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BOLETIM INFORMATIVO DO CAMPO LACANIANO NA BAHIA - Ano I Nº 2 Maio 2000 Alguns bons encontros marcaram o mês de abril do Campo Lacaniano na Bahia. Entre eles da psicanálise com a religião, com a homeopatia, com a filosofia de Descartes, com a significação do castigo em criminologia e da psicanálise com a topologia tanto no seminário em andamento de Jairo Gerbase comentando o seminário 25 de Lacan "O momento de concluir" como no curso de introdução à topologia do sujeito ministrado por Henry Krutzen. Através do esforço desta aproximação com a topologia pouco a pouco percebe-se claramente sua importância especialmente na prática analítica. Por exemplo, frente ao tão comum enunciado de que se está falando sempre a mesma coisa, conseqüência do próprio discurso analítico, dar voltas em torno da falta, através da clínica dos nós, podemos ler este enunciado como o furo do toro.Alguns dos pontos principais destas interlocuções encontram-se em Debates de Abril. Debates de Abril Interface: Psicanálise e Filosofia Dando início à programação de Psicanálise e Filosofia, tivemos no dia 05 de abril, a presença do Prof. Joceval Bitencourt, da Universidade Católica de Salvador, que nos trouxe a temática da constituição do sujeito, no pensamento filosófico de Descartes. Esta interface se reveste de importância para a transmissão da Psicanálise, na medida em que nos proporciona a oportunidade de refletir com maior riqueza conceitual, nos sistemas e correntes de pensamento dos quais a psicanálise se serviu, para construir as suas próprias referências. É comum ouvirmos dizer que a psicanálise tem realizado verdadeiras torsões do pensamento filosófico. Mas assim proceder, não é necessariamente, ir contra a Filosofia. A antifilosofia da qual Lacan nos fala, nos idos dos anos 70, é a tentativa de criar um discurso que melhor atue sobre o real. Nesta primeira intervenção do programa, realizada em torno da questão do sujeito, o Prof. Joceval, empreendendo um passeio pelas Meditações cartesianas, destacou a importância de Descartes como o filósofo que inaugura o pensamento moderno, operando uma inversão das perspectivas metódicas a partir de concepções metafísicas completamente diversas das que eram vigentes até então. Uma verdadeira reconstrução do saber a partir da posição cartesiana, pôde ser trazida através de noções como o dualismo, o idealismo, o subjetivismo e a representação. Cotejado com a perspectiva da Psicanálise, pudemos então nos concentrar na análise do sujeito clivado em alguns dos aspectos mais conhecidos do ensino de Lacan. PESQUISA: PSICANÁLISE E CRIANÇA Dando prosseguimento aos estudos e pesquisas que vem realizando em torno do tema "A criança e os laços sociais, na quarta feira, 19 de abril, a Pesquisa – Psicanálise e Criança -

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BOLETIM INFORMATIVO DO CAMPO LACANIANO NA BAHIA - Ano I    Nº 2    Maio  2000

Alguns bons encontros marcaram o mês de abril do Campo Lacaniano na Bahia. Entre eles da psicanálise com a religião, com a homeopatia, com a filosofia de Descartes, com a significação do castigo em criminologia e da psicanálise com a topologia tanto no seminário em andamento de Jairo Gerbase comentando o seminário 25 de Lacan "O momento de concluir" como no curso de introdução à topologia do sujeito ministrado por Henry Krutzen. Através do esforço desta aproximação com a topologia pouco a pouco percebe-se claramente sua importância especialmente na prática analítica. Por exemplo, frente ao tão

comum enunciado de que se está falando sempre a mesma coisa, conseqüência do próprio discurso analítico, dar voltas em torno da falta, através da clínica dos nós, podemos ler este enunciado como o furo do toro.Alguns dos pontos principais destas

interlocuções encontram-se em Debates de Abril.

