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BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE SOBREPOSTA N.º 4 DEZEMBRO/2005 UM FELIZ NATAL UM FELIZ NATAL UM FELIZ NATAL UM FELIZ NATAL Um feliz Natal, crianças, com fabulosos presentes e favoráveis mudanças: não sejam vãs as esp’ranças, das que aguardam, tão carentes... Um feliz Natal, graúdos, cheínho de conteúdos de fraternidade e bem, os valorosos escudos da família de Belém... Um feliz Natal, senhores de todas as profissões: motoristas, professores, operários, construtores, enfermeiros, tecelões… Um feliz Natal, irmãos, do fundo do coração: que possamos dar as mãos, em amoroso cordão de salutar comunhão... Um feliz Natal a todos, sem pensar na cor ou raça, na crença, em bons ou maus modos: que vos seja dada a graça de terdes prendas a rodos... Um feliz Natal, repleto do que existir de melhor: de compreensão, de afecto, de um fantástico amuleto, que de tudo afaste a dor... Um feliz Natal, termino, numa prece, como um hino, que, forte, jorra do peito: "Derrama, Jesus-Menino, na Humanidade, o respeito!"… José Fernandes da Silva Outono de 2005 Director: Manuel Ribeiro Mendes — [email protected] BRASÃO DE SOBREPOSTA Desenhado por J. Bénard Guedes, foi já há algum tempo criado o brasão de Sobreposta, um símbolo oficial que identificará e representará esta fre- guesia. É encimado por três torres de castelo, símbolo das freguesias. Ao centro tem a Flor de Lis e mais abaixo três pedras “sobrepostas”. Na criação deste brasão foi tido em conta o seguinte “Enquadramento Histórico e Cultu- ral da Freguesia”, que transcrevemos do Pro- cesso de Constituição de Heráldica da Fregue- sia de Sobreposta: «Sobreposta é uma freguesia situada entre os rios Este e Ave, a sudeste da Sede do Concelho, da qual dista aproximadamente 12 Km. Continua na pág. 5 BOAS FESTAS PARA TODOS OS ASSOCIADOS, SEUS, PARA TODOS OS ASSOCIADOS, SEUS, PARA TODOS OS ASSOCIADOS, SEUS, PARA TODOS OS ASSOCIADOS, SEUS, FAMILIARERS E AMIGOS, BEM COMO A FAMILIARERS E AMIGOS, BEM COMO A FAMILIARERS E AMIGOS, BEM COMO A FAMILIARERS E AMIGOS, BEM COMO A TODOS OS LEITORES, ESPECIALMENTE TODOS OS LEITORES, ESPECIALMENTE TODOS OS LEITORES, ESPECIALMENTE TODOS OS LEITORES, ESPECIALMENTE AOS QUE VIVEM LONGE DA SUA TERRA AOS QUE VIVEM LONGE DA SUA TERRA AOS QUE VIVEM LONGE DA SUA TERRA AOS QUE VIVEM LONGE DA SUA TERRA E DE SUA FAMÍLIA,, DESEJAMOS UM E DE SUA FAMÍLIA,, DESEJAMOS UM E DE SUA FAMÍLIA,, DESEJAMOS UM E DE SUA FAMÍLIA,, DESEJAMOS UM SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO. SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO. SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO. SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO. CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo 16º dos Estatutos, convoco todos os associados da Associação Social e Cultural de Sobreposta, para a Assembleia Geral que se realizará no dia 27 de Dezembro de 2005, pelas 21,00 horas, na sede da Asso- ciação, sita na Avenida da Lageosa nº 10. A Assembleia decorrerá de acordo com a seguinte Ordem de Trabalhos: Balanço do 1º ano de Actividade. Apresentação e aprovação do Relatório de Contas. Plano de Actividades para o ano de 2006 Outros assuntos. Se à hora indicada não estiver presente o número de associados exigido para a reunião da Assembleia Geral (metade dos sócios mais um), a Assem- bleia iniciar-se-á, em segunda convocatória e nos termos da legislação aplicá- vel, meia hora depois, ou seja, às 21,30 horas, com qualquer número de asso- ciados. Sobreposta, 5 de Dezembro de 2005. O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL (P. José Ribeiro Mendes)

BOLETIM N. 4 - DEZEMBRO-2005 · Um feliz Natal, irmãos, do fundo do coração: ... DESEJAMOS UM SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO.SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO. ... para que no dia de

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BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE SOBREPOSTA N.º 4 — DEZEMBRO/2005

UM FELIZ NATALUM FELIZ NATALUM FELIZ NATALUM FELIZ NATAL

Um feliz Natal, crianças,

com fabulosos presentes

e favoráveis mudanças:

não sejam vãs as esp’ranças, das que aguardam, tão carentes...

Um feliz Natal, graúdos,

cheínho de conteúdos

de fraternidade e bem,

os valorosos escudos

da família de Belém...

Um feliz Natal, senhores

de todas as profissões:

motoristas, professores,

operários, construtores,

enfermeiros, tecelões…

Um feliz Natal, irmãos,

do fundo do coração:

que possamos dar as mãos,

em amoroso cordão

de salutar comunhão...

Um feliz Natal a todos,

sem pensar na cor ou raça, na crença, em bons ou maus modos:

que vos seja dada a graça

de terdes prendas a rodos...

Um feliz Natal, repleto

do que existir de melhor:

de compreensão, de afecto,

de um fantástico amuleto,

que de tudo afaste a dor...

Um feliz Natal, termino,

numa prece, como um hino,

que, forte, jorra do peito:

"Derrama, Jesus-Menino,

na Humanidade, o respeito!"…

José Fernandes da Silva

Outono de 2005

Director: Manuel Ribeiro Mendes — [email protected]

BRASÃO DE SOBREPOSTA Desenhado por J. Bénard Guedes, foi já há algum tempo criado o brasão de Sobreposta, um símbolo oficial que identificará e representará esta fre-guesia.

