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Diocese de Guarapuava presente no Conaspar Página 5 Conheça as irmãs da Caridade Social Página 27 História da paróquia São Miguel Arcanjo de Entre Rios Página 29 Seminarista André Ricardo é ordenado diácono Página 26 Padre Gilson é o novo pároco em Pitanga Página 8 Salesianos recebem visita do conselheiro provincial Página 12 Paróquia promove reorganização do espaço celebravo Bispos parcipam da Assembleia do Regional Sul 2 A paróquia Santa Cruz, em Guarapuava, vem promovendo uma reorganização dos espaços e ambientes. Página 13 Evento reuniu os bispos do Paraná em Guarapuava Página 4 Paixão de Cristo 2016 A história da morte e ressurreição de Jesus Cristo, que foi contada em for- ma de musical este ano, faz com que milhares de pessoas que lá estavam se emocionassem. Página 15

Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

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Page 1: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

Diocese de Guarapuava presente no Conaspar

Página 5

Conheça as irmãs da Caridade Social

Página 27

História da paróquia São Miguel Arcanjo de Entre Rios

Página 29

Seminarista André Ricardoé ordenado diácono

Página 26

Padre Gilson é o novo pároco em Pitanga

Página 8

Salesianos recebem visita do conselheiro provincial

Página 12

Paróquia promove reorganização do espaço celebrativo

Bispos participam da Assembleia do Regional Sul 2

A paróquia Santa Cruz, em Guarapuava, vem promovendo uma reorganização dos espaços e ambientes. Página 13

Evento reuniu os bispos do Paraná em GuarapuavaPágina 4

Paixão de Cristo 2016A história da morte e ressurreição de Jesus Cristo, que foi contada em for-ma de musical este ano, faz com que milhares de pessoas que lá estavam se emocionassem.Página 15

Page 2: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

2 Abril - 2016

Presbíteros nascimentoPe. Sebastião José Gulart – 01/04/1973Pe. José dos Santos Rodrigues – 02/04/1966Pe. Miguel Delgado Cedillo, SX – 03/04/1966Pe. José Garibaldi, SVD – 03/04/1930Pe. Leon Grzyska, SVD – 03/04/1950Pe. José Dolores Ugalde, SX – 05/04/1974Pe. Jaime Kniess, SVD – 07/04/1958

Ordenação Pe. Leon Grzyska, SVD – 02/04/1978Pe. Agostinho Orlei Grande – 06/04/1991Pe. Erondi Alves da Silva – 17/04/1993Pe. Adalto José Bona – 19/04/2007Pe. Jozef Wojnar, SCHR – 20/04/1958

Religiosas nascimentoIr. Clotilde Bonfim, CS – 09/04/1961 Ir. Ema Ilsi Seidel, CSTJ – 20/04/1947Ir. Cristina Schorck, FMA – 20/04/1984

Religiosa votos Ir. Sandra Brito Fernandes, ISJ – 10/04/1999

BOLETIM DIOCESANO / INFORME INTERNORua XV de Noembro 7466 - 2º Andar - Sala 206

Caixa Postal 300 - CEP 85010-000 - Guarapuava - PRFone: (42) 3626-4348 / Fax: (42) 3622-9822

[email protected] / www.diopuava.org.br

CONSELHO EDITORIALDom Antônio Wagner da Silva, SCJ Padre José de Paulo BessaPadre Jean Patrik SoaresPadre Itamar Abreu TurcoJorge Teles dos Passos José Luiz dos Santos Francisco Antoninho CarboniVanessa Paula Pereira

É permitida a reprodução total ou parcial das matérias veiculadas no Boletim A IGREJA NA DIOCESE DE GUARAPUAVA, desde que citada a fonte.

Editor:Padre Jean Patrik Soares (Jornalista)Jornalista Responsável: Francisco Carboni – DRT-PR 7372Diagramação: Mauricio ToczekImpressão: Grafinorte - Apucarana - PRDistribuição: Mitra Diocesana de GuarapuavaTiragem: 36.000 exemplares

Editorial

Apostolado da Oração

Aniversariantes do MêsDevemos ser instrumento de Misericórdia sempre

A diocese de Guarapuava vive seu ano Jubilar. É meio século de existência que precisa ser celebrado sempre na busca constante pelo entendimento, pela partilha, pelo perdão.

O Tempo é Pascal. Sim, é tempo de Páscoa, de partilha, de

reflexão. Sempre é tempo de reflexão, é verdade, mas devemos, neste momento, ser instigados a acirrar os pensamentos e afinar nossas ações para que o Tempo Pascal perdure, germine e produza em nós o melhor dos frutos.

Em se tratando de frutos, há que se evidenciar nossa Igreja, mais uma vez, como a Grande Mãe que nos encoraja e nos fertiliza, todos os dias somente com as melhores sementes, com os melhores genes. Através de nossa Igreja, os olhos passam a ficar mais atentos e nossos sentidos se tornam apurados a fim de que percebamos cada vez mais a importância vital da Comunhão, do Perdão e da Partilha.

A diocese de Guarapuava tem se tornado, nos últimos tempos, local de encontro e de união para se debater a ideias da Igreja e também para as tomadas de decisões do Regional Sul 2 da CNBB. Estamos, geograficamente, na área central do Estado e, por isso, a facilidade para que os participantes das reuniões possam ser acolhidos de todas as demais dioceses e arquidioceses.

A Assembleia Regional dos Bispos que aconteceu de 14 a 16 de março é um dos exemplos deste pujante momento em que a diocese de Guarapuava vive. Na ocasião, além de tomadas de decisões, os Bispos de todo o Paraná puderam reafirmar seus compromissos de união e também de preparação para a Assembleia Nacional dos Bispos que acontece neste mês de abril em Aparecida, São Paulo.

Os estudos acerca dos Círculos Bíblicos como base para uma Igreja cada vez mais sólida e compreensível são metas a serem cumpridas com espírito incansável não só ao longo de 2016, mas sempre, segundo os trabalhos desenvolvidos até agora através de sua coordenação.

Também é preciso evidenciar, não só nesta edição, mas no dia a dia de cada um que faz parte desta Igreja que, de acordo com o Papa Francisco, precisa estar “Sempre em Saída”, a necessidade latente na solidificação do Dízimo como suporte nas comunidades, como viga-mestre de uma obra sempre em construção. O Dízimo é fundamental, essencial para que atos como a proibição unânime pelos Bispos do Regional Sul 2 da venda de bebidas alcoólicas nas festas das comunidades da Igreja de todo o Paraná se mantenham irredutíveis e não provoquem, em momento algum, deficiência financeira ou de serviços nestes locais. A Igreja precisa e deve ir ao encontro de quem mais precisa. O Dízimo permite isso e eleva o ser humano espiritualmente e também em ações.

Neste momento Pascal, jamais se pode esquecer as Missões encampadas pela Igreja e também da Misericórdia em união constante com a Campanha da Fraternidade que, por todo este ano, tratará da “Casa Comum, Nossa Responsabilidade”, dando a cada ser humano a oportunidade imperdível de trabalhar ideias em favor da família, do perdão, da misericórdia e dos cuidados para com nosso planeta terra, a Nossa Casa Comum.

A diocese de Guarapuava vive seu ano Jubilar. É meio século de existência que precisa ser celebrado sempre na busca constante pelo entendimento, pela partilha, pelo perdão.

Paralelo a tantos acontecimentos que ocorrem no mundo, este ano, no Brasil, teremos eleições municipais. Neste ínterim, também vivenciamos uma movimentação imensa em se tratando investigações de corrupção e de divergências políticas que tem levado o povo de todo o Brasil às ruas em protesto quase que todas as semanas, nos últimos meses. Enquanto Igreja, precisamos estar atentos, com espírito instigante para que não incorramos em erros, principalmente no erro do pré-julgamento através da precipitação de ideias, da falta de análise e de paixões.

Chegamos à edição de número 443 do jornal A Igreja na Diocese de Guarapuava e, mais uma vez, é preciso destacar a importância de cada um dos leitores para esta publicação. Reforçamos aqui, nosso compromisso para com nossa Igreja, sempre com destaque para os compromissos assumidos enquanto Diocese no sentido de manter a união e a partilha alinhadas com os acontecimentos à nossa volta.

Que esta leitura que ora se inicia, seja prazerosa e de muita reflexão, caro leitor. Que o Espírito Santo derrame em cada um de nós as bênçãos do entendimento e que nos tornemos cada vez mais capazes de dedicar nossas vidas em prol do bem comum, da partilha e, sobretudo do Perdão Misericordioso que vem de Deus.

Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês.

Intenção geral: Pequenos agricultores – Para que cresçam as oportunidades de diálogo e de encontro entre a fé cristão e os povos da Ásia. Pela Evangelização: Cristãos da África – Para que os cristãos da África deem testemunho do amor e da fé em Jesus Cristo no meio dos conflitos político-religiosos.

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Abril - 2016 3

CRISTO RESSUSCITOU, ALELUIA!

Passaram-se os dias da quaresma. Nosso foco sempre foi preparar a Páscoa – festa da RESSURREI-ÇÃO DO SENHOR! Assim chegou a Semana Maior, SE-MANA DA PAIXÃO. Refletimos, rezamos, celebramos a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor! Sim, a RESSURREIÇÃO, maior festa dos cristãos. Celebramos cinquenta dias como se fora um só. Então, o tempo pascal termina com a festa de Pentecostes! E daí?

É preciso ter presente esta realidade. Para o nosso calendário, cinquenta dias e pronto! Está en-cerrado o Tempo PASCAL. Daí retorna o Tempo Co-mum, termina mais um Ano Litúrgico, vem Advento, Natal e tudo pode reduzir-se a uma simples sequên-cia, a uma rotina tão desgastada que esvazie o sen-tido de nossa fé!

Lembro, aqui, uma certeza de nossa fé. Jesus Cris-to viveu, morreu e ressuscitou! Pelo BATISMO, nós CRISTÃOS participamos do MISTÉRIO SALVÍFICO DE CRISTO – MORREMOS E RESSUSCITAMOS COM ELE, é verdade! A VITÓRIA DE CRISTO É A NOSSA VITÓRIA!

Com Ele, vencemos o pecado, o sofrimento e a morte! Fomos libertados por Ele. Vivemos, para além das restrições temporais de um calendário, a vida nova até que Ele venha, até sua vinda definitiva!

Somos chamados a testemunhar a ressurreição em nossa vida pessoal, comunitária e, também, so-cial. Em todos os momentos nossa presença e ação serão afirmação convicta e convincente de nossa fé e experiência da ressurreição de Cristo. Sobretudo nossa participação nas celebrações eucarísticas nas comunidades, nossas orações, cantos e vibração co-munitária testemunharão a ressurreição.

A partir daí a vivência da caridade na partilha dos bens espirituais e materiais; a ação missionária de nossas pastorais, movimentos, organismos e gru-pos de reflexão darão a certeza da ressurreição do Senhor. Assim fará sentido o canto que rezamos com Padre. Lindeberg Pires...” tendo vencido a morte o Senhor viverá para sempre entre nós, para manter viva a chama do amor que reside em cada cristão, a caminho do Pai! ” Alegria! Cristo Ressuscitou! A vida sempre vence em nós! Aleluia!

Dom Antônio Wagner da Silva, SCJBispo da diocese de Guarapuava - PR

Voz do PastorFoto do Mês

História do Boletim Diocesano

O que foi noticia na edição número 9 do Boletim Diocesano do mês de abril de 1979Os destaques desta edição: “Palavra do Pastor”, onde Dom Frederico, bispo diocesano há época,

reflete sobre a Campanha da Fraternidade, daquele período. Na página 2 – noticias do Movimento Familiar Cristão, também com informações do Cursilho. Na página 3 – as atividades no Seminário Nossa Senhora de Belém, bem como os horários de atividades dos seminaristas; também em destaque a construção da nova igreja matriz de Quedas do Iguaçu e o inicio da construção da Casa de Líderes em Laranjeiras do Sul. Na página 4 – os destaques para o EDILOI e o núcleo diocesano da CRB.

Os Boletins antigos estão disponíveis para consulta no edifício Nossa Senhora de Belém. Rua XV de Novembro 7466, 4º andar. Guarapuava - PR. Informações: (42) 3626-4348.

Cerimônia do Lava-pésA comunidade paroquial Sant’Ana de Laranjeiras do Sul vivenciou na

noite da quinta feira Santa a celebração do Lava-pés, presidida pelo pároco o padre Jorge Villagómez Reyes, SX.

Foto: Geneci Lozenzi Pol

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4 Abril - 2016CNBB - Regional Sul 2

Candidatura de PresbíterosBispos participam da assembleia do Regional

CNBB promove Assembleia Geral dos Bispos

A diocese de Guarapuava se-diou nos dias 14, 15 e 16 de março a Assembleia dos Bispos do Regional Sul II da CNBB, na oportunidade temas de interesse da Igreja no Paraná foram debatidos durante os três dias, que contou com a participação de mais de 20 bispos do Regional.

As atividades da Assembleia ini-ciaram com a celebração da Santa Missa no dia 14 de março, na Catedral Nossa Senhora de Belém, com a participação dos bispos, sacerdotes, diácono, religiosas, religiosos e a co-munidade que lotou as dependências da nova Catedral.

A CNBB realiza entre os dias 6 e 15 de abril a 54ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP). A Assembleia Geral deste ano terá como tema central “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade” e contará com a presença de, aproximada-mente, 320 bispos de 18 regionais da CNBB: Nordeste 1 (Ceará), Nordeste 2 (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte), Nordeste 3 (Bahia e Sergipe), Nordeste 4 (Piauí), Nordeste 5 (Maranhão), Leste 1 (Rio de Janeiro), Leste 2 (Espírito Santo

Enquanto que a Assembleia propria-mente dita foi realizada nas dependên-cias da Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe no Bairro Santana. Dentre os temas abordados estão à proibição total da venda de bebidas alcoólicas nas festas e eventos da Igreja; os processos de nu-lidade matrimonial; a aquisição de vinte mil bíblias para a catequese da Guiné Bissau; proibição das candidaturas de presbíteros e diáconos permanentes no âmbito da politica partidária e tam-bém questões documentais do Centro Indígena São João Diego em Guarapuava bem como outros temas de relevância para a vida da Igreja no Regional.

e Minas Gerais), Sul 1 (São Paulo), Sul 2 (Paraná), Sul 3 (Rio Grande do Sul), Sul 4 (Santa Catarina), Centro-Oeste (Distrito Federal e Goiás), Oeste 1 (Mato Grosso do Sul), Oeste 2 (Mato Grosso), Noroeste (Acre, sul do Amazonas e Rondônia), Norte 1 (Norte do Amazonas e Roraima), Norte 2 (Amapá e Pará) e Norte 3 (Tocantins e norte de Goiás).

Sendo que Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, bispo da diocese de Guarapuava, marcará presença na Assembleia como o faz anualmente.

Foto: CDC

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Abril - 2016 5

Seminário de Fé e Política em Pitanga

Nos dias 12 e 13 de março reuni-ram-se em Pitanga, 90 pessoas leigos e leigas, padres, religiosas, diáconos, e bispo, de Pastorais Sociais, Movimentos e Organismos para o 1º Seminário de Fé e Política do Regional sul 2.

O seminário foi de cunho forma-tivo a partir da análise da conjuntura macro política evidenciando que vive-mos um momento de crise de valores, da política, das instituições em todo o mundo, ressaltando mais ainda a im-portância de um engajamento efetivo dos cristãos no meio político. Para isso nos respaldamos na Doutrina Social da Igreja que apresenta a política como “uma mediação privilegiada da cari-dade e a fé cristã, a valoriza e a tem em alta estima”, como afirmam os Papas Paulo VI e Francisco.

Outro momento significativo foi a partilha de experiências de seis vere-adores em mandato e uma vice-pre-feita, atuantes em diferentes partidos e regiões do Paraná, como também leigos inseridos em Conselhos de Direito e Comunitário e, vivência de Escolas Diocesanas de Fé e Política. Observamos que nas dioceses, a prá-tica e a vivência da fé e o exercício da política nas suas comunidades suscita ainda pouco interesse.

Constata-se a necessidade de es-tudar e conhecer a Doutrina Social da

Igreja, bem como os últimos documen-tos sociais dos Papas, incentivando os padres, diáconos, religiosas e religio-sos, lideranças pastorais, leigas e leigos a conscientizarem-se da importância e consequências de comprometerem-se na política e suas exigências, ilumina-das pela sabedoria e força da fé cristã. Poucas dioceses realizam um trabalho especifico nessa área, embora existam varias experiências isoladas de envolvi-mento político, a exemplo de algumas escolas diocesanas, movimento com ministérios de fé e política.

Durante o encontro ficou definido a necessidade de criar uma Escola de Fé e Política no regional; a continuida-de do Seminário de Fé e Política, outros seminários; a necessidade de escolas de Fé e Política em níveis de dioceses ou províncias; a importância de dissemi-nar a Cartilha de Orientações sobre as eleições para as comunidades, dioceses e paróquias; acompanhamento dos ca-tólicos eleitos no estado do Paraná.

Acreditamos que o bom conheci-mento e a prática da política, ilumina-da e instruída pela força e sabedoria de Jesus Ressuscitado é a melhor con-tribuição que cidadãos conscientes possam oferecer aos seus semelhantes e ao seu país.

Fonte: Regional Sul II

Diocese de Guarapuava presente no Conaspar

A sugestão plantada na diocese por Dom Antônio Wagner, fez com que 16 pessoas da diocese de Guarapuava, Sendo 3 padres, 2 secretários de cada decanato, e secretários ligados ao Bispado, Ação Evangelizadora e Mitra Diocesana, fossem enviadas ao Congresso Nacional dos Secretários Paroquiais em Aparecida (SP).

O Congresso teve início no dia 1º de março e encerrado no dia 4 de março. O evento foi organizado e promovido pela Promocat Marketing Integrado, Conage, Congresso de Gestão Eclesial, e o Conadiz, Congresso Nacional da Pastoral do Dízimo e da Partilha. Segundo Fábio Castro, diretor da Promocat, o objetivo do Conaspar foi capacitar o profissional e o voluntário na assessoria de gestão eclesial. Os dias foram de intenso aprendizado, di-versos foram os temas abordados e os congressistas tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e participar de oficinas em diversas áreas de atuação do dia-a-dia das paróquias.

Assuntos pertinentes aos trabalhos da diocese foram apresentados com maestria por vários renomes da Igreja, como o padre José Carlos que fez pri-meira palestra com o tema “A Nova Secretaria Paroquial. Tom Coelho apre-sentou a palestra “Sete vidas – a arte de conciliar vida pessoal e profissional” com foco na reflexão e importância de saber conciliar as sete dimensões na vida. João Carlos Almeida ou padre Joãozinho, como é mais conhecido, doutor em teologia, realizou palestra dinâmica, motivacional e de muita informação. Para ele, “O secretário paroquial deve ter o coração aberto para acolher e manter um diálogo aberto e claro para com todos”. Padre Air José de Mendonça, da arquidiocese de Campinas, em São Paulo ministrou

sobre “Secretaria Paroquial: como desenvolver um projeto ao alcance pastoral, social, técnico em gestão de relacionamento”. André Moreira falou que “A secretaria paroquial deixou de ser o lugar onde apenas se recepciona e coleta dado, mas é também um local de transmissão de informações” A Palestra: Marketing, endomarketing e comunicação aplicada na secretaria foi apresentada pelo Palestrante: Lindolfo Alexandre de Souza. Além de diversos outros temas e oficinas tivemos ao final mas não menos importante o padre Zezinho que encerrou o Conaspar com chave de ouro, foi a excelência no aten-dimento, A arte de ouvir, o Dom do Sigilo, A Dualidade com que temos que lidar com nossos trabalhos entre ou-tras que fez o desfecho do CONASPAR ainda mais especial.

O conteúdo será muito bem apro-veitado e repassado em breve a todos os secretários e secretárias de toda a dio-cese. Observou-se com alegria, que a Diocese de Guarapuava, citada inclusi-ve pelo palestrante Aristides da Editora A Partilha, está muito bem organizada em relação à Setor Fiscal, Contábil, Recursos Humanos e Sacramentos. Que temos os colaboradores organi-zados em relação a treinamentos e/ou formação, resumindo com palavras do palestrante Aristides Luís Madureira “A diocese de Guarapuava está de pa-rabéns pela organização”.

Nosso agradecimento ao nosso bis-po Dom Antônio Wagner que pensando sempre na excelência em atendimento em toda a Diocese nos proporcionou está oportunidade de crescimento, profissional, pessoal e espiritual.

Por Denise Mores Mitra Diocesana

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6 Abril - 2016

Colaboradores participam do encontro em Turvo

Grupo de Jovens retoma as atividades pastorais

No dia 15 de março, foi realizado, em Turvo, o primeiro encontro dos colaboradores do decanato Pinhão des-te ano. Iniciamos o encontro as 8h30, com a acolhida dos participantes e com um delicioso café, as 9h30, iniciou o momento espiritual com uma oração missionária e em seguida assistimos ao filme de Santa Faustina, apóstola da Divina Misericórdia, relatando os fatos mais importantes e as revelações de Jesus Misericordioso.

Após o filme foi celebrada a Santa Missa presidida pelo padre Felipe Fabiane que até aquela data estava as-sessorando o nosso decanato. A Missa foi concelebrada pelos padres Elizeu Nahm, Marco Aurélio, Jozef Tomasszko, Sebastião Pereira e o padre Daniel Willemann, que animou a celebração.

