8
Boletim Mensal Ano 13 - N O . 149 - ABRIL 2015 Chegou o momento da grande festa cristã; a maior festa: a Páscoa do Senhor. Cristo já não mais morre, mas vive, triunfa sobre a morte e nos dá a vida eterna. Ao longo deste mês de abril vivenciaremos com especial devoção o Tempo Pascal, que com- preende os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes. O Di- retório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil nos pede que esses dias sejam "celebrado com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou melhor, "como um grande Domingo"." (p. 89). É nesse espírito que nesses domingos veremos a forma como Jesus Ressuscitado aproxima-se de seus discípulos: primeiramente aos doze, permi- tindo a Tomé tocar suas chagas e crer na Ressur- reição; posteriormente como o Bom Pastor; e as- sim sucessivamente. Ainda em abril, no dia 19, celebraremos o ani- versário natalício de 55 anos de nosso pastor, Dom José Antônio Peruzzo, Arcebispo Metropolitano. É uma excelente oportunidade para rezarmos por aquele nos guia junto à Igreja Particular de Curitiba, pedindo a Deus que seja fiel e solíci- to com o rebanho por ele conduzido. A Catedral Basílica de Curitiba deseja a todos os seus paroquianos, visitantes e amigos uma Santa e Abençoada Páscoa. Cristo é a nossa força! Cristo ressuscitou! Aleluia! Aleluia! Aleluia! FELIZ PÁSCOA!

Boletim Paroquial - Abril/2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Boletim Paroquial da Catedral Basílica Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, em Curitiba, Paraná, Brasil, do mês de Abril de 2015

Citation preview

Page 1: Boletim Paroquial - Abril/2015

Boletim Mensal Ano 13 - NO. 149 - ABRIL 2015

Chegou o momento da grande festacristã; a maior festa: a Páscoa do Senhor.Cristo já não mais morre, mas vive, triunfasobre a morte e nos dá a vida eterna.

Ao longo deste mês de abril vivenciaremoscom especial devoção o Tempo Pascal, que com-preende os cinquenta dias entre o Domingo daRessurreição e o Domingo de Pentecostes. O Di-retório da Liturgia e da Organização da Igreja noBrasil nos pede que esses dias sejam "celebradocom alegria e exultação, como se fosse um só diade festa, ou melhor, "como um grande Domingo"."(p. 89).

É nesse espírito que nesses domingos veremosa forma como Jesus Ressuscitado aproxima-se deseus discípulos: primeiramente aos doze, permi-tindo a Tomé tocar suas chagas e crer na Ressur-reição; posteriormente como o Bom Pastor; e as-sim sucessivamente.

Ainda em abril, no dia 19, celebraremos o ani-versário natalício de 55 anos de nosso pastor, DomJosé Antônio Peruzzo, Arcebispo Metropolitano.

É uma excelente oportunidade para rezarmospor aquele nos guia junto à Igreja Particular deCuritiba, pedindo a Deus que seja fiel e solíci-to com o rebanho por ele conduzido.

A Catedral Basílica de Curitiba deseja atodos os seus paroquianos, visitantes eamigos uma Santa e Abençoada Páscoa.

Cristo é a nossa força!

Cristo ressuscitou! Aleluia! Aleluia! Aleluia!

FELIZ PÁSCOA!

Page 2: Boletim Paroquial - Abril/2015

2| Boletim da Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais| Abril.2015

PALAVRADO PÁROCO

CÔN. GENIVALDO XIMENDES DA SILVA, PÁROCO

RECADINHO DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO

EXPEDIENTE PAROQUIALSANTAS MISSAS CONFISSÕES E ATENDIMENTO SACRISTIA SECRETARIA E LOJA PAROQUIAL

Segunda a Sexta12h e 18h

Segunda a Sexta12h e 15h

Domingos8h30, 10h e 18h

Terça a Sexta10h30 às 11h45

- No Confessionário -

Terça a Sexta14h30 às 16h30- Na Secretaria -

Segunda a Sexta8h30 às 12h

e das 14h às 17h30

Segunda a Sábado8h30 às 17h30

*Nas segundas pela manhã,as intenções são marcadas

na Secretaria Paroquial

Queridos Paroquianose Paroquianas

O mês de abril está imer-so num tempo litúrgico mui-to bonito. Tempo este, ondetodas as esperanças do serhumano encontram sua rea-lização. O tempo pascal nosgarante a fé e nos dá a cer-teza de que não vivemos sópara a materialidade destavida e nos garante que fomoscriados para contemplar aplenitude da fel icidadeque está em Deus e nacontemplação do nossoCriador. Como nos diz San-to Agostinho: "De Deus euvim, em Deus devo viver eminha alma está intranquilae irrequieta enquanto nãorepousar em Deus". São Pau-lo em uma de suas cartasdiz: "Se Cristo não tivesseressuscitado, vã seria a nos-sa fé e nós seríamos os se-res mais dignos de compai-xão".