É encimado por três torres de castelo, símbolo das freguesias. Ao centro tem a Flor de Lis e mais abaixo três pedras “sobrepostas”. Na criação deste brasão foi tido em conta o seguinte “Enquadramento Histórico e Cultu-ral da Freguesia”, que transcrevemos do Pro-cesso de Constituição de Heráldica da Fregue-sia de Sobreposta: «Sobreposta é uma freguesia situada entre os rios Este e Ave, a sudeste da Sede do Concelho, da qual dista aproximadamente 12 Km.

Continua na pág. 5

BOAS FESTAS

PARA TODOS OS ASSOCIADOS, SEUS, PARA TODOS OS ASSOCIADOS, SEUS, PARA TODOS OS ASSOCIADOS, SEUS, PARA TODOS OS ASSOCIADOS, SEUS, FAMILIARERS E AMIGOS, BEM COMO A FAMILIARERS E AMIGOS, BEM COMO A FAMILIARERS E AMIGOS, BEM COMO A FAMILIARERS E AMIGOS, BEM COMO A TODOS OS LEITORES, ESPECIALMENTE TODOS OS LEITORES, ESPECIALMENTE TODOS OS LEITORES, ESPECIALMENTE TODOS OS LEITORES, ESPECIALMENTE AOS QUE VIVEM LONGE DA SUA TERRA AOS QUE VIVEM LONGE DA SUA TERRA AOS QUE VIVEM LONGE DA SUA TERRA AOS QUE VIVEM LONGE DA SUA TERRA E DE SUA FAMÍLIA,, DESEJAMOS UM E DE SUA FAMÍLIA,, DESEJAMOS UM E DE SUA FAMÍLIA,, DESEJAMOS UM E DE SUA FAMÍLIA,, DESEJAMOS UM SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO.SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO.SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO.SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO.

CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo 16º dos Estatutos, convoco todos os associados da

Associação Social e Cultural de Sobreposta, para a Assembleia Geral que se realizará no dia 27 de Dezembro de 2005, pelas 21,00 horas, na sede da Asso-ciação, sita na Avenida da Lageosa nº 10. A Assembleia decorrerá de acordo com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Balanço do 1º ano de Actividade.

Apresentação e aprovação do Relatório de Contas.

Plano de Actividades para o ano de 2006

Outros assuntos.

Se à hora indicada não estiver presente o número de associados exigido para a reunião da Assembleia Geral (metade dos sócios mais um), a Assem-bleia iniciar-se-á, em segunda convocatória e nos termos da legislação aplicá-vel, meia hora depois, ou seja, às 21,30 horas, com qualquer número de asso-ciados.

Sobreposta, 5 de Dezembro de 2005.

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL (P. José Ribeiro Mendes)

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EDITORIAL

1—Na sequência de trabalhos que já se vinham efectuando, em 27 de Dezembro de 2004 reali-zou-se a Assembleia Geral para eleição dos primeiros órgãos sociais da Associação Social e Cultural de Sobreposta. Foi também nessa data que no Cartório Notarial da Póvoa de Lanhoso se efectuou a escritura da sua constituição. Está, por isso, a chegar a data do primeiro ani-versário da Associação Social e Cultural de Sobreposta. Alegra-nos verificar que esta “criança” está a crescer com toda a naturalidade; caminha já, sem pressas e com passos seguros. Cresceu. Somos já 140 associados. Mas ainda estamos em fase de desenvolvimento e, por isso, no próximo ano seremos muitos mais. Já realizámos actividades. Em primeiro lugar fez-se o trabalho indispensável de organização. Poucos o vêem, mas ele existe e é importante. Depois foi o nosso boletim, tão bem aceite e sempre esperado com curiosidade. Foi o cross de orientação; a criação da classe de ginástica de manutenção; foi o 1.º Encontro da Associa-ção. A nossa Direcção certamente que queria ainda mais. Porém, julgo que tem todas as razões para se sentir satisfeita com o caminho já andado e com coragem para prosseguir a caminhada, apesar das dificuldades que, com toda a certeza, irão encontrando. Será tolice alguém pensar que já se fez tudo, ou que nada se fez. Sejamos realistas e concluire-mos que valeu a pena. Por isso felicito todos quantos acreditaram nes-te projecto: Direcção e demais Órgãos Sociais e os associados que se juntaram ao primeiro gru-po. Para a Associação Social e Cultural de Sobre-posta, “parabéns a você e muitos anos de vida”, ao serviço da nossa terra. 2—Estamos no Natal, um tempo sempre igual e sempre novo, a que não conseguiremos passar indiferentes. Diz-se que é o tempo da família. Pois que seja e que todos vivam um alegre Natal. E que às famílias desavindas volte a paz e a concórdia, para que nesta quadra de Natal também se pos-sam reunir com inteira alegria, à volta da mesa que a todos alimenta, no corpo e no espírito. Que seja cada vez mais o tempo do Menino Jesus, cheio de ternura, paz e amor e cada vez menos o tempo do pai natal comercial, interes-seiro, preocupado apenas com os euros que no fim ficarão na caixa registadora, enquanto outros ficarão mais pobres, com bolsos vazios e a crise económica mais acentuada. Seja como for, que todos vivam o Natal com alegria, que todos sejam felizes. FELIZ E SANTO NATAL.

Manuel Mendes

NOTÍCIAS DE ESPINHO Também na freguesia de Espinho se realizaram as eleições para a Assembleia de Freguesia, verificando-se os seguintes resultados:

Na sequência deste resultado foi eleito Presidente da Jun-ta de Freguesia o senhor Custódio Costa. Dado não ter havido uma maioria absoluta da força ven-cedora e não se tendo conseguido um acordo com as res-tantes forças políticas, não foi possível, até ao momento em que escrevemos este apontamento, constituir a nova Junta de Freguesia e investi-la nas suas funções. Têm-se desenvolvido esforços para ultrapassar este pro-blema mas ainda não foi possível encontrar a solução, pelo que não está totalmente posta de parte a hipótese de repetição do acto eleitoral.

