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Boletim Informativo Paróquia de Cossourado |Propriedade: Conselho Económico Paroquial | Supervisão: Pe. Manuel Baptista | Director: Joaquim Casa Nova | Ano VI | Nº 62| Maio, 2011 | Edição Mensal (3º Dom.) | Distribuição Gratuita Nesta edição : CATEQUESE Avisos P 2 Avaliar para melhor Anunciar P 3 Escuteiros Pioneiros no 1º encontro de lenços azuis P 3 Festa da Cruzes Cossourado bem representado… P 7 O Mal não descansa Degradação e vandalismo em Cossourado … P 7 Festa da Páscoa em Cossourado... No final da missa, os dois mordomos da Cruz deste ano, o Sr. Manuel Sousa e o Sr. Domingos Cerqueira vestiram-se como man- da a nossa tradição: Revestiram as opas vermelhas, por cima do ombro esquerdo colocaram a toalha pascal com fino bordado e ainda por cima a faixa vermelha. Dois jovens ficaram encarregados da sineta, e foram abrindo caminho ao cortejo festivo …………………………………...Pag 7 Nos passados dias 8, 9 e 10 de Abril, a III secção do Agrupamento 1203, participou no primeiro Encontro de Lenços Azuis (ELA’11) promovido pela Junta de Núcleo de Barcelos e pelos chefes da III secção dos agrupamentos participantes.…..Pag 2 ELA´ II Encontro de Lenços Azuis No passado Sábado 21 de Maio, houve mais uma festa no Centro Paroquial e Social de Cossourado. O objectivo desta festa era primeiro para festejar o 5º aniversário do Boletim Paroquial, que acompanhou a par e passo as obras, as actividades dos grupos de catequese e dos Escu- teiros, e todas as actividades da nossa pequena comunidade. Aguentou 5 anos, e pelo entusias- Ceia de Confraternização e muitos amigos... 61 boletins, um livro de Honra mo, parece que o boletim está para ficar. Esta ceia foi também o momen- to escolhido pela Comissão de Obras para o lançamento do Livro de Honra; […] nesta noite relembramos o nobi- líssimo gesto dos patrocinadores e foi o momento escolhido para agradecer- lhes a confiança e o seu apoio. Sem eles, ainda provavelmente, não teríamos acabado a obra…….. Pag 4/5

Boletim Informativo da Paróquia de Cossourado, Maio de 2011

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Boletim Informativo da Paróquia de Cossourado, Barcelos, Diocese de Braga de Maio de 2011. Principais tópicos: Festa da Cruzes. Escuteiros. Catequese. Ceia de Confraternização

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Boletim Informativo Paróquia de Cossourado |Propriedade: Conselho Económico Paroquial | Supervisão: Pe. Manuel Baptista

| Director: Joaquim Casa Nova | Ano VI | Nº 62| Maio, 2011 | Edição Mensal (3º Dom.) | Distribuição Gratuita

Nesta edição :

CATEQUESE Avisos P 2

Avaliar para melhor Anunciar P 3

Escuteiros Pioneiros no 1º encontro de lenços azuis P 3

Festa da Cruzes Cossourado bem representado… P 7

O Mal não descansa Degradação e vandalismo em Cossourado … P 7

Festa da Páscoa em Cossourado... “ No final da missa, os dois mordomos da Cruz deste ano, o Sr. Manuel Sousa e o Sr. Domingos Cerqueira vestiram-se como man-da a nossa tradição: Revestiram as opas vermelhas, por cima do ombro esquerdo colocaram a toalha pascal com fino bordado e ainda por cima a faixa vermelha. Dois jovens ficaram encarregados da sineta, e foram abrindo caminho ao cortejo festivo …………………………………...Pag 7

Nos passados dias 8, 9 e 10 de Abril, a III secção do Agrupamento 1203, participou no primeiro Encontro de Lenços Azuis (ELA’11) promovido pela Junta de Núcleo de Barcelos e pelos chefes da III secção dos agrupamentos participantes.…..Pag 2

ELA´ II Encontro de Lenços Azuis

No passado Sábado 21 de Maio, houve mais uma festa no Centro Paroquial e Social de Cossourado. O objectivo desta festa era primeiro para festejar o 5º aniversário do Boletim Paroquial, que acompanhou a par e passo as obras, as actividades dos grupos de catequese e dos Escu-teiros, e todas as actividades da nossa pequena comunidade. Aguentou 5 anos, e pelo entusias-

Ceia de Confraternização

e muitos amigos...