Debates de AbrilInterface:

Psicanálise e Filosofia

Dando início à programação de Psicanálise e Filosofia, tivemos no dia 05 de abril, a presença do Prof. Joceval Bitencourt, da Universidade Católica de Salvador, que nos trouxe a temática da constituição do sujeito, no pensamento filosófico de Descartes.

Esta interface se reveste de importância para a transmissão da Psicanálise, na medida em que nos proporciona a oportunidade de refletir com maior riqueza conceitual, nos sistemas e correntes de pensamento dos quais a psicanálise se serviu, para construir as suas próprias referências.

É comum ouvirmos dizer que a psicanálise tem realizado verdadeiras torsões do pensamento filosófico. Mas assim proceder, não é necessariamente, ir contra a Filosofia. A antifilosofia da qual Lacan nos fala, nos idos dos anos 70, é a tentativa de criar um discurso que melhor atue sobre o real.

Nesta primeira intervenção do programa, realizada em torno da questão do sujeito, o Prof. Joceval, empreendendo um passeio pelas Meditações cartesianas, destacou a importância de Descartes como o filósofo que inaugura o pensamento moderno, operando uma inversão das perspectivas metódicas a partir de concepções metafísicas completamente diversas das que eram vigentes até então. Uma verdadeira reconstrução do saber a partir da posição cartesiana, pôde ser trazida através de noções como o dualismo, o idealismo, o subjetivismo e a representação.

Cotejado com a perspectiva da Psicanálise, pudemos então nos concentrar na análise do sujeito clivado em alguns dos aspectos mais conhecidos do ensino de Lacan.

PESQUISA:

PSICANÁLISE E CRIANÇA

Dando prosseguimento aos estudos e pesquisas que vem realizando em torno do tema "A criança e os laços sociais, na quarta feira, 19 de abril, a Pesquisa – Psicanálise e Criança - aproximou Religião e Psicanálise - visando indagar como cada uma destas disciplinas considera o problema da falta.

"O Outro não existe", foi a questão trazida para a mesa de estudos e debates convocando ao trabalho – do ponto de vista da Religião, o pastor da Igreja Presbiteriana, médico e Professor Dr. Adalto Magalhães e do ponto de vista da psicanálise, o psicólogo Doutor Marcelo Magalhães.

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Se para a psicanálise o Outro não existe, como vem se situar, frente a esta questão, a religião?

A partir das contribuições dos componentes desta Mesa de trabalho, que teve na sua coordenação a Dra. Fátima Pereira, algumas considerações serão aqui situadas como pretexto para a continuidade do trabalho ali realizado:

Lacan, em um dos momentos de seu ensino, nos lembra que Agostinho, por exemplo, introduziu a expressão felix culpa para dizer que a falta primordial se tornou uma felicidade na medida em que deu aos homens tão grande redentor – o Cristo. A religião, no caso, a doutrina cristã, constrói sua suplência à falta do Outro ao aceitar a culpa e a redenção. Se o conceito de Deus é o conceito daquele que é intangível, inefável, sem substância, sem materialidade, sem nome próprio, a religião busca, no entanto, tornar possível o encontro do homem com Deus, dando- lhe materialidade e substancialidade. Ela vai partir de uma ilusão, de um sonho do homem - um sonho de eternidade, de ausência de tempo. A religião vem, também, se situar, assim, como um modo de suplência à morte, tornando o homem imortal.

Se para a psicanálise o Outro não existe, ela tem, no entanto, também, seu conceito do inefável, do impossível, do imaterial, do não substancial e vai chamá-lo o Real, Gozo, Gozo não toda, o Gozo da Mulher.

Há uma referência de Lacan no seu Seminário XX que nos diz algo interessante em relação às questões trazidas quando da aproximação Religião- Psicanálise empreendida pela Pesquisa – Psicanálise e Criança em torno do problema da falta, do furo no universo:

Que importância pode haver, na doutrina cristã, o fato de Cristo ter uma alma? Esta doutrina não fala senão da encarnação de Deus num corpo...

