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Boletim Paroquial Nº 235 - 06 Outubro 2013 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado [email protected] Tlm. 917293284; Telef. 252494184 28º Domingo Comum - 13 Outubro A tua fé te salvou. 1ª Leit. 2 Reis 5, 14-17 O general sírio Naamã desceu ao Jordão e aí mergulhou sete vezes, como lhe mandara Eliseu, o homem de Deus. Salmo Responsorial: 97 O Senhor manifestou a salvação a todos os povos. 2ª Leit. 2 Tim 2, 8-13 Se morremos com Cristo, também com Ele viveremos; se sofremos com Cristo, também com ele reinaremos. Evang. Lc 17, 11-19 Conservando-se a distância, disse- ram em alta voz: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós». UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS A liturgia deste Domingo mostra-nos, com exemplos concretos, como Deus tem um projecto de salvação para oferecer a todos os homens, sem excepção; reconhecer o dom de Deus, acolhê-lo com amor e gratidão, é a condição para vencer a alie- nação, o sofrimento, o afastamento de Deus e dos irmãos e chegar à vida plena. A primeira leitura apresenta-nos a história de um leproso (o sírio Naamã). O epi- sódio revela que só Jahwéh oferece ao homem a vida e a salvação, sem limites nem excepções; ao homem resta acolher o dom de Deus, reconhecê-l’O como o único salvador e manifestar-Lhe gratidão. O Evangelho apresenta-nos um grupo de leprosos que se encontram com Jesus e que através de Jesus descobrem a misericórdia e o amor de Deus. Eles representam toda a humanidade, envolvida pela miséria e pelo sofrimento, sobre quem Deus derrama a sua bondade, o seu amor, a sua salvação. Também aqui se chama a atenção para a resposta do homem ao dom de Deus: todos os que experimentam a salvação que Deus oferece devem reconhecer o dom, acolhê-lo e manifestar a Deus a sua gratidão.

Boletim nº 235

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06 de Outubro de 2013

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Page 1: Boletim nº 235

Boletim ParoquialNº 235 - 06 Outubro 2013

Fradelos/Vilarinho das Cambas

Responsabilidade: Pe. António Machado

[email protected]

Tlm. 917293284; Telef. 252494184

28º Domingo Comum - 13 Outubro

A tua fé te salvou.

1ª Leit. 2 Reis 5, 14-17O general sírio Naamã desceu ao Jordão e aí mergulhou sete vezes, como lhe mandara Eliseu, o homem de Deus.

Salmo Responsorial: 97O Senhor manifestou a salvação a todos os povos.

2ª Leit. 2 Tim 2, 8-13Se morremos com Cristo, também com Ele viveremos; se sofremos com Cristo, também com ele reinaremos.

Evang. Lc 17, 11-19Conservando-se a distância, disse-ram em alta voz: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós».

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOSA liturgia deste Domingo mostra-nos, com exemplos concretos, como Deus tem um projecto de salvação para oferecer a todos os homens, sem excepção; reconhecer o dom de Deus, acolhê-lo com amor e gratidão, é a condição para vencer a alie-nação, o sofrimento, o afastamento de Deus e dos irmãos e chegar à vida plena.A primeira leitura apresenta-nos a história de um leproso (o sírio Naamã). O epi-sódio revela que só Jahwéh oferece ao homem a vida e a salvação, sem limites nem excepções; ao homem resta acolher o dom de Deus, reconhecê-l’O como o único salvador e manifestar-Lhe gratidão.O Evangelho apresenta-nos um grupo de leprosos que se encontram com Jesus e que através de Jesus descobrem a misericórdia e o amor de Deus. Eles representam toda a humanidade, envolvida pela miséria e pelo sofrimento, sobre quem Deus derrama a sua bondade, o seu amor, a sua salvação. Também aqui se chama a atenção para a resposta do homem ao dom de Deus: todos os que experimentam a salvação que Deus oferece devem reconhecer o dom, acolhê-lo e manifestar a Deus a sua gratidão.

