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Rua do Hospício, 751 - Boa Vista - Recife / PE CEP: 50.050-050 Fone: (81) 3184.2151 Fax: 3184.2172 - www.seres.pe.gov.br 1/20
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BOLETIM INTERNO ESPECIAL Nº 67/14 Publicado em 26 de agosto de 2014
PRIMEIRA PARTE
Assuntos do Gabinete
I - Portaria SERES Nº 623, do dia 26 de agosto de 2014.
O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE RESSOCIALIZAÇÃO, no uso de
suas atribuições legais,
Ementa: Aprova o Procedimento
Operacional Padrão – POP
do Sistema Penitenciário do Estado
de Pernambuco
O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE RESSOCIALIZAÇÃO no uso de
suas atribuições e, objetivando regulamentar das ações de segurança operacional do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco,
através da atualização do Procedimento Operacional Padrão
(POP);
Considerando a necessidade de orientar o servidor penitenciário
para atuar de acordo com as previsões legais seguindo normas e
procedimentos operacionais que reduzam o espaço para a
discricionariedade e o improviso na gestão do cotidiano nas prisões;
Considerando ainda que a publicação do Procedimento Operacional Padrão (POP) apresentado pela Comissão instituída
pela da Portaria SERES nº 116/2014, de 14 de fevereiro de 2014,
norteará o servidor penitenciário do Estado de Pernambuco quanto às
ações que devem ser adotadas, visando proporcionar condições
adequadas para evitar ocorrências que possam resultar em riscos à
integridade física e moral dos servidores, dos presos, e da sociedade,
RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar a atualização do Procedimento Operacional
Padrão – POP, do Sistema Penitenciário de Pernambuco, na forma do
ANEXO que integra a presente portaria;
Art. 2º - Determinar que novos procedimentos operacionais devam
ser apreciados em caráter permanente pela Comissão nomeada
através da portaria supramencionada, e por proposta da mesma,
encaminhada ao Gabinete do Secretário Executivo de Ressocialização
para posterior inclusão no POP e publicação;
Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor a partir da data de sua
publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Publique-se. Cumpra-se.
Cel. PM Romero José de Melo Ribeiro
Secretário Executivo de Ressocialização
ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS
SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO
POP
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO
SUMÁRIO
1. Da permanência
2. Da recepção de presos na Unidade Prisional
3. Da condução do preso no interior da Unidade Prisional
4. Da entrada de veículos na Unidade Prisional
5. Da entrada de objetos na Unidade Prisional
6. Da visitação familiar aos presos
7. Do acesso de advogados e estagiários
8. Do acesso dos grupos religiosos e/ou assistenciais
9. Da visita de autoridades
10. Da visita de instituições de ensino
11. Do encontro conjugal
12. Do uso de algemas
13. Da apresentação e entrega do preso
14. Da utilização de sanitários pelo preso
15. Das ações especiais de segurança: Fuga
16. Das ações especiais de segurança: Motim
17. Do uso da força
18. Recambiamentos de presos em aeronaves
19. Do uso da arma de fogo
20. Das ações especiais de segurança: Rebelião
21. Da custódia do preso internado
22. Da escolta em velório
23. Da totalidade da unidade prisional
24. Da revista na unidade prisional
25. Do transporte do preso
26. Da escolta para hospital
27. Da escolta do preso a júri popular
28. Da saída de preso mediante permissão do gestor
Apresentação
A implantação dos Procedimentos Operacionais Padrão – POP tem por
objetivo de regulamentar as Ações de Segurança Operacional do
Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco.
O conhecimento dos aspectos básicos relacionados à segurança e à
disciplina permitirá ao servidor penitenciário, sempre que possível,
prevenir e/ou resolver situações de crise, nos marcos da lei e do
respeito aos direitos humanos.
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Faz-se necessário que o servidor esteja capacitado para atuar de
acordo com as previsões legais, seguindo normas e procedimentos
operacionais que reduzam o espaço para a discricionariedade e o
improviso na gestão do cotidiano nas prisões. O parâmetro norteador
desses procedimentos deve ser o respeito aos direitos humanos
fundamentais do preso e a preservação da dignidade e da segurança
de todos os envolvidos com o ambiente prisional.
É de grande importância que o servidor tenha conhecimento de
normas operacionais para quando no exercício de suas atividades
funcionais esteja apto a tomar decisões. O Procedimento
Operacional Padrão (POP) norteará o servidor penitenciário quanto
às ações que devem ser adotadas, visando proporcionar condições
adequadas para evitar ocorrências que possam resultar em riscos
para os servidores, presos e sociedade.
Cabe ao Estado à obrigação de promover cursos de capacitação
periódicos de todo o pessoal envolvido na execução do presente POP,
bem como, incentivar, fiscalizar sua aplicação, criando e efetivando
todas as condições para sua plena execução. Manter exemplar deste
POP, impresso e acessível, em todos os setores das unidades
prisionais do Estado.
Considerações Iniciais
1 - Da Segurança do Estabelecimento
Entende-se por segurança física o conjunto coordenado de
medidas que garantem o funcionamento das unidades prisionais,
mediante vigilância, disciplina e aplicação correta das normas de
segurança recomendadas pelo Procedimento Operacional Padrão
(POP).
I - A responsabilidade pela segurança interna das Unidades Prisionais
será realizada por Agentes de Segurança Penitenciária, excetuando-
se as Cadeias Públicas, que poderão ser guardadas pelo Polícia
Militar;
II - Considera-se área interna, os pavilhões, raios, alas, galerias,
corredores, pátios, entre outros, os quais ficam localizados dentro do
perímetro cercado por barreiras, como muralhas, muros, alambrados,
grades, cercas, e fossos, nas unidades prisionais;
III - Considera-se área externa a que está fora de todas as barreiras
perimetrais, ou seja, além das muralhas, muros ou alambrados que
circundam as unidades prisionais.
2 - Da Segurança Nas Unidades Prisionais
A segurança interna é realizada sob constante vigilância,
que é atribuição dos Agentes de Segurança Penitenciária, os quais,
sob supervisão dos Gestores e Supervisores de Segurança da unidade
prisional, deverão observar as seguintes regras básicas:
I - evitar ou restringir o trânsito e movimentação dos presos entre
pavilhões e, quando isso ocorrer, deve haver prévia autorização e
rigorosa vigilância;
II - a escolta interna na unidade para movimentação dos presos
deverá obedecer aos princípios de segurança, devendo escalar o
efetivo de Agentes de Segurança Penitenciária, adequado para a
condução do preso, conforme o seu grau de periculosidade;
III - a Guarda Interna das unidades prisionais será composta por
Agentes de Segurança Penitenciária, que deverão se incumbir das
escoltas de detentos para as mais diversas finalidades, como custódia
hospitalar, transferências estaduais e intermunicipais, de acordo com
as atribuições contidas na Lei de Criação do cargo nº 10.865/1993 e
agirão, nas ocasiões emergenciais, no limite e no estrito cumprimento
do dever legal;
IV - atualmente a vigilância externa é de responsabilidade da Polícia
Militar. As regras e modos de proceder tal vigilância são
competências da Polícia Militar, que deverá cientificar e apresentar
cópias dos planos e estratégias aos Gestores das unidades prisionais
da área onde procedam ao serviço de proteção.
3 - Dos Postos de Serviço
Entende-se por Postos de Serviços aqueles
estrategicamente construídos com obstáculos de alvenaria (paredes,
muros e etc.), ferragens (gaiolas ou revisoras, portões metálicos ou
com grades etc.), com equipamentos tecnológicos modernos ou com
barreiras eletrônicas e outros que forem criados, em que
permaneçam Agentes Penitenciários controlando a passagem de
presos, funcionários e outras pessoas. Os principais postos de serviço
devem existir em todas as unidades prisionais e funcionar como um
sistema harmônico e integrado:
I- A administração deve manter em local seguro e apartado cópias
devidamente identificadas de todas as chaves usadas nos postos de
serviços e demais setores da unidade prisional.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 01
DA PERMANÊNCIA
PROCEDIMENTOS INICIAIS
É o local em que se inicia o fluxo de pessoas e objetos
durante o expediente das unidades prisionais. Neste posto, os
Agentes Penitenciários dão o primeiro atendimento a quem chega,
fazem a primeira triagem e dispensam quem não tenha motivo
legítimo para entrar na área interna da Unidade Prisional, devendo
verificar se houve algum registro de alteração no dia anterior, os
livros específicos de registros (movimento/ocorrências, ponto,
armaria, entrada e saída de veículos e de visitantes em geral), bem
assim os equipamentos e materiais para o bom andamento do setor:
1- Telefone, rádios transmissores tipo HT, lanternas e outros;
2- Aparelhos detectores de metais para revistas pessoais;
3- Computador;
4- Armamento Individual, EPI, munição e tecnologia menos
letal para os Agentes;
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ATRIBUIÇÕES
1 – Recepcionar, controlar e registrar o acesso de pessoas ao interior
da Unidade Prisional;
2 - Possibilitar contato com os outros Setores, dando conhecimento do
acesso àquela dependência de qualquer pessoa ou veículo, após
autorização do setor de destino;
3 – Recepcionar presos oriundos de Delegacias, Unidades Prisionais e
outros;
4 – Conferir os dados dos ofícios de apresentação de presos à justiça
e liberar a escolta;
5 – Conferir os dados constantes nos Alvarás de Soltura oriundos do
setor penal, efetuar a liberação do preso;
6 – Acompanhar e registrar as totalidades diárias, informando ao
superior imediato as possíveis alterações;
7 – Fiscalizar a entrada de todo e quaisquer materiais ao interior da
Unidade Prisional.
8- A Supervisão de material bélico deverá manter o controle dos
prazos de validade e estado de conservação dos EPI`s, solicitando a
substituição dos equipamentos vencidos;
9- A Gerência Geral Administrativa Financeira será o setor
responsável pela substituição dos EPI`s, pelo motivo de estado de conservação, defeituoso ou prazo de validade vencido, sendo
responsável pela substituição destes.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇÕES CORRETIVAS
01 Falha na comunicação com os outros setores
Utilizar outros meios de comunicação.
OBSERVAÇÕES
Não será permitido a aglomeração de pessoas estranhas, presos ou
funcionários de outros setores no Setor de Permanência, nem a
utilização de qualquer equipamento, instrumento ou utensílio que
distraia ou tire a atenção dos permanentes de sua atividade.
Não será permitido o acesso nas Unidades Prisionais de
funcionários em dias de folga e de outras UP’s, salvo por
autorização ou convocação do Gestor.
RESULTADO ESPERADO
Desenvolver as atividades diárias inerentes sem que haja nenhuma
alteração que possa colocar em risco a segurança da Unidade.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 02
RECEPÇÃO DE PRESOS NA UP
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1- Identificação da Escolta:
1.1– Viaturas;
1.2– Condutores;
1.3– Conduzidos.
2- Verificação de Documentos:
2.1 – PRESÍDIOS e CADEIAS PÚBLICAS:
2.1.1 - Mandado de Recolhimento de Prisão em Flagrante
Delito
ou Mandado de Prisão;
2.1.2 - Laudo Traumatológico do Instituto de Medicina
Legal. 2.1.3 - Laudo de Alta Médica ou Ficha de Esclarecimento
Médico (nos casos de presos que receberam
atendimento Hospitalar no ato de sua prisão).
1.2 – PENITENCIÁRIAS (Regime Fechado ou Regime
Semiaberto)
2.2.1- Carta de Guia de Recolhimento;
2.2.2- Cópia da Sentença Condenatória;
2.2.3- Laudo Traumatológico do Instituto de Medicina
Legal.
1.3 - HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO
PSIQUIÁTRICO
2.3.1– Ordem Judicial de Instauração de Incidente de
Insanidade Mental; 2.3.2- Laudo Traumatológico do Instituto de Medicina
Legal.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
O Agente Penitenciário responsável pelo recebimento do preso deverá
observar as seguintes orientações:
1 – Certificar a autenticidade da documentação;
2 – Analisar a documentação apresentada com a pessoa recolhida
(entrevista pessoal);
3 – Encaminhar o preso à sala de revista pessoal;
4 – Verificar as condições físicas e psicológicas do preso; 4.1 – Caso o preso necessite algum tipo de atendimento médico
emergencial, deverá ser devolvido imediatamente à escolta para
procedimento médico hospitalar.
5 – Efetuar o recebimento do preso por meio de carimbo específico de
entrada, identificando o policial ou agente responsável pela entrega e
pelo recebimento;
6 – Encaminhar o preso para cela de espera ou triagem.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇOES CORRETIVAS
01 Documentação
irregular ou
incompleta
Identificado o erro, registrar em livro de Ocorrência e comunicar imediatamente a
Administração da Unidade para que se tomem
as medidas cabíveis.
02 Preso sem
condições
físicas
Encaminhar para atendimento médico.
OBSERVAÇÕES
1- Conforme PORTARIA GAB/SDS Nº 334/2011, DE 02 DE
FEVEREIRO DE 2011, que estabelece e padroniza os procedimentos operacionais nos recolhimentos de presos e
presas nas Unidades Prisionais da SERES, pela Polícia Civil e
Militar durante o período noturno;
1.1- Antes do encaminhamento de qualquer preso no
horário das 21h00min às 08h00min, devera o
CIODS manter contato prévio com a Unidade
Prisional, para informação dos dados infra:
O POLICIAL CHEFE DA EQUIPE responsável em
recolher o preso, deverá ser identificado (NOME E
MATRÍCULA) mediante a apresentação de carteira funcional ou equivalente, individualmente na
portaria do COTEL (ou unidade destino), antes da
abertura do portão para a entrada da viatura com
o restante da equipe e o preso;
Os dados do PRESO que será recolhido (NOME E
FILIAÇÃO) deverão também ser repassados,
anteriormente, pelo CIODS;
Qualquer viatura só adentrará a unidade Prisional,
após identificação prévia, contendo as especificações da GUARNIÇÃO (modelo do carro e
numeração da viatura) que conduzirá o preso a
ser recolhido;
Nos casos de apresentação de preso pela Policia
Federal, o CIODS deverá deslocar viatura
cadastrada para a realização do procedimento de
Segurança, informando, antecipadamente, os
dados desta.