Às 12h30 todos participaram do almoço. Após, foi dado continuidade às atividades do encontro, sendo eleita a nova coordenação para os próximos dois anos. A coordenação, a partir desta data são as seguintes pessoas: Clemir, da paróquia de Reserva do Iguaçu, as-sumiu a coordenação; enquanto que a Fernanda, da paróquia de Candói, as-sumiu a vice; já a Elis, da paróquia de Turvo, ficou na função de tesoureira; a Evanise, de Prudentópolis é a vice; para exercer a função de secretaria foi eleita a Josiane, de Goioxim; a Poliana da paróquia de Turvo assumiu as funções de vice. Agradecemos pelo trabalho re-alizado pelas pessoas que entregaram a

No dia 20 de março, o grupo de jovens Amigos Pela Fé, da paró-quia Nossa Senhora Aparecida de Campina do Simão, realizou o en-contro com a juventude. O tema traba-lhado por meio de dinâmicas, leitura bíblica, reflexão e espiritualidade, foi “Quaresma - Tempo de conversão”.

Também nesse encontro foi apre-sentada a nova metodologia de en-contros do grupo. Será realizado um “Encontrão da Juventude” no mês, que se encerra com a Missa Jovem, onde

coordenação anterior: Regina, Marilda e Fernanda. Os aniversariantes tam-bém foram homenageados.

O encontro foi realizado na paró-quia Nossa Senhora Aparecida de Turvo que contou com a participação dos seus colaboradores: Domingos, Maria Alzira, Maria de Lourdes, Poliana e Elis, e dos padres Daniel Willemann e Jozef Tomaszko. Participaram também os colaboradores da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Campina do Simão: Ariane e Gislaine; da paróquia São Pedro Apóstolo de Foz do Jordão: Salete, Sebastiana, Agostinha e o padre Felipe; da paróquia Santa Clara de Candói: Fernanda e Eleandra; da paró-quia São João Batista de Prudentópolis: Cleuzi, Nilza, Marilene, Ambrosio, Nair, Israel, Evanise, Josiane, Elza, Joarez, Marilda, Regina e o padre Marco Aurélio; da paróquia Nossa Senhora do Belém de Reserva do Iguaçu: Clemir, Neiva, Francisco e o padre Elizeu; da pa-róquia São Sebastião de Goioxim: Kelli, Josiane e o decano do decanato Pinhão, padre Sebastião. Lembramos a todos os colaboradores do decanato Pinhão que o próximo encontro está agendado para o dia 17 de maio, na paróquia Divino Espírito Santo, na cidade de Pinhão. Agradecemos todos pela presença.

Texto e fotos: Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Turvo.

serão convidadas todas as comunidades para participar. Isso vai ocorrer sempre no último sábado de cada mês.

Ainda nessa ocasião, foi apre-sentado o novo coordenador eleito para o grupo de jovens, Anderson Machado do Amaral, que ao lado dos demais integrantes do grupo de base (Mayra, Matheus, Rodrigo e Simone) formam a coordenação paroquial dos Amigos pela Fé.

Rodrigo Colaço

Conheça o site da nossa diocese:

www.diopuava.org.br

Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

Page 7: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

Abril - 2016 7

Encontro dos funcionários decanato Laranjeiras

Agentes do dízimo visitam famílias em Virmond

Nossa Senhora de Belém visitou nosso povo

Celebração de Ramos

Funcionários do decanato Laranjeiras participaram no dia 15 de março, do en-contro destinado aos colaboradores pa-roquiais na paróquia São João Batista de Nova Laranjeiras.

Na oportunidade, o padre Miguel Delgado Cedilho, SX, fez a acolhida aos participantes com orações e cantos além do tradicional café da manhã. Irmã Gertrudes Balestieri, SJC, falou aos presentes sobre o Ano da Misericórdia,

A Pastoral do Dízimo da paróquia Nossa Senhora do Monte Claro de Virmond, vem realizando mensal-mente visitas às famílias dizimistas da paróquia.

A família do Leandro Pedroso de Abreu recebeu neste mês de março a vi-sita dos agentes da Pastoral do Dízimo “Ficamos felizes em receber a Pastoral do Dízimo, com orações e bênção na casa onde colocamos algumas difi-culdades que estamos passando, mas com saúde e fé em Deus para supe-rar as barreiras. Eu e minha esposa

Dois de fevereiro! Dia festivo come-morando o jubileu da diocese e cinquen-ta anos dos primeiros votos do nosso pastor, Dom Antônio Wagner da Silva!

A paróquia São João Batista, localizada em Nova Laranjeiras, na pessoa de nosso pároco o padre Miguel Delgado Cedillo, SX, e lide-ranças, foi ao encontro da padroeira da diocese Nossa Senhora de Belém para visitar nossa gente.

À noite, a imagem de Nossa Senhora de Belém foi recepcionada pe-las pessoas da cidade, com uma solene carreata em direção à igreja matriz.

Nossa Senhora de Belém recebeu a homenagem dos filhos e filhas com fo-gos, bandeirinhas e recitação do terço na Praça da matriz.

A paróquia Sant’Ana de Laranjeiras do Sul celebrou a bên-ção dos Ramos na Praça Nogueira do Amaral, na sequencia todos seguiram em procissão até a igreja matriz onde

esclarecendo a importância e o que representa para os cristãos. Após está reflexão o padre Miguel conduziu um momento de reconciliação através de oração e nos falou sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica.

Na sequência foram tratados de as-suntos gerais do decanato. O encontro foi encerrado com o almoço.

Rokaia Dutra Secretária paroquial

Dilceia seguimos o exemplo dos nossos pais que nos ensinaram a contribuir com o dízimo, estamos seguindo esse exemplo fielmente”, disse Leandro.

Recentemente a residência de Dilmira Orzekoveski, devota de Nossa Senhora Aparecida recebeu a visita dos agentes da Pastoral do Dízimo “Às vezes com dificuldade nunca deixei de contribuir com o dízimo, fico feliz em receber a Pastoral do Dízimo em casa bem como as benções a minha família e a minha casa”, destacou.

Durante a celebração Eucarística, no ofertório, foram levadas flores aos pés da Mãe de Belém, oferecendo as famílias e pedindo proteção, bênçãos e graças para toda a paróquia.

Nossa Senhora de Belém peregri-nou pelas comunidades que se esme-raram na acolhida de maneira criativa, com procissão, bandeirinhas, fogos de artifício e cantos à Virgem.

As seis aldeias indígenas receberam com muita piedade a visita, valorizan-do esse gesto para o crescimento da fé e devoção a Nossa Senhora de Belém.

Vários grupos de jovens indígenas fi-zeram sua consagração a Nossa Senhora como grupo católico de cada aldeia.

Paróquia de Nova Laranjeiras

a comunidade participou da Santa Missa às 9 horas.

Logo após a missa os jovens presen-tes foram chamados junto ao altar onde receberam uma bênção especial.

Foto: Geneci Lozenzi Pol

Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

Page 8: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

8 Abril - 2016

Decanato Pitanga promove encontro dos colaboradores

Grupo de jovens Alma Missionária

Padre Gilson é o novo pároco em Pitanga

Procissão de Ramos

No dia 15 de março, foi realizado, na paróquia São Roque, da cidade de Boa Ventura de São Roque o encontro de funcionários do decanato Pitanga. O encontro iniciou com um momento de oração com o padre Gilson José Dembinski. Após a espiritualidade, os secretários Ronis Gomes Lara, da pa-róquia Santana de Pitanga, Valdineia Pereira de Oliveira e Daiane dos Santos, da paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Rosário do Ivaí, apre-sentaram para os demais alguns temas debatidos no Congresso Nacional dos Secretários Paroquiais (CONASPAR) realizado em Aparecida (SP) entre os dias 01 a 04 de março de 2016, no qual eles participaram representando o decanato Pitanga, juntamente com o padre Adalto José Bona.

Ronis falou sobre o tema: Planejamento e Organização do Trabalho e Motivação. Valdirene apre-sentou sobre o tema: A Missão dos Funcionários na Paroquia, e Daiane, destacou sobre: A Comunicação e

No dia 2 de março, a paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro da cidade de Pitanga acolheu como novo pároco o padre Gilson José Dembinski. Na celebração, presidida pelo bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, nossa comuni-dade louvou a Deus pelo seu sim dado pelo padre Gilson em assumir mais este desafio e se uniu com o objetivo de apoi-á-lo nesta fase de transição e adaptação. Temos a certeza de que, de acordo com o espírito missionário que o moveu em seu sacerdócio, será, para nós, moti-vação, sabedoria, aprendizado. Somos uma comunidade que está aprendendo a caminhar em estado permanente de missão, mas ainda temos muitos de-safios e obstáculos a serem superados. Queremos estar juntos e ouvir a sua voz a nos orientar na caminhada.

Destacamos neste mês a importân-cia do protagonismo juvenil na Igreja Católica e na sociedade como um todo. O Papa Paulo VI já dizia: “Serão vocês, jovens, que recolherão a tocha das mãos dos seus antepassados e vive-rão no mundo no momento das mais

Acolhida no Ambiente Paroquial. Os temas apresentados foram de extrema importância para ser aprimorado ain-da mais o perfil dos funcionários das paróquias, dando qualidade ao serviço prestados com os paroquianos de cada comunidade paroquial.

Após a palestra foi eleita a nova coordenação dos funcionários do decanato Pitanga através de vota-ção, onde ficou como coordenadora Daiane dos Santos; vice- coordenador Daniel Nelson Cizanska e secretário Ronis Gomes de Lara.

No encerramento do encontro foram homenageadas com um chá de bebê as funcionárias Ana Paula Lukasievicz, da paróquia de Nova Tebas e da Ana Paula Zazula Freiberguer, da paróquia de Manoel Ribas, onde todos participaram com uma boa dose de humor e muitas fotos com as gestantes.

Daniel Nelson CizanskaParóquia Bom Jesus de

Cândido de Abreu

Centenas de fiéis da paróquia Senhor Bom Jesus saíram às ruas da cidade de Cândido de Abreu celebrando o Domingo de Ramos no dia 21 de março. Sendo presidido pelo padre Zdzislaw Nabialczyk, pároco desta comunidade paroquial.

gigantescas transformações”Que saibamos dar voz e vez aos

nossos jovens. E fica o convite para que mais jovens venham fazer parte do grupo de jovens “Alma Missionária” da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada na cidade Pitanga.

Que seja bem vindo: “Tu és Pedro” e recebe a chave de nossa Igreja, de nossa comunidade, para guiar-nos em nossa missão evangelizadora, da-qui para frente. E, como nos ensina São Francisco de Assis, que saibamos começar fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente estaremos fazendo o impossível.

Pedimos a Deus, que sempre o ilumine em sua missão Sacerdotal e Administrativa, que o Espírito Santo lhe dê o discernimento necessário para tomar as decisões acertadas e que o manto de nossa Senhora sempre es-teja sobre ti para lhe cobrir de bênçãos vindas dos céus.

Pascom Paroquial

Foto: Divulgação

Foto: Pascom paroquial

Page 9: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

Abril - 2016 9DECANATO PITANGA

Domingo de Ramos um convite à reflexão

Altamira tem novos coroinhas

Domingo de Ramos em Altamira

Visita padre Sercio Catafesta

A paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Pitanga, no Bairro Pitanguinha celebrou em pro-cissão o domingo de Ramos, como peregrinos deste mundo passageiro, transitório, relembramos a entrada de Jesus em Jerusalém e refletimos sobre o início de seu processo de entrega total para a salvação da humanidade.

Na reflexão da Palavra percebe-mos que os ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; Hosana nas alturas”.

Os ramos sagrados que levamos para nossas casas lembram-nos o sentido de estarmos unidos a Cristo na luta constante pela salvação do

No dia 28 de fevereiro houve o envio de cinco coroinhas na paró-quia Nossa Senhora Aparecida de Altamira do Paraná, no qual a par-tir desta data passaram a fazer parte do grupo de coroinhas que auxiliam na celebração Eucarística.

Ao final da celebração todos os coroinhas da paróquia fizeram uma homenagem para o padre Gilson José Dembinski, como forma de

No dia 20 de março a comunida-de Altamirense da paróquia Nossa Senhora Aparecida, juntamente com o padre Itamar Abreu Turco, coor-denador da Ação Evangelizadora da diocese de Guarapuava celebraram domingo de Ramos.

Iniciando com a procissão em frente á Casa da Cultura seguindo até a igreja, na chegada á matriz o padre Itamar realizou a benção dos ramos

A paróquia Nossa Senhora

Aparecida de Altamira do Paraná,

acolheu com alegria a visita do padre

Sercio Catafesta, ecônomo e administra-

dor diocesano nos dias 12 e 13 de março. No dia 13 de março, o padre Sercio

Catafesta celebrou juntamente com a

mundo, passando pelos Calvários que põe á prova nossa fé.

E com esta reflexão entramos na Semana Santa, crendo com força maior na Ressurreição!

Pascom paroquial

agradecimento pelo trabalho realizado pelo mesmo com o grupo durante os cincos anos que serviu a comunidade.

e no final da celebração através da Pastoral do Dizimo foram entregues ervas medicinais para a comunidade.

comunidade a missa de consagração do Dízimo e após a celebração realizou uma reunião com o COPAE e CPP, na qual foi dado ênfase em relação a im-portância dos trabalhos desenvolvidos á partir da (arrecadação do Dízimo ou Pastoral do Dízimo) tanto no âmbito da paroquial, quanto diocesano.

Visita de Nossa Senhora de Belém em Cândido de Abreu

Aos doze dias do mês de março de 2016 a paróquia Senhor Bom Jesus, em Cândido de Abreu, recebeu a visita da imagem de Nossa Senhora de Belém, padroeira de nossa diocese de Guarapuava. A imagem foi trazida pelos paroquianos da paroquia Santo Antônio da cidade de Manoel Ribas, por volta das 19 horas, onde o padre Zdzislaw Nabialczyk e os paroquianos de Cândido de Abreu a acolheram de braços abertos com grande alegria e emoção. Com sua vinda, foi realiza-da uma carreta que parou e chamou a atenção da cidade, na qual muitos devotos participaram. Em cada esqui-na se via jovens, crianças e idosos e muitos filmando e fotografando o mo-mento tão especial, incluindo alguns caminhoneiros que se fizeram pre-sentes. Segundo eles, a participação dos caminhoneiros se fez concreta devido a uma promessa feita a Nossa Senhora de Belém se conseguissem terminar a colheita das lavouras, de-vido ao excesso de chuva dos últimos dias. Colheita finalizada presença confirmada na carreata.

Nossa Senhora de Belém ao che-gar na igreja matriz, foi realizada uma queima de fogos coloridos, onde dava a impressão que o céu gritava com voz forte: “Ela chegou! A Mãe da diocese, Nossa Senhora de Belém!”. Foi pros-seguido com a Santa Missa juntamen-te com os fiéis de Manoel Ribas que trouxeram a imagem. Foi uma belís-sima missa, onde todos se uniram em fé e comunhão da Eucaristia. Após a Santa Missa, foi realizado uma vigília de oração para a imagem juntamente com confissões atendida pelo padre Zdzislaw Nabialczyk.

No dia 13 de março, foi celebrada a Santa Missa com a presença da imagem de Maria de Belém que deu a abertura

do ano catequético na paróquia e to-das as comunidades pertencentes. No período da tarde, as 13 horas, foi re-zado as mil Ave Marias com os fiéis e ás 16 horas a igreja matriz levou a imagem para a capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Bela Vista), dando continuidade nas visitas das comunidades: dia 14 de março, capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Rio do Baile), dia 15 de março, capela Nossa Senhora Aparecida (Linha São Pedro), dia 16 de março, capela Nossa Senhora Imaculado Coração de Maria (Areãozinho), dia 17 de março, capela Santíssima Trindade (Areão), dia 18 de março, capela Senhor Bom Jesus (Capinzal), dia 19 de março, capela Nossa Senhora Aparecida (Alto Rio Baile) e capela Santa Luzia (Xaxim), dia 20 de março, capela Santa Rita de Cássia (Palmital III), dia 21 de mar-ço, capela Nossa Senhora Aparecida (Sabugueiro I) e dia 22 de março, capela São João Batista (Sabugueiro II) e dia 23 de março a paróquia de Cândido de Abreu, conduziu a imagem para a paróquia Imaculada Conceição da cidade de Rio Branco do Ivaí.

Por onde Maria, mãe de Jesus passou nesses onze dias, era um sinal da cruz traçado. Só deus sabe o que estava passando no coração de cada um, pois só ele sabe o tamanho da fé e devoção de cada ser. Nenhuma mãe terrena vai visitar os filhos sem levar alguma coisa (uma roupa, uma co-mida, um agrado), muito mais a Mãe do Céu que certamente trouxe muitas graças e bênçãos para nossa paróquia Senhor Bom Jesus! Obrigado Nossa Senhora de Belém!

Bernadete Pazio SchmidtApostolado da Oração,

CPP e Pastoral do Batismo.

Foto: Pascom paroquial

Foto: Divulgação

Foto: Pascom paroquial

Foto: Pascom paroquial

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10 Abril - 2016

Encontro dos colaboradores do decanato Centro

Paróquia Sant’Ana realiza procissão de Ramos

Encontro da Ordem Franciscana Secular

Conscientização do dízimo na Vila Bela

Funcionários das paróquias do decanato Centro participaram do en-contro realizado no dia 15 de março, na paróquia Sant’Ana em Guarapuava, tendo como tema “Casa comum, nos-sa responsabilidade”, refletindo a Campanha da Fraternidade 2016.

Sendo que no período da manhã às 9h30, a psicóloga Jaqueline Puquevis de Souza, ministrou a palestra Integração e Motivação. Às 11 horas,

todos participaram da Santa Missa presidida pelo padre Ari Marco Bona, pároco da paróquia Santana.

Após o almoço os colabores pre-sentes no encontro acompanharam a palestrante do Sebrae, Sandra Mara Hauagge, abordando o tema “O dife-rencial competitivo das organizações”. Ainda durante o encontro os aniversa-riantes dos meses de janeiro, fevereiro e março foram homenageados.

Abrindo a Semana Santa centenas de fiéis participaram da procissão de Ramos que celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um ju-mentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.

A celebração Eucarística iniciou-se em frente ao Seminário Diocesano

Nos dias 4, 5 e 6 de março, a Ordem Franciscana Secular (OFS) realizou na Casa de Lideres em Guarapuava um encontro de Formação e Animação Vocacional, com a participação de apro-ximadamente 80 integrantes oriundos das cidades de Apucarana, Londrina, Umuarama, Bandeirantes, Curitiba, Foz do Iguaçu, Santo Antônio da Platina, Cianorte, Ponta Grossa, Pato Branco, União da Vitória, Irati, Siqueira Campos, Céu Azul, Cascavel, Campo Mourão Guaraniaçu, Capitão Leônidas Marques, Guaíra e Guarapuava.

Com o objetivo de reavivar o sentido de pertença à OFS, e reanimar a voca-ção franciscana em cada participante. O encontro contou também com repre-sentantes da Juventude Franciscana

Nossa Senhora de Belém em direção a igreja Sant’Ana. Durante o trajeto mo-mento de perdão, a escuta da Palavra, cantos e orações introduziram os pre-sentes a este momento celebrativo.

A celebração encerrou-se com a benção dos ramos.

Adão Oliveira Paróquia Sant’Ana

A paróquia Divino Espírito Santo, localizada no Bairro Vila Bela

em Guarapuava, irá completar no dia

19 de maio deste ano, o Jubileu de

Prata, ou seja, 25 anos de história e ser-

viços prestados a comunidade.Sendo que na diocese a paróquia

vem ganhando destaque no desenvol-vimento e conscientização do dízimo. Onde a paróquia para dinamizar o dí-zimo conta com 14 setores, sendo 400 missionários distribuídos visitando, evangelizando famílias e entregando envelopes dos dizimistas, nestas casas

(JUFRA) que seguem o mesmo ideal da Ordem Franciscana Secular.

A OFS chamada inicialmente de Ordem da Penitência foi iniciada por São Francisco de Assis jovem rico “bom vivant” herdeiro da fortuna do pai o comerciante Pedro Bernardone, que foi transformado radicalmente ao ser tocado pelo Cristo presente nos po-bres. O que antes lhe causava aversão e repulsa torna-se agora seu objeto de adoração: o Cristo presente nos pobres e leprosos. Depois desse encontro, des-poja-se de todos os bens e sai mundo a fora, pregando a Paz e o Bem a todos que encontra. Os anfitriões do evento foram os membros da Fraternidade Monte Alverne de Guarapuava.

Créditos

e realizando encontros, como: nove-nas de Natal, Via-Sacra, decenário do Divino Espírito Santo, e encontros de oração da Semana da família e tam-bém um novo projeto já desenvolvido a cerca de três meses com a celebração da Palavra realizada pelo ministro uma vez por mês nas quadras.

A paróquia destaca-se também nas secretarias e subsecretarias, bem como na sua equipe de colaboradores bem treinados e dispostos a servir com amor, dedicação e pertença a paróquia Divino Espírito Santo.

Foto: Fábio Vieira

Foto: Divulgação

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Abril - 2016 11DECANATO CENTRO

Domingo de Ramos Paróquia promove formação catequética

Retiro de Cura e Libertação Chá para mulheres na comunidade Maria Mãe da Igreja

Pastoral promove encontro de formação

Paróquias do decanato Centro celebraram no dia 20 de março, o Domingo de Ramos, bem como nas demais paróquias. Enquanto que a comunidade paroquial Santa Terezinha, localizada no Bairro Batel em Guarapuava, realizou a pro-cissão de Ramos, sendo que durante

A paróquia São Pedro e São Paulo do Bairro Industrial Xarquinho

em Guarapuava, iniciou a retomada

das atividades catequéticas no dia 21

de fevereiro, com os catequistas ini-

ciantes bem como com os já atuantes

da paróquia. Na oportunidade todos

participaram de um encontro forma-

tivo do ano catequético que se inicia.O encontro iniciou com a

Foi realizado no dia 13 de março, na comunidade paroquial São Luiz Gonzaga no Alto da XV em Guarapuava um Retiro de Cura e Libertação, onde aproximadamente 400 pessoas partici-param, rezando e refletindo sobre o Ano da Misericórdia e preparando-se para a celebração da Páscoa.

