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editorial B O L E T I M *22 setembro 2012 . boletim trimestral . ano 4 O Ano Pastoral que iniciamos, em sintomia com a Igreja universal e o apelo do papa Bento XVI ao promulgar o «Ano da Fé», é um desafio muito sugestivo para nós ca- tequistas. A nossa missão é acompanhar aqueles que, respon- dendo ao dom da fé, se querem entregar totalmente a Cristo, como cristãos. Este Ano é, então, um apelo veemente a que saboreemos mais e melhor o dom da fé, para que esta possa ser renovada com mais convicção, esperança e alegria. Nós, os catequistas, somos convidados de uma forma mais di- reta a «reavivar a fé»! Este objetivo para a pastoral catequética implica que cada um de nós olhe com atenção para a sua vida de fé, mas também que, em cada comunidade, se descubra, na fidelidade criativa, novos caminhos para dizer, celebrar e viver a fé, gerando vida em Cristo, que é a única vida verdadeira e autêntica. E fazemo-lo com a mesma certeza de Paulo quando escrevia pela segunda vez a Timóteo: «pois sei em quem acreditei e es- tou persuadido de que Ele tem poder para guardar, até àquele dia, o bem que me foi confiado» (2 Tm 1, 12). Esta certeza vem- nos, não de um mero raciocínio ou do que ouvimos dizer, mas sim da nossa relação pessoal com Jesus Cristo.

BOLETIM - diocese-braga.pt · 2016. 9. 15. · que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida

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BOLETIM 1

editorial

B O L E T I M *22setembro 2012 . boletim trimestral . ano 4

OAno Pastoral que iniciamos, em sintomia com a Igreja universal e o apelo do papa Bento XVI ao promulgar o «Ano da Fé», é um desafio muito sugestivo para nós ca-

tequistas. A nossa missão é acompanhar aqueles que, respon-dendo ao dom da fé, se querem entregar totalmente a Cristo, como cristãos. Este Ano é, então, um apelo veemente a que saboreemos mais e melhor o dom da fé, para que esta possa ser renovada com mais convicção, esperança e alegria.Nós, os catequistas, somos convidados de uma forma mais di-reta a «reavivar a fé»! Este objetivo para a pastoral catequética implica que cada um de nós olhe com atenção para a sua vida de fé, mas também que, em cada comunidade, se descubra, na fidelidade criativa, novos caminhos para dizer, celebrar e viver a fé, gerando vida em Cristo, que é a única vida verdadeira e autêntica.E fazemo-lo com a mesma certeza de Paulo quando escrevia pela segunda vez a Timóteo: «pois sei em quem acreditei e es-tou persuadido de que Ele tem poder para guardar, até àquele dia, o bem que me foi confiado» (2 Tm 1, 12). Esta certeza vem-nos, não de um mero raciocínio ou do que ouvimos dizer, mas sim da nossa relação pessoal com Jesus Cristo.

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BOLETIM 2

Secção OpInIãO

Ano da FéO Ano da Fé, que se inicia a 11 de outubro próxi-

mo, coincidindo com o 50º aniversário do iní-cio do Concílio Ecuménico Vaticano II e o 20º

aniversário do Catecismo da Igreja Católica, é uma oportunidade para que toda a Igreja responda ao de-sejo de Bento XVI quando postula “que este Ano sus-cite, em cada crente, o anseio de confessar a fé ple-namente e com renovada convicção, com confiança e esperança. Será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particular-mente na Eucaristia, que é «a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde pro-mana toda a sua força». Simultaneamente esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê, é um compro-misso que cada crente deve assumir, sobretudo nes-te Ano”(Porta Fidei, 9).Mas falar da Fé e da necessidade de a reavivar, pode fa-zer lembrar a necessidade de saber mais, de conhecer mais e de estudar mais. Nada mais equivocado! A Fé, mais do que um saber, é uma relação com Alguém, que marca e dá sabor a toda a vida. A uma vida, que porque participação da Vida divina, faz desejar estar em comu-nhão com aqueles que vivem a fé cristã. Lá onde ela é transmitida e vivida: na comunidade eclesial.Por isso, a celebração do Ano da Fé, para reavivar a fé que há em cada um de nós, deve ser uma oportunidade para saborear a comunhão com Deus e com os irmãos; a delícia da escuta orante da Palavra de Deus; a partici-pação alegre e festiva em cada celebração, sobretudo eucarística; e, por fim, o saber por experiência feito que a participação eclesial e o compromisso apostólico é o “meio” privilegiado para escutar e acolher Deus, para O perceber e para o “mostrar” aos irmãos. Este Ano, no qual se realiza também o Sínodo sobre a Nova Evangelização e Transmissão da Fé, é uma alerta, só por si, para o facto de que nós crentes perdemos a alegria de anunciar, de testemunhar. Urge redescobrir

