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O ano legislativo de 2011 foi de trabalho intenso para Roberto Freire. O parla- mentar, que cumpre seu sexto mandato como deputado federal, desta vez pelo Estado de São Paulo, tem honrado o cargo para o qual foi eleito. Sua atuação é marcada pela coerência entre seus discursos e ações e pelo forte posicionamen- to diante das principais discussões da conjuntura política, sejam elas de âmbito nacional ou regio- nal. Membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal e Presidente da Mesa da Representação Brasileira no Parla- sul (Parlamento do Mercosul), Roberto Freire não permitiu que nenhuma grande questão na- cional ou internacional passasse batida ao lon- go de 2011. Sempre externando publicamente seu posicionamento ou do PPS (Partido Popular So- cialista), do qual é presidente nacional. Não existe assunto parlamentar que Roberto Freire não encare, da corrupção que assola o País, cujo maior expoente tem sido o governo federal – que já perdeu, em oito meses, seis mi- Sinto-me orgulhoso por ser representante de São Paulo na Câmara Federal. E sem falsa modéstia, tenho honrado meu mandato de deputado nistros em meio a denúncias de má utilização da verba pública, tráfico de influência, pagamentos e cobranças de propinas, entre outros tantos in- dícios e provas – até a crise econômica interna- cional e seus efeitos para o Brasil (desindustria- lização, desemprego, endividamento da classe trabalhadora, recessão e inflação). Debate e expõe suas idéias, evidenciando um político comprometido com o País, que cobra do governo um exercício de fato, do seu papel na promoção de um real desenvolvimento, e coloca a defesa da democracia acima de partidarismos. Roberto Freire exerce uma oposição de propó- sitos e princípios.

Boletim Parlamentar 2011 - Roberto Freire

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Informativo sobre o mandato do deputado Roberto Freire (PPS/SP)

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O ano legislativo de 2011 foi de trabalhointenso para Roberto Freire. O parla-mentar, que cumpre seu sexto mandato

como deputado federal, desta vez pelo Estado deSão Paulo, tem honrado o cargo para o qual foieleito.

Sua atuação é marcada pela coerência entreseus discursos e ações e pelo forte posicionamen-to diante das principais discussões da conjunturapolítica, sejam elas de âmbito nacional ou regio-nal.

Membro da Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) da Câmara Federal e Presidente daMesa da Representação Brasileira no Parla-sul (Parlamento do Mercosul), Roberto Freirenão permitiu que nenhuma grande questão na-cional ou internacional passasse batida ao lon-go de 2011. Sempre externando publicamente seuposicionamento ou do PPS (Partido Popular So-cialista), do qual é presidente nacional.

Não existe assunto parlamentar que RobertoFreire não encare, da corrupção que assola oPaís, cujo maior expoente tem sido o governofederal – que já perdeu, em oito meses, seis mi-

Sinto-me orgulhoso porser representante de São Paulona Câmara Federal. E sem falsamodéstia, tenho honrado meu

mandato de deputado

nistros em meio a denúncias de má utilização daverba pública, tráfico de influência, pagamentose cobranças de propinas, entre outros tantos in-dícios e provas – até a crise econômica interna-cional e seus efeitos para o Brasil (desindustria-lização, desemprego, endividamento da classetrabalhadora, recessão e inflação).

Debate e expõe suas idéias, evidenciando umpolítico comprometido com o País, que cobra dogoverno um exercício de fato, do seu papel napromoção de um real desenvolvimento, e colocaa defesa da democracia acima de partidarismos.

Roberto Freire exerce uma oposição de propó-sitos e princípios.

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O difícil trabalho da

OPOSIÇÃOMEDIDAS DE INTERESSE POPULAR SÃO ESMAGADAS PELA MAIORIA GOVERNISTA

A reforma políticaproposta pelo PPS

“Tais reformassão o marcoinicial doprocesso dereforma demo-crática doEstado”

Dos 23 partidos com represen-tação no Congresso nacional,16 fazem parte da base de

apoio do governo federal. Na Câmara,os situacionistas representam 62% dos513 deputados federais. Outros 19% sãode siglas que se dizem “neutras”, masque na prática tendem a votar com ogoverno. E os outros 19% constituem aoposição de fato. Uma oposição repre-sentada pelos partidos PPS, PSol, DEMe PSDB – que em ações conjuntas têmbrigado para impedir que o governo fe-deral reine de forma absoluta, ignoran-do os preceitos constitucionais.

