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XXI ENCOBDivulgação Sede
Reestruturação das Câmaras Técnicas
Boletim EletrônicoJaneiro / Fevereiro / Março
Edição 11 / Ano 04 - 2020
Foto
: C
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Médio
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7
CBH GRANDECOMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
PresidenteGermano Hernandes FilhoPrefeitura Municipal de Catanduva
Mônika BergamaschiAssociação Brasileira do
(FIEMG)
Agronegócio da Região de Ribeirão
de Minas Gerais
Secretária ExecutivaStella Souza GuidaInstituto SuperAÇÃO
Rio Grande - Indiaporã - SP - Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Revisão: Stella Souza Guida e Jonathan Rodrigues
@cbhgrande
CBH GRANDE PRESENTE NAS REUNIÕES DA CTPA DO CNRH
O CBH Grande participou da 1ª e 2ª reunião da
Câmara Técnica de Planejamento e Articulação (CTPA)
do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH),
ocorrida nos dias 4 e 5 de fevereiro e 2 e 3 de março,
respectivamente, em Brasília – DF.
Compete a Câmara Técnica a discussão e
acompanhamento da implementação e revisão do
Plano Nacional de Recursos Hídricos; analisar propostas
de enquadramento; analisar os Relatórios Conjuntura
dos Recursos Hídricos do Brasil; acompanha e discutir
projetos de aproveitamento de Recursos hídricos
qualquer outro que lhe seja encaminhado pela plenária
do CNRH; entre outros assuntos.
Stella Guida, Secretária do CBH Grande e
representante dos comitês de bacia de rios de domínio
da União na CTPA, relatou que nesta 1ª reunião,
ocorreu uma apresentação sobre o Decreto n°
10.000/2019 que “dispõe sobre o CNRH” e um breve
histórico do CNRH e a escolha do Presidente da referida
Câmara Técnica.
“Esta será uma das Câmaras que mais terá
atividade, principalmente junto à CTOC, na qual,
ocorreram diversas revisões de Resoluções e uma
agenda de trabalho que contará com diversas
atividades, como reuniões com os segmentos, estados,
comitês, para subsidiar a aprovação do PNRH – Ciclo
2021-2040 em dezembro” afirma Stella.
Outra discussão importante da CTPA, foi
referente ao Grupo de Acompanhamento do Plano de
Recursos Hídricos da região hidrográfica do rio
Paraguai, que por não ter um Comitê constituído caberá
a esta CT acompanhar a implementação do Plano na
porção brasileira. A discussão é a criação do novo Grupo
de Trabalho, tendo em vista que o Grupo de
Acompanhamento da elaboração do Plano de Recursos
Hídricos da Região Hidrográfica do Paraguai – GAP PRH
Paraguai foi extinto pelo Decreto n°9.759/2019 que
“extingue e estabelece diretrizes, regras e limitações
para colegiados da administração pública federal”.
A CTPA avaliou o Plano Nacional de
Saneamento Básico – Plansab revisado, sugerindo
algumas modificações que foram elencadas no parecer
desta CT e solicitou que fosse disponibilizado os
documentos que embasam as metas do PNRH para
2016-2020, que estão sob responsabilidade da CTPA
(Meta 1.1. Definir diretrizes para o monitoramento e
avaliação da implementação dos planos de recursos
hídricos; e Meta 1.2. Definir diretrizes para a
abordagem do tema das mudanças climáticas nos
planos de recursos hídricos) para serem analisados.
A agenda de trabalho da CTPA ficou definida e
permeia a agenda de Revisão do Plano Nacional de
Recursos Hídricos (Ciclo 2021- 2040).
CTPA
CTPA
@cbhgrande
IMPLEMENTAÇÃO DA COBRANÇA NOS COMITÊS ESTADUAIS DE MG
As 36 bacias hidrográficas de Minas Gerais deverão implementar a cobrança pelo uso dos recursos hídricos. A
medida, que até então era realizada apenas em 12 bacias do Estado, estendeu-se ao restante com a publicação do decreto
47.860, pelo Governo de Minas, no 8 de fevereiro deste ano.
A mudança representada no decreto visa o cumprimento da Lei 13.199/1999, que estabelece a Política Estadual de
Recursos Hídricos. A cobrança pelo uso da água é um instrumento que pode proporcionar importantes ações de melhorias
na gestão das bacias como o financiamento de projetos hidroambientais, de planos municipais de saneamento básico,
contratação de serviços em consultoria especializada para realizar biomonitoramento e de laboratório especializado para
realização de análises de parâmetros físicos, químicos e biológicos de qualidade das águas.
Além disso, a cobrança também pode resultar na realização de intervenções de proteção das águas contra ações que
podem comprometer o seu uso. Somente em 2018, nas 12 bacias em que a cobrança era autorizada no Estado, a
arrecadação foi de cerca de R$ 39 milhões. Com a extensão às 36 bacias, a estimativa é que esse montante chegue a R$ 90
milhões.
