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1 Círculo Psicanalítico de Minas Gerais filiado ao Círculo Brasileiro de Psicanálise e à International Federation of Psychoanalytic Societies Boletim informativo Especial 2016

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Círculo Psicanalítico

de Minas Geraisfiliado ao Círculo Brasileiro

de Psicanálise e à International Federation of Psychoanalytic Societies

Boletim informativo Especial2016

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Este Boletim tem como objetivo apresentar

o Círculo Psicanalítico de Minas Gerais, suas atividades, seus setores e seus

sócios, a fim de que os que nos procuram possam saber de nossas propostas

de trabalho.❯

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C Í R C U LO P S I C A N A L Í T I CO D E M I N A S G E R A I S

D I R E TO R I A E X E C U T I VA - Triênio 2014–2017 Presidente: Juliana Marques Caldeira BorgesVice-Presidente: Maria Auxiliadora Toledo Garcia FreireDiretora da Secretaria: Marília Brandão Lemos MoraisDiretora Administrativo-Financeira: Maria de Lourdes Elias PinheiroDiretora Científica: Vanessa Campos SantoroDiretora de Comunicação e Divulgação: Guiomar Antonieta Lage

CO N S E L H O F I S C A LMembros Efetivos: Maria Angela Assis DayrellMarisa de Lima RodriguesMessias Eustáquio Chaves

Membros Suplentes:Délia Rodrigues FrazãoMaria Carolina Bellico FonsecaMaria Heloisa Noronha Barros

Delegada junto ao CBP:Eliana Rodrigues Pereira Mendes

CO L A B O R A D O R E SA S S E S S O R I A DA D I R E TO R I A C I E N T Í F I C A

Cursos Permanentes: Elga Rosalva SilvaJornadas: José Sebastião Menezes FernandesSeminários Livres: Maria Helena Ricardo Libório Barbosa MelloClínica de Psicanálise: Túlcia Vasconcelos Barros Poggiali

A S S E S S O R I A DA D I R E TO R I A D E CO M U N I C AÇ ÃO E D I V U LG AÇ ÃOCentro de Documentação e Divulgação: Biblioteca “Júlio César Valadares Roquete”: Yvonne Louise Coulaud Coelho da Rocha Muzzi

Comissão de Eventos: Maria Auxiliadora Toledo Garcia Freire Jacqueline Seixas Botelho

Comissão de Publicação da revista Reverso: Ana BoczarCarlos Antônio Andrade MelloEliana Rodrigues Pereira MendesMaria Mazzarello Cotta Ribeiro (Editora)Paulo Roberto Ceccarelli

Delegada junto à IFPS: Eliana Rodrigues Pereira Mendes

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Apresentação

Iniciamos mais um ano de trabalho após um 2015 de muita pro-dução. Àqueles que não nos conhecem, um pouco da história do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais (CPMG): nossa instituição foi fundada em 1963 e está filiada em nível nacional ao Círculo Brasi-leiro de Psicanálise (CBP), que congrega sociedades psicanalíticas de vários estados. No âmbito internacional, sua vinculação se dá com a International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS), que tem no momento sociedades filiadas em dezoito países. Tanto o CPMG quanto as federações às quais ele se acha filiado editam revistas de psicanálise, que constituem um dos mais importantes veículos de comunicação das produções científicas dessas entidades. A publica-ção do CPMG é a Reverso, que, editada semestralmente, apresenta não apenas artigos de analistas membros de nossa instituição, mas também produções teóricas e clínicas de convidados de outras socie-dades psicanalíticas do Brasil e do exterior. O CBP mantém a revista semestral Estudos de Psicanálise, e a IFPS publica trimestralmente a revista International Forum of Psychoanalysis, que propicia a troca de informações do que é produzido nos vários países que compõem essa Federação.

Transmitir a psicanálise é sempre um desafio. Presidir uma insti-tuição é um desafio maior ainda. E tal exercício só se torna possível quando feito por um grupo comprometido com a causa analítica, na qual a transmissão, a pesquisa e a divulgação da psicanálise se fazem presente. Nesse sentido, buscamos oferecer à comunidade um extenso programa de cursos sobre a teoria psicanalítica e a todos que por ela que se interessam, a fim de que possam conhecer e utilizar os conceitos psicanalíticos como um aporte às suas respectivas áreas profissionais. Para aqueles que desejam seguir sua formação tor-nando-se psicanalistas, o CPMG oferece cursos voltados ao estudo da técnica psicanalítica e à sua prática, através de outro dispositivo da formação: a Clínica de Psicanálise sob a supervisão de sócios do CPMG.

Destacamos aqui a importância da análise pessoal, pois que ela é parte integrante e inquestionável da formação. Somente através da experiência do seu próprio inconsciente junto ao conhecimento ad-quirido sobre a teoria é que o sujeito poderá autorizar-se psicanalista e ser reconhecido como tal pela comunidade psicanalítica. Mais que uma exigência na formação, entendemos que, sem o desejo de estar em análise, não é possível chegar à função de analista.

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Com a finalização do primeiro ano de mandato desta Diretoria, é bom fazermos um pequeno balanço de nossos trabalhos em 2015. Como tudo que se inicia, tivemos um tempo para o reconhecimen-to do que foi feito pela equipe que nos precedeu e, de forma geral, mantivemos as atividades que alimentam a nossa permanente for-mação: o seminário livre com convidados que trabalharam temas na perspectiva da Jornada anual; os grupos de estudo, visando a te-mática proposta pela Jornada; as aulas com professores convidados; os cursos complementares e o Dedo de Prosa, atividade que busca identificar na cena cultural da cidade aquilo que convocaria as pes-soas para um debate ou para simplesmente se encontrarem para o deleite dos sentidos.

Contudo, é chegada a hora de pensar o próximo ano. Recebe-mos o convite do Fórum Mineiro de Psicanálise para, junto às outras instituições, retomar a proposta de levar a psicanálise a todo o esta-do trabalhando para que seus efeitos cheguem ao maior número de pessoas. Essa proposta veio ao encontro de nosso pensamento, cuja concepção está fincada no ano 2013, durante as comemorações do cinquentenário do CPMG, de estreitar laços com a comunidade psi-canalítica na tarefa de manter cada vez mais vivo e atuante o legado freudiano e lacaniano. Convite aceito e estendido a todos, que com certeza irão se animar ao recebê-lo.

Novos projetos e uma nova jornada se iniciam em 2016. Convi-damos todos vocês a vir ao nosso encontro, uma vez que um cami-nho institucional não pode ser trilhado de modo solitário, princi-palmente se em seu trajeto está a psicanálise. Que o nosso desejo de transmiti-la possibilite esse movimento, sempre!

Juliana Marques Caldeira Borges (31) 3274-0443Presidente do CPMG

Maria Auxiliadora Toledo Garcia Freire (31) 99504-7637Vice-Presidente

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Agenda

AU L A I N AU G U R A L Conferencista: Nilza Ericson

(Membro da Escola Letra Freudiana, Rio de Janeiro)

Tema: Economia de gozo nos novos laços familiaresData: 26 de fevereiro de 2016, às 20:30hLocal: CPMG

L A N Ç A M E N TO D E L I V R OTítulo: Economia de gozo e final de análiseAutora: Nilza Ericson (Membro da Escola Letra Freudiana) Data: 26 de fevereiro de 2016Local: CPMG

X I X I N T E R N AT I O N A L F O R U M O F P S YC H O A N A LYS I STema: Violência, Terror e Terrorismo Hoje: Perspectivas PsicanalíticasData: 12 a 15 de maio de 2016Local: Nova York

X X X I V J O R N A D A D E P S I C A N Á L I S E D O C P M GTema: Laços familiares: um enigma? Data: Setembro/outubro de 2016Local: Belo Horizonte/MG

AG E N D A M E N S A LPoderá ser acessada no site <www.cpmg.org.br>, no início de cada mês.

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I N T E R N AT I O N A L F E D E R AT I O N O F P S YC H O A N A LY T I C S O C I E T I E S

A International Federation of Psychoanaytical Societies (IFPS), instituição internacional que congrega sociedades psicanalíticas, à qual pertence o CPMG, foi fundada em 1962 e completou, portanto, 53 anos de existência. No momento está constituída por 28 socieda-des psicanalíticas em 17 países distribuídos na Comunidade Euro-peia, na América do Norte e na América do Sul, havendo a possibi-lidade de adicionar a seus quadros novas sociedades da Ásia (Irã) e da África (Egito), de acordo com recentes pedidos de pertencimento feitos por grupos psicanalíticos desses países.

Por princípios estatutários, cada sociedade membro tem comple-ta autonomia administrativa e científica no seu funcionamento, além de gozar de igualdade de direitos na condição de filiada à IFPS.

Desde sua fundação, a IFPS tomou como princípio estatutário e norteador de seu percurso o “conceito de pluralismo na teoria e na prática psicanalíticas, bem como nos intercâmbios interdisciplinares em matérias de macro e microinteresse”. O sistema de formação psi-canalítica deve estar ancorado na teoria e nas práticas psicanalíticas, criadas e desenvolvidas por Freud e levadas adiante por psicanalistas que trouxeram contribuições importantes posteriores, tendo em vista “o reconhecimento e a compreensão dos processos psíquicos incons-cientes e a utilização da transferência e da resistência”.