Exemplo disso foi a Ação Direta deInconstitucionalidade (Adin) movida pelaoposição junto ao Supremo TribunalFederal contra a proposta de Dilma defixar o valor do salário mínimo por de-creto, ao invés de fixado por lei a servotada pelo Congresso Nacional, con-forme prevê a Constituição.

Outra luta inglória da oposição, en-tre as principais votações que abriramo ano legislativo na Câmara dos Depu-tados, foi travada para assegurar à po-pulação, já em 2011, um salário mínimode R$600,00 em contraposição ao míni-mo de R$545,00, proposto pelo gover-no.

Apesar de mais este esforço, ven-ceu a proposta do governo. O plenárioda Câmara dos Deputados rejeitou por376 votos a 106 a emenda proposta peloPSDB, e sete parlamentares se absti-veram. A emenda do DEM, que pedia oreajuste de R$ 560, também caiu por361 votos contra, 120 a favor e 11 abs-tenções. Uma terceira emenda, propostapelo PPS, também foi reprovada . Aemenda determinava que o grupo inter-ministerial, que fixará o cálculo do salá-rio mínimo entre 2016 e 2019, levasseem consideração medidas para desone-rar a cesta básica.

Reforma política. O PPS foio primeiro partido a apresentar uma pro-posta, entregue ao presidente da Câma-ra dos Deputados, Marco Maia, emabril.

A reforma política apresentada peloPPS prevê, entre outras coisas, a elei-ção em dois turnos nas cidades com maisde 50 mil eleitores, o fim da reeleição ea adoção do voto distrital misto, que dáao eleitor a possibilidade de votar duasvezes para deputado e vereador. A pro-posta aguarda votação na Câmara, quepossui uma Comissão Especial de Re-

O PPS apoiou, em 2003, 2007 e2009, o voto proporcional emlistas fechadas. Considerando o

descrédito que pesa hoje sobre os parti-dos, em boa parte fruto da operação daregra atual, e considerando ainda o fatode que boa parte das forças reformistasmigrou do apoio à lista fechada para ovoto distrital puro, o PPS propõe o votodistrital misto , com correção das ban-cadas conforme o princípio da proporci-onalidade.

O voto distrital misto combina vanta-gens dos dois sistemas puros: fortaleceos partidos, representa as minorias ereduz a distância entre representantes erepresentados. Além disso, a propostatem potencial para a construção de umacordo entre partidários das listas fe-chadas e defensores do voto distritalpuro. O partido está convencido, a partirda experiência das derrotas anteriores,de que, sem um acordo desse tipo, aconservação da regra atual é certa.

O PPS apoia o financiamento pú-blico não exclusivo das campanhaseleitorais. Isto é, permite-se a contribui-ção de pessoas físicas, até o limite dedois mil reais por pleito. Considera queeleições dizem respeito aos cidadãos,pessoas físicas, e não a empresas. Olimite de contribuição que a lei estipulahoje é um percentual dos rendimentosdo ano anterior, ou seja, quem tem maiscontribui com mais recursos para seuscandidatos. Assim sendo, o critério dopercentual de renda como teto de con-tribuição consagra a diferença de rendanas eleições. O limite absoluto, propos-to pelo PPS, equaliza os eleitores, jáiguais no voto, também na possibilidadede contribuição.

O PPS propõe ainda a proibição deque parlamentares ocupem cargosno Poder Executivo . No presi-dencialismo, deve valer o princí-pio da separação dos poderes.

Além disso, sua proposta dereforma política propõe o fimdas coligações . Elas distor-cem a operação do princípio daproporcionalidade, uma vez quepartidos com o mesmo percen-tual de votos podem obter umnúmero diferente de cadeiras.

O projeto do PPS contemplaainda a proposta de emenda àConstituição que permite oregistro de candidatos sem

forma Política. (Veja box no centro)

CSS é mais um imposto.

Entre as pautas de discussão de Rober-to Freire constaram também assuntoscomo a votação em defesa da regula-mentação da PEC 29 e contrária à fi-xação da CSS (Contribuição Social paraa Saúde), proposta pelo governo fede-ral.

A primeira determina os gastos naárea da saúde, estabelecendo o valormínimo de 12% do Orçamento para astrês esferas, união, estados e municípi-os. Isso obriga os gestores a destina-rem tal porcentagem para investimentodireto na saúde, corrigindo distorções eo abandono histórico da saúde, eviden-ciado pelos baixos índices de investimen-to na área.

