20
“Está Vivo” Festival de Teatro Orfeão ANO V NÚMERO 31 MARÇO DE 2013 HABEMUS PAPAM! BOLETIM PAROQUIAL DE S. PEDRO DA COVA papa Francisco Jorge Mario Bergoglio

BOLETIM PAROQUIAL DE S. PEDRO DA COVA · São muitas as causas da pobreza e são muitas as frentes em que temos de lutar. E é uma respon- ... dos tempos, muitos fizeram questão

Embed Size (px)

Citation preview

“Está Vivo”

Festival de Teatro

Orfeão

A N O V N Ú M E R O 3 1 M A R Ç O D E 2 0 1 3

HABEMUS PAPAM!

BOLETIM PAROQUIAL DE S. PEDRO DA COVA

papa Francisco

Jorge Mario Bergoglio

P Á G I N A 2

Quando alguma

coisa destas se

perde, perdemos

a alegria.

Editorial Pe. Fernando Rosas

ALIMENTAR A ESPERANÇA Sem esperança vivemos muito tristes. Esse é o maior problema de desespero, tirar-nos a alegria de viver, a vontade de acordar e lutar pela vida, de encontrar alguém no lugar do costume, de ter uma tarefa que depende de si. Quando alguma coisa destas se perde, perdemos a alegria. Por vezes queixamo-nos daquilo que, afinal, nos alegra e é o motor da nossa vida. Hoje, pela falta de trabalho, pela falta de dinheiro, pela falta de vontade, entramos numa espiral de falta de espe-rança, muito pior que a economia recessiva ou a diminuição do PIB. Precisamos de alimentar a esperança senão morremos de tristeza ou vagueamos no tédio. E não vale a pena estar à espera da troika, daqueles senhores importantes cujas decisões (importantes ?) demoram muito a chegar até nós. Podemos culpar os governos e a economia do consumismo e do lucro rápido mas não interessa encontrar culpados a não ser para aprender a não cair nos mesmos erros. O que parece em muitos julgamentos é que se condena com inveja de não ter os mesmos proveitos. Há que aprender e corrigir, mudar os sistemas mais do que mu-dar as pessoas (mas os sistemas não mudam se as pessoas que os fazem não mudarem). Alimentar a esperança é reconhecer cada um, abrir-lhes possibilidades, motivar novas experiên-cias, empenhar cada um na resolução da sua vida, retirar do conformismo os que pensam que não podem fazer mais nada, dar um destino ao dinheiro e aos bens que construa a nossa vida e não o gastemos com o que acaba. Alimentar a esperança é aquilo que a MESA DE SÃO PEDRO faz todos os dias: ter uma sopa quente e algo mais para que a noite não seja tão longa e tão faminta. Cada dia, homens e mulheres duma dedicação exemplar, arregaçam as mangas e põem-se ao trabalho para alimentar os que não têm trabalho, saúde, oportunidades, capacidade de gerir a sua vida, que muitas vezes não têm juízo para serem autossuficientes. São muitas as causas da pobreza e são muitas as frentes em que temos de lutar. E é uma respon-sabilidade de todos. A Paróquia e o extraordinário grupo de Voluntário(a)s, quer da Mesa de São Pedro, quer dos Vicentinos, fazem um trabalho notável que temos como nossa obrigação. Mas, lutar contra a pobreza, a fome, a marginalização é um dever de todos, independentemente da fé e da cor política. A Paróquia montou e sustenta essa estrutura que nos parece muito importante e estamos dispostos ainda a fazer mais e, graças a Deus e à generosidade que vai despertando em muitos, há já uma espécie de rede invisível de generosidade que faz funcionar essa ajuda. Não podemos esmorecer, pelo menos até ao dia em que já não haja necessidade… Mais iniciativas se farão à luz deste “amor em prática” e contamos sempre com a ajuda de mais pessoas e há pequenos gestos tão bonitos que nos fazem meditar e rezar a dar graças ao Deus que vai movendo os corações dos homens e mulheres de boa vontade. Alimentar a esperança é também o novo Papa que Deus nos deu. Não sabemos ainda muita coisa sobre ele mas, ter um Pastor diferente, escolhido pela oração de toda a Igreja de que os Cardeais não são mais que representantes, é motivo de esperança. Tem tanto que fazer nesta Igreja cansa-da e ferida pelos pecados dos homens que continuamos a pedir para o Papa Francisco muita co-ragem e muito discernimento para se rodear de pessoas que, como disse na Missa de conclusão do Conclave, tenham Jesus Cristo no centro, que retirem todo o pó e toda a areia para que sirvam verdadeiramente aquele que é a razão de ser da Igreja: Jesus Cristo. Mas isto não é só um conselho para o Vaticano, é um imperativo para cada um de nós, os cris-tãos: para isso, celebramos a Páscoa, para que Cristo se erga de novo nas nossas vidas e ocupe toda a razão de ser de cada um de nós. Então, teremos vontade de conhecer o sol de cada dia, de ir ao encontro dos outros, teremos o amor e a justiça para construir, e nos dedicaremos ao que é mais importante, sabendo que o que é mais importante está nos pequenos gestos e nas peque-nas rotinas de cada dia. Alimentar a esperança é a nossa missão e o nosso serviço ao mundo de hoje! Boa Páscoa para todos! Bom renascer para essa vida que não tem fim!

