BOLETIM DIOCESANO - MARÇO E ABRIL DE 2007

Ano 9, N 2 - Maro e Abril - 04/04/2007 - Tiragem 700

NESTA EDIO:

5 Discurso de Frei Rodrigo por ocasio

do Jubileu da Diocese

de Graja.

18 Dom Franco Cuter: Nove anos a

servio do povo de

Deus em Graja.

Fotografias da Igreja Santurio de Sta. Gianna, B. do Corda

2 Boletim Diocesano Em Comunh@

P S C O A

Mais uma Pscoa, mais uma Semana Santa, mais um feriado,

mais algumas celebraes, mais algumas felicitaes.... e nada de

novo!

Pscoa significa passagem, mudana, transformao. Passa-

gem da morte pra vida. Mudana de comportamento. Transfor-

mao da realidade. Nesse sentido a Pscoa s se concretiza se

realizarmos essa travessia das situaes de morte para as situaes

de vida.

Tantas iniciativas podemos realizar para que situaes de

vida possa realmente acontecer em nossa Igreja e na pastoral que

tanto atuamos.

A Igreja do Maranho na Reunio do Conselho Episcopal de

Pastoral realizada em Santa Ins optou por essa mudana luz de

seus objetivos que estar a servio dos pobres.

A Igreja deseja assumir a realizao das Assemblias Popula-

res: Mutiro por um novo Brasil, algumas campanhas que defen-

dam os direitos humanos de nosso povos, so elas: Campanha pe-

la Moralizao do Judicirio Maranhense pe. Josimo Moraes Tava-

res; Plebiscito pela anulao do leilo da Vale do Rio Doce em se-

tembro de 2007 e outras campanhas importantes que acontece-

ro em todo Brasil.

Nossa Diocese aps a concluso do Jubileu diocesano que

marcou as celebraes dos 25 anos da Diocese e 85 da Prelazia,

luz do amor, servio e misso de tantos missionrios e missionrios,

quer continuar sendo sinal de vida e esperana para os povos des-

ta difcil realidade maranhense.

Reunindo todas as foras vivas, a Diocese de Graja tem a

misso de organizar e articular melhor grupos, pastorais e movi-

mentos, investir cada vez mais na formao de liderana, apostar

numa Igreja ministerial onde o leigo seja protagonista de sua mis-

so.

Nosso boletim diocesano, deseja tambm contribuir nesta

formao e articulao de nossa Igreja, coletando informaes e

publicando para que todos possam ter acesso a tantas coisas bo-

nitas que acontecem em nossas comunidades.

A redao

3 Maro e Abril - 2007

Irmos e irms,

a paz do Cristo ressuscitado inunde de ale-gria e de coragem seus coraes.

A Pscoa nos traz o alegre anncio:

...Procurai Jesus, o nazareno, aquele que foi crucificado? Ele ressuscitou!...ide dizer aos discpulos e a Pedro: Ele vai a vos-sa frente para a Galilia. L o vereis, come ele vos disse. (Mc 16,6-7)

Revivendo o mistrio da morte e da Ressurreio do Senhor Jesus recebemos ainda uma vez o dom do Esprito, que nos reno-va como filhos e filhas de Deus.

Fortalecidos por esta presena do Esprito, precisamos voltar a Galilia, retomar com Jesus nossa misso, o caminho da evan-gelizao.

Somos conscientes que ao proclamar que Jesus o Senhor significa um coerente compromisso de todos ns para que no con-creto da realidade Ele se torne de verdade o Senhor que destri as

Missa dos Santos leos: Dom Franco no momento da bno dos leos, aos 3 de abril


foras do pecado, das violncias e injustias, a caminho do Reino.

Portanto, com tamanha nuvem de testemunhas em torno de ns, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve. Corramos com perseverana na competio que nos proposta, com os olhos fixos em Jesus, que vai frente da nossa f e a leva a perfeio... (Hb 12,1-2)

Estamos nos preparando para viver um momento extraordi-nariamente importante para a vida e a misso de nossa Igreja da Amrica Latina, com a realizao da V. Conferncia do Episcopa-do da Amrica Latina em Aparecida e com a visita do Papa ao Bra-sil.

Conhecemos os grandes desafios que enfrentamos nesta realidade latino-americana com seus sonhos e suas realizaes, mas tambm com suas inquietaes, com as persistentes injusti-as, opresses e desigualdades.

A Conferncia de Aparecida, a luz do Evangelho, quer repen-sar e avaliar esta realidade para encontrar caminhos que faam de Jesus e do Evangelho foras de transformao, renovando sua op-o preferencial pelos pobres.

E quer mobilizar e envolver a todos ns, todas as nossas co-munidades num grande mutiro para uma nova corajosa evangeli-zao.

Precisamos ficar abertos para escutar a voz do Esprito, que neste renovado Pentecostes com fora fala Igreja de Deus.

Discpulos e missionrios de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida.

Nossa Senhora nos acompanhar com sua intercesso, com sua presena maternal.

Todos ns precisamos acompanhar este extraordinrio tem-po de graa que ser a V Conferncia do Episcopado da Amrica Latina, com nossas oraes e preparando nossos coraes para acolher o Novo do Esprito.

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida!

Graja: 03 de abril de 2007

Bispo Diocesano de Graja


Discurso de Frei Rodrigo por ocasio do Jubileu

da Diocese de Graja

Excelncia Reverendssima, Dom Franco Cuter, Bispo da Diocese de Graja;

Reverendo Frei Lus Spelgatti, Vigrio Geral;

Reverendos Padres, Religiosos e Religiosas;

Autoridades presentes e representadas;

Lideranas das vrias Parquias;

Fiis da Parquia de Santa Cruz em Barra do Corda;

Meus irmos e minhas irms,

Em nome de tantos irmos Capuchinhos

Gostaria de iniciar esta minha reflexo neste momento em que es-tamos celebrando o jubileu da Diocese de Graja, percorrendo, ainda que rapidamente, os caminhos da presena dos frades capuchinhos no nosso Estado do Maranho. Os dados histricos nos relatam que por primeiros vieram os capuchinhos franceses. Eles desembarcaram em So Lus no ano de 1612. Todavia, logo em 1615 foram repatriados pelos portugue-ses. Essa experincia missionria de apenas trs anos se deu entre os povos indgenas tupinambs que habitavam a ilha de So Marcos. O se-gundo grupo de missionrios veio do Recife em 1854. Eles tambm em 1875 tiveram de encerrar suas atividades apostlicas no Maranho por causa das distncias e do escasso nmero de frades disponveis. Por fim, aos 16 de agosto de 1893, chegaram os capuchinhos italianos. Atravs de documento com data de 12 de maio de 1894 o Ministro Geral da Or-dem oficializava a presena deles, erigindo canonicamente a Misso Ca-

puchinha do Norte do Brasil.

Essa presena missionria foi aos poucos se expandindo pelos Estados do Par, Cear, Amazonas e Piau, mas sempre manteve o co-rao da Misso no Estado do Maranho. Tudo o que esse dinamismo apostlico, sempre fervoroso e entusiasta, conseguiu produzir em obras concretas de amor e de bem social est guardado numa memria viva que se estende ininterruptamente e abrange um arco de cento e doze anos de histria, cento e onze dos quais tm como cenrio estas terras


onde surgiu a Prelazia de So Jos de Graja, hoje Diocese de Graja.

Nesta assemblia eu hoje no poderia deixar de lembrar o virtuoso Frei Jos de Loro, o primeiro capuchinho que pisou este cho, mais preci-samente aqui na Barra do Corda. Era o ano de 1873 quando o intrpido frade capuchinho fundou no lugar denominado Dois Braos, margem direita do Rio Mearim, oito lguas acima da Barra do Corda, uma grande e florescente colnia de ndios guajajaras. Ele faleceu em 1882 e seus restos mortais foram colocados, muitos anos depois e ao lado daqueles dos religiosos massacrados em 1901, nesta mesma igreja de Barra do Corda, monumento aos mrtires de Alto Alegre.

Entre os anos de 1895 a 1896 os capuchinhos lombardos se esta-beleceram em Barra do Corda, cidade que se tornou centro importante de irradiao para outros longnquos lugares, dando vida quela gigantesca aventura missionria que, passando por vrias fases institucionais, culmi-nou com a criao quer de vrias dioceses, quer da atual Provncia Capu-chinha Nossa Senhora do Carmo qual eu mesmo perteno e da qual atualmente sou o Ministro Provincial. Foi uma longa caminhada no espa-o e no tempo, uma fascinante histria da qual me orgulho de fazer parte, histria escrita com suor, lgrimas, herosmo e sangue.

Figuras de grande envergadura abrilhantaram essa histria de he-rosmo missionrio nestas terras. Hoje eles l do cu com certeza esto cantando junto com os Barracordenses: Barra do Corda, amor de minha vida..., ou clamando, como faziam os antigos missionrios ao se referi-rem Prelazia de Graja, para a Amada Misso.

Entre essas figuras destacam-se Frei Carlos de San Martino Olea-ro, primeiro superior da Misso; Frei Davi de Dezenzano, Frei Mansueto de Peveranza, Frei Marcelino de Cusano Milanino, Frei Joo Pedro de Sexto S. Joo, Frei Incio de Ispra, Frei Roberto de Castellanza, Frei Querubim de Carpiano, Frei Matias de Ponternica, Frei Daniel de Sama-rate, Frei Cirilo de Brgamo, Frei Josu de Monza, Frei Germano de Ce-drate, Frei ngelo de Vignola, Frei Teobaldo de Monticelli, Frei Bernardi-no de Mornico, Frei Honrio de Origgio, Frei Eugnio de Moretta e tanto outros, perfazendo uma enorme lista, que no incio de nossa histria che-garam a estas terras pelos rios ou em lombos de burro.

Nesta histria se inserem e sobressaem de maneira especial os assim ditos Mrtires de Alto Alegre: Frei Reinaldo de Paullo Lodigiano, inteligente e fervoroso animador, Superior Regular, que em sua viagem Itlia conseguiu algumas Irms Capuchinhas da Beata Madre Francisca Rubatto, em Gnova, para auxiliarem na educao das filhas dos ndios; Frei Zacarias de Malegno, que se consagrou s misses populares no Piau e depois s desobrigas incansveis e evangelizao dos ndios; Frei Vtor de Lurano; Frei Salvador de Albino; e Pedro Novaresi, precioso auxiliar e membro da OFS.


Como no lembrar tambm as religiosas capuchinhas da beata Ma-dre Francisca Rubatto que participaram da mesma oferenda sacrificai de suas vidas juntamente aos frades e a numerosas outras pessoas? Ir. Ele-onora de Peveragno; Ir. Ins de Rovagnate; Ir. Maria de Voltri; Ir. Benedi-ta de Arenzano; Ir. Eufmia de Daglio; Ir. Natalina de Voltri; Ir. Ana Maria de So Lus; e a senhora Carlotta de Barra do Corda, membro da OFS e valiosa colaboradora.

