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Boletim Jurisprudencial e Legislativo Edição nº 8 Abril - 2017 WWW.MANEIRA.ADV.BR

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Boletim Jurisprudencial e Legislativo

Edição nº 8

Abril - 2017

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Boletim Jurisprudencial e Legislativo

Questões Tributárias Relevantes

Este boletim é desenvolvido pelos

profissionais que integram a área

Tributária do Maneira Advogados com o

objetivo de manter seus leitores a par das

alterações legislativas relevantes bem

como dos julgamentos recentes tanto na

esfera judicial quanto na administrativa.

CONTATO

[email protected]

RIO DE JANEIRO Av. Rio Branco,103, 5º andar,

Centro Tel.: +55 21 2222-9008

SÃO PAULO Rua Oscar Freire, 379, conj 131,

Jardim Paulista Tel.: + 55 11 3062-2607

BRASÍLIA SHS, Quadra 6, Conj. A, Sala 304, Ed.

Brasil XXI, Asa Sul Tel.: +55 61 3224-2627

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Supremo Tribunal Federal ........................................................................................ 4

IPI – Açúcar – Seletividade – Essencialidade – Isonomia – Diferentes alíquotas ......................4 Precatório e RPV – Juros entre os cálculos e expedição .......................................................................4 IPTU – Imunidade de imóvel da União – Posse empresa privada ....................................................4 ADI – Depósito judicial para pagamento de precatório – EC 94/2016 ..........................................5

Superior Tribunal de Justiça .................................................................................... 6

Apuração lucro presumido – IRRF sobre ganhos de aplicações financeiras ...............................6 Contribuição Previdenciária – Hora repouso alimentação ...............................................................6 Correção Monetária – Crédito escritural – Início da incidência ......................................................6

Tribunais Administrativos .......................................................................................7

1ª Turma da CSRF – Conhecimento – Contrariedade à lei – Ausência de indicação .................7 1ª Turma da CSRF – Conhecimento – Ausência de divergência – Acusação diversa ................7 1ª Turma da CSRF – Processo Administrativo – Apresentação intempestiva de documentos – Impossibilidade .....................................................................................................................7 2ª Turma da CSRF – Contribuição Previdenciária – Stock Options .................................................7 2ª Turma da CSRF – Contribuição Previdenciária – PLR – Prévio estabelecimento de metas e assinatura ...........................................................................................................................................................7 2ª Turma da CSRF – Contribuição Previdenciária – PLR – Diretores não empregados ..........8 3ª Turma da CSRF – PIS/COFINS – Base de cálculo – Empresa de criação, produção, veiculação de anúncios, publicidade ...........................................................................................................8

Acompanhamento Legislativo ................................................................................ 9

Tributário .............................................................................................................................................................. 9 Combustíveis, Óleo & Gás ............................................................................................................................ 11 Telecomunicações .......................................................................................................................................... 12 Energia Elétrica ............................................................................................................................................... 14 Rio de Janeiro .....................................................................................................................................................15

Legislação de Interesse Publicada ...................................................................... 16

Soluções de Consulta de Interesse ...................................................................... 23

Notícias de Interesse ............................................................................................... 28

ÍNDICE

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STF – À unanimidade de votos, e em Repercussão Geral, definiu-se que

não há ofensa à Constituição a diferenciação de alíquotas de IPI incidentes

sobre a produção de açúcar oriunda do Norte e Nordeste e aquela

originária do Espírito Santo e Rio de Janeiro. O relator, Ministro Marco

Aurélio, destacou que a análise submetida ao plenário foi sob o enfoque

da seletividade (essencialidade do açúcar) e da isonomia (diferenciação

da alíquota entre as regiões). Após o julgamento, fixou-se a tese de que

“Surge constitucional, sob o ângulo do caráter seletivo, em função da

essencialidade do produto e do tratamento isonômico, o artigo 2º da Lei

8.393/1991,dea revelar alíquota máxima de Imposto sobre Produtos

Industrializados (IPI) de 18%, assegurada a isenção quanto aos

contribuintes situados na área de atuação da Superintendência do

Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e Superintendência do

Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), e a autorização para a redução

de até 50% da alíquota presentes contribuintes situados nos Estados do

Espírito Santo e Rio de Janeiro”. O relator ainda ressaltou que “o que

cumpre perceber é a opção político normativa ante a essencialidade do

produto”. RE nº 592.145. Leia mais aqui.

STF – Analisando processo submetido à Repercussão Geral, os Ministros

definiram que incide juros de mora no período compreendido entre a

elaboração dos cálculos e a expedição da requisição de pequeno valor

(RPV) ou precatório. Por unanimidade, o plenário definiu que o texto da

tese é de que “incidem os juros da mora no período compreendido entre

a data da realização dos cálculos e da requisição ou do precatório”. RE nº

579.431. Leia mais aqui.

STF – O Plenário definiu a tese segundo a qual “incide o IPTU considerado

o imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de

direito privado devedora do tributo”. Nos casos apreciados, empresas

privadas e públicas estavam na posse de terrenos da União e, por isso,

pleitearam que o IPTU não seria devido tendo em vista a imunidade

reciproca prevista na Constituição Federal. Apesar de o Ministro Luís

Roberto Barroso ter suscitado a necessidade de modular os efeitos da

decisão, tendo em vista alteração da jurisprudência, os Ministros

entenderam melhor adiar a discussão e aguardar eventual oposição de

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

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embargos de declaração. RREE nsº 594.015, 601.720 e 434.251. Leia mais

aqui e aqui.

STF – A Procuradoria Geral da República ajuizou Ação Direta de

Inconstitucionalidade questionando a alteração constitucional feita pela

Emenda Constitucional 94/2016 no que se refere à possibilidade de

utilização de depósitos judiciais para pagamento de precatórios. O relator

da ação é o Ministro Luís Roberto Barroso. ADI nº 5679. Leia mais aqui e

veja as peças processuais aqui.

