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Sinal Boletim do Sector de Animação Vocacional do Patriarcado de Lisboa Série 2 nº 31 | Janeiro de 2014 Celebrámos recentemente o Natal, o mistério de Deus que se faz homem, nasce numa família, assume um corpo como nós para nos reunir a Si, no seu próprio corpo. Por isso, nesta edição do SINAL somos convidados a centrar o nosso olhar na vocação conjugal. Em primeiro lugar, ela ensina que o corpo marca profundamente a nossa identidade e o modo como nos entregamos aos outros. Pelo corpo dizemo-nos, e damo-nos até à intimidade maior de que somos capazes. (continua na página 3)

Boletim do Sector de Animação Vocacional do Patriarcado de ... · forma que ainda hoje não sabemos bem explicar. Ao ... vezes qual seria o caminho que Deus queria para mim

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SinalBoletim do Sector de Animação Vocacional do Patriarcado de LisboaSérie 2 nº 31 | Janeiro de 2014

Celebrámos recentemente o Natal, o mistério de Deus que se faz homem, nasce numa família, assume um corpo como nós para nos reunir a Si, no seu próprio corpo. Por isso, nesta edição do SINAL somos convidados a centrar o nosso olhar na vocação conjugal.

Em primeiro lugar, ela ensina que o corpo marca profundamente a nossa identidade e o modo como nos entregamos aos outros. Pelo corpo dizemo-nos, e damo-nos até à intimidade maior de que somos capazes.

(continua na página 3)

Um caminho a dois...

É difícil resumir em poucas palavras o caminho que percorremos até aqui chegar. Somos um casal de jovens, como tantos outros, com uma história bonita, como tantas outras... Conhecemo-nos à oito anos atrás, de uma forma que ainda hoje não sabemos bem explicar. Ao que muitos chamariam coincidências, nós chamamos o “dedo de Deus”. Ao longo dos anos fomos crescendo juntos no amor ao Senhor, aos outros e um ao outro.

Como todos os caminhos, também o nosso teve (e terá, espero!) muitas encruzilhadas... São momentos em que somos postos à prova, confrontados com surpresas, dúvidas, desafios... Por vezes deixam-nos felizes, outras nem tanto, mas somos sempre obrigados a parar, reflectir e decidir. Foi o que nos aconteceu quando eu, Rita, apesar de me sentir muitíssimo feliz no meu namoro com o Francisco, comecei a descobrir a beleza de um outro trilho... Para mim, um caminho não era mais belo que o outro, eram ambos maravilhosos! Questionava-me muitas vezes qual seria o caminho que Deus queria para mim... Se Ele não estaria a contar comigo para seguir aquele outro caminho, onde eu sabia que seria igualmente feliz. Logo partilhei com o Francisco estas inquietações, que me encaminhou, com muito amor, para alguém que me pudesse ajudar melhor que ele. Um dia lá ganhei coragem e fui. Segui o conselho do nosso querido pároco e ajoelhada em frente ao sacrário perguntava apenas “O que queres Tu de mim?”. Nesse momento, inesperadamente, o Francisco apareceu ao meu lado. Esse foi um dos sinais mais bonitos que o Senhor me deu e nunca o poderei esquecer, nem explicar.

Apesar disso, ainda tentámos afastar-nos por algum tempo, mas a dor foi terrivel e pouco tempo depois decidi que não queria estar a impor ao Francisco estas dúvidas... Via dois caminhos belos que me levavam a um só lugar e tinha escolhido este. Tudo parecia certo e lá prosseguimos juntos apesar das várias pessoas, coincidências e situações que me pareciam continuar a apontar o outro caminho.

