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P J E T O R O S BOLETIM INFORMATIVO - NÚMERO 14 - JUNHO/JULHO - 2013 Vamos mudar o mundo? Elabore projetos com foco nos ODM Ética, sustentabilidade e energia na Tractebel Pág. 11 Biguaçu mobiliza parceiros Pág. 8 Univille e IFSC incorporam os ODM Págs. 6 e 7

Boletim ODM 14 junho 2013

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Boletim Nós Podemos SC, junho de 2013

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P J E T OR O S

Boletim informativo - número 14 - JUnHo/JUlHo - 2013

Vamos mudar o mundo?

Elabore projetos com foco nos

ODM

Ética, sustentabilidade e energia na TractebelPág. 11

Biguaçu mobiliza parceirosPág. 8

Univille e IFSC incorporam os ODMPágs. 6 e 7

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Boletim informativo - nÓS PoDemoS Santa Catarina. no14 JUnHo/JUlHo 2013

Este boletim é uma publicação do Movimento Nós Podemos Santa Catarina (MNPSC)

Secretaria Estadual - Instituto Primeiro PlanoRua João Pinto, 30 – Ed. Joana de Gusmão sala 803 Centro – Florianópolis/SC CEP 88010-420 • Fone (48) 3025-1079/3025-3949 [email protected]

EditoR Rafael Gué Martini (Mte/SC 02551-JP)

REdação Rafael Gué Martini e aline Capelli Vargas

PRoJEto GRáFiCo: Maria José H. Coelho

diaGRaMação: Cristiane Cardoso

CaPa: Cristiane Cardoso. Montagem sobre ilustração de Nicolas Raymond

REViSão: Regina May de Farias

CoNSElHo EditoRial: ana Maria do Vale Pereira (iVa), Cheila Zortéa (FMSS), João Batista thomé (UNiVillE), Márcia Battistella (SdS), Mario Correa de Sá e Benevides (tractebel), odilon Faccio (iPP), Rafael Gué Martini e Sandro Silveira (CaiXa).

Encaminhe suas sugestões: [email protected]: 3.000Gráfica: agnus

A agenda ODM em SCCada vez mais estamos verificando que a agenda ODM tem se espalhado por SC de uma forma quase que geométrica. Um indicativo é o fato de que só no mês de junho tivemos mais de 12 adesões de instituições ao Movimento, sendo que agora já são 99 instituições parceiras e, provavelmente antes mesmo desta edição circular, já teremos alcançado a centésima. Além disso, cada vez mais estamos interiorizando o Movimento.

Nessa edição trazemos o bom exemplo de instituições que alinharam seus projetos com os ODM: a UNIVILLE e o IFSC. Estamos lançando também o Programa 8 Jeitos de Mudar o Mundo, que visa mobilizar recursos e criar um Fundo de Apoio a Projetos que favoreçam os ODM. O Programa já conta com diversos parceiros voluntários, e muito especialmente com a colaboração do artista Luciano Martins. Com vistas a incrementar as ações em favor dos ODM, estamos lançando, junta-mente com a Secretaria Geral da Presidência da República, no dia 10 de julho, o 5.º Prêmio ODM Brasil, que objetiva premiar boas iniciativas de projetos alinhados com os 8 jeitos de mudar o mundo (veja mais na pág. 12). O seminário acontece no IFSC, em Florianópolis. O movimento de Biguaçu é destaque na pág. 8, como um dos Comitês Municipais com maior número de adesões de instituições. Na pág. 11 trazemos um relato do evento de sustentabilidade da Tractebel, uma de nossas parceiras, demonstrando um alinhamento com os futuros ODS. Como se pode ver, os ODM em SC estão a pleno vapor, só está faltando a sua colaboração. Venha conosco !