EM ESPINHO, FALECERAM:

* Teresa Vieira Maia *Em 8 de Novembro, Joaquina Maia, que residia no Lugar da Poça da Pra-ta. * Em 12 de Novembro, Domingos Ferreira Mendes, que residia no Lugar de Pinheiro. A suas famílias apresentamos sentidas condolências.

CDU

PS

PSD/CDS-PP/PPM

NULOS

BRANCOS

VOTANTES

75 355 338 14 15 797

Origens do presépio O presépio é talvez umas das mais antigas formas de representação do natal. Natal surge como aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo actualmente uma das festas católicas mais importantes. A palavra presépio significa “ um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábu-lo”. Porém, esta também é a designação dada à representação artística do nas-cimento do Menino Jesus, num estábulo. Os cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc.III, mas a tradição do presépio, na sua forma actual, tem as suas origens no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representados de outras maneiras. No ano de 1223, no lugar da tradicio-nal celebração de natal na igreja, São Francisco de Assis, tentando reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus, festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assis na floresta de Greccio. São Francisco come-çou então a divulgar a ideia de criar figuras de barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus. De lá para cá, não há dúvidas que a tradição do presépio natalício se difundiu pelo mundo, criando nas igrejas e nos lares cristãos de todo o mundo presé-pios montados, recordando o nascimento do Menino Jesus, com imagens de madeira, barro ou plástico, em tamanhos diversos.

Presépio movimentado de Sobreposta Seguindo esta tradição longínqua de realização do presépio, a comunidade de Sobreposta pode orgulhar-se de um dos mais belos e engenhosos presépios existentes na região. Da responsabilidade do Agrupamento de Escuteiros o presépio segue o seu ritmo normal de construção, para que no dia de Natal, mais uma vez, todos se possam maravilhar com a beleza desta obra de arte de uns tantos apaixonados pela sua construção. Naturalmente toda a comunidade agradece este incansável trabalho e lança uma palavra de estímulo a todos os responsáveis pela sua concretização.

Custódio Costa

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As Obras na Escola de Sobreposta

O ano escolar começou mal para os nossos meninos do 1º ciclo (antiga escola primária)! Alunos, Pais e Professores viram-se, de repente, confrontados com a escola transformada num estaleiro no momento preciso em que o novo ano escolar deveria arrancar. Para tentar acalmar tudo e todos lá apareceu, no dia 16 de Setembro, apoiado num par de canadianas (muletas), um senhor vereador da câmara a pedir paciência aos pais e a con-

vencê-los a aceitar que as aulas dos seus meninos fos-sem encurtadas para meio tempo e se realizassem por aí, espalhadas entre as salas da Junta de Freguesia e do Centro Social. Dizia, com voz e gesto firmes, e falando do alto das suas muletas, que

em Janeiro de 2006, todos os meninos iriam sentir o orgulho de poder regressar à sua escolinha de sempre, agora moderna e funcional. Ainda houve algumas mães que se atreveram a pôr em dúvida as garantias do senhor vereador. Infelizmente, há mães para tudo!!!! Até, como se viu e ouviu, para duvidar de um senhor vereador que, apesar de sofrer de problemas de locomoção, fez o sacrifício de se deslocar a esta pobre e mon-tanhosa aldeia para dar explicações ao povo!!!! Povo ingrato, é o que nós somos! Nós, não! Essas mães que estão sempre de pé atrás quando os políticos falam! Bem feita! Essas pobres mães agora haviam de ir pedir desculpa a toda a gente da Câmara, desde o porteiro até ao senhor presidente. Porquê? Porque para Janeiro ainda faltam oito dias. É verdade que as obras começaram e logo pararam. Mas oito dias é muito tem-po …. Deus só precisou de seis para fazer o mundo! Ah, mães de pouca fé!... Entretanto, soubemos que corre um abaixo-assinado de Pais e Encarregados de Educação, dirigido ao senhor Presidente da Câmara a quem fazem algumas perguntas que julgamos perti-nentes e que emanam já de um grande sentido de exercício da cidadania. Eis as questões postas pelos Pais e Encarregados de Educação dos alunos do 1º Ciclo de Sobreposta: 1º - Quem nos dá satisfações sobre o que se está verda-deiramente a passar? 2º - Que responsabilidades são exigidas ao tal senhor vereador que, naturalmente, falava em nome de V.Exa? 3º - Que responsabilidades são exigidas aos técnicos da Câmara a que V. Exa preside por desbaratarem o dinheiro pago pelos contribuintes? 4º - Que responsabilidades foram exigidas aos respon-sáveis pela não execução das obras no período não escolar? 5º- Quem responde pelos incómodos e malefícios esco-lares provocados por esta situação? A propósito, fazemos votos para que o tal senhor vereador esteja melhor dos seus membros inferiores e já não precise das canadianas. Com os pés mais assentes na terra talvez nos entendesse melhor!

Fernando Mendes

Pais e Professores Toda a gente, em Portugal, se mostra insatisfeita quando se com-para com os outros cidadãos europeus: os nossos salários são muito inferiores, o nosso nível de vida é muito mais baixo, os nossos serviços públicos são de pior qualidade… etc. etc. E, infelizmente, tudo isto é verdade! Mas o pior é que esta dife-rença não será alterada enquanto não for desfeita uma outra dife-rença mais grave e de que, geralmente, não falamos: a diferença da formação e da educação. Porque, de facto, somos aquilo tudo quando nos comparamos com os outros povos da União Europeia, mas somos também os que temos menor escolaridade e mais ine-ficaz formação profissional. Como todos os pais querem o melhor para os seus filhos, vamos lutar para que nesta freguesia não haja abandono escolar precoce. Vamos lutar para que os nossos filhos gostem de andar na escola e progridam nas aprendizagens. Vamos, juntamente com os pro-fessores, lutar contra o insucesso escolar. Pais e professores fazem parte da mesma equipa educativa. Têm de colaborar no objectivo comum: o progresso educativo da crian-ça/adolescente. Tem que haver uma cooperação forte entre a família e a escola para que seja possível acontecer progressão educativa. Que pode fazer a escola quando tudo aquilo que ensina é desmen-tido no dia-a-dia de casa com a falta de hábitos de higiene e boa convivência, com o desprezo por valores humanos fundamentais, com o uso de uma linguagem imprópria, violenta e agressiva, com os exemplos que se dão e com a ausência total de regras? Hoje, mais que nunca, temos de olhar os professores dos nossos filhos como parceiros da maior e mais difícil empreitada das nos-sas vidas: a educação dos filhos. O mundo dos nossos filhos jamais será como foi e é o nosso. Vai ser muito mais exigente em termos de preparação técnico-profissional. É para esse futuro que temos de apostar quando pen-samos na educação/formação dos filhos. Ou contentar-nos-emos em dar serventia aos outros europeus? De modo algum! Então… vamos a isto!