esta alegria! Como? Deixando-se amar por Deus, senti-do-O e percebendo-O na nossa vida, e deixando que as consequências desse encontro tenham lugar na nossa vida. Estas podem ser desconcertantes, aliás caracte-rísticas muito própria de Deus, mas são fascinantes e cheia de verdade, beleza e sentido.Proponho duas atitudes ou opções para cada um de nós, educadores da fé: que saibamos valorizar os nos-sos grupos de pertença, sejam eles o grupo apostólico a que pertencemos ou outro, e aí rezemos e aprofun-demos a Fé em Jesus Cristo; e que valorizemos a verda-deira amizade, aquela que tem origem em Deus e que cultivamos com todos aqueles com quem partilhamos a nossa fé e dizemos o “que nos arde cá dentro no cora-ção”. Estou profundamente persuadido que aqui estará uma forma de testemunho formidável: a amizade que nutrem entre si aqueles que vivem a Fé.

P.e Luís MigueL Figueiredo rodrigues

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BOLETIM 3

URessoam ainda, com toda a ênfase, aos nossos ouvi-dos as palavras que o Papa Bento XVI nos dirigiu este ano, por ocasião do 49º Dia Mundial de Oração pelas

Vocações: «… amados presbíteros, diáconos, consagrados e consagradas, catequistas, agentes pastorais e todos vós que estais empenhados no campo da educação das novas gera-ções, exorto-vos, com viva solicitude, a uma escuta atenta de quantos, no âmbito das comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se os sinais duma vocação para o sacerdócio ou para uma especial consagração». Esta exortação tem, pois, de ecoar bem fundo dentro de nós e implicar-nos num processo de escuta, auditiva e afectiva, daquelas e daqueles que, efectivamente, acompanhamos no seu crescimento humano e cristão. A partir dessa escuta atenta, que também implica os mediadores, podemos, in-tuir quais são os sinais concretos que a uns e a outros po-dem ajudar na clarificação das motivações vocacionais e proporcionem um caminho de discernimento que conduza ao acolhimento e opção vocacional. Esses sinais, sejam eles designados da forma que for, assentam essencialmente nos desejos, nos valores, atitudes e comportamentos das pesso-as a quem Deus chama, tanto para o sacerdócio como para a vida de especial consagração. Elencamos a seguir alguns que parecem mais emergentes, os quais, por sua vez, nos podem levar a acrescentar outros.

1. sinais de uma vocação para o sacerdócio:

Gosto pela vida e responsabilidade nos estudos ou tra-balho;

desejo de um “algo mais” para a vida (jovem rico!);determinação nas convicções e firmeza nas decisões; Gosto pela oração e participação na missa e a profundi-

dade que por vezes revelam; dons pessoais e determinadas leituras ou filmes;Verbalização de determinados desejos e vontades;Desejo de integração na

vida da comunidade paroquial, nos diferen-tes ministérios: acólito, leitor, catequista, ani-mador do grupo coral, ;

Desejo de identificação com determinado sa-cerdote que se torna referência (ser como);

Interesse pela vida dos Se-

Pastoral das vocaçõesP.e AveLino AMoriM

minários;… 2. sinais de uma vocação para a vida de especial con-sagração:

Preocupação com os outros = alteridade: pobres, doentes, injustiçados ;Forma de estar, viver e trabalhar em grupo e os valores que proclama: gratuidade, desprendimento, entrega,…;Dons pessoais e o cultivo de ideais elevados ;Abertura às questões fundamentais da existência; Inquietações, perguntas, medos sobre os quais são capa-zes de dialogar com quem têm confidencialidade; Sensibilidade e disponibilidade para as questões da atua-lidade do mundo e da Igreja; Acolhimento das provocações que chegam através dos di-ferentes agentes pastorais;Compromissos apostólicos nos diferentes ministérios e a dedicação pessoal à construção do Reino no seguimento de Jesus;Necessidade da oração e a participação na celebração dos sacramentos;Desejo de identificação com determinada pessoa consa-grada, que se torna referência pelo testemunho de vida, e a simpatia pelo carisma que ela vive;Estranheza e/ou interesse pela vida das Comunidades de pessoas de especial consagração; Desejo de aventura a capacidade para aceitar desafios; Gosto pelas biografias dos santos;…