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STJ – Por unanimidade de votos a 2ª Turma do STJ deu provimento ao

Recurso Especial fazendário em que se discute se o IRRF integra o lucro

presumido utilizado como base de cálculo do IRPJ e da CSLL incidentes

sobre os ganhos líquidos de aplicações financeiras auferidos. Na origem, a

contribuinte tinha conseguido decisão judicial determinando que somente

fossem considerados os valores líquidos dos recebimentos das aplicações

financeiras, nos termos dos artigos 25 e 29 da Lei nº 9.430/96. O relator,

Ministro Mauro Campbell destacou que a legislação não exclui o imposto

de renda retido da fonte do total dos rendimentos e ganhos líquidos de

operação financeiras incluídos no lucro presumido, mas apenas permitiu

a dedução do montante apurado ao final do período. Destacou, ainda, que

“técnica de antecipação implica que todo o rendimento seja levado em

consideração no ajuste final (inclusive aquele tributado

antecipadamente), formando-se a base de cálculo total do tributo e

calculando-se o tributo total devido do período para, aí sim, dele ser

deduzido o tributo pago de forma antecipada”. O relator ainda ressaltou

que a dedutibilidade do imposto retido na fonte do montante apurado no

final do período descaracteriza o alegado bis in idem. REsp nº 1.330.055.

STJ – A 2ª Turma reafirmou o seu entendimento acerca da incidência de

Contribuição Previdenciária sobre hora repouso alimentação,

especificamente, conforme salientado pelo relator, Ministro Herman

Benjamin, pela natureza remuneratória tendo em vista a retribuição pelo

trabalho prestado. REsp nº 1.655.025.

STJ – O Ministro Gurgel de Faria proferiu voto, na 1ª Turma, no sentido de

fixar o fim do prazo de 360 dias, previsto no art. 24 da Lei nº 11.457/2007,

como o marco inicial para a incidência de correção monetária sobre

créditos escriturais nas hipóteses em que há pendência de processo

administrativo que permita o uso do referido crédito. A Ministra Regina

Helena destacou que a 1ª Seção já está apreciando essa matéria (EREsp

1461607/SC) e, assim, requereu ao Ministro relator Gurgel que

aguardasse o término do julgamento da Seção antes de firmar

posicionamento, o que não foi acolhido. O julgamento foi interrompido por

pedido de vistas da Ministra Regina Helena. REsp nº 1.581.330..

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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1ª Turma da CSRF – Por maioria de votos não foi conhecido Recurso

Especial da Fazenda Nacional, interposto com base no antigo permissivo

regimental de contrariedade à lei, na situação em que foi indicada infração

à Ato Declaratório da Receita Federal e não se indicou nenhuma lei

(ordinária ou complementar) como violada. Entendeu-se que era

necessária a indicação da lei em sentido estrito para que o cumprimento

do requisito formal de cabimento fosse adimplido. Abriu a divergência a

conselheira Cristiane (contribuintes), pelo que foi seguida pelos

conselheiros Luís Flávio, Dornelas e Gerson (contribuintes) e Rafael

(fisco). Processo nº: 16327.002207/99-15.

1ª Turma da CSRF – Não foi conhecido Recurso Especial da Fazenda

Nacional na hipótese em que a divergência indicada classificou a despesa

como indedutível (amortização de ágio) e a acusação do caso paradigma

imputou como sendo de provisão indedutível. Recurso julgado à

unanimidade. Processo nº 16327.000462/2010-64.

1ª Turma da CSRF – Por voto de qualidade, vencidos os conselheiros

Demetrius, Luís Flávio e Dornelas (contribuintes) e André (fisco),

entendeu-se que não se pode aceitar a apresentação intempestiva de

documentos quando inexiste o enquadramento em uma das hipóteses

excepcionais do Decreto-Lei nº 70.235/72, ainda que por atenção ao

princípio da verdade material. Processo nº 19515.003291/2010-04.

2ª Turma da CSRF – Interrompido por pedido de vistas processo em que

se discute a incidência de contribuição previdenciária sobre stock options.

A relatora, conselheira Rita (contribuintes) votou afirmando restar

caracterizada a natureza mercantil dos planos, destacando os riscos a

estes inerentes, afastando, portanto, a tributação. Pediu vista a

conselheira Elaine (fisco). Processo nº 16561.720198/2012-78.

2ª Turma da CSRF – Por voto de qualidade foi provido Recurso Especial

da Fazenda Nacional para desqualificar programa de PLR em que as metas

não foram estabelecidas previamente e, também, o acordo não estava

devidamente assinado. Processo nº 10830.720323/2011-65.

TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS

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2ª Turma da CSRF – Em mais um caso de PLR pagos a diretores não

empregados, foi dado provimento ao especial fazendário por voto de

qualidade, para definir que deve ser aplicada a regra de PLR prevista na

Lei nº 10.101/2000. Assim, afastou-se o entendimento da turma de

origem no sentido de que a “participação nos lucros e resultados da

empresa relativa aos administradores enquadra-se nas hipóteses

previstas pela Lei nº. 8.212/91 referentes às parcelas não integrantes do

salário de contribuição, quando observados os requisitos legais relativos

à constituição do Programa”. Processos nsº 10920.000374/2010-87 e

10920.000375/2010-21.

3ª Turma da CSRF – Por voto de qualidade foi provido Recurso Especial

da Fazenda Nacional para não limitar a incidência do PIS e da COFINS

apenas às comissões recebidas por empresa de criação, produção,

veiculação de anúncios, publicidade, etc. No caso analisado, a fiscalização

considerou valores repassados pelo contribuinte aos veículos de

comunicação como sendo tributáveis pelo PIS e pela COFINS, pois

inexistiria permissivo legal para a exclusão ou diferenciação pelo registro

contábil efetivado. Restaram vencidos os conselheiros Tatiana, Érika e

Vanessa (contribuintes) e Charles (fisco). Processo nº

10680.019988/2007-15.

