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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL 02 DE OUT DE 2018 (3ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 179= PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE- SE O SEGUINTE: = 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 03 de outubro de 2018 (quarta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... MAJ QOPMC BITAR CAP QOPMC ADRIANO CAP QOPMC SALES CAP QOPMC MARCOS Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA STEVANATTO Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS PIMENTEL Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC GRASIELE Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME MAYRA VEIGA Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPME ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1º TEN QOPMA ALÍCIO = 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = (SEM ALTERAÇÃO) = 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - DECRETO TRANSCRIÇÃO DECRETO Nº 756 DE 16 DE ABRIL DE 2018 O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MACAPÁ, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo art. 222, inciso II, da Lei Orgância do Município de Macapá, e; CONSIDERANDO o que consta no Requerimento do servidor ADILSON ALENCAR CASTRO, datado de 02/04/2018, da Coordenadoria Municipal de Ajudância de Ordens – CMAO/GABI, da Secretaria Municipal do Gabinete do Prefeito – GABI/PMM. D E C R E T A: Art. 1º Exonerar, a pedido, ADILSON ALENCAR CASTRO do Cargo de Provimento em Comissão de Ajudante de Ordem, código CC-02, que integra a Estrutura Administrativa da Coordenadoria Municipal de Ajudância de Ordens – CMAO/GABI, da Secretaria Municipal do Gabinete do Prefeito – GABI/PMM. Art. 2º Este Decreto entra em vigor a contar do dia 16 de abril de 2018. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

BOLETIM GERAL Nº 179 - Amapáestado do amapÁ quartel em macapÁ - ap polÍcia militar comando geral 02 de out de 2018 (3ª feira) =boletim geral n° 179 = para conhecimento da polÍcia

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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

02 DE OUT DE 2018 (3ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 179=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-

SE O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 03 de outubro de 2018 (quarta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

MAJ QOPMC BITAR CAP QOPMC ADRIANO CAP QOPMC SALES CAP QOPMC MARCOS

Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA STEVANATTO Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS PIMENTEL Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC GRASIELE Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME MAYRA VEIGA Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPME ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1º TEN QOPMA ALÍCIO

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = (SEM ALTERAÇÃO)

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS =

02 - DECRETO – TRANSCRIÇÃO DECRETO Nº 756 DE 16 DE ABRIL DE 2018 O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MACAPÁ, no uso de suas atribuições

legais que lhe são conferidas pelo art. 222, inciso II, da Lei Orgância do Município de Macapá, e;

CONSIDERANDO o que consta no Requerimento do servidor ADILSON

ALENCAR CASTRO, datado de 02/04/2018, da Coordenadoria Municipal de Ajudância de Ordens – CMAO/GABI, da Secretaria Municipal do Gabinete do Prefeito – GABI/PMM.

D E C R E T A: Art. 1º Exonerar, a pedido, ADILSON ALENCAR CASTRO do Cargo de

Provimento em Comissão de Ajudante de Ordem, código CC-02, que integra a Estrutura Administrativa da Coordenadoria Municipal de Ajudância de Ordens – CMAO/GABI, da Secretaria Municipal do Gabinete do Prefeito – GABI/PMM.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor a contar do dia 16 de abril de 2018. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

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//

- 5028-

(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

Palácio LAURINDO DOS SANTOS BANHA, em Macapá-AP, 16 de abril de 2018.

CLÉCIO LUÍS VILHENA VIEIRA

PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MACAPÁ

Em consequência, o Chefe do EMG, AJG, a DP, a Corregedoria Geral da PMAP e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº1693 /13 – Div.Mob.07 – DP, de 25 set.18).

ALTERAÇÃO DE PRAÇAS

03 - FUNÇÃO DE PRAÇA – DISPENSA / DESIGNAÇÃO Tendo em vista o contido na Lei Complementar n° 0105, de 22 de setembro

de 2017, § 1° e § 3°, do art. 18, da LEI COMPLEMEMTAR N° 113, de 09 e abril de 2018, que altera o § 1°, do art. 25 e 28 da Lei Complementar 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), a edição do Decreto nº 4048 de 26 de outubro de 2017 (Quadro Organizacional da PMAP), Portaria n° 060/17-PMAP, Decreto Governamental nº 0015, de 03 de janeiro de 2017, publicada no DOE nº 6352, de 03 de janeiro de 2017, inciso X, art. 5°, do Dec. 6861, de 17 de dezembro de 2002, Parecer n° 1384/14 e 1125/14-PGE, e conforme Ofício n° 145/2018-12° BPM, de 10 de setembro de 2018, DISPENSO / DESIGNO os militares relacionados abaixo nas referidas funções previstas no Quadro Organizacional da PMAP.

A CONTAR DE 1° DE MAIO DE 2018 12°BPM FUNÇÃO DE SUB TEN QPPME Adjunto do Oficial da 1ª Cia: designo o 1° SGT QPPME PEDRO MACIEL

ARAUJO** para exercer em caráter excepcional a referida função na OPM, por estar em claro.

FUNÇÃO DE 1° SGT QPPME Aux. Adjunto do Oficial da 1ª Cia: designo o 2° SGT QPPME LOURIVAL

PALHETA DA SILVA** para exercer em caráter excepcional a referida função, ficando dispensado o 1° SGT QPPME PEDRO MACIEL ARAUJO** por ter assumido outra função na OPM.

Aux. Adjunto do Oficial da 2ª Cia: designo o 2° SGT QPPME MAURICLEI

FIGUEIREDO** para exercer em caráter excepcional a referida função na OPM. Aux. Adjunto do Oficial da 1ª Cia: designo 2° SGT QPPME ADALBERTO

VIANA BAÍA** para exercer em caráter excepcional a referida função na OPM.

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- 5029-

(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

FUNÇÃO DE 2° SGT QPPME Cmte de Equipe da 2ª Cia: dispenso o 2° SGT QPPME LOURIVAL

PALHETA DA SILVA** por ter assumido outra função na OPM. Cmt. de Equipe da 3ª Cia: dispenso o 2° SGT QPPME ADALBERTO

VIANA BAÍA**por ter assumido outra função na OPM. Em consequência, o EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal, a Divisão

de Pagamento de Pessoal da PMAP, o Cmt. do 12°BPM e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 1632/18-DPF/DP, de 24 set.18).

= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA = 04 - HOMOLOGAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

a. Pela análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar nº 022/17 – Correg/PM pelo encarregado, o 1º TEN QOPMA Fábio Barbosa da Silva, instaurado através da Portaria nº 062/17 – Correg/PM – IPM, de 09 de fevereiro de 2017, verifica-se que, dos fatos apurados, NÃO RESULTAM indícios da prática de crime militar, mas de crime comum, na conduta dos investigados: 1º SGT QPPMC Marcos Mela Gama, 2º SGT QPPMC Delson Pantoja Furtado, SD QPPMC Cleyon Pinheiro Monteiro, SD QPPMC Rodrigo dos Santos Martins, SD QPPMC Joelson Alcântara Curvel Silva e SD QPPMC Jacó Barbosa do Nascimento, pelo que, nos termos do § 2º do artigo 22 do CPPM, HOMOLOGO a solução apresentada pelo encarregado do IPM.

Dito isso, via de conseqüência, DETERMINO as seguintes medidas

administrativas: a) Remeter a 1ª via dos autos para a auditoria militar do MPE; b) Arquivar a 2º via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 02 de abril de 2018.