61 boletins, um livro de Honra

mo, parece que o boletim está para ficar. Esta ceia foi também o momen-to escolhido pela Comissão de Obras para o lançamento do Livro de Honra; […] nesta noite relembramos o nobi-líssimo gesto dos patrocinadores e foi o momento escolhido para agradecer-lhes a confiança e o seu apoio. Sem eles, ainda provavelmente, não teríamos acabado a obra…….. Pag 4/5

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Página 2 Boletim Informativo Paróquia de Cossourado - Maio 2011

Grupo de Catequese

HOJE Missa da Catequese

Festa do Credo 5ºano Festa da Proclamação das Bem-aventuranças 7º ano

Hoje, o Grupo de Catequese do 5º ano, e o do 7ºano vão celebrar as suas respectivas festas. Esta celebração ocorrerá durante a Missa Dominical das 10 horas, na qual, todos os grupos de catequese deverão estar presentes.

26 de Junho Celebração do compromisso

Festa da Fé Dia da Catequese em Família

No próximo dia 26 de Junho, o Grupo de Catequese do 6º ano, e o do 9ºano vão celebrar as suas respectivas festas. Aproveitamos também para avisar que a festa do 9º ano – Celebração do Compromisso, não será no dia 12 de Maio como havia sido anunciado no plano de actividades, mas sim no dia 30 como se refere acima. Esta celebração ocorrerá durante a Missa Dominical das 10 horas, na qual, todos os grupos de catequese deverão participar também. Esta Celebração finda este ano de vida Catequética, e começarão então as férias da cateque-se. O Grupo de Catequese está a preparar para este dia, uma catequese diferente, na qual, também vão participar os encarregados de educação. Será um dia de catequese em família, um dia de con-vívio, onde será feito um balanço deste ano que termina. Assim, o Grupo de Catequese deixa aqui o convite especial a todos os Encarregados de Educação a que parti-cipem e deixem os vossos filhos partici-par nesta actividade, pois é muito importante para nós enquanto Grupo de Catequese e para vocês enquanto pais e educadores. Em breve, os vossos filhos levarão para casa mais informação sobre este dia. Por outro lado deixamos aqui também o convite a toda a comunidade em geral para que apareça e se junte a nós.

EDITORIAL

O Boletim Paroquial, Memória permanente da nossa Terra, entrou no seu 6º ano de vida… Podemos considerar que o Boletim Paroquial que tem nas suas mãos já começa a ser um pequeno património local, porque já tem 5 anos de existência, ou seja já foram editados mais de 60 números, 480 páginas, mais de 600 artigos para um total de mais de 140 000 folhas impressas. Os números até atordoam, num pequena aldeia com tão poucos habitantes. Em 2006, ninguém, fora a redacção entusiástica, acreditava que este projecto aguentas-se tanto tempo, já que o boletim do Sr. Padre Américo Teixeira, nos anos 70 durou à volta de 3 anos. Os primeiros leitores achavam graça, mas se não era para durar… Estavam enganados! Este pequeno boletim, de cariz informativa e recreativa, mantém o seu formato origi-nal com oito páginas. O boletim possui uma equipa de redacção activa, constituída por jovens e menos jovens, todos voluntários e benévolos, que incansavelmente relatam e mantêm viva a nossa memória; Eles trabalham de graça, e esperemos que seja com alguma graça! O supervisor continua a ser o Sr. Padre Manuel Baptista. A presidência mudou, mas todos permanecem activos no conselho de redacção. E o site Internet ainda continua activo, graças ao Sr. Fernando Gonçalves, informando os nossos emi-grantes, os nossos amigos e toda uma comunidade luso-descendente interessada em Cossourado e presente nos quatro cantos do planeta. Fala-se de 35000 visitas, e em países como Brasil, Venezuela, Argentina, Estados Unidos, Canada, Moçambique, Euro-pa… e até Japão e Timor. O boletim evoluiu no sentido de alargar as suas páginas a todas as actividades do povo de Cossourado, incluindo catequese, escuteiros, viagens e passeios, festas e cele-brações religiosas, convívios e cortejos, … Também a data de publicação foi alterada inúmeras vezes; embora seja prevista a saída para o 3º domingo de cada mês, em boa verdade, poucas vezes temos tudo pronto antes do 4º ou até 5º domingo do mês, mas, os leitores já sabem que durante o mês sai uma edição… sem falta! Os mais atentos terão reparado que o boletim também evoluiu temporariamente na sua cor: a certa altura, durante 2 meses, a Gráfica usou um papel esverdeado, mas a nossa cor é azul. E assim como o Financial Times é de cor salmão desde há mais dum século, o nosso boletim, com o seu tom de azul celeste, é rapidamente identificado num café, numa loja ou num lar… Agora, esperamos que o boletim resista mais uns anos para rivalizar com o seu concorrente financeiro. O boletim acompanhou a obra do Novo Centro Paroquial passo-a-passo desde a fase de projecto apresentado na Câmara de Barcelos até a sua inauguração em Dezem-bro passado. Assim, foi mantendo toda a população informada com comentários, expli-cações, contas e mesmo fotografias. A tarefa era algo difícil quando o local ainda estava repleto de pó de gesso e de cimento, sem luz, e com muitos cabos estendido pelo chão. Em termos de informação, nunca houve um artigo censurado: temos um boletim livre e aberto às opiniões de quem quiser falar, ou melhor escrever. Houve sim, expli-cações complementares quando não tínhamos divulgado pormenorizadamente toda a informação. A Verdade foi a nossa regra e razão de existência. Tentamos desde o ini-cio, só falar de informações seguras e que tocavam directamente os que as escreviam. Quando não se podia presenciar os acontecimentos, não falávamos, a não ser que fos-sem informações fidedignas de habitantes honestos de Cossourado. No boletim, as informações vieram sempre de fontes seguras e verdadeiras, daí a censura ser inútil e desajustada. As únicas gralhas eram ortográficas, e dessas houve algumas, infelizmente… Dessas gralhas, podemos pedir desculpa aos nossos leitores, muito embora não sejamos pro-fissionais nem do jornalismo, nem das gralhas! Agora, se nos perdoarem, voltaremos ao boletim, e continuaremos enquanto tiver-mos leitores assíduos que lêem, gostam e comentam connosco os diferentes temas. Claro que continuamos a precisar de nova vitalidade, novos temas, novas fotografias, novos criadores, novos autores… A nossa porta está aberta a todos os que têm vonta-de de participar nesta aventura… Caro leitor, ficamos-lhe gratos por ler o que escrevemos… se gostar: Óptimo; se não gostar : tentaremos melhorar… Longa vida ao Boletim Paroquial de Cossourado…