Alimentar a

esperança é

reconhecer cada

um, abrir-lhes

possibilidades,

motivar novas

experiências,

empenhar cada

um na resolução

da sua vida...

P Á G I N A 3

Vida Paroquial TRÍDUO PASCAL A celebração da Páscoa é a maior Festa da Igreja: Cristo Ressuscitou e isso fundou a Igreja, deu força e verdade à nossa Fé e continua a alimentar hoje o nosso seguimento de Cristo. Tão grande é esta Festa que precisamos de três dias para a celebrar, por isso se chama Tríduo Pascal. Se quisermos conhecer profundamente o Mistério de Cristo, se quisermos viver verda-deiramente a Sua Páscoa e deixar a nossa vida ser fecundada pelo Mistério do Seu Amor dado e Renovado, teremos de participar, de viver esta Liturgia tão bela e tocante que se desenvol-ve neste três dias. Fica mais que o convite, a interrogação: poderemos dizer-nos cristãos sem viver a e na Páscoa de Cristo? Tomem nota:

28 de Março - Quinta-Feira Santa:

Missa da Ceia do Senhor às 21.30 H 29 de Março - Sexta-Feira Santa

Oração de Laudes às 10.00 H Celebração da Paixão às 15.00 H Via Sacra às 21.30 H (começa no alto do Reservatório)

30 de Março - Sábado Santo

Oração de Laudes às 10.00 H Vigília Pascal às 21.30 H

31 de Março - Domingo de Páscoa

Missa às 8.00 H e saída da Visita Pascal Missa de Conclusão da Visita Pascal às 18.00 H (com saída da Procissão da Ressurreição junto dos Bombeiros)

Este ano teremos a novidade da Oração da Manhã – chama-se Laudes no Ofício Divino – ser rezada em conjunto na Igreja às 10.00 H. na Sexta-feira Santa e no Sábado Santo. Vivamos juntos esta Páscoa para que Cristo nos torne mais seus. MESA DE S. PEDRO “Amai os pobres e não lhes vireis as costas, pois, quando virais as costas aos mais pobres, virais as costas a Cristo. Ele próprio Se fez faminto, nu, sem-abrigo, para que vós e eu tenha-mos possibilidade de O amar.” (Beata Madre Teresa) Neste conceito de pobreza cabe tudo: os que nunca tiveram bens materiais os que já os tive-ram mas que hoje passam dificuldades e os que têm bens e não têm capacidade para os gerir e que, por isso mesmo, precisam igualmente da nossa ajuda. O mesa de S. Pedro é uma opor-tunidade de colocarmos em prática a partilha que nos é proposta por Jesus e que, ao longo dos tempos, muitos fizeram questão de não deixar esquecida. Cada um de nós deve sentir esta responsabilidade e colaborar de acordo comas suas possibili-dades. O número dos que apoiamos têm vindo a aumentar mas são também muitos os que se juntam diariamente para lhes preparar, com todo carinho, a refeição. Contudo, a nossa dis-pensa está vazia e precisamos de ajuda de todos para a encher. Arroz, massa, salsichas, bata-tas, feijão, pão… tudo será bem acolhido. Na certeza de que na partilha ficamos todos mais ricos, apelamos à sensibilidade de todos os que possam ajudar-nos a dar continuidade a este projeto. Quando todos se unem as obras tornam-se realidade e o espírito de comunidade sai reforça-do.

Isabel Pinho

Cada um de nós

deve sentir esta

responsabilidade e

colaborar de

acordo comas

suas

possibilidades.