1.2- Todas as informações relacionadas no item anterior deverão ser repassadas pelo CIODS, com
antecedência mínima de uma hora, à Unidade
Prisional, através do telefone da Permanência do
COTEL- Centro de Observação Criminológica e
Triagem Prof. Everardo Luna (81) 3184-2297 e a
CPFR - Colônia Penal Feminina do Recife (81)
3184-2244;
1.3- Em caso de dúvidas para o fiel cumprimento da
presente normatização, deverá o chefe de plantão entrar em contato com o Gerente da UP ou
Gerente da GOS.
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1.4- Fica a cargo dos chefes de Plantão, informar e dar
conhecimento das normas aos seus subordinados,
para cumprimento.
2- Em caso de recaptura de presos foragidos ou evadidos,
serão recolhidos na unidade de origem mediante
apresentação de documentação expedida pela autoridade
judicial competente e Laudo Traumatológico;
2.1- Nos casos de Presos recapturados distantes da
Unidade Prisional de origem, deve-se recolher na Unidade mais próxima;
2.2- Nos casos de Presos recapturados, que em virtude
do lapso temporal não foi possível expedir o
mandado de prisão, contudo existam registros de
sua fuga ou evasão, deve-se recolher a Unidade
de Origem.
3- Nas cidades que não dispõem de Instituto de Medicina
Legal, o Laudo Traumatológico será substituído pelo Laudo
Médico da Unidade Hospitalar Pública da Região;
RESULTADO ESPERADO
O recebimento do preso atendendo determinação Judicial ou
Autoridade competente, deixando-o à disposição da Justiça.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 03
DA CONDUÇÃO DO PRESO NO INTERIOR DA UNIDADE
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. Material Necessário
1.1. Algemas de mão
1.2 Chaves de algema;
1.3 Armamento Individual e EPI para os agentes
escoltantes.
2. Documentos
2.1. Folha de rosto do preso, se necessário;
2.2 Requisição assinada pela Gerência ou pelos
Supervisores da Unidade Prisional.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1 – Verificar junto ao Setor de Segurança qual o grau de
periculosidade do preso conduzido;
2 – Escalar o efetivo adequado para a condução do preso, conforme o
seu grau de periculosidade; 3 – Identificar o preso, conforme nome constante na requisição;
4 – Efetuar revista minuciosa no preso;
5 – Fazer o uso algema, quando necessário;
6 – Conduzir o preso até o setor ao qual fora requisitado;
7 – Após o término do atendimento, realizar revista minuciosa no
preso (a depender do setor ao qual ele fora requisitado);
8 – Reconduzir o preso ao pavilhão, observando-se os critérios de
segurança.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇÕES CORRETIVAS
01 Conduzir
o preso
errado
Retornar ao pavilhão e realizar a correta
identificação do preso requisitado.
OBSERVAÇÕES
1 - O uso de algemas na condução do preso para o hospital deverá
observar o disposto na Súmula Vinculante nº 11 do STF, de 22 de
agosto de 2008:
“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por
parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por
escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do
agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual
a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.”
2 - Os Agentes responsáveis pela condução deverão estar em número
adequado e munidos de armamento individual, munidos de
armamento individual e EPI devendo seu uso estar atrelado à situação de extrema necessidade.
RESULTADO ESPERADO
Que o preso seja conduzido com segurança, de acordo com a
requisição.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 04
ENTRADA DE VEÍCULOS NA UNIDADE PRISIONAL
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Todo veículo, oficial ou não, para ingressar na Unidade Prisional,
necessitará de prévia autorização da Direção, exceto os de
entrega periódica (fornecedores com contrato com a SERES) e
viaturas da Unidade:
1- Identificação:
1.1 Do veículo;
1.2 Do condutor;
2- Verificação de documentos:
2.1– Autorização da Direção ou Nota fiscal, quando se
tratar de entregas periódicas;
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1 – O horário para entrada de veículos será das 08:00h às 17:00 h,
sendo vedada a entrada após as 17:00h, exceto casos excepcionais
de extrema necessidade com autorização do Gestor;
2 - A chave do portão interno de entrada de veículos do Setor de
Permanência ficará sob a responsabilidade do Chefe de Plantão;
3 - A Guarda Interna realizará prévia e rigorosa vistoria no ingresso e
na saída do veículos, devendo ser revistado:
3.1 – Interior do veículo;
3.2 - Parte inferior do veículo;
3.3 – Parte Superior do veículo;
3.4 – Porta mala; 3.5 – Reservatório de água, quando se tratar de carro pipa;
3.6 – Carroceria ou baú, quando se tratar de veículo de entrega de
mercadorias.
4 - O Agente Chefe do Plantão designará no mínimo 02 (dois) Agentes
Penitenciários para o acompanhamento do veículo durante sua
permanência na Unidade Prisional;
5 - O ingresso de veículos deverá ser registrado em livro próprio, devendo ser obedecido os seguintes procedimentos:
a) nome do condutor;
b) número de identidade;
c) placa e modelo do veículo;
d) assinatura do condutor;
e) horário de entrada;
f) assinatura do agente responsável pelo registro;
g) horário de saída.
6 – Na saída do veículo, este deverá ser submetido aos mesmos
procedimentos de revista realizados quando do seu ingresso, devendo
o agente responsável assinar a liberação, registrando o horário de
saída. rubricado pelo Chefe ou Supervisor de Segurança, antes da
saída para a parte externa da Unidade. Na ausência destes, o Agente
Chefe do Plantão rubricará o mapa;
7 - O Chefe do Plantão responsável pelo registro de veículos fará o
encerramento do mapa diário às 17:00 horas, e de imediato fará a entrega dos registros ao Supervisor de Segurança/Chefe;
8 - Os casos excepcionais serão encaminhados à gestão da Unidade
Prisional, para as deliberações cabíveis.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇÕES CORRETIVAS
01 Acesso não autorizado
Comunicar a Direção da Unidade e registrar em livro de ocorrência.
02 Falta de revista na entrada
Efetuar a revista no interior da Unidade, registrar o ocorrido em
livro e comunicar a Supervisão de
Segurança.
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03 Não acompanhamento
do veículo pelos
agentes
penitenciários no
interior da Unidade
Encaminhar efetivo para acompanhamento do veículo, revistar o
veículo no local de entrega e
permanecer durante toda entrega.
OBSERVAÇÕES
Em caso de apreensão de materiais ilícitos no interior do veículo,
deverá o chefe de plantão comunicar imediatamente ao Supervisor de
Segurança ou Gestor da Unidade, devendo os mesmos tomarem as
providências cabíveis. No caso de apreensão de ilícitos previstos na
legislação penal, deverá veículo, condutor e demais envolvidos serem
encaminhados à Autoridade Policial competente.
RESULTADO ESPERADO
Evitar a entrada de veículos não autorizados na Unidade, bem como efetuar revistas no interior do veiculo autorizado com o intuito e evitar
a entrada de material ilícito.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 05
DA ENTRADA DE OBJETOS NA UNIDADE
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1 – A revista da entrada de objetos na Unidade Prisional tem por
objetivo coibir todo e qualquer tipo de material que possa, direta ou
indiretamente, por em risco a segurança da Unidade Prisional.
2 – Só será permitida a entrada de objetos na Unidade Prisional nos
dias destinados à visitação aos presos.
3 – Deverá ser respeitado o limite de 02 (duas) sacolas contendo 04
Kg (quatro quilos) cada uma, por visitante;
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1. Os visitantes serão organizados em filas;
2. O início da fila dar-se-á a uma distância que não
comprometa a segurança da Unidade Prisional,
evitando aglomerações no portão de entrada;
3. O Chefe de Plantão distribuirá os agentes nos
respectivos postos de serviços;
A revista de entrada de objetos poderá ser realizada
manualmente e/ou mediante aparelhos de raios-X e/ou detectores de metais;
POSSIBILIDADE DE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS PROCEDIMENTOS
01 Entrada objetos
não permitidos
Retomar os procedimentos estabelecidos
e interceptar os ilícitos
OBSERVAÇÕES
1 – Não será permitida a entrada dos seguintes materiais, nas
unidades prisionais:
I - Alimentos: enlatados em geral, carnes congeladas,
cana de açúcar, (inclusive o caldo), coco (fechado),
coxinhas, pastéis, empadas, jerimuns ou abóboras
(fechados), melancias, melões e inhame (fechados), milho,
macaxeira, mandioca, fermentos e frutas cítricas. (Ex.
Abacaxi, Uva, Maracujá, Laranja, Tamarindo, Limão e Caju);
II - alicates, arames, limas;
III - armas de fogo, brancas e de brinquedo;
IV - balanças de qualquer espécie;
V - baldes que podem receber tampas (com ou sem
produtos);
VI - bebidas alcoólicas e derivados de álcool;
VII - bicarbonato de sódio / ácido bórico;
VIII - bichos de pelúcia / bonecas de pano; IX - binóculos, câmeras filmadoras, máquinas fotográficas,
gravadores, salvo com expressa autorização do
Gerente/Chefe;
X - botijão de gás de 3 kg;
XI - bandeiras de ferro e tubos metálicos;
XII - chaves de qualquer espécie;
XIII - cheques de quaisquer valores;
XIV - combustível;
XV - cordas;
XVI - documentos masculinos e femininos;
XVII - esmalte, acetona, éter, cola de sapateiro;
XVIII - ferramentas agrícolas e de construção;
XIX - fios elétricos e de aço;
XX - fogão de qualquer espécie;
XXI - garrafas e marmitas térmicas;
XXII - graxa de Sapato;
XXIII - guarda-chuvas ou sombrinhas;
XXIV - jogos de azar;
XXV - lâminas de barbear (exceto as descartáveis), navalhas, facas e canivetes;
XXVI - malas para viagens;
XXVII - materiais para maquilagem, batons e tintura
capilar, exceto nas unidades prisionais femininas;
XXVIII - medicamentos sem receita médica, notadamente
os de uso controlado;
XXIX - panelas de pressão;
XXX - perucas e toucas;
XXXI - pipas (papagaios) e acessórios;
XXXII - quantia em dinheiro superior a um salário mínimo vigente;
XXXIII - redes domésticas;
XXXIV - resistências e molas para aparelhos elétricos;
XXXV - roupas na cor preta em geral;
XXXVI - serras de qualquer tipo;
XXXVII - substâncias tóxicas, entorpecentes ou venenosas;
XXXVIII -talheres de aço;
XXXIX - telefones celulares, radiocomunicadores e
acessórios; XXXX - vassouras com cabo metálico;
XXXXI - jóias ou bijuterias de valor, relevante ou não,
representadas por cordões, anéis, brincos,
pulseiras e relógios, entre outros adereços, por constituírem
no ambiente penitenciário moeda de troca para a prática,
fomento e pagamento de atividades extorsivas, de tráfico
de substâncias entorpecentes, bem como representarem
objeto de cobiça entre internos, com disputas violentas pela
sua posse.
2 - Em se tratando de presos recém recolhidos (triagem), estes
poderão receber, apenas, materiais de higiene pessoal em qualquer
dia da semana, no período enquanto o preso estiver recolhido na
triagem (máximo de 10(dez) dias);
3 – O horário de entrada na Unidade de objetos destinados aos presos
obedecerá ao horário de visitação;
4 – Os menores de idade não poderão adentrar portando sacolas;
5 - Se no ato da revista dos objetos ocorrer qualquer irregularidade,
ato ilícito que configure crime, o Chefe de Plantão registrará a
ocorrência e, quando o fato constituir crime, encaminhará o infrator à
Delegacia;
6 – Quando a revista for manual, providenciar os materiais
necessários para auxiliar no manuseio dos objetos (garfo, colher,
luva, papel toalha, etc)
7- Fica permanentemente proibido a entrada de equipamentos elétricos tipo freezer, geladeira e forno de microondas,
RESULTADO ESPERADO
Inibir a entrada de materiais não permitidos no interior da unidade,
que possam trazer risco à integridade física do Agente Penitenciário e
da população carcerária, além de prejuízos à administração
penitenciária.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 06
DA VISITAÇÃO FAMILIAR AOS PRESOS
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. A visitação aos presos pelos seus familiares ocorrerá aos domingos a partir das 08:30h e terá seu término às
16:00h, com intervalo de 1h (uma hora) para o almoço .
2. O Chefe de Plantão distribuirá os agentes nos respectivos
postos de serviços.
O preso poderá receber até 03 (três) visitantes por
domingo, desde que estejam devidamente cadastrados.
4. Deverá ser confeccionado um carimbo o qual será utilizado na entrada dos visitantes, com o intuito de identificá-los na
saída.
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5. Os visitantes serão organizados em filas. Uma fila será
destinada para mulheres, outra para os homens e uma
terceira para as prioridades. Os idosos, gestantes e
deficientes físicos terão prioridades na entrada, conforme
Art.1º da Lei Federal nº 10.048, de 08 de Novembro de
2000.
6. A entrada de visitantes deverá ser registrada em livro
próprio ou através de meio eletrônico (identificação
eletrônica).
7. No registro da entrada de visitantes deverão constar dados que permitam a identificação do visitante e do
preso que pretende visitar.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1. O início da fila dar-se-á a uma distância que não comprometa a segurança da unidade prisional, evitando
aglomerações no portão de entrada.
2. O agente deverá conduzir os visitantes de maneira ordeira até o setor de identificação para recolher a carteira de
identificação confeccionada pela Unidade Prisional,
juntamente com documentação oficial que contenha foto
recente.