Vivemos num tempoonde a palavra "liberdade" éusada como desculpa para ocometermos os maiores de-satinos. Homens e mulheresquerem se "libertar" das res-ponsabilidades decorrentesda construção de um verda-deiro lar, da criação de filhos.Jovens querem-se "libertar"da autoridade paterna, dasregras do sistema, dos com-promissos de uma vida dig-na e cristã. Muitos dizemque querem "curtir" a vida.

Viver! Viver! Viver!Esse é o "quente, a moda".Agindo assim, as pessoas vãoperdendo suas vidas escra-vizadas aos próprios interes-ses, ao seu egoísmo, à suafalta de percepção do que éa verdadeira e única liberda-de: a reconciliação com oSenhor Jesus, vivo e ressus-citado. Vão vivendo de for-ma incompleta, limitadospelas desordens interioresfalsamente interpretadas

como livre arbítrio. A voca-ção do homem cristão é se-guir o Caminho da Vida doSenhor Jesus. Realizando suavontade estamos realizandoa nossa. Ninguém encontraliberdade procurando-a naescravidão do egoísmo, nocaminho de seus vícios e de-feitos, inquietações e angús-tias. Mesmo rodeado de pes-soas, de festas e de risos,afastado do Senhor, o ho-mem está só e sente em suaalma a solidão tumular paraonde conduz o caminho damorte.

Ao contrário, quem buscao Senhor Jesus, vive, nos diasde hoje, a mesma experiên-cia das piedosas mulheresque o buscavam no sepulcro:encontram-no pleno e irradi-ando vida, Vida Eterna, bemlonge do túmulo onde quise-ram sepultá-lo. Este é o mis-tério central da vida do Cris-tão.

A Páscoa lembra que é otempo de alcançarmos nos-so verdadeiro voo libertador.Tempo de reconciliação como Senhor Jesus ressuscitado.Tempo de partir os laços dopecado e nos afastarmosdefinitivamente dos senti-mentos egoístas com to-das as suas faces. Tempode jogarmos fora os inte-resses sem grandeza.Tempo de nós sentarmos àmesa e partilharmos algomais do que ovos de choco-late. Tempo de partilharmoso Corpo de Cristo como osjudeus partilharam, no Egito,

Fortalecidos pelas orações, jejuns e sacrifícios praticados durante a quaresma, onde procuramos nos aproximar maisde Deus, chegamos à Pascoa da Ressurreição: a vitória

Mas Cristo pede que continuemos na caminhada procurando melhorar cada vez mais. Nossa missão continua en-quanto vivermos: levar Cristo a todos com palavras, mas principalmente com exemplos.

Contando sempre com a proteção da Santíssima Virgem e sob as bênçãos do Sagrado Coração de Jesus não desani-memos ,vamos em frente!

Feliz e abençoada Páscoa a todos.

a carne do cordeiro. Tempode nos colocarmos em mar-cha no Caminho para a Vida,com o Senhor Jesus e NossaMãe, ao nosso lado. Tempode viver, sim, tempo de viver!Viver a nossa verdadeira vo-cação.

Amados Paroquianos eParoquianas: "Feliz Páscoa atodos. Lembremos que nelarompeu-se os laços com opecado para nos reconcili-armos com os laços gerado-res de vida. Alcemos voo aoencontro de Jesus Ressusci-tado".

É o que deseja seu amigoe guia espiritual, Côn. Geni-valdo Ximendes da Silva, Pá-roco da Igreja Catedral.

