação profissional).

    •Quadro político e legal da educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos.

    •O marco da educação inclusiva como referência para repensar as construções políticas e legais nessas áreas,

    marco regulatório da educação escolar indígena, referenciais para a educação do campo, referenciais para a

    educação em direitos humanos, para a diversidade e inclusão social.

    Unidade Curricular 6 Práxis Curriculares na Educação Profissional e na Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos

    •Currículo como micro-experiência centrada na vida escolar.

    •Concepções de currículo como experiências macrossociais nas quais a vida escolar se insere e se produz.

    •Sujeitos de diferentes aprendizagens como produtores de currículo no cotidiano da prática pedagógica.

    •Currículo: resultados e processos, realidades interativas e normas, projetos e realidades, exigências sociais e

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 31 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    condições sociais.

    •Produção curricular: emergência de currículos e resgate da realidade social e cultural dos estudantes.

    •Modelos disciplinares, modulares e integradores de currículos.

    •Objetivos do processo ensino-aprendizagem como orientadores da seleção, ordenamento e estruturação de

    conteúdos.

    •Lógicas de estruturação de conteúdos.

    •Determinação de nexos, relações e concatenações dos conhecimentos em correspondência com as

    particularidades do desenvolvimento dos educandos e com as necessidades de conhecer os objetos de

    conhecimento.

    •Problemas epistemológicos na concepção dos currículos da educação profissional técnica de nível médio e do

    ensino médio na modalidade de educação de jovens e adultos.

    •Desenhos curriculares na educação profissional técnica de nível médio e no ensino médio na modalidade de

    educação de jovens e adultos e alternativas de interação.

    •Práxis do currículo integrado na educação profissional e tecnológica.

    •Currículo como confluência de práticas integradoras.

    •Currículo e conteúdos de ensino.

    •Avaliação emancipatória.

    •A contribuição da pesquisa e da extensão para o currículo de Educação Profissional.

    Unidade Curricular 7 Metodologias de Trabalho na Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos

    •Relação entre objetivos, conteúdos, métodos, forma de organização, carga horária, meios didático-pedagógicos e

    avaliação no processo de ensino-aprendizagem.

    •Princípios didático-pedagógicos que fomentam a unidade e os nexos entre educação profissional e educação

    básica na modalidade de educação de jovens e adultos.

    •Tempos de aprendizagem e conteúdos na educação de jovens e adultos.

    •Implicações para a relação entre conteúdo/método/forma de organização-meio e para a relação entre

    conteúdo/princípios didáticos.

    •Estratégias didáticas integradoras.

    •O modelo de unidades de ensino integradas, o método de projetos, eixos temáticos, temas geradores e

    transversais, investigação interdisciplinares.

    •Estratégias metodológicas focalizadas: na dinamização da atividade cognoscitiva dos alunos, na estimulação da

    autonomia discente que exercitem a criatividade e a capacidade de aplicar e transferir conhecimentos

    adquiridos a novas situações de resolução de problemas, de fixação de aprendizagens e que trabalhem

    sentimentos e emoções.

    A indicação bibliográfica para cada unidade curricular resgata as contribuições dos clássicos e os aportes

    contemporâneos de estudos e pesquisas.

    Abaixo, o quadro de docentes e os conteúdos trabalhados no curso de acordo com as unidades curriculares:

    UNIDADES CURRICULARES CONTEÚDOS CH PROFESSORES

    1

    Concepções e Princípios da Educação a Distância

    Metodologia de aprendizagem em EAD 30h

    Prof. Pós-Doctor Humberto Marcondes Estevam

    Total 30h

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 32 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    2

    Concepções, Princípios e

    Práticas da Educação Profissional e da

    Educação Básica na Modalidade de Educação

    de Jovens e Adultos

    Fundamentos e concepções da educação básica, educação profissional e EJA no contexto da educação Brasileira

    30h Profa. M.e. Ana Maria Benaventana Leal

    Concepções curriculares na educação profissional e na EJA. 30h

    Total 60h

    3

    Metodologia da Pesquisa – Elaboração de TCC

    Metodologia da Pesquisa ______________________ Metodologia da Pesquisa em Educação I TCC ______________________ Metodologia da Pesquisa em Educação II TCC

