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BOLETIM MENSAL DA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL / Nº16 / JULHO 2009 / ISSN 1646–9542 NOTÍCIAS — PÁGS.2/3 > Força Aérea, Exército e Marinha visi- tam a ANPC > Protocolo entre CML e ANPC > Reunião do Conselho Nacional de Bombeiros > Tomadas de Posse > ANPC apresenta Recenseamento Nacional de Bombeiros > Suécia na Presidência do Conselho da União Europeia > Workshop: «EURRC07 – European Union Rapid Response Capability» NOTÍCIAS DOS DISTRITOS —PÁG. 4 > Castelo Branco: comportamento do fogo e segurança pessoal no combate aos incêndios > Seminário sobre planeamento civil de emergência >MAI inaugura CMA em Portalegre TEMA— PÁG. 5 > Equipas de Intervenção Permanente DESTAQUE — PÁGS. 6 /7 > Incêndios: Dispositivo em prontidão DISTRITOS — PÁGS. 8/ 9 > Évora e Lisboa LEGISLAÇÃO — PÁG. 10 > Período crítico no âmbito do sistema nacional de defesa da floresta contra incêndios para 2009 QUEM É QUEM — PÁG.11 > Instituto Nacional de Aviação Civil AGENDA — PÁG.12 16 ÍNDICE Enfrentar o desafio Encontramo-nos no início da Fase Charlie, com mais um Verão que se prevê quente, onde os desafios se impõem a todo o momento. Os incêndios florestais são o maior risco que todos os anos tentamos enfrentar, quer através da prevenção, quer através do combate e do socorro. Os anos anteriores têm sido um somatório de lições aprendidas que nos têm servido para melhorar cada vez mais a articulação entre todos, os procedimentos, as tomadas de decisão, a análise do risco. Temos mais Equipas de Intervenção Permanente, mais «Canarinhos» na Força Especial de Bombeiros e mais elementos no Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR. A estes reforços vão corresponder certamente melhorias no desempenho em proveito de todos. Como disse, estamos no início da Fase Charlie. Temos este ano um dis- positivo de combate a incêndios de quase dez mil elementos, mais de duas mil viaturas e 56 helicópteros. Estão envolvidos bombeiros, GNR, PSP, Polí- cia Judiciária, Forças Armadas, a Autoridade Florestal Nacional, o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, o Grupo Portucel, Soporcel e Altri. É com todos que contamos para combater e minimizar o risco inerente a esta época crítica. Mas, para além de todo este dispositivo, contamos, essencialmente, com os cidadãos. Com todas as pessoas que nos ajudam evitando compor- tamentos negligentes, assumindo atitudes preventivas e completamente conscientes de que Portugal sem fogos depende de Todos! Arnaldo Cruz ................................................................. EDITORIAL Distribuição gratuita Para receber o boletim PROCIV em formato digital inscreva-se em: Julho de 2009 www.prociv.pt ....................... ................................................................ ...........................................

BOLETIM MENSAL DA AUTORIDADE NACIONAL DE ......a prevenção de desastres naturais / provocados pelo homem e os riscos e ameaças NRBQ. Para dar início aos trabalhos nesta matéria,

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Page 1: BOLETIM MENSAL DA AUTORIDADE NACIONAL DE ......a prevenção de desastres naturais / provocados pelo homem e os riscos e ameaças NRBQ. Para dar início aos trabalhos nesta matéria,

B O L E T I M M E N S A L DA AU T O R I DA D E N AC I O N A L D E P R O T E CÇ ÃO C I V I L / N º16 / J U L H O 2 0 0 9 / I S S N 16 4 6 – 95 42

N O T Í C I A S — PÁG S . 2 /3

> Força Aérea, Exército e Marinha visi-tam a ANP C> Protocolo entre CML e ANP C> Reunião do Conselho Nacional de Bombeiros>Tomadas de Posse> ANPC apresenta Recenseamento Nacional de Bombeiros> Suécia na Presidência do Conselho da União Europeia

> Workshop: «EUR RC07 – European Union Rapid Response Capability»N O T Í C I A S D O S D I S T R I T O S — PÁG . 4 > Castelo Branco: comportamento do fogo e segurança pessoal no combate aos incêndios> Seminário sobre planeamento civil de emergência>MAI inaugura CMA em PortalegreT E M A — PÁG . 5