Page 3: Boletim Paroquial - Abril/2015

Boletim da Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais| Abril.2015 | 3

HISTÓRIA

Boletim Informativo da Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz dos Pinhais – Rua Barão do Serro Azul, 31 – Centro | Curitiba – PR | 80.020-180(41) 3324-5136 | (41) 3324-1572 [email protected] | facebook/catedralcuritiba

Presidente e Supervisor: Côn. Genivaldo Ximendes da Silva. Editor e Revisor: Gabriel Antonio Forgati. Digitadora: Elisa Ximendes de Oliveira Meira. Edição encerradaem: 30 de março de 2015 Tiragem: 3 mil exemplares. Diagramação e Impressão: Editora Exceuni – (41) 3657-2864 | (41) 9983-3933.

As matérias contidas neste Boletim Informativo são de responsabilidade da Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. As imagens são de domínio público, tiradas da Internet.

EXPEDIENTE DO BOLETIM

O venerável Papa Leão XIII

HISTÓRIA

ANTECEDENTESAntes da criação da Diocese de Curitiba - que se deu a

27 de abril de 1892 - essa região estava sob jurisdiçãoeclesiástica da Diocese de São Paulo, que por sua vez eraterritório sufragâneo da Arquidiocese de São Sebastiãodo Rio de Janeiro. Em virtude da enormidade territorialde uma diocese, como podia um bispo do Rio de Janeiroou de São Paulo estar presente em localidades distantese saber o que se passava?. Para poder gerir melhor aadministração, foram criadas as Vigararias da Vara e aVigararia Geral Forense. Ambas constituíram, em dife-rentes épocas e com poderes distintos, a extensão dopoder jurídico e eclesiástico do Bispo do Rio de Janeiro(até 1745, quando é criada a Diocese de São Paulo) e,posteriormente, de seu Arcebispo e do Bispo de São Pau-lo.

No Paraná, primeiro existiu a Vara de Paranaguá,provavelmente erigida na segunda metade do séculoXVII. Esta será substituída por volta de 1750 pela Varade Curitiba, cujo primeiro Vigário foi o Padre Lucas Ro-drigues de França. Esta Vara de Curitiba funcionará até1879, quando Dom Lino Deodato Rodrigues de Carva-lho, 9º Bispo de São Paulo, criará a Vigararia Geral Fo-rense: uma herdeira da Vigararia da Vara, que adquiremaior importância e cujo representante imediato será oVigário Geral Forense, que em muitos casos dará a deci-são sem precisar da consulta do Bispo Diocesano. O Vi-gário Geral Forense deteve, principalmente, as funçõesde dispensar impedimentos matrimoniais e os proclamas;aprovar a justificação de batismo e o estado livre; prepa-rar processos de nulidade matrimonial antes de encami-nhá-los ao Tribunal Eclesiástico junto à sede diocesana;absolver pecados reservados aos bispos; permitir que sesepultassem em lugares sagrados pessoas de procedên-cia duvidosa (outras religiões ou indícios de mau compor-tamento); conceder licença para a exposição do Santíssi-

LEGIÃO DE MARIA

A Criação da Diocese de Curitiba

mo Sacramento e procissões solenes; inspecionar vigári-os, coadjutores e religiosos; entre outras. O Padre Alber-to José Gonçalves, cura da Catedral entre 1888 e 1900,foi o último Vigário Geral Forense, pois em 30 de setem-bro de 1894 o primeiro Bispo da recém criada Diocese deCuritiba, Dom José de Camargo Barros, tomou posse,cessando automaticamente a jurisdição da Vigararia.

A CRIAÇÃO EM SIO Papa Leão XIII, com a Bula Ad Universas Orbis Ec-

clesias (Para as Igrejas Universais do Mundo) de 27 de

abril de 1892, criou as Dioceses de Curitiba, Manaus,Niterói e Paraíba e elevou São Sebastião do Rio de Janei-ro à Arquidiocese. Essa Bula Papal se insere num contex-to de recente extinção da Lei do Padroado, derrubadajuntamente com o Golpe Republicano, que permitia ainterferência e a gerência do Imperador do Brasil juntoàs decisões da Santa Sé. Aubda junto com o Golpe Repu-blicano, ganharam força a Maçonaria e o Positivismo,ambos de linhas anticatólicas; temia-se uma persegui-ção tal qual ocorrera em França, Espanha e Portugal.Em consonância a tudo isso, o clero era mal formado,concubinado em muitos casos, em uma religião de pie-dade popular e devocionismos, sem uma noção de evan-gelização eficaz e séria.