Assim vai a escola… Ou, melhor dizendo, assim vão os nossos meninos e meninas nas escolas! Na verdade, este ano as coisas estão repartidas por escola da manhã, escola da tarde, escola da Junta e escola do Centro Social. Explicando melhor: Devido às obras no edifício escolar a que já nos referimos noutro local, a escola está a funcionar por turnos e em dois sítios diferentes. Assim: 1º Ano: Tem aulas de manhã na sede da Junta de Freguesia (Prof. Meireles). 2ºAno: Tem aulas de manhã no Centro Social e Paroquial (Prof. Carlos). 3º Ano: Tem aulas de tarde na sede da Junta e Freguesia (Prof.ª Lurdes). 4º Ano: Tem aulas de tarde na sede da Junta e Freguesia (Profª Luísa). Graças ao empenhamento pessoal e profissional dos senhores professores, as dificuldades vão sendo remediadas o melhor possí-vel. De qualquer forma os remédios já pressupõem a existência do mal. E o mal é não se poder prever quando é que as nossas crian-ças vão poder regressar ao seu verdadeiro espaço escolar, ter escola a tempo inteiro. Entretanto, nos dias 14 e 16 de Dezembro, a Câmara de Braga disponibiliza um espectáculo de Circo para todos os alunos. No dia 15, conjuntamente com o Jardim e Infância, realiza-se a Festa de Natal de toda a comunidade escolar.

CARO ASSOCIADO A partir do próximo mês de Janeiro estarão em pagamento as quotas referentes ao ano de 2006, as quais poderão ser liquida-das junto dos membros da Direcção ou na sede da Associação (Avenida de Lageosa n.º 10), na primeira Quinta-Feira de cada mês. Certamente que cada um procurará a melhor forma para o fazer . Obrigado pela colaboração.

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Eleições Autárquicas Em 9 de Outubro realizaram-se as eleições autárquicas no nosso país. Na nossa freguesia e nas vizinhas de Espinho e Pedralva, verificaram-se os resultados constantes do quadro seguinte, para a eleição da Assembleia de Freguesia:

A nova Junta de Freguesia de Sobreposta ficou assim constituída:

Presidente: Secretário Tesoureiro Alexandre Vieira Manuel Costa António Lima A Assembleia de Freguesia de Sobreposta é composta pelos seguintes cidadãos:

Presidente: 1.º Secretário 2.º Secretário Abílio Domingues Joaquim Ribeiro Elisabete Marques

Vogal Vogal Vogal Vogal Alberto Novais Carlos Mendes António Teixeira José Lima A nova Junta de Freguesia de Sobreposta tomou posse em 31 de Outubro último. Confiamos que todos os eleitos terão os interesses da nossa freguesia como prioridade. Trabalhar pelo bem da nossa terra e de todos quantos a habitam é agora sua obrigação, na continuidade do mandato que pediram aos eleitores de Sobreposta e que estes, livremente, decidiram confiar-lhes. Desejamos a todos as maiores felicidades.

SOBREPOSTA ESPINHO PEDRALVA

CDU 21 75 52

PS 326 355 422

PSD/CDS-PP/PPM

379 338 204

NULOS 7 14 6

BRANCOS 8 15 5

VOTANTES 741 797 689

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS em Sobreposta

Tal como a Lei prevê, realizaram-se, em 9 de Outubro último, as eleições autárquicas. Trata-se de um acto normal e necessário que dá vida ao regime democrático, entregando ao povo o direito de escolher os seus legíti-mos representantes. Já lá vai o tempo em que não éramos ouvidos sobre quem deveria gerir a nossa freguesia, o nosso conce-lho , o nosso país. Nada tínhamos a ver com isso. O poder não partia do povo. Hoje, através do voto, podemos participar na escolha de quem se dispõe a gerir a “coisa pública”. No último acto eleitoral para a Assembleia de Freguesia surgiram três grupos de cidadãos disponíveis para tra-balhar. Ainda bem! Se não houvesse candidatos não haveria eleições nem a possibilidade de escolha. Por isso me parece que qualquer cidadão deve ficar satisfei-to e grato a todos quantos integraram as listas porque permitiram que cada eleitor pudesse optar. Havendo uma só lista, como é lógico, não há possibilidade de escolha. Na sequência do acto eleitoral para a Assembleia de Freguesia, decidiu o povo de Sobreposta confiar a ges-tão da sua freguesia a uma nova equipa. Trata-se tão só de um direito e dever cívico que permite ao povo esco-lher os seus representantes e confiar-lhes, por algum tempo, o seu destino. E se, como se diz, “o povo tem sempre razão”, merecem os eleitos os parabéns porque conseguiram entusiasmar os eleitores e apresentar um programa que os conseguiu motivar e interessar. Faço votos que, com a força da sua juventude, com entusiasmo e com respeito por todos os cidadãos, a equipa liderada por Alexandre José de Sá Vieira consi-ga realizar o seu projecto, para que na nossa terra se viva ainda melhor. Deixo-lhes os meus parabéns e os votos das maiores felicidades. A chegada de uns implica a saída de outros. Sem pôr minimamente em causa a escolha feita, será de justiça reconhecer o trabalho realizado pela equipa cessante, o seu empenho e dedicação. A minha visão do exterior e a possibilidade de comparar com outras realidades, per-mitem-me afirmar que não foi tão pouco quanto possa parecer. Quem tiver mais de trinta anos recorda a nossa terra, como outras, com enormes carências. Hoje, está dife-rente, para melhor, e mau seria que assim não aconte-cesse. Os caminhos, antigos e novos, estão em melhores con-dições de utilização, sem aquelas pedras no meio da lama onde, noutros tempos, ás escuras, se colocavam as chancas ou botas de pneu, para não se ficar enterrado até ao joelho. A escola fria e sem espaços lúdicos foi (e já vai ser novamente) transformada, permitindo melho-res condições de ensino e aprendizagem. O jardim de infância, o pavilhão desportivo, a piscina, os passos já dados (infelizmente um pouco tardios) na distribuição de águas, rede de esgotos e tratamento de águas resi-duais, são alguns dos melhoramentos a que José Carva-lho, Domingos Antunes Mendes e José Lima ficarão ligados. Foram muitos anos de trabalho, preocupações e dedicação ao serviço do bem comum. Por isso, na hora em que para outros transferem suas responsabilidades, é de justiça, não agradecer, mas reconhecer o que fizeram, o trabalho que desenvolve-ram, o empenho que puseram na sua acção. Igual reco-nhecimento a todos quantos serviram a nossa terra na Assembleia de Freguesia. Talvez não tenham feito tudo quanto queriam nem como queriam. Fizeram, certamente, o que lhes foi possível.

