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Trimestral Nº 277 • 2016 Boletim Informativo dos Cooperantes

Boletim ormaInf tivo dos Cooperantes - LACTICOOP · Agrupadas e dos produtores de leite, queremos apresentar a nossa sentida homenagem ... Os árabes disseminaram esta rica fonte

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Boletim Informativo dos Cooperantes

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Leite é Vida

Foi com enorme consternação que fomos surpreendidos nas últimas horas do dia 20 de Novembro com a notícia do falecimento do nosso Comendador Professor Telmo Martingo de Oliveira Pato, figura ímpar entre os dirigentes da LACTICOOP.

Foi eleito pela primeira vez como Secretário da Direcção da LACTICOOP em 1969, cargo que manteve durante dois mandatos, vindo a ser eleito posteriormente Presidente da Direcção em 1976 cargo que manteve até 1990. Foi ainda Presidente do Conselho Fiscal entre 1991 e 1993 e Presidente da Mesa da Assembleia Geral entre 2002 e 2016.A ligação do Comendador Professor Telmo Pato ao sector agrícola começou ainda muito mais cedo e não demorou muito para que fosse convidado a fazer parte dos Órgãos Sociais da Cooperativa Agrícola de Arouca, a qual serviu com muita dedicação durante mais de quatro décadas, o que lhe permitiu granjear a simpatia e amizade do universo do agricultores do concelho de Arouca, particularmente os produtores de leite, os quais mereceram sempre o apoio permanente, criando condições para a modernização das explorações leiteiras e prestando os serviços técnicos de acompanhamento e formação aos seus associados.

Refira-se aqui que foi nos seus mandatos de Presidente da Direcção que se fez a consolidação da LACTICOOP, numa altura particularmente difícil, onde foi necessário investir no fomento, organização e modernização do sector leiteiro a par do fortalecimento das Cooperativas agrupadas na nossa União.O Comendador Professor Telmo Pato esteve também na base da criação e desenvolvimento da FENALAC e da CONFAGRI, tendo também feito parte dos Órgãos Sociais das mesmas.

O desaparecimento do Comendador Professor Telmo Pato representa para a LACTICOOP e suas Cooperativas Agrupadas a perda de uma das figuras carismáticas mais marcantes da sua história.Em nome dos actuais Órgãos Sociais e colaboradores da LACTICOOP, das Cooperativas Agrupadas e dos produtores de leite, queremos apresentar a nossa sentida homenagem e gratidão pelo legado que o Comendador Professor Telmo Pato nos deixou.

UM ETERNO BEM HAJA E DESCANSE EM PAZ.

O Conselho de Administração da Lacticoop

Editorial

Árvore do Mês - Palmeirapag. #4

Agri Milk Showpag. #6

Vale a Pena?pag. #8

Mensagem Natalpag. #9

Dicas para entender o comporta-mento e movimento da vacapag. #10

Altech Portugalpag. #13

Acordo Comercial da UE com Canadápag. #16

Os Aminoácidospag. #22

Ficha TécnicaBoletim Informativo Redacção:

Av. de Oita, 7 r/c - Apartado 923810-143 Aveiro - EC AVEIROTelef. 234 377 280Fax 234 377 281

Tiragem:850 Exemplares

Periodicidade:Trimestral

Depósito legal:217931/04

Recepção de anúncios:Todos os textos, publicidade e imagens devem ser entreguesaté ao dia 15 de cada Mês.

Colaboraram neste número:André OliveiraFernandes da SilvaFernando TaveiraHelena BranquinhoHenrique MoreiraHerminio CatarinoMaria Antónia FigueiredoMário CupidoNuno Cardoso

Execução Gráfica:Creativelab, Branding StudioRua José Afonso 9, 3800-438 AveiroTlf.: 234 346 130 | [email protected]

ImpressãoLitoprintZona indust. 3 MarcosVale do Grou - Apartado343754-908 Aguada Cima-ÁGUEDATelef.: 234 600 330

A SENTIDA HOMENAGEM AO NOSSO COMENDADOR PROFESSOR TELMO MARTINGO DE OLIVEIRA PATO

A Não Perder

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// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS

A alfarrobeira é a única árvore mediterrânica que floresce no Outono, podendo ver-se no mesmo ramo de árvore as novas flores e os frutos, já maduros, nascidos no ano anterior. Esta característica herdou-a das leguminosas

primitivas tropicais de que é descendente e que há muito desapareceram com as alterações climáticas verificadas. Com o avanço do Saara estas árvores foram-se adaptando aos climas das zonas periféricas, fixando-se as alfarrobeiras selvagens na Anatólia e Próximo Oriente.

Os árabes disseminaram esta rica fonte de alimento para os seus cavalos por todo o Mediterrâneo. Mais tarde chegou ao Algarve e são as temperaturas baixas que a impedem de conhecer outras latitudes. Na Califórnia começou como árvore de beira de estrada e hoje é classificada como espécie invasora pela facilidade com que se adaptou à região. No palácio real de Marrocos, em Rabat, uma alameda de alfarrobeiras podadas de forma a desenhar uma cobertura de sombra, impressiona e é um dos melhores exemplos do potencial desta árvore enquanto árvore ornamental. No Algarve a plantação de novos pomares de alfarrobeiras já com recurso a rega tem vindo a aumentar, posicionando-se Portugal no terceiro lugar de produção de alfarroba. Na Quinta da Parra, em Moncarapacho, a Autoridade Florestal Nacional classificou uma alfarrobeira como uma das quatro de maiores dimensões do país.

Com mais de 600 anos, o seu tronco apresenta já algumas cavidades e um perímetro à altura do peito superior a 13 metros. A altura é de 14 metros e o diâmetro da copa vai dos 16 aos 18 metros. O seu perfil majestoso fica a dever-se à idade e ao facto de não ser submetida a podas por não ser explorada na produção de frutos. É uma árvore belíssima e um bom modelo para ser reproduzido em praças e lugares públicos do Algarve e sempre que o clima deixe, talvez até nos espaços que as palmeiras mortas deixaram …

“…À terra que a sustenta,Ao ar que a estremece,

A essa, digamos, tal alfarrobeira,É o viver por e para tudo isso e para mim também

Que tanto vivo para esse tronco enfloradoComo para as palavras, Tão como ele cifradas,

Pôr imagens informes do real oculto.”(Alfarrobeira - José Blanc de Portugal)

Nome vulgar: Alfarrobeira, pontualmente tambémconhecida como Figueira do Egipto.

Família: LeguminosasGénero: CeratoniaEspécie: Ceratonia Siliqua

Características botânicasFolhas: Persistentes, pecioladas, paripinuladas, de dez a vinte centímetros de comprimento, com três a cinco pares de folíolos ovados, alternos, inteiros e coriáceos. Apresentam-se glabras e ostentam um verde-escuro e brilhante na página superior que lhe confere particular beleza e originalidade.

Flores: São minúsculas, sem corola, dum tom verde-arroxeado invulgar e nascem agrupadas em cachos sobre os ramos axilares com mais de 3 anos. As alfarrobeiras são plantas dioicas, apresentando as flores femininas um estigma e ausência de estames e as masculinas cinco estames amarelados à volta dum pequeno disco nectarífero importante para a participação das abelhas na polinização já que no outono, época em que se dá a floração, os insectos polinizadores em geral não abundam.

Frutos: Vagens indeiscentes, alongadas e curvadas de 10 a 25 centímetros de comprimento. Inicialmente verdes, tornam-se castanho-escuro brilhante quando maduras, o que acontece apenas ao fim dum ano. O interior da vagem é preenchido por

AlfarrobeiraFlor de Outono

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// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS

polpa adocicada e comestível e 10 a 16 pequenas sementes (quilates) de 8 a 10 mm, muito duras, ovoides, de cor castanho-escuro e muito brilhante. Como estas sementes apresentam dimensões e peso pouco variáveis, foram utilizadas no passado na pesagem de diamantes, pedras preciosa e ouro, ficando o nome ainda hoje associado à avaliação da qualidade do ouro.

Caule: Tronco cinzento, curto, espesso e com a idade apresenta-se irregular e com cavidades.

Perfil: Copa frondosa, compacta, arredondada e com muitas ramagens apresentando-se algumas pendentes. A folhagem dum verde-escuro brilhante mostra-se sempre refrescante e proporciona uma sombra agradável. Estas características fazem da alfarrobeira uma espécie ornamental interessante ideal para alamedas e anti ruído.

Desde sempre as alfarrobas foram utilizadas na alimentação humana e os excedentes distribuídos aos animais. É de admitir que os gafanhotos que ajudaram São João Baptista a sobreviver enquanto pregava no deserto da Judeia como consta no Evangelho segundo São Mateus, eram afinal alfarrobas. É que no grego antigo, tal como no inglês moderno, o mesmo vocábulo tem os dois significados. E é por isso que ainda hoje na língua inglesa se utiliza a expressão “St. John’s bread” (pão de São João).Já no Evangelho segundo São Lucas, na parábola do filho pródigo, o filho perdulário, já despojado de todos os bens, invejava a sorte dos porcos com direito a farta ração de alfarroba que a ele era negada.Da alfarroba tudo se aproveita mas sem dúvida tem sido a semente a merecer mais atenção para a produção de goma, rica em hidratos de carbono especiais utilizados como espessante e estabilizante nas industrias alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética.

A polpa, depois de triturada e torrada, dá a farinha de alfarroba cada vez mais utilizada em padaria e pastelaria. Contém cerca de 50% de açúcares (sacarose, glucose, frutose e manose) 18%

de fibra, 4,5% de proteína, menos de 1% de gordura e não tem glúten, que parecem ser os pecados maiores para a sociedade moderna. No entanto é particularmente rica em cálcio, fósforo e taninos que lhe conferem qualidades como antidiarreico principalmente em crianças. É também utilizada como alternativa ao chocolate com a vantagem de não ser preciso adicionar açúcar e ser rica em vitaminas e minerais.