EXPEDIENTE

EDITORIAL

•Ação da Cidadania•Ação Social São João Evangelista•Associação Empresarial de Itajaí - ACII•Associação Ambientalista Comunitária Espiritualista Patriarca São José•Associação Ca-tarinense de Conselheiros Tutelares•Associação Construindo a Paz na Escola•Associação Comercial e Industrial de Florianópolis – ACIF•Associação de Joinville e Região da Pequena, Média Empresa – AJORPEME•Associação de Jornais do Interior de SC – ADJORI• Associação dos Fazendeiros Amigos Guerreiros e Otimistas - AFAGO•Associação de Moradores de Biguaçu - AMABE•Associação dos Mo-radores de Cachoeiras•Associação dos Moradores Loteamento Irene•Associação dos Moradores do Vendaval de Biguaçu•Associação de Pais e Pro-fessores EBM João Gonçalves Pinheiro•Associação Hor i zon tes•Assoc iação Tea t ra l E te rnos Aprendizes•Bairro da Juventude•Baumgarten Gráfica LTDA• Ben Estar Familiar do Brasil - BENFAM•Bio Teia Estudos Ambientais• BRDE• Caixa de Assistência dos Advogados de SC - CAASC•Caixa Econômica Federal•Campos Novos Energia S/A – ENERCAN•CELESC•Central Única dos Trabalhadores – CUT•Centro de Integração Empresa–Escola - CIEE/SC• Colônia de Pescadores Z23 de Biguaçu•Comitê para Democratização da Informática de Santa Catarina – CDI•Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina - CESUSC•Diocese de Criciúma•Dudalina S.A•ELETROSUL•Empresa Sulcatarinense•Energética Barra Grande S/A – BAESA•Centro Universitário Estácio de Sá• Facilitação Treinamentos Homo Sapiens•Federação do Comér-cio de Santa Catarina - FECOMÉRCIO SC•Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC•FUCAS•Fundação Educacional de Criciúma - UNESC•Fundação Fritz Müller•Fundação Hospitalar de Blumenau•Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho – FMSS•Fundação Universidade Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP• Fundação Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC•Fundação Uni-versidade Regional de Blumenau – FURB•Instituto Comunitário Grande Florianópolis – ICOM•Instituto Consulado da Mulher• Instituto Crescer – Movimen-to Cidadania e Juventude•Instituto Ekko Brasil •Ins-tituto de Geração de Tecnologias do Conhecimento – IGETECON•Instituto Guga Kuerten•Instituto Fede-ral de Ciência e Tecnologia de SC - IFSC•Instituto Primeiro Plano•Instituto Voluntários em Ação – IVA•Moradia e Cidadania Santa Catarina• Jardim Carandaí•JCI Blumenau Garcia•NEXXERA• OAB/SC•ONG Travessia•Plêiade Consultoria e Desen-volvimento LTDA ME•Portonave S/A – Terminais Portuários de Navegantes•Prefeitura Municipal de Biguaçu•Prefeitura Municipal de Brusque• Prefei-tura Municipal de Florianópolis•Prefeitura Municipal de Itajaí•Prefeitura Municipal de Joinville•PROJETA Planejamento e Marketing•Prosperitate Consul-toria em Sustentabilidade•Redefinir Logística Reversa•Sec. de Estado da Assistência Social, Tra-balho e Habitação/Governo SC•Sec. de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável/Governo SC•Serviço Social do Comércio SESC-SC• Secretaria Municipal de Educação de Blumenau•Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Blumenau•Secretaria Municipal do Sistema Social de Criciúma•Serviço Social da Indústria SESI/SC• SESI Blumenau•Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC•Superintendência do Porto de Itajaí•Tractebel Energia – GDF SUEZ•Transmissão da Cidadania e do Saber•UNIMED Blumenau•UNIMED B r u s q u e • U N I M E D C a n o i n h a s • U N I M E D Chapecó•UNIMED Grande Florianópolis•UNIMED Litoral•UNIMED SC•Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI•Universidade da Região de Join-ville – UNIVILLE

ConfIra aS InStItuIçõES quE já PartICIPam do movImEnto

Parceiros

Este boletim é patrocinado por:

a secretaria do mnPSC tem patrocínio de:

@NosPodemosSC www.facebook.com/NosPodemosSC

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BEM-VINDOS AO MOVIMENTO

Confira os novos integrantes do Nós Podemos SC

Ação do Movimento Nós Podemos Blumenau

A atividade acontece no Centro de Atenção Integral a Criança e ao Adolescente / EBM Conselheiro Mafra, no bairro Velha e contará com a participação das organizações que integram o Movimento na cidade. A expectativa é que ação beneficie os 860 alunos da Escola e aproximadamente 520 famílias por meio das ações que serão desenvolvidas para ressaltar os “8 Jeitos de Mudar o Mundo”. Pais, alunos e professores estão convidados.

