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PETCOM lança oitava Fraude

Boletim FacomNews 2010.2 - Edição I

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Boletim criado pela turma de Jornalismo 2010.2 da UFBA como trabalho da disciplina Oficina de Comunicação Escrita.

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PETCOM lança oitava Fraude

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EXPEDIENTE

Dandocontinuidadeaumprojetohistóri-co na disciplina de Oficina de Comunicação Es-crita, a turmade jornalismo2010.2 lançaa suaprimeira edição do Facom News. É o periódicofeitopelaeparaaFaculdadedeComunicaçãodaUFBA,umaintegração,umacomunicaçãointernadetudoqueestásendodesenvolvidopelosuni-versitários,professoreseasinstânciasfaconianas. Contando com uma equipe de mais de20 estudantes, sedentos pelo trabalho jornalís-tico,numasaladeaulaqueservecomoumaex-celente redação informatizada, o Facom Newsseráquinzenaleteráformatodejornal,masnãoseráimpresso,ficarádisponívelemversãoonline.Os conteúdos transpassarão as páginas diagra-madas e farão presença no blog (www.blogfa-comnews.blogspot.com) e no perfil do twitter(@facomnews) com constantes atualizações. Percorrendo todo o prédio, das salasde aula à varandinha, as questões sobre infra-estrutura, ligados aos assuntos acadêmicos, in-tegração dos alunos, produções e produtos de-senvolvidos pelas disciplinas, eventos culturaisenvolvendo a faculdade: Tudo se torna pauta! A orientação de toda a equipe fica porcontadaprofessora Lia Seixas, queapresenta aseuspupilosumpoucodouniversojornalísticofo-mentandoesteveículoquejáfoiprodutodeoutrasturmas.HojeoFacomNews,vemcomnovaroupa-gem, nova linguagem e novas ideias, atualizadodeacordoaosseusredatores,easnovasmídias.

Questione.Exclame.Discuta.

BoaLeitura!

editorial

Nossa primeira edição

Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da BahiaProduto da disciplina de Oficina de Comunicação Escrita do 1º semestre de Jornalismo 2010.2

Reitor da UFBA: Prof. Dora Leal Rosa

Diretor da Facom: Prof. Giovandro Ferreira

Professora responsável: Lia Seixas

Editores-Chefe: Laís Rocha e Victor Pinto

Chefes de Reportagem: Rita Martins, Fabiana da Guia, Val Benvindo e Joana Oliveira

Editores: Infra- Flávia Faria; Acadêmico- Juliana Alm-irante;Produção- Thaís Motta; Facom en Scène- Marcelo Argôlo.

Repórteres: Ailton Sena, Cláudia Guimarães, Diego Bar-reto, Flávia Faria, Fernanda Sobral, Gabriela Cirqueira, Jéssica Souza, Karen Monteiro, Luana Velloso, Miriane Oliveira, Renata Freire e Renato Alban

Diagramadores: Yasmim do Vale, Wesley Miranda e Thuanne Silva.

Editores Blog Facom News: Thaís Borges e Paula Morais.

Coordenadores de Twitter: Diego Barreto e Marina Baruch.

Contato: [email protected]: @facomnews

Lançamento

daRevistaFRAUD

E.

Edição8.-PETCO

M

05denovembro

LargoQuincasBer

rod’água–

Pelourinhoàs19

horas

EntradaGratuita

.

ProjetosCulturaisComu-nitários–Agência

Experimental08denovembro-Políticas

públicasparaaculturapopular.10e17denovembro-Intervenção

comunitáriaemcomunicaçãoecultura22denovembro-Produçãocolaborativa

emcultura24e29denovembro-Gerenciamentodeproje-tosculturais

FACOM–FaculdadedeComunicaçãodaUFBAsempreàs14horas.

AnálisedecinemaeTV–

PósCOM.Começaapartirdodia03denovembro.NaFaculdadedeComunicaçãodaUFBA

SemináriosobreTelejornalismo

naBahiaDias04,11e18/11.NoauditóriodaFacom.Contato:(71)3183-

8460.

agenda

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ProjetosCulturaisComu-nitários–Agência

Experimental08denovembro-Políticas

públicasparaaculturapopular.10e17denovembro-Intervenção

comunitáriaemcomunicaçãoecultura22denovembro-Produçãocolaborativa

emcultura24e29denovembro-Gerenciamentodeproje-tosculturais

FACOM–FaculdadedeComunicaçãodaUFBAsempreàs14horas.

