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Boletim Informativo da ADAPAR Edição nº 06 - Curitiba, abril-maio/ 2013. Um ano de ADAPAR E m 07 de maio de 2012 a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) teve empossada sua primeira diretoria. Com esse ato se iniciou, formalmente, a transformação do serviço oficial de defesa agropecuária no Estado do Paraná. Saiu de cena o DEFIS, Departamento da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e surgiu a nova autarquia, com o desafio de efetivar a desejada e necessária autonomia técnica, administrativa e financeira ao órgão que tem as atribuições de chancelar a sanidade e qualidade da produção agropecuária do campo e da indústria de produtos de origem animal, de fiscalizar o cumprimento das normas de produção, do comércio e uso de insumos e do solo agrícola do Paraná. Os servidores que durantes anos atuaram no DEFIS sabem que esse desafio não é pequeno, mas o ânimo para assumi-lo é grande. Afinal, há anos trabalhavam com a convicção de que a insistência em reclamar por uma nova estrutura para a defesa agropecuária seria reconhecida. Em 2010 as principais organizações do setor produtivo subscrevem a proposta de criação da ADAPAR e a apresentam aos candidatos ao Governo do Paraná. Em 19 de dezembro de 2011 o Governador Carlos Alberto Richa assina a Lei nº 17.026, criando a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR, que assume todas as atribuições do DEFIS. Executar os serviços com maior agilidade e efetividade, investir em capacitação dos seus servidores, padronizar os procedimentos de fiscalização, dialogar com o setor produtivo e com a sociedade, construir um modelo de gestão baseado em resultados são os fundamentos da nova autarquia. Parabéns, servidores da ADAPAR, pelo trabalho executado e, principalmente, pela ambição de construir o melhor serviço oficial de defesa agropecuária do Brasil. Diretoria da ADAPAR

Boletim Informativo da ADAPAR Edição nº 06 - Curitiba ... · Em 19 de dezembro de 2011 o Governador ... Palestra no Ministério Público do trabalho ... ao tempo do ex ti nto Departamento

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Boletim Informativo da ADAPAR Edição nº 06 - Curitiba, abril-maio/ 2013.

Um ano de ADAPAR

Em 07 de maio de 2012 a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) teve empossada

sua primeira diretoria. Com esse ato se iniciou, formalmente, a transformação do serviço ofi cial de defesa agropecuária no Estado do Paraná. Saiu de cena o DEFIS, Departamento da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e surgiu a nova autarquia, com o desafi o de efetivar a desejada e necessária autonomia técnica, administrativa e fi nanceira ao órgão que tem as atribuições de chancelar a sanidade e qualidade da produção agropecuária do campo e da indústria de produtos de origem animal, de fiscalizar o cumprimento das normas de produção, do comércio e uso de insumos e do solo agrícola do Paraná.

Os servidores que durantes anos atuaram no DEFIS sabem que esse desafio não é pequeno, mas o ânimo para assumi-lo é grande. Afinal, há anos trabalhavam com a convicção de que a insistência em reclamar por uma nova estrutura para a

defesa agropecuária seria reconhecida. Em 2010 as principais organizações do setor produtivo subscrevem a proposta de criação da ADAPAR e a apresentam aos candidatos ao Governo do Paraná. Em 19 de dezembro de 2011 o Governador Carlos Alberto Richa assina a Lei nº 17.026, criando a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR, que assume todas as atribuições do DEFIS.

Executar os serviços com maior agilidade e efetividade, investir em capacitação dos seus servidores, padronizar os procedimentos de fiscalização, dialogar com o setor produtivo e com a sociedade, construir um modelo de gestão baseado em resultados são os fundamentos da nova autarquia. Parabéns, servidores da ADAPAR, pelo trabalho executado e, principalmente, pela ambição de construir o melhor serviço ofi cial de defesa agropecuária do Brasil.Diretoria da ADAPAR

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 2

Diretor Presidente AdaparInácio Afonso Kroetz

Chefe de GabineteSilmar Pires Bürer

Controle InternoManoel Luiz de Azevedo

Assessoria Técnica do GabineteAdriano Munhoz Pereira

Marcelo Silva Horácio Slongo

Eduardo Alves da Silva

Diretor Administrativo-fi nanceiroAdalberto Luiz Valiati

Gerente de Tecnologia de Informação

Ronei Ronei Andretta

Gerente de Recursos HumanosEloane Cristina dos Santos

Gerente Financeira Andreia Perissuti

Gerente Administrativo Jairo da Silva Rocha

Diretor de Defesa AgropecuáriaAdriano Luiz Riesemberg

Gerente de Saúde AnimalAndria Calderari

Gerente de Sanidade VegetalMarcílio Martins Araújo

Gerente de Trânsito Agropecuário

Rafael Gonçalves Dias

Gerente de Apoio Técnico Allan Gabriel Campos Pimentel

Gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal

Eric Waltz Messias

Gerente de LaboratóriosRosária Barros Richartz

Organização e diagramaçãoAndréa Valente Jankosz,

e-mail: [email protected]

Expediente

www.adapar.pr.gov.br

Sistema Brasileiro de InspeçãoSISBI/SUASA

é debatido em Maringá

Cerca de 140 representantes de agroindús- trias, em sua maioria restrada no Ser- viço de Inspeção do Paraná/ Produtos de

Origem Animal (SIP/POA), compareceram ao Workshop ”Adesão ao SISBI/SUASA: incremento na vantagem competitiva das agroindústrias paranaenses”. O encontro, promovido pelo grupo Eurofins/ALAC, contou com a participação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) e do Sebrae/PR, foi realizado dia 24/04, em Maringá.

O evento buscou a difusão de conhecimentos sobre o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal inserido no Sistema Unifi cado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SISBI/SUASA), detalhando as exigências necessárias a adesão, com enfoque especial a implantação das Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Autocontroles inerentes ao processo produtivo, no intuito de oferta de alimentos com qualidade e segurança aos consumidores.

O Estado do Paraná, já apresenta 08 (oito) empresas integrantes do Sistema Brasileiro, onde a adesão representa um grande diferencial aos estabelecimentos, com a abertura do mercado nacional para comercialização dos produtos fi scalizados pela Inspeção Estadual.