P Á G I N A 4

JORNADAS VICARIAIS DA FÉ—VISÃO DO PÁROCO Por iniciativa do nosso Bispo, toda a Diocese, em cada uma das suas Vigararias (uma espécie de orga-nização mais local que coincide, a maior parte das vezes, com os concelhos) está a organizar as Jor-nadas da Fé. A motivação vem do Ano da Fé que o Papa Bento XVI convocou em boa hora. Muitas vezes discutimos e refletimos muitos aspetos da nossa vida eclesial, da organização pastoral, da efi-cácia catequética e da agilidade litúrgica… e nos esquecemos do que é mais básico: a nossa Fé, esse voltarmo-nos para Deus, essa inclinação para o Alto que Jesus Cristo veio iluminar, essa vontade de estar e viver com Deus… isso é a Fé. Nas Jornadas refletimos, rezamos e celebramos. E muito bem, cada um desses momentos. No sába-do à tarde foi importante ver e ouvir como a Fé deve estar presente e marcar a diferença na Família, na Educação (Catequese e Escola), nas Vocações Consagradas, na intervenção dos Artistas e dos Em-presários… Depois, os Senhores Bispos deixaram-nos apelos de verdade e transparência, de empe-nho e dedicação a vivermos a Fé e a torná-la viva e operante nas nossas decisões, nos nossos cami-nhos, na nossa vida. Na noite desse sábado foi vez de nos reunirmos numa bela oração preparada pelos jovens e que encheu completamente a Igreja de Fânzeres e encheu quem nela esteve presen-te. No Domingo foi a conclusão com a celebração da Eucaristia. Na verdade, a nossa vida deve ser conduzida para a presença de Cristo, para a Eucaristia e também é verdade que da Eucaristia, da presença de Cristo deve partir e deve ganhar forças. Quem nelas participou sabe o que é que aproveitou e, certamente estará de acordo comigo, que valeu a pena, que não desperdiçou o tempo, que saímos de lá mais motivados, mais confirmados na razão da nossa esperança, mais fortes para viver a alegria da Fé. Lamentamos que muito tenham preferido ficar em casa ou a fazer “as coisas do costume” que podiam ser feitas doutras maneiras. Quando nos convencermos que precisamos de refletir, de rezar de modo diferente, de alimentar o nosso espírito, quando nos convencermos disso é que podemos dar um passo enfrente. Quando nos contentarmos com o que somos e temos, seremos cada vez mais pobres e ignorantes. Lamento mui-to que tão poucos tenham participado… não pelo número, mas pelo que não cresceram…

Pe. Fernando Rosas JORNADAS VICARIAIS DA FÉ—VISÃO DE UM CORALISTA Depois do Porto, Gaia, Valongo, Arouca, Vale de Cambra, Baião, Santo Tirso, Castelo de Paiva, Penafi-el, Maia e Felgueiras foi Gondomar quem recebeu sua Ex.ª D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, para a celebração das suas Jornadas Vicariais da Fé que tiveram lugar nos passados dias 23 e 24 fevereiro. Foram precisos meses de preparação, de planeamento, de ensaios, de reuniões, de distribuições de tarefas, mas finalmente começaram as nossas Jornadas Vicariais da Fé e, depois de dois dias de in-tensa reflexão, convívio e oração, celebrou-se no Pavilhão Municipal de Fânzeres a Eucaristia Solene de Encerramento (com chave de ouro) das Jornadas. A celebração eucarística presidida por D. Manuel Clemente e animada por um grupo coral composto por mais de 200 vozes encheu o coração de todos os fiéis, (re)acendendo em muitos corações a cha-ma viva e edificante da Fé. Neste segundo domingo da Quaresma um coro gigantesco deu o mote: “Credo Domine”. É este o hino do Ano da Fé de 2013, numa belíssima tradução e adaptação do Pe. Cartageno que, em Gondomar, cantado por mais de duas centenas de vozes oriundas dos mais varia-dos grupos corais das muitas paróquias da Vigararia de Gondomar, arrepiou e comoveu até a mais distraída das muitas pessoas que participaram no enorme banquete eucarístico preparado para nós. A nossa paróquia de S. Pedro da Cova participou ativamente neste coro fantástico, dirigido pelo ma-estro Francisco Lopes, tendo estado presentes vinte e dois coralistas de três dos nossos coros. Uma oportunidade esplêndida e imperdível de convívio e crescimento, de partilha de saberes, de histórias e vivências da Fé, uma memória inesquecível, um verdadeiro encontro na Fé e no Amor de Cristo… Enfim, não existem palavras que façam justiça aos momentos que se viveram no Pavilhão Municipal de Fânzeres, e por isso apenas resta agradecer a todos os que trabalharam arduamente para tornar possível tão maravilhosa celebração e agradecer a Deus por lhes ter dado forças para enfrentar a chuva e o frio e para, depois de um cansativo dia de trabalho ou de estudo, deixar o sofá, a televisão, o computador e às vezes até a família, para tornar este dia realidade.

Carolina Santos

Nas Jornadas

refletimos,

rezamos e

celebramos. E

muito bem, cada

um desses

momentos...

