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BOLETIM INFORMATIVO ABRIL 2010 MINISTÉRIO DAS F INANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SECRETARIA D E ESTADO DO ORÇAMENTO D IRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO

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BBOOLLEETTIIMM

IINNFFOORRMMAATTIIVVOO

AABBRRIILL

22001100

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

SECRETARIA DE ESTADO DO ORÇAMENTO

D IRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO

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Publicação mensal

Direcção-Geral do Orçamento

Telefone: 218846300

Fax: 218824962

Endereço Internet: http://www.dgo.pt

Endereço email: [email protected]

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ÍNDICE

I - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO SUBSECTOR ESTADO – JANEIRO A ABRIL

DE 2010 .......................................................................... 3

1. INTRODUÇÃO ....................................................................... 3

2. ANÁLISE DA RECEITA ............................................................... 3

3. ANÁLISE DA DESPESA ............................................................... 5

II – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS –

JANEIRO A MARÇO DE 2010 ................................................... 8

1. INTRODUÇÃO ....................................................................... 8

2. ANÁLISE DA RECEITA ............................................................... 8

3. ANÁLISE DA DESPESA .............................................................. 10

III - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA SEGURANÇA SOCIAL – JANEIRO A

ABRIL DE 2010 ................................................................. 12

1. INTRODUÇÃO ...................................................................... 12

2. ANÁLISE DA RECEITA .............................................................. 13

3. ANÁLISE DA DESPESA .............................................................. 14

4. SALDO ORÇAMENTAL ............................................................... 16

ANEXOS ............................................................................... 19

QUADRO I. – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO SUBSECTOR ESTADO (JANEIRO A ABRIL DE

2010) ............................................................................... 21

QUADRO 2 – RECEITA DO SUBSECTOR ESTADO (JANEIRO A ABRIL DE 2010) .......... 22

QUADRO 3 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA

(JANEIRO A ABRIL DE 2010) ......................................................... 23

QUADRO 4 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL

(JANEIRO A ABRIL DE 2010) ......................................................... 24

QUADRO 5 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR MINISTÉRIOS E CLASSIFICAÇÃO

ECONÓMICA (JANEIRO A ABRIL DE 2010)............................................. 25

QUADRO 6 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS

(JANEIRO A ABRIL DE 2010 / JANEIRO A MARÇO DE 2010) .......................... 26

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QUADRO 7 – EXECUÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

(JANEIRO A MARÇO DE 2010) ........................................................ 27

QUADRO 8 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA SEGURANÇA SOCIAL (JANEIRO A ABRIL DE

2010) ............................................................................... 28

QUADRO 9 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES (JANEIRO

A ABRIL DE 2010) ................................................................... 29

QUADRO 10 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL (JANEIRO A

MARÇO DE 2010) .................................................................... 30

QUADRO 11 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL (JANEIRO A

MARÇO DE 2010) .................................................................... 31

QUADRO 12 – INDICADORES FÍSICOS DO SISTEMA DE PROTECÇÃO SOCIAL DA FUNÇÃO

PÚBLICA ............................................................................. 32

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DGO

Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

3

ESTADO

I - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO SUBSECTOR ESTADO – JANEIRO A ABRIL DE 2010

1. INTRODUÇÃO

O défice do subsector Estado em Abril (valores acumulados),

apurado na óptica da Contabilidade Pública, situou-se em

€ 4 562 milhões. Este resultado reflecte uma melhoria de € 298

milhões face a igual período do ano precedente, repartido em

€ 204 milhões no saldo corrente e € 94 milhões no saldo de

capital.

A receita registou uma taxa de variação homóloga acumulada

(tvha) de +0.2%, que traduz uma inflexão na evolução observada

desde o início do ano de 2009. Para esta taxa contribuiu, em 2

pontos percentuais (p.p.) o comportamento da receita fiscal

- que registou um acréscimo de 2.2% - efeito que é parcialmente

anulado pelas receitas não fiscais (contributo de -1.8 p.p. para a

tvha da receita).

A despesa decresceu 1.9% relativamente ao período homólogo do

ano anterior, com o grau de execução a situar-se em 28.3%,

aquém do padrão de segurança1. Por sua vez, a despesa primária

registou uma redução de 0.8%, determinada, na parte mais

expressiva, pela redução da despesa de capital.

2. ANÁLISE DA RECEITA

A receita efectiva do subsector Estado ascendeu a

€ 9 668 milhões, apresentando um acréscimo em termos

homólogos de 0.2%.

De Janeiro a Abril de 2010, a receita fiscal registou um aumento

de 2.2% face a 2009. Esta variação é explicada pela evolução dos

impostos indirectos, com uma tvha de 15.5% e em sinal contrário

pelo decréscimo de 18.1% dos impostos directos. Por memória, o

crescimento da receita no mês anterior foi de 0.8%.

1 O padrão de segurança é um indicador que tem em conta a distribuição da

execução da despesa ao longo do ano, conjugando a linearidade, a sazonalidade e o peso relativo de cada rubrica de despesa. Para efeitos de apuramento daque-le indicador é considerado o orçamento modificado pelas alterações ocorridas até ao período em análise.

Execução orçamental do subsector Estado

(Período: Janeiro a Abril) € Milhões

2009 2010 Tvha

Contr.

p/tvha

(em p.p.)

Receita corrente 9.443,5 9.471,3 0,3% 0,3

da qual: Receita fiscal 8.490,9 8.681,6 2,2% 2,0

Receita de capital 206,0 197,1 -4,3% -0,1

Receita 9.649,5 9.668,4 0,2% 0,2

Despesa corrente 13.606,6 13.430,1 -1,3% -1,2

da qual: Desp.corr. primária 12.499,7 12.491,2 -0,1% -0,1

Despesa de capital 903,0 800,2 -11,4% -0,7

Despesa 14.509,5 14.230,3 -1,9% -1 ,9

da qual: Despesa primária 13.402,6 13.291,5 -0,8%

Saldo global -4.860,0 -4.561,9

Saldo primário -3.753,1 -3.623,1

Factores explicativos da variação da receita do subsector Estado

(Período: Janeiro a Abril) € Milhões

2009 2010 Tvha

Contr.

p/tvha

(em p.p.)

Receitas fiscais 8.490,9 8.681,6 2,2% 2,0

Impostos directos 3.346,7 2.742,2 -18,1% -6,3

- IRS 2.747,4 2.195,4 -20,1% -5,7

- IRC 600,4 543,6 -9,5% -0,6

- Outros -1,1 3,2 - 0,0

Impostos indirectos 5.144,2 5.939,4 15,5% 8,2

- ISP 784,3 781,5 -0,4% 0,0

- IVA 3.233,1 3.711,3 14,8% 5,0

- Imposto sobre veículos 230,0 269,6 17,2% 0,4

- Imposto consumo tabaco 186,9 520,8 178,7% 3,5

- IABA 55,2 52,5 -4,9% 0,0

- Imposto de Selo 598,5 540,0 -9,8% -0,6

- Imposto Único Circulação 40,5 45,2 11,6% 0,0

- Outros 15,7 18,5 17,8% 0,0

Receitas não fiscais 1.158,6 986,8 -14,8% -1,8

Receita 9.649,5 9.668,4 0,2% 0,2

Legenda (última coluna): Contributo para a taxa de variação homóloga

acumulada (tvha) da receita (em pontos percentuais).

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DGO

Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

ESTADO

Nos impostos directos, a receita do IRS apresenta uma redução

de 20.1%, influenciada, em grande parte, pela antecipação dos

prazos de reembolso de IRS, face a idêntico período de 2009. O

IRC apresenta uma variação negativa de 9.5%.

Nos impostos indirectos, a receita do Imposto sobre o Valor

Acrescentado (IVA) apresenta uma incremento de 14.8%,

explicado por um efeito base associado ao esforço de diminuição

do prazo médio de reembolsos iniciado em 2009, com

reembolsos elevados nesse período e por um aumento da receita

bruta deste imposto. A receita do Imposto sobre Veículos

apresenta uma variação positiva de 17.2% e para a qual

contribuiu a variação homóloga mensal de Abril de 66.5%. O

Imposto do Selo apresenta uma redução de 9.8%, explicada, na

vertente mais relevante, pela diminuição das operações

financeiras, representando, não obstante, uma melhoria face ao

registado no mês anterior (por memória -12.5%).

A tvha da receita do Imposto sobre o Tabaco foi de 178.6%,

justificada pelo elevado incremento na introdução ao consumo

(i.e. taxação do produto antes de distribuição e venda) que vem

a ocorrer desde Dezembro de 2009 e com uma variação

homóloga mensal particularmente elevada em Abril (que se

situou em 454.6%).

A receita do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos registou uma

redução de 0.4%, em linha com o comportamento observado

desde o início do ano.

Por sua vez, a receita não fiscal registou uma diminuição de

14.8%, a qual é essencialmente justificada pelo comportamento

das rubricas de “transferências correntes” e de “reposições não

abatidas nos pagamentos” - sobretudo das que se relacionam

com a transição de dotações orçamentais da Lei de Programação

Militar. Relativamente à primeira daquelas componentes, é de

destacar, por um lado, o menor volume de transferências do

Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça,

I.P. (IGFIJ) destinadas ao financiamento das despesas realizadas

pelos serviços da administração directa integrados no Ministério

da Justiça2 e, por outro lado, a redução do volume de

restituições relativas à contribuição financeira União Europeia3.