facom en scène

Retratar a baianidade é aexpectativa para o lançamento daRevista Fraude nesta sexta, 05. Aconexão entre o tema da publica-çãoedafestachamaráatençãodequemforàs19horasaoLargoQuin-cas Berro D’Água. A saídado eixo Rio Vermelho– Barra, a diversi-dade de atraçõese a distribuiçãoda revista sãoas novidades. A maté-ria de capa destaedição trata deadaptações cine-matográficas das obrasde Jorge Amado, trazendo“CapitãesdeAreia”e“QuincasBer-roD’Água”,porexemplo.“Esseano,agentepensouemfazerumafestatemática voltada para o cinema ea baianidade nagô, no Pelourinhoecombandasquet e n h a m essapegadabaiana”,contaabolsistadoPetcomecoordenadoradaequipede produção do evento, FláviaSantana. A escolha das bandasPirigulino Babilake e Suinga e doDJCamiloFróescomoatrações foipara se encaixarem perfeitamenteno ambiente que será montado.

Impressão dos Faconianos

O lançamento da Fraudeaindaatraiaquelesque já forama

outras edições. Catriel Chamusca,alunodo5ºsemestredeProduçãoCulturaldaFacom,estevepresentenos lançamentos dos últimos doisanos.Apesardenãoteraprovadoolocalescolhidopara2008,porava-

lia-lopequeno, voltoua com-parecer em 2009 e não

se arrependeu, tantoque pretende pres-tigiar novamente. “Tem tudopara ser tão boaquanto, se nãom e l h o r que aedição passada. Pois

quando o pessoal doPETorganizaesseseventos,

fazembemfeito.Justamentepornãoserummegaevento,elessãoorganizados e detalhistas”, afirmaAnaLuísa,alunado4ºsemestredeProduçãoCultural,queestevepre-sente e apro-vou a ediçãodo ano pas-sado. “As fes-tas da Facomsempre têm acaracterísticademúsicaboae boa conver-sa”, garante.Ela considera,no entanto,o Pelourinhodistanteedifí-cil de estacio-

nar. “Euachoqueafaculdadeàsvezessedividemuito,entãoélegalvocê circular por todos osmeios”,diz Ramaiany Valette, 4º semestredeProduçãoCultural.Apesardejul-garolocalescolhidoumpoucocom-plicado,devidoaoacesso,pretendecomparecer.“Pelooqueeuentendi,sernoPelourinhotemrelaçãocoma proposta da revista”, pondera. Para quem nunca par-ticipou, o convite dos amigos doPetcom foi de grande influência.“Meus colegas entraram agora noPet e convidaram a gente. Eu nãoconheciaaSuinga,elesnosmostra-ram e todomundo gostou”, contaDanieleRodrigues,2ºsemestredeJornalismo. “EuconheçoPirigulinoe adoro e isso favoreceu a minhaidatambém”,afirmaDarlanCaires,1º semestredeProduçãoCultural.

FláviaSantana:“Esseano,agentepen-souemfazerumafestatemáticavoltadaparaocinemaeabaianidade

nagô”.

Oitava Fraude retrata baianidadeJéssica Sousa

agenda

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facom en scène

A pouca prática na gradecurricularéumaqueixaconstantedosestudantesdaFacom.Naten-tativa de um contato maior como mercado de trabalho, o alunode jornalismo,VitorVillar,eosdeprodução cultural, Luana Bistane,LaísOliveiraeJoãoCappello,colo-caramemaçãoseusconhecimentosnoFIAC-BA,oFestivalInternacionaldeArtesCênicasdaBahia,realizadoentreosdias23e30doúltimomês. Laís Oliveira, estudante do4º semestre, trabalha na Re-alejo,produtoraqueorganizouo FIAC, e foi requisitada paraatuar como assistente de co-ordenação, agindo da centralcomoproduçãodebasedan-do apoio às outras instânciasdo evento. “Eu imagino queseja omaior evento de artescênicasdaBahia.Éumeventobemorganizado.Euachoqueele é um exemplo para áreade produção, para quem estudaprodução”, declara a estudante.ParaelaaaceitaçãodoeventoestáligadaacarênciadeproduçõesmaisfortesnacenadoteatronaBahia,mesmo com público interessado.Laís sediz satisfeita emparticipardofestivalqueproporcionouocon-tatocomaorganizaçãodeeventosculturais mais amplos, no sen-tido de abarcar várias linguagens.