Estes e outros sinais podem ser identificados tanto por familiares como por catequistas num primeiro momen-to. Depois de se darem conta disso no contexto familiar e/ou catequético e na relação pessoal, poderão pedir ajuda e acompanhamento a algum presbítero ou pes-

soa que vive já a especial consagração, pois estes saberão como colaborar com Deus para que o gér-men vocacional coloca-do no coração daquelas e daqueles em quem se manifestou, cresça, desa-broche, floresça e produza fruto, os frutos que o pró-prio Deus espera.

Secção SInaIS vOcacIOnaIS EMErgEnTES

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BOLETIM 4

Secção vaLOrES na BíBLIa

dALiLA CostA

Exercei a hospitalida-de uns com os outros, sem queixas. (1Pe 4, 9)

Partilhai com os santos que passam necessidade, aproveitai todas as ocasiões para serdes hospitaleiros. (Rm 12, 13)

Há muito que me interrogo sobre o que é, de facto ser hospitaleiro. Quais são as implica-ções do valor da hospitalidade, na sociedade

hodierna.Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portu-guesa, a hospitalidade define-se como liberalidade que se exerce recebendo e agasalhando em sua casa, sem remuneração, pessoas de outra terra. Etimologi-camente falando, sabemos que a palavra que origi-nou hospitalidade advém do grego philoxenía, que, nas suas partes constituintes designa o amor (philía) pelo estrangeiro (xenos). Ora, a partir daqui, fica tudo bem mais claro: ser hospitaleiro é amar o estrangeiro e recebê-lo em sua casa, com tudo o que podemos oferecer, em espírito de gratuidade. Acontece que nem sempre estamos disponíveis para sermos hospitaleiros e colocar em prática o que a Sa-grada Escritura nos exorta. Há muitas condicionan-tes para nos sentirmos capazes de abrigar em nossos lares os ‘estrangeiros’ de hoje em dia: se temos co-modidade suficiente, se a pessoa a abrigar é de con-fiança, se a minha/nossa casa estará arrumada como deveria para receber essa pessoa… Enfim, condicio-nantes que, aos olhos de quem realmente entende o valor da hospitalidade, não são importantes.Na verdade, quanto tentamos saber, à luz da Pala-

vra divina como deveríamos agir com os estrangei-ros, apresenta-se-nos alguns exemplos bíblicos que demonstram a graça de se ser hospitaleiro: Abraão, nosso pai da fé, por exemplo, recebe em Gn 18, 1-8, a visita de três estrangeiros a quem pede que parem em sua casa, para que possa oferecer-lhe o melhor que tem: pede a Sara, sua esposa, que prepare água para lavar os pés, pão, um vitelo dos mais tenros e gordos, manteiga e leite. Sente-se radiante por po-der servir aqueles três homens, mesmo sem saber quem eram. Marta e Maria hospedaram Jesus (Lc 10, 38-42) e, enquanto Maria tudo deixou, sentando-se aos pés de Jesus para ouvir a sua palavra, Marta, numa ati-tude que hoje em dia não estranhamos em nada, atarefou-se e preocupou-se com a apresentação da sua casa. Como visse que sua irmã não a ajudava e Jesus nada dizia, interpela-o para que repreenda Maria, por não fazer caso da sua preocupação, com tão ilustre hóspede. Contudo, a resposta que recebe é bem elucidativa do que se pretende com o exercí-cio da hospitalidade: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas; mas uma só é ne-cessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.»Todos sabemos que nunca nada é tão valioso como quando é feito por amor e com amor. É neste senti-do que a hospitalidade faz sentido e é ilustrada na Bíblia. Quantas vezes tudo o que um ‘estrangeiro’

