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Boletim Informativo Edição 21 Outubro/2014 CUB Norte PR Setembro/2014: R8N: R$ 1.192,52 Variação: 0,09 % Seconci na WEB: facebook.com/seconcinortepr Indústria da construção civil do Paraná apresenta plano de logística reversa Os sindicatos que representam a indústria da construção civil do Paraná entregaram, no dia 24 de setembro, à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) o plano de logística reversa do setor. Elaborado com apoio do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o plano estabelece ações para que o segmento crie mecanismos para a correta destinação de resíduos gerados nas obras, além de incentivar a adoção de processos que reduzam a geração desses resíduos. O documento foi entregue ao secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Caetano de Paula Júnior, pelo presi- dente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, e por representantes dos quatro Sindicatos da Indústria da Construção Civil que atuam no Paraná: José Eugenio Gizzi, presidente do Sinduscon- PR; José Maria Paula Soares, presidente do Sinduscon- Noroeste; Edson Vasconcelos, presidente do Sinduscon-Oeste; e José Marcos da Rocha, vice-presidente de Relações Trabalhis- tas e Ações Sociais do Sinduscon-Norte. Campagnolo destacou o diálogo entre o poder público e o setor produtivo, que possibilitou ao Paraná ter um processo pioneiro no Brasil de busca por soluções para a questão da logística reversa. “Desde o início da minha gestão, a coopera- ção da Sema e do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) foi funda- mental para que chegássemos até o dia de hoje, com este plano inovador da construção civil”, disse. “Esse é o caminho. O que temos que fazer é um amplo diálogo para que a gente encontre os melhores mecanismos. Todos nós estamos preocupados com o meio ambiente e vamos tentar fazer a nossa parte”, acres- centou. O presidente do Sinduscon-PR, José Eugenio Gizzi, que falou em nome dos quatro sindicatos, ressaltou que a união das entidades foi fundamental para viabilizar a elaboração do plano. “Sem isso não seria possível apresentar um trabalho deste porte”, afirmou, destacando também a colaboração do Sistema Fiep, especialmente através do Senai. Para Gizzi, o plano de logística reversa certamente vai contribuir para a destinação correta dos resíduos das empresas legalmente estabelecidas. Porém, a questão da informalidade no setor precisa ser seria- mente discutida. “Depende de uma atuação do poder público em relação às inúmeras empresas que atuam na informalidade e que são os maiores geradores de resíduos da construção civil, respondendo por aproximadamente três quartos do volume gerado”, declarou. Para colocar o plano em prática, será composto um comitê gestor – deliberativo e executivo – com representantes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Sema, Fiep e IAP, além dos Sinduscon. A atuação do comitê será emba- sada sobre dois pilares: sustentabilidade e destino correto do resíduo da construção civil. Uma das primeiras ações do grupo deverá ser a identificação dos principais parceiros do setor e a adoção de um plano de comunicação dirigida, para a conscienti- zação dos processos que deverão ser adotados pelos fornece- dores e associados. A expectativa é que as ações desenvolvidas no Paraná sir- vam de modelo para a indústria da construção civil dos outros Estados. É o que espera, o secretário estadual do Meio Ambien- te, Antonio Caetano de Paula Júnior. “Temos a convicção de que o Paraná hoje, tanto pela atuação da Sema quanto dos Sindus- con, vai mais uma vez dar um exemplo para o Brasil de como transformar o que é um problema, que são os resíduos da construção civil, em uma oportunidade de negócio”, disse, referindo-se ao fato de que muitos dos resíduos, após serem processados, podem novamente ser utilizados pelas empresas, diminuindo a exploração de recursos naturais e baixando custos para as construtoras. (Fonte: Agência FIEP/Foto: Gilson Abreu) Sinduscon na WEB: www.sinduscon-nortepr.com.br facebook.com/sindusconnortepr twitter.com/sindusconnorte CUB Desonerado Setembro/2014: R8N: R$ 1.125,06 Variação: 0,09% Agenda: 07/10—Reunião da Comissão de Política e Relações Trabalhistas – CPRT—Brasília 14/10—Reunião Conselho Setorial Construção Civil — FIEP 16/10 —Reunião da Comissão de Obras Públicas da CBIC — Brasilia 18/10 —Oficina de Capacitação do PMCMV III — Cornélio Procópio 22/10 —Reunião do Fórum de Ação Social e Cidadania FASC — Brasília 30/10—– Reunião da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade – COMAT Brasília Documento que prevê ações para a correta destinação de resíduos de obras, elaborado com apoio do Sistema Fiep, foi entregue à SEMA Edson Campagnolo, presidente do Sistema Fiep, o secretário Antonio Caeta- no de Paula Júnior, José Eugenio Gizzi (Sinduscon-PR), José Maria Paula Soares (Sinduscon-Noroeste), Edson Vasconcelos (Sinduscon-Oeste) e José Marcos da Rocha (Sinduscon-Norte)