Mário Pereira

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Nos passados dias 8, 9 e 10 de Abril, a III secção do Agrupamento 1203, partici-pou no primeiro Encontro de Lenços Azuis (ELA’11) promovido pela Junta de Núcleo de Barcelos e pelos chefes da III secção dos agrupamentos participantes. O principal objetivo desta actividade, cujo tema foi “Os Descobrimentos”, era reunir os Pioneiros do Núcleo de Barcelos, num fim-de-semana recheado de activi-dades, através das quais se pretendia desenvolver a técnica escutista, o espírito de equipa, partilhar conheci-mentos, descobrir um pou-co mais da nossa história e integrar os jovens no novo Sistema Educativo recente-mente adotado pelo CNE. O local escolhido para a realização deste empreendi-mento foi o Centro Escutis-ta da Apúlia e contou com cerca de 250 pioneiros e 30 chefes oriundos de todas as partes do concelho. No dia 8 de Abril, partimos de Cossourado com imensas expectativas e boa-disposição, esperando viver um acampamento fantástico, onde o azul perdurasse.

Pioneiros, no primeiro ELA’II do Núcleo de Barcelos

Assim que chegamos, já era possível ouvir imensas can-ções, ver imensos escuteiros; a azáfama e a boa-disposição da III estava instalada na vila de Apúlia! O jogo noturno não tardou em começar e rapidamente fizemos novos amigos. Durante este, tivemos que realizar diversas actividades, responder a questões rela-cionadas com o escutismo e algumas delas até colocavam à prova as nossas capacida-des de raciocínio. Quando chegamos ao campo eram aproximadamente 2 horas da manhã e chegava também a informação que se quisessemos dormir, era necessário montar as tendas. Então, mãos à obra e vamos montar as tendas rapidamen-te para descansar. No dia 9 de Abril, a parte da manhã foi dedicada às cons-truções de campo, ao Domi-nó Humano e à preparação do almoço. O nosso sub-campo, D. João II, tinha cerca de 65 pioneiros para os quais tivemos de cozinhar, o que não foi tarefa fácil, mas com algum esforço conseguimos cozinhar o nosso típico “arroz com todos”. Pode

não ter ficado muito bom, mas num acampamento nun-ca se come como em casa! A tarde foi dedicada aos mais variadíssimos jogos, entre os quais, quidditch, seringaball, jogo dos baldes, dos tubos, da mina, do sunquick, entre outros. Todos estes jogos foram realizados na praia, tornando assim a sua realização mais apetecível e divertida. No final conseguimos sair da praia mais “morenos”, visto que, o seringaball nos deixou completamente pretos! Chegou então a hora de regressar ao campo e depois de um banho de água fria, todos os pioneiros se vesti-ram a rigor para participar no grandiosíssimo “Arraial Minhoto”. A comida era tradicional com direito a caldo verde e tudo. Depois do famoso jantar, já era mais do que tempo para iniciar o