Segundo Eric Waltz V. Messias, Gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da ADAPAR, “as agroindústrias registradas no SIP/POA tem um enorme potencial para ampliação da adesão ao SISBI/SUASA, eventos como este, buscam estimular o interesse dos estabelecimentos no Sistema e demonstram as ações da Agência para alcance deste Objetivo.”Contribuição: Médico Veterinário Eric Waltz Messias, Gerente Gipoa

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 3

Sumário

Projeto melhoria do armazenamento de agrotóxicos ...................................... 10

Primeira liberação do inimigo natural do percevejo bronzeado do eucalipto foi realizada no Paraná ............................................................... 14

Capacitação de fi scais para identifi cação em laboratório e a campo da praga Duponchelia fovealis ............................................................................. 16

Lançamento da comprovação online de vacinação contra febre aftosa .................................................................... 04

Sistema Brasileiro de Inspeção SISBI/SUASA é debatido em Maringá...................................................................................................... 11

Palestra no Ministério Público do trabalho ...................................................... 12

Reunião Técnica sobre Receituário Agronômico e Siagro em Nova Londrina ..................................... 15

Adapar completa 1 ano de efetiva implantação .............................................. 01

Lançamento do Portal Adapar ......................................................................... 02

Ocorrência de Mormo no Estado de São Paulo e as restrições do Trânsito Animal no Paraná................................................. 08

Notícias Adapar ......................................... 18

Aviação agrícola causando prejuízos à sericicultura ......................................................... 06

CSA de Santa Mariana realiza reunião com novas lideranças municipai.......................... 18

Adapar realiza palestras para calouros do curso de Agronomia da UFPR .................................................................................. 19

Palestra sobre pragas fl orestais na FAED Unisep .......................................... 20

Treinamento de Gestão Arquivística ............................................................... 21

Emissão do Certifi cado de Origem da produção de maçã no Paraná será feita pela internet ................................................. 22

MAPA faz a inclusão de alvo para a vespa-da-galha Leptocybe invasa em eucalipto ....................................................................... 23

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 4

Destaque da 1a. fase da Campanha de Combate à Febre Aftosa 2013

Lançamento da comprovação online de vacinação contra

febre aft osa

AA g ê n c i a d e D e f e s a Agropecuár ia do Paraná (ADAPAR), órgão estadual

com a atribuição de coordenar e executar as ações ofi ciais de defesa agropecuária busca maior interface entre setor público e privado, com o propósito de dar mais rapidez e efi cácia aos serviços que oferece aos seus administrados.

Um exemplo dessas medidas é a implantação do comprovação on line de vacinação que já está disponível nesta etapa de vacinação contra febre aftosa no período de 01 à 31 de maio de 2013. Nesta campanha apenas os animais abaixo de 24 meses são obrigados a receber a vacina e o produtor tem a opção de fazer a comprovação pela internet, acessando o endereço eletrônico adapar.pr.gov.br ou

de apresentar o comprovante em um dos escritórios da ADAPAR distribuídos pelo Estado.

O novo serviço traz agilidade ao processo de comprovação e maior autonomia ao produtor.

O lançamento oficial da campanha de vacinação ocorreu no dia 30/04, no Município de Marechal Candido Rondon, com a vacinação e apresentação da nova opção de comprovação.

Na seqüência, no dia 2 de maio, ocorrereu no âmbito de todas as Unidades Regionais da ADAPAR a apresentação para divulgação regionalizada do serviço da comprovação on line da vacinação, tendo como público alvo os fornecedores e comerciantes de vacina e os produtores rurais.

www.adapar.pr.gov.br

A comprovação on line ocorre em dois momentos

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 5

O REVENDEDOR DA VACINA deverá informar:

- CNPJ do estabelecimento, o n° no CRMV do seu Medico Veterinário Responsável Técnico – PR00000, CPF do produtor e o INCRA da propriedade.

A inserção desses dados corretos permite o avanço para a próxima tela, onde deverá ser informado:

- O número e série da nota fi scal de venda da vacina, laboratório, partida ou lote, validade, número de doses, espécie vacinada, data da compra e data da vacinação.

Após a inserção dessas informações a comprovação por parte do revendedor da vacina estará realizada.

O PRODUTOR deverá informar:

- CPF, INCRA da propriedade, CNPJ do revendedor da vacina, número e série da nota fi scal, espécie vacinada e data da vacinação;

Os dados conferindo com o lançamento do revendedor, possibilita o avanço para a próxima tela, na qual informará os bovinos ou búfalos existente na propriedade, os animais vacinados na campanha e a quantidade de animais de outras espécies cadastradas no Sistema de Defesa Agropecuária da ADAPAR, como: ovinos, caprinos, suínos, equideos existentes na propriedade.

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 6

Na área da Unidade Regional de Sanidade Adapar de Maringá são explorados mais de 2.000 hectares

com sericicultura, sendo que essa área se distribui nos municípios de Nova Esperança, que concentra mais de 1.000 ha, e o restante distribuído nos municípios de Mandaçuaçú, Atalaia, Cruzeiro do Sul, Ourizona, São Jorge do Ivaí, Itaguajé, entre outros.

Os produtores estão se valendo de pulverização para controle de doenças fúngicas na lavoura de milho, que é feita no período de pré-fl orescimento da cultura. É uma práti ca tecnicamente recomendada e, por conseguinte, adotada pela maioria dos produtores. Ocorre que alguns produtores têm feito associação de inseticidas na aplicação e tal fato vem acarretando perdas em áreas de sericicultura. Quando não mata o bicho-da-seda, prejudica a saúde das lagartas, que produzem muito pouco.

Apenas no ano de 2013, 49 pequenos produtores foram prejudicados nos municípios citados anteriormente, com perdas fi nanceiras da ordem de R$ 95.000,00.

Durante fevereiro últi mo uma Usina efetuou pulverização com aviação agrícola em canaviais, uti lizando inseti cidas. Houve deriva na época, o que afetou 56 produtores nos regionais de Londrina, Paranavaí e Maringá. Os prejuízos calculados foram da ordem de R$ 119.800,00, conforme relatório apresentado pela empresa Bratac.

A aplicação de agrotóxicos na modalidade de pulverização é a mais propícia para ocasionar deriva, seja com uso de equipamentos tratorizados ou aeronaves agrícolas. Para aplicações por aeronaves agrícolas as distâncias mínimas que devem ser respeitadas são maiores, sendo de 500 m para mananciais de captação de água para abastecimento público, núcleos populacionais, escolas e locais de recreação e de 250 m para mananciais de água, moradia isolada, agrupamento de animais e para culturas suscetí veis a danos.

Não são todos os agrotóxicos que podem ser pulverizados por aeronaves. A liberação ou restrição é defi nida por ocasião do registro dos agrotóxicos, quando são avaliadas as características da formulação, toxicidade e risco ambiental. Mesmo para pulverização por equipamento tratorizado há agrotóxicos que devem guardar especial distância de culti vos sensíveis como, por exemplo, o da amoreira, para a alimentação do bicho da seda, o culti vo da videira e frutíferas de modo geral, da mandioca e do café.

Mesmo que respeitadas as distâncias mínimas de segurança, se ocorrer deriva está caracterizada uma infração à legislação que disciplina o uso de agrotóxicos.