A CSS representa a criação de maisum imposto para a população sob a ale-gação de financiamento da saúde, quepoderia muito bem ser financiada comos impostos já existentes. Para isso bas-ta combater o desperdício do dinheiropúblico e também a corrupção, confor-me declaração de Roberto Freire: “se ogoverno federal levasse a sério o com-bate à corrupção, certamente não serianecessária a criação de um novo im-posto para financiar a saúde”.

Outra frente de luta de Roberto Frei-re é a votação contrária à prorrogaçãoda DRU (Desvinculação das Receitasda União), que permite ao governo utili-zar livremente 20% dos recursos vin-culados pela Constituição a setores es-pecíficos. A proposta do governo, quepretendia ampliação da medida até 2015,foi aprovada por votação em segundoturno na Câmara Federal pela base deapoio do governo. A DRU aguarda ain-da uma última votação no Senado, pre-vista para a segunda semana de dezem-bro, para entrar em vigor. A prorroga-ção precisa ser aprovada até o final

deste ano legisla-tivo, para que aDRU não percaseu efeito.

partido (candidatura avulsa). O Brasil éum dos 14 países no mundo que nãopermitem que candidatos sem partidoconcorram a eleições alguma. Ampliaro leque de possibilidades dos eleitores,além de expandir a democracia, esti-mula a dinâmica das mudanças inter-nas nos partidos existentes.

Para o PPS, a experiência da reelei-ção deixa como legado a desigualdadeque predomina na disputa eleitoral. Ocandidato mandatário demonstra umavantagem competittiva quase insuperá-vel nas eleições. Por isso, o PPS de-fende o retorno ao texto original da Car-ta de 1988. Isto é, o fim da reeleiçãopara os Executivos.

No entanto, o segundo turno naseleições para o poder executivo mos-trou, na prática, suas virtudes democrá-ticas. Por isso, o PPS propõe a adoçãodo segundo turno nos municípios commais de 50 mil eleitores, ao invés dos200 mil atuais. Na prática, isso equivalea aumentar o número de municípioscom segundo turno em dez vezes, decerca de 80 para aproximadamente800.

Para o caso da suplência dos sena-dores, o PPS propõe a realização denova eleição em caso de vaga, conco-mitante à eleição seguinte à vacância.

O PPS considera ainda que a deci-são a respeito de prazo de filiação e dedomicílio eleitoral dos candidatos ématéria pertinente apenas aos estatu-tos de cada partido. A legislação usouesses prazos como remédio para ainfidelidade partidária, mas um remédioque na prática mostra-se ineficaz.

Texto baseado no discurso deRoberto Freire em plenário

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Além de entrevistas a veículos locais, paraprestar contas de seu mandato eesclarecimentos aos eleitores sobre seu posiciona-

mento frente a questões locais, regionais, nacionais oumundiais, Roberto Freire costuma interagir com seu eleito-rado e disponibilizar informações pela internet. Por meiodo site (http://www .robertofreire.org.br ), do seu perfilno Twitter (@freire_roberto ) e duas páginas no Face-book, a de fãs (http://www .facebook.com/DepRoberto-Freire ) e o perfil (http://www .facebook.com/robertofrei-re2323), eleitores. admiradores e adversários de Freirepodem acompanhar suas atividades, bem como suas indig-nações, alegrias e desilusões.

Sua presença on line já foi tema de diversas matérias,tendo sido destacada recentemente pela revista Isto É, quepublicou um estudo da consultoria Mídialogue, que mediu onível de interatividade dos brasileiros parlamentares nainternet. O estudo constatou que apenas um terço oferececontato por e-mail. Menos de 20% fazem consultas aoseleitores usando enquetes on-line. E só 23% dos senado-res atualizam o blog regularmente.

Freire, no entanto, aparece entre os que mais utilizam otwitter para entrar em contato com os eleitores.