O Papa Leo XIII, ao ser-lhe comunicada a tragdia ocorrida, defi-niu esses mrtires primcias do sculo vinte. Poderamos evocar tam-bm figuras de frades mais recentes, ainda lembrados pelo povo: Frei Lamberto, Frei Marcelino, Frei Jesualdo e tantos outros - pois a lista po-deria alongar-se - que conquistaram o corao do povo destas terras. Eles passaram seus anos de vida missionria envoltos em purssima au-rola de luz e de bondade, sacrificando-se totalmente pela elevao espi-ritual e social das pessoas e desta igreja particular que a Diocese de Graja. Seja-me consentido nesta solene comemorao, sendo eu fruto da misso capuchinha e do trabalho desses heris da f, prestar minha respeitosa homenagem e minha eterna gratido a todos os que deram a vida por esta Diocese e pelo seu crescimento como tambm pela minha amada Provncia Capuchinha Nossa Senhora do Carmo.

No dia 10 de fevereiro de 1922 a Santa S erigiu a Prelazia de Gra-ja, confiando-a ao zelo pastoral e missionrio dos capuchinhos que j ali trabalhavam desde 1917. A ento Prelazia se estendia at Turiau, s margens do Atlntico, abrangendo uma superfcie de, aproximadamente, 100.000 km2.

Ao longo destes cento e onze anos, foi marcante a presena dos Capuchinhos, fizeram um pouco de tudo; foram desobrigantes, misses populares, construo de igrejas, parquias, centros de pastorais, abri-gos, colgios, hospitais, seminrios, poos, estradas e pontes. Foram pau para todo obra.

Somos servos inteis, fizemos o que devamos fazer (Mt 17,10). Creio que estas palavras de Jesus expressem o sentimento de todos os capuchinhos que no espao histrico de cento e onze anos tra-balharam na Diocese de Graja quais servos dedicados do Reino de Deus. Nesses cento e onze anos a nica ambio dos frades foi a de ser-virem bem o povo de Deus na Diocese de Graja, nas suas cidades e nos seus povoados. Por isso penso que possamos com simplicidade nos atri-

buir as palavras do Mestre: Fizemos o que devamos fazer!

Alm do movimento religioso-catequtico dispensado com zelo aos fiis destas terras, os frades se viram empenhados em permanentes de-sobrigas pelas margens do Tocantins, por entre florestas, sertes e cha-padas, para levar ao povo distante da civilizao a Boa Notcia do Reino de Deus. Quais outros impulsos e motivaes aqueciam-lhes o corao,


no sabemos. A nica firme certeza que temos a grande paixo pelo Reino que impelia esses intrpidos filhos de So Francisco a deixarem a famlia, os amigos e a atravessarem o mar para se lanarem com cora-gem e confiana no desafio do desconhecido.

Em 1904, depois do massacre de Alto Alegre, Frei Joo Pedro fun-dou a Congregao das Irms Missionrias Capuchinhas, cuja finalidade especifica era colaborar no trabalho pastoral dos frades.

Elas se inseriram de modo dinmico na realidade pastoral da mis-so e tambm nestas extensas regies e, paulatinamente, engajaram-se na obra educacional junto juventude feminina. Disso tudo a populao de Graja testemunha, pois em mais de cem anos quantas geraes de nossos antepassados passaram pelos Colgios das nossas Irms rece-bendo formao cultural e existencial! Eis porque quero uni-las nas efe-mrides desse momento significativo da nossa histria na Diocese de Graja. Permitam-me, prezados irmos e irms, que nesta oportunidade expresse minhas felicitaes e parabns pela passagem do primeiro cen-tenrio de fundao da Congregao que foi celebrado recentemente. Vocs tambm so uma presena marcante na nossa histria, tendo de-senvolvendo especialmente ao longo desses anos a misso de educar inmeras pessoas para Deus e para a ptria.

A lembrana de nossos antepassados ... como um mel

em nossa boca... (Eclo 49, 1-2).

Quero evocar da mesma forma as maravilhosas figuras de Frei Francisco de Chiaravalle que, alm de numerosas e belas construes em diferentes lugares, levantou a imponente Catedral de Graja h pouco reformada; de Frei Alberto Beretta, mdico das almas e dos corpos, que pela sua f, caridade e dedicao extraordinrias, deixou um rastro de santidade exemplar que desejamos possa ser reconhecida e declarada pela Igreja. Para isso estamos nos empenhando a fim de que venha a ser introduzido o Processo de Canonizao; de Frei Dionsio Guerra, que marcou profundamente o povo de Tuntum nos longos anos de sua per-manncia naquela parquia.

No posso deixar de lembrar com piedosa memria o primeiro bis-po Prelado, Dom Roberto Colombo e os que lhe sucederam no pastoreio do rebanho, Dom Jos Emiliano Lonati, Dom Adolfo Lus Bossi; o primeiro bispo diocesano Dom Valentim Lazzari e Dom Tarcsio Sebastio Batista Lopes. Todos eles bons e zelosos pastores que o Senhor j chamou a si para a recompensa da glria eterna. Finalmente, o bispo emrito Dom Serafim Spreafico e o atual bispo Dom Franco Cuter que at os presentes dias esto levando adiante com ardor a obra evangelizadora h muito tempo iniciada e que representam o elo vivente de unio com o passado.

Quais peregrinos e forasteiros. A partir da dcada de oitenta,


os frades comearam a deixar algumas parquias e a entreg-las ao cle-ro diocesano. Sem dvidas, foram inevitveis os sofrimentos causados por essas sadas, mas foram recompensados com a alegria de ver o incio do nascimento da Igreja local. Entre as numerosas realizaes no campo da pastoral social sinto o dever de lembrar a edificao da Vila San Marino, erguida com amor na cidade de Graja com a finalidade de hospedar e tratar os portadores de hansenase. Eis a um dos frutos mais belos e confortadores do trabalho dos capuchinhos que nesses longos anos de ministrio evangelizaram e prepararam as estruturas da nova realidade eclesial.

Disso tudo brota a razo do meu tributo de homenagem para todos os capuchinhos que trabalharam na Misso, na ento Prelazia e hoje na Diocese de Graja, quer para os que ainda vivem, quer para os que j faleceram, tanto para aqueles que povoam ainda a memria popular co-mo para aqueles que j caram no anonimato. Deus recompense a todos aqueles que nestes cento e onze anos de histria se sacrificaram e de-ram a sua vida pelo Reino de Deus nesta Diocese de Graja, com o der-ramamento do sangue ou com a oblao, reiterada todos os dias, da vida a Deus e aos irmos. Obrigado a todos os que nos precederam e prepa-raram as infra-estruturas, proclamaram o anncio da salvao, catequiza-ram, promoveram social e humanamente as pessoas. Obrigado a todos os que lhes sucederam no campo de trabalho, aos frades de ontem e aos frades de hoje que esto continuando com fidelidade criativa essa histria construda com suor, sangue e lgrimas, como bons e fiis filhos de Fran-cisco de Assis.

Razes da minha f - Saram para semear... e j se passaram mais de cem anos desde que a semente caiu em terra boa... Saram para se-mear nos sulcos abertos pela cruz... Saram para morrer como gro de trigo... Saram para servir e assim produzir muito fruto... Hoje celebramos o fruto do trabalho, do suor, das lagrimas e sangue desses heris da f - 25 anos da criao da Diocese de Graja. Aqui tambm nesta histria encontro as razes da minha vocao.

Primeiramente, gostaria de recordar que sou filho desta Diocese, tendo nascido na Parquia So Raimundo Nonato, em Tuntum e que da mesma guardo boas lembranas. E bem mais que recordaes! Foi na-quela comunidade paroquial que pude solidificar a minha f e a minha vocao. Relembro a minha vida no interior: a visita do frade desobrigan-te ao meu vilarejo, Jenipapo dos Gomes; a festa que minha famlia sem-pre preparava por ocasio da chegada do Missionrio; a crisma recebida ainda muito jovem pelas mos de Frei Liberato Giudici; os fogos, o ser-mo da noite, a missa da manh, os batizados e o almoo com o padre.

Recordo-me do tempo em que eu era coroinha, servindo na igreja de So Raimundo Nonato; o meu primeiro grupo, Os Amiguinhos de So


Francisco; a primeira vez que vi um Bispo -na poca era D. Adolfo Lus Bossi. Na minha inocncia no conseguia entender quem era aquele ho-mem que parecia diferente dos outros; eu s sabia que devia ser algum importante. Foi com o passar dos anos que descobri que aquele homem era o Bispo, o Pastor da Diocese de Graja.

s pessoas de Frei Dionsio Guerra, de Frei Joo de Deus Garagio-la e de outros que se sucederam naquela parquia devo a descoberta da minha vocao sacerdotal. nesses acontecimentos e na relao com essas pessoas que esto - disso tenho certeza- as razes da minha f e vocao!

Recordo-me com grata satisfao a pessoa de D. Valentim Lazzari, sempre alegre, sempre com uma piada na ponta da lngua. Homem de cultura e de simplicidade mpar que encantava a todos... at mesmo um jovem seminarista do interior. Quando visitava de passagem o nosso Se-minrio Serfico era sempre uma festa... Sua partida nos deixava na ex-pectativa da sucessiva visita. Com a mesma empolgao com que nos falava da vocao, falava tambm do sorvete e nos contava historietas em quadrinhos Tex Willer - um de seus passatempos preferidos. Ele faleceu no dia da minha primeira Profisso religiosa. Ao mesmo tempo em que me alegrava pela minha consagrao, meu corao chorava pela perda de uma das figuras que mais haviam marcado os meus primeiros passos rumo ao sacerdcio.

Os anos se passaram, a Diocese ficou vacante, chegou outro Bispo que eu, por motivos dos estudos e das distncias, nem sequer cheguei a conhecer. Concludos os estudos filosficos e teolgicos, eis que chegou o dia da ordenao diaconal. ramos quatro jovens capuchinhos de dife-rentes Dioceses. De comum acordo escolhemos o Bispo de Graja para a nossa Ordenao, celebrada na Parquia do Anil, em So Lus. E para a minha Ordenao Sacerdotal? No pensei duas vezes: Quero ser orde-nado na minha terra natal, na minha Diocese e pelo Bispo de Graja, D. Serafim Spreafico. Foi a primeira Ordenao na minha pequena cidade de Tuntum. Recordo-me do comentrio das pessoas: Quero ir igreja para ver como que se faz um padre. Um colega de alfabetizao se voltou para mim e disse: No acredito que voc vai ser padre!. Pergun-tei o porqu e ele me respondeu: Voc de Tuntum, como pode ser pa-dre?. Foi aquele um momento inesquecvel para todos os moradores da cidade. Depois desse acontecimento muitos jovens entraram no semin-rio e hoje so padres.