O serviço ofi cial do Paraná responsável pela fi scalização do comércio e uso de agrotóxicos, entre 2009, ao tempo do exti nto Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defi s), e

Aviação agrícola causando prejuízos à sericicultura

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 7

2012, já pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), investigou 88 casos de deriva, a maioria deles em aplicações com pulverizadores terrestres. Desses, 47 casos geraram processos administrativos, instaurados a parti r de autos de infração.

Essas infrações foram cometidas por empresas e produtores que desrespeitaram prescrições da receita agronômica ou não observaram limitações de uso do agrotóxico, por profi ssionais que prescreveram indevidamente e empresas de aviação agrícola por falta de registro ou irregularidades no procedimento de aplicação.

Os prejudicados por casos de deriva de agrotóxicos podem apresentar denúncias nas 135 unidades de atendimento da ADAPAR e também formalizar denúncias via Ouvidoria, acessando o site www.adapar.pr.gov.br.

Havendo condições para os Fiscais de Defesa Agropecuária imputarem responsabili-dades pela deriva, cópia do consequente processo administrativo pode servir para robustecer eventual ação de cobrança por perdas e danos.

Nesses casos recomenda-se que o prejudicado providencie laudo técnico para dimensionar o dano sofrido.

Contribuição: Engenheiro Agrônomo Jurandir Castaldo, fi scal de defesa agropecuária Adapar,

ULSA Maringá.

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 8

Ocorrência de Mormo no Estado de São Paulo e as restrições do

Trânsito Animal no Paraná

No dia 12 de abril de 2013, através do Fax Circular nº10 SDA/DSA, e através da Nota Técnica DSA 38 de 2013, o Ministério

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) notificou o foco de mormo no município de Araçariguama, Estado de São Paulo, em um equino submeti do aos exames de Fixação de Complemento e teste complementar de maleinização, sendo constatado o resultado positi vo.

O mormo é uma doença infectocontagiosa dos equídeos causada pelo Burkholdelia mallei (bacilo não esporulado, imóvel, gram negati vo, não encapsulado), que pode ser transmiti da ao homem e também a outros animais. O período de incubação varia de alguns dias a vários meses, dependendo do estado sanitário do hospedeiro, situações de stress e intensidade de exposição.

No Brasil, o mormo é de noti fi cação obrigatória junto à Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE), sujeito a normas específicas para o seu controle e erradicação.

Febre e dispnéia são comumente associadas ao mormo. A doença pode ter sua lesão primária na mucosa nasal, nos pulmões ou na pele (cutânea). Pode ser aguda em geral associada às formas nasal e pulmonar, evolui indo ao óbito em 1 a 4 semanas. A forma crônica (associada a equínos e a áreas endêmicas), manifesta principalmente a forma cutânea.

Os sinais clínicos mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáti cos, presença de secreção nasal (catarro) e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispneia. A forma crônica apresenta-se na pele, fossas nasais, laringe, traqueia, pulmões, porém de evolução mais lenta podendo apresentar também localização cutânea semelhante à forma aguda, porém mais branda.

A primeira portaria publicada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) ocorreu no dia 12 de abril de 2013, Portaria nº 135, que disciplinava os procedimentos relati vos à entrada no Estado do Paraná, de equídeos provenientes de outras Unidades da Federação. Esta portaria condicionava a entrada de equídeos de qualquer

Unidade da Federação para eventos agropecuários ou outras aglomerações, com a apresentação dos exames de mormo, além de condicionar também a entrada de equídeos quando provenientes de Unidades da Federação com ocorrência de mormo, para qualquer finalidade, à apresentação de resultado negati vo para mormo na prova de fi xação de complemento.

Em função de outros casos suspeitos de mormo nas regiões de Sorocaba, Jundiaí e principalmente no Congresso Brasileiro de Raça Quarto de Milha no Município de Avaré, todos no Estado de São Paulo, a ADAPAR publica a Portaria nº 151 de 19 de abril de 2013, que além dos itens anteriores da Portaria nº 135 de 12/04/13, suspende por tempo indeterminado a entrada de equídeos provenientes do Estado de São Paulo, para qualquer fi nalidade, no Estado do Paraná, até que a real situação epidemiológica do estado vizinho fosse verifi cada.

Com o avanço das investigações no Estado de São Paulo, e segundo informações do MAPA de que os animais suspeitos foram considerados negati vos nos testes de maleinização, a ADAPAR publica no dia 26 de abril de 2013 a Portaria nº 154 que permite novamente a entrada de equídeos do Estado de São Paulo para o Paraná, para qualquer finalidade, condicionando à apresentação de resultado negati vo para mormo na prova de fi xação de complemento. Neste mesmo dia, o MAPA publica a Instrução Normati va nº 14 que altera a IN 24 de 05/04/2004.

No dia 03 de maio de 2013, a ADAPAR publica a Portaria 157 que condiciona a entrada de equídeos das Unidades da Federação com ocorrência de mormo, para qualquer fi nalidade, à apresentação de resultado negati vo para mormo na prova de fi xação de complemento. Esta portaria permite que equídeos provenientes de Unidades da Federação sem ocorrência de mormo entrem no Estado do Paraná sem a obrigatoriedade do exame para mormo, conforme preconiza a Instrução Normati va nº 24 de 05 de abril de 2004 do MAPA.

Atualmente, as Unidades da Federação onde se confi rmou a presença de mormo são: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e São Paulo.

Em decorrência desta situação epidemiológica do Estado de São Paulo, várias ações foram

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 9

Contribuição: Médicos Veterinários Rafael Gonçalves Dias, Gerente de Trânsito Agropecuário, Pauline Sperka de Souza, Programa de Sanidade dos Equídeos, Marta Cristi na D. de Oliveira Freitas, Epidemiologia Veterinária.

realizadas pela Adapar no que concerne ao controle do trânsito de animais e nas fi scalizações e monitoramentos dos equídeos que ingressaram durante os meses de abril e maio.

Durante o mês de abril foram fi scalizadas 106 propriedades com equídeos em todo o estado. Essas fi scalizações ti veram como objeti vos principais a situação clínica destes animais, principalmente dos equídeos oriundos do Estado de São Paulo Até a presente data, não foi encontrado nenhum animal com sinais clínicos compatí veis com o mormo.

Foram realizadas mais de 100 fiscalizações volantes em todo o estado no mês de abril, além das realizadas nos Postos de Fiscalização do Trânsito Agropecuário do estado.

Destacam-se nestes trabalhos as Unidades Regionais de Curitiba, Jacarezinho, Cornélio Procópio, Londrina, Maringá e Paranavaí, que mesmo possuindo dificuldades de recursos humanos e estruturais, não mediram esforços para esta intensifi cação do controle do trânsito interes-tadual.

