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Rua do Hospício, 751 - Boa Vista - Recife / PE CEP: 50.050-050 Fone: (81) 3184.2151 Fax: 3184.2172 - www.seres.pe.gov.br 1/20 BI Especial nº 67/14 de 26/08/2014 – Elaboração e Publicação Chefia de Gabinete SERES / PWM BOLETIM INTERNO ESPECIAL Nº 67/14 Publicado em 26 de agosto de 2014 PRIMEIRA PARTE Assuntos do Gabinete I - Portaria SERES Nº 623, do dia 26 de agosto de 2014. O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE RESSOCIALIZAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, Ementa: Aprova o Procedimento Operacional Padrão – POP do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE RESSOCIALIZAÇÃO no uso de suas atribuições e, objetivando regulamentar das ações de segurança operacional do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco, através da atualização do Procedimento Operacional Padrão (POP); Considerando a necessidade de orientar o servidor penitenciário para atuar de acordo com as previsões legais seguindo normas e procedimentos operacionais que reduzam o espaço para a discricionariedade e o improviso na gestão do cotidiano nas prisões; Considerando ainda que a publicação do Procedimento Operacional Padrão (POP) apresentado pela Comissão instituída pela da Portaria SERES nº 116/2014, de 14 de fevereiro de 2014, norteará o servidor penitenciário do Estado de Pernambuco quanto às ações que devem ser adotadas, visando proporcionar condições adequadas para evitar ocorrências que possam resultar em riscos à integridade física e moral dos servidores, dos presos, e da sociedade, RESOLVE: Art. 1º - Aprovar a atualização do Procedimento Operacional Padrão – POP, do Sistema Penitenciário de Pernambuco, na forma do ANEXO que integra a presente portaria; Art. 2º - Determinar que novos procedimentos operacionais devam ser apreciados em caráter permanente pela Comissão nomeada através da portaria supramencionada, e por proposta da mesma, encaminhada ao Gabinete do Secretário Executivo de Ressocialização para posterior inclusão no POP e publicação; Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor a partir da data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Publique-se. Cumpra-se. Cel. PM Romero José de Melo Ribeiro Secretário Executivo de Ressocialização ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO POP PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO SUMÁRIO 1. Da permanência 2. Da recepção de presos na Unidade Prisional 3. Da condução do preso no interior da Unidade Prisional 4. Da entrada de veículos na Unidade Prisional 5. Da entrada de objetos na Unidade Prisional 6. Da visitação familiar aos presos 7. Do acesso de advogados e estagiários 8. Do acesso dos grupos religiosos e/ou assistenciais 9. Da visita de autoridades 10. Da visita de instituições de ensino 11. Do encontro conjugal 12. Do uso de algemas 13. Da apresentação e entrega do preso 14. Da utilização de sanitários pelo preso 15. Das ações especiais de segurança: Fuga 16. Das ações especiais de segurança: Motim 17. Do uso da força 18. Recambiamentos de presos em aeronaves 19. Do uso da arma de fogo 20. Das ações especiais de segurança: Rebelião 21. Da custódia do preso internado 22. Da escolta em velório 23. Da totalidade da unidade prisional 24. Da revista na unidade prisional 25. Do transporte do preso 26. Da escolta para hospital 27. Da escolta do preso a júri popular 28. Da saída de preso mediante permissão do gestor Apresentação A implantação dos Procedimentos Operacionais Padrão – POP tem por objetivo de regulamentar as Ações de Segurança Operacional do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco. O conhecimento dos aspectos básicos relacionados à segurança e à disciplina permitirá ao servidor penitenciário, sempre que possível, prevenir e/ou resolver situações de crise, nos marcos da lei e do respeito aos direitos humanos.

BOLETIM INTERNO ESPECIAL Nº 67/14 - seres.pe.gov.br · pela da Portaria SERES nº 116/2014, de 14 de fevereiro de 2014, ... SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO O Agente Penitenciário responsável

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BOLETIM INTERNO ESPECIAL Nº 67/14 Publicado em 26 de agosto de 2014

PRIMEIRA PARTE

Assuntos do Gabinete

I - Portaria SERES Nº 623, do dia 26 de agosto de 2014.

O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE RESSOCIALIZAÇÃO, no uso de

suas atribuições legais,

Ementa: Aprova o Procedimento

Operacional Padrão – POP

do Sistema Penitenciário do Estado

de Pernambuco

O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE RESSOCIALIZAÇÃO no uso de

suas atribuições e, objetivando regulamentar das ações de segurança operacional do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco,

através da atualização do Procedimento Operacional Padrão

(POP);

Considerando a necessidade de orientar o servidor penitenciário

para atuar de acordo com as previsões legais seguindo normas e

procedimentos operacionais que reduzam o espaço para a

discricionariedade e o improviso na gestão do cotidiano nas prisões;

Considerando ainda que a publicação do Procedimento Operacional Padrão (POP) apresentado pela Comissão instituída

pela da Portaria SERES nº 116/2014, de 14 de fevereiro de 2014,

norteará o servidor penitenciário do Estado de Pernambuco quanto às

ações que devem ser adotadas, visando proporcionar condições

adequadas para evitar ocorrências que possam resultar em riscos à

integridade física e moral dos servidores, dos presos, e da sociedade,

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar a atualização do Procedimento Operacional

Padrão – POP, do Sistema Penitenciário de Pernambuco, na forma do

ANEXO que integra a presente portaria;

Art. 2º - Determinar que novos procedimentos operacionais devam

ser apreciados em caráter permanente pela Comissão nomeada

através da portaria supramencionada, e por proposta da mesma,

encaminhada ao Gabinete do Secretário Executivo de Ressocialização

para posterior inclusão no POP e publicação;

Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor a partir da data de sua

publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Publique-se. Cumpra-se.

Cel. PM Romero José de Melo Ribeiro

Secretário Executivo de Ressocialização

ESTADO DE PERNAMBUCO

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS

SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO

POP

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

SUMÁRIO

1. Da permanência

2. Da recepção de presos na Unidade Prisional

3. Da condução do preso no interior da Unidade Prisional

4. Da entrada de veículos na Unidade Prisional

5. Da entrada de objetos na Unidade Prisional

6. Da visitação familiar aos presos

7. Do acesso de advogados e estagiários

8. Do acesso dos grupos religiosos e/ou assistenciais

9. Da visita de autoridades

10. Da visita de instituições de ensino

11. Do encontro conjugal

12. Do uso de algemas

13. Da apresentação e entrega do preso

14. Da utilização de sanitários pelo preso

15. Das ações especiais de segurança: Fuga

16. Das ações especiais de segurança: Motim

17. Do uso da força

18. Recambiamentos de presos em aeronaves

19. Do uso da arma de fogo

20. Das ações especiais de segurança: Rebelião

21. Da custódia do preso internado

22. Da escolta em velório

23. Da totalidade da unidade prisional

24. Da revista na unidade prisional

25. Do transporte do preso

26. Da escolta para hospital

27. Da escolta do preso a júri popular

28. Da saída de preso mediante permissão do gestor

Apresentação

A implantação dos Procedimentos Operacionais Padrão – POP tem por

objetivo de regulamentar as Ações de Segurança Operacional do

Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco.

O conhecimento dos aspectos básicos relacionados à segurança e à

disciplina permitirá ao servidor penitenciário, sempre que possível,

prevenir e/ou resolver situações de crise, nos marcos da lei e do

respeito aos direitos humanos.

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Faz-se necessário que o servidor esteja capacitado para atuar de

acordo com as previsões legais, seguindo normas e procedimentos

operacionais que reduzam o espaço para a discricionariedade e o

improviso na gestão do cotidiano nas prisões. O parâmetro norteador

desses procedimentos deve ser o respeito aos direitos humanos

fundamentais do preso e a preservação da dignidade e da segurança

de todos os envolvidos com o ambiente prisional.

É de grande importância que o servidor tenha conhecimento de

normas operacionais para quando no exercício de suas atividades

funcionais esteja apto a tomar decisões. O Procedimento

Operacional Padrão (POP) norteará o servidor penitenciário quanto

às ações que devem ser adotadas, visando proporcionar condições

adequadas para evitar ocorrências que possam resultar em riscos

para os servidores, presos e sociedade.

Cabe ao Estado à obrigação de promover cursos de capacitação

periódicos de todo o pessoal envolvido na execução do presente POP,

bem como, incentivar, fiscalizar sua aplicação, criando e efetivando

todas as condições para sua plena execução. Manter exemplar deste

POP, impresso e acessível, em todos os setores das unidades

prisionais do Estado.

Considerações Iniciais

1 - Da Segurança do Estabelecimento

Entende-se por segurança física o conjunto coordenado de

medidas que garantem o funcionamento das unidades prisionais,

mediante vigilância, disciplina e aplicação correta das normas de

segurança recomendadas pelo Procedimento Operacional Padrão

(POP).

I - A responsabilidade pela segurança interna das Unidades Prisionais

será realizada por Agentes de Segurança Penitenciária, excetuando-

se as Cadeias Públicas, que poderão ser guardadas pelo Polícia

Militar;

II - Considera-se área interna, os pavilhões, raios, alas, galerias,

corredores, pátios, entre outros, os quais ficam localizados dentro do

perímetro cercado por barreiras, como muralhas, muros, alambrados,

grades, cercas, e fossos, nas unidades prisionais;

III - Considera-se área externa a que está fora de todas as barreiras

perimetrais, ou seja, além das muralhas, muros ou alambrados que

circundam as unidades prisionais.

2 - Da Segurança Nas Unidades Prisionais

A segurança interna é realizada sob constante vigilância,

que é atribuição dos Agentes de Segurança Penitenciária, os quais,

sob supervisão dos Gestores e Supervisores de Segurança da unidade

prisional, deverão observar as seguintes regras básicas:

I - evitar ou restringir o trânsito e movimentação dos presos entre

pavilhões e, quando isso ocorrer, deve haver prévia autorização e

rigorosa vigilância;

II - a escolta interna na unidade para movimentação dos presos

deverá obedecer aos princípios de segurança, devendo escalar o

efetivo de Agentes de Segurança Penitenciária, adequado para a

condução do preso, conforme o seu grau de periculosidade;

III - a Guarda Interna das unidades prisionais será composta por

Agentes de Segurança Penitenciária, que deverão se incumbir das

escoltas de detentos para as mais diversas finalidades, como custódia

hospitalar, transferências estaduais e intermunicipais, de acordo com

as atribuições contidas na Lei de Criação do cargo nº 10.865/1993 e

agirão, nas ocasiões emergenciais, no limite e no estrito cumprimento

do dever legal;

IV - atualmente a vigilância externa é de responsabilidade da Polícia

Militar. As regras e modos de proceder tal vigilância são

competências da Polícia Militar, que deverá cientificar e apresentar

cópias dos planos e estratégias aos Gestores das unidades prisionais

da área onde procedam ao serviço de proteção.

3 - Dos Postos de Serviço

Entende-se por Postos de Serviços aqueles

estrategicamente construídos com obstáculos de alvenaria (paredes,

muros e etc.), ferragens (gaiolas ou revisoras, portões metálicos ou

com grades etc.), com equipamentos tecnológicos modernos ou com

barreiras eletrônicas e outros que forem criados, em que

permaneçam Agentes Penitenciários controlando a passagem de

presos, funcionários e outras pessoas. Os principais postos de serviço

devem existir em todas as unidades prisionais e funcionar como um

sistema harmônico e integrado:

I- A administração deve manter em local seguro e apartado cópias

devidamente identificadas de todas as chaves usadas nos postos de

serviços e demais setores da unidade prisional.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 01

DA PERMANÊNCIA

PROCEDIMENTOS INICIAIS

É o local em que se inicia o fluxo de pessoas e objetos

durante o expediente das unidades prisionais. Neste posto, os

Agentes Penitenciários dão o primeiro atendimento a quem chega,

fazem a primeira triagem e dispensam quem não tenha motivo

legítimo para entrar na área interna da Unidade Prisional, devendo

verificar se houve algum registro de alteração no dia anterior, os

livros específicos de registros (movimento/ocorrências, ponto,

armaria, entrada e saída de veículos e de visitantes em geral), bem

assim os equipamentos e materiais para o bom andamento do setor:

1- Telefone, rádios transmissores tipo HT, lanternas e outros;

2- Aparelhos detectores de metais para revistas pessoais;

3- Computador;

4- Armamento Individual, EPI, munição e tecnologia menos

letal para os Agentes;

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ATRIBUIÇÕES

1 – Recepcionar, controlar e registrar o acesso de pessoas ao interior

da Unidade Prisional;

2 - Possibilitar contato com os outros Setores, dando conhecimento do

acesso àquela dependência de qualquer pessoa ou veículo, após

autorização do setor de destino;

3 – Recepcionar presos oriundos de Delegacias, Unidades Prisionais e

outros;

4 – Conferir os dados dos ofícios de apresentação de presos à justiça

e liberar a escolta;

5 – Conferir os dados constantes nos Alvarás de Soltura oriundos do

setor penal, efetuar a liberação do preso;

6 – Acompanhar e registrar as totalidades diárias, informando ao

superior imediato as possíveis alterações;

7 – Fiscalizar a entrada de todo e quaisquer materiais ao interior da

Unidade Prisional.

8- A Supervisão de material bélico deverá manter o controle dos

prazos de validade e estado de conservação dos EPI`s, solicitando a

substituição dos equipamentos vencidos;

9- A Gerência Geral Administrativa Financeira será o setor

responsável pela substituição dos EPI`s, pelo motivo de estado de conservação, defeituoso ou prazo de validade vencido, sendo

responsável pela substituição destes.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇÕES CORRETIVAS

01 Falha na comunicação com os outros setores

Utilizar outros meios de comunicação.

OBSERVAÇÕES

Não será permitido a aglomeração de pessoas estranhas, presos ou

funcionários de outros setores no Setor de Permanência, nem a

utilização de qualquer equipamento, instrumento ou utensílio que

distraia ou tire a atenção dos permanentes de sua atividade.

Não será permitido o acesso nas Unidades Prisionais de

funcionários em dias de folga e de outras UP’s, salvo por

autorização ou convocação do Gestor.

RESULTADO ESPERADO

Desenvolver as atividades diárias inerentes sem que haja nenhuma

alteração que possa colocar em risco a segurança da Unidade.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Nº 02

RECEPÇÃO DE PRESOS NA UP

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1- Identificação da Escolta:

1.1– Viaturas;

1.2– Condutores;

1.3– Conduzidos.