Como j disse antes, justamente nesses acontecimentos que en-contro as razes da minha f!

J se passaram 111 anos da nossa presena nestas terras. Os Ca-puchinhos aqui foram desbravadores, araram, semearam, planta-ram...chegou a hora dos frutos desta assumirem a sua histria. Quero


parabenizar D. Franco e os seus presbteros Padres Charles, Ermando, Lamartini. Slvio, Joo Paulo, Edmilson, Juscelino, Bento. Como Capuchi-nhos somos felizes de estar ao vosso lado, mas fao votos para que vo-cs possam um dia assumirem definitivamente esta Diocese e que ns Capuchinhos sejamos recordado como quem fez o que deveria ter sido feito.

Portanto, estimados irmos, nesta solene celebrao do Jubileu, quero unir-me a D. Franco Cuter, a todos os Padres, Religiosos, Religio-sas, Seminaristas e a todo o Povo de Deus para elevar minhas preces a Deus, implorando suas bnos e as do nosso Serfico Pai So Francis-co sobre toda esta amada Diocese, bero da minha f.

Que o Senhor vos abenoe e vos guarde. O Senhor vos mostre sua face e se compadea de vs. O Senhor volva para vs seu rosto e

Frei Jos Rodrigues de Arajo - OFMCap.

Ministro Provincial

# Ns somos os responsveis pelas nossas limitaes.

# Conhecimento s se torna poder quando colocado em prtica.

# Ns temos um corpo e somos uma alma.

# P que no anda no d topada.

# A felicidade tanto maior quanto menos a notamos. (Alberto Mo-

ravia)

# No existe sabedoria sem ignorncia.

# Gratido o sentimento de mais curta durao.

# Nem sempre quem lhe prejudica inimigo, nem sempre quem lhe aju-

da amigo.

# Viver aprender. A vida a grande escola.

# A melhor maneira de se ter uma boa idia ter varias boas idias.

(Linus Pauling)


Por Dom Xavier Gilles, Presidente do Regional, sobre o assassinato do prefeito

de Presidente Vargas e da insegurana que reina no Estado.

A quem interessa o assassinato de BERTIN, prefeito de Presidente

Vargas? A quem interessa manter a IMPUNIDADE, neste Estado, onde

reina a insegurana pela prtica e\ou tentativa de esquecimento de todo

crime envolvendo autoridades ou parentes destas?

Fomos informados sobre os fatos e as circunstncias da morte brbara do

prefeito, ocorrida em 6 de maro ltimo, na BR-222, altura do povoado

Cigana, entre as cidades de Itapecuru e Vargem Grande. O antes e o

depois da morte fornecem elementos de compreenso. A presena de

algemas no local nos interroga. Tem-se testemunha viva no caso.

Reconhecemos os esforos dispensados pela Secretaria de Estado de

Segurana e Cidadania e pelo delegado Jefferson, encarregado do

inqurito, e fazemos votos que cheguem o mais rapidamente possvel a um

resultado transparente sem sombra de interferncias interesseiras.

Manifestamos tambm o nosso apoio s iniciativas do Ministrio Pblico.

O povo do Maranho, nos ltimos meses, se posicionou a favor da

mudana. Por isso alimentamos a esperana de que o Sr Governador,

como representante legtimo, junto sua equipe e assessores, exigir a

elucidao do caso, sem equvoco e com firme deciso, disposto a assumir

at as consequncias que poderiam lhe advir.

Neste tempo de Quaresma e de Semana Santa, relembrando a histria do

Jesus sofrido e morto, convidamos todos os cidados e cidads de boa

vontade a comungar com os sofrimentos de tanta gente humilde e sem

defesa, a acompanhar a poltica de segurana aplicada na cidade e no

Estado, com interesse e discernimento, e a exigir o fim da impunidade

originada e originando de qualquer dos poderes do Estado.

So Lus-MA, 27 de maro de 2007

Dom Xavier Gilles

Bispo de Viana e Presidente do Regional NE 5 da CNBB

AO POVO DE DEUS NO MARANHO


Por Josafa Ramalho

Repercute positivamente em cada

uma das 12 dioceses do Maranho

o curso promovido pela Pastoral

Regional da Comunicao - Pas-

com realizado no ltimo fim de

semana no povoado P de Galinha,

municpio de Joo Lisboa, na dio-

cese de Imperatriz.

O curso onde foi discutido o tema:

Pascom nas parquias foi assesso-

rado pela Irm Joana T. Puntel do

Sepac- Servio Pastoral da Co-

municao. Durante 03 dias 29

representantes das mais diversas

dioceses analizaram de forma pro-

funda aspectos importantes da co-

municao.

O coordenador Regional da Pas-

com, Francisco Matias disse que a

presena de Joana Puntel foi um

marco na histria da Pastoral da

Comunicao do Maranho. Joana

Puntel tambm terminou o curso

elogiando o empenho da Pascom e

dos comunicadores que participa-

ram do curso.

Alm do grande aprendizado, o

curso possibilitou aos comunica-

dores a possibilidade de estudarem

no Sepac e obterem certificados

expedidos pela PUC-SP. Muitos

confirmaram que discutiro com

seus respectivos bispos a possibili-

dade de irem a So Paulo.

Depois do encontro um susto: Joa-

na Puntel passou mau e foi levada

a um dos hospitais de Imperatriz.

Os mdicos diagnsticaram desi-

tratao e infeco intestinal. A

irm que voltaria na manh de se-

gunda-feira (18) para So Paulo,

s embarcou mesmo na tera-feira

(19).

O curso foi realizado de 16 a 18 de

maro de 2007 na Diocese de Im-

peratriz.

Curso da Pascom foi positivo avaliam comunicadores

Irm Joana T. Puntel - Sepac-SP falando aos comunicadores da Igreja do Maranho


O Mutiro de SMF se articula no Maranho

Na avaliao dos 53 participantes,

o I Seminrio Regional do Mutiro

para a Superao da Misria e da

Fome no Maranho alcanou ple-

namente seus objetivos. O semin-

rio realizou-se de 16 a 18 de mar-

o de 2007, no Centro de Forma-

o Dehoniano, em Santa Ins,

Diocese de Viana.

Dom Xavier Gilles nos deu as bo-

as-vindas. O seminrio serviu, an-

tes de tudo, para dar visibilidade

ao problema da desnutrio e suas

causas no Estado. Criou ainda as

bases para fortalecer e articular

aes, estabelecendo um dilogo

com o governo estadual sobre o

tema da segurana alimentar e en-

gajando a Igreja do Maranho no

Mutiro.

Estiveram presentes dois bispos:

Dom Carlo Ellena (Z Doca) e

Dom Gilberto de Oliveira

(Imperatriz), e representantes das

12 dioceses do Regional.

O prof. Jos Lemos, da UFC, mos-

trou a gravidade da situao nutri-

cional do Maranho, revelado em

pesquisa sobre ndices de excluso

social, que, no conjunto do Estado,

atinge 39,2% da populao. Cinco

Secretarias do Governo Jackson

Lago estiveram presentes para u-

ma interlocuo. O secretrio de

Sade, o Dr. Edmundo Costa Go-

mes, abordou as causas do recente

surto de beriberi na regio de Im-

peratriz, que j causou a morte de

39 pessoas: monotonia alimentar

(resultando na falta de vitamina

B1), uso indiscriminado de agro-

txicos e aumento do alcoolismo

causas ligadas ao avano da mono-

cultura.

As Secretarias de Desenvolvimen-

to Social, da Agricultura, das Ci-

dades e do Trabalho e Economia

Solidria colocaram suas priorida-

des. Pe. Martinho Lenz apresentou

a mstica, a estratgia do Mutiro e

novas parcerias criadas pelo Muti-

ro Nacional.

Pastorais sociais, sindicatos e mo-

vimentos sociais, organizados em

cinco oficinas, apresentaram aes

bem sucedidas na rea da produ-

o, consumo e distribuio de

alimentos da agricultura orgnica e

na gerao de renda e trabalho.

No final, foram definidas algumas

propostas concretas de atuao e

criou-se uma comisso executiva

para as articulaes necessrias.

CNLB do Maranho rumo a V Encontro Nacional dos Leigos

Com o objetivo de fortalecer a

caminhada do Conselho Nacional

de Leigos e Leigas Regional Nor-

deste 5, a presidncia Regional

conta com a participao, entusias-


mo e presena no V Encontro Na-

cional e XXVI Assemblia Nacio-

nal Extraordinria do CNLB que

acontecer em Sumar-SP, nos

dias sete a 10 de junho de 2007

com o tema: Ser Cristo hoje: de-

safios e esperanas.

O regional tem 40 vagas, sendo

cinco vagas para cada diocese con-

forme Estatuto do CNLB. Para

participar deste grande evento, a

inscrio uma quantia simblica

de R$ 10,00 (dez reais).

A presidncia regional est fretan-

do um nibus leito ficando o preo

da passagem para cada participan-

te de R$ 380,00, ida e volta, sain-

do da cidade de Imperatriz-MA

dia cinco de junho pela manh e

voltando de Sumar-SP dia 10

tarde.

Os delegados podero pagar sua

passagem de 2 vezes, meses de

abril e maio, at o dia 25 de cada

ms para poder ir acertando o ni-

bus. O depsito deve ser feito na

conta de Maria Neres S. de Souza

e Maria Silva Barros. Banco do

Brasil, agncia 3280-8, conta pou-

pana 15. 529-2. A coordenao

lembra que aps o deposito se de-

ver enviar o comprovante para

Maria Neres, presidente.

Para quem vendeu a rifa. Quem

vendeu at quatro carns tem sua

passagem completa Imperatriz a

Sumar. Quem vendeu dois carnes

a metade. Para maiores informa-

es entre em contato com Neres

no 3524-2607; 8118-1580 - E-mail

[email protected] ou com

Maria Barros no 3524-6032.

Orao da VI Romaria da Juventude do Maranho So Lus, 04 e 05 de agosto de

2007

Oh, Deus Pai e Me,

Fonte da Vida, da Justia e da Paz,

A Juventude do Maranho na VI

Romaria, Mostra sua F,

Compromisso e Coragem.

Envia-nos o teu Divino Esprito,

Para iluminar nosso jeito

de evangelizar,

Com os ps na realidade

desafiadora,

Atuando na sociedade to plural.

A exemplo de Jesus,

Mestre e Senhor,

Vamos juntos celebrar a Vida,

Cantar e lutar por nossos direitos,

E Conquistar plena cidadania.