3. Os menores de idade só poderão entrar na unidade prisional
acompanhados pelo seu responsável legal, todos devidamente identificados e fazendo-se constar em livro
quem são seus responsáveis.
4. Deve-se observar se as pessoas que irão entrar na Unidade
apresentam sintomas de embriaguez alcoólica ou se estão
sob efeito de entorpecentes.
5. No ato da entrada deverá ser observado o tipo de vestuário dos visitantes. Roupas atentatórias à moral, bem como
homens trajando bermudas, não serão permitidos.
6. Se no ato de entrada ou no decorrer da visitação ocorrer
qualquer irregularidade , ato ilícito que configure crime, o Chefe de Plantão registrará a ocorrência e quando o fato
constituir crime encaminhará o infrator à Delegacia. No caso
de desacato à autoridade, o infrator deve ser
imediatamente encaminhado à autoridade policial para a
devida autuação.
7. Da Revista Pessoal dos Visitantes:
7.1 Os visitantes do sexo masculino serão submetidos
a revista pessoal, em local reservado por agente
masculino e as visitantes do sexo feminino bem
como as crianças por agentes femininas. As
crianças do sexo masculino só serão revistadas
pelas agentes femininas junto com as respectivas responsáveis até a idade máxima de 10 anos.
7.2 A revista pessoal (homens e mulheres) será
realizada através de detectores /portais de metais
quando da entrada do visitante.
7.3 A revista pessoal de crianças será realizada através de detectores de metais.
7.4 Os menores de idades serão revistados
acompanhados do seu representante legal ou
responsável por autorização judicial.
7.5 No ato da revista o agente deverá recolher objetos proibidos de entrar na unidade prisional.
7.6 Os objetos proibidos deverão ficar guardados sob
a responsabilidade dos seus proprietários.
7.7 Durante a revista, em caso de necessidade de uso
de absorvente higiênico, ou de fraldas
descartáveis por recém-nascidos, estes deverão
ser substituído no momento da revista.
7.8 Em nenhum caso será permitido a revista pessoal vexatória ou degradante.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇOES CORRETIVAS
01
Entrada de pessoas
não autorizadas
- Identificar e retirá-la do interior da Unidade
- Informar imediatamente à SSPen
OBSERVAÇÕES
Os Agentes de Segurança Penitenciária e demais agentes
públicos deverão ter comportamento condizente com sua
condição de autoridade, sem confundir a condição do
visitante com a do preso. Não dirigir-se ou referir-se aos
visitantes de forma grosseira, pejorativa, desrespeitosa ou
obscena. Primar pelo respeito e urbanidade em todas as
instâncias do relacionamento com os familiares e visitantes
dos presos.
RESULTADO ESPERADO
Que a visitação aos presos transcorra sem nenhuma alteração.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 07
DO ACESSO DE ADVOGADOS E ESTAGIÁRIOS
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. Ao advogado será solicitada a carteira expedida pela Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB), para preenchimento em
livro próprio ou outro meio eletrônico.
2. O estagiário de Direito poderá adentrar no Estabelecimento
Penal isoladamente. quando estiver de posse de procuração ou substabelecimento do advogado, conforme disposto no
§2º do Art 29 do Regulamento Geral do Estatuto da
Advogacia e da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB.
3. O horário de atendimento ao preso pelo seu defensor será
das 08:00 às 20:00 horas.
4. O atendimento do defensor ao preso nesse horário poderá ser suspenso caso ocorra algum evento na Unidade
Prisional que possa pôr em risco a integridade física do
advogado/estagiário.
5. Identificar o preso que foi solicitado.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1. Ao adentrar na Unidade, o advogado/ estagiário deverá passar pelo portal e/ou detector de metal.
2. Não será admitido o seu acesso quando for
positiva a detecção de metal. Na ocorrência desse
fato, o agente deverá verificar a causa do acionamento do detector e avaliar se é possível
dar a permissão ao Advogado para entrar.
3. O agente deverá, dar ciência aos
Advogados/estagiários da proibição de entrada de
celulares, pastas, armas de fogo, chaves....e/ou
quaisquer objetos que possam pôr em risco a
segurança da Unidade Prisional.
4. Os objetos proibidos deverão ficar guardados sob
a responsabilidade dos Agentes da Permanência
em local destinado para tal fim.
5. O preso deverá ser obrigatoriamente revistado antes e após ser atendido pelo seu defensor.
6. O atendimento ao preso é restrito ao parlatório,
ficando o agente penitenciário autorizado a
solicitar a retirada do advogado caso ele esteja
atendendo fora do local autorizado.
7. O advogado só poderá fazer o atendimento ao
preso, ao qual solicitou e para o qual foi
identificado na permanência. Caso deseje atender
outro recluso, deverá retornar a permanência
para solicitá-lo.
Rua do Hospício, 751 - Boa Vista - Recife / PE CEP: 50.050-050 Fone: (81) 3184.2151 Fax: 3184.2172 - www.seres.pe.gov.br 7/20
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8. Objetos trazidos pelos advogados/estagiários
(gêneros alimentícios, roupas, matérias
higiênicos...) deverão obedecer as regras gerais
dos dias de visitação), salvo sob a concordância
da Gerência ou da Supervisão de Segurança, após
revista.
9. Não será permitida a presença de familiares
quando do momento de atendimento do defensor
ao preso.
10. O preso poderá receber atendimento de um ou mais advogados, simultaneamente.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇOES CORRETIVAS
01 Entrada do advogado
para falar com preso
que não fora solicitado
anteriormente, fora do parlatório
Solicitar a retirada do preso do
parlatório
02 Advogado se negar a ser revistado (detector
de metais)
Não permitir a sua entrada
OBSERVAÇÕES
Na eventualidade de qualquer tipo de atrito ou dificuldade com o
advogado, este deve ser anotado no livro de ocorrência e comunicado
sem demora à chefia imediata (de plantão, segurança e/ou da
unidade). Se o caso indicar, fazer constar dados do advogado, nomes de testemunhas, registros de imagens e outros que se fizerem
necessários, em comunicação específica, encaminhado-os (com o
apoio do Setor Jurídico) para a devida representação junto aos órgãos
competentes.
RESULTADO ESPERADO
Que o direito de defesa do reeducando seja efetivado com segurança.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 08
DO ACESSO DOS GRUPOS RELIGIOSOS E/OU ASSISTENCIAIS
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. A autorização de entrada de religiosos, em grupo ou isoladamente, será fornecida conjuntamente pelo Gestor e
o Setor de Segurança, a partir de ofício expedido pela
Instituição e cópias de documento oficial de identificação,
com foto recente dos seus integrantes.
2. Após a autorização, o Gestor da unidade, por meio de Ofício, fará a apresentação do(s) religioso(s) à Gerência do
SIAP, a fim de que seja elaborado o cadastramento e com a
confecção da credencial de entrada..
3. O dia para o acesso desses grupos será pré-estabelcido pelo Gestor da unidade prisional, das 09:00 às 15:0 horas.
4. A autorização terá validade de 01 (um) ano, a partir da
data de expedição, salvo por anulação, em qualquer
período, do Gestor da unidade prisional.
5. Os grupos religiosos serão compostos por, no máximo, 10 (dez) pessoas, salvo em casos autorizados pelo Gestor.
6. A entrada de grupos religiosos/assistenciais poderá ser
suspensa, caso ocorra algum evento na Unidade Prisional
que possa pôr em risco a integridade física dos seus
membros.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1. O agente chefe do plantão, deverá certificar-se de que o prestador de assistência religiosa está autorizado a
adentrar na unidade prisional no dia e horário pré-
estabelecido pela a instituição.
2. Deverá ser recolhido o documento de identificação expedido
pelo SIAP.
3. O grupo religioso/assistencial deverá passar pela revista através dos procedimentos estabelecidos na regra geral, do
item 08, deste POP.
4. O agente deverá dar ciência aos membros do grupo sobre a
proibição de entrada de celulares, pastas, armas de fogo,
chaves....e/ou quaisquer objetos relacionados no POP 05.
5. Não será permitida a entrada de objetos que tenham conotação política
6. Não será admitido acesso do religioso, quando for positiva a
detecção de objetos/substâncias de uso não permitido no interior da unidade. Na ocorrência deste fato, o agente
deverá verificar a causa e avaliar se é possível permitir a
entrada do mesmo ao interior da unidade.
7. Não será permitida a entrada de objetos que tenham
conotação política.
8. Todo o material que venha a ser doado e distribuído com os reeducandos deverá ser revistado.
9. O acesso de equipamentos de som e, instrumentos
musicais, apenas serão usados por esses grupos mediante
autorização do Gestor, e somente após a revista. O volume deve ser usado de maneira moderada, visando não causar
transtorno aos visitantes e população carcerária.
10. O preso não é obrigado a participar das reuniões religiosas.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇOES CORRETIVAS
01 Número de membros da
instituição superior ao
permitido
Verificar se há autorização da
gerência
OBSERVAÇÕES
Os Agentes de Segurança Penitenciária e demais agentes
públicos deverão ter comportamento condizente com sua
condição de autoridade, sem confundir a condição dos
grupos religiosos ou assistenciais com a do preso. Não
dirigir-se ou referir-se a estes grupos de forma grosseira, pejorativa, desrespeitosa ou obscena. Primar pelo respeito à
liberdade religiosa em todas as instâncias, privando-se de
emitir juízo de valor ou expressão de agravo às mesmas.
RESULTADO ESPERADO
Garantir a liberdade de religião e de culto aos reeducandos.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 09
DA VISITA DE AUTORIDADES
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. Quando do acesso ao interior da unidade prisional, de
autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,
do Ministério Público, devidamente identificadas, deverá o
chefe de plantão, imediatamente, comunicar ao Gestor da
unidade, a fim de que sejam avaliadas as questões de segurança, visando preservar a integridade física e moral
das mesmas.
2. Quando do agendamento da visita de autoridades a unidade
prisional deverá o Gestor juntamente com a Supervisão de
Segurança, elaborar planejamento, comunicando o fato a
Superintendência de Segurança Penitenciária.
3. Se necessário, o Gestor deverá solicitar reforço de efetivo, à
Superintendência de Segurança Penitenciária.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1. As autoridades relacionadas no expediente que originou o agendamento da visita deverão apenas ser identificadas, não sendo necessário o recolhimento de documentos.
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2. Quando da chegada das autoridades, estas deverão ser encaminhadas a presença do Gestor ou substituto, o qual fará o atendimento repassando as devidas orientações e procedimentos quanto ao deslocamento no interior da unidade prisional..
3. As autoridades deverão passar por revista através do portal detector de metal.
4. De acordo com a legislação vigente, não será permitida a entrada de celulares, como também objetos contidos na relação de materiais proibidos da unidade prisional.
5. O (a) s reeducandos (as) deverão permanecer recolhidos em suas respectivas celas.
6. Caso a autoridade solicite adentrar em algum pavilhão/cela, deverá ser observado preliminarmente a viabilidade e as condições de segurança.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇÕES CORRETIVAS
01
Não fazer a
comunicação
da entrada de
autoridades
Realizar a comunicação imediatamente
OBSERVAÇÕES
Na eventualidade de qualquer tipo de dificuldade (atrito, abuso de poder, desrespeito, agressão, dentre outros) com a autoridade, esta deve ser anotada no livro de ocorrência e comunicado sem demora à chefia imediata (de plantão, segurança e/ou da unidade). Se o caso indicar, fazer constar dados da autoridade, nomes de testemunhas, registros de imagens e outros que se fizerem necessários, encaminhado-os (com o apoio do Setor Jurídico) para a devida representação junto aos órgãos competentes.
RESULTADO ESPERADO
Que a visitação aos presos transcorra sem nenhuma alteração.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 10
DA VISITA DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. A Gestão da unidade prisional deverá instituir dia e
horário específico, para a entrada de integrantes de
Instituições de ensino.
2. O Gestor da instituição de ensino deverá protocolar solicitação na Superintendência de Segurança
Penitenciária, para obter a devida autorização.
3. A solicitação deverá conter a relação e identificação dos integrantes da instituição de ensino que irão
participar da visita.
4. Quando do agendamento da visita a unidade prisional deverá o Gestor juntamente com a Supervisão de
Segurança elaborar planejamento, referente às
normas de segurança.
5. Se necessário, o Gestor deverá solicitar reforço de efetivo à Superintendência de Segurança
Penitenciária.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
Quando da entrada à unidade prisional, inicialmente ser
identificado o responsável pelo grupo e posteriormente os
integrantes do estabelecimento de ensino deverão ser
devidamente identificados, de acordo com o constante na
solicitação devendo ficar recolhido à permanência
documento de identificação oficial, com foto.
2. Os integrantes da visita serão submetidos a revista por
meio de detector de metal.
3. Não será admitido acesso do integrante, quando for positiva a detecção de objetos/substâncias de uso não permitido no
interior da unidade. Na ocorrência deste fato o agente
deverá verificar a causa e avaliar se é possível permitir a
entrada do mesmo ao interior da unidade.
4. Não será permitida a entrada de celulares, como também
objetos contidos na relação de materiais proibidos da Unidade Prisional.
5. Os objetos proibidos, a critério da chefia de plantão, poderão
ficar guardados na Permanência em local destinado para tal fim.
6. A Supervisão de Segurança designará efetivo para acompanhar os alunos/professores durante a visitação e as
informará dos procedimentos adotados para a segurança da
visita.
7. O (a) s reeducandos (as) deverão permanecer recolhidos
em suas respectivas celas.
8. A visitação de alunos nos pavilhões só será liberada se não
houver qualquer risco à segurança dos mesmos, mediante
autorização do Gestor.