> Equipas de Intervenção Permanente

D E S TAQ U E — PÁG S . 6 /7

> Incêndios: Dispositivo em prontidãoD I S T R I T O S — PÁG S . 8 / 9

> Évora e LisboaL E G I S L AÇ ÃO — PÁG . 10

> Período crítico no âmbito do sistema nacional de defesa da floresta contra incêndios para 2009Q U E M É Q U E M — PÁG .11

> Instituto Nacional de Aviação CivilAG E N DA — PÁG .12

16

ÍND

ICE

Enfrentar o desaf io

Encontramo-nos no início da Fase Charlie, com mais um Verão que se prevê quente, onde os desafios se impõem a todo o momento. Os incêndios florestais são o maior risco que todos os anos tentamos enfrentar, quer através da prevenção, quer através do combate e do socorro. Os anos anteriores têm sido um somatório de lições aprendidas que nos têm servido para melhorar cada vez mais a articulação entre todos, os procedimentos, as tomadas de decisão, a análise do risco. Temos mais Equipas de Intervenção Permanente, mais «Canarinhos» na Força Especial de Bombeiros e mais elementos no Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GN R. A estes reforços vão corresponder certamente melhorias no desempenho em proveito de todos.

Como disse, estamos no início da Fase Charlie. Temos este ano um dis-positivo de combate a incêndios de quase dez mil elementos, mais de duas mil viaturas e 56 helicópteros. Estão envolvidos bombeiros, GN R, PSP, Polí-cia Judiciária, Forças Armadas, a Autoridade Florestal Nacional, o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, o Grupo Portucel, Soporcel e Altri. É com todos que contamos para combater e minimizar o risco inerente a esta época crítica.

Mas, para além de todo este dispositivo, contamos, essencialmente, com os cidadãos. Com todas as pessoas que nos ajudam evitando compor-tamentos negligentes, assumindo atitudes preventivas e completamente conscientes de que Portugal sem fogos depende de Todos!

Arnaldo Cruz

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .E D I T O R I A L

Distribuição gratuitaPara receber o boletim

P RO C I V em formato digital inscreva-se em:

Julho de 2009

www.prociv.pt

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N O T Í C I A S

P. 2 . P R O C I VNúmero 16, Julho de 2009

Tomada de posse do

A D ON João Verde

3.

Força Aérea, Exército e Marinha visitam ANPC

Na sua promoção da relação com os diferentes públi- cos, a A N PC continua a ter, e terá sempre, as suas portas abertas para todos aqueles que queiram conhecer de perto o sistema de protecção civil em Portugal, a estrutura da A N PC e do Comando Nacional de Operações de Socorro, bem como todo o desenvol-vimento operacional aplicado diariamente.

Neste sentido, e no último mês, a A N PC recebeu a visita dos alunos do Curso de Busca e Salvamento Aéreo do Centro de Estudos Aeronáuticos da Academia da Força Aérea, a visita de uma delegação de 37 Audi- tores do Curso de Promoção a Oficial General, acompa-nhada pelo director do curso, Major General Allen Revez, a visita de uma delegação de 14 Oficiais do Curso de Formação de Capitães de Portos, da Direcção-Geral da Autoridade Marítima, acompanhados por um Oficial, bem como a visita de uma delegação de 25 formandos, acompanhados por 2 formadores, do curso de promoção a sargento chefe da Marinha.

3.

Visita do Curso

de Promoção a Oficial

General2.

Secretário de Estado da

Protecção Civil

e Presidente da A N P C

na assinatura do con-

trato com o Presidente

da CM L (Foto R S B)1.

2.

Protocolo entre C M L e A N P C

No âmbito das comemorações do 614.º aniversário do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa, foram assinados dois protocolos que estabelecem uma maior colaboração entre este corpo de bombeiros municipal e a Autoridade Nacional de Protecção Civil, bem como a integração da rede de comunicações de emergência do Município no SI R ESP. O protocolo estabelece a disponibilização de meios e instrumentos necessários à melhor coordenação operacional entre o RSB e o Comando Nacional de Operações de Socorro.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tomadas de Posse

António Gualdino assumiu as funções de CODIS de Setúbal, no dia 27 de Maio. Para ocupar o cargo deixado vago pelo Comandante António Gualdino foi nomeado Adjunto de Operações Nacional João Verde, até à data oficial de ligação da Autoridade Florestal Nacional junto do CNOS. Tomaram igualmente posse José Ribeiro, como CODIS de Évora, Giuseppe Cornaglia, como Gestor de Sistemas de Informação e Qualidade, Rodrigo Fernandes, como Coordenador da Equipa de Auditoria da Inspecção de Protecção Civil e Filipe Távora, como Coordenador do Gabinete de Relações Internacionais.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reunião do Conselho Nacional de Bombeiros

Decorreu no dia 26 de Junho, na sede da ANPC, a 3.ª Reunião Plenária do Conselho Nacional de Bombeiros, órgão consultivo em matéria de bombeiros, criado pela Lei Orgânica da A N PC, em Abril de 2007.