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Tributário – Aprovado, na comissão especial, o relatório da MP

766/2017, que institui o Programa de Regularização Tributária. Pelo

texto aprovado na comissão estão previstos parcelamentos de débitos

na RFB, na PGFN, em autarquias, em fundações públicas e na PGF, com

descontos que são progressivos, em até 240 parcelas e também podendo

ser calculado sobre a receita bruta. Ainda merece destacar que foi

incluída a possibilidade de extinguir a multa no caso de julgamento por

voto de qualidade no CARF, bem como a impossibilidade de penhora do

capital de giro. Leia mais aqui e veja o texto final aprovado pela comissão

aqui.

Tributário – Ainda está na Comissão de Finanças e Tributação da

Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar que dispõe sobre

a possibilidade de edição de Convênio que permita aos Estados e ao

Distrito Federal deliberar sobre a remissão dos créditos tributários

decorrentes de isenções, incentivos e benefícios fiscais ou financeiro-

fiscais instituídos em desacordo com o disposto no art. 155, § 2º, inciso

XII, alínea "g" da Constituição Federal (Guerra Fiscal do ICMS) e a

reinstituição das respectivas isenções, incentivos e benefícios fiscais ou

financeiro-fiscais. Requerimento de urgência aprovado em março. PLP

54/2015.

Tributário – Retornou à Comissão de Assuntos Econômicos o projeto de

lei que permite aos entes da federação, mediante autorização legislativa,

ceder direitos creditórios originados de créditos tributários e não

tributários, objeto de parcelamentos administrativos ou judiciais,

inscritos ou não em dívida ativa, a pessoas jurídicas de direito privado.

O relator é o Senador Tasso Jereissati. PLS 204/2016.

Tributário – Ainda aguarda, na Comissão de Assuntos Econômicos,

onde o Senador Ciro Nogueira é o relator, o projeto de lei que busca

conceder isenção do IPI incidente nas operações com automóveis

movidos a energia elétrica. PLS 415/2012.

ACOMPANHAMENTO LEGISLATIVO

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Tributário – Ainda aguarda designação de relator, na Comissão de

Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, o

projeto de lei que busca afastar a incidência do ICMS sobre o adicional

de energia cobrado por ocasião das bandeiras tarifárias de energia

elétrica amarela e vermelha. Foi votado favoravelmente o parecer pela

aprovação do projeto na Comissão de Finanças e Tributação. PLP

62/2015.

Tributário – O Projeto de Decreto Legislativo de Sustação de Atos

Normativos do Poder Executivo que busca sustar os efeitos do DL nº

70.235/1972 e da Lei nº 8.748/93, visando à extinção do CARF, está sob

a relatoria do Dep. Covatti Filho (PP-RS) na Comissão de Constituição e

Justiça e de Cidadania. O parecer do relator pela procedência do projeto

já foi aprovado na CFT. PDC 55/2015.

Tributário – Após aprovação na Comissão de Finanças e Tributação, o

projeto de lei que visa instituir o Código de Defesa do Contribuinte

brasileiro aguarda apresentação do parecer do relator, Dep. Efraim

Filho, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. PL

2557/2011.

Tributário – A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal

está analisando projeto de lei que busca tributar os lucros e dividendos

recebidos de pessoas jurídicas. O relator, senador Jorge Viana,

apresentou relatório pela aprovação do projeto de lei nos termos do

substitutivo de sua autoria. Caso aprovado na comissão, será

encaminhado diretamente à Câmara dos Deputados. Será realizada

audiência pública para tratar do tema no Senado Federal. PLS 588/2015.

Tributário – O Projeto de lei do Senado que altera o Código Tributário

Nacional, conforme proposta da Comissão dos Juristas para a

Desburocratização, aguarda designação de relator na Comissão de

Constituição, Justiça e Cidadania. Este projeto trata sobre a

impossibilidade de exigência de obrigação acessória no mesmo exercício

que instituída e determina que a obrigação acessória que implique

sanção somente poderá ser instituída por lei. Também define a

dissolução irregular da pessoa jurídica que acarreta a responsabilidade

pessoal aos sócios, além de assegurar que, sobre os valores das

restituições decorrentes do pagamento indevido, incidam os mesmos

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índices de atualização aplicáveis ao pagamento em atraso dos tributos e

contribuições. PLS 406/2016.

Tributário – Após aprovação do parecer na Comissão de Constituição,

Justiça e Cidadania do Presidente da Comissão, Senador José Maranhão,

com algumas emendas, o projeto da PEC da desburocratização da

administração pública foi encaminhado à deliberação do Plenário, onde

aguarda nova inclusão na Ordem do Dia. PEC 57/2016.

Tributário – O Projeto de Lei Complementar que modifica o CTN para

dispor sobre cessão de créditos da dívida ativa consolidada a instituições

financeiras está sob a relatoria do Dep. Antonio Bulhões na Comissão de

Constituição e Justiça e de Cidadania desde 12/2016. O projeto já teve

parecer favorável aprovado na Comissão de Finanças e Tributação. PLP

181/2015.

Tributário – Aprovado, na Comissão de Finanças e Tributação, o Projeto

de Lei Complementar que visa esclarecer que a competência para

instituição do ICMS na importação do exterior incumbe ao Estado onde

se localiza o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da

mercadoria ou bem. O projeto ainda aguarda designação de relator na

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania desde 11/2016. PLP

576/2010.

Combustíveis, Óleo & Gás – Ainda aguarda designação de relator, na

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos

Deputados, o projeto de lei que estabelece que os revendedores

varejistas de combustíveis automotivos deverão exibir a relação, em

percentual, entre os preços dos combustíveis automotivos etanol

hidratado e gasolina. PL 4525/2016.

Combustíveis, Óleo & Gás – Após aprovação na Comissão de Defesa do

Consumidor, o projeto de lei que busca coibir a prática de preços

abusivos de combustíveis foi devolvido pelo relator, Dep. Aluisio Mendes

(PTN-MA), sem manifestação na Comissão de Minas e Energia da Câmara

dos Deputados. Após, o projeto foi indicado para a relatoria do Dep.