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Boletim Informativo Edição 21 Outubro/2014

CUB Norte PR

Setembro/2014:

R8N: R$ 1.192,52

Variação: 0,09 %

Seconci na WEB:

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Indústria da construção civil do Paraná apresenta plano de logística reversa

Os sindicatos que representam a indústria da construção civil do Paraná entregaram, no dia 24 de setembro, à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) o plano de logística reversa do setor. Elaborado com apoio do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o plano estabelece ações para que o segmento crie mecanismos para a correta destinação de resíduos gerados nas obras, além de incentivar a adoção de processos que reduzam a geração desses resíduos.

O documento foi entregue ao secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Caetano de Paula Júnior, pelo presi-dente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, e por representantes dos quatro Sindicatos da Indústria da Construção Civil que atuam no Paraná: José Eugenio Gizzi, presidente do Sinduscon-PR; José Maria Paula Soares, presidente do Sinduscon-Noroeste; Edson Vasconcelos, presidente do Sinduscon-Oeste; e José Marcos da Rocha, vice-presidente de Relações Trabalhis-tas e Ações Sociais do Sinduscon-Norte.

Campagnolo destacou o diálogo entre o poder público e o setor produtivo, que possibilitou ao Paraná ter um processo pioneiro no Brasil de busca por soluções para a questão da logística reversa. “Desde o início da minha gestão, a coopera-ção da Sema e do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) foi funda-mental para que chegássemos até o dia de hoje, com este plano inovador da construção civil”, disse. “Esse é o caminho. O que temos que fazer é um amplo diálogo para que a gente encontre os melhores mecanismos. Todos nós estamos preocupados com

o meio ambiente e vamos tentar fazer a nossa parte”, acres-centou.

O presidente do Sinduscon-PR, José Eugenio Gizzi, que falou em nome dos quatro sindicatos, ressaltou que a união das entidades foi fundamental para viabilizar a elaboração do plano. “Sem isso não seria possível apresentar um trabalho deste porte”, afirmou, destacando também a colaboração do Sistema Fiep, especialmente através do Senai. Para Gizzi, o plano de logística reversa certamente vai contribuir para a destinação correta dos resíduos das empresas legalmente estabelecidas. Porém, a questão da informalidade no setor precisa ser seria-mente discutida. “Depende de uma atuação do poder público em relação às inúmeras empresas que atuam na informalidade e que são os maiores geradores de resíduos da construção civil, respondendo por aproximadamente três quartos do volume gerado”, declarou.

Para colocar o plano em prática, será composto um comitê gestor – deliberativo e executivo – com representantes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Sema, Fiep e IAP, além dos Sinduscon. A atuação do comitê será emba-sada sobre dois pilares: sustentabilidade e destino correto do resíduo da construção civil. Uma das primeiras ações do grupo deverá ser a identificação dos principais parceiros do setor e a adoção de um plano de comunicação dirigida, para a conscienti-zação dos processos que deverão ser adotados pelos fornece-dores e associados.