Maria, Senhora de Guadalupe,

Me de todas as raas e povos,

Intercede pelos jovens

comprometidos

Na caminhada da vida e

da misso.

Assim seja

Ax

Aleluia

Awer


ABRIL

03 Missa dos Santos leos - Graja

06 Pastoral da Criana: Visita da Co-

ordenao Diocesana - D. Pedro

07 Pastoral da Criana: Visita da Co-

ordenao Diocesana - So Jos dos Ba-

slios

08 Pastoral da Criana: Visita da Coordenao Dio-

cesana - Joselndia

13 a 15 Encontro das Coordenaes (PJ, Pastoral Familiar, Pastoral

Social) - Barra do Corda

13 a 15 Retiro Diocesano do Apostolado da Orao - Barra do Corda

14 e 15 SAV - Acompanhamento Vocacional (setor 2)

20 a 22 Encontro das Coordenaes (Pastoral Indigenista) - Graja

20 a 22 EFAIM Regional Encontro de Formadores e Animadores da

Infncia Missionria - 1 Nvel - Bacabal

21 e 22 Pastoral da Criana: Encontro Regional de Comunicadores -

Barra do Corda

21 e 22 SAV Visita Parquia de Formosa da Serra Negra

27 a 29 Seminrio Santo Estvo (Retiro e Avaliao) - B. do Corda

28 Celebrao conclusiva do 1 Curso do Seminrio Santo Estvo -

Barra do Corda

27 a 01/05 PJ: CIFA Regional 3 Etapa - Imperatriz

28 Pastoral da Criana: Visita da Coordenao Diocesana - Tuntum

MAIO

01 a 09 45 Assemblia Geral da CNBB - Itaici SP

05 e 06 SAV Visita s Parquias Stio Novo, Canoeiro e Alto Brasil

Dados atualizados aos 02/03/07


07 a 09 Congresso Nacional da Pastoral da Criana - Aparecida do Norte-

SP

11 a 13 Encontro das Coordenaes (Pastoral Vocacional) - Barra do

Corda

13 a 31 V Conferncia Geral dos Bispos da Amrica Latina e do Caribe -

Aparecida-SP

14 a 18 Comisso Regional de Presbteros - Caxias

18 a 20 Encontro das Coordenaes (Pastoral Indigenista) - Graja

18 a 20 PJ: Reunio conjunta de Assessores e CRPJ - Vitorino Freire

18 a 20 Encontro Diocesano da Evangelizao Permanente - Barra do

Corda

19 SAV Visita Parquia de Tuntum

20 a 22 Encontro das Santas Misses Populares - Santa Ins

25 a 27 Encontro das Coordenaes (Pastoral do Dizimo, Mulher,

Pascom, Comidi, IAM, CEBs e Liturgia) - Barra do Corda

25 a 27 Pastoral da Criana: Encontro de Planejamento e Avaliao -

Presidente Dutra

JUNHO

01 a 03 SAV Visita Parquia de Jacar (Jenipapo dos Vieiras e

Itaipava do Graja)

01 a 15 Escola Vocacional CNBB-CRB - Osis-So Lus

07 e 08 Pastoral da Criana: Capacitao de Lderes - Graja Canoeiro

09 e 10 Pastoral da Criana: Capacitao de Lderes - Graja Catedral

16 e 17 Pastoral da Criana: Capacitao de Lderes - Formosa da Serra

Negra

16 e 17 Encontro das Coordenaes (Pascom, Catequese e Conselho de

Leigos) - Barra do Corda

16 e 17 SAV Visita Parquia de Barra do Corda

19 e 20 Reunio do Clero e CRB - Barra do Corda

29 a 01/07 SAV Formao de Agentes - Presidente Dutra


Dom Franco Cuter: Nove anos a

servio do povo de Deus

emGraja

Por Francisco Matias

A comunidade paroquial de

Graja celebrou dia 19 de maro os

nove anos de Sagrao Episcopal de

Dom Franco Cuter, bispo diocesano

de Graja. s 18:30h houve a santa

missa em ao de graas e logo aps

uma pequena confraternizao para

expressar a alegria em t-lo como

pastor desta Igreja.

Vrias homenagens foram prestadas a Dom Franco, mensagens dos

movimentos e pastorais, coreografias dos Vicentinos Mirins e as canes da

Banda Torquato Lima de Graja.

...Quero expressar minha alegria e meu agradecimento a Deus por ter

sido chamado a participar da vida e da caminhada desta Igreja particular de

Graja. Junto com Maria, Me de Jesus e da comunidade crist, peamos ao

Esprito Santo que nos fortalea, ilumine e ajude na fidelidade de nossa voca-

o de testemunhar e tornar presente Jesus Cristo, para que nEle e por Ele

todos tenham vida e a tenham em abundncia...

Foi com estas palavras que, aos 19 de maro de 1998, Franco Cuter

dirigiu-se ao seu novo rebanho na Diocese de Graja. Sua sagrao e tomada

de posse ficaram marcadas no corao de cada diocesano enchendo-os de

muita alegria pela chegada de seu novo pastor.

Nestes nove anos de pastoreio, dom Franco convocou toda a Diocese

para que, a partir do Grande Jubileu do ano 2000, as Santas Misses Popula-

res fossem o eixo central de toda atividade pastoral. Foi muito bonito ver as

inmeras Comunidades das Cidades e do Interior se mobilizar neste Grande

Mutiro de Evangelizao.

O bispo animou e incentivou a realizao de 15 grandes semanas mis-

sionrias em 10 parquias de nossa Diocese que, atravs da proposta das San-

tas Misses Populares, responderam ao urgente convite de Jesus de levar a

Boa Notcia a todos, em modo particular aos mais afastados, levando em fren-

te o seu compromisso missionrio.

Dom Franco falando do Jubileu na comunidade de Dois Buritis, parquia de Stio Novo


Como fruto deste compromisso foi realizado o Congresso Eucarstico

Diocesano em Tuntum, reunindo todo o Povo de Deus presente na Diocese ao

redor da Eucaristia com o intuito de fortalecer nossas comunidades.

Nas suas cartas pastorais exorta e valoriza a presena e o testemunho

dos leigos e leigas cristos e convida toda a Diocese a assumir com coragem a

instituio e a formao de verdadeiros ministros leigos para melhor servir

nossas comunidades.

O ano de 2003 foi marcado pela conscientizao sobre o grande projeto

dos Ministrios Leigos na Diocese e em janeiro de 2004 foi realizada a pri-

meira etapa de formao dos mesmos, criando o Seminrio Santo Estvo no

Centro Diocesano de Pastoral em Barra do Corda.

Na Assemblia Diocesana de Pastoral, novembro de 2003, Dom Fran-

co, ajudou a Diocese a perceber suas maiores urgncias pastorais, so elas: a

Formao de Leigos/as, Pastoral Familiar, Juventude, Pastoral Social e a E-

vangelizao Permanente. Desde 2004, a Diocese vem discutindo e trabalhan-

do essas urgncias.

Por ocasio da celebrao do Jubileu da Diocese de Graja, 85 anos de Prelazia e 25 anos de Diocese, dom Franco percorreu mais de 4.000 km, visi-

tando todas as parquias da Diocese, levando a mensagem de So Jos nosso

padroeiro a todas as pessoas que moram nesta realidade. Convidando todas as

nossas comunidades, luz da Palavra de Deus, a assumir de verdade um com-

promisso com a Igreja de Jesus, para que o Reino de Deus acontea dentro de

ns.

A Diocese de Graja abrange os municpios de Arame, Barra do Corda,

Dom Pedro, Fernando Falco, Formosa da Serra Negra, Governador Archer,

Graja, Itaipava do Graja, Jenipapo dos Vieiras, Joselndia, Presidente Du-

tra, Santa Filomena do Maranho, So Jos dos Baslios, Stio Novo e Tun-

tum.

Dom Franco Cuter Vice-presidente do Regional Nordeste V da

CNBB Maranho e bispo referencial da Pastoral para animao Bblico-

Catequtica do Regional.

Dom Franco, nestes anos frente de nossa Diocese:

Criou a Parquia So Francisco de Assis no bairro Canoeiro em Graja

(1999);

Construiu o Seminrio Maior Papa Joo XIII em So Lus (2003);

Construiu a Grota da Luz, Frei Alberto Beretta, em Graja (2004);

Criou a Parquia So Joo Batista em Formosa da Serra Negra (2005);

Apoiou a esplendorosa reforma da nossa Catedral (2004-2006);

Incentiva e apia as Escolinhas (creches) de Graja, Joselndia e Presidente

Dutra.


Pascom realiza Encontro

com representantes da

Comunicao nas Parquias

Com o objetivo de fazer acontecer

as decises a respeito das Coordena-

es Diocesanas de Pastoral que

foram tomadas no ltimo Conselho

Diocesano de Pastoral realizado em

02 de Dezembro de 2006 em Barra

do Corda, a coordenao central da

Pascom Pastoral da Comunicao

convocou para o dia 25 e 26 de maio

de 2007 no Centro Diocesano de

Pastoral em Barra do Corda os agen-

tes das pascoms paroquiais para um

encontro de avaliao e discusso

sobre a caminhada desta pastoral em

toda a Diocese.

O primeiro semestre de 2007 est

sendo dedicado para uma melhor

reflexo sobre o Ministrio das Co-

ordenaes Diocesanas e todas as

Pastorais devero formar a Coorde-

nao Ampliada tendo um represen-

tante de cada Parquia.

Neste encontro devemos discutir

objetivos concretos, definir metas e

mtodos para uma melhor atuao,

trabalhar a capacitao desta coor-

denao e elaborar propostas de for-

mao para os membros dessa pas-

toral nas parquias, possivelmente

oferecendo subsdios.

Nesta mesma data a Pascom estar

reunida com as Pastorais da Mulher,

Dzimo, Comidi, IAM, CEBs e Li-

turgia.

Para o coordenador da Pascom Dio-

cesana, Francisco Matias, o incenti-

vo dos procos no sentido de viabili-

zar esta iniciativa para que assim

possamos ter coordenaes eficien-

tes e dinmicas urgente e necess-

rio. Com certeza todos se empenha-

ro no fortalecimento desta pastoral

to importante para as comunidades

e parquias.

Diocese convoca evangeliza-

dores para discutir sobre a

Evangelizao permanente.

A evangelizao permanente torna-

se cada vez mais o assunto do dia, a

preocupao constante da Igreja. O

livreto de Dom Cludio Hummes:

Discpulos e missionrios de Jesus

Cristo mais uma voz de alerta e

alarme.

Para frei Leonardo Trotta, proco de

Tuntum e responsvel diocesano

pela Evangelizao Permanente,

precisamos evangelizar, devemos

evangelizar; necessrio transfor-

mar nossas comunidades em comu-

nidades missionrias. Nas visitas

ad limina o santo Padre insiste

sobre o mesmo assunto.