Vida Paroquial (…)

P Á G I N A 5

Todos os grupos

de trabalho se

entregaram de

“alma e coração”

às respectivas

tarefas…

A dinâmica

montada por

aquele grupo de

jovens, colocou-

nos, a todos, de

facto, nas mãos

do “tal Jesus”

JORNADAS VICARIAIS DA FÉ—VISÃO DE QUEM AJUDOU A PREPARAR Dando Continuidade ao artigo, publicado no nosso último Boletim Paroquial, com o mesmo título, vamos tentar, agora, dar mais alguns pormenores, levando ao conhecimento dos mais interessados, do que foram estas Jornadas, sua preparação e realização, ficando para mais tarde os frutos da sua aplicação, através de todos nós, na vida do dia-a- dia, nos nossos ambi-entes, manifestando, sem qualquer acanhamento, as razões da nossa FÉ. As primeiras reuniões, tiveram a presença de Sua Ex.ª Rev. ma o Senhor D. João Lavrador, nos-so bispo auxiliar, do Rev.º Vigário da Vara e de outros sacerdotes, bem como de alguns leigos, representando as suas Paróquias. Foram-se trocando algumas impressões sobre o que é essa “coisa” da FÉ, de ter FÉ e de como exprimir e contagiar aos outros. Entretanto, tivemos de pas-sar para uma forma mais em consonância, de como implantar, no terreno a execução das Jor-nadas, propriamente ditas. Os elementos presentes foram formando equipas de trabalho: Se-cretariado, Estruturas, Acolhimento, Liturgia e Comunicação e consequentemente dando for-ma como desempenhar as suas tarefas, no terreno. Todos os grupos de trabalho se entregaram de “alma e coração” às respectivas tarefas, de mo-do a que tudo estivesse operacional, no momento próprio e sobretudo que todos os partici-pantes sentissem o conforto necessário, para que, com responsabilidade e disponibilidade, pudessem aprender e reforçar os mais variados caminhos a percorrer para agarrar ou aumen-tar a sua FÉ. Assim, em termos de organização, podemos dizer que tudo correu muito bem e os três momentos vividos, foram algo para não mais se esquecer, para sempre recordar, mas so-bretudo para se aprender o que é a FÉ, como se vive e a grande diferença que existe entre ver as coisas sem FÉ e as mesmas coisas à luz da FÉ. “A FÉ, é outra coisa. É um DOM. Precisamos de estar disponíveis. Necessitamos de querer. Ela vai passando até que um dia cola…”. No Sábado à tarde foram momentos extraordinários de revisão de vida. Foram momentos de verdadeira partilha de vida onde foi impossível alguém ficar indiferente. Uns mais sentimentais outros focando aspetos da vida mais exteriores mas, todos eles, tentando mostrar como é pos-sível estar e viver a vida à luz da FÉ, qualquer que seja o ambiente onde tenhamos de dar tes-temunho. Um pequeno desencanto relativo ao número de presenças, relativamente inferior às expectativas formadas. De facto, foi um momento muito rico e muito particular, embora pouco habitual, para quem está pouco habituado a fazer revisão de vida. De notar as palavras dos nossos Bispos, comentando todos os testemunhos, de um modo tão claro e tão percetível, que todos saímos com vontade de querer mais. A noite de Sábado, foi um espaço de leitura, meditação e reflexão muito difíceis de encontrar. A interiorização a que todos fomos convidados, os comentários às Leituras, feitos por quem sabe o que diz e para quem o diz. A dinâmica montada por aquele grupo de jovens, colocou-nos, a todos, de facto, nas mãos do “tal Jesus” e convictos de que só nÉle podemos acreditar. Na verdade, a Oração, rezada, lida ou cantada é a maior ajuda que podemos ter para agarrar-mos a FÉ e a tornar cada vez mais forte. O Domingo foi de facto o Dia do Senhor. Um salão enorme e repleto de participantes e simultaneamente um silêncio convidativo à interiorização e à oração. Foram cerca de duas horas onde mais pareceram pouquíssimos minutos. Uma re-flexão memorável, que só sabe fazer quem vive a vida na Fé, na Esperança e na Caridade e aponta um “caminho” suave e apropriado a qualquer limitação humana. Tudo foi muito bom e muito bem concebido para uma sementeira fertilizada pelo nosso traba-lho futuro no aumento da nossa Fé e no trabalho que nos espera. Depois destes dias de enri-quecimento extraordinário, não vai ser fácil, com certeza, o trabalho que nos espera, nos ambi-entes mais diversos, mais adversos, mais difíceis e menos disponíveis. É esta a tarefa seguinte que nos é pedida. Se ficar por fazer, é todo um grande trabalho, nunca mais conseguido, que “vai por água abaixo”, perdendo-se despedaçado nas margens mais esfarrapadas, sem nunca desaguar nos que continuam à espera de conhecer Aquele que é tudo em todos. Louvemos o Senhor por tudo que foi conseguido e acreditemos sempre que nas horas mais difíceis as pega-das que vemos são as d´ELE.