Intensa fi scalização volante da Adapar na URS de Jacarezinho

A partir de 12 de abril passado foram intensif icadas as atividades de fiscalização com foco no caso de

Mormo ocorrido em SP nos Postos Fixos de Trânsito Agropecuário – PFTA e postos volantes.

Foram convocados para uma operação especial para bloqueio da entrada de equinos oriundo de SP que contou com a participação não só de Médicos Veterinários, mas de Engenheiros Agrônomos, inclusive em horários de plantão fora do expediente.

A operação envolveu os PFTAs de: Salto do Itararé, Santana do Itararé, Melo Peixoto e Marques dos Reis em Jacarezinho, Passos dos Leite em Carlópolis, Salto Grande e Emigdão.

Participaram das ações emergenciais:Fiscais de Defesa Agropecuária (FDAs)

Médicos Veterinários Marcelo Franco Afonso, Carlos Henrique Siqueira Amaral, João Batista de A. Leite Filho, Nayara Tissot Lunardon, Danilo de Cuffa, Danilas Salineti de Melo, Carlos Henrique S. Amaral, Luiz Carlos Olivieri, além dos FDAs Engenheiros Agrônomos Laércio Ribeiro Renó, Paulo Picolo Furlan e Aislan Macedo.

Formando equipes em apoio aos FDAs, os Assistentes de Fiscalização Agropecuária (AFDAs) Diego Vedovato Nicola, Antonio Cideni Gandra, Wilson André N. Ferreira, Cedianderson Granemann, Maria Rosana Ricardo e Wilson André N. Ferreira.

Contribuição: Médico Veterinário Onesimo Locatelli, Supervisor RegionalURS de Jacarezinho

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 10

Este trabalho surgiu da necessidade do aperfeiçoamento do armazena- mento de agrotóxicos nas empresas

registradas como comerciantes de agrotóxicos e afi ns no Estado do Paraná e contou com o trabalho dedicado de 40 Fiscais de Defesa Agropecuária Adapar.

Foram alguns indicadores que despertaram a necessidade de um estudo aprofundado nas condições atuais dos armazéns de agrotóxicos, quais sejam: a constatação de armazéns de agrotóxicos em localização irregular; a constatação de armazéns sem Certifi cado de Vistoria do Corpo de Bombeiros; a constatação de Licenças de Operação irregulares; a constatação de Certificados de Registro vencidos ou irregulares; a falta de Responsável Técnico pelas empresas comerciantes de agrotóxicos; a falta de definição de atribuições dos Responsáveis Técnicos pelas empresas comerciantes de agrotóxicos; o armazenamento irregular de agrotóxicos; a possível infração à legislação trabalhista pela falta de treinamento do pessoal responsável pela manipulação de carga de agrotóxicos; o desconhecimento, pelos responsáveis técnicos, das normas de armazenamento de agrotóxicos e de questões afetas à segurança do ambiente e dos trabalhadores; o desconhecimento, pelos fi scais, das normas legais de armazenamento de agrotóxicos; diferenças significativas na qualidade do armazenamento de agrotóxicos em diferentes regiões do Estado e insegurança jurídica perante os fiscalizados, ambos advindos da desuniformidade da prática

fi scalizatória; a constatação da falta de ações de educação e orientação relativas ao correto armazenamento de agrotóxicos.

O principal objetivo do trabalho foi o de aperfeiçoar a fiscalização sobre o armazenamento de agrotóxicos nos comerciantes registrados no Estado do Paraná.

A identifi cação das principais falhas nos aspectos de segurança do armazenamento de agrotóxicos e das falhas na própria fi scalização é importante para a proposição de melhorias e na criação, em si, de um modelo estadual de fi scalização que seja uniforme e efi ciente.

Os objetivos secundários desse trabalho, não menos importantes, foram traduzidos nas suas proposições, sua natural evolução: a elaboração de um modelo de check-list com os itens necessários e sufi cientes que garantam a segurança no armazena-mento de agrotóxicos em empresas comerciantes; a definição das obrigações legais que recaem sobre o Responsável Técnico pelas empresas comerciantes de agrotóxicos; nos treinamentos a serem realizados aos fi scais e aos responsáveis técnicos pelas empresas comerciantes de agrotóxicos; na proposição de Norma de Procedimento Técnico (NPT) do Corpo de Bombeiros para armazéns de agrotóxicos; na proposição de regulamentação dos requisitos e condições técnicas para um armazém de agrotóxicos, dos aspectos arquitetônico e de armazenamento; e na criação de uma política de fi scalização, preferencialmente integrada, sobre a atividade de comércio e

Projeto melhoria doarmazenamento de

agrotóxicos

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 11

Engenheiros Agrônomos Ralph Rabelo Andrade, Dalmo Polastro Marcelo de Andrade Vieira, Adriana Lazaroto, Alberto Carniel, André Albanese, Ângelo Antônio Mezzomo, Antônio Carlos Dezaneti, Antoniele de Fátima Serpa, Carlos Antônio Portela, Bruno Sacconi Canaver, Carla Maria Carnieli Pereira Paiva, Carlito Massayuki Yoshioka, Caroline Garbuio, Daniela Maria de Almeida Lança Galvão, Edison Vegas, Edney Antonio Teixeira, Eduardo Martins Portelinha, Felipe Gonçales Dias Gomes, Gualberto Célio Pinto, Haroldo Luis Manzke Porto, Ivanir Antônio Marcon, João Fernando Guarienti, João Ricardo Franchini, Luiz Antonio Scheuer, Luiz Mário Enes Ribeiro, Luiz Renato Barbosa, Marciano Valdir Bonorino Figueiredo, Mário Ferri, Nei Omar Heiden de Araújo, Orélio Paro, Paulo Roberto Cavalcante Moura, Roberto Chueire Vieira, Rui David, Rudmar Luiz Pereira dos Santos, Oscar Massayuki Yamamoto, Roberto Carlos Machado, Roberto Massan e Valmir Celeste Silva.

FDAs participantes do projeto Melhoria do Armazenamento de Agrotóxicos

Em 10/05/2013 reuniram-se na sede da ADAPAR, a Gerência de Saúde Animal com os responsáveis pelos Programas de Epidemio-logia, Raiva dos Herbívoros e Encefalopatia Espongiforme Bovina, com o Professor Júlio Augusto Naylor Lisbôa, da Universidade Esta-dual de Londrina - UEL e coordenador do Pro-jeto de Pesquisa sobre Doenças Neurológicas dos Bovinos no Estado do Paraná - Diagnós-tico Diferencial e Epidemiologia - CNPq (pro-cesso nº 478254/2012-1), com a fi nalida-de de dar continuidade à parceria técnica já existente no projeto anterior, realizado nos mesmos moldes e desenvolvido durante os anos de 2009 a 2012, onde de 130 casos in-vestigados, o diagnóstico foi concluído em 120 deles, restando apenas 10 inconclusivos. Esse projeto vem esclarecer o diagnóstico das

Contribuição: Médica Veterinária Elzira Jorge Pierre, Fiscal de Defesa Agropecuária Adapar, GSA,Área de Raiva/EET.