Contatoseexperiência “Pra mim era um grandeeventodeteatro,masnaverdade

é um grande evento de cultura”,afirma Vitor Villar, também do 4ºsemestre, quanto à mudança doseu conceito do FIACquandopas-sou a fazer parte da equipe. Elecontaqueatravésda indicaçãodecontatos estabelecidos dentro dafaculdade foi convidado a partici-pardo festival,atuandonaequipedejornalismocoordenadapelojor-nalista paulista Marcelo Rezende,curadordoLoungeFIACOiFuturo.EssaequipeproduziuoJornalFIAC

Alunos da Facom trabalham na 3ª edição do FIAC-BA

Laís,Luana,JoãoeVitor(esq/dir):faconianosnoFIAC

e aRádio FIACemharmonia como tema do Lounge, o resgate damemória.Assim,ojornalfoiescritoemmáquina de escrever mecâni-ca e impresso em mimeógrafo.“Aprendiumjeitodiferentedefaz-erjornal,quenãoéconvencional.Aprendiamexernessalinguagem,porque a linguagem dele é difer-ente, é desconstrutiva”, revela. Luana Bistane, estudantedo8ºsemestre,declaraqueoFIACéummomentoque reúnenaBa-hia pessoas que movimentam omercado cultural e esse encontrogera uma oxigenação nas propos-tas, nas ideias e nos conceitos.

Foto:MarceloArgôloeValBenvindo

Karen Monteiro

Públicodosoutrosanosdofestival,nesta edição Luana além de atu-ar como assistente de produção,também recepcionou o públicodo Lounge. Ela acredita que ostrabalhos realizados forada facul-dade são fundamentais para con-struçãodeumarededecontatos,essencialnaprofissãodeprodutorcultural. A aluna chegou ao FIACa partir da rede que construiu e,dentrodofestival,elafoiampliada. Outro estudante que par-

ticipou, graças aos contatosestabelecidos anteriormente,foi João Cappello, estudantedo 7º semestre. “O FIAC nãotem só fama, ele justifica afama.Eletemrealmenteumaboa programação, um bomconteúdo. É uma excelenteexperiênciaparaocurrículoetambémparavida”,dizoestu-dante, que atuou na área deredessociaisenositedoFIAC.

Paraeleofestivaléumaoportuni-dadedeestaremcontatocompes-soas competentes e influentes nomercado.“Opúblicotemgostado,tem dado resultados positivos. EquevenhammuitosFIACsporai”. OFIAC-Baestáemsuater-ceira edição e tem como o obje-tivodecolocaraBahianocircuitodas artes cênicas internacionaisatravés de propostas inovadorasque condizem com a cena con-temporânea. São mais de 20 es-petáculos que dialogam com aprodução local, também incluí-da na programação do evento.

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facom en scène acadêmicoConceito do Jornalismo Popular é debati-

do no Ciclos de Jornalismo

Ocrescimentodojornalismopopular no cenário baiano foi otemadoprimeirodebatedo“CiclosdeJornalismo”,queocorreunaúlti-maquinta-feira,dia28,naFaculdadede Comunicação da UFBA. Entreos convidados estavam presentesGeraldoMelo–editordefotografiadoJornaldaMetrópole,PauloLe-androePauloOliveira–secretáriosde redaçãodos jornaisCorreio*eMassa!.Odiscorrerdodebatecon-toucomaparticipaçãodosprofes-soresMaluFontes,EdsonDalmonteeSuzanaBarbosaquequestionaramo histórico do surgimento e daevoluçãodos jornaispopularesnaBahia, a forma de reportar os fa-toseareconstruçãodalinguagemvoltadaparaumnovopúblico-alvo,em que o leitor identifica a reali-dadeemqueviveatravésdaspági-nas. Oconceitode jornalpopu-lar foi debatido durante o Ciclose, embora não haja um consensosobre o que é “popular” em jor-nalismo, algumas característicasdesse perfil ficaram comuns nosdiscursos.Opreçomaisacessível,alinguagemmaissimpleseopúblicoC,DeEsãoaspectosqueospartici-pantesdojornaldestacaramcomoparte do perfil de jornal popular.Aspectosestéticos, comoo layoutfragmentadoepoluído,eoutrosdeconteúdocomoosensacionalismo,a presença do entretenimento eo apelo a sensualidade também

foram discutidos, por serem fre-quentemente associados aos jor-naispopulares.