Damião França

Vida Paroquial (…)

P Á G I N A 6

Este ano, tudo foi

mais sereno e

todos tiveram a

oportunidade de

visualizar os

quadros evocativos

das várias estações,

representados por

pais e mães dos

três centros,

escutar a Palavra

de Deus, cantar e

rezar de um modo

mais concentrado

e confortável.

Vida Paroquial (…)

VIA SACRA DA CATEQUESE Realizou-se a Via Sacra da Catequese e, apesar de o sol mais uma vez não nos ter brindado com a sua presença, S. Pedro portou-se bem e não choveu… Foi no dia 16 de março, pelas 15h, desta vez no Estádio do Laranjal, que as crianças e adolescentes da catequese, junta-mente com os pais, familiares e catequistas, rezaram a via-sacra. Este ano, tudo foi mais sereno e todos tiveram a oportunidade de visualizar os quadros evocativos das várias estações, representados por pais e mães dos três centros, escutar a Palavra de Deus, cantar e rezar de um modo mais concentrado e confortável. Uma boa solução que o secretariado da catequese encontrou para continuarmos a realizar esta ati-vidade com cada vez mais qualidade. No relvado, as personagens, com simplicidade, ajudaram-nos a relembrar a caminhada de Jesus em direção à cruz… Na bancada, catequizandos, pais e catequistas aproveitaram este momento para refletir sobre o caminho que cada um terá de realizar durante esta Quares-ma, por forma a atingir a Páscoa de um modo mais pleno e feliz… Foi uma catequese diferente, um momento de encontro da comunidade, uma tradição que nos ajuda a aproximarmo-nos da cruz e da Páscoa…

Fernanda Albertina III FESTIVAL DE TEATRO AMADOR DE SÃO PEDRO DA COVA Mais um ano, com a colaboração e apoio da Junta de Freguesia, a Paróquia organiza o Fes-tival de Teatro Amador. Não o fazemos por exibição nem para justificar subsídios mas para gerar algum movimento cultural, reunir pessoas através da arte e, quem sabe, divertirmo-nos um pouco, pensarmos um pouco, crescermos juntos. Quem costuma participar sabe que é assim; quem nunca quer nada, quem só pensa no seu sofá, ficará cada vez mais igno-rante até à estupidificação geral. O preço dos bilhetes é muito baixo: cada espetáculo cus-ta 2,50 € e o conjunto das oito peças custa 8,00 €. São mesmo preços de crise! Ainda por cima, o nosso Festival de Teatro internacionaliza-se com a vinda dum grupo da Galiza, de Valladares. Sempre na cripta da Igreja Matriz, às 21.30 H., aqui fica o programa para poderem por na agenda de toda a família:

16 de março

"Queres Sentar?” de Álvaro de Campos Encenação: Susana Paiva pelo Grupo Teatro Juvenil da Sobreira

23 de março

“Falar Verdade a Mentir” de Almeida Garrett Encenação: Pe. Fernando Rosas pelo Grupo Paroquial de Teatro

de São Pedro da Cova – Orfeão de São Pedro da Cova

6 de abril

“O Campiello” de Carlos Goldoni Encenação: Inês Leite pelo GCR de Lordelo “Os Expansivos”

13 de abril

“A Fatídica Festa do Ano da Serpe” Encenação: Doro Piñeiro pelo CVC Valladares (Espanha) – Teatro