2 Com impacto nas “transferências correntes de Administrações Públicas”.

3 Com reflexo nas “transferências correntes do exterior”.

Evolução da Receita Fiscal - Janeiro a Abril (2009 e 2010)

(Taxa de variação homóloga acumulada, em %)

-2,2%-3,9%

-10,0%

-18,1%

0,0% 0,2%

7,6%

15,5%

-0,9% -1,2%

0,8%2,2%

-20,0%

-15,0%

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

Janeiro Fevereiro Março Abril

TVH

A [

%]

Impostos Directos

Impostos Indirectos

Receitas Fiscais

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DGO

Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

5

ESTADO

3. ANÁLISE DA DESPESA

A despesa do subsector Estado situou-se em € 14 230 milhões,

registando um decréscimo em termos homólogos de 1.9%. Este

resultado encontra-se influenciado pelo comportamento da

despesa com juros e outros encargos.

A despesa primária decresceu 0.8% no primeiro quadrimestre do

ano, devido essencialmente à redução da despesa de capital,

sendo também de referir o ligeiro decréscimo verificado ao nível

da despesa corrente primária face ao mesmo período do ano

precedente.

O detalhe da despesa do Estado por classificação económica,

mostra um aumento das “despesas com pessoal”, medida em

termos comparáveis4 com o ano anterior, de 0.6%. De salientar o

crescimento da despesa com remunerações certas e

permanentes que desacelerou 0.4. p.p. face ao mês anterior

(por memória, 1.7%). O crescimento nesta rubrica reflecte o

impacto orçamental associado à implementação dos novos

sistemas remuneratórios das forças de segurança5 e dos

militares6, bem como às alterações de posições remuneratórias

de docentes do ensino não superior associadas ao processo de

avaliação.

A tvha da despesa com a aquisição de bens e serviços correntes

foi de -6.4%, justificada, por um lado, pelo pagamento, em

2009, de dívidas vencidas dos serviços e organismos da

administração central a credores privados, através do “Balcão

Único”7 e, por outro lado, pela redução das despesas realizadas

no âmbito da Lei de Programação Militar.

A despesa com juros e outros encargos continua a evidenciar um

decréscimo em termos homólogos, o que é explicado pelo

comportamento intra-anual próprio desta rubrica de despesa.

As “transferências correntes” em termos comparáveis

reduziram-se em 0.5% reflectindo, em grande medida, a redução

das transferências para a União Europeia, a título de

4 Considerando que, em 2010, as verbas destinadas à Caixa Geral de Aposenta-

ções, I.P. para compensação pelo pagamento de pensões da responsabilidade do Estado passaram a processar-se por “transferências correntes do OE” quando, em 2009, revestiam a natureza de “despesas com pessoal - segurança social”. 5 Decretos-Lei n.º 298/2009 e 299/2009, de 14 de Outubro.

6 Decreto-Lei n.º 296/2009, de 14 de Outubro.

7 No âmbito do “Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado”,

criado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 191-A/2008, de 27 de Novem-bro.

Factores explicativos da variação da despesa do subsector

Estado – Despesa comparável

(Período: Janeiro a Abril) € Milhões

2009

compará

vel

2010 Tvha

Contr.

p/tvha

(em p.p.)

Despesa corrente 13.606,6 13.430,1 -1 ,3% -1,2

Despesas com o pessoal 3.187,0 3.204,9 0,6% 0,1

das quais:

- Remunerações certas permanentes 2.421,2 2.453,8 1,3% 0,2

- Ministério da Educação 1.354,6 1.366,3 0,9% 0,1

- Ministério da Administração Interna 308,6 317,4 2,9% 0,1

- Ministério da Defesa Nacional 229,4 248,0 8,1% 0,1

- Abonos variáveis ou eventuais 148,1 138,1 -6,8% -0,1

- Segurança Social (1) 617,7 613,1 -0,8% 0,0

Aquisição de bens e serviços correntes 316,9 296,6 -6,4% -0,1

Juros e outros encargos 1.106,9 938,9 -15,2% -1,2

Transferências correntes do OE (2) 8.763,3 8.722,7 -0,5% -0,3

das quais:

- Contribuição financeira CGA, I.P. (3) 1.249,0 1.290,0 3,3% 0,3

- Pensões respons.Estado pagas CGA (4) 70,1 71,5 2,0% 0,0

- Transf. Serviço Nacional Saúde 2.700,0 2.716,7 0,6% 0,1

- Transf. Fundação Ciência e Tecnologia 53,8 64,4 19,7% 0,1

- Transf. Seg. Social (3) 2.298,8 2.334,4 1,5% 0,2

- Contribuição financeira UE 803,2 646,3 -19,5% -1,1

Subsídios 103,4 114,8 11,0% 0,1

do s quais:

- Apoio instalação painéis solares térmicos 0,2 21,8 - 0,1

- Indemnizações compensatórias 64,9 53,1 -18,1% -0,1

- Bonificação de juros - habitação própria 33,4 35,9 7,4% 0,0

Outras despesas correntes 129,0 152,3 18,1% 0,2

Despesas de capital 903,0 800,2 -11,4% -0,7

da qual:

Transferências de capital do OE 848,2 729,1 -14,0% -0,8

das quais:

- Transferências IAPMEI, I.P. 21,6 0,0 -100,0% -0,1

- Transferências Sector Empresarial Estado 21,2 5,9 -72,2% -0,1

- Reequilíbrio financeiro Metro Sul Tejo 65,9 0,0 -100,0% -0,5

Despesa 14.509,5 14.230,3 -1 ,9% -1,9

(1) - Exclui, em 2009, o valor indicado em (4).

(2) - Inclui, em 2009, o valor indicado em (4).

(3) - Inclui, em 2009, o montante de Adicional ao IVA (€ 169 milhões).

Nota: Os valores executados nas rubricas "despesas com pessoal" e "transferências correntes" em 2009

foram ajustados à reclassificação das verbas do OE destinadas à CGA, I.P., para efeitos de compensação

pelo pagamento de pensões da responsabilidade do Estado, ocorrida em 2010:

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Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

ESTADO

contribuição financeira para o orçamento comunitário. Por

motivos inerentes à necessária realização das operações de

conversão do Orçamento Transitório para o Orçamento do Estado

de 2010, a transferência para a Comissão Europeia que, em

circunstâncias normais, seria registada no final de Abril, foi paga

por recurso ao mecanismo de antecipação de fundos, tendo, à

data de divulgação da presente publicação, sido já regularizada

por via orçamental8.

Por outro lado, em sentido contrário, é de referir o aumento das

transferências para:

- A Caixa Geral de Aposentações, a título de comparticipação

para o equilíbrio do sistema de pensões gerido por aquela

entidade9;

- A Segurança Social, no âmbito do cumprimento da respectiva

lei de bases9;

- O Serviço Nacional de Saúde, com vista a assegurar o

financiamento pelo Orçamento do Estado; e

- A Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. (FCT), visando

assegurar a componente de financiamento, pelo Orçamento do

Estado, de projectos na área da investigação científica e

tecnológica e da inovação.

O crescimento da despesa com subsídios (11%) é

fundamentalmente justificada pelos subsídios concedidos a

título de comparticipação pelo Estado nos apoios à instalação de

painéis solares térmicos (no montante de € 21.8 milhões), ao

abrigo do incentivo à utilização de energias renováveis; em

2009, a atribuição destas subvenções apenas se iniciou em Abril,

no âmbito do programa orçamental “Iniciativa para o

Investimento e Emprego”.

As “outras despesas correntes” mantiveram um crescimento

expressivo (18.1%), justificado pelo aumento das despesas dos

estabelecimentos de ensino não superior associadas a projectos

aprovados no âmbito do Quadro de Referência Estratégico

Nacional (QREN), com suporte em financiamento do Fundo Social

Europeu.

8 Em suma, foi diferido para o mês de Maio de 2010 o montante de € 104.3

milhões que, em circunstâncias normais, estaria reflectido na despesa de Abril. 9 Incluindo, em 2009, para efeitos de comparabilidade, a transferência do “Adi-

cional ao IVA” (€ 169 milhões).

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Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

7

ESTADO

A despesa de capital reduziu-se 11.4% face ao período

homólogo, contribuindo mais expressivamente para esta

variação o diferente padrão de processamento intra-anual das

transferências, no âmbito dos Investimentos do Plano, para o

Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação,

I.P. (IAPMEI) e para empresas do Sector Empresarial do Estado

na área dos transportes e de infra-estruturas.

Acresce que, no primeiro quadrimestre de 2009, foi atribuído um

montante de € 65.9 milhões à MTS – Metro, Transportes do Sul,

S.A.10, nos termos do acordo de reposição do equilíbrio

financeiro do contrato de concessão da rede de metropolitano

ligeiro da margem sul do Tejo.

10

Classificado em “outras transferências de capital”.

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Abril de 2010

SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS

II – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS – JANEIRO A MARÇO DE 2010

1. INTRODUÇÃO

O saldo global provisório do subsector dos Serviços e Fundos

Autónomos (SFA), incluindo o Serviço Nacional de Saúde (SNS),

na óptica da Contabilidade Pública, ascendeu no período em

análise a € 735.1 milhões, resultando uma diminuição de € 86.7

milhões face a 2009.

Os serviços que integram o SNS totalizaram um saldo global de

€ 268.9 milhões, menos € 30.6 milhões face ao período

homólogo, tendo o saldo dos restantes Serviços e Fundos

Autónomos registado uma redução na ordem dos € 56.1 milhões.

2. ANÁLISE DA RECEITA

A receita efectiva atingiu, no primeiro trimestre de 2010, cerca

de € 5 381 milhões, que corresponde a um decréscimo de 5.2%,

face a idêntico período do ano anterior, em resultado de uma

diminuição da receita corrente e de capital.