Liderança

O Correio*, antigo CorreiodaBahia,háumasemanaconquis-toualiderançacompoucomaisde47 mil exemplares/dia, superandoo jornal A Tarde, tradicional líderno ranking baiano. Paulo LeandrodefiniuoCorreio*como“umjornalacessível e completo, para todasasclasses,deAaZ”,nãoconside-randoadequadoà classificaçãodepopular.Eleargumentouaindaqueanunciantesdegrandeporte,comoa Nextel, a Renault e a Braskemtambém não seriam comuns ao

perfil.OCorreio*direcionametadedesuasvendasàsclassesAeB. Paulo Oliveira, apelidadopelaplateiade“PauloMassa”,dissequeojornalMassa!procurafazeroquechamoude“infoentretenimen-to”. Academicamente esse termoé conhecido como “infotainment”,neologismoquedenominaumaes-tratégiamidiáticacombaseemin-formaçãoeentretenimento.PauloOliveira afirma ainda que o novojornalnãoveioparaconcorrercomo Correio, mas sim para atenderaomercadodasclassesC,DeEnaBahia,quenãotinhamohábitodaleituradejornais.Atualmente,paraele, é mais frequente encontrarpessoaslendonosônibusdacapitalbaiana.

PauloLeandro,secretárioderedaçãodoCorreio*,PauloOliveira,secretárioderedaçãodoMassa!,LiaSeixas,professoradaFacomeGeraldoMelo,editordeimagemdoJornaldaMetrópole(esq/dir).

Gabriela Cirqueira e Juliana Freitas

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acadêmico

O professor visitante Edu-ardoCamilochamoude“calorosa”arecepçãodosprofessoreseestu-dantesdepós-graduaçãodaFacul-dade de Comunicaçãoda UFBA duranteo curso “(Des)c o n s t r u çõ e sn a r r a t i v a s :as estóriasque a publi-cidade con-ta” nos dias27 e 28 domês passa-do. “Esperavaencontrar pes-soas com as quaispudesse trocar in-formações, pessoas quesoubessem, inclusive, mais doque eu”, comenta Camilo. E com-pleta: “ O curso atendeu exata-mente minhas expectativas”.

Intercâmbio O curso intensivo de seis

horas sobre narratividade e per-suasão publicitárias faz parte dasatividades que Eduardo Camilo,docente da Universidade da BeiraInterior (UBI), da cidade Covilhã(Portugal), já desenvolve no Lab-Com (Laboratório de Comunica-ção). O professor veio ao Brasilatravés de umprograma de inter-câmbio de iniciativa do Centro deEstudosdePesquisaemAnálisedoDiscursoeMídia(CEPAD)daUFBA.

O programa foi motivado

pelaprofessoraadjuntadaFacomecoordenadoradoNúcleodeEstudoePesquisaemPublicidadeePropa-ganda(NEPP)daUFBA,Annamaria

JatobáPalácios,atualmentena UBI para a realiza-

ção de um estágiode pós-doutoradocom subvençãoda Capes. Se-gundo a pro-fessora, a ideiadesseintercâm-bio acadêmi-co, financiado

pela Fundaçãode Ciência e Tec-

nologia de Portugal(FCT) com colabora-

ção do programa de Pós-Graduação em Meio de Comuni-cação e Cultura Contemporânea(PósCom)daUFBA, surgiuapartirda ida dela à III Jornada do Lab-Com da UBI, em maio de 2009.

“Foi a partir dos contatosestabelecidos, na ocasião, comprofessores do Departamento deComunicação da UBI e do inter-esse comum pela compreensãode temáticas relacionadas como universo prático-discursivo daPublicidade e da Propaganda quesurgiu a ideia de levar o profes-sorCamiloaoBrasil,porumcurtoperíodo,paraconheceraFacomepoder desenvolver algumas ativi-dades acadêmicas que pudessemcontribuir para o incremento e asolidificação de algumas áreas depesquisas em comunicação real-

izadas no âmbito dos programasdepósnaFacom”,contouaprofes-soraAnnamariaPaláciosporemail.

O professor Camilo enxergaessaaproximaçãoentreoscamposacadêmicosdoBrasiledePortugal,através desses programas conjun-tos entre aUFBA e aUBI, dema-neira promissora. Para ele, tal es-treitamento abre um “mundo depossibilidades”.Elelembraaindaquefuturamente essa conexão poderáser feita através do uso de blogse sites ou por videoconferências.

Com o apoio do programade Pós-Graduação em Culturae Sociedade (Pós-Cultura) e daprópria direção da Facom, o pro-fessor Camilo veio a Faculdadepela primeira vez em novembrodo ano passado, quando partici-pou, dentre outras atividades, deseminário promovido pelo NEPP.