Portugal, não obstante a limitada faixa em que a cultura é possível, está em terceiro lugar na produção de alfarroba com 40 mil toneladas e representa um volume de negócio de 32 milhões de euros. Marrocos com 100 mil toneladas e Espanha com 70 mil, ocupam o primeiro e segundo lugar respectivamente. O futuro parece promissor para esta espécie tanto como ornamental como frutífera. Plantar alfarrobeiras é também um acto de fé e respeito pela sociedade onde estamos inseridos. Se as primeiras vagens apenas surgem aos 10 anos e a melhor produção aos 70, é pouco provável que o plantador a venha a conhecer. É o seu contributo para as gerações futuras, o sentimento de gratidão em relação aos antepassados que plantaram as alfarrobeiras hoje em produção.

De qualquer forma os viveiristas já conseguem antecipar a produção e resolver a questão das árvores machos e fêmeas. É que as alfarrobeiras, tal como a civilização árabe que a cerca, vivem em regime de harém, uma árvore macho para cerca de 20 fêmeas. Os viveiristas corrigem as árvores, os homens, não estou tão certo...

Mário Cupido

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// LACTICOOP | AGRI MILK SHOW

Decorreu entre os dias 3 e 6 de Novembro na Exponor o AGRI MILK SHOW – Feira Internacional do Agro-Negócio Leite e Alimentação, tendo como objectivos principais enfrentar com sucesso a

abertura global dos mercados e o fim do regime das quotas leiteiras na União Europeia.

Tratou-se de um evento inovador, onde os produtores, tecnologia, maquinaria, equipamento agrícola, investigação e maracas se juntaram num grande fórum de reflexão e galvanização do sector.

Seminários, workshops e o 36º Concurso Nacional da Raça Holstein Frísia- a vaca leiteira por excelência marcaram esta primeira edição do Agri Milk Show, visando reforçar toda a cadeia produtiva e integrar-lhe também o produto final, associando-lhe para tal os factores qualidade,

nutrição e saúde.Um dos pontos altos deste certame foi o 36º Concurso Nacional da Raça Holstein Frísia, no qual estiveram em concurso animais de excelência provenientes de explorações leiteiras de várias regiões do País, duas das quais entregam leite à LACTICOOP – A Quinta do Rio – Sociedade Agro-Pecuária Lda, localizada em Balsas-Cantanhede e Manuel Loureiro Lopes e Filho Lda, localizada na Lomba do Poço Frio – Bom Sucesso – Figueira da Foz, as quais tiveram uma honrosa presença, ao conquistarem vários prémios em disputa, mostrando assim que se encontram entre as explorações que possuem animais da mais alta qualidade.

No quadro seguinte apresentamos as classificações obtidas pelos animais pertencentes às explorações que entregam leite à Lacticoop assim como o quadro de honra das Campeãs.

Quadro de Classificações

1ª Secção Vitelas dos 6 aos 9 Meses de Idade

1.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda Ponte de Lima 115 PT 418162927 2/1/16 CA 107281711 Val-Bisson

Doorman US 62175895 Pine-Tree Sid-ET

2.º Manuel Loureiro Lopes & Filho, Lda Figueira da Foz 104 PT 118934931 3/10/16 CA 107904801 Riter Fs Euphoric US 69404886 Blumenfeld De

Prince-Red-ET

3.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 105 PT 318122658 3/8/16 US 69990138

De-Su Bkm Mccutchen 1174-ET

US 62663985 Siemers Toys Hero 9701

4.º Vale de Leandro - Agro Pecuária, Lda Maia 106 PT 818935673 3/6/16 CA 11491874 Gillette Speaker NL 530632496 Vendairy Wonder

5.º Esc. Prof. Agric. Des. Ru. de Marco de Caneveses Marco de Caneveses 108 PT 718903422 2/28/16 CA 108013897 Ste Odile Mercure US 132126470 Jeffrey-Way

Toplevel-ET

3ª Secção Vitelas dos 12 aos 16 Meses de Idade

1.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 310 PT 418129333 9/2/15 CA 11761809 Silverridge V Elude CA 103974966 Comestar

Lavanguard

2.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 306 PT 818166126 10/15/15 CA 107281711 Val-Bisson

Doorman US 132582764 Robthom Moscow-ET

3.º Maria Manuela Pereira Marinho Amarante 303 PT 517568710 10/21/15 US 69990138De-Su Bkm Mccutchen 1174-ET

CA 103631566 Crackholm Fever

4.º Qta do Rio - Soc. Agro Pecuária, Lda Cantanhede 308 PT 418904362 10/1/15 US 69990138De-Su Bkm Mccutchen 1174-ET

CA 103631566 Crackholm Fever

5.º Manuel Loureiro Lopes & Filho, Lda Figueira da Foz 301 PT 518941185 10/26/15 CA 11761809 Silverridge V Elude CA 103974966 Comestar

Lavanguard

5ª Secção Novilhas dos 18 aos 22 Meses de Idade

1.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 509 PT 418022691 2/9/15 US 69951907 Sully Hart

Meridian-ET US 61898423 Regancrest S Braxton-ET

2.º Matias & Silva, Sociedade Agrícola Lda Póvoa do Varzim 507 PT 318033374 3/2/15 CA 8956379 Maple-Downs-I G

W Atwood-ET US 137187496 Deer-Brook Machinist-ET

3.º Qta do Rio - Soc. Agro Pecuária, Lda Cantanhede 506 PT 118543282 3/24/15 US 130263722 Erbacres Damion CA 103974966 Comestar Lavanguard

AGRI MILK SHOW – Feira Internacional doAgro-Negócio Leite e Alimentação

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// LACTICOOP | AGRI MILK SHOW

4.º Avelino dos Santos Pinto Maia 510 PT 718914430 2/2/15 US 69774730 Minnigan-Hills Day-ET US 136761581 Mister Magnetism-

ET

5.º Gurgo & Filhos, Lda Murtosa 504 PT 618923072 3/29/15 CA 107281711 Val-Bisson Doorman US 133573930 Morningview

Ashlar-ET

11ª Secção Vacas em Lactação até aos 30 Meses de Idade

1.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 1108 PT 917500510 5/21/14 CA 8956379 Maple-Downs-I G

W Atwood-ET CA 7816429 Gillette Windbrook

2.º Qta do Rio - Soc. Agro Pecuária, Lda Cantanhede 1107 PT018202552 6/9/14 CA 8956379 Maple-Downs-I G W Atwood-ET US 130263722 Erbacres Damion

3.º Qualileite, Unipessoal Lda Ovar 1105 PT 118204003 6/23/14 US 63262902 Bomaz Shtl Kampman 691-ET CA 101135157 Suntor Raptor

4.º Qta do Rio - Soc. Agro Pecuária, Lda Cantanhede 1110 PT 518188738 5/5/14 IT 017990915143 Amighetti Numero Uno ET CA 103631566 Crackholm Fever

5.º Soc. Agro-Pecuária José Luís Sousa Torres, Lda Maia 1103 PT 818177493 8/10/14 CA 107281711 Val-Bisson Doorman CH 120025506843 Remy Dominator

Chips Aa

13ª Secção Vacas em Lactação de 3 anos de Idade

1.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda Ponte de Lima 1305 PT 516900238 3/8/13 IT 004990278559 Cascina Giobbi

Zelgadis US 131685389 Zimmerview Debut Statue-ET

2.º Manuel Tavares Rebimbas Sousa, Herdeiros Murtosa 1308 PT 816872210 11/24/12 CA 8956379 Maple-Downs-I G W Atwood-ET CA 9409361 Dupasquier

Carisma

3.º Soc. Agric. Balazeiro do Sobrado, Lda Vila do Conde 1302 PT 217570309 8/10/13 US 140145553 Mr Chassity Gold Chip-ET US 137479377 All-Riehl Plateau-

ET

4.º Gurgo & Filhos, Lda Murtosa 1306 PT 717596231 3/4/13 US 139986224 O-Bee Krusader-ET US 128796265 Markwell Durham Dj-ET

5.º Manuel Loureiro Lopes & Filho, Lda Figueira da Foz 1304 PT 917612904 3/27/13 CA 7816429 Gillette Windbrook US 129202882 Emerald-Acr-Sa

T-Derek-ET

14ª Secção Vacas em Lactação de 4 anos de Idade

1.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda Ponte de Lima 1401 PT 416284992 9/7/12 US 62175895 Pine-Tree Sid-ET US 129076681 Mainstream

Prospect-ET

2.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 1409 PT 316372659 3/11/12 US 134422312 Gen-Mark Stmatic

Sanchez CA 10705608 Braedale Goldwyn

3.º Soc. Agric. Balazeiro do Sobrado, Lda Vila do Conde 1406 PT 916325782 6/17/12 US 61886730 Jenny-Lou Shottle Trump-ET ES 1503006593 Bos Bolton Boletus

ET

4.º Manuel Loureiro Lopes & Filho, Lda Figueira da Foz 1402 PT 216872039 9/7/12 CA 7816429 Gillette Windbrook CA 6873798 Granduc Tribute

5.º Manuel Loureiro Lopes & Filho, Lda Figueira da Foz 1403 PT 416846270 7/25/12 CA 7587976 Gillette Winners US 60064569 B-Y-U Manassa ET

16ª Secção Vacas em Lactação de mais de 6 anos de Idade

1.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 1603 PT 015635605 3/18/10 UK 00598172 Picston Shottle ET NL 329293215 Willem's Hoeve R

Applause

2.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda Ponte de Lima 1607 PT 713829376 10/3/06 US 129076681 Mainstream

Prospect-ET NL 177162484 Captain

3.º Qta do Rio - Soc. Agro Pecuária, Lda Cantanhede 1604 PT 114847391 3/1/10 US 134422312 Gen-Mark Stmatic Sanchez US 130263722 Erbacres Damion

4.º Avelino dos Santos Pinto Maia 1606 PT 814056858 8/11/08 US 60869180 Palmcrest Blitz Blade-ET IT 1315022861 Alfra Ottimo ET TV