WELLIGTON CARLOS PEREIRA NUNES - CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

b. Pela análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar nº 100/17 – Correg/PM pelo encarregado, o 2º TEM QOPMA URBILÂNDIO COSTA DA SILVA, instaurado através da Portaria nº 288/17 – Correg/PM – IPM, de 21 de agosto de 2017, verifica-se que, dos fatos apurados, RESULTAM indícios da prática de crime militar na conduta do investigado CB QPPMC RONILSON ALVES GONÇALVES.

Vale ressaltar que embora o Laudo de Exame de Corpo de Delito – Laudo

de Pesquisa de Chumbo, concluir que as amostras coletadas do cadáver Odair Mascarenhas Ferreira não detectarem a presença de chumbo nas mãos direita e

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- 5030-

(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

esquerda, não há como atribuir culpabilidade ao militar, pela ausência de elementos comprobatórios, uma vez que até o encerramento do presente feito, não fora encaminhado ao presidente os competentes Laudos de Exame Pericial de Arma de Fogo tipo Pistola utilizada pelo CB QPPMC RONILSON ALVES GONÇALVES, o Laudo de Exame Pericial da Arma de Fogo apreendida com Odair Mascarenhas Ferreira e o Laudo de Exame Pericial em Local de Crime, solicitados conforme fls.19, 20 e 64.

Pelo que, nos termos do artigo 22 do CPPM, HOMOLOGO a solução apresentada pelo encarregado do IPM.

Dito isso, via de consequência, DETERMINO as seguintes medidas administrativas:

a) Remeter a 1ª via dos autos para a auditoria militar do MPE; b) Arquivar a 2º via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 24 de janeiro de 2018.

ERIELTON GONÇALVES DE OLIVEIRA– TEN CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP, em exercício.

c. Pela análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar nº 111/17 – Correg/PM pelo encarregado, o CAP QOPMC DOCIEL COELHO DA SILVA, instaurado através da Portaria nº 328/17 – Correg/PM – IPM, de 21 de setembro de 2017, verifica-se que, dos fatos apurados, NÃO RESULTAM indícios da prática de crime militar e transgressão da disciplina policial militar na conduta dos investigados: 3º SGT QPPMC ERMANO FARIAS DE ALMEIDA, CB QPPMC SAMUEL FERREIRA BARBOSA E SD QPPMC TATIANE DA SILVA PINHEIRO, pelo que, nos termos do § 2º do artigo 22 do CPPM, HOMOLOGO a solução apresentada pelo encarregado do IPM.

Dito isso, via de consequência, DETERMINO as seguintes medidas administrativas:

a) Remeter a 1ª via dos autos para a auditoria militar do MPE; b) Arquivar a 2º via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 21 de maio de 2018.

ERIELTON GONÇALVES DE OLIVEIRA– TEN CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP, em exercício

d. Pela análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar nº 136/17 – Correg/PM pelo encarregado, o 2º TEN QOPMC IRLÃ SILVA MIRANDA, instaurado através da Portaria nº 0386/17– Correg/PM – IPM, de 20 de outubro de 2017, verifica-se que, dos fatos apurados, os Policiais revidaram a injusta agressão, o acusado foi atingido de imediato foi conduzido ao Hospital de Emergência de Calçoene para receber atendimento médico. Todavia, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

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- 5031-

(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

Os fatos com apurado antemostram que cópia autêntica (fl.11), diverge da

apuração dos fatos, o acusado tentou deferir golpes com uma faca tipo “peixeira”, contra o SGT Elias Junior segundo consta nos autos, não efetuou dispara de arma de fogo, mas foi encontrado no local uma espingarda cartucheira calibre 16, cano serrado.

É o relatório. Ante a todo exposto, conclui-se que não restam comprovadas autoria nem

materialidade quaisquer irregularidades por parte da equipe, visto que os militares: 2º TEN QOPMA Cesar Augusto Sampaio da Silva, SUB TEN QPPMC Jackson Correa dos Santos, 1º SGT QPPME José Lindomar Chucre Ramos, 2º SGT QPPME Lorival Elias Junior e CB QPPMC Jedielson Nogueira de Souza, agiram em legítima defesa, reagindo a injusta agressão conforme art. 42, II e 44 do CPM, assim, conforme entendimento jurídico não há crime, uma vez que o referido requisito de ilicitude deságua na não existência de ato ilícito, pelo que, nos termos do §1º do artigo 22 do CPPM, HOMOLOGO a solução apresentada pelo encarregado do IPM.

Dito isso, via de consequência, DETERMINO as seguintes medidas

administrativas: a) Remeter a 1ª via dos autos para a auditoria militar do MPE-AP; b) Arquivar a 2º via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 27 de março de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP.

05 - SOLUÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR SUMÁRIO

a. Trata-se da análise do Processo Administrativo Disciplinar Sumário – PADS n. 003/17–Correg/PM, que teve como encarregado o 1º TEN QOPMA MANOEL RAIMUNDO DO EGITO AMANAJÁS, instaurado conforme Portaria nº 098/17 – Correg/PM–PADS, de 07 de abril de 2017, que buscou apurar a falta administrativa do 1º TEN QOPMA OSIMAEL PAULA PEREIRA.

Trata-se de falta a audiência designada para o dia 10 de fevereiro de 2017, às 10hs, na Delegacia de Polícia Civil, a fim de prestar esclarecimentos sobre os fatos constantes no Boletim nº 418012/16.

Ocorre que V. Sª. não participou, tampouco informou a autoridade imediatamente superior à impossibilidade de comparecer a referida audiência.

A conduta relatada se amolda aos itens 21 e 22 do Regulamento Disciplinar da PMAP – RDPM, conforme abaixo.

21 - Deixar de participar a tempo, a autoridade imediatamente superior, impossibilidade de comparecer a OPM, ou a qualquer ato de serviço.

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- 5032-

(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

22 - Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em que deva tomar parte ou assistir.

Em sua defesa o militar informou que a falta se deu pela dificuldade

enfrentada em deixar seus filhos a sós com sua esposa, tendo em vista que ela estava doente e incapaz de dar assistência aos seus filhos.

Apesar de a motivação ser plausível, o militar deixou de apresentar provas que confirmassem tais afirmações, as quais teriam lhe causado o impedimento. É o entendimento que as alegações sem provas não são suficientes para justificar sua falta.

Dessa forma, passo a realizar a dosimetria da sanção administrativa de acordo com o art. 15 e seguintes do Regulamento Disciplinar Militar.

Quanto às causas de justificação que integram o rol do art. 17 do RDPM, não se verifica a incidência de qualquer uma que ensejasse sua aplicação.

Em relação às circunstancias atenuantes, observa-se que o militar se beneficia do item referente ao bom comportamento apresentado durante o período como praça. Quanto ao período em que passou a ser oficial da Polícia Militar não há motivos para desconsiderar seu bom comportamento. Ressalta-se que tal analise influencia para a definição da dosagem da medida punitiva.

Quanto às circunstâncias agravantes, art. 19, observa-se a incidência de dois requisitos:

A circunstância agravante elencada no item 2 do artigo acima especificado trata da prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões, pois pode-se verificar que o militar cometeu duas transgressões, quais sejam os item 21 e 22 do anexo I do RDPM.

Também se observa outra circunstancia agravante, qual seja a reincidência de transgressões, pois se constata na ficha disciplinar do militar, á época praça, 6 (seis) transgressão, sendo duas de maior gravidade, prisão e detenção. Após a promoção para oficial da policia militar constata-se a presença de duas transgressões. Observa-se assim, que o militar é um reincidente costumaz.