O decreto prevê, ainda, que o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) estabelecerá, no prazo de um ano, as
diretrizes gerais para a realização da cobrança. Já os Comitês de Bacias Hidrográficas terão até dois anos, a partir da data de
publicação do Decreto para definir a proposta de mecanismos e preços referentes à cobrança pelo uso da água. As entidades
também deverão indicar ao CERH a criação da agência de bacia hidrográfica ou entidade a ela equiparada na sua área de
atuação.
Os comitês que não se manifestarem dentro do período estipulado terão de adotar a metodologia geral e o preço
estabelecido pelo CERH. Ficou acertado, no decreto, que os valores anuais de cobrança inferior a R$ 500,00 serão taxados
em parcela única. Além disso, os preços definidos nos comitês devem ser atualizados conforme os parâmetros do Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Para dar continuidade ao trabalho de implementação da cobrança, foi criado um Grupo de Trabalho para discussão
do processo de cobrança pelo uso de recursos hídricos e o formato da Agência Única da Agência de Bacia nas Bacias Mineiras
Afluentes do Rio Grande foi instituído por meio da Deliberação Conjunta dos Comitês Mineiros da Bacia do Rio Grande nº 01,
de 18 de dezembro de 2018.
O Grupo de Trabalho é composto por 2 (dois) representantes por Comitê de Bacia e 1 (um) representante do
Instituto Mineiro de Gestão das Águas, totalizando 17 (dezessete) membros. Ocorreram até o momento 5 reuniões, sendo a
Foto Raylton Alves - ANA - Rio Grande (divida de Miguelópolis - SP e Água Comprida - MG)
@cbhgrande
DISCUSSÃO SOBRE A COTA MÍNIMA DO RESERVATÓRIO DE FURNAS
Foi encaminhado ao CBH Grande, um ofício do afluente GD7 – Afluentes do médio Rio Grande, referente aos
Conflitos pelo uso múltiplo dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Grande, solicitando ao comitê uma proposta
de Deliberação Normativa com os fins de modular e regular o conflito estabelecido entre usuários pelo uso múltiplo das
águas do lago da Usina Hidroelétrica Marechal Mascarenhas de
Moraes, em face das repercussões advindas do mesmo conflito em
relação ao lago da Usina Hidrelétrica de Furnas, localizada a
montante, ambas concessões de Furnas Centrais Elétricas S.A.
A Diretoria reunida com os coordenadores das Câmaras
Técnicas e do GT Acompanhamento, em consenso, definiram que o
CBH Grande não tinha, no momento, condições técnicas de propor
deliberação normativa e solicitou à Câmara Técnica Institucional e
Legal (CTIL) que respondesse ao GD7.
Sendo assim, a CTIL encaminhou um ofício de resposta ao CBH Afluentes do Médio Rio Grande – GD7, informando
que no momento o CBH Grande iria aguardar a definição das diretrizes e critérios para o estabelecimento de prioridade para
outorga de direito de uso de recursos hídricos, nos termos do inciso VII, artigo 7º, da Lei 9.433/1997, questão esta, que vem
sendo analisada pelo CNRH desde 2018, devendo ser pautada pela Câmara Técnica de Outorga e Cobrança – CTOC e que a
CTIL considera que o tema é de suma importância e que deve ser tratado de modo a envolver todos os interessados, sendo
importante sua apresentação na próxima reunião plenária do CBH Grande para conhecimento e manifestação de todos os
conselheiros.
primeira em 14 de junho de 2019 em Capitólio e as demais em: Três Corações (29/08), Pouso Alegre (03/10), São João Del
Rey (06/11), Passos (26/11).
O GT está na fase de discussão da metodologia e mecanismos da cobrança, com previsão de conclusão em no
máximo mais duas reuniões. A próxima reunião aconteceria agora no mês de março, no entanto, em função da situação do
COVID-19 não foi possível realizá-la. O prazo do GT foi prorrogado até 30 de junho de 2020, visando a conclusão dos
trabalhos.
Foto: G1
GESTÃO 2020 - 2025
PROCESSO ELEITORAL CBH GRANDE
Processo Eleitoral adiadopor tempo indeterminado
Em decorrência da situação de calamidade pública causada pelo novo
coronavírus (COVID-19) e considerando a Portaria nº 188/GM/MS, de 4 de
fevereiro de 2020, que declara emergência em saúde pública de importância
nacional (ESPIN), a Diretoria Colegiada do CBH Grande informa, que por
sugestão da Agência Nacional de Águas - ANA, encaminhou um ofício ao
Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH, solicitando o adiamento do
Processo Eleitoral do CBH Grande e a prorrogação do mandato da atual
diretoria.
Este procedimento está sendo realizado para todos os Comitês Federais, portanto, o Processo Eleitoral do CBH
Grande, encontra-se adiado por tempo indeterminado, aguardando novas instruções do CNRH.
INFORMAÇÃO SOBRE O PROCESSO ELEITORAL CBH GRANDE