Esta variação é justificada, em parte, pela evolução negativa

registada nas transferências correntes e de capital provenientes

da União Europeia e que resulta da introdução de uma nova

metodologia de contabilização dessas verbas, segundo a qual,

apenas se releva como despesa orçamental os montantes de que

os serviços sejam beneficiários finais, assegurem a contrapartida

nacional em projectos co-financiados e/ou em que o

beneficiário final não se encontre inserido no perímetro das

Administrações Públicas, sendo contabilizadas como operações

extra-orçamentais nos casos remanescentes.

A diminuição da receita proveniente da cobrança de impostos é

justificada pelo:

- Fundo de Estabilização Tributário (FET) e decorre da

conjuntura económica actual, bem como do menor volume de

cobranças coercivas efectuadas; e

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Abril de 2010

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SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS

- Instituto de Turismo de Portugal, estando relacionada com a

menor receita do imposto de jogo que reverte a favor deste

serviço, bem como da receita do IVA, consignada ao

desenvolvimento das regiões de turismo11.

Acresce referir que esta tendência é contrariada pelo Instituto

Nacional de Emergência Médica (INEM) na sequência do aumento

da percentagem que incide sobre os prémios ou contribuições

referentes a contratos de seguros celebrados por entidades

sedeadas ou residentes no continente12 - cujo impacto começou

a ser mais significativo apenas a partir do 3.º trimestre de 2009.

O crescimento das “Contribuições para a Segurança Social, CGA

e ADSE” tem subjacente o aumento das quotas de subscritores e

das contribuições dos serviços integrados para o regime de

protecção social da função pública, sendo contrariado pela

alteração na forma de contabilização das verbas provenientes do

Orçamento do Estado, destinadas a assegurar as pensões da

responsabilidade do Estado junto da Caixa Geral de

Aposentações (CGA), que passaram a ser contabilizadas como

“transferências correntes” em 2010.

A variação negativa das “Taxas, multas e outras penalidades” é

justificada pelo Instituto de Gestão Financeira e de Infra-

estruturas da Justiça (IGFIJ) na sequência da adopção de

medidas de simplificação, desmaterialização e eliminação de

procedimentos administrativos relacionados com o registo

predial e automóvel e outros actos notariais conexos, que tendo

já sido adoptadas em 2009, têm vindo a assumir maior expressão

no corrente ano.

A evolução das receitas encontra-se ainda influenciada por

outros factores, sendo de destacar:

- A alienação de património concretizada em 2010, pelo Serviço

de Informações de Segurança e pelo Instituto de Habitação e

Reabilitação Urbana (IHRU), referente à venda de fogos a

particulares em empreendimentos de habitação de custos

controlados, nos termos do Decreto-Lei n.º 159/03, de 18 de

Julho; e

- A fraca execução das transferências de capital provenientes do

Orçamento do Estado, destinadas ao Gabinete de Gestão

Financeira do Ministério da Educação (GGFME) e ao Instituto de

Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação.

11 N.º 3, do art.º 17.º, do Decreto-Lei n.º 67/2008, de 10 de Abril. 12 N.º 1, do art.º 11.º do Decreto-Lei n.º 220/2007, de 29 de Maio, alterado pelo art.º 155.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro.

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Abril de 2010

SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS

3. ANÁLISE DA DESPESA

A despesa efectiva atingiu, no período em análise, o montante

de € 4 646 milhões, correspondendo a uma diminuição de 4.3%

face ao primeiro trimestre de 2009.

A diminuição das despesas com pessoal tem implícita a alteração

ocorrida na composição do subsector, na sequência da evolução

do processo de transformação e integração dos hospitais do SPA

em entidades públicas empresariais (EPE), bem como da

transformação das Universidades do Porto e de Aveiro e do

Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa em

fundações, nos termos do novo regime jurídico das instituições

de ensino superior (ocorrida no início do 3.º trimestre de 2009) e

da equiparação dos centros protocolares de formação

profissional a associações públicas, que só integraram este

subsector durante os primeiros 2 meses de 2009.

Esta alteração na composição do universo do subsector dos

serviços e fundos autónomos produziu também um efeito

negativo na aquisição de bens e serviços, que é contrariado pelo

pagamento de dívidas a fornecedores por parte das

Administrações Regiões de Saúde (ARS), e pelo pagamento por

parte da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) de

serviços prestados no âmbito dos contratos-programa celebrados

com os Hospitais EPE.

A diminuição das transferências correntes para as entidades que

integram o perímetro das Administrações Públicas está

relacionada com o decréscimo acentuado da receita cobrada

pelo IGFIJ, na sequência da já referida diminuição da cobrança

de taxas de justiça e taxas de registo predial, em resultado da

simplificação administrativa que aboliu determinadas receitas,

da alteração do regulamento das custas judiciais, e da criação

de novas receitas que passaram a reverter para outros

organismos, nomeadamente para o Instituto de Registos e

Notariado (IRN) e para o Instituto de Tecnologias da Informação

da Justiça (ITIJ), factores que determinaram uma diminuição da

parcela a distribuir por aquela entidade para cada um dos

serviços de administração directa do Ministério da Justiça, nos

termos do Decreto-Lei n.º 128/2007, de 27 de Abril.

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Abril de 2010

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SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS

A diminuição da despesa com a atribuição de subsídios é

justificada pelo IFAP e respeita a pagamentos efectuados no

âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA), que em

2010 estão influenciados pela já mencionada alteração

metodológica na contabilização dos fundos europeus.

A evolução das despesas de capital é fundamentalmente

explicada pela diminuição das despesas relativas a:

- Aquisição de bens de investimento, relacionada com

intervenções nos edifícios, entre as quais se encontra a

operacionalizada em 2009 pelo ITP e relativa a uma grande

reparação efectuada numa escola de turismo;

- Transferências para entidades que integram o perímetro das

Administrações Públicas, justificada pelo IFAP e pela UMIC,

estando também relacionada com o novo método de

contabilização de fundos comunitários e pelo volume de

operações concretizadas em 2009, na sequência do

encerramento do anterior quadro comunitário de apoio; e

- Transferências para outras entidades, concretizadas pelo IFAP,

pelo IAPMEI e pelo Gabinete de Gestão Financeira do Ministério

da Educação.

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SEGURANÇA SOCIAL

III - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA SEGURANÇA SOCIAL – JANEIRO A ABRIL DE 2010 13

1. INTRODUÇÃO

Os valores acumulados da execução orçamental até Abril

mostram uma diminuição da receita total de 5.6% e um aumento

da despesa total de 1% face ao período homólogo do ano

anterior. Esta evolução é justificada pela redução, na receita,

de activos financeiros (€ 463.7 milhões) e do saldo inicial

(€ 346.8 milhões) e, na despesa, fundamentalmente pela

redução de activos finaceiros (€ 526.4 milhões) e pelo aumento

da despesa em prestações sociais (€ 414.7 milhões).

Em termos da receita efectiva regista-se um crescimento de 3%,

enquanto a despesa efectiva evidencia um acréscimo de 9.7%,

quando comparada com o período homólogo de 2009.

Este comportamento da receita está condicionado,

nomeadamente, pela evolução das contribuições que,

representando 57.9% da receita efectiva, evidenciam um

acréscimo de 20%, e pelas transferências correntes recebidas

que representam 39.1% da receita efectiva e registam um

acréscimo de 5.3%.

O acréscimo na despesa efectiva resulta, nomeadamente, do

agravamento de 4.2% nas pensões e de 23.2% nos subsídios de

desemprego e apoio ao emprego.

A execução orçamental do período em análise gerou um saldo

orçamental na óptica da contabilidade pública de € 476 milhões,

reflectindo um decréscimo de € 404 milhões face ao valor obtido

em igual período de 2009.

13

Relatório elaborado pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social,

IP.

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SEGURANÇA SOCIAL

2. ANÁLISE DA RECEITA

A receita efectiva atingiu até Abril € 7 451.1 milhões,

denotando, em relação ao período homólogo do ano anterior,

um acréscimo de 3%. Para este nível de receita contribuíram,

nomeadamente:

- A receita de contribuições e quotizações, que representa 57.9%

da receita efectiva do Sistema de Segurança Social, tendo

atingido o valor de € 4 317.8 milhões, evidenciando um

acréscimo de 2%;

- O valor recebido a título de IVA Social (nos termos da Lei n.º

39-B/94, de 27 de Dezembro) visando o financiamento do

Subsistema de Protecção Familiar, que se situou em € 229.7

milhões.

Recorde-se que, nos primeiros quatro meses de 2009, esta

receita assumiu igual montante, correspondendo a quatro

duodécimos do OE Suplementar aprovado pela Lei n.º 10/2009,

de 10 de Março;

- As transferências do Ministério do Trabalho e da Solidariedade

Social (MTSS), para cobertura financeira de despesas do Sistema

Previdencial Repartição e do Sistema de Protecção Social de

Cidadania – o qual inclui o Subsistema de Solidariedade, o

Subsistema de Protecção Familiar e o Subsistema de Acção

Social – que atingiram € 2 334.4 milhões. O crescimento de 1.5%

desta rubrica decorre dos factores a seguir referidos:

a) Subsistemas da Solidariedade e Acção Social e Sistema

Previdencial Repartição

- Os duodécimos recebidos do Orçamento do Estado de Janeiro a

Março de 2009 foram calculados com base no OE/2009 inicial

aprovado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro, enquanto

que o duodécimo de Abril de 2009 foi calculado tendo em conta

o OE/Suplementar aprovado pela Lei n.º 10/2009, de 10 de

Março;

- O duodécimo recebido do Orçamento do Estado até Abril de

2010 corresponde ao duodécimo do valor total recebido em 2009

tendo em conta o OSS/2009 aprovado pela Assembleia da

República em Dezembro de 2008, que vigorou até Março, e o

OE/2009 Suplementar aprovado pela Lei n.º 10/2009, de 10 de

Março;