Assim, valorizando o objetivo da punição disciplinar militar que é a de fortalecer a disciplina e resguardar o seu caráter educativo, e analisando os autos de forma o obter a solução mais justa diante da gravidade imposta à conduta do sindicado, resolvo puni-lo com 02 (dois) dias de detenção, por julgar a punição suficiente e necessária para que reste preservada a disciplina e a hierarquia, arrimos formadores das Instituições Militares.

Determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Subdivisão de Controle de Procedimentos Internos notificar o militar

acerca da presente decisão; c) Depois de vencidos os prazos, arquivar o feito no cartório desta

Corregedoria Geral.

Macapá - AP, 24 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

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- 5033-

(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

b. Trata-se da análise detida no conteúdo entranhado no PADS nº

004/2017–Correg./PM, que teve como Autoridade Participante o CEL QOPMC RIDSON EMANUAL BRITO PAXÃO, instaurado conforme Portaria nº 105/2017–Correg./PM-PADS, de 17 de março de 2017. RESOLVO concordar com o parecer do encarregado, pois, de igual modo, entendo não haver cometimento de transgressão disciplinar por parte dos militares MAJ QOPMA Adinaldo Barbosa Corrêa, CAP QOPMA Eliete Viana Carvalho, CAP QOPMA Mário Fonseca Maciel, CAP QOPMA Jeann Robert Bezerra da Fonseca, 1º TEN QOPMA Ronaldo Nascimento Brandão, 1º TEN QOPMA Augusto César de Medeiros Cosme, 1º TEN QOPMA Paulo César Dantas Tibúrcio e 2º TEN QOPMA Rubens Jorge Ribeiro Uchôa senão vejamos:

Consta do presente PADS que os militares arrolados teriam faltado ao

serviço da Banda, no dia 28 de fevereiro de 2017, incidindo in tese no disposto no número 22, anexo I, item II, do RDPM-AP, in verbis:

22 - Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em que deva tomar parte ou assistir.

Em sede de defesa a Cap Eliete estava dispensada de esforço físico

conforme documento anexado (fls. 12 a 13) justificando assim sua falta; O Cap Mário estava de licença médica conforme documentação anexada

(fls. 44) esclarecendo o motivo pelo qual faltou; O Cap Robert apresentou cópia do boletim comprovando que estava de

férias no período da escala (fls. 22) fundamentando assim sua falta; O Maj Correa alega que não foi informado do serviço, assim como o 1º Ten

R. Brandão e o 1º Ten Paulo Dantas. O Ten Paulo Dantas aduz (conforme fls. 028) que em caso de algum oficial, pertencente ás Diretorias, ser escalado, este seria informado pessoalmente a respeito da escala, o que vinha ocorrendo até então. Porém, no caso da escala referente á “Banda”, que ensejou o referido procedimento, não houve nenhuma comunicação. Além do mais, o Ten Cel Flexa que a época havia assumido a Diretoria de Orçamento e Finanças, setor este os quais faziam parte do efetivo o 1º Ten R. Brandão e o 1º Ten Paulo Dantas, confirma a não publicação das escalas de serviços em CELOTEX, o que só ratifica a justificativa apresentada pelos militares arrolados no Pads (conforme fls 071). Por todo exposto, fica evidenciado a ausência de dolo subjetivo em não comparecer ao serviço, vez que estes militares sequer tinham conhecimento da ordem de escala para a Banda, afastando assim qualquer conduta transgressiva.

O 1º Ten C. Medeiros alega já ter tido sua conduta apurada em PADS 01/17 ASSEMIL (fls. 49 a 50) já tendo sido justificada sua falta;

O 2º Ten Uchôa apresenta em anexo documentação comprovando que sua conduta já teria sido apurada por seu superior (fls. 33) justificando assim sua falta;

Após detida análise das peças que compõem o presente procedimento, e analisando as provas contidas nos autos, não se verifica materialidade nem autoria de conduta delitiva comprovada nos autos por parte dos militares arrolados. Desse modo, RESOLVO concordar com o parecer do Encarregado por entender que fica afastada a prática de irregularidade administrativa por parte dos militares MAJ QOPMA Adinaldo

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- 5034-

(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

Barbosa Corrêa, CAP QOPMA Eliete Viana Carvalho, CAP QOPMA Mário Fonseca Maciel, CAP QOPMA Jeann Robert Bezerra da Fonseca, 1º TEN QOPMA Ronaldo Nascimento Brandão, 1º TEN QOPMA Augusto César de Medeiros Cosme, 1º TEN QOPMA Paulo César Dantas Tibúrcio e 2º TEN QOPMA Rubens Jorge Ribeiro Uchôa, não lhe sendo aplicada qualquer reprimenda administrativa.

Assim, determino as seguintes medidas administrativas, no prazo de 03 (três) dias úteis:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À subdivisão de controle e processos internos - SCPI, oficiar ao Batalhão

de origem do militar para que o notifique a respeito da presente decisão; c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 04 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

c. Da análise detida do Procedimento Administrativo Disciplinar Sumário nº 021/2017 – Correg/PM, que teve como Encarregado o 1º SGT QPPMC Adrielto Anderson Dias de Matos, instaurado conforme Portaria nº 319/2017 – Correg/PM-PADS de 31 de agosto de 2017. RESOLVO DISCORDAR do parecer do encarregado, pois entendo que a justificativa apresentada pelo 3º SGT QPPMC Ermano Farias de Almeida não fora suficiente para afastar por completo sua conduta transgressora, pois vejamos.

O presente feito foi instaurado para apurar conduta irregular praticada pelo militar acima referenciado, que não compareceu a audiência para o qual foi intimado como testemunha no processo que tramita perante a 4ª Vara Criminal da Comarca de Macapá, ao que embora tenha sido cientificado, no dia 25 de maio de 2017.

É o relatório. Apreciando compulsivamente os autos, conclui-se que o fato deu-se da

seguinte maneira: o militar arrolado fora notificado para que participasse da audiência designada para o dia 25 de maio de 2017, porém não compareceu à solenidade originando o presente feito administrativo, incidindo na transgressão disposta no nº 12, item II, Anexo I, c/c artigo 14 do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá – RDPM: “Retardar ou prejudicar medidas ou ações de ordem judicial ou policial de que esteja investido ou que deva promover.”. conforme FATD de fls. 22.

Em justificativa prévia (fls. 25), corroborado pelo termo que o arrolado prestou nos autos (fls. 26) este afirma que na véspera do evento seu filho, de apenas 03 (três) meses de idade precisou ser hospitalizado, recebendo alta hospitalar por volta de 06:30h do dia da audiência. Afirmou ainda que pelo fato de ter passado a madrugada inteira acordado em função do estado de saúde de seu filho, ao chegar em casa, estando bastante cansado físico e mentalmente, dormiu e perdeu a hora da audiência, comparecendo ao Fórum as 11h, portanto uma hora após o horário marcado e sendo informado que outra audiência seria marcada. Por fim, informou que buscou registros da internação de seu filho junto à administração do hospital, porem, não conseguiu nenhum documento que corroborasse sua versão.

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- 5035-

(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

Percebe-se, desta feita, que a falta em audiência do militar, fato ensejador deste procedimento, não encontra-se devidamente justificada, tendo em vista que o Policial Militar não seguiu o rito necessário para que tal transgressão fosse afastada, tampouco apresentou documentos que comprovassem a internação de seu filho na véspera da audiência, não sendo vislumbrado neste feito administrativo causas de atenuação elencadas no artigo 18 do RDPM, tampouco causas de justificação descritas no artigo 17 do mesmo diploma legal.