Escoitade

P Á G I N A 7 Vida Paroquial (…) PEREGRINAÇÃO DOS JOVENS A ROMA A Paróquia está a organizar uma peregrinação a Roma especialmente para jovens. Do dia 18 ao dia 24 de Agosto faremos um percurso espiritual e turístico pela cidade eterna e estaremos na audiência com o Papa Francisco. Uma iniciativa que neste Ano da Fé tem todo o sentido e que marcará a vivência dos jovens que aderirem. O preço é verdadeiramente para jovens: 300,00 € com grande probabilidade de bai-xar se se concretizar o alojamento nos Padres da Consolata; e ainda com pagamentos faseados. Por causa desta mudança de alojamento, o prazo de inscrição alargou-se: os interessados po-dem inscrever-se até dia 14 de Abril na Secretaria Paroquial ou diretamente com o Pároco. Quem quiser saber mais pormenores basta perguntar ou consultar o site da Paróquia: www.paroquiasaopedrodacova.org. É uma oportunidade única, uma experiência entusiasmante, uma visita para nunca mais esque-cer… Ficamos à tua espera! PEREGRINAÇÃO À TERRA SANTA Neste Ano da Fé a nossa proposta de Viagem para o Verão teria de ter essa marca: vamos à Terra de Jesus. De 23 a 30 de Julho atravessaremos Israel de norte a sul passando pelos locais mais emblemáticos da vida de Cristo, recordando as suas palavras e ações e reavivando a nossa Fé. O programa é o seguinte: Porto, Telaviv, Galileia, Cesareia Marítima (que nos lembra S. Paulo, assim como Pôncio Pila-tos), visita das ruínas arqueológicas onde se destaca o Teatro Romano e o Hipódromo; continu-ação para Haifa; subida ao Monte Carmelo e visita do Convento de Stella Maris, onde se encon-tra a Gruta do profeta Elias; continuação para Caná, onde se celebra o primeiro Milagre de Je-sus; Cafarnaum, subida ao Monte das Bem Aventuranças; Tabga (Igreja da Multiplicação dos Pães e dos Peixes), Igreja do Primado; visita à Cidade de Jesus (Sinagoga, Casa de S. Pedro). Partida em barco para Tiberíades (almoço junto ao Lago); partida em direção ao Monte Tabor; subida em táxis e visita da Igreja da Transfiguração. Em Nazaré visita à Basílica da Anunciação, partida em direção a Massada (no caminho, possibili-dade de visita ao local do Batismo) e Visita da Fortaleza que foi o último reduto da resistência contra os romanos e que caiu no ano de 73 d.C., três anos depois de Jerusalém. Continuação para a zona do Mar Morto onde poderá observar as Grutas de Qumram onde foram encontra-dos os Manuscritos do Mar Morto e possibilidade de banho nas águas salgadas do Mar Morto. Partida para Jerusalém: visita ao Museu do Holocausto (Yad Vashem), Ein Karen, visita da Igreja da Visitação e do local do nascimento de São João Baptista, continuação para Belém, Visita da Igreja da Natividade, Igreja de Santa Catarina, visita ao Muro das Lamentações e as Mesquitas de Omar e El Aksa, Via Sacra, Igreja de Santa Ana, Piscina Probática, Litostrotos, Arco Ecce Ho-mo e restantes estações até ao Santo Sepulcro. De tarde, visita à nova Knesset (Parlamento), maqueta da Cidade no Tempo de Cristo, Grande Candelabro, Monte das Oliveiras (de onde se tem uma magnífica vista da Cidade Santa), visita à Capela da Ascensão, Igreja do Pater Noster, Igreja Dominus Flevit (descida a pé), chegada à Igreja das Nações e visita ao Túmulo da Virgem e Gruta da Traição; continuação para o Monte Sião, Cenáculo, Túmulo do Rei David e Igreja da Dormição, continuação para S. Pedro em Gali-cantum. No fim da visita, viagem para Jaffa, tão ligada a episódios do Antigo e do Novo Testa-mentos. Em transito na cidade de Bruxelas teremos visita panorâmica desta cidade. Todas as informações e inscrições na Secretaria Paroquial. O número de lugares é limitado e as inscrições devem ser feitas até 20 de Maio.

O número de

lugares é limitado

e as inscrições

terminam a 20 de

Maio!

P Á G I N A 8

(…) e já nos

encontramos no

fim da Quaresma,

a caminho da

Páscoa,

caminhando a

passos largos para

a primavera da

ressurreição!

Vida Paroquial (…)

CONCERTO DE REIS Ainda há tão pouco tempo estávamos no Natal, em pleno inverno, celebrando o nasci-mento do Salvador do Mundo, e já nos encontramos no fim da Quaresma, a caminho da Páscoa, caminhando a passos largos para a primavera da ressurreição! Tempos que mar-cam a nossa vida e a nossa Fé e nos vão dão força e coragem para continuar a trilhar ca-minhos novos... Caminhos que também os magos percorreram em direção ao encontro com Jesus… Estão, por isso, ainda bem vivos na memória de todos, alguns acontecimentos marcantes que ocorreram dentro da quadra natalícia e que são fonte de inspiração e de Fé para o novo ano que ainda agora começava e que já vai adiantado… Um deles foi o Concerto de Reis que decorreu na cripta da nossa igreja matriz, noa tarde do dia seis de janeiro, numa parceria fabulosa entre o Orfeão de S. Pedro da Cova, a Banda de Lagares, a Escola de Música de Lagares e o Coro dos Pais da Escola de Música de Lagares. A nossa cripta, ainda que bem velhinha, vestiu-se de festa e ficou mais uma vez repleta, acolhendo todos os que tiveram, como disse alguém, “o bom gosto” de passar uma tarde diferente e muito agradável, escutando boa música, com uma qualidade claramente aci-ma da média. Um grande bem-haja a todos os que meteram “mãos à obra” e organizaram este evento, presenteando a nossa comunidade de forma tão elevada!