Manuel Mendes

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SORTEIO

Aquando da publicação do nosso Boletim Informativo, a Direcção da Associação Social e Cultural de Sobreposta sorteará, entre os seus

associados, um almo-ço ou jantar, para duas pessoas, uma oferta do Restaurante CAR-REIRA DO TIRO, situado em Sandim—Sobreposta. Assim, o contemplado nesta edição, é o associado

n.º 72 (setenta e dois), JOSÉ DE SOUSA FERNANDES, que deverá contactar a Direcção da Associação para proceder ao levanta-mento da credencial que lhe confere direito ao almoço ou jantar para duas pessoas. Parabéns e bom apetite.

Atenção! O Tempo é de Gripes! O que deve saber.

O que é a gripe? É uma doença viral aguda causada pelo vírus Influenza. Geralmente, evolui de forma benigna sem necessidade de grandes medidas de tera-pêutica. No entanto, pode complicar-se e aparecer sob formas mais graves, principalmente em pessoas debilitadas. Como se transmite? O vírus é transmitido por partículas de saliva de uma pessoa infectada, sobretudo através da respiração, fala, tosse ou espirro. As mãos são um dos principais meios de disseminação do vírus, por serem conta-minadas ao assoar o nariz. O período de incubação médio é de 2 dias (1 a 5 dias) e o período de transmissão decorre desde 1 a 2 dias antes do aparecimento dos sinto-mas até 7 dias depois. A doença alastra rapidamente entre a popula-ção, particularmente em condições de maior aglomerado e ambientes fechados (escolas, infantários, creches, lares, escritórios, fábricas, hospitais e centros de saúde). Como se manifesta? A doença manifesta-se através dos seguintes simtomas:

febre alta; dores musculares; mal estar geral; falta de forças; inflamação dos olhos e garganta; perda de apetite; tosse frequente ou persistente e catarro.

Como se evita? A doença da gripe pode ser evitada através dos seguintes procedimen-tos:

lavagem frequente das mãos; uso de lenços de papel para se assoar; tapar a boca quando se espirra ou tosse; redução de contactos com pessoas infectadas; arejar todos os compartimentos da casa; manter arejado o local de trabalho; durante os períodos de epidemia, evitar locais onde se encontrem

muitas pessoas; vacinação anual (preferencialmente, no início do Outono) beber bastantes líquidos, sobretudo água e sumos naturais; praticar exercício físico, fazer uma dieta variada e dormir o

necessário, ajudam o sistema imunitário a funcionar melhor, evitando a gripe;

não partilhar objectos de uso pessoal: escova de dentes, copos, toalhas, lenços e talheres;

cuidados de higiene com os brinquedos, chupetas, biberões e teti-nas.

Texto organizado por Zilda Ribeiro (Enfermeira)

BRASÃO DE SOBREPOSTA Continuação da pág. 1

Comecemos pois pela significação do nome desta fregue-sia: “Sobreposta” que apresenta uma notável confirmação nos vestígios arqueológicos do alto do Monte, onde se avistam nítidos restos de três ordens de muralhas e que segundo Albano Belino “defendiam uma grande povoação de que ainda hoje existem vestígios comprovando clara-mente o remoto povoamento desta área”. Sobreposta, encarada como a simplificação do topó-nimo inicial será então vista como “pedra sobreposta”, assim comprovada várias vezes nos documentos medie-vais. Resulta da fusão das freguesias de Lageosa e St.ª Maria de Sobreposta e sobre a qual iremos prestar alguma atenção para compreender a sua evolução.