Cabe aqui salientar que o militar arrolado ingressou na instituição em 2005, atualmente encontra-se no comportamento EXCEPCIONAL, possui em sua ficha disciplinar 03 (três) menções elogiosas e uma medalha de dedicação policial militar, não trazendo em seus assentamentos nenhuma reprimenda que desabone sua conduta, sendo esta sua primeira transgressão a ser sancionada.

Dito isso, resolvo sancionar o 3º SGT QPPMC Ermano Farias de Almeida com ADVERTÊNCIA, por considerar a transgressão de natureza LEVE e julgar a punição suficiente e necessária, para que reste preservada a disciplina e a hierarquia que constituem viga mestra das Instituições Militares.

Via de consequência determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Secretaria, notificar o militar acerca da presente decisão, vislumbrando

a contagem de prazos futuros para os recursos cabíveis a seguir; c) Após o trânsito em julgado da decisão administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição; d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 11 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

d. Cuida-se de analisar os fatos ensejadores do Processo Administrativo Disciplinar Sumário - PADS nº 025/17–Correg/PM, instaurada através da Portaria nº 326/17–Correg/PM-PADS, de 05 de setembro de 2017, que teve como encarregada a 1º SGT JANE BENÍCIO GAIA, o qual fora deflagrado em razão dos fatos trazidos ao conhecimento da administração militar através do Ofício nº 4732/2017, do Centro Integrado de Operações em Segurança - CIOSP/PACOVAL, em desfavor do CB QPPMC ROBERTO DE SOUZA RAMOS, pelos motivos que eu passo a expor:

Extrai-se dos autos que, no dia 20 de agosto de 2017, o militar arrolado efetuou prisão em flagrante delito por roubo e receptação e conduziu o infrator até o CIOSP/PACOVAL, fl. 07.

Depreende-se que o Delegado de Polícia de Plantão e o Escrivão de Polícia não se encontravam no prédio da referida Central de Flagrantes das 20h até às 22h, ínterim em que os militares estiveram no CIOSP, momento que foi feita a apresentação dos flagranciados.

Após o procedimento, a equipe se deslocou até o 6º BPM, para desativar o serviço, que tinha encerramento previsto para as 19h, informando ao Oficial de Área, 1º TEN QOPMC Barros, que até aquele momento o Delegado de Plantão ainda não havia

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

comparecido para fazer a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante ou Termo Circunstaciado.

Infere-se que só após as 22h o Arrolado e sua equipe desativaram o serviço, segundo declarações da vitima da ocorrência, o Delegado chegou na Delegacia somente por volta de 00h, e esta fora ouvida e liberada por volta de 02h da manhã.

É relatório. Diante dos fatos acima suscitados, passo a análise pormenorizada, e ao

fazê-la observa-se que não há como se atribuir ao Arrolado responsabilidade disciplinar, haja vista que este permaneceu na delegacia por aproximadamente 02 (duas) horas durante a apresentação do infrator naquela Central de Flagrantes, no entanto o Sr. Delegado de Policia de plantão, não se encontrava no prédio.

Observa-se, que o Delegado de plantão se insurge contra fato que ele mesmo deu causa, querendo responsabilizar o Policial Militar que extrapolou em mais de 03 (três) horas o seu horário laboral, a fim de não prejudicar o bom andamento do flagrante. Nessa esteira, o militar não praticou qualquer ato ao arrepio das normas disciplinares, tampouco do ordenamento criminal.

É de bom alvitre esclarecer, que a demora ou atraso dos trâmites legais no CIOSP, prejudicam sobremaneira a atividade de policiamento ostensivo, pois, quanto mais tempo as viaturas e suas equipes permanecem na delegacia, mais tempo a população fica desassistida de policiamento. Destarte, deve haver uma celeridade no andamento da ocorrência, para que as equipes de policiais retornem o mais rapidamente ao policiamento.

De mais a mais, em tese, espera-se que o Delegado de plantão esteja na delegacia, no momento da apresentação do infrator, para que assim haja perfeita fluência da ocorrência, com maior brevidade possível.

É bem verdade, que ambas as instituições possuem as suas atribuições, as quais deveriam se exercidas sem contratempos. No entanto, não vivemos em um mundo ideal. Logo, espera-se uma convivência pacifica entre órgãos de segurança pública, a fim de cumprir o principio da eficiência ao servir a sociedade.

Pelo exposto, RESOLVO CONCORDAR DO PARECER DA ENCARREGADA e afastar a responsabilidade disciplinar do militar Arrolado e via de consequência, determinar à SCPI, no prazo de 03 (três) dias úteis:

a) Arquivar os autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; b) Publicar esta homologação em Boletim Geral. c) Encaminhar à Corregedoria da Polícia Civil para apurar a conduta do

Delegado de Polícia Civil, se assim entender necessário.

Macapá-AP, 18 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

e. Analisando o conteúdo probatório juntado ao PADS nº 032/17 – Correg/PM, que teve como encarregado o 1º TEN QOPMA Luiz Carlos Muricy, instaurado por meio da Portaria nº 393/17–Correg/PADS, de 30 de outubro de 2017, resolvo concordar com o parecer do Encarregado, pois, de igual modo, entendo justificada a falta ao serviço protagonizada pela 1º SGT QPPMC Danuza Magalhães de Souza ao

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

Círio de Nazaré 2017 no dia 06 de outubro do mesmo ano, conforme Ordem de Serviço nº 151/CORREG-PM, fl. 09, pois vejamos:

A Cópia Autêntica de fl. 08 dá conta da referida falta ao serviço. Ocorre que,

na justificativa da Militar, em resposta ao Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar (FATD), há a menção de que ela se encontrava dispensada do esforço físico por 30 (trinta) dias a contar de 27/09/18, conforme fls. 88 do Livro de Visita Médica desta Corregedoria Geral. A Graduada junta ainda resultados de exames, demonstrando suas limitações físicas, fls. 13-18 e em depoimento de fls. 19-20 ratifica as informações prestadas nos documentos.

É a síntese do necessário. Analisando os autos, constata-se que não foi juntado um dos documentos

imprescindíveis ao esclarecimento do fato objeto da presente investigação, qual seja a cópia da página do Livro de Visita Médica desta Corregedoria Geral, demonstrando a veracidade do fato alegado pela Militar Investigada, sendo necessário que esta Autoridade Instauradora instruísse o processo, conforme juntada de fls. 26-27, oportunidade na qual se verificou que o documento ratifica a informação prestada pela Graduada.

Ante aos fatos relatados e provas juntadas aos autos, resta claro que não houve cometimento de transgressão disciplinar, por parte da 1º SGT QPPMC Danuza Magalhães de Souza. Nesse sentido, deixo de sancionar a Graduada e determino as seguintes medidas administrativas:

a) Oficiar ao Encarregado para que tome conhecimento da presente decisão, visando à adequação aos procedimentos futuros;

b) Publicar esta solução em Boletim Geral; c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 27 de junho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18- DPF/DP

f. Trata-se da análise do Processo Administrativo Disciplinar Sumário – PADS n. 033/17–Correg/PM, que teve como encarregado o SUB TEN QOPMC ALCILANDRA SANTOS DO RÊGO, instaurada conforme Portaria nº 394/17 – Correg/PM–PADS, de 30 de outubro de 2017, que buscou apurar a falta administrativa do 1º SGT QPPMC ENILSON DA SILVA ALMEIDA.