O território da Diocese de Curitiba englobava osestados de Paraná - desmembrado da Diocese de SãoPaulo - e Santa Catatina - desmembrada da Diocese Flu-minense. Concomitantemente à sua criação, Rio de Ja-neiro tornou-se Arquidiocese e Curitiba ficou sufragâneaà esta circunscrição até 1908, quando São Paulo tornar-se-á Arquidiocese. Envolvia quase 300 mil km², com umapopulação aproximada de 700 mil habitantes. No Para-ná, eram 30 as paróquias, e 12 destas estavam vagas.Em Santa Catarina, das 39 paróquia, 24 estavam vagas.68 sacerdotes trabalhavam nesse território, a esmaga-dora maioria estrangeiros. O único religioso na Dioceseera o Frei Timóteo de Castelnuovo, capuchinho, que veioa falecer em 1895.

Dom José de Camargo Barros, 1º Bispo Diocesano,toma posse de sua diocese em 1894, tendo em suas mãosuma árdua e difícil tarefa de organizar e edificar umaIgreja consolidada em Paraná e Santa Catarina.

Gabriel Antonio ForgatiArquivista da Catedral Basílica

Graduando em História - Memória e Imagem pela UFPR

Referência Bibliográfica: 1. FEDALTO, Pedro Antônio Marchetti. HISTÓRIA DA IGREJA NO PARANÁ - Contribuição de Dom Pedro Antônio Marchetti Fedalto para a Celebração do Jubileude Ouro do Regional Sul 2 da CNBB. Impressão livre: Curitiba, 2014.

Páscoa significa passagem. É a celebração maisimportante da Igreja Cristã, onde se comemora aressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa está inseri-da na Semana Santa, onde na Sexta Feira Santa secelebra a Ressurreição e sua primeira aparição paraos seus discípulos. O dia da Páscoa foi estabeleci-do por decreto do Concílio de Nicéia (ano de 325),devendo ser celebrado no domingo após a primei-

ra lua cheia do equinócio, que ocorre no início dooutono.

Símbolos da Páscoa: O coelho tomou-se símboloporque, em tempos antigos, no hemisfério norte, acelebração era exatamente no fim do inverno e oinício da primavera, quando os animais apareciamnos campos com seus filhotes; era a época da ferti-lidade. O ovo também é um símbolo da páscoa, pois

representa o começo da vida. Vários povos costu-mavam presentear os amigos com ovos, desejan-do-lhes boa passagem para um vida feliz.

FELIZ PÁSCOA! SALVE MARIA!

Legião de MariaPræsidium Nossa Senhora da Luz

Page 4: Boletim Paroquial - Abril/2015

4| Boletim da Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais| Abril.2015

FATOS E FOTOSACONTECEU

No último dia 19 demarço, Sua Excelência Re-verendíssima Dom JoséAntônio Peruzzo tomouposse de sua cátedracomo 6º Arcebispo Me-tropolitano de Curitiba. Acelebração contou com apresença de dezenas debispos, centenas de sacer-dotes e diáconos, autori-dades, seminaristas, reli-giosos e religiosas e mui-tos fiéis. Defronte ao tem-plo, foram instalados umatenda e um telão paraaqueles que não consegui-ram adentrar na igreja. Aposse foi dada por SuaEminência Reverendíssi-ma Dom Odilo PedroScherer, Cardeal-Arcebis-po de São Paulo.

Confira as fotos!(Por Associação Evangelizar É Preciso)

Presbitério preparado e ornamentado para a Santa Missa Sacerdotes e diáconos aguardam a Acolhida Solenedo Arcebispo a partir da nave central

Possedo novoArcebispoDom JoséFranciscoPeruzzo

Homilia de Dom Peruzzo Elevação da Sagrada Espécie do Corpo do Senhor

Dom Rafael Biernaski e Dom José Antônio Peruzzo na Acolhida

Leitura da Bula de NomeaçãoPapal pelo Chanceler

da Cúria Metropolitana,Côn. Élio José Dall'Agnol

Transferência do BáculoPastoral de Dom Odilo

para Dom Peruzzo

Benção FinalLeitura da Portaria Arquiepiscopal que mantém

todos os cargos na Arquidiocese até segunda ordem

Homenagem de Dom Peruzzo a Dom Pedro Fedalto,que o acolheu como seminarista na década

de 1970 quando era Arcebispo Metropolitano

Page 5: Boletim Paroquial - Abril/2015

Boletim da Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais| Abril.2015 | 5