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BOLETIM 5

precisa é de um local onde se sinta acolhido, quando se encontra distante da sua ter-ra, ou quando se encontra tão somente distante do caminho que deveria percorrer para conseguir ser plenamente feliz, na companhia de Deus? Não podemos preocupar-nos com aparência quando o que interessa na prática da hospi-talidade é a essência. Doar-se e partilhar o que possuímos em prol daqueles que estão em posição menos privilegia-da que nós é algo que é carac-terístico desde a comunidade modelo (Act 2, 44-45).Numa experiência muito par-ticular, tive o prazer de poder perceber este valor na pele: vivi, durante dois meses, em casa de uma pessoa que me acolheu, sem me co-nhecer de antemão, mas pelo simples facto de me saber cristã, católica, entendeu ser seu dever rece-ber-me e partilhar comigo o que possuía. Realmente não é fácil receber estranhos/estrangei-ros em nossa casa e acomodá-los no nosso quoti-diano, sem receios e precauções, de coração aberto para aprender e ensinar, dando-lhes o melhor de nós e de nossas casas para suprir as suas necessidades.Quem é hospitaleiro pode não imaginar a importân-cia de que se reveste o carinho que proporciona ao hóspede, pois este acaba por ser um cuidado que se presta a quem necessita, porém, consegue sentir, no seu coração, o amor de Deus e o impulso de cuidar do irmão.Em Hebreus, a imagem que nos é proporcionada ali-cia ainda mais a prática deste valor: «Não vos esque-çais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos.»Alturas há em que estamos constantemente em ora-ção a Deus, para que faça chegar até nós um sinal, para que nos elucide e nos demonstre o que pode-mos fazer para melhor o servir e fazer da nossa vida. Tantas vezes alguém bate à nossa porta, em busca de acolhimento, auxílio, carinho, apoio, cuidado… Quantas vezes fomos capazes de abrir a nossa por-ta e receber de braços abertos quem nos apareceu? Quantas vezes compreendemos, no nosso íntimo, o sentido de amor ao próximo, em qualquer circuns-tância, e lhe abrimos a porta? Acontece porém, que não raras vezes assumimos que podemos e devemos ser hospitaleiros em nossas casas, mas não é verdade. Podemos sê-lo

igualmente nas nossas igrejas: quantos se sentem impedidos de ir partilhar com todos a festa maior (a Eucaristia) por acharem que não estão dignos o suficiente de ali estarem? Quantos, com a maior humildade, sentem que são ‘estrangeiros’, ‘estra-nhos’ frente à nossa igreja, e não encontram braços abertos, dispostos a recebê-los, sem esperar nada em troca? Não encontram mais facilmente pessoas que estão demasiado preocupadas com o que não é realmente valioso? A respeito deste assunto, D. António Couto elaborou um texto em que explana, de forma bastante asser-tiva, a questão do próximo e das razões que nos mo-vem e as que nos devem mover diariamente.Emmanuel Levinas, filósofo francês, tendo abordado diversas temáticas relacionadas com a ética, recorre precisamente ao mesmo episódio de Lucas para ex-plicar a figura do Outro.Contudo, não se dispensa a prudência quando fala-mos em hospitalidade, até porque há pessoas que querem testar a nossa fé, e a melhor forma de o conseguir é tentar estar no nosso seio, criar divisões assim que consiga uma brecha onde possa penetrar (cf. Sir 11, 29-24)É, então, com espírito de prudência que nos é pedida a prática hospitaleira. Destarte, devemos falar intensa e profundamente com Deus, com o nosso Pai, para que abra os nossos corações a fim de descobrirmos a neces-sidade de sermos mais hospitaleiros, seja nas nossas ca-sas, na nossa comunidade, na nossa igreja… Tornemos este valor algo comum nas nossas comunidades; assim fazendo, estaremos mais perto de sermos distinguidos pelo amor ao próximo que, na comunidade primitiva era tão intenso: «Vede como eles se amam!»

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BOLETIM 6

Do Pai Nosso à Sabe-doria da Oração… rui sAntiAgo Cssr

Andavam os discípulos sempre a caminho com Jesus pelas veredas poeirentas da Palestina e, ao verem as noites que ele passava sozinho em in-