Trata-se de falta ao serviço para qual estava escalado no dia 08 de outubro de 2017, 1º turno, na operação Círio de Nazaré.

O processo administrativo foi realizado de acordo com as normas que o regulamentam, demonstrando ter preservado todos os Direitos do militar arrolado.

Observa-se que o militar justificou a falta ao serviço, pois apresentou atestado médico de familiar dependente ao Centro de Saúde da PMAP, seguindo, desta forma, os tramites burocráticos estabelecidos pela instituição.

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

O Regulamento Disciplinar da PMAP estabelece em suas normas causas de justificação de faltas administrativas em condições especificas. O presente fato em apuração encontra respaldo neste dispositivo, afastando qualquer conduta transgressora do militar em razão da homologação do atestado médico apresentado, demonstrando ter ocorrido motivo de força maior.

Art. 17 - São causas de justificação: [...] 5) ter havido motivo de força maior, plenamente comprovado e justificado; Parágrafo Único - Não haverá punição quando for reconhecida qualquer causa de justificação.

Desta forma, não há o que se falar em transgressão disciplinar na conduta do 1º SGT QPPMC Enilson, pelo qual deve-se tomar as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Subdivisão de Controle de Processos Internos notificar o militar, no

prazo de 03 (três) dias, acerca da presente decisão; c) Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá - AP, 04 de junho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

06 - ANÁLISE DE RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO DE ATO–INDEFERIMENTO

a. Trata-se da análise do recurso de Reconsideração de Ato referente ao Processo Administrativo Disciplinar– PADS nº 017/16–Correg/PM, que teve como Encarregado o 2º TEN QOPMA ROBÉRIO PEREIRA DO ROSÁRIO, instaurado conforme a Portaria nº 017/16 – Correg/PM – PADS, de 02 de setembro de 2016.

Realizada a instrução processual, concluiu-se pela manutenção da reprimenda disciplinar de “ADVERTÊNCIA” imposta ao 3º SGT QPPMC Alex Alves Batista, que inconformado com a decisão, interpôs Recurso de Reconsideração de Ato, não logrando êxito.

Insurge-se o recorrente argüindo que fora designado a cumprir 2 (dois) atos de serviço seguidos (sem o devido descanso), alegando ainda que não tivera a intenção de faltar à audiência judicial, mas que seu desgaste físico não lhe permitira honrar com seu compromisso, e que portanto, seu não comparecimento se deu por motivos de força maior.

Alegou ainda que sua falta se deu pelo interesse do serviço, haja vista que seu desgaste físico fora em decorrência do cumprimento de sua escala de serviço na noite anterior, a qual cumpriu normalmente sem causar qualquer prejuízo ao policiamento, neste sentido invocando a causa de justificação prevista no art. 17, item 1 do RDPM/AP.

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

Enfatizou que não procurou a administração de seu Batalhão, pois entende que a mesma não tem capacidade de adequar as escalas de serviços às audiências de militares, pois é frequente o chamamento dos militares para audiências judiciais e que no entanto é notável o reduzido efetivo das OPMs.

É o que cumpre relatar. Esmiuçando-se a arguição de que o militar fora designado a cumprir 02

(dois) atos de serviço seguidos (escala de serviço e audiência judicial) sem o devido período de folga, o Estatuto dos Militares do Estado do Amapá – Lei Complementar nº 084 de 07 de abril de 2014 em seu 7º, parágrafo único, prevê:

Art. 7º- (...) Parágrafo único – considera-se também em serviço o militar que, intimado ou citado, for prestar, no período de folga ou descanso, esclarecimentos em procedimento ou processo administrativo ou judicial acerca de fato em que se tenha envolvido em razão do exercício do cargo ou da função militar.

No entanto, sobrepesando o fato de que o militar fora notificado da data da

referida audiência com 09 (nove) dias de antecedência (no dia 20 de julho para audiência a ser realizada no dia 29 de julho de 2016) e, portanto tinha conhecimento de que tal ato se daria em dia seguido à sua escala de serviço noturna, embora alegue que sua intenção era a de após o cumprimento de sua escala de serviço noturno deslocar-se para participar da audiência, não pode a administração vendar os olhos ao prejuízo causado ao Processo nº 0029818-77.2016.8.03.0001.

Infere-se que o ideal é que os Militares convocados para prestar esclarecimentos ao Judiciário e à Administração organizem-se visando priorizar o ato para o qual foram notificados, devendo os Comandantes de Batalhões adotarem as medidas pertinentes à substituição, se for o caso, do Militar em serviço, para que se cumpra o estabelecido no chamamento judicial. Não sendo a falta de estrutura das OPMs para adequação das escalas de serviço, fator que justifique a falta às audiências, como quer o investigado.

Dessa forma, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar improcedente o pedido de Reconsideração de Ato, mantendo a sanção disciplinar de “ADVERTÊNCIA”. Dito isto, tomem as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Notificar o militar arrolado acerca da presente decisão, vislumbrando a

contagem de prazos futuros; c) Após o trânsito em julgado da decisão administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição; d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 11 de outubro de 2017.

JOÉRCIO MAGNO ALMEIDA DOS SANTOS – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

b. Trata-se da análise do recurso de Reconsideração de Ato referente ao

Processo Administrativo Disciplinar– PADS nº 024/16–Correg/PM, que teve como Encarregado o 2º TEN QOPMA MARCOS MARTINS MACIEL, instaurado conforme a Portaria nº 024/16 – Correg/PM – PADS, de 05 de outubro de 2016.

Realizada a instrução processual, concluiu-se pela manutenção da reprimenda disciplinar de “ADVERTÊNCIA” imposta ao CB QPPMC LUCIANO DE SOUZA FERREIRA, que inconformado com a decisão, interpôs Recurso de Reconsideração de Ato, não logrando êxito.

Insurge-se o recorrente inicialmente argüindo sobre fato estranho ao apurado nos autos, eis que cita defender-se da acusação de ter agredido fisicamente, durante atendimento de ocorrência, uma senhora autora de crime de furto, fls. 40, sendo que o presente feito na verdade tivera por objetivo apurar falta em audiência judicial no dia 31 de agosto de 2016.

Estranhamente, o recorrente segue por intermédio de seu advogado, utilizando-se de argumentos incompatíveis com o caso em tela, desta vez por fazer referência a suposto atraso na confecção de Termo Acusatório, que no caso, por tratar-se de um Processo Administrativo Disciplinar Sumário - PADS, sequer é cabível, conforme Portaria nº 001/07-Correg/PM, fls 41.

Alegou ainda demasiado lapso temporal existente entre o fato apurado (falta à audiência) e a Solução ora questionada, sem, no entanto, atentar que parte do lapso temporal existente fora causado pelo próprio recorrente conforme fls. 34. Neste mesmo sentido, cumpre mencionar o entendimento do STJ que em sua Súmula nº 592 pacificou que o excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa.

Surge ainda o recorrente com a alegação de cerceamento de defesa, pois entende que não foram respeitados os princípios constitucionais de Contraditório e Ampla Defesa, haja vista, que não fora dada oportunidade do militar apresentar alegações finais, e neste sentido solicitou a anulação do referido processo administrativo.

Insta acrescentar que novamente o militar fundamenta sua defesa na Portaria nº 028/2001, que trata dos procedimentos a serem adotados em sede de Sindicância, na qual é expressamente previsto, ao final da instrução, a confecção do Termo Acusatório, documento pelo qual o sindicado é notificado das acusações que lhe são imputadas, tendo neste caso a oportunidade de apresentar defesa.