Adapar construindoparcerias com asUniversidades

htt p://www.adapar.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=220

armazenamento de agrotóxicos. As regulamentações re-sultantes dessas proposições trarão mais segurança técnica no armazenamento de agrotóxicos e afi ns e, consequentemente, mais segurança jurídica nos procedimentos fi scalizatórios.

O trabalho, suas conclusões e sugestões, podem ser lidos na íntegra em:

suspeitas neurológicas em bovinos que testaram negativos para a raiva, auxiliando os médicos veterinários envolvidos na melhor orientação aos produtores. A vigência do projeto atual vai desde janeiro de 2013 até dezembro de 2015. Os produtores que tiveram bovinos com sinais neurológicos que após a fi scalização, colheita de material e diagnóstico laboratorial negativo para a raiva, feitos pela GSA da ADAPAR, qui-serem dar continuidade à investigação, podem entrar em contato com o Prof. Júlio através dos telefones (43) 3371-4319/3371-4671/9900-2665 ou pelo e-mail [email protected], que a equipe de pesquisadores irá até a propriedade para dar continuidade à investigação e buscar um diagnóstico laboratorial nas áreas de pa-tologia, virologia, bacteriologia e toxicologia.

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Curitiba, abril-maio/ 2013. Página 12

Palestra no Ministério Público do Trabalho

Fiscalização do Comércio de Agrotóxicos em DESVIO DE USO

Em atendimento ao convite do Ministério Público do Trabalho, Fiscais de Defesa Agropecuária da

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), apresentaram palestras no dia 04 de abril de 2013 em Curiti ba, abordando ações de fiscalização sobre o comércio e uso de agrotóxicos no Paraná.

O Coordenador da Fiscalização de Agrotóxicos da Adapar, Engenheiro Agrônomo João Miguel Toledo Tosato, apresentou o resultado dos trabalhos de fi scalização realizado no ano de 2012 pelos Fiscais de Defesa Agropecuária em todo Estado do Paraná.

Tosato relatou que nestas fi scalizações estão sendo constatados vários casos de desvios de uso de produtos com relação à fi nalidade para que foram registrados, como é o caso de agrotóxicos que têm registro no Ministério da Agricultura e são usados em ambiente não agrícola (ruas, praças, páti os e jardins de empresas, etc.), agrotóxicos registrados no Ministério da Saúde ou Ministério do Meio Ambiente e que são usados para controle de pragas em ambiente agrícola, produtos registrados como ferti lizantes, mas que trazem em seus rótulos indicações para controle de pragas ou doenças e, portanto, deveriam ser

registrados no MAPA como agrotóxicos, e casos de agrotóxicos que são recomendados para uso na agricultura orgânica, mas que não possuem registro no MAPA.

Tosato salientou que os fi scais da Adapar têm encontrado produtos denominados de uso Não Agrícola – NA, registrados no Ibama especifi camente para serem aplicados ao longo de cercas, aceiros, rodovias, ferrovias, faixa sob rede de alta tensão, passagens de oleodutos, mas que estão sendo largamente uti lizados em áreas urbanas e agrícolas. Esses agrotóxicos, assim como os registrados no MAPA para uso em áreas agrícolas exigem receita e cadastro na Adapar. Seu uso deve observar estritamente o que consta nas bulas e não há nenhum que possa ser aplicado em áreas urbanas para a chamada “capina química”.

Existem outros registrados no Ministério da Saúde que são denominados de Domissanitários, e em muitos destes o ingrediente ati vo é o mesmo dos agrotóxicos usados para controlar pragas agrícolas. São encontrados em estabelecimentos que não necessitam de registro na Adapar, como agropecuárias, casas de ração, pequenos mercados e até em casas de material de construção.

A falta de fi scalização nesses estabelecimen-

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tos faz com que sejam uti lizados para fi ns não contemplados nos registros e por usuários não autorizados, como é o caso dos produtos que trazem em seus rótulos a indicação de “Venda Restrita para Enti dades Especializadas”, mas que estão sendo vendidos diretamente aos usuários finais o que é proibido pela legislação do Ministério da Saúde, por se tratar de produtos altamente tóxicos ao ser humano e animais.

Outros casos que foram mostrados e que estão sendo muito encontrados pelos Fiscais da Adapar são de produtos registrados no Ministério da Saúde para “Jardinagem Amadora” e para “Venda Livre”, mas que contrariam a legislação específi ca do Ministério da Saúde, porque na prática estes produtos químicos têm sido formulados com concentração de ingrediente ativo, envasados e rotulados em desacordo com a legislação do MS, se enquadrando na legislação de agrotóxicos, o

que representa também alto risco para saúde da população.

A Adapar esteve presente neste Fórum com o Diretor de Defesa Agropecuária Adriano Riesemberg, o gerente de Sanidade Vegetal Marcílio Martins, além de profissionais representantes de várias entidades como da Polícia Federal, Ministério da Agricultura, Emater, FAEP, Secretarias de Saúde Estadual e Municipal, entre outras enti dades.

Na ocasião o FDA Ralph R Andrade da ULSA de Jandaia do Sul apresentou diagnóstico sobre a situação dos armazéns de agrotóxicos, trabalho que deverá ser a base de um programa específi co da Adapar.

A Procuradora do Trabalho Margaret Matos agendou para o próximo dia 02/05 nova reunião, ocasião em que será reunido um Grupo de Trabalho para dar encaminhamentos sobre os temas apresentadas pela ADAPAR.

Contribuição : João Miguel Toledo Tosato, Engenheiro Agrônomo - MSc, Fiscal de Defesa Agropecuária Adapar, Coordenador da Fiscalização de Agrotóxicos e Afi ns.

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Primeira liberação do inimigo natural do percevejo bronzeado do eucalipto

foi realizada no Paraná

Foi realizada no Paraná, a primeira liberação de inimigo natural do percevejo bronzeado do eucalipto,

o parasitoide Cleruchoides noackae (Hymenoptera, Mymaridae) em plantação de eucalipto na fazenda modelo do IAPAR, no Município de Ponta Grossa, no dia 23 de abril de 2013. O local escolhido para essa primeira liberação possui um ponto de monitoramento da praga pela Adapar.