“bailarico” e assim consegui-mos tornar o ACE num local onde a boa-disposição e a amizade predominavam. No dia 10 de Abril, o último dia de acampamento, tínha-mos uma grande tarefa nas mãos. Às 8h ouvem-se os passos dos chefes para nos acordar para iniciar a última prova do acampamento, era necessário limpar o campo e recolher algum lixo da praia. E assim foi, uns ficaram a limpar enquanto outros foram para a praia fazer a recolha e separação do lixo. No final, foi impressionante ver a quantidade de lixo que existe em sítios tão agradá-veis. Seguiu-se a Eucaristia e o encerramento de campo. Nota positiva para um acam-pamento inesquecível, onde tivemos oportunidade de fazer novos amigos e alcan-çar horizontes diferentes.

“Num mundo cada vez mais exigente e competitivo, a prática de avaliar tornou-se corrente e comum nos mais diversos con-textos. (…) Ora, também a Igreja, e particularmente a Catequese, não pode ficar à margem desta necessidade emergente de avaliar perma-nentemente! Nós, catequistas, temos em mãos, uma das mais belas missões: anunciar Jesus Cristo aos homens! Por isso, temos também o dever de O anunciar da forma mais rigorosa e fiel possível, pois a forma como anunciamos tem de ser já por si um anúncio, um testemunho vivo do amor de Jesus! Isto porque, em primeiro lugar, esta missão não foi determinada por nenhum de nós, nem mesmo por uma qual-quer autoridade eclesiástica, mas pelo próprio Jesus, que antes de subir aos céus deixou aos seus discípulos e a todos nós o seguinte mandato: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura.” (Mc 16, 15). Por outro lado, esta missão merece todo o nosso cuidado, porque ao anunciar Jesus Cristo, estamos a levar a todos os homens o mais perfeito e completo

testemunho de amor… anunciamos “apenas” a verdade, a espe-rança, a vida… não uma vida finita e limitada, mas uma vida abundante, perene e profundamente feliz! Deste modo, todas as actividades de âmbito catequético deve-rão ser sujeitas a uma avaliação cuidada e objectiva. Desde a atitude de cada catequista, a forma como vive a catequese, a relação que mantém com os restantes catequistas, com os cate-quizandos e os seus pais e com a comunidade em geral. As dife-rentes actividades realizadas, como as celebrações, festas e outras de caráter mais lúdico, os recursos físicos e infra-estruturas disponíveis, o comportamento e interesse dos cate-quizandos, a forma como os pais e famílias destes se envolvem na catequese e vivem a edução cristã dos seus filhos, tudo, sem excepção, deve ser avaliado!” (…) Daí a importância em estarmos todos juntos no próximo dia 26 de Junho, para vivermos um dia diferente e para fazermos jun-tos a avaliação deste ano que está quase a terminar. Só assim, trabalhando juntos podemos crescer e melhorar o que correu menos bem. O Grupo de Catequese está sempre disponível, para receber os (Pais) receber e para ouvir sempre novas sugestões e opiniões.

“Avaliar para melhor Anunciar” 26 de Junho de 2011

* In Jornal Pontes nº 17

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No passado Sábado 21 de Maio, houve mais uma festa no Centro Paroquial e Social de Cossourado. O objectivo desta festa era primeiro para festejar os 5 anos do Boletim Paroquial, que acompanhou a par e passo as obras, as actividades dos grupos de catequese e dos Escuteiros, e todas as actividades da nossa pequena comunidade. Aguentou 5 anos, e pelo entusiasmo, parece que o boletim está para ficar. Esta noite foi também o momento esco-lhido pela Comissão de Obras para o lançamento do Livro de Honra; este esta-va prometido desde Dezembro, quando veio o Sr. Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, mas alguns problemas na edição gráfica impediram a sua saída atempada. Esta ceia permitiu também relembrar o nobilíssimo gesto dos patrocinadores e foi o momento escolhido para agradecer-lhes a confiança e o seu apoio. Sem eles, ainda provavelmente, não teríamos acabado a obra. Os patrocinadores, empresariais e individuais, vieram de vários horizontes, desde empresas e famílias locais até socie-dades instaladas em terras vizinhas (Freixo, Aborim, Barroselas, Durrães, Barcelos, Braga…) e até amigos que temos nos Estado Unidos de América. Muitos nem nos conheciam, mas nós sonhamos este edifício, e eles acreditaram no nosso Sonho. Um bem-haja a todos os que num determinado momento da obra acreditaram que chegaríamos a sua con-clusão; Venham ver… Não foram defrau-dados, com a ajuda de muitos de dentro da Freguesia e de muitos de fora, temos a Obra tornada realidade, á frente dos nos-sos olhos. E todos podemos agora benefi-ciar com este Centro Paroquial e Social. Este jantar servia também para reunir mais uma vez todos os amigos da fregue-

Ceia de confraternização… 61 boletins, um livro de Honra e muitos amigos.

sia de São Tiago de Cossourado para uma festa que eles já não tinham desde a caminhada ao monte de São Simão, que foi… no mês passado.