17/08 - Blumenau

Local: EBM Conselheiro Mafra, no bairro Velha - Blumenau

Horário: 13h às 17h

AGENDE-SE

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ODM EM SC

Vamos mudar o mundo?Elabore projetos com foco nos ODM

Por RAFAEL GUé MARTINI*

Além das políticas públicas, outra via de apoio para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) são os projetos socioambientais. Ciente disso, o movimento Nós Podemos SC lan-çou o Programa 8 Jeitos de Mudar o Mundo, que será dividido em duas etapas:

• CAMPANHA 8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO - mobilização e arrecadação de recursos;

• EDITAL DE APOIO A PROJETOS - financiados com os recursos arrecadados pela campanha.

A Campanha (veja box) foi lançada neste dia 10/07 e os recursos arrecadados irão compor um fundo de apoio para financia-mento de projetos. Os projetos serão selecionados em chamada pública prevista para o mês de outubro e devem ser focados nos ODM. A seleção deve contemplar um projeto em cada um dos ob-jetivos. Uma oportunidade para as organizações que participam do movimento e já estão familia-rizadas com o tema. Mas como elaborar um projeto de qualidade?

Esta é uma pergunta re-corrente em toda organização do terceiro setor, que precisa captar recursos para sobreviver. Um dos caminhos de resposta é a qualifica-

ção. Pensando nisso, o movimento Nós Podemos SC irá oferecer uma oficina para elaboração de projetos durante o Seminário de Lançamen-to do Prêmio ODM Brasil. O objetivo da oficina é justamente o de capaci-tar as organizações para estruturar seus projetos com foco nos ODM.

Esta é uma estratégia já pra-ticada pela Eletrosul, que oferecia a Capacitação para Elaboração de Projetos Sociais via internet, aberta a todas as organizações interessa-das. O curso usava o edital social da empresa como exemplo, mas podia ser aplicado para qualquer modelo de projeto. “Junto ao edi-tal é disponibilizado o Roteiro de Apresentação de Projetos Sociais, que auxilia no preenchimento do Formulário de Apresentação de Projetos”, explica Sarah dos Anjos, da Assessoria de Responsabilidade Social da empresa. Para os projetos aprovados no seu edital, a Eletrosul também oferecia a Capacitação para Gestão de Projetos. Desta for-ma o financiador facilita a gestão do seu investimento e as organiza-ções qualificam seus quadros para novos projetos.

Da ideia ao papelAo iniciar um novo projeto todos encaram a mesma realidade: a folha em branco. E por onde co-meçar? O primeiro passo é definir

com clareza a ação a ser realizada (objeto do projeto) e seus objeti-vos, considerando o montante de recursos que será disponibilizado para financiamento e o tempo disponível para sua execução. Esta é a recomendação de Clarissa Iser, diretora criativa da PROJETA Plane-jamento e Marketing. “Elaborar um projeto demanda conhecimentos na área de planejamento, gestão e até de marketing”. Clarissa in-dica a leitura do livro Modelagem de Projetos, de Hermano Roberto Thiry-Cherques, para ajudar com técnicas e boas práticas.

E como os ODM podem ajudar? Em primeiro lugar eles ofe-recem objetivos claros e indicam metas específicas. Isso facilita a definição inicial das ações e poste-riormente fornece os indicadores para avaliar a eficiência do projeto. Ou seja, fica mais fácil verificar como e com o que se está colabo-rando a nível local e global. Uma integração extremamente positiva para a sociedade.

Para Sarah, da Eletrosul, o alinhamento dos projetos com os ODM pode garantir a geração de valor econômico, social e ambien-tal. “Fica mais fácil gerenciar os impactos socioambientais a partir de parâmetros internacionais bem definidos, como são as metas do milênio”. Não há necessidade de mudar o que a organização já faz,

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ODM EM SC

a única tarefa extra é relacionar a ação com um dos ODM ou com vá-rios. Claro que o ideal é divulgar este alinhamento posteriormente em todo material do projeto, como já fazem as organizações que inseriram os ODM em suas estratégias institucionais (veja exemplos nas paginas 6 e 7).

