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Propriedade: AAPACDM Coordenação: Gabinete de Imagem Abril de 2011 Nº 1 R. do Compromisso, nº 50, 8000-252 Faro [email protected] www.aapacdm.pt/ www.facebook.com/associacaoalgarvia.aapacdm O COMPROMISSO BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO ALGARVIA DE PAIS E AMIGOS DE CRIANÇAS DIMINUÍDAS MENTAIS SER MÃE DE UMA CRIANÇA COM DÉFICE INTELECTUAL: UM TESTEMUNHO CAMPEONATOS NACIONAIS DE NATAÇÃO ADAPTADA O DIA DE SÃO VALENTIM NA ASSOCIAÇÃO A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO FAMILIAR E ESCOLAR O GRUPO DE DANÇA CIGANA “ESTRELAS DE CERRO DO BRUXO” VISITA DO CLASF À ASSOCIAÇÃO

Boletim Informativo nº1

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Noticias da AAPACDM

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Page 1: Boletim Informativo nº1

Propriedade: AAPACDM Coordenação: Gabinete de Imagem Abril de 2011 Nº 1 R. do Compromisso, nº 50, 8000-252 Faro [email protected]

www.aapacdm.pt/ www.facebook.com/associacaoalgarvia.aapacdm

O COMPROMISSO BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO ALGARVIA DE PAIS E AMIGOS DE CRIANÇAS DIMINUÍDAS MENTAIS

SER MÃE DE UMA CRIANÇA COM DÉFICE INTELECTUAL: UM TESTEMUNHO

CAMPEONATOS NACIONAIS DE NATAÇÃO ADAPTADA

O DIA DE SÃO VALENTIM NA ASSOCIAÇÃO

A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO FAMILIAR E ESCOLAR

O GRUPO DE DANÇA CIGANA “ESTRELAS DE CERRO DO BRUXO”

VISITA DO CLASF À ASSOCIAÇÃO

Page 2: Boletim Informativo nº1

Neste início de ano, nem tudo são más notícias. A AAPACDM obteve a sua Certificação para a Quali-dade, no âmbito do EQUASS. Este sistema de reco-nhecimento e certificação da qualidade das organi-zações que actuam no âmbito dos serviços sociais tem, entre outros, os objectivos de sublinhar o comprometimento das organizações com Princí-pios de Qualidade como a utilização eficiente dos recursos existentes, a defesa dos direitos dos clien-tes, o respeito pela dignidade individual ou o fomento de parcerias com entidades públicas e privadas.

Todas as Respostas Sociais foram reconhecidas pela Auditoria Externa, que durante 3 dias esteve nas dependências da Instituição, entrevistou os jovens/clientes, as famílias, os funcionários, uma representante da Segurança Social (no âmbito da parceria financeira vigente) e a Direcção. Foi um passo importante para provar o bom trabalho desenvolvido por pessoas, algumas técnicas espe-cializadas, outras simplesmente experientes naqui-lo que é reabilitar e integrar pessoas com deficiên-cia intelectual na sociedade.

Há a realçar, neste novo mandato, a participação da mãe de uma cliente nos órgãos directivos. Foi a pensar na transparência da gestão, no empenho de quem sente “na pele” a problemática da deficiên-cia e na grande capacidade que já demonstrou na sua vida pessoal e profissional, que damos as boas vindas a Cândida Teixeira, que irá acrescentar for-ça, participação, dinamismo, eficiência e eficácia a este projecto.

Por último, a Informação é uma grande “arma” para nos aproximar das pessoas, levar até elas todo o nosso trabalho e proporcionar sensibilização, crescimento e mudança de mentalidades. A Direc-ção quer aproveitar esta via para se manifestar. Cabe à Direcção apoiar o Boletim Informativo, utili-zá-lo como um instrumento forte, não só como meio de informar, mas também como veículo des-tinado a motivar e distinguir todos os colaborado-res que contribuem para o êxito do nosso funcio-namento.