Jhonatan de Jesus (PRB-RR), o qual apresentou parecer pela aprovação

nos termos da emenda apresentada pela Comissão de Defesa do

Consumidor, o projeto foi retirado de pauta. Em seguida, foi indicado

para a relatoria do Deo. Renato Andrade (PP-MG). PL 3811/2015.

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Combustíveis, Óleo & Gás – Ainda aguarda parecer da relatora, Dep.

Simone Morgado (PMDB-PA), na Comissão de Finanças e Tributação, o

projeto que pretende reduzir a diferença nos preços dos combustíveis

entre as várias regiões do país. Não foram apresentadas emendas ao

projeto na comissão. PL 4772/2016.

Combustíveis, Óleo & Gás – O Dep. Fernando Monteiro (PP-PE) foi

designado relator, na Comissão de Finanças e Tributação, do projeto de

lei que institui a não incidência da CIDE sobre a importação e a

comercialização de petróleo e seus derivados quando utilizados na

prestação de serviços de transportes de cargas. O parecer do relator,

Dep. Nelson Marquezelli (PTB-SP), pela aprovação do projeto

apresentado na Comissão de Viação e Transportes foi aceito à

unanimidade. PL 6548/2013.

Combustíveis, Óleo & Gás – Ainda aguarda na ordem do Plenário do

Senado a apreciação do Projeto de Resolução que fixa alíquota máxima

para cobrança do ICMS incidente nas operações internas com querosene

de aviação. Projeto de Resolução nº 55, de 2015.

Combustíveis, Óleo & Gás – Ainda aguarda, desde 11/2016, designação

de relator, na Comissão de Finanças e Tributação, o Projeto de Decreto

Legislativo que visa sustar o Decreto nº 8.395/2015, que altera o

Decreto nº 5.059 (que reduz as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS

incidentes sobre a importação e a comercialização de gasolina, óleo

diesel, gás liquefeito de petróleo e querosene de aviação), e o Decreto nº

5.060, (que reduz as alíquotas da Contribuição de Intervenção no

Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização

de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico

combustível). Já foi aprovado parecer pela rejeição na Comissão de

Minas e Energia. PDC 4/2015.

Telecomunicações – O projeto de lei que busca determinar que as

ligações telefônicas locais e interurbanas sejam cobradas por chamada

aguarda deliberação na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação

e Informática. Parecer do Relator, Dep. Hélio Leite (DEM-PA), pela

aprovação. PL 5128/2013.

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Telecomunicações – O projeto de lei que dispõe sobre separação dos

serviços de telefonia e de provisão de acesso a infraestrutura de

telecomunicações ainda está aguardando deliberação na Comissão de

Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Parecer do Relator,

Dep. Alexandre Valle (PRP-RJ), pela aprovação. Há voto em separado,

pela rejeição, do Dep. Eduardo Cury (PSDV-SP). PL 5895/2013.

Telecomunicações – O projeto de lei que dispõe sobre a

obrigatoriedade de as prestadoras de serviço de telefonia expandirem a

cobertura do serviço para todos os distritos dos municípios abrangidos

em sua área de outorga ainda está na Comissão de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática aguardando apreciação. Parecer do relator,

Dep. Fábio Sousa (PSDB-GO), pela rejeição deste projeto e dos apensos.

PL 292/2015.

Telecomunicações – O projeto de lei que busca proibir o

estabelecimento de cláusulas contratuais que obriguem a fidelização do

consumidor e o pagamento de multas para o cancelamento antecipado

de contratos de prestação de serviços de telecomunicações ainda está na

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aguardando

designação de relator desde 10/2016. PL 5267/2013.

Telecomunicações – O projeto de lei que inicialmente foi apresentando

com a pretensão de vedar a cobrança de tributos devidos pela

concessionária de telefonia, na conta telefônica e em acréscimo ao valor

da tarifa definida pela ANATEL, teve o parecer do relator, Dep. Nelson

Marchezan Junior, aprovado na Comissão de Finanças e Tributação, mas

com a indicação de que conste, na fatura, a demonstração de eventuais

diferenças entre a tarifa efetivamente cobrada e a tarifa máxima

autorizada. Agora está na Comissão de Constituição e Justiça e de

Cidadania aguardando designação de relator. PL 4368/2008.

Telecomunicações – Projeto que visa majorar para 80 milhões de reais

a multa decorrente de pane (apagão celular) nos serviços de prestadora

de serviço de telefonia móvel está na Comissão de Defesa do Consumidor

da Câmara dos Deputados. O então relator, Dep. Elizeu Dionizio (PSDB-

MS), devolveu o projeto sem análise, pelo que foi encaminhado para o

novo relator, Dep. José Carlos Araújo (PR-BA). PL 6276/2016.

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Energia Elétrica – O Projeto de Decreto Legislativo de Plebiscito que

pretende convocar plebiscito para consulta popular sobre a

continuidade ou não do uso de fontes de energia nuclear está

aguardando apreciação na Comissão de Finanças e Tributação. Parecer

do Relator, Dep. Izalci (PSDB-DF), pela incompatibilidade e inadequação

financeira e orçamentária aguarda inclusão na pauta. PDC 225/2011.

Energia Elétrica – O projeto que busca instituir a competência da

ANEEL para estabelecer metas de implantação e distribuição de energia

elétrica por via subterrânea está na Comissão de Minas e Energia

aguardando designação de relator desde 12/2016. Anteriormente, o

projeto teve parecer pela sua rejeição apresentado pelo relator

substituto, Dep. Caetano (PT-BA), na Comissão de Desenvolvimento

Urbano. O parecer foi aprovado por unanimidade. PL 6743/2013.