No encontro foram analisados dois documentos e emitidos os respectivos pareceres, no âmbito do trabalho de regulamentação que tem vindo a ser desenvolvido, especificamente, o Projecto de Portaria “Seguro de acidentes pessoais dos bombeiros profissionais e voluntários” e o Projecto de Despacho “Regulamento da formação para os Trabalhadores dos Serviços Municipais de Protecção Civil”.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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1.

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4.

N O T Í C I A S

Amândio Torres durante

a apresentação do Re-

censeamento Nacional

dos Bombeiros.4.

P R O C I V . P.3Número 16, Julho de 2009

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ANP C apresent a R ecenseamento N acional dos BombeirosA A N PC apresentou no dia 23 de Junho, na presença do Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses (R N BP), o Portal dos Bombeiros e os novos cadernos técnicos.

As novas publicações compreendem o Manual para Elaboração de Planos de Segurança – Estabelecimentos de Apoio Social a Pessoas Idosas, o Manual para a Elaboração e Revisão de Planos Municipais de Ordenamento do Território na Vertente de Protecção Civil e o Guia de Apoio à Elaboração de Planos de Emergência Internos de Barragens. Estes cadernos técnicos permitem sistematizar e divulgar conteúdos de referência nas diversas áreas da Protecção Civil.

No quadro da reforma empreendida no domínio da Protecção Civil, a A N PC está a realizar o Recenseamento Nacional dos Bombeiros, que permitirá, pela primeira vez, ter números exactos e fidedignos sobre os bombeiros existentes no território Continental. O R N BP é uma aplicação informática, disponível em www.rnbp.prociv.pt, que integra a informação relativa aos bombeiros portugueses, designadamente dados pessoais, dados de cadastro da actividade do bombeiro e serviço operacional. Entre Fevereiro e Junho de 2009 foram realizados um total de 578.549 movimentos, o que representa uma média mensal de 116.000 movimentos.

A criação do Portal do Bombeiro também representa um avanço significativo na recolha e tratamento de informação até agora dispersa. Os bombeiros passam, assim, a ter acesso à sua ficha individual e à possibilidade de efectuarem pedidos on-line. Em breve serão emitidos, a partir do R N BP, os cartões de bombeiro dos Quadros de Comando e Activo.

Estes projectos foram co-financiados pelo QR EN–POV T /Eixo I I I – Prevenção e Gestão de Riscos.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Suécia na Presidência do Conselho da União Europeia

Entre 1 de Julho e 31 de Dezembro, cabe à Suécia a condução da Presidência do Conselho da União Europeia.

Na área da Protecção Civil, destacam-se, como grandes prioridades desta Presidência, a prevenção de desastres naturais / provocados pelo homem e os riscos e ameaças N R BQ.

Para dar início aos trabalhos nesta matéria, irá ter lugar, entre os dias 27 e 29 de Julho, em Estocolmo, um seminário com vista a discutir estratégicas de prevenção e identificar contributos a nível comunitário para o reforço desta área.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Workshop: «EU R RC 07 – European Union Rapid Response Capability»

Decorreu em Atenas, entre os dias 15 e 19 de Junho, o primeiro “Self- -Training” Workshop no âmbito do mais recente projecto europeu relacionado com a protecção civil – “EU R RC07 – European Union Rapid Response Capability”. A A N PC, enquanto Estado participante no Projecto, esteve representada neste evento, o qual visou, sobretudo, debater o caminho futuro para uma melhoria da capacidade europeia para resposta a situações de emergência e elaborar um documento orientador contendo propostas concretas, as quais serão apresentadas posteriormente à Comissão Europeia. Para além de Portugal participam ainda neste projecto os serviços congéneres de Espanha, França, Itália, Grécia, Malta e Bélgica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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N O T Í C I A S

P. 4 . P R O C I V

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Número 16, Julho de 2009

Força Especial de

Bombeiros também

participou no curso

1.