Sendo que as atividades tiveram início às 10 horas da manhã, encer-rando por volta das 21 horas com a celebração da missa, na oportunidade os participantes estudaram e refleti-ram o Evangelho de Lucas, que fala da Misericórdia e serve como Texto Base neste ano que foi instituído pelo Papa Francisco e chama todos à reflexão.

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comunidade Maria Mãe da Igreja promoveu o terceiro chá para elas, realizado no dia 6 de março. A comunida-de Maria Mãe da Igreja da paróquia São João Bosco em Guarapuava recebeu mais de 300 mulheres.

A tarde foi marcada por muita ale-gria e união, com sorteios, binguinhos

o trajeto teve também a celebração Eucarística, saindo da rotula de São José Freinadmetz em direção à igreja matriz, com a participação de centenas de fiéis tendo a frente o padre Nivaldo Silva, SVD, pároco desta paróquia.

Após foi celebrada a Santa Missa com a bênção dos ramos.

celebração da Santa Missa presidida pelo pároco padre Mateus Gonçalves da Silva, as atividades formativas fo-ram preparadas pela nova equipe de coordenação e contou com a assesso-ria do Frei Roberto Bührere, FMM. Logo após o café, Frei Roberto iniciou a formação com o tema “Que o SIM de Maria nos inspire em nosso Sim”. O Encontro encerrou as 16h30 com uma celebração de envio.

Segundo o padre Paulo Carlos de Souza, pároco desta comunidade, o reti-ro foi mais uma oportunidade de prepa-ração para a Páscoa. Reiterou também que “sempre é tempo de viver a miseri-córdia de Deus”. “Foi muito gratificante contar com a presença de todos. Foi um momento de muito louvor e graça. Estamos numa fase preparatória para a Páscoa e devemos viver este momento com grande intensidade. A quaresma é tempo de reflexão e durante o Retiro de Cura e Libertação, pudemos, de fato, refletir sobre este momento”, destacou o padre Paulo.

e competições. Animada pela violeira, Luana Lima, ela desafiou qual das mulheres presentes cantaria a música “Galopeira” por mais tempo.

Mesmo os imprevistos, como a que-da de energia, não desanimou a mulhe-rada que continuaram até o fim da festa.

Texto e foto: Pascom Paroquial

A Pastoral Familiar realizou nos dias 27 e 28 de fevereiro, na Casa de Líderes em Guarapuava a primeira etapa de formação e capacitação para o “Setor pré-matrimonio”, com ênfase na impor-tância para a formação de novas famílias, sendo também uma proposta de estrutu-ra e conteúdos básicos para a ação pasto-ral e exercícios dos conteúdos e métodos, da concepção até o sim no altar.

O evento contou com o apoio dos formadores, Aparecida Eunides e João Bosco Lugnani. Gratos a todos os agentes de pastoral e também ao padre Alan Felício, CP, que pelo seu sim, se

deixaram moldar pela graça santifican-te durante a formação, temos um longo caminho pela frente, mas vamos con-fiantes, pois Ele marcha a nossa frente. Em breve teremos a segunda etapa com o tema “Pós-matrimonio”.

Coordenação diocesana

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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Foto: Pascom paroquial

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12 Abril - 2016DECANATO CENTRO

Festa em honra a São José

Tríduo em preparação para a festa de São José

Posse do diretor do Instituto Educacional Dom Bosco

Salesianos recebem visita do conselheiro provincial

Como tradição, comunidade matriz Dom Bosco realiza Festa em Honra a São José. Precedida de tríduo, no domingo, 13 de março, foi realizada a Festa de São José na paróquia São João Bosco em Guarapuava. Iniciou com a Santa Missa presidida pelo padre Aristides Girardi, SDB, e foi preparada pela Catequese da Primeira Eucaristia tendo como tema “São José, Guardião da Sagrada Família”.

Em sua homilia o padre falou sobre as várias características e qualidades de São José, como era um homem simples, justo, honesto e trabalhador. E como foi um servo fiel e prudente em sua missão quando aceitou ser o pai adotivo do fi-lho de Deus. “Na sua intimidade, José soube compreender aquele mistério de aceitar Maria e aceitar aquilo que o anjo lhe disse, onde Ela conceberia um filho do Espírito Santo. Ele foi capaz

Em preparação para a fes-ta de São José a comunidade matriz realiza tríduo festivo e noite especial para os jovens. Sendo que na noite de sábado, 12 de março, foi celebrada a terceira missa do tríduo festi-vo em preparação para a Festa de São José, na comunidade matriz Dom Bosco da paró-quia São João Bosco.

Esta missa foi presidida pelo pá-roco, padre Edvaldo Nogueira da Silva e preparada pela comunidade Maria Mãe da Igreja, tendo como tema “São José e a virtude da humildade”.

Em sua homilia o padre falou so-bre os ensinamentos que José passou a seu filho adotivo Jesus, onde não só ensinou seu ofício, mas também a virtude da humildade. Ressaltou a importância do “inclinar-se”, como fez Jesus no Evangelho ao escrever no chão, num gesto de humildade, acolhida, escuta e obediência. Ao final convidou os homens para que se aproximassem da imagem de São José e fez uma reflexão onde disse

Na noite de domingo, 6 de feverei-ro, ocorreu na comunidade matriz da paróquia São João Bosco a celebra-ção de posse do novo diretor da Obra Social Salesiana de Guarapuava, padre Aristides Girardi, SDB.

A Santa Missa foi presidida pelo inspetor, padre Asídio Deretti, SDB, da Inspetoria São Pio X e concele-brada pelos padres Aristides Girardi, Edvaldo Nogueira da Silva, Jaime Kniess, Heitor Girardi e Ademar Urbainski. A liturgia foi dinamizada pelo grupo de jovens Jovens Unidos Dom Bosco (JUDB).

Padre Asídio em sua homilia fa-lou sobre a grandiosa misericórdia de Deus para com os filhos pródigos. Explicou, também, sobre as obriga-ções do diretor da obra e ressaltou que ele não trabalha sozinho.

Paróquia São João Bosco recebeu no dia 21 de março, a visita do conse-lheiro regional da América Latina da Congregação Salesiana, o padre Natale Vitali Forti, na oportunidade presidiu a celebração Eucaristia juntamente com os padres Edvaldo Nogueira da Silva e Aristides Girardi na comunida-de matriz Dom Bosco.

Logo após a Santa Missa o padre Natale participou de uma reunião com as lideranças da paróquia. O coorde-nador paroquial, Evanildo Holmann deu as boas vindas ao padre e con-vidou os coordenadores das quatro comunidades a se apresentarem e também falarem sobre o andamento das atividades pastorais em suas res-pectivas comunidades.

O pároco, padre Edvaldo, por sua vez, falou sobre as visitas que o padre Natale fará em cada capela.

Com a palavra, padre Natale agra-deceu a todos pela presença e apre-sentou o vídeo sobre a continuação do bicentenário de nascimento de Dom Bosco, afirmando que ele continua

de transformar isso na sua missão. O grande compromisso que ele assumiu com a humanidade”, disse o padre. São José se consagrou ao serviço de cons-truir um ambiente familiar e ser o edu-cador de Jesus, assim sendo o guardião da Sagrada Família.

Ao final da Santa Missa, os catequis-tas e catequizandos foram convidados a se aproximar da imagem de São José onde receberam uma benção especial.

Após a celebração, aconteceu o al-moço festivo, onde o prato principal foi Leitão Assado. Durante a tarde o grupo de jovens “Querência Salesiana” fez uma apresentação de dança gauchesca, também teve o tradicional binguinho, brinquedos e brincadeiras para as crian-ças e várias barraquinhas.

Texto e foto: Pascom Paroquial

que todos devemos nos espelhar na pessoa que foi José.

Também nesta missa os padrinhos empresários receberam o certificado em agradecimento pela doação feita em prol da festa.

Após a Santa Missa a comuni-dade matriz Dom Bosco promoveu uma noite especial para a juventude, onde o grupo Querência Salesiana fez uma apresentação de dança gaú-cha e também teve a participação da Banda Libertação e um momento de Adoração ao Santíssimo.

Texto e foto: Pascom Paroquial

Depois de lidos e assinados os docu-mentos oficiais, a posse foi oficializada com a profissão de fé. Padre Aristides em sua declaração agradeceu o acolhi-mento da comunidade e pediu orações pra ele e para todos os Salesianos.

A celebração encerrou-se com a oração da Campanha da Fraternidade e com uma benção especial aos jovens.

Texto e foto: Pascom Paroquial

vivo em cada um de nós. Também fa-lou sobre o carisma Salesiano, o qual deve estar ativamente presente na vida paroquial, deixando assim pontos essenciais para que isso se concretize: caminhar juntos, envolver cada vez mais crianças, adolescentes e jovens, fortalecer o trabalho missionário e vocacional, investir na formação dos leigos e o mais importante, conhecer, estudar e acreditar na Palavra de Deus.

Padre Natale Vitali Forti é o con-selheiro regional da América Cone Sul da Congregação Salesiana e represen-tante do Reitor-mor dos Salesianos, padre Ángel Fernández Artime. A cada seis anos, ele deixa Roma, onde mora, para visitar todas as obras sale-sianas da América Latina.

A visita tem uma razão especial: verificar como está o dinamismo da missão salesiana, além de animar a vida religiosa e fortalecer a comunhão de cada comunidade.

Texto e foto: Pascom Paroquial

Page 13: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

Abril - 2016 13DECANATO CENTRO

Paróquia promove reorganização do espaço celebrativo

A paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores, localizada no Bairro Santa Cruz, em Guarapuava, vem procedendo a uma reorganização dos espaços e ambientes bem como a dispo-sição de objetos e paramentos litúrgicos.

A reorganização que está sendo rea-lizada é em virtude de normas litúrgicas previstas no documento 106 da CNBB, que trata da “Orientação para projetos e construção de igrejas e disposição do espaço celebrativo”, tendo como centra-lidade de Cristo ressuscitado.

“Esclarecemos que nenhum objeto ou paramento litúrgico será simples-mente retirado, mas sim, realocado em outros ambientes onde poderão nos ajudar em nossa evangelização e vivência comunitária. Conforme apro-vação do Conselho Pastoral Paroquial (CPP) registrado em ata de reunião e assembleia, algumas modificações foram realizadas e outras dentro de um período aproximado de dois anos. Dentre elas destacamos o tablado ou suporte do altar e do ambão da Palava”, informou Jorge Luiz dos Santos, coordenador do CPP.

Em entrevista ao Boletim Diocesano o padre Amiltom Manoel da Silva, su-perior provincial da Congregação da Província do Calvário, destacou que a reorganização dos espaços na igreja matriz, visa atender normas vigentes na própria estrutura da Igreja. “Sim. A igre-ja foi estruturada pelo padre Salvador e uma comissão, há algumas décadas atrás, o que para o momento foi muito importante. Hoje, o projeto visa uma readptação de espaços e símbolos li-túrgicos, o que significa deixá-la mais litúrgica, orante e simples, como nos pede os documentos atuais da Igreja, sobretudo os apelos do papa Francisco. Tudo será aproveitado e nada ficará esquecido”, afirmou o padre Amilton.

Em destaque devem estar o altar, o ambão da Palavra e a cadeira do presidente da celebração. Da forma como estavam dispostos impossibili-tavam a acessibilidade de pessoas com

necessidades especiais, do próprio altar ou mesmo impedindo-as de proclamar a Palavra. O suporte retirado do ambão da Palavra está realocado na sacristia da igreja sustentando uma das imagens do Crucificado, em um novo ambiente preparado para orações e agradecimen-tos, pela equipe litúrgica, antes e após cada celebração. Espaço este, que pode-rá ser visitado pelos paroquianos.

Com essa organização a intenção é aproximar mais o altar, a Palavra e o presidente da celebração da assembleia. Com referencia aos quadros de São João Batista, da Via-Sacra e placas com cita-ções bíblicas, foi reorganizado dentro do espaço da igreja, já placa da dedicação do templo está fixada na parede de entrada da igreja, na parte externa, com maior visibilidade ao público, oportunizando que mais pessoas conheçam a história. Possibilitando também uma melhor visualização do vitral de Nossa Senhora das Dores fixado na parede onde se en-contra a pia batismal.

Enquanto que o confessionário, como estava disposto não possibilitava a privacidade necessária a quem estava exercendo o seu direito ao Sacramento da Confissão. Os atendimentos serão efetuados dentro da capela ou em outro ambiente que seja considerado apro-priado pelo ministro ordenado.

“Na parede onde hoje se encontra o Santo Sudário, será pintada por um profissional em arte sacra, a imagem do Ressuscitado, para lembrar que nosso Carisma Passionista, faz memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor e que o Cristo é o centro da nossa fé”, destacou Jorge, coordenador do CPP.

Já o quadro do Crucificado será fixa-do dentro da sacristia. Enquanto que a imagem do Crucificado que hoje está na capela será fixada na parede onde se en-contra o sacrário, e, aos pés da cruz será colocada a imagem de Nossa Senhora das Dores. Já na capela será colocada uma imagem menor do Crucificado, que hoje está na sacristia, sendo ela pro-porcionalmente mais adequada e este

espaço litúrgico junto com a base onde estava o ambão da Palavra. Portanto, será utilizado apenas um sacrário, com acesso pela capela, que passará a ser de-nominada “capela do Santíssimo”.

No espaço onde está sepultado o padre Salvador, será um espaço para marcar a atuação dos passionistas italianos no Brasil. “No espaço onde está sepultado o padre Salvador será criado um memorial do antigo Vicariato Beato Isidoro de Loor, pois a Congregação Passionista, em reestru-turação, fez a junção desse Vicariato com a Província do Calvário, no ano de 2012, assim o Vicariato deixou de existir. Criaremos um memorial onde a história dos religiosos passionis-tas italianos, que aqui trabalharam por décadas, não se perderá. O que motivou essa criação é um pedido do Conselho Geral à Província do Calvário, bem como o reconhecimento do serviço evangelizador, desses gran-des missionários, por parte de toda a paróquia”, enfatizou o padre Amilton, provincial da Congregação.

Também serão transferidos para o memorial os quadros referentes ao Santo Sudário. Sendo que na parede onde hoje se encontra o Santo Sudário, será pintada a imagem do Ressuscitado, para lembrar o carisma passionista, fazendo memória da Paixão, Morte e Ressureição de Nosso Senhor e que o Cristo é o centro da nossa fé.

Quanto ao salão paroquial foram efetuadas algumas alterações para abrigar os novos setores pastorais. “Conforme definido em Assembleia e representado através do novo orga-nograma da paróquia, aprovado em Assembleia realizada no final do ano passado. Neste novo espaço foram adaptadas 5 salas mais amplas, onde funcionarão os setores: litúrgico, comunitário participativo, bíblico catequético, missionário e profético transformador. Cada setor organiza-rá suas pastorais nesse espaço, sem que haja necessidade de uma sala ou espaço para cada pastoral, criando dessa forma, um ambiente partilhado, com a agenda de reuniões sendo acom-panhada pelo coordenador do setor”, argumentou o coordenador do CPP.

A imagem de Nossa Senhora da Assunção até então no jardim da igreja matriz, foi realocada no projeto Paixão pela Vida. O jardim da matriz será revi-talizado e receberá uma nova imagem de Nossa Senhora das Dores, padroeira da paróquia. Em tempo, foi aprovada ainda em 2014, e posteriormente em 2015, Dom Wagner publicou um decreto alte-rando o nome da paróquia que passou a chamar-se paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores, sendo comemorado seu dia em 15 de setembro, dia seguinte a exaltação da Santa Cruz.

No dia 13 de março, 50 peregrinos da paróquia São Pedro e São Paulo, do Bairro Industrial Xarquinho, estive-ram no Santuário de Nossa Senhora da Salete, no município de Manoel Ribas. Na oportunidade conheceram a história da Aparição de Nossa Senhora em La Salete, na França, rezaram a Via- Sacra durante a subida do “Morro da Santa”, e participaram da Santa Missa para en-cerrar as atividades no Santuário.

No retorno conheceram as grutas

Romaria ao Santuário de Salete

de Nossa Senhora da Salete e Nossa Senhora da Saúde, ambas em um ter-reno às margens da rodovia que conduz ao Santuário. Agradecemos a Deus por nos ter dado tão boa mãe, ao padre Avelino , MIC, e a comunidade de Barra Santa Salete pela acolhida. Pedimos a Nossa Senhora, sob o título de La Salete, que interceda junto ao Seu filho por todos Nós!

Texto Leo Geovane Foto: Letícia Meira

Conheça o site da nossa diocese:www.diopuava.org.br

Foto: Divulgação

Page 14: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

14 Abril - 2016DECANATO CENTRO

Paróquia inaugura Casa de Acolhida e Retiros Nazaré A paróquia Santa Cruz e Nossa

Senhora das Dores, em Guarapuava, inaugura no dia 1º de abril, a Casa de Acolhida e Retiros Nazaré. A instituição funcionará no que antes era a casa pa-roquial Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores e abrigará até 20 pessoas para pernoite, além de 40 para permanência durante o dia. Tendo como objetivo acolher familiares de pessoas de outros municípios e distritos e que estão em tratamento nos hospitais e casas de saúde de Guarapuava.

Segundo o pároco da paróquia, pa-dre Alan Hildeu Felício, CP, a intenção de transformar a residência dos Padres da Paróquia em uma casa de acolhida, surgiu no começo de 2015. A ideia, de acordo com ele, amadureceu em um re-tiro que os religiosos fizeram na cidade de Ponta Grossa no mês de agosto do ano passado onde expuseram as ideias aos demais religiosos que lá estavam.

O projeto, segundo explicou O Padre Alan, foi acatado por todos e, a partir de então, a intenção foi apresen-tada à comunidade. “A casa é muito grande para que apenas duas pessoas morem na mesma. Além do mais, sen-timos que muitos familiares de pessoas doentes de outros municípios preci-sam de um lugar para ficar quando vêm a Guarapuava para tratamento. Pensamos no assunto e expusemos a ideia em um retiro que fizemos em Ponta Grossa em agosto do ano passa-do. Nosso projeto foi aceito e, a partir de então, contamos sobre a ideia para

a comunidade, para a diocese, enfim. A partir daí, tiveram início os trabalhos concretos e de viabilização do projeto”, explicou padre Alan.

Para pernoite, a casa tem capaci-dade de brigar 20 pessoas diariamente. Em se tratando de permanência duran-te o dia, para descanso e refeições, a capacidade de acolhida dobra e a Casa Nazaré poderá receber até quarenta pessoas de outras cidades. Quem deci-dirá sobre a acolhida, bem como suas necessidades, são as instituições de saúde onde os familiares estão interna-dos. A casa, conforme explicou o sacer-dote, não faz nenhum tipo de triagem, de modo que só receberá as pessoas que foram previamente selecionadas pelas instituições de saúde e, posteriormente

enviadas à instituição.Padre Alan detalhou que, além

de pernoite para até 20 pessoas, três refeições diárias, banho e espaço para descanso, os hóspedes da casa também contarão com translado até as unidades de saúde onde os parentes em tratamen-to se encontram. Alan também grifou a generosidade das pessoas da Paróquia que encamparam o projeto e, de ime-diato passaram a colaborar para com a obra social. “Além do pernoite para as 20 pessoas, três refeições por dia, banho e espaço para repouso, os hós-pedes também contarão com translado gratuito até os hospitais e unidades de saúde onde se encontram seus parentes enfermos. Dispomos de dois motoristas voluntários que nos ajudarão nesta

tarefa. Já recebemos da comunidade todo o aparato para as camas e ade-quação da casa, bem como alimenta-ção. Agradecemos imensamente por tudo isso. A comunidade tem sido muito generosa para com nosso projeto e considero isso uma obra de Deus. Em se tratando da manutenção da casa e da contratação de funcionários para as tarefas internas, estas ficam a cargo da paróquia”, detalhou o padre.

A nova residência dos padres será transferida para uma casa menor que pertence à paróquia e que fica a aproxi-madamente cem metros da igreja.

No dia da inauguração da Casa de Acolhida, também tomará posse o padre Mauro Aparecido Sávio, CP, que chega a Guarapuava para ajudar com os traba-lhos da paróquia. “Com a vinda do padre Mauro, aí seremos três na paróquia. É motivo de muita alegria a realização deste trabalho que vem beneficiar tanta gente dos municípios vizinhos e dar um pouco de conforto para estes familiares que, além de estarem com parentes do-entes, também passam por dificuldades em se tratando de estadia. Considero este espaço uma providência de Deus”, finalizou padre Alan.

A inauguração da Casa de Acolhida e Retiros Nazaré será no dia 1º de abril, às 19 horas. Haverá celebração da Santa Missa na paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores pelo bispo diocesa-no Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ.

A diocese de Guarapuava vivenciará nos dias 14 e 15 de maio, Pentecostes e Encontro Missionário com o padre Luís Mosconi. Sendo que na oportunidade serão celebrados vários momentos tanto no âmbito diocesano, quanto nos decanatos.

O propósito é motivar os missionários das Santas Missões Populares em todas as comunidades paroquiais da diocese.

Santas Missões PopularesObra Shalom em Guarapuava

Está presente em Guarapuava desde o mês de novembro do ano pas-sado, a Obra Shalom. E está realizando seu segundo retiro na cidade. Com o Seminário de Vida no Espírito Santo será voltado para pessoas acima de 21

anos, O tema do seminário será “Só temos Hoje”.