5.º Vale de Leandro - Agro Pecuária Lda Maia 1601 PT 614847407 8/11/10 UK 00615502 Overside Dictator UK 00616070 Dalbytop Phil PI

19ª Secção Vaca Campeã Nacional Jovem

1.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 1108 PT 917500510 5/21/14 CA 8956379 Maple-Downs-I G

W Atwood-ET CA 7816429 Gillette Windbrook

2.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 1212 PT 317483458 11/14/13 US 61898423 Regancrest S

Braxton-ET CA 7517867 Rietben Tee Off

20ª Secção Vaca Campeã Nacional Intermédia

1.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda Ponte de Lima 1401 PT 416284992 9/7/12 US 62175895 Pine-Tree Sid-ET US 129076681 Mainstream

Prospect-ET

2.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 1409 PT 316372659 3/11/12 US 134422312 Gen-Mark Stmatic

Sanchez CA 10705608 Braedale Goldwyn

21ª Secção Vaca Campeã Nacional Adulta

1.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 1603 PT 015635605 3/18/10 UK 00598172 Picston Shottle ET NL 329293215 Willem's Hoeve R

Applause

2.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda Ponte de Lima 1607 PT 713829376 10/3/06 US 129076681 Mainstream

Prospect-ET NL 177162484 Captain

21ª Secção Vaca Grande Campeã Nacional

1.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 1108 PT 917500510 5/21/14 CA 8956379 Maple-Downs-I G

W Atwood-ET CA 7816429 Gillette Windbrook

2.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda Ponte de Lima 1401 PT 416284992 9/7/12 US 62175895 Pine-Tree Sid-ET US 129076681 Mainstream

Prospect-ET

3.º Soc. Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima 1603 PT 015635605 3/18/10 UK 00598172 Picston Shottle ET NL 329293215 Willem's Hoeve R

Applause

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// LACTICOOP | Vale a Pena?

A Assistência técnica e gestão de resultados na exploração Agrícola.Vale a pena investir na assistência técnica, em pessoas devidamente formadas para o efeito? Esta é uma pergunta que todo produtor deve

fazer a si próprio. Quais poderão ser as mais valias que se obtêm ao procurar conhecimento para introduzir no nosso sistema de produção. Isto é uma análise de custo vs benefício do investimento em assistência técnica. E qual será a resposta natural e desejada a obter?

Se o custo for maior do que o benefício, naturalmente não valerá a pena. Se se verificar o contrário, os benefícios superam os custos, seja a curto, médio ou longo prazo, investir em assistência técnica para a actividade agrícola e pecuária é sempre um bom investimento para a actividade do empresário.

Se verificarmos o actual panorama na nossa região, verifica-se que algumas empresas de venda de factores de produção, investem em técnicos qualificados para dar assistência às explorações agrícolas. Mas como esse custo não é debitado ele terá que ser sempre pago pela venda do produto vs solução. E é aqui que reside o grande problema, pois o técnico não aconselha a solução mais indicada e a que tecnicamente será a mais eficaz, mas sim o que lhe dá mais lucro e esse, é sempre um produto que normalmente, vende em exclusividade.

Como sabemos a época que todos, sem excepção estamos a atravessar, é muito difícil pois os custos com determinados factores de produção e determinadas matérias-primas são elevados e o resultado do nosso trabalho nem sempre é bem valorizado. O fruto de trabalho comercializado, tem normalmente um preço baixo. Mas, desenganem-se aqueles que pensam que se valorizassem mais ganhávamos muito mais. Deveria ser assim mas nem sempre é. E não é porquê? Não é porque as empresas de vendas a operar no mercado marcam os preços dos seus produtos mediante o rendimento do produtor. Se ele ganha mais pode pagar mais e vice-versa.

Façam um exercício de memória e verifiquem se assim não é. Para contornar isto o que é que o comerciante faz?

Tenta comprar grandes quantidades de um ou vários produtos e a partir desse momento tem o produto milagroso, que resolve todos os problemas.

Vou dar um exemplo. A empresa A vende 2000 ton. de adubo para milho, faz com o fabricante um bom negocio, com a fórmula 20 -5 -15, a partir deste momento todos os empresários agrícolas visitados pelo técnico o melhor adubo para o milho é o 20-5-15.Mas se o empresário tiver um técnico consultor este vai fazer um estudo rigoroso do solo e as exigências da cultura a instalar e vai decidir quais as quantidades e a formulação a aplicar. O resultado? Custos inferiores resultados melhores. A chapa 5, desculpando o termo, já era, mas continua a funcionar.

A publicidade e o marketing associado a determinados factores de produção também funciona, mas quem paga? É sempre o mesmo.Necessitamos de baixar os custos de produção, a solução está na utilização dos meios mais correctos associados á inovação, baseada no conhecimento e nos ensaios realizados bem com nos resultados obtidos.

Também e de grande importância é a utilização dos recursos de uma forma criteriosa, baseados em critérios de sustentabilidade ambiental e económica. O isto está mau já não chega, temos todos que melhorar, nós sabemos que nem todas as sementes por exemplo, têm produções iguais, nem todos os adubos são os mais apropriados, a decisão tem que ser baseada em critérios de conhecimento.

Já todos ouvimos falar em agricultura de rigor ou de precisão, não é futuro é presente e todos sabemos que é o conhecimento adaptado á necessidade. Nem todos estão ou chegarão a este patamar ao mesmo tempo, mas gostaria de com o meu modesto contributo poder incentivar e trazer a ele o maior número possível de produtores.

A Lacticoop / Terra a Terra é uma empresa ligada á agricultura e pecuária, caracterizada por uma grande variedade de produtos e soluções que dispõe. A nossa experiência no sector agrícola é de alcance global permitindo-nos oferecer produtos da mais alta

Vale a Pena?

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qualidade e oferecendo soluções á medida das exigências de cada produtor.

Nós e através dos nossos parceiros, exercemos controlo sobre os meios de produção, controlo das matérias-primas e produto até ao consumidor final. Garantimos que constantemente os nossos clientes recebem produtos da mais alta qualidade. Oferecemos de igual forma serviços especializados para identificar e resolver os problemas que vão surgindo com o exercício da normal actividade agrícola.

Sendo uma empresa ligada a outras empresas com grande desenvolvimento tecnológico, permitem-nos ter soluções adaptadas á maioria dos problemas e exigências dos produtores. As nossas soluções são sempre de empresas líderes e referência no mercado.

O nosso princípio está alicerçado na relação qualidade preço e não no primeiro preço para que mais tarde não tenhamos dissabores. A nossa experiencia diz-nos que a qualidade está

sempre em primeiro lugar.

O enfoque está no esforço contínuo em melhorar constantemente a qualidade, diversidade dos produtos, inovação de conceitos e serviços de apoio técnico ao cliente.

A nossa missão é conseguir notoriedade da empresa, da marca, proximidade e satisfação do cliente, fazendo tudo para que as nossas soluções sejam efectivamente as melhores do mercado.Prestamos serviços com máquina de moagem de milho para pastone, temos maquina para utilização e distribuição de correctivos calcários para nossos clientes.

Se estamos a falar em critérios técnicos e soluções inovadoras, estamos a falar de nós. Lacticoop.

Aproveito a proximidade da época Natalícia para desejara a todos um feliz Natal.

Fernando Taveira

O Conselho de Administração

Joaquim Maria de São José CardosoJosé de Jesus oliveira MarquesCarlos Dias MotaJoaquim da Silva FernandesMário de Oliveira Moreira

A época do Natal traz consigo um clima de reflexão e esperança num futuro próximo melhor, tanto para as famílias como para as empresas

.É com este espírito natalício que o Conselho de Administração da LACTICOOP, UCRL, deseja aos seus Colaboradores, Dirigentes das

Cooperativas Agrupadas, Produtores de Leite, Clientes e Fornecedores um Feliz Natal e um Bom Ano Novo de 2017.

Mensagem Natal

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1) As pesquisas comprovaram que asvacas podem realmente reconhecerindividualmente os operadores e que ascores tem um papel muito importante nacapacidade da vaca de distinguir as pessoas. Osexperimentos sobre o comportamento da vacamostram que elas deixaram de evitar operadorescom comportamento adverso, quando estesmudaram a cor da sua roupa. Contudo, osespecialistas também acrescentam que não sedeve subestimar a capacidade das vacas dereconhecer o rosto dos indivíduos.

Além disto, estudos de diferentes operadores deordenha do mesmo rebanho mostraram que asvacas realmente produziram mais leite napresença de operadores que falavamsuavemente com elas e tratavam-nas comtranquilidade, ao contrário do que se verificoucom operadores agressivos que falam gritando.No momento da ordenha, as vacas preferemestar perto de pessoas pacatas, quietas e que semovem devagar. Em verdade, basta a merapresença de um operador agressivo que elasreconheçam para aumentar o leite residual ediminuir a produção.

2) As vacas enxergam de forma diferentedos humanos. Como os olhos da vaca estãolocalizados na lateral da sua cabeça, ela podeenxergar tudo, exceto o que está diretamenteatrás dela. As vacas, porém, têm uma mápercepção de profundidade e falta de visãovertical. Enquanto que os humanos têm umcampo de visão vertical de 140 graus, o gadotem um campo de visão vertical de somentecerca de 60 graus. É por isto que as vacas nãoconseguem ver onde colocar seus pés sem

baixar a cabeça, assim como fazem quandoentram em um pedilúvio.

3) O gado escuta melhor que as pessoastanto em volume como em amplitude e sãobem mais sensíveis ao som do que as pessoasimaginam. De acordo com o Educador deExtensão Rural da Universidade do Estado deOhio, Rory Lewandowski, os bons operadoresque trabalham com criação de animais sãoquietos e raramente falam quando trabalhamperto dos animais. Acredite se quiser, mascomprovou-se que gritar causa mais danos emtermos de estresse das vacas do que a agressãofísica, como bater ou cutucar.