Passados alguns anos fui apanhada de surpresa, quando uma grande amiga me perguntou como é que eu sabia

que era este o meu caminho. Ao contar-lhe, mais uma vez, a minha experiência fui percebendo que talvez porque na altura era ainda muito jovem, não tinha feito um caminho sólido o suficiente para poder dar um passo importantíssimo que se aproximava cada vez mais. Também ela se preparava para dar um passo gigante, naquele outro caminho que me era já tão familiar. A felicidade de a ver no lugar certo e a segurança do passo que dava fez com que todas as dúvidas que julgava à muito arrumadas na minha cabeça, voltassem ao meu coração.

Então, ao fim de vários anos de namoro, foi o próprio Francisco quem me disse “Rita, eu gosto muito de ti. Mas Jesus gosta mais, e se Ele te quer para Si, eu só posso ser feliz!”.

Sempre com o apoio do Francisco, comecei um tempo de discernimento, devidamento acompanhada e orientada, que me levou até à Guiné-Bissau durante um ano.

Foi um tempo maravilhoso de encontro com Deus nas pessoas simples e genuínas, no dia-a-dia vivido com pouco mais que nada, na entrega silênciosa ao serviço dos outros... Mais uma vez, com a preciosa ajuda de amigos sacerdotes missionários, fui sendo guiada, até que finalmente o meu coração encontrou a paz. Foi em maio do ano passado que tudo se tornou muito claro. Não foi nenhum acontecimento fantástico, foi simples, como se sempre estivesse estado ali a resposta. Partilhar a minha vida com o Francisco não era só o que eu queria, o que o Francisco queria, era também o que Deus queria para nós. Soube-o no coração, com uma segurança

e uma certeza que nunca poderia ter se não tivesse feito este caminho, se não me tivesse posto assim nas mãos do Senhor. Senti finalmente que poderia de facto construir a nossa casa sobre rocha firme.

Quando contamos a nossa história as pessoas ficam sempre mais impressionadas com o amor do Francisco...e eu também! Aquela nossa grande amiga, que hoje é religiosa num mosteiro de vida contemplativa, confessou-nos que rezava muitas vezes pelo Francisco, qual São José, posto à prova e no seu silêncio apenas a aceitar e esperar...

Voltei da Guiné em Dezembro do ano passado e casámos em Maio deste ano. Agora de dois passámos a três e esperamos com amor o melhor presente que o Senhor nos podia ter oferecido: a nossa pequena Clarinha!

Rita e Francisco

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Depois, a vocação conjugal é sinal da união verdadeira e profunda que faz dos dois um só. À imagem de Jesus, que no seu amor pela humanidade se une a esta e entrega por ela, também o casal humano evoca na sua união essa realidade.

Do mesmo modo, a vocação conjugal recorda-nos como o mistério do amor não fecha os que se amam em si mesmos mas prolonga-se para fora de si, numa fecundidade capaz de gerar novos seres chamados a viver do Amor: o casal humano é, ele mesmo, homem e mulher, não só imagem de Deus criador mas também sinal de que no lar humano nasce a vida divina.

Finalmente, a vocação conjugal realiza a missão de edificar o corpo de Cristo no lar cristão. Aquele corpo humano do Senhor que por acção do Espírito Santo surgiu no seio da Virgem Maria, é o mesmo corpo místico de Cristo que por meio do Espirito Santo cresce na Igreja e, nomeadamente, na família cristã, verdadeira Igreja doméstica.

Padre José Miguel Barata Pereira | Sector de Animação Vocacional

A ALEGRIA DO EVANGELHO ENCHE O CORAÇÃO E A VIDA INTEIRA

DAQUELES QUE SE ENCONTRAM COM JESUS! Papa Francisco

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Pode pedir o seu exemplar do Mosteiro Invisível Vocacional para o Serviço das Vocações

([email protected])

O MiV (Mosteiro Invisível Vocacional) quer unir cristãos de todas as idades na oração pelas vocações.