Transferência do Ministério do Trabalho e da Solidarie-dade Social

(Período: Janeiro a Abril) € Milhões

Subsistema Solidariedade 1.511,6 1.541,0 1,9%

Transferências MTSS 1.411,5 1.423,1 0,8%

Receitas cessantes 100,1 117,9 17,8%

Subsistema Protecção Familiar 240,7 240,2 -0,2%

Subsistema Acção Social 469,5 465,3 -0,9%

Transferências MTSS 469,5 465,3 -0,9%

Sistema Previdencial 77,0 87,8 14,2%

Para financiamento do QREN 69,2 80,1 15,7%

Para financiamento QCA e quadros

anteriores7,7 7,7 0,0%

TOTAL 2.298,8 2.334,4 1,5%

Fonte: Instituto Gestão Financeira Segurança Social, IP

2009 2010 Tvha

Subsistema de Protecção Familiar

€ Milhões

229,7 229,7 0,0%

Fonte: Instituto Gestão Financeira Segurança Social, IP

Execução

orçamental

Janeiro a

Abril de

2009

Execução

orçamental

Janeiro a

Abril de

2010

Variação

homóloga

Janeiro a

Abril

2010/2009

IVA Social - Lei 39-

B/1994, de 27 de

Dezembro

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SEGURANÇA SOCIAL

- O duodécimo recebido no Subsistema de Acção Social é menor

em 0.9% que o valor recebido em igual período do ano anterior,

porquanto no âmbito do OE/2009 Suplementar esta

transferência diminuiu relativamente ao OSS/2009 Inicial

aprovado em Dezembro de 2008, ao contrário dos outros

Subsistemas (Solidariedade e Protecção Familiar), em que a

mesma aumentou;

- O duodécimo recebido no Sistema Previdencial – Repartição, no

âmbito do QCA e anteriores quadros manteve-se, comparando

com o mesmo período homólogo, visto que esta transferência

não teve qualquer alteração no OE/2009 Suplementar. O mesmo

não aconteceu com a transferência para financiamento do

QREN, que no âmbito do Programa de Iniciativa para o

Investimento e o Emprego aumentou.

b) - Subsistema de Protecção Familiar

- A transferência proveniente do Orçamento do Estado

contempla a antecipação do montante de € 163.3 milhões, por

forma a compensar a perda de receita do IVA nos termos da Lei

n.º 39/2005, de 24 de Junho.

- A transferência do Ministério da Educação, que ascendeu a

€ 44.2 milhões, registando um acréscimo de 7.3% relativamente

a 2009, sendo que € 3 milhões se referem, ainda, a 2009;

- As transferências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que

se situaram em € 52.8 milhões, tendo implícito um crescimento

de 1.1%;

- As transferências do exterior, designadamente do Fundo Social

Europeu (FSE), que atingiram o montante de € 241.4 milhões,

reflectindo um acréscimo de 82.9% face ao período homólogo de

2009; e

- As transferências de capital provenientes do Orçamento do

Estado e do FEDER, que verificaram uma execução nula.

3. ANÁLISE DA DESPESA

A despesa efectiva ascendeu, no primeiro quadrimestre de 2010,

a € 6 975 milhões, representando um acréscimo de 9.7% em

termos homólogos.

O comportamento da despesa é essencialmente explicado pelas

seguintes componentes:

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SEGURANÇA SOCIAL

- A despesa com pensões e complementos, cuja execução

ascendeu a € 3 967.8 milhões, reflectindo um crescimento de

4.2% e representando 56.9% da despesa efectiva.

Para este comportamento concorreu, nomeadamente, a despesa

registada na eventualidade da “Velhice”, que apresenta uma

acréscimo de 4.9%, na eventualidade de “Sobrevivência”, com

um crescimento de 4.1%, e na “Invalidez” com uma redução de

0.5%;

- Os encargos com subsídios de desemprego e social de

desemprego e apoios ao emprego, que se situaram em € 769.8

milhões, evidenciando um incremento de 23.2% face a 2009 e

representando 11% da despesa efectiva e 12.1% da despesa

corrente;

- O subsídio familiar a crianças e jovens, que atingiu o montante

de € 338.8 milhões, registando um aumento de 8.6% e

correspondendo a 4.9% da despesa efectiva do Sistema;

- O subsídio e complemento de doença, que totalizou uma

execução de € 149.7 milhões, apresentando uma redução de

4.7% e representando 2.1% da despesa efectiva do Sistema;

- Os apoios concedidos no âmbito do “Rendimento Social de

Inserção”, que ascenderam a € 189.5 milhões, evidenciando um

acréscimo de 17.9% face a 2009 e absorvendo 2,7% da despesa

efectiva do Sistema;

- A despesa executada com o “Complemento Solidário para

Idosos”, que se situou em € 87.4 milhões, reflecte um

crescimento de 21.2% face a igual período do ano transacto,

correspondendo a 1.3% da despesa efectiva;

- A despesa com as prestações de acção social, que atingiu

€ 500.6 milhões, i.e. da despesa efectiva do Sistema, revelando

uma variação positiva de 3.4%; e

- Os subsídios a acções de formação profissional, que totalizaram

€ 348.8 milhões, evidenciando um acréscimo de 160.3%, sendo

de salientar que o co-financiamento do FSE registou um

acréscimo de 293.6%, enquanto que, na componente pública

nacional, se verificou um aumento de 21.6%.

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SEGURANÇA SOCIAL

4. SALDO ORÇAMENTAL

No primeiro quadrimestre de 2010, o saldo da execução do

orçamento do sistema de Segurança Social, na óptica de

Contabilidade Pública, ascendeu a € 476.1 milhões, reflectindo

uma diminuição de € 403.9 milhões sendo que para este

resultado concorreram, no que se refere à:

a) RECEITA

O acréscimo de € 215 milhões registado na receita efectiva é

justificado, em maior medida, pelo:

- Comportamento da receita de contribuições, cujo valor

registou um aumento de € 82.7 milhões;

- Valor das transferências correntes provenientes do Orçamento

do Estado (receitas fiscais consignadas e transferências do MTSS,

incluindo o valor destinado ao co-financiamento da componente

pública nacional das acções de formação profissional), que

evidencia um acréscimo de € 35.6 milhões;

- Montante das transferências correntes com origem no FSE, cuja

aumento foi de € 109.4 milhões;

- O valor dos rendimentos cobrados, cujo diferencial negativo é

de € 26 milhões; e

- O valor das restantes parcelas da receita efectiva, cujo

cômputo é superior em € 13.3 milhões relativamente a 2009.

b) DESPESA

A despesa efectiva do sistema de Segurança Social evidencia um

acréscimo de € 619 milhões, justificada sobretudo pelo valor de:

- A despesa paga em prestações sociais, que registou um

acréscimo de € 414.7 milhões;

- A despesa com subsídios à formação profissional que observa

um aumento de € 214.9 milhões;

- As transferências para emprego, higiene, segurança e formação

profissional que registam um decréscimo de € 1.7 milhões; e

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SEGURANÇA SOCIAL

- O valor das restantes componentes da despesa efectiva do

sistema, cujo cômputo é inferior ao registado no mesmo período

de 2009 em € 8.9 milhões.

O saldo da execução do orçamento, na óptica da Contabilidade

Pública, apresenta o desdobramento por Sistemas evidenciado

no quadro à margem.

Saldo de execução orçamental da Segurança Social por sis-temas

(Período: Janeiro a Ãbril) € Milhões

Sistema Previdencial 594,8 313,6 -281,2

Sistema Protecção Social de

Cidadania285,3 162,5 -122,8

Saldo global 880,0 476,1 -403,9

Fonte: Instituto Gestão Financeira Segurança Social, IP

2009 2010Variação

absoluta

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ANEXOS

Anexos

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Sín

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QUADRO I. – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO SUBSECTOR ESTADO (JANEIRO A ABRIL DE 2010)

Quadro 1. Execução orçamental do subsector Estado

(Período: Janeiro a Abril)

€ Milhões

2009 2010 Tvha (%)

Receitas correntes 9.443,5 9.471,3 0,3

Receitas fiscais 8.490,9 8.681,6 2,2

Impostos directos 3.346,7 2.742,2 -18,1

Impostos indirectos 5.144,2 5.939,4 15,5

Outras receitas correntes 952,6 789,7 -17,1

Despesas correntes 13.606,6 13.430,1 -1 ,3

Despesas com o pessoal 3.257,1 3.204,9 -1,6

Aquisição de bens e serviços correntes 316,9 296,6 -6,4

Juros e outros encargos 1.106,9 938,9 -15,2

Transferências correntes 8.693,2 8.722,7 0,3

Administrações Públicas 7.609,2 7.689,0 1,0

Outras 1.084,0 1.033,7 -4,6

Subsídios 103,4 114,8 11,0

Outras despesas correntes 129,0 152,3 18,1

Receitas de capital 206,0 197,1 -4,3

Despesas de capital 903,0 800,2 -11,4

Investimento 48,0 65,0 35,5

Transferências de capital 848,2 729,1 -14,0

Administrações Públicas 722,3 690,0 -4,5

Outras 125,9 39,1 -69,0

Outras despesas de capital 6,9 6,2 -9,6

Saldo global -4.860,0 -4.561,9

Por m em ória:

Saldo corrente -4.163,1 -3.958,8

Saldo de capital -697,0 -603,1

Saldo primário -3.753,1 -3.623,1

Activos financeiros líquidos de reembolsos 128,5 21,6

Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública

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QUADRO 2 – RECEITA DO SUBSECTOR ESTADO (JANEIRO A ABRIL DE 2010)

Nota: Os valores das receitas são os que constam do Sistema Central de Receitas (SCR) e são provisórios. Cobrança líquida em Abril negativa é resultado de estorno ou pagamento de reembolso e/ou restituição.