4) Forçar as vacas a se moveremrapidamente ou tentar apurar o processo dedeslocamento é, de qualquer forma, umabatalha perdida, de acordo com Lewandowski.Ele também acrescenta que na maioria doscasos, a velocidade do gado é menor que avelocidade humana, mas o deslocamento navelocidade do gado permitirá que se faça otrabalho mais rapidamente no final das contas.

Para fazer o gado se deslocar na direção quevocê quer, é melhor estar de um dos lados davaca. Quando você se mover lentamente para

frente, a vaca perceberá a sua presença ecomeçará a se mover para frente também.

Porém, assim que você começar a se mover, teráque diminuir a velocidade. Se você ficar muitoperto da frente do corpo de vaca, é provável queela pare e reverta a sua direção.

5) As vacas se movem melhor quando sesentem seguras em relação a onde pisam.Se para chegarem à área de espera, têm queatravessar um concreto muito escorregadio oudescer por corredores desnivelados, você podeesperar dificuldades no deslocamento. O pisodesnivelado aumenta o risco de lesões no casco,como machucados doloridos na sola, e dequedas. As vacas sempre hesitarão ematravessar estas áreas, e conduzi-lasagressivamente através destas zonas perigosas écontraproducente, você está somenteaumentando mais o risco de lesão.

Quando as vacas são tratadas de forma dócil,elas desenvolvem menos medo das pessoas efica bem mais fácil de manejá-las.

Fontes: Dairy Herd Management, Learn the Principles of Low-stress CattleHandling (11-17-10); Cow Signals, Jan Hulsen, Vetvice®, (10-06);Physiology of Stimulation in Pre-Milking Hygiene and the Role of AnimalHandling Practices, Jeff Rushen, Agriculture Canada, 2005 NMC Meeting.

Você sabia?As vacas são animais sociais. Elas preferem se deslocar em grupo e podem ficar muitoestressadas e agitadas se de repente são segregadas ou isoladas do grupo. As vacasandarão em círculos e colocarão a cabeça em um canto quando se sentirem ameaçadas.Se for preciso separá-las por algum manejo específico, é extremamente importante que semantenham as boas técnicas de manejo em prática para se minimizar o estresse.

A zona de reação é a área mais próxima que se pode

chegar ao animal sem que ele comece a se mover indo

embora. A menos que o animal seja completamente

domesticado e não tenha medo algum de humanos, haverá

uma zona de reação. O movimento adequado da vaca

funciona com o princípio de “pressionar e liberar”. Ao se

entrar na zona de reação de um animal “pressiona-se” ele a

se mover. Ao se sair da zona de reação, “libera-se” a

pressão, e o animal para. Com o manejo de “pressionar e

libera”, o rebanho permanece mais calmo e permite que se

conduza o seu movimento de acordo com os propósitos

que se têm.

Fonte: Rory Lewandowski, Ohio State University, Extension Educator.

5 Dicas para Entender Melhor oComportamento e Movimento da Vaca

Limites daZona de Reação

Ponto

Cego

Ponto de Equilíbrio A: Se oordenhadorestá naposição A,fora da zonade reação, avaca irá pararde se deslocarpara frente.

B: Se o ordenhador sedesloca para a posiçãoB, dentro da zona dereação, a vaca semoverá para frente.

C: Se o ordenhadorestiver neste lado doombro, a vaca sedeslocará para frente.

D: Se oordenhadorestiver neste ladodo ombro, a vacairá se virar ou semover para trás.

D

C

B

A

5 Dicas para Entender Melhor o Comportamento e Movimento da Vaca

1) As pesquisas comprovaram que as vacas podem realmente reconhecer individualmente os operadores e que as cores tem um papel muito importante na capacidade da vaca de distinguir as pessoas. As experiencias sobre o comportamento da vaca mostram que elas deixaram de evitar operadores com comportamento adverso, quando estes mudaram a cor da sua roupa. Contudo, os especialistas também acrescentam que não se deve subestimar a capacidade das vacas de reconhecer o rosto dos indivíduos.

Além disto, estudos de diferentes operadores de ordenha do mesmo rebanho mostraram que as vacas realmente produziram mais leite na presença de operadores que falavam suavemente com elas e tratavam-nas com tranquilidade, ao contrário do que se verificou com operadores agressivos que falam gritando. No momento da ordenha, as vacas preferem estar perto de pessoas pacatas, quietas e que se movem devagar. Em verdade, basta a mera presença de um operador agressivo que elas reconheçam para aumentar o leite residual e diminuir a produção.

2) As vacas vêem de forma diferente dos humanos. Como os olhos da vaca estão localizados na lateral da sua cabeça, ela pode ver tudo, exceto o que está diretamente atrás dela. As vacas, porém, têm uma má percepção de profundidade e falta de visão quando entram em um pedilúvio.

3) As vacas escutam melhor que as pessoas tanto em volume como em amplitude e são bem mais sensíveis ao som do que as pessoas imaginam. Os bons operadores que trabalham com criação de animais são calmos e raramente falam quando trabalham perto dos animais. Gritar causa mais danos em

termos de stress das vacas do que a agressão física, como bater ou picar.

4) Forçar as vacas a moverem-se rapidamente ou tentar apurar o processo de deslocamento é, de qualquer forma, uma batalha perdida. Na maioria dos casos, a velocidade das vacas é menor que a velocidade humana, mas o deslocamento na velocidade das vacas permitirá que se faça o trabalho mais rapidamente no final das contas. Para fazer as vacas se deslocarem na direção desejada, é melhor estar de um dos lados da vaca. Quando se mover lentamente para frente, a vaca perceberá a sua presença e começará a mover-se para frente também.

Porém, assim que começarmos a mover-nos, temos que diminuir a velocidade. Se ficarmos muito perto da frente do corpo de vaca, é provável que ela pare e reverta a sua direção.

5) As vacas movem-se melhor quando se sentem seguras em relação a onde pisam. Se para chegarem ao parque de espera, têm que atravessar um piso muito escorregadio ou descer por corredores desnivelados, podemos esperar dificuldades no deslocamento. O piso desnivelado aumenta o risco de lesões no casco e de quedas. As vacas sempre hesitarão em atravessar estas áreas, e conduzi-las agressivamente através destas zonas perigosas é contraproducente, estamos somente a aumentar mais o risco de lesão.

Quando as vacas são tratadas de forma dócil, elas desenvolvem menos medo das pessoas e fica bem mais fácil o seu maneio.

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// LACTICOOP | GEA

1) As pesquisas comprovaram que asvacas podem realmente reconhecerindividualmente os operadores e que ascores tem um papel muito importante nacapacidade da vaca de distinguir as pessoas. Osexperimentos sobre o comportamento da vacamostram que elas deixaram de evitar operadorescom comportamento adverso, quando estesmudaram a cor da sua roupa. Contudo, osespecialistas também acrescentam que não sedeve subestimar a capacidade das vacas dereconhecer o rosto dos indivíduos.

Além disto, estudos de diferentes operadores deordenha do mesmo rebanho mostraram que asvacas realmente produziram mais leite napresença de operadores que falavamsuavemente com elas e tratavam-nas comtranquilidade, ao contrário do que se verificoucom operadores agressivos que falam gritando.No momento da ordenha, as vacas preferemestar perto de pessoas pacatas, quietas e que semovem devagar. Em verdade, basta a merapresença de um operador agressivo que elasreconheçam para aumentar o leite residual ediminuir a produção.

2) As vacas enxergam de forma diferentedos humanos. Como os olhos da vaca estãolocalizados na lateral da sua cabeça, ela podeenxergar tudo, exceto o que está diretamenteatrás dela. As vacas, porém, têm uma mápercepção de profundidade e falta de visãovertical. Enquanto que os humanos têm umcampo de visão vertical de 140 graus, o gadotem um campo de visão vertical de somentecerca de 60 graus. É por isto que as vacas nãoconseguem ver onde colocar seus pés sem

baixar a cabeça, assim como fazem quandoentram em um pedilúvio.

3) O gado escuta melhor que as pessoastanto em volume como em amplitude e sãobem mais sensíveis ao som do que as pessoasimaginam. De acordo com o Educador deExtensão Rural da Universidade do Estado deOhio, Rory Lewandowski, os bons operadoresque trabalham com criação de animais sãoquietos e raramente falam quando trabalhamperto dos animais. Acredite se quiser, mascomprovou-se que gritar causa mais danos emtermos de estresse das vacas do que a agressãofísica, como bater ou cutucar.

4) Forçar as vacas a se moveremrapidamente ou tentar apurar o processo dedeslocamento é, de qualquer forma, umabatalha perdida, de acordo com Lewandowski.Ele também acrescenta que na maioria doscasos, a velocidade do gado é menor que avelocidade humana, mas o deslocamento navelocidade do gado permitirá que se faça otrabalho mais rapidamente no final das contas.

Para fazer o gado se deslocar na direção quevocê quer, é melhor estar de um dos lados davaca. Quando você se mover lentamente para

frente, a vaca perceberá a sua presença ecomeçará a se mover para frente também.

Porém, assim que você começar a se mover, teráque diminuir a velocidade. Se você ficar muitoperto da frente do corpo de vaca, é provável queela pare e reverta a sua direção.

5) As vacas se movem melhor quando sesentem seguras em relação a onde pisam.Se para chegarem à área de espera, têm queatravessar um concreto muito escorregadio oudescer por corredores desnivelados, você podeesperar dificuldades no deslocamento. O pisodesnivelado aumenta o risco de lesões no casco,como machucados doloridos na sola, e dequedas. As vacas sempre hesitarão ematravessar estas áreas, e conduzi-lasagressivamente através destas zonas perigosas écontraproducente, você está somenteaumentando mais o risco de lesão.

Quando as vacas são tratadas de forma dócil,elas desenvolvem menos medo das pessoas efica bem mais fácil de manejá-las.