Cristo, mesmo ressuscitado, vale por seu corpo, e seu corpo é o turgimão ( intérprete) pelo qual a comunicação com sua presença é incorporação - pulsão oral - com a qual a esposa de Cristo, Igreja como a chamam, se contenta muito bem, nada tendo a esperar de uma cópula.

INTERFACE

Psicanálise e Medicina

Continuando a pesquisa de interface entre Psicanálise e a Medicina no dia 26 de abril, ouvimos do psiquiatra Dr. Lauro Tonhá, algumas noções sobre a Homeopatia, seus fundamentos ,visão e modo de trabalhar com o Ser humano.

Aprendemos com Lauro Tonhá que homeopatia, significa moléstia semelhante, iniciou-se e desen-volveu-se pelo médico alemão Samuel Hahnemann. Em 1790 chamou-lhe atenção quadros de intoxicação por quinino, já usado na malária e sua notável semelhança com o quadro clínico desta doença. Percebeu assim o princípio da semelhança que posteriormente originou a base do tratamento homeopático.

Entre outras noções, conhecemos que a homeopatia, diferentemente da alopatia segue o principio da cura pelos semelhantes, não visa a supressão dos sintomas e sim um retorno ao equilíbrio da energia vital. Valoriza os detalhes da historia do indivíduo, sua forma particular de reagir a uma mesma substância, dando extrema importância a implicação do paciente em seu processo de cura.

A homeopatia atribui ao mental a origem de toda doença, sendo transferida para o nível físico se ali não for resolvida.

No debate foi possível encontrar alguns pontos em comum entre a psicanálise e homeopatia. Se pensamos que a psicanálise cura pela fala o que foi feito pela fala, podemos aproximar este método ao princípio fundamental da homeopatia que busca a cura pelos iguais. Por outro lado

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vimos como a homeopatia dá importância a particularidade de cada sujeito e aos detalhes de sua história.

Concluindo, Lauro Tonhá refere que o tratamento homeopático atua sobre os sintomas psíquicos mas considera de fundamental importância o tratamento psicanalítico.

CURSO

PSICANÁLISE & TOPOLOGIA

Introdução à topologia do sujeito foi o curso ministrado por Henry Krutzen, nos dias 12, 14 e 17 de abril, no quadro do Seminário Clínica Lacaniana - O momento de concluir.

Henry definiu a topologia como o tempo necessário para compreender. Segundo ele, a topologia atravessa todo o ensino de Lacan, seja a introdução do grafo em 1957, do toro em 1962 ou do nó em 1972. O período dos nós integra o período das superfícies e dos grafos. Sua hipótese é que o aparelho psíquico se elabora por intermédio de uma série de traduções, transcrições e transliterações e por isso a prática psicanalítica se apoia na topologia.

O primeiro período da topologia do sujeito no ensino de Lacan, o do grafo, se desenha com linhas e flechas. Com o grafo se constrói diversos esquemas: esquema L, esquema R, esquema I e grafo do desejo. A relação entre topologia e clínica assim se evidencia: pode-se analisar o caso Hamlet por intermédio do grafo do desejo; pode-se analisar o caso Schreber através do esquema I.

O segundo período da topologia do sujeito no ensino de Lacan, corresponde ao desenho da superfície. A topologia da superfície ajuda a compreender o fenômeno do automatismo de repetição. Quando o sujeito diz que está falando sempre a mesma coisa, é possível desenhar um objeto topológico correspondente a esse enunciado. Por isso, em uma análise, é preciso tempo para saber que se dá voltas em torno do furo. Nesse momento é necessário o corte pois o que está em jogo é o gozo. Pode-se transformar os objetos, mas não se pode colocar ou retirar um furo. A diferença essencial entre a esfera e o toro é a presença do furo.

Em resumo: o primeiro período da topologia do sujeito no ensino de Lacan, o do grafo, corresponde a simbolização do imaginário; o segundo, o da superfície, corresponde a imaginarização do simbólico. No primeiro desenha-se os circuitos da demanda, no segundo opera-se o corte do gozo.