O evento está progra-mado para os dias 30 de abril de 1º de maio na pa-róquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores, As inscrições custam R$20,00 por pessoa e podem ser feitas pelos telefones (42) 9801-4596 ou (42) 9973-7350, ou na secretaria da paróquia.

A Obra Shalom faz par-te da Comunidade Católica Shalom, que tem sua sede em Fortaleza no Ceará, a Comunidade Shalom como

é conhecida tem 33 anos de vida e dedi-cam seus esforços na Evangelização da Juventude e de todos os filhos de Deus que estão distantes e precisando de cui-dado e amor verdadeiro.

Foto: Divulgação

Page 15: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

Abril - 2016 15DECANATO CENTRO

O tempo nada quer dizer quando uma história se sustenta pela sua po-tencialidade, pela sua beleza e, sobre-tudo, pela sua mensagem de amor e renascimento.

Esta história, mais uma vez foi con-tada e, indiferente ao tempo e ao seu es-paço geográfico, foi capaz de traduzir em emoção, em lição de vida que perdurará para sempre nos corações de todos os que a relembraram.

Na noite de 25 de março, Sexta-Feira Santa, mais de cinco mil pessoas segundo a organização do evento e a Polícia Militar, lotaram a Praça da Fé, em Guarapuava, para assistir ao espetá-culo “A Paixão de Cristo”.

Foram mais de quatro meses de en-saio envolvendo cerca de quatrocentas pessoas entre atores, produtores, direto-res e assistentes.

Apesar do tempo chuvoso, o espe-táculo que acontece a céu aberto em um dos lugares mais bonitos de Guarapuava, a Praça da Fé, foi realizado.

“O tempo que vinha chuvoso até mesmo durante os ensaios que dura-ram vários meses, deu uma trégua e o espetáculo pôde acontecer e emocionar a todos. É uma bênção de Deus. É o mi-lagre de Cristo renascido acontecendo aqui, em nosso meio”, destacou o pa-dre Itamar Abreu Turco, coordenador da Ação Evangelizadora e do Centro Diocesano de Comunicação, e, um dos produtores do evento.

Aparecida sediará peregrinação e simpósio da Família

Encenação da Paixão de Cristo em Guarapuava

Com o tema “Família e Misericórdia: se encontram no coração da Mãe”, a 8ª Peregrinação e 6º Simpósio Nacional da Família acontecerão dias 21 e 22 de maio, em Aparecida (SP). Os even-tos são organizados pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), organismo vinculado à Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“O dia de nos encontrarmos até chegando. A Peregrinação e o Simpósio são os nossos grandes momentos de celebração na casa da Mãe Aparecida. Pois é na casa da mãe que se encon-tram os filhos”, motiva o bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão, dom João Bosco Barbosa de Sousa.

Dioceses, paróquias e comunidades já começaram a organizar suas carava-nas, rumo ao Santuário Nacional, para celebrar a vida e a família. “Será bonito ver as romarias do Brasil, caravanas, movimento e associações, casais che-gando para rezamos juntos e pedirmos para Ela, esse rosto da misericórdia que é Seu filho a todas as nossas famí-lias”, deseja dom Bosco.

Simpósio nacionalNo sábado, 21 de maio, o Simpósio

terá início às 8 horas, com recepção e credenciamento dos peregrinos no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, ao lado da Praça de Alimentação do Santuário Nacional. Durante o evento diferentes assuntos serão debatidos, com presença de es-pecialistas, bispos, padres e casais. Já à tarde, a programação contará com tes-temunhos de casais e animação musi-cal, com show. Haverá, ainda, procissão luminosa, marcando o encerramento do Simpósio e o início da Peregrinação Nacional da Família, na Basílica.

Dom João Bosco explica que as te-máticas e conferências do 6ª Simpósio retomarão os caminhos apontados pelo Sínodo dos Bispos sobre a Família. “Estamos vivendo um momento es-pecial após o Sínodo dos Bispos e as palavras do papa Francisco que exorta todas as pastorais a abraça-rem a Pastoral Familiar, como eixo central dentro a ação evangelizadora. Todas as motivações, trazidas pelo

Padre Itamar também agradeceu ao público que esteve presente por não ter se furtado a comparecer mesmo ante as ameaças de chuva, segundo as previsões do tempo para aquela noite. “Agradeço de todo o coração ao público que esteve presente por este ato de amor, por ter comparecido ao espetáculo e assistido a esta brilhante apresentação. Muito obrigado à imprensa guarapuavana que esteve ao nosso lado nesses dias e nos ajudaram para que mesmo com chuva o evento fosse apreciado por mui-tas pessoas. Agradeço a todos os órgãos de segurança e de saúde que estiveram presentes no espetáculo A Paixão de Cristo. De modo muito especial agra-deço a todos os atores que com muita força de vontade, através dos ensaios intensos, fizeram com que o espetáculo, de fato, acontecesse”, declarou o padre.

Os trabalhos que vinham sendo desenvolvidos desde o ano passado se tornaram mais intensos nas últimas semanas com ensaios, estudos de cena, montagem de palco, além da produção do espetáculo.

Com uma área de 550 metros qua-drados, o palco que abrigou a encenação “A Paixão de Cristo” deste ano foi monta-do por uma empresa especializada pouco antes da apresentação. As fortes chuvas que caíram no decorrer do período, não permitiram que o local fosse construí-do aos moldes de anos anteriores, por profissionais da cidade, envolvendo

Sínodo, iremos refletir durante nosso 6º Simpósio Nacional da Família”, co-menta o bispo.

Missas da PeregrinaçãoNo domingo, 22, a programação

continua com missas às 5h30, 8 ho-ras (com transmissão ao vivo pela TV Aparecida), 10 e 12 horas, e serão

presididas pelos bispos da Comissão para a Vida e a Família da CNBB.

Em tempo: a coordenação diocesa-

na da Pastoral Familiar está organizan-

do caravanas no sentido de participar

deste evento nacional. Interessados

em participar devem entrar em contato

com as coordenações paroquiais.

materiais convencionais como a madeira. Outra mudança que ocorreu este ano foi que a apresentação realizada em forma de musical, uma novidade em se tratando do evento na cidade.

O diretor artístico do evento, Jones Guerra, relatou que a apresentação, antes de tudo, visou à evangelização. Ele destacou também, que a parte ar-tística foi importantíssima, mas esta veio depois, como um bônus, como uma bênção. “Primeiro de tudo a evangeli-zação, o louvor a Deus, a ressurreição de Cristo. Depois é que veio a parte

artística. Trabalhamos muito, mas gra-ças a Deus, conseguimos realizar nosso projeto mesmo ante as dificuldades im-postas pelo tempo. Estou muito agrade-cido por tudo isso. Agradeço à diocese de Guarapuava por esta oportunida-de”, destacou o diretor. Jones também emendou dizendo que: “A história da morte e ressurreição de Jesus, todos nós conhecemos. Mas enquanto espetáculo, nós podemos incorporar novos elemen-tos a fim de deixar o trabalho ainda mais bonito. Foi o que fizemos com o evento deste ano”, concluiu.

A história da morte e ressurreição de Jesus Cristo, que foi contada em forma de musical este ano, faz com que milhares de pessoas que lá estavam se emocionassem.

Foto: CDC

Page 16: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

16 Abril - 2016

Continuemos a missão!Pistas de Formação: Identidade do jovem missionário

Testemunho missionário

Jovem missionário, há pouco mais de dois meses encerramos a primei-ra etapa de missão em Rio Bonito do Iguaçu. Vocês voltaram para casa e agora é tempo de fortalecer a caminha-da em suas comunidades!

Recordemos que a MDJ é um tempo para reavivarmos a chama mis-sionária em nossa vida, para sermos missionários em nossas comunidades de origem, ou seja, ser missionário não é somente durante a semana de mis-são. Além disso, é importante formar-mos mais jovens para participarem da próxima etapa da MDJ. Por isso, tendo em vista estes dois aspectos, o dever de vocês no decorrer deste ano é pro-mover encontros formativos em suas

Na realidade de mundo em que vivemos o desafio de ser missionário é muito grande, tendo em vista que o missionário é aquele que leva não uma teoria, nem uma ideia, mas uma pes-soa: Jesus Cristo. Diante disso, se torna mais difícil ainda conciliar a realidade jovem com a dimensão missionária. E a pergunta que ecoa é: qual a identidade de um jovem que abraça a missão de Jesus Cristo? O jovem que é missioná-rio desde o batismo, agora quer levar aos outros a evangelização.

O primeiro traço que deve iden-tificar o jovem missionário é o de ser “diferente” dos demais jovens, e uma das formas de mostrar isso é através do testemunho. Esse testemunho deve es-tar presente com o jovem-missionário em todo e qualquer ambiente, em suas diferentes atividades, em suas diversas convivências. A sua missão essencial é comunicar Jesus nos seus meios de atuação, os quais só conseguirá atingir quando aqueles que ainda não compre-enderam essa missão verem que suas ações correspondem com a Palavra e com a vida de Cristo, e compreenderem também, que não só o jovem, mas todos devemos viver e anunciar o Evangelho. Com isso, ainda estarão contribuindo para a transformação das realidades e

A MDJ foi uma benção de Deus para o nosso município. Abrilhantou nossa Igreja, trouxe mais vida, mais alegria, mo-vimentou nossa cidade. Recebemos mui-tas famílias e principalmente jovens que estavam afastados da Igreja. A MDJ foi um incentivo para nossa cidade na caminha-da com Deus e nos uniu para servir a Ele. Eu, como um dos anjos desta missão, me senti em uma família, uma grande famí-lia, com a comunidade e com os jovens

paróquias. É importante e necessário apresentar a MDJ a outros jovens, ou seja, testemunhar a experiência que vocês viveram e abrindo a possibilida-de de que outros jovens possam viver a missão diocesana juvenil. Portanto, encontrem-se nas paróquias de vocês, promovam momentos de espiritualida-de e de formação: Preparem-se e pre-parem mais jovens. A equipe diocesana realizará, nos próximos meses, encon-tros nos decanatos e, eventualmente, poderá visitar os grupos que solicita-rem a presença da equipe. Contatos através do facebook da MDJ: www.facebook.com/mdj.missaodiocesanajuvenil e com a coordenação. Boa missão a todos!

para a criação de estruturas justas se-gundo os critérios do Evangelho.

Seguindo os passos do Papa Francisco, o segundo traço da identi-dade do jovem é a alegria, o dinamis-mo, a espontaneidade. Lembra-nos o Papa que o Evangelho deve ser anun-ciado com alegria, que não devemos fazer de todos os nossos momentos de comunidade momentos fúnebres. A missão deve ser feita com alegria, e essa característica está muito presente na vida de todo jovem, pois em seus momentos cotidianos da vida sempre está em lugares de festa, em lugares que na maioria das vezes proporcio-nam alegrias saudáveis, e é com essa alegria, com esse dinamismo, com essa forma espontânea de ser que devem os jovens anunciar a Pessoa e a Palavra de Jesus Cristo. Anunciar Jesus sem deixar de ser jovem, todavia com o seu jeito jovem de ser.

Portanto, o jovem que é chamado a ser missionário deve ser um jovem diferente, e ainda que esteja dentro de uma realidade que é corrupta, que explora, que engana, o jovem deve dar testemunho com alegria do Senhor ressuscitado.

Cristiano Zimmermann

que aqui estavam. Fiz grandes amigos pela fé, que vou levar para a vida toda. A MDJ foi uma experiência que nosso mu-nicípio teve com Deus, é possível ver que estamos mais fortes na nossa fé e na ca-minhada junto d’Ele. Confesso que estou com muita saudade e espero ansiosa pela segunda etapa da missão.

Aline Trombim (Anjo da Mdj em Rio Bonito do Iguaçu)

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Abril - 2016 17

Coordenadores paroquiais realizaram estudo sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica/2016 “CASA COMUM NOSSA RESPONSABILIDADE”. Todos foram motiva-dos a assumir gestos concretos no âmbito pessoal e comunitário no sentido de cuidar melhor do nosso planeta.

ASSEMBLEIAS ELETIVAS – Na paróquia São Sebastião de Goioxim a Matilde da Rosa Lorenzett foi eleita a nova coordenadora e na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Inacio Martins Nelcy Aparecida Lemos Hagy e Ademir Hagy foram reconduzidos à coor-denação. Destacamos a importância do trabalho em equipe nesta linda missão.

Ingredientes: • 1 ½ xícara (chá) de mandioca • 2 colheres (sopa) de margarina • 10 colheres (sopa) de açúcar • 1 xícara (chá) de leite em pó • 3 colheres (sopa) de chocolate em pó • 5 colheres (sopa) de chocolate granulado

Paróquia São João Batista de Prudentópolis realizou Atualização do Guia do Líder para as comunidades Bracatinga e Vicente Machado. Com a formação contínua, as lide-ranças seguem alegres na missão de Jesus:

“Para que todas as crianças tenham vida em abundância.”

CAÇA-PALAVRASEncontre no quadro as seguintes palavras:

Criança • Vida • Felicidade • Família • Brincadeira • Saúde • Futuro

A Pastoral da Criança da paróquia São Pedro Apóstolo de Nova Tebas, abordou o tema: “Como os primeiros 1.000 dias de vida podem afetar nossa saúde para sempre”, para as gestantes acompanhadas no Projeto GEST’AÇÃO da Secretaria Municipal de Assistência Social do Município.

RECEITA: Brigadeiro de mandioca

Modo de Preparo:Cozinhe a mandioca até desmanchar. Escorra e amasse. Acrescente a marga-rina e misture bem. Junte os demais in-gredientes e cozinhe até desprender do fundo da panela. Modele os docinhos e passe no chocolate granulado. Dica: Para fazer beijinhos, substitua o acho-colatado por coco ralado.

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18 Abril - 2016Pastorais e Movimentos

São Jorge da CapadóciaEu nunca vi tamanha confusão e

tantas versões para a história do mes-mo santo... Até dizem que ele torce para o Corinthians, talvez porque a torcida desse time é conhecida como “Fiel” e São Jorge foi fiel à sua fé cristã até o martírio...

Vamos por partes…Primeiro a história de São Jorge

morar na lua: no cristianismo popular do oriente, tem uma lenda de que São Miguel atribuiu a São Jorge o domínio da Lua, onde ele estaria em permanen-te combate com o dragão, para que não invadisse a terra. Essa lenda vem de longe: antes de conhecer Jesus, lá na Geórgia, o povo via o desenho da lua cheia que parece a um cavaleiro em seu cavalo e adoravam ao deus da lua. Aí, quando conheceram Jesus com Santa Nina, o “homem da lua” de deus, pas-sou a um servo de Deus: São Jorge!

No Brasil, tem outra história que junta São Jorge com a lua, que vem do candomblé, onde a imagem do san-to representa a uma divindade africana associada à lua. Essa confusão extra, começou assim: a devoção ao santo chegou no Brasil com os portugueses e, como os escravos africanos eram proibidos de adorarem seus deuses, usavam as imagens dos santos cristãos para os representarem sem que os por-tugueses desconfiassem. Eles foram bem espertos... Só que isso fez uma confusão doida que dura até os dias de hoje. É por isso que Monteiro Lobato fez a tia Anastácia, em sua obra infan-tojuvenil, o Sítio do Pica pau Amarelo, que era africana, devota de São Jorge.

Quantas histórias sobre São Jorge... Quem conta um conto au-menta um ponto!

A primeira vez que eu ouvi falar de São Jorge, foi na faculdade por uma professora desinformada, ela disse que são Jorge não existiu, que era algum garotinho mimado qualquer, que mor-reu numa cruzada, filhinho de papai da idade média que deu um jeito para que o Papa a declarasse santo. Que calúnia! Ele nem na idade média viveu! Sobre a verdadeira história de São Jorge, existe um manuscrito do século V em Viena. Ele conserva uns trechos da história do martírio de São Jorge, é a mais antiga evidência de sua história, escrita por um historiador chamado Teodósio em sua topografia da Terra Santa, escrita lá pelos anos 400. Isso acaba com a hipó-tese de que São Jorge seja uma lenda... Ele existiu mesmo!

Mas, se São Jorge viveu no come-cinho do cristianismo, na idade antiga, porque nas imagens e pinturas está usando uma roupa da idade média? Isso por causa de um acontecimento

histórico. Na Idade média, o rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras Cruzadas, por considerar São Jorge, um tribuno militar de Roma, o modelo ideal para os cavaleiros: cora-joso, destemido, responsável por seus companheiros cristãos, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam conquistar a Terra Santa dos muçulmanos. Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos, que tam-bém traziam a cruz de São Jorge na sua bandeira. E, para dar aos soldados a idéia de que São Jorge era um deles, foi pintado nos estandartes e ícones da idade média como um jovem de arma-dura, tanto em pé como em um cavalo branco com uma cruz vermelha. Logo São Jorge acabou sendo alvo de lendas romanceadas difundidas em canções nos acampamentos dos soldados, onde poucos conheciam a verdadeira história do santo. A lenda mais conhecida é a do guerreiro que salva a donzela do dragão.

E o dragão? Essa história de ele enfrentar

um dragão surgiu, porque São Jorge enfrentou o Imperador romano Diocleciano, chamando seus deuses de demônios, porque, por causa deles ma-tava os cristãos. O dragão é um símbolo bíblico que foi muito usado na idade média para representar o demônio.

Chega de lenda e folclore! Vamos conhecer a verdadeira história de São Jorge…

Seu nome era Georgius, que quer dizer “cultivando a terra”. Ele nasceu no início do século IV, na an-tiga Capadócia, atualmente, parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após o pai morrer em uma batalha. Sua mãe, Lida, originária da Palestina, possuía muitos bens e educou o filho com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas e logo foi promovido a capitão do exér-cito romano devido a sua dedicação e habilidade, qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Sua mãe faleceu e, aos 23 anos, Jorge passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo a função de Tribuno Militar.

Foi em Roma que começou a per-ceber a crueldade com que os cristãos eram presos e mortos. Começou então a, secretamente, investigar e conhecer os cristãos, descobriu que eram pesso-as pacíficas, trabalhadoras, honestas, que repartiam tudo entre si. Se encan-tou que entre elas não haviam precon-ceitos entre pobres e ricos, romanos ou vindos de outros países, como ele próprio. E que Jesus os ensinou a viver

assim. Jorge entregou o coração a Jesus e foi batizado, distribuindo toda a riqueza que tinha aos pobres.

Um dia, o imperador Diocleciano reuniu o se-nado e, por ser membro da suprema corte roma-na, Jorge foi convocado. O imperador disse: “Tenho planos de matar todos os cristãos e ordeno ao senado que confirmem esse meu decreto impe-rial que livrará nosso império dessa corja que enfraquece meus exérci-tos com essa história de perdão e misericórdia, que leva meu povo a negligenciar nossos deu-ses e tradições.” Jorge, vendo que todos do senado concorda-vam com o imperador, desesperado por salvar seus irmãos de fé, levantou-se no meio da reunião e para espanto de todos pela sua ousadia, por ser apenas um jo-vem, disse: “Estou espantado com essa decisão! Será que os senhores não vêem que nossos ídolos adorados nos templos não passam de estátuas, de falsos deu-ses?” Um senador respondeu: “Levar os povos dominados a adorarem nosso amado imperador e aos nossos deuses, tem sido uma forma de destruir suas crenças e culturas e manter nossa domi-nação. Aceitar a adorarão a um deus de um povo dominado, inferior ao romano vai enfraquecer nosso poder!” Jorge, irritado com a maldade da intenção do senado e do imperador, disse: “Os deu-ses romanos não passam de demônios, pela maldade com que nós romanos, em nome de nossos deuses, temos praticado contra os cristãos!” Um cônsul, suspei-tando que Jorge era cristão e, sabendo que se interrogado se denunciaria, lhe perguntou: “Qual a origem dessa tama-nha ousadia?” Jorge prontamente res-pondeu-lhe: “Por causa da Verdade...” O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: “O que é a Verdade?” Jorge respondeu-lhe: “A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis. E eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo e, Nele con-fiando, me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade.”

Após ser torturado, Jorge foi levado perante o imperador, que lhe pergun-tava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Mas nada o fez arredar de sua fé. Dia após dia, mais morto do que vivo, espancado, desnutrido, desidrata-do, Jorge resistia. Em meio às sessões de tortura, foi visitado por um anjo do Senhor que o confortou e fortaleceu. Era espantoso que resistisse vivo. Os mila-gres que realizou durante seu tempo no cárcere (ressuscitou um morto, salvou o único boi de um camponês de nome Glicério), levou à conversão dos tortu-radores e até da Imperatriz Alexandra. Foi a gota d’água... Diocleciano, então, mandou decapitá-lo no dia 23 de abril de 303. E foi assim que Georgius deu a vida por Jesus e tentando salvar a vida de seus irmãos cristãos.

São Jorge é o santo patrono da Inglaterra, de Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia e da cidade de Moscou, muito conhecido e amado entre os cristãos do oriente. Como vimos, ele já venceu o seu dragão faz tempo e mora no Céu, não o céu onde fica a lua, mas o Céu de Jesus Cristo, onde intercede por nós, para que também vençamos os dragões que nos odeiam porque pertencemos e amamos a Jesus, nosso Deus.

São Jorge...Rogai por nós!

Por Adelita Maria Rozetti Frulane

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Abril - 2016 19

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20 Abril - 2016

AcolhidaBoas vindasCanto

a) Rezando com a BíbliaO julgamento divino contra a iniqui-

dade (Sl 81,1-8)Animador – Levanta-se Deus na as-

sembleia divina, entre os deuses profe-re seu julgamento. Até quando julgareis iniquamente, favorecendo a causa dos ímpios?

Todos – Defendei o oprimido e o ór-fão, fazei justiça ao humilde e ao pobre.

Animador – Livrai o oprimido e o ne-cessitado, tirai-o das garras dos ímpios. Eles não querem saber nem compreen-der, andam nas trevas, vacilam os funda-mentos da terra.