FATOS E FOTOSACONTECEU

Preparação para a Posse deDom Peruzzo (Equipe contratada

limpando as partes superioresdo templo) - 13.3.2015

Preparação para a Posse de Dom Peruzzo(montagem de tenda e telão na Praça Tiradentes) - 18.3.2015

Preparação para a Posse de Dom Peruzzo(presbitério ornamentado) - 18.3.2015

Comemoração do aniversário da funcionáriaAdriane Kubis (Aux. Serv. Gerais)

Missa de Envio e Primeiro Encontro de Formação para Lideranças - 7.3.2015Primeira noite de Formação Permanente

para as Lideranças das Paróquias doSetor Centro na Paróquia Nossa Senhora

do Guadalupe - 10.3.2015

Page 6: Boletim Paroquial - Abril/2015

6| Boletim da Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais| Abril.2015

CONHECIMENTO

MATRIMÔNIOCristo Ressuscitou! Aleluia!!!

Lembra que no último mês escrevemos queviver a quaresma e dar um tempo para prepararnosso coração para as graças que Deus quernos conceder? E daí, aproveitou esse tempo parapraticar a oração, o jejum e a caridade? Envol-veu sua família?

Pois bem, agora é o momento de celebrar-mos a vitória de Cristo sobre a morte e partici-parmos de sua glória junto ao Pai. Para isso,vamos refletir como aplicar no cotidiano algunsexemplos que ele nos deixou. O maior de todosé o amor. Cristo mostrou que por amor, é possí-vel enfrentar o peso da cruz. Nós, por amor, po-demos encarar os desafios da vida e enfrentaras dificuldades que se apresentam. Cristo, poramor perdoou seus algozes e todos que lhe fi-zeram o mal. Por amor podemos perdoar quem

eventualmente nos magoa. Por amor, Cristo criouvínculo com seus discípulos e lhes ensinou umnovo modo de vida. Por amor podemos tambémpreservar nossos relacionamentos e juntosaprendermos uma nova forma de conduzir nossaexistência.

Foi fácil para Jesus? Óbvio que não. Enquantohumano, sofreu, sentiu, chorou, sorriu. Mas, den-tre outras coisas, com palavras, gestos e atitu-des, deixou cristalino que o amor verdadeiro im-plica em doação. E é isso que queremos trazerpara nossa família e para nossa vida. Pense agorano seu cônjuge e veja se não há nada para per-doar ou para pedir perdão. Reflita sobre seus fi-lhos ou seus pais e veja se está se doando namedida certa. No seu trabalho, analise se estáencarando com a responsabilidade devida. Na

Igreja, se está se comportando com a humilda-de necessária. Enfim, Páscoa é passagem. Pri-meiro, da escravidão para a liberdade.

Depois, da morte para a vida, ou seja, davida terrena para a Vida Eterna. E aqui e agora,para uma vida com muito mais sentido. Umavida onde por vezes haverá lágrima e sofrimen-to, mas confiantes no amor de Deus e em suamisericórdia, certamente haveremos de sorrirao lado da pessoa que escolhemos para dividiro pão, ao lado dos filhos que Deus nos confioue ao lado do próximo que segue na mesma es-trada. Isso também é viver o Cristo Ressuscita-do! .

Até o próximo mês.Lucinete e José Augusto Hey

www.caminharjuntosmatrimonio.blogspot.com

1 MT 26, 14-25

2 JO 13, 1-15

3 JO 18, 1-19,42

4 MC 16, 1-7

5 MT 28, 1-10

6 MT 28, 8-15

7 JO 20, 11-18

8 LC 24, 13-35

9 LC 24, 35-48

10 JO 21, 1-14

11 MC 16, 9-15

12 JO 20, 19-31

13 JO 3, 1-8

14 JO 3, 7B-15

15 JO 3, 16-21

16 JO 3, 31-36

Evangelho do DiaMÊS DE ABRIL DE 2015

DIA EVANGELHODIA EVANGELHO DIA EVANGELHODIA EVANGELHO

17 JO 6, 1-15

18 JO 6, 16-21

19 LC 24, 35-48

20 JO 6, 22-29

21 JO 6, 30-35

22 JO 6, 35-40

23 JO 6, 44-51

24 JO 6, 52-59

25 MC 16, 15-20

26 JO 10, 11-18

27 JO 10, 11-18

28 JO 10, 22-30

29 JO 12, 44-50

30 JO 12,44-50

DATA HORA ACONTECIMENTO LOCAL

04/04 9h às 12h Encontro: Centralidade do Mistério Pascal Auditório Paulinas Livraria