Em se tratando de PADS cumpre relatar que a Portaria que disciplina a matéria é a de nº 001/07, onde há a previsão de emissão de FATD (Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar), o qual cumpre o papel de oportunizar ao investigado a opção de apresentar defesa e testemunhas, sendo inclusive aceitável a confecção do relatório do Encarregado pugnando pelo arquivamento do feito imediatamente após seu convencimento diante da justificativa apresentada no FATD.

Quanto aos itens 12 e 18 do Anexo I do RDPM, cujas acusações recaem sobre o recorrente, este alega não serem cabíveis por considerar que de sua falta à audiência judicial não restou em nenhum prejuízo à justiça (item 12), pois, na mesma audiência igualmente houvera a falta da vítima, que deixou de ser ouvida e necessariamente haveria a redesignação de tal audiência. Mencionando ainda, que em posterior audiência, realizada no dia 23 de setembro de 2016, o recorrente fora dispensado por encontrar-se novamente de licença médica, fls. 43. Já no que tange ao

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

item 18, qual seja a transgressão de não cumprir ordem recebida, o mesmo alega ter provado sua impossibilidade de comparecer ao compromisso judicial mediante juntada de Atestado Médico, mesmo sem ter homologado tal documento no Centro de Saúde da PMAP, fls. 44.

Ocorre que, conforme já mencionado na Solução do presente processo administrativo, embora o recorrente tenha apresentado Atestado Médico da data de sua falta, o mesmo não seguiu as medidas necessárias para a homologação do documento, haja vista que o mesmo fora concedido por médico alheio ao quadro do Centro de Saúde da PMAP, conforme estabelecido no Boletim Geral nº 137, de 30 de julho de 2013, desta forma não podendo tal atestado justificar a falta, causando prejuízo a justiça, haja vista a redesignação de sua audiência, independentemente da falta de outra testemunha.

Dessa forma, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar improcedente o pedido de Reconsideração de Ato, mantendo a sanção disciplinar de “ADVERTÊNCIA”. Dito isto, tomem, no prazo de 03 (três) dias úteis, as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Notificar o militar arrolado acerca da presente decisão, vislumbrando a

contagem de prazos futuros; c) Após o trânsito em julgado da decisão administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição; d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 03 de julho de 2018.

MANOELEDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18- DPF/DP

c. Trata-se da análise do recurso de Reconsideração de Ato referente à Sindicância nº 042/16–CORREG/PM que teve como Encarregado o SUB TEN QOPMC JOSÉ ADAUTO GOMES DE MATOS, instaurada conforme a Portaria nº 050/16 – CORREG/PM, de 22 de fevereiro de 2016.

Cinge-se a questão, em reavaliar se o Recorrente indica fatos novos ou justificativas plausíveis, devidamente comprovadas, que possam ensejar a remissão ou o abrandamento da reprimenda administrativa sob análise.

Quanto ao Recurso de Reconsideração de Ato apresentado pelo CB QPPMC JOSÉ ROBERTO CARVALHO DE LIMA, (fls. 089/090), o qual se insurge contra a punição de 02 (dois) dias de DETENÇÃO, o mesmo não apresentou fatos novos que pudessem vir a modificar o contexto fático-jurídico que ensejou a aplicação da reprimenda ora deliberada.

O militar de forma preliminar alega que o prazo foi respeitado sendo de forma demasiado extrapolado. Porém já é pacificado e sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça que quando não há prejuízo à defesa, o excesso de prazo em procedimento administrativo disciplinar não gera nulidade, conforme súmula 592 STJ, in verbis:

Súmula 592-STJ: O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

disciplinar só causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa.

O excesso de prazo só tem a força de invalidar o processo administrativo se ficar comprovado que houve fundado e evidenciado prejuízo à defesa do servidor.

Aduz ainda o sindicado, que teve sua contraditória e ampla defesa prejudicada pela falta de notificação para o recorrente comparecer as oitivas e contradizer as provas arroladas. Ocorre que o sindicado em momento algum durante o procedimento indica alguma testemunha para ser ouvida, sendo este o único ouvido no procedimento.

Ressalte-se que o presente recurso traz em seu bojo praticamente as mesmas considerações e argumentos apresentados na Defesa Prévia do militar, os quais já foram objeto de análise pretérita.

Ante o exposto, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar improcedente o pedido de Reconsideração de Ato, mantendo a punição de 02 (dois) dias de DETENÇÃO.

Por via de consequência, determino as seguintes medidas administrativas: a) À Secretaria desta Corregedoria Geral oficiar ao Batalhão de origem do

militar para que tome conhecimento da presente decisão; b) Publicar esta solução em Boletim Geral; c) Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 11 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

d. Trata-se de análise dos Recursos de Reconsideração de Ato interpostos pelos 2º TEN QEOPM Expedito José Moraes de Castro, já devidamente qualificados nos autos, que recorre da Solução proferida na Sindicância nº 136/2016 – CORREG/PMAP, sancionados disciplinarmente com 02 (dois) dias de detenção, por cometimento das transgressões nº 07, 40 e 79 c/c o art. 7º, II, “b”, art. 10, art. 12, inciso II, §§ 1º e 2º da Portaria nº 005/2014/DICI/DIOP, com atenuante do item 2 do artigo 18, sem agravantes do artigo 19.

Os fatos que deram origem a presente Sindicância PM encontram-se exaustivamente relatados, pois que é objeto de pretérita análise.

O recurso de Reconsideração de Ato defende como tese central a ideia de que sendo o Recorrente Militar Federal já na inatividade, mais especificamente ocupante do Quadro de Reserva Remunerada o vínculo com o Estado do Amapá cessou, já que seus proventos da inatividade são vinculados à União Federal e SAMP/GRA.

Ocorre que por essa premissa nem os Militares Federais cedidos ao Estado, quando em atividade, teriam vínculo com este, pois sempre tiveram suas remunerações pagas pela União, tese que não encontra qualquer respaldo no mundo jurídico.

O Recorrente alega que não mais possui subordinação ao Estado do Amapá, informando que irá citar legislação especial e jurisprudência dos Tribunais

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

Federais Superiores que ratificam sua alegação. Todavia, lança mão dos arts. 89 c/c o art. 14, § 2º ADCT, norma que somente informa que os militares federais são cedidos ao Estado, não trazendo nenhum respaldo à alegação apresentada.

Para finalizar essa primeira tese, nota-se que o Convênio celebrado entre a União, por intermédio do Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão, e o Estado do Amapá, assinado em 20 de junho de 2016, publicado no DOU nº 121 de 27/06/16 que estabelece, in verbis:

CLÁUSULA SÉTIMA – DAS OBRIGAÇÕES DO ESTADO QUANTO AOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DISCIPLINARES AOS MILITARES: 7.1. Apurar denúncias de irregularidades no serviço público ou faltas disciplinares, mediante os Comandos-Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, e de acordo com as disposições legais e regulamentares da respectiva Corporação. (Negritei).

Para melhor respaldar a refutação à tese apresentada pela defesa do Militar,

utiliza-se, como exemplo, a SÚMULA 56/STF, que estabelece que militar reformado não está sujeito à pena disciplinar. Todavia, a jurisprudência prevê o afastamento da Súmula em caso de haver lei que determine sanção disciplinar aos militares da inatividade (Reserva ou Reforma) o enunciado da súmula deve ser afastado, in verbis:

STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA AgRg no RMS 38072 PE 2012/0106602-4 (STJ) Data de publicação: 31/05/2013 Ementa: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MILITAR. EXCLUSÃO DAS FILEIRAS DA CORPORAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE PELO JUDICIÁRIO DO MÉRITO ADMINISTRATIVO. INDEPENDÊNCIA ENTRE AS ESFERAS ADMINISTRATIVA E PENAL. [...] Súmula 56/STF, a jurisprudência do STJ firmou que, havendo lei que determine sanção disciplinar aos militares da reserva, deve ser afastado o disposto no referido enunciado sumular. 4. Agravo Regimental não provido.