O terceiro período da topologia do sujeito no ensino de Lacan, é o período dos nós. Neste período opera-se o amor ao sintoma. Pode-se dizer que, do ponto de vista topológico, o objetivo da cura analítica é cada um fazer seu nó. Para operar com o nó é preciso tomar a frase como uma função proposicional. Por exemplo, a frase: "Eu te demando, que me recuses, o que te ofereço, porque não é isso", contem três verbos ternários - demandar, recusar e oferecer - porque para qualquer um deles se aplica a função: x demanda y a z. Nenhum figura geométrica plana pode dar conta desta frase, seja um triângulo ou um tetraedro. Mas o nó borromeano pode dar conta dessa função, exatamente porque a expressão "não é isso", corresponde ao furo do nó.

A topologia permite escrever a estrutura sem nenhuma subjetividade e desse modo reordenar a prática analítica em outros termos. Nesse sentido, só há uma prática analítica. A utilização dos léxicos analíticos, desde que são complexos, exige uma familiaridade com os mesmos. Fazemos muitos usos comuns dos léxicos analíticos, além de que um léxico analítico não tem o mesmo sentido se considerado este ou aquele período do ensino de Lacan. Por exemplo, o que se escreve com [f] (o falo simbólico) não tem o mesmo sentido do que se escreve com [fx] (a função fálica). Assim familiarizar-se com o léxico psicanalítico é familiarizar-se com uma escrita. Outro exemplo: a relação entre saber e verdade não é a mesma em "Os quatro discursos" e na "Garrafa de Klein". A topologia como escrita da origem verdadeiramente ao Real. Nesse caso, entregar-se é entregar-se ao saber inconsciente. Os objetos topológicos

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mostram nossa debilidade mental em lidar com o saber. É o que Lacan denomina de "estar tolo do real" ou "estar apenso". A prática clínica do desenho tem dois eixos: a leitura e a escrita. O nó é o real embora também o real seja apenas um dos nós. O real é a rigor a escrita do nó.

Interface:

Psicanálise e Criminologia

A exigência do "assentimento subjetivo" na significação do castigo, frase tomada da tese de Lacan em 1950: "Da realidade sociológica do crime e da lei e da Psicanálise em seu fundamento dialético", foi tema de estudo e reflexão no dia 27 de abril nesta interface.

Afastando-se da concepção etnológica de obediência "inconsciente" ou ‘forçada" às regras do grupo, a expositora Alda Menezes trouxe o assentimento subjetivo em cada indivíduo enquanto sujeito dividido da psicanálise (S /), assujeitado a fala e a linguagem, quer o criminoso seja o executor da sua punição nas leis das sociedades primitivas, quer ele tenha que passar por uma Sanção prevista por um Código Penal e processo exigindo aparelhos sociais muito diferenciados.

Um indivíduo neurótico faz uma passagem ao ato criminoso na condição de sujeito dividido (S /).Os atos neuróticos estão submetidos à dialética do desejo - Desejo X Lei e à demanda S / ^ D.

O ato perverso realiza a vontade de gozo do indivíduo na condição de objeto S / ^ a.

A discussão prolongada enriquecida com informações de profissionais da área de Direito, permitiu a José Antonio trazer além de outras contribuições a especificidade da passagem ao ato do sujeito psicótico.

 

Programação Maio 2000LÉXICO I – PSICANÁLISEApresentação: Sônia Magalhães5a feira - 19:00hs - semanalInício: 16/03/00Contato: 261- 6330 / 9121-7900e-mail: [email protected]:04/05 - O romance familiar11/05 - Interpretação: enunciado e enunciação; dito e dizer; enigma e citação.18/05 - Acting-out e passagem ao ato.25/05 - O ato analítico

LÉXICO II – Léxico FreudianoApresentação: Nilda Deiró2ª feira – 18:30hs - semanalInício 20/03/00Contato: 332-6243/ 331-0096 / 332-5193PROGRAMA:08/057.0 - Narcisismo7.1 - Ideal do eu7.2 - Eu ideal7.3 - Autoerotismo15/05