A IFPS apresenta dois dispositivos básicos para o contato e a tro-ca de experiências entre seus membros: um Fórum Internacional de temas psicanalíticos a cada dois anos e uma Revista, publicada a cada três meses. A sede do Fórum é uma das sociedades pertencentes à IFPS, escolhida previamente. O próximo encontro será em 2016, em Nova York, nos dias 12 a 15 de maio, sob o tema Violência, Terror e Terrorismo hoje: Perspectivas Psicanalíticas. Todas as informações sobre o Fórum podem ser encontradas no site: <www.ifps-forum2016.com>.

A IFPS é dirigida por um Comitê Executivo, formado de mem-bros de diferentes países. No quatriênio 2012-2016, ele deverá ser di-rigido pelos psicanalistas Juan Flores (Secretário-Geral), do Chile, e por Valerie Tate Angel (Segunda Secretária), dos Estados Unidos. A sede administrativa fica sempre no país do Secretário-Geral. Portan-to, nesses quatro anos estará no Chile. No momento, a colega Eliana Rodrigues Pereira Mendes, que é delegada da IFPS, representando o Círculo Psicanalítico de Minas Gerais, juntamente com a colega

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Marli Piva Monteiro, do Círculo Psicanalítico da Bahia, está como membro alternativo (suplente) desse Comitê.

Quanto à Revista, a IFPS edita a International Forum of Psychoa-nalysis, que é uma publicação cujo padrão de qualidade é altamen-te reconhecido nos meios psicanalíticos, tendo sido aceita como integrante do sistema PEP-DISK, que se constitui de uma coleção anualmente renovável de CD-ROMs, onde são transcritos os artigos publicados nas revistas de psicanálise mais expressivas da esfera in-ternacional. Esse sistema é tido como imprescindível e facilitador da pesquisa científica na área, sendo amplamente difundido e utiliza-do em todas as universidades do mundo. A colega Eliana Rodrigues Pereira Mendes ocupa o cargo de Editora Regional para a América do Sul dessa revista, tendo já editado como editora convidada três números que tiveram expressiva participação de autores brasileiros.

Eliana Rodrigues Pereira Mendes (31) 3337-1583Delegada junto à IFPS

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C Í R C U LO B R A S I L E I R O D E P S I C A N Á L I S E

O Círculo Brasileiro de Psicanálise é uma federação de sociedades psicanalíticas sediadas em diversos estados do Brasil, tais como Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Sergipe.

As diversas sociedades mantêm sua autonomia, mas possuem uma carta de princípios comuns que regem a federação. Seus princi-pais objetivos são o estudo, a divulgação e a transmissão da psicaná-lise em nível nacional, além do intercâmbio científico e afetivo entre os psicanalistas dos diferentes estados.

O fundador do Círculo Brasileiro de Psicanálise foi o Professor Malomar Lund Edelweiss, junto com Igor Caruso, importante psi-canalista europeu que ajudou na formação e consolidação de alguns círculos psicanalíticos do Brasil e da América Latina nos anos 1960. A primeira unidade foi no Rio Grande do Sul, e a segunda, em Minas Gerais, seguindo-se depois as outras.

A cada dois anos é eleita uma nova diretoria do CBP. No biênio 2014-2016 a sede estará em Sergipe, com o colega Ricardo Azevedo Barreto como presidente e a colega Débora Pimentel como vice-pre-sidente. A comissão científica do CBP, a partir dessa gestão, passa a ser formada por um representante de cada unidade federada, o que lhe dá um cunho realmente nacional.

Os principais dispositivos de que a federação dispõe para realizar seus objetivos são:

• A revista Estudos de Psicanálise, publicação semestral que di-vulga os artigos dos sócios das diversas federadas e que hoje conta com um conselho editorial formado por integrantes de cada uma das unidades, o que a torna realmente representativa da nossa produção científica, além de contar com artigos de psicanalistas convidados, não só de outras sociedades brasileiras, mas também de psicanalistas de outras filiações internacionais.

• Um congresso nacional de assunto de interesse das federadas, havendo um rodízio entre elas na sua organização, mas com partici-pação efetiva de todos os sócios do CBP.

No ano 2015 o XXI Congresso do CBP – Conexões Virtuais: Diá-logos com a Psicanálise – foi sediado em Porto Alegre, nos dias 23, 24 e 25 de julho.

Está sendo planejada a publicação de um livro no qual constem os principais artigos criados para o congresso, com a participação de uma comissão formada especialmente para esse fim, por repre-sentantes dos vários estados, tendo como coordenador o presiden-

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te atual do CBP. O próximo congresso está programado para 2017, com data, local e temas ainda a definir.

• Assembleias semestrais nas quais se reúnem dois delegados de cada unidade, de praxe, em Minas Gerais, que sejam eles o ex-presi-dente e o presidente atual do CPMG.

Como federação o CBP tem importante papel no movimento Ar-ticulação das Entidades Psicanalíticas Brasileiras através de seu presi-dente e de um representante especial junto a essa Articulação, à qual têm sido levados temas de interesse dos psicanalistas, tais como a não regulamentação do ofício de psicanalisar e outros assuntos sobre o exercício da psicanálise, de acordo com seu comprometimento ético frente à população a que serve.

O CBP disponibiliza mais informações sobre seu funcionamento no site: <www.cbp.org.br>.

Eliana Rodrigues Pereira Mendes (31) 3337-1583 Delegada junto ao CBP

D I R E TO R I A A D M I N I S T R AT I V O - F I N A N C E I R A

Ano de muito trabalho porém tranquilo do ponto de vista finan-ceiro. Apesar das dificuldades inerentes à situação que o País atraves-sa, caminhamos bem em 2015, cumprimos todos os nossos compro-missos de agenda, de eventos, sem que fosse necessário onerar sócios ou alunos, reajustando os valores da mensalidade. Gostaríamos que fosse possível permanecer dessa forma. Para tal, essa é a hora de tra-balhar numa previsão orçamentária para o próximo ano, conside-rando todo o nosso planejamento de cursos, eventos, publicações e despesas administrativas. 

Contamos com a colaboração de todos, no sentido de exercer a rigorosa pontualidade ao saldar seus compromissos mensais. Admi-nistrativamente, esse foi um ano de pequenos e grandes ajustes, vi-sando principalmente a eficiência na comunicação interna, que deve seguir critérios de antecipação e transparência.

Pretendemos buscar sempre a maior eficácia de nossos procedi-mentos administrativos, o que possibilitaria o exercício das funções aqui implicadas de modo mais leve, com ênfase na Secretaria, para onde se encaminham atualmente todas as questões e demandas ad-vindas de sócios e alunos.

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Reitero, como atual diretora administrativo-financeira, minha inteira disponibilidade para, pessoalmente, escutar a todos que ne-cessitarem de qualquer orientação, inclusive para encaminhá-los à diretoria competente quando for o caso.

Terei um horário fixo no Círculo para essa atividade, às quintas-feiras pela manhã, após as aulas. Deixo meu telefone e e-mail, para que possam entrar em contato ou agendar uma conversa.

Por fim, agradeço a todos pela preciosa colaboração e pela parti-cipação nas atividades de nosso Círculo Psicanalítico de Minas Ge-rais, no decorrer de 2015.

Maria de Lourdes Elias Pinheiro (31) 99982-9981Diretora Administrativo-Financeira

D I R E TO R I A D E CO M U N I C AÇ ÃO E D I V U LG AÇ ÃO

Mesmo que não comunique nada, o discurso representa a existên-cia da comunicação; mesmo que negue a evidência, ele afirma que a fala constitui a verdade; mesmo que se destine a enganar, ele especula com fé no testemunho.

(LACAN, J. Função e campo da fala e da linguagem (1953). In: ____. Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. p. 253)

Somos responsáveis pelo planejamento, pela organização e pela execução da política de comunicação interna e externa do CPMG.

Contamos com três comissões:• Comissão de Documentação e Divulgação: Responsável

pela documentação e guarda das memórias do CPMG, pelo site <www.cpmg.org.br>, facebook e a fan page do CPMG, pelas comu-nicações internas, além da Biblioteca “Júlio César Valadares Roque-te”, considerada pela Folha de S.Paulo, de 29 de outubro de 2002, a terceira maior em psicanálise no Brasil;

• Comissão de Eventos: Responsável pelas diversas comemo-rações do CPMG, entre as quais se destacam a aula inaugural e o Dedo de Prosa;

• Comissão de Publicações: Responsável por este Boletim In-formativo Especial e pela elaboração da Revista Reverso, onde são

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publicados os textos produzidos pelos sócios e convidados, entre outras publicações afins.

Em 2015, início de novo mandato, nossa política de comunica-ção é dar continuidade ao nosso trabalho, crescer a nossa lista de endereços eletrônicos, ficando atentos e atualizados com as novas mídias do nosso tempo e aplicá-las ou não ao CPMG.