timidade com Deus, pediram-lhe: “Mestre, ensina-nos a orar…” (Lc 11, 1). E Jesus começou por pô-los atentos a dois perigos: “Quando fizerdes oração, não sejais como o hipócritas, que gostam de rezar de pé nas assem-bleias e nos cantos das ruas, para serem apreciados pe-los homens. Também não sejais como os pagãos, que só sabem usar repetições vazias, pensando que é por muito falarem que serão escutados. Não façais como eles! Tu, quando orares, entra no teu quarto mais íntimo e, fechada a porta, fala com o teu Pai no segredo, pois Ele vê o que está escondido… E o teu Pai do Céu sabe bem do que precisas, muito antes de lhe pedires…” (Mt 6, 5-8). Depois disto, Jesus continuou: “Quando fizerdes oração, fazei assim: Pai Nosso…” E nós ouvimos só esta parte, e esquecemo-nos muitas vezes dos avisos an-teriores de Jesus. “Não sejais como os pagãos que de-coram repetições vazias. Não façais como eles!” Mas nós muitas vezes fizemos e fazemos… O Pai Nosso não é uma fórmula, não é uma “reza” a ser repetida! Jesus não ensinava “rezas”, mas sim os segredos para viver em intimidade com Deus, a Sabedoria da Oração. Nós fizemos do Pai Nosso uma fórmula a repetir, mais uma “reza” a decorar; mas não foi isso que Jesus ensinou aos seus discípulos. Muito pelo contrário, avisou-os para não fazerem isso! No Novo Testamento é claro que o Pai Nosso é um jeito de orar e não uma fórmula fixa, porque aparece nos evangelhos de Mateus e de Lucas de maneira dife-rente (Mt 6, 9-13; Lc 11, 2-4). No Pai Nosso encontra-mos os segredos fundamentais para nos iniciarmos na arte da oração ao jeito de Cristo. Quando fizerdes oração, fazei-o assim: dirigi-vos a Deus com toda a familiaridade, com confiança de filhos amados e falai-lhe das coisas importantes para Ele e das coisas importantes para vós!

A Sabedoria da Oração ao jeito de Jesus, revelada no Pai Nosso, assenta em duas atitudes fundamentais: Compromisso e Confiança. Podíamos explicitar estas atitudes e resumir o Pai Nosso com esta pequenina oração:

Pai, podes contar comigo! (compromisso)Pai, eu conto contigo! (confiança)

Pai, podes contar comigo! És Pai Nosso, não Pai Meu: Comprometo-me a cons-truir fraternidade, a fortalecer os laços da amizade e da verdade com o meu perdão, iniciativa e teste-munho… Comprometo-me a santificar o Teu Nome, a testemunhar e anunciar que és Santo, infinitamen-te Bom e Perfeito e fonte de Bondade e Perfeição para os corações disponíveis… Comprometo-me a fazer a minha parte na construção do Teu Reino que é um mundo novo em que todos os Homens assu-mam o amor como único critério válido para optar, decidir e agir, tornando-se assim mais Humanos… Comprometo-me a fazer a Tua Vontade, porque sei que a Tua Vontade coincide exactamente com o que é melhor para mim e para os que me rodeiam. Porque és Amor e não és senão Amor, a Tua Von-tade é o caminho da minha plena realização como pessoa feliz…

Pai, eu conto contigo!Pai, Confio que não me faltarás nunca com o Pão de cada dia da Tua Palavra que alimenta e do Teu Espí-rito que fortifica, para que eu caminhe sempre por caminhos de Vida! Ajuda-me a não “pôr na borda do prato” o Teu alimento quotidiano…

Confio absolutamente no Teu infinito poder de Perdo-ar. És Amor que me recria, me refaz; “juntas os meus cacos” e renovas-me com uma ternura sem limites, sem condições e sem méritos. Porque és Graça e

Secção OpInIãO

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BOLETIM 7

de graça para todos. Ajuda-me a descobrir sempre a chave para me abrir ao Teu perdão em mim, que é abrir-me à iniciativa de perdoar os meus irmãos. Ajuda-me a perdoar para abrir a porta do coração ao acolhimento do Teu perdão recriador… Confio que serás em mim fonte de Sabedoria para não cair em Tentação, e fonte de Fortaleza para não me vergar sob o Mal. A vida não é “cor-de-rosa”, Pai, e eu estou ainda em construção. Preciso de Ti para ser sábio e forte na hora de derrotar os frutos da imperfeição e do peca-do que estão presentes da minha vida. Ajuda-me a não querer combater sozinho, a não me afastar de Ti, a não abdicar nunca da Tua Palavra como fonte da Sabedoria e do Teu Espírito como segredo da verda-deira Fortaleza…

Era nesta dupla atitude de Compromisso e Confian-ça que Jesus queria introduzir os seus discípulos, e não na aprendizagem de uma “reza” nova! Porque as fórmulas cansam, mas não transformam. Só o en-contro que acontece “no quarto mais íntimo” do teu coração, só a sabedoria da oração ao jeito de Jesus te

conduz à renovação da vida e à festa da colheita dos frutos abundantes da Alegria.