9. Quando da liberação dos integrantes, essa se dará mediante a conferência de identificação, nominal e
quantitativa daqueles, pela chefia de plantão.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇOES CORRETIVAS
01 Não for detectada a presença do
responsável pelo grupo em
documento expedido pela instituição de ensino
Não permitir a entrada
02 Instituição de ensino não
autorizada Não permitir a entrada
OBSERVAÇÕES
Na eventualidade de qualquer tipo de dificuldade, atrito, ou
irregularidade por parte do grupo oriundo da instituição de ensino, esta
deve ser anotada no livro de ocorrência e comunicado sem demora à chefia imediata (de plantão, segurança e/ou da unidade). Se o caso indicar, fazer
constar dados do grupo e/ou indivíduo(s), nomes de testemunhas, registros
de imagens e outros que se fizerem necessários, encaminhado-os (com o
apoio do Setor Jurídico) para a devida representação junto à entidade de
ensino e aos órgãos competentes.
RESULTADO ESPERADO
Garantir a segurança dos alunos envolvidos na visitação.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 11
DO ENCONTRO CONJUGAL
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. O encontro conjugal será realizado aos sábados, no horário
das 08:30 às 16:00h.
2. Nos dias destinados ao encontro conjugal será permitida apenas a entrada do(a) companheiro(a) no Estabelecimento
Prisional para efetuar a visitação, e sem qualquer tipo de
objeto.
3. O Setor Psicossocial realizará entrevistas com o(a) preso(a)
juntamente com seu cônjuge para comprovação de vínculo,
através de formulários próprios.
4. O Setor de Saúde providenciará exames clínicos do(a) preso(a) e solicitará do cônjuge os mesmos exames
clínicos.
5. O Setor de Segurança, juntamente com o Setor Psicossocial, expedirá Carteira de Identificação para o
cônjuge ter acesso à Unidade Prisional para visitar seu
companheiro(a).
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6. A carteira de identificação para o encontro conjugal terá
validade de um ano, sendo permitida a emissão de uma
única carteira e autorização por preso(a).
7. O Chefe de Plantão distribuirá os agentes nos respectivos postos de serviços.
8. Os cônjuges serão organizados em filas.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1. O agente deverá conduzir os cônjuges, de maneira ordeira, até o setor de identificação para recolher a carteira de
identificação confeccionada pela Unidade Prisional para o
encontro conjugal juntamente com documentação oficial
que contenha foto recente.
2. O início da fila dar-se-á a uma distância que não comprometa a segurança da unidade prisional, evitando
aglomerações no portão de entrada.
3. Deve-se observar se o(a) companheiro (a) que irá entrar na
Unidade apresenta sintomas de embriaguez alcoólica ou se
está sob efeito de entorpecentes.
4. No ato da entrada deverá ser observado o tipo de vestuário dos visitantes. Roupas atentatórias à moral, bem como
homens trajando bermudas, não serão permitidos.
5. Revista Pessoal do Cônjuge
5.1 As companheiras serão submetidas à revista pessoal, em local reservado por agente penitenciária feminina, bem como os
companheiros serão revistados por agentes penitenciários
masculinos também em local reservado.
5.2 A revista pessoal do (a)s companheiros(as) será realizada através de detectores e/ou portais de metais quando da entrada
do visitante.
5.3 No ato da revista o agente deverá recolher objetos proibidos
de entrar
na Unidade Prisional.
5.4 Os objetos proibidos deverão ficar guardados sob a
responsabilidade dos Agentes da Permanência em local
destinado para tal fim.
5.5 Em caso de necessidade de uso de absorvente higiênico, deverá a visitante fazer a substituição no momento da
revista.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇOES CORRETIVAS
01
Cônjuge sem
autorização para o
encontro conjugal
Não autorizar a entrada
OBSERVAÇÕES
Os agentes penitenciários e demais agentes públicos
deverão ter comportamento condizente com sua condição
de autoridade, sem confundir a condição do cônjuge com a
do preso. Primar pelo respeito e urbanidade em todas as instâncias do relacionamento com estes, evitando
comentários, atitudes jocosas e invasivas à privacidade e
intimidade dos cônjuges.
RESULTADO ESPERADO
Evitar a prostituição e conter a violência, inclusive, de natureza sexual
no interior das unidades prisionais.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 12
DO USO DE ALGEMAS
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1) Posicionamento das algemas no interior do porta-algemas;
2) Verificar posse da chave das algemas e guardá-la em local
seguro; 3) Posicionar o preso corretamente.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
O ASP responsável pelo algemamento do preso deverá adotar as
seguintes orientações:
1) Após o posicionamento do preso, o ASP saca suas algemas
introduzindo o dedo indicador no elo de serviço, deixando o
outro elo solto.
2) Pelo lado da abertura do elo de serviço, coloca a algema no
preso, pressionando o ganho de fechamento contra seu
punho, para que se abra e feche já no punho do mesmo, ajudando seu fechamento com o dedo indicador, se for o
caso, de forma que não fique apertada em demasia e o
gancho de fechamento voltado para o ASP.
3) Posicionar o segundo elo com o gancho de fechamento
voltado para cima, diagonalmente, para que o outro punho
do preso seja conduzido pela mão do ASP e apoiado
facilmente no gancho de fechamento, girando em torno de
si e prendendo a algema.
4) Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento.
5) Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas.
6) Verificar se as fechaduras das algemas estão voltadas para
cima.
7) O posicionamento das algemas, pelo princípio da segurança
do agente penitenciário condutor, deve ser posterior ao
algemado (nas costas), estando as palmas das mãos
voltadas para fora, só sendo permitida na frente em casos
especiais (ex: enfermidades que impossibilitem qualquer
risco ao condutor). 8) Na movimentação do preso algemado o agente deverá
conduzi-lo segurando-o pela algema posicionada nas costas,
possibilitando quando necessário proceder o seu domínio
efetuando sua suspensão.
ERROS / AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇÕES CORRETIVAS
01 Elo de serviço posto
incorretamente no
preso (com as
fechaduras para
baixo)
Recolocar algema em local seguro
02 Algema colocada no
preso sem o
travamento
Travar
03 Algemas postas
muito apertadas
Recolocar algema em local seguro
04 Algemas postas
muito folgadas
Apertar ganchos de fechamento
OBSERVAÇÕES
11ª Súmula Vinculante do STF limita o uso de algemas a casos
excepcionais
O Plenário do Supremo Tribunal Federal aprovou a 11ª Súmula
Vinculante, consolidando jurisprudência da Corte no sentido de que o
uso de algemas somente é lícito em casos excepcionais e prevendo a
aplicação de penalidades pelo abuso nesta forma de constrangimento
físico e moral do preso.
A seguir na íntegra do texto aprovado: “Só é lícito o uso de algemas
em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade
e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem
prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.
RESULTADO ESPERADO
Que o ASP esteja sempre portando a chave das algemas em local
apropriado e seguro.
Que o ASP saque rapidamente as algemas.
Que não haja risco do preso tentar reagir ou retirar as algemas dos
pulsos
Que os ASP tenham o domínio do preso.
Rua do Hospício, 751 - Boa Vista - Recife / PE CEP: 50.050-050 Fone: (81) 3184.2151 Fax: 3184.2172 - www.seres.pe.gov.br 10/20
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 13
DA APRESENTAÇÃO E ENTREGA DO PRESO
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Quando da apresentação e entrega do detento a autoridade
judiciária, observar que:
1 – Apresentado com documentos necessários para ser ouvido
em juízo ou assistir a audiência, o detento permanecerá
algemado, independentemente do grau de periculosidade;
2 – Caso haja ordem expressa do juiz para tirar as algemas, o
agente penitenciário deverá alertar o magistrado, se for o caso,
sobre o alto grau de periculosidade do detento e, em seguida,
cumprir a determinação, permanecendo um dos componentes
próximo à porta e outro junto ao detento, e com vistas às
janelas; 3 – Antes de se retirar da sala, colocam-se novamente as
algemas para o deslocamento;
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERRO AÇOES CORRETIVAS
Documentação
Incorreta Regularizar a documentação
Preso sem algema Algemar o preso
OBSERVAÇÕES
O recibo de entrega do detento por parte da escolta é de suma
importância, pois visa a resguardar situações que coloquem a
mesma em sérios riscos morais, bem como servir de comprovação do seu cumprimento e para arquivamento na pasta
do preso.
RESULTADO ESPERADO
Realizar a apresentação e entrega do preso seguindo as normas legais
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 14
DA UTILIZAÇÃO DE SANITÁRIOS PELO PRESO
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Ao permitir que o preso satisfaça suas necessidades fisiológicas, os agentes penitenciários condutores deverão atentar para os
seguintes procedimentos:
1 – O sanitário a ser utilizado pelo detento deverá ser
minuciosamente revistado;
2 – Evitar sanitários que possuam mais de uma porta ou janela
que propiciem a saída do detento;
3 – A porta do sanitário não poderá, em hipótese alguma,
permanecer fechada enquanto estiver sendo utilizado pelo preso;
4 – Um dos componentes da escolta manterá o pé entre o batente e a bandeira da porta, a fim de evitar que a mesma seja
fechada por dentro, pelo detento.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERRO AÇOES CORRETIVAS
Não revistar o
sanitário Revistar minuciosamente o sanitário
Porta do sanitário
fechado
Abrir a porta do sanitário
OBSERVAÇÕES
O acompanhamento do detento deverá ser feito por agente do mesmo
sexo.
RESULTADO ESPERADO
Utilização de Sanitários pelo detento sem fuga.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 15
DAS AÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA: FUGA
CONSIDERAÇÕES
Fuga é toda e qualquer ação empreendida pelo preso, que
ultrapasse os limites pré-estabelecidos de sua custódia dentro ou
fora da Unidade Prisional, com ou sem auxílio de terceiros,
podendo ocorrer nas seguintes circunstâncias:
1– Na Unidade Prisional: Quando um ou mais presos, com
ou sem meios ultrapassam a área interna que compreende
o estabelecimento prisional.
2– Em Custódia Hospitalar: Quando o preso, com ou sem
auxilio de terceiros, ultrapassa a área de vigilância
delimitada pela escolta.
3– Em Deslocamentos diversos (hospitalar, velório,
transferência e apresentação à justiça): Quando durante o
deslocamento , com ou sem auxilio de terceiros, o preso
consegue se desvincular da escolta com o objetivo de não
retornar ao cárcere.
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1 – Comunicar imediatamente ao Supervisor de Segurança da Unidade, o qual deverá repassar o fato ao Gestor da Unidade
Prisional,que por sua vez repassará a informação para o Gerente de
Operações e Segurança, à Gerencia de Inteligência e Segurança
Orgânica e ao Superintendente de Segurança Penitenciária.
2 – Comunicar ao CIODS – através do telefone 190 ou a cabine da
SERES, pelo número 34128200;
3 – Fazer levantamento de como ocorreu a fuga, colhendo provas e
depoimentos dos Agentes de Segurança Penitenciária ou policiais que
se encontravam de serviço no dia do fato e de pessoas que de qualquer forma possam colaborar na elucidação do fato e na
recaptura do preso;
4 – Efetuar diligências nas proximidades onde ocorrera o fato com
intuito de recapturar o preso e, sendo necessário, solicitar apoio de
outras Unidades Prisionais, do Serviço de Inteligência e Operações de
Segurança da SERES;
5 – Oficiar, no prazo máximo de 24 horas, após a ocorrência: ao Juiz
Competente (Execução Penal ou Processante), a Promotoria, à
Delegacia de Capturas, Superintendência de Segurança Penitenciária,
Gerência de Inteligência e Segurança Orgânica da SERES); 6 – Atualizar o Sistema de Informações Carcerárias
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POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇOES CORRETIVAS
01 Repassar a
comunicação da fuga,
sem ter a certeza da
ocorrência do fato.
Comunicar imediatamente o
engano, aos setores e
órgãos envolvidos.
OBSERVAÇÕES
1 - Verificar as instruções da Portaria SERES nº 280/2012 – 12 de
abril de 2012. 2 – Caso a fuga ocorra em Hospital ou durante o deslocamento de
presos em geral, solicitar apoio ao posto policial da unidade hospitalar
ou a viatura policial que esteja passando no local.
RESULTADO ESPERADO
Comunicar imediatamente o fato de forma clara e objetiva com o
intuito de recapturar o preso.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 16
DAS AÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA: MOTIM
CONSIDERAÇÕES
Motim é um movimento de indisciplina coletiva e agrupada por
parte dos presos que coloca em risco a segurança da Unidade
Prisional, ocorrendo em pavilhão e cela.
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. Verificar o nível de gravidade do fato;
2. Comunicar ao Supervisor de Segurança ou Gestor da
Unidade e ao Comandante da Guarda Externa;
3. Verificar se o efetivo de Agentes Penitenciários é suficiente
para restabelecer a ordem e disciplina da unidade;
4. Verificar a quantidade e condições do armamento e do equipamento de segurança a serem utilizados pelo grupo;
5. Se necessário, solicitar reforço à Gerência de Operações e
Segurança;
6. O chefe de plantão ou supervisor de segurança deve
planejar a ação para o restabelecimento da ordem;
7. Providenciar o isolamento do local onde se instalou a crise;
8. Efetuar levantamento dos envolvidos, identificando os
lideres;
9. Nomear um negociador; 10. Iniciar a negociação:
11. Havendo restabelecimento da ordem, informar a
Superintendência de Segurança Penitenciária, quais as
providências adotadas;
12. Não havendo acordo, buscar o restabelecimento da ordem,
por meio do uso progressivo da força.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇOES CORRETIVAS
01 Não isolamento da área
de conflito
Realizar o isolamento
02 Ausência de negociador Nomear um negociador
03 Não seguir a seqüência
dos procedimentos iniciais acima
Redirecionar procedimento
OBSERVAÇÕES
Não utilizar armamento letal desproporcional à ação dos presos,
usando sempre o bom senso e profissionalismo.