No Twitter. Com quase 20 mil mensagens postadasno Twitter, Freire acessa diariamente e responde ao máxi-mo possível daquelas que lhe são dirigidas, inclusive asmais provocativas – e ele costuma dizer que até gosta deser provocado. O que não tolera nem nas redes nem pes-soalmente é agressão e desrespeito. Freire já ultrapasssoua marca de 12 mil seguidores

Além do uso regular da Twticam, o uso de câmera viaTwitter, que permite conversar ao vivo com seguidores, aassessoria do deputado publica em seu site, toda quinta-feira, um vídeo no qual o deputado comenta um assuntoem maior evidência no momento. A novidade poderia serconsiderada uma espécie de artigo oral do deputado, quejá publica semanalmente, às sextas-feiras, artigo no jornalBrasil Econômico repercutindo, de forma mais aprofunda-da, temas relevantes da conjuntura política brasileira.

No Facebook. O perfil de Freire no Facebook é outroespaço utilizado pelo parlamentar e seus eleitores paradebater principalmente questões da política nacional. Oespaço funciona como uma espécie de fórum de discus-são, que a partir da postagem de conteúdo e do posiciona-mento de Freire e do PPS, provocam os internautas para adiscussão.

Tais espaços costumam reunir todo tipo de demanda,desde clamores pela moralização da política até sugestõesde projetos de leis e pedidos para que o deputado interve-nha na realidade de estados e municipios de diferentesregiões do país. No auge da crise envolvendo as denúnci-as contra Orlando Silva, uma internauta chegou a sugerirque Freire assumisse o Ministério dos Esportes.

Assessoria de Imprensa

Sibele Martins – jornalista MTB: 62.135

Escritório Político Roberto Freire em São Paulo

Rua Cardoso de Almeida, 60 - 15º andar - PerdizesCEP 05013-000

+55 11 3675.2540 / +55 11 3862.0712Fax: +55 11 3854.9930

www.robertofreire.org.brwww.pps.org.br

Gabinete Deputado Roberto Freire em Brasília

Palácio do Congresso Nacional - Praça dos Três PoderesCEP 70160-900

Roberto Freire costuma viajar aoin-terior de São Paulo, parainteirar-se dos problemas co-

muns aos municípios e às questões lo-cais. Um exemplo disso é a região Presi-dente Prudente, que abriga dezoito uni-dades prisionais. Em Prudente e Pindo-rama, o parlamentar discutiu com a po-pulação essa questão e defendeu acriação de uma política compensatóriapara os municípios que recebem presí-dios.

Uma das primeiras providências aserem tomadas para compensação des-sas cidades é um aumento na assistên-cia social e medidas de transferência derenda para ampliação de melhoriascomo educação, entre outras, que pos-sam compensar a presença de presídi-os. Além, é claro, de um reforço no in-vestimento em segurança pública nascidades”, afirmou Freire. Destacou aindaque São Paulo é um estado que cuidabem da segurança, “possui mais da me-tade da população carcerária do País emantém os menores índices de violên-cia. Não podemos impedir a criação depresídios, pois são medidas que contri-buem para reduzir a violência. Além dis-so, eles precisam estar em algum lugar.O que falta é a criação de políticas com-pensatórias.”

Preocupaçãocom o Interior

Freire em Presidente Prudente: exigem-sepolíticas compensatórias para os municípioscom presídios.

Emendas parlamentaresMAIS DE 20 INDICAÇÕES, R$ 15 MILHÕES PARA SAÚDE E C&T

Em 2011, o deputado Roberto Freire en-viou ao Orçamento da União mais devinte indicações de emendas parlamen-

tares que visam atender demandas da popula-ção e que, se aprovadas, irão favorecer o Es-tado de São Paulo em duas frentes. Duas fren-tes que são, para Frei-re, de suma importân-cia para o bem-estar dapopulação e para o de-senvolvimento econô-mico do País: saúde eciência & tecnologia(C&T).

Autor do Projeto deLei do Senado nº 257de 2000, que dispõesobre incentivo à pes-quisa e à inovação tec-nológica, Freire preten-de dedicar em seu man-dato cada vez maisatenção a esses doiscampos tão carentes deinvestimentos.

R$ 7 milhões.Um total de R$ 7 mi-lhões foi indicado ememendas para aplica-ção na saúde públicapaulista, buscando con-templar muitas regiõesdo Estado.

Assim, as santas ca-sas de Paulo de Faria,Riolândia, MonteAprazível, José Bonifá-cio e Fernandópolispoderão receberR$200 mil cada.

A APAE de Ribei-rão Preto (R$ 300 mil)e a Santa Casa deFranca (R$ 200 mil)deverão investir essesrecursos na compra deequipamentos médicose no atendimento a ex-cepcionais.