Eliane Cruz - Presidente da Direcção

EDITORIAL: Metas e Desafios para 2011

Nº 1 O COMPROMISSO

A tendência para o aumento da idade média da nossa clientela, ou o acréscimo da difi-culdade dos pais mais idosos em providen-

ciarem cuidados básicos à pessoa com deficiência, levaram, entre outros motivos, a que a Associação, se lançasse no desafio de assegurar a construção, de novas instalações físicas para as respostas sociais em vigor, em terreno cedido pela Câmara Municipal de Faro. Isto porque temos um compro-misso perene com a melhoria do desempenho ins-titucional e com o aumento da qualidade de vida dos clientes. Apesar dos esforços envidados, a Direcção da AAPACDM viu-se obrigada a desistir da candidatura ao POPH (Programa Operacional Potencial Huma-no) para o financiamento da construção do Lar Residencial e de um novo CAO (Centro de Activida-des Ocupacionais). Porquê abandonar uma candi-datura para um projecto tão necessário, é a ques-tão premente que nos é colocada.

Não havendo sido possível assegurar o financia-mento por inteiro deste empreendimento, a manu-tenção da candidatura com compromissos financei-ros tão avultados para a Instituição, poderia levar ao seu colapso financeiro, colocando em risco a continuidade dos pagamentos a fornecedores, dos postos de trabalho, assim como o funcionamento das respostas sociais existentes.

Ficaria em questão a sobrevivência imediata da Escola de Ensino Especial, dos dois Centros de Acti-vidades Ocupacionais, do Lar de Apoio, da Unidade de Formação Profissional e do Clube de Desporto Adaptado. Isto implicaria desamparar aproximada-mente 105 jovens apoiados e suas famílias, 45 fun-cionários e 11 colaboradores externos.

Sublinhamos, todavia, o seguinte: o projecto Lar Residencial não morreu, continuamos a batalhar, junto dos decisores políticos, pela construção de um novo CAO e a intenção de construir uma sede nova, no terreno na posse da Associação, é uma meta. Para isso temos que angariar muitos fundos, patrocínios e donativos. Uma tarefa acrescida, sobretudo numa conjuntura nacional de turbulên-cia política e económica.

Page 3: Boletim Informativo nº1

tem que o provar todos os dias.

Hoje eu quero estar desatenta, ausente, apaixo-nada só por mim. Quero dizer que afinal não é fácil mas é possível. Hoje eu quero dizer que pos-so ser feliz, ainda assim.

Hoje eu quero dizer que não me apetece sorrir quando me falam do que ele não é capaz. Hoje eu quero poder chorar, ficar zangada e revolta-da. Quero soluções.

Quero caminhar sem limites. Quero fingir que tudo é como eu quero. Poder dizer que tenho medo do futuro.

Quero que me digam que posso ser como sou. Hoje eu quero, apenas, continuar a amar o meu filho e sentir-me apaixonada pelo seu sorriso.

Inês Franco

Resposta Social Educacional - Directora Pedagógica

Mãe

Hoje não quero…

Nº 1 O COMPROMISSO

…ser forte. Hoje eu quero poder dizer que me sinto diferente. Quero dizer que o meu filho é deficiente, quero dizê-lo sem floreados, sem medo de terem pena de mim e, sobretudo, dele.

Hoje eu quero dizer que também posso ser infe-liz, que não tenho que saber lidar com a deficiên-cia todos os dias.

Quero dizer que mãe de criança deficiente tam-bém é mulher, também gosta de se olhar no espelho, também gosta de sorrir, de ser admira-da, de ser um ser uno que nem sempre carrega um filho.

Hoje eu quero dizer que às vezes quero fugir da vida, e não ter a vida que tenho; hoje eu quero dizer que não é fácil, que não tenho que estar sempre presente para o meu filho crescer.

Hoje eu não quero estimular, não quero pensar em terapias, não quero saber de planos de inter-venção, de recuperação, de reabilitações.

Hoje quero dizer que mãe de criança deficiente também pode acreditar no filho, também pode esperar dele (muitas) alegrias.

Hoje eu quero dizer que mãe de criança deficien-te também pode sentir orgulho no seu filho e prazer em ser mãe.