Energia Elétrica – Aguarda parecer do relator, Dep. César Halum (PRB-

TO), na Comissão de Defesa do Consumidor, desde 11/2016, o projeto

de lei que busca obrigar os órgãos e empresas concessionárias de

serviços públicos de água, energia elétrica e gás, que realizam cobrança

pelo sistema de medição periódica a domicílio, a fornecer aos

consumidores, no momento da medição, comprovante de quantidade

consumida ou do consumo mínimo. Antes, o projeto teve parecer

favorável, da Dep. Renata Abreu (PTN-SP), aprovado na Comissão de

Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. PL 2566/1996.

Energia Elétrica – O projeto que pretende reduzir a zero as alíquotas da

Cofins e do PIS/Pasep incidentes sobre a energia elétrica consumida por

veículos elétricos utilizados no transporte público coletivo de

passageiros urbano e metropolitano teve o seu parecer com substitutivo

aprovado na Comissão de Minas e Energia. Agora, aguarda parecer do

relator, Dep. Uldurico Junior (PV-BA) na Comissão de Finanças e

Tributação. PL 1517/2015.

Energia Elétrica – Ainda aguarda apreciação o requerimento de

urgência do PL 239/2007, que altera o Código Penal para tipificar o furto

de energia e sinais. PL 239/2007.

Energia Elétrica – O Projeto de Lei que busca estabelecer multa

indenizatória a ser paga aos usuários pelos concessionários de serviços

de energia elétrica quando da falha no fornecimento está na Comissão

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de Trabalho, de Administração e Serviço Público aguardando designação

de relator. Anteriormente, o parecer com substituto foi aprovado na

Comissão de Defesa do Consumidor. PL 3157/2015

Estado do Rio de Janeiro – Projeto de Lei nº 2488/2017 – Concede

isenção de Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), na

aquisição de equipamentos no setor do segmento leiteiro no âmbito do

estado do rio de janeiro. Inteiro teor.

Estado do Rio de Janeiro – Projeto de Lei nº 2472/2017, que altera o

artigo 14 da Lei nº 7.428 de 25 de agosto de 2016 que institui o fundo

estadual de equilíbrio fiscal do estado do Rio de Janeiro. Inteiro teor.

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Estado do Rio de Janeiro – Projeto de lei nº 2623/2017 - Modifica a Lei

nº 6.979/2015, que dispõe sobre o tratamento tributário especial de

caráter regional aplicado a estabelecimentos industriais do estado do

Rio de Janeiro. Inteiro teor.

Estado do Rio de Janeiro – Lei nº 7552 de 12 de abril de 2017 - Altera

o § 6º do art. 5º da lei nº 2.877 de 22, de dezembro de 1997, que dispõe

sobre o Imposto Sobre a Propriedade De Veículos Automotores (IPVA).

Inteiro teor.

Estado do Rio de Janeiro – Lei nº 7546 de 30 de março de 2017 - Dispõe

sobre a aplicação das sanções administrativas de suspensão e cassação

da eficácia da inscrição estadual no cadastro de contribuintes do ICMS e

multa, nas hipóteses de caracterização de exploração sexual e pedofilia

no estado do rio de janeiro. Inteiro teor.

Estado de São Paulo - Comunicado CAT 09, de 19-04-2017, que

esclarece sobre a declaração e recolhimento do ITCMD relativamente

aos recursos, bens ou direitos abrangidos pelo Regime Especial de

Regularização Cambial e Tributária, instituído pela Lei Federal

13.254/2016.

Estado de Minas Gerais – Resolução 5515, de 05/04/2017 - Ratifica a

concessão de regime especial de tributação ao setor de fabricação de cal

virgem e cal hidratada, nos termos do art. 225 da Lei nº 6.763, de 26 de

dezembro de 1975. Inteiro teor.

Estado de Minas Gerais – Decreto 47174, de 06/04/2017 - Altera o

Decreto nº 44.747, de 3 de março de 2008, que estabelece o

Regulamento do Processo e dos Procedimentos Tributários

Administrativos (RPTA). Inteiro teor.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 17, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 42/16, que autoriza os estados e o Distrito

LEGISLAÇÃO DE INTERESSE PUBLICADA

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Federal a criar condição para a fruição de incentivos e benefícios no

âmbito do ICMS ou reduzir o seu montante.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 18, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Institui o Portal Nacional da Substituição Tributária e estabelece as

regras para a sua manutenção e atualização.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 19, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio 121/16, que Autoriza o Estado de Alagoas a instituir

programa de parcelamento e a reduzir débitos do ICMS de

microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) optante pelo

Simples Nacional, na forma que especifica.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 20, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 09/09, que estabelece normas relativas ao

equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e ao Programa Aplicativo

Fiscal-ECF (PAF-ECF) aplicáveis ao fabricante ou importador de ECF, ao

contribuinte usuário de ECF, às empresas interventoras e às empresas

desenvolvedoras de PAF-ECF e dá outras providências.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 21, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 73/16, que autoriza as unidades federadas que

menciona a concederem redução de base de cálculo do ICMS nas

operações internas com querosene d e aviação - QAV.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 22, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 92/15, que estabelece a sistemática de

uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de

sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de

recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às

operações subsequentes.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 23, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 110/07, que dispõe sobre o regime de

substituição tributária nas operações com combustíveis e lubrificantes,

derivados ou não de petróleo e com outros produtos.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 24, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 59/91, que dispõe sobre isenção de ICMS nas

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saídas de obras de arte decorrentes de operações realizadas pelo

próprio autor.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 25, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 92/15, que estabelece a sistemática de

uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de

sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de

recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às

operações subsequentes.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 26, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Autoriza o Estado de São Paulo a conceder isenção do ICMS nas saídas

de mercadorias identificadas como “materiais de referência” realizadas

pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas S/A – IPT.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 27, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 92/15, que estabelece a sistemática de

uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de

sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de

recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às

operações subsequentes.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 28, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 38/12, que concede isenção do ICMS nas saídas

de veículos destinados a pessoas portadoras de deficiência física, visual,

mental ou autista.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 29, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 132/92, que dispõe sobre a substituição

tributária nas operações com veículos automotores

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 30, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Exclui o Rio Grande do Sul do Convênio ICMS 133/03, que autoriza os