Quadro 2. Receita do subsector Estado

(Período: Janeiro a Abril)

€ Milhões

2009Grau exec.

(%)2010

Grau exec.

(%)Tvha (%)

Receitas fiscais 8.490,9 27,5 8.681,6 24,5 2,2

Impostos Directos 3.346,7 24,5 2.742,2 18,3 -18,1

Imposto sobre Rendimento Pessoas Singulares (IRS) 2.747,4 30,5 2.195,4 23,5 -20,1

Imposto sobre Rendimento Pessoas Colectivas (IRC) 600,4 13,0 543,6 9,7 -9,5

Outros -1,1 - 3,2 32,0 -

Impostos Indirectos 5.144,2 29,8 5.939,4 29,1 15,5

Imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos (ISP) 784,3 32,0 781,5 30,5 -0,4

Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) 3.233,1 29,7 3.711,3 27,8 14,8

Imposto sobre Veículos 230,0 31,4 269,6 27,5 17,2

Imposto de consumo sobre o tabaco 186,9 16,0 520,8 40,0 178,7

Imposto sobre álcool e bebidas alcoólicas (IABA) 55,2 31,0 52,5 27,5 -4,9

Imposto do selo 598,5 36,1 540,0 29,2 -9,8

Imposto Único de Circulação (IUC) 40,5 29,9 45,2 34,8 11,6

Outros 15,7 30,0 18,5 35,9 17,8

Receitas não fiscais 1.158,6 22,0 986,8 19,2 -14,8

Correntes 952,6 24,1 789,7 20,1 -17,1

Contribuições para a Segurança Social, CGA e ADSE 71,2 33,2 70,8 34,9 -0,6

Comparticipações para a ADSE 67,0 34,2 67,7 36,8 1,0

Outras 4,2 22,5 3,1 16,6 -26,2

Taxas, Multas e Outras Penalidades 90,3 11,5 175,4 22,3 94,2

Taxas 71,1 18,7 77,0 20,3 8,3

Juros de mora e compensatórios 34,4 21,5 36,0 22,5 4,7

Multas do Código da Estrada 12,1 12,4 22,5 23,1 86,0

Outras multas e penalidades diversas -27,3 -18,4 39,9 26,9 -246,2

Rendimentos da Propriedade 7,2 1,3 3,2 0,6 -55,6

Juros 3,9 37,5 2,7 26,0 -30,8

Dividendos e participações nos lucros 2,4 0,5 - - -100,0

Outros 0,9 50,0 0,5 27,8 -44,4

Transferências Correntes 376,6 27,0 247,9 17,8 -34,2

Administrações públicas 263,5 26,7 185,5 18,8 -29,6

Exterior 110,6 28,6 58,4 15,2 -47,2

Outras 2,5 12,8 4,0 20,6 60,0

Venda de Bens e Serviços Correntes 149,8 27,4 119,3 21,8 -20,4

Outras Receitas Correntes 24,8 22,3 54,5 50,8 119,8

Prémios e taxas por garantias de riscos 5,1 8,7 36,4 62,0 613,7

Outros 19,7 37,5 18,1 37,3 -8,1

Recursos Próprios Comunitários 54,0 29,7 56,2 30,9 4,1

Reposições Não Abatidas nos Pagamentos 178,7 104,6 62,4 37,4 -65,1

Capital 206,0 15,8 197,1 16,1 -4,3

Venda de Bens de Investimento -10,1 - -60,4 - -

Transferências de Capital 7,2 2,7 24,9 9,4 245,8

Administrações públicas 2,1 2,7 7,1 9,0 238,1

Exterior 2,0 1,1 15,2 8,1 660,0

Outras 3,1 - 2,6 - -16,1

Saldos da Gerência Anterior 224,8 79,5 232,3 86,4 3,3

Outras Receitas de Capital -15,9 - 0,3 0,1 -

Receita 9.649,5 26,7 9.668,4 23,8 0,2

Por m em ória:

Activos Financeiros 16,6 -3,8

Alienação de partes sociais das empresas - -8,2

Outros activos 16,6 4,4

Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública

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Síntese Financeira Mensal

Janeiro de 2006

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Mensa

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010

QUADRO 3 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA (JANEIRO A ABRIL DE 2010)

Quadro 3. Despesa do subsector Estado, por classificação económica

(Período: Janeiro a Abril)

Por m em ória:

€ Milhões Despesas anos anteriores

Despesas correntes 13.606,6 29,7 13.430,1 29,2 -1,3 99,0 78,2

Despesas com o pessoal 3.257,1 28,1 3.204,9 28,7 -1,6 72,0 48,1

Remunerações Certas e Permanentes 2.421,2 28,7 2.453,8 29,1 1,3 4,6 15,7

Abonos Variáveis ou Eventuais 148,1 26,0 138,1 24,9 -6,8 2,5 2,4

Segurança Social 687,8 26,6 613,1 27,9 -10,9 65,0 30,0

Aquisição de bens e serviços correntes 316,9 19,4 296,6 17,8 -6,4 22,0 25,5

Juros e outros encargos 1.106,9 21,8 938,9 16,5 -15,2 0,0

Transferências correntes 8.693,2 33,3 8.722,7 33,7 0,3 4,1 4,3

Administrações Públicas 7.609,2 32,6 7.689,0 33,2 1,0 3,3 2,6

Administração Central 4.617,6 32,2 4.674,0 33,0 1,2 0,1

Administração Regional 0,0 - 0,0 - -

Administração Local 690,2 35,6 675,5 34,7 -2,1 3,2 2,6

Segurança Social 2.301,4 32,6 2.339,4 33,2 1,7

Outras transferências correntes 1.084,0 39,4 1.033,7 37,6 -4,6 0,8 1,7

Subsídios 103,4 12,9 114,8 16,1 11,0 0,0 0,1

Outras despesas correntes 129,0 19,5 152,3 20,0 18,1 0,9 0,2

Despesa corrente primária 12.499,7 30,7 12.491,2 31,0 -0,1 98,9 78,2

Despesa de capital 903,0 21,2 800,2 18,5 -11,4 2,1 2,7

Investimento 48,0 4,7 65,0 6,0 35,5 2,1 2,7

Transferências de capital 848,2 27,1 729,1 23,7 -14,0 0,0 0,0

Administrações Públicas 722,3 25,3 690,0 24,5 -4,5 0,0 0,0

Administração Central 174,0 12,5 151,8 11,1 -12,7

Administração Regional 280,1 46,4 277,8 47,7 -0,8

Administração Local 266,8 31,2 260,3 30,4 -2,4

Segurança Social 1,3 12,2 0,0 0,0 -100,0

Outras transferências de capital 125,9 46,0 39,1 14,7 -69,0

Outras despesas de capital 6,9 5,9 6,2 3,8 -9,6 0,0 0,0

Despesa 14.509,5 29,0 14.230,3 28,3 -1,9 101,1 80,9

Por m em ória:

Activos financeiros 145,1 26,0

Passivos financeiros 22.601,0 27.953,3

Transferência para o Fundo Regularização da Dívida Pública 0,0 0,0

Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública

Tvha (%) 2009 2010Grau execução

(%)

Grau execução

(%)2009 2010

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Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

QUADRO 4 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (JANEIRO A ABRIL DE 2010)

Quadro 4. Despesa do subsector Estado, por classificação funcional

(Período: Janeiro a Abril)

€ Milhões

2009Estrutura

(%)2010

Estrutura

(%)

Funções Gerais de Soberania 1.857,0 12,8 1.887,9 13,3

Serviços Gerais da Administração Pública 628,5 4,3 625,8 4,4

Defesa Nacional 422,9 2,9 441,6 3,1

Segurança e Ordem Públicas 805,7 5,6 820,5 5,8

Funções Sociais 9.259,0 63,8 9.399,3 66,1

Educação 2.370,7 16,3 2.485,3 17,5

Saúde 3.073,9 21,2 3.032,5 21,3

Segurança e Acção Sociais 3.634,1 25,0 3.713,4 26,1

Habitação e Serviços Colectivos 83,5 0,6 79,6 0,6

Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos 96,8 0,7 88,5 0,6

Funções Económicas 310,9 2,1 219,8 1,5

Agricultura e Pecuária, Silvicultura, Caça e Pesca 129,8 0,9 129,6 0,9

Indústria e Energia 0,2 0,0 23,4 0,2

Transportes e Comunicações 121,0 0,8 30,5 0,2

Comércio e Turismo 0,0 0,0 0,0 0,0

Outras Funções Económicas 59,9 0,4 36,2 0,3

Outras Funções 3.082,7 21,2 2.723,4 19,1

Operações da Dívida Pública 1.106,8 7,6 938,7 6,6

Transferências entre Administrações Públicas 1.975,8 13,6 1.784,7 12,5

Diversas não especificadas 0,0 0,0 0,0 0,0

Despesa 14.509,5 100,0 14.230,3 100,0

Por m em ória:

Activos financeiros 145,1 26,0

Funções Gerais de Soberania 127,9 26,0

Funções Sociais 17,2

Funções Económicas 0,0

Passivos financeiros e transferência FRDP

Outras funções 22.601,0 27.953,3

Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública

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Síntese Financeira Mensal

Abril de 2006

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QUADRO 5 – DESPESA DO SUBSECTOR ESTADO, POR MINISTÉRIOS E CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA (JANEIRO A ABRIL DE 2010)

Quadro 5. Despesa do subsector Estado, por Ministérios e classificação económica

(Período: Janeiro a Abril de 2010)