11/04 9h às 12h Palestra: A presença feminina no Concílio Vaticano II - O ANTES E O DEPOIS Auditório Paulinas Livraria

18/04 9h às 12h Encontro: Ministério da Visitação Auditório Paulinas Livraria

25/04 9h às 12h Palestra: A liquidez ética na comunicação Auditório Paulinas Livraria

Irmãs PaulinasEVENTO

Page 7: Boletim Paroquial - Abril/2015

Boletim da Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais| Abril.2015 | 7

PROGRAMAÇÃO

Novena em honra a N.S. da Luz dos Pinhais - Toda quinta-feira às 15h.

Oração da Manhã - Liturgia das Horas - De segunda a sexta-feira às 11h20.

Reunião da Legião Maria - Toda sexta-feira às 9h30.

Oficinas de Oração e Vida - Toda quarta-feira às 9h e às 14h30.

Reunião das Mensageiras de Capelinhas Toda 2ª quarta-feira do mês às 14h.

Agenda do Mês de Abril de 2015DATA HORA ACONTECIMENTO LOCAL

AGENDA FIXAGrupo de Oração "São João Paulo II" - Toda quarta-feira às 19h

Catequese - Todo sábado às 9h (adultos) e às 10h (crianças).

Reunião da Ação Social - Toda terça-feira às 14h.

Grupo de Jovens "Semear" - Todo sábado às 19h30.

Reunião da Congregação Mariana - Todo 1º domingo de cada mês (na sede da cong.)

TRÍDUO PASCAL9h Missa com Sagração dos Santos Óleos e

com a Renovação das Promessas Sacerdotais D. José Antônio Catedral Basílica19h Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés D. José Antônio Catedral Basílica

20h30 Guarda do Santíssimo Todos MESCs Catedral Basílica8h Guarda do Santíssimo Congreg. Mariana / Legião de Maria9h Guarda do Santíssimo Capelinhas / Oficinas de Oração

10h Guarda do Santíssimo Grupo de Jovens / Grupo de Oração11h Guarda do Santíssimo Catequese12h Guarda do Santíssimo Apostolado da Oração13h Guarda do Santíssimo Liturgia / Equipe de Cânticos14h Guarda do Santíssimo Povo em Geral (SILENCIOSA)15h Celebração da Paixão do Senhor Dom José Antônio Peruzzo

17h15 Acolhida da Procissão do Senhor Morto e de N. Sra. das Dores Dom José Antônio Peruzzo20h Celebração da Solene Vigília Pascal

com os Sacramentos da Iniciação Cristã para dois adultos D. José Antônio Catedral Basílica8h30 Missa da Ressurreição do Senhor Côn. Genivaldo Catedral Basílica10h Missa da Ressurreição do Senhor Dom José Antônio Peruzzo Catedral Basílica10h Missa da Ressurreição do Senhor Côn. Genivaldo Igreja da Ordem12h Missa da Ressurreição do Senhor Côn. Genivaldo Igreja da Ordem18h Missa da Ressurreição do Senhor Mons. Carlino Catedral Basílica18h Missa da Ressurreição do Senhor Pe. Celso Catedral Basílica

10.Sexta 18h Confissões dos Crismandos Centro Pastoral11.Sábado 14h Hora Santa da Congregação Mariana Igreja da Ordem

15h Reunião da Diretoria da Congregação Mariana Sede Congreg.16h15 Reunião dos Ministros da Sagrada Comunhão Centro Pastoral

20h Casamento de João Augusto Cerqueira e Karine Luciane dos Santos Cerqueira Catedral Basílica12.Domingo 10h Missa com o Sacramento da Crisma (conferidaDom José Antônio Peruzzo) Catedral Basílica

11h Batizados Catedral Basílica14.Terça 19h Curso de Formação para as Lideranças do Setor Centro Paróquia N. Sra.

de Guadalupe15.Quarta 14h Hora Santa do Apostolado da Oração Igreja da Ordem16/Quinta 18h Confissões dos Catequizandos da 3ª. Etapa Centro Pastoral18/Sábado 14h30 Encontro para pais e padrinhos do Batismo Centro Pastoral