Estados do Rio Grande do Sul e Rondônia a isentar do ICMS as saídas

internas de mercadorias promovidas por cooperativas sociais.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 31, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 03/17, que autoriza o Estado de Santa Catarina

a instituir Programa de Fomento às Empresas Prestadoras de Serviço de

Comunicação Multimídia que migrarem do Simples Nacional para o

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Regime Normal, concedendo redução de base de cálculo do ICMS nas

prestações internas de serviços de comunicação a que se refere.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 32, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 19/16, que autoriza o Estado de Mato Grosso a

conceder isenção do ICMS incidente no fornecimento de energia elétrica

a hospitais filantrópicos, desde que classificados como entidade

beneficente de assistência social, nos termos da Lei (federal) n° 12.101,

de 27 de novembro de 2009.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 33, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera a cláusula primeira do Convênio ICMS 51/99, que autoriza a

concessão de isenção nas operações com embalagens de agrotóxicos

usadas e lavadas, bem como nas respectivas prestações de serviços de

transporte e exclui o Estado do Pará do Convênio ICMS 42/01, que

concede isenção do ICMS nas operações com embalagens de agrotóxicos

e respectivas tampas.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 34, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Dispõe sobre a adesão dos Estados do Acre e Amazonas às disposições

do Convênio ICMS 48/13, que institui o sistema de Registro e Controle

das Operações com o Papel Imune Nacional - RECOPI NACIONAL e

disciplina, para as unidades federadas que especifica, o credenciamento

do contribuinte que realize operações com papel destinado à impressão

de livro, jornal ou periódico.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 35, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Revigora o Convênio ICMS 126/15, que autoriza o Estado de Goiás a

conceder isenção do ICMS incidente no fornecimento de energia elétrica

para pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que

recebam auxílio financeiro do Poder Executivo Estadual.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 36, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Exclui o Estado de Pernambuco do Convênio ICMS 138/93, que autoriza

os Estados do Pará e Pernambuco a conceder crédito presumido do ICMS

aos fabricantes de sacaria de juta e malva.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 37, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Dispõe sobre a adesão dos Estados do Paraná, Piauí e São Paulo ao

Convênio ICMS 74/07, que autoriza as unidades federadas que

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menciona a revogar benefício fiscal de ICMS previsto no Convênio ICMS

100/97, que dispõe sobre benefícios fiscais nas saídas de insumos

agropecuários.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 38, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 92/15, que estabelece a sistemática de

uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de

sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de

recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às

operações subsequentes. Retificação.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 39, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Dispõe sobre a adesão do Estado do Amapá às disposições do Convênio

ICMS 16/15, que autoriza a conceder isenção nas operações internas

relativas à circulação de energia elétrica, sujeitas a faturamento sob o

Sistema de Compensação de Energia Elétrica de que trata a Resolução

Normativa nº 482, de 2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica -

ANEEL.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 40, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 141/16, de 9 de dezembro de 2016, que

prorroga o Convênio ICMS 46/13, que autoriza o Estado de Pernambuco

a conceder isenção do ICMS nas saídas internas de milho em grão

destinadas a pequenos produtores agropecuários, bem como a

agroindústrias de pequeno porte, para utilização no respectivo processo

produtivo, promovidas pela Companhia Nacional de Abastecimento -

CONAB e pelo Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco -

CEASA/PE.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 41, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Revigora o Convênio ICMS 106/14, que autoriza o Estado de São Paulo a

conceder isenção do ICMS em operações com bens e mercadorias a

serem comercializados na Feira Escandinava.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 42, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 95/16, que autoriza a concessão de anistia de

multas e juros relativos ao ICMS incidente sobre prestações de serviços

de telecomunicações, exceto os de televisão por assinatura via satélite,

na forma que especifica.

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Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 43, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Convalida as operações e prestações realizadas de acordo com o

Convênio ICMS 13/17 que autoriza o Estado de São Paulo a conceder

isenção do ICMS nas doações de medicamentos destinados a órgão da

Administração Pública do Município de São Paulo.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 44, DE 17 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 92/15, que estabelece a sistemática de

uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de

sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de

recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às

operações subsequentes. Retificação.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 45, DE 17 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 102/13 que autoriza as unidades federadas que

menciona a concederem crédito presumido na aquisição de energia

elétrica e de serviço de comunicação. Retificação.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 46, DE 17 DE ABRIL DE 2017 -

Autoriza o Estado do Amazonas a conceder dispensa de créditos

tributários do ICMS, na forma e nas condições que especifica.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 47, DE 17 DE ABRIL DE 2017 -

Dispõe sobre a exclusão do Estado do Acre de disposições do Convênio

ICMS 93/09, que altera o Convênio ICMS 135/06, que dispõe sobre

substituição tributária nas operações com aparelhos celulares.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 48, DE 25 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 27/90, que dispõe sobre a concessão de isenção

de ICMS nas importações sob o regime de “drawback” e estabelece

normas para o seu controle.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 49, DE 25 DE ABRIL DE 2017 -

Prorroga disposições de convênios ICMS que dispõem sobre benefícios

fiscais.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 50, DE 25 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 38/12, que concede isenção do ICMS nas saídas

de veículos destinados a pessoas portadoras de deficiência física, visual,

mental ou autista.

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Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 51, DE 25 DE ABRIL DE 2017 -

Altera o Convênio ICMS 87/02, que concede isenção do ICMS nas

operações com fármacos e medicamentos destinados a órgãos da

Administração Pública Direta Federal, Estadual e Municipal.

Convênio CONFAZ – CONVÊNIO ICMS 52, DE 7 DE ABRIL DE 2017 -

Dispõe sobre as normas gerais a serem aplicadas aos regimes de

substituição tributária e de antecipação do ICMS com encerramento de

tributação, relativos às operações subsequentes, instituídos por

convênios ou protocolos firmados entres os Estados e o Distrito Federal.