É dever e desejo cuidar da nossa história, das nossas memórias, do nosso patrimônio, e esperamos fazê-lo junto com os pares, os candidatos em formação e quem for causado. E que a Transmissão da Psicanálise seja Causa, Tessituras, Construções!

CO M I S S ÃOBiblioteca: Yvonne Louise Coulaud Coelho da Rocha Muzzi (31) 3227-0222

Eventos: Maria Auxiliadora Toledo Garcia Freire (31) 99504-7637

Publicações:Reverso: Maria Mazzarello Cotta Ribeiro (31) 3261-1572

Boletim Especial: Guiomar Antonieta Lage (31) 99952-5387

Guiomar Antonieta Lage (31) 99952-5387Diretora de Comunicação e Divulgação

B I B L I OT E C A

A Biblioteca “Júlio César Valadares Roquete”, do CPMG, tem 40 anos, é especializada em psicanálise, abriga em seu acervo impor-tantes obras de outras áreas do conhecimento – filosofia, literatura, artes, sociologia, medicina, psicossomática, psiquiatria –, enrique-cendo o diálogo da psicanálise com outros saberes.

A Biblioteca é informatizada, está incluída na Base de Dados WI-NISIS, programa da UNESCO distribuído e adaptado pela BIREME.

Durante os anos 2015 e 2016 estaremos fazendo um movimento não só de livros como também de obras de arte. Cada mês é exposto um quadro, dando preferência aos nossos sócios e alunos, artistas.

Cada mês também serão sorteados livros de psicanálise. Os inte-ressados devem procurar a biblioteca e assinar a lista para concorrer.

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Nosso acervo atual dispõe para consulta um grande número de livros, títulos de periódicos nacionais e internacionais, CDs, DVDs, fitas VHS, fitas cassete, além de um computador.

Aberta aos sócios, aos alunos em formação e ao público, Biblio-teca “Júlio César Valadares Roquete” espera por vocês.

Horário • segunda-feira: das 8:00 às 12:00 e das 13:00 às 16:00; • quinta-feira: das 8:00 às 12:00; • sexta-feira: das 8:30 às 12:30, com o acompanhamento da bi-

bliotecária Marta Aparecida Almeida e Almeida; • terça e quarta: no horário da Secretaria.

Yvonne Louise Coulaud Coelho da Rocha Muzzi (31) 3227-0222Coordenadora

CO M I S S ÃO D E E V E N TO S

A vice-presidência é responsável pela comissão, cujo objetivo é planejar e viabilizar a realização de atividades que promovam tro-cas ou parcerias entre o CPMG e demais instituições psicanalíticas, bem como com profissionais de outras áreas do saber, na busca constante da transmissão da teoria psicanalítica e sua articulação na sociedade.

Além disso, também é sua tarefa a manutenção do já tradicional Dedo de Prosa, atividade aberta que reúne alunos, sócios e demais interessados em discutir temas que articulam a psicanálise com as várias produções culturais como cinema, teatro, mostras de arte, pa-lestras, etc. Para ajudar no seu planejamento e execução, contamos com a aluna do 1º Tempo da Formação Jacqueline Seixas Botelho.

A intenção é levar o olhar psicanalítico a todo lugar e, assim, contribuir para o entendimento do humano e, numa via de mão du-pla, enriquecer-nos com outras formas de tratar o indizível próprio do sujeito que somos. Momento em que circulam saber e afeto, in-gredientes constituintes da psicanálise.

Coordenação: Maria Auxiliadora Toledo Garcia Freire (31) 99504-7637Comissão: Jacqueline Seixas Botelho (31) 98881-7456

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R E V I S TA R E V E R S O

Escrever sobre nosso oficio foi o que nos levou, em 1979, a criar o Boletim Informativo do CPMG, através do qual passa-mos a circular entre os membros da instituição nossas elabora-ções sobre a teoria e a clínica, buscando ampliar nosso espaço de interlocução. Em 1986, certos de que nossa escrita poderia ir mais longe, o Boletim se transformou em revista, com circulação também externa. E assim nascia a Reverso. Nesse percurso de 30 anos, a Reverso tem apresentado excelentes artigos de autores da nossa instituição, bem como de todo o País, além de autores estrangeiros, possibilitando-nos um importante intercâmbio de ideias no campo da psicanálise.

O trabalho dos editores e da comissão editorial da revista, que assumiram essa função ao longo desses anos, foi fundamental para que a Reverso alcançasse hoje a classificação B2 no Capes/Anppep e pudesse ser consultada, além de sua versão clássica, nos seguintes indexadores:

• IndexPsi Periódicos <http://www.bvs-psi.org.br/>; • Clase – Citas Latinoamericanas en Ciencias Sociales y Huma-

nidades <http://132.248.9.1:8991/F/-/?func=find-b-0&local_base=-CLA01>;

• Latindex (Sistema Regional de Información en Linea para Re-vistas Científicas de América Latina, el Caribe, Espanã y Portugal);

• Diadorim;• Pepsic +<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_se-

rial&pid=0102-7395&nrm=iso&rep=&lng=pt>.Assumimos o compromisso de manter a qualidade alcançada e

de editar uma revista que seja incansável na busca de um saber que não se esgota: o saber inconsciente.

Desejamos que em 2016 nossa revista continue a desempenhar a função de representar o Círculo Psicanalítico de Minas Gerais e a escrita dos analistas que nos privilegiam com suas publicações.

Editora: Maria Mazzarello Cotta Ribeiro (31) 3261-1572

Comissão de Publicação Ana Boczar (31) 3261-1826Carlos Antônio Andrade Mello (31) 3241-4647Eliana Rodrigues Pereira Mendes (31) 3337-1583Paulo Roberto Cecarelli (31) 99307-8808

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D I R E TO R I A C I E N T Í F I C A

Dando prosseguimento à leitura de O seminário, livro 17: o aves-so da psicanálise (1969-1970), em que Jacques Lacan vai formalizar o campo do gozo através dos discursos, estabelecendo as modalidades de laços sociais, propomos para 2016 como tema de estudo a econo-mia do gozo nos novos laços familiares.

Como se dá a circulação do capital nos laços familiares?Quais as coordenadas simbólicas presentes nos novos ideais?Pensamos como tema para a XXXIV Jornada anual “Laços fami-

liares: um enigma?” com subtemas bastante atuais que interrogam a psicanálise, como violência e família; versões do Pai; feminino e função materna; o lugar da criança e do adolescente.

Nilza Ericson, psicanalista da Escola Letra Freudiana, do Rio de Janeiro, que ministra seminários e atende em psicanálise em Belo Horizonte há mais de 25 anos, ministrará a aula inaugural e lançará o livro Economia de gozo e final de análise.

Segundo a autora “de início a proposta foi articular o conceito de pulsão em Freud com o conceito de gozo em Lacan. Nesse percurso a economia de gozo destacou-se como questão primordial para se considerar o final de análise. A experiência clínica foi solo e motor para a construção desse percurso”. Data: 26 de fevereiro de 2016, às 20:00, no CPMG.

Ainda estamos acertando o professor convidado. Mas desde já ficam as sugestões de leitura:

• O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise (1969-1970), de Jacques Lacan;

• Os paradoxos da repetição coordenado por Dominique Finger-mann;

• Economia de gozo no final de análise, de Nilza Ericson.

Assim, o que é da transmissão da psicanálise nós encontramos em diferentes lugares: nos seminários livres, nas reuniões e nas dis-cussões da Clínica de Psicanálise, nos cursos ministrados sobre a teoria e a prática psicanalítica, nos eventos em extensão como os da Biblioteca e o Dedo de Prosa e na Jornada.

Destacamos aqui os grupos de estudo e produção como forma de sair do discurso do mestre ou universitário e passar para o discurso

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histérico, que interroga o saber e permite mais ousadia, participação e trabalho entre os pares.

Haja trabalho: a transmissão da psicanálise ocorre quando um psicanalista, ao ensinar, articula o saber da teoria ao não-saber apreendido de sua própria análise.

Os responsáveis pelos setores são:

Diretora Científica: Vanessa Campos Santoro (31) 3227-2718

Cursos Permanentes: Elga Rosalva Silva (31) 3227-9514

Seminários Livres: Maria Helena Ricardo Libório Barbosa Mello (31) 3227-0316

Clínica de Psicanálise: Túlcia Vasconcelos Barros Poggiali (31) 3224-9024

Jornada de Psicanálise do CPMG: José Sebastião Menezes Fernandes (31) 3241-2327

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AT I V I D A D E S D A F O R M AÇ ÃO P S I C A N A L Í T I C A

Dia Atividade / Responsável(is) Local Horário

quarta-feira

Clínica de Psicanálise

Túlcia Vasconcelos Barros Poggiali (31) 3224-9024

CPMG 20:30

quarta-feira

Seminário Livre

Maria Helena Ricardo Libório B. Mello (31) 3227-0316

CPMG 20:30

C L Í N I C A D E P S I C A N Á L I S E

Localizada no 2º tempo da formação proposta pelo Círculo, a Clínica está aberta aos candidatos em formação psicanalítica no CPMG que, concluindo o 1º percurso teórico, estejam interessados e se mostrem aptos a iniciar os atendimentos clínicos.