16h15 Encontro de Formação para Comentaristas e Leitores Centro Pastoral18h Casamento de Fernando Peixoto e Francieli De Nardi Catedral Basílica

19.Domingo 10h Missa com o Sacramento da Primeira Eucaristia Catedral Basílica21.Terça Feriado de Tiradentes - Não haverá missa às 12h

18h Missa Catedral Basílica26.Sábado 14h Escola Arquidiocesana de Coroinhas e Acólitos Centro Pastoral

Dia 2Quinta-Feira Santa

Dia 3Sexta-Feira Santa

Dia 4Sábado Santo

Dia 5Domingo de Páscoa

Page 8: Boletim Paroquial - Abril/2015

8| Boletim da Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais| Abril.2015

CONHECIMENTO

ANIMAÇÃO LITÚRGICA

SAGRADAS ESCRITURAS

O Tríduo Pascal completa o Ciclo Pascal, onde aden-tramos na Semana Santa que começa com o Domingo deRamos, no qual saudamos Cristo cantando "Hosana aoFilho de Davi". Importante salientar que a festa não serestringe somente aos ramos, mas busca-se evocar o mis-tério da cruz, tão presente nas leituras, no salmo e naproclamação da Paixão do Senhor. Durante esta semanaas leituras conduzem o povo para viver intensamente ogrande mistério Pascal, inclusive participando ativamentedo Tríduo Pascal. O Tríduo Pascal é o conjunto de trêscelebrações que é caracterizado por três memórias: amística, a histórica e a escatológica. A memória místicaocorre na Quinta-feira Santa, com a Missa da ceia doSenhor, o dia em que Cristo instituiu a Eucaristia. Nestacelebração, seguindo o exemplo de Cristo, somos convi-dados a lavarmos os pés como gesto de estar a serviço doReino. Neste dia canta-se o Glória e logo ao término docanto, silencia-se os instrumentos e os sinos e os cantosserão executados somente a capela (só na voz). A memó-ria histórica ocorre na Sexta-feira Santa onde celebra aPaixão do Senhor. É importante saber que neste dia nãose celebra missa, por ser considerado dia alitúrgico, masdurante a celebração ouve-se a primeira e segunda leitu-ra, canta-se o salmo e o relato da Paixão de Cristo. ALiturgia da Palavra neste dia é concluída com a oraçãouniversal que abrange as grandes necessidades da Igre-ja. Ainda nesta celebração acontece a Adoração da Cruz.Neste dia também somos convidados a comungar, comonão há consagração as hóstias distribuídas são aquelasque foram consagradas na Quinta-feira Santa. A memó-ria escatológica ocorre no Sábado Santo, com a celebra-ção da Vigília Pascal, onde todos os cristãos renovamsuas promessas batismais. Esta celebração envolve par-tes que são fundamentais para nossa vida cristã: a ben-ção do fogo que simboliza a presença de Deus, luz domundo pelo qual se acende o círio Pascal que representao Cristo Ressuscitado. Após o Círio ser colocado no casti-çal, canta-se o Exultet , solene proclamação da Páscoa.Após este rito, somos convidados a ouvir as leituras que

Salmo 119 (HEBR 120) Cântico das peregrinações.

Na hora da tribulação, clamei ao SenhorE Ele me atendeu.*2. Senhor, livrai minha alma dos lábios mentirososE da língua pérfida.3. Que ganharás, qual será teu proveito,Ó língua pérfida?4. Flechas agudas de guerreiro,Carvões ardente de giesta.5. Ai de mim por habitar em MesecE viver em meio as tendas de Cedar!*6. Por muito tempo minha alma tem vividoCom aqueles que detestam a paz.7. Só quero a paz, mas quando dela lhes falo,Eles se dispõem para a guerra.

COMENTÁRIO:CÂNTICOS DAS PEREGRINAÇÕES: assim como os se-

guintes, chamados também de Salmos graduais. São sal-

Lamentação confiante do justo

mos que os judeus cantavam ao subir a Jerusalém, porocasião das solenidades religiosas.

O Salmo 119 faz alusão às circunstâncias precáriasem que se encontrava Israel ao voltar do cativeiro.