Projetos futuros

SegundooprofessorEduardoCamilo, a sua próxima atividadeno programa será a participaçãodo IV Seminário Interdisciplinarde Pesquisa e Extensão (SIPE) doNúcleo de Pesquisa e Extensão(NUPE), da Universidade EstadualdaBahia(Uneb).Oeventoocorreráno Campus XIV em Conceição doCoiténoperíodode17a19destemês e terá como temática “Dis-curso e Cultura”. Posteriormente,ele lecionará um curso naUniver-sidade Federal do Paraná (UFPR)nos dias 22 a 24 de novembro.

Curso de extensão atende expectativas de professor visitante

Renato Alban

“Esperavaencontrarpessoas

comasquaispudessetrocarinformações,pes-soasquesoubessem,in-clusive,maisdoqueeu”,

comentaCamilo.

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infra

Emboraalgunsdosequipa-mentos necessários para a insta-lação dos elevadores no prédioda Faculdade de Comunicação daUFBA já estejam disponíveis, asobras ainda não foram iniciadas.Aúnica iniciativa,alémdacompradeequipamentos, foio fechamen-to das portas que davam acessoaos elevadores no primeiro andar.SegundoodiretordaFacom,Gio-vandro Ferreira, a desativação se

deuporcontadafaltademanuten-ção.DesdequeoprédiodeixoudeabrigaroR.U.(RestauranteUniver-sitário), há aproximadamente dezanos, os elevadores nunca funcio-naram.Oatrasonorepassedever-basretardamarealizaçãodasobras. A entrada principal quedava acesso aos elevadores ficavaonde estão as salas da diretoriae chefia de apoio. Devido à reati-vação dos elevadores, elas serão

Burocracia retarda a instalação de elevadores na FacomRita de Cássia Martins

deslocadas. O diretor da Facombrinca, afirmando que fará partedo Movimento Sem Sala, indican-do que não há perspectiva paraa nova localização dos gabinetes. “Em uma faculdade não sepode ter nenhum espaço onde ocadeirantenãotenhaacesso,poiséuma formadediscriminação”,afir-mouodiretor, ressaltandoaindaaimportânciadamaioracessibilidadequeoselevadorespossibilitarão.

Próximo semestre alunos da Facom contarão com novas salas

Asegundaetapadareformaque acontece no prédio da Facul-dadedeComunicação(Facom)estáprestes a ser concluída. Segundoinformações passadas pelo diretorda Facom, Giovandro Ferreira, asobrasdoprimeiroandardevemserconcluídasatéofinaldoano,oquepossibilitará aos alunos utilizaremasnovasdependênciasapartirdopróximosemestre.

As novas salas,alémdeteremtamanhomaiorqueasantigas,contarãocomar-condi-cionado,cortinas,pontodeacessoà internet, projetores e paredescom retenção acústica. Os alunose professores já vivenciam essasvantagens no segundo andar doprédio,primeiraetapadareformajáconcluída.“Quandoeuentrei,assalaserammuitoquentes,aestrutu-

ranãoera tãoboa,osprofessorestinham que trazer computadorescom datashow nos carrinhos parapoderem dar aulas com slide emsala”,relataaalunado4ºsemestredejornalismoMarinaTeixeira. Amelhoriatrata-sedeumaparceria entre a Reitoria, respon-sávelpelareforma,eaFacom,queconseguiuverbaparaacompradosequipamentos. O prazo previstoparaaentregadassalaseradetrêsmeses, no entanto, por conta decomplicaçõesdeordemfinanceira,a Prática Engenharia, empresa re-sponsávelpelaobra,chegouasus-pender os serviços, fazendo comque esse prazo se postergasse. Aobrajáduraoitomeses. Asmelhorasnoprédionãose restringirão a essa reforma. DeacordocomoprofessorGiovandro,a Facom será ampliada com umprédiodetrêsandaresao ladoes-querdo, processo que se encontranoestágiodelicitaçãopública.

Foto:AiltonSenna

Ailton Senna

Obrasdasnovassalasfaconianasemritmoavan-çado.