2- Verificação de Documentos:

2.1 – PRESÍDIOS e CADEIAS PÚBLICAS:

2.1.1 - Mandado de Recolhimento de Prisão em Flagrante

Delito

ou Mandado de Prisão;

2.1.2 - Laudo Traumatológico do Instituto de Medicina

Legal. 2.1.3 - Laudo de Alta Médica ou Ficha de Esclarecimento

Médico (nos casos de presos que receberam

atendimento Hospitalar no ato de sua prisão).

1.2 – PENITENCIÁRIAS (Regime Fechado ou Regime

Semiaberto)

2.2.1- Carta de Guia de Recolhimento;

2.2.2- Cópia da Sentença Condenatória;

2.2.3- Laudo Traumatológico do Instituto de Medicina

Legal.

1.3 - HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO

PSIQUIÁTRICO

2.3.1– Ordem Judicial de Instauração de Incidente de

Insanidade Mental; 2.3.2- Laudo Traumatológico do Instituto de Medicina

Legal.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

O Agente Penitenciário responsável pelo recebimento do preso deverá

observar as seguintes orientações:

1 – Certificar a autenticidade da documentação;

2 – Analisar a documentação apresentada com a pessoa recolhida

(entrevista pessoal);

3 – Encaminhar o preso à sala de revista pessoal;

4 – Verificar as condições físicas e psicológicas do preso; 4.1 – Caso o preso necessite algum tipo de atendimento médico

emergencial, deverá ser devolvido imediatamente à escolta para

procedimento médico hospitalar.

5 – Efetuar o recebimento do preso por meio de carimbo específico de

entrada, identificando o policial ou agente responsável pela entrega e

pelo recebimento;

6 – Encaminhar o preso para cela de espera ou triagem.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇOES CORRETIVAS

01 Documentação

irregular ou

incompleta

Identificado o erro, registrar em livro de Ocorrência e comunicar imediatamente a

Administração da Unidade para que se tomem

as medidas cabíveis.

02 Preso sem

condições

físicas

Encaminhar para atendimento médico.

OBSERVAÇÕES

1- Conforme PORTARIA GAB/SDS Nº 334/2011, DE 02 DE

FEVEREIRO DE 2011, que estabelece e padroniza os procedimentos operacionais nos recolhimentos de presos e

presas nas Unidades Prisionais da SERES, pela Polícia Civil e

Militar durante o período noturno;

1.1- Antes do encaminhamento de qualquer preso no

horário das 21h00min às 08h00min, devera o

CIODS manter contato prévio com a Unidade

Prisional, para informação dos dados infra:

O POLICIAL CHEFE DA EQUIPE responsável em

recolher o preso, deverá ser identificado (NOME E

MATRÍCULA) mediante a apresentação de carteira funcional ou equivalente, individualmente na

portaria do COTEL (ou unidade destino), antes da

abertura do portão para a entrada da viatura com

o restante da equipe e o preso;

Os dados do PRESO que será recolhido (NOME E

FILIAÇÃO) deverão também ser repassados,

anteriormente, pelo CIODS;

Qualquer viatura só adentrará a unidade Prisional,

após identificação prévia, contendo as especificações da GUARNIÇÃO (modelo do carro e

numeração da viatura) que conduzirá o preso a

ser recolhido;

Nos casos de apresentação de preso pela Policia

Federal, o CIODS deverá deslocar viatura

cadastrada para a realização do procedimento de

Segurança, informando, antecipadamente, os

dados desta.

1.2- Todas as informações relacionadas no item anterior deverão ser repassadas pelo CIODS, com

antecedência mínima de uma hora, à Unidade

Prisional, através do telefone da Permanência do

COTEL- Centro de Observação Criminológica e

Triagem Prof. Everardo Luna (81) 3184-2297 e a

CPFR - Colônia Penal Feminina do Recife (81)

3184-2244;

1.3- Em caso de dúvidas para o fiel cumprimento da

presente normatização, deverá o chefe de plantão entrar em contato com o Gerente da UP ou

Gerente da GOS.

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1.4- Fica a cargo dos chefes de Plantão, informar e dar

conhecimento das normas aos seus subordinados,

para cumprimento.

2- Em caso de recaptura de presos foragidos ou evadidos,

serão recolhidos na unidade de origem mediante

apresentação de documentação expedida pela autoridade

judicial competente e Laudo Traumatológico;

2.1- Nos casos de Presos recapturados distantes da

Unidade Prisional de origem, deve-se recolher na Unidade mais próxima;

2.2- Nos casos de Presos recapturados, que em virtude

do lapso temporal não foi possível expedir o

mandado de prisão, contudo existam registros de

sua fuga ou evasão, deve-se recolher a Unidade

de Origem.

3- Nas cidades que não dispõem de Instituto de Medicina

Legal, o Laudo Traumatológico será substituído pelo Laudo

Médico da Unidade Hospitalar Pública da Região;

RESULTADO ESPERADO

O recebimento do preso atendendo determinação Judicial ou

Autoridade competente, deixando-o à disposição da Justiça.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 03

DA CONDUÇÃO DO PRESO NO INTERIOR DA UNIDADE

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. Material Necessário

1.1. Algemas de mão

1.2 Chaves de algema;

1.3 Armamento Individual e EPI para os agentes

escoltantes.

2. Documentos

2.1. Folha de rosto do preso, se necessário;

2.2 Requisição assinada pela Gerência ou pelos

Supervisores da Unidade Prisional.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1 – Verificar junto ao Setor de Segurança qual o grau de

periculosidade do preso conduzido;

2 – Escalar o efetivo adequado para a condução do preso, conforme o

seu grau de periculosidade; 3 – Identificar o preso, conforme nome constante na requisição;

4 – Efetuar revista minuciosa no preso;

5 – Fazer o uso algema, quando necessário;

6 – Conduzir o preso até o setor ao qual fora requisitado;

7 – Após o término do atendimento, realizar revista minuciosa no

preso (a depender do setor ao qual ele fora requisitado);

8 – Reconduzir o preso ao pavilhão, observando-se os critérios de

segurança.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇÕES CORRETIVAS

01 Conduzir

o preso

errado

Retornar ao pavilhão e realizar a correta

identificação do preso requisitado.

OBSERVAÇÕES

1 - O uso de algemas na condução do preso para o hospital deverá

observar o disposto na Súmula Vinculante nº 11 do STF, de 22 de

agosto de 2008:

“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por

parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por

escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do

agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual

a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.”

2 - Os Agentes responsáveis pela condução deverão estar em número

adequado e munidos de armamento individual, munidos de

armamento individual e EPI devendo seu uso estar atrelado à situação de extrema necessidade.

RESULTADO ESPERADO

Que o preso seja conduzido com segurança, de acordo com a

requisição.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 04

ENTRADA DE VEÍCULOS NA UNIDADE PRISIONAL

PROCEDIMENTOS INICIAIS

Todo veículo, oficial ou não, para ingressar na Unidade Prisional,

necessitará de prévia autorização da Direção, exceto os de

entrega periódica (fornecedores com contrato com a SERES) e

viaturas da Unidade:

1- Identificação:

1.1 Do veículo;

1.2 Do condutor;

2- Verificação de documentos:

2.1– Autorização da Direção ou Nota fiscal, quando se

tratar de entregas periódicas;

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1 – O horário para entrada de veículos será das 08:00h às 17:00 h,

sendo vedada a entrada após as 17:00h, exceto casos excepcionais

de extrema necessidade com autorização do Gestor;

2 - A chave do portão interno de entrada de veículos do Setor de

Permanência ficará sob a responsabilidade do Chefe de Plantão;

3 - A Guarda Interna realizará prévia e rigorosa vistoria no ingresso e

na saída do veículos, devendo ser revistado:

3.1 – Interior do veículo;

3.2 - Parte inferior do veículo;

3.3 – Parte Superior do veículo;

3.4 – Porta mala; 3.5 – Reservatório de água, quando se tratar de carro pipa;

3.6 – Carroceria ou baú, quando se tratar de veículo de entrega de

mercadorias.

4 - O Agente Chefe do Plantão designará no mínimo 02 (dois) Agentes

Penitenciários para o acompanhamento do veículo durante sua

permanência na Unidade Prisional;

5 - O ingresso de veículos deverá ser registrado em livro próprio, devendo ser obedecido os seguintes procedimentos:

a) nome do condutor;

b) número de identidade;

c) placa e modelo do veículo;

d) assinatura do condutor;

e) horário de entrada;

f) assinatura do agente responsável pelo registro;

g) horário de saída.

6 – Na saída do veículo, este deverá ser submetido aos mesmos

procedimentos de revista realizados quando do seu ingresso, devendo

o agente responsável assinar a liberação, registrando o horário de

saída. rubricado pelo Chefe ou Supervisor de Segurança, antes da

saída para a parte externa da Unidade. Na ausência destes, o Agente

Chefe do Plantão rubricará o mapa;

7 - O Chefe do Plantão responsável pelo registro de veículos fará o

encerramento do mapa diário às 17:00 horas, e de imediato fará a entrega dos registros ao Supervisor de Segurança/Chefe;

8 - Os casos excepcionais serão encaminhados à gestão da Unidade

Prisional, para as deliberações cabíveis.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇÕES CORRETIVAS

01 Acesso não autorizado

Comunicar a Direção da Unidade e registrar em livro de ocorrência.

02 Falta de revista na entrada

Efetuar a revista no interior da Unidade, registrar o ocorrido em

livro e comunicar a Supervisão de

Segurança.

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03 Não acompanhamento

do veículo pelos

agentes

penitenciários no

interior da Unidade

Encaminhar efetivo para acompanhamento do veículo, revistar o

veículo no local de entrega e

permanecer durante toda entrega.

OBSERVAÇÕES

Em caso de apreensão de materiais ilícitos no interior do veículo,

deverá o chefe de plantão comunicar imediatamente ao Supervisor de

Segurança ou Gestor da Unidade, devendo os mesmos tomarem as

providências cabíveis. No caso de apreensão de ilícitos previstos na

legislação penal, deverá veículo, condutor e demais envolvidos serem

encaminhados à Autoridade Policial competente.

RESULTADO ESPERADO

Evitar a entrada de veículos não autorizados na Unidade, bem como efetuar revistas no interior do veiculo autorizado com o intuito e evitar

a entrada de material ilícito.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 05

DA ENTRADA DE OBJETOS NA UNIDADE

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1 – A revista da entrada de objetos na Unidade Prisional tem por

objetivo coibir todo e qualquer tipo de material que possa, direta ou

indiretamente, por em risco a segurança da Unidade Prisional.

2 – Só será permitida a entrada de objetos na Unidade Prisional nos

dias destinados à visitação aos presos.

3 – Deverá ser respeitado o limite de 02 (duas) sacolas contendo 04

Kg (quatro quilos) cada uma, por visitante;

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1. Os visitantes serão organizados em filas;

2. O início da fila dar-se-á a uma distância que não

comprometa a segurança da Unidade Prisional,

evitando aglomerações no portão de entrada;

3. O Chefe de Plantão distribuirá os agentes nos

respectivos postos de serviços;

A revista de entrada de objetos poderá ser realizada

manualmente e/ou mediante aparelhos de raios-X e/ou detectores de metais;

POSSIBILIDADE DE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS PROCEDIMENTOS

01 Entrada objetos

não permitidos

Retomar os procedimentos estabelecidos

e interceptar os ilícitos

OBSERVAÇÕES

1 – Não será permitida a entrada dos seguintes materiais, nas

unidades prisionais:

I - Alimentos: enlatados em geral, carnes congeladas,

cana de açúcar, (inclusive o caldo), coco (fechado),

coxinhas, pastéis, empadas, jerimuns ou abóboras

(fechados), melancias, melões e inhame (fechados), milho,

macaxeira, mandioca, fermentos e frutas cítricas. (Ex.

Abacaxi, Uva, Maracujá, Laranja, Tamarindo, Limão e Caju);

II - alicates, arames, limas;

III - armas de fogo, brancas e de brinquedo;

IV - balanças de qualquer espécie;

V - baldes que podem receber tampas (com ou sem

produtos);

VI - bebidas alcoólicas e derivados de álcool;

VII - bicarbonato de sódio / ácido bórico;

VIII - bichos de pelúcia / bonecas de pano; IX - binóculos, câmeras filmadoras, máquinas fotográficas,

gravadores, salvo com expressa autorização do

Gerente/Chefe;

X - botijão de gás de 3 kg;

XI - bandeiras de ferro e tubos metálicos;

XII - chaves de qualquer espécie;

XIII - cheques de quaisquer valores;

XIV - combustível;

XV - cordas;

XVI - documentos masculinos e femininos;

XVII - esmalte, acetona, éter, cola de sapateiro;

XVIII - ferramentas agrícolas e de construção;

XIX - fios elétricos e de aço;

XX - fogão de qualquer espécie;

XXI - garrafas e marmitas térmicas;

XXII - graxa de Sapato;

XXIII - guarda-chuvas ou sombrinhas;

XXIV - jogos de azar;

XXV - lâminas de barbear (exceto as descartáveis), navalhas, facas e canivetes;

XXVI - malas para viagens;

XXVII - materiais para maquilagem, batons e tintura

capilar, exceto nas unidades prisionais femininas;

XXVIII - medicamentos sem receita médica, notadamente

os de uso controlado;

XXIX - panelas de pressão;

XXX - perucas e toucas;

XXXI - pipas (papagaios) e acessórios;

XXXII - quantia em dinheiro superior a um salário mínimo vigente;

XXXIII - redes domésticas;

XXXIV - resistências e molas para aparelhos elétricos;

XXXV - roupas na cor preta em geral;

XXXVI - serras de qualquer tipo;

XXXVII - substâncias tóxicas, entorpecentes ou venenosas;

XXXVIII -talheres de aço;

XXXIX - telefones celulares, radiocomunicadores e

acessórios; XXXX - vassouras com cabo metálico;

XXXXI - jóias ou bijuterias de valor, relevante ou não,

representadas por cordões, anéis, brincos,

pulseiras e relógios, entre outros adereços, por constituírem

no ambiente penitenciário moeda de troca para a prática,

fomento e pagamento de atividades extorsivas, de tráfico

de substâncias entorpecentes, bem como representarem

objeto de cobiça entre internos, com disputas violentas pela

sua posse.