Mas: como evangelizar, qual a me-

todologia, as pistas operativas poss-

veis para cada igreja particular? As

respostas a essas perguntas no so

exaustivas. Assistimos a um flores-

cer providencial de iniciativas, ho-

mogneas quanto ao essencial mis-

sionrio e diferentes na atuao pr-

tica. A nossa igreja particular no

quer ficar omissa.

O apstolo nos alerta: Ai de mim


se no evangelizar! Ai da igreja

particular, da parquia, do proco

que no fizer da evangelizao o

eixo central da pastoral. Movimen-

tos e pastorais, a parquia em si,

tem sentido de existir, se for missio-

nria; Isso sempre foi verdade, mas

hoje, alm de ser verdade urgncia

vital, aonde se joga a continuidade

da f. (Paulo VI, E. N.)

O senhor Bispo encarregou frei Leo-

nardo para animar esta pastoral. Se-

gundo frei Leonardo, ele est meio

perdido, seja por ser responsvel de

uma grande parquia, seja pela difi-

culdade de lidar com uma pastoral

que tenta engatar a nvel mundial.

E mais A evangelizao permanen-

te deve ser uma vontade diocesana,

vontade, ousaria dizer fantica, no

sentido bom do termo, de outra for-

ma, dificilmente vai decolar.

Por isso acontecer de 18 a 20 de

maio no Centro Diocesano de Pasto-

ral em Barra do Corda o Encontro

de Evangelizadores com o tema:

Pentecostes: Antes e depois. O Es-

prito Santo, Protagonista da Mis-

so.

Frei Leonardo pede aos coirmos

sacerdotes o apoio necessrio, o

incentivo possvel, para que, no li-

mite de suas possibilidades, respon-

da positivamente confiana nele

depositada.

Cada parquia convidada a enviar

10 evangelizadores para este encon-

tro.

SAV se rene para planejar

Atividade

Foi na Parquia de Dom Pedro que

aconteceu dia 10 de maro reunio

da Coordenao Diocesana do SAV

(servio de Animao Vocacional).

Marcaram presenas: pe. Edmilson,

coordenador, Ir. Eloneide, vice e as

irms Valeria, Lucia Helena, Noeli e

Rose.

O primeiro objetivo da reunio foi o

repasse da Assemblia Regional do

SAV que aconteceu em Imperatriz

de primeiro a quatro de maro de

2007.

Sete Dioceses e seis Congregaes

Religiosas do Maranho estavam

presentes na assemblia, foram elas:

Diocese de Imperatriz, So Lus,

Carolina, Brejo, Balsas, Z Doca e

Graja - Congregaes: S. Jos de

S. Jacinto, Caridade de Montrela,

Doroteias, Missionrias Capuchi-

nhas, Lassaristas e Irmos do Cam-

po.

O tema planejamento foi assessora-

do por pe. Benedito da Arquidiocese

de So Lus que ajudou os partici-

pantes a discutirem melhor os obje-

tos que so:

Elaborao de um projeto nico pa-

ra todas as dioceses, podendo ser

adaptado a realidade local;

Fortalecer os laos entre as dioce-

ses;

Fazer parcerias com outras pastorais

(Juventude, Famlia e Catequese),

para que haja uma animao voca-

cional mais concreta.


A prxima Assemblia Regional do

SAV ficou marcada para seis a nove

de maro de 2008 em Sta. Ins com

o tema: Formao e critrios de a-

companhamento.

No segundo momento da reunio do

SAV em Dom Pedro, pe. Edimilson

apresentou a proposta da Diocese

em que cada pastoral convidada a

discutir seus objetivos, definir metas

e mtodos para uma melhor atuao

desta pastoral nas comunidades.

O prximo encontro do SAV dioce-

sano j esta marcado para os dias

11, 12 e 13 de maio no Centro Dio-

cesano de Pastoral com o tema: O

perfil do animador vocacional, as-

sessoria de Frei Haroldo Oliveira

Brito de Barra do Corda.

Informaes com pe. Edimilson (99)

3532-6664 ou Ir. Eloneide (99) 3662

-1485.

Em encontro das Coordena-

es Diocesanas, IAM faz

planejamento para 2007

Com a presena dos representantes:

Meirilene, Naira - Tuntum, Glucia

- Joselndia, Mauricio, Anna Cssia

e Ir. Noely - Graja, Welligton -

Presidente Dutra e Adriano - So

Jos dos Baslios (quase parquia)

em Barra do Corda nos dias 17 e 18

de maro a IAM (Infncia e Adoles-

cncia Missionria) realizou a reuni-

o da coordenao proposta pela

Diocese.

Foi discutido a situao atual da

IAM nas parquias (dificuldades,

experincias, material utilizado e

como esto organizados os grupos).

A preocupao da diocese em orga-

nizar os movimentos e pastorais foi

bem enfatizada nessa reunio. Dis-

cutimos dentro da pauta a importn-

cia do Cadastro dos Grupos; o Pro-

jeto Financeiro em que cada par-

quia onde tem implantado o grupo

da IAM, dever contribuir mensal-

mente com R$ 10,00; o DIA D,

que acontecer dia 19 de maio nas

parquia onde existe a presena da

IAM, seu objetivo divulgar a Obra

Pontifcia Missionria.

O que fazer nesse dia?

a). Ao comunitria (envolvendo a

comunidade, pastorais e movimen-

tos), Espao para Lazer, Cultura e

vivncia Social, podendo ter shows

e/ou apresentaes;

b). Palestras envolvendo os jovens e

os adultos;

c). Barraca de arrecadaes (roupas,

calados, brinquedos, alimentos

para serem doados);

A frase que deve ser usada neste dia

ningum to rico que no pos-

sa receber e nem to pobre que no

possa dar.

Houve o planejamento das ativida-

des para o ano de 2007: Visitas s

parquias, implantao da IAM,

encontros diocesanos e gestos con-

cretos para que a IAM realmente

acontea nas comunidades.

Ao final foi eleita a nova coordena-

o Diocesana: Coordenador, Wel-

ligton (Pres. Dutra); Vice, Ir. Noely

(Graja) Secretrios: Glucia

(Joselndia) e Maurcio (Graja);


Tesouraria, Meirilene e Naira

(Tuntum).

Equipe das CEBs se rene no

Povoado Agrovila Boa Sorte

Com o objetivo de animar a cami-

nhada das CEBs (Comunidade E-

clesial de Base) e acatar a proposta

da Diocese em fortalecer e ampliar

as coordenaes diocesanas das pas-

torais e movimentos. A equipe das

CEBs se reuniu dias 17 e 18 de

maro na comunidade Agrovila Boa

Sorte da parquia Santa Cruz, Barra

do Corda.

20 pessoas participaram do encontro

entre eles representantes das par-

quia de Dom Pedro, Pres. Dutra,

Barra do Corda, Jacar, Graja e do

Conselho da comunidade Boa Sorte.

A dirigente Mrcia, acolheu com

alegria a todos, fazendo do encontro

um momento forte de partilha com

Deus e os irmos.

Frei Valdin, assessor das CEBs

marcou presena e celebrou a Santa

Missa na comunidade, foi uma festa

para todos.

Os temas discutidos foram: A cami-

nhada das CEBs e o planejamento

pastoral nas CEBs com assessoria

de Elitnia Morais (D. Pedro).

O prximo encontro esta marcado

para o dias 25 a 27 de maio no Cen-

tro Diocesano de Pastoral em Barra

do Corda junto com as Pastorais do

Dzimo, Mulher, Pascom, IAM, Co-

midi e Liturgia.

Seminrio Santo Estvo faz

celebrao conclusiva

do 1 Curso

Por ocasio do Retiro e Encontro de

avaliao do seminrio Santo Est-

vo que acontecer de 27 a 29 de

abril de 2007 no Centro Diocesano

de Pastoral em Barra do Corda, o sr.

Bispo Diocesano Dom Franco presi-

dir a celebrao em Ao de Gra-

as pela concluso da primeira tur-

ma de Ministros leigos em julho de

2006.

Ser um momento importante para

esses leigos que receberam do Bispo

o mandato para assumir de fato a

sua misso na comunidade crist,

estando a servio do Reino, se doan-

do aos irmos e a Igreja de Jesus.

A celebrao Eucarstica ser na

Igreja Matriz de Barra do Corda

com entrega do certificado de con-

cluso.

Estar presente os responsveis pelo

o Seminrio, pe. Pedro ngelo

(Arame) e frei Gentil (Barra do Cor-

da) como tambm todos os candida-

tos a ministros que esto em proces-

Ministros leigos em visita a Catedral de Graja - janeiro de 2006


so de formao.

Padres se rene em Graja

para Missa dos Santos leos

Como j de costume acontece este

ano a reunio do Clero da diocese

de Graja com a missa dos Santos

leos.

O encontro dos padres aconteceu dia

trs de abril no Centro de Pastoral

dom Emiliano Lonati, parquia N.

Sr. Do Bonfim, Catedral em Graja.

Todos os procos marcaram presen-

a, ao todo 21 padres, o dicono

Aro Ferreira e o sr. Bispo diocesa-

no.

A reunio teve incio s 8h com o

momento de espiritualidade luz da

exortao do Santo Padre o Papa

Bento 16 sobre a Eucaristia.

Entre os assuntos discutidos destaca

-se a problemtica da Pastoral da

Juventude, a Escola de Formao

para Lideranas e os encontros para

formao das coordenaes diocesa-

nas de pastorais.

Dom Franco apresentou uma carta

com as reflexes conclusivas aps

visitas s parquias por ocasio da

Romaria de So Jos; celebrao do

Jubileu diocesano.

Ao final houve a eleio do novo

representante do Clero em substitui-

o de pe. Antonio Bento que se

encontra no Rio de Janeiro para es-

tudos em Teologia Bblica.

Representante do Clero

Pe. Juscelino Felix foi eleito como

novo representante do Clero de Gra-

ja. Ele vigrio paroquial da par-

quia de So Sebastio em Presidente

Dutra. Ter a misso de animar al-

gumas iniciativas que ajudem os

padres no seu ministrio a servio

do povo de Deus nesta realidade.

Houve o almoo festivo na cria

diocesana comemorando o dia do

padre que celebrado na quinta-

feira santa.

Missa dos Santos leos

Contou com a presena de fieis da

parquia da Catedral, So Francisco

do Canoeiro, religiosas e represen-

Padres reunidos em Graja

Pe. Juscelino, novo representante do Clero com

Dom Franco aps eleio.