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calendÁrio das celebraÇÕesTER. 8, 18h30 Rosário, 19h Eucaris-tiaAdélio Oliveira e fi lho AntónioAlbina Ferreira PenicheLaura da QuintaManuel da Silva Ferreira, esposa e

genroMaria da Costa Ferreira e maridoMaria Reis CostaOlinda Gonçalves da SilvaOlívia Carneiro Oliveira

QUA. 9, S. Dionísio e companheiros, S. João Leonardo e B. João New-man, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia, na capela da Senhora das NevesJoaquim Domingues Azevedo CostaJoaquim Reis, pais e sogrosManuel da Costa Ferreira e fi lhosMaria Joaquina LeitãoMário da Silva Campos e esposaOlívia Ferreira Campos e família

QUI. 10, 18h30 Rosário, 19h Eucaris-tiaAlexandrina Cerejeira e maridoAlzira Alice Silva Padrão e paiAntónio Lopes da Silva e cunhado

JoséCarlinda Lage Azevedo Costa Costa e

maridoJoaquim Azevedo Cruz, esposa e mãeJoaquim da Costa e Silva e famíliaMãe de Albertina RibeiroManuel CampeloManuel Gonçalves SilvaMaria Alice Costa Ruas, marido e

genrosMaria da Conceição da Silva FerreiraMaria da Silva OliveiraPelas Almas do PurgatórioSerafi m Oliveira e Silva

SEX. 11, 18h30 Rosário, 19h Euca-ristiaAna Moreira de Paiva e maridoFrancisco de Assis XavierJaselino Ferreira da Cruz Loureiro e

noraJosé da Costa Carneiro, esposa e neta

José Ferreira da Silva, esposa e sograMaria Otília dos Santos Carneiro Silva

e famíliaMaria Pêdra, irmã e sobrinha Cândida

Adoração Eucarística e Vésperas

SÁB. 12, 18h15 Rosário, 19h EucaristiaAc. Gr. Beata AlexandrinaAc. Gr. N. Sra. de Fátima e Sra. da

Boa ViagemAdelino Azevedo Santos e fi lho Mau-

rícioAntónio dos Santos FurtadoCamilo Xavier e fi lho JoaquimErmelinda Lopes da CostaJoaquim Arnaldo, sogros e cunhado de

EvaLaura da QuintaManuel Costa Ferreira, Helena Alcân-

tara e maridoManuel Ferreira Campos, irmãos e

cunhadosMaria da Glória Ferreira Fernandes

CastroMaria Inês Oliveira DiasSalbina Gomes de Almeida e família

DOM. 13, 8h Eucaristia Avelino Moreira Barbosa, sogros e

cunhadosBalbina Xavier, pais, irmãos e neto

PauloCarminda Dias Azevedo, marido e fi lhoCelestino Veloso, fi lho, Isaltina Azeve-

do Maia e mãeFlorinda Alves Santos e maridoHorácio Costa SantosLaurinda Ferreira de Sousa e famíliaLaurindo Oliveira DiasMaria Conceição Silva PereiraPai e família de Leonardo VelosoPais e sogra de Florinda FonsecaVivos e falecidos da Conf. Sra. Rosário

9h Rosário

11h Eucaristia, com baptismos de Eduarda Miranda Santos, Duarte Nuno Lopes Sousa e Maria Eduarda Flores FariaAvelino Osório Fonseca

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Atendimento / cartório - Terça-feira: 21h-22h. Sexta-feira: 17h30-18h.

Visita aos doentes - Terça-feira, das 9h30 às 12h, serão visitados uma parte dos

doentes da parte de cima da freguesia. Na próxima semana, o pároco visitará os

restantes.

Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h.

Catequese - Conforme anunciado nas Eucaristias, as sessões de catequese

decorrem aos Sábados à tarde, para os adolescentes e jovens do 6º ao 10º ano,

e aos Domingos de manhã, para as crianças e adolescentes do 1º ao 5º ano. Por

causa da mudança do 5º ano para o Domingo de manhã, será necessário reservar

mais alguns bancos na Eucaristia, pelo que pedimos a compreensão de todos.

Preparação para o Baptismo - Os pais e padrinhos das crianças que estão para

serem baptizadas terão uma reunião de preparação deste sacramento de iniciação

cristã no próximo Sábado, dia 12, às 11h30, na Residência Paroquial.