Todos – Defendei o oprimido e o ór-fão, fazei justiça ao humilde e ao pobre.

Animador – Eu disse: “Sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo. Contudo, morrereis como simples homens e, como qualquer príncipe, caireis. Levanta-vos, Senhor, para julgar a terra, porque são vossas todas as nações.”

Todos – Defendei o oprimido e o ór-fão, fazei justiça ao humilde e ao pobre.

b) Apreendendo com a vidaO analfabeto político – poesia de

Berltolt Brecht Animador – O pior analfabeto é o

analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depen-dem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e es-tufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorân-cia política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os ban-didos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

1º ENCONTROJESUS E A POLÍTICA

c) Apreendendo com a BíbliaLeitor 1 – O filósofo grego Aristóteles

definiu a política como a arte de cuidar do bem comum da cidade. E este é o genuíno sentido da palavra. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de po-lis que designa aquilo que é público. As-sim sendo, política significa a arte de go-vernar/ cuidar daquilo que é público.

Leitor 2 – Levando em consideração o significado da palavra, todos nós faze-mos política na medida em que busca-mos promover o bem comum. Então a política em si não é má, o que é ruim é a politicagem, isto é, o uso da política para atender interesses pessoais.

Leitor 3 – O projeto de Jesus em si é uma forma de política, pois visava o bem comum das pessoas. Não era partidário, mas era uma forma de servir o povo. E tudo aquilo que visa o bem coletivo é uma forma de política. Observe que o erro está na politicagem e não na políti-ca, que tem um significado verdadeiro, na sua origem.

Leitor 1 – Observe o pano de fundo político do projeto de Jesus. O próprio Jesus apresentou sua vida como um cumprimento das profecias do profeta Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a Boa-Nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anun-ciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para por em liber-dade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19).

Leitor 2 – E diante de Pilatos Jesus dei-xou claro que o seu projeto não visava o poder como os reis deste mundo. “O meu Reino não é deste mundo” (Jo 18,36a).

Leitor 3 – Quando foi questionado so-bre o imposto pago ao imperador, Jesus aceitou o pagamento do mesmo, pois Ele entendia o valor da honestidade e assim afastava os discípulos do risco de uma re-belião, o que arruinaria ainda mais a vida do povo. “Daí a César o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus” (Mt 22,21b).

Leitor 1 – O cristão é sempre um bom cidadão que participa da vida política, exercendo seus deveres e lutando pelos

direitos da comunidade, pois entende que fé e política não se opõem, uma vez que ambas visam o bem comum.

d) A palavra de Deus ilumina• Canto de aclamação a Palavra de Deus• O leitor proclama a leitura bíblica: Mt 22,15-22

e) Apreendendo com a troca de ideias• O que a poesia acima nos ensina so-

bre a política? • Qual a diferença de política e politi-

cagem? Comente.• Qual a relação de Jesus com a política?• Semelhante a Jesus, você faz a polí-

tica do bem comum ou coloca os interes-ses pessoais acima do bem do próximo?

f) Súplicas a DeusO animador motiva as preces esponta-

neamente, e depois conclui com as orações: Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

ComunicadosAniversariantesPróximo encontro

Gesto de fé: discutir e definir uma pro-posta política que atenda toda a comu-nidade. No final o animador escreve essa proposta. Depois que todos assinam, o ani-mador levará a câmera de vereadores e ao prefeito (a), como uma sugestão do grupo.

g) Oração missionáriaTodos – Pai Nosso, Senhor da vida e

do amor, enviaste o vosso filho para nos libertar das forças da morte e conduzir-nos no caminho da esperança. Movei-nos pelo dom do vosso Espírito! Fazei-nos discípulos e discípulas comprometidos com o anúncio do Evangelho em nossa Diocese. Fazei-nos missionários e mis-sionárias, caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs, acolhendo a to-dos com alegria, sobretudo os jovens, os afastados, os pobres e os marginalizados. Senhora de Belém, intercedei junto ao vosso filho Jesus Cristo, para que sejamos fiéis ao nosso compromisso de discípulos e discípulas missionários. Amém!

Círculos Bíblicos

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Abril - 2016 21

AcolhidaBoas vindasCanto

a) Rezando com a BíbliaProfecia de Simeão (Lc 2,34-35)Todos – Eis que esse menino está

destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará sua alma.

b) Apreendendo com a vidaAnimador – Bartolomeu de Las Casas

nasceu na Espanha, em 1484. Veio para o América Central como padre missioná-rio da Ordem dos Dominicanos. Neste pe-ríodo os espanhóis tinham conquistado o continente americano, ao lado dos portu-gueses, e reduziram os indígenas como escravos, levando a morte e destruindo a cultura desses povos.

Por volta de 1544, foi indicado para Bispo da província mexicana de Chiapas. Todavia, os proprietários de terras locais se opunham à mensagem de liberdade, o que fez com que renunciasse ao bispa-do e retornasse à Espanha em 1547. Sem temor da oposição de todos, ao longo de sua vida, o intrépido libertador cruzou o Atlântico quatorze vezes para tentar per-suadir a monarquia espanhola a decretar e aplicar leis humanitárias que pudessem levar a uma civilização pacífica e à con-versão dos nativos.

Bartolomeu de Las Casas lutou incansavelmente contra a violência dos brancos contra os índios e defendeu uma colonização pacífica. Por isso, foi tido como o maior defensor dos povos indí-genas, durante a colonização. Escreveu

2º ENCONTROJESUS ENFRENTA OS DETENTORES DO PODER DE SUA ÉPOCA

inúmeras obras, entre elas, “O Paraíso Perdido”, criticando a brutalidade dos espanhóis para com os nativos. Depois de perseguido na América, voltou a Es-panha, onde viveu no convento de Nossa Senhora de Athocha em Madri até sua morte em 1566.

c) Apreendendo com a Bíblia

Leitor 1 – Na época de Jesus alguns

grupos detinham o poder político e

religioso. E consequentemente abusa-

vam desse poder, conforme seus inte-

resses egoístas.

Leitor 2 – Os evangelistas mencionam

inúmeras vezes esses grupos: Os Fariseus

= era um movimento religioso judaico

que cuidava do templo e das sinagogas.

Eram fervorosos observadores da lei de

Moisés e outras tradições dos antigos.

Desprezavam os doentes e pecadores em

geral. Não acataram o mandamento do

amor como Jesus ensinou (cf. 23,1-36)

Leitor 3 – Os Saduceus = era um movi-

mento religioso dentro do judaísmo que

se distinguia dos fariseus por negar a res-

surreição dos mortos e a existência dos

anjos. Estavam ligados ao poder político,

conforme seus interesses (cf. Lc 20,27-40;

At 23,8).

Leitor 1 – Os Escribas ou doutores da

lei = era um grupo de intelectuais prove-

nientes do grupo dos fariseus e saduceus.

Eles interpretavam a lei em Israel e ensina-

vam o povo (cf. Mc 2,16; 12,38; Lc 10,25).

Leitor 2 – Inúmeras vezes esses grupos

condenaram Jesus por Ele acolher os pe-

cadores (cf. Mc 2,13-17), por ele pregar a

misericórdia (cf. Mc 2,23-28), por ele de-

fender a mulher (cf. Lc 7,36-50), por ele

colocar a vida e a justiça acima das leis e

tradições (cf. Mt 23,23; Mc 7,1-23).

d) A palavra de Deus ilumina• Canto de aclamação a Palavra de Deus• O leitor proclama a leitura bíblica: Mt 23,1-36

e) Apreendendo com a troca de ideias• O que aprendemos na história aci-

ma sobre a luta de Bartolomeu de Las Ca-sas por um mundo melhor?

• O que Jesus critica nos grupos de-tentores do poder da sua época?

• Vivemos hoje como Jesus ensinou ou como os grupos criticados por Ele?

f) Súplicas a DeusO animador motiva as preces esponta-

neamente, e depois conclui com as orações: Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

ComunicadosAniversariantesPróximo encontro

Gesto de fé: o animador motiva uma ou duas pessoas para dar testemunho de algum desafio enfrentado com coragem, frente alguma autoridade opressora.

g) Oração missionáriaTodos – Pai Nosso, Senhor da vida e

do amor, enviaste o vosso filho para nos libertar das forças da morte e conduzir-nos no caminho da esperança. Movei-nos pelo dom do vosso Espírito! Fazei-nos discípulos e discípulas comprometidos com o anúncio do Evangelho em nossa Diocese. Fazei-nos missionários e mis-sionárias, caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs, acolhendo a to-dos com alegria, sobretudo os jovens, os afastados, os pobres e os marginalizados. Senhora de Belém, intercedei junto ao vosso filho Jesus Cristo, para que sejamos fiéis ao nosso compromisso de discípulos e discípulas missionários. Amém!

Círculos Bíblicos

Page 22: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

22 Abril - 2016Reflexões Dominicais

6º Domingo de Páscoa Solenidade da Ascensão do Senhor

OUVIR A PALAVRA E GUARDÁ-LA NO CORAÇÃO

A liturgia deste sexto domingo do Tempo Pascal nos recorda que amar a Deus e guardar sua Palavra é essencial em nossa vida! Para guardar a Palavra é preciso amar e para isso, é necessá-rio que deixemos o amor de Deus agir em nossas vidas, para que também nós, partilhemos desse amor que nos faz íntimos do Pai. Deste modo, assu-mimos a nossa relação fiel com Deus, que é a Luz verdadeira, é a Ressurrei-ção, é Ele quem nos guia e nos ilumina em nossa caminhada.

A primeira leitura retrata um con-flito no início da Igreja. Paulo e Barnabé testemunhavam Jesus Cristo aos povos, de modo particular, àqueles que não era judeus, mas considerados pagãos. E isto dividiu a comunidade, porque os cristãos vindos do judaísmo que-riam que os pagãos primeiramente se submetessem aos costumes judaicos – como, por exemplo, a circuncisão – para depois tornarem-se cristãos. Em diálo-go com os apóstolos, Paulo e Barnabé receberam o apoio e ficou decidido que não era necessário a conversão dos pa-gãos ao judaísmo para posteriormente serem cristãos. Deste modo, percebe-mos que haviam pessoas que se acha-vam detentoras da verdade, inclusive aprisionando de certo modo a missão. Pedro deixa claro que Jesus Cristo não faz distinção entre as pessoas. E isto fala muito à nossa realidade, porque muitas vezes, em nossas comunidades, somos tentados a fechar-nos em nós mesmos e a nos acharmos “donos da Igreja”. A missão que Cristo nos dá exi-ge o contrário: abertura e disponibilida-de para acolher aquele que quer seguir a Cristo e assumir seu chamado.

SEM O ESPÍRITO SANTO NÃO HÁ MISSÃO!

A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projeto salvífico e missionário de Deus para os homens e para o mundo.

A Primeira Leitura retirada dos Atos dos Apóstolos começa retoman-do um dos últimos acontecimentos: a Ascenção do Senhor. Não é por acaso que os doze primeiros livros contam a vida da primeira comunidade reunida ao redor de Pedro depois da Ascenção. E é justamente no começo do livro que está toda a intenção de Lucas em re-latar: o testemunho de fé da primeira comunidade. É o que se percebe quan-do se enfatiza a ação do Espírito Santo na missão dos apóstolos. A temática do anúncio gira em torno do Reino de Deus. É esta a missão.

As expressões, “não vos afasteis de Jerusalém” (At 1, 4), são carregadas de significado. Jerusalém é o lugar do início da missão. É o fim da missão de Jesus, missão terena, e o princípio da missão universal dos apóstolos. Para tanto precisam receber a força do Es-pírito Santo, a saber, receber um poder para a difusão da boa nova. É sensato lembrar que a missão primeira e funda-mental dos discípulos é de serem tes-temunhas da ressureição de Jesus, das suas palavras sábias e das suas atitudes de misericórdia.

Na Segunda Leitura, Paulo na car-ta aos Efésios, dirige-se aos crentes e a Igreja, Corpo de Cristo. A Igreja, Corpo de Cristo, pode ser chamada “a Plenitude”, à medida que abrange todo o mundo novo que, no âmbito da humanidade, participa da regeneração

At 15,1-2.22-29 | Ap 21,10-14.22-23 | Jo 14,23-29 At 1, 1-11 | Ef 1, 17-23 | Lc 24, 46-53

1 de maio de 2016 8 de maio de 2016

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

E isto fica mais claro quando ouvi-mos na segunda leitura sobre a nova Jerusalém, dom de Deus, que é a Igreja celeste. A salvação é oferecida a todos, ou seja, todos tem a possibilidade da salvação, porque Deus ama a todos e estende a sua mão a cada um de seus filhos. E a Jerusalém celeste é consti-tuída do novo povo de Deus, sinal de perfeição. A perfeição é a santidade, portanto, o caminho que peregrinamos deve ser em busca de viver a santidade, de testemunhar o amor de Deus por nós. Há muita simbologia no texto de Apocalipse, e particularmente, ao falar da nova Jerusalém, São João expressa em símbolos a totalidade, a perfeição, como percebemos pelos números: doze alicerces, o nome dos doze apóstolos e das doze tribos de Israel. Ou seja, ela é a morada dos santos, daqueles que buscam a santidade; e nós somos con-vidados a peregrinar este caminho.

Ainda que pareça, primeiramente, um caminho árduo, Deus nos concede a graça. Deus oferece seu amor e sua Palavra, conforme ouvimos no Evan-gelho. Se nós o amamos, guardaremos sua Palavra. Ela que é alimento, que é o próprio Jesus em nossas vidas. Tan-tas vezes nos reunimos em nossas co-munidades, para celebrar a Palavra de Deus, que nos fortalece, pois celebra-mos o próprio Cristo Ressuscitado que nos dá a vida em abundância. Ou seja, a Palavra é Vida, a qual acontece e se manifesta em nós! Ouvir a Palavra e guarda-la no coração é amar a Cristo, é trazê-lo junto consigo, é buscar viver a santidade. Peçamos a Deus que nós sejamos fieis em nosso propósito e que não deixemos que se apague esta Luz em nossos corações.

universal sob a autoridade de Cristo, Senhor e Cabeça.

O Evangelho nos revela as reações e as tendências da alma do evangelista Lucas por meio deste instrumento pre-cioso, o Espírito Santo. É Ele que nos apresenta a mensagem evangélica de um modo original e rico de doutrina. O Espírito ocupa um lugar de primeiro plano que somente Lucas salienta. Des-ta forma, a missão não acontece sem a força e a presença inspiradora do Espí-rito que desinstala e envia missionários com voz profética a todos os povos.

A benção de Jesus indica que ele transmite a missão aos discípulos e sua promessa de assistência para o tempo de eles o cumprirem. A palavra gre-ga “prestar culto” ou “prostrar-se” é usada pela primeira vez no Evangelho como reverência para Jesus, porque a ressureição revelou sua divindade. Assim sendo, os discípulos não ficam perturbados com a partida de Jesus. Es-tão cheios de alegria, entendem que a missão de Jesus se cumpriu e esperam o dom que ele prometeu.

Na Solenidade da Ascenção do Se-nhor, Jesus é levado para o céu, o que não implica dizer que Ele está longe ou que separou-se de nós. Jesus per-manece sempre próximo e disposto a nos guiar. Sem Ele nada fazemos, não há missão eficaz sem a presença do Se-nhor e a força do Espírito Santo.

Portanto, somos convidados, neste Dia do Senhor, ao testemunho de Jesus vivo, ressuscitado. Acreditemos, o Espí-rito Santo conosco está e nos potencia-liza na missão. Isso para nós é fonte de inspiração e ânimo para a vivência de uma comunidade missionária, não uma comunidade mesquinha, mas a autên-tica comunidade cristã, como insiste em dizer o Papa Francisco, que é comu-nidade em saída, em partida. A Igreja nasceu em missão, em saída.

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Abril - 2016 23Reflexões Dominicais

Solenidade da Santíssima TrindadeSolenidade de Pentecostes

“TENHO AINDA MUITAS COISAS A DIZER-VOS”

Neste domingo celebramos a So-lenidade da Santíssima Trindade, Deus Pai e Filho e Espirito Santo, é o mistério central da fé e da vida cristã. Porém, quando se pensa na Trindade, vem em mente o aspecto do mistério: São Três e é Um, um só Deus em três pessoas. Na realidade, Deus não pode ser outro que um mistério para nós na sua grandeza e, todavia, Ele se revelou. Podemos Co-nhecê-lo no Seu Filho e, assim também, conhecer o Pai e o Espírito Santo.

Cremos na Trindade santa e per-feita, que é o Pai, o Filho e o Espirito Santo; nela não existe mistura de ele-mentos. Não se compõe de Criador e criatura, toda ela é potência e força operativa; uma só é sua natureza, sua eficiência e ação. O Pai cria todas as coisas por meio do verbo, no Espírito Santo e, assim se afirma a unidade da Santíssima Trindade.

Assim, a primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador, nos diz que a sabedoria tem origem em Deus, que é a primeira das obras de Deus. Pois, antes de serem lançadas as estru-turas do cosmos, a sabedoria já existia. Desse modo, a referência ao Deus que tudo criou para nós com sabedoria faz-nos pensar num Pai providente e cuida-doso, que tem um projeto definido para o mundo e os seres humanos. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas, Jesus é sabedoria de Deus e o grande revelador do amor do Pai.

Nesse sentido, a segunda leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama, e nos justifica de forma gra-tuita e incondicional. E é através do Filho que os dons de Deus Pai se der-ramam sobre nós e nos oferecem vida em plenitude. Por isso, Paulo nos en-sina que o amor de Deus fica à frente,

“RECEBEI O ESPÍRITO SANTO”

A Igreja vivência neste dia a Sole-nidade de Pentecostes. Com esta data que se situa ao fim das sete semanas pascais, aprende-se que, “a Páscoa de Cristo se realiza na efusão do Espírito Santo, que é manifestado, dado e co-municado como Pessoa Divina: de sua plenitude, Cristo, Senhor, derrama em profusão o Espírito” (CIC 731).

Também nesta grande celebração tem-se a plena revelação da Santíssima Trindade. É a partir deste dia que: “o Reino anunciado por Cristo está aber-to aos que crêem nele; na humildade da carne e na fé, eles participam já da comunhão da Santíssima Trindade. Por sua vinda e ela não cessa, o Espírito Santo faz o mundo entrar nos ‘últimos tempos’, o tempo da Igreja, o Reino já recebido em herança, mas ainda não consumado”(CIC 732).

Na primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos, Lucas sugere que o Espírito é a nova aliança, pois, é este Espírito que no tempo da Igreja dinamiza a vida dos crentes, e é por meio Deste, que se constitui a nova comunidade do Povo de Deus. É por meio do tes-temunho das atitudes que todos re-conhecem a presença Daquele que ressuscitou de dentre os mortos. Tudo é transformado, e eis que as coisas se tornam novas, muitas das coisas que eram obscuras se tornam claras, todos podem receber a boa nova em uma só língua, a do povo de Deus.

Na segunda leitura da carta aos Coríntios, comunidade esta que era viva e fervorosa, porém, não era uma comunidade exemplar, pois, havia ri-validades e divisões. No que se refere a questão dos carismas, muitos que se achavam detentores destes dons, se faziam sentir especiais ou escolhidos de Deus, e com isso assumiam atitu-des de autoritarismo e de prepotência perante aos demais da comunidade, e

Pr 8, 22-31 | Sl 8 | Rm 5, 1-5 | Jo 16, 12-15At 2,1-11 | 1Cor 12,3b-7.12-13 | Jo 20,19-23

22 de maio de 201615 de maio de 2016

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

enquanto a justificação e a justiça ficam em segundo plano. De modo específi-co, Ele descreve a experiência cristã de uma vida em paz com Deus.

Porém, todos já experimentamos o alívio que se segue a eliminação de uma dúvida ou a solução de um proble-ma. Essa é parecida com os efeitos que Paulo identifica como resultantes do relacionamento justo, com o Deus da paz. Esse efeito é mais impressionante quando se reconhece que Jesus morreu por nós quando estávamos em nossos piores momentos. Ademais, o amor de Deus pôs o Espírito Santo para nos guiar na vida nova. Por isso, somos con-vidados a contemplar o amor de Deus que nunca desiste dos seres humanos e que sempre busca formas de vir ao nosso encontro, de caminhar conosco.

No evangelho Jesus diz aos discí-pulos que há muitas outras coisas que eles não podem compreender no mo-mento. Mas, será o Espírito da verdade que guiará os discípulos para a verda-de, e que interpretará o que está para vir. O Espírito é a presença divina na ca-minhada da comunidade cristã, como realidade que acompanha a fidelidade dinâmica dos cristãos às propostas que o Pai, através de Jesus, fez aos homens. Sendo assim, nos convoca a contemplar o amor do Pai, tendo como finalidade a história de amor que é a nossa inserção plena na comunhão com Deus.

Por conseguinte, a liturgia de hoje leva a nossa atenção ao mistério cen-tral da fé e da vida cristã, e, principal-mente a realidade de amor que é con-tida neste supremo mistério. O Pai, o Filho e o Espírito Santo como Um, por-que é amor e o amor é a força vivifican-te absoluta, a unidade criada do amor é reconhecimento; e o Espírito Santo é como o fruto deste amor recíproco en-tre o Pai e o Filho. Assim, a Solenidade da Santíssima Trindade deve ser sobre-tudo a contemplação de um Deus que é amor e, portanto é comunidade.

assim excluíam aos demais. Paulo cha-ma a atenção quanto a essa divisão, ninguém é melhor que ninguém, todos são possuidores do mesmo Espírito, e por isso, cada um com seu carisma, faz a Igreja de Cristo crescer e se tor-nar mais viva. A comunidade cristã é comparada por Paulo a um corpo, com muitos membros, e que apesar da di-versidade de membros e de funções, o “corpo” é um só. Em todos os membros circula a mesma vida, pois todos foram batizados num só Espírito e “beberam” um único Espírito.