Quero dizer que sinto ódio de mães de crianças sem deficiência quando ficam em pânico porque o filho tem febre! Sabem lá o que é ter um filho doente! Hoje eu quero dizer que mereço que não me aborreçam porque já tenho muito em que pensar!

Hoje eu quero dizer que filho deficiente também é filho da sociedade; também pode ser educado por vocês e não só pela mãe!

Quero dizer que mãe de criança deficiente não é o homem dos sete instrumentos nem tem que ter resposta para tudo!

Hoje eu quero dizer que se o meu filho se porta mal na escola não tem que significar que a mãe anda ansiosa ou com problemas!

Quero poder dizer que mãe de criança deficiente também ama seu filho incondicionalmente e não

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A participação dos atletas no Campeonato de Natação Adaptada na etapa do Torneio Nacional Adaptado realizada em Portimão,

em 5 e 6 de Fevereiro, saldou-se num êxito, traduzido nos seguintes resultados:

JAIME RUIVO:

25m Costas – 2º Lugar

25m Bruços – 3º Lugar

JOSÉ VIEIRA:

100m Estilos – 2º Lugar

50m Bruços – 1º Lugar

50m Costas – 2º Lugar

50m Livres – 3º Lugar

PAULO AÇO:

25m Bruços – 2º Lugar

JOÃO SOUSA:

25m Livres – 2º Lugar

25m Bruços – 2º Lugar

50m Livres – 1º Lugar

RUBEN DELGADO:

25m Livres – 1º Lugar

50m Livres – 2º Lugar

25m Bruços – 3º Lugar

Lembramos que o CDA desta Associação se encon-tra actualmente a participar nos Campeonatos Nacionais da ANDDI (Associação Nacional de Des-porto para a Deficiência Intelectual), nas modali-dades de Natação Adaptada e Futsal.

No caso da Natação, após a etapa de Portimão, o CDA ocupa actualmente o 5º lugar da Classificação Geral.

Para o Coordenador do CDA, Ricardo Moreira, os objectivos a que o Clube se propunha foram alcan-çados, sendo de realçar a prestação do atleta Ruben Delgado que, na sua estreia em campeona-tos de Natação, obteve o título de Campeão Nacional de Natação Adaptada, nos 25m Livres.

A preparação e participação em torneios são pos-sibilitadas pela abnegação e dedicação dos atletas e treinadores, assim como pelas parcerias a que a Associação tem recorrido. Mercê de constrangi-mentos provocados pela ausência de espaço físico próprio consonante com a prática de desporto de competição, o CDA serve-se de equipamentos municipais e privados para o desenvolvimento do seu plano de actividades.

Para Ricardo Moreira, as dificuldades sentidas no terreno são largamente ultrapassadas pela com-pletude proporcionada pelo trabalho com os Jovens, “desafio fascinante” em que “qualquer ganho em termos de performance adquire para eles um significado especial, e isto contribui para o aumento da sua auto-estima”. Ricardo Costa

PARTICIPAÇÃO NOS CAMPEONATOS NACIONAIS DE NATAÇÃO ADAPTADA

O COMPROMISSO Nº 1

Page 5: Boletim Informativo nº1

C om uma equipa destas, temos tudo para

dar certo. Temos o menino da cabeça de

ouro, que permitiu o empate com uma

das equipas mais fortes a nível nacional; temos

um homem grande de coração amanteigado,

que faz Montenegro vir à janela quando é dia de

treino, com os seus berros de incitamento dos

camaradas; temos um guarda-redes que se faz

às bolas, mesmo se isso significa lascar os dedos;

temos um extasiado que não dorme de excita-

ção na noite anterior ao torneio e, depois da

tarefa cumprida, olha embevecido para o troféu

conquistado e para o brilho da medalha ao pei-

to; temos um homem amadurecido que não se

agarra à bengala, antes corre atrevido pelo cam-

po.

Trata-se, em suma, de uma equipa com poten-

cial, que merece ser trabalhada e acarinhada

pelo esforço, dedicação e entrega demonstrados

ao longo da prova.