Neste ponto é importante ou-tra etapa: o planejamento. é comum as organizações tomarem conheci-mento de um edital e só depois disso elaborar o projeto. Pode até funcio-nar, se houver tempo hábil e a ideia for muito boa, mas não é a situação ideal. “As entidades devem ter um plano anual de atividades com ações bem definidas, para as quais vão escolher as fontes de recursos, que podem ser públicas e privadas, nacio-nais e até internacionais”, recomenda Clarissa. Ela alerta que os projetos não financiam a manutenção da entidade e seus custos administrativos. Para isso é preciso gerar receitas, assim como uma empresa faz. “Promover pequenos eventos comunitários para o levantamento de receitas pode ser uma ótima alternativa, garantindo a sustentabilidade da entidade”.

Verifique o planejamento das atividades de sua organização, pes-quise sobre os ODM com os quais mais se identifica, confira os exem-plos divulgados em nossos boletins e prepare seu projeto para o edital do Programa 8 Jeitos de Mudar o Mundo. Contamos com sua iniciativa.

Para financiar projetos catarinenses ligados aos ODM, o Mo-vimento Nós Podemos Santa Catarina lançou o Programa 8 Jeitos de Mudar o Mundo. Confira as ações que estão sendo executadas e participe.

Iniciada em redes sociais, a campanha pretende sensibilizar os catarinenses para a causa dos ODM e arrecadar recursos, que irão compor um fundo de financiamento de projetos em 2014. Veja o link: http://bit.ly/18vlM4R

Interessados podem entrar em contato:Clarissa Iser - coordenadora da campanhaFone: (48) 3025-6793Email: [email protected]

EdItaL dE aPoIo a ProjEtoS

Será aberto a organizações sem fins lucrativos e lançado em outubro de 2013. A meta é financiar 8 projetos catarinenses no valor de R$ 20 mil cada, para serem executados até julho de 2014.

Fique atento ao link: www.nospodemos-sc.org.br

O comitê gestor do programa é formado por: Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, ENERCAN BAESA, FACISC, UNIVILLE, Instituto Primeiro Plano, Gouvêa dos Reis Advogados e PROJETA Plane-jamento e Marketing.

E já conta com o apoio de: CCSNext Comunicação, Estudio L e PMO ESAG.

CAMPANHA 8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO

*Jornalista, mestre em educação e educomunicador.

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PROJETOS EM DESTAqUE

Nos tempos atuais, quando as organizações são cada vez mais cobradas pela sociedade com relação a sua atuação junto à comunidade e ambiente onde estão inseridas ou possuem atuação, a Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), que se trata de uma universidade comunitária, entendeu, a partir do ano de 2010, por alinhar os seus projetos de pesquisa e extensão aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Assim está, cada vez mais, procurando respeitar a sua missão de promover a formação humanística e profissional de referência para a sociedade atuando em ensino, pesquisa e extensão e contribuindo para o desenvolvimento sustentável, missão essa que a UNI-VILLE alicerça nos princípios de cidadania, integração, inovação e responsabilidade socioambiental.

Após a adesão ao Movimento Nós Podemos Santa Catarina, em 2009, como uma das formas de reforçar sua missão e vocação comunitária, a UNIVILLE entendeu por bem promover o alinhamento de vários projetos de ensino, pesquisa e extensão aos ODM, or-ganizando a apresentação no seu Balanço Social desde 2010. O Balanço Social é o instrumento pelo qual a universidade presta contas à sociedade em geral, e em especial aquela onde está inserida, demonstrando, de forma efetiva e clara, sua atuação em favor dos ODM.

A UNIVILLE e os ODMUniversidade indica objetivos por projeto

Página do balanço social com os odM relacionados a cada projeto

Desta forma, os pesquisadores e extensionistas são estimulados pelas respectivas Pró-Reitorias, a bus-car alinhar os seus projetos no sentido de, na medida do possível, colaborar com o desenvolvimento de al-gum indicador dos ODM, como se observa no próprio Balanço Social. De certa forma, mesmo respeitando a independência acadêmica e a pluralidade de conheci-mento, foi bastante simples de realizar o alinhamento, dada a sensibilidade dos acadêmicos e docentes da Universidade. Eles são os responsáveis pelo sucesso dos projetos elencados no Balanço, que possibilitou à universidade perceber que dispunha de diversas ações em favor dos ODM. Esta iniciativa simples possibilitou verificar a relação existente entre os projetos desenvol-vidos e os indicadores e metas do milênio.