Por Irm Maria de Jesus (Dij)

Visitas s Aldeias

O ms de maro foi marcado por v-

rias visitas na terra indgena Bacurizi-

nho e Morro Branco. A pastoral reali-

zou dias 10 e 11 de maro, uma ofici-

na de Educao abordando vrias

temticas entre elas: Direito Indgenas

e desenvolvimento, ministrado por

Geral Abdias (CIMI) e com a presen-

a da secretria Estadual de Educao

e do municpio de Graja. 32 profes-

sores participaram e avaliaram positi-

vamente esta capacitao.

Agentes Florestais

Na aldeia Bacurizinho aconteceu dias

18 e 19 de maro, o Encontro para

Agentes Florestais com assessoria do

IBAMA-Imperatriz, Coapima e CIMI.

Contou com a presena de 40 pessoas.

Alm da formao e articulao, foi

criada a Associao dos Agentes Flo-

restais da Terra Indgena Bacurizinho.

Oficina de Educao Indgena

Com o tema: Nossa vida e misso

neste cho - Mstica da Educao,

aconteceu dias 30 e 31 de maro na

Aldeia Cururu a V Oficina de Educa-

o Indgena com a presena de 41

professores, 12 caciques e 15 acompa-

nhantes. Houve entrega de certifica-

dos dos professores que participaram

do Curso de Educadores realizado em

2007.

Ao final ficou a convocao para este

semestre uma assessoria orientativa

para a construo do Projeto Poltico

Pedaggico para educao indgena.

tantes de algumas parquias.

Veio da comunidade do Alto Brasil

uma bonita comitiva participar tam-

bm desta festa.

A celebrao foi um momento forte

de f e louvao, onde dom Franco

falou da importncia de ser Igreja de

Jesus, comprometida com o anuncio

do Evangelho, pois somos Igreja

missionria que carrega no seu seio

a doao e compromisso de tantos

missionrios que doaram suas vidas

nesta difcil realidade.

A liturgia da bno dos leos foi

organizada pela equipe de liturgia

da Catedral, coordenada pela sra.

Heleane Grcia.

Ao final dom Franco entregou a

cada proco o frasco com os trs

leos, dos catecmenos, enfermos e

do santo Crisma que sero usados

para santificar o povo de Deus.

Em comemorao ao dia do padre a

equipe de liturgia entregou a cada

sacerdote uma pequena lembranci-

nha e uma mensagem de pscoa.


Dom Franco com seu clero na celebrao dos

Santos leos em Graja.


= = Stio Novo = = RAPIDINHAS:

1) Durante a viagem do Pe. Bruno

Itlia, a parquia foi muito bem assis-

tida pelo Pe. Costante, proco do Ca-

noeiro em Graja. Ao Pe. Costante os

nossos agradecimentos.

2) A parquia, representada por ses-

senta fiis adultos e jovens, participou

do encerramento do Jubileu da Prelaz-

ia/Diocese aos 10 de Fevereiro: as

pessoas que estiveram presentes volta-

ram muito satisfeitas pela acolhida por

parte do povo de Graja, e a parquia

em sua maioria conserva em seu cora-

o a Romaria de So Jos, realizada

em Dezembro passado.

3) O carnaval na cidade, bem organi-

zado por um grupo de jovens, termi-

nou com um crime nos primeiros mi-

nutos de Quarta Feira de Cinzas: o

assassinato de um jovem por causa de

uma insignificante brincadeira.

4) Na Quarta Feira de Cinza, durante

a missa da noite, fizemos a abertura

da Campanha da Fraternidade.

5) Durante esta Quaresma realizamos

a Via Sacra toda sexta feira no Santu-

rio de So Francisco.

6) No primeiro domingo da Quaresma

fizemos a abertura do ano catequtico

com crianas e pais.

7) Crianas, jovens e casais esto or-

ganizando a Semana Santa, comean-

do com a procisso de ramos de do-

mingo prximo.

8) Quarta feira Santa celebraremos a

Pscoa dos idosos e doentes, com a

Uno dos Enfermos.

9) Padre Bruno aproveita este boletim

para convidar Bispo, Padres, Relig-

iosas/os e leigos para seu 36 aniver-

srio de Ordenao Sacerdotal no

prximo dia 25 de Abril.

Fonte: Padre Bruno.

= = = =Graja = = = =

Apresentao da CF nas escolas

Uma equipe formada de 10 pessoas,

entre elas: o vigrio paroquial pe. Edi-

milson, alguns jovens, seminaristas e

leigos realizaram de 12 a 22 de maro

a visita em nove escolas que esto

presentes na rea da Parquia.

A visita tinha a finalidade de apresen-

tar aos alunos os objetivos da Campa-

nha da Fraternidade atravs do vdeo

institucional, do cartaz e do gesto con-

creto realizado no 1 de abril, domin-

go de Ramos.

Em algumas escolas aconteceu uma

boa discusso sobre o tema por parte

dos alunos.

Parquia cria equipe de apoio da PJ

Pe. Bruno na procisso do domingo de Ramos


Aconteceu dia 26 de maro no Centro

de Pastoral Dom Emiliano Lonati a

reunio promovida pelo proco frei

Luis com o objetivo de discutir pro-

postas concretas a servio da PJ.

Marcaram presena: pe. Edmilson,

irm Noeli, a coordenara da comuni-

dade Heleane Grcia, representantes

de grupos e movimentos da parquia e

alguns jovens.

Para frei Luis, o objetivo principal

que esta equipe de apoio a PJ ajude na

organizao e articulao desta pasto-

ral, discutindo propostas e projetos de

formao e de acompanhamento para

grupos de base que ainda existem e

possa se tornar promotora de novas

agregaes juvenis que podero nas-

cer a partir dos crismados e crisman-

dos.

A prxima reunio ser dia nove de

abril de 2007 s 19:30h.

Apostolado da Orao

Aconteceu dia 25 de maro no centro

de pastoral Dom Emiliano Lonati o

encontro do Apostolado da Orao da

parquia para a escolha da nova dire-

toria.

A eleio no foi possvel, pois dos 80

membros do movimento, somente 20

marcaram presena, impossibilitando

a escolha.

Atualmente a diretora do movimento

a sra. Rosinha.

Aps uma breve discusso dos presen-

tes ficou marcado para o dia 22 de

abril o prximo encontro para realiza-

rem essa eleio.

Encontro das legionrias

As legionrias de Graja estiveram reu-

nidas dias 30 e 31 de maro no Centro

Comunitrio Frei Daniel Marchi para

um dia de retiro e organizao do movi-

mento. Este dia serviu para re-vigorar os

presdios deste bonito movimento capaz

de formar pessoas para assumir os com-

promissos da vida crist. A comunidade

paroquial formula votos para que, com

urgncia, possam nascer presdios da

Legio de Maria em todas as comunida-

des.

Encerramento da Campanha da Fra-

ternidade e coleta da Solidariedade

Aps um ms de Encontros de reflexo

do tema da CF, no dia 1 de abril, do-

mingo de Ramos, a comunidade entre-

gou sua contribuio em dinheiro para

auxiliar projetos em favor da vida e

misso na Amaznia e da ao social da

Diocese. o gesto concreto, o nosso

jejum e a nossa oferta desta Quaresma.

Fonte: seminarista Claudiano e Infor-

mativo paroquial

= = = Canoeiro = = =

Festejo de So Jos na comunidade

da Vilinha

O festejo iniciou dia 14 de maro na

Comunidade So Jos, bairro Vilinha,

todas as noites houve a participao

das vrias Comunidades da cidade

tanto na celebrao da Palavra como

na parte social.

O Seminarista Edgar animou dois dias

do festejo ajudando os presentes a

conhecer melhor a vida e o testemu-

nho deste Santo homem.

Uma procisso com a imagem de So

Jos pelas ruas da comunidade e a


solene Missa marcaram o encerramen-

to da Festa no dia 19.

Que a exemplo de So Jos os mora-

dores da comunidade da Vilinha pos-

sam realmente assumir com coragem

o servio ao Reino de Deus, para que

todas as pessoas conheam Jesus Cris-

to e sua mensagem de vida.

Foram seis dias de festividade em

honra a So Jos, padroeiro da Comu-

nidade.

Comunidade re-inaugura Igreja da

Fazendinha

Aps dois meses e meio de trabalho

na capela em honra de Nossa Senhora

da Piedade, na Fazendinha nossa pa-

rquia re-inaugurou com missa festiva

essa capela que h dois anos se encon-

trava desativada.

Foi um momento de louvor e agrade-

cimento a Deus por todas as colabora-

es que houve da comunidade paro-

quial, num esforo conjunto para que

o teto que j estava caindo, o reforo

das paredes, a instalao eltrica e a

pintura geral fosse concretizada.

Toda a reforma custou R$ 15.279,00

aos cofres da parquia.

Neste dia pe. Costante, proco lem-

brou as doaes e reforou que ainda

seria bom que povo de Deus, princi-

palmente os fieis daquela comunidade

pudessem continuar colaborando com

o dzimo que a melhor forma ajudar

no crescimento e fortalecimento da

comunidade paroquial, pois somente

atravs do dzimo que poderemos

continuar fazendo tantas e tantas coi-

sas.

De agora em diante todos os sbados

s 6:30h da manh ser celebrada a

Missa naquela Comunidade.

Comunidade vivenciando a Semana

Santa

A semana santa para a Igreja um

momento forte de renovao e com-

promisso com a f. nesta semana

que o povo de Deus faz memria do

sofrimento, morte e ressurreio de

Jesus Cristo, salvador do mundo.

Na parquia a programao aconteceu

como de costume, no Domingo de

Ramos s 8h aconteceu a beno dos

ramos na Igreja So Roque, seguindo

em procisso at a Igreja Matriz. Hou-

ve a missa e a coleta da solidariedade

para a Campanha da Fraternidade,

arrecadando o valor de R$ 1.136,45.

Na quinta-feira santa, s 17h aconte-

ceu a Solene Santa Missa da Ceia do

Senhor com lava-ps em seguida s

Horas de Adorao com a presena

das comunidades da cidade

Na sexta-feira santa, aconteceu no

Ambulatrio Frei Alberto o Retiro

para a Juventude e das 8h s 11h. Na

Igreja Matriz houve adorao para o

Povo em geral e confisses para to-

dos.

s 15h solene Ao Litrgica com a

Leitura da Paixo de Jesus, Adorao

da Santa Cruz e Sagrada Comunho.

No sbado do Aleluia s 22h houve a

solene Viglia Pascal, a celebrao

mais importante da Igreja Catlica.

Comunidade acolhe e abraa Padre

Charles

A parquia So Francisco de Assis e

suas comunidades acolheram com

alegria pe. Charles Douglas que foi o

primeiro proco desta parquia.

Pe. Charles aps dois anos de estudos

em Belo Horizonte retornou a Diocese


e hoje proco da parquia So Se-

bastio em Governador Archer veio

visitar nossa parquia e celebrou com

toda comunidade no dia quatro de

abril.