Fontes: Dairy Herd Management, Learn the Principles of Low-stress CattleHandling (11-17-10); Cow Signals, Jan Hulsen, Vetvice®, (10-06);Physiology of Stimulation in Pre-Milking Hygiene and the Role of AnimalHandling Practices, Jeff Rushen, Agriculture Canada, 2005 NMC Meeting.

Você sabia?As vacas são animais sociais. Elas preferem se deslocar em grupo e podem ficar muitoestressadas e agitadas se de repente são segregadas ou isoladas do grupo. As vacasandarão em círculos e colocarão a cabeça em um canto quando se sentirem ameaçadas.Se for preciso separá-las por algum manejo específico, é extremamente importante que semantenham as boas técnicas de manejo em prática para se minimizar o estresse.

A zona de reação é a área mais próxima que se pode

chegar ao animal sem que ele comece a se mover indo

embora. A menos que o animal seja completamente

domesticado e não tenha medo algum de humanos, haverá

uma zona de reação. O movimento adequado da vaca

funciona com o princípio de “pressionar e liberar”. Ao se

entrar na zona de reação de um animal “pressiona-se” ele a

se mover. Ao se sair da zona de reação, “libera-se” a

pressão, e o animal para. Com o manejo de “pressionar e

libera”, o rebanho permanece mais calmo e permite que se

conduza o seu movimento de acordo com os propósitos

que se têm.

Fonte: Rory Lewandowski, Ohio State University, Extension Educator.

5 Dicas para Entender Melhor oComportamento e Movimento da Vaca

Limites daZona de Reação

Ponto

Cego

Ponto de Equilíbrio A: Se oordenhadorestá naposição A,fora da zonade reação, avaca irá pararde se deslocarpara frente.

B: Se o ordenhador sedesloca para a posiçãoB, dentro da zona dereação, a vaca semoverá para frente.

C: Se o ordenhadorestiver neste lado doombro, a vaca sedeslocará para frente.

D: Se oordenhadorestiver neste ladodo ombro, a vacairá se virar ou semover para trás.

D

C

B

A

P: Por que o manejo com tocador éimportante?R: Investimos bastante tempo trabalhando nosprocedimentos adequados de ordenha com osoperadores – dentro da sala de ordenha.Infelizmente, se não treinarmos também osfuncionários da fazenda produtora de leite nastécnicas adequadas de manejo da vaca – fora dasala de ordenha – eles podem arruinar todos osprocedimentos positivos feitos durante aordenha. O manejo com o tocador de vacas éum componente fundamental do manejo davaca. Em verdade, o que acontece na área deespera é o precursor do sucesso ou não dodesempenho da ordenha para as vacas.

P: Quais são as recomendações para omanejo com tocador que você dá ao fazeruma avaliação de sala de ordenha?R: 1) Ajuste adequadamente o controle dotocador. De acordo com a minha experiência,as fazendas têm mais êxito quando há um timerno tocador, para que ele somente toque as vacaspor um período de tempo determinado, assimque o controle for acionado. Também observoum movimento adequado da vaca quando umalarme soa, o que treina a as vacas para saberemque o tocador irá se mover para frente.

2) Certifique-se de que os funcionáriossejam treinados em como operarcorretamente o tocador. Durante as minhas

sessões de treinamento, sempre mostro aosfuncionários o que acontece quando o controledo tocador é acionado na área de espera, e nãosomente na sala de ordenha. Também incentivoos operadores a usarem o controle do tocador eevitarem de entrar na área de espera para trazeras vacas à sala. Isto somente faz as vacasrecuarem em direção ao tocador, diminuindo aeficiência.

Digo aos operadores para manterem a sala emsilêncio e não pulverizarem água nas vacasenquanto elas estão entrando, para incentivaruma entrada tranqüila e rápida. Além disto,como a produtividade é tão importante para asfazendas hoje em dia, acho que se instalarmosum timer no controle do tocador (para mover oportão automaticamente para frente em umadistância determinada, diminuindo a área deespera), os operadores podem ser treinados paraacionarem o controle do tocador e começarem apreparação assim que as primeiras duas vacas seposicionarem. O restante das vacas irá entãoentrar por si, calma e confortavelmente.

3) Otimize o ambiente da área de espera. Omanejo e deslocamento da vaca serão maiseficazes, se a área de espera oferecer iluminaçãoe ventilação adequadas. As vacas não gostam deentrar em um “buraco negro” (o que muitasáreas de espera são) e mantendo a temperaturabaixa e o ar em movimento, as vacas que

aguardam ser ordenhadas ficarão maisconfortáveis...o que sempre faz com que sesintam melhor.

P: Quais são os sinais visuais fáceis que vocêprocura para saber se uma operação temum bom manejo com a utilização dotocador de vacas?R: Se houver pouco ou nenhum esterco na parteposterior do tocador, este é um bom sinal deque não estão colocando vacas demais na áreade espera ou de forma apressada. Além disto,menos defecação indica que as vacas estão maisrelaxadas. Também procure ver se todas as vacasestão viradas na mesma direção (em direção asala de ordenha) na área de espera. Se algumasvacas estiverem viradas ao contrário, isto impactana eficiência da entrada da sala, e istogeralmente me indica que em algum momentohá um erro de manejo, e as vacas estãoestressadas, o que nunca é bom no momento daordenha.

É fundamental que haja o treinamentoadequado, desde os procedimentos de ordenhaàs técnicas de manejo da vaca. Se uma fazendaprodutora de leite possui todos estes aspectosincorporados no seu programa de treinamento,sei que está no caminho certo para se tornaruma operação leiteira de mais sucesso e commais lucratividade.

Perguntas & Respostas sobre o Manejo comTocador de Vacas, com o Especialista emQualidade do Leite Keith Engel

As vacas estão sendo empurradas e estão se afastando da sala. Destaforma os níveis de estresse aumentarão e a eficiência diminuirá.

Observe todo este esterco no tocador, isto é um sinal de queas vacas estão sendo empurradas.

Esta fazenda tem um alarme e um timer no tocador. As vacas ficamconfortáveis e entram na sala de forma tranquila.

�MANEJO INADEQUADO DO TOCADOR �MANEJO INADEQUADO DO TOCADOR �EXCELENTE MANEJO DO TOCADOR

Keith Engel é Consultor de Vendas de Produtos de Higiene e de Consumo para a GEA Farm Technologies,Inc. Ele faz avaliações de salas por todo o centro-oeste americano.

GEA Farm Technologies

GEA Farm Technologies do BrasilAv. Emilio Marconato, 1000, CEP 13820-000 - Jaguariúna - SPFone: (19) 3837.9500www.gea-farmtechnologies.com.br

Empurrador de Vacas, com o Especialistaem Qualidade do Leite Keith EngelP: Por que o maneio com Empurrador de Vacas é importante?

R: Investimos bastante tempo trabalhando nos procedimentos adequados de ordenha com os operadores - dentro da sala de ordenha. Infelizmente, se não treinarmos também os funcionários da exporação de leite nas técnicas adequadas de maneio da vaca - fora da sala de ordenha - eles podem arruinar todos os procedimentos positivos feitos durante a ordenha. O maneio com empurrador de vacas é um componente fundamental do maneio da vaca. Em verdade, o que acontece na área de espera é o precursor do sucesso ou não do desempenho da ordenha para as vacas.

P: Quais são as recomendações para o maneio com empurrador de vacas que podemos fazer para fazer uma avaliação de sala de ordenha? R: 1) Ajuste adequadamente do controlo do empurrador:- De acordo com a minha experiência, as fazendas têm mais êxito quando há um timer no emourrador, para que ele somente toque as vacas por um período de tempo determinado, assim que o controle for acionado. Também se observa um movimento adequado da vaca quando um alarme soa, o que treina a as vacas para saberem que o empurrador se irá mover para frente.

2) os funcionários devem ser treinados para operar corretamente com o empurrador:- Durante as minhas sessões de treinamento, sempre mostro aos funcionários o que acontece quando o controle do empurrador é acionado na área de espera, e não somente na sala de ordenha. Também incentivo os operadores a usarem o controle do empurrador e evitarem de entrar na área de espera para trazer as vacas à sala. Isto somente faz as vacas recuarem em direção ao empurrador, diminuindo a eficiência.

Digo aos operadores para manterem a sala em silêncio e não pulverizarem água nas vacas enquanto elas estão entrando, para incentivar uma entrada tranqüila e rápida. Além disto, como a produtividade é tão importante para as explorações

hoje em dia, acho que se instalarmos um timer no controle do empurrador (para mover o portão automaticamente para frente em uma distância determinada, diminuindo a área de espera), os operadores podem ser treinados para acionarem o controle do empurrador e começarem a preparação assim que as primeiras duas vacas se posicionarem. O restante das vacas irá então entrar por si, calma e confortavelmente.

3) Otimize o ambiente da área de espera.O maneio e deslocamento da vaca serão mais eficazes, se a área de espera oferecer iluminação e ventilação adequadas. As vacas não gostam de entrar em um “buraco negro” (o que muitas áreas de espera são) e mantendo a temperatura baixa e o ar em movimento, as vacas que aguardam ser ordenhadas ficarão mais confortáveis...o que sempre faz com que se sintam melhor.

P: Quais são os sinais visuais fáceis que se procuram para saber se uma operação tem um bom maneio com a utilização do empurrador devacas?

R: Se houver pouco ou nenhum esterco na parte posterior do empurrador, este é um bom sinal de que não estão colocando vacas demais na área de espera ou de forma apressada. Além disto, menos defecação indica que as vacas estão mais relaxadas. Também procure ver se todas as vacas estão viradas na mesma direção (em direção a sala de ordenha) na área de espera. Se algumas vacas estiverem viradas ao contrário, isto impacta na eficiência da entrada da sala, e isto geralmente nos indica que em algum momento há um erro de maneio, e as vacas estão stressadas, o que nunca é bom no momento da ordenha.

É fundamental que haja o treinamento adequado, desde os procedimentos de ordenha às técnicas de maneio da vaca. Se uma exploração produtora de leite possui todos estes aspectos incorporados no seu programa de treinamento, está no caminho certo para se tornar uma operação leiteira de mais sucesso e com mais lucratividade.