O T h a u m a s t o c o r i s p e r e g r i n u s (Hemiptera, Thaumastocoridae), percevejo bronzeado do eucalipto, é originário da Austrália e trata-se de um inseto sugador, que em altas infestações, pode causar perda considerável da área fotossintética das plantas acarretando a queda das folhas, e em alguns casos a morte das árvores o que representa sérios danos ao crescimento da planta e reduz a produtividade de madeira da área atacada.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar possui atualmente 22 pontos de monitoramento da praga no Estado e vem fornecendo informações e materiais para a pesquisa que está sendo realizada pela Embrapa Florestas.

O pesquisador da Embrapa Florestas, Leonardo R. Barbosa juntamente com Fiscais de Defesa Agropecuária da Adapar estiveram na fazenda modelo do Iapar, local que foi realizada a primeira liberação do inimigo natural do percevejo bronzeado.

Foram selecionadas árvores de eucalipto onde se verifi cou a presença do percevejo bronzeado, de ninfas e de ovos em grande quantidade. O inimigo natural foi trazido do laboratório da Embrapa, em dispositivos (tubos plásticos) os quais foram fi xados nas árvores para a liberação. No total foram instalados 9 dispositivos na área e a expectativa é que tenha emergido cerca de 30 indivíduos de cada recipiente, de acordo com avaliações preliminares da Embrapa. Posteriormente, o pesquisador pretende retornar à área onde foi feita a liberação para acompanhar a dispersão, estabelecimento e avaliar o potencial de controle do percevejo bronzeado a campo.

Novas liberações de inimigo natural do percevejo bronzeado do eucalipto estão previstas para o ano de 2013 nos demais pontos de monitoramento que estão sendo mantidos no Estado pela Adapar.

Contribuição:Engenheira Agrônoma Marlene Soranso, Fiscal de Deffesa Agropecuária da Adapar, Gerência de Sanidade Vegetal – sede.

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As exposições foram feitas pelos FDAs

Engenheiros Agrônomos Carlito Massayuyki

Yoshioka (ULSA Nova Londrina), Eugênio

Vasconcellos Pedroso (ULSA Querência do

Norte), Luiz Renato Barbosa (ULSA Paranavaí).

O motivo fo i a atual ização das

informações e dar conhecimento aos

mais jovens da necessidade de maior

atenção e rigor na emissão dos RA e seu

lançamento no Siagro, atendendo ao

pedido realizado pelos próprios técnicos

da Copagra. Assim, o objeti vo dos FDAs foi

trabalhar preventi vamente para diminuir

o número de emissões indevidas de

Receituário Agronômico (RA), diminuir

erros, valorizar o RA, valorizar a profi ssão

de Engenheiro Agrônomo, demonstrar a

grande importância do RA correto para

o meio ambiente e sociedade, diminuir a

quanti dade de uso de agrotóxicos e acabar

com uso indevido de agrotóxicos.

Realizou-se reunião técnica sobre Receituário Agronômico, Sistema Siagro,

Responsabilidade Técnica, Penalidades, Crea-PR e Éti ca Profi ssional; com foco maior

na emissão do Receituário Agronômico e sua inserção no Siagro no dia 09 de abril

de 2013, na sede da Copagra – Cooperati va Agroindustrial do Noroeste Paranaense, em Nova

Londrina, PR. Parti ciparam 20 pessoas, entre engenheiros agrônomos e técnicos em agropecuária

da cooperati va, Fiscais Adapar, gerente de vendas e diretor secretário da Copagra.

Reunião Técnica sobre Receituário Agronômico e Siagro

em Nova Londrina

Contribuição: Engenheiro Agrônomo Eugênio V. Pedroso , Fiscal de Defesa Agropecuária Adapar da ULSA de Querência do Norte.

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Adapar realiza capacitação de Fiscais para identifi cação

em laboratório e a campo da praga Duponchelia fovealis

No dia 08 de abril de 2013 a

Gerência de Sanidade Vegetal

– GSV, com o apoio do

Departamento de Patologia Básica da

Universidade Federal do Paraná, promoveu

a capacitação dos fi scais da Agência de

Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar

para identifi car, em laboratório e em nível

de campo, a praga Duponchelia fovealis,

vulgarmente conhecida como broca da

coroa do morangueiro. O treinamento

subsidiará o trabalho de levantamento de

distribuição da praga no Paraná, constituindo

uma das etapas do Projeto da Adapar

“Levantamento, Monitoramento e Controle

da Disseminação da praga Duponchelia

fovealis nas lavouras comerciais de morango

no Estado do Paraná”.

A primeira parte da capacitação,

ministrada pela professora Dr.ª Maria

Aparecida Cassilha Zawadneak, ocorreu

no Laboratório de Entomologia Prof. Ângelo

Moreira da Costa Lima, localizado no

setor de Ciências Biológicas da UFPR, em

Fotos: Dr.ª Maria Aparecida Cassilha Zawadneak

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Curitiba – PR e abordou a caracterização da praga, seu ciclo de vida e principais sintomas encontrados na planta.

Após essa caracterização em laboratório, os treinandos seguiram para a propriedade do Sr. Marcelo Leschnhak, produtor de morango no sistema de túnel alto, na Colônia Avencal, Município de São José dos Pinhais – PR a fim de colocar em prática os conhecimentos adquiridos na parte teórica do treinamento. Com auxílio dos estagiários do Projeto de Produção Integrada de Morango – PIMO, os fi scais

reconheceram os sintomas nas plantas e coletaram o inseto nas suas fases de pupa, larva e adulto.

Participaram da capacitação 13 Engenheiros Agrônomos Fiscais de Defesa Agropecuária da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar, pertencentes às Unidades Regionais de Sanidade Agropecuária – URS de Campo Mourão, Curitiba, Francisco Beltrão, Irati, Jacarezinho, Londrina, Ponta Grossa, União da Vitória, incluindo a sede e o Centro de Diagnósticos Marcos Enrietti - CDME.

Foto e imagem da Dr.ª Maria Aparecida C. Zawadneak

Contribuição: Engenheira Agrônoma Caroline Marçal, Fiscal de Defesa Agropecuária Adapar, Gerência de Sanidade Vegetal - sede.

Ciclo da praga

Dano à folha

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Notícias AdaparNotícias AdaparCSA de Santa Mariana realiza reunião

com novas lideranças municipais

No dia 01 de abril de 2013, reuniram-se em Santa Mariana os conselheiros do

Conselho de Sanidade Agropecuária – CSA, juntamente com as principais lideranças municipais e regionais, onde estiveram presentes os representantes das principais entidades públicas e privadas do município (Prefeitura Municipal, Câmara dos Vereadores, Sindicato Rural Patronal, Polícia Militar, Cooperativas,agricultores, empresários, Colégio Agrícola, Banco do Brasil, IAP, SEAB, Emater e Adapar).