Antes da refeição, fizemos uma visita para quem não conhecia o local. Anda-mos pelo auditório nobre, pela sala de Escuteiros repleta dos instrumentos da fanfarra. E vimos as 4 salas da catequese; uma das salas deveria ser das confrarias, mas como não usam, as catequistas colo-raram lá uma cruz, uma vela e uma Bíblia, ou seja o necessário para Leitura, Explicação, Meditação, Oração e Con-templação da Palavra Divina… e nada impede as confrarias de usarem as salas assim apetrechadas… Entramos nas cozinhas, passando pelo espaço de apoio, a parte de Bar. Nas

cozinhas estão, salvo erro meu, um cozi-nheiro, e três ajudantes fardadas e um exército de Escuteiros de lenços azuis e vermelhos, e os chefes de laço verde. É o habitual burburinho das abelhas na col-meia: entram, rodam, saem, ajeitam os pratos, assam bacalhau, cortam o melão, descascam pepino e lavam alface… Este frenesim não pára, todo rodopia. Numa mesa, empilham os pratos de entradas, noutra mesa enfeitam os pratos com pre-sunto, e um “bouquet” de couve roxa e alface. Só de ver, era lindo… delícia de cores… E ainda não tinha provado nada!

A sala estava esplêndida com mesas cobertas de tolhas amarelas, pratos de fina porcelana e copos. Tudo arranjado e colo-cado de modo simétrico; Muito requinte na nossa pequena terra longe da cidade e dos restaurantes de luxo. Na sala contei 20 mesas, assim deveriam estar sentadas cerca de 200 pessoas. E nestas não incluí o “exercito das abelhas”, os Escuteiros. Já agora, para a próxima vez, seria bom que solicitassem ajuda à Catequese, já que também usufruem do local semanalmente, em peso.

Rapidamente chegaram famílias inteiras, com pais, filhos, avós e netos… Família inteiras. E as mesas encheram rapidamen-te. Às 20:45, haveria 10 lugares vazios na sala? Sinceramente, duvido! Enquanto se instalavam, uns jovens come-çaram a afinar umas guitarras eléctricas, e fazer teste de som… Vamos ter animação.

Quando todas as mesas ficaram ocupadas, Sr. João Ferreira, Presidente da Comissão de Obras saudou todos os que aceitaram o convite para uma noite diferente. E soli-

Mário Pereira

Mário Pereira

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citou, um minuto de silêncio, em memó-ria do grande Incentivador, o Impulsiona-dor e Dinamizador deste Centro Paro-quial, o incansável Sr. Silvério Caridade. E o silencio reinou… Retomando a palavra o Sr. Ferreira fez votos para que esta noite fosse uma noite memorável, e que aproveitemos.

E aí começou o ballet dos escuteiros, que agora faziam o serviço às mesas… mais uns tabuleiros, mais umas canecas… e mais tabuleiros…

Os salgadinhos, os rojões à moda do Minho. Os vinhos eram verdes do ano: O branco com cor citrino, aroma quen-te, e com um paladar suave e quase doce. O tinto, encorpado, saboroso e denso. Vinhos espectaculares, mas mui-tos são os agricultores da nossa terra que ainda sabem produzir vinho de boa qualidade; bastam boas castas, boa terra, bom tempo, bom acompanhamento das uvas e bom trabalho na vinificação… e disso tudo temos por Cossourado. Não vou detalhar aqui a ementa, porque já nos viria água a boca novamente. Em duas palavras: Delicioso e Requintado.

Aí, três jovens subiram ao palco, dois com guitarras e uma miúda. Teriam 16 ou 18 anos, não posso dizer. E começa-ram a cantar. Aquilo não era canto, era encanto! A voz da miúda era forte, sono-ra e intensa… uma voz cheia. Avisaram-nos que era a 2ª actuação deste grupo, mas eles são mesmo peritos da música. Tocam e cantam lindamente. Depois, cantaram músicas dos “Xutos” e dos “Deolinda”. Estes jovens serão de Cos-sourado já que o Sr. Ferreira os apelidou de “Vales do Neiva”; Cossourado tem grandes talentos escondidos.