São pré-requisitos aos interessados: a análise pessoal e pelo me-nos um ano de cursos do 2º tempo.

Nesta etapa é importante que os participantes tragam suas pro-duções teóricas e clínicas para a discussão em grupo com o coorde-nador e os demais colegas. A supervisão aos casos encaminhados pela Instituição deverá ser realizada por sócios do CPMG.

Além dos candidatos em formação, a Clínica de Psicanálise con-ta com a participação e a contribuição dos sócios do CPMG em to-das as atividades, possibilitando a circulação do saber, o aperfeiçoa-mento teórico-clínico e as interlocuções.

Assim, a Clínica de Psicanálise é um caminho essencial a ser percorrido na busca de se tornar psicanalista. É um dispositivo da formação oferecido pelo CPMG aos iniciantes no ofício de psicana-lista, permitindo-lhes a articulação da teoria com a prática, de forma consistente.

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Atividades • Grupos de produção: Grupos que surgem da necessidade

de aprofundar algum tema a partir dos seminários.• Jornada interna anual: É um espaço especial, conquistado pe-

los participantes da Clínica, para a apresentação de suas produções em estudos e pesquisas, contando com sua participação prioritária, além dos demais alunos e sócios do CPMG. A Jornada Interna acon-tecerá em 25 de junho de 2016.

• Triagem: A triagem de pacientes a ser encaminhados para atendimento pelos participantes da Clínica é realizada na sede do CPMG, com agendamento prévio.

• Oficinas clínicas: As oficinas acontecem  na primeira quarta-feira de cada  mês, quando um dos integrantes da Clínica, com o acompanhamento de um sócio do CPMG, apresenta um recorte de caso clínico. O sócio convidado dá sua contribuição clínica e teórica, permitindo uma interface com o caso apresentado.

A Clínica de Psicanálise torna-se, então, um suporte oferecido pelo Círculo Psicanalítico de Minas Gerais, que se compromete tanto com a formação dos seus integrantes na busca de se tornar analista, quanto na qualidade do atendimento a quem procura a Instituição. Ao longo dos anos vem se firmando e se consolidando na realização das suas atividades como espaço de interlocução, estudo e pesquisa.

Coordenação: Túlcia Vasconcelos Barros Poggiali (31) 3224-9024

S E M I N Á R I O S L I V R E S

Se o “saber e fazer” é o que está em causa na transmissão da psi-canálise, o Seminário Livre é uma atividade – ato – que se pretende como uma das vias da formação continuada dos psicanalistas. Man-ter o começo prosseguindo.

Seminário: 1. meio no qual algo se origina e do qual se propaga; 2. Canteiro onde se semeiam vegetais que depois serão trans-

plantados; 3. grupo de estudos em que estudantes pesquisam e dis-cutem um tema específico [...] derivado do latim sêmen, inis: se-mente. Ver seme.

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Seme: semente, germe, causa, princípio [...] semear, plantar [...] (Caldas Aulete).

Assim, fiéis à palavra, os Seminários Livres se propõem enquanto sementeiras nas quais a causa psicanalítica está em causa no CPMG.

Esse espaço de trabalho/sementeira tem como forma de funcio-namento a apresentação de uma produção de saber por um convi-dado.

Espaço científico aberto a toda a instituição e a convidados da nossa comunidade.

Acontecerá às segundas quartas-feiras de cada mês, com início às 20:30, na sede do CPMG.

Coordenação: Maria Helena Ricardo Libório Barbosa Mello (31) 3227-0316

J O R N A D A D E P S I C A N Á L I S E

É um encontro anual no segundo semestre, em data a ser defini-da, quando se reúnem os sócios do CPMG, os alunos em formação, psicanalistas e profissionais interessados na transmissão da psica-nálise.

Para 2016 propomos o tema: Laços familiares: um enigma.Como subtemas, inicialmente, ressaltamos:• a violência em família• versões do pai• feminino e função materna• novas configurações familiares• criança: tirania e concessões• adolescência: passe e impassesBuscamos poder estabelecer as repercussões na escuta clínica

das novas “manifestações sintomáticas”. A leitura e a compreensão possível das novas histórias e suas mudanças no tempo.

Convidamos todos a se debruçar no trabalho de decifrar esse “novo” enigma.

Coordenação: José Sebastião Menezes Fernandes (31) 3241-2327

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C U R S O S P E R M A N E N T E S

A formação do analista. O estudo teórico. O analista na posição de quem ensina – seria um professor? É possível que a transmissão em psicanálise possa ter como parâmetro um discurso de saber que traga em seu cerne uma forma padrão de ensinar?

Acreditamos que, quando a instituição se prontifica a transmitir psicanálise, ela se posiciona sempre tendo em conta, em alta conta, a recomendação de Freud quanto à importância do estudo teórico, da análise do próprio analista e quanto à clínica supervisionada. O analista que se propõe transmitir seu saber com todas as implicações que disso advêm, põe em xeque esse mesmo saber, descobrindo não-saberes e produzindo no contato novos saberes. Essa é a importância da formação do analista, o que leva a manter viva a psicanálise e nesse processo a produção do novo.

A formação no CPMG divide os cursos em dois tempos, o que permite ao candidato a analista contato e contaminação. A situação relatada por Lacan, seja ela real, seja fictícia, na qual Freud teria dito que levava “a peste” para a América, traz em si uma verdade: é ne-cessário se “contagiar”, se “contaminar”, ser “picado” pela psicanálise. Esses são alguns dos termos usados para descrever o indescritível, ou seja, o desejo de analista. A forma de contágio, de contaminação não é outra senão a transferência – Freud já havia dito do amor de transferência – experiência que torna possível amalgamar os três pés nos quais repousa a psicanálise em sua transmissão. Então, através da transferência na própria análise e no saber teórico, tanto quanto no fazer-se analista diante de seu analisando, é que se torna possível um analista.

Coordenação: Elga Rosalva Silva (31) 3227-9514

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INTRODUÇÃO À TEORIA PSICANALÍTICA

• Área: Introdução à Formação Psicanalítica❯ Metodologia da pesquisa psicanalítica / Experiência

psicanalítica: uma introdução / Epistemologia freudiana (1 semestre letivo)

Área: Psicopatologia ❯ Psicopatologia / Estruturas clínicas (2 semestres letivos) • Área: Conceitos Fundamentais ❯ Metapsicologia I, II, III, IV (4 semestres letivos)❯ A concepção freudiana da sexualidade (1 semestre letivo)❯ As formações do inconsciente (1 semestre letivo)❯ Uma introdução ao ensino de Jacques Lacan: o Real, o Simbólico e o Imaginário (2 semestres letivos)❯ A constituição do sujeito no campo do Outro (1 semestre letivo)❯ Contribuições da psicanálise à cultura (1 semestre letivo)

INTRODUÇÃO À CLÍNICA PSICANALÍTICA

• Área: Método Psicanalítico

❯ As duas dimensões da clínica psicanalítica: sintoma e fantasia/a posição do analista (1 semestre letivo)❯ A escuta analítica (1 semestre letivo) ❯ A transferência (1 semestre letivo) ❯ A construção do fantasma na direção da cura (1 semestre letivo)❯ A experiência psicanalítica: o sujeito da psicanálise (1 semestre letivo)

• Área: Casos Clínicos de Freud e Lacan

❯ O Caso Dora (1 semestre letivo)❯ O Pequeno Hans (1 semestre letivo)❯ O Homem dos Ratos (1 semestre letivo)❯ O Caso Schreber (1 semestre letivo)❯ O Homem dos Lobos (1 semestre letivo)

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R E S U M O D A S Á R E A S E C U R S O S

Introdução à Teoria Psicanalítica

Área: Introdução à Formação Psicanalítica

A área de Introdução à Formação Psicanalítica tem como ob-jetivo principal propor ao candidato à Formação Psicanalítica no CPMG uma introdução a partir de três cursos, que funcionarão num conjunto sequencial: Metodologia da Pesquisa Psicanalítica, Experiência Psicanalítica e Epistemologia Freudiana.

A elaboração do conteúdo programático tem como eixo princi-pal a inserção dos interessados no universo da produção científica e, de maneira particular, no campo do conhecimento psicanalítico através da pesquisa.

O estatuto da clínica, da experiência e da teoria psicanalítica será estudado durante os cursos oferecidos a seguir.

Curso: Metodologia da pesquisa psicanalíticaO objetivo do curso é trabalhar as particularidades e as vicis-

situdes da metodologia da pesquisa psicanalítica com o propósito de apresentar, questionar e discutir alguns métodos utilizados para sua realização. Com esse intuito serão abordados quatro modelos de pesquisa usados para se trabalhar com o referencial psicanalítico, a saber: a pesquisa orientada por meio de casos clínicos, a pesquisa empírica, a pesquisa teórica e a construção do caso clínico.

Professor: Breno Ferreira Pena

Curso: Experiência psicanalítica: uma introduçãoA formação psicanalítica se dá na composição singular entre a

análise pessoal, a supervisão e o estudo cuidadoso do texto freudia-no. Os seminários têm por objetivo básico propiciar uma tomada de contato inicial com a descoberta freudiana do inconsciente e a criação da psicanálise, com ênfase na questão particular da escuta analítica e suas consequências.