O Evangelho de São João relata a presença de Cristo que se manifesta em meio a um contexto de tensão e medo daqueles que foram escolhidos e viveram com Cristo. É interessan-te que o evangelista destaca que Je-sus apareceu no meio deles, ou seja, mostra assim, que Jesus é o centro da mensagem que se deve anunciar, não é o servo maior que o seu senhor, mas, aquele que deve desaparecer para que o Senhor apareça. E Jesus nesta apa-rição aos discípulos, recorda a sua missão de enviado pelo Pai, e envia os seus discípulos. Agora chegou o mo-mento de eles darem continuidade ao anúncio do Reino de Deus. Mas, nesta missão os discípulos não se encontram sozinhos, pois, o Espírito Santo de Deus desce sobre os mesmos e através deste Espírito os mesmos recebem o poder para perdoar os pecados.

Portanto, diante daquilo que a liturgia apresenta nesta Solenidade de Pentecostes, todos possam estar abertos para a ação do Espírito Santo de Deus, pois, deve-se ter consciência de que por si mesmos a mensagem do Evangelho é sem sentido, pois, como diz Santo Ireneu de Lião “Assim como a terra árida não produz fruto se não for regada, também nós, que éramos antes como uma árvore ressequida, jamais daríamos frutos de vida, sem a chuva da graça enviada do alto”.

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24 Abril - 2016

9º Domingo do Tempo Comum

ELEMENTOS DA VIDA CRISTÃ

A Liturgia deste nono domingo do tempo comum apresenta elementos essenciais para a vida cristã, na primei-ra leitura Salomão pede em oração que Deus atenda orações e necessidades de todos os que invocarem e recorrerem a Deus. É uma oração em favor de outros, e este contexto orante da leitura mostra a universalidade da oração, mas sobre-tudo a universalidade de Deus, Deus é para todos, ele não pertence a um povo exclusivo, a uma classe exclusiva, a gru-pos específicos, ele pertence a toda humanidade. Também nos mostra isso o Evangelho de Mateus 5,45b que diz “ele faz raiar o sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos”. E também João 10,10b: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. Deus possui esta universa-lidade, não é privado à alguém, é para todos, e também a oração é assim, Sa-lomão em sua oração reza por aqueles que porventura viessem a procurar a Deu, ele nos mostra o sentido comuni-tário da oração. De modo que, a oração compreende assim, não somente o rezar por si, pelas próprias necessidades, mas o rezar pelos outros, rezar pela humani-dade à qual Deus pertence e esta em fa-vor. A leitura do livro dos Reis é um con-vite para rezarmos assim como Salomão, rezar em sentido universal, e de modo especial também pelos estrangeiros, ou seja, pelos distantes de Deus, pelos que ainda não o conhecem para que venham a conhecê-lo, para que venham até Ele.

O Salmo desta liturgia, salmo 116 também nos faz um convite, nos convida a Proclamar o Evangelho a toda criatura, o refrão do salmo trata do Evangelho que São Paulo na segunda leitura se refe-re, ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois não há outro Evangelho, há tentativas de interpretar o Evangelho de Nosso Senhor conforme a conveniência, conforme a própria vontade, conforme o que agrada, corremos este risco, o risco de fazermos esta interpretação e sobre este risco nos alerta Santo Agostinho com

1Rs 8,41-43 | Sl 116 | Gl 1,1-2.6-10 | Lc 7,1-10

29 de maio de 2016

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

a seguinte frase: “Se você crê somente naquilo que gosta no Evangelho e rejei-ta o que não gosta, não é no Evangelho que você crê, mas em si mesmo”. Outro risco que corremos é o de seguirmos e nos deixarmos influenciar por alterem o sentido do Evangelho, que transmitam não o Evangelho, mas uma ideologia, um jeito de pensar que não é o de Cristo, de modo que aqueles que ouvem tais pen-samentos acabam por se afastar de Deus, Devemos nós seguir o autentico Evan-gelho. E transmiti-lo de modo que não procuremos a própria glória, mas, sim a glória de Cristo nosso Senhor.

Grande ato de oração, de fé e de humildade temos no Evangelho, o ofi-cial envia pessoas à Jesus para pedir a cura de um de seus servos, o Evan-gelho relata que as pessoas que foram até Jesus realizam o pedido a eles pro-ferido com determinada insistência e argumentam que o oficial merecia ser atendido, estas pessoas fazem aquilo que Salomão na primeira leitura havia feito, elas proferem uma oração por ou-tro, proferem uma oração pelo oficial. Ainda relata o Evangelho que o oficial não se considerava digno de ir até Jesus ou de recebê-lo em casa, ele reconhece sua pequenez, reconhece ser indigno e neste sinal de humilde reconhecimento ele reconhece ainda que sem Jesus nada pode. Com fé e confiança em Deus é que ele faz aquilo que o Evangelho relata, envia aquelas pessoas para realizarem por ele sua súplica, seu pedido a Cristo Jesus. Sobre a dimensão da confiante fé Santo Agostinho ainda nos recorda que: “Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser”. O oficial do Evangelho é para nós um modelo de vida cristã, possuidor de elementos essenciais, humildade, fé, confiança, vida de oração, e a atenção e cuidado pelo próximo assim como ele teve com seu servo. Busquemos nós exercer e cultivar estas virtudes e peça-mos sempre a Deus o dom de possuí-las.

Missa em ação de graças

Cursilho em Ação na Diocese

Encontro de Formação para integrantes da Renovação

No dia 11 de março, os integrantes do Movimento do Rosário Perpétuo participaram na Catedral Nossa Senhora de Belém da celebração da Santa Missa em ação de graças pela presença na dio-cese de Guarapuava.

Durante a celebração presidida por Dom Wagner, chamou a atenção para a importância da meditação do Santo Rosário mesmo que sendo uma dezena. Não fazendo de qualquer jeito, devemos fazer com amor, porque meditar o Rosário é viver a vida é missão de Cristo, isto é evangelização.

O Rosário Perpétuo está presente na diocese desde o ano 2000, sendo que em 2003 ocorreu à primeira celebração Eucarística e sete anos mais tarde tornou-se movimento diocesano. Movimento realiza dia de reflexão e oração: O Movimento do Rosário Perpétuo promove no dia 1º de maio, um encontro tendo como tema “Na Misericórdia do Pai: Servido como Maria”. O evento será realiza-do na Catedral Nossa Senhora de Belém em Guarapuava a partir das 8 horas.

Interessado em participar podem informações ou fazer sua inscrição por e-mail: [email protected]

O Grupo Executivo Diocesano, GED Guarapuava, do Movimento de Cursilhos de Cristandade, realizou sua assembleia anual no dia 6 de março de 2016 na Catedral Nossa Senhora de Belém em Guarapuava.

A Assembleia Diocesana, seguindo os estudos e diretrizes da Assembleia Regional realizada em fevereiro de 2016, teve como tema: “O MCC em estado permanente de Missão.” E o lema: “Vós sois o sal da terra e a luz do mundo” (Mt 5,13) e, tendo as refle-xões e estudos com base na: “Vocação e Protagonismo dos leigos e leigas como sujeitos na missão da Igreja”, tema lembrado na reflexão proferida por Dom Antônio Vagner da Silva, bispo da diocese de Guarapuava e na benção e palavra de incentivo de Dom Giovani Zerbinni, terceiro bispo da diocese.

A Assembleia Diocesana foi finalizada com a Santa Missa de envio, presidida pelo assessor eclesiástico do GED Guarapuava, padre José de Paulo Bessa, rogando a Deus bênçãos e graças, com interseção de São Paulo Apóstolo e Nossa Senhora de Belém, para os trabalhos do Movimento de Cursilhos de Cristandade em Guarapuava e seus setores neste ano de 2016.

Próximos Cursilhos para adultos: A 68ª edição do Cursilho feminino será realizada entre os dias 28 de abril e 1º de maio. Sendo que a 72ª edição do Cursilho masculino, ocorrerá entre os dias 12 a 15 de maio.

Mais informações: 9949-0779 | 8407-5760 | 3622-3628 | 9977-1231

Foi realizado nos dias 27 e 28 de fevereiro, em Guarapuava um Encontro de Formação para coor-denadores e ministérios de grupos de oração, da Renovação Carismática Católica, (RCC).

Aproximadamente 500 pessoas participaram do evento realizado no centro poliesportivo da paróquia Sant’Ana em Guarapuava, ten-do a participação de representantes oriundos de várias paróquias da diocese.

A intenção, segundo Maria Célia, uma das organizadoras foi intensificar com os participantes o Ano da Misericórdia, para depois, trabalhar nos grupos de orações das paróquias.

O Evento contou também com a participação Pregadores de Curitiba, Maringá e Londrina. O tema do evento foi “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). Sendo o encontro um momento de profunda oração, formação geral e escu-ta profética. Outro aspecto importante foi a partilha dos projetos nos sete workshops realizados durante a formação, que teve também momento de oração, troca de experi-ências e convívio tornando um acontecimento especial.

Texto e fotos: Adão Oliveira Pascom paroquia Sant’Ana

Page 25: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

Abril - 2016 25Pastorais e Movimentos

Família e Paróquia Educadoras da Fé No Boletim nº 441 de 01/02/2016 tratou-se a

temática da paroquia como comunidade educadora da fé. Hoje, comentar-se-á um tema relevante da ca-tequese paroquial: O Ano da Misericórdia. O que é a ano da Misericórdia?

No dia o8 de dezembro, solenidade da Imaculada conceição de Maria, do ano 2015, o Papa Francisco deu começo ao ano da Misericórdia. Data que coinci-de com os 50 anos do encerramento do Concilio Va-ticano II e os 1000 primeiros dias do pontificado do Papa Francisco.

Por que Ano Santo da Misericordia? Entre outras explicações, esta pode ser uma.O mundo vive uma mudança de época. Não uma

época de mudanças. Tudo muda, estamos passando do velho para o novo. Estamos construindo um mun-do novo. Estamos em uma crise, em todos os níveis; isto é de confrontação do velho com o novo: de uma sociedade obsoleta com perspectivas de uma nova igualitária, respeitosa ou de barbárie; de instituições antiquadas para instituições democráticas e de direi-to; de igreja arcaica para uma igreja de diálogo, de mi-sericordia, em saída, etc. etc. Tudo está ficando como punhados de água nas mãos. Tudo está líquido (Zyg-munt Bauman: modernidade líquida), nada estável. Todos querem o novo. Mas o que é o novo? Aonde se quer chegar? Quem é que sabe? Estamos indo para a barbárie ou para a humanização?

Aqui entra o Papa Francisco. O mundo não sabe para onde vamos, não obstante os espetaculares pro-gressos da sua racionalidade. Os cristãos sim, sabe-mos de onde viemos e para onde vamos. Nós temos um Deus que é misericórdia, (Deus rico em miseri-córdia. -Ef 2,4). Ele nos ama, porque nos pensou em cada uma das nossas células (Salmo 139,13). Ele nos entregou o seu Filho.

Desta maneira o Papa deve de estar pensando, em grande: este mundo só será o que Deus quer dele, se conhece, reconhece, aceita, ama, vive e anuncia a mise-ricordia de Deus apresentada no seu Filho Jesus Cris-to. A sua vida e o seu pontificado como que está colado a essa ideia: a misericordia de Deus. Seu exemplo, sua pregação, suas atitudes nos estão indicando que Deus é misericordia, amor, bondade, perdão, compaixão, ter-nura, alegria, abraço de pai-mãe.

No primeiro Angelus após sua eleição, dizia que: “Ao escutar misericórdia, esta palavra muda tudo. É o melhor que podemos escutar: muda o mundo. Um pouco de misericórdia faz o mundo menos frio e mais justo. Precisamos compreender bem esta misericórdia de Deus, este Pai misericordioso que tem tanta paciên-cia” (Angelus, 17 de março de 2013).

Também, no Angelus de 11/01/ 2016, disse: “Esta-mos vivendo no tempo da misericórdia. Este é o tempo da misericórdia. Há tanta necessidade hoje de miseri-córdia, e é importante que os fiéis leigos a vivam e a levem aos diversos ambientes sociais. Adiante!” E na mensagem para a quaresma de 2015, escreve: “Quanto desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, em especial as nossas paróquias e nossas comunidades, cheguem a ser ilhas de misericórdia em meio do mar da indiferença”.

Desta maneira, entendemos que o significado e transcendência deste jubileu se insere no contexto histórico das mudanças de época que estão transcor-rendo no mundo que vivemos.

O que é um jubileu ou ano Santo?É uma celebração judaica de um ano, que se fazia

cada cinquenta anos. É um ano de libertação e alegria. A palavra jubileu vem do hebraíco, yovel (trazer de volta). Também tem raiz latina Jubilum e significa grito de alegria. O acontecimento aparece citado vá-rias vezes na bíblia. A passagem mais importante e que nos indica o sentido, importância e consequên-cias desta celebração é esta:

“Pois esse ano, que vem depois de cada quarenta e novo anos, é o ano sagrado da libertação, em que vocês anunciarão liberdade a todos os moradores do país. Nesse ano todos os que tiveram sido vendidos como es-cravos voltarão livres para as suas famílias, e todos os campos que tiveram sido vendidos voltarão a pertencer ao primeiro dono. Nesse ano ninguém semeará seus campos, nem colherá o trigo que crescer por si mesmo, nem podará as parreiras, nem colherá as uvas, pois o ano da Libertação é sagrado para o povo e nele todos se alimentarão somente daquilo que a terra produzirá por si mesma. [...] Que ninguém explore os outros; que todos temam a Deus, pois ele é o senhor nosso Deus.” (Levítico 25,8-17).

Jesus na sinagoga de Nazaré declarou que veio para anunciar o tempo da graça (o jubileu da salvação) tra-zendo boas notícias aos pobres, libertação aos presos e oprimidos, a vista aos cegos e salvação integral a todos (Lucas 4,16-20).

A Igreja Católica tomou o jubileu bíblico colocan-do-o no contexto da mensagem evangélica, chaman-do os cristãos para uma conversão sincera, a aprofun-dando a relação com Deus e com o próximo.

No ano 1300 o papa Bonifácio VIII convocou o primeiro ano jubilar. A partir de 1475 determinou-se um jubileu ordinário a cada 25 anos, com o objetivo de que cada geração experimente pelo menos um em sua vida. No ano 2000 o Papa São João Paulo II con-vocou o jubileu da comemoração dos 2000 anos do nascimento de Cristo.

Os jubileus são ordinários e extraordinários para celebrar fatos fundamentais.

Este jubileu é extraordinário para destacar a mi-sericórdia de Deus.

Para nós católicos o jubileu é uma ocasião privilegia-da para buscar o perdão de Deus, aproximarmos dos ir-mãos e ganhar a indulgência própria deste ano de graça.

Para entender bem o conteúdo, o sentido religioso e viver os bens espirituais que o jubileu nos proporciona é necessário, em um mundo do conhecimento e da co-municação, ler o texto que o Papa Francisco nos oferece.

É constrangedor o fato dos católicos não conhe-cermos os fundamentos da nossa fé, em uma socieda-de que se diz bem informada de tudo.

Na INTERNET encontra-se gratuitamente o texto acessando:• Google: Texto da Bula O rosto da misericordia. Papa Francisco.• Ou qualquer SITE Católico.• Ou indo a Rádio Vaticano: pt.radiovaticana.va/news/papa-francisco/documentos

Que a alegria e o dinamismo do Evangelho seja com todos: Priscila e Áquila.

Para ler: PAPA FRANCISCO. Misericordiae Vultus. O rosto da misericórdia. Bula de procla-mação do Jubileu extraordinário da Misericordia. São Paulo: Edições Paulinas, 2015. – Venda na Livraria Diocesana, Praça Matriz, Guarapuava.

Pascom diocesana elege nova coordenação

No dia 19 de março, foi eleita a nova coordenação diocesana da Pastoral da Comunicação (Pascom), o even-to teve como local a paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores em Guarapuava. Na oportunidade os coorde-nadores paroquias presentes elegeram por unanimidade Julio César Pereira, para a função de coordenador; Vanessa Paula Pereira foi eleita para a vice; para a secretaria foram eleitos Mauro Lucas Ferreira e Adriane Bernardim.

Na oportunidade Jorge Teles que até então de-sempenhava as funções de coordenador diocesano vai dedicar-se a coordenação da Pascom no Regional Sul II. “Agradeceu o apoio dos companheiros durante sua ges-tão e garantiu que, mesmo agora fora da coordenação, pretende apoiar, trabalhar e estar junto da Pastoral”, disse. Julio Pereira por sua vez agradeceu a confiança nele depositada e disse que pretende, contando com todo o grupo, levar adiante a caminhada da Pastoral da Comunicação na diocese.

Durante o encontro foi elaborado o planejamento da pastoral, e, será entregue para a Ação Evangelizadora da diocese. Nele constam como prioridades e urgên-cias a apresentação da Pascom ao Clero, pondo-se à disposição dos sacerdotes para apresentar a Pascom aos CPP’s; criação de uma equipe da Pascom diocesa-na para apoio na formação e organização das Pascom paroquiais; a busca de novos profissionais da área da comunicação e leigos comprometidos para se integra-rem a Pascom; a realização de formações e palestras sobre uma utilização eficiente das tecnologias e mídias; a inserção nas reuniões mensais da Pascom diocesana de momentos de formação; a participação nas forma-ções e encontros da área; e o estudo dos documentos da Igreja que tratam da comunicação.

A próxima reunião da Pastoral da Comunicação diocesana, que reúne além dos coordenadores diocesa-nos as coordenações da Pascom das paróquias, será na segunda-feira, dia 4 de abril, às 19h30, no 4º andar do Edifício Nossa senhora de Belém.

Page 26: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

26 Abril - 2016Vocações

Seminarista é ordenado diácono

Escola Vocacional Regional em Guarapuava

Seminário Maior Nossa Senhora de Belém

No dia 5 de março, o semina-rista André Ricardo dos Santos Lima, foi ordenado diácono na Catedral Nossa Senhora de Belém em Guarapuava em cerimonia presidida pelo bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, acompanhado por vários sacerdotes, tendo também a presença de religiosas e religiosas bem como da família, amigos e da comuni-dade diocesana.

O diaconato é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. O diácono é identificado como aquele que serve. No período da Igreja nascente era o diácono o responsável por cuidar do serviço à comunidade; servindo as mesas, cuidando da ação social como o auxílio aos pobres e necessitados. Também ao longo da história foi de-sempenhando funções próprias como ajudar ao bispo e aos padres na liturgia e no altar. Hoje, é próprio do diácono a celebração do culto com as comuni-dades, a proclamação dos Evangelhos nas missas, o serviço do altar e da Eucaristia. Este sacramento também dá condições ao diácono de fazer bati-zados e assistir ao matrimônio.

Portanto, neste ministério o diá-cono tem a função de colaborar com o bispo e os padres nas funções pasto-rais e celebrativas das comunidades. “Trabalho na paróquia São Pedro Apóstolo em Nova Tebas. Escolhi

Em continuidade a proposta do terceiro Congresso Vocacional do Brasil (Itaici, 2010); do Simpósio Vocacional do Brasil (2014), iniciou-se a terceira turma da Escola Vocacional, formado por 38 integrantes, oriundos de várias dioceses do Paranás. Nos dias 18 a 20 de março, na Casa de Formação San Juan Diego em Guarapuava, com o aprofundamento sobre a Antropologia da Vocação. Este primeiro módulo

No dia 15 de fevereiro de 2016, ini-ciou um novo momento na vida formati-va dos futuros presbíteros da diocese de Guarapuava. Os seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Jacir dos Santos, Herick Rogger Pinchesk Vitchemechen, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo ini-ciaram seus estudos teológicos na Faculdade Claretiana de Curitiba.

Nos primeiros dias de estadia no Seminário Maior Nossa Senhora de Belém, em Curitiba, compreenda-se, a partir do dia 11de fevereiro deste ano, acompanhou os seminaristas o padre Adriano Wierzyski Toczek. Em segui-da, o padre José Werth também per-maneceu no Seminário até o retorno, no dia 29 de fevereiro de um curso de atualização em Roma, o padre José Alir Moreira, reitor do Seminário Maior. “Iniciamos os primeiros passos nesta nova etapa formativa, pois é um novo momento para todos nós. Com alegria e esperança, vivemos com o intuito de construir esta nova comunidade for-mativa”, declarou o reitor.

como lema para viver o diaconato a texto que se encontra no salmo 26,6: ‘Rodeio, Senhor teu altar para pro-clamar os vossos louvores e cantar as vossas maravilhas’. Assim abraço o serviço que o diaconato me convida a exercer. Com uma intimidade com o altar da Eucaristia, com a música que é o canto de louvor a Deus e com a proclamação do Nome do Senhor. Conto com a graça de Deus e a oração de todos para desenvolver bem e fru-tuosamente este ministério.”

O diácono André, nasceu no dia 18 de abril de 1987, na cidade de Pinhão. É o primeiro filho de José Jair de Lima

e Marilene Santos Lima. Estes também tiveram uma filha: Jaine Andressa.

Ingressou no Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém em 2008, re-alizando o ano propedêutico. Em 2009 ingressou no Seminário Bom Pastor em Francisco Beltrão. Aí residindo, realizou os estudos filosóficos no Instituto Sapientia de Filosofia. No ano de 2012 ingressou no Seminário Maior Nossa Senhora de Guadalupe em Cascavel. Estudou teolo-gia na Faculdade Missioneira do Paraná (FAMIPAR), concluído em 2015.