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O programa ALLTECH PROTEIN MANAGEMENT ajuda a obter uma melhor relação custo-produção na dieta das vacas leiteiras, ao mesmo tempo que melhora a produção do leite e função do rúmen nos períodos de stress térmico. Forneça aos seus animais uma fonte de proteína e energia orientada para a saúde e a consistência no seu desempenho.

Há mais de 30 anos que a ALLTECH fornece soluções nutricionais aos produtores de todo o mundo, baseadas em tecnologias inovadoras como o RUMAGENTM.

E se pudesse aumentar a eficiência económica na dieta proteíca das vacas leiteiras?

AlltechPortugal @AlltechAlltech.com/portugal

Alltech [email protected]: 21 960 55 10

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// LACTICOOP | ALLTECH

A A fase seca e o peri-parto, são os períodos mais sensíveis da vaca leiteira, desafiantes no que diz respeito à alimentação, higiene, e consequentemente sanidade e imunidade.Durante a fase seca a alimentação deve

permitir à vaca leiteira manter a sua condição corporal sem prejudicar a função hepática. Cetoses no pós parto e também acidoses como consequência de comportamentos irregulares na ingestão podem ser evitados se regularmos a ingestão nesta fase providenciando níveis adequados de Fibra Neutro Detergente, estimulando assim a ruminação e sentimento de repleção (satisfação) da vaca leiteira sem administrar energia em excesso que teria de ser processada e armazenada pelo fígado.

É também na fase seca que se pretende regenerar o tecido da glândula mamária, ao mesmo tempo que 2/3 do crescimento fetal se dão neste período.

Como forma de prevenir as mastites nas vacas multíparas é importante fazer uma secagem rápida e eficaz recorrendo-se frequentemente a um selante do canal dos tetos como forma de diminuir o risco de contaminação do úbere com microorganismos patogénicos ambientais. No caso das vacas prímíparas (novilhas de primeira barriga) a principal atenção nutricional deverá ser dada às necessidades inerentes ao crescimento corporal do próprio animal e a sua menor capacidade de ingestão.

Fig 1: Numa maternidade, o conforto, a cama seca e a higiene são fundamentais (Valente,T., EPADRV, 2016)

O período compreendido entre os 21 dias antes do parto e os 15 dias pós parto é fundamental para o sucesso da exploração leiteira, de tal modo que o aumento da contagem de células somáticas no leite (CCS) durante as primeiras semanas de lactação, está directamente relacionada com a produção total da vaca leiteira primípara durante a sua vida útil ( S.C. Archer et al, 2013).

Durante o pré parto as estratégias nutricionais pretendem principalmente adaptar novamente o rúmen à presença de carbohidratos em maior quantidade na dieta, limitar o balanço energético negativo, capacitar a mobilização de Cálcio para a corrente sanguínea e estimular o sistema imunitário e incluem:

Aumentar a proteina bruta até 16% na MS garantindo 30 % PNDR

Limitar a gordura adicionada e os Carbohidratos não Fibrosos (CNF), particularmente os não provenientes da forragem (NFC), garantindo ao mesmo tempo forragem de fibra longa (feno, feno silagem e/ou palha).

Juntar ao arraçoamento parte do unified de vacas de alta produção (25% M.Fresca ou 5 Kg M.Seca).

Restringir o Sal e adicionar sais aniónicos para capacitar a mobilização de Cálcio para a corrente sanguínea.

Adicionar leveduras (Dairy Digest Plus, Yeasacc, Alltech®)

Adicionar promotores e protectores da função hepatica- colina, niacina.

Administrar Propilenoglicol e Propionato de calcio 5 dias antes do parto suspeitando-se ou no caso de risco elevado de hipocalcémia (partos gémeos, condição corporal elevada ou variação de mais de 1 ponto percentual na condição corporal durante a fase seca).

Tradicionalmente a solução encontrada para reduzir a hipocalcémia é a redução dos níveis de Cálcio e Fósforo na dieta, combinada com aumento das concentrações sanguíneas de Vit D3. Esta solução não reduz tanto quanto se espera a ocorrência de hipocalcémias sub clínicas. A hipocalcémia subclínica que ocorre com muita frequência em todo o mundo e atinge em média 5% do efectivo nos Estados Unidos resulta em 12 % de descarte involuntário (Cavalieri, F, et al, 1998).A tendência actual da nutrição no pre´parto é portanto, maximizar a Ingestão de M. Seca. Combinando parte do TMR de produção (corrigido com sais aniónicos) com forragens de elevado potencial de produção de ácidos gordos voláteis, principal fonte de energia para a vaca leiteira.

A grande maioria dos autores considera adequada a suplementação em vacas de leite de 0,3 mg por Kg de concentrado (V. Viviero, 2010). Esta suplementação pode ser bastante benéfica no pré parto porque o Selénio beneficia o sistema imunitário. Nesta altura a transferência de Imunoglobulinas por via do colostro e a recuperação do sistema reprodutor no pós parto vão depender muito das reservas de Se nos tecidos e musculatura do animal. A suplementação de Se na sua forma mais bio-activa e mais bio-disponível, a orgânica ,é fundamental.

Com esta solução (Calving Care, Alltech) podemos reduzir em

O programa ALLTECH PROTEIN MANAGEMENT ajuda a obter uma melhor relação custo-produção na dieta das vacas leiteiras, ao mesmo tempo que melhora a produção do leite e função do rúmen nos períodos de stress térmico. Forneça aos seus animais uma fonte de proteína e energia orientada para a saúde e a consistência no seu desempenho.

Há mais de 30 anos que a ALLTECH fornece soluções nutricionais aos produtores de todo o mundo, baseadas em tecnologias inovadoras como o RUMAGENTM.

E se pudesse aumentar a eficiência económica na dieta proteíca das vacas leiteiras?

AlltechPortugal @AlltechAlltech.com/portugal

Alltech [email protected]: 21 960 55 10

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// LACTICOOP | ALLTECH

(Luis Miranda)

Contacto: 964 220 193

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muito a incidência não só das hipocalcémias clínicas mas também as subclínicas, ao mesmo tempo que garantimos a suplementação de Se orgânico (Dairy Digest 50 plus, Alltech) e a proteção das vilosidades intestinais, a sua integridade e menor permanência de colónias de bactérias patogénicas no intestino.

Grafico 1: Ensaio que decorreu entre Dez 2015 e Março 2016 no âmbito da assistência “on Farm” da Alltech numa exploração de 1000 vacas em lactação.

André Oliveira, “On Farm”, Alltech Portugal, Outubro 2016

Isabel Ferreirinha

Contacto: 919 553 450Anuncio

Vende-se

Somos proprietários, de um prédio rústico, sito em Mora, denominado Herdade do Montinho de Cima, com as seguintes características: 1 - Área coberta de cerca de 6 mil metros quadrados totalmente equipada, com sala de ordenha, com capacidade para extracção de leite a cerca de 450 vacas. 2 - Tem área circundante de 22 ha, de terras. 3 - Estamos interessados na sua venda ou arrendamento.

Arrenda-seContacto: 918 700 661Elisio Silva

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Vende-se

- Tanque de Refrigeração de leite SERAP com capacidade de 3000 litros;- 2 silos verticais com capacidade de nove toneladas cada um;- Unifeed Gilioli com balança com capacidade para 5 m3;

Nota: Todos os equipamentos se encontram em bom estado de funcionamento.

Contacto: 927 512 142

Incidência de doenças metabólicasantes e após Calvin Care TM

14,0%

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7,0%

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0%

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6,7% 6,12%

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1,7%3,4%

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Retenção de Placenta Cetose Mastites

Antes de Calvin Care Após de Calvin Care

Pioneer Hi-Bred Sementes de Portugal S.A.Campo Pequeno, 48 - 6º Esq. 1000-081 LisboaTel.: 217 998 030 - Fax: 217 998 050 - www.portugal.pioneer.com

Estabilidade Aeróbica (horas)

11B91

Control

0 20 40 60 80 100 120 140

128,8

71,5

Preservação da qualidade do seu Pastone ao longodo tempo

• Garante um pH fi nal mais baixo do Pastone.• Redução das perdas de matéria seca.• Reduz substancialmente o aquecimento do silo.

Preservação da qualidade do seu Pastone ao longodo tempo

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®, SM, TM marcas comerciais e marcas de serviço DuPont, Pioneer o de seus respectivos proprietários. © 2015 PHII.

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// LACTICOOP | COGECA

A União Europeia e o Canadá estabeleceram, durante 6 anos, negociações para um acordo de comércio, designado CETA (Acordo Económico e Comercial Global – Comprehensive Economic and Trade Agreement) .Esse acordo foi concluído em Setembro de 2014 e espera-se agora a decisão do Conselho Europeu, sendo que a assinatura oficial prevê-se que decorra ainda em 2016, possivelmente poderá mesmo ocorrer na Cimeira da EU-Canadá de 27 de Outubro . A entrada em vigor de partes do acordo, poderá ser efectuada mal o Parlamento Europeu dê o seu aval. A entrada em vigor na sua totalidade pode levar até 4 anos.

Este acordo terá implicações que certamente influenciarão a actividade dos sectores agricola e agroalimentar em Portugal, enquanto membro da União Europeia. Estamos pois, perante um assunto que reveste a máxima importância para o futuro destes sectores.Perante isto, o Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agroalimentares promoveu um Seminário para divulgar e debater o ponto de situação do acordo e suas possíveis implicações no sector agricola e agroalimentar, que decorreu no passado dia 26 de Setembro, em Lisboa.Este Seminário, para além da actualidade e importância do tema em discussão, constituiu um espaço privilegiado de reflexão e debate, pois contou com a presença de personalidades que são reputados oradores, os quais suscitaram também um amplo debate com os participantes .Do Governo contámos com o Doutor Luis Medeiros Vieira – Secretário de Estado da Agricultura e da Alimentação; com o Engenheiro Eduardo Diniz – Director Geral do GPP e com a Doutora Maria João Botelho – Subdirectora Geral da Direcção Geral de Assuntos Europeus do Ministério dos Negócios Estrangeiros; Do COPA-COGECA, em Bruxelas, o Engenheiro Daniel Azevedo – Director de Politica Europeia ; E representantes de diversas Organizações Agrícolas - Engenheiro António Tavares, da FPAS ; Engenheiro Fernando Cardoso, da FENALAC; Senhor Domingos Santos, da FNOP; Engenheira Ana Soeiro, da Qualifica / oriGin

para a Europa; Professora Susana Fonseca da Zero – Associação Sistema Terra saudável.