2 - Em se tratando de presos recém recolhidos (triagem), estes

poderão receber, apenas, materiais de higiene pessoal em qualquer

dia da semana, no período enquanto o preso estiver recolhido na

triagem (máximo de 10(dez) dias);

3 – O horário de entrada na Unidade de objetos destinados aos presos

obedecerá ao horário de visitação;

4 – Os menores de idade não poderão adentrar portando sacolas;

5 - Se no ato da revista dos objetos ocorrer qualquer irregularidade,

ato ilícito que configure crime, o Chefe de Plantão registrará a

ocorrência e, quando o fato constituir crime, encaminhará o infrator à

Delegacia;

6 – Quando a revista for manual, providenciar os materiais

necessários para auxiliar no manuseio dos objetos (garfo, colher,

luva, papel toalha, etc)

7- Fica permanentemente proibido a entrada de equipamentos elétricos tipo freezer, geladeira e forno de microondas,

RESULTADO ESPERADO

Inibir a entrada de materiais não permitidos no interior da unidade,

que possam trazer risco à integridade física do Agente Penitenciário e

da população carcerária, além de prejuízos à administração

penitenciária.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 06

DA VISITAÇÃO FAMILIAR AOS PRESOS

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. A visitação aos presos pelos seus familiares ocorrerá aos domingos a partir das 08:30h e terá seu término às

16:00h, com intervalo de 1h (uma hora) para o almoço .

2. O Chefe de Plantão distribuirá os agentes nos respectivos

postos de serviços.

O preso poderá receber até 03 (três) visitantes por

domingo, desde que estejam devidamente cadastrados.

4. Deverá ser confeccionado um carimbo o qual será utilizado na entrada dos visitantes, com o intuito de identificá-los na

saída.

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5. Os visitantes serão organizados em filas. Uma fila será

destinada para mulheres, outra para os homens e uma

terceira para as prioridades. Os idosos, gestantes e

deficientes físicos terão prioridades na entrada, conforme

Art.1º da Lei Federal nº 10.048, de 08 de Novembro de

2000.

6. A entrada de visitantes deverá ser registrada em livro

próprio ou através de meio eletrônico (identificação

eletrônica).

7. No registro da entrada de visitantes deverão constar dados que permitam a identificação do visitante e do

preso que pretende visitar.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1. O início da fila dar-se-á a uma distância que não comprometa a segurança da unidade prisional, evitando

aglomerações no portão de entrada.

2. O agente deverá conduzir os visitantes de maneira ordeira até o setor de identificação para recolher a carteira de

identificação confeccionada pela Unidade Prisional,

juntamente com documentação oficial que contenha foto

recente.

3. Os menores de idade só poderão entrar na unidade prisional

acompanhados pelo seu responsável legal, todos devidamente identificados e fazendo-se constar em livro

quem são seus responsáveis.

4. Deve-se observar se as pessoas que irão entrar na Unidade

apresentam sintomas de embriaguez alcoólica ou se estão

sob efeito de entorpecentes.

5. No ato da entrada deverá ser observado o tipo de vestuário dos visitantes. Roupas atentatórias à moral, bem como

homens trajando bermudas, não serão permitidos.

6. Se no ato de entrada ou no decorrer da visitação ocorrer

qualquer irregularidade , ato ilícito que configure crime, o Chefe de Plantão registrará a ocorrência e quando o fato

constituir crime encaminhará o infrator à Delegacia. No caso

de desacato à autoridade, o infrator deve ser

imediatamente encaminhado à autoridade policial para a

devida autuação.

7. Da Revista Pessoal dos Visitantes:

7.1 Os visitantes do sexo masculino serão submetidos

a revista pessoal, em local reservado por agente

masculino e as visitantes do sexo feminino bem

como as crianças por agentes femininas. As

crianças do sexo masculino só serão revistadas

pelas agentes femininas junto com as respectivas responsáveis até a idade máxima de 10 anos.

7.2 A revista pessoal (homens e mulheres) será

realizada através de detectores /portais de metais

quando da entrada do visitante.

7.3 A revista pessoal de crianças será realizada através de detectores de metais.

7.4 Os menores de idades serão revistados

acompanhados do seu representante legal ou

responsável por autorização judicial.

7.5 No ato da revista o agente deverá recolher objetos proibidos de entrar na unidade prisional.

7.6 Os objetos proibidos deverão ficar guardados sob

a responsabilidade dos seus proprietários.

7.7 Durante a revista, em caso de necessidade de uso

de absorvente higiênico, ou de fraldas

descartáveis por recém-nascidos, estes deverão

ser substituído no momento da revista.

7.8 Em nenhum caso será permitido a revista pessoal vexatória ou degradante.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇOES CORRETIVAS

01

Entrada de pessoas

não autorizadas

- Identificar e retirá-la do interior da Unidade

- Informar imediatamente à SSPen

OBSERVAÇÕES

Os Agentes de Segurança Penitenciária e demais agentes

públicos deverão ter comportamento condizente com sua

condição de autoridade, sem confundir a condição do

visitante com a do preso. Não dirigir-se ou referir-se aos

visitantes de forma grosseira, pejorativa, desrespeitosa ou

obscena. Primar pelo respeito e urbanidade em todas as

instâncias do relacionamento com os familiares e visitantes

dos presos.

RESULTADO ESPERADO

Que a visitação aos presos transcorra sem nenhuma alteração.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 07

DO ACESSO DE ADVOGADOS E ESTAGIÁRIOS

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. Ao advogado será solicitada a carteira expedida pela Ordem

dos Advogados do Brasil (OAB), para preenchimento em

livro próprio ou outro meio eletrônico.

2. O estagiário de Direito poderá adentrar no Estabelecimento

Penal isoladamente. quando estiver de posse de procuração ou substabelecimento do advogado, conforme disposto no

§2º do Art 29 do Regulamento Geral do Estatuto da

Advogacia e da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB.

3. O horário de atendimento ao preso pelo seu defensor será

das 08:00 às 20:00 horas.

4. O atendimento do defensor ao preso nesse horário poderá ser suspenso caso ocorra algum evento na Unidade

Prisional que possa pôr em risco a integridade física do

advogado/estagiário.

5. Identificar o preso que foi solicitado.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1. Ao adentrar na Unidade, o advogado/ estagiário deverá passar pelo portal e/ou detector de metal.

2. Não será admitido o seu acesso quando for

positiva a detecção de metal. Na ocorrência desse

fato, o agente deverá verificar a causa do acionamento do detector e avaliar se é possível

dar a permissão ao Advogado para entrar.

3. O agente deverá, dar ciência aos

Advogados/estagiários da proibição de entrada de

celulares, pastas, armas de fogo, chaves....e/ou

quaisquer objetos que possam pôr em risco a

segurança da Unidade Prisional.

4. Os objetos proibidos deverão ficar guardados sob

a responsabilidade dos Agentes da Permanência

em local destinado para tal fim.

5. O preso deverá ser obrigatoriamente revistado antes e após ser atendido pelo seu defensor.

6. O atendimento ao preso é restrito ao parlatório,

ficando o agente penitenciário autorizado a

solicitar a retirada do advogado caso ele esteja

atendendo fora do local autorizado.

7. O advogado só poderá fazer o atendimento ao

preso, ao qual solicitou e para o qual foi

identificado na permanência. Caso deseje atender

outro recluso, deverá retornar a permanência

para solicitá-lo.

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8. Objetos trazidos pelos advogados/estagiários

(gêneros alimentícios, roupas, matérias

higiênicos...) deverão obedecer as regras gerais

dos dias de visitação), salvo sob a concordância

da Gerência ou da Supervisão de Segurança, após

revista.

9. Não será permitida a presença de familiares

quando do momento de atendimento do defensor

ao preso.

10. O preso poderá receber atendimento de um ou mais advogados, simultaneamente.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇOES CORRETIVAS

01 Entrada do advogado

para falar com preso

que não fora solicitado

anteriormente, fora do parlatório

Solicitar a retirada do preso do

parlatório

02 Advogado se negar a ser revistado (detector

de metais)

Não permitir a sua entrada

OBSERVAÇÕES

Na eventualidade de qualquer tipo de atrito ou dificuldade com o

advogado, este deve ser anotado no livro de ocorrência e comunicado

sem demora à chefia imediata (de plantão, segurança e/ou da

unidade). Se o caso indicar, fazer constar dados do advogado, nomes de testemunhas, registros de imagens e outros que se fizerem

necessários, em comunicação específica, encaminhado-os (com o

apoio do Setor Jurídico) para a devida representação junto aos órgãos

competentes.

RESULTADO ESPERADO

Que o direito de defesa do reeducando seja efetivado com segurança.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 08

DO ACESSO DOS GRUPOS RELIGIOSOS E/OU ASSISTENCIAIS

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. A autorização de entrada de religiosos, em grupo ou isoladamente, será fornecida conjuntamente pelo Gestor e

o Setor de Segurança, a partir de ofício expedido pela

Instituição e cópias de documento oficial de identificação,

com foto recente dos seus integrantes.

2. Após a autorização, o Gestor da unidade, por meio de Ofício, fará a apresentação do(s) religioso(s) à Gerência do

SIAP, a fim de que seja elaborado o cadastramento e com a

confecção da credencial de entrada..

3. O dia para o acesso desses grupos será pré-estabelcido pelo Gestor da unidade prisional, das 09:00 às 15:0 horas.

4. A autorização terá validade de 01 (um) ano, a partir da

data de expedição, salvo por anulação, em qualquer

período, do Gestor da unidade prisional.

5. Os grupos religiosos serão compostos por, no máximo, 10 (dez) pessoas, salvo em casos autorizados pelo Gestor.

6. A entrada de grupos religiosos/assistenciais poderá ser

suspensa, caso ocorra algum evento na Unidade Prisional

que possa pôr em risco a integridade física dos seus

membros.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1. O agente chefe do plantão, deverá certificar-se de que o prestador de assistência religiosa está autorizado a

adentrar na unidade prisional no dia e horário pré-

estabelecido pela a instituição.

2. Deverá ser recolhido o documento de identificação expedido

pelo SIAP.

3. O grupo religioso/assistencial deverá passar pela revista através dos procedimentos estabelecidos na regra geral, do

item 08, deste POP.

4. O agente deverá dar ciência aos membros do grupo sobre a

proibição de entrada de celulares, pastas, armas de fogo,

chaves....e/ou quaisquer objetos relacionados no POP 05.

5. Não será permitida a entrada de objetos que tenham conotação política

6. Não será admitido acesso do religioso, quando for positiva a

detecção de objetos/substâncias de uso não permitido no interior da unidade. Na ocorrência deste fato, o agente

deverá verificar a causa e avaliar se é possível permitir a

entrada do mesmo ao interior da unidade.

7. Não será permitida a entrada de objetos que tenham

conotação política.

8. Todo o material que venha a ser doado e distribuído com os reeducandos deverá ser revistado.

9. O acesso de equipamentos de som e, instrumentos

musicais, apenas serão usados por esses grupos mediante

autorização do Gestor, e somente após a revista. O volume deve ser usado de maneira moderada, visando não causar

transtorno aos visitantes e população carcerária.

10. O preso não é obrigado a participar das reuniões religiosas.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇOES CORRETIVAS

01 Número de membros da

instituição superior ao

permitido

Verificar se há autorização da

gerência

OBSERVAÇÕES

Os Agentes de Segurança Penitenciária e demais agentes

públicos deverão ter comportamento condizente com sua

condição de autoridade, sem confundir a condição dos

grupos religiosos ou assistenciais com a do preso. Não

dirigir-se ou referir-se a estes grupos de forma grosseira, pejorativa, desrespeitosa ou obscena. Primar pelo respeito à

liberdade religiosa em todas as instâncias, privando-se de

emitir juízo de valor ou expressão de agravo às mesmas.

RESULTADO ESPERADO

Garantir a liberdade de religião e de culto aos reeducandos.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 09

DA VISITA DE AUTORIDADES

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. Quando do acesso ao interior da unidade prisional, de

autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,

do Ministério Público, devidamente identificadas, deverá o

chefe de plantão, imediatamente, comunicar ao Gestor da

unidade, a fim de que sejam avaliadas as questões de segurança, visando preservar a integridade física e moral

das mesmas.

2. Quando do agendamento da visita de autoridades a unidade

prisional deverá o Gestor juntamente com a Supervisão de

Segurança, elaborar planejamento, comunicando o fato a

Superintendência de Segurança Penitenciária.

3. Se necessário, o Gestor deverá solicitar reforço de efetivo, à

Superintendência de Segurança Penitenciária.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1. As autoridades relacionadas no expediente que originou o agendamento da visita deverão apenas ser identificadas, não sendo necessário o recolhimento de documentos.

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2. Quando da chegada das autoridades, estas deverão ser encaminhadas a presença do Gestor ou substituto, o qual fará o atendimento repassando as devidas orientações e procedimentos quanto ao deslocamento no interior da unidade prisional..

3. As autoridades deverão passar por revista através do portal detector de metal.

4. De acordo com a legislação vigente, não será permitida a entrada de celulares, como também objetos contidos na relação de materiais proibidos da unidade prisional.

5. O (a) s reeducandos (as) deverão permanecer recolhidos em suas respectivas celas.

6. Caso a autoridade solicite adentrar em algum pavilhão/cela, deverá ser observado preliminarmente a viabilidade e as condições de segurança.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇÕES CORRETIVAS

01

Não fazer a

comunicação

da entrada de

autoridades

Realizar a comunicação imediatamente

OBSERVAÇÕES

Na eventualidade de qualquer tipo de dificuldade (atrito, abuso de poder, desrespeito, agressão, dentre outros) com a autoridade, esta deve ser anotada no livro de ocorrência e comunicado sem demora à chefia imediata (de plantão, segurança e/ou da unidade). Se o caso indicar, fazer constar dados da autoridade, nomes de testemunhas, registros de imagens e outros que se fizerem necessários, encaminhado-os (com o apoio do Setor Jurídico) para a devida representação junto aos órgãos competentes.

RESULTADO ESPERADO

Que a visitação aos presos transcorra sem nenhuma alteração.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 10

DA VISITA DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. A Gestão da unidade prisional deverá instituir dia e

horário específico, para a entrada de integrantes de

Instituições de ensino.