Assim foi que, no ano de 2012, conforme consta no Balanço Social, podemos apurar um total de R$ 3.444.166,00 em recursos aplicados em projetos de ensino, pesquisa e extensão, beneficiando um total de cerca de 188.320 mil pessoas, aproximadamente, possuindo ações, atividades e/ou projetos em todos os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O alinha-mento permite que a universidade possa aproximar, cada vez mais, a produção do conhecimento com os interesses sociais.

Alinhamento com os ODM ajuda a universidade a aproximar a produção de conhecimento dos interesses sociais

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PROJETOS EM DESTAqUE

Missão global, ação localIFSC dá exemplo de alinhamento com os ODM

A promoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) é a razão de ser do Movimento Nós Podemos. O Termo de Adesão, assinado por todas as organizações que entram no movimento, apresenta seis compromissos que devem ser assumidos pelos novos integrantes. Mas cumprir estes compromissos exige trabalho e comprometimento institucional.

Estes são alguns dos méritos do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), que tem a missão de formar e qualificar profissionais no âmbito da educação profissional e tecnológica. O IFSC está presente em 21 municípios catarinenses e tem se empenhado na tarefa de institucionalizar os ODM em sua rede. Tarefa capitaneada por Douglas Juliani, Coordenador institu-cional de Articulação de Políticas Sociais, que aprovou junto à reitoria uma estratégia prevendo várias ações.

Algumas delas já estão em curso. A página do IFSC na internet exibe um banner do Nós Podemos SC, que leva à uma matéria sobre o compromisso da organização com o movimento. Está em curso também a classificação dos seus projetos e o incentivo a novas iniciativas com foco nos ODM. O vídeo para sensibilização interna já tem um roteiro definido e as unidades do interior do estado estão orientadas a participar dos comitês locais.

São ações simples que, com o apoio institucio-nal, operam grandes resultados. “Além de contribuir com os 8 jeitos de mudar o mundo, nosso objetivo também é conquistar a certificação nos ODM em 2013”, ressalta Douglas Juliani. Como bem diz o lema do programa: Missão global, ação local.

Maria Clara Kaschny Schneider (Reitora), Golberi de Salvador Ferreira (Pró-reitor de Extensão e Relações Externas), Waléria Küllkamp Haeming (diretora de Comunicação) e douglas Paulesky Juliani (Coordenador de articulação de Políticas Sociais) discutem proposta de integração dos odM.

IfSC - Instituto federal de Educação, Ciência e tecnologia de SC

DOUGLAS JULIANIE-mail: [email protected](48) 38779011•3877-9012•9687-5454

Mais informações

Ações previstas

> Divulgação dos ODM nas mídias do IFSC (com uma sequência de matérias)

> Confecção de vídeo de apresentação/sensibilização do programa

> Distribuição dos Boletins dos ODM no IFSC

> Evento dos ODM no IFSC dia 10 de julho

> Fomento a projetos de pesquisa e extensão alinhados aos ODM

> Organização dos projetos de pesquisa e extensão alinhados aos ODM

> Representação do IFSC na coordenação dos ODM SC

> Representação dos campus do IFSC nos comitês locais

> Abordar os ODM junto aos parceiros relacionados

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MUNICIPALIZAÇÃO

O Movimento Nós Podemos Biguaçu, estrutura-do no início desse ano, tem por objetivo sensibilizar e convidar as organizações do município à participar da caminhada por um Brasil melhor. A ideia é mostrar às organizações que cada um de nós tem uma impor-tante participação e responsabilidade para o alcance das metas do milênio até 2015. Com esse objetivo a equipe mobilizadora do Comitê Biguaçu está visitando as organizações e apresentado os ODM, assim como conhecendo o que cada um já faz. O resultado desta ação é o crescimento do movimento.

Foram tantos novos filiados na cidade este mês que dedicamos esta página extra para dar as boas--vindas à todos!

Biguaçu é destaque no estadoMunicípio mobiliza novos integrantes para o movimento

> Colônia de Pescadores Z23 de Biguaçu

> Associação dos Moradores Loteamento Irene

> Jardim Carandaí

> Associação dos Moradores do Vendaval

de Biguaçu

> AMABE - Associação de Moradores de Biguaçu

> AFAGO (Associação dos

Fazendeiros Amigos Guerreiros

e Otimistas)

> Associação dos Moradores

de Cachoeiras

I Seminário ODM Biguaçu

11/07 às 19h

Na biblioteca municipal de Biguaçu, na rua Hermógenes Prazeres.