Tendo em conta as apresentações e o debate apresentamos, de forma resumida, as principais bases do acordo, as mais importantes ideias base.

O conteúdo do acordo com o Canadá, estabelece que a União Europeia liberaliza para os produtos agrícolas, 93,6% das tarifas (que inclui frutas frescas e congeladas e processadas, legumes processados e grãos, produtos bovinos processados), por seu lado o Canadá liberaliza 92% (incluindo os vinhos) e exclui 7,1% das linhas tarifárias.

As concessões da UE foram:-Contingente (tarifa zero) de 50.000t de carne de bovina sem hormonas, que inclui 35.000 toneladas de carne fresca e 15.000 toneladas de carne processada, e 80.000t de carne de suíno, sem hormonas.-Contingente 8.000t de milho doce, o contingente da Organização Mundial do Comércio de 38.853 t para cereais passa a tarifa zero e mais um contingente temporário de 61.000t, totalizando cerca de 100.000t. Após 7 anos, o trigo de qualidade média e baixa será totalmente liberalizado.

As concessões do Canadá foram:- Contingente tarifa zero para produtos lácteos - de 16.000t para queijos de alta qualidade e 17.000t para queijos industriais e mais 800t na quota atual da OMC.- Protecção de 145 nomes de produtos qualificados, e um mecanismo para adicionar outros no futuro;- Liberalização das tarifas de vinhos, bebidas espirituosas e produtos agrícolas transformados;-Reconhecimento das normas europeias que protegem a saúde e a segurança das pessoas, os seus direitos como consumidores e o ambiente, não tendo havido um verdadeiro reconhecimento das normas europeias sobre o bem-estar animal.

ACORDO COMERCIAL DA UNIÃO EUROPEIA COM O CANADÁ

Sessão de Abertura presidida pela Eng. Maria Antónia Figueiredo

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- Sistema de gestão de licenças de importação para a carne de bovino, suína e queijos.

Da perspectiva dos sectores agrícolas foi apresentamos alguns exemplos de situações que não são positivas para Portugal e para a Europa.

No caso da carne de bovino, e no que respeita ao Acordo com o Canadá, está previsto um contingente de importação de 35.000 toneladas, de carne fresca, sem taxas aduaneiras, o que se reflecte em mais carne de bovino a entrar na Europa, numa altura em que o sector tem atravessado uma crise de preços e que irá ter peso negativo.

No que respeita à carne de suíno, o acordo com o Canadá prevê um contingente de importação de 75.000 toneladas a que se junta o contingente actual de 5.500 toneladas, perfazendo um total superior a 80.000 toneladas sem taxas aduaneiras. Esta situação vai trazer muitos problemas ao sector suinícola europeu, uma vez que os hábitos alimentares são diferentes no Canadá, onde o entrecosto é o que mais vale no porco e as pernas têm pouco valor, pelo que poderemos vir a ser invadidos por pernas que são as peças de carne mais valorizadas no Europa.

No que respeita às Indicações Geográficas Europeias (DOP e IGP), o acordo com o Canadá é positivo, muito embora não seja o ideal. De facto, 145 DOPs/IGPs Europeias serão reconhecidas neste país com um nível de proteção que corresponde à do Artº 23 do TRIPS. No entanto a proteção de certas DOP/IGP estará sujeita a algumas limitações e 5 produtos verão autorizado o uso da menção “estilo” em conexão com os nomes correspondentes para entidades que já utilizavam esses nomes no Canadá.O CETA protege apenas cerca de 4 % das IGs Europeias (embora este número possa vir a aumentar de futuro). A protecção jurídica é feita ao abrigo do artº 23 do TRIPS pelo que é menor do que a protecção jurídica existente ao nível da União Europeia.

Impactos na sociedade civil:É fundamental que o comércio esteja ao serviço das pessoas e

respeite os limites colocados pelo sistema terrestre. O CETA não contribui para a promoção de uma sociedade sustentável.Para o sector agrícola, estes acordos podem vir a colocar ainda uma maior pressão sobre os produtores e sobre os preços, reduzir a capacidade de se privilegiar o consumo de produtos locais e nacionais e levar a uma estagnação ou mesmo a um retrocesso na proteção da Saúde Humana e do Ambiente.A sociedade civil não é contra o comércio. São a favor de um comércio justo.

Em relação ao acordo comercial com o Canadá, Portugal pretende que os seus interesses sejam respeitados. - Portugal é um país com muitas pequenas e médias empresas, e serão estas as mais penalizadas. - O Governo Português deverá começar a estudar os hábitos de consumo do Canadá e estabelecer medidas de incentivo direcionadas para que as PME e Cooperativas Agroalimentares se adaptem. - Daqui a 10 anos onde queremos que as nossas empresas estejam? Como é que o seu objectivo se pode integrar na estratégia da União Europeia? Então, em Portugal, tem que haver uma estratégia para os investimentos agrícolas e agroalimentares nesse período, para o capital humano, infraestruturas e diversificação de produtos.

A UE está a analisar o impacto económico cumulativo na agricultura da agenda comercial europeia nos próximos 10 anos. Deverá o Governo divulgar quais foram os pontos identificados face às conclusões?Deverá o Governo divulgar a sua estratégia para minimizar o impacto negativo e potenciar os benefícios para o sector agrícola e agroalimentar.

Este Seminário muito contribuiu para a clarificação, esclarecimento, reflexão e debate deste tema.

Maria Antónia FigueiredoPresidente do Observatório Agrícola e Importações Agro-Alimentares

Pub.

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QUE NADA PARE A TUA CULTURA

Contra o stressO FISIOESTIMULANTE MAIS EFICAZ

CHAMA-SE VIGORÍON

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QUE NADA PARE A TUA CULTURA

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Stress

Nutrição

As culturas estão submetidas a múltiplos factores que condicionam o rendimento, alguns deles como a genética da espécie e a nutrição, são determinantes nos rendi-mentos.

Sem Vigorión

Estes factores afectam negativamentea qualidade e quantidade das colheitas. Aminovit Vigoríon ajuda a superar com êxito estas situações de stress aumentando assim os rendimentos.

Existem outros factores denominados factores de stress que condicionam de forma notável o comportamento das culturas e podem fazer variar o seu rendimento. Factores como ataques de pragas, doenças, stress hídrico e climático, e o stress provocado pelo maneio cultural ou o momento �siológico.

Pragas

Hum

idade

Temperatura

Genética

Salinidade

Maneio

Doenças

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QUE NADA PARE A TUA CULTURA

Contra o stressO FISIOESTIMULANTE MAIS EFICAZ

CHAMA-SE VIGORÍON

PRECAUÇÕES

Pela sua elevada concentração, recomenda-se agitar antes de usar. Não misturar com produtos muito alcali-nos, enxofres e óleos minerais. Não misturar com cobres, excepto em Olival. Não utilizar em Cerejeiras.

APLICACIÓN RECOMENDADA POR CULTIVO

DOSES RECOMENDADAS

DOSES E MODO DE UTILIZAÇÃO

Na água de rega:Como orientação, devem aplicar-se entre 15-20 litros/ha, repartidos em várias aplicações durante as fases de maior exigência energética da cultura. A sua aplicação é recomendável a partir das primeiras fases de desenvolvimento da cultura, aplicando-se durante o ciclo de crescimento e desenvolvimento.

Em pulverização foliar:Como estimulante e vigorizante entre 200-300 cc/100 litros de água.Pode aplicar-se durante todo o ciclo vegetativo e em todo o tipo de culturas.Em mistura com herbicidas utilizam-se entre 1 e 3 litros/ha.

Culturas Aplicação foliar Dose/Hl Aplicação Radicular Dose/Ha

Hortícolas Cada 1 - 2 semanas 300-400 cc 3-4 trat. post-transplante

3-4 trat. post-transplante

10-20

Ornamentais 1ºs estádios 300-400 cc 10-20

Morango Cada 2 semanas 300-400 cc Cada 15 dias 15-30

Framboesa Cada 2 semanas 300-400 cc Cada 15 dias 15-30

Fruteiras/Citrinos2-4 aplic. rebentação,

�oração, engorda

2-4 aplic. rebentação,

�oração, engorda

2-3 aplic. rebentação,

�oração, engorda

200-300 cc 10-20

Abacate e Manga 1-2 aplic. �oração, engorda 200-300 cc Desenv.veget. �oração e vingamento

Desenv.veget. �oração e vingamento

Desenv.veget. �oração e vingamento

Desenv.veget. �oração e vingamento

10-15

Olival 150-250 cc 15-20

Vinha 200-300 cc 10-15

Leguminosas Mistura tratamentos

Mistura tratamentos

Mistura tratamentos

Mistura tratamentos

1-3 l/Ha - -

Cereal Mistura com herbicidas,fungicidas

Mistura com herbicidas,fungicidas

1-3 l/Ha - -

Arroz 2-4 l/Ha - -

Beterraba 2-4 l/Ha - -

Batata 2-4 l/Ha - -

Bananeira - - Rega 75-90

Luzerna Depois de cada corte 2-4 l/Ha Rega 75-90

Cebola e Alho 1-3 l/Ha - -

Cultura Doses Modo da aplicação

www.fertinagro.es

Fertinagro Nutrientes, S.L. | Polígono Industrial La Paz, Parcela 185 - 44195 Teruel | Tel.: (+34) 978 618 070 - Fax: (+34) 978 617 285 | [email protected] |

FISIOACTIVADOR

Estimulante orgânico líquido, rico em matéria orgânica e concentrado em aminoácidos livres de rápida assimilação em aplicação por rega e pulverização foliar. Actua sobre o desenvolvimento, a �oração e o vingamento, favorecendo a recuperação das culturas e plantas debilitadas.