RESULTADO ESPERADO
Restabelecer a ordem e disciplina da unidade Prisional.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 17
DO USO DA FORÇA
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. O Agente Penitenciário, por força de sua profissão deve ter
conhecimento e domínio da legislação brasileira pertinente ao
Uso da Força (Código penal – Art. 23 e Código de Processo Penal
– Art. 284 e 293). Saber também que a Constituição rege as
demais leis, e que todas possuem força para respaldar suas
atitudes, desde que estejam e sejam praticadas dentro dos
ditames legítimos e legais.
2. As atividades de segurança pública são orientadas no sentido de prevenir e reprimir as infrações penais nos contextos da lei. O
uso da força será utilizado adequadamente em ordem crescente,
em resposta ao nível de submissão do infrator a ser controlado:
1. Presença física;
2. Verbalização;
3. Controle de contato;
4. Controle físico;
5. Táticas defensivas não-letais; 6. Força letal.
3. Antes de fazer o uso da força, o agente penitenciário deverá
responder aos seguintes questionamentos:
a. O emprego da força é legal?
b. A aplicação da força é necessária?
c. O nível de força a ser utilizado é proporcional ao nível de
resistência oferecida? d. O uso da força é conveniente?
4. Cabe deixar bem claro que o uso arbitrário da força não deve ser
tolerado. A atenção deve estar voltada para a prevenção destes
atos, mediante formação e treinamento regular apropriado.
5. Conforme Recomendação dos Ministérios Públicos, Federal e
Estado de Pernambuco, nas operações de segurança, fica expressamente proibido o uso de apetrecho da espécie capuz ou
balaclava para todos os Servidores Penitenciários, salvo
autorização expressa do Secretário Executivo de Ressocialização,
sendo considerado falta grave a violação da referida
determinação.
6. Fica recomendado ainda a utilização obrigatória e sempre em
local visível, durante o período de serviço, de crachás de
identificação funcional por todos os servidores Penitenciários,
devendo a SERES as providencias quanto a confecção.
7. Aos servidores terceirizados a identificação será feita por meio
de número de ordem inscrito nas respectivas fardas e conforme
orientação às empresas responsáveis pelos contratos de
trabalho.
ERRO/AÇOES CORRETIVAS
ERRO AÇOES CORRETIVAS
Uso da força inadequado a
resistência do infrator
Utilizar a força adequada à
resistência do infrator
OBSERVAÇÕES
1. Presença física: a presença do Agente Penitenciário é
entendida legitimamente como presença da autoridade do
Estado.
2. Verbalização: baseia-se na ampla variedade de habilidades de comunicação por parte do agente penitenciário.
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3. Controle de contato: compreende-se em técnicas de
condução e imobilizações.
4. Controle físico: utilização de agentes químicos tolerados.
5. Táticas defensivas não-letais: é a utilização de todos os
métodos não-letais e uso de equipamentos de impacto
(tonfa).
6. Força letal: o uso de armas de fogo.
RESULTADO ESPERADO
Uso da força de acordo com a legislação.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 18
RECAMBIAMENTO DE PRESOS EM AERONAVES
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1.O efetivo deve obedecer à proporção mínima de 02 (dois) Agentes
Penitenciários por preso a ser recambiado;
2.Ao receber o detento, o responsável pelo recebimento deverá
examinar a documentação referente ao recambiamento (autorização
judicial do Estado de origem e do Estado de destino), conferindo a veracidade dos documentos e exatidão dos dados neles contidos,
através de uma leitura e de perguntas que deverão ser feitas aos
escoltado(s);
3.Todo detento será submetido à revista pessoal e algemado,
devendo ser conduzido de forma discreta;
4.A condução do detento até o aeroporto será feita obrigatoriamente
em viatura com xadrez;
5.As normas e procedimentos de segurança, para a condução do(s)
detentos deverão ser avaliadas pelos escoltantes de forma a não
venha a comprometer a missão;
6.Não devem ser fornecidas informações aos presos e/ou a terceiros
quanto ao lugar para onde o estão escoltando, hora de chegada e de
saída;
7.No aeroporto os escoltantes deverão conduzir o preso à carceragem
da Polícia Federal ou Policia Civil, devendo um dos escoltantes
permanecer custodiando o detento enquanto o outro realiza os
procedimentos de embarque junto a companhia aérea e ao Orgão
Policial competente;
8.Retirar a licença do uso de armas de fogo em aeronaves na Polícia Federal;
9.Realizar Check in na Empresa responsável;
10.Solicitar a companhia aérea que notifique a Infraero, referente a
missão;
11.Na aeronave o preso deverá sentar na poltrona do meio ou da
janela dependendo da periculosidade do preso e nunca na poltrona do
corredor;
12.Os armamentos deverão conter os respectivos registros de arma
fogo, devendo atender o limite máximo de 20 munições por
escoltante;
13.Os escoltante deverão os procedimentos de embarque e
desembarque do detento em aeronaves em conjunto com a Infraero e
ou Policia Federal.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
Os Escoltantes do recambiamento deverão seguir as seguintes etapas
de execução:
1 – Verificar o número de detentos escoltados;
2 - Verificar a periculosidade do(s) detentos(s):
2.1 – a tipologia criminal;
2.2 – se é membro de quadrilha ou facção criminosa;
2.3 – se detém alto poder aquisitivo; 2.4 – a quantidade de processos a que responde;
2.5 – a quantidade de anos a que está condenado;
2.6 - se já tentou ou empreendeu fuga de escolta.
2.7 – se é ou foi alvo de vingança, ameaças ou tentativas de
homicídio.
3 – Verificar se a documentação está em ordem e assinar o recibo.
4 - Verificar destino e itinerário;
5 - Verificar tempo de duração e apoio;
6 - Realizar minuciosa revista no(s) detento(s);
7 - Algemar o(s) detento(s);
8 - Examinar antes do embarque o interior da viatura;
9 – Conduzir o preso ao aeroporto;
10 – Conduzir o preso à carceragem da Polícia Federal ou Policia Civil;
10.1 . Retirar a licença de embarque portando arma de fogo em
aeronaves na PF; 10.2. Realizar Check in na empresa responsável;
10.3 . Solicitar a notificação á Notificar Infraero, referente á missão;
11 – Embarcar e desembarcar.
POSSIBILIDADE DE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇÕES CORRETIVAS
01 Armas sem registro Providenciar o registro
OBSERVAÇÕES
É terminantemente proibido o disparo de armas de fogo dentro de
aeronaves.
RESULTADO ESPERADO
Recambiar detentos sem risco aos passageiros.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 19
DO USO DE ARMAS DE FOGO
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Diretrizes Sobre O USO DE ARMAS DE FOGO pelos Agentes de
Segurança Penitenciária:
1. O uso da força por Agentes de Segurança Penitenciária deverá
obedecer aos princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade,
moderação e conveniência.
2. Os Agentes de Segurança Penitenciária não deverão disparar armas
de fogo contra pessoas, exceto em casos de legítima defesa própria
ou de terceiro, contra perigo iminente de morte ou lesão grave
3. Não é legítimo o disparo de armas de fogo contra pessoa em fuga
que esteja desarmada ou que, mesmo na posse de algum tipo de arma, não represente risco imediato de morte ou de lesão grave aos
agentes de segurança penitenciária ou terceiros.
4. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que
desrespeite bloqueio policial em via pública, a não ser que o ato
represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de
segurança penitenciária ou terceiros.
5. Os chamados "disparos de advertência" não são considerados prática aceitável, por razão da imprevisibilidade de seus efeitos.
6. O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os
procedimentos de abordagem não deverá ser uma prática rotineira e
indiscriminada.
7. Quando o uso da arma de fogo causar lesão ou morte de pessoa
(s), o agente de segurança penitenciária envolvido deverá realizar as
seguintes ações:
a. facilitar a prestação de socorro ou assistência médica aos
feridos;
b. promover a correta preservação do local da ocorrência;
c. comunicar o fato ao seu superior imediato e à autoridade
competente.
8. Quando o uso da arma de fogo causar lesão ou morte de pessoa
(s), por Agente de Segurança Penitenciária a Secretaria Executiva de
Ressocialização deverá realizar as seguintes ações:
a. facilitar a assistência e/ou auxílio médico dos feridos;
b. recolher e identificar as armas e munições de todos os
envolvidos, vinculando-as aos seus respectivos portadores
no momento da ocorrência;
c. solicitar perícia criminalística para o exame de local e
objetos bem como exames médico-legais;
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d. comunicar os fatos aos familiares ou amigos da(s) pessoa
(s) ferida(s) ou morta(s);
e. promover a assistência médica às pessoas feridas em
decorrência da intervenção, incluindo atenção às possíveis
sequelas;
f. promover o devido acompanhamento psicológico aos
agentes de segurança penitenciária envolvidos, permitindo-
lhes superar ou minimizar os efeitos decorrentes do fato
ocorrido; g. afastar temporariamente do serviço operacional, para
avaliação psicológica e redução do estresse, os agentes de
segurança penitenciária envolvidos diretamente em
ocorrências com resultado letal;
9. Deverão ser elaborados pela Secretaria Executiva de
Ressocialização procedimentos de habilitação para o uso de cada tipo
de arma de fogo que incluam avaliação técnica, psicológica e
treinamento específico, com previsão de revisão periódica.
10. Nenhum Agente de Segurança Penitenciária deverá portar armas
de fogo para o qual não esteja devidamente habilitado e sempre que
um novo tipo de arma for introduzido na instituição deverá ser
estabelecido um módulo de treinamento específico com vistas à
habilitação do agente.
11. Os agentes de Segurança Penitenciária deverão confeccionar um
relatório individual todas as vezes que ocasionar lesões ou mortes ao
dispararem arma de fogo. O relatório deverá ser encaminhado ao superior imediato e deverá conter no mínimo as seguintes
informações:
a. circunstâncias e justificativa que levaram o uso de arma de
fogo por parte do agente de segurança penitenciária;
b. medidas adotadas antes de efetuar os disparos, ou as razões
pelas quais elas não puderam ser contempladas;
c. tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados,
distância e pessoa contra a qual foi disparada a arma;
d. quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuados pelo(s) agente(s) de segurança penitenciária;
e. ações realizadas para facilitar a assistência e/ou auxílio
médico, quando for o caso;
12. A Secretaria Executiva de Ressocialização deverá, observada a
legislação pertinente, oferecer possibilidades de reabilitação e
reintegração ao trabalho aos agentes de segurança penitenciária que
adquirirem deficiência física em decorrência do desempenho de suas
atividades.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
Municiando Pistolas e Carabina 5,56
a. Aponte o cano da arma para a caixa de areia ou para um local
seguro;
b. Retirar o carregador (pressionar o botão do retém do carregador);
c. Realizar dois golpes de segurança (puxar o ferrolho para trás e
soltá-lo bruscamente);
d. Colocar os cartuchos no carregador (municiar);
e. Recoloque o carregador na arma (alimentação) assegurando-se que ele fique preso;
f. Segure a pistola/carabina firmemente com a mão que você usa
para atirar, lembrando-se de manter o dedo fora do gatilho. Com a
outra mão puxe o ferrolho para trás até o batente e solte-o bruscamente. Isso faz com que o ferrolho posicione uma munição
na câmara do cano (carregar);
g. Pressione o retém (pistola) e o botão (carabina) de segurança.
Desmuniciando Pistolas e Carabina 5,56
a. Aponte o cano da arma para a caixa de areia ou para um local seguro;
b. Retirar o carregador (pressionar o botão do retém do
carregador);
c. Puxe o ferrolho para trás certificando-se de que o cartucho que estava na câmara foi devidamente removido;
d. Realizar dois golpes de segurança;
e. Após desmuniciar sua arma, faça sempre o exame visual da câmara.
Municiando Espingardas Cal.12
a. Aponte o cano da arma para a caixa de areia ou para um local
seguro;
b. Trave a arma. A faixa vermelha no botão de trava, não deve estar visível;
c. Recue a telha até abrir completamente o mecanismo. Caso a
arma esteja engatilhada será necessário pressionar
previamente o acionador da trava da corrediça;
d. Para alimentar o tubo de depósito, posicionar a arma de maneira a tornar fácil o acesso à janela de alimentação e com
a ponta do cartucho, empurre o transportador e introduza o
mesmo completamente para dentro do tubo, assegurando –se
que a borda do cartucho tenha entrado além do localizador
direito, evitando seu retorno. Se o cartucho não for
corretamente introduzido no tubo do depósito, ele poderá
deslizar para dentro do mecanismo e por cima do transportador, bloqueando o mecanismo. Se isto ocorrer
proceda da seguinte maneira:
- mantenha a arma apontada para uma direção segura;
- não acione o gatilho; tente abrir a arma;
- caso não seja possível abrir a arma, com o auxílio de uma
chave de fenda ou ferramenta similar e através do rasgo
existente no transportador reintroduza o cartucho no tubo do
depósito, tendo o cuidado de não pressionar a espoleta;
- Introduza os cartuchos, um de cada vez, até a capacidade total do tubo do depósito
e. Empurre a telha para a frente para introduzir o cartucho na
câmara e fechar o mecanismo.
Desmuniciando Espingardas Cal.12
Há dois procedimentos para efetuar o descarregamento:
1º Procedimento: com introdução e extração sucessiva dos
cartuchos na câmara.
1. Aponte a arma numa direção segura.
2. Trave a arma. A faixa vermelha não será visível.
3. Mantenha pressionado o acionador da trava da corrediça.
4. Puxe e empurre a telha sucessivamente de modo a extrair o
cartucho da câmara, ejetá-lo pela janela de ejeção, introduzir
novo cartucho na câmara e extraí-lo e até que todos os
cartuchos tenham sido extraídos. Certifique-se que nenhum
cartucho permaneceu na câmara ou no depósito.
Aviso: A operação descrita neste procedimento ejeta os cartuchos a longa distância, sendo necessário direcionar a janela de ejeção para
local onde possam ser recolhidos com facilidade.
2º Procedimento: sem introdução dos cartuchos na câmara.