2.

2.

Seminário sobre Planeamento Civil de Emergência

O Governo Civil do Distrito de Setúbal promoveu nodia 4 de Junho, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Setúbal, o Semi-nário ‘Planeamento Civil de Emergência’. O evento,onde foram abordados temas como a Gestão de Crises,a Emergência Médica e o Ordenamento do Território e a Protecção Civil, contou com a participação do Secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, da Governadora Civil, Eurídice Pereira, doSecretário-Geral de Segurança Interna, Juiz Conse-lheiro Mário Mendes, do Vice-Presidente do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência, Tenen-te-General João Maria de Vasconcelos Piroto, e do Presidente da Assistência Médica Internacional, Prof. Doutor Fernando Nobre, entre outros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4ª Conferência A PSEI na cidade do Porto

A 4.ª Conferência A PSEI decorreu no dia 17 de Junho, na Fundação António Cupertino de Miranda, no Porto. A 4.ª Conferência A PSEI foi dedicada à apresentação da nova edição do Estudo do Sector da Segurança emPortugal (edição 2009). Com a entrada em vigor do novo Regime Jurídico e Regulamento Técnico de Segu-rança Contra Incêndios em Edifícios (SCIE ), a terceira apresentação da conferência foi dedicado às novas disposições regulamentares aplicáveis à instalação e manutenção de sistemas de SCIE . Este tema foi apresentado pelo Eng.º Carlos Ferreira de Castro, um dos redactores do novo Regime Jurídico e especialista em Segurança Contra Incêndios em Edifícios.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Castelo Branco: Comportamento do Fogo e Segurança Pessoal no Combate aos Incêndios

O Núcleo de Protecção Civil da Escola Superior Agrária da Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESACB), em parceria com a A DA I – Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial, promoveu, no passado dia 20 de Junho, no auditório da ESACB, um Curso sobre ‘Comportamento do Fogo e Segurança Pessoal no Combate aos Incêndios Flo-restais’.

Aproximando-se a época de Verão, existe um au-mento do risco de incêndio, sendo este curso uma mais-valia para o enriquecimento técnico das equipas, bem como mais um passo para a prevenção dos aciden-tes inerentes às operações de combate aos incêndios Florestais.

O curso foi aberto a todos os interessados, desde Bombeiros, Força Especial de Bombeiros, Sapadores Florestais, Gabinetes Municipais de Protecção Civil, Gabinetes Técnicos Florestais, Jornalistas, entre outrosagentes da Protecção Civil. Os participantes na forma-ção receberam cinco lições: caracterização dos incên-dios florestais; normas de segurança; comportamento extremo do fogo; equipamentos de protecção e análise de vários estudos de caso.

M A I descerra a placa

comemorativa da inau-

guração do heliporto1.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

M A I inaugura C M A em Portalegre

O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, inaugurou, no dia 21 de Junho, o Centro de Meios Aéreos Comandante José Carlos Taquenho Bello Moraes, em Portalegre.

Este CM A está localizado no Parque Industrial de Portalegre e destina-se a receber helicópteros do tipo “Kamov 32 Écureil” e “Bell 412” - Helicópteros com classe de performance 2 e 3, em operação visual diurna e nocturna. O investimento global deste projecto rondou os 400 mil euros.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bragança: EI P testam capacidade

Realizaram-se no dia 20 de Junho, na pista do Instituto Politécnico de Bragança, as provas físicas para admissão às Equipas de Intervenção Permanente e de reavaliação da condição física dos efectivos desta força. Dos 119 inscritos, participaram 107 elementos.

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T E M A

P R O C I V . P.5Número 16, Julho de 2009

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Mais setenta Equipas de Intervenção Permanente (EI P), para protecção e socorro às populações dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém, Vila Real, Braga e Guarda foram apresentadas, no dia 19 de Junho, em Castanheira de Pêra, distrito de Leiria, pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira.

Os nove distritos contam assim, este ano, com a presença de várias equipas de intervenção permanente para fazer face a situações de protecção e socorro às populações.

As EI P asseguram a prestação do socorro e emergência na área geográfica dos municípios, podendo em situações excepcionais (de reconhecida necessidade) actuar fora dessa área, mediante solicitação do comando distrital e autorização do presidente da câmara.