€ Milhões

Encargos

Gerais do

Estado

Presidência do

Conselho de

Ministros

Negócios

Estrangeiros

Finanças e da

Administraçã

o Pública

Defesa

Nacional

Administraçã

o InternaJustiça

Economia,

Inovação e

Desenvolvime

nto

Agricultura,

Desenvolvime

nto Rural e

Pescas

Obras Públicas,

Transportes e

Comunicações

Ambiente e do

Ordenamento do

Território

Trabalho e

Solidariedade

Social

Saúde Educação

Ciência,

Tecnologia e

Ensino

Superior

Cultura TOTAL

Despesas correntes 604,4 44,5 110,6 3.543,2 474,9 506,6 347,1 23,8 91,3 13,8 31,2 2.354,1 2.751,0 1.989,6 513,6 30,4 13.430,1

Despesas com o pessoal 12,1 20,4 53,2 349,6 388,5 437,6 301,9 14,1 40,8 4,4 10,3 15,3 16,6 1.523,8 3,0 13,5 3.204,9

Remunerações Certas e Permanentes 11,0 17,1 31,3 111,3 248,0 317,4 248,7 12,1 36,0 3,7 9,2 13,2 14,1 1.366,3 2,3 12,1 2.453,8

Abonos Variáveis ou Eventuais 0,4 1,1 18,3 9,4 39,5 22,8 26,7 0,7 1,3 0,2 0,4 0,7 0,7 15,4 0,1 0,4 138,1

Segurança Social 0,8 2,2 3,6 229,0 101,0 97,3 26,5 1,3 3,4 0,5 0,7 1,3 1,8 142,1 0,6 1,0 613,1

Aquisição de bens e serviços correntes 0,8 5,5 11,2 35,5 79,6 52,6 44,4 3,9 8,9 2,4 4,7 3,0 15,8 24,6 0,9 2,7 296,6

Aquisição de bens 0,1 0,5 0,2 5,2 26,6 9,7 12,1 0,5 1,2 0,1 0,2 0,2 0,8 19,3 0,1 0,4 77,4

Aquisição de serviços 0,7 5,0 11,0 30,3 52,9 42,9 32,4 3,4 7,7 2,3 4,5 2,8 15,0 5,3 0,7 2,3 219,2

Juros e outros encargos 0,0 938,8 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 938,9

Transferências correntes 591,4 17,1 40,5 2.107,5 6,8 16,4 0,6 5,7 39,6 7,0 16,2 2.335,8 2.718,6 295,5 509,7 14,2 8.722,7

Administrações Públicas 591,3 15,9 1.403,6 3,0 15,6 5,5 38,3 7,0 16,0 2.335,0 2.716,8 164,9 369,4 6,6 7.689,0

Administração Central 37,1 15,9 1.398,8 3,0 15,4 5,5 38,3 7,0 15,7 0,6 2.716,8 43,8 369,4 6,6 4.674,0

Administração Regional

Administração Local 554,2 0,2 121,1 675,5

Segurança Social 4,8 0,0 0,2 2.334,4 2.339,4

Outras transferências correntes 0,1 1,3 40,5 703,9 3,8 0,7 0,6 0,2 1,3 0,0 0,2 0,8 1,8 130,6 140,3 7,6 1.033,7

Subsídios 1,4 0,0 111,5 1,8 0,0 114,8

Outras despesas correntes 0,0 0,0 5,6 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 145,7 0,0 152,3

Despesas de capital 541,4 2,1 0,9 32,7 19,0 4,6 1,2 0,3 20,0 7,2 4,9 0,3 0,8 52,3 111,9 0,7 800,2

Investimento 0,0 0,4 0,7 2,4 19,0 3,7 1,2 0,2 6,2 0,0 1,4 0,3 0,1 28,9 0,1 0,3 65,0

Transferências de capital 541,4 1,7 0,2 30,3 0,8 0,0 13,8 7,1 3,4 0,8 17,3 111,8 0,4 729,1

Administrações Públicas 541,4 0,1 0,2 0,8 0,0 13,8 0,6 3,4 0,8 16,7 111,8 0,4 690,0

Administração Central 5,1 0,1 0,2 0,3 0,0 13,8 0,6 3,4 0,8 15,3 111,8 0,4 151,8

Administração Regional 277,8 277,8

Administração Local 258,5 0,4 0,0 1,4 260,3

Segurança Social

Outras transferências de capital 1,5 0,2 30,1 0,0 6,6 0,0 0,6 39,1

Outras despesas de capital 6,2 6,2

Despesa 1.145,8 46,6 111,5 3.575,8 493,9 511,2 348,3 24,1 111,3 21,0 36,0 2.354,4 2.751,8 2.041,9 625,5 31,1 14.230,3

Por m em ória:

Activos financeiros 26,0 26,0

Passivos financeiros 27.953,3 27.953,3

Transferência para o Fundo Regularização Dívida Pública

Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública

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26

DGO

Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

QUADRO 6 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS (JANEIRO A ABRIL DE 2010 / JANEIRO A MARÇO DE 2010)

Quadro 6. Execução orçamental do subsector dos Serviços e Fundos Autónomos

€ Milhões

Tvha (%)

Março Março Abril

Total Total SNS Total Total SNS (1) Total

Receitas correntes 5.320,2 7.097,5 2.806,6 5.204,0 6.824,8 2.795,2 -3,8

Impostos directos 24,3 24,3 0,0 20,5 20,5 0,0 -15,9

Impostos indirectos 135,9 158,7 0,0 124,4 149,9 0,0 -5,5

Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 773,3 1.097,8 0,0 836,5 1.084,6 0,0 -1,2

Taxas, multas e outras penalidades 319,2 417,2 6,7 267,3 335,5 4,6 -19,6

Transferências correntes 3.852,4 5.121,6 2.719,7 3.793,6 5.015,6 2.735,6 -2,1

Outros subsectores das Administrações Públicas 3.635,2 4.823,0 2.700,0 3.730,3 4.888,1 2.716,7 1,3

União Europeia 180,7 252,6 0,1 29,3 85,3 0,1 -66,2

Outras transferências 36,4 46,0 19,6 34,1 42,2 18,8 -8,4

Outras receitas correntes 215,1 278,0 80,2 161,7 218,8 55,1 -21,3

Receitas de capital 357,9 415,5 6,3 177,0 282,4 0,9 -32,0

Transferências de capital 355,2 404,9 5,7 175,9 281,1 0,9 -30,6

Outros subsectores das Administrações Públicas 146,3 174,9 4,7 107,6 145,5 0,6 -16,8

União Europeia 203,9 224,2 1,0 61,9 126,2 0,4 -43,7

Outras transferências 5,0 5,8 0,0 6,5 9,4 0,0 62,9

Despesas correntes 4.545,1 6.326,8 2.504,9 4.480,3 6.064,4 2.470,8 -4,1

Despesas com o pessoal 625,5 820,1 238,2 512,0 652,1 169,7 -20,5

Aquisição de bens e serviços 1.675,5 2.214,9 1.965,8 1.714,7 2.341,2 2.137,8 5,7

Juros e outros encargos 3,3 4,0 0,0 2,4 2,6 0,1 -35,5

Transferências correntes 2.094,1 2.839,4 78,1 2.110,3 2.814,9 31,8 -0,9

Outros subsectores das Administrações Públicas 181,0 266,8 23,4 126,6 159,5 20,0 -40,2

Outras transferências 1.913,1 2.572,7 54,7 1.983,7 2.655,4 11,8 3,2

Subsídios 127,0 227,3 0,0 74,4 130,1 0,0 -42,8

Outras despesas correntes 19,6 221,0 222,7 66,6 123,5 131,5 -44,1

Despesas de capital 311,1 383,7 17,6 165,6 233,3 10,2 -39,2

Investimento 28,9 42,4 14,8 16,9 30,9 8,0 -27,2

Transferências de capital 253,5 321,1 2,8 125,0 174,5 2,1 -45,7

Outros subsectores das Administrações Públicas 35,0 43,5 0,4 19,5 27,8 0,0 -36,1

Outras transferências 218,5 277,6 2,4 105,5 146,7 2,1 -47,2

Outras despesas de capital 28,8 20,2 0,0 23,7 28,0 0,0 38,2

Saldo global 821,8 802,4 290,5 735,1 809,6 315,2

Por m em ória:

Despesas de anos anteriores 434,2 481,8 439,0 453,1 523,8 513,5

Despesa corrente primária 4.541,8 6.322,8 2.504,8 4.477,9 6.061,8 2.470,8

Saldo primário 825,2 806,5 290,5 737,5 812,2 315,3

Saldo corrente 775,1 770,7 301,8 723,7 760,5 324,4

Saldo de capital 46,7 31,7 -11,3 11,4 49,1 -9,2

Activos financeiros líquidos de reembolsos 60,5 86,1 0,0 65,4 32,6 0,0

Passivos financeiros líquidos de amortizações 28,2 28,2 0,0 8,2 19,0 0,0

Poupança (+ ) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior 789,5 744,5 290,5 677,9 796,0 315,2

Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública

Não inclui: Fundo Regularização da Dívida Pública (FRDP).

Nota: As outras despesas correntes e outras despesas de capital estão influenciadas pelas diferenças de consolidação no subsector.

(1) - A informação relativa ao SNS tem natureza provisória.

Organismos com execução orçamental em falta:

Abril - Assembleia da República, CMVM e ARS-Centro.

2010

Março - Assembleia da República

Abril - Assembleia da República, Cofre do Tribunal de Contas - Sede, Gabinete do Secretário-Geral das Estruturas comuns ao SIED e SIS, SIED, SIS, IVV,

IRNB, LNEC, IPTM, INAC e INFARMED.

2009 2010

Abril Abril

2009

Março - Assembleia da República.