Na parede, enquanto cantavam, num ecrã gigante apareciam as fotos emble-máticas de todas as nossas actividades: os cortejos, os jogos populares, os pas-seios, as desfolhadas, o Pão dos Pobres… Tantas coisas onde podemos dizer com honra e valentia: eu estava lá e participei.

Voltando para mesa, o ponto alto foi o Bacalhau com Broa. Estava uma delícia, com o seu acompanhamento de legumes e batata nova. Nem salgado, nem insípi-do, mesmo no ponto certo. Dizer “Extraordinário” seria insuficiente!

E o grupo dos jovens voltou novamente, desta vez foram tão bons que incendia-ram o ambiente. Toda a gente cantava e batia palmas; imaginem a “Laurindinha”, o “Malhão”, o “Ao passar a Ribeirinha” entoado e acompanhado por 200 pes-soas e ritmado pelo crepitar das palmas. Foi um momento de grande entusiasmo, e até de loucura. Os músicos eram tão dinamizador que arrastaram tudo e todos.

Depois, subiram ao palco todos os cola-boradores do boletim paroquial; desde o

início terão sido 10-15 pessoas que nunca largaram este projecto. A seguir, ainda foi apresentado o livro de Honra do Centro Paroquial e Social. Lindo, com a historia de Cossourado, a identi-ficação e descrição dos vários grupos e confrarias, a cronologia da obras do Centro e as diferentes actividades da Comissão para angariação de fundos. Tudo com fotos a cores e grandes tex-tos explicativos. É um livro para recor-dar… Leu-se um por um os nomes dos patro-cinadores daqui e dalém mar; era um rol extensíssimo! … Ficamos gratos, a vós todos!

E vieram as sobremesas, ainda cantamos os parabéns ao boletim e cortamos um grande bolo de aniversário. 5 anos… Parabéns, jovem Boletim!

Antes de partir ainda houve tempo para um leilão. Tratava-se dum presunto. O

leilão foi original já que quem subia no lance só pagava a diferença com o lance anterior. Deu direito a boas gargalhadas, e mais palmas, e mais momentos de boa disposição. E o presunto foi para a Família Oliveira. Esta família de fora de Cossou-rado, num gesto de simpatia e de grande-za de alma, entregam a coxa suína aos cozinheiros e ajudantes; estes até grita-ram de alegria, tal foi a boa surpresa. Ás 2:00 de domingo a festa acabou, e ninguém estava cansado… Grande noita-da, grande Ceia, grande gente. Afinal é bom reunir-mos todos os meses para uma grande “farra”… A grande família de Cossourado aprecia os encon-tros em família e entre amigos, as boas gargalhadas, o convívio…; Então, afinal, quem faltou? Não sei, …os meus amigos estavam lá…

AVISO

Caros leitores, já está á disposi-ção de todos os paroquianos o livro de honra do Centro Paro-quial e Social de Cossourado poderá adquiri-lo pelo preço de 15 euros, nele consta um resumo da historia de Cossoura-do, a identificação e descrição dos vários grupos e confrarias, a cro-nologia da obras do Centro e as diferentes actividades para anga-riação de fundos. Tudo com fotos a cores e gran-des textos explicativos. É um livro para recordar… Passe no centro paroquial e adquira já o seu …

Mário Pereira

Mário Pereira

A comissão de obras

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A Festa da Páscoa em Cossourado … Alegria de Cristo ressuscitado pela noite dentro…

Poucas vezes noticiamos maus aconteci-mentos em Cossourado, mas de vez em quando também acontecem, e por isso, em prol da verdade que sempre prezamos e defendemos neste boletim, também temos que os denunciar. Vejam só o que aconteceu… Na 1ª semana após a Páscoa, enquanto a maioria dos cristãos ainda vivia com muita intensidade a ressurreição de Cristo, após a penitência da Quaresma, os ateus aten-taram aos símbolos cristãos da nossa ter-ra. Efectivamente, por essa altura, alguns energúmenos deslocaram-se à capela de Nª Sra. da Cadavosa e, animados por um espírito anti-religioso e até profanador, ali

colocaram lixo nauseabundo aos pés da Virgem Santíssima. Ainda, numa forma de superstição desajustada aos valores cristãos, colocaram também um círculo de velas acesas à frente da porta da capela. Umas almas caridosas tomaram o infame embrulho de pacotes de leite estragado, e de iogurtes avariados, e coloram tudo no sítio certo, o conten-to sito perto do cruzeiro. Estes cris-tãos desfizeram também o círculo lumi-noso colocado fora da capela. Qual seria a significado deste compor-tamento malvado e execrado? Será para desmotivar ou humilhar a Comis-são de Festas 2011 que incansavelmen-