S. Tomé de Lageosa, já documentada em 1134, esteve também anexada a Tenões em 1430, separando-se dela 80 anos mais tarde ou seja em 1510. O documento mais antigo que se refere a Santa Maria de Sobreposta, data de 1216, e nele apar ecem os topónimos “Auritoreira e Requeixo”, que hoje têm a sua correspondência nos lugares da freguesia, conhe-cidos como Vitoreira e Requei-

xo. Nesta antiga freguesia de St.ª Maria de Sobreposta a mitra representava o abade, que tinha 340$000 réis de ren-dimento anual, que também foi abadia da apresentação da mitra no Couto de Pedralva. Segundo o Padre Carvalho, em 1706, só 30 fogos desta freguesia pertenciam ao referi-do Couto, e os outros 20 eram do julgado de Lageosa. Em 1749 deu-se então a fusão entre as freguesias de S. Tomé de Lageosa e Santa Maria de Sobreposta, mas as vicissitudes administrativas não acabaram por aqui, uma vez que em 1840, Sobreposta que pertencia ao Concelho de Braga, passou para o da Póvoa do Lanhoso por decreto de 31 de Dezembro de 1853, e definitivamente para o de Braga por decreto de 24 de Outubro de 1855. A antiga Igreja de St.ª Maria de Sobreposta ainda conserva restos da sua primitiva construção, o que a torna num dos monumentos de bastante interesse para uma visita atenta. Quanto a Património Imóvel destaque-se ainda a Capela de S. Tomé, a Necrópole de Alagoa, e as Casas de Loureiro, e de Bacelar, o Castelo Roqueiro e o Cruzeiro do Sr. da Portela. Mas para além destes, sugere-se ainda um outro local de interesse turístico: o Monte da Pena. Sobreposta é hoje uma freguesia essencialmente rural, mas, constata-se já também algum desenvolvimento habitacional, comercial e industrial. O Padroeiro da Freguesia é St.ª Maria, que se cele-bra no dia 2 de Fevereiro, e para além desta refiram-se ainda as festas em honra de S. Tomé, comemorado no 1.º domingo de Julho, no último domingo de de Junho, a festa do Santíssimo Sacramento, e ainda a festa do Bom Jesus dos Milagres, comemorada no 2.º Domingo de Agosto».

NOVOS SÓCIOS

134—Maria do Sameiro F.da Silva Ricardo - Braga 135—Daniela Sofia de Sá Vieira - - Paris 136—Miguel Silva de Oliveira - S.Lourenço de Sande 137—Fernando Ferreira Rodrigues - - Moureux 138—Cristina Maria Leite Marques - França 139—Domingos da Anunciação Araújo - Nogueiró 140—Fernando da Silva - - - - Sobreposta

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ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS Os resultados das eleições para a Assembleia de Freguesia de Pedralva foram os seguintes:

Os novos órgãos autárquicos desta freguesia ficaram assim constituídos: JUNTA DE FREGUESIA Presidente: Joaquim Antunes Vaz Secretário: José Machado Rodrigues Tesoureiro: Artur Antunes

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA Presidente: Hilário Fernandes Lopes 1.º Secretário: Marta Sofia Silva e Sousa 2.º Secretário: Fernando Vaz Antunes Vogal: José Manuel Leite de Magalhães Vogal: Francisco do Sacramento Borges Vogal: José Maria Marques Gonçalves Vogal: Joaquim da Costa e Silva

ÀGUA E SANEAMENTO A Junta de Freguesia de Pedralva, num esforço para melhorar as condições de vida da sua população, prossegue com as obras de instalação da rede de água e saneamento. Neste con-texto os lugares de Regadas e envolventes ao campo de fute-bol estão esburacados numa grande extensão. É o preço a pagar para que no futuro todos possam usufruir desta melho-ria.

PASSEIOS PARA PEÕES Outra obra de grande interesse é a colocação de passeios ao longo da estrada municipal que liga a igreja de Pedralva em direcção à Póvoa de Lanhoso, até ao cruzamento do “Zé Ben-to”. É, sem dúvida, uma obra simples mas de grande impor-tância para a segurança de toda a população. Apesar das lom-bas colocadas na estrada, continuam a subsistir os excessos de velocidade proporcionado pela recta e por falta de civismo dos condutores.

INTERNET Continua em funcionamento um posto de Internet grátis na Junta de Freguesia de Pedralva, para quem o quiser utilizar na realização de pesquisas ou simplesmente para navegar.Os inte-ressados, poderão dirigir-se à sede da junta às quartas-feiras, a partir das 19.00 horas e aos sábados no horário de atendimento ao público.

FALECERAM EM PEDRALVA * Em 06 de Novembro, faleceu o senhor Constantino da Silva, viúvo, de 83 anos. * Em 2 de Dezembro faleceu a senhora Rosalina das Dores da Silva, viúva, com 85 anos. Aos seus familiares e amigos apresentamos as nossas condolên-cias.

CDU

PS

PSD/CDS-PP/PPM

NULOS

BRANCOS

VOTANTES

52 422 204 6 5 689

Joaquim Vaz

Actividades no jardim de Infância de Pedralva

O Jardim de Infância é um espaço educativo, pensado e

organizado em função da criança e adequado às actividades que nele se desenvolvem. Oferece condições que permitem à criança descobrir e relacionar-se com o mundo à sua volta.

O meio envolvente é uma importante fonte de aprendiza-gens. O contacto concreto com diferentes reali-dades desperta a curiosidade da criança e alarga os seus conheci-mentos. A opor-tunidade de usu-fruir de expe-riências educati-vas diversifica-das, num con-

texto facilitador de interacções sociais alargadas com outras crian-ças e adultos, permite que cada criança, ao construir o seu desen-volvimento e aprendizagem, vá construindo para o desenvolvimen-to e aprendizagem dos outros.

A educação pré–escolar cria assim condições para o sucesso da aprendizagem de todas as crianças, na medida em que promove a sua auto – estima e autoconfiança e desenvolve competências que permitem que cada criança reconheça as suas possibilidades e pro-gressos.

Procuramos assim, diversificar diferentes estratégias de aprendizagem, com diferentes motivações, com actividades mais práticas e com diferentes experiências. Ao longo deste mês realiza-mos actividades diversificadas, com diferentes objectivos, que poderemos partilhar com todos. Duas dessas actividades foram: “ O dia das bruxinhas” e o “Magusto”.