A expectativa é que as ações desenvolvidas no Paraná sir-vam de modelo para a indústria da construção civil dos outros Estados. É o que espera, o secretário estadual do Meio Ambien-te, Antonio Caetano de Paula Júnior. “Temos a convicção de que o Paraná hoje, tanto pela atuação da Sema quanto dos Sindus-con, vai mais uma vez dar um exemplo para o Brasil de como transformar o que é um problema, que são os resíduos da construção civil, em uma oportunidade de negócio”, disse, referindo-se ao fato de que muitos dos resíduos, após serem processados, podem novamente ser utilizados pelas empresas, diminuindo a exploração de recursos naturais e baixando custos para as construtoras.

(Fonte: Agência FIEP/Foto: Gilson Abreu)

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CUB Desonerado

Setembro/2014:

R8N: R$ 1.125,06

Variação: 0,09%

Agenda: 07/10—Reunião da Comissão de

Política e Relações Trabalhistas –

CPRT—Brasília

14/10—Reunião Conselho Setorial

Construção Civil — FIEP

16/10 —Reunião da Comissão de

Obras Públicas da CBIC — Brasilia

18/10 —Oficina de Capacitação do

PMCMV III — Cornélio Procópio

22/10 —Reunião do Fórum de Ação

Social e Cidadania FASC — Brasília

30/10—– Reunião da Comissão de

Materiais, Tecnologia, Qualidade e

Produtividade – COMAT — Brasília

Documento que prevê ações para a correta destinação de resíduos de obras, elaborado com apoio do Sistema Fiep, foi entregue à SEMA

Edson Campagnolo, presidente do Sistema Fiep, o secretário Antonio Caeta-no de Paula Júnior, José Eugenio Gizzi (Sinduscon-PR), José Maria Paula Soares (Sinduscon-Noroeste), Edson Vasconcelos (Sinduscon-Oeste) e José Marcos da Rocha (Sinduscon-Norte)

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O Sinduscon oferece a seus associados assessoria jurídica e técnica. Para tirar suas dúvidas envie um e-mail para: Jurídico: [email protected] Técnico: [email protected]

Novo site do Sinduscon Norte/PR está no ar

O Sinduscon Norte/PR traz mais uma novidade. O Portal do Sindicato já está no ar, bem mais

moderno e interativo. O objetivo é facilitar o acesso aos serviços, programas e informações prestadas pelo Sindicato ao associado, as entidades e a socie-dade.

Agora você poderá conferir noticias do setor, ter acesso aos boletins informativos, guias e manu-ais para o setor, além de índices e indicadores eco-nômicos.

Acesse e confira: www.sinduscon-nortepr.com.br

Governo amplia Minha Casa, Minha Vida em 350 mil unidades O governo brasileiro anunciou no dia 17 de setembro, a ampliação do progra-

ma habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV) em 350 mil unidades e a prorro-gação por quatro anos do regime especial de tributação aplicado a esse seg-mento habitacional.

O acréscimo vale para o período de janeiro a junho de 2015 e seguirá as mesmas regras da segunda fase do programa, com o objetivo de facilitar a contratação das novas unidades.

"Na verdade é o início da etapa 3 (do MCMV), porém com as condições da etapa 2 (do programa) para que não haja dificuldades das empresas para ter que fazer uma adaptação", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao anun-ciar a medida após reunião com representantes da indústria da construção.

A presidente Dilma Rousseff havia anunciado em julho o lançamento da ter-ceira fase do programa, com 3 milhões de unidades, mas sem dar detalhes.

"Vamos manter a maior parte das regras em vigor para não ter dificuldade de alterações em projetos, para que possamos ganhar tempo e ter continuidade absoluta", explicou o ministro.