1. Aponte a arma numa direção segura;
2. Trave a arma. A faixa vermelha não será visível;
3. Mantenha pressionado o acionador da trava da corrediça
4. Extraia o cartucho da câmara (se houver) acionando a telha
totalmente para trás, mantendo a telha na posição recuada,
incline a arma para o lado da janela de ejeção e o primeiro
cartucho liberado do tubo do depósito poderá ser retirado; 5. Feche e abra sucessivamente o mecanismo, inclinando a arma
e retirando o cartucho a cada abertura e até que todos os
cartuchos tenham sido extraídos;
6. Certifique-se que nenhum cartucho permaneceu na câmara ou
no depósito.
POSSIBILIDADE DE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇOES CORRETIVAS
01 Manusear Arma
Incorretamente. Seguir as normas de segurança.
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OBSERVAÇÕES
1- Nunca em qualquer hipótese, aponte uma arma, carregada ou não, para qualquer pessoa, exceto se for atirar;
2- Trate sua arma como ela estivesse sempre carregada; 3- Mantenha sempre o dedo fora do gatilho, exceto na hora do
disparo; 4- Conheça bem o funcionamento de sua arma; 5- Manuseie sua arma sempre com o cano voltado para um
local seguro; 6- Ao dar ou receber uma arma, faça-o com ela aberta
(ferrolho aberto e sem carregador); 7- Use somente munições indicadas para o tipo da arma; 8- Jamais transporte ou coldreie sua arma com o cão armado; 9- A arma deve ser transportada, sempre que possível em um
coldre; 10- Verifique se não obstrução do cano de sua arma antes de
carregá-la.
RESULTADO ESPERADO
Uso de Armas de Fogo de acordo com as normas de segurança. Evitar
tiro acidental.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 20
DAS AÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA: REBELIÃO
CONSIDERAÇÕES:
Rebelião é um ato de revolta coletiva de presos recolhidos em uma
unidade prisional, com ou sem lideranças, que acarretem prejuízos
materiais e/ou humanos.
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1 – Uma vez instalada a crise, o Gestor da Unidade, empregará os meios disponíveis no momento, através dos Agentes de Segurança Penitenciaria e o Efetivo da Policia Militar, que farão o isolamento do local. O Gestor da Unidade repassará ao Superintendente da SSPen todos os dados necessários para dimensionar o nível de criticidade e, assim, adotar as medidas concernentes ao caso. A rebelião pode ter os seguintes níveis e conceitos: I - Nível Um - tumulto ou turba de pequenas proporções, controlado pela própria Unidade, utilizando o efetivo dos Agentes de Segurança Penitenciaria e Policiais Militares de serviço; II - Nível Dois - tumulto ou turba não controlado pela Unidade, havendo ou não detentos feridos ou mortos, e a solução exija apoio especifico (Grupo tático e/ou Grupo de Negociação); III - Nível Três - tumulto ou turba não controlado pela Unidade, com detentos feridos, mortos e com reféns, que exija acionamento de meios e outros segmentos dos órgãos de segurança pública; IV - Nível Quatro - tumulto não controlado pela Unidade, com detentos feridos, mortos e com reféns, caracterizado ainda por ações generalizadas, que para a solução, exija o emprego de recursos do nível três e outros, especializados.
Verificar se foi instalada a crise; Para se definir qual o grau de criticidade apresentado por uma rebelião, o Gestor da Unidade deverá obter as seguintes informações: a) se há mortos ou feridos, e se houve fuga;
b) como o fato ocorreu; c) se os rebelados estão armados; d) os armamentos que estão sendo utilizados pelos rebelados (quantidade e tipo); e) quantidade de detentos rebelados; f) se existem reféns (quantos, idade, sexo, identificação e qualificação); g) quem lidera a rebelião; h) onde estão abrigados; i) antecedentes criminais, suas penas, em especial, em relação ao grupo de detentos que estiverem negociando; j) avaliar se a rebelião é de Nível Um, Dois, Três ou Quatro; k) se existem servidores envolvidos (como reféns, como co-partícipe ou como vítima). 1. Nos Procedimentos em Rebeliões de Nível Um, devem ser tomadas as seguintes providências: I - acionar o Supervisor de Segurança, o Gestor da Unidade e o Comandante da Guarda Externa, a fim de obter informações e adotar as medidas de segurança necessárias, no sentido de solucionar a crise o mais rápido possível; II - providenciar o isolamento da área rebelada; III - informar ao Superintendente da SSPen, todos os dados acerca da rebelião; IV - contatar o coordenador do CIODS, com o objetivo de alertar as unidades especializadas de apoio. 2. Nos Procedimentos em Rebeliões de Nível Dois, além dos procedimentos adotados no item anterior, devem ser tomadas as seguintes medidas: I - contatar o coordenador do CIODS, alertando para que uma fração da Tropa de Choque permaneça em condição de emprego imediato; II - instalar e isolar área destinada ao Grupo de Negociação, que será composto por um representantes da Secretaria Executiva de Ressocialização, Policia Militar, Juízo das Execuções Penais e Ministério Público; III - dotar o agente negociador de todos os meios necessários para desenvolver sua missão, tais como telefone, rádio e efetivo da Policia Militar; IV - IV-realizar levantamento de antecedentes criminais, suas penas, em especial, em relação ao grupo de presos que estiver negociando;
V - ter em mãos planta detalhada da Unidade Prisional; VI - acionar os Agentes de Segurança Penitenciária que estejam de folga, através de um plano de chamadas, para dar apoio à Unidade Prisional.
3. Nos Procedimentos em Rebeliões de Nível Três, além das
providências adotadas nos itens anteriores deste POP, devem-se
restringir o acesso de pessoas que não estejam efetivamente
engajadas na operação, a exemplo de políticos, representantes
de entidades não governamentais, imprensa e outros.
4. Nos Procedimentos em Rebeliões de Nível Quatro, além das
providências tomadas ANTERIORES, devem ser tomadas as
seguintes medidas:
I - caberá a intervenção de ações exóticas ou que careçam de um planejamento e meios especializados, a exemplo: utilização de aeronaves, equipamentos com infravermelho, etc; II - a decisão de invasão caberá exclusivamente ao Secretário Executivo de Ressocialização, levando-se em conta as Considerações Políticas e Considerações Operacionais, sendo prudente a invasão ser efetuada com a presença do Juiz de Execuções Penais e do Ministério Público; III - a execução da invasão caberá a Policia Militar, observado o inciso IV a seguir, através do Tropa de Choque, preservando, em qualquer hipótese, a vida e a integridade física dos reféns, funcionários e detentos.
IV - No caso da criação de um grupo especial de segurança
formado por Agentes de Segurança Penitenciária, o contido no
inciso III, deste artigo, deverá ter a sua competência transferida
para o referido grupo, contando, se necessário, com o apoio dos
demais órgãos de intervenção tática contidos no referido inciso.
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5. No caso de os rebelados fazerem alguma exigência para cessar
o movimento, deve-se atentar que, fuga, carros e armas, não são
objetos de negociação, devendo-se considerar prioridade, em
quaisquer hipóteses, “a preservação da vida” dos reféns e presos
6. Uma vez controlada a rebelião, deverão ser tomadas as
seguintes providências:
I - atendimento médico a eventuais feridos; II - minuciosa revista da unidade prisional, com apoio da Policia Militar; III - possíveis transferências de presos; IV - preservação do local e acionamento da Polícia Científica, visando o prévio levantamento do local, cujo laudo comporá o processo administrativo apuratório dos fatos;
V - orientar policiais e funcionários no sentido de evitar qualquer
tipo de violência contra os rebelados e seus parentes, como
forma de represália.
POSSIBILIDADE DE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇÕES CORRETIVAS
01
Não isolamento da área de
conflito
Realizar o isolamento
02
Ausência de negociador
Nomear um negociador
03
Não seguir a seqüência dos
procedimentos iniciais
acima
Redirecionar procedimento
OBSERVAÇÕES
Não utilizar armamento letal desproporcional à ação dos presos, usando sempre o bom senso e profissionalismo. Considerar sempre, além do uso progressivo da força, quando inevitável, a menor lesão e perdas de vidas. Só iniciar as ações de controle e contenção se o efetivo e as condições de segurança e efetivo de agentes penitenciários o permitirem, não colocando em risco a integridade dos agentes envolvidos e não favorecendo a fragilidade da segurança da unidade como um todo.
RESULTADO ESPERADO
Restabelecer a ordem e disciplina da Unidade Prisional.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 21
DA CUSTÓDIA DO PRESO INTERNADO
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. Material Necessário
1.1 Algemas de mão e/ou de pé; 1.2 Chaves de algema; 1.3 Armamento Individual para os agentes custodiantes;
2. Documentos
2.1 Livro de passagem do serviço; 2.2 Recibo de passagem e entrega do preso; 2.3 Recibo de armas, algemas ou equipamentos; 2.4 Folha de rosto do preso internado contendo informações
sobre o seu grau de periculosidade.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1. Escalar no mínimo 02 (dois) agentes para cada
preso a ser custodiado, observando o grau de
periculosidade do preso; 2. Quando do encaminhamento de detentos à
unidade hospitalares, para realização de
quaisquer procedimentos, inclusive nas urgências
e emergências, os escoltantes, obrigatoriamente,
deverão estar munidos de livro próprio para
registro de ocorrências, passagens de serviço e
armamentos;
3. A equipe que iniciar a custódia hospitalar deverá
efetivar a abertura do livro de ocorrências,
enquanto que a equipe que encerrar a custódia, em razão de alta médica, óbito, evasão,etc, será
responsável pelo fechamento do livro fazendo
constar os motivos que ensejaram o término da
custódia, com a respectiva data;
4. Nos casos excepcionais (rebeliões, motins,
tentativas de homicídios, etc), fica ao chefe de
plantão a obrigação de enviar o referido livro à
equipe escoltante;
5. A chefia da custódia hospitalar cabe ao Agente mais antigo (menor número da matrícula);
6. Os Agentes Penitenciários, previamente
escalados, por meio da central de custódia, que
entrará em vigor a partir da regulamentação da
Portaria da SERES, deverão se apresentar
diretamente a unidade hospitalar onde estiver
internado o preso a ser custodiado, devidamente
identificados, os quais adotarão os seguintes
procedimentos;
6.1 Assinar obrigatoriamente o livro de
passagem de serviço, onde ficará registrado
data e horário de rendição dos agentes,
bem como a transferência do armamento
utilizado (pistola, carregadores, algema,
chave;
6.2 Verificar se o preso encontra-se algemado
corretamente, o que deverá ser realizado
de forma que não interfira no estado de saúde do preso;
6.3 Realizar revista no preso custodiado e seus
pertences, conforme norma legal.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇÕES CORRETIVAS
01
Não transferência
do armamento
utilizado.
Identificado o erro, registrar em
livro de Ocorrência e comunicar
imediatamente a Administração da
Unidade para que se tomem as
medidas cabíveis.
02 Fuga do preso Comunicar o fato imediatamente ao
Supervisor de Segurança da Unidade e adotar os procedimentos
recomendados em caso de fuga do
preso em hospitais.
OBSERVAÇÕES
1 - O uso de algemas na condução do preso para o hospital deverá
observar o disposto na Súmula Vinculante nº 11 do STF, de 22 de
agosto de 2008:
“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado
receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por
parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por
escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do
agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual
a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.”
2 – Durante a internação, o preso não poderá estar portando quantias
em dinheiro ou quaisquer objetos que possam ser ofensivos à integridade física ou que possam ser utilizados para facilitar sua fuga,
bem como deverá estar utilizando roupas próprias do hospital;
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3 – Em qualquer deslocamento do preso ou acesso ao sanitário, local
de exame ou outros, o preso custodiado deverá estar sendo
visualizado pela custódia, sendo a sua entrada em qualquer ambiente
precedida de minuciosa verificação;
4 – Deverão ser realizadas constantes revistas pessoais e nos
pertences dos presos custodiados, bem como nas camas ou macas em
que estiverem acomodados;
5 – Os agentes penitenciários responsáveis pela custódia do preso, só
poderão se ausentar do posto, na forma de revesamento, quando da realização de suas refeições, que deverá ser próximo ao local da
custódia, ou em razão de necessidades fisiológicas (Sanitário),
devendo ser registrado em livro próprio os horários de saída e
retorno, nos casos das refeições, não devendo ultrapassar o limite
estabelecido de uma hora por refeição;
6 – Da necessidade de ausência, nos casos excepcionais, de Agente
custodiante, deverá de imediato, ser comunicado a sua chefia e ou a
central de custódia, para imediatamente efetivar a devida substituição
do Agente;
7 - O preso, enquanto estiver internado, deverá permanecer algemado de forma eficiente a algum objeto fixo ou de proporções
tais que impeçam a sua fuga, bem como, em caso de deslocamento
no interior da unidade hospitalar deverá estar com suas mãos
algemadas uma a outra. Caso seja verificada a impossibilidade de ser
empregada tal rotina de segurança, o fato deverá ser comunicado
pelos Agentes custodiantes à chefia imediata do estabelecimento
penitenciário a que estiverem vinculados;
8- O período de escolta hospitalar dos agentes penitenciários não
poderá ultrapassar a escala de plantão de 12 horas de serviço; 8.1 Preferencialmente os plantões em hospitais serão
compostos por agentes escalados especificamente para tal.
8.2 Em caso de deslocamento do agente plantonista do
serviço de sua unidade de trabalho para custódia hospitalar, este
deverá ser substituído, com a maior brevidade possível, por Agentes
componentes da central de custódia, devendo o substituído retornar a
unidade de trabalho para cumprimento do plantão;
8.3 No caso específico do item 8.2, em não havendo
substituição do custodiante, este após a jornada de 12 horas de
serviços, aplica-se o disposto no Art 71 da Lei Complementar nº 049 de 31 de janeiro de 2003.