O IV Torneio Internacional de Futebol Adaptado

de Albufeira contou com a participação de equi-

pas de diferentes partes do país, assim como da

Holanda.

No 1º jogo de qualificação, com o V. V. Ljsel-

meervogels, ganhámos por 3-0, com um golo de

Juary Guilherme e dois de Rui Sousa. Com a

Selecção Talentos – Gaia, uma das equipas

nacionais de topo, após um início de jogo pouco

auspicioso, conseguimos um empate, através de

cabeceamento do nº 11 da Associação, Dinis

Ramos, no seguimento de um centro para a área

adversária. No último jogo desta fase inicial,

com a equipa NSC, depois de alguma luta e mui-

to suor, vencemos, com o resultado de 2-1.

Terminada esta fase de grupos em 2º lugar e,

depois de um almoço nas próprias bancadas do

campo, iniciámos a fase eliminatória do seguinte

modo:

OS NOSSOS “MAGRIÇOS” DE ALBUFEIRA

O COMPROMISSO Nº 1

QUARTOS DE FINAL:

AAPACDM Setúbal - 0 / AAPACDM Faro - 2

MEIAS FINAIS:

APCL Lisboa - 2 / AAPACDM Faro - 0

Restou-nos batalhar para assegurar o 3º lugar:

ao fim do tempo regulamentar, e de uma parti-

da renhida com um empate a 3 bolas, fomos

para os penalties, onde escrevemos a página

final da nossa história no torneio: um resultado

de 5 - 4, e a conquista do 3º lugar. Ricardo Costa

Page 6: Boletim Informativo nº1

O COMPROMISSO Nº 1

Em pé, da esquerda para a direita: Henrique Sousa, João Coe-lho, Juary Guilherme, Ruben Delgado, Ruben Machado, João Luís.

De cócoras, da esquerda para a direita: João Sousa, Cristiano Santos, Dinis Ramos e Rui Sousa.

Page 7: Boletim Informativo nº1

A realização de uma actividade conjunta entre o Centro de Actividades Ocupacionais Laborais e o Curso

de Copa /Cozinha da Unidade de Formação Profissional da Associação resultou num produto visual-

mente interessante e deveras delicioso, à venda na Instituição. O Doce de Framboesa foi fabricado

sob a orientação do Formador Vítor Ramos e, posteriormente, procedeu-se à decoração das embalagens sob a

supervisão da Monitora Nélia Sousa. Eis o produto final.

Ricardo Costa

UM PRESENTE PARA ADOÇAR A BOCA...

O COMPROMISSO Nº 1

Page 8: Boletim Informativo nº1

O COMPROMISSO Nº 1

COMEMORAÇÃO DO DIA DE S. VALENTIM

N o âmbito da comemoração do Dia

dos Namorados (14 de Fevereiro),

os clientes do CAO Laboral construí-

ram molduras e porta-chaves subordinados à

temática, na actividade de Educação e

Expressão Plástica, sob a supervisão da Moni-

tora Nélia Sousa.

Ricardo Costa

Page 9: Boletim Informativo nº1

D entre os objectivos do CAO – Laboral figura a realização de actividades socialmente úteis, como forma complementar de promoção da integração social e do bem-estar individual.

Na actividade de Educação e Expressão Plástica, os clientes têm vindo a produzir capas personalizadas para as Acções de Formação organizadas pela Junta de Freguesia da Sé (Faro), tendo as últimas criações sido subordinadas aos temas “Saúde Mental, sim obrigado!” (Janeiro de 2011), “Quedas em Idosos – A sua casa: um porto seguro ou um mar de perigos?” (Fevereiro de 2011) e “Programa de Massagens nas Escolas” (Março de 2011).

Ricardo Costa

PARCERIA ENTRE AAPACDM E JUNTA DE FREGUESIA DA SÉ

O COMPROMISSO Nº 1

Page 10: Boletim Informativo nº1

A o educarem, alguns pais e educadores valori-zam a passividade, o cego cumprimento de ordens e o empenho no trabalho, esquecen-

do o indivíduo como pessoa, nos seus valores e talentos, apenas os aceitando se conseguirem bom rendimento e postura socialmente composta.