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8.0 - Ato falho8.1 - Esquecimento de nomes próprios8.2 - Esquecimento de palavras estrangeiras8.3 - Atos sintomáticos22/059.0 - Sonhos9.1 - condensação e deslocamento9.2 - metáfora e metonímia9.3 - deformação onírica realização de desejo29/0510.0 - Chiste10.1 - As três pessoas verbais10.2 - A economia10.3 - O terceiro

LÉXICO III - Léxico Lacaniano 1Apresentação: Fátima Pereira 6a feira – 14:30hs – semanalInício: 17/03/00CONTATO: 237-5890 / 9945-5872e-mail: [email protected]:05/05 Outro [A]- O Outro e a estrutura- O Outro e o Significante- A estrutura e o furo12/05outro [a’] - Noção de imagem- O estádio do espelho- O "muro da linguagem"- O corpo do imaginário enquanto experiência de gozo19/05Real [R]- O Real na conferência de 53 de Lacan- O Real topologizado nos idos de 60- O nó borromeano- A clínica do Real26/05Simbólico [S] - O universo simbólico- O imaginário e o simbólico- O simbólico e a clínica

 

QUARTAS DO CAMPO LACANIANO - 20 HS

03/05PSICANÁLISE E FILOSOFIAKant - A crítica da razão prática e a ética da psicanálise - Profª Julice Oliveira D. dos Santos (UCSAL)10/05Fórum: DEBATE SOBRE O PASSECoordenação: Angélia Teixeira e Nilda DeiróContato: 235 4245 / 331 009617/05

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PSICANÁLISE E CRIANÇALiteratura e Psicanálise - "De Olímpia e outras histórias ". Expositora: Ângela Baptista do Rio TeixeiraDebatedora : Maria Helena Lois - Psicóloga e especialista em Literatura Infantil.24/05PSICANÁLISE E MEDICINAA função da fala no tratamento de pacientes com câncerAngélia Teixeira.31/05PSICANÁLISE E FILOSOFIAHegel - A dialética do senhor e do escravo e o saber na psicanálise. Prof. Dr. José Crisóstomo de Souza (UFBA).

Obs. 1: as atividades de Pesquisa e Interface são abertas ao público previamente entrevistado e inscrito.Obs. 2: os novos alunos dos léxicos deverão ser entrevistados pela Comissão de Acolhimento. Contato com: Ida Freitas - 245 2305 e José Antônio - 351 7516/9979 3612.

SEMINÁRIO

CLÍNICA LACANIANAO Momento de ConcluirJairo Gerbase - 6ª feira16:30 às 18:00hs.05/05Aula de 17/01/78 - o ser humano (les trumains). Um novo conceito do ser em substituição aos léxicos sujeito e falaser. 12/05Aula de 17/01/78 - Intervenção de Soury - números e cadeias. Demonstração da relação de consistência entre o furo e o zero.19/05Aula de 14/02/78 - clínica dos nós detoros. Aproximação da clínica do sintoma com o nó borromeano.26/05Aula de 21/02/78 - modos de inversão dos nós de toros. Relação entre as três identificações e os três modos de inverter os toros

CAMPO LACANIANO NA BAHIAAv. Reitor Miguel Calmon, 1210

(Vale do Canela)Centro Médico do Vale - sala 110

CEP 40110-100 Salvador BATel.: (71) 245-5681 Fax: (71) 247-4585

e-mail: [email protected]

OrganizaçãoJairo Gerbase, Fátima Pereira e Alda MenezesDivulgação e AcolhimentoJosé Antônio Pereira da Silva e Ida FreitasPublicaçãoSônia Magalhães e Silvana PessoaBibliotecaAmélia Almeida e Myrian CardosoFórum do Campo LacanianoAngélia Teixeira e Nilda DeiróComissão Editorial do "FURO"José Antônio Pereira da Silva e Ida Freitas