A ordenação presbiteral deverá ser realizada ainda em 2016, na cida-de de Pinhão.

foi assessorado pelo mestre e profes-sor Jailton Prates. O intuito é incre-mentar a cultura vocacional na Ação Evangelizadora da Igreja no Paraná.

Ao todo, 38 participantes, das di-versas dioceses e comunidades religio-sas do nosso Regional Sul II. “É desejo de levar adiante a proposta vocacio-nal, fortalecendo nas bases eclesiais o despertar vocacional, num tra-balho articulado e integrado a toda

pastoral. A Escola quer ser para nos-so regional um serviço de comunhão eclesial, de intensificar a convicção do serviço vocacional em nossa Igreja”, destacou o padre José Alir Moreira, assessor da Pastoral Vocacional.

Enquanto que a segunda etapa da Escola Vocacional Regional será re-alizada entre os dias 17 e 19 de junho, também em Guarapuava.

Créditos

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Page 27: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

Abril - 2016 27Conferência dos Religiosos do Brasil - CRB

Irmãs da Caridade SocialSomos uma Comunidade de Vida

Apostólica fundada em 1919, na Áustria (Europa), pela Beata Hildegard Burjan.

Temos por Carisma e Missão: Tornar presente o amor mise-ricordioso de Deus aos irmãos mais necessitados.

A fundadora sintetizou este Carisma no nome que escolheu para a Comunidade: Caridade Social. Significa a essência do amor. Traduz o amor misericordioso de Deus que nos foi dado em Cristo. Nossa doação é a resposta a esse amor, e ao mesmo tempo envio para transmitir aos outros o que recebemos.

Nossa história no BrasilEstamos presente na diocese de

Guarapuava desde 1967. A vinda das Irmãs para a diocese deu-se através do pedido de Dom Frederico Helmel, nosso primeiro Bispo que também era natural da Áustria.

As primeiras Irmãs chegaram da Áustria, onde se encontra a sede geral da comunidade. Nos primeiros anos as Irmãs colaboraram na organização da catequese nas paróquias. Em 1971 fun-daram o Departamento de Promoção Humana, através do qual desenvolve-ram diversas atividades sociais, entre as quais destacamos a capacitação para o trabalho. Em parceria com a LBA (Legião Brasileira de Assistência) foram realizados 284 cursos pro-fissionalizantes, tais como: costura, culinária, tricô, crochê, confecção de acolchoados, atendente de enferma-gem, parteira, cabeleireira, manicure, pedreiro, encanador, mecânica geral, eletricista e marceneiro.

Em Guarapuava na década de 80, era ainda mais acentuado o problema da moradia. Centenas de famílias mo-ravam em barracos de lona em situação de pobreza extrema. Para amenizar o sofrimento de muitas famílias foram construídas 96 casas de alvenaria em sistema de mutirão, onde as famílias, além de ajudarem a construir sua própria casa, aprendiam os ofícios de pedreiro, carpinteiro, eletricista e en-canador. Muitas pessoas aprenderam uma profissão e puderam em seguida entrar no mercado de trabalho.

Na mesma época foi construída a Creche – Lar João Paulo II – e a Escola Hildegard Burjan, mais tarde a igreja São Luiz Gonzaga e 140 casas de madeira, bem como a legalização dos terrenos para as famílias pobres na Vila São Luiz e Adão Kaminski.

Em 1986 foi implantada na Diocese de Guarapuava a Pastoral da Criança e em 1997, foi aberta uma frente de missão no Bairro Novo, onde ajudamos a fundar o Projeto Mutirão, através do qual foram desenvolvidas 5 ações sociais: padaria comunitária, oficina de costura, clube de troca e economia solidária, inclusão digi-tal e cidadania e o projeto dos catadores de materiais recicláveis.

Atualmente temos nossa sede no Bairro Bonsucesso, Guarapuava, Santuário Nossa Senhora Aparecida, onde fica a casa de formação para jo-vens vocacionadas à vida consagrada e o Centro de Apoio à Família (CAAF).

O CAAF é uma obra própria da comunidade e atende famílias em situação de vulnerabilidade social, através do serviço de escuta, visitas, encaminhamentos diversos, atividades de trabalhos manuais, musicalização, resgate dos valores, restauração e for-talecimento de vínculos familiares, evangelização e promoção da vida.

Colaboramos ainda na formação de li-deranças, orientação de retiros espirituais e, desde 1986, acompanhamos a Pastoral da Criança na diocese, dando suporte for-mativo e espiritual aos voluntários.

Na Casa de Formação, são realiza-das as diversas etapas de formação para jovens que se preparam para a vida consagrada e formação para leigos.

Nossa Fundadora: Beata Hildegard Burjan

Hildegard Burjan nasceu em 1883, na Alemanha, em uma família de clas-se média, sem religião. Durante alguns anos, experimentou profunda sede de um verdadeiro sentido para a vida. Em 1907 casou-se com o engenheiro elétrico Alexandre Burjan. Em 1908 formou-se em Filosofia, sendo uma das primeiras mulheres a frequentar uma universida-de e concluir também doutorado.

Aos 25 anos ficou gravemente doen-te e foi desenganada pelos médicos, mas milagrosamente foi curada e recebeu a graça de crer em Deus. Através deste acontecimento experimentou no mais íntimo de seu ser, o amor gratuito e misericordioso de Deus. Impressionada com essa manifestação divina, excla-mou: “Esta segunda e nova vida deve pertencer unicamente a Deus”. Pediu o Batismo e lançou-se nos braços do Criador. “Quero doar-me, consumir minha vida no amor aos irmãos”.

Em 1909 mudou-se com sua famí-lia para a Áustria, e lá deparou-se com graves questões sociais. Empenhou-se na luta contra a exploração do trabalho infantil e ajudou as operárias pobres a defenderem sua dignidade e igual-dade de direitos. Dedicou-se às jovens marginalizadas, tentando integrá-las à sociedade. Mobilizou senhoras da alta sociedade de Viena, membros da nobreza, e foi até o Papa em busca de ajuda para a compra de casas que passaram a funcionar como lares para moças, mulheres e bebês. Organizou campanhas para atender vítimas da Primeira Guerra Mundial, socorrendo os famintos, os doentes, as crianças e as mães. A todos se doava sem limites e não visava apenas a miséria humana, mas, sobretudo, a necessidade profun-da de cada pessoa: a sede de Deus.

Atuou como vereadora e a pedido de membros da Igreja católica e de políticos cristãos aceitou candidatar-se como deputada federal a fim de poder ajudar as classes mais pobres. Foi a primeira mulher cristã eleita Deputada Federal. Com plena res-ponsabilidade procurou influenciar a legislação social em prol dos mais desfavorecidos, o que veio mudar a re-alidade social em quase toda a Áustria. Lutou incansavelmente em defesa da verdade e da justiça e foi chamada de “A Consciência do Parlamento”. Após ven-cido seu mandato, embora com grandes chances de uma brilhante carreira polí-tica, não aceitou mais concorrer.

Fundação da Caridade SocialImpelida pelo amor de Cristo,

Hildegard Burjan sentiu-se chamada a amenizar, por meio da atuação social, a miséria humana. Durante 25 anos, após sua conversão, doou sua vida em

resposta a esse chamado, mas queria que isso tivesse continuidade através de pessoas com esse mesmo ideal, con-sagradas a Deus e inteiramente dedica-das a esse serviço.

Fundou então, em 1919, a Comunidade de Vida Apostólica Caridade Social, com carisma: “TORNAR PRESENTE O AMOR MISERICORDIOSO DE DEUS AOS IRMÃOS MAIS NECESSITADOS”. Como lema, Hildegard escolheu as pala-vras de São Paulo: “O AMOR DE CRISTO NOS IMPULSIONA” (2 Cor 5,14).

Devido seu grande amor e devoção a Nossa Senhora, escolheu Maria, Mãe do Bom Conselho, para padroeira da Caridade Social.

Em 11 de junho de 1933, Hildegard partiu para a Casa do Pai. Foi beatifi-cada no dia 29 de janeiro de 2012. A memória da Beata Hildegard Burjan, é celebrada no dia 12 de junho.

A Caridade Social está presente na Áustria, onde se encontra sua sede geral, na Alemanha, Itália e no Brasil.

De acordo com os princípios fun-dacionais da Caridade Social, além das Irmãs da Comunidade de Vida Apostólica, pessoas de diferentes profissões e estados de vida, também podem viver no espírito da Caridade Social, de um modo correspondente à sua vocação pessoal (CCS cap. 1.4).

Por isso, além das Irmãs, fazem parte da comunidade leigas consagra-das e os Membros Externos - leigos, casados ou solteiros, que vivem o Carisma da Caridade Social, testemu-nhando-o através de seu ser e agir na família, na profissão, e nas diversas esferas da sociedade. Os Membros Externos da Caridade Social são tam-bém chamados de MECS.

Para saber mais consulte o nosso site: www.irmasdacaridadesocial.com.br

Ou entre em contato conosco: [email protected]: Irmãs da Caridade Social Guarapuava

Rua Alípio Marcondes nº 550 • Fone: (42) 3624-7756Caixa Postal 211 • Cep: 85.055-180 • Bonsucesso – Guarapuava/PR

Page 28: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

28 Abril - 2016Jubileu - 50 anos

DIOCESE DE GUARAPUAVA... Rumo aos 50 anos...

Missa dos Santos Óleos e da Unidade

Cronograma de visitas da imagem de Nossa Senhora de BelémCada paróquia leva até a próxima. O horário marcado para a chegada é as 19h.

Bom JesusSão João BoscoSantuário Divina e Trina TernuraSão Pedro e São PauloNossa Senhora de FátimaNossa Senhora AparecidaSantos Anjos

Divino Espírito Santo (Pinhão)São Miguel Arcanjo (Entre Rios)Nossa Senhora Aparecida (Inácio Martins)São João Batista (Prudentópolis)

Nossa Senhora do Rosário (Rosário do Ivaí)Nossa Senhora da Salete (Barra Santa Salete)São Pedro Apóstolo (Nova Tebas)Santo Antônio de Pádua (Mato Rico)Nossa Senhora Aparecida (Altamira do Paraná)São Pedro Apóstolo (Laranjal)Nossa Senhora Imaculada Conceição (Palmital)

Imaculada Auxiliadora (Porto Barreiro)Imaculado Coração de Mariaa (Marquinho)Sant’Ana (Laranjeiras do Sul)Nossa Senhora do Monte Claro (Virmond)

02/0406/0416/0423/0407/0521/0528/05

09/0430/0407/0514/05

02/0416/0423/0407/0514/0521/0528/05

03/0416/0407/0521/05

Decanato Centro

Decanato Pinhão

Decanato Pitanga

Decanato Laranjeiras

Falta pouco tempo para o Jubileu da Diocese!

Como na condução do carro, abra-çamos o presente, olhando para os espelhos retrovisores e com um grande vido dianteiro que nos faz ver o que vem pela frente.

A maior certeza que temos em relação ao futuro é perceber que chegamos até aqui. Com a experiência do passado pode-mos vislumbrar tempos melhores. Pensar em tempos piores é sinônimo de não gra-tidão por tudo de bom que já aconteceu.

Hoje falo um pouquinho sobre a diocese e as Vocações.

Quando a diocese foi criada, Dom Frederico podia contar com poucos sa-cerdotes, levando-se em conta a grande extensão territorial.

Uma das primeiras pastorais im-plantadas foi a vocacional. Em todas as visitas o assunto era lembrado, uma ora-ção era feita: a Ave Maria pelas vocações.

O Bispo foi para a Europa em bus-ca de sacerdotes, religiosos e religiosas. Obteve sucesso: tivemos padres da Itália, Alemanha, Holanda, Polônia, Índia... Somos sempre agradecidos a estes sacerdotes e religiosas que passa-ram ou permanecem em meio a nós.

Em 1976, por ocasião dos 10 anos da criação da diocese, tivemos a presença do Núncio Apostólico do Brasil, muitos sacerdotes, religiosos, religiosas e povo de Deus, no evento principal da come-moração, uma missa campal em frente à paróquia Santa Terezinha. Nesse dia houve a bênção da pedra fundamental do seminário Menor Nossa Senhora de Belém. Fui um dos 4 seminaristas a conduzir a caixa-andor com os vários objetos para a benção.

Pelo seminário já passaram muitos jovens, vários se tornaram sacerdotes, centenas de outros puderam usufruir da formação diferenciada oferecida pelo seminário. Seminário tem por finalidade formar sacerdotes para a igreja, e homens para a sociedade.

Nestes 50 anos, 62 foram ordenados, diáconos, sacerdotes. Alguns já falece-ram, alguns deixaram o ministério sa-cerdotal, alguns exercem sua missão em outras dioceses do Brasil, a maioria esta trabalhando na diocese de Guarapuava.

Em uma celebração marcante e emocionante, na quinta-feira, 24 de março, em Guarapuava, padres de toda a diocese fizeram a renovação dos seus votos, momento em que tam-bém foram confeccionados os Santos Óleos que serão usados durante todo este ano nas paróquias e comunidades da Igreja. A Santa Missa da Unidade como é denominada esta celebração

Pessoalmente sou muito grato a

Deus por fazer parte dessa família sa-

cerdotal, desse povo de Deus que habi-

ta na extensa diocese.

Para o presente-futuro temos mui-

tas esperanças: seminaristas estudando

no seminário de Guarapuava (menor e

propedêutico), em Francisco Beltrão

(Filosofia), em Curitiba, para onde vol-

taram neste ano de 2016 (Teologia).

De 1991 a 2015 a Teologia foi feita

no CINTEC (Centro Interdiocesano

de Teologia de Cascavel), depois

FAMIPAR (Faculdade Missioneira

do Paraná). Mais uma vez sou gra-

to a Deus por ter trabalhado 3 anos

em Toledo, como Diretor Espiritual

do Seminário de Filosofia, na época

em que os seminaristas da diocese

estudavam lá. E grato por ter colabo-

rado como professor de Teologia em

Cascavel, de 1992 até 2015.

Um convite-desafio a todos nós,

sacerdotes e povo de Deus, continuar

rezando, incentivando e apoiando as

vocações. Para muitos casais continua

vivo o apelo que Dom albano sempre

fazia aos pais: precisamos dos filhos de

vocês para ingressar na fileira dos que

buscam o sacerdócio ministerial.

Meu abraço com braços de amizade.

Padre Bessa: [email protected]

na manhã da Quinta-Feira Santa, é um momento de consagração, per-dão, misericórdia e partilha.

A celebração que foi presidida pelo bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva, teve início às 9h30 com a procissão de entrada de todos os sacerdotes, bem como a presença de Dom Giovanni Zerbioni, terceiro bispo da diocese.

Foto:CDC

Page 29: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

Abril - 2016 29Jubileu - 50 anos

Nesta edição de núme-ro 446 do Jornal a Igreja na Diocese de Guarapuava, a his-tória da paróquia São Miguel Arcanjo do distrito de Entre Rios, será contada.

De forma sucinta, desta-camos os eventos importantes que nortearam os passos de toda aquela comunidade até o presente momento.

Nos cinquenta anos da diocese de Guarapuava, em co-memoração ao Jubileu de Ouro, muitas histórias das Paróquias se mesclam aos acontecimentos cotidianos ocorridos ao longo deste meio século de existência. Nesta mescla, no entanto, está a beleza e a força da Igreja que é capaz de unir pessoas, ultrapas-sar barreiras e seguir em frente.

Criação da paróquia São Miguel Arcanjo

A paróquia São Miguel Arcanjo, de Entre Rios, foi criada no dia 5 de fevereiro de 1964, pelo bispo diocesano de Ponta Grossa, Dom Geraldo Micheletto Pellanda. A história desta comunidade inicia na década de 50, quando da che-gada dos imigrantes alemães os “Suábios do Danúbio”, em tor-no de 500 famílias ocuparam as terras desta região.

Sendo que no dia 29 de se-tembro de 1952, foi inaugurada a primeira igreja dedicada a São Miguel Arcanjo, com a presença

Paróquias ajudam a contar a históriaNo Jubileu de Ouro, o júbilo

é também de quem contribui diretamente para com a história da diocese de Guarapuava. Numa série de reportagens em

homenagem aos cinquenta anos da Diocese as paróquias contam suas histórias que se entrelaçam com a história das pessoas, fundindo-se com a existência dos municípios.

Paróquia São Miguel Arcanjo em Entre Rios: Mais de cinquenta anos a serviço da comunidade

Foto: Divulgação

de Dom Antônio Mazzaroto, bis-po diocesano de Ponta Grossa, na oportunidade foi recebido pelo padre Jorge Bormett, responsável pela comunidade, bem como o padre Francisco Kasper, que também trabalha-va na comunidade e ainda pelas Irmãs Dominicanas, que vie-ram juntos com os suábios da Suíça para cuidar da escola, dos doentes e da parte social, pois antes da construção da igreja as celebrações religiosas eram realizadas na capela das Irmãs, presentes também a comunida-de local e vários sacerdotes de Guarapuava e Ponta Grossa.

Porém, vários sacerdotes passaram pela nova paróquia desempenhando as funções de vigário e pároco. Dentre os quais, são citados através de relatos históricos, os nomes de: padre Wendelin Gruber (1964 a 1972). Jesuíta emigrante de sua pátria, libertado da prisão da Iugoslávia Comunista, foi o primeiro padre da paróquia São Miguel Arcanjo. Ele contribuiu para a construção da igreja, casa paroquial, salão paroquial (São Geraldo), capela memo-rial Ave-Maria, além de outras obras no entorno.

Em seguida, vieram os sa-cerdotes: Albano Berwanger, SJ, (1972 a 1977), Oscar Puhl SJ, (1977 a 1984), Julius Muller Dimmler, SJ, (1954 a 1992), Josef Werth (1992 a 2001), Francisco Pontarollo Neto (2001 a 2006) e Jackson

Tozzeto (janeiro 2006 até o presente momento).

Na história da paróquia São Miguel Arcanjo, há alguns fatos marcantes, como é o caso da história do padre José Persch, que por 17 anos trabalhou em Entre Rios, dedicando-se às populações do interior daquela Região. De forma carinhosa, as pessoas passaram a chama-lo de “Padre do Mato”, apelido este que aceitou com benevolência e muito amor, segundo as pesso-as que com ele conviveram.

Os padres Antonio Landolt e José Fritzen ministraram a catequese e dirigiam o colégio Imperatriz Dona Leopoldina, referência educacional nas Colônias. Os padres foram substituídos pelo professor Raimundo Mathias May, tem-pos depois.

As Irmãs Dominicanas, de-pois de anos prestando serviços àquela comunidade, principal-mente na área da saúde, cede-ram lugar às Irmãs Mercedárias, que passaram a trabalhar junto à população de Entre Rios, em Janeiro de 1976. Elas tiveram forte atuação em se tratando da Vila dos Operários, um bairro considerado pobre que surgiu a partir da invasão de terras por algumas famílias e também em capelas do interior onde as celebrações aconteciam uma vez por mês. As religiosas então acompanhavam os sacerdotes e ajudavam nas celebrações, e também ministrando palestras aos moradores sobre os mais diversos temas.

Capela Ave-Maria

A Capela Memorial Ave-Maria foi construída em cum-primento a uma promessa feita por moradores no tempo da

guerra. Em nova pátria, uma igreja seria erguida em agra-decimento pela vida. Este local seria palco de orações e procis-sões pelo menos uma vez a cada ano. Em Entre Rios, foi eleito o mês de outubro para estas ce-lebrações e comemorações em agradecimento à Virgem Maria.

A Capela Ave-Maria está localizada em um espaço que demarca o centro das cinco Colônias. No início, as pro-cissões seguiam protocolos e costumes trazidos da Europa. Dentre estes costumes, estavam o de homens mais velhos da co-munidade carregarem cruzes de madeira com os nomes dos campos de concentração nazis-tas escritos nas mesmas.

Durante a procissão mui-tas preces eram proferidas em honra aos que perderam a vida durante a Segunda Guerra Mundial. Também, segundo os costumes, era uma forma de agradecimento pela nova vida que tinham em outra pátria.

Pouco tempo depois de construída, a capela ficou conhecida como “Capela Memorial” ou “Capela Votiva”.

Construção da Nova Igreja São Miguel

Tido como empolgado construtor de igrejas e escolas, o

padre Oscar Puhl, SJ, foi quem alavancou o projeto de cons-trução da nova igreja em Entre Rios. Ao chegar ao Brasil, em 1977, ela tinha em mente a rea-lização de uma grande festa na comunidade a fim de arrecadar fundos para construir uma igre-ja que, segundo ele, fosse grande e capaz de acolher a crescente comunidade de Entre Rios.

A festa foi realizada e, se-gundo a história, foi um sucesso.

Só em 1985, no entanto, teve início a construção da nova igreja, quando o pároco daquela comunidade era o pa-dre Julius Muller Dimmler, SJ, que viera da Alemanha para trabalhar na região.

Através de doações recebi-das do Brasil e da Alemanha, após a construção da nova igre-ja, também teve início às obras da casa paroquial.

A inauguração das novas obras aconteceu em 26 de outu-bro de 1986.

Atualmente, a paróquia de Entre Rios conta com 15 comunidades. Desde 2006, o padre Jackson Luís Tozetto, lidera espiritualmente esta comunidade paroquial tendo assumido as funções de pároco em janeiro de 2006.

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30 Abril - 2016

O artigo anterior (Boletim 442, Março de 2016), do estudo sobre a mística, foi apresentada uma bre-víssima biografia do Beato Carlos de Foucauld: ocu-par o último lugar. Hoje, comentaremos laconica-mente a espiritualidade de Jesus de Nazaré.