As graves e reais preocupações relativas ao futuro escolar e profissional de crianças e jovens justificam a excessiva relevância que pais e educadores atri-buem ao sucesso escolar, relegando para segundo plano o desenvolvimento pessoal, emocional e rela-cional.

As consequências desta excessiva preocupação e pressão são tremendas. A sobreposição entre o valor pessoal e sucesso leva às crianças e adolescentes uma mensagem de que valem aquilo que conseguem produzir ou atingir em termos escolares. Se não esti-veram ao nível das expectativas e falharem, então não merecem ser amadas...

A cultura da apatia, da desesperança pode aparecer como resposta inevitável ao mal-estar. Sem perspec-tivas positivas de futuro, o desenvolvimento de com-portamentos de risco passa a fazer sentido.

Frequentemente, compreendemos, pais e mães, pro-fessores e técnicos, que urge uma viragem nas nos-sas atitudes, valores e pretensões, conscientes da desesperança que as actuais provocam, e que é hora de quebrar um círculo educativo constrangedor. Os actores mais qualificados para iniciar esta mudança na escola e na família são os educadores e os pais, não os alunos e os filhos como tantas vezes os edu-cadores pensam.

Apesar dos mass media, dos heróis e dos amigos, pais e professores continuam a ser quem mais influência tem no ensino de atitudes e crenças dos educandos, elas mesmas propulsoras de sucesso ou insucesso.

É na família e na escola que crianças e jovens vão encontrar os modelos que mais os marcam e defi-nem. Esta tremenda responsabilidade tem sido vivi-da pelos educadores como um fardo pesado que se transforma em ansiedade, culpa e frustração.

Urge tomar em mãos o lado positivo e a relevância deste impacte, e consciente e voluntariamente deci-dir o que se deseja transmitir.

Tendo como certeza que o optimismo traz mais saú-de mental e física e maior felicidade, e que mistura uma maior leveza com uma mais forte estrutura para aguentar os embates da vida, o bom educador tem a responsabilidade moral de se educar e de educar os

outros para o optimismo. Essa tremenda responsabilidade advém do facto do seu próprio optimismo ou pessimismo, e das atitu-des que tem perante si, os outros e a realidade em geral, não terem só impacte sobre a sua própria vida, mas sobre as mentes de todos e cada um dos seus educandos. Só ao educar-se pode o/a educador/ra, o pai e a mãe, educar o seu aluno ou filho. Esse é o grande desafio. Bibliografia: . “Educar para o optimismo”, H. A. Marujo; L. M.

Neto e M. Perloiro. Editorial Presença, 1999, Lisboa

. “Educar com os Pais”, R. Marques, Editorial Presen-

ça, 2001, Lisboa

Cândida Pereira

Psicóloga - Unidade de Formação Profissional

EDUCAÇÃO NO CONTEXTO FAMILIAR E ESCOLAR

O COMPROMISSO Nº 1

Page 11: Boletim Informativo nº1

N o âmbito das actividades do Projecto (RE)CRIA, 8 raparigas residentes no acampamento de Cerro do Bruxo (Faro) juntaram-se e formaram um grupo de dança, a fim de mostrarem à comunidade um pouco da cultura cigana.

Já contam algumas actuações, como numa Acção de Animação Comunitária que decorreu em Cer-ro do Bruxo, na Feira de Natal 2010 (Parque da Pontinha, Faro), e na Festa de Natal do Projecto Aventura (Programa Escolhas), em S. Brás de Alportel.

Apesar de vestidas a preceito para as actuações, há ainda uma coisa que falta para o guarda-roupa estar completo e a sua actuação ser aprimorada: os sapatos de Flamenco.

A fim de adquirirem este material imprescindível, as jovens têm feito trabalhos de Expressão Plásti-ca para venda. Eis um exemplo, porta-chaves coloridos, à venda no (RE)Cria por €2 (contactos – TM: 939895572 / [email protected]).