Ora, se, desde que, prevista em lei, existe a possibilidade de sanção

disciplinar aos militares da reserva, não há o que se falar em afastamento de tal atribuição da Instituição Militar, principalmente porque no Estado do Amapá, mais especificamente por meio da LC nº 0084/2014, Estatuto dos Militares do Estado do Amapá, há menção expressa de sujeição, inclusive aplicação de reprimenda

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

administrativa aos Militares que se encontram em inatividade, ainda o RDPM/AP (Regulamento Disciplinar da PM/AP) estabelece sanções aplicáveis aos Militares na condição em que se encontra o Recorrente.

Noutro giro, a defesa do Militar traz em seu bojo a tese de que ele teve sua conduta amoldada a norma externa ao RDPM/AP, mais especificamente à Portaria nº 004/DICI/DIOP, alegando que a referida Portaria não faz parte do rol de Transgressões disciplinares do item II, do Anexo I do RDPM.

Primeiramente deixa-se claro que o rol de transgressões é exemplificativo e não taxativo, bastando para tanto observar o contido no próprio RDPM/AP, in verbis:

Art. 14 - São transgressões disciplinares: 1)-Todas as ações ou omissões contrárias a disciplina policial-militar especificadas no Anexo I do presente Regulamento. 2)-Todas as ações, omissões ou atos, não especificados na relação de transgressões do Anexo citado, que afetem a honra pessoal, o pundonor Policial Militar, o decoro da classe ou o sentimento do dever e outras prescrições contidas no Estatuto dos Policiais Militares, leis e regulamentos, bem como aquelas praticadas contra regras e ordens de serviço estabelecidas por autoridade competente.

Em um segundo momento, constata-se que o Militar teve sua conduta

amoldada às transgressões nº 07 e 79, ambas são norma em branco, necessitando que seja apontado qual o preceito administrativo não foi seguido, ou foi desrespeitado. Assim, a lacuna foi preenchida pela referida Portaria, instrumento regulador na esfera administrativa, não havendo o que se falar em desrespeito a tipicidade penal e ao princípio da legalidade, tese sustentada na defesa.

Como pedido secundário o Militar pede a atenuação da sanção disciplinar, e ainda alega a ausência de graduação da sanção disciplinar, mas suas alegações não encontram sucedâneo, visto que as normas contidas nos artigos 15, 16 e 17 do RDPM, foram seguidos na dosimetria da medida administrativa, sendo observados ainda os artigos 18, considerando as circunstâncias atenuantes e o 19, assim, não incidiu ao caso circunstâncias agravantes ali elencadas.

Posteriormente o Militar junta decisão que demonstra reflexo na esfera administrativa de absolvição a esfera penal pelo mesmo fato, desde que haja negativa de autoria ou inexistência do fato. Contudo, a decisão colacionada à defesa em nada se aproveita para o caso em análise.

Por derradeiro, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar IMPROCEDENTE o pedido de Reconsideração de Ato e manter a sanção disciplinar aplicada por meio da Solução da presente Sindicância.

Dito isto, se tomem as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar a DIP para que:

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

1. NOTIFIQUE o Militar acerca da presente decisão, realizando a juntada de cópia aos autos, visando à contagem do lapso temporal de interposição dos recursos;

2. Tomar as medidas atinentes ao lançamento da sanção nas alterações do Recorrente;

3. Caso não haja reforma da presente decisão, elaborar a Nota de Punição e providências atinentes ao cumprimento da sanção, devendo encaminhar cópia do Boletim Interno à Corregedoria Geral para juntada aos autos;

4. Oficiar à DI para que registre a decisão em seus assentamentos, visando a observância quando a aquisição de armamento pelo Militar sancionado, conforme a Portaria acerca de material bélico em vigor na Corporação;

c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 06 de julho de 2018.

Manoel Edilelson Madureira Batista – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP – Nota nº 1018/18-DPF/DP

e. O Recurso impetrado pelo SD QPPMC JOSÉ TORRES CADOSO JÚNIOR, lotado no 11º BPM, sustenta, via Reconsideração de Ato, que deve ser arquivado a SIND nº 148/2016-CORREG./PM, cuja solução comina a reprimenda de Detenção, com classificação “Leve”. Alega que o processo ora analisado contém vício processual uma vez que não houve, segundo a ótica do impetrante, nenhum dos elementos obrigatórios para o julgamento da transgressão foi minimamente analisado. De acordo com a folha 103, o impetrante discorre que a pena é desproporcional, assim a autoridade julgadora não teria oferecido oportunidade de defesa em relação à inércia do militar.

Compulsando os autos, é possível verificar que inicialmente foi emitido Termo acusatório, folha (89) que possibilitou ao militar justificar o motivo da confusão ao se envolveu no Pagode do Eliseu. Em sua defesa, o militar permaneceu inerte de acordo com Certidão emitida pela Corregedoria Geral folha (91).

Ocorre que ficou demonstrado, de acordo com os registros emitidos pela Corregedoria Geral, que o aludido Termo acusatório não foi entregue pelo militar, conforme regras estabelecidas pela Portaria nº 15-GAB/CMDO de 10 de julho de 2013. Em consequência, o Termo Acusatório foi emitido a fim de oportunizar ao militar arrolado a possibilidade de justificar o ocorrido, inclusive o militar recebeu o documento no dia 05 de julho de 2017, e não apresentou razões de defesa diante do prazo de cinco dias úteis, de acordo com Certidão de inércia, folha (92-v), de 28 de julho de 2017, onde não manifestou sua defesa.

Dessa forma, resta patente que o militar arrolado não se defendeu diante da evidência de inércia. Na Reconsideração de Ato o militar alegou as irregularidades do procedimento, no entanto não há irregularidades no Processo ora combatido, pois o avaliador no processo analisou as causa atenuantes e agravantes, tal ato realizado na folha (92-v), onde não condiz com a alegação do sindicado na folha (102).

O impetrante alega que a vida privada do militar para constituírem infrações disciplinares, deve ser combinada com a atividade Policial Militar, não podendo ser aplicada na esfera privada.

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

De acordo com o que prever Regulamento Disciplinar da Polícia Militar em seu art. 42 diz que: “porta-se, sem postura em lugar público”, enquadra-se nas transgressões disciplinares.