Estão todos convidados para o evento!

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MUNICIPALIZAÇÃO

BlumenauFlávia Giacomozzi(47) [email protected]

BrusqueDanielly Vieira (48) [email protected]

CanoinhasPatrícia Gulicz(47) [email protected]

Chapecó Juciele Wrublewski (49) [email protected]

Conheça os comitês municipais e seus contatosFilie sua organização ao Movimento Nós Podemos SC

BiguaçuVanderleia Lohn(48) 3279-9724/[email protected]

tubarãoMaria Claudia Gonçalves Silva(48) [email protected]

florianópolisBruna [email protected]

CriciúmaJuliana Galli (48) [email protected]

ItajaíAntônia E. de Souza(48) [email protected]

joinvilleClaudia Mary Dreher(47) 9901-4231/ [email protected]

Lages Etamar Eger(49) [email protected]

Claudia Mary DreherGestora de responsabilidade Social - Instituto martinelli Solidariedade Joinville

motivação O desejo de demonstrar, através do exemplo, que todos somos capazes de reconhecer nossa capacidade de colocar o interesse alheio acima do pessoal e instaurar o sentimento do respeito à alteridade. Isto poderá nos conceber o sentido da vida.

ações Procuro disseminar a cultura de que o conhecimento e a capacidade de superação podem ser vetores de transformação social. Realizamos ações de promoção e prevenção da saúde e educação e acreditamos no potencial do trabalho em parceria, pois todo conhecimento constituído coletivamente nos torna corresponsáveis por uma vida digna para todos.

resultadosFidelidade, transformação social, número expressivo de voluntários, mudança de valores, melhoria na educação e saúde.

Através do altruísmo e de nossas potencialidades somos capazes de fazer a transformação social”.

noSSa rIquEza | as pessoas que fazem o nós Podemos SC

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INTERATIVIDADE

Curso de ExtensãoA Univeridade Federal de Minas Gerais – UFMG oferece cursos presenciais de curta duração (12h) em várias áreas: elaboração e avaliação de projetos sociais, culturais e do Terceiro Setor. A previsão é oferecer os cursos à distância, em breve.

Mais detalhes: http://www.cecaps.org/site/

Dicas para o milênioLinks, Aplicativos, Cultura e Produtos para ajudar nas metas do milênio

Cursos

Livros

Site/Blog/Manual

As energias renováveis no Brasil: entre o mercado e a universidadeA principal contribuição deste

livro é chamar a atenção para uma questão impor-tante: como preencher as lacunas existentes entre o ensino universitário e as necessidades de mercado relativas às energias renováveis. Guerra e Youssef mani-festam-se quanto aos papéis que devem de-sempenhar o Estado,

as universidades e as empresas e propõe o fortalecimento do vínculo entre empresas e Insti-tuições de Ensino Superior. Baixe o livro no link: http://bit.ly/15Bjah0

CatarseParte cabal da execução de um projeto é seu financiamento. Um dos sistemas possíveis de financiamento de projetos é o crowdfunding ou financiamen-to coletivo: consiste na obten-ção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento. O site de crowdfunding brasileiro Ca-tarse disponibiliza um manual para elaboração e submissão de projetos para financiamento no site. Baixe a versão em pdf: http://bit.ly/1aKadWd

Guia para Elaboração de Projetos SociaisDe Stephanou, Muller e Carvalho, o livro intercala e integra orientações gerais, fichas de síntese e exem-plos. Elaborado a partir de cursos, encontros e seminários que seus autores desenvolveram com orga-nizações governamentais, fóruns de entidades ou grupos da socie-dade civil e universidades. Uma soma das experiências de aula e a leitura de muitos projetos, em um trabalho sistematizado. Baixe a versão em pdf: http://bit.ly/15Bjook

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SUSTENTABILIDADE

O II Seminário ética, Sustentabilidade e Energia foi realizado pela Tractebel Energia, sob a coordenação de Mario Benevides, Consultor de Sustentabilidade da empresa. Na abertura do evento, o diretor Adminis-trativo e Coordenador do Comitê de Sustentabilidade, Luciano Andriani, ressaltou que “sustentabilidade é como a ética, não pode haver uma pessoa que cuide disso sozinho. Todos têm que adotá-la”.