De acordo com a Portaria nº 1358/2007, de 15 de Outubro, que regulamenta o funcionamento das Equipas de Intervenção Permanente, são-lhe atribuídas as seguintes missões: combate a incêndios; socorro às populações em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes ou catástrofes; socorro a náufragos; socorro complementar, em segunda intervenção, desencarceramento ou apoio a sinistrados no âmbito da urgência pré-hospitalar; minimização de riscos em situações de previsão ou ocorrência de acidente grave; colaboração em outras actividades de protecção civil, no âmbito do exercício das funções especificas que são cometidas aos corpos de bombeiros.

O programa do Governo prevê a criação de equipas de intervenção permanente nos concelhos de maior risco. Foi com esse objectivo que, através de protocolo celebrado entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Liga dos Bombeiros Portugueses, se definiu como meta a constituição de 200 unidades até ao fim deste ano.

Actualmente estão protocoladas 135 EI P, o que representa um total de 675 elementos (cinco elementos cada). As candidaturas à 3.ª fase de constituição das EI P, num total de 70 equipas, nos distritos de Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro poderão ser apresentadas até 31 de Outubro de 2009. A implementação e o funcionamento destas equipas passa pela congregação de esforços entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil, as Câmaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros.

Equipas de Intervenção Permanente

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Mais nove distritos contam com Equipas de Intervenção Permanente

“A Protecção Civil está mais bem

preparada para fazer face aos desafios do

que há quatro anos. Deixamos a realidade

melhor do que encontrámos.”

Actualmente estão

protocoladas 135

EIP, num total de

675 elementos.

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D E S T A Q U E

Número 16, Julho de 2009

P. 6 . P R O C I V

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Dispositivo em prontidão para combate a incêndios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Julho é o primeiro mês da fase Charlie, a mais crítica no que diz respeito aos incêndios florestais e por isso todo o dispositivo de combate está mobilizado para fazer frente a esta vulnerabilidade.

Este ano o País conta, no combate aos incêndios florestais, com a intervenção de 4933 bombeiros, 120 Equipas de Intervenção Permanente (EI P), 259 elemen-tos da Força Especial de Bombeiros, 638 elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GI PS) da GN R, 819 elementos do SEPNA, 240 elementos das Forças Armadas, 216 elementos da PSP, 1629 elementos da Autoridade Florestal Nacional, 60 equipas de vigi-lância e ataque inicial do Instituto da Conservação

Fase Charlie a partir de 1 de Julho

da Natureza e Biodiversidade, 31 equipas de sapadores florestais da Portucel, Soporcel e Altri e 3 equipas heli-transportadas, para além dos meios de vigilância. No total, a Fase Charlie contará com 9829 elementos, apoiados por 2196 viaturas e 56 meios aéreos.

Até ao momento, tem-se registado este ano um maior número de incêndios relativamente ao ano transacto, mas, mesmo assim, os valores continuam inferiores aos registados em 2003 ou 2005.

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D E S T A Q U E

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P R O C I V . P.7Número 16, Julho de 2009

Os dados do último relatório da Autoridade Flores-tal Nacional (A F N) referem que entre 01 de Janeiro e 15 de Maio deste ano arderam 16.227 hectares (ha), entre povoamentos (4230 ha) e matos (11997 ha), o que representa um crescimento de 292 por cento face a período homólogo do ano passado, quando arderam 4140 hectares.

A área ardida nos cinco meses e meio deste ano é superior ao período homólogo de cada um dos últimos dez anos e faltam cerca de mil hectares para atingir a totalidade da área consumida pelos incêndios florestais em 2008, quando arderam ao longo do ano 17.244 ha.

Os números da A F N indicam, também, que as ocorrên-cias quase duplicaram face ao mesmo período do ano passado. Entre 01 de Janeiro e 15 de Maio registaram-se6.216 ocorrências (2.029 incêndios florestais e 4187 fogachos), mais 2831 que em 2008. O relatório adianta que o número de ocorrências só foi superior em 2005, com 8167.

Os dados mostram, igualmente, que Março foi o mês com o maior número de ocorrências (3649) e área ardida (12.427), bem com em reacendimentos (153), cor-respondendo a área ardida a 76,6 por cento do total do ano.