Já o Hospital dasClínicas de Campinas,hospital universitáriopertencente à Unicamp,deverá receber R$500mil para a compra deequipamentos médicose aparelhos.

Um verba de R$600 mil está destinadaàs prefeituras municipais de Pindamonhangaba(R$300 mil), Caraguatatuba (R$200 mil) e Ilha-bela (R$100 mil), para a compra de equipa-mentos hospitalares.

À Santa Casa de São Roque estão destina-dos R$100 mil e para a região oeste do Esta-do, R$500 mil, contemplando as santas casasde Dracena (R$300 mil) e de Garça (R$100

mil). Para a prefeitura de Tarabai estão previs-tos R$100 mil para aquisição de equipamen-tos hospitalares.

Na Baixada Santista, R$1,1 milhão serádistribuído entre a santa casa de Santos (R$500mil), a prefeitura de Santos (R$300 mil), para

a compra de mamó-grafos, e prefeiturade Peruíbe (R$300mil) equipamentosda rede básica desaúde.

Na capital paulis-ta, Freire destinou umtotal de R$2,2 mi-lhões para a saúdedos paulistanos, sen-do: Santa Casa deSão Paulo (R$ 500mil), prefeitura deSão Paulo (R$1,5milhão) e GRAACSão Paulo – Grupode Apoio ao Adoles-cente e a Criançacom Câncer (R$ 200mil), para compra deequipamentos.

C&T. O Vale doRibeira, a região maispobre do estado, de-verá receber umaporte de R$ 1 mi-lhão por meio da Se-cretaria Estadual deDesenvolvimento,Ciência e Tecnologiapara investimento nodesenvolvimento daprodução local e daagricultura familiar.

Ainda na área deC&T, outra contri-buição do parlamen-tar para o municípiode São Paulo foi a in-dicação do investi-mento de R$7 mi-lhões para a Fapesp(Fundação de Am-paro à Pesquisa doEstado de São Pau-lo) para a aplicaçãoem pesquisas refe-rentes ao desenvolvi-mento de estudossobre genoma, ban-da larga e incubado-ras tecnológicas.

No âmbito nacional, Freire destinou aoHospital Sarah Kubistchek R$300 mil a se-rem aplicados no atendimento a pessoas comproblemas locomotores.

As emendas aguardam ainda votação naCâmara que deve ocorrer até o final de de-zembro. Todas as emendas indicadas são paraexecução em 2012.

Freire em visita à Santa Casa de São Paulo

Pela moralização da

POLÍTICASÃO TANTAS AS PRÁTICAS ILÍCITAS COM DINHEIRO PÚBLICO QUE FREIRE DEFENDE UMA CPI DA CORRUPÇÃO

Radicalismo democráticoConhecido por sua serieda-de e considerado um dospolíticos mais influentes do

País na atualidade, em setembrodeste ano Roberto Freire foi eleitopela 14ª vez consecutiva um dos“100 Cabeças do Congresso Na-cional” pelo DIAP (DepartamentoIntersindical de Assessoria Parla-mentar), na categoria “formador deopinião”. Freire dedicou boa partedo ano à cobrança de explicaçõesdo governo federal a cada ministroalvejado por denúncias de corrup-ção e, também, o aprofundamentodas investigações, recorrendo a ór-gãos como Polícia Federal, Minis-tério Público Federal e Procurado-ria Geral da República (PGR). Re-correu até mesmo à Receita Fede-ral no caso de Palocci, que teve seupatrimônio aumentado em vinte ve-zes nos últimos quatro anos de ma-neira inexplicável.

Foram tantas as denúncias e evi-dências de práticas ilícitas utilizan-do dinheiro público ou aproveitan-do-se de uma posição privilegiadapara negociação de vantagens ebenefícios próprios contra integran-tes do governo federal durante esteano, que Freire passou a defendera instalação de uma CPI da Cor-rupção para averiguar tais denún-cias. E até mesmo uma reforma mi-nisterial imediata, a fim de livrar oPaís da paralisia que o vitima, libe-rando o governo e a sociedade bra-sileira para o debate e tratamentode questões relevantes, como criseeconômica, apagão aéreo, apagãoenergético e código florestal.

Medidas Provisórias.