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Nomo-mento,hánovemáquinasfuncio-

nando,trêsquebra-dasequatronão

instaladas

infraAtraso de bolsa e manutenção prejudicam funcio-

namento da Sala de Informática

Sexta-feira, 29. 12 horas e30 minutos. Sala de Informática,situada no primeiro andar da Fa-com, fechada. De acordo com aaluna do segundo semestre dejornalismoDéboraBorja,essenãofoi um evento único. Embora ohoráriodefuncionamentosejadas8h às 18h, é comum encontrar asala trancada. “Jácheguei9horasda manhã e estava fechada”, diz. Segundo o monitor LuísFernando, do quinto semestre deProdução Cultural, o problema sedá pelo atraso da bolsa paga aosmonitores. Como não recebemregularmente o pagamento, sesentem desmotivados a compare-cer com rigor no horário deter-minado, quando não desistempor completo do turno. “O tra-balho é proporcional ao dinheiroque a gente recebe”, reclama.A bolsa é vinculada ao projetoPermanecer, que faz parte dasaçõesdaCoordenadoriadeAçõesAfirmativas, Educação e Diversi-dade da Pró-Reitoria de Assistên-ciaEstudantildaUFBA. “Objetivoé assegurar a permanência bemsucedida de estudantes em vul-nerabilidade sócio-econômica porentender que estes têm maiorprobabilidadede terqueadiaroumesmo interromper sua trajetóriaacadêmicadevidoacondiçõesdes-favoráveis que interferem concre-tamente na sua presença no con-texto universitário”, conforme asDietrizesdoProgramaPermanecer,documento elaborado em 2008.

Bolsa Os monitores reclamam de nãoconseguir contato com o setorresponsável, sendo asr e c l a m a ç õ e s fei-tas através do dire-tor da Facom, Gio-vandro Ferreira.“Na maioria dasvezes é aquelavelha históriade que [a bolsa]atrasou por esseou aquele motivo etodomês continua ames-ma coisa”, critica Luis Fernando. Outro problema é a ma-nutenção dos computadores. Nomomento, há nove máquinasfuncionando, três quebradas equatro não instaladas (o restante

que se encontra no laboratórioprovém das salas em reforma noprimeiroandar).DeacordocomotambémmonitorRodrigoLima,do

sétimosemestredeLetras,a empresa que prestaserviço, a HelpDesk,apenas realiza ma-nutenção de soft-wares.Quandoháoutro tipo de de-feito, os computa-dores ficam para-

dospormuitotempoeéprecisocontarcom

a colaboração da Facom. A impressora do Labo-ratóriodeInformáticapertenceaoCA.Porfaltaderecursos,encontra-seboapartedotempoemcarênciadepapeletinta.

Flávia Faria

Foto: Victor Pinto

LaboratóriodeInformáticaemfuncionamentomaspartedeseuscomputadoresnecessitamdemanutençao.

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Flávia Faria

producão

Criada em 2002 pelo pro-fessor Fernando Conceição, a Rá-dio Facom embala os moradoresdobairrodeOndina,osestudantesda UFBA através de seus alto-fal-antes espalhados pelas faculdadesde Comunicação, Letras e no PAFI e qualquer ouvinte que acesseo endereço da rádio pela web. A programação é total-mente feita por alunos da univer-sidade, não só de comunicação,masdequalqueroutrocurso.“A gente tem a liberdade de pro-duzir qualquer tipo de conteúdoe esse conteúdo vai ser veicula-do”, diz Paulo Eduardo Assunção,estudante do terceiro semestrede jornalismo e apresentador dosprogramas Megafone e Cabaré. “A rádio tem liberdade eorganização. Tem uma hierarquiaorganizada e a gente no limite do

bomsensopode fazeroquequis-er”, afirma Rodrigo Chamusca,estudantedosegundosemestredeProdução em Comunicação e Cul-tura e apresentador do programaPsicose. Mesmo com essa atmos-fera de independência, a rádio éumadas instânciasmenosatrativaàparticipaçãodosalunos,quemes-mo ouvindo a programação diari-amenteaindapossuemumatímidaparticipaçãonaproduçãodarádio. Motivos como a falta depublicidade são apontados comorazões para a baixa procura dosalunos.“Euachoquearádiocom-eteu o erro de investir pouco empropaganda”, completa PauloEduardo. Com o objetivo de darmaiorvisibilidadeà rádio,a turmada matéria de Assessoria de Imp-rensa do sexto semestre está fa-zendo uma pesquisa de opinião.