2. O Gestor da instituição de ensino deverá protocolar solicitação na Superintendência de Segurança

Penitenciária, para obter a devida autorização.

3. A solicitação deverá conter a relação e identificação dos integrantes da instituição de ensino que irão

participar da visita.

4. Quando do agendamento da visita a unidade prisional deverá o Gestor juntamente com a Supervisão de

Segurança elaborar planejamento, referente às

normas de segurança.

5. Se necessário, o Gestor deverá solicitar reforço de efetivo à Superintendência de Segurança

Penitenciária.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

Quando da entrada à unidade prisional, inicialmente ser

identificado o responsável pelo grupo e posteriormente os

integrantes do estabelecimento de ensino deverão ser

devidamente identificados, de acordo com o constante na

solicitação devendo ficar recolhido à permanência

documento de identificação oficial, com foto.

2. Os integrantes da visita serão submetidos a revista por

meio de detector de metal.

3. Não será admitido acesso do integrante, quando for positiva a detecção de objetos/substâncias de uso não permitido no

interior da unidade. Na ocorrência deste fato o agente

deverá verificar a causa e avaliar se é possível permitir a

entrada do mesmo ao interior da unidade.

4. Não será permitida a entrada de celulares, como também

objetos contidos na relação de materiais proibidos da Unidade Prisional.

5. Os objetos proibidos, a critério da chefia de plantão, poderão

ficar guardados na Permanência em local destinado para tal fim.

6. A Supervisão de Segurança designará efetivo para acompanhar os alunos/professores durante a visitação e as

informará dos procedimentos adotados para a segurança da

visita.

7. O (a) s reeducandos (as) deverão permanecer recolhidos

em suas respectivas celas.

8. A visitação de alunos nos pavilhões só será liberada se não

houver qualquer risco à segurança dos mesmos, mediante

autorização do Gestor.

9. Quando da liberação dos integrantes, essa se dará mediante a conferência de identificação, nominal e

quantitativa daqueles, pela chefia de plantão.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇOES CORRETIVAS

01 Não for detectada a presença do

responsável pelo grupo em

documento expedido pela instituição de ensino

Não permitir a entrada

02 Instituição de ensino não

autorizada Não permitir a entrada

OBSERVAÇÕES

Na eventualidade de qualquer tipo de dificuldade, atrito, ou

irregularidade por parte do grupo oriundo da instituição de ensino, esta

deve ser anotada no livro de ocorrência e comunicado sem demora à chefia imediata (de plantão, segurança e/ou da unidade). Se o caso indicar, fazer

constar dados do grupo e/ou indivíduo(s), nomes de testemunhas, registros

de imagens e outros que se fizerem necessários, encaminhado-os (com o

apoio do Setor Jurídico) para a devida representação junto à entidade de

ensino e aos órgãos competentes.

RESULTADO ESPERADO

Garantir a segurança dos alunos envolvidos na visitação.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 11

DO ENCONTRO CONJUGAL

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. O encontro conjugal será realizado aos sábados, no horário

das 08:30 às 16:00h.

2. Nos dias destinados ao encontro conjugal será permitida apenas a entrada do(a) companheiro(a) no Estabelecimento

Prisional para efetuar a visitação, e sem qualquer tipo de

objeto.

3. O Setor Psicossocial realizará entrevistas com o(a) preso(a)

juntamente com seu cônjuge para comprovação de vínculo,

através de formulários próprios.

4. O Setor de Saúde providenciará exames clínicos do(a) preso(a) e solicitará do cônjuge os mesmos exames

clínicos.

5. O Setor de Segurança, juntamente com o Setor Psicossocial, expedirá Carteira de Identificação para o

cônjuge ter acesso à Unidade Prisional para visitar seu

companheiro(a).

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Rua do Hospício, 751 - Boa Vista - Recife / PE CEP: 50.050-050 Fone: (81) 3184.2151 Fax: 3184.2172 - www.seres.pe.gov.br 9/20

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6. A carteira de identificação para o encontro conjugal terá

validade de um ano, sendo permitida a emissão de uma

única carteira e autorização por preso(a).

7. O Chefe de Plantão distribuirá os agentes nos respectivos postos de serviços.

8. Os cônjuges serão organizados em filas.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1. O agente deverá conduzir os cônjuges, de maneira ordeira, até o setor de identificação para recolher a carteira de

identificação confeccionada pela Unidade Prisional para o

encontro conjugal juntamente com documentação oficial

que contenha foto recente.

2. O início da fila dar-se-á a uma distância que não comprometa a segurança da unidade prisional, evitando

aglomerações no portão de entrada.

3. Deve-se observar se o(a) companheiro (a) que irá entrar na

Unidade apresenta sintomas de embriaguez alcoólica ou se

está sob efeito de entorpecentes.

4. No ato da entrada deverá ser observado o tipo de vestuário dos visitantes. Roupas atentatórias à moral, bem como

homens trajando bermudas, não serão permitidos.

5. Revista Pessoal do Cônjuge

5.1 As companheiras serão submetidas à revista pessoal, em local reservado por agente penitenciária feminina, bem como os

companheiros serão revistados por agentes penitenciários

masculinos também em local reservado.

5.2 A revista pessoal do (a)s companheiros(as) será realizada através de detectores e/ou portais de metais quando da entrada

do visitante.

5.3 No ato da revista o agente deverá recolher objetos proibidos

de entrar

na Unidade Prisional.

5.4 Os objetos proibidos deverão ficar guardados sob a

responsabilidade dos Agentes da Permanência em local

destinado para tal fim.

5.5 Em caso de necessidade de uso de absorvente higiênico, deverá a visitante fazer a substituição no momento da

revista.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇOES CORRETIVAS

01

Cônjuge sem

autorização para o

encontro conjugal

Não autorizar a entrada

OBSERVAÇÕES

Os agentes penitenciários e demais agentes públicos

deverão ter comportamento condizente com sua condição

de autoridade, sem confundir a condição do cônjuge com a

do preso. Primar pelo respeito e urbanidade em todas as instâncias do relacionamento com estes, evitando

comentários, atitudes jocosas e invasivas à privacidade e

intimidade dos cônjuges.

RESULTADO ESPERADO

Evitar a prostituição e conter a violência, inclusive, de natureza sexual

no interior das unidades prisionais.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 12

DO USO DE ALGEMAS

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1) Posicionamento das algemas no interior do porta-algemas;

2) Verificar posse da chave das algemas e guardá-la em local

seguro; 3) Posicionar o preso corretamente.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

O ASP responsável pelo algemamento do preso deverá adotar as

seguintes orientações:

1) Após o posicionamento do preso, o ASP saca suas algemas

introduzindo o dedo indicador no elo de serviço, deixando o

outro elo solto.

2) Pelo lado da abertura do elo de serviço, coloca a algema no

preso, pressionando o ganho de fechamento contra seu

punho, para que se abra e feche já no punho do mesmo, ajudando seu fechamento com o dedo indicador, se for o

caso, de forma que não fique apertada em demasia e o

gancho de fechamento voltado para o ASP.

3) Posicionar o segundo elo com o gancho de fechamento

voltado para cima, diagonalmente, para que o outro punho

do preso seja conduzido pela mão do ASP e apoiado

facilmente no gancho de fechamento, girando em torno de

si e prendendo a algema.

4) Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento.

5) Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas.

6) Verificar se as fechaduras das algemas estão voltadas para

cima.

7) O posicionamento das algemas, pelo princípio da segurança

do agente penitenciário condutor, deve ser posterior ao

algemado (nas costas), estando as palmas das mãos

voltadas para fora, só sendo permitida na frente em casos

especiais (ex: enfermidades que impossibilitem qualquer

risco ao condutor). 8) Na movimentação do preso algemado o agente deverá

conduzi-lo segurando-o pela algema posicionada nas costas,

possibilitando quando necessário proceder o seu domínio

efetuando sua suspensão.

ERROS / AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇÕES CORRETIVAS

01 Elo de serviço posto

incorretamente no

preso (com as

fechaduras para

baixo)

Recolocar algema em local seguro

02 Algema colocada no

preso sem o

travamento

Travar

03 Algemas postas

muito apertadas

Recolocar algema em local seguro

04 Algemas postas

muito folgadas

Apertar ganchos de fechamento

OBSERVAÇÕES

11ª Súmula Vinculante do STF limita o uso de algemas a casos

excepcionais

O Plenário do Supremo Tribunal Federal aprovou a 11ª Súmula

Vinculante, consolidando jurisprudência da Corte no sentido de que o

uso de algemas somente é lícito em casos excepcionais e prevendo a

aplicação de penalidades pelo abuso nesta forma de constrangimento

físico e moral do preso.

A seguir na íntegra do texto aprovado: “Só é lícito o uso de algemas

em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de

terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de

responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade

e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem

prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.

RESULTADO ESPERADO

Que o ASP esteja sempre portando a chave das algemas em local

apropriado e seguro.

Que o ASP saque rapidamente as algemas.

Que não haja risco do preso tentar reagir ou retirar as algemas dos

pulsos

Que os ASP tenham o domínio do preso.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 13

DA APRESENTAÇÃO E ENTREGA DO PRESO

PROCEDIMENTOS INICIAIS

Quando da apresentação e entrega do detento a autoridade

judiciária, observar que:

1 – Apresentado com documentos necessários para ser ouvido

em juízo ou assistir a audiência, o detento permanecerá

algemado, independentemente do grau de periculosidade;

2 – Caso haja ordem expressa do juiz para tirar as algemas, o

agente penitenciário deverá alertar o magistrado, se for o caso,

sobre o alto grau de periculosidade do detento e, em seguida,

cumprir a determinação, permanecendo um dos componentes

próximo à porta e outro junto ao detento, e com vistas às

janelas; 3 – Antes de se retirar da sala, colocam-se novamente as

algemas para o deslocamento;

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERRO AÇOES CORRETIVAS

Documentação

Incorreta Regularizar a documentação

Preso sem algema Algemar o preso

OBSERVAÇÕES

O recibo de entrega do detento por parte da escolta é de suma

importância, pois visa a resguardar situações que coloquem a

mesma em sérios riscos morais, bem como servir de comprovação do seu cumprimento e para arquivamento na pasta

do preso.

RESULTADO ESPERADO

Realizar a apresentação e entrega do preso seguindo as normas legais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 14

DA UTILIZAÇÃO DE SANITÁRIOS PELO PRESO

PROCEDIMENTOS INICIAIS

Ao permitir que o preso satisfaça suas necessidades fisiológicas, os agentes penitenciários condutores deverão atentar para os

seguintes procedimentos:

1 – O sanitário a ser utilizado pelo detento deverá ser

minuciosamente revistado;

2 – Evitar sanitários que possuam mais de uma porta ou janela

que propiciem a saída do detento;

3 – A porta do sanitário não poderá, em hipótese alguma,

permanecer fechada enquanto estiver sendo utilizado pelo preso;

4 – Um dos componentes da escolta manterá o pé entre o batente e a bandeira da porta, a fim de evitar que a mesma seja

fechada por dentro, pelo detento.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERRO AÇOES CORRETIVAS

Não revistar o

sanitário Revistar minuciosamente o sanitário

Porta do sanitário

fechado

Abrir a porta do sanitário

OBSERVAÇÕES

O acompanhamento do detento deverá ser feito por agente do mesmo

sexo.

RESULTADO ESPERADO

Utilização de Sanitários pelo detento sem fuga.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 15

DAS AÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA: FUGA

CONSIDERAÇÕES

Fuga é toda e qualquer ação empreendida pelo preso, que

ultrapasse os limites pré-estabelecidos de sua custódia dentro ou

fora da Unidade Prisional, com ou sem auxílio de terceiros,

podendo ocorrer nas seguintes circunstâncias:

1– Na Unidade Prisional: Quando um ou mais presos, com

ou sem meios ultrapassam a área interna que compreende

o estabelecimento prisional.

2– Em Custódia Hospitalar: Quando o preso, com ou sem

auxilio de terceiros, ultrapassa a área de vigilância

delimitada pela escolta.

3– Em Deslocamentos diversos (hospitalar, velório,

transferência e apresentação à justiça): Quando durante o

deslocamento , com ou sem auxilio de terceiros, o preso

consegue se desvincular da escolta com o objetivo de não

retornar ao cárcere.

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1 – Comunicar imediatamente ao Supervisor de Segurança da Unidade, o qual deverá repassar o fato ao Gestor da Unidade

Prisional,que por sua vez repassará a informação para o Gerente de

Operações e Segurança, à Gerencia de Inteligência e Segurança

Orgânica e ao Superintendente de Segurança Penitenciária.

2 – Comunicar ao CIODS – através do telefone 190 ou a cabine da

SERES, pelo número 34128200;

3 – Fazer levantamento de como ocorreu a fuga, colhendo provas e

depoimentos dos Agentes de Segurança Penitenciária ou policiais que

se encontravam de serviço no dia do fato e de pessoas que de qualquer forma possam colaborar na elucidação do fato e na

recaptura do preso;

4 – Efetuar diligências nas proximidades onde ocorrera o fato com

intuito de recapturar o preso e, sendo necessário, solicitar apoio de

outras Unidades Prisionais, do Serviço de Inteligência e Operações de

Segurança da SERES;

5 – Oficiar, no prazo máximo de 24 horas, após a ocorrência: ao Juiz

Competente (Execução Penal ou Processante), a Promotoria, à

Delegacia de Capturas, Superintendência de Segurança Penitenciária,

Gerência de Inteligência e Segurança Orgânica da SERES); 6 – Atualizar o Sistema de Informações Carcerárias

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POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇOES CORRETIVAS

01 Repassar a

comunicação da fuga,

sem ter a certeza da

ocorrência do fato.

Comunicar imediatamente o

engano, aos setores e

órgãos envolvidos.

OBSERVAÇÕES

1 - Verificar as instruções da Portaria SERES nº 280/2012 – 12 de

abril de 2012. 2 – Caso a fuga ocorra em Hospital ou durante o deslocamento de

presos em geral, solicitar apoio ao posto policial da unidade hospitalar

ou a viatura policial que esteja passando no local.