Mesec e Cedar: regiões do Cáucaso e da Arábia.Marival Tavares

DÍZIMOO Tríduo Pascal

tratam da história da salvação do povo de Deus. Termi-nadas as leituras, a comunidade é convidada a entoarnovamente o Glória, que durante a Quaresma não foi exe-cutado, com acompanhamento de instrumentos musicaise com toque solene dos sinos. Terminado o canto do Gló-ria, ouve-se a leitura do Novo Testamento, a Epístola deSão Paulo aos Romanos que fala sobre Batismo e em se-guida entoa-se o Aleluia para ouvir a proclamação doEvangelho da Ressurreição de Jesus. Concluindo o TríduoPascal celebramos o Domingo da Ressurreição, que cor-responde ao primeiro domingo da Páscoa. Neste dia can-ta-se a Sequência de Páscoa, que é um texto poético sobreo mistério da Ressurreição, executada após a segundaleitura e antes da Aclamação ao Evangelho. O Tempo Pas-cal tem a duração de cinqüenta dias como se fosse umúnico dia de Páscoa, encerrando com a Solenidade dePentecostes.

A preparação de cada momento necessita ser bemestruturada para ajudar o povo a vivenciar cada celebra-ção do Tríduo Pascal, pois "a liturgia é a fonte e o cume detodas as ações da Igreja" (Sacrosanctum Concilium)

Jackson e [email protected]

Algumas características do Dízimoenquanto uma pastoral católica

1) Há que se constatar primeiramente que o Dízimodesejado pela Igreja não tem exatamente as mesmasregras do Dízimo do Antigo Testamento e tampouco asregras do Dízimo que vigoraram antes do seu esvazia-mento na Igreja, com regras precisas, obrigação jurí-dica e sanção correspondente.

2) Na visão atual a Igreja deseja que se constituacomo um dom religioso e não em uma imposição jurí-dica.

3) Ou seja, o católico é incentivado a ser dizimistae não coagido a sê-lo.

4) Na forma em que a Igreja deseja resgatar o prin-cípio do Dízimo, ele já não se configura em um percen-tual e sim num valor discernido pelo dizimista como omais justo para a sua contribuição regular e sistemá-tica.

5) A intenção dos pastores da nossa Igreja no Bra-sil é que se forme a consciência dos católicos no sen-tido de que o Dízimo deva ser a principal, sem ser ex-clusiva, fonte de sustentação da ação pastoral da Igre-ja.

6) Isso implica em um processo gradual e lento quedeve ir progressivamente substituindo outras formasde sustentação da Igreja, geralmente de cunho poucoou nenhum pouco religioso.

7) Importa salientar que aos dizimistas não sejamoferecidos privilégios especiais em detrimento dosmembros não dizimistas das comunidades.

8) "A superação do sistema de taxas pelo do dízimoadquire, assim, um sentido pastoral essencial. Ele émuito mais autêntico e verdadeiro para expressar averdadeira ligação do cristão com a Igreja, onde vive omistério da salvação. A contribuição, através do dízi-mo, ressalta muito mais a ligação com a comunidadeconcreta através da qual vive sua inserção no mistérioda Igreja Universal. O estabelecimento do dízimo seriaassim um instrumento prático de inestimável valor nasuperação do individualismo cristão e na promoçãoda pastoral de comunidade. A um só tempo, ele seriaexpressão do conteúdo comunitário já existente e oelemento pedagógico da formação e aprofundamentodo espírito comunitário." ( Estudos da CNBB Doc. 8 -Pastoral do Dízimo).

9) "Em termos práticos, a conscientização para odízimo não é uma simples etapa anterior à sua implan-tação, mas um trabalho constante da comunidade jun-to a seus membros" (idem).

10) Há que se cuidar com muito zelo para que apastoral do dízimo não adquira na comunidade umamentalidade farisaica, oferecendo aos agentes da pas-toral e aos dizimistas uma consciência do dever cum-prido, de estar quites com Deus e com a Igreja, com oconsequente fechamento à generosidade sempre exi-gente da fé. Mais ainda, pode levar a uma atitude dedono da Igreja (porque contribui fielmente) com impo-sição de normas e padrões de privilégio dentro da vidada comunidade ou por ocasião do uso de espaços ouadministração dos sacramentos. Seria algo como amentalidade do contribuinte, que não espera nem bus-ca com humildade, mas tem a consciência de um direi-to e passa a exigir e criticar quando os serviços pres-tados não coincidem com os seus próprios gostos.

FONTE: site pessoal sobre a Pastoral do Dízimo,segundo a Doutrina Católica.

Côn. Genivaldo Ximendes da Silva, Pároco