Professora: Maria Angela Assis Dayrell

Curso: Epistemologia freudianaTomando como referência a afirmação de Paul Laurent Assoun

de que a psicanálise não é uma criação de Freud, mas a emergência

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de um saber novo, do que Freud é seu agente e lugar de sua emergên-cia, procuramos colocar o saber psicanalítico em relação aos vários discursos instituídos na cultura ocidental até os nossos dias (pós-modernidade).

Professor: Arlindo Carlos Pimenta

Área: PsicopatologiaA palavra psicopatologia está associada a diferentes abordagens

epistemológicas, o que evidencia a irredutibilidade do fenômeno psíquico a uma única forma discursiva. A área psicopatologia pro-põe discutir as múltiplas manifestações do pathos, evidenciando a leitura de queixas, sintomas e inibições dentro de uma abordagem psicanalítica.

Curso: PsicopatologiaPropõe indagar as especificidades epistemológicas das diversas

abordagens em psicopatologia privilegiando o método fenomenoló-gico de investigação dos fenômenos psicopatológicos e a articulação com a teoria psicanalítica com o estudo das estruturas subjetivas.

Objetivos:• Possibilitar que os alunos analisem os fenômenos psíquicos,

tais como se apresentam à experiência imediata; • Aprender a realizar um exame das funções psíquicas de forma

detalhada e cuidadosa; • Saber observar o paciente, escutar e interpretar sua fala; • Desenvolver um raciocínio clínico crítico e acurado; • Descrever as principais categorias diagnósticas; • Saber fazer um diagnóstico fenomenológico, articulando-o

com o diagnóstico estrutural. O curso é ministrado a partir de aulas teóricas e atividades práti-

cas, no formato de discussão de casos clínicos com uma frequência mensal (segunda sexta-feira de cada mês).

Local: CPMG - Aulas teóricas e atividades práticas.Professora: Eliane Mussel da Silva

Curso: Estruturas clínicasComplementar os estudos feitos no Curso de Psicopatologia, os

quais visam os diagnósticos fenomenológico e fenomenológico-des-critivo, incluindo agora estudos que visam o diagnóstico estrutural. Por que, para que e como fazer um diagnóstico estrutural na psicose,

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na neurose e na perversão? Como fazer um estudo comparativo dos traços estruturais e dos sintomas nas neuroses (histeria, obsessões e fobias), nas perversões e nas psicoses? Articular o estudo teórico com quatro casos clínicos.

Professor: Messias Eustáquio Chaves

Área: Conceitos FundamentaisAtravés dos conceitos fundamentais construímos um olhar acer-

ca da constituição do aparelho psíquico, partindo da produção freu-diana e de seus interlocutores privilegiados. Tem-se, dessa forma, um crivo teórico que possibilita o diálogo, bem como uma direção para a prática psicanalítica.

Curso: MetapsicologiaUma rede conceitual é traçada por Freud no que ele intitulou

“metapsicologia”. Partindo de textos de Freud denominados por alguns “pré-psicanalíticos” (O projeto, de 1895, a Carta 52, entre outros), o curso visa acompanhar a articulação teórica de Freud na 1ª e 2ª tópicas através de conceitos básicos e estruturantes com um impacto significativo ao longo de sua obra e na prática psicanalítica.

Professores: Ana Boczar Angela Lucena de Souza Pires Arlindo Carlos Pimenta Eliana Monteiro de Moura Vergara

Curso: Formações do inconscientePoderia um psicanalista desconhecer as formações do incons-

ciente em seu processo de formação? Nesse curso propomos o estu-do do manejo dessas formas engenhosas que o desejo inconsciente, após o recalque, encontra para se fazer ouvir. Discutiremos questões condizentes à função do significante no inconsciente através dos sonhos, onde o desejo inconsciente surge articulado em um mate-rial que o transforma, ou seja, as imagens deformadas funcionando como significantes; dos chistes, considerados como “a melhor entra-da, a mais brilhante forma de nos mostrar as relações do inconscien-te com o significante e suas técnicas” (Lacan, 1957-1958); dos atos falhos, apontando a insistência do desejo ocupando espaços vazios com novos significantes buscados na realidade do inconsciente e dos sintomas, que se apresentam numa análise sob uma máscara, de uma forma paradoxal e ambígua, pela qual o desejo inconsciente se apresenta. Tomando as quatro Formações do inconsciente na clínica,

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veremos que “o que se distingue no exterior deve encontrar sua uni-dade no interior” (Lacan, 1957-1958).

Professoras: Juliana Marques Caldeira Borges Maria Mazzarello Cotta Ribeiro

Curso: A concepção freudiana da sexualidadeMudam os tempos, mas os costumes e o enigma da sexualidade

continuam desafiando o ser humano em sua singularidade. A des-coberta freudiana da labilidade fundamental do objeto da pulsão traz como consequência a impossibilidade de um saber definitivo e acabado sobre a sexualidade. A clínica psicanalítica evidencia sem cessar essa verdade que constitui um dos eixos principais da psica-nálise.

O curso tem como objetivo o estudo dos principais textos freu-dianos referentes à teoria da sexualidade, através dos quais serão abordadas as etapas fundamentais da elaboração do pensamento de Freud acerca do tema. Assim, serão examinadas, entre outras, a descoberta por Freud do papel desempenhado pela sexualidade na etiologia das neuroses, a hipótese da sedução, seu abandono e a consequente valorização das fantasias sexuais, os três ensaios sobre a teoria da sexualidade, a teoria da libido, as teorias sexuais infan-tis, o complexo de Édipo e o complexo de castração, a sexualidade feminina e a feminilidade, os impasses da psicologia do amor e o fetichismo.

Professores: Ana Cristina Teixeira da Costa Salles Paulo Roberto Ceccarelli

Curso: A constituição do sujeito no campo do OutroAs operações de alienação e separaçãoOs temas abordados tratarão da constituição do sujeito em sua

relação com o Outro, subjetivação que implica divisão. Os momen-tos lógicos de divisão do sujeito (autoerotismo, narcisismo e com-plexo de Édipo) serão contemplados e, em caso de fixação da libido, suas consequências na clínica. A teoria das pulsões será retomada no que se refere à subjetivação. Daremos prioridade ao estudo da pul-são invocante na constituição do sujeito (espelho sonoro), seguida da pulsão escópica (estádio do espelho). As operações de alienação e separação propostas por Lacan serão trabalhadas. Seguiremos res-saltando a importância do brincar na constituição do sujeito. Fina-lizaremos com o Édipo em Freud, Klein e Lacan. Traremos casos de bebês normais e de outros que apresentam problemas na cons-

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tituição subjetiva (autismo), para sustentar a clínica como recurso didático privilegiado.

Professoras: Isabela Santoro Campanário Maria Carolina Bellico Fonseca

Curso: Uma introdução ao ensino de Jacques Lacan: o Real, o Simbólico e o Imaginário“Afirmamos, quanto a nós, que a técnica não pode ser compreen-

dida nem corretamente aplicada, portanto, quando se desconhecem os conceitos que a fundamentam. Nossa tarefa será demonstrar que esses conceitos só adquirem pleno sentido ao se orientarem num campo de linguagem, ao se ordenarem na função da fala” (Lacan, Discurso de Roma, 1953).

Tal afirmação nos indica a perspectiva de que não podemos sub-meter a psicanálise aos discursos dos mestres. Para tanto, é preciso supor que a transmissão (“ensino”) faça apenas borda.

Tomamos o princípio lacaniano de que “não há formação do analista, há formação do inconsciente”, pois queremos mostrar a im-possibilidade de padronização generalizada, de homogeneização de formação analítica para habilitar o analista à prática. Portanto, bor-dejaremos faces teóricas na direção de produzir algum efeito possí-vel no ponto de “um saber constituído num trabalho de elaboração da análise”.

A articulação dos temas visa a compreensão da estrutura e fun-cionamento do aparelho psíquico, tendo como objetivo o estudo da lógica da direção do tratamento. Assim, um objetivo precípuo e fun-damental é propiciar subsídios para cultivar um modo de pensar psicanalítico.

Professora: Maria Helena Ricardo Libório Barbosa Mello

Curso: Contribuições da psicanálise à culturaO psicanalista, longe de ser um simples repassador de técnicas,

tem que refletir sobre sua atuação tanto no consultório quanto no ambiente mais amplo da sociedade. Os textos freudianos sobre a cultura fornecem um rico material para isso e serão estudados na tentativa de elaborar o mal-estar social e sustentar a condição dese-jante do ser humano.

Professores: Arlindo Carlos Pimenta Eliana Rodrigues Pereira Mendes

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I N T R O D U Ç ÃO À C L Í N I C A P S I C A N A L Í T I C A

Área: Método PsicanalíticoNossa proposta é repensar a posição do analista na clínica recor-

rendo a Freud e a autores pós-freudianos. Teorizar com base naquilo que o analista vivencia e no modo como lida com os conceitos. Ou-sar pensar, desenvolver hipóteses retomando questões da técnica e estratégia na direção do tratamento. Voltar às raízes do pensamento psicanalítico percorrendo o caminho da criação dos conceitos, no sentido de modificar a psicanálise, reestruturando o texto e a própria prática.