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CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL –

COFINS - EMENTA: INCIDÊNCIA NÃO CUMULATIVA. CRÉDITOS.

DESPESAS COM AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE PRODUTOS

INDUSTRIALIZADOS. IMPOSSIBILIDADE.

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins

CRÉDITOS. LOCAÇÃO DE VEÍCULOS. IMPOSSIBILIDADE. Valores pagos

por locação de veículo não ensejam a constituição de créditos a serem

descontados da Cofins apurada em regime não cumulativo, porquanto

tais despesas não estão expressamente relacionadas no art. 3º da Lei nº

10.833, de 2003, e também não se enquadram em qualquer das

hipóteses de creditamento previstas naquele dispositivo legal.

JUROS MORATÓRIOS. RENDIMENTOS RECEBIDOS

ACUMULADAMENTE. INCIDÊNCIA. NATUREZA INDENIZATÓRIA DE

LUCROS CESSANTES. EXCEÇÕES. Os juros moratórios decorrentes de

rendimentos recebidos acumuladamente, submetem-se à incidência do

imposto sobre a renda da pessoa física, salvo se vinculados a hipóteses

de despedida ou rescisão do contrato de trabalho ou nos casos em que a

verba principal da qual decorram seja isenta ou esteja fora do campo de

incidência desse tributo, seguindo a regra 'accessorium sequitur suum

principale'.

Normas de Administração Tributária. A operação societária da cisão

parcial sem fim econômico deve ser desconsiderada quando tenha por

objetivo o reconhecimento de crédito fiscal de qualquer espécie para fins

de desconto, restituição, ressarcimento ou compensação, motivo pelo

qual será considerado como de terceiro se utilizado pela cindenda ou por

quem incorporá-la posteriormente.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA. OPÇÃO.

EMPRESA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. MATRÍCULA CEI DE

RESPONSABILIDADE DA EMPRESA. ALÍQUOTA. EMPREGADOS DO

SETOR ADMINISTRATIVO. A partir de 1º de dezembro de 2015, as

empresas de construção civil, optantes pela sistemática de tributação

SOLUÇÕES DE CONSULTA DE INTERESSE

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prevista na Lei nº 12.546, de 2011, enquadradas nos grupos 412, 432,

433 e 439 da CNAE 2.0, são submetidas à contribuição previdenciária de

4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) incidente sobre a

receita bruta.

À empresa de construção de civil, enquadrada nos grupos 412, 432, 433

e 439 da CNAE 2.0, responsável pela matrícula da obra no Cadastro

Específico do INSS - CEI, aplicam-se-lhe as regras de transição descritas

no § 9º do art. 7º da Lei n.º 12.546, de 2011, e no art. 13 da Instrução

Normativa RFB nº 1.436, de 2013, sendo mantida, até o encerramento

da obra, a alíquota de 2% (dois por cento) sobre a receita bruta para

efeito de quantificação do montante do tributo devido.

A contribuição patronal relativa aos segurados do setor administrativo

das empresas de construção civil, enquadrada nos grupos 412, 432, 433

e 439 da CNAE 2.0, seguirá a mesma sistemática estabelecida para o

recolhimento da contribuição previdenciária efetuada no Cadastro

Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

LICENÇA DE COMERCIALIZAÇÃO OU DISTRIBUIÇÃO DE SOFTWARE.

PAGAMENTO, CRÉDITO, ENTREGA, EMPREGO OU REMESSA PARA O

EXTERIOR. ROYALTIES. TRIBUTAÇÃO. As importâncias pagas,

creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residente ou

domiciliado no exterior em contraprestação pelo direito de

comercialização ou distribuição de software, para revenda a consumidor

final, o qual receberá uma licença de uso do software, enquadram-se no

conceito de royalties e estão sujeitas à incidência de Imposto sobre a

Renda na Fonte (IRRF) à alíquota de 15% (quinze por cento).

Contribuições Sociais Previdenciárias. ACORDO INTERNACIONAL DE

PREVIDÊNCIA BRASIL E JAPÃO. Em face do acordo internacional de

previdência celebrado entre o Brasil e o Japão, não incide contribuição

para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) sobre a remuneração

paga no Brasil ao trabalhador japonês deslocado temporariamente para

trabalhar no País, inclusive como diretor não empregado, pelo prazo

máximo de 5 (cinco) anos, prorrogáveis por mais 3 (três) anos, desde

que a empresa possua, e apresente quando solicitado, o Certificado de

Deslocamento Temporário emitido, em nome de cada trabalhador, pelos

Organismos de Ligação do Japão previstos no referido acordo.

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25

ROYALTIES. ARRENDAMENTO DE JAZIDA MINERAL. CRÉDITO DA NÃO

CUMULATIVIDADE. IMPOSSIBILIDADE. É vedada a apuração de créditos

da não cumulatividade da Contribuição para o PIS/Pasep em relação a

dispêndios com contraprestação por arrendamento de jazida mineral,

por falta de previsão legal.

COFINS-IMPORTAÇÃO. ALÍQUOTA ZERO. APLICAÇÃO DO ADICIONAL

DE ALÍQUOTA DE 1%. O adicional da Cofins-Importação deve ser

aplicado nas importações dos produtos listados nos artigos 1º e 2º do

Decreto nº 6.426, de 2008, realizadas a partir de 1º de agosto de 2013,

pois a redução a zero da alíquota da citada contribuição implementada

pelo Decreto foi autorizada diretamente pelo art. 8º da Lei nº 10.865, de

2004, em seu § 11.

O pagamento do adicional da Cofins-Importação de que trata o § 21 do

art. 8º da Lei nº 10.865, de 2004, não gera para seu sujeito passivo, em

qualquer hipótese, direito de apuração de crédito da Cofins.

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins

EMENTA: No âmbito da apuração da Cofins pelo regime não cumulativo,

as variações monetárias ativas decorrentes de atualização de depósitos

judiciais ou extrajudiciais devem ser reconhecidas, em regra, de acordo

com o regime de competência.