E persiste a manifesta ofensa aos preceitos da disciplina e hierarquia militar em razão do requerente não ter justificado as transgressões exibidas no Termo Acusatório. Em consequência, considero que o requerente não merece ser atendido em seu pleito, por conseguinte, INDEFIRO o Pedido Disciplinar de Reconsideração de Ato, ficando mantida a solução consignada ao feito ora combatido. Assim, DETERMINO as seguintes medidas administrativas no prazo de três dias:

a) Notificar o requerente sobre a presente decisão; b) Publicar esta análise em Boletim Geral; c) Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 25 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA– CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP

07 - HOMOLOGAÇÃO DE INQUÉRITO TÉCNICO ADMINISTRATIVO a. Cuida-se em analisar os fatos ensejadores do Inquérito Técnico

Administrativo 014/17–Correg/PM, que teve como encarregadoo1ºTENQOPMCJosé Tadeu Franco Travassos, instaurado através da Portaria nº 014/17–Correg/PM-ITA, de 09 de maio de 2017, em desfavor da 2º SGT QPPME Elizonete das Merces Ribeiro,pelos motivos que passo a expor:

Extrai-se dos autos, no dia 18 de abril de 2017, a equipe da VTR 0816, do Policiamento Escolar, comandada pelo ASP. Of. Alberto, tendo como motorista a Sgt Elizonete, trafegava pela Rodovia JK sentido Santana/Macapá, quando uma motocicleta de marca Suzuki de placa QLN 8454, conduzida pelo Sr. Alan Cristian Dozo Martins, deslocava-se no lado esquerdo da via e em dado momento, de forma repentina e abrupta, mudou para lado direito da pista fechando a passagem da VTR vindo a colidir na lateral do para choque.

Depreende-se que os procedimentos de praxe foram realizados. Em decorrência disso, fora preenchido o auto de infração e autuação em desfavor da investigada, por estar com a CNH vencida há mais de 30 dias.

É o breve relato. Diante dos fatos acima relatados, verifica-se que não se pode atribuir

responsabilidade penal ou pecuniária em desfavor da investigada, haja vista que as testemunhas que presenciaram o sinistro são uníssonas em afirmar que a culpa foi exclusivamente do Sr. Alan.

Acrescenta-se que fora solicitado a POLITEC o laudo de perícia realizada na viatura 0816, contudo até a presente data não apresentaram resposta.

No que diz respeito à VTR 0816, esta já fora reparada com a participação da equipe policial militar comandada pelo Asp. OF. Alberto e a motorista Sgt Elizonete, conforme as fls.047 a 051.

Sopesando todo o exposto, verifica-se que não ficou evidencia de indícios de cometimento de crime comum ou militar em desfavor da investigada, haja vista que esta não foi a responsável pelos danos na referida viatura.

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

Entretanto, vislumbro indícios de transgressão disciplinar na conduta da investigada, visto que dirigia veículo oficial com a sua CNH vencida há mais de 30 dias, além disso, não informou ao comandante da equipe a impossibilidade de conduzir a viatura em virtude do vencimento da mesma.

Destarte, não se faz necessário o envio do procedimento, ora analisado, à Procuradoria Geral do Estado, conforme a orientação da própria PGE (Núcleo Consultivo Administrativo – NCA), por meio do Parecer nº 0553/2011, de 09 de junho de 2011, o qual orienta no sentido do arquivamento do procedimento em tela. Sendo encaminhando a PGE/AP, apenas os casos em que a situação envolva maior grau de dificuldade ou, pelo menos, aqueles onde se decida pela punição de servidor em restituir o bem extraviado.

Dito isso, RESOLVO concordar com o parecer do Encarregado, e, via de consequência, determinar as seguintes medidas administrativas:

a) Arquivar a 2º via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; b) Instaurar sindicância em desfavor da 2º SGT QPPME Elizonete das

Merces Ribeiro e do responsável, à época, pela DIOP do 1º BPM, por vislumbrar, em tese, indícios de transgressão disciplinar na conduta dos militares, para tanto se deve tirar cópias das fls. 06 a 016, 35-36, 55 a 58, a fim de anexar a portaria de instauração e subsidiar a apuração dos fatos.

c) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 28 de maio de 2018.

ERIELTON GONÇALVES DE OLIVEIRA– TEN CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP – Nota n°1018/18 – DPF/DP

b. Por todo o apurado no Inquérito Técnico Administrativo nº 033/2017-

CORREG/PM, do qual foi responsável o CAP QOPMA RAIMUNDO ALVES DE ALMEIDA JÚNIOR, instaurado por meio da Portaria nº 371/17-Correg/PM–ITA, de 28 de setembro de 2017, resolvo homologar o presente procedimento conforme abaixo.

No dia 15 de setembro de 2017 a equipe da VTR 4716 comandada pelo 2º TEN S. Amorim, composta pelos policiais militares: 1º SGT Antônio Costa, SD M. Campos e SD Vandrei estavam em deslocamento pela BR-156 para os municípios de Tartarugalzinho, Amapá e Pracuúba, onde seriam empregados no Policiamento Ostensivo, conforme Nota de Serviço nº 038/2017-6º BPM (fls. 25), quando às proximidades de Tartarugalzinho veio a se envolver em acidente de trânsito (Capotamento).

Os investigados (TEN S. Amorim e SGT Antônio Costa) foram uníssonos em declarar que a equipe deslocava-se normalmente pela BR-156, em velocidade aproximada de 80km/h, quando começou uma forte chuva, e a partir de então o motorista passou a ter dificuldade em controlar a direção do veículo, uma vez que a via era cheia de perfurações, vindo a perder totalmente o controle do mesmo e cair em uma ribanceira localizada a direita da via, capotando por diversas vezes.

Ademais relataram que, apesar do fato de que todos os passageiros faziam uso de cinto de segurança no momento do acidente, todos saíram lesionados do acidente, no entanto, que os soldados M. CAMPOS (motorista) e VANDREY foram os

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(Continuação do BG nº 179 de 02 de Outubro de 2018).

que resultaram em estado mais grave, necessitando de atendimento médico imediato, o que fora feito assim que possível.

No que se refere às condições da viatura no momento em que receberam àquela para o deslocamento, declararam não terem observado qualquer irregularidade na mesma, fls. 40, 40-v, 41 e 41-v.

Cumpre mencionar que os investigados SD M. Campos e SD Vandrey não foram ouvidos nos autos, pois estavam de Licença Médica por período indeterminado durante a instrução processual, fls. 38 e 39.

O Laudo Pericial nº 97391/2017-PTC/TZ emitido pela POLITEC/AP concluiu não ter sido possível determinar de forma precisa qual fator ou soma deles (pista molhada, velocidade excessiva, obstáculo na pista, pneu furado/descalibrado, falha no sistema de segurança e/ou falha humana) acarretou o evento, ficando o perito sem elementos para oferecer a Causa Determinante do acidente, fls. 43 a 53.

Nessa senda, cumpre mencionar que o próprio Laudo Pericial constatou que no momento do exame o tempo encontrava-se fechado/nublado, a pista e área lateral molhada/úmida, caracterizando que houve precipitação de chuva forte quando na ocorrência do sinistro, fls. 46.

Quanto às condições em que a viatura se encontrava, o laudo fora enfático em descrever que os quatro pneus do veículo encontravam-se com banda de rodagem desgastadas (carecas), estando o anterior direito desinflado (seco), não sendo possível determinar se o fato ocorreu antes ou durante o sinistro.

A Procuradoria Geral do Estado quando incitada a se manifestar nos autos em apreço, emitiu o Parecer nº 159/2018-PPCM/PGE/AP, concluindo pela não existência de culpa apta a ensejar responsabilidade regressiva ao policial militar condutor do veículo, tampouco dos outros indiciados, fls. 74 a 77.

Ante o exposto, Ressalta-se que não há indícios de cometimento de crime de qualquer natureza, tampouco de transgressão disciplinar praticada pelos Policiais Militares. Assim sendo, deixo de instaurar Sindicância Policial Militar e Inquérito Policial Militar para apurar o caso e DETERMINO, no prazo de 03 (três) dias úteis:

a) Publicar a homologação em Boletim Geral; b) Arquive-se.

Macapá-AP, 03 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18- DPF/DP

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR– CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

LTRM/fddav.