Fernanda Albertina FESTA DE CARNAVAL Este ano, o Grupo de Jovens decidiu organizar uma festa de Carnaval de maneira a que, todos juntos, pudessemos passar uma noite diferente, em que não faltasse animação, música e dança, como se quer neste dia. Assim, decidimos por mãos ao trabalho para que não faltasse nada. Fizeram-se máscaras e encheram-se balões para a decoração, cozinharam-se bifanas e caldo verde (sempre com a ajuda das nossas queridas cozinheiras), prepararam-se as músicas e as coreogra-fias e vestiram-se os difarces, que Carnaval sem mudar de fato nem é a mesma coisa. Às nove e meia do dia 9 de Fevereiro, começaram a aparecer as primeiras caras, muitas delas conhecidas, dos meninos da nossa catequese que receberam os convites e que conseguiram convencer os pais a trazê-los para a pista de dança. E a verdade é que a noite foi bastante animada, com muita dança e música, entre as serpentinas e os balões que davam cor ao ambiente. Durante a noite, foi possível assistir ao número de magia preparado pelo grupo de jovens e que contou com a participação de alguns convidados especiais da plateia. Tivemos também um desfile de máscaras, em que se mostraram os fatos mais criativos da noite, que teve como vencedor um ninja muito bem disfarçado. No fim, ainda houve tempo para o karaoke. Enquanto todos se divertiam, o bar, explorado pelo grupo de jovens, manteve-se aberto para quem quisesse petiscar e, aproveitando a oportunidade, ajudar o nosso grupo nas despesas. No geral foi uma noite bem passada e agradecemos muito a todos os meninos e meninas que vieram juntar-se a nós e a todos os pais e familiares que vieram com eles e nos aju-daram a passar o Carnaval na melhor companhia!

P Á G I N A 9

CANTARES DAS JANEIRAS O cantar das Janeiras, é uma tradição muito antiga, por todo o nosso Portugal e também na nossa terra. Há muitos anos atrás, as pessoas faziam-no por brincadeira ou por distração, aparecendo, entretanto, grupos que tratam este tema com algum rigor. Alguns deles fazem-no mesmo com muito rigor atendendo aos trajes, instrumentos musicais e ao próprio can-tar. Também os temos, na nossa terra, mostrando o seu saber. Mas, aqui, não é destas Janeiras que pretendemos falar. Vamos falar sim, do cantar das Ja-neiras, porque se cantam em Janeiro, mas com um objetivo bem diferente, bem definido e muitíssimo importante: ANGARIAR FUNDOS PARA AS OBRAS PAROQUIAIS. Assim, um grupo de pessoas, coordenadas pelo nosso Pároco, meteu mãos-à-obra e pés-ao-caminho e foi percorrendo quase toda a freguesia (impossível percorrê-la por todos os seus caminhos e ruas, dada a sua dimensão), cantando, tocando e sorrindo, pois a alegria e a satisfação que nos enchem nesta participação é imensa. Este ano começamos no primeiro fim-de-semana de Janeiro e acabamos no primeiro fim-de-semana de Fevereiro, todas as sextas-feiras, sábados e domingos andamos na nossa “faina”, chovendo ou fazendo frio, não faltamos, pois quem corre por gosto não cansa. O grupo inici-ou-se com cerca de uma dúzia de elementos mas rapidamente atingimos os trinta e cinco elementos. De salientar a presença dos muitos jovens que apareceram e que, cantando ou apenas fazendo “ruido”, tornaram este cantar alegre e bem-disposto, levando a que o grupo se relacionasse cada vez mais, nem que fosse apenas para os orientar nos cantares. A passa-gem destes jovens fez-se, então, notar e tornaram-se imprescindíveis nesta jornada. Foi um trabalho onde muitos colaboraram, feito com muita responsabilidade, dedicação e acima de tudo feito com muita força de vontade em contribuir para esta causa, para as NOS-SAS OBRAS PAROQUIAIS. O contraste que presenciamos, entre aqueles que ouvindo os nos-sos cantares se apressavam a desligar as luzes interiores da sua habitação para não nos rece-berem e os que abriam as suas portas ou janelas, recebendo-nos com alegria e delas ofere-cendo a sua dádiva, em alguns casos, talvez o “último cruzado da viúva”, leva-nos a concluir que, possivelmente, este tipo de iniciativas tem de ser mais e melhor divulgado. Pensamos então, que haverá algo a refletir, para as próximas Janeiras: uma maior e mais vasta divulgação, por toda a freguesia; programar de modo, a que às sextas-feiras e sábados, não se acabe tão tarde, talvez, no máximo, acabar às 22 horas e, talvez, fazer-se divisão em grupos, pela freguesia, permitindo um itinerário mais longo, mas também, mais próximo de mais famílias, tendo como grande inconveniente a impossível presença do Pároco em todos os grupos, simultaneamente, mas talvez alternando. Bem-haja a todos os que nos recebe-ram e colaboraram nesta nobre causa. É realmente incrível a força que as coisas parecem ter quando elas precisam de acontecer. Os parabéns muito merecidos a todo o grupo que parti-cipou e tornou possível mais um “ Cantar das Janeiras”.