Educadora: Lídia Feio

NOTÍCIAS DE PEDRALVA

CAMPEONATO DISTRITAL DE FUTEBOL DO INATEL 2005/2006

CALENDÁRIO 1.ª VOLTA

10.12.2005 10.00 h Sobreposta / Malmequeres 0—4 05.11.2005 18.00 h A.D. Lage / Sobreposta 1—2 13.11.2005 10.00 h Sobreposta / Lemenhe 1—1 19.11-2005 15.00 h Juv. Académico / Sobreposta 4—0 27.11.2005 10.00 h Sobreposta / G.D. Goma 2—3 04.12.2005 10.00 h Sobreposta / Sete Fontes 1—3 11.12.2005 10.00 h Marrancos / Sobreposta 18.12.2005 10.00 h Sobreposta / Trandeiras 08.01.2006 10.00 h Mov. Juv. Póvoa / Sobreposta 15.01.2006 10.00 h Sobreposta / Rendufinho 21.01.2006 15.00 h Mikaelense / Sobreposta

2.ª VOLTA

29.01.2006 10.00 h Malmequeres / Sobreposta 05.02.2006 10.00 h Sobreposta / A.D. Lage 11.02.2006 15.00 h Lenhe / Sobreposta 19.02.2006 10.00 h Sobreposta / Juv. Académico 25.02.2006 15.00 h G.D. Goma / Sobreposta 05.03.2006 10.00 h Sete Fontes—Sobreposta 12.03.2006 10.00 h Sobreposta / Marrancos 18.03.2006 18.00 h Trandeiras / Sobreposta 26.03.2006 10.00 h Sobreposta / Mov. Juv. Póvoa 01.04.2006 10.00 h Rendufinho / Sobreposta 09.04.2006 10.00 h Sobreposta / Mikaelense

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SOBREPOSTA: O EXERCÍCIO DA DEMOCRACIA No dia 31 de Outubro último, tomaram pos-se os novos membros que, por força dos resultados eleitorais de 9 de Outubro, consti-tuem, agora, a Junta de Freguesia (3 elemen-tos) e a Assembleia de Freguesia (7 elemen-tos). A cerimónia decorreu com a presença de muitos cidadãos de Sobreposta e alguns convidados, vindos da sede do concelho. Foi muito notada a ausência do Presidente da Junta cessante. O resultado destas eleições, ao nível da fre-guesia de Sobreposta, podem proporcionar um verdadeiro exercício da democracia em virtude de terem colocado na Assembleia de Freguesia uma forte representação de duas forças políticas concorrentes. Dizemos isto porque estamos convencidos de que, a partir de agora, terminadas as eleições, todos os membros da Assembleia vão esquecer as forças partidárias pelas quais se candidata-ram e passarão a reger-se pelos valores em que acreditam e pelos interesses da freguesia e da população que lhes deu o voto. E todos sabem que o voto não foi dado aos partidos mas sim às pessoas que estavam nesta ou naquela lista. Como Associação Social e Cultural da fre-guesia desejamos ao novo poder autárquico todo o êxito possível a favor a terra e das gentes de Sobreposta. Não regatearemos a nossa colaboração leal mas, com a mesma lealdade, não deixaremos de estar atentos e alertar para eventuais desvios face aos com-promissos com o eleitorado. A transparência e o empenhamento de todos haverão de transformar esta terra numa terra cada vez mais amada e respeitada. E, parafraseando um slogan muito usado na cidade, “é bom viver em Sobreposta!”

Natal de 2005 Acabo de chegar do Vaticano onde fui assistir à palestra do Advento feita pelo Pre-gador da Casa Pontifícia, o P. Renier Cantalamessa. Depois de saudar e agradecer ao Papa o facto de o reconduzir no cargo que já lhe havia sido confiado por João Paulo II, falou de “A Fé de Pedro em Cristo”. E perguntava: será que Cristo está presente no mundo de hoje? A mim, apetece-me dizer sim. Quase me atrevia a perguntar: quem não o conhece? Os jornais e revistas, a televisão e o cinema, a literatura, prosa e poesia, canções, pintura, escultura, enfim, são tantas as manifestações em que está presente. O Natal mostra-nos isso mesmo. Vede quantos sinais nas luzes que iluminam as nossas cidades. As árvores de Natal que disputam entre si em grandeza e beleza; o pai natal com todo o fascínio que exerce nas cabeças das nossas crianças em cima de trenós puxados pelas renas; os presépios onde, claro está, o Menino atrai as atenções; as lojas, as prendas. Só que, raramente vamos mais além. Isso quase ocupa e esgota o nosso tempo e nos tira a atenção do fundamental! O comércio se encarrega de lembrar, explorar e até de criar novas festas. Mas estão vazias de significado e Deus raramente se encontra nelas. Na verdade temos de ir muito para além desse exterior e viver o Natal como a festa em que celebramos um Deus solidário com o homem. Que partilha a vida do homem, que faz caminho na história do homem, enfim, um Deus que ama o homem. Afinal, quem acolheu a Boa Nova do Natal? Quem escutou a mensagem dos anjos e acorreu a adorar o Menino? Os deserdados e marginalizados como os pastores. Esses acreditaram e foram à pressa adorar o Menino. Os ricos, as pessoas bem, os instalados na vida, tiveram medo de perder os seus privilégios. Por isso, não só O não receberam, mas perseguiram-no. Aceitar o Natal implica mudança de vida, con-versão, uma nova incarnação. Aqui, é que está a dificuldade. A mentalidade do mundo em que estamos mergulhados é contrária a Cristo. Cristo, porque é amor, é doação, é entrega, é comunhão. A mentalidade do mundo, a nossa mentalidade, é uma mentalidade egoísta, de competição, de procura do sucesso, do dinheiro, da grandeza e do poder até ao esmagamento do outro e não a humildade do Filho de Deus que no dizer de Paulo, não reivindica a sua igualdade com Deus, mas se faz homem e como homem se humilhou até à morte e morte de cruz. O Natal é muitas vezes menos romântico do que aquilo que o fazemos. Há dias foi beatificado o P. Charles de Foucauld. A força da espiritualidade que modificou e em que procurou modelar a sua vida foi precisamente a contemplação e imitação do humilde carpinteiro que foi Jesus de Nazaré. Descendente da nobreza francesa, teve uma infância difícil, pois ficou sem pai nem mãe aos seis anos. A sua juventude foi de revezes e revolta. A mentalidade do seu tempo nada favorável para fazer frutificar os ensinamentos de sua mãe. Depois de uma vida devassa e da perda da fé como ele próprio confessa, reencontrou o Senhor. Converteu-se. A partir daí, renuncia aos seus títulos e vive na mais absoluta pobreza entregando-se, na oração e contemplação, a Deus e aos irmãos. Será neste Cristo que acreditamos? Acreditar em alguém, é fazer-se um com esse alguém; é identificar-se com ele. Esta foi a vida de Charles de Foucauld. Também Paulo de Tarso dizia: “eu sei em quem acreditei”. Mas porque acreditou em Cristo, toda a sua vida procurou identificar-se com Cristo pôs-se totalmente ao seu serviço. A sua identificação foi tal que disse com verdade: “Já não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em Mim”. Não foi um amor românti-co, mas um amor de quem dá a vida por Aquele que primeiro o amou até à efusão do sangue. Este amor de entrega e de serviço, ainda que presente no mudo de hoje, não é aquilo que aparece com evidência ou caracteriza a sociedade em que vivemos. Neste caminho para o Natal, olhemos Maria que é o modelo para a Igreja e para cada um de nós. No silêncio e na intimidade da sua casa, toda envolta na contempla-ção de Deus, está sempre à escuta do seu Senhor. Aliás, esta parece ser a sua atitude constante de quem se sente na presença do Senhor. Isto não a afasta das suas tarefas de esposa e mãe, se me é permitido, direi que as refina. Com que esmero as executa, pois que toda inundada de amor. O amor Deus humaniza a pessoa e torna-a atenta e disponível a Deus; mas quanto mais disponível a Deus mais disponível se torna às pessoas. Foi a sua disponibilidade para ser a Mãe de Deus que a tornou Mãe da Igre-ja e mãe da humanidade. Deixou de se pertencer, de ser senhora de si para ser escra-va do Senhor. Por isso deu como resposta ao anjo: “Eu sou a serva do Senhor; Faça-se em mim segundo a tua palavra!” Que cada um de nós neste Natal procure dar atenção à Palavra de Deus e realizar o Seu projecto, ou cumprir a missão que Ele nos confia. Então, Cristo estará a nascer em nós e na humanidade. A todos Bom Natal, pleno de felicidade.