Outro ponto foi a votação de me-didas provisórias referentes à flexi-bilização de licitações para contra-tação de serviços e obras para aCopa do Mundo em 2014, abrin-do precedentes para fraudes eobras superfaturadas. “Precisamosimpedir que a Copa do Mundo sejamais um meio para desvios de ver-bas, enriquecimentos ilícitos e sus-tento da corrupção generalizada noqual o governo está mergulhado.

Temos um Ministério Público quecontesta e uma Polícia Federal queinvestiga, mas infelizmente, uma so-ciedade que assiste a tudo sem semanifestar. Mas o apoio da socie-dade à CPI da Corrupção é fun-damental”, declara Freire.

Reforma ministerial.

Outra proposta de Roberto Freire,a reforma ministerial exigiria ser re-alizada antes daquela anunciadapara janeiro pelo governo federal,incluindo a Ficha Limpa para mi-nistros entre as principais medidas.

O objetivo de Roberto Freire éuma faxina efetiva que expurgue dointerior do governo federal os cor-ruptos, pondo fim aos absurdos dosdesvios e da prevaricação com odinheiro público.

“Como nosso sistema é presi-dencialista, a única coisa que po-demos fazer é exigir uma ampla eprofunda reforma administrativa quetenha como pressuposto a radicaldiminuição do número de ministéri-os e sua ocupação por pessoas deficha limpa. Além disso, uma legis-lação que efetivamente puna os cor-ruptos, que os obrigue a devolveros recursos públicos desviados, queos torne inelegíveis para cargo pú-blico e que privilegie técnicos egestores concursados na ocupa-ção de posições estratégicas, aoinvés de militantes e apadrinhadospartidários.”

Defensor radical da democra-cia, principal valor que movia oPCB (Partido Comunista Brasi-

leiro), que chegou a atuar na clandesti-nidade para poder garantir tal direito àsociedade e que move também o PPS,Freire criticou duramente as medidasautoritárias impostas pelo GovernoDilma/PT. Entre elas, o uso indiscrimi-nado de Medidas Provisórias (MPs) etambém a tentativa de governar pordecretos, dificultando que a oposiçãocumpra com seu papel. Criticou tam-bém a atual situação do Congresso,totalmente cooptado e submisso aogoverno.

Esta situação anula a função dascasas legislativas, Câmara e Senado,que é a de fiscalizar do Poder Executi-vo, debater a constitucionalidade dasleis, a efetividade de certas medidas e,claro, defende os interesses dos cida-dãos brasileiros residentes nos Esta-dos por eles representados, deixandotoda a responsabilidade do cumprimen-to destes preceitos para a oposição defato.

“Democracia é, antes de tudo, osistema de governo da divergência, dacontradição, em que o papel da minoriaé fundamental para a sua própria exis-tência. Ao buscar suprimir do Parla-mento o debate de uma questão funda-

mental para a maioria dos brasileiros,nossa presidente imperial tenta, deforma transversa, governar por decretoe impor a vontade do Executivo, à reve-lia de preceitos constitucionais”, dizRobertro Freire.

O mesmo ocorre também com ór-gãos como a UNE (União Nacional dosEstudantes) e movimentos sindicaisBrasil afora. Ao invés de cumpriremcom seu papel, representando suascategorias específicas e lutando emfavor delas, viraram meros aparelhos,que funcionam como extensão do go-verno Lula/Dilma/PT.

O papel de oposição é função cum-prida com afinco, orgulho e satisfaçãopor Freire, que não deixa de denunciara tendência autoritária do governo.

Apesar de ter sua eficácia reduzidade forma drástica, haja vista a despro-porcionalidade entre oposição e situa-ção (a bancada do PPS, por exemplo, écomposta por 12 deputados) evidencia-da também pelos dados apresentadosanteriormente, Freire e os demais líde-res da oposição continuam firmes eatuantes. Não perdem o foco e, princi-palmente, se mantêm conscientes daimportância do seu trabalho no desen-volvimento do país e na defesa dosinteresses da população.

Freire reconduzido àpresidência do PPS

No encerramento do XVIICongresso do PPS, em11 de dezembro, em São

Paulo, foram eleitos os novosmembros do Diretório Nacionaldo PPS, com a recondução deRoberto Freire à presidência dalegenda para o biênio 2012/2013

A chapa Presidente ItamarFranco, única apresentada nocongresso, recebeu apenas umvoto contrário. Freire disse queo novo diretório mantém víncu-los com os diretórios regionais,com renovação no quadro dedirigentes e também continuida-de em relação ao atual.