RESULTADO ESPERADO

Comunicar imediatamente o fato de forma clara e objetiva com o

intuito de recapturar o preso.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 16

DAS AÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA: MOTIM

CONSIDERAÇÕES

Motim é um movimento de indisciplina coletiva e agrupada por

parte dos presos que coloca em risco a segurança da Unidade

Prisional, ocorrendo em pavilhão e cela.

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. Verificar o nível de gravidade do fato;

2. Comunicar ao Supervisor de Segurança ou Gestor da

Unidade e ao Comandante da Guarda Externa;

3. Verificar se o efetivo de Agentes Penitenciários é suficiente

para restabelecer a ordem e disciplina da unidade;

4. Verificar a quantidade e condições do armamento e do equipamento de segurança a serem utilizados pelo grupo;

5. Se necessário, solicitar reforço à Gerência de Operações e

Segurança;

6. O chefe de plantão ou supervisor de segurança deve

planejar a ação para o restabelecimento da ordem;

7. Providenciar o isolamento do local onde se instalou a crise;

8. Efetuar levantamento dos envolvidos, identificando os

lideres;

9. Nomear um negociador; 10. Iniciar a negociação:

11. Havendo restabelecimento da ordem, informar a

Superintendência de Segurança Penitenciária, quais as

providências adotadas;

12. Não havendo acordo, buscar o restabelecimento da ordem,

por meio do uso progressivo da força.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇOES CORRETIVAS

01 Não isolamento da área

de conflito

Realizar o isolamento

02 Ausência de negociador Nomear um negociador

03 Não seguir a seqüência

dos procedimentos iniciais acima

Redirecionar procedimento

OBSERVAÇÕES

Não utilizar armamento letal desproporcional à ação dos presos,

usando sempre o bom senso e profissionalismo.

RESULTADO ESPERADO

Restabelecer a ordem e disciplina da unidade Prisional.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 17

DO USO DA FORÇA

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. O Agente Penitenciário, por força de sua profissão deve ter

conhecimento e domínio da legislação brasileira pertinente ao

Uso da Força (Código penal – Art. 23 e Código de Processo Penal

– Art. 284 e 293). Saber também que a Constituição rege as

demais leis, e que todas possuem força para respaldar suas

atitudes, desde que estejam e sejam praticadas dentro dos

ditames legítimos e legais.

2. As atividades de segurança pública são orientadas no sentido de prevenir e reprimir as infrações penais nos contextos da lei. O

uso da força será utilizado adequadamente em ordem crescente,

em resposta ao nível de submissão do infrator a ser controlado:

1. Presença física;

2. Verbalização;

3. Controle de contato;

4. Controle físico;

5. Táticas defensivas não-letais; 6. Força letal.

3. Antes de fazer o uso da força, o agente penitenciário deverá

responder aos seguintes questionamentos:

a. O emprego da força é legal?

b. A aplicação da força é necessária?

c. O nível de força a ser utilizado é proporcional ao nível de

resistência oferecida? d. O uso da força é conveniente?

4. Cabe deixar bem claro que o uso arbitrário da força não deve ser

tolerado. A atenção deve estar voltada para a prevenção destes

atos, mediante formação e treinamento regular apropriado.

5. Conforme Recomendação dos Ministérios Públicos, Federal e

Estado de Pernambuco, nas operações de segurança, fica expressamente proibido o uso de apetrecho da espécie capuz ou

balaclava para todos os Servidores Penitenciários, salvo

autorização expressa do Secretário Executivo de Ressocialização,

sendo considerado falta grave a violação da referida

determinação.

6. Fica recomendado ainda a utilização obrigatória e sempre em

local visível, durante o período de serviço, de crachás de

identificação funcional por todos os servidores Penitenciários,

devendo a SERES as providencias quanto a confecção.

7. Aos servidores terceirizados a identificação será feita por meio

de número de ordem inscrito nas respectivas fardas e conforme

orientação às empresas responsáveis pelos contratos de

trabalho.

ERRO/AÇOES CORRETIVAS

ERRO AÇOES CORRETIVAS

Uso da força inadequado a

resistência do infrator

Utilizar a força adequada à

resistência do infrator

OBSERVAÇÕES

1. Presença física: a presença do Agente Penitenciário é

entendida legitimamente como presença da autoridade do

Estado.

2. Verbalização: baseia-se na ampla variedade de habilidades de comunicação por parte do agente penitenciário.

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3. Controle de contato: compreende-se em técnicas de

condução e imobilizações.

4. Controle físico: utilização de agentes químicos tolerados.

5. Táticas defensivas não-letais: é a utilização de todos os

métodos não-letais e uso de equipamentos de impacto

(tonfa).

6. Força letal: o uso de armas de fogo.

RESULTADO ESPERADO

Uso da força de acordo com a legislação.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 18

RECAMBIAMENTO DE PRESOS EM AERONAVES

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1.O efetivo deve obedecer à proporção mínima de 02 (dois) Agentes

Penitenciários por preso a ser recambiado;

2.Ao receber o detento, o responsável pelo recebimento deverá

examinar a documentação referente ao recambiamento (autorização

judicial do Estado de origem e do Estado de destino), conferindo a veracidade dos documentos e exatidão dos dados neles contidos,

através de uma leitura e de perguntas que deverão ser feitas aos

escoltado(s);

3.Todo detento será submetido à revista pessoal e algemado,

devendo ser conduzido de forma discreta;

4.A condução do detento até o aeroporto será feita obrigatoriamente

em viatura com xadrez;

5.As normas e procedimentos de segurança, para a condução do(s)

detentos deverão ser avaliadas pelos escoltantes de forma a não

venha a comprometer a missão;

6.Não devem ser fornecidas informações aos presos e/ou a terceiros

quanto ao lugar para onde o estão escoltando, hora de chegada e de

saída;

7.No aeroporto os escoltantes deverão conduzir o preso à carceragem

da Polícia Federal ou Policia Civil, devendo um dos escoltantes

permanecer custodiando o detento enquanto o outro realiza os

procedimentos de embarque junto a companhia aérea e ao Orgão

Policial competente;

8.Retirar a licença do uso de armas de fogo em aeronaves na Polícia Federal;

9.Realizar Check in na Empresa responsável;

10.Solicitar a companhia aérea que notifique a Infraero, referente a

missão;

11.Na aeronave o preso deverá sentar na poltrona do meio ou da

janela dependendo da periculosidade do preso e nunca na poltrona do

corredor;

12.Os armamentos deverão conter os respectivos registros de arma

fogo, devendo atender o limite máximo de 20 munições por

escoltante;

13.Os escoltante deverão os procedimentos de embarque e

desembarque do detento em aeronaves em conjunto com a Infraero e

ou Policia Federal.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

Os Escoltantes do recambiamento deverão seguir as seguintes etapas

de execução:

1 – Verificar o número de detentos escoltados;

2 - Verificar a periculosidade do(s) detentos(s):

2.1 – a tipologia criminal;

2.2 – se é membro de quadrilha ou facção criminosa;

2.3 – se detém alto poder aquisitivo; 2.4 – a quantidade de processos a que responde;

2.5 – a quantidade de anos a que está condenado;

2.6 - se já tentou ou empreendeu fuga de escolta.

2.7 – se é ou foi alvo de vingança, ameaças ou tentativas de

homicídio.

3 – Verificar se a documentação está em ordem e assinar o recibo.

4 - Verificar destino e itinerário;

5 - Verificar tempo de duração e apoio;

6 - Realizar minuciosa revista no(s) detento(s);

7 - Algemar o(s) detento(s);

8 - Examinar antes do embarque o interior da viatura;

9 – Conduzir o preso ao aeroporto;

10 – Conduzir o preso à carceragem da Polícia Federal ou Policia Civil;

10.1 . Retirar a licença de embarque portando arma de fogo em

aeronaves na PF; 10.2. Realizar Check in na empresa responsável;

10.3 . Solicitar a notificação á Notificar Infraero, referente á missão;

11 – Embarcar e desembarcar.

POSSIBILIDADE DE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇÕES CORRETIVAS

01 Armas sem registro Providenciar o registro

OBSERVAÇÕES

É terminantemente proibido o disparo de armas de fogo dentro de

aeronaves.

RESULTADO ESPERADO

Recambiar detentos sem risco aos passageiros.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 19

DO USO DE ARMAS DE FOGO

PROCEDIMENTOS INICIAIS

Diretrizes Sobre O USO DE ARMAS DE FOGO pelos Agentes de

Segurança Penitenciária:

1. O uso da força por Agentes de Segurança Penitenciária deverá

obedecer aos princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade,

moderação e conveniência.

2. Os Agentes de Segurança Penitenciária não deverão disparar armas

de fogo contra pessoas, exceto em casos de legítima defesa própria

ou de terceiro, contra perigo iminente de morte ou lesão grave

3. Não é legítimo o disparo de armas de fogo contra pessoa em fuga

que esteja desarmada ou que, mesmo na posse de algum tipo de arma, não represente risco imediato de morte ou de lesão grave aos

agentes de segurança penitenciária ou terceiros.

4. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que

desrespeite bloqueio policial em via pública, a não ser que o ato

represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de

segurança penitenciária ou terceiros.

5. Os chamados "disparos de advertência" não são considerados prática aceitável, por razão da imprevisibilidade de seus efeitos.

6. O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os

procedimentos de abordagem não deverá ser uma prática rotineira e

indiscriminada.

7. Quando o uso da arma de fogo causar lesão ou morte de pessoa

(s), o agente de segurança penitenciária envolvido deverá realizar as

seguintes ações:

a. facilitar a prestação de socorro ou assistência médica aos

feridos;

b. promover a correta preservação do local da ocorrência;

c. comunicar o fato ao seu superior imediato e à autoridade

competente.

8. Quando o uso da arma de fogo causar lesão ou morte de pessoa

(s), por Agente de Segurança Penitenciária a Secretaria Executiva de

Ressocialização deverá realizar as seguintes ações:

a. facilitar a assistência e/ou auxílio médico dos feridos;

b. recolher e identificar as armas e munições de todos os

envolvidos, vinculando-as aos seus respectivos portadores

no momento da ocorrência;

c. solicitar perícia criminalística para o exame de local e

objetos bem como exames médico-legais;

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d. comunicar os fatos aos familiares ou amigos da(s) pessoa

(s) ferida(s) ou morta(s);

e. promover a assistência médica às pessoas feridas em

decorrência da intervenção, incluindo atenção às possíveis

sequelas;

f. promover o devido acompanhamento psicológico aos

agentes de segurança penitenciária envolvidos, permitindo-

lhes superar ou minimizar os efeitos decorrentes do fato

ocorrido; g. afastar temporariamente do serviço operacional, para

avaliação psicológica e redução do estresse, os agentes de

segurança penitenciária envolvidos diretamente em

ocorrências com resultado letal;

9. Deverão ser elaborados pela Secretaria Executiva de

Ressocialização procedimentos de habilitação para o uso de cada tipo

de arma de fogo que incluam avaliação técnica, psicológica e

treinamento específico, com previsão de revisão periódica.

10. Nenhum Agente de Segurança Penitenciária deverá portar armas

de fogo para o qual não esteja devidamente habilitado e sempre que

um novo tipo de arma for introduzido na instituição deverá ser

estabelecido um módulo de treinamento específico com vistas à

habilitação do agente.

11. Os agentes de Segurança Penitenciária deverão confeccionar um

relatório individual todas as vezes que ocasionar lesões ou mortes ao

dispararem arma de fogo. O relatório deverá ser encaminhado ao superior imediato e deverá conter no mínimo as seguintes

informações:

a. circunstâncias e justificativa que levaram o uso de arma de

fogo por parte do agente de segurança penitenciária;

b. medidas adotadas antes de efetuar os disparos, ou as razões

pelas quais elas não puderam ser contempladas;

c. tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados,

distância e pessoa contra a qual foi disparada a arma;

d. quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuados pelo(s) agente(s) de segurança penitenciária;

e. ações realizadas para facilitar a assistência e/ou auxílio

médico, quando for o caso;

12. A Secretaria Executiva de Ressocialização deverá, observada a

legislação pertinente, oferecer possibilidades de reabilitação e

reintegração ao trabalho aos agentes de segurança penitenciária que

adquirirem deficiência física em decorrência do desempenho de suas

atividades.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

Municiando Pistolas e Carabina 5,56

a. Aponte o cano da arma para a caixa de areia ou para um local

seguro;

b. Retirar o carregador (pressionar o botão do retém do carregador);

c. Realizar dois golpes de segurança (puxar o ferrolho para trás e

soltá-lo bruscamente);

d. Colocar os cartuchos no carregador (municiar);

e. Recoloque o carregador na arma (alimentação) assegurando-se que ele fique preso;

f. Segure a pistola/carabina firmemente com a mão que você usa

para atirar, lembrando-se de manter o dedo fora do gatilho. Com a

outra mão puxe o ferrolho para trás até o batente e solte-o bruscamente. Isso faz com que o ferrolho posicione uma munição

na câmara do cano (carregar);

g. Pressione o retém (pistola) e o botão (carabina) de segurança.

Desmuniciando Pistolas e Carabina 5,56

a. Aponte o cano da arma para a caixa de areia ou para um local seguro;

b. Retirar o carregador (pressionar o botão do retém do

carregador);

c. Puxe o ferrolho para trás certificando-se de que o cartucho que estava na câmara foi devidamente removido;

d. Realizar dois golpes de segurança;

e. Após desmuniciar sua arma, faça sempre o exame visual da câmara.

Municiando Espingardas Cal.12

a. Aponte o cano da arma para a caixa de areia ou para um local

seguro;

b. Trave a arma. A faixa vermelha no botão de trava, não deve estar visível;

c. Recue a telha até abrir completamente o mecanismo. Caso a

arma esteja engatilhada será necessário pressionar

previamente o acionador da trava da corrediça;

d. Para alimentar o tubo de depósito, posicionar a arma de maneira a tornar fácil o acesso à janela de alimentação e com

a ponta do cartucho, empurre o transportador e introduza o

mesmo completamente para dentro do tubo, assegurando –se

que a borda do cartucho tenha entrado além do localizador

direito, evitando seu retorno. Se o cartucho não for

corretamente introduzido no tubo do depósito, ele poderá

deslizar para dentro do mecanismo e por cima do transportador, bloqueando o mecanismo. Se isto ocorrer

proceda da seguinte maneira:

- mantenha a arma apontada para uma direção segura;

- não acione o gatilho; tente abrir a arma;

- caso não seja possível abrir a arma, com o auxílio de uma

chave de fenda ou ferramenta similar e através do rasgo

existente no transportador reintroduza o cartucho no tubo do

depósito, tendo o cuidado de não pressionar a espoleta;

- Introduza os cartuchos, um de cada vez, até a capacidade total do tubo do depósito

e. Empurre a telha para a frente para introduzir o cartucho na

câmara e fechar o mecanismo.