Maria André Costa

Coordenadora do (RE)Cria

“ESTRELAS DO CERRO DO BRUXO”: UM GRUPO DE DANÇA CIGANA EMPREENDEDOR

O COMPROMISSO Nº 1

Page 12: Boletim Informativo nº1

O s clientes, funcionários e familiares da Associação receberam o amável convite para estarem presentes, no

dia 26 de Fevereiro, na apresentação da peça “39 Degraus”, no Teatro das Figuras (Faro).

Trata-se de uma peça inspirada na obra cine-matográfica do mestre do suspense Alfred Hitchcock com o mesmo título. No caso da versão teatral, os actores encarnam múltiplas personagens, num enredo pleno de mistério, crime e sensualidade.

No final, houve um momento de confraterni-zação com os actores da peça, tendo os inte-ressados obtido um autógrafo do elenco.

Quando questionados sobre impressões for-madas acerca do espectáculo, Dário Alexan-dre e Rui, clientes da Associação, referem-nos terem gostado de conhecer os actores, “que nos fizeram rir, da cena do carro, da faca espetada nas costas da senhora.

Crime, mistério e sensualidade no Teatro das Figuras

O COMPROMISSO Nº 1

O elenco da peça (Inês Castel-Branco, Joaquim Horta, João Didelet, Rui Melo) com clientes da Associação e familia-res.

“Os comboios e carros eram caixas de papelão, e os actores estavam dentro delas. No fim, batemos palmas e fomos ao Fórum pedir autó-grafos. Dissemos-lhes para virem à nossa escola para a conhecerem e verem as actividades que temos cá.”

Ricardo Costa

Page 13: Boletim Informativo nº1

A comunicação entre as várias institui-

ções que operam na área social é fun-

damental para garantir uma resposta

eficaz e articulada ao nível concelhio, em dife-

rentes áreas de intervenção.

Como forma de fomentar o contacto entre as

instituições que o compõem, o Conselho Local

de Acção Social de Faro (CLASF) promove,

durante o ano de 2011, visitas às diferentes

instituições, com a participação de membros

da Rede Social.

VISITA DO CLASF ÀS INSTALAÇÕES DA AAPACDM

O COMPROMISSO Nº 1

No caso da visita às nossas instalações de Faro,

a 09 de Março, as colegas Marta Cavaco e Hele-

na Rama, das valências Formação Profissional e

Lar Residencial, fizeram as honras da casa.

No final da visita, realizou-se um pequeno wel-

come drink, preparado pelos formandos do

Curso Empregado de Mesa, sob a supervisão

do Formador Tiago Almeida.

Ricardo Costa

Formandos do Curso Empregado de Mesa na recepção oferecida ao CLASF.

A visita do CLASF às instalações da Rua do Compromisso.

Page 14: Boletim Informativo nº1

O COMPROMISSO Nº 1

ARTE, BELEZA E GENEROSIDADE

O Cabeleireiro Arte & Beleza, situado no Bom João, em Faro (R. Dra. Fernanda Mealha, Lt. 34/5, Lj. C; Telf.: 289805838), tem vindo a colaborar, a título gra-cioso, no corte e imagem dos clientes da Residência JustaCASA (Lar de Apoio

a funcionar nas instalações da AAPACDM).

Felicitamos uma empresa exemplar, que se dedica a acções que aumentam o bem-estar alheio.

Page 15: Boletim Informativo nº1

O COMPROMISSO Nº 1

PROPOSTA DE SÓCIO

Data de Nascimento:

Nome:

Morada:

Localidade:

Código Postal:

Contacto:

E-mail:

Valor Quota (Quota Mínima - €1,25):

Pagamento da Quota: . Mensal . Semestral . Anual

Modo de Pagamento: . Transf. Banc. . Cheque

. CTT . Numerário

Tive conhecimento da AAPACDM através de:

Tipo de Sócio: . Cliente / Familiar . Pessoa Singular

. Funcionário . Pessoa Colectiva

Nota:

Caso opte pelo pagamento via transferência bancária, será posteriormente informado do NIB da Associação

O recibo relativo ao pagamento das quotas será enviado pelo correio

Data e Assinatura: ____ / ____ / _________ ___________________________________