P. Zé do Muro

UNIVA (Unidade de Inserção na

Vida Activa) Segundo lemos na comunicação social, foi inaugurada, em 4 de Outubro, a Unidade de Inserção na Vida Activa (UNIVA) que fun-ciona na Junta de Freguesia de Lamaçães e que servirá, também, as freguesias de Nogueiró, Espinho, Pedralva, Sobreposta e Tenões. Com a criação de mais uma UNIVA no con-celho de Braga, pretende-se dar resposta ao problema do desemprego que afecta, tam-bém, as gentes destas freguesias.

EM SOBREPOSTA

FALECEU * Em 9 de Dezembro, Fernanda Ferreira da Silva, que residia na Avenida Imaculada Conceição. A todos os seus familiares, apresentamos sentidas condolências.

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Lugar da costa, 6 – Espinho – 4715 – 421- Braga

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TUNA UNIVERSITÁRIA ACTUOU EM SOBREPOSTA

No final do dia 5 de Novembro, actuou, no Salão Paroquial de Sobreposta, a Tuna da Universidade do Minho. Foi um espectá-culo interessante, destinado a toda a população de Sobreposta, tendo-se ouvido cantigas onde a irreverência da juventude esteve presente. Foi uma noite animada pela música estudantil, fazendo levantar grande parte da plateia para um pezinho de dança. Apesar de o ditado dizer que “só faz falta quem está”, é triste que normalmen-te estes espectáculos culturais apresentem pouco público. Será pela falta de divulgação? Será pelo desinteresse das pessoas? Será pela hora tardia? É necessário repensar estes sábados com música para que o esfor-ço dispendido pela Câmara Municipal na descentralização cultu-ral não caia em saco roto.

MAGUSTO DA JUNTA DE FREGUESIA

Decorreu no dia vinte de Novembro o magusto organizado pela junta de freguesia. No recinto da capela de S. Tomé, as pessoas da freguesia, e não só, tiveram à sua disposição casta-nhas, vinho e dois porcos assados. Foi a primeira actividade

da nova junta, que antecipadamente lançou o convite a toda a população, para que participasse na festa. Foi uma tarde de alegria e nem o mau tempo fez desanimar todos os presentes. Na parte final o grupo musical “Amigos de Sobreposta”, ani-mou a festa com música popular portuguesa.

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Às Mães do Natal A lógica comercial quase baniu do imaginário natalício a cidade de Belém e o nascimento (natal) aí ocorrido há cerca de dois mil anos. De facto, o grande comércio descobriu que o Pai Natal, vestido com as cores da Coca-cola, vende mais que o pobre menino, só acompanhado de pais mal vestidos – José e Maria eram, confirmadamente, pobres – e dois animais de carga: um burrico e uma vaquita mal alimentada. Para que, mergulhados nesta azáfama de comprar tudo e mais alguma coisa, não esqueçamos que Natal é, essencialmente, a celebração do amor, da ternura, da fraternidade, deixamos aqui, com dedicatória a todas as nossas Mães Natal que, certamente, como a Mãe Natal do presépio – Maria – nos cobriram, pela pri-meira vez, com a ternura do seu olhar, deixamos aqui, dizia, este poema escrito por um poeta-professor – Sebastião da Gama:

Quando nasci, ficou tudo como estava. Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu, nem houve Estrelas a mais... Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorriu e agradeceu. Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu. As nuvens não se espantaram, não enlouqueceu ninguém... Pra que o dia fosse enorme, bastava toda a ternura que olhava nos olhos de minha Mãe… Fernando Mendes