Desmuniciando Espingardas Cal.12

Há dois procedimentos para efetuar o descarregamento:

1º Procedimento: com introdução e extração sucessiva dos

cartuchos na câmara.

1. Aponte a arma numa direção segura.

2. Trave a arma. A faixa vermelha não será visível.

3. Mantenha pressionado o acionador da trava da corrediça.

4. Puxe e empurre a telha sucessivamente de modo a extrair o

cartucho da câmara, ejetá-lo pela janela de ejeção, introduzir

novo cartucho na câmara e extraí-lo e até que todos os

cartuchos tenham sido extraídos. Certifique-se que nenhum

cartucho permaneceu na câmara ou no depósito.

Aviso: A operação descrita neste procedimento ejeta os cartuchos a longa distância, sendo necessário direcionar a janela de ejeção para

local onde possam ser recolhidos com facilidade.

2º Procedimento: sem introdução dos cartuchos na câmara.

1. Aponte a arma numa direção segura;

2. Trave a arma. A faixa vermelha não será visível;

3. Mantenha pressionado o acionador da trava da corrediça

4. Extraia o cartucho da câmara (se houver) acionando a telha

totalmente para trás, mantendo a telha na posição recuada,

incline a arma para o lado da janela de ejeção e o primeiro

cartucho liberado do tubo do depósito poderá ser retirado; 5. Feche e abra sucessivamente o mecanismo, inclinando a arma

e retirando o cartucho a cada abertura e até que todos os

cartuchos tenham sido extraídos;

6. Certifique-se que nenhum cartucho permaneceu na câmara ou

no depósito.

POSSIBILIDADE DE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇOES CORRETIVAS

01 Manusear Arma

Incorretamente. Seguir as normas de segurança.

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OBSERVAÇÕES

1- Nunca em qualquer hipótese, aponte uma arma, carregada ou não, para qualquer pessoa, exceto se for atirar;

2- Trate sua arma como ela estivesse sempre carregada; 3- Mantenha sempre o dedo fora do gatilho, exceto na hora do

disparo; 4- Conheça bem o funcionamento de sua arma; 5- Manuseie sua arma sempre com o cano voltado para um

local seguro; 6- Ao dar ou receber uma arma, faça-o com ela aberta

(ferrolho aberto e sem carregador); 7- Use somente munições indicadas para o tipo da arma; 8- Jamais transporte ou coldreie sua arma com o cão armado; 9- A arma deve ser transportada, sempre que possível em um

coldre; 10- Verifique se não obstrução do cano de sua arma antes de

carregá-la.

RESULTADO ESPERADO

Uso de Armas de Fogo de acordo com as normas de segurança. Evitar

tiro acidental.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 20

DAS AÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA: REBELIÃO

CONSIDERAÇÕES:

Rebelião é um ato de revolta coletiva de presos recolhidos em uma

unidade prisional, com ou sem lideranças, que acarretem prejuízos

materiais e/ou humanos.

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1 – Uma vez instalada a crise, o Gestor da Unidade, empregará os meios disponíveis no momento, através dos Agentes de Segurança Penitenciaria e o Efetivo da Policia Militar, que farão o isolamento do local. O Gestor da Unidade repassará ao Superintendente da SSPen todos os dados necessários para dimensionar o nível de criticidade e, assim, adotar as medidas concernentes ao caso. A rebelião pode ter os seguintes níveis e conceitos: I - Nível Um - tumulto ou turba de pequenas proporções, controlado pela própria Unidade, utilizando o efetivo dos Agentes de Segurança Penitenciaria e Policiais Militares de serviço; II - Nível Dois - tumulto ou turba não controlado pela Unidade, havendo ou não detentos feridos ou mortos, e a solução exija apoio especifico (Grupo tático e/ou Grupo de Negociação); III - Nível Três - tumulto ou turba não controlado pela Unidade, com detentos feridos, mortos e com reféns, que exija acionamento de meios e outros segmentos dos órgãos de segurança pública; IV - Nível Quatro - tumulto não controlado pela Unidade, com detentos feridos, mortos e com reféns, caracterizado ainda por ações generalizadas, que para a solução, exija o emprego de recursos do nível três e outros, especializados.

Verificar se foi instalada a crise; Para se definir qual o grau de criticidade apresentado por uma rebelião, o Gestor da Unidade deverá obter as seguintes informações: a) se há mortos ou feridos, e se houve fuga;

b) como o fato ocorreu; c) se os rebelados estão armados; d) os armamentos que estão sendo utilizados pelos rebelados (quantidade e tipo); e) quantidade de detentos rebelados; f) se existem reféns (quantos, idade, sexo, identificação e qualificação); g) quem lidera a rebelião; h) onde estão abrigados; i) antecedentes criminais, suas penas, em especial, em relação ao grupo de detentos que estiverem negociando; j) avaliar se a rebelião é de Nível Um, Dois, Três ou Quatro; k) se existem servidores envolvidos (como reféns, como co-partícipe ou como vítima). 1. Nos Procedimentos em Rebeliões de Nível Um, devem ser tomadas as seguintes providências: I - acionar o Supervisor de Segurança, o Gestor da Unidade e o Comandante da Guarda Externa, a fim de obter informações e adotar as medidas de segurança necessárias, no sentido de solucionar a crise o mais rápido possível; II - providenciar o isolamento da área rebelada; III - informar ao Superintendente da SSPen, todos os dados acerca da rebelião; IV - contatar o coordenador do CIODS, com o objetivo de alertar as unidades especializadas de apoio. 2. Nos Procedimentos em Rebeliões de Nível Dois, além dos procedimentos adotados no item anterior, devem ser tomadas as seguintes medidas: I - contatar o coordenador do CIODS, alertando para que uma fração da Tropa de Choque permaneça em condição de emprego imediato; II - instalar e isolar área destinada ao Grupo de Negociação, que será composto por um representantes da Secretaria Executiva de Ressocialização, Policia Militar, Juízo das Execuções Penais e Ministério Público; III - dotar o agente negociador de todos os meios necessários para desenvolver sua missão, tais como telefone, rádio e efetivo da Policia Militar; IV - IV-realizar levantamento de antecedentes criminais, suas penas, em especial, em relação ao grupo de presos que estiver negociando;

V - ter em mãos planta detalhada da Unidade Prisional; VI - acionar os Agentes de Segurança Penitenciária que estejam de folga, através de um plano de chamadas, para dar apoio à Unidade Prisional.

3. Nos Procedimentos em Rebeliões de Nível Três, além das

providências adotadas nos itens anteriores deste POP, devem-se

restringir o acesso de pessoas que não estejam efetivamente

engajadas na operação, a exemplo de políticos, representantes

de entidades não governamentais, imprensa e outros.

4. Nos Procedimentos em Rebeliões de Nível Quatro, além das

providências tomadas ANTERIORES, devem ser tomadas as

seguintes medidas:

I - caberá a intervenção de ações exóticas ou que careçam de um planejamento e meios especializados, a exemplo: utilização de aeronaves, equipamentos com infravermelho, etc; II - a decisão de invasão caberá exclusivamente ao Secretário Executivo de Ressocialização, levando-se em conta as Considerações Políticas e Considerações Operacionais, sendo prudente a invasão ser efetuada com a presença do Juiz de Execuções Penais e do Ministério Público; III - a execução da invasão caberá a Policia Militar, observado o inciso IV a seguir, através do Tropa de Choque, preservando, em qualquer hipótese, a vida e a integridade física dos reféns, funcionários e detentos.

IV - No caso da criação de um grupo especial de segurança

formado por Agentes de Segurança Penitenciária, o contido no

inciso III, deste artigo, deverá ter a sua competência transferida

para o referido grupo, contando, se necessário, com o apoio dos

demais órgãos de intervenção tática contidos no referido inciso.

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5. No caso de os rebelados fazerem alguma exigência para cessar

o movimento, deve-se atentar que, fuga, carros e armas, não são

objetos de negociação, devendo-se considerar prioridade, em

quaisquer hipóteses, “a preservação da vida” dos reféns e presos

6. Uma vez controlada a rebelião, deverão ser tomadas as

seguintes providências:

I - atendimento médico a eventuais feridos; II - minuciosa revista da unidade prisional, com apoio da Policia Militar; III - possíveis transferências de presos; IV - preservação do local e acionamento da Polícia Científica, visando o prévio levantamento do local, cujo laudo comporá o processo administrativo apuratório dos fatos;

V - orientar policiais e funcionários no sentido de evitar qualquer

tipo de violência contra os rebelados e seus parentes, como

forma de represália.

POSSIBILIDADE DE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇÕES CORRETIVAS

01

Não isolamento da área de

conflito

Realizar o isolamento

02

Ausência de negociador

Nomear um negociador

03

Não seguir a seqüência dos

procedimentos iniciais

acima

Redirecionar procedimento

OBSERVAÇÕES

Não utilizar armamento letal desproporcional à ação dos presos, usando sempre o bom senso e profissionalismo. Considerar sempre, além do uso progressivo da força, quando inevitável, a menor lesão e perdas de vidas. Só iniciar as ações de controle e contenção se o efetivo e as condições de segurança e efetivo de agentes penitenciários o permitirem, não colocando em risco a integridade dos agentes envolvidos e não favorecendo a fragilidade da segurança da unidade como um todo.

RESULTADO ESPERADO

Restabelecer a ordem e disciplina da Unidade Prisional.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 21

DA CUSTÓDIA DO PRESO INTERNADO

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. Material Necessário

1.1 Algemas de mão e/ou de pé; 1.2 Chaves de algema; 1.3 Armamento Individual para os agentes custodiantes;

2. Documentos

2.1 Livro de passagem do serviço; 2.2 Recibo de passagem e entrega do preso; 2.3 Recibo de armas, algemas ou equipamentos; 2.4 Folha de rosto do preso internado contendo informações

sobre o seu grau de periculosidade.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1. Escalar no mínimo 02 (dois) agentes para cada

preso a ser custodiado, observando o grau de

periculosidade do preso; 2. Quando do encaminhamento de detentos à

unidade hospitalares, para realização de

quaisquer procedimentos, inclusive nas urgências

e emergências, os escoltantes, obrigatoriamente,

deverão estar munidos de livro próprio para

registro de ocorrências, passagens de serviço e

armamentos;

3. A equipe que iniciar a custódia hospitalar deverá

efetivar a abertura do livro de ocorrências,

enquanto que a equipe que encerrar a custódia, em razão de alta médica, óbito, evasão,etc, será

responsável pelo fechamento do livro fazendo

constar os motivos que ensejaram o término da

custódia, com a respectiva data;

4. Nos casos excepcionais (rebeliões, motins,

tentativas de homicídios, etc), fica ao chefe de

plantão a obrigação de enviar o referido livro à

equipe escoltante;

5. A chefia da custódia hospitalar cabe ao Agente mais antigo (menor número da matrícula);

6. Os Agentes Penitenciários, previamente

escalados, por meio da central de custódia, que

entrará em vigor a partir da regulamentação da

Portaria da SERES, deverão se apresentar

diretamente a unidade hospitalar onde estiver

internado o preso a ser custodiado, devidamente

identificados, os quais adotarão os seguintes

procedimentos;

6.1 Assinar obrigatoriamente o livro de

passagem de serviço, onde ficará registrado

data e horário de rendição dos agentes,

bem como a transferência do armamento

utilizado (pistola, carregadores, algema,

chave;

6.2 Verificar se o preso encontra-se algemado

corretamente, o que deverá ser realizado

de forma que não interfira no estado de saúde do preso;

6.3 Realizar revista no preso custodiado e seus

pertences, conforme norma legal.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇÕES CORRETIVAS

01

Não transferência

do armamento

utilizado.

Identificado o erro, registrar em

livro de Ocorrência e comunicar

imediatamente a Administração da

Unidade para que se tomem as

medidas cabíveis.

02 Fuga do preso Comunicar o fato imediatamente ao

Supervisor de Segurança da Unidade e adotar os procedimentos

recomendados em caso de fuga do

preso em hospitais.

OBSERVAÇÕES

1 - O uso de algemas na condução do preso para o hospital deverá

observar o disposto na Súmula Vinculante nº 11 do STF, de 22 de

agosto de 2008:

“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado

receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por

parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por

escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do

agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual

a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.”

2 – Durante a internação, o preso não poderá estar portando quantias

em dinheiro ou quaisquer objetos que possam ser ofensivos à integridade física ou que possam ser utilizados para facilitar sua fuga,

bem como deverá estar utilizando roupas próprias do hospital;

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3 – Em qualquer deslocamento do preso ou acesso ao sanitário, local

de exame ou outros, o preso custodiado deverá estar sendo

visualizado pela custódia, sendo a sua entrada em qualquer ambiente

precedida de minuciosa verificação;

4 – Deverão ser realizadas constantes revistas pessoais e nos

pertences dos presos custodiados, bem como nas camas ou macas em

que estiverem acomodados;

5 – Os agentes penitenciários responsáveis pela custódia do preso, só

poderão se ausentar do posto, na forma de revesamento, quando da realização de suas refeições, que deverá ser próximo ao local da

custódia, ou em razão de necessidades fisiológicas (Sanitário),

devendo ser registrado em livro próprio os horários de saída e

retorno, nos casos das refeições, não devendo ultrapassar o limite

estabelecido de uma hora por refeição;

6 – Da necessidade de ausência, nos casos excepcionais, de Agente

custodiante, deverá de imediato, ser comunicado a sua chefia e ou a

central de custódia, para imediatamente efetivar a devida substituição

do Agente;

7 - O preso, enquanto estiver internado, deverá permanecer algemado de forma eficiente a algum objeto fixo ou de proporções

tais que impeçam a sua fuga, bem como, em caso de deslocamento

no interior da unidade hospitalar deverá estar com suas mãos

algemadas uma a outra. Caso seja verificada a impossibilidade de ser

empregada tal rotina de segurança, o fato deverá ser comunicado

pelos Agentes custodiantes à chefia imediata do estabelecimento

penitenciário a que estiverem vinculados;

8- O período de escolta hospitalar dos agentes penitenciários não

poderá ultrapassar a escala de plantão de 12 horas de serviço; 8.1 Preferencialmente os plantões em hospitais serão

compostos por agentes escalados especificamente para tal.