Curso: As duas dimensões da clínica psicanalítica: sintoma e fantasia/a posição do analistaOs textos básicos de Freud sobre a técnica analítica servirão de

base para situar a condução clínica dos pedidos de tratamento en-dereçados aos analistas. O seminário abordará questões fundamen-tais, como a interpretação, os aspectos da transferência, o início do tratamento, o sentido do sintoma, a repetição, o lugar do analista, a construção, o ato analítico. Tem como objetivo a transmissão da psicanálise (considerando a vertente da ética e do desejo) visando o trabalho clínico na estrutura neurótica.

Professoras: Ana Boczar Eliane Mussel da Silva Suzanne Beaudette Drummond

Curso: A escuta analíticaA “escuta analítica” se dedica à teoria da técnica. Procura respon-

der à pergunta: “O que se faz quando se faz análise?”.Para isso, toma como fundamento de estudo O seminário, livro

1: Os escritos técnicos de Freud (1953-1954), de Lacan, em toda a sua extensão, entremeado com os textos freudianos que lhe dão sus-tentação. Este seminário é desenvolvido tendo como pano de fundo o “nó borromeu”, estrutura topológica desenvolvida por Lacan, que possibilita localizar os lugares lógicos dos fenômenos clínicos estu-dados.

Professora: Maria Pompéia Gomes Pires

Curso: A transferênciaA transferência (Die Übertragung). Transferência em Freud.

Transferência em Lacan entendida como “a atualização (la mise en

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acte) da realidade do inconsciente”, sendo essa realidade sexual. O manejo da transferência como fio condutor da análise. A relação analítica como produtora, via transferência, do inconsciente. As ela-borações de Lacan em torno do eixo do saber – o sujeito suposto ao saber – que culminam nas formulações de desejo do analista e do objeto a, causa do desejo, do qual o analista faz semblante. Outras leituras da transferência a partir de outras escolas de psicanálise. Re-percussões e diferenças teórico-clínicas em consequência das diver-sas abordagens da transferência.

Professor: Paulo Roberto Ceccarelli

Curso: A construção do fantasma na direção da curaNa direção da cura, nossos pacientes percorrem necessariamen-

te um trajeto através de uma complexa rede, constituída por tudo aquilo que está implicado nos conceitos de sujeito do inconsciente, desejo (objeto causa de desejo) e gozo. Nesse percurso, na transfe-rência, através do simbólico, dão conta do que irrompe do real, reco-brindo-o com o tecido do imaginário. Freud usou o termo “fantasia” para se referir àquilo de que se constitui o palco onde o imaginá-rio se encena. Lacan, a partir do conceito freudiano, desenvolveu a referência ao “fantasma” como resposta particular de cada sujeito, no ponto em que incide a falta estrutural. Pretendemos avançar no estudo desses conceitos, por sua implicação direta na direção do tra-tamento analítico.

Professora: Maria de Lourdes Elias Pinheiro

Curso: A experiência psicanalítica: o sujeito da psicanálisePretendemos trabalhar a questão do sujeito de Freud a Lacan,

considerando os diversos momentos da clínica psicanalítica. Re-correr aos textos numa perspectiva de abertura para uma clínica da contingência, aprofundando questões básicas na obra de Freud e Lacan referentes ao ato de psicanalisar, buscando uma ampliação do singular que marca, por excelência, um trabalho dentro da disjun-ção e da enunciação. Criticar e perpassar a metodologia freudiana para prosseguir até as duas clínicas do ensino de Lacan, enfatizando fundamentalmente a interlocução entre os dois autores e sua rele-vância e aplicabilidade para a psicanálise, numa constante reinven-ção da nossa prática.

Professora: Maria Angela Assis Dayrell

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Área: Casos Clínicos de Freud e LacanAtravés do estudo dos casos clínicos de Freud e Lacan tem-se

uma amostragem prototípica das várias estruturas clínicas da psica-nálise. Além disso, pode-se acompanhar através dos tempos a evolu-ção dos conceitos metapsicológicos empregados por um e por outro autor nos referidos casos, e o manejo da práxis clínica propriamente dita.

Curso: O caso DoraEstudar a histeria é conhecer as origens da psicanálise e a im-

portância do encontro de Freud com o discurso das histéricas, o que proporcionou a emergência do saber psicanalítico. A partir da leitura desse caso clínico de Freud, paradigmático da neurose his-térica, abordaremos aspectos fundamentais, como as características principais da histeria, a posição feminina e sua relação com a histe-ria, a questão da identificação e do desejo histéricos, a formação e o tratamento dos sintomas, o campo da transferência e a direção do tratamento. Os temas serão trabalhados à luz das referências freu-dianas e das contribuições de Jacques Lacan.

Professora: Ana Cristina Teixeira da Costa Salles

Curso: O pequeno HansA leitura da análise de uma fobia numa criança de 5 anos (O

pequeno Hans [1909]) nos remete a conceitos fundamentais como angústia de castração, teorias sexuais infantis, complexo de Édipo, todos exaustivamente estudados por Freud e referendados pela clí-nica. O seminário, livro 4: a relação de objeto (1956-1957), de Lacan, complementa a teoria freudiana no que concerne ao falo como ope-rador estrutural e permite uma ampliação do estudo da fobia, das estruturas clínicas, do sintoma, do fantasma e do objeto, fazendo o objeto a surgir dos casos clínicos de Freud, através da redução sim-bólica ao ponto mais irredutível da estrutura do sujeito freudiano.

Professora: Vanessa Campos Santoro

Curso: O Homem dos RatosFreud considerou o Homem dos Ratos (1909) a análise completa

de um caso clínico de neurose obsessiva, conservando inclusive os manuscritos originais das anotações de sessões. O curso pretende acompanhar Freud na leitura do Homem dos Ratos e em sua teoriza-ção sobre a neurose obsessiva, sem perder de vista a clínica psicana-lítica e a direção do tratamento. Para tal, as contribuições de Lacan

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na releitura de Freud são preciosas, levando em conta as dimensões amor/ódio, dívida e culpa, desejo e gozo, o falicismo, a dúvida que divide o obsessivo, as quais pedem estratégias particulares, funda-mentadas no funcionamento psíquico de um pensar obsedante e erotizado.

Professora: Vanessa Campos Santoro

Curso: O caso Schreber Este seminário objetiva o estudo teórico-clínico sobre as psico-

ses. Ele se divide em textos de três autores e seus discípulos sobre as psicoses: Freud, Lacan e Melanie Klein. Tendo como eixo central o caso do presidente Schreber, o psicótico mais famoso da história e sobre quem mais se publicou em psicanálise, traremos também fragmentos de outros casos clínicos de psicose para ser trabalhados.

Professora: Isabela Santoro Campanário

Curso: O Homem dos LobosO caso clínico do Homem dos Lobos é o mais fartamente docu-

mentado das cinco psicanálises freudianas. Entretanto, trata-se de um dos “casos” mais mal contados apesar de toda a bibliografia a respeito, e o seu diagnóstico permanece polêmico até os dias de hoje. Analisado por Freud ainda jovem, submete-se a uma reanálise algum tempo depois ainda com Freud e permanece em constantes tratamentos psicanalíticos até sua morte com mais de noventa anos. Ao longo desse tempo, recebeu vários diagnósticos. Antes de falecer, acusa os psicanalistas de o terem feito refém da psicanálise e que os seus problemas ainda continuavam sem solução.

O final da sua análise determinado por Freud ainda é motivo de controvérsias até hoje. Seria o surto psicótico apresentado de-pois, resultado do término proposto por Freud? Quais os efeitos das doações de dinheiro pela comunidade psicanalítica ao Homem dos Lobos? Por que ele se apresenta como o “Homem dos Lobos” em de-trimento do nome próprio? Essas e outras questões tornam impres-cindível o estudo desse caso clínico na formação do futuro analista e na transmissão da psicanálise.

Professora: Rosa Maria Gouvêa Abras

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C U R S O S S U P L E M E N TA R E S

Disponíveis para os sócios do CPMG e os candidatos em forma-ção no CPMG como um espaço para a formação continuada e para colegas psicanalistas de outras instituições.

Curso: A clínica psicanalítica com bebês: uma possibilidade de prevenção em psicanálise?A clínica psicanalítica com bebês engatinha ainda em Belo Ho-

rizonte, apesar dos excelentes resultados num tempo relativamente curto, possibilitando muitas vezes a intervenção a tempo de outras escolhas estruturais para essas crianças. Propomos, após breve reca-pitulação da constituição do sujeito, estudar casos clínicos e trata-mentos de crianças com risco de autismo, deprimidas, anoréxicas, débeis, portadoras de fenômenos psicossomáticos, de distúrbios do sono e com dificuldades de entrada no simbólico.

Método: fragmentos filmados e registros escritos de tratamen-tos realizados em Belo Horizonte pela professora, além de fragmen-tos de sessões de pacientes atendidos por Marie-Christine Laznik em Paris.