Melhora o crescimento das culturas, permitindo obter elevados rendimentos.

Em aplicações radiculares potencia o desenvolvimento dos pelos radiculares e favorece a actividade da �ora microbiana.

CARACTERÍSTICAS

Produto de alta concentração em aminoácidos livres de elevada actividade metabólica.

• Óptimo Aminograma, destacando-se a Prolina e Glicina com potentes efeitos anti-stress, hídrico, térmico e salino.• Presença de Polioles (Reguladores do equilíbrio hídrico celular).• Elevado nível de Matéria Orgânica (49%), conferindo ao produto propriedades energéticas especiais.• Contém Biopolímeros que acrescentam ao produto propriedades como: Viscosidade / Poder Humectante / Hidroretentor e Protector

BENEFÍCIOS AGRONÓMICOS

• Rápida activação do crescimento vegetal pelo imediato incremento energético.• Maior resistência da planta em condições de stress osmótico, provocado por salinidade.• Recuperação das culturas após paragens de crescimento provocadas por frios e geadas.• Complemento da fertilização aplicada em fundo e cobertura ou através de rega.• Optimização dos processos de floração, vingamento, engorda e maturação dos frutos.• Efeito positivo de precocidade em culturas primor.• Aumento do rendimento (produção e qualidade) das colheitas.

20

40

60

80

Folhas Caules Colo Raíz

RESISTÊNCIA AO FRIO

Conteúdo de prolina livre, dos diferentes órgãos da planta com e sem aclimatação ao frio. A concentração do aminoácido (prolina) é superior nas plantas aclimatadas ao frio e isto ocorre em todos os órgãos da planta.

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QUE NADA PARE A TUA CULTURA

Contra o stressO FISIOESTIMULANTE MAIS EFICAZ

CHAMA-SE VIGORÍON

PRECAUÇÕES

Pela sua elevada concentração, recomenda-se agitar antes de usar. Não misturar com produtos muito alcali-nos, enxofres e óleos minerais. Não misturar com cobres, excepto em Olival. Não utilizar em Cerejeiras.

APLICACIÓN RECOMENDADA POR CULTIVO

DOSES RECOMENDADAS

DOSES E MODO DE UTILIZAÇÃO

Na água de rega:Como orientação, devem aplicar-se entre 15-20 litros/ha, repartidos em várias aplicações durante as fases de maior exigência energética da cultura. A sua aplicação é recomendável a partir das primeiras fases de desenvolvimento da cultura, aplicando-se durante o ciclo de crescimento e desenvolvimento.

Em pulverização foliar:Como estimulante e vigorizante entre 200-300 cc/100 litros de água.Pode aplicar-se durante todo o ciclo vegetativo e em todo o tipo de culturas.Em mistura com herbicidas utilizam-se entre 1 e 3 litros/ha.

Culturas Aplicação foliar Dose/Hl Aplicação Radicular Dose/Ha

Hortícolas Cada 1 - 2 semanas 300-400 cc 3-4 trat. post-transplante

3-4 trat. post-transplante

10-20

Ornamentais 1ºs estádios 300-400 cc 10-20

Morango Cada 2 semanas 300-400 cc Cada 15 dias 15-30

Framboesa Cada 2 semanas 300-400 cc Cada 15 dias 15-30

Fruteiras/Citrinos2-4 aplic. rebentação,

�oração, engorda

2-4 aplic. rebentação,

�oração, engorda

2-3 aplic. rebentação,

�oração, engorda

200-300 cc 10-20

Abacate e Manga 1-2 aplic. �oração, engorda 200-300 cc Desenv.veget. �oração e vingamento

Desenv.veget. �oração e vingamento

Desenv.veget. �oração e vingamento

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10-15

Olival 150-250 cc 15-20

Vinha 200-300 cc 10-15

Leguminosas Mistura tratamentos

Mistura tratamentos

Mistura tratamentos

Mistura tratamentos

1-3 l/Ha - -

Cereal Mistura com herbicidas,fungicidas

Mistura com herbicidas,fungicidas

1-3 l/Ha - -

Arroz 2-4 l/Ha - -

Beterraba 2-4 l/Ha - -

Batata 2-4 l/Ha - -

Bananeira - - Rega 75-90

Luzerna Depois de cada corte 2-4 l/Ha Rega 75-90

Cebola e Alho 1-3 l/Ha - -

Cultura Doses Modo da aplicação

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Fertinagro Nutrientes, S.L. | Polígono Industrial La Paz, Parcela 185 - 44195 Teruel | Tel.: (+34) 978 618 070 - Fax: (+34) 978 617 285 | [email protected] |

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// LACTICOOP | CONFAGRI

QUAL A SUA IMPORTÂNCIA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA?

A utilização de aminoácidos na agricultura tem vindo a aumentar de forma bastante acentuada, tanto em Portugal como nos demais países, devido aos inúmeros benefícios que estas substâncias orgânicas proporcionam às plantas. Em geral, a sua utilização crescente permite aumentar o rendimento produtivo das mais diversas culturas e a qualidade dos produtos agrícolas obtidos. Em Portugal, os aminoácidos são largamente utilizados em Horticultura e Fruticultura, podendo ser utilizados em muitas outras culturas, caso dos Citrinos, Vinha e Milho.

O que são Aminoácidos? Os aminoácidos são as unidades orgânicas que formam as proteínas e são constituídas basicamente por um grupo azotado denominado de amina (NH2) e um grupo com carbono denominado carboxílico (COOH). Todas as proteínas das plantas são produzidas a partir de 20 aminoácidos. O fornecimento de aminoácidos às plantas proporciona uma série de benefícios, dentre os quais:

Metabolismo mais equilibrado das plantas: Os aminoácidos estão intimamente relacionados com o metabolismo das plantas e quando fornecidos são incorporados rapidamente nas vias metabólicas estimulando a síntese de proteínas. Os aminoácidos atuam em todas as fases do ciclo cultural, começando na germinação e prosseguindo com o desenvolvimento vegetativo, floração e na fase final da maturação dos frutos.

Activação da fotossíntese das plantas: Os aminoácidos actuam na síntese e activação da clorofila, tornando a fotossíntese nas plantas muito mais eficiente e aumentando a reserva de hidratos de carbono disponíveis para os diversos processos metabólicos das plantas. Além disso, atrasa o envelhecimento das folhas prolongando o seu ciclo produtivo (maior produção de hidratos de carbono por maior período de tempo).

Redução de fitotoxicidade de determinados herbicidas: Os aminoácidos estimulam a síntese de proteínas, que por sua vez, facilitam e aceleram as reações químicas celulares funcionando como catalisadores biológicos e aumentando a capacidade das plantas na degradação dos herbicidas. A época mais adequada para a aplicação dos aminoácidos é logo após a aplicação dos herbicidas. De maneira geral, o intervalo das aplicações é de 7 dias.

Maior tolerância das plantas às pragas e doenças (papel imunológico): Os aminoácidos também são responsáveis pela activação do sistema imunológico das plantas através da síntese

de determinadas proteínas. Além disso, os aminoácidos proporcionam redução dos compostos solúveis nas plantas que são um dos responsáveis pela susceptibilidade das plantas às pragas e doenças.

Aumenta a absorção e a translocação dos nutrientes aplicados na parte aérea das plantas: Os aminoácidos têm acção quelatante, promovendo uma absorção mais eficiente dos nutrientes catiónicos (nutrientes com carga positiva) aplicados na parte aérea das plantas. Além disso, tem participação directa no transporte de nutrientes pelo floema. Sistema radicular mais desenvolvido e vigoroso:

A aplicação de aminoácidos com fertilizantes foliares contendo fósforo em plantas cultivadas em solos com alta incidência de doenças de solo tem proporcionado maior desenvolvimento radicular através da emissão de radículas secundárias. Este maior desenvolvimento do sistema radicular favorece a absorção dos nutrientes e da água do solo. Os aminoácidos proporcionam uma recuperação mais rápida do sistema radicular das plantas sob situações de stress, tais como, doses excessivas de fertilizantes (salinização do solo) e déficit hídrico moderado.

Maior tolerância das plantas ao stress hídrico e geadas: A uma maior taxa fotossintética corresponde um maior desenvolvimento do sistema radicular, permitindo uma nutrição balanceada e equilibrada, originando na planta, maior tolerância às condições ambientais adversas.

Qualidade dos produtos agrícolas: Os aminoácidos promovem o pleno florescimento nas plantas, aumentando a produtividade das culturas. Favorece igualmente a uniformidade da colheita, aumenta o peso específico dos frutos e grãos e aumenta o teor de sólidos solúveis nos frutos.

Adaptado por Henrique César Moreira/Fertinagro Portugal - Novembro 2016

Director Zona Norte/Centro Artigo original de Lívio Chaves, biblioteca online. 2011

Na FERTINAGRO/TERVALIS, os seus rendimentos agrícolas são a nossa preocupação! Investigámos e desenvolvemos um vasto

conjunto de fertilizantes especiais de última geração, designados por Especialidades AGROVIP que abarcam todas as necessidades de

fertilização para as diferentes culturas e distintos modos de produção. Na página online da Fertinagro Portugal, www.fertinagro.pt,

encontrará todas estas especialidades Agrovip, tecnicamente detalhadas na suas diferentes composições, modos de utilização

(aplicação foliar ou em água de rega), doses por hectare ou hectolitro e principais culturas. Porque hoje falamos de AMINOÁCIDOS, a Fertinagro

tem disponível para o mercado português o seu mais recente produto desta gama, o AMINOVIT VIGORÍON em embalagens de 1L, 5L e 20L.

Os Aminoácidos

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