9 - Em nenhuma hipótese, os custodiantes deverão distrair-se por
eventos irrelevantes à custódia.
RESULTADO ESPERADO
Que o preso seja custodiado com segurança, durante todo o período
de internação no hospital.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 22
DA ESCOLTA EM VELÓRIOS
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Ao receberem a missão de escoltarem o preso em velórios, os
agentes penitenciários responsáveis deverão proceder da
seguinte forma:
1 – Dada sua peculiaridade, esse tipo de escolta deve ser executada
por no mínimo 03(três) ou mais Agentes Penitenciários e deverão ser adotadas rígidas medidas de segurança;
2 – Antes do desembarque do detento é preciso fazer um estudo da
situação, para que se possam adequar as medidas de segurança às
necessidades da ocasião e do local, caso não hajam, a missão deve
ser imediatamente abortada;
3 – A viatura deve ser colocada o mais próximo possível da saída do
velório e em condições de se deslocar rapidamente do local, em caso
de anormalidade;
4 – Deve ser pedido o afastamento dos que se encontram na sala do
velório e só deve entrar neste local a escolta e o detento;
5 – Não retirar as algemas do detento;
6 – Devem ser acompanhados de perto todos os movimentos do
detento, durante o tempo de visita, a qual não deverá exceder a 15
minutos;
7 – Não permitir que o detento debruce sobre o caixão da pessoa
falecida, pois no interior do mesmo poderá ter alguma arma
escondida;
8 – A escolta não deve aceitar nenhum tipo de bebida ou comida
oferecida por parentes ou amigos do detento.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
Os Encarregados da Escolta em Velório deverão seguir as seguintes
etapas de execução:
1.Verificar se a documentação está em ordem e assinar o recibo;
2.Realizar num compartimento fechado minuciosa revista no detento;
3.Algemar o detento;
4.Examinar antes do embarque o interior da viatura;
5.Embarque do detento;
POSSIBILIDADE DE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS PROCEDIMENTOS
01 Número de agentes inferior
à proporção da quantidade
de preso a serem
escoltados
Número exato de agentes
proporcionais a quantidade
de presos a serem
escoltados
02 Não realizar revista pessoal
no preso
Realizar revista pessoal no
preso
03 Preso sem algema Algemar o preso
04 Viatura sem Xadrez Viatura com Xadrez
OBSERVAÇÕES
1. Evitar realizar a escolta se o parente do detento foi vítima de
morte violenta.
2. Abortar a missão caso o local não ofereça o mínimo de segurança.
RESULTADO ESPERADO
Transportar detentos em velório com segurança e sem fuga
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 23
DA TOTALIDADE NA UNIDADE PRISIONAL
PROCEDIMENTOS INICIAIS
A totalidade consiste na contagem de todos os presos recolhidos
na Unidade Prisional, devendo ser efetuada, no mínimo, 02
(duas) vezes ao dia: quando da passagem de serviço (plantão) e
quando do recolhimento de todos os detentos aos seus
respectivos pavilhões. Desta forma deve-se observar os
seguintes procedimentos:
1 – Reunir todos os esforços no intuito de aumentar o efetivo,
solicitando apoio de Agentes Penitenciários dos setores administrativos e/ou de Policiais Militares da Guarda Externa;
2 – Verificar as condições dos armamentos e dos equipamentos
de segurança a serem utilizados pelos Agentes Penitenciários,
quando da contagem dos presos;
3 – Verificar as condições dos equipamentos de comunicação
(rádios comunicadores);
4 – Recolher todas as informações inerentes à entrada e saída de
presos constantes no livro de movimento/ocorrência diário.
5 – Estar de posse do mapa de totalidade;
6 – Reunir o grupo, nomear um comandante e distribuir as
atividades de acordo com a função de cada um do grupo.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
A totalidade deverá seguir as seguintes etapas de
execução:
1 – Reunir todo efetivo e designar qual o agente
penitenciário ficará responsável pelo Setor de Permanência
durante a realização da totalidade;
2 – Acionar o sinal de recolhimento para inicio da contagem
(sirene) no horário estabelecido pela gerência;
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3 – Efetuar o deslocamento do grupo para os pavilhões;
4 – Verificar se todos os presos encontram-se recolhidos;
5 - Distribuir os Agentes Penitenciários estrategicamente
nos pavilhões de forma a garantir a segurança do grupo;
6 – Verificar se os cadeados das celas encontram-se
fechados;
7 – Iniciar a totalidade observando-se os seguintes
critérios:
7.1 – Orientar os presos quanto ao seu comportamento
durante a realização da totalidade:
7.1.1 – Os presos deverão permanecer em silêncio durante
toda a totalidade;
7.1.2- Os presos deverão estar em pé ou sentados e sem
camisa, salvo aqueles que estiverem acometidos de enfermidade, os
quais poderão permanecer deitados;
7.1.3 – em se tratando de Unidade Feminina, as presas
deverão estar em pé ou sentadas, vestidas adequadamente, salvo
aquelas que estiverem acometidas de enfermidade, as quais poderão permanecer deitadas;
8 – Observar se a quantidade de presos registrada na
contagem equivale a constante no livro de movimento/ocorrência, de
acordo com os registros de entrada e saída de presos no período;
9 – Informar e enviar à Gerência de Operações e Segurança –
GOS, as totalidades realizadas no dia.
10 – Registrar a totalidade do dia no livro de movimentação/ocorrência e arquivar o mapa junto a Supervisão de
Segurança.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERRO AÇOES CORRETIVAS
01
Falha de registro no
livro de ocorrência.
Efetuar o levantamento de todos os documentos relativos a
entrada e saída de presos,
comparando com a
movimentação do período.
02 Erro na conferência
do livro de movimento com a
totalidade.
Efetuar imediatamente quantas
contagens forem necessárias, até identificar a falha.
OBSERVAÇÕES
1- A totalidade poderá ser feita nominalmente, por prontuário
ou por meio de contagem individual, de acordo com a
característica de cada unidade prisional;
2- Após a contagem noturna, todos os presos devem permanecer recolhidos às suas respectivas celas, salvo os
alunos matriculados em cursos ministrados pela Unidade e
os concessionários que ainda se fizerem necessários em
suas atividades, devidamente autorizados pela Gerência ou
sob a responsabilidade do chefe de plantão, o qual
efetuará o devido registro do fato no livro de ocorrência;
3- A contagem dos presos não deve prejudicar a
liberação dos detentos matriculados nos cursos, salvo por
motivos de segurança;
4- Poderão ser realizadas quantas totalidades se fizerem necessárias, a fim de serem averiguadas possíveis
alterações no contingente carcerário;
5- Todas as alterações do serviço devem constar em
livro próprio, sendo o chefe do plantão responsável pelo
preenchimento do mesmo;
6- Tendo em vista que durante a contagem todo
efetivo se desloca para o interior da Unidade, no intuito de
apoiar a realização da totalidade dos presos, ficarão
suspensos os seguintes serviços:
6.1 – Entrada de visitantes;
6.2 – Entrada de Advogados e serventuários da Justiça;
6.3 – Recebimento de Presos;
6.4 – Entrada e saída de veículos;
6.5 – Recebimento de mercadorias em geral.
7 – Em caso de presos “em trânsito” em outra unidade prisional,
deve-se computar o mesmo na totalidade da unidade em que o
mesmo se encontra e não na unidade origem;
8 - Quando o preso se encontrar custodiado em hospital, o mesmo
deve ser lançado como trânsito em sua unidade de origem.
RESULTADO ESPERADO
Realizar a totalidade com o objetivo de averiguar se houve alguma
fuga ou evasão.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 24
DA REVISTA NA UNIDADE PRISIONAL
PROCEDIMENTOS INICIAIS
A revista na Unidade Prisional tem por objetivo detectar possíveis
irregularidades no interior da Unidade, tais como escavação de túnel,
apreensão de objetos não permitidos e materiais ilícitos, devendo-se
observar:
1. Efetivo e condições de realização;
2. As condições do armamento e equipamento de segurança a
ser utilizado pelo grupo na ação de revista (armas, lanternas, luvas e etc.);
3. O equipamento específico para isolamento elétrico e
ferramentas, bem como, equipamento de prevenção ao
contágio de doenças infectocontagiosas (alicates e luvas
isolantes, martelos, escopos, extintores de incêndio,
máscaras e luvas cirúrgicas, etc)
4. O planejamento da ação, buscando identificar possíveis
locais onde podem ser encontrados irregularidades;
5. Nomeação de um comandante;
As operações de revista, preferencialmente, devem ser planejadas
previamente, de forma a surpreender a população carcerária
reduzindo a possibilidade de ocultação de ilícitos.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1 – Distribuir o efetivo no interior do módulo a ser revistado,
buscando garantir a segurança do grupo; 2 – Efetuar a retirada dos presos do ambiente a ser revistado,
realizando revista pessoal nos mesmos;
3 – Fazer varredura minuciosa no local a ser revistado, com
intuito de verificar se algum preso permaneceu no local após a
ordem de saída;
4 – Iniciar a revista, distribuindo o efetivo de forma planejada e
organizada, para que um grupo não reviste um ambiente já
revistado por outro grupo, examinando os seguintes locais:
O lixo;
As valetas;
Paredes, em busca de buracos falsos;
O telhado;
As Caixas d`água;
As estruturas das camas;
Área externa do pavilhão;
As roupas dos detentos;
Os objetos e utensílios pessoais dos presos;
Bolsas e sacolas; Grades e janelas;
Banheiros;
Instalações elétricas (calha e tomadas);
Aparelhos eletrônicos (TV, Rádio e outros).
5 - Anotar todo o material apreendido;
6 – Recolher todo material apreendido e encaminhar ao Setor de
Segurança;
7 – Finalizar a revista efetuando varredura em todo ambiente no intuito de verificar se algum Agente Penitenciário não observou o
comando de retirada;
8 – Solicitar que todos os Agentes Penitenciários façam uma
revisão no equipamento de uso pessoal, com o objetivo de não
esquecer nenhum material bélico no local revistado;
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9 - Coordenar o retorno dos presos para as suas respectivas
celas;
10 – Aguardar o tempo necessário para que todos os presos se
acomodem;
11 – Efetuar a retirada de todo efetivo do módulo revistado;
12 – Efetuar levantamento da operação e comunicar a SSPen e
GISO o resultado final;
13 – Preservar a integridade dos objetos e pertences dos presos.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇÕES CORRETIVAS
01
Deixar de efetuar
revista em local pré-estabelecido
Reunir todo grupo e planejar
nova revista
OBSERVAÇÕES
1 - Não será permitida a circulação de detentos durante a
operação de revista.
2 - Relação de materiais não permitidos no interior da Unidade:
I - Alimentos: enlatados em geral, carnes congeladas, cana de
açúcar, (inclusive o caldo), coco (fechado), jerimuns ou
abóboras (fechados), melancias, melões e inhame (fechados),
milho, macaxeira, mandioca, fermentos e frutas cítricas. (Ex. Abacaxi, Uva, Maracujá, Laranja, Tamarindo, Limão e Caju);
II - alicates, arames, limas;
III - armas de fogo, brancas e de brinquedo;
IV - balanças de qualquer espécie;
V - baldes que podem receber tampas (com ou sem
produtos);
VI - bebidas alcoólicas e derivados de álcool;
VII - bicarbonato de sódio / ácido bórico;
VIII - bichos de pelúcia / bonecas de pano;
IX - binóculos, câmeras filmadoras, máquinas fotográficas, gravadores, salvo com expressa autorização do
Gerente/Chefe;
X - botijão de gás
XI - bandeiras de ferro e tubos metálicos;
XII - chaves de qualquer espécie;
XIII - cheques de quaisquer valores;
XIV - combustível;
XV - cordas;
XVI - documentos masculinos e femininos; XVII - esmalte, acetona, éter, cola de sapateiro;
XVIII - ferramentas agrícolas e de construção;
XIX - fios elétricos e de aço;
XX - fogão de qualquer espécie;
XXI - garrafas e marmitas térmicas;
XXII - graxa de Sapato;
XXIII - guarda-chuvas ou sombrinhas;
XXIV - jogos de azar;
XXV - lâminas de barbear (exceto as descartáveis), navalhas,
facas e canivetes; XXVI - malas para viagens;
XXVII - materiais para maquilagem, batons e tintura capilar,
exceto nas unidades prisionais femininas;
XXVIII - medicamentos sem receita médica, notadamente os
de uso controlado;
XXIX - panelas de pressão;
XXX - perucas e toucas;
XXXI - pipas (papagaios) e acessórios;
XXXII - quantia em dinheiro superior a um salário mínimo vigente;
XXXIII - redes domésticas;
XXXIV - resistências e molas para aparelhos elétricos;
XXXV - roupas na cor preta em geral;
XXXVI - serras de qualquer tipo;
XXXVII - substâncias tóxicas, entorpecentes ou venenosas;
XXXVIII -talheres de aço;
XXXIX - telefones celulares, radiocomunicadores e acessórios;
XXXX - vassouras com cabo metálico;
XXXXI - jóias ou bijuterias de valor, relevante ou não, representadas por cordões, anéis, brincos, pulseiras e
relógios, entre outros adereços, por constituírem no ambiente
penitenciário moeda de troca para a prática, fomento e
pagamento de atividades extorsivas, de tráfico de substâncias
entorpecentes, bem como representarem objeto de cobiça
entre internos, com disputas violentas pela sua posse.
3 – Para evitar constrangimento moral e ilegal às (aos) presas
(os) e as (aos) agentes penitenciárias (os) durante a revista,
movimentação ou contenção, estando ou havendo a necessidade
de despi-los (las) não será permitida a presença de agentes
públicos de sexo distinto ao do preso (a).