Na ocasião foi apresentado o Secretário da Agricultura Municipal, Sr. Ademir Bernardelli, o qual foi indicado pelos representantes do CSA. O Sr. Ademir esclareceu aos presentes como pretende trabalhar para ajudar no desenvolvimento da agropecuária municipal e será de fundamental importância o apoio do CSA de Santa Mariana.

Foram discutidos na reunião assuntos relacionados a conservação de estradas rurais (emergenciais

e plano de ação para os 280 km), construção de novos abastecedouros comunitários, continuação dos trabalhas de erradicação da murta (Murraia sp ) , investimentos de recursos estaduais na microbacia do Rio das Araras, nomeação dos conselheiros da bovinocultura de leite, discussão sobre a necessidade de resfriadores, sobre sistemas de produção, brucelose e tuberculose e agroindústria, no Colégio Agrícola Fernando Costa, envio de solicitação ao Instituto Emater que aloque mais um Engenheiro Agrônomo para Santa Mariana para atuar diretamente junto ao jovem e a mulher rural e dar uma assistência mais permanente no distrito do Panema, ICMS ecológico, crédito rural e regularização das cascalheiras em pontos estratégicos. Para encerrar o presidente do CSA Luiz Antônio Bavaresco agradeceu e convidou a todos a participarem no dia 12/04/2013 às 9:00 h na reunião estadual dos CSAs que aconteceu durante a Expolondrina 2013.

Contribuição: Engenheiro Agrônomo Roberto Massan, Fiscal de Defesa Agropecuária Adapar, URS Cornélio Procópio

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Notícias AdaparNotícias AdaparAdapar realiza palestras para

calouros do curso de Agronomia da UFPR

Adapar participando da formação dos

futuros profi ssionais

Nos dias 11 e 12 de abril de 2013, a Gerência de Sanidade Vegetal – GSV, a convite do Centro

Acadêmico de Agronomia da Universidade Federal do Paraná – UFPR, realizou palestras para os calouros do Curso de Agronomia da UFPR sobre os Procedimentos Adotados nas Ações Fiscalizatórias da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR.

O Gerente de Sanidade Vegetal, Marcílio Martins Araújo, discorreu sobre a visão e a missão da ADAPAR, apresentou o organograma da instituição e falou da importância das ações fi scalizatórias para a agricultura paranaense.

O Coordenador do Programa de Defesa do Alimento Seguro e da Produção Agrícola do Paraná por Meio da Fiscalização do Comércio e Uso dos Agrotóxicos, João Miguel Toledo Tosato, divulgou as ações da ADAPAR na área de Fiscalização de Agrotóxicos e afi ns. Demonstrou as principais irregularidades encontradas com relação ao comércio e uso dos agrotóxicos. Relatou que as fi scalizações são realizadas de maneira rotineira nos pontos de comércio

de agrotóxicos, onde são verifi cados quais são os agrotóxicos oferecidos, as condições de armazenagem, as condições das embalagens, as informações obrigatórias de rótulos e bulas, a comercialização dos agrotóxicos mediante apresentação da devida receita agronômica, entre outras previsões legais e os procedimentos adotados em caso de constatação de irregularidades nos casos previstos em lei, processos administrativos são instaurados a partir dos Autos de Infração lavrados pelos fi scais.

Apresentou, também, as principais irregularidades cometidas pelos profi ssionais de agronomia nas prescrições das receitas agronômicas, bem como pelos usuários no momento da aplicação, as providências tomadas pelos fiscais estaduais nos estabelecimentos comerciais e nos locais de uso dos agrotóxicos.

Além das autuações, relatou que cópias dos processos administrativos são encaminhadas ao Ministério Público para as providências cabíveis, como nos casos de prescrição de receitas para diagnósticos impossíveis, uso em desacordo com as recomendações da receita agronômica que venham a gerar deriva às propriedades vizinhas e principalmente nos casos em que o resultado das coletas de amostras dos produtos vegetais nas propriedades agrícolas indiquem a presença de resíduos de agrotóxicos proibidos para a cultura ou acima do Limite Máximo de Resíduo permitido pela legislação em vigor.

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www.adapar.pr.gov.br

A Fiscal de Defesa Agropecuária, Caroline T. Marçal, falou sobre os procedimentos utilizados na Fiscalização do Uso do Solo Agrícola no Paraná, sobre a legislação vigente e mostrou exemplos de ações e resultados alcançados pelos Fiscais de Defesa Agropecuária. Conceituou o Planejamento Conservacionista, sua importância e as etapas que o compõe. Falou também da necessidade e importância do uso de práticas conservacionistas como o terraceamento, o plantio direto, o cultivo em nível e a rotação de culturas.

Cabe ressaltar a importância da divulgação das ações da Adapar uma vez que a defesa sanitária vegetal, como parte integrante das ciências agrárias, deve ter destaque especial no meio acadêmico. Isso porque a academia tem um importante papel a desempenhar, no preparo de profi ssionais

O Engenheiro Agrônomo Edson Marcos Maurício, Supervisor Regional da Unidade Regional de Sanidade Agropecuária - URS de Francisco Beltrão apresentou a palestra “Pragas Florestais”

para alunos e professores do Curso de Agronomia da FAED Unisep - União de Ensino do Sudoeste do Paraná, campus de Dois Vizinhos, no dia 11 de abril de 2013 das 19:30 às 21:00 horas.

Na ocasião foram abordadas as principais pragas que incidem nos cultivos fl orestais de Pinus e Eucalipto no Estado do Paraná, que são a vespa da madeira sobre cultivos de pinus e a vespa da galha e o percevejo bronzeado sobre eucalipto, entre outras, bem como a legislação fi tossanitária inerente a estas culturas. Os alunos e professores demonstraram grande interesse, com participação ativa na palestra.

Palestra sobre pragas fl orestaisna FAED Unisep

para atuarem como agentes de mudanças, no emprego de tecnologias adequadas e, ao mesmo tempo, incorporando os conceitos da sustentabilidade econômica e ambiental bem como da segurança alimentar.

Notícias AdaparNotícias Adapar

Contribuição: Engenheira Agrônoma Caroline Marçal, Fiscal de Defesa Agropecuária Adapar, Gerência de Sanidade Vegetal - sede.

Contribuição: Engenheiro Agrônomo Edson Marcos Mauricio, Fiscal de Defesa Agropecuária Adapar, Supervisor Regional de Francisco Beltrão.