    30h

    Prof. Pós-Doctor Humberto Marcondes Estevam 15h

    15h

    Total 60h

    4 Gestão Democrática e

    Economia Solidária

    Gestão democrática da educação e organização da escola. 30h Profa. M.e. Naíma de Paula

    Salgado

    Avaliação institucional da educação e da escola 30h

    Total 60h

    5

    Políticas e

    Legislação Educacional

    História dos marcos políticos da educação 30h

    Prof. Dr. Otaviano José Pereira Legislação e políticas públicas na

    educação brasileira: educação profissional e EJA

    30h

    Total 60h

    6

    Práxis Curriculares na Educação Profissional e na Educação Básica na

    modalidade de Educação de Jovens e Adultos

    O Currículo da educação básica e EJA

    30h Profa. M.e. Polyana Aparecida Roberta Silva O Currículo integrado: uma

    dialética entre a formação geral e a formação profissional

    30h

    Total 60h

    7

    Metodologias de

    Trabalho na Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e

    Adultos

    Sujeitos da educação, saberes e mundo do trabalho.

    15h

    Prof. Dr. Geraldo Gonçalves de Lima

    Psicologia da juventude e da idade adulta

    15h

    Concepções psico-pedagógicas do processo de ensino-aprendizagem .

    15h

    Didática na educação básica, profissional e na EJA 15h

    Total 60h

    Aulas Presenciais/Unidades Curriculares 90h

    Atividades EaD 300h

    TOTAL GERAL 390h

    10.8. Matriz Curricular

    1º MÓDULO

    Unidades Curriculares Teórica CH Total

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Página 33 BOLETIM DE SERVIÇO Nº 08 DE 31/08/2014

    Concepções e Princípios da Educação a Distância 30 30 Concepções, Princípios e Práticas da Educação Profissional e da Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos 60 60

    Metodologia da Pesquisa – elaboração do TCC 60 60

    Gestão Democrática e Economia Solidária 60 60

    TOTAL SEMESTRAL 210 210

    2º MÓDULO Horas

    Unidades Curriculares Teórica CH Total

    Políticas e Legislação Educacional 60 60 Práxis Curriculares na Educação Profissional e na Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos 60 60 Metodologias de Trabalho na Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos 60 60

    TOTAL SEMESTRAL 180 180

    3º MÓDULO Horas

    Unidades Curriculares Teórica CH Total

    Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) / Orientação 60 60

    TOTAL SEMESTRAL 60 60 10.9. Resumo da Carga Horária Semestral

    Módulos Carga Horária (horas) 1º 210 2º 180 3º 60

    TOTAL 450

    Unidades Curriculares

    Atividades Complementares Estágio TCC

    Total (horas) do curso

    390h

    ---

    ---

    60h

    450h

    11 Ementas

    Unidade Curricular 1 Concepções e Princípios da Educação a Distância

    EMENTA • Educação a distância; o ambiente virtual de aprendizagem Moodle; novas metodologias de ensino e

    aprendizagem focando o papel do aluno no processo de aprendizagem a distância. • Características, história e fundamentos políticos da Educação a Distância. • As tecnologias de informação e comunicação disponíveis na web, comunicação síncrona e assíncrona,

    aprendizagem colaborativa. • Mecanismos de busca na Web e técnicas para dinamizar estas buscas. • Ferramentas para a construção de documentos colaborativos por meio da internet, sites de armazenamento e

    compartilhamento de arquivos online, softwares livres de edição de textos, planilhas e apresentação de slides. REFERÊNCIAS BARBOSA, Rommel Melgaço. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. ARTMED, 2005. BELLONI, M.L. Educação a distância. Campinas, Autores Associados, 2001. FERREIRA, Letícia Palhares. PAULA FILHO, Wilton. Moodle: ambientação e informática na Educação a Distância. Uberaba: IFTM, 2012. HARASIM, L. et al. Redes de aprendizagem: um guia para ensino e aprendizagem on line. São Paulo: Senac, 2006. PALLOFF, R.; PRATT, K. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed, 2004. PETERS, Otto. A educação a distância em transição: tendências e desafios. Trad. Leila Fe