Mas esta sabedoria da oração, sendo íntima, tem também um profundo rosto comunitário. Por isso dizemos Pai Nosso - Pão Nosso, e não Pai Meu - Pão Meu… Ao dizermos Pai Nosso, estamos a ser sinal da fraternidade que queremos construir e assumir como missão. Por isso, logo a seguir fazemos oração pela Paz e nos saudamos na Paz de Cristo como irmãos. E ao dizermos Pão Nosso estamos a ser sinal de comu-nhão e partilha de vida. Por isso, logo a seguir cada um se desinstala do seu próprio lugar e se dirige ao pão que é de todos e para todos, o pão consagrado pela Fé da comunidade em Corpo de Cristo com o qual comungamos. E é neste compromisso comu-nitário que “formamos um só corpo, todos nós que comemos do mesmo pão”… (1Cor 10, 17)

Jesus Ressuscitado, ensina-nos a orar…De novo, enraíza em nós a sabedoria da intimidade

orante,o testemunho do Compromisso e a ousadia da Confiança…

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BOLETIM 8

esPosende

No passado dia 14 de julho, encontraram-se na Senhora da Bonança, em Fão, os catequistas do Arciprestado de Esposende para assinalar

o encerramento do ano catequético.Por volta das 9h30, já se aglomeravam os catequistas das diferentes paróquias à frente da capela da Senhora da Bonança. O Pe. José António, assistente da Equipa Arciprestal, fez o acolhimento dos presentes e iniciou a oração da manhã a partir da Bíblia, que todos foram convidados a levar, tendo sido rezado o Salmo 23 (22).Em seguida, a Equipa Arciprestal convidou os cate-quistas a participarem numa atividade de grupo. Fo-ram apresentadas as regras, as quais consistiam em retirar por cada grupo um papel de um saco e dese-nhar num quadro branco a palavra que lá se encon-trava escrita para, posteriormente, a apresentar aos outros grupos que a deveriam adivinhar e registrar numa folha previamente entregue. Enquanto nuns catequistas pairava o entusiasmo e a curiosidade nos seus rostos na tentativa de identificar o que es-tava a ser ilustrado, noutros era visível a criatividade que surgia pelas suas mãos, depois de um breve diá-logo com o grupo.

No final da manhã decorreu a Celebração da Palavra, tendo o grupo de catequistas da paróquia anfitriã -Fão- representado o chamamento dos primeiros discípulos, Lc 5,4-11. Seguidamente, o Pe. José An-tónio orientou a celebração, refletindo sobre a im-portância que aquele evangelho deve ter na missão dos catequistas. No final, os catequistas de cada pa-róquia presentes rezaram preces de agradecimento pelo ano pastoral catequético que se encerrava ao mesmo tempo que era colocada uma vela com o nome da paróquia num suporte em forma de barco, o qual ficou na referida capela como símbolo da pre-sença dos catequistas naquele local. Por último, e antes do almoço partilhado, o Pe José António, agradeceu a presença de todos os catequistas e o contributo que todos deram nes-te âmbito da pastoral paroquial, ao longo deste ano pastoral e também agradeceu à Equipa Arciprestal pelo trabalho realizado. Por seu turno, a Equipa Ar-ciprestal também agradeceu aos catequistas pre-sentes e ao seu assistente, Pe José António, pela sua disponibilidade e colaboração.

Secção pOnTES dOS arcIprESTadOS

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BOLETIM 9

Secção prOgraMa 2012/13

setembro 2012 1 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa

de Lanhoso 8 – Dia Arquidiocesano do Catequista 10 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Fafe 14 – Encontro de catequistas coordenadores e equipa arci-

prestal da catequese de Esposende 15 – Reunião de coordenadores paroquiais da Catequese do

Arciprestado de Barcelos 15 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese e coorde-

nadores paroquiais da Póvoa de Lanhoso 22 – Reunião de coordenadores paroquiais da catequese do

Arciprestato de Vila do Conde / Póvoa de Varzim 29 – Dia Arciprestal do catequista em Esposende

outubro 2012 1 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe 6 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Vieira do Minho 9 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Celorico de Basto 12 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Cabeceiras de Basto 16 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Amares 16 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Terras de Bouro 20 – Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral

Catequética 22 – Encontro com Catequistas Coordenadores Paroquiais

por zonas – Arciprestado de Vila Nova de Famalicão

novembro 2012 3 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Vieira do Minho 5 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Fafe 9 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Cabeceiras de Basto 9 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa

de Lanhoso 13 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Celorico de Basto 15 – Encontro de catequistas coordenadores e equipa arci-

prestal da catequese de Esposende16 a 18 – Retiro para catequistas organizado pelo Arcipresta

do de Celorico de Basto 17 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese e coorde

nadores paroquiais da Póvoa de Lanhoso 17 – Encontro de reflexão do Clero e catequistas coordena

dores do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso 20 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Amares 20 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Terras de Bouro23 a 25 – Retiro para catequistas organizado pela Equipa

Arciprestal da Catequese de Esposende 24 – Vigília de oração (Cristo Rei) com catequistas no

Arciprestado Vieira do Minho

dezembro 2012 1 – Dia de formação para coordenadores de âmbito

Diocesano 1 – Encontro de oração de catequistas do Arciprestado de

Barcelos, por zonas inter-paroquiais 13 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Fafe 8 – Vigília de oração com catequistas no Arciprestado Fafe 11 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Celorico de Basto 14 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Cabeceiras de Basto 16 – Encontro de pais catequistas do arciprestado de Vieira

do Minho, sobre “Catequese e família”. 17 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Amares 17 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Terras de Bouro

Janeiro 2013 3 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa

de Lanhoso 5 – Dia Arquidiocesano do coordenador paroquial 7 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Fafe 8 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Celorico de Basto 11 – Encontro de catequistas coordenadores e equipa

arciprestal da catequese de Esposende 12 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Vieira do Minho 12 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese e

coordenadores paroquiais da Póvoa de Lanhoso 15 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Amares 15 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Terras de Bouro 26 – Dia Arciprestal do Catequista em Cabeceiras de Basto 26 – Encontro Arciprestal de Catequista de Vila Nova de

Famalicão 26 – Encontros descentralizados de formação permanente

de catequistas em Aver-o-mar - Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim

s/d – Reunião de coordenadores paroquiais da catequese do Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim

Fevereiro 2013 2 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Vieira do Minho 4 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Fafe 8 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Cabeceiras de Basto8 a 10 – Retiro para catequistas organizado pela Equipa

Arciprestal da Catequese de Vila Nova de Famalicão 9 – Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral

Catequética 9 – Encontros descentralizados de formação permanente

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BOLETIM 10

de catequistas em Rates - Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim

9 – Encontro de recoleção para catequistas do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso

14 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Celorico de Basto

15 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa de Lanhoso

16 – Dia de recoleção para catequistas do Arciprestado de Celorico de Basto

16 – Dia de recoleção para catequistas do Arciprestado de Esposende

16 – Dia Arciprestal do Catequista em Barcelos 19 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Amares 19 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Terras de Bouro22 a 24 – Retiro para catequistas organizado pela Equipa

Arciprestal da Catequese de Cabeceiras de Basto 23 – Encontro de oração de catequistas do Arciprestado de

Barcelos, por zonas inter-paroquiais 23 – Encontros descentralizados de formação permanente

de catequistas nas Caxinas - Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim

Março 2013 2 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Vieira do Minho 4 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Fafe 8 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Cabeceiras de Basto 8 – Encontro de catequistas coordenadores e equipa

arciprestal da catequese de Esposende 12 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Celorico de Basto15 a 17 – Retiro para catequistas organizado pelo

Arciprestado de Vieira do Minho15 a 17 – Retiro para catequistas organizado pelo

Arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim 19 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Amares 19 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Terras de Bouro 22 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa

de Lanhoso

Abril 2013 6 – Encontro de reflexão / recoleção para catequistas do

Arciprestado de Barcelos 6 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese e

coordenadores paroquiais da Póvoa de Lanhoso 8 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Fafe 9 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Celorico de Basto 12 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Cabeceiras de Basto 13 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Vieira do Minho 16 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Amares

16 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Terras de Bouro

19 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa de Lanhoso

20 – Dia Arciprestal do Catequista em Celorico de Basto 25 – Dia Arciprestal do Catequista em Amares 27 – Encontro Arciprestal de Catequistas da Póvoa de

Lanhoso s/d – Reunião de coordenadores paroquiais da catequese do

Arciprestato de Vila do Conde / Póvoa de Varzim

Maio 2013 1 – Encontro das Equipas Arciprestais da Catequese 4 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Vieira do Minho 6 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Fafe 10 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Cabeceiras de Basto 10 – Encontro de catequistas coordenadores e equipa

arciprestal da catequese de Esposende 14 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Celorico de Basto 17 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa

de Lanhoso 18 – Dia Arciprestal do Catequista em Vieira do Minho 19 – Peregrinação Arciprestal da Póvoa de Lanhoso 21 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Amares 21 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Terras de Bouro