8.2 Em caso de deslocamento do agente plantonista do

serviço de sua unidade de trabalho para custódia hospitalar, este

deverá ser substituído, com a maior brevidade possível, por Agentes

componentes da central de custódia, devendo o substituído retornar a

unidade de trabalho para cumprimento do plantão;

8.3 No caso específico do item 8.2, em não havendo

substituição do custodiante, este após a jornada de 12 horas de

serviços, aplica-se o disposto no Art 71 da Lei Complementar nº 049 de 31 de janeiro de 2003.

9 - Em nenhuma hipótese, os custodiantes deverão distrair-se por

eventos irrelevantes à custódia.

RESULTADO ESPERADO

Que o preso seja custodiado com segurança, durante todo o período

de internação no hospital.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 22

DA ESCOLTA EM VELÓRIOS

PROCEDIMENTOS INICIAIS

Ao receberem a missão de escoltarem o preso em velórios, os

agentes penitenciários responsáveis deverão proceder da

seguinte forma:

1 – Dada sua peculiaridade, esse tipo de escolta deve ser executada

por no mínimo 03(três) ou mais Agentes Penitenciários e deverão ser adotadas rígidas medidas de segurança;

2 – Antes do desembarque do detento é preciso fazer um estudo da

situação, para que se possam adequar as medidas de segurança às

necessidades da ocasião e do local, caso não hajam, a missão deve

ser imediatamente abortada;

3 – A viatura deve ser colocada o mais próximo possível da saída do

velório e em condições de se deslocar rapidamente do local, em caso

de anormalidade;

4 – Deve ser pedido o afastamento dos que se encontram na sala do

velório e só deve entrar neste local a escolta e o detento;

5 – Não retirar as algemas do detento;

6 – Devem ser acompanhados de perto todos os movimentos do

detento, durante o tempo de visita, a qual não deverá exceder a 15

minutos;

7 – Não permitir que o detento debruce sobre o caixão da pessoa

falecida, pois no interior do mesmo poderá ter alguma arma

escondida;

8 – A escolta não deve aceitar nenhum tipo de bebida ou comida

oferecida por parentes ou amigos do detento.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

Os Encarregados da Escolta em Velório deverão seguir as seguintes

etapas de execução:

1.Verificar se a documentação está em ordem e assinar o recibo;

2.Realizar num compartimento fechado minuciosa revista no detento;

3.Algemar o detento;

4.Examinar antes do embarque o interior da viatura;

5.Embarque do detento;

POSSIBILIDADE DE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS PROCEDIMENTOS

01 Número de agentes inferior

à proporção da quantidade

de preso a serem

escoltados

Número exato de agentes

proporcionais a quantidade

de presos a serem

escoltados

02 Não realizar revista pessoal

no preso

Realizar revista pessoal no

preso

03 Preso sem algema Algemar o preso

04 Viatura sem Xadrez Viatura com Xadrez

OBSERVAÇÕES

1. Evitar realizar a escolta se o parente do detento foi vítima de

morte violenta.

2. Abortar a missão caso o local não ofereça o mínimo de segurança.

RESULTADO ESPERADO

Transportar detentos em velório com segurança e sem fuga

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 23

DA TOTALIDADE NA UNIDADE PRISIONAL

PROCEDIMENTOS INICIAIS

A totalidade consiste na contagem de todos os presos recolhidos

na Unidade Prisional, devendo ser efetuada, no mínimo, 02

(duas) vezes ao dia: quando da passagem de serviço (plantão) e

quando do recolhimento de todos os detentos aos seus

respectivos pavilhões. Desta forma deve-se observar os

seguintes procedimentos:

1 – Reunir todos os esforços no intuito de aumentar o efetivo,

solicitando apoio de Agentes Penitenciários dos setores administrativos e/ou de Policiais Militares da Guarda Externa;

2 – Verificar as condições dos armamentos e dos equipamentos

de segurança a serem utilizados pelos Agentes Penitenciários,

quando da contagem dos presos;

3 – Verificar as condições dos equipamentos de comunicação

(rádios comunicadores);

4 – Recolher todas as informações inerentes à entrada e saída de

presos constantes no livro de movimento/ocorrência diário.

5 – Estar de posse do mapa de totalidade;

6 – Reunir o grupo, nomear um comandante e distribuir as

atividades de acordo com a função de cada um do grupo.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

A totalidade deverá seguir as seguintes etapas de

execução:

1 – Reunir todo efetivo e designar qual o agente

penitenciário ficará responsável pelo Setor de Permanência

durante a realização da totalidade;

2 – Acionar o sinal de recolhimento para inicio da contagem

(sirene) no horário estabelecido pela gerência;

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3 – Efetuar o deslocamento do grupo para os pavilhões;

4 – Verificar se todos os presos encontram-se recolhidos;

5 - Distribuir os Agentes Penitenciários estrategicamente

nos pavilhões de forma a garantir a segurança do grupo;

6 – Verificar se os cadeados das celas encontram-se

fechados;

7 – Iniciar a totalidade observando-se os seguintes

critérios:

7.1 – Orientar os presos quanto ao seu comportamento

durante a realização da totalidade:

7.1.1 – Os presos deverão permanecer em silêncio durante

toda a totalidade;

7.1.2- Os presos deverão estar em pé ou sentados e sem

camisa, salvo aqueles que estiverem acometidos de enfermidade, os

quais poderão permanecer deitados;

7.1.3 – em se tratando de Unidade Feminina, as presas

deverão estar em pé ou sentadas, vestidas adequadamente, salvo

aquelas que estiverem acometidas de enfermidade, as quais poderão permanecer deitadas;

8 – Observar se a quantidade de presos registrada na

contagem equivale a constante no livro de movimento/ocorrência, de

acordo com os registros de entrada e saída de presos no período;

9 – Informar e enviar à Gerência de Operações e Segurança –

GOS, as totalidades realizadas no dia.

10 – Registrar a totalidade do dia no livro de movimentação/ocorrência e arquivar o mapa junto a Supervisão de

Segurança.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERRO AÇOES CORRETIVAS

01

Falha de registro no

livro de ocorrência.

Efetuar o levantamento de todos os documentos relativos a

entrada e saída de presos,

comparando com a

movimentação do período.

02 Erro na conferência

do livro de movimento com a

totalidade.

Efetuar imediatamente quantas

contagens forem necessárias, até identificar a falha.

OBSERVAÇÕES

1- A totalidade poderá ser feita nominalmente, por prontuário

ou por meio de contagem individual, de acordo com a

característica de cada unidade prisional;

2- Após a contagem noturna, todos os presos devem permanecer recolhidos às suas respectivas celas, salvo os

alunos matriculados em cursos ministrados pela Unidade e

os concessionários que ainda se fizerem necessários em

suas atividades, devidamente autorizados pela Gerência ou

sob a responsabilidade do chefe de plantão, o qual

efetuará o devido registro do fato no livro de ocorrência;

3- A contagem dos presos não deve prejudicar a

liberação dos detentos matriculados nos cursos, salvo por

motivos de segurança;

4- Poderão ser realizadas quantas totalidades se fizerem necessárias, a fim de serem averiguadas possíveis

alterações no contingente carcerário;

5- Todas as alterações do serviço devem constar em

livro próprio, sendo o chefe do plantão responsável pelo

preenchimento do mesmo;

6- Tendo em vista que durante a contagem todo

efetivo se desloca para o interior da Unidade, no intuito de

apoiar a realização da totalidade dos presos, ficarão

suspensos os seguintes serviços:

6.1 – Entrada de visitantes;

6.2 – Entrada de Advogados e serventuários da Justiça;

6.3 – Recebimento de Presos;

6.4 – Entrada e saída de veículos;

6.5 – Recebimento de mercadorias em geral.

7 – Em caso de presos “em trânsito” em outra unidade prisional,

deve-se computar o mesmo na totalidade da unidade em que o

mesmo se encontra e não na unidade origem;

8 - Quando o preso se encontrar custodiado em hospital, o mesmo

deve ser lançado como trânsito em sua unidade de origem.

RESULTADO ESPERADO

Realizar a totalidade com o objetivo de averiguar se houve alguma

fuga ou evasão.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 24

DA REVISTA NA UNIDADE PRISIONAL

PROCEDIMENTOS INICIAIS

A revista na Unidade Prisional tem por objetivo detectar possíveis

irregularidades no interior da Unidade, tais como escavação de túnel,

apreensão de objetos não permitidos e materiais ilícitos, devendo-se

observar:

1. Efetivo e condições de realização;

2. As condições do armamento e equipamento de segurança a

ser utilizado pelo grupo na ação de revista (armas, lanternas, luvas e etc.);

3. O equipamento específico para isolamento elétrico e

ferramentas, bem como, equipamento de prevenção ao

contágio de doenças infectocontagiosas (alicates e luvas

isolantes, martelos, escopos, extintores de incêndio,

máscaras e luvas cirúrgicas, etc)

4. O planejamento da ação, buscando identificar possíveis

locais onde podem ser encontrados irregularidades;

5. Nomeação de um comandante;

As operações de revista, preferencialmente, devem ser planejadas

previamente, de forma a surpreender a população carcerária

reduzindo a possibilidade de ocultação de ilícitos.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1 – Distribuir o efetivo no interior do módulo a ser revistado,

buscando garantir a segurança do grupo; 2 – Efetuar a retirada dos presos do ambiente a ser revistado,

realizando revista pessoal nos mesmos;

3 – Fazer varredura minuciosa no local a ser revistado, com

intuito de verificar se algum preso permaneceu no local após a

ordem de saída;

4 – Iniciar a revista, distribuindo o efetivo de forma planejada e

organizada, para que um grupo não reviste um ambiente já

revistado por outro grupo, examinando os seguintes locais:

O lixo;

As valetas;

Paredes, em busca de buracos falsos;

O telhado;

As Caixas d`água;

As estruturas das camas;

Área externa do pavilhão;

As roupas dos detentos;

Os objetos e utensílios pessoais dos presos;

Bolsas e sacolas; Grades e janelas;

Banheiros;

Instalações elétricas (calha e tomadas);

Aparelhos eletrônicos (TV, Rádio e outros).

5 - Anotar todo o material apreendido;

6 – Recolher todo material apreendido e encaminhar ao Setor de

Segurança;

7 – Finalizar a revista efetuando varredura em todo ambiente no intuito de verificar se algum Agente Penitenciário não observou o

comando de retirada;

8 – Solicitar que todos os Agentes Penitenciários façam uma

revisão no equipamento de uso pessoal, com o objetivo de não

esquecer nenhum material bélico no local revistado;

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9 - Coordenar o retorno dos presos para as suas respectivas

celas;

10 – Aguardar o tempo necessário para que todos os presos se

acomodem;

11 – Efetuar a retirada de todo efetivo do módulo revistado;

12 – Efetuar levantamento da operação e comunicar a SSPen e

GISO o resultado final;

13 – Preservar a integridade dos objetos e pertences dos presos.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇÕES CORRETIVAS

01

Deixar de efetuar

revista em local pré-estabelecido

Reunir todo grupo e planejar

nova revista

OBSERVAÇÕES

1 - Não será permitida a circulação de detentos durante a

operação de revista.

2 - Relação de materiais não permitidos no interior da Unidade:

I - Alimentos: enlatados em geral, carnes congeladas, cana de

açúcar, (inclusive o caldo), coco (fechado), jerimuns ou

abóboras (fechados), melancias, melões e inhame (fechados),

milho, macaxeira, mandioca, fermentos e frutas cítricas. (Ex. Abacaxi, Uva, Maracujá, Laranja, Tamarindo, Limão e Caju);

II - alicates, arames, limas;

III - armas de fogo, brancas e de brinquedo;

IV - balanças de qualquer espécie;

V - baldes que podem receber tampas (com ou sem

produtos);

VI - bebidas alcoólicas e derivados de álcool;

VII - bicarbonato de sódio / ácido bórico;

VIII - bichos de pelúcia / bonecas de pano;

IX - binóculos, câmeras filmadoras, máquinas fotográficas, gravadores, salvo com expressa autorização do

Gerente/Chefe;

X - botijão de gás

XI - bandeiras de ferro e tubos metálicos;

XII - chaves de qualquer espécie;

XIII - cheques de quaisquer valores;

XIV - combustível;

XV - cordas;

XVI - documentos masculinos e femininos; XVII - esmalte, acetona, éter, cola de sapateiro;

XVIII - ferramentas agrícolas e de construção;

XIX - fios elétricos e de aço;

XX - fogão de qualquer espécie;

XXI - garrafas e marmitas térmicas;

XXII - graxa de Sapato;

XXIII - guarda-chuvas ou sombrinhas;

XXIV - jogos de azar;

XXV - lâminas de barbear (exceto as descartáveis), navalhas,

facas e canivetes; XXVI - malas para viagens;

XXVII - materiais para maquilagem, batons e tintura capilar,

exceto nas unidades prisionais femininas;

XXVIII - medicamentos sem receita médica, notadamente os

de uso controlado;

XXIX - panelas de pressão;

XXX - perucas e toucas;

XXXI - pipas (papagaios) e acessórios;

XXXII - quantia em dinheiro superior a um salário mínimo vigente;

XXXIII - redes domésticas;

XXXIV - resistências e molas para aparelhos elétricos;

XXXV - roupas na cor preta em geral;

XXXVI - serras de qualquer tipo;

XXXVII - substâncias tóxicas, entorpecentes ou venenosas;

XXXVIII -talheres de aço;

XXXIX - telefones celulares, radiocomunicadores e acessórios;

XXXX - vassouras com cabo metálico;

XXXXI - jóias ou bijuterias de valor, relevante ou não, representadas por cordões, anéis, brincos, pulseiras e

relógios, entre outros adereços, por constituírem no ambiente

penitenciário moeda de troca para a prática, fomento e

pagamento de atividades extorsivas, de tráfico de substâncias

entorpecentes, bem como representarem objeto de cobiça

entre internos, com disputas violentas pela sua posse.