Coordenação: Isabela Santoro CampanárioInício: março de 2016Horário: a definirDuração: semestralLocal: CPMG

Curso: A criança e o saberAs dificuldades que surgem na escola são responsáveis por gran-

de parte das demandas de análise que chegam aos nossos consultó-rios.

A aprendizagem e a socialização são processos complexos que implicam um trabalho psíquico, que muitas vezes exige da criança um exercício de peso – e até sobrepeso – ao lidar com suas fantasias inconscientes, enquanto deve “aprender”. A idade escolar coincide com tempos delicados da estrutura, implicando toda a travessia do complexo de Édipo e o que dela deriva.

Charles Melman, em A fobia da escrita, nos diz: “Nossa pratica diz respeito também às crianças em suas dificuldades no aprendiza-do da escrita [...] da letra, do número [...] Várias vezes pude aprender com uma menina de nove anos, que, apesar de sua inteligência, não conseguia aprender a leitura, a escrita, aprender a letra”.

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A leitura de textos específicos aliada à casuística norteará o nos-so estudo.

Coordenação: Maria de Lourdes Elias PinheiroInício: março de 2016Horário: sextas-feiras, das 08:00 às 09:40Duração: 4 meses (1 semestre)Local: CPMG

Curso: A direção de tratamento na clínica da neurose e da psicoseO objetivo do curso é buscar a partir da tríade trabalhada por

Freud no texto Inibições, sintomas e ansiedade (1926 [1925]), pensar na direção de tratamento da clínica da neurose levando em consi-deração os quatro conceitos fundamentais da psicanálise, a saber, o sujeito do inconsciente, a transferência, a repetição e a pulsão. Inter-venções na clínica da histeria, da obsessão e da fobia.

Além disso, trabalharemos o tratamento possível na psicose bus-cando explicitar as diferenças na direção de tratamento e da posição de um analista frente a um esquizofrênico, um paranoico e um me-lancólico.

Articulando a teoria à clínica, faremos o estudo de casos clínicos para interrogar a singularidade de cada caso e sua construção.

Coordenação: Eliane Mussel da SilvaInício: fevereiro de 2016Horário: terça-feira, às 08:00Duração: 1 semestreLocal: CPMG

Curso: Autores contemporâneos da psicanáliseLeitura e discussão de textos de autores contemporâneos da psi-

canálise (Piera Aulagnier, Nathalie Zaltzman, Paul-Laurent Assoun, Joyce McDougall, Pierre Fédida, entre outros) que deram impor-tantes contribuições tanto no avanço quanto na compreensão da disciplina inaugurada por Freud. Repercussões das diferenças teó-rico-clínicas propostas por esses autores, em particular no que diz respeito ao manejo da transferência e à transmissão da psicanálise.

Coordenação: Paulo Roberto CeccarelliInício: março de 2016Horário: a combinarDuração: 20 semanasLocal: CPMG

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Curso: Clínica contemporâneaMuito se tem falado sobre a clínica contemporânea: cada vez

mais ela apresenta desafios, já que se afasta daquela pensada por Freud. Mudanças na cultura refletem novas formas do adoecer psí-quico, pois os sintomas, como efeitos discursivos, retratam a relação radical do sujeito frente à lei e seu desejo. As transformações ocorri-das nas sociedades, principalmente a partir da década de 1980, mos-tram que estamos em plena vigência da era pós-moderna. A perda dos ideais, a falência das utopias, assim como o enfraquecimento da metáfora paterna, lançam o sujeito na vertente mais mortífera do narcisismo. O sujeito da pós-modernidade apresenta uma nova for-ma de lidar com sua sexualidade, seus conflitos, bem como com seus laços sociais. As depressões, por exemplo, desbancam as histerias e ganham o status de “grande neurose contemporânea” (Lacan). As-sim, nós, analistas, nos vemos confrontados com novas organiza-ções pulsionais, novas relações do sujeito com a lei. Para que a psica-nálise sobreviva e atravesse o século XXI, é necessário que façamos uma leitura das questões contemporâneas. É necessário reafirmar, agora em outro contexto, os conceitos pilares da psicanálise, assim como estabelecer uma nova metapsicologia da clínica. Inicialmente estudaremos as várias formas de “depressões”. Em seguida, vamos aprofundar a “clínica das compulsões” (drogadicção, distúrbios ali-mentares e da imagem). Finalmente, vamos tentar nos aproximar dos chamados “casos-limite”.

Coordenação: Paulo Roberto Ceccarelli Rosa Maria Gouvêa AbrasInício: março de 2016Horário: a combinarDuração: 1 semestreLocal: CPMG

Curso: Estudo comparativo das estruturas clínicasPartir dos textos de Freud e aos poucos iluminar a compreensão

de seus textos com a rica e amplificadora releitura estabelecida por Lacan, facilitando a aprendizagem do aluno por meio de uma di-dática que se pretende ser eficaz. O principal objetivo é produzir o

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efeito de aprofundamento e compreensão das estruturas psíquicas, facilitando para o aluno a construção de um saber consistente sobre a teoria e a sua clínica hoje e amanhã.

Coordenação: Messias Eustáquio ChavesInício: março de 2016Horário: terças-feiras, das 19:00 às 20:40Duração: 2 semestresLocal: CPMGPúblico-alvo: Aqueles que fizeram em 2011 “o curso básico das

estruturas clínicas” e precisam complementá-lo, já que a experiência tem comprovado que as 10 aulas básicas são insuficientes.

O programa e a bibliografia serão distribuídos no primeiro dia de aula.

Curso: Fundamentos da clínica lacaniana: primeiro e segundo ensinoO objetivo do curso é propiciar aos participantes conhecimento

e atualização sobre os fundamentos da psicanálise lacaniana levan-do em conta os efeitos e as consequências da leitura do conceito de inconsciente freudiano a partir dos aforismos de Lacan: “O incons-ciente é estruturado como uma linguagem”, ou então: “O incons-ciente é o discurso do Outro”. (Lacan. Outros escritos, 2003, p. 334). Abordar o desenvolvimento da clínica psicanalítica a partir do se-gundo ensino de Lacan buscando compreender as diferenças entre a psicanálise freudiana e a psicanálise lacaniana.

Coordenação: Eliane Mussel da SilvaInício: fevereiro de 2016Horário: terças-feiras, às 10:00, quinzenalmente Duração: 2 semestresLocal: CPMG

Curso: Fundamentos da psicanálise em grupoA psicologia dos grupos é a mais antiga psicologia humana, afir-

mou Freud no seu livro Psicologia de grupo e a análise do ego (1921). Didier Anzieu e outros observam, em O trabalho psicanalítico nos grupos, que Freud iniciou a investigação dos processos psíquicos que ocorrem nos grupos salientando que a psicologia social precede a

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individual e propôs uma teoria do funcionamento das ‘multidões naturais ou artificiais’.

Coordenação: José Ribeiro de MouraInício: 02 março de 2016Horário: quartas-feiras, das 08:00 às 11:30Duração: 09 quartas-feiras quinzenalmenteLocal: CPMGPúblico-alvo: Estudantes de psicanálise que desejam conhecer

ou trabalhar com psicanálise em grupo, pessoas que desejam conhe-cer e vivenciar psicanaliticamente fenômenos grupais, pessoas que desejam desenvolver auto e heteroconhecimento, pessoas que se in-teressam em trabalhar com grupos, psicólogos e psicanalistas.

Curso: Leitura do seminário As psicosesO curso tem como objetivo possibilitar um estudo sistematiza-

do de O seminário, livro 3: as psicoses (1955-1956), em que Lacan fundamenta a estruturação e o funcionamento da psicose, em seu primeiro ensino, articulando teoria e prática clínica. Todavia, no percurso desse seminário, Lacan perpassa pontos que favorecem a discussão de outras questões relevantes, na transmissão da psicaná-lise: a posição do analista, a interpretação e os aspectos próprios à neurose.

Coordenação: Breno Ferreira PenaInício: 1º semestre de 2016Duração: 1 semestre letivoLocal: CPMGDia e horário: a combinar

Curso: Manifestações da sexualidade na contemporaneidadeO curso tem por objetivo refletir em que medida tais manifes-

tações são “novas”, em ternos das dinâmicas pulsionais que as sus-tentam, ou se o que de fato é novo é a maneira de ouvi-las a partir das mudanças no discurso social em relação à noção de normal e de patológico. Discutiremos, em uma perspectiva teórico-clínica, posi-ções libidinais: heterossexualidades, homossexualidades, travestis-mos, transexualidades, perversões, adicções, crimes sexuais, entre

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outros. Parece-nos que, a despeito de tanta ‘evolução’, a sexualidade continua sendo o grande enigma do ser humano.