De acordo com o documento, Vila Real é o distrito com maior área ardida, tendo sido consumidos 4026 hectares, seguido de Braga (2.858 ha) e Bragança (2.498).Por sua vez, o maior número de ocorrências verificou- -se no Porto, distrito ‘fortemente influenciado pelo elevado registo de fogachos’, diz o relatório, adiantando que das 1.110 ocorrências 87,2 por cento correspondem a fogachos (com áreas inferiores a um hectare).

O incêndio em Vinhais, distrito de Bragança, que consumiu 830 hectares em 22 de Março, foi o maior fogo deste ano e teve como causa a renovação de pas-tagem.

Segundo o relatório provisório, até 15 de Maio re-gistaram-se 19 grandes incêndios (com uma área afec-tada igual ou superior a 100 hectares), correspondendoa 30 por cento da totalidade de hectares queimados.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .o a 30 de Setembro

9829219656

ElementosViaturasMeios aéreos

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .FA SE CHAR LIE : 1 de Julho a 30 de Setembro

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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D I S T R I T O S

P. 8 . P R O C I VNúmero 16, Julho de 2009

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Área: 7.393 km2 / População: 170.535 / Concelhos: 14 / Freguesias: 91

Caracterização político-administrativa: Évora pertence à província tradicional do Alto Alentejo. Limita a norte com o Distrito de Santarém e com o de Portalegre, a leste com a Espanha, a sul com o Distrito de Beja e a oeste com o Distrito de Setúbal.

Áreas Protegidas: Não existem áreas protegidas no distrito.

Vulnerabilidades: População e povoamento disperso, população envelhecida, dificuldade nos acessos.

Avaliação do Risco: Incêndios rurais, urbanos, industriais e em transportes, inundações, deslizamento de terras, acidentes com matérias perigosas, secas (abastecimento de água) e sismos.

O sismo de 1755 atingiu todo o território do

distrito de Évora com intensidades variando

entre IV e X. O sismo de 28 de Fevereiro de 1969

teve epicentro a SW do cabo de São Vicente e foi

sentido no distrito de Évora com intensidades

que variaram entre VI e VII. O registo dos sismos

históricos e instrumentais permite concluir que

o distrito de Évora apresenta intensidades entre

VII e VIII.

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José Ribeiro

Comandante

Operacional Distrital

évora

CDOS DE ÉVORA

O Comando Distrital de Operações de Socorro de Évora (CDOS) é um serviço

distrital na dependência da Autoridade Nacional de Protecção Civil e que tem

atribuições na área da previsão e gestão de riscos, na contribuição para a construção,

coordenação e eficácia dos números nacionais de emergência e das estruturas de

gestão e despacho de informação e de meios; compete-lhe ainda fazer a articulação

dos serviços públicos ou privados que devam desempenhar missões relacionadas

com o planeamento de emergência, nomeadamente nas áreas dos transportes, da

energia, da agricultura, pescas e alimentação, da indústria e das comunicações.

Sismicidade: Zona VII

Sismicidade: Zona VII I

Page 9: BOLETIM MENSAL DA AUTORIDADE NACIONAL DE ......a prevenção de desastres naturais / provocados pelo homem e os riscos e ameaças NRBQ. Para dar início aos trabalhos nesta matéria,

D I S T R I T O S

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César Fonseca,

Comandante

Operacional Distrital de

Viseu

lisboa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Área: 2 .797 km2 / População: 2 .232 .700 / Concelhos: 16 / Freguesias: 226

Caracterização político-administrativa: O distrito de Lisboa pertence na sua totalidade à província da Estremadura, limita a norte com o Distrito de Leiria, a leste com o Distrito de Santarém, a sul com o Distrito de Setúbal e a oeste com o Oceano Atlântico. Possui como principal Bacia Hidrográfica a do Rio Tejo.

Áreas Protegidas:Parque Natural de Sintra Cascais; Reserva Natural do Estuário do Tejo; Paisagem Protegida da Serra de Montejunto; Monumento Natural de Carenque.

Vulnerabilidades: Elevada densidade populacional, localização das principais instituições político-administrativas de governação do país, principais eixos viários nacionais, aeroporto internacional de Lisboa e o gasoduto principal de transporte de gás natural em alta pressão.

Avaliação do Risco: Sismos, cheias e inundações urbanas, ciclones, movimentos de vertente, incêndios florestais, incêndios urbanos, incêndios industriais, acidentes rodoviários, acidentes com substâncias perigosas nomeadamente em indústrias abrangidas pela Directiva Seveso II em perímetro urbano e acidentes com matérias perigosas.