JANEIRODIA 7 DE JANEIRO o Terça.com... Vocação - Rapazes > 18 anos

DIA 14 DE JANEIRO o Terça.com... Vocação - Raparigas > 18 anos

DIAS 18 E 19 DE JANEIRO o Formação Vocacional I

DIA 21 DE JANEIRO o Terça.com... Namorados - Igreja N. Sra Fátima

DIA 28 DE JANEIRO o Terça.com... a Palavra - Igreja N. Sra Fátima

FEVEREIRODIA 2 DE fEVEREIRO o Terça.com... Vocação - Rapazes > 18 anos

DIA 11 DE fEVEREIRO o Terça.com... Vocação - Raparigas > 18 anos

DIA 18 DE fEVEREIRO o Terça.com... Namorados - Igreja N. Sra Fátima

DIAS 21 A 23 DE fEVEREIRO o Retiro Vocacional para Jovens

DIA 25 DE fEVEREIRO o Terça.com... Fé e Cultura - Igreja N. Sra Fátima

Mosteiro Invisível

A Ir. Marta, snsf, colaboradora da equipa diocesana do Sector de Animação Vocacional junto dos Campos Vocacionais para Raparigas, com 39 anos partiu para a casa do Pai no final de 2013 e foi unir-se ao seu Esposo. Peçamos para ela o repouso eterno:

“Aí vem o Esposo, vinde ao seu encontro.A filha do Rei avança cheia de esplendor (…)Seguem-na as donzelas, suas companheiras.Cheias de alegria e entusiasmo,Entram no palácio do Rei.” (Salmo 44)

after_riowww.vocacoesxpto.net/afterrio

Oração Vocacional

Ó Jesus, Maria e José,Abri os nossos corações

para escutarmos a palavra de Deus,e vivermos em tudo a sua vontade.

Querida Mãe de JesusAjuda-nos a ter um coração cheiocom vosso amor generoso e livrepara querermos o que Deus quer

e fazermos tudo o que Jesus nos disser.

Jesus,quando quiserdes escolher algum de nós

para consagrar no sacerdócio,na vida religiosa ou apostólica ou no amor matrimonial,

ensinai-nos a responder com alegria e generosidade.

E dai sempre à Igreja e ao mundomuitas novas e santas vocações.

Amén.

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Quem desejar participar na formação de seminaristas de qualquer um dos seminários da nossa diocese, poderá utilizar os NIB’s apresentados, indicando na transferência que se destina à Bolsa Seminarista.

SAV - Sector de Animação VocacionalMosteiro de São Vicente de Fora - Campo de Santa Clara - 1149-085 Lisboa

Tlf: 21 881 05 33 - Fax: 218 810 529 - E-mail: [email protected] - www.vocacoesxpto.net

SEMINáRIO REDEMptORIS MAtER0035.0686.00004099830.34

SEMINáRIO DE pENAfIRME0007.0367.00022730001.77

pRé-SEMINáRIO0010.0000.25833100001.38

SEMINáRIO DOS OLIVAIS 0033.0000.00027491256.05

SEMINáRIO DE S.JOSé DE CApARIDE0010.0000.21930130001.74

Bolsa Seminarista

Se desejar contribuir para a pastoral das vocações através de transferência bancária, poderá utilizar o NIB do Seminário dos Olivais (0033.0000.00027491256.05), referindo na transferência que se destina às Vocações ou ao Sinal.

Se desejar enviar a sua oferta por cheque, este deve vir à ordem do Patriarcado, e no exterior do envelope indique que se destina à Pastoral das Vocações.

TWITTER | pApA fRANCISCO@Pontifex_pt

Queridos jovens, Jesus deseja ser vosso amigo, e quer que transmitais por todo o lado a alegria desta amizade.

4 de Janeiro

Não se pode imaginar uma Igreja sem alegria. A alegria da Igreja é esta: anunciar a todos o nome de Jesus.

12 de Dezembro

Queridos jovens, convido-vos a colocar os vossos talentos ao serviço do Evangelho, com criatividade e um amor sem fronteiras.

14 de Dezembro

A santidade não significa fazer coisas extraordinárias, mas fazer as coisas ordinárias com amor e fé..

5 de Dezembro