RESULTADO ESPERADO
Apreensão de materiais não permitidos no interior da unidade,
buscando desta forma inibir ações que possam trazer risco a
integridade física do Agente Penitenciário, da população carcerária,
além de prejuízos à administração penitenciária e a sociedade em
geral.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 25
DO TRANSPORTE DO PRESO
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Escolta é todo deslocamento do Agente Penitenciário conduzindo com segurança o preso à presença da Autoridade Judiciária; de um para
outro estabelecimento penal; de uma para outra Comarca; aos
Institutos de Saúde Física e Mental e a outros lugares fora da Unidade
Prisional, por ordem da Autoridade Judiciária.
A escolta destina-se a proceder a vigilância, proteção e assistência do
detento fora do estabelecimento penal e nos seus diversos
deslocamentos, e somente se realizará mediante prévia requisição
judicial ou através do Gerente / Chefe da Unidade Prisional.
Ao receberem a missão de escoltarem o preso, os agentes
penitenciários responsáveis deverão proceder da seguinte forma:
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1 – Os encarregados da escolta devem tomar todas as medidas para impedir a fugas de detentos;
2 – O efetivo deve obedecer, no mínimo, à proporção de 02(dois)
Agentes Penitenciários por preso a ser escoltado, até o limite de 02
(dois) presos em viatura de tamanho pequeno. Quando o número de
presos for maior, e transportados em viatura de maior porte
(Caminhão xadrez, Transit, DucatoSprinter, etc.) ou em comboio,
essa proporção será reduzida, até a critério do Chefe da Escolta.
3 - Para as escoltas reforçadas, ou em velório se obedecerá o número
mínimo de 03 (três) Agentes por preso;
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERRO AÇOES CORRETIVAS
01 Número de agentes inferior à proporção
da quantidade de
preso a serem
escoltados
Número exato de agentes
proporcionais a quantidade de
preso a serem escoltados
02 Não realizar revista
pessoal no preso Realizar revista pessoal no preso
03 Preso sem algema Algemar o preso
04 Viatura sem Xadrez Viatura com Xadrez
OBSERVAÇÕES
1 – Ao chefe da escolta, sob cuja responsabilidade está a guarda
do(s) preso(s), caberá elaborar previamente o planejamento das
diversas modalidades de escolta;
2 – Antes do contato com o detento, os encarregados da escolta
deverão, através de informação da seção competente da Unidade
Prisional (Penal, Segurança), procurar saber seu grau de
periculosidade; 3 – Ao receber o detento, os encarregados deverão examinar a
documentação referente à escolta, conferindo a exatidão dos dados
nela contidos através de uma leitura e de perguntas que deverão ser
feitas ao escoltado(s);
4 – O preso não pode conduzir objetos ou valores passíveis de
comercialização;
5 – Todo detento será submetido à revista pessoal e algemado;
6 – A condução do detento será feita obrigatoriamente em viatura
com xadrez,conforme Portaria SERES ; 7 – O Agente Penitenciário ao conduzir o detento a pé deverá mantê-
lo algemado ao lado oposto de sua arma. Os Agentes Penitenciários
devem portar armas de tal modo que os detentos sejam incapazes de
apanhá-las;
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8 – As algemas do preso só poderão ser retiradas na sala de
audiência mediante ordem explícita da autoridade competente, que
deverá ser previamente informada de sua periculosidade;
9 – Ficando o preso internado, cientificar o Gerente / Chefe da
Unidade Prisional;
10 - As medidas de segurança não deverão ser aliviadas pela escolta,
ainda que o detento esteja doente;
11 – Não devem ser fornecidas informações aos presos e/ou a
terceiros quanto ao lugar para onde o estão escoltando; seu itinerário, hora de chegada ou saída, local de parada, mudanças e
meios de transportes;
12 – Os detentos nunca devem ficar fora das vistas da escolta;
13 – A ninguém deve ser permitido passar entre o detento e o
condutor.
14 – Não serão permitidas entrevistas ou contatos com parentes ou
amigos do preso, salvo ordem expressa da autoridade competente,
reservando-se as visitas para as respectivas unidades prisionais;
15 – Não serão permitidos desvios de destino ou de finalidade nas
escoltas, salvo por determinação expressa e escrita da autoridade competente, devidamente comunicada à direção da unidade de
origem do preso e/ou responsável pela sua escolta.
RESULTADO ESPERADO
Transportar detentos com segurança e sem fuga
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 26
DA ESCOLTA PARA HOSPITAL
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1.Material Necessário
1.1. Algemas de mão e/ou de pé;
1.2. Chaves de algema;
1.3. Armamento Individual para os agentes escoltantes;
2.
3. 2.Documentos:
2.1 olha de rosto do preso;
2.2 Autorização de saída do preso para o Hospital, devidamente
assinada pelo Gestor/Supervisor de Segurança ou pelo chefe
de plantão, quando se tratar de casos emergenciais fora do
horário do expediente administrativo;
2.3 Encaminhamento médico (nos casos de consultas médicas e
procedimentos eletivos previamente agendados).
3.1.
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1 – Escalar no mínimo 02 (dois) agentes para cada preso(a) a ser
escoltado, sendo no mínimo 01(um) agente do mesmo sexo do
escoltado.
2 – Verificar toda a documentação necessária, prevista no Item 2 dos
Procedimentos Iniciais;
3 – Identificação do veículo adequado à condução do preso, observando-se as suas condições de saúde e mobilidade;
4 – Efetuar revista minuciosa no preso(a);
5 – Fazer o uso algema, quando necessário;
6 – Embarcar o preso na viatura dentro do perímetro de segurança
da unidade prisional;
7 – Realizar o fechamento da viatura, observando todas as traves e
cadeados.
8 – Ao chegar na unidade hospitalar, observar os seguintes critérios de segurança:
8.1 – Não desembarcar o preso da viatura, sem antes confirmar
a possibilidade de atendimento médico;
8.2 – Ao confirmar o atendimento médico, deverá ser realizada
uma prévia vistoria no local onde o preso será atendido, no intuito de
identificar possíveis rotas de fuga ou de resgate;
9 – Desembarcar o preso;
10 – não permitir aproximação de pessoas;
11 – Durante o atendimento, um dos agentes deverá acompanhar a
consulta, enquanto o outro ficará atento a quaisquer movimentações externa ou interna, junto à porta de entrada da sala em que o preso
está sendo atendido;
12 – Informar ao responsável pela unidade hospitalar acerca dos
procedimentos de segurança que poderão ser adotados devido à
periculosidade do preso, com relação à fuga e da possibilidade de
intervenção externa (resgate);
13 – O preso deverá permanecer algemado durante todo
atendimento, exceto quando solicitada a retirada da algema pelo
médico responsável pelo atendimento; 14 – Após atendimento deve-se observar os seguintes critérios:
14.1 – Realizar uma prévia vistoria no local onde o preso será
embarcado, observando os arredores no intuito de verificar se não há
indivíduos ou veículos em situação suspeita;
14.2 - Efetuar a saída da sala de atendimento.
15 – Embarcar o preso na viatura;
16 – Retornar para a Unidade Prisional.
17 – Não serão permitidos desvios de destino ou de finalidade nas
escoltas, salvo por determinação expressa e escrita da autoridade
competente, devidamente comunicada à direção da unidade de origem do preso e/ou responsável pela sua escolta.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERROS AÇÕES CORRETIVAS
01 Fechamento Inadequado
da viatura, facilitando
assim a fuga do preso
Ao realizar o embarque do preso
na viatura, todas as traves,
janelas e cadeados devem ser
revistos minuciosamente.
02 Não verificar as
condições de segurança
do local onde o preso será submetido ao
atendimento médico
Efetuar varredura no local para
constatação da segurança durante o atendimento do preso
03 Não ser respeitada a
urgência do atendimento
médico, ensejando o
agravamento do estado do preso ou até mesmo
a sua morte
Buscar a priorização do socorro
junto aos setores competentes e
responsáveis da unidade médica.
Quando da impossibilidade
seguir para outra unidade que
possibilite o socorro imediato e
eficaz
04
Não observar o grau de
periculosidade do preso,
desleixando-se nos
procedimentos de
segurança durante o
atendimento médico.
Atentar à responsabilidade
individual, coletiva e institucional da escolta, sobre a vida e
segurança de todos os atores
envolvidos, inclusive,
funcionários, pacientes e
populares que possam ser
prejudicados. Retomando
imediatamente os procedimentos
estabelecidos neste POP.
OBSERVAÇÕES
1 - O uso de algemas na condução do preso para o hospital deverá observar o disposto na Súmula Vinculante nº 11 do STF, de 22 de agosto de 2008: “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”. 2 – Presos com deficiência física ou com doenças infecto-contagiosas deverão ser levados em veículos apropriados, acompanhados por um (a) enfermeiro (a); 3 – Em qualquer deslocamento do preso ou acesso ao sanitário, local de exame ou outros, o preso escoltado deverá estar sendo visualizado pelos agentes escoltantes, sendo a sua entrada em qualquer ambiente precedida de minuciosa verificação; 4 – O tempo de permanência do preso na unidade hospitalar deverá ser restrito ao necessário para o seu atendimento médico. 5 - Os escoltantes não devem ausentar-se do escoltado, ou do local de escolta, salvo para a satisfação de necessidades fisiológicas (de forma alternada, devendo retornar imediatamente), ou, se necessário, para encaminhamento de documentação aos setores necessários. 6 - Em nenhuma hipótese deverá ausentar-se ou distrair-se por eventos irrelevantes à escolta.
RESULTADO ESPERADO
Que o preso seja conduzido com segurança, de acordo com o
prescrito, para o atendimento médico.
Rua do Hospício, 751 - Boa Vista - Recife / PE CEP: 50.050-050 Fone: (81) 3184.2151 Fax: 3184.2172 - www.seres.pe.gov.br 20/20
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 27
DA ESCOLTA DO PRESO A JÚRI POPULAR
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Ao receberem a missão de escoltarem o preso a Júri Popular, os
agentes penitenciários responsáveis deverão proceder da seguinte
forma:
1 – Verificar o número de detentos escoltados;
2 – Verificar a periculosidade do(s) detentos(s):
2.1 – a tipologia criminal;
2.2 – se é membro de quadrilha ou facção criminosa; 2.3 – se detém alto poder aquisitivo;
2.4 – a quantidade de processos a que responde;
2.5 – a quantidade de anos a que está condenado;
2.6 - se já tentou ou empreendeu fuga de escolta.
2.7 – se é ou foi alvo de vingança, ameaças ou tentativas de
homicídio.
3 – Verificar se a documentação está em ordem e assinar o recibo;
4 – Verificar destino e itinerário;
5 – Verificar o meio de transporte;
6 - Verificar tempo de duração e apoio; 7 – Realizar, em local adequado minuciosa revista no(s) detento(s);
8 – Algemar o(s) detento(s);
9 – Examinar antes do embarque o interior da viatura;
10 – Embarcar o(s) detento(s).
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO
1 – No desembarque do preso, a viatura deverá se posicionar o
mais próximo possível da porta de acesso ao prédio onde
acontecerá o julgamento;
2 – O agente chefe da escolta deverá distribuir os demais
componentes em posições que evitem a aproximação de pessoas
ao preso;
3 – Se antes de ser levado à sala de julgamento o preso tiver que ser colocado no xadrez, os escoltantes devem verificar as
condições da cela, antes de aprisionar o preso;
4 – Os agentes devem ficar atentos à platéia presente na sala de
julgamento, buscando visualizar se alguém está conduzindo
algum objeto ou arma.
5 – Os agentes não devem ausentar-se do local, nem distrair-se,
sob qualquer pretexto.
6 – No Fórum:
6.1 – Posicionar a viatura em local mais próximo da porta de
acesso ao prédio; 6.2 – Retirar o detento da viatura;
6.3 – Conduzir o detento à sala de audiências;
6.4 - Aguardar solicitação ou ordem da autoridade judicial,
visando a retirada das algemas do(s) detento(s), durante a
audiência, as quais deverão ser recolocadas ao término
desta;;
7 - Retornar a Unidade Prisional de Origem.
POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS
ERRO AÇOES CORRETIVAS
Número de agentes
inferior à proporção da
quantidade de preso a
serem escoltados
Número exato de agentes
proporcionais a quantidade de
preso a serem escoltados
Não realizar revista
pessoal no preso
Realizar revista pessoal no
preso
Preso sem algema Algemar o preso
Viatura sem Xadrez Viatura com Xadrez
OBSERVAÇÕES
Acatar as ordens dos magistrados
RESULTADO ESPERADO
Transportar detentos em Júri Popular com segurança e sem fuga
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 28
DA SAÍDA DE PRESO MEDIANTE PERMISSÃO DO GESTOR
PROCEDIMENTOS INICIAIS
1. A saída de presos com autorização do
Gestor da unidade prisional se dará
em conformidade ao disposto no Art.
120 da Lei de execução Penal , nos
casos de :
1.1- Falecimento ou doença grave de
cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou
irmão;
1.2- Necessidade de tratamento
médico.
2. As demais saídas só se dará com
a autorização Judicial.
OBSERVAÇÔES
Neste Item os procedimentos de execução se darão em conformidade com o tipo de escolta a ser executada,
conforme:
1- POP nº 22- Escolta para Velório;
2- POP nº 26- Escolta para Hospital;
3- POP nº 25- Do transporte de Preso.
SEGUNDA PARTE Escalas de Serviço e de Operação
Sem alteração
TERCEIRA PARTE Assuntos de Pessoal
I – PORTARIAS e COMUNICAÇÕES INTERNAS - SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO – SERES
Sem alteração
QUARTA PARTE
Assuntos Gerais e de Administração
Sem alteração
QUINTA PARTE Assuntos Disciplinares
I – SUBSTITUI COMPONENTE / PRORROGA / DEVOLVE PRAZO
/ SOBRESTA / INSTAURA – SINDICÂNCIAS/ DECISÕES
Sem alteração
26 de agosto de 2014.
Cel. PM Romero José de Melo Ribeiro
Secretário Executivo de Ressocialização