“Energia Renovável é diferente de Energia Sustentável”

Alexandre Uhlig

A Ambientalis Consultoria, representada por Roberto Guimarães e Silvia Valdez, falou sobre o es-tudo de viabilidade de uma usina termelétrica a partir da incineração dos resíduos municipais. “Claro que o custo desta energia é mais alto, mas se compararmos com os custos de um aterro sanitário, a usina se paga em 5 anos”, explicou Silvia.

Baltazar Guerra (UNISUL) apresentou os resulta-dos do projeto REGSA (Promoção da geração renovável de eletricidade na América do Sul ) e do consórcio JELARE (Consórcio de Universidades Europeias e latino americanas em Energias Renováveis ). Baltazar declarou que há carência de profissionais qualificados na área das Energias Renováveis e que o elo estabelecido entre o mercado de trabalho, o setor público e as instituições

Ética, sustentabilidade e energiaSeminário da Tractebel apresentou temas atuais

de ensino superior é fraco e necessita de fomento.

Sobre o engajamento dos stakeholders, Ga-briela Werner (Sustentabilidade na Empresa) abordou a importância de focar em assuntos que a empresa está genuinamente disposta a mudar, seja com seus fornecedores, clientes ou com a comunidade. “A empresa deve observar a realidade e ouvir o usuário, buscando implementar melhorias junto com as pessoas que estão na ponta”.

Representando o Movimento Nós Podemos, Odilon Faccio apresentou as diferenças entre os ODM e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), mostrando dados do 1˚ relatório da ONU sobre o tema. “ A negociação para os ODS é mais complexa, pois envolve todos os países e não só os em desen-volvimento”.

Alexandre Uhlig, do Instituto Acende Brasil, apresentou o Selo Energia Sustentável, criado para cer-tificar empreendimentos na área. “Energia Renovável é diferente de Energia Sustentável. O carvão não é reno-vável, mas seu uso pode ser sustentável dependendo da gestão ambiental que for feita”, alertou.

No final, o jornalista Estanislau Maria, do Institu-to Akatu, questionou o índice que define atualmente a saúde econômica de um país. “Precisamos sair da era do Produto Interno Bruto (PIB) e passar a medir a Felicidade Interna Bruta (FIB)”. Uma ótima perspectiva.

RGM

odilon Faccio falou sobre os objetivos de desenvolvimento Sustentável (odS)

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5º Prêmio ODM Brasil

O objetivo da 5.ª edição do Prêmio ODM Brasil é reconhecer e valorizar ações socioambientais desenvolvidas por governos municipais e organiza-ções da sociedade civil que ajudam o Brasil no alcance das metas do milênio. As metas foram estabelecidas pela Orga-nização das Nações Unidas (ONU), no ano 2000, com o apoio de 191 nações, relacionadas aos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

As inscrições já estão abertas, são gratuitas e terminam em 2 de agosto de 2013. Podem participar ONGs, universidades, fundações, empresas, sindicatos e movimentos sociais, além de prefeituras munici-pais. Para concorrer ao Prêmio ODM Brasil, basta preencher a ficha de inscrição, dispo-nível exclusivamente no site www.odmbrasil.gov.br.

Os projetos inscritos serão avaliados por uma equipe de técnicos com conhecimento nos ODM observando os seguintes critérios:

• contribuição para o alcance dos ODM;

• impacto no público atendido;

• participação da comunidade;

• existência de parcerias;

• potencial de replicabilidade;

• complementaridade e articulação com ações do poder público, da sociedade civil ou do setor produtivo.

As 60 melhores iniciativas semi-finalistas serão visitadas por especialistas, dessas, serão selecionadas por um júri especial as 30 premiadas, que receberão o Troféu do Prêmio ODM em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília.

Santa Catarina tem se destacado nas edições do Prêmio ODM. Não perca essa opor-tunidade, acesse o site www.odmbrasil.gov.br, inscreva sua prática e Boa Sorte!

Inscreva sua organização ou prefeitura

Inscreva-se no site

www.odmbrasil.gov.br