Foi um momento de alegria, abraos e

saudaes por parte do povo e do p-

roco pe. Costante que lembraram tan-

tas coisas boas que pe. Charles fez

nesta parquia.

Pe. Charles agradeceu a acolhida e

disse que os momentos que passou

nesta comunidade foram importantes

para sua caminhada como servo de

Deus a servio da Igreja de Jesus nes-

ta Diocese.

Parquia promove formao para

Catequistas do Serto

Acontecer nos dias 21 e 22 de abril

na Igreja Matriz de So Francisco o

encontro de formao para os cate-

quistas das comunidades do serto.

A finalidade desta capacitao aju-

dar os catequistas no exerccio de sua

misso que transmitir as verdade da

f as nossas crianas e tambm aque-

les que no a conhecem.

O curso ser ministrado pelo semina-

rista Edgar que, nestes trs meses das

frias do proco pe. Costante a Itlia,

assumir a responsabilidade das ativi-

dades de nossa parquia.

Fonte: Informativo paroquial

= = = Alto Brasil = = =

Centro de Pastoral: construindo

com esforo e doao

A quase parquia de Nossa Senhora

da Conceio no povoado Alto Brasil,

esta empenhada na construo de seu

Centro de Pastoral Frei Alberto Be-

retta. O prdio uma necessidade

urgente da comunidade, pois a mesma

no dispe de lugares para realizar os

encontros da catequese como tambm

outros encontros, retiros, assemblias

e reunies da comunidade.

Os trabalhos tiveram incio no ms de

setembro de 2006 e a despesas contam

com ajuda da Adveniat, dom Sarafim,

bispo emrito de Graja, da Diocese e

as doaes da comunidade local.

Foi realizada a campanha dos tijolos,

cada famlia doando aquilo que podia

e atualmente a coordenao da comu-

nidade lanou a campanha do Cimen-

to.

Para as missionrias Sandra e Snia

somente com o esforo deste tipo, que

ser possvel concretizar este grande

sonho.

A comunidade agradece de corao o

empenho de nosso bispo dom Franco

pelo apoio total neste projeto.

Fonte: Snia e Sandra

= Presidente Dutra =

* Aconteceu de 23 a 25 de maro no Centro comunitrio N. Sra. de Ftima

Missionria Sandra e Snia no centro de pastoral


o Encontro do ECC (Encontro de Ca-

sais com Cristo). 31 casais participa-

ram desta experincia crist, propor-

cionada neste encontro.

O coordenador deste evento foi o ca-

sal Raimundo e Meire.

* Para celebrar So Jos, esposo de Maria e protetor de Jesus, o filho de

Deus, a parquia So Sebastio orga-

nizou o trduo a este santo homem na

Igreja Matriz, que contou com uma

boa participao dos fieis da parquia.

* Aos trs de maro no Salo So Francisco do Colgio Sagrada Fam-

lia, aconteceu o Encontro com os cate-

quistas da cidade e interior com a fi-

nalidade de organizar o ano catequti-

co como tambm favorecer a forma-

o destes.

O tema Espiritualidade e Campanha

da Fraternidade foram ministrados por

Gorete Santos, irm Teresinha e pe.

Juscelino Felix.

* Acontecer dia 17 de abril a missa em ao de graas pela 100 missa

organizada pelos homens que aconte-

ce toda tera s 19:30 na Matriz.

Para Carlinho, Rubenilson e Wellig-

ton Kleber a missa dos homens inicia-

tiva do proco pe. Ermando um sinal

positivo que os homens desejam cola-

borar na vida e misso da parquia.

Aps a missa ter o coquetel no So

Francisco.

* Aos 30 de maro, aconteceu Col-

gio Sagrada Famlia a Feira cultural

sobre a Amaznia. O evento foi uma

promoo da prpria escola com a

finalidade de criar nos pais e alunos

uma maior conscincia sobre essa

sofrida realidade.

Houve apresentaes cultural, um

pouco da culinria, danas, aspectos

geogrficos desta regio.

Fonte: Geila Maria

= = = Joselndia = = =

Retiro de Catequistas

No dia 10 de maro, a Coordenao

da Catequese paroquial reuniu um

grupo de catequistas para um retiro,

no Salo Frei Bernardino. A reflexo,

Espiritualidade do Catequista, serviu

de incentivo e fortalecimento na mis-

so catequtica. Pe. Joo Paulo parti-

cipou e falou da importncia do Sa-

cramento da Confisso. No dia se-

guinte, aconteceu a Missa de envio e

deu-se incio Catequese.

IAM - Fundao de mais um Grupo

A Infncia e Adolescncia. Mission-

ria fundou mais um grupo, desta vez

no bairro Nova Joselndia. As crian-

as e adolescentes esto empolgados.

A mesma comunidade, na Igreja Nos-

sa Senhora de Ftima,, conta agora

com a Celebrao da Palavra, aos

domingos, especialmente para as cri-

anas, antes da Catequese. A celebra-

o presidida pela Ir Laci.

Pastoral Familiar

No dia 16 de maro, houve um En-

contro para a re-implantao da Pasto-

ral Familiar da parquia. O casal que

est frente, o Sr. Raimundo Pinho e


a Sra, Francisca dos Santos (Chiquinha)

esto bastante entusiasmados. O grupo

conta com o apoio total do proco e a

assistncia da Ir. Rose, a qual aceitou a

tarefa de acompanh-los em sua forma-

o.

Servio de Animao Vocacional

Para favorecer aos jovens uma ajuda no

desenvolvimento do processo de cresci-

mento cristo, foi criado o grupo voca-

cional Vida Nova O 1 Encontro foi

realizado no dia 18 de maro, com a

participao de 10 jovens. Encontros

mensais foram agendados para um a-

companhamento aos mesmos. O grupo

se reuniu na Casa das Irms Francisca-

nas e foi uma tarde bastante proveitosa.

Pastoral do Dizimo

A Pastoral do Dzimo da parquia tem

se empenhado em visitar as famlias da

cidade. A iniciativa est obtendo xito.

Esperamos que, com a perseverana da

equipe, muitos possam optar por cola-

borar com a comunidade e serem fiis

com o compromisso. Os idosos e doen-

tes tambm so visitados, aos quais o

grupo leva a Palavra reconfortante da

Bblia.

Curso Bblico

No dia 22 de maro, deu-se incio, no

Salo frei Bernardino, o Curso Bblico

para as lideranas dos grupos e para

quem tiver interesse em participar. O

Padre, juntamente com as Irms Fran-

ciscanas, ministraro as aulas, todas as

quintas-feiras, s 19h. Muitos paroquia-

nos, graas a Deus, esto percebendo a

importncia da Palavra de Deus em suas

vidas e na vida da comunidade.

Fonte: Irm Rose

= = = Dom Pedro = = =

Abertura da CF/2007

No dia cinco de maro, 1 Domingo

da Quaresma, a nossa parquia viveu

mais um grande momento, fizemos a

abertura da Campanha da Fraternida-

de, que esse ano traz como tema: Fra-

ternidade e Amaznia e o lema: Vida

e Misso neste cho.

A concentrao se deu no terminal

rodovirio, onde Pe. Marcos acolheu a

todos os fiis e fez a leitura de uma

carta do ndio Davi Yanomami. Em

seguida, uma grande procisso se

formou pela Av. Gonalves Dias,

sendo intercalada com trs paradas

para reflexo, a primeira feita na

comunidade Santo Antonio, preparada

pelos coordenadores, a segunda na

praa das Bombas, preparada pela

Pastoral da Juventude e a terceira em

frente ao Banco do Brasil, preparada

pelas Pastorais Sociais.

O encerramento desse momento se

deu com a Celebrao da Santa Missa,

no Clube da Juventude.

Preparao para o Batismos dos

Catecmenos

O catecumenato 2006/2007 teve como

participantes 48 pessoas com o objeti-

vo de acompanhamento e preparao

ao Batismo, chegando concluso do

curso com uma durao de seis meses.

A cada ano a turma cresce, mostrando

a preocupao de receber o Batismo

por parte dos fiis. O catecumenato

teve incio no ano de 2002 e agora

ser a concluso da 5 turma.

Por Armando da Conceio, coorde-

nador do Catecumenato


Re-inaugurao da Igreja Matriz

Por ocasio da festa no Domingo de

Ramos, 1 de abril de 2007, aconteceu

em Dom Pedro uma bonita festa com a

presena do sr. Bispo diocesano Dom

Franco Cuter e uma numerosa partici-

pao dos fieis de Dom Pedro, das co-

munidades da cidade e do interior.

Aps sete meses de trabalhos intensos

pe. Marcos proco, juntamente com

sua equipe de apoio, presenteou a par-

quia de Dom Pedro com uma belssima

reforma da Igreja Matriz de Nossa Se-

nhora de Nazar.

A festa aconteceu com a procisso de

Ramos pelas ruas da cidade, beno da

Igreja reformada feita pelo Bispo, mis-

sa em ao de graas e agradecimentos.

Realmente foi uma festa muito bonita.


Dom Franco, pe. Marcos e o povo no momento

da beno da Igreja reformada.

Nova altar da Igreja Matriz

De volta a Catequse

A Catequese est iniciando as suas

atividades em todas as comunidades

da Parquia. Ainda existem muitas

vagas nas vrias comunidades, por

isso, inscreva se filho(a) na catequese

e seja um colaborador(a) nesta nossa

misso. Comunicamos ainda que est

acontecendo a 1 Eucaristia de vrias

crianas e pr-adolescentes, espera-

mos que as sementes lanadas neste

perodo de preparao para receber

Jesus no Sacramento da Eucaristia

possam dar muitos frutos em nosso

meio. Agradecemos aos coordenado-

res e todos os catequistas que se em-

penharam na formao crist de nos-

sas crianas.

Por Francisco das Chagas, coordena-

dor da Catequese Paroquial

Parabns Mulheres

Nos ltimos tempos o

Esprito Santo tem

soprado na ala femini-

na da Igreja, exemplo:

a referncia ao femini-

no que os padres e

bispos esto fazendo nas homilias o

nos trabalhos paroquiais e diocesanos.

Quando nos referimos mulher no

ponto de vista religioso, percebemos

trs dimenses desse ser: primeiro

considerada santa quando me, segun-

do quando esposa e terceiro quando

genitora da famlia.

A narrao bblica do homem e da

mulher situa-se num contexto de reali-

zao: no bom que o homem este-

ja s (Gn 2, 18). Essa frase foi pensa-

da por Deus.

Por Maria Sousa, Pastoral da Mulher


= Governador. Archer =

Fieis de Governador Archer, recebe

seu novo Proco

Com alegria e muita esperana os fieis

da Parquia de So Sebastio no mu-

nicpio de Governador Archer acolhe-

ram dia 21 de maro seu novo proco

pe. Charles Douglas, filho de Dom

Pedro.