Sismicidade: Zona IX

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CDOS DE LI SBOA

No desempenho da sua missão o Comando Distrital de Operações de Socorro de

Lisboa é dirigido por um Comandante Operacional Distrital, coadjuvado por um

2.º Comandante e um Adjunto de Operações. Enquanto principais agentes de

protecção civil os cinquenta e seis corpos de bombeiros voluntários correspondem

com uma disponibilidade permanente às cerca de duzentas mil ocorrências anuais,

constituindo ainda a Companhia de Reforço para Incêndios Florestais à ordem do

CNOS para intervenção em todo o território nacional num total de 106 elementos.

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Elísio Lázaro de Oliveira

Comandante

Operacional Distrital

O Distrito de Lisboa possui um elevado risco,

quer a nível histórico, quer em termos do

cálculo de intensidades máximas, inserindo-se

na sua totalidade na Zona de Intensidade 9 da

escala modificada de Mercalli. Das cinco zonas

sismogénicas mais importantes que afectam

Portugal, o Banco de Gorringe e a falha do vale

inferior do Tejo são as que directamente se fazem

sentir no Distrito de Lisboa.

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L E G I S L A Ç Ã O

Legislação

Glossário

www

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INCÊNDIOCircunscrito: Incêndio impedido de avançar e propagar-se para fora dos limites já atingidos.

Continente. L eo poldin a Va m os Cre sce rO Projecto “Leopoldina Vamos Crescer” é uma iniciativa do Continente, por solicitação do Alto Comissariado para a Saúde, com a cooperação da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, sendo a Autoridade Nacional de Protecção Civil um dos parceiros.

Surge na forma de um DV D com conteúdos didácticos e pedagógicos nas áreas do Exercício Físico, Segurança, Higiene e Alimentação Saudável e o seu objectivo é sensibilizar as crianças para a importância de uma alimentação cuidada, para os benefícios da prática de exercício físico regular e para as principais noções básicas de higiene e regras de segurança.

Os conteúdos disponibilizados e validados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil tiveram por base aqueles que estão disponíveis nas pastas do Clube de Protecção Civil, distribuídas nas escolas do país.

Portal dos Bombeiros – https://rnbp.prociv.pt/rnbp/portalO X V II Governo Constitucional, no âmbito do Simplex, decidiu efectuar o Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses (R NBP) com o objectivo de reunir e sistematizar toda a informação relativa aos Bombeiros.

O R NBP possibilitou a construção deste Portal que permite aos Bombeiros aceder aos seus dados pessoais, solicitar correcções, pedidos de emissão de declarações e certificados previstos na lei.

Partilhado entre a ANP C , Entidades Detentoras de Corpos de Bombeiros e Bombeiros, concretiza a tão necessária informação oficial sobre os recursos humanos do sector dos Bombeiros em Portugal.

Consulta em: www.prociv.pt/Legislacao/Pages/LegislacaoEstruturante.aspx

Despacho n.º 14031/2009, de 22 de JunhoAprova o Regulamento do Fogo Técnico.

Publicações

Dominado: Incêndio que atingiu uma fase em que as chamas já não afectam os combustíveis vizinhos, nos mecanismos de transmissão de calor (não há propagação e não existem grandes chamas).

Em rescaldo: Operação onde se elimina ou se isola pequenos focos de combustão, garantindo-se que o mesmo não reacende.

Portaria n.º 678/2009, de 23 de Junho Define o período crítico no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios para 2009.

Despacho n.º 14546/2009, de 29 de Junho Reorganização da Força Especial de Bombeiros (FEB) Canarinhos.

Despacho n.º 14398/2009, de 26 de JunhoAdendas aos contratos-programa dos quartéis dos bombeiros (obras).

Despacho n.º 14399/2009, de 26 de JunhoTerceira fase da constituição das equipas de intervenção permanente (EI P).

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Q U E M É Q U E M

P R O C I V . P.11Número 16, Julho de 2009

O Instituto Nacional de Aviação Civil (I NAC) é um ins-tituto público integrado na administração indirecta do Estado, dotado de autonomia administrativa e finan-ceira e património próprio.