te, todas as tardes de domingo, anima aquela parte da freguesia, com jogos populares, e que assim pretende fazer uma grande festa a Sra. da Cadavosa em Setembro? Será por desrespeito pelas pessoas que zelam da nossa capela, ou pelas que fazem a limpeza do adro, ten-tando desencorajá-las? Será para gozar com a fé dos habitantes de Cossourado que rezam e invocam a Sra. da Cadavosa, Virgem presente no coração de muitos habitantes, reconforto nas horas de angústia, Virgem protectora e Mãe de toda a freguesia? Não tenho as respostas a estas pergun-tas, mas é certo que o ou os autores deste acto de degradação não merecem o nosso respeito já que não amando a nossa Mãe dos Céu, amável e compassiva, devem ser maus filhos e maus pais.

O Mal não descansa … Degradação e vandalismo em Cossourado.

Após ter-mos celebrado a Vigília Pascal em Cossoura-do, no dia 23 de Abril, com grande afluência para cantar o primeiro Aleluia, era de pensar que pouca gente iria aparecer a missa do dia do Domingo de Páscoa. Mas eu estava bem enganado: Às 8h00, a igreja de Cossourado estava cheia de gente, que vinham em família, ouvir o Evangelho da Ressurreição… “O discípulo (João) entrou no sepulcro: viu e acredi-tou…” Todos cantaram em altas vozes, “… Ressuscitou, Res-suscitou, aleluia, aleluia… o cântico da alegria reencon-trada em Cristo vivo ainda

ressoa na cabeça de todos. Quanta dor, quanta tortura, quanta injustiça, e hoje quan-ta alegria, quanta festa.

As duas cruzes estão enfeita-das e floridas ladeando o altar-mor. Estão prontas para levar a mensagem da Ressurreição de Cristo a todas as casas. No final da missa, os dois mordomos da Cruz deste ano, o Sr. Manuel Sousa e o Sr. Domingos Cerqueira vestem-se como manda a nossa tradição: Revestem as opas vermelhas, por cima do ombro esquerdo colocam a toalha pascal com fino bor-dado e ainda por cima a faixa vermelha.

Dois jovens ficam encarre-gados da sineta, e vão abrindo caminho ao cortejo festivo. Os dois seminaristas são os mesmos do ano anterior: Do lado do rio, o Sr. Semi-narista é de Santo Tirso, e para a Portela, o seminaris-ta é oriundo de Esposende, salvo erro. Às 9h00, cumprimentam-se ao cruzeiro, desejando-se mutuamente um bom dia. O tempo parece que quer ajudar já que o céu está limpo, e o calor não aperta. Marcam encontro, no mes-mo sítio ao fim da tarde. E separam-se. De vez em quando ao longo do dia ouvimos foguetes, que deverão ser nas casas dos mordomos ou do juiz. Ao longe, ouvimos as sinetas ao longo da tarde.

E assim andaram todo o dia. Normalmente a chega-da das duas cruzes ocorre por volta da 18h00 ou 19h00. Mas, quando as cruzes se juntam ao cruzei-ro, os altifalantes disparam, assim como os foguetes, e surpreendentemente este ano não houve nada por essa altura. Será que houve uma avaria no sistema de

som? As 20h00, nada, as 21h00 tão pouco.

Acabaram por chegar às 21:15 ao cruzeiro, ou seja já de noite. A cruz do lado da Portela demorou imenso tempo a chegar ao cruzeiro. Houve pessoas que se zanga-ram do lado da Portela, por-que já não eram horas con-dignas para a visita pascal. “Cristo ressuscito com o Dia, não para noite…” disse-ram alguns. Será que havia muitas mais casas que abriram? Será que houve um aumento do número de habitantes em Cossourado? Será que o mordomo se perdeu a deter-minada altura? Será que hou-ve avaria nos transportes ou a hora do almoço foi mais alargada do que o que é habi-tual? Não consegui encontrar explicação decente, que tal-vez ainda poderá vir num próximo boletim. Este ano ficará marcado, porque foi o ano em que a “Alegria de Cristo ressuscita-do entrou pela noite den-tro…”.