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DGO

Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

27

QUADRO 7 – EXECUÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE (JANEIRO A MARÇO DE 2010)

Quadro 7. Execução financeira consolidada do Serviço Nacional de Saúde - óptica de compromissos

(Período: Janeiro a Março)

€ Milhões

Receita cobrada 2.127,5 2.121,3 2.090,9 -1,4

Subsídio de investimento 5,4 4,8 0,9 -81,3

Prestação de serviços 33,4 29,0 25,3 -12,8

Próprio ano 7,4 6,7 2,9 -56,7

Anos anteriores 26,0 22,3 22,4 0,4

Transferências correntes obtidas (Orçamento Estado) 2.025,0 2.025,0 2.037,5 0,6

Outros proveitos operacionais 6,9 6,2 5,2 -16,1

Próprio ano 1,5 1,4 1,0 -28,6

Anos anteriores 5,4 4,8 4,2 -12,5

Proveitos e ganhos financeiros 0,4 0,4 0,2 -50,0

Próprio ano 0,4 0,4 0,2 -50,0

Anos anteriores 0,0 0,0 0,0 -

Outras receitas 56,4 55,9 21,8 -61,0

Próprio ano (inclui as Outras Rec. SNS) (a) 55,6 55,3 20,8 -62,4

Anos anteriores 0,8 0,6 1,0 66,7

Despesa total do ano 2.138,7 2.139,1 2.134,9 -0,2

Despesas com o pessoal 290,4 263,3 260,7 -1,0

Compras 41,4 35,8 33,2 -7,3

Fornecimentos e serviços 41,0 36,8 37,8 2,7

Subcontratos 1.677,1 1.714,9 1.767,0 3,0

Produtos vendidos farmácias (b) 383,6 383,6 428,0 11,6

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (c) 194,3 194,3 197,9 1,9

Outros subcontratos (d) 87,8 107,3 105,0 -2,1

Outros serviços de saúde - Hospitais EPE (e) 1.011,4 1.029,7 1.036,1 0,6

Imobilizações 5,7 5,2 3,0 -42,3

Outras despesas exercício (inclui as Outras despesas do SNS) (f) 83,1 83,1 33,2 -60,0

Saldo -11,2 -17,8 -44,0

Fonte: Administração Central do Sistema de Saúde, IP

Notas: A coluna "2009 - universo comparável" corresponde às entidades do "Sector Público Administrativo" em 2009 de acordo com o universo de 2010.

A taxa de variação homóloga acumulada (tvha) compara os valores de 2010 com os valores do universo comparável de 2009.

(a) Incluem Outras Receitas do SNS.

(b) Inclui a Diabettes Mellitus.

(c) Inclui encargos com as Unidades Locais de Saúde.

(e) Não inclui encargos com medicamentos e meios complementares de diagnóstico e terapêutica das Unidades Locais de Saúde.

(f) Inclui despesa com Protocolos com Subsistemas, Parcerias, IPSS e outros serviços oficiais e, ainda, Convenções Internacionais.

(d) Inclui despesa com as parcerias Publico Privado do Hospital de Cascais, Hospital de Braga e CMFR do Sul, e a despesa com os acordos de cooperação com os

Hospitais da Cruz Vermelha e da Prelada.

2009

2010 Tvha (%)Universo Real

Universo

Comparável

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28

DGO

Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

QUADRO 8 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA SEGURANÇA SOCIAL (JANEIRO A ABRIL DE 2010)

Quadro 8. Execução orçamental da Segurança Social

(Período: Janeiro a Abril)

€ Milhões

Receitas correntes 7.232,6 7.450,6 3,0

Contribuições e quotizações 4.235,1 4.317,8 2,0

IVA Social 229,7 229,7 0,0

Transferências correntes da Administração Central 2.352,6 2.388,2 1,5

Transferências do Fundo Social Europeu 132,0 241,4 82,9

Outras receitas correntes 283,2 273,4 -3,4

Receitas de capital 3,5 0,5 -85,2

Transferências do Orçamento de Estado 1,3 0,0 -100,0

Outras receitas capital 2,2 0,5 -76,2

Despesas correntes 6.349,8 6.971,8 9,8

Pensões 3.807,3 3.967,8 4,2

Sobrevivência 556,1 579,0 4,1

Invalidez 409,4 407,4 -0,5

Velhice 2.841,8 2.980,9 4,9

Beneficiários dos Antigos Combatentes 0,0 0,6 -

Subsídio familiar a crianças e jovens 312,0 338,8 8,6

Subsídio por doença 157,1 149,7 -4,7

Subsídio desemprego e apoio ao emprego 625,1 769,8 23,2

Complemento Solidário para Idosos 72,1 87,4 21,2

Outras prestações 238,2 267,8 12,4

Acção social 484,3 500,6 3,4

Rendimento Social de Inserção 160,8 189,5 17,9

Administração 115,0 109,1 -5,1

Outras despesas correntes 244,1 242,4 -0,7

das quais:

Transferências e subsídios correntes 244,1 242,4 -0,7

Acções de Formação Profissional 134,0 348,8 160,3

das quais:

Com suporte no Fundo Social Europeu 68,4 269,2 293,6

Despesas de capital 6,3 3,2 -48,9

PIDDAC 3,8 0,0 -100,0

Outras 2,4 3,2 31,7

Saldo global 880,0 476,1

Po r m em ó ria:

Activos financeiros líquidos de reembolsos 85,8 23,1

Passivos financeiros líquidos de amortizações 0,0 0,0

Poupança (+ ) /Utilização (-) de saldo da gerência anterior 794,2 453,0

Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, IP

2009 2010 Tvha (%)

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DGO

Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

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QUADRO 9 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES (JANEIRO A ABRIL DE 2010)

Quadro 9. Execução orçamental da Caixa Geral de Aposentações

(Período: Janeiro a Abril)

€ Milhões

2009

Grau

execução

(%)

2010

Grau

execução

(%)

Tvha (%)

Receitas correntes 2.358,7 29,2 2.457,4 29,8 4,2

Contribuições para a Caixa Geral de Aposentações 1.027,7 27,9 1.083,8 26,7 5,5

Quotas e contribuições para a CGA 830,8 28,2 875,6 26,3 5,4

Quotas de subscritores 422,5 29,4 414,7 30,5 -1,8

Contribuições de entidades 408,3 27,0 460,8 23,4 12,9

Compensação por pagamento de pensões 196,9 26,8 208,2 28,7 5,7

Subsectores das Administrações Públicas 136,2 26,5 145,5 29,2 6,8

Outras entidades 60,7 27,5 62,7 27,5 3,3

Transferências correntes 1.322,8 31,2 1.363,9 33,9 3,1

Orçamento do Estado 1.319,1 31,1 1.361,5 33,9 3,2

Comparticipação do Orçamento do Estado 1.080,0 31,1 1.290,0 34,3 19,4

Compensação por pagamento de pensões 70,1 29,4 71,5 28,5 2,0

Deficientes das Forças Armadas / Invalidez 47,5 28,3 48,9 29,0 2,8

Subvenções vitalícias 2,8 32,7 3,3 37,8 18,4

Pensões de preço de sangue 9,8 29,6 9,5 28,8 -3,6

Outras 10,0 34,4 9,8 24,2 -1,3

Adicional ao IVA 169,0 33,3 0,0 - -100,0

Outras transferências correntes 3,7 51,7 2,4 26,9 -35,1

Outras receitas correntes 8,2 5,5 9,8 6,4 18,6

Receitas de capital 0,0 0,0 0,0 17,6 -52,7

Despesas correntes 2.320,0 28,3 2.425,1 28,7 4,5

Despesas com pessoal 2,5 34,9 2,6 34,8 1,7

Aquisição de bens e serviços correntes 14,0 48,7 9,7 39,0 -30,7

Juros e outros encargos 0,5 37,0 1,3 93,6 149,4

Transferências correntes 2.302,5 28,2 2.411,0 28,7 4,7

Pensões e abonos da responsabilidade de:

Caixa Geral de Aposentações 2.033,0 28,2 2.131,3 28,7 4,8

Orçamento do Estado 69,9 28,6 71,5 29,2 2,2

Outras entidades 199,1 28,2 208,1 28,7 4,5

Outras transferências correntes 0,4 61,1 0,1 4,2 -71,5

Outras despesas correntes 0,4 26,0 0,4 28,0 5,0

Despesas de capital 0,0 - 0,0 - -

Saldo global 38,7 32,3

Por m em ória:

Activos financeiros líquidos de reembolsos 0,2 -69,3

Passivos financeiros líquidos de amortizações 0,0 0,0

Poupança (+ ) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior 38,5 101,6

Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública

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DGO

Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

QUADRO 10 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL (JANEIRO A MARÇO DE 2010)

Quadro 10 - Execução orçamental da Administração Regional

(Período: Janeiro a Março)

€ Milhões

Administração

Regional

Região

Autónoma dos

Açores

Região

Autónoma da

Madeira

Administração

Regional

Administração

Regional

Receitas correntes 374,4 189,0 188,6 377,6 0,9

Impostos directos 75,8 36,7 36,9 73,6 -2,9

do s quais:

Imposto sobre Rendimento Pessoas Singulares (IRS) 72,3 33,1 33,8 66,9 -7,5

Imposto sobre Rendimento Pessoas Colectivas (IRC) 3,5 3,6 3,1 6,7 92,8

Impostos indirectos 159,4 67,6 94,5 162,1 1,7

do s quais:

Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) 118,0 43,3 72,1 115,4 -2,2

Contribuições para a Segurança Social, CGA e ADSE 2,3 0,9 1,4 2,3 2,1

Taxas, multas e outras penalidades 8,4 3,8 4,4 8,2 -2,4

Rendimentos da propriedade 1,2 0,0 1,4 1,4 23,8

Transferências correntes 118,4 76,2 45,5 121,7 2,8

das quais:

Administração Central - Estado 110,2 73,4 37,6 111,1 0,8

Venda de bens e serviços correntes 5,1 1,7 1,9 3,5 -30,1

Reposições não abatidas nos pagamentos 2,6 0,8 1,1 1,9 -27,5

Outras receitas correntes 1,3 1,3 1,5 2,9 124,1

Receitas de capital 23,1 20,7 8,0 28,7 24,0

Venda de bens de investimento 0,0 0,0 0,0 0,1 83,9

Transferências de capital 23,0 20,6 6,6 27,2 18,0

das quais:

Administração Central - Estado 19,0 14,8 2,1 16,9 -11,0

Outras receitas de capital 0,1 0,0 1,4 1,4 2.620,4

Despesas correntes 346,8 183,1 209,8 392,9 13,3

Despesas com o pessoal 171,9 85,5 93,8 179,3 4,3

Aquisição de bens e serviços 41,5 27,1 41,2 68,3 64,6

Juros e outros encargos 17,6 3,5 4,1 7,6 -56,6

Transferências 96,5 59,3 62,1 121,5 25,9

Subsídios 12,3 4,8 4,6 9,4 -23,7

Outras despesas correntes 7,0 3,0 3,8 6,8 -2,6

Despesas de capital 40,1 31,1 6,7 37,8 -5,7

Investimento 28,4 13,2 5,0 18,3 -35,7

Transferências 11,7 17,8 1,6 19,4 66,5

Outras despesas 0,1 0,2 0,0 0,2 89,9

Saldo global 10,6 -4,6 -19,8 -24,4

Por m em ória:

Activos financeiros líquidos de reembolsos 1,9 -0,2 0,8 0,7

Passivos financeiros líquidos de amortizações -15,6 0,0 0,0 0,0

Poupança (+ ) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior -6,9 -4,5 -20,6 -25,1

Fonte: Governos Regionais da Madeira e dos Açores

2009 2010 Tvha (%)

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DGO

Síntese Financeira Mensal

Abril de 2010

31

QUADRO 11 – EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL (JANEIRO A MARÇO DE 2010)

€ Milhões

Receitas correntes 1.128,0 1.057,8 1.084,6 1.057,8 -2,5

Impostos directos 302,6 246,2 292,2 246,2 -15,7

Imposto Municipal sobre Transmissões 164,8 164,8 160,8 164,8 2,5

Imposto Municipal sobre Imóveis 41,0 29,3 39,1 29,3 -25,1

Imposto Municipal sobre Veículos 36,5 36,5 34,6 36,5 5,6

Derrama 57,6 15,7 55,1 15,7 -71,5

Outros 2,7 0,0 2,7 0,0 -100,0

Impostos indirectos 45,0 47,3 43,7 47,3 8,3

Taxas, multas e outras penalidades 47,2 41,9 46,2 41,9 -9,3

Rendimentos da propriedade 47,9 45,4 46,7 45,4 -2,8

Transferências correntes 525,1 501,6 499,8 501,6 0,4

das quais:

Lei das Finanças Locais 426,2 409,6 403,9 409,6 1,4

Fundo de Equilíbrio Financeiro 292,0 281,1 276,9 281,1 1,5

Fundo Social Municipal 40,4 39,8 38,0 39,8 4,8

Participação IRS 93,8 88,6 89,0 88,6 -0,4

Venda de bens e serviços correntes 148,5 161,5 144,7 161,5 11,6

Reposições não abatidas nos pagamentos 1,4 3,7 1,3 3,7 181,2

Outras receitas correntes 10,2 10,1 10,1 10,1 0,6

Receitas de capital 351,8 293,7 337,9 293,7 -13,1

Venda de bens de investimento 15,4 15,8 15,3 15,8 3,6

Transferências de capital 325,9 271,0 312,2 271,0 -13,2

das quais:

Lei das Finanças Locais 190,7 182,5 180,7 182,5 1,0

Fundo de Equilíbrio Financeiro 190,6 182,5 180,6 182,5 1,0

Fundo de Coesão Municipal 0,0 0,0 0,0 0,0 -100,0

Fundo de Base Municipal 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Outras receitas de capital 10,5 6,9 10,4 6,9 -33,6

Despesas correntes 1.087,6 998,3 1.044,5 998,3 -4,4

Despesas com o pessoal 522,0 516,9 501,3 516,9 3,1

Aquisição de bens e serviços 349,4 323,6 340,1 323,6 -4,9

Juros e outros encargos 49,3 18,1 46,9 18,1 -61,3

Transferências 114,8 94,1 107,5 94,1 -12,5

Subsídios 27,7 23,1 25,1 23,1 -8,0

Outras despesas correntes 24,4 22,5 23,6 22,5 -4,5

Despesas de capital 368,8 353,6 355,2 353,6 -0,4

Investimento 296,4 284,7 286,5 284,7 -0,6

Transferências 68,8 56,8 65,2 56,8 -12,8

Outras despesas 3,6 12,2 3,5 12,2 245,2

Saldo global 23,4 -0,5 22,9 -0,5

Por m em ória:

Activos financeiros líquidos de reembolsos 5,5 3,0 3,75 3,0

Passivos financeiros líquidos de amortizações 46,2 31,0 40,4 31,0

Poupança (+ ) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior 64,0 27,6 59,5 27,6

Fonte: Ministério das Finanças

Universo:

2009: Falta a execução de 2 municípios

2010: Falta a execução orçamental relativa a 16 municípios

Universo comparável: 292 municípios

2009 2010 2009 2010 Tvha (%)

Quadro 11. - Execução Orçamental da Administração Local

(Período: Janeiro a Março)

Universo Real Universo Comparável

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32

DGO

Síntese Financeira Mensal

Fevereiro de 2006

32

DG

O

Sín

tese

Fin

anceira

Mensa

l

Abril d

e 2

010

QUADRO 12 – INDICADORES FÍSICOS DO SISTEMA DE PROTECÇÃO SOCIAL DA FUNÇÃO PÚBLICA

Quadro 12. Indicadores físicos do sistema de protecção social da Função Pública

Pensionistas

Total H M Total H M Total H M Total H M Total H M

2009

Abril 344.498 204.757 139.741 75.417 36.899 38.518 419.915 241.656 178.259 133.786 19.539 114.247 977 707 270

Maio 345.924 205.175 140.749 75.386 36.824 38.562 421.310 241.999 179.311 133.989 19.573 114.416 965 680 285

Junho 346.977 205.402 141.575 75.337 36.777 38.560 422.314 242.179 180.135 134.129 19.618 114.511 861 631 230

Julho 348.410 205.659 142.751 75.370 36.758 38.612 423.780 242.417 181.363 134.459 19.712 114.747 891 650 241

Agosto 349.461 205.883 143.578 75.382 36.742 38.640 424.843 242.625 182.218 134.677 19.791 114.886 785 573 212

Setembro 350.710 206.241 144.469 75.458 36.751 38.707 426.168 242.992 183.176 134.796 19.765 115.031 818 597 221

Outubro 351.405 206.304 145.101 75.450 36.728 38.722 426.855 243.032 183.823 135.044 19.810 115.234 809 599 210

Novembro 351.898 206.430 145.468 75.409 36.705 38.704 427.307 243.135 184.172 135.256 19.884 115.372 803 561 242

Dezembro 353.281 206.808 146.473 75.471 36.706 38.765 428.752 243.514 185.238 135.312 19.881 115.431 827 618 209

2010

Janeiro 354.297 207.040 147.257 75.471 36.690 38.781 429.768 243.730 186.038 135.557 19.929 115.628 774 571 203

Fevereiro 354.814 207.078 147.736 75.376 36.602 38.774 430.190 243.680 186.510 135.542 19.947 115.595 1.079 780 299

Março 355.903 207.494 148.409 75.409 36.582 38.827 431.312 244.076 187.236 135.453 19.850 115.603 930 658 272

Abril 356.741 207.730 149.011 75.373 36.535 38.838 432.114 244.265 187.849 135.685 19.916 115.769 1.015 722 293

Aposentação/reformaSobrevivência e outros

Abonos abatidos de

aposentação/reformaVelhice e outros motivos Invalidez Total

Novos Pensionistas de aposentação/reforma

Militares e forças Segurança

Total H M Total H M Total H M Total H M Total H M Total H M

2009

Abril 1.487 402 1.085 79 28 51 227 163 64 64 39 25 451 333 118 2.308 965 1.343

Maio 1.499 415 1.084 70 33 37 237 167 70 110 86 24 444 320 124 2.360 1.021 1.339

Junho 1.176 315 861 55 21 34 193 135 58 154 129 25 287 210 77 1.865 810 1.055

Julho 1.587 396 1.191 96 45 51 325 211 114 123 89 34 226 142 84 2.357 883 1.474

Agosto 1.087 272 815 70 23 47 247 167 80 99 66 33 345 251 94 1.848 779 1.069

Setembro 1.175 292 883 82 28 54 261 184 77 154 116 38 471 338 133 2.143 958 1.185

Outubro 886 211 675 57 24 33 216 152 64 130 98 32 207 151 56 1.496 636 860

Novembro 557 150 407 45 16 29 146 98 48 152 137 15 355 262 93 1.255 663 592

Dezembro 1.336 356 980 83 36 47 261 160 101 152 121 31 440 320 120 2.272 993 1.279

2010

Janeiro 1.030 246 784 54 20 34 274 183 91 237 217 20 195 116 79 1.790 782 1.008

Fevereiro 753 209 544 45 28 17 155 100 55 82 71 11 466 319 147 1.501 727 774

Março 992 282 710 54 21 33 195 131 64 211 190 21 600 426 174 2.052 1.050 1.002

Abril 914 251 663 57 30 27 191 129 62 130 111 19 525 388 137 1.817 909 908

Fonte: Caixa Geral de Aposentações, I.P.

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