Osalunosmembrosdestacamcomoumadasvantagensdeparticipardarádioainserçãonomercadodetra-balho.“Todomundoquetrabalhouna rádioestá trabalhandoemem-presasparticulares”,comentaEltonAndrade,alunodosegundosemes-tredocursodeProduçãoeCulturaeapresentadordoprogramaStart!. Noanode2010aRádioFa-compassouporumareestruturaçãofísica transferindo suas instalaçõesdoprimeiroparaosegundoandar.O novo “Aquário Fusca”, como éintimamente conhecido, passouagora para um estúdio com isola-mentoacústicoecommaisespaçoqueoanterior.Alunosafirmamqueesse é o início do crescimento darádio já com projetos para expan-são de alcance, como a aquisiçãodo preterido conversor de maiorcapacidade que ampliará a dis-persão do sinal e poderá chegartambémaobairrodoRioVermelho. Enquanto a Rádio invadeoutros territórios,os radialistasdaUFBAconvocamalunosaconheceropoucoexploradoterritóriodará-dio, mas antes avisam, como citaRodrigoChamusca:“Quemestánarádio, realmente ama isso aqui”.Para participar, basta apresentarumsimplesprojeto,esteseráavali-ado pelos professores orientado-res. O aluno passa por um treina-mento onde aprende a manusearos softwares de áudio e locuçãopara colocar seu programa no ar.

Rádio Facom: território inexploradoManuella Cardoso

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producãoPor dentro da Fraude

Luana Veloso

A revista Fraude chega a sua oitava edição. Uma revista cultural desenvolvida pelos 12 bolsistas do Petcom e tem como objetivo movimentar a cena de re-vistas na cidade. Como parte do processo, os membros do grupo têm total autonomia para tomar de-cisões e produzir todas as etapas. De peridiocidade anual, a re-vista é dividida em etapas. Primeiro há a seleção das pautas, feita no primeiro semestre, e depois é mar-cado o deadline, onde todos apresen-tam suas ideias com total liberdade para a escolha de tema. “São pautas bem definidas com o máximo de informações possíveis e bem frias, pois são produzidas no primeiro se-mestre para sair no final do segundo semestre’’, diz Leonardo Pastor, ed-itor-chefe desta edição da revista. Em seguida, acontece a produção das matérias. Essa etapa é obrigatória para todos e não há restrições quanto a co-laboradores. Esse ano, por ex-emplo, o projeto conta com a colaboração de Agnes Cajaíba do LabFoto, como editora de fotogra-fia. No segundo semestre, o grupo se divide em equipes de assesso-ria, produção e diagramação, além de serem escolhidos editores para cada editoria e um editor- chefe. A equipe de assessoria tem como principal função divulgar a revista. A diagramação encon-tra mais dificuldades, pois não há profissionais da área. Para resolver o problema são realizadas oficinas

internas, nas quais quem tem mais experiência ensina aos outros. A produção para o lançamento é inten-sificada no segundo semestre, quan-do são determinadas datas e prazos. Design Gráfico

A professora Graciela Natan-sohn, tutora do PET, fala das dificul-dades em relação a Fraude. “A maior dificuldade é a falta de professores e técnicos que tenham conhecimento de planejamento visual e design de produtos jornalísticos. Precisamos de professores que pensem, discu-tam, analisem, proponham produtos q u e i n c o r -

porem todos os avanços que a t e c n o l o g i a da visualização da informação permite hoje, que dis-cutam formatos, arquitetura da in-formação, design e programação visual de um produto”, explica, ressaltando que no PET os alunos apreendem e fazem tudo, o prazo é

maior e não depende de disciplina. Além dessas dificuldades, há também a questão de que mui-tas pautas da Fraude acabam saindo em outras revistas locais e, muitas vezes, tem que se criar pautas de última hora, o que nem sempre é possível e diante dessa situação a pauta é mantida. “Já aconte-ceu de duas pautas caírem fal-tando um mês e meio para o lançamento e agente cor-

reu atrás e fez, uma maior de quatro páginas, a maior da re-vista inclusive que tinha rela-ção com a capa e uma outra menorzinha”, diz Leonardo. A Fraude sempre mu-dou muito de uma edição para a outra, mas a partir da quinta está mais parecida. Este ano apenas duas edito-rias foram mudadas e o pro-jeto gráfico está mais atual-izado. “Desde 2004, a Fraude

“Prec i samosdeprofessoresquepen-

sem, discutam, analisem,proponhamprodutosque incor-poremtodososavançosqueat e c -n o l o g i a davisualizaçãodainfor-maçãopermitehoje,quediscutamformatos, arquitetura da infor-mação,designeprogramação

visual de um produto”,explica Graciela.