3 – Para evitar constrangimento moral e ilegal às (aos) presas

(os) e as (aos) agentes penitenciárias (os) durante a revista,

movimentação ou contenção, estando ou havendo a necessidade

de despi-los (las) não será permitida a presença de agentes

públicos de sexo distinto ao do preso (a).

RESULTADO ESPERADO

Apreensão de materiais não permitidos no interior da unidade,

buscando desta forma inibir ações que possam trazer risco a

integridade física do Agente Penitenciário, da população carcerária,

além de prejuízos à administração penitenciária e a sociedade em

geral.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 25

DO TRANSPORTE DO PRESO

PROCEDIMENTOS INICIAIS

Escolta é todo deslocamento do Agente Penitenciário conduzindo com segurança o preso à presença da Autoridade Judiciária; de um para

outro estabelecimento penal; de uma para outra Comarca; aos

Institutos de Saúde Física e Mental e a outros lugares fora da Unidade

Prisional, por ordem da Autoridade Judiciária.

A escolta destina-se a proceder a vigilância, proteção e assistência do

detento fora do estabelecimento penal e nos seus diversos

deslocamentos, e somente se realizará mediante prévia requisição

judicial ou através do Gerente / Chefe da Unidade Prisional.

Ao receberem a missão de escoltarem o preso, os agentes

penitenciários responsáveis deverão proceder da seguinte forma:

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1 – Os encarregados da escolta devem tomar todas as medidas para impedir a fugas de detentos;

2 – O efetivo deve obedecer, no mínimo, à proporção de 02(dois)

Agentes Penitenciários por preso a ser escoltado, até o limite de 02

(dois) presos em viatura de tamanho pequeno. Quando o número de

presos for maior, e transportados em viatura de maior porte

(Caminhão xadrez, Transit, DucatoSprinter, etc.) ou em comboio,

essa proporção será reduzida, até a critério do Chefe da Escolta.

3 - Para as escoltas reforçadas, ou em velório se obedecerá o número

mínimo de 03 (três) Agentes por preso;

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERRO AÇOES CORRETIVAS

01 Número de agentes inferior à proporção

da quantidade de

preso a serem

escoltados

Número exato de agentes

proporcionais a quantidade de

preso a serem escoltados

02 Não realizar revista

pessoal no preso Realizar revista pessoal no preso

03 Preso sem algema Algemar o preso

04 Viatura sem Xadrez Viatura com Xadrez

OBSERVAÇÕES

1 – Ao chefe da escolta, sob cuja responsabilidade está a guarda

do(s) preso(s), caberá elaborar previamente o planejamento das

diversas modalidades de escolta;

2 – Antes do contato com o detento, os encarregados da escolta

deverão, através de informação da seção competente da Unidade

Prisional (Penal, Segurança), procurar saber seu grau de

periculosidade; 3 – Ao receber o detento, os encarregados deverão examinar a

documentação referente à escolta, conferindo a exatidão dos dados

nela contidos através de uma leitura e de perguntas que deverão ser

feitas ao escoltado(s);

4 – O preso não pode conduzir objetos ou valores passíveis de

comercialização;

5 – Todo detento será submetido à revista pessoal e algemado;

6 – A condução do detento será feita obrigatoriamente em viatura

com xadrez,conforme Portaria SERES ; 7 – O Agente Penitenciário ao conduzir o detento a pé deverá mantê-

lo algemado ao lado oposto de sua arma. Os Agentes Penitenciários

devem portar armas de tal modo que os detentos sejam incapazes de

apanhá-las;

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8 – As algemas do preso só poderão ser retiradas na sala de

audiência mediante ordem explícita da autoridade competente, que

deverá ser previamente informada de sua periculosidade;

9 – Ficando o preso internado, cientificar o Gerente / Chefe da

Unidade Prisional;

10 - As medidas de segurança não deverão ser aliviadas pela escolta,

ainda que o detento esteja doente;

11 – Não devem ser fornecidas informações aos presos e/ou a

terceiros quanto ao lugar para onde o estão escoltando; seu itinerário, hora de chegada ou saída, local de parada, mudanças e

meios de transportes;

12 – Os detentos nunca devem ficar fora das vistas da escolta;

13 – A ninguém deve ser permitido passar entre o detento e o

condutor.

14 – Não serão permitidas entrevistas ou contatos com parentes ou

amigos do preso, salvo ordem expressa da autoridade competente,

reservando-se as visitas para as respectivas unidades prisionais;

15 – Não serão permitidos desvios de destino ou de finalidade nas

escoltas, salvo por determinação expressa e escrita da autoridade competente, devidamente comunicada à direção da unidade de

origem do preso e/ou responsável pela sua escolta.

RESULTADO ESPERADO

Transportar detentos com segurança e sem fuga

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 26

DA ESCOLTA PARA HOSPITAL

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1.Material Necessário

1.1. Algemas de mão e/ou de pé;

1.2. Chaves de algema;

1.3. Armamento Individual para os agentes escoltantes;

2.

3. 2.Documentos:

2.1 olha de rosto do preso;

2.2 Autorização de saída do preso para o Hospital, devidamente

assinada pelo Gestor/Supervisor de Segurança ou pelo chefe

de plantão, quando se tratar de casos emergenciais fora do

horário do expediente administrativo;

2.3 Encaminhamento médico (nos casos de consultas médicas e

procedimentos eletivos previamente agendados).

3.1.

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1 – Escalar no mínimo 02 (dois) agentes para cada preso(a) a ser

escoltado, sendo no mínimo 01(um) agente do mesmo sexo do

escoltado.

2 – Verificar toda a documentação necessária, prevista no Item 2 dos

Procedimentos Iniciais;

3 – Identificação do veículo adequado à condução do preso, observando-se as suas condições de saúde e mobilidade;

4 – Efetuar revista minuciosa no preso(a);

5 – Fazer o uso algema, quando necessário;

6 – Embarcar o preso na viatura dentro do perímetro de segurança

da unidade prisional;

7 – Realizar o fechamento da viatura, observando todas as traves e

cadeados.

8 – Ao chegar na unidade hospitalar, observar os seguintes critérios de segurança:

8.1 – Não desembarcar o preso da viatura, sem antes confirmar

a possibilidade de atendimento médico;

8.2 – Ao confirmar o atendimento médico, deverá ser realizada

uma prévia vistoria no local onde o preso será atendido, no intuito de

identificar possíveis rotas de fuga ou de resgate;

9 – Desembarcar o preso;

10 – não permitir aproximação de pessoas;

11 – Durante o atendimento, um dos agentes deverá acompanhar a

consulta, enquanto o outro ficará atento a quaisquer movimentações externa ou interna, junto à porta de entrada da sala em que o preso

está sendo atendido;

12 – Informar ao responsável pela unidade hospitalar acerca dos

procedimentos de segurança que poderão ser adotados devido à

periculosidade do preso, com relação à fuga e da possibilidade de

intervenção externa (resgate);

13 – O preso deverá permanecer algemado durante todo

atendimento, exceto quando solicitada a retirada da algema pelo

médico responsável pelo atendimento; 14 – Após atendimento deve-se observar os seguintes critérios:

14.1 – Realizar uma prévia vistoria no local onde o preso será

embarcado, observando os arredores no intuito de verificar se não há

indivíduos ou veículos em situação suspeita;

14.2 - Efetuar a saída da sala de atendimento.

15 – Embarcar o preso na viatura;

16 – Retornar para a Unidade Prisional.

17 – Não serão permitidos desvios de destino ou de finalidade nas

escoltas, salvo por determinação expressa e escrita da autoridade

competente, devidamente comunicada à direção da unidade de origem do preso e/ou responsável pela sua escolta.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERROS AÇÕES CORRETIVAS

01 Fechamento Inadequado

da viatura, facilitando

assim a fuga do preso

Ao realizar o embarque do preso

na viatura, todas as traves,

janelas e cadeados devem ser

revistos minuciosamente.

02 Não verificar as

condições de segurança

do local onde o preso será submetido ao

atendimento médico

Efetuar varredura no local para

constatação da segurança durante o atendimento do preso

03 Não ser respeitada a

urgência do atendimento

médico, ensejando o

agravamento do estado do preso ou até mesmo

a sua morte

Buscar a priorização do socorro

junto aos setores competentes e

responsáveis da unidade médica.

Quando da impossibilidade

seguir para outra unidade que

possibilite o socorro imediato e

eficaz

04

Não observar o grau de

periculosidade do preso,

desleixando-se nos

procedimentos de

segurança durante o

atendimento médico.

Atentar à responsabilidade

individual, coletiva e institucional da escolta, sobre a vida e

segurança de todos os atores

envolvidos, inclusive,

funcionários, pacientes e

populares que possam ser

prejudicados. Retomando

imediatamente os procedimentos

estabelecidos neste POP.

OBSERVAÇÕES

1 - O uso de algemas na condução do preso para o hospital deverá observar o disposto na Súmula Vinculante nº 11 do STF, de 22 de agosto de 2008: “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”. 2 – Presos com deficiência física ou com doenças infecto-contagiosas deverão ser levados em veículos apropriados, acompanhados por um (a) enfermeiro (a); 3 – Em qualquer deslocamento do preso ou acesso ao sanitário, local de exame ou outros, o preso escoltado deverá estar sendo visualizado pelos agentes escoltantes, sendo a sua entrada em qualquer ambiente precedida de minuciosa verificação; 4 – O tempo de permanência do preso na unidade hospitalar deverá ser restrito ao necessário para o seu atendimento médico. 5 - Os escoltantes não devem ausentar-se do escoltado, ou do local de escolta, salvo para a satisfação de necessidades fisiológicas (de forma alternada, devendo retornar imediatamente), ou, se necessário, para encaminhamento de documentação aos setores necessários. 6 - Em nenhuma hipótese deverá ausentar-se ou distrair-se por eventos irrelevantes à escolta.

RESULTADO ESPERADO

Que o preso seja conduzido com segurança, de acordo com o

prescrito, para o atendimento médico.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 27

DA ESCOLTA DO PRESO A JÚRI POPULAR

PROCEDIMENTOS INICIAIS

Ao receberem a missão de escoltarem o preso a Júri Popular, os

agentes penitenciários responsáveis deverão proceder da seguinte

forma:

1 – Verificar o número de detentos escoltados;

2 – Verificar a periculosidade do(s) detentos(s):

2.1 – a tipologia criminal;

2.2 – se é membro de quadrilha ou facção criminosa; 2.3 – se detém alto poder aquisitivo;

2.4 – a quantidade de processos a que responde;

2.5 – a quantidade de anos a que está condenado;

2.6 - se já tentou ou empreendeu fuga de escolta.

2.7 – se é ou foi alvo de vingança, ameaças ou tentativas de

homicídio.

3 – Verificar se a documentação está em ordem e assinar o recibo;

4 – Verificar destino e itinerário;

5 – Verificar o meio de transporte;

6 - Verificar tempo de duração e apoio; 7 – Realizar, em local adequado minuciosa revista no(s) detento(s);

8 – Algemar o(s) detento(s);

9 – Examinar antes do embarque o interior da viatura;

10 – Embarcar o(s) detento(s).

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1 – No desembarque do preso, a viatura deverá se posicionar o

mais próximo possível da porta de acesso ao prédio onde

acontecerá o julgamento;

2 – O agente chefe da escolta deverá distribuir os demais

componentes em posições que evitem a aproximação de pessoas

ao preso;

3 – Se antes de ser levado à sala de julgamento o preso tiver que ser colocado no xadrez, os escoltantes devem verificar as

condições da cela, antes de aprisionar o preso;

4 – Os agentes devem ficar atentos à platéia presente na sala de

julgamento, buscando visualizar se alguém está conduzindo

algum objeto ou arma.

5 – Os agentes não devem ausentar-se do local, nem distrair-se,

sob qualquer pretexto.

6 – No Fórum:

6.1 – Posicionar a viatura em local mais próximo da porta de

acesso ao prédio; 6.2 – Retirar o detento da viatura;

6.3 – Conduzir o detento à sala de audiências;

6.4 - Aguardar solicitação ou ordem da autoridade judicial,

visando a retirada das algemas do(s) detento(s), durante a

audiência, as quais deverão ser recolocadas ao término

desta;;

7 - Retornar a Unidade Prisional de Origem.

POSSIBILIDADE ERRO/ AÇÕES CORRETIVAS

ERRO AÇOES CORRETIVAS

Número de agentes

inferior à proporção da

quantidade de preso a

serem escoltados

Número exato de agentes

proporcionais a quantidade de

preso a serem escoltados

Não realizar revista

pessoal no preso

Realizar revista pessoal no

preso

Preso sem algema Algemar o preso

Viatura sem Xadrez Viatura com Xadrez

OBSERVAÇÕES

Acatar as ordens dos magistrados

RESULTADO ESPERADO

Transportar detentos em Júri Popular com segurança e sem fuga

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 28

DA SAÍDA DE PRESO MEDIANTE PERMISSÃO DO GESTOR

PROCEDIMENTOS INICIAIS

1. A saída de presos com autorização do

Gestor da unidade prisional se dará

em conformidade ao disposto no Art.

120 da Lei de execução Penal , nos

casos de :

1.1- Falecimento ou doença grave de

cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou

irmão;

1.2- Necessidade de tratamento

médico.

2. As demais saídas só se dará com

a autorização Judicial.

OBSERVAÇÔES

Neste Item os procedimentos de execução se darão em conformidade com o tipo de escolta a ser executada,

conforme:

1- POP nº 22- Escolta para Velório;

2- POP nº 26- Escolta para Hospital;

3- POP nº 25- Do transporte de Preso.

SEGUNDA PARTE Escalas de Serviço e de Operação

Sem alteração

TERCEIRA PARTE Assuntos de Pessoal

I – PORTARIAS e COMUNICAÇÕES INTERNAS - SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO – SERES

Sem alteração

QUARTA PARTE

Assuntos Gerais e de Administração

Sem alteração

QUINTA PARTE Assuntos Disciplinares

I – SUBSTITUI COMPONENTE / PRORROGA / DEVOLVE PRAZO

/ SOBRESTA / INSTAURA – SINDICÂNCIAS/ DECISÕES

Sem alteração

26 de agosto de 2014.

Cel. PM Romero José de Melo Ribeiro

Secretário Executivo de Ressocialização