Junho 2013 1 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Vieira do Minho 3 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Fafe 8 – Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral

Catequética 8 – Reunião de coordenadores paroquias da Catequese do

Arciprestado de Barcelos 11 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Celorico de Basto 14 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Cabeceiras de Basto 14 – Encontro de Avaliação com coordenadores paroquiais

do arciprestado de Vila Nova de Famalicão 18 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Amares 18 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Terras de Bouro 21 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa

de Lanhoso 22 – Dia Arciprestal do Catequista em Terras de Bouro 29 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese e

coordenadores paroquiais da Póvoa de Lanhoso

Julho 2013 6 – Dia do Catequista no Arciprestado de Vila do Conde /

Póvoa de Varzim 12 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de

Cabeceiras de Basto

Secção prOgraMa 2012/13

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BOLETIM 11

Secção pLanO dE FOrMaÇãO 2012/13

Curso Acreditar

Destinatários: Para todos os adultos, membros das comunidades paroquiais.Local: A realizar nas zonas inter-paroquiais, em articulação com o Serviço de Formação e de acordo com as solicitações.Horário: duas vezes por semana das 21h às 23h

Inscrições a partir de Setembro.

Curso iniciação

Destina-se para jovens e adultos, confirmados na fé, pretendam ser catequistas ou animadores de grupo, a iniciar a 15 de janeiro às segunda e quinta-feira das 21horas às 23 horas. Local: A realizar em todos CAFCA onde haja pelo menos 12 inscritos.

Inscrições até 7 de Dezembro.

Curso geral

Destina-se para adultos com o Curso de Iniciação e organiza-se em quatro módulos:Introdução à Pastoral com inicio em 26 de setembro até 12 de dezembro a realizar-se às quartas-feiras

Inscrições até 21 de setembro.

Psicossociologia com inicio em 9 de janeiro a 20 de março a realizar-se às quartas-feirasInscrições até 7 de dezembro.

Pedagogia da Fé e didáctica com inicio em 8 de abril até 24 de junho a realizar-se às segundas-feiras.Inscrições até 16 de março.

Local: A realizar em todos CAFCA onde haja pelo menos 12 inscritos.

Módulo de espiritualidade Realiza-se de 15 a 17 de Março, em Braga.Inscrições até 22 de Fevereiro.

estágio de CatequistasInicia a 14 de Maio, nos 1º e 7º anos de catequese

Inscrições até 20 de Abril

Curso de Coordenação Paroquial

Destina-se àqueles que, nas Comunidades, realizam ou vão realizar funções de coordenação pastoral, na área da Educação da Fé.Inicia na segunda semana de Janeiro de 2013

Inscrições até 14 de Dezembro.

Local: A realizar em todos CAFCA onde haja pelo menos 12 inscritos.

As inscrições devem realizar-se nos Serviços Cen-trais da Arquidiocese ou através do email [email protected], observando-se os prazos.

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BOLETIM 12

centro cultural e pastoral da arquidioceserua de S. Domingos, 94 B • 4710-435 Braga • tel. 253 203 180 • fax 253 203 190 [email protected] • www.diocese-braga.pt/catequese

impressão: empresa do diário do minho, lda.

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oração do catequista

Senhor Jesus,Em Ti exulto de alegria,Porque só Tu fazes grandes e admiráveis coisas!Tu és o Senhor da vida,O penhor de toda a esperança,O amor infinito traduzido na doce certeza De que “a língua do mudo cantará de alegria” (Is 35, 6)!Senhor, eis-me aqui,Comprometido e imensamente feliz,Porque Tu me confiaste a bela missão de Te anunciarE me chamaste a ser catequista na Tua Igreja!Abre os meus ouvidos e a minha boca…Sou tantas vezes refém da surdez do pecadoE outras tantas emudecido pelo comodismo!Faz-me ouvir e, sobretudo, ouvir-Te, Para que eu escute, ame e cumpra a Tua Palavra…Faz-me falar, falar de Ti a todos os homens,Anunciando-Te com um entusiasmo sempre novo!Ilumina-me e renova-me, Senhor,Neste início de um novo ano pastoral e catequético,Para que através do meu testemunho fielOutros possam reavivar o dom da féE afirmar com uma alegria sem ocaso:“Eu sei em quem pus a minha confiança” (2Tm 1, 12)!Ámen!