Fraudeserádistribuída

gratuitamente

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producão producãoIntegração via esporte

Comoobjetivode integrarturmas de diferentes semestres,aconteceunoúltimodia23o“TheBabaFacom”.OeventorealizadonaAABB(AssociaçãoAtléticaBancodoBrasil),emPiatã,contoucomapre-sença de estudantes de ProduçãoCulturaleJornalismo. O “Baba”, como foi carin-hosamentebatizado,foi idealizadopelos faconianos Dudu Assunção,LeoMoreiraeRafaelBarreto,sendoosdoisprimeirosdoterceirosemes-treeoúltimodosegundo.Dududizqueafaltadoenvolvimentodoes-portenasatividadesdesenvolvidaspelosalunosdafaculdadefoioquefez com que eles idealizassem oevento.“Detodososencontrosqueosalunospromovem,emnenhumoesporteéenvolvido”,afirmou.

Esportesemúsica

Aspartidasdefutebolforamdestaque,masnãoforamasúnicas,vôlei e baleado também fizeram

partedoevento.Alémdeesporte,o“Baba”tevedireitoaapresentaçãoda“QuartoeSala”,grupodesambaformado por alunos da Facom. Abanda fez um resgate de cançõesantigasereleiturasdesucessosdaMPB,aexemplode“Telegrama”deZecaBaleiro. “Acho que o evento inte-grou sim, tive oportunidade deconversar compessoas quenuncaconverseidentrodafaculdade”,dizD a n i e l e Rodrigues, segundosemestre de jornalismo. Já CatrielChamusca, quinto semestre deProdução Cultural, diz que a ini-ciativafoiótima,adorouoevento,mas sóachaque faltouumpoucomaisdeorganização. A ideia é que o evento setorne permanente na agenda fa-coniana, como são a Semana doCalouro e a Festa de Integração,maisconhecidacomo“Entregação”.Sedependerdo climadedescont-ração do evento e da aceitação, apermanêncianaagendaestácerta.

vem consolidando uma linha edito-rial bem específica na área cultural, mas a gente sempre tenta renovar. Esse ano será a maior festa que

a Fraude já teve e a gente está tentando profissionalizar cada vez mais a revista’’, diz Nelson. Na revista tudo é decidido em grupo, não há imposições do editor, isso é importante para con-struir uma identidade para a re-vista. “Olhando todas as edições anteriores a gente percebe que houve uma boa evolução, porque sempre tentamos melhorar er-ros anteriores, mas é sempre um desafio’’, declara o Leonardo. A Fraude também se utiliza

bastante das redes sociais, como twitter, facebook e orkut para di-vulgar seus eventos e ter prox-imidade com o público. A matéria de capa trata das adaptações cin-ematográficas das obras de Jorge Amado, por isso a festa de lança-mento acontecerá na Praça Quin-cas Berro D’água, no Pelourinho.

Val Benvindo

PETutilizaredessociaispara

fazerdivulgação

“QuartoeSala”

tocanoTheBaba

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@MauricioTav É tuitando que a gente se desentende.Mauricio Tavares, vice-diretor da Facom

@ciclosdejor Malu Fontes diz que o Massa! não dá sangue, mas dá esperma, criticando a presença das fotos sensuaisCobertura pelo twitter do I Ciclos de Jornalismo, no debate sobre jornal. popular

@VieiraCastelo Eu fico impressionando como os autores de hoje em dia conseguem escrever 2 linhas em 2 paginas!Tiago Vieira, aluno do BI Humanidades. Pega matérias na FACOM

@malufontes Consulente do Dr.Massa pergunta se sexo anal engravida. E eu pergunto: no caso de Feto no Reto os candi-datos a presidente aprovam o aborto? Malu Fontes, professora e chefe de departamento da Facom

@willgomes OAB processa jovem por racismo no Twitter. A OAB tem mesmo tanto amor pela justiça ou gosta mesmo é de holofotes? Wilson Gomes,dispensa apresentações, sobre o processo contra Mayara Petruso

Twittadas =)

O que eles pensam sobre “Essetipo

dejornalismolevaaspessoasarefletirem

sobreaexistência,sobreavida?Afunçãodojornalismoésomentereproduziroqueo

povoquerlerqquerver?Essassãoasperguntasqueeumefaço”FernandoConceição,

professor.

“Acholegal,opreçoébarat-inho.Todomundopodecomprar.Temmuitacoisaboa,muitanotícia”NivaldoOliveira,segurança.

• “Acho

umainiciativabacana,quequebra

umpoucodaformalidadedojornalconvencional.Noentanto,cainumaarmadilha,queéadetrabalharmuitocomestereótipos”RafaelGrilo,alunodo8ºSemestredeProduçãoCultural.

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