Jornal “Cavaleiro da Imaculada” - É distribuído gratuitamente e encontra-se na

nossa igreja. Um óptimo meio de formação e informação cristã!

agenda

sugestÃo da semanaExposição “Luas” no Museu Pio XII

O Museu Pio XII inaugurou, no passado dia 27 de Setembro, a exposição

“Luas”, do pintor João Osvaldo Rodrigues. Estarão patentes ao público 20 telas

que colhem afi nidade na representação da lua, um elemento da natureza que

nos projecta para vivências humanas, para o imaginário, para o sonho, para a

fantasia, para o mundo dos enigmas. Em termos iconográfi cos, a lua é sempre

refl exo do nosso tempo, da sucessão do tempo, da história dos homens, com os

seus êxitos e fracassos, com as suas conquistas e tragédias. A presente expo-

sição convida, portanto, o visitante a mergulhar na natureza, a inebriar-se com

as ofertas do quotidiano, a mergulhar na profundidade do ser e da humanidade,

a pulsar ao ritmo de vários sentimentos. A exposição está patente até ao dia 29

de Dezembro e pode ser visitada nos horários de funcionamento do Museu: de

Terça a Domingo das 9h30 às 12h30 e das 14h30 às 18h.

Page 4: Boletim nº 235

A alegria de ser CatequistaChamado a ser um educador da fé, o catequista deve ser, antes de mais, uma

pessoa de verdadeira fé, virtude pela qual acreditamos em Deus e em tudo o que Ele disse e revelou. Sendo a sua missão a de anunciar e transmitir a Mensagem de Deus, a fé do catequista alimenta-se quotidianamente com a meditação do Evangelho, bem como com a prática da caridade. O catequista é alguém cons-ciente de que «a fé é garantia das coisas que se esperam e certeza daquelas que não se vêem» (Hb 11, 1-2) e, por isso, fundamenta-se na Palavra de Deus, que é uma Pessoa. O catequista possui, então, certezas simples e sólidas que o hão-de ajudar na prática do seu ministério apostólico. Com efeito, enquanto evangelizador e apóstolo de Jesus Cristo, o catequista deve apresentar-se aos outros como a «imagem de pessoas amadurecidas na fé, capazes de se encontrarem para além de tensões que se verifi quem, graças à procura comum, sincera e desinteressada da verdade» (EN 77). Só sendo detentor de uma verdadeira fé, o catequista poderá realizar a sua missão de transmiti-la, com tranquilidade.

Não obstante, o catequista, enquanto educador da fé, não guarda a fé para si mesmo; pelo contrário, ele é alguém chamado por Deus a anunciar, a transmitir e a dar testemunho dessa mesma fé, nas mais diversas circunstâncias da sua vida. Na verdade, o anúncio da Mensagem de Deus é feito, antes de mais, pelo tes-temunho daquele que vive a fé: A Igreja tem bem pre-sente que «o testemunho de uma vida autenticamente cristã, entregue nas mãos de Deus, numa comunhão que nada deverá interromper, e dedicada ao próximo […] é o primeiro meio de evangelização. “O homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres […] ou então se escuta os mestres é porque eles são testemunhas”» (EN 41). No exercício do seu ministério apostólico, o catequista dá testemunho, por meio das palavras e acções, da sua própria experiência cristã.

Num ambiente onde as pessoas tendem a afastar-se de Deus, é cada vez mais necessário catequistas com convicções profundas que, em diálogo com o mundo, anunciem com alegria a graça que receberam ao se sentirem associados à mis-são de Jesus Cristo: a de dar a conhecer a Boa Nova, testemunhando-a no seu dia-a-dia. Os catequistas anunciam uma mensagem que, pelo seu signifi cado, dá origem a um novo estilo de vida. Quanto mais o catequista se mostre alegre no anúncio da Palavra, tanto mais credível será a mensagem para os que a escutam.

Com efeito, é precisamente a alegria do catequista, no anúncio da Palavra e do Evangelho, a demonstração mais evidente de que a Boa Nova, que anuncia, encheu o seu coração. O catequista tem consciência que Deus está com ele; e é, pois, esta comunhão que se estabelece entre os dois que leva cada catequista a sentir necessidade, como profeta, de anunciar a Verdade que o anima. Esta consciência de participar do amor de Deus leva-o a ser sal e luz do mundo, anunciando a Boa Nova com alegria, dando-lhe força e determinação para continuar a sua missão, apesar das difi culdades que, muitas vezes, surgem no seu caminho.

Padre Luís Miguel