Fotos e texto Mário Pereira

Mário Pereira

Page 7: Boletim Informativo da Paróquia de Cossourado, Maio de 2011

Página 7 Boletim Informativo Paróquia de Cossourado - Maio 2011

A festa da Cruzes em Barcelos… Cossourado bem representado… Como parte integrante do Concelho de Barcelos, Cos-sourado gozou no dia 3 de Maio dum dia feriado. Assim, como o dia era resplandecente, e sem vento, muitos de nós aproveitaram e deslocaram-se, como manda a tradição, à festa das Cruzes, a primeira romaria do Ano. Ao chegar a Barcelos, a primei-ra coisa que fiz foi procurar o nosso Arco. Este arco é o que restará e recordará a nossa integração em Barcelos e a nossa participação nestas gran-diosas festas da Cruzes, a todos quantos passarem por Barcelos, desde o inicio de Maio até perto do São Miguel. O Arco é símbolo da nossa vida e vitalidade enquanto fre-guesia de Barcelos. Habitual-mente, a Junta de Freguesia é quem toma a iniciativa da estruturação, elaboração e instalação do Arco, a volta do largo da Feira, em Barcelos. Nalguns anos, os Escuteiros contribuíram para esta tarefa de visibilidade da nossa fregue-

sia. Vejamos o nosso Arco… É alto e esguio, será talvez um dos maiores. Foi feito de rolos de pinheiro e canas; tudo fixado e entrelaçado com cordas. No cimo, está o brasão com a flor-de-lis dos Escuteiros, logo abaixo o nosso brasão de armas de Cossourado, e abaixo ainda, uma fotografia da imagem do nosso Padroeiro S. Tiago de Cossoura-do. Mais uma vez, não há dúvida que este foi um trabalho dos escuteiros, sem cola, nem pre-gos. Em caminho, faço uma visita ao Igreja do Sr. da Cruz, para ver os tapetes de flores. Milhares e milhares de pétalas, associadas e assentes em motivos da Paixão de Cristo. Magníficos, frescos e imponentes, tão finos, tão delica-dos e tão vivos. Atravesso a cidade, em direcção à Matriz, e o surpreendente é que consigo em menos de 5 minutos chegar a Igreja ponto de convergência e ponto de partida das diferentes cruzes, andores e confrarias. De facto, não encon-trei muita gente desde a Igreja do Sr. da Cruz nem na rua “Direita”. A procissão solene das Cruzes estava prevista para as 17:00, e a hora certa, estava a Cavalaria da GNR, junto da Igreja Matriz. Segundos depois começou a procissão A frente vai a Paroquia de Santa Maria Maior, responsável pela organização da Procissão. Saem os pesados andores antigos e emblemáticos da cidade. Cada um relembra momentos da Pai-xão do Senhor: Ecce Homo, Cristo crucificado, Ressurreição, Juntam-se as confrarias Marianas (Franqueira, Terço e Santa Maria Maior), as confrarias da cidade de Barcelos (S. José, Almas e Santíssimo Sacramento). A seguir, aparece o andor da Invenção da Santa Cruz, ou do milagre das Cruzes. E logo vem o rio, o dilúvio de cruzes paroquiais, … 89 fregue-sias, … 89 Cruzes. Procuro a nossa cruz nesta mul-tidão, que avança por ondas sucessivas. Eis a aqui, a grande cruz de prata, levada pelo Sr. Domingos Cerqueira, Mordomo da Cruz do lado da Portela; Vai ladeada pelas duas lanternas levadas pelos Srs. Manuel Sousa, Mordomo da Cruz do lado da

Portela e José Maciel, actual sacristão da igreja de Cossou-rado. Como por aqueles dias, havia reunião em Fátima de toda a Conferencia Episcopal Portu-guesa, nenhum bispo estava disponível para acompanhar esta procissão. As cerimónias religiosas foram presididas pelo Sr. Cónego José Paulo Leite de Abreu. O seu sermão sobre as cruzes ficou centrado em três pontos: Cruz de Espe-rança, já que Cristo venceu a morte e mostrou o caminho a toda a humanidade.

Cruz de Reconciliação, já que na Cruz reconhecemos as nossas fraquezas. Temos que nos reconciliar com Deus, e muitas vezes temos que com os homens, os nossos irmãos. Cruz de Gloria: a cruz é o meio da nossa salvação, Jesus dirá “Se alguém quiser vir comi-go, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. Após a bênção final, o povo disperso ruidoso e desor-denado… os feirantes arru-mam os caixotes… e a festa da Cruzes terminou…

Mário Pereira

Mário Pereira

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FICHA TÉCNICA

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Supervisão: Pe. Manuel Baptis-ta Director: Joaquim Casa Nova

Redacção: Joaquim Casanova Marinha Ferreira Mário Pereira Rui Baptista Sílvia Magalhães

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Impressão: Copicelos Tiragem: 300 Exemplares Distribuição Gratuita

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