Pe. Charles, foi reitor do Seminrio

Menor N. Sra. Rainha dos Apstolos

em Graja de 1991 a 1996, foi vigrio

paroquial da parquia N. Sr. do Bon-

fim, Catedral e o primeiro proco da

parquia So Francisco de Assis, Ca-

noeiro em Graja por 6 anos.

Aps dois anos de estudos em Belo

Horizonte e de volta a Diocese o sr.

Bispo diocesano Dom Franco Cuter

da posse a pe. Charles, 4 proco da

parquia de Governador Archer.

Houve uma bonita participao das

comunidades do interior, familiares de

pe. Charles e amigos que vieram de

Dom Pedro, uma comitiva da par-

quia So Francisco Assis do Canoeiro

em Graja, autoridades civis e todo

povo de Deus da cidade.

Ao pe. Charles, sucesso em seu novo

pastoreio.

Igreja Matriz da Parquia So Sebastio em

Governador Archer.

FIQUE POR DENTRO

Senado aprova criao de feriado

nacional pelo Frei Galvo. A Comis-

so de Educao (CE) do Senado apro-

vou a criao do feriado nacional em

comemorao ao Dia de Frei Galvo. A

data ser comemorada em 11 de maio

deste ano - mesmo dia em que o Papa

Bento XVI vai canonizar o frei francis-

cano Antnio de Sant'Anna Galvo. De

acordo com o relator do projeto, sena-

dor Jonas Pinheiro (PFL-MT), o objeti-

vo do feriado fazer com que "os brasi-

leiros fiquem atentos ao movimento do

papa e canonizao do Frei".

CD oficial da visita do Papa ao Brasil

conquista Disco de Ouro. O Cd

Bendito o que vem em nome do Se-

nhor, lbum oficial da visita do Papa

Bento XVI ao Brasil, j ultrapassou a

marca de 50 mil cpias vendidas, con-

quistando o Disco de Ouro. Produzido

numa parceria entre o Santurio Nacio-

nal de Nossa Senhora Aparecida e a

gravadora Codimuc, com aprovao da

CNBB, o disco foi lanado dia 25 de

maro, nas missas da Baslica de Apa-

recida.

Papamvel de Bento XVI vem do

Vaticano. O lder dos catlicos ter a

disposio dois desses automveis, que

atualmente esto no Vaticano, e sero

trazidos de avio para So Paulo pelo

governo do Estado, uma semana antes

da visita do papa. O papamvel utiliza-

do por Joo Paulo II, na ltima visita ao

Pas, em 1997, est em Braslia. Porm,

como um veculo antigo, no est

mais em operao.


Frei Galvo: Discpulo e Missionrio de Jesus Cristo

Por Dom Odilo Scherer

A notcia da canonizao do beato Frei Antnio de Santa'Ana Galvo, primeiro santo

nascido em terras brasileiras, foi recebida com grande alegria. Normalmente, as cano-

nizaes so feitas pelo Papa, em Roma. Desta vez, porm, Bento XVI abriu uma

exceo e vai canonizar Frei Galvo em So Paulo, na Missa que celebrar no Campo

de Marte, dia 11 de maio deste ano.

De fato, o episcopado brasileiro, durante a Assemblia Geral de 2005, em Itaici, havi-

a assinado uma carta pedindo ao Papa Bento XVI que canonizasse Frei Galvo du-

rante sua visita ao Brasil. Ao receber o pedido das mos da Presidncia da CNBB, o

Papa mostrou-se particularmente interessado, observando que a canonizao estaria

em plena sintonia com o tema da V Conferncia Geral do Episcopado da Amrica

Latina e do Caribe.

A Conferncia de Aparecida, que ser aberta pelo Papa no dia 13 de maio, prope

uma reflexo sobre a identidade dos cristos e da Igreja no contexto histrico, cultu-

ral, social e religioso do nosso tempo e no meio dos povos da Amrica Latina. Quem

somos ns e o que fazemos na sociedade? O tema da Conferncia aponta nesta dire-

o: Somos discpulos e missionrios de Jesus Cristo e nossa presena no meio dos

povos deve ser significativa, ajudando-os a terem vida plena por meio do Evangelho

de Cristo.

Frei Galvo viveu no fim do sc. XVIII e no incio do sc. XIX. Morreu em 1822,

ano da Independncia do Brasil. Queria ser jesuta mas acabou ficando franciscano.

Em So Paulo, dedicou-se orao, a intenso trabalho, pregao, s misses popu-

lares e caridade. Acolhia bem as pessoas e tinha especial ateno pelos pobres, do-

entes e pessoas aflitas. Desempenhou vrios cargos de responsabilidade na sua comu-

nidade religiosa. Era um "homem de Deus" e no media esforos para ajudar as pes-

soas a se aproximarem de Deus. Por isso, j em vida, era venerado pelo povo, que

recorria a ele em suas inumerveis necessidades.

Fundou o convento de Santa Clara, em Sorocaba, numa poca em que as leis do Mar-

qus de Pombal impunham enormes restries Igreja e a semelhantes iniciativas.

Ele mesmo arregaou as mangas e ps as mos na massa para construir o Mosteiro da

Luz, em So Paulo, onde ainda hoje se abrigam as monjas da Congregao religiosa

que fundou. A igreja dessa edificao, no centro histrico da capital paulista, tambm

guarda seu tmulo e se tornou referncia para a devoo do povo.

Santo Frei Galvo, rogai por ns! Santa Madre Paulina, Beato Padre Anchieta e todos

os bem-aventurados irmos e irms, felizes discpulos e missionrios de Jesus Cristo,

intercedei junto de Deus por ns! Amm, assim seja.

Dom Odilo Scherer Secretrio Geral da CNBB (Conferncia Nacional dos Bispos do Brasil)

e novo arcebispo de So Paulo


Como de conhecimento de

todos a manuteno da vida da

Igreja e suas comunidades com-

promisso de todo fiel catlico, por

isso a administrao diocesana, a

partir desta edio do Boletim Di-

ocesano Em Comunho ir pu-

blicar os valores das contribuies

que nossas parquias devolvem a

Diocese de Graja.

Pode-se observar que os

nmeros acima citados correspon-

dem a contribuio de algumas

parquias na Campanha da Evan-

gelizao/2006, aos meses de ja-

neiro a maro deste ano, como

tambm algumas a contribuio do

ano de 2006.

A publicao destes valores

tem a finalidade de incentivar cada

vez mais os nossos fieis para assu-

mir com seriedade a misso de

ajudar a Igreja a levar a todos a

Boa Nova de Jesus.

Parquias C. Evangelizao

2006

Ms janeiro 2007 Ms fevereiro Ms maro

Stio Novo R$ 258,00 211,00

Arame 550,00

Formosa 300,00

Graja Catedral 1.100,00 700,00 830,00 725,00

Graja Canoeiro 1448,00 779,00 503,00 571,00

Alto Brasil 183,75

Barra do Corda * 11,262,38

Jacar 180,00 50,00 50,00

Tuntum 270,00 250,00 250,00

Presidente Dutra 671,00

Joselndia 456,55

Dom Pedro 500,00 * 3856,00

Gov. Archer 110,00

Contribuio das Parquias 2007

* a parquia de Barra do Corda e Dom Pedro devolveram a contribuio de janeiro a

dezembro de 2006.

EXPEDIENTE Redao: Francisco Matias, Pe.

Costante Gualdi e

Heleane Grcia

Desenho, direo e

diagramao eletrnica:

Francisco Matias

EDITA: SETOR DE COMUNICAO DIOCESE DE GRAJA

Pa. Dom Roberto Colombo, 60

Cidade Alta - Cx. Postal 13

65.940-000 Graja-MA

Fone: (99)3532-6278 Fax: (99)3532-6405

E-mail: [email protected]

Portal na Internet: www.diocesegrajau.org.br

Quando falamos em santos geral-

mente imaginamos, de pronto, homens e

mulheres que viveram em tempos dis-

tantes, em situaes especiais, nunca em

pessoas como voc, eu, ou nossos ami-

gos e vizinhos, com uma santidade

"simples e acessvel a todos."

Assim era Gianna Beretta Molla:

uma mdica, me de famlia, mas com

uma vida pautada por uma religiosidade

onde a Eucaristia era o centro da sua

existncia, e a Santssima Virgem o seu

modelo de perfeio.

Sobre ela o Cardeal Martini es-

creveu: "A santidade de Gianna pare-

cida com a de cada um de ns; ela en-

frentou as mesmas dificuldades que

enfrentamos do dia-a-dia, da vida pro-

fissional, da ateno famlia, de aco-

lhimento s visitas; teve pacincia nas

vicissitudes de cada dia."

O Papa Joo Paulo II na homilia

de Canonizao disse: Do amor divino,

Joana Beretta Molla foi uma mensagei-

ra simples mas mais significativa do

que nunca. Poucos dias antes do matri-

mnio, numa carta enviada ao futuro

marido, escreveu: "O amor o senti-

mento mais bonito que o Senhor colo-

cou na alma dos homens".

Seguindo o exemplo de Cristo, que

"tinha amado os seus... amou-os at

ao fim" (Jo 13, 1), esta santa me de

famlia manteve-se heroicamente fiel

ao compromisso assumido no dia do

matrimnio. O sacrifcio eterno que

selou a sua vida d testemunho de que

somente quem tem a coragem de se

entregar totalmente a Deus e aos ir-

mos se realiza a si mesmo.

Possa a nossa poca descobrir de no-

vo, atravs do exemplo de Joana Be-

retta Molla, a beleza pura, casta e fe-

cunda do amor conjugal, vivido como

resposta ao chamamento divino!

Nas palavras de Dom Serafino

Spreafico, Bispo Emrito de Graja-

MA, "Santa Gianna formou-se como

missionria e como tal viveu, ligada

ao Brasil por vocao especfica...ela

agradeceu ao Brasil por tal vocao

obtendo de Deus os Dois Milagres

Oficiais para a Igreja."

" M e d i t a t a i m m o l a z i o -

ne" (imolao meditada), assim Paulo

VI definiu o gesto da Beata Gianna

recordando, no ngelus dominical de

23 de setembro de 1973, "uma jovem

me da Diocese de Milo que, para

dar a vida sua filha sacrificava, com

imolao meditada, a prpria".

evidente, nas palavras do Santo Padre,

a referncia cristolgica ao Calvrio e

Eucaristia.

Fontes: alguns sites da web

Trechos de algumas mensagens que falam da vida

e testemunho de santidade desta santa mulher

Documents

BOLETIM DIOCESANO - MARÇO E ABRIL DE 2007