Em 1929, surge o Conselho Nacional do Ar, um órgão consultivo do qual fazia parte a Direcção-Geral de Aeronáutica Civil. A acelerada evolução da aviação civil faz com que nos anos 70 o Governo proceda à rees-truturação do sector da aviação civil, que foi orientado em dois princípios fundamentais: por um lado, separar da Administração Central o conjunto de Serviços que sendo geradores de receitas, possam vir a sustentar-se a si próprios e, por outro, criar uma Direcção-Geral de Aviação Civil com atribuições e meios para assegurar, de modo efectivo, a orientação, regulamentação e fiscalização das actividades do sector.

Em 15 de Maio de 1998 é criado o Instituto Nacio-nal de Aviação Civil (I NAC), que assume as funções da antiga Direcção-Geral da Aviação Civil e, em 2007, o I NAC assume-se como Instituo Público, passando a designar-se I NAC, I .P.

A esta instituição compete assegurar o bom orde-namento de todas as actividades da esfera da aviação civil, devendo regular e fiscalizar as condições em que as mesmas se desenvolvem, visando elevados padrões de segurança.

Recentemente, e no âmbito da Protecção Civil,o I NAC delineou e implementou um plano de acçõesde sensibilização, dirigidas aos bombeiros, sobre ascondições de operação e intervenção no apoio a prestar

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Instituto Nacional de Aviação Civil

à actividade aérea em pequenos aeródromos, designa-damente os eventuais riscos e os procedimentos de salvamento e luta contra incêndios a adoptar em situa-ções de rotina ou de emergência. Em cada aeródromo, os trabalhos foram dimensionados às aeronaves (aviões ou helicópteros) que mais frequentemente ali operam.

Cada acção teve uma duração de dois dias, num total de 12 horas e incluiu uma apresentação, exercícios de maqueta, exercícios práticos de posicionamento de viatura de combate a incêndios e salvamento e extrac-ção controlada de vítimas.

O plano contemplou os aeródromos de Vila Real,Bragança, Proença-a-Nova, Évora, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (duas acções destinadas aos Comandos Distritais de Operações de Socorro de todo o país) e a GN R /GI PS (Grupo de Intervenção de Primeiro Socorro), tendo sido estas três últimas acções realizadas no aeródromo de Ponte de Sôr.

O I NAC tem em estudo a possibilidade de realizar acções adicionais em outros aeródromos e envolvendo outras entidades.

www. inac.pt

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Edição e propriedade – Autoridade Nacional de Protecção Civil Director – Arnaldo Cruz Redacção e paginação – Núcleo de Sensibilização, Comunicação e Protocolo Design – Barbara Alves Impressão – Europress Tiragem – 2000 exemplares ISSN – 1646– 9542 Impresso em papel 100% reciclado R E NOVA PR I N T E .

Os artigos assinados traduzem a opinião dos seus autores. Os artigos publicados poderão ser transcritos com identificação da fonte.

Autoridade Nacional de Protecção Civil Pessoa Colectiva nº 600 082 490 Av. do Forte em Carnaxide / 2794–112 Carnaxide Telefone: 214 247 100 Fax: 214 247 180 [email protected] www.prociv.pt

A G E N D A

P.12 . P R O C I V

B O L E T I M M E N S A L D A A U T O R I D A D E N A C I O N A L D E P R O T E C Ç Ã O C I V I L

Número 16, Julho de 2009

9 DE JULHO

III JORNADA DE ANÁLISE AO

INCÊNDIO DE FAMALICÃO

Reflexão sobre o acidente ocorrido em

9 de Julho de 2006 em Famalicão da

Serra e homenagem aos bombeiros

falecidos em combate. Inscrições em

www.bombeiros.pt.

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1 DE JULHO

INÍCIO DA FASE CHARLIE

A Fase Charlie do Dispositivo Especial

de Combate a Incêndios Florestais

2009 tem início no dia 1 de Julho e

prolonga-se até 30 de Setembro.

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27 – 29 DE JULHO

SEMINÁRIO NO ÂMBITO DA

PRESIDÊNCIA SUECA

Seminário em Estocolmo com vista à

discussão de estratégias de prevenção

e identificação de contributos a nível

comunitário para o reforço da área da

protecção civil, com o intuito de retirar

um projecto de Conclusões do Conselho

a ser aprovado em sede do Grupo

de Trabalho do Conselho da União

Europeia P ROCI V, onde Portugal se faz

representar pela ANP C .

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6 DE JULHO

CANDIDATURAS QR E N –P OV T

Início das candidaturas ao QR E N –

P OV T/Eixo III - Prevenção e Gestão

de Riscos. Mais informações em www.

povt.qren.pt.

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