A regra geral é aplicável quando não houver determinação legal

expressa que condicione, necessariamente, a atualização dos valores

depositados a eventual sucesso na lide pelo depositante.

No caso de depósitos efetuados ao amparo do regramento estabelecido

pela Lei nº 9.703, de 1998, considerando-se a existência de previsão

legal de ocorrência de acréscimos ao montante depositado judicial ou

administrativamente tão somente quando da solução favorável da lide

ao depositante, só se encontra caracterizada a ocorrência do fato

gerador da Cofins apurada pelo regime não cumulativo: a) quando desta

solução e na proporção que favorecer o contribuinte-depositante ou b)

quando o levantamento do depósito com acréscimos se der por

autorização administrativa ou judicial, antes daquela solução.

A regra excepcional é aplicável quando houver determinação legal

expressa que condicione, necessariamente, a atualização dos valores

depositados a eventual sucesso na lide pelo depositante.

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26

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins

EMENTA: ALÍQUOTA REDUZIDA A ZERO. LEI Nº 10.833, DE 2003, ART.

58-B. COMERCIANTES VAREJISTAS OU ATACADISTAS. APURAÇÃO DA

COFINS. REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA. POSSIBILIDADE. A

forma de apuração da Cofins, seja cumulativa ou não cumulativa, não é

condição para aplicação da alíquota reduzida a 0% (zero por cento),

incidente sobre a receita de venda de produtos classificados nos códigos

21.06.90.10 Ex 02, 22.01, 22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código

22.02.90.00, e 22.03, da TIPI, conforme reza o art. 58-B, da Lei nº 10.833,

de 2003, combinado com os arts. 58-A e 58-V, do mesmo diploma legal,

vigente à época.

Desse modo, os comerciantes varejistas e atacadistas dos produtos

referidos, mesmo quando enquadrados no regime de apuração

cumulativa da contribuição em tela, também podem aplicar a alíquota

reduzida a zero sobre a receita de tais vendas.

É vedada a aplicação da alíquota reduzida a zero sobre a receita de

vendas dos produtos citados no caso de vendas a consumidor final

efetuadas por importador ou industrializador desses produtos.

AÇÃO JUDICIAL. INDENIZAÇÃO POR EVICÇÃO. TRIBUTAÇÃO. I- Sobre o

valor da indenização por evicção correspondente ao valor da coisa na

época em que se evenceu, atualizado segundo os índices admitidos pela

legislação do imposto de renda, não incide imposto sobre a renda,

conforme disposição contida no inciso IV do art. 7º da IN RFB nº

1.500/2014 e

II- Sobre o valor da indenização por evicção que exceder o valor

atualizado da coisa evicta (calculado conforme item I, acima) e/ou que

corresponder a indenização por lucros cessantes incidirá IRRF, a título

de antecipação do devido na Declaração de Ajuste Anual (DAA),

conforme disposição contida no inciso X do artigo 22 da Instrução

Normativa RFB nº 1.500/2014.

Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITO. INCIDÊNCIA MONOFÁSICA OU

CONCENTRADA. COMERCIANTE VAREJISTA. A tributação monofásica

ou concentrada não se confunde com os regimes de apuração cumulativa

e não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep. A partir de 1º de

agosto de 2004, com a entrada em vigor do art. 37 da Lei nº 10.865, de

2004, as receitas obtidas por uma pessoa jurídica com a venda de

produtos sujeitos à incidência monofásica ou concentrada passaram a

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submeter-se ao mesmo regime de apuração a que a pessoa jurídica

esteja vinculada.

Assim, desde que não haja limitação em vista da atividade comercial da

empresa, a uma pessoa jurídica comerciante varejista de produtos

sujeitos à incidência monofásica ou concentrada da Contribuição para o

PIS/Pasep e que apure a contribuição pelo regime não cumulativo, ainda

que a ela seja vedada a apuração de crédito sobre esses bens adquiridos

para revenda, porquanto expressamente proibida nos art. 3º, I, “b”, c/c

art. 2º, § 1º, I da Lei nº 10.637, de 2002, é permitido o desconto de

créditos de que trata os demais incisos do art. 3º desta mesma Lei, desde

que observados os limites e requisitos estabelecidos em seus termos.

Em relação aos dispêndios com frete suportados pelo vendedor na

operação de venda de produtos sujeitos a cobrança concentrada ou

monofásica da Contribuição para o PIS/Pasep: é permitida a apuração

de créditos da contribuição no caso de venda de produtos produzidos ou

fabricados pela própria pessoa jurídica; e é vedada a apuração de

créditos da contribuição no caso de revenda de tais produtos, exceto no

caso em que pessoa jurídica produtora ou fabricante desses produtos os

adquire para revenda de outra pessoa jurídica importadora, produtora

ou fabricante desses mesmos produtos.

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STF – Ação pede inconstitucionalidade de leis que alteraram valores das custas judiciais na PB STF – STF recebe nova ADI contra Lei da Terceirização STF – OAB questiona no Supremo lei de Roraima sobre custas judiciais STF – Novo “Boletim Repercussão Geral” está disponível no site do STF STF – Conselhos profissionais não estão sujeitos ao regime de precatórios STJ – Não cabe ao juízo da recuperação decidir sobre busca e apreensão de produto de terceiro em depósito em armazém da empresa recuperanda TRF da 1ª Região – DECISÃO: Débito de ICMS não é exigível em face da ECT TRF da 1ª Região – DECISÃO: Execução fiscal não pode ser ajuizada contra sucessores de falecido TRF da 4ª Região – Conselho de Economia não pode exigir inscrição de empresas de factoring Receita Federal – Receita Federal alerta empresas sobre irregularidades no pagamento de Contribuição Previdenciária Receita Federal – Receita Federal regulamenta reabertura do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (Rerct) Procuradoria da Fazenda Nacional – Agora contribuintes poderão desistir de parcelamentos por meio do e-CAC PGFN

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