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Notícias AdaparTreinamento de Gestão Arquivísti ca

No dia 15 de abril, foi realizado o 1o módulo da ofi cina de treinamento em gestão arquivísti ca no Centro de Diagnósti co “Marcos Enrietti ”. Os funcionários do Arquivo Público do Paraná (DEAP) Gilberto Martins Ayres e Dora Silvia

Hackenberg, esti veram com os funcionários da ADAPAR Claudia Carnielli Pereira e Vinícius Caetano Marti n, colaboradores voluntários na organização de Arquivo de Documentos do Centro de Diagnósti co “Marcos Enrietti ”. Neste primeiro encontro foi diagnosti cada a situação do arquivo, a classifi cação dos ti pos documentais, organização e separação dos materiais passíveis de descarte.

O Arquivista Gilberto Ayres considerou que a situação do Arquivo do Laboratório é muito boa, pois é um local de acesso restrito, iluminado e limpo, além de estar organizado. A Gerente do Laboratório Rosaria Regina Richartz considera importante realizar a gestão arquivista, pois oti miza o espaço existente, facilitará a identi fi cação e o descarte de documentos além de corroborar com o Sistema de Gestão da Qualidade implantado no CDME com base na Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005.

Serão realizado outras ofi cinas no Arquivo do Centro de Diagnósti co “Marcos Enrietti ”, como a elaboração de Tabela de Temporalidade específi ca e o descarte de documentos seguindo as diretrizes do Arquivo Público do Paraná.

Segundo o Presidente da Comissão de Avaliação de Documentos da ADAPAR, Jetro T. Salvador, estão programadas ofi cinas em outros setores da ADAPAR: “A próxima ofi cina será realizada na GAT, e já apresentamos um projeto a diretoria para que estes treinamentos sejam realizados nas URS´s no interior, pois alguns Supervisores Regionais já solicitaram auxílio para uma gestão arquivísti ca efi ciente. Além disso estamos trabalhando na Tabela de Temporalidade da ADAPAR, que é um instrumento que normati za o tempo de guarda dos documentos nos respecti vos setores da ADAPAR.”

Contribuição: Engenheiro Agrônomo Jetro Turan Salvador, PhD, fi scal de defesa agropecuária Adapar, sede.

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Emissão do Certifi cado de Origem da produção de maçã será feita pela internet

no Paraná

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Os produtores de maçã do Paraná p o d e r ã o o b te r p e l a i n te r n e t a Permissão de Trânsito de Vegetais

(PTV) para acelerar o processo de certifi cação de origem, etapa fundamental para a ampliação de mercado da produção paranaense. Esta é uma das metas da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), segundo explicou o diretor-presidente da Agência, Inácio Afonso Kroetz, em atendimento a um grupo de produtores liderados pelo presidente da Frutipar, Ivanir Leopoldo Dalanhol. A Adapar é o órgão fiscalizador da Secretaria de Estado da Agricultura do Governo do Paraná, Kroetz e o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, reuniram-se com os produtores de maçã de Palmas, quando solicitaram medidas de apoio à produção e comercialização da fruta no Paraná. O Estado deve colher este ano um volume estimado em 45 mil toneladas de maçã e a tendência é de aumento na formação de pomares e de produção da fruta, com o apoio que o setor vem recebendo do governo do Estado, disse Dalanhol.

Kroetz disse que já estão em andamento os preparativos para a emissão de Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) no sistema on-line. A PTV é um documento emitido pela Adapar que garante que a maçã produzida no Paraná está livre de pragas e doenças, entre elas a praga Cidya pomonella. O documento é exigido para os produtores que pretendem comercializar a maçã paranaense em outros estados brasileiros.

A agilização na emissão de PTV é uma das

reivindicações apresentadas pelos produtores de maças, que estão reclamando na demora desse procedimento, o que pode prejudicar a comercialização. “Tem produtores de maçã que andam até 70 quilômetros para buscar uma única PTV”, afi rmou Dalanhol.

Com a emissão da PTV, os fi scais da Adapar atestam para os mercados que os procedimentos sanitários foram adotados e cumpridos pelos produtores. Kroetz informou que a adoção da informatização no processo vai acelerar o atendimento.

Segundo Dalanhol, o governo do Estado está apoiando a recuperação da produção de maçã no Paraná. Esse ano, deverá liberar cerca de R$ 500 mil, de um total de R$ 2 milhões previstos para o setor no período de 4 anos. Na primeira parcela, cerca de R$ 440 mil serão investidos para apoiar a aquisição de mudas, necessárias para a renovação dos pomares. Outros R$ 60 mil serão investidos em unidades demonstrativas que serão monitoradas pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) para acompanhar o desenvolvimento da produção. O desafio agora é apoiar a comercialização, divulgando a qualidade da fruta com a concessão de um selo de diferenciação de qualidade para a maçã produzida no Paraná.

Fonte: Agência Estadual de Notí cias - Paraná

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MAPA faz a inclusão de alvo para a vespa-da-galha Leptocybe invasa

em eucalipto e

Após dois encontros que foram coordenados pela Agência de Defesa Agropecuária do

Paraná- Adapar, para discussão do avanço da praga vespa-da-galha do eucalipto nos

estados produtores, foi publicada a Portaria nº 59 do Ministério da Agricultura. Nesses

encontros, foi discuti do e gesti onado o pedido de inclusão de alvo, para a praga junto às empresas

com registro de agrotóxicos para a cultura do eucalipto no MAPA.

Nos encontros que ocorreram nos dias 12/03/13 e 02/04/13 em Curiti ba, esti veram presentes

representantes de Agências de Defesa Sanitária Vegetal dos estados do Paraná, Santa Catarina,

Rio Grande do Sul e São Paulo, e enti dades interessadas na cadeia produti va fl orestal, Embrapa

Florestas, MAPA da Regional de Curiti ba e de Brasília, SEAB-PR, Emater-PR, IAP, FAEP, APRE, Ocepar

e demais convidados.

Atendendo a demanda o Mapa publicou a Portarias nº 59, publicada no Diário Ofi cial da União

em 6 de maio de 2013, a qual faz a inclusão de alvo para Leptocybe invasa e, a liberação para uso

em viveiros de 3 agrotóxicos já cadastrados junto ao Ministério.

Para que os produtos possam ser uti lizados em viveiros de produção de mudas de eucalipto

no estado do Paraná, é necessário que as empresas produtoras dos agrotóxicos façam o pedido

de inclusão de alvo junto a Adapar. Os pedidos serão analisados prioritariamente e, estando

dentro dos padrões estabelecidos poderão ser liberados para uso no prazo de 15 dias, a parti r da

solicitação protocolada.

Contribuição:Engenheira Agrônoma Marlene Soranso, Fiscal de Deffesa Agropecuária da Adapar, Gerência de Sanidade Vegetal – sede.

libera agrotóxicos para controle da praga em viveiro