Para lembrar, em duas palavras, espiritualidade vem da palavra espírito. Espirito é vida. O contrário de vida é morte (Tg 2,26). Tudo o que produz vida expande a vida, defende a vida, se estrutura em fun-ção da vida. Então espiritualidade é viver a vida com todo o seu vigor, sua força, sua alegria, sua expan-são: “Vocês sabem que são templo de Deus e que o Espírito de Deus vive em vocês”. (1 Cor 3,16; 6,19). Os primeiros cristãos vivem sua fé batismal como um forte movimento espiritual. Sentem-se ha-bitados pelo Espírito de Jesus. Animados por esse Espírito, vivem-no todo de forma nova: “quem está em Cristo é uma nova pessoa” (2 Cor5,17; Ez 11,19).

Jesus também manifestou sua espiritualidade que aprendeu de seus pais, de seu povo e a viveu em sua vida, no contexto da sua comunidade e de seu país. A partir do exemplo dado por Jesus (Mt 6,5-9; 26,36-39; Mc 6,46; Lc 6,12;), estes cristãos enten-deram a relação de Jesus com seu Pai Deus, com os homens, com a criação e a sua missão salvado-ra de dar vida (Jo 10,10). E, também entenderam a necessidade de estar sempre em contato com Deus: “Orem sempre”, é um mandato do apostolo Paulo, Orem sempre (1 Tes 5,17). Esse encontro com o ressuscitado que faz exclamar o cristão, como Paulo diz, “já não sou eu quem vive, é Cristo quem vive em mim” (Gl 2,20), só é possível, se o crente está anima-do pelo espírito de Jesus. Logo, na tradição cristã, ao longo dos anos, nasceram diversas espiritualidades ou formas de entender e viver a fé no ressuscitado. É esta espiritualidade, esta vivência da fé em Jesus morto e ressuscitado que nos chama a reconhecer e sentir seu amor que deve expressar-se e partilhar-se na maneira como nos relacionamos com os outros, a forma como construímos e participamos na co-munidade e lutamos por um mundo politicamente correto que busca, constrói e aperfeiçoa a vida em todas as suas dimensões e formas, tendo em conta a transitoriedade deste mundo passageiro que cami-nha para o encontro definitivo com o Pai, na festa eterna das núpcias do cordeiro (Ap 19,7).

Já afirmamos que Jesus de Nazaré, o filho de Deus, tinha uma maneira de viver e agir animado pela sua fé que recebeu dos seus pais e da comunidade de Nazaré. Fé que logo foi educando e amadurecendo na medida que participava da espiritualidade nacio-nal do seu país e amadurecia como pessoa e tomava consciência da sua realidade, ser Deus, filho de Deus, com uma missão específica salvadora. (Lc 2, 40,52).

Algumas formas de arte sacra e certos modelos de espiritualidade populares ou devoções de moda, sem fundamento bíblico, nos apresentam uma espirituali-dade de Jesus que não representa a Jesus, pelo menos o Jesus dos Evangelhos ou o Jesus dos Apóstolos.

Os Evangelhos nos apresentam a Jesus em con-tínuo conflito, sua vida não era um mar de rosas. Teve conflitos com a família (Mc 3,21), com sua co-munidade (Mc 6,4), com os líderes religiosos (Mc 7,6) e com as autoridades que decidem matá-lo (Mc 14,1). Viver o conflito não significa viver em angús-tia, desassossego ou infeliz. É enfrentar as oposi-

NA RUA COM OS MÍSTICOS:A espiritualidade de Jesus. 1ª parte

O papel do eleitor no processo eleitoral

Espiritualidade

Como pensar em eleições em um período desses, em que estamos navegando em águas turbulentas, so-bretudo na economia, além do sujo jogo político?

Diante do atual quadro político é possível vislum-brar uma guinada à direita, com grandes chances desta voltar a se instalar no poder.

Do ponto de vista da economia, os “entendidos” do Banco Central, através da Pesquisa Focus, erraram feio em suas previsões. Diziam, no inicio de 2015, que teríamos um crescimento de 0,5% do PIB, ainda naque-la época. No entanto, a crise e a recessão pegaram de surpresa situação e oposição. Tal recessão foi consequ-ência, fundamentalmente, de uma queda do preço das commodities, que aconteceu principalmente em 2014. O preço do minério de ferro e o preço da soja caíram pela metade e um processo de desindustrialização. Nesse sentido, Segundo Bresser Pereira, “o PT acabou inventando um capitalismo novo, um capitalismo sem lucros. Isso não existe, o pacto fracassou”. (Revista Caros Amigos, janeiro/2016).

Do ponto de vista da política vive-se uma grande campanha da direita, com a espetacularização da la-va-jato feita pela Rede Globo e demais jornalões. É a luta de classes da forma mais violenta, com a anuência do Judiciário. O principal partido de esquerda, por sua vez, o PT, que foi um patrimônio nacional, com uma militância grande, acabou afundando em suas próprias contradições. Houve uma espécie de esgotamento do partido como forma.

O PT perdeu seu papel de vanguarda e seu apelo como instrumento necessário à ascensão social da po-pulação mais pobre do Brasil. Isso é muito ruim para a ideia de democracia no país. Pelas alianças que cele-brou, para poder governar, o PT, nos últimos dez anos, se tornou um gerente muito eficaz dos negócios da burguesia socialdemocrata. Foi o partido garantidor da ordem institucional do país.

Por outro lado, se avizinham eleições e como fica o papel do eleitor nesse processo, motivo/título deste breve artigo?

Urge que se repense nosso modelo hegemônico de política representativa. As chamadas reformas políticas são sempre feitas para atender aos “de sempre”, aos eleitos. O que faz com que nós, eleitores pobres, vote-mos sempre nos mesmos? O que nos “obriga” a votar naquele que, no fundo, não queríamos votar? Do que temos medo? Porque vendemos nosso voto? É possível perder o medo das ameaças veladas ou não, que sur-gem nesses momentos? O que concorre para que nós, povo pobre, acreditemos nos discursos socialistas feitos por capitalistas?

Logo começarão as propagandas eleitorais e ouvi-remos novamente o retorno do mesmo. Dirão: nosso partido vai combater a corrupção, investir em educa-ção, saúde e segurança. Nosso partido é diferente dos outros. Vamos criar empregos etc. e blá, blá, blá... Ou seja, filme repetitivo, vazio.

Como ainda continuaremos no mesmo sistema viciado, nas mesmas obrigações eleitorais, só nos resta votar. Em quem? Naquele ou naquela que sua consciência mandar. Só não esqueça que o mandato não é da pessoa, e sim do Partido. Não esqueça que Partido significa parte. Em outras palavras, cada par-tido representa o seu segmento. Descubra quem, de fato irá te representar.

Prof. Ariel José Pires, é doutor em história social

ções, os interesses, os antagonismos, as resistências, as incompreensões, as debilidades, os ódios, as hostilidades com sere-nidade e cabeça fria buscando a verdade. A Pessoa de Jesus se identifica com a sua missão: Jesus significa Salvador. Salvar os homens atin-gidos pelo mal, pelo pecado, pela ignorância, pela divisão interna é apenas obra de Deus. Mas como ele é um homem, igual aos homens, menos no pecado, sofre as investidas destas misérias humanas, sem ser alcançado por elas. “Em Cristo não havia pecado. Mas Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados para que nós, em união com ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus” (2 Cor 5,21). Jesus é a pessoa que alcançou a realização plena de homem, ele chegou à estatura máxima de uma pessoa huma-na perfeita, como afirma-se no hino Cristológico da carta aos Filipenses: “Ele é o homem perfeito...” (Fl 2,6-11). Por isso é modelo, o único modelo a seguir, segundo a espiritualidade cristológica de Paulo: “Pelo contrário, falando a verdade com espírito de amor, cresçamos em tudo até alcançarmos a altura espiritual de cristo, que é a cabeça” (Ef. 4,15).

Jesus conhece os conflitos humanos, ele os viven-ciou em carne própria. Aprendeu a sair triunfante. O núcleo da sua espiritualidade para poder viver e conviver com o conflito, era a intimidade com Deus, com o Pai a quem tratava com muito carinho, com muita confiança e amor. Às vezes, não tinha tempo para nada, dormir, descansar ou comer. Mas ele sabia conciliar o atendimento às multidões e a comunhão com o Pai, militância e vida de oração. Era frequente ele retirar-se a sós para estar com seu Pai.

Em síntese, a vida de Jesus foi uma entrega total à vontade do Pai. “Essa é a fonte de onde brotam o amor e a bondade, a entrega e o serviço daquele que se definiu, na noite antes de ser torturado e crucifi-cado, como ‘o homem para-os-outros’: Tomai e co-mei meu corpo entregue. Tomai e bebei meu sangue derramado por vós, por todos. Na relação de amor e de comunhão, de obediência e de entrega de Je-sus ao seu Abbá, estão enraizados o amor, o serviço, a entrega, até a morte de Jesus de Nazaré, - o filho querido do Pai (Mc 1,11) – aos pobres e aos peca-dores, aos doentes e aos marginalizados e excluídos, aos mais necessitados de justiça, de proteção, de ca-rinho e de misericordia, todos eles amados pelo Pai com um amor de predileção” (Barreiro, 2006: 106).

Cuidar da espiritualidade nos passos de Jesus é rea-vivar a nossa fé e compromisso de sermos discípulos e missionários no anuncio e vivência da Ressurreição.

A reflexão continuará na próxima entrega.

Para aprofundar a reflexão: BOFF, Leonardo – FREI BETO. Mística e espi-

ritualidade. Rio de Janeiro: Rocco.

Germán Calderón: [email protected]

Page 31: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

Abril - 2016 31

Dicas de Leitura

A alma precisa de tempo

Felicidade foi-se embora?

Metodologia do estudo e pesquisa

Biblioteca Diocesana Nossa Senhora de BelémEdifício Nossa Senhora de BelémRua XV de Novembro 7466 - Sala 04 Centro - GuarapuavaFone: (42) 3626-4348

Verena KastMuitos aspectos da nossa vida corrida são agradáveis. Se fosse ao contrário – uma vida lenta quase sem mudan-ças – provavelmente nos sentiríamos presos. Mas aquilo que perdura, mas também muda, como o mar, por exemplo: ele é sempre o mesmo, mas é sempre diferente, também nos agrada. Ambas, a transformação e a constância são importantes. Mas é justamente a constância, aquilo que perdura que parece estar em perigo: o fato de que tudo parece acontecer cada vez mais rápido nos faz sofrer, nós nos queixamos disso. E essa ace-leração exige também uma eficácia cada vez maior no mundo ex-terno, mas também interno: Devemos fazer mais no mesmo tempo, cumprir mais compromissos ou sentir-nos culpados se perdermos um prazo. E existe também a pressão para resolvermos distúrbios psicológicos rapidamente. E a perda da tranquilidade e do aconche-go igualmente leva a uma marginalização da alma. Se permitirmos isso, a vida se tornará mais fria, os relacionamentos serão domi-nados pela funcionalidade, e muitos temem ou já vivenciam isso. Neste livro a autora - em vista do aceleramento de alguns processos de vida do nosso tempo - mostra que devemos tomar tempo para o realmente vivo e para aquilo pelo qual vale a pena viver, e também o que significa viver no sentido pleno da palavra.

Frei Betto, Leonardo Boff e Mario Sergio CortellaFelicidade foi-se embora? A tristeza não tem fim, mas a felicidade sim? É impossível ser feliz sozinho? Três dos mais prestigiados autores do país se reúnem nesta obra para falar da Felicidade, este tema que nos inquie-ta, nos provoca e incita a construir todos os dias a base para alcançar este momento de plenitude da vida. Felicidade foi-se embora? é um livro escrito por Frei Betto, Leonardo Boff e Mario Sergio Cortella e fala sobre a felicidade de diversos aspectos. Certamente, uma pessoa feliz não se abala facilmente e vive uma vida mais simples e plena. Quem não quer uma vida assim, certo? Mas o que devo fazer pra ser feliz? Será que minhas ações me trarão a felicidade? Será que a felicidade que eu quero é a mesma que vejo nos programas de televisão? Será que a espiritualidade pode me mostrar o caminho para ser feliz? Como posso ser feliz se o resto do mundo não é? São muitas as perguntas, e nenhuma tem uma resposta definitiva. Mas com certeza neste livro você vai encontrar uma inspiração para buscar a felicidade em todos os momentos da vida, até nos mais difíceis. Se abra para a felicidade e verá que é bem mais simples do que imaginava!

Lourdes Meireles LeãoO processo de construção do co-nhecimento científico não se desen-volve espontaneamente, para isso é necessário um estudo sistemático e rigoroso. A metodologia é um ins-trumento de extrema utilidade para subsidiar professores, pesquisado-res, profissionais de diferentes áreas e alunos dos cursos superiores neste empreendimento. O caminho a ser percorrido exige hábitos e operacio-nalização de técnicas de estudo e de trabalho que tornem os esforços realmente produtivos. O domínio de métodos e técnicas de leitura e interpretação de textos e de elaboração de trabalhos científicos (artigos, monografias, disserta-ções e teses) constitui-se numa exigência para todos aqueles que pretendam percorrer este caminho. Este livro se apresenta como uma introdução geral à metodologia científica, tendo como objetivo principal demonstrar as bases e as estruturas do trabalho científico, desde atividades discentes até trabalhos de maior rigor metodológi-co. Conteúdo essencial exemplificado, linguagem simples e objetiva, texto dividido de maneira didática são as características deste livro que abrange considerações sobre conhecimento, ciência e método, regras de como estudar, elaboração de resumos, esquemas e fichas de leitura, confecção de trabalhos científicos escritos, apresentações orais, e noções elementares de pesquisas.

Por que as mulheres ficam durante tanto tempo em

uma relação violenta?

E o jovem, onde é que fica?

Você já deve ter ouvido falar de mulheres que vi-vem durante anos sendo agredidas pelo parceiro e ame-açadas de morte, mas não se separam dele. Há também mulheres que até já se separaram, denunciaram e regis-traram vários BOs (Boletins de Ocorrência) na delegacia e, mesmo assim, continuam a ser agredidas e persegui-das pelo ex-parceiro. Aí, você pensa: “se ela aguenta ser agredida, se denuncia e depois quer voltar atrás, se ela não se separa de uma vez é porque, no fundo, deve gostar de apanhar, ou então é uma pessoa fraca e sem coragem”. Não é bem assim. Existem muitas razões para uma mulher não conseguir romper uma relação violen-ta. Veja algumas:

• ela é ameaçada e tem medo de apanhar mais ou até de ser assassinada se acabar com a relação;

• ela depende financeiramente dele e acha que não vai conseguir sustentar a si mesma e/ou as/os filhas/os;

• ela acha que as/os filhas/os vão culpá-la pela separação;

• ela tem vergonha de que os outros saibam que ela sofre violência;

• ela acredita no agressor quando ele diz que está arrependido e que não voltará a agredir;

• ela não quer romper o relacionamento e sua dependência afetiva faz com que pense que o amor dela é tão forte que vai conseguir que ele mude de comportamento;

• ela acredita no senso comum de que a violência faz parte de todo relacionamento;

• ela acha que não vai ser levada a sério se for à delegacia ou não confia na proteção policial;

• ela se sente isolada e sozinha – os agressores são em geral muito controladores e ciumentos, o que faz com que aos poucos ela acabe se afastando da família e amigos;

• ele recorre a chantagens e ameaças para impedir o rompimento, como exigir a guarda dos filhos, negar a pensão alimentícia, ir ao trabalho da mulher para fazer um escândalo, espalhar mentiras sobre ela, ameaçar se matar, matar a mulher e os filhos etc.

E todas estas razões são reforçadas pela sociedade que é ainda machista e patriarcal. Então parece que faz parte da vida da mulher passar por tudo isso e aguentar firme. Mas isso não é verdade! Toda mulher tem direito a uma vida sem violência! Se você conhece alguém que sofre violência, não a julgue, e sim, ofereça ajuda e apre-sente à ela o 180, a Central de Atendimento à Mulher. O CRAS, o CREAS e a Secretaria da Mulher do seu municí-pio também estão prontos para ajudar.

* Trecho extraído da Cartilha “Viver sem violência é direito de toda mulher” da SPM-PR e Instituto Patrícia Galvão, com contribuições de Priscila Schran de Lima – Movimento de Mulheres da Primavera.

O atual cenário político brasileiro, oscilando entre os movimentos naturais do jogo democrático, o ridículo, o incon-cebível ou mesmo entre a ameaça à democracia, nos coloca muitas vezes, entre o “fogo cruzado”. A todo momento pode-mos observar discursos deturpados, incoerentes, intolerantes e/ou repressores. No decorrer do jogo, sentimo-nos todos peças de um jogo de xadrez macabro – e para piorar, somos os peões. E entre esquerdas, direitas, estrelas, pássaros, “direitos e deveres, os três patetas e os três poderes”, surgem questio-namentos: “Onde fica o jovem nesse cenário? Qual seu papel? Como será o futuro?” Um turbilhão de perguntas mais podem surgir e, possivelmente, nenhuma tenha uma resposta ime-diata e simples, e tampouco será respondida aqui.

Dentre todas as camadas da população, talvez uma das mais afetadas diretamente pela crise vivida em nosso país, é a juventude – camada da qual, faço parte. Isso se deve ao fato dessa crise refletir diretamente no setor econômico e educacional, gerando, assim, um amontoado de incertezas quanto ao futuro, quanto ao chão que pisaremos, quanto a configuração das batalhas que teremos de enfrentar. Somos bombardeados a todo momento com notícias tendenciosas, discursos distorcidos, gritos de ordem/desordem ao mesmo tempo em que surgem pseudomoralistas salvadores da pá-tria sob a máscara hipócrita da “moral e dos bons costumes”, trazendo, escondido em seus discursos, o fantasma perigoso, genocida e reacionário do fascismo e da intolerância.

Agora, mais do que nunca, urge a necessidade do jo-vem “botar a cara” no cenário político e agir na luta pela democracia. A força e a criatividade jovem precisam entrar em cena, mas também, o cérebro, a razão e a reflexão, pois só assim é possível entender realmente o que se reivindica e notar as coerências e/ou incoerências nos discursos. Existe de maneira velada (ou não tão velada assim) uma tentativa de manipulação das massas, principalmente da juventude, de ambos os lados das disputas políticas. Essa tentativa se esconde atrás de ideias e/ou medidas que tentam regula-mentar as mentes e corpos dos jovens por meio de informa-ções deturpadas, incitações de ódio e desprezo ao diferente. A luta por direitos – sejam eles da mulher, do jovem, do ne-gro, do pobre, do homossexual, etc. – e pelo consequente respeito à diversidade para muitos é, numa expressão po-pular, “mimimi”, o que revela um ódio crescente que deve ser combatido. Enquanto jovens, e mais ainda enquanto jovens cristãos é nosso dever combater o ódio, que cresce tanto no meio político. Não podemos reproduzir esse discur-so em nosso dia-a-dia. Se existe esse sentimento negativo na luta pelos direitos do povo, na luta contra a corrupção e pela manutenção da democracia é porque algum incômodo está sendo causado, o status quo está sendo abalado, isso indica que estamos no caminho certo, pois como diz o canto “viemos para incomodar”. Isso nos faz perceber que o jovem não é o futuro do país, mas sim o presente.

Certa vez, o Papa Francisco disse que é uma obrigação do cristão, principalmente do jovem, envolver-se na política, pois ela é uma das mais altas formas e meio para a caridade, porque procura o bem comum, ou seja para o bem da comuni-dade e não apenas de um grupo específico, seja ele religioso, étnico ou social, mas sim para todos. Somos, no entanto, um país de religiões plurais e democrático, portanto, não pode-mos, sob hipótese alguma, exigir que leis e/ou medidas polí-ticas sejam criadas utilizando princípios religiosos, sejam eles “x” ou “y”. Da mesma forma, não pode haver privilégios para um partido ou outro ou para uma classe social ou outra, afinal o governante governa para uma população, para um país in-teiro e não apenas para um grupo específico. Somos cristãos, e sabemos que Jesus Cristo é libertador; portanto, usar Seu nome para repressão e dominação é incoerência.

A participação política do jovem deve começar, sobretu-do, em suas comunidades e cidades, através da fiscalização do trabalho dos seus representantes (vereadores, prefeitos, etc.), exigindo deles uma postura que condiga com suas funções reais, trabalhando para o bem comum, porém de maneira não-assistencialista – assistencialismo culmina na compra e venda de votos, resultando na manutenção da corrupção. Há muito tempo vemos em nossas cidades e em nosso país o ranço do coronelismo, o que temos a obrigação moral de combater, afi-nal, o poder político, quando passado de pai para filho, deixa de ser instrumento de transformação social para ser apenas instrumento de enriquecimento pessoal.

A juventude não é o futuro, mas o presente. Se, então, a juventude age de maneira intolerante, corrupta e reproduz um discurso sujo, nosso futuro não pode ser promissor. Se, no entanto, ela reproduz e fortifica o discurso libertador, to-lerante, do amor, do bem comum e da honestidade, ainda há esperança e uma solução pode ser buscada. Parafraseando o poeta músico palhaço:

“Somos todos bichos dotados de amor e querência. Por isso não esqueça: Onde sobra intolerância, falta inteligência!”

Bruno Senoski do Prado, é professor e mestrando em Filosofia

Page 32: Boletim Diocesano. Edição 443. Guarapuava

32 Abril - 2016

Por Fernando Guiné

ATRAVÉS DAS ENCENAÇÕES, A RECORDAÇÃO DA PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO. MOMENTOS MARCANTES QUE EMOCIONAM E ALIMENTAM A NOSSA FÉ!

(Imagens de encenações em Guarapuava, Cândido de Abreu, Campina do Simão e Rosário do Ivaí)

Guarapuava. Foto: Centro Diocesano de Comunicação Guarapuava. Foto: CDC.

Guarapuava. Foto: CDC.

Campina do Simão. Foto: Rodrigo Colaço. Rosário do Ivaí. Foto: Pascom Paroquial.