Coordenação: Paulo Roberto CeccarelliInício: março 2016Horário: a combinarDuração: 20 semanasLocal: CPMG

Curso: Psicanálise, eclipse ou ameaça?Partindo da metapsicologia freudiana, com sua teoria das pul-

sões, desde sua concepção, percorrendo autores contemporâneos, como Žižek, Foucault, Bauman, Bachelard, entre outros, ligados tanto à psicanálise quanto a outras áreas das ciências sociais e da filosofia, o curso pretende discutir questões sobre o lugar da psica-nálise como teoria (discurso) e como clínica na contemporaneidade, de um lado, tida como eclipsada pela chamada sociedade da infor-mação e, de outro, encastelada em uma teorização e uma prática herméticas que a tiraram do centro das grandes discussões políticas desde o século passado. Serão debatidas as questões sobre as amea-ças externas e internas que a cercam. Teria ela, a psicanálise, se tor-nado uma ameaça às concepções contemporâneas da subjetividade?

Coordenação: Flávio Eustáquio BertelliInício: março de 2016Horário: a combinarDuração: anual (com seminários mensais ou quinzenais)Local: CPMG

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I N F O R M AÇÕ E S E I N S C R I ÇÕ E S

Horário dos cursos para o 1º semestre/2016Segundas-feirasÁrea: Introdução à Formação Psicanalítica das 13:00 às 14:40

Área: Psicopatologia das 10:00 às 11:40

Área: Conceitos Fundamentais das 08:00 às 09:40das 10:00 às 11:40 das 13:00 às 14:40

Quintas-feirasÁrea: Método Psicanalítico das 08:00 às 09:40Área: Casos Clínicos de Freud e Lacan das 10:00 às 11:40

As matrículas são feitas na Secretaria do CPMG. Os cursos su-plementares têm horários variados. Os programas e as bibliografias serão entregues pelos coordenadores.

Início dos cursos do CPMG15 fev. 2016 segunda-feira 1º tempo Introdução à Teoria Psicanalítica

18 fev. 2016 quinta-feira 2º tempo Introdução à Clínica Psicanalítica

Horário da SecretariaA secretaria funciona na segunda-feira das 07:00 às 12:00 e das

13:00 às 15:00, de terça-feira a quinta-feira das 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 16:00 e sexta-feira de 08:00 às 12:30 para informações, ins-crições e pagamentos..

Funcionários do CPMGSecretária: Edna Malacco de ResendeBibliotecária: Marta Aparecida Almeida e Almeida

Rua Maranhão, 734, 3º andar - Santa Efigênia30150-330 - BELO HORIZONTE/MGTel. (31)3223-6115Fax: (31)3287-1170E-mail: <[email protected]> Site: <www.cpmg.org.br>

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C Í RC U LO P S I C A N A L Í T I CO D E M I N A S G E R A I S

S Ó C I O SAna BoczarRua Bernardo Guimarães, 1033/702 - Funcionários30140-911 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3261-1826E-mail: <[email protected]>

Ana Cristina Teixeira Da Costa SallesRua Piauí, 778/503 - Santa Efigênia30150-320 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3273-4351E-mail: <[email protected]>

Angela Lucena de Souza PiresRua Helena Antipoff, 364 - São Bento30350-690 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3344-9934E-mail: <[email protected]>

Arlindo Carlos PimentaRua Paraíba, 1317/201 - Savassi30130-141 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3281-1722E-mail: <[email protected]>

Breno Ferreira PenaRua Ceará, 1709/1003 - Funcionários30150-311 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3221-4045E-mail: <[email protected]>

Carlos Antônio Andrade MelloAv. Brasil, 283/1502 - São Lucas30140-000 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3241-4647E-mail: <[email protected]>

Délia Rodrigues FrazãoAv. do Contorno, 6777/914 – Lourdes 30110-935 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 99957-0233E-mail: <[email protected]>

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Elga Rosalva SilvaRua Alagoas, 1270/301 - Savassi30130-160 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3227-9514E-mail: <[email protected].

Eliana Monteiro de Moura VergaraAv. Brasil, 1491/208 - Funcionários30140-002 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3261-5048E-mail: <[email protected]> Eliana Rodrigues Pereira MendesRua Araguari, 1541/7º andar - Santo Agostinho30190-111 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3337-1583E-mail: <[email protected]>

Eliane Mussel da SilvaAv. Raja Gabaglia, 3601/111- Santa Lúcia30380-090 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3296-6169E-mail: <[email protected]>

Enilda Vega de Melo CamposRua Espírito Santo, 2727/705 - Santo Antônio30160-032 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3221-1677E-mail: <[email protected]>

Flávio Eustáquio BertelliRua Rio Grande do Norte, 355/50130130-131 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3281-7767E-mail: <[email protected]>

Guiomar Antonieta LageAv. Contorno, 7069/415 B - Santo Antônio30110-043 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 99952-5387E-mail: <[email protected]>

Isabela Santoro Campanário Rua Teixeira de Freitas, 800/01 - Santo Antônio30350-180 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3281-0602E-mail: <[email protected]>

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José Ribeiro de MouraRua Ulhôa Cintra, 95/1002 - Santa Efigênia30150-230 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 99952-3651E-mail: <[email protected]>

José Sebastião Menezes FernandesRua Padre Rolim, 515/705 - Santa Efigênia30130-090 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3241-2327E-mail: <[email protected]>

Juliana Marques Caldeira BorgesRua Padre Rolim, 815/307 - São Lucas30130-090 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3274-0443E-mail: <[email protected]>

Maria Angela Assis DayrellAv. Contorno, 4640/604 - Funcionários30110-090 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3227-4044E-mail: <[email protected]>

Maria Auxiliadora Toledo Garcia FreireAv. do Contorno, 6777/914 – Lourdes 30110-043 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 99504-7637E-mail: <[email protected]>

Maria Carolina Bellico FonsecaRua Santa Rita Durão, 321/511 - Funcionários30140-110 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3281-3677E-mail: <[email protected]>

Maria de Lourdes Elias PinheiroAv. Brasil, 1831/1001 - Funcionários30140-901 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3261-7524E-mail: < [email protected]>

Maria do Carmo Barbosa MendesRua Padre Marinho, 49/1001 - Santa Efigênia30140-040 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3225-3554E-mail: <[email protected]>

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Maria Helena Ricardo Libório Barbosa MelloAv. Getúlio Vargas, 54/401 - Funcionários30112-020 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3227-0316

Maria Heloisa Noronha BarrosAv. Cristóvão Colombo, 519/301 - Savassi30140-906 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3275-3933E-mail: <[email protected]>

Maria Mazzarello Cotta RibeiroRua Tomé de Souza, 860/806 - Savassi30140-909 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3261-1572E-mail: <[email protected]>

Maria Pompéia Gomes Pires Av. Francisco Deslandes, 869/502 - Anchieta30310-530 - Belo Horizonte / MgTel.: (31) 3227-5602E-mail: <[email protected]>

Marília Brandão Lemos MoraisAv. Afonso Pena, 2770/801 - Funcionários30130-007 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3287-2216E-mail: <[email protected]>

Marisa De Lima RodriguesAv. Francisco Deslandes, 869/704 - Anchieta30310-530 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3223-2804E-mail: <[email protected]>

Messias Eustáquio ChavesRua Domingos Vieira, 348/803 - Santa Efigênia30150-240 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3241-6837E-mail: <[email protected]>

Nina Rosa Artuzo SanchesRua Levindo Lopes, 333/805 - Funcionários30140-911 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3281-0699E-mail: <[email protected]>

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Olímpia Helena Costa Couto Rua Ouro Fino, 395/401- Cruzeiro30310-110 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 98766-0656E-mail: <[email protected]>

Paulo Roberto CeccarelliRua Rio Grande do Norte, 355/50130130-131 – BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 99307-8808E-mail: <[email protected]> - <www.ceccarelli.psc.br>

Rosa Maria Gouvêa AbrasRua Alagoas, 1270/301 - Savassi30130-160 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3227-9514E-mail: <[email protected]>

Suzanne Beaudette DrummondRua Levindo Lopes, 333/802 - Savassi30140-911 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3281-1003E-mail: <[email protected]>

Túlcia Vasconcelos Barros PoggialiRua Piauí, 778/504 - Funcionários30150-320 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3224-9024E-mail: <[email protected]>

Vanessa Campos SantoroRua Levindo Lopes, 333/1008 - Savassi30140-911 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3227-2718E-mail: <[email protected]>

Walter José EvangelistaRua Leopoldina, 72/306 - Santo Antônio30330-230 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 99616-4720E-mail: <[email protected]>

Yvonne Louise Coulaud Coelho Da Rocha MuzziAv. Seis Pistas, 222/301 - Ed. Bernardo Barros - Belvedere30210-060 - BELO HORIZONTE / MGTel.: (31) 3227-0222

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Digitação: Edna Malacco de Resende

Revisão: Dila Bragança de Mendonça

Projeto Gráfico e formatação: Valdinei do Carmo

Ilustração da capa: Corinthian Black-Figured – Alasbastron – Greek, Archaic Period, c. 600 B.C. – Terracotta, h. 11 1/8 in. (28.2) – 3699Coleção de antiguidades de Freud

Impressão e Acabamento: Gráfica O Lutador

Responsável: Diretoria de Comunicação e DivulgaçãoGuiomar Antonieta Lage

Rua Maranhão, 734, 3º andar - Santa Efigênia30150-330 - BELO HORIZONTE/MGTel. (31)3223-6115Fax: (31)3287-1170E-mail: <[email protected]> Site: <www.cpmg.org.br>

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