O aumento do número de casas contratadas pelo governo era uma reivindi-cação das construtoras, que apontavam risco de ociosidade e de demissão de trabalhadores em 2015, caso não houvesse garantia de contratação em 2015.

O programa MCMV está em sua segunda fase e, segundo Mantega, já foram contratadas até o momento 2,550 milhões de unidades e até o fim do ano outras 200 mil também serão contratadas. Com o acréscimo, a segunda fase passa a ser de 3,1 milhões de moradias.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José

Carlos Martins, avaliou positivamente a medida por garantir a continuidade dos projetos das construtoras no início de 2015.

"O que sabemos é que continuam as mesmas regras de contratação. Não teremos descontinuidade", disse Martins durante o anúncio.

Segundo ele, o programa de habitação popular emprega 500 mil trabalhado-res. Já toda a cadeia da construção possui cerca 3,5 milhões de pessoas em-pregadas.

O regime especial de tributação prorrogado por quatro anos reduz de 6 por cento para 1 por cento sobre o valor do imóvel a cobrança unificada de tributos federais.

(Fonte: CBIC Clipping)

Crédito imobiliário cai em agosto, mas registra o segundo melhor resultado para o mês, segundo a Abecip

O volume de empréstimos para aquisição e cons-

trução de imóveis em agosto caiu 12% em compara-ção com o mês anterior e 12,9% em relação ao mesmo período de 2013, segundo dados da Associa-ção Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e

Poupança (Abecip) divulgados no dia 30 de setem-bro. Em valores, o mercado movimentou no mês R$ 9,2 bilhões contra R$ 10,5 bilhões registrados em agosto do ano passado.

De janeiro a agosto deste ano, foram financiados com recursos das cadernetas de poupança do Siste-ma Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) 351 mil imóveis, 2,3% a mais do que o observado no mesmo período do ano passado. No período esses recursos somaram R$ 72,8 bilhões, valor 3,8% superior ao de 2013.

Nos últimos 12 meses, o volume de empréstimos imobiliários alcançou R$ 111,8 bilhões, 10,5% a mais do que os 12 meses imediatamente anteriores. Fo-ram financiados 537,8 mil imóveis, superando em 7,2% o número de unidades apurado nos 12 meses precedentes.

De acordo com o levantamento, apesar da redu-ção, agosto registrou o segundo melhor resultado para o mês desde o início da série.

(Fonte: PINI WEB)

Queda foi de 12% em comparação com o mês anterior e 12,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Montante de empréstimos somou R$ 9,2 bilhões

Casa popular aquece o mercado Com o apoio de mais

de 70% dos empresá-rios do setor imobiliá-rio e das famílias benef ic iadas pe lo programa, o Minha

Casa Minha Vida (MCMV), na primeira e segunda etapa, contratou 3,5 milhões de unidades habitacionais no País nos últimos cinco anos, desde sua criação em 2009.

Do total contratado, foram entregues cerca de 1,8 milhões das moradias. Os investimentos aplicados nas duas fases do programa somam R$ 222 bilhões. Mes-mo em um cenário de menor crescimento da economi-a, a demanda pelos imóveis populares continua forte, com reduzido índice de inadimplência. Em setembro, governo e empresários se reuniram para definir deta-lhes da terceira etapa do programa.

Pelas regras do programa, a faixa 2 - para famílias com renda familiar mensal até R$ 3.275,00 - pode

contar com o financiamento habitacional lastreado nos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Já a faixa 1 - para famílias com renda mensal limitada a R$ 1.600,00 - é representada pelo pagamen-to de 120 prestações mensais, equivalentes a 5% da renda familiar mensal, com valor mínimo fixado em R$ 25,00. "O valor da prestação não se vincula ao custo de produção do imóvel", explica o Ministério das Cida-des. A faixa 3 abrange famílias com renda mensal até R$ 5 mil. (Fonte: Valor Econômico)