Vanessa Coelho e Damião França

Assim, um

grupo de

pessoas,

coordenadas

pelo nosso

Pároco, meteu

mãos-à-obra e

pés-ao-

caminho e foi

percorrendo

quase toda a

freguesia...

Pensamos

então, que

haverá algo

a refletir,

para as

próximas

Janeiras: uma

maior e mais

vasta

divulgação,

por toda a

freguesia.

Vida Paroquial (…)

P Á G I N A 1 0

Este ano, inserida

na celebração do

Ano da Fé, a

proposta é que

cada catequizando

vá construindo em

casa o seu Tesouro

da Fé.

Vida Paroquial (…)

O TESOURO DA FÉ Todos os anos, durante o tempo da Quaresma e do Advento, é lançado um desafio à nossa Catequese e realizada uma dinâmica que tem como objetivo levar os nossos ca-tequizandos a viver este tempo de um modo mais profundo e refletido. Uma forma de não deixar passar em branco um tempo tão rico e importante para o crescimento de miúdos e graúdos. O ritmo da nossa sociedade nem sempre nos permite pensar a Qua-resma como ela merece ser pensada e vivida, daí estas dinâmicas que são lançadas pelos catequistas, a nível paroquial, e que visam o envolvimento de toda família. Este ano, inserida na celebração do Ano da Fé, a proposta é que cada catequizando vá construindo em casa o seu Tesouro da Fé. Todas as semanas são dadas pistas, com atividades a realizar com ajuda dos pais ou individualmente. Numa caixinha que cada um terá de arranjar, vão-se colecionando as joias e os pequenos tesouros que se vão construindo ao longo da semana. O mote é dado na Eucaristia dominical, onde de um baú, qual arca da aliança, sai a palavra-chave que será a fonte da reflexão semanal. Quando chegarmos à Páscoa, o tesouro estará pronto a ser revelado e todos trarão as suas caixinhas para a sala de catequese para ser partilhado… ou não… Porque há coisas que são só entre nós e Jesus Cristo… Cada um irá guardar o seu tesouro preciosamente e quem sabe se ele nos ajudará nos momentos em que sentirmos a nossa Fé vacilar…

Fernanda Albertina FORMAÇÃO DE CORALISTAS Decorreu nos dias 27 de fevereiro, 6, 13 e 20 de março uma formação para os elemen-tos dos coros da nossa paróquia. Foram quatro aulas preciosas de 90 m, ministradas pela organista e maestrina Leonor Albergaria que se revelaram extremamente úteis e enriquecedoras da nossa formação musical. Uma oportunidade única e motivadora que muitos abraçaram, cheios de entusiasmo. De um modo muito descontraído e divertido, aprendemos a conhecer melhor as po-tencialidades da nossa voz e a tirar maior partido dela e, sobretudo, a tomar consciên-cia do muito que ainda há a descobrir, a aprender, a partilhar… O programa, simples, mas centrado em aspetos fundamentais, foi o seguinte: - educação musical elementar (pautas, figuras, compassos, tempos, introdução ao sol-fejo, etc…); - aparelho vocal, postura e respiração, qualificação, extensão de voz, afinação; - aquecimento e colocação de voz, dicção e afinação; - preparação duma peça a quatro vozes. Inscreveram-se e participaram nesta formação trinta e seis coralistas oriundos de qua-tro dos nossos coros que aproveitaram para aprender um pouco mais, conviver, me-lhorar o seu desempenho e aumentar a sua bagagem cultural. Ficou no ar a vontade de saber mais, a consciência do muito que ainda temos de trilhar, porque o princípio da evolução e do progresso consiste em sermos capazes de nos abrir aos outros, consta-tando a pequenez do nosso conhecimento, perante tudo aquilo que ainda está por descobrir… Na Vigília Pascal, teremos o prazer de contar com a presença da nossa professora Leo-nor Albergaria que vai acompanhar o coro, enquanto organista, coro esse que será constituído por elementos de todos os coros da nossa paróquia que, como é habitual, se unem para animar essa celebração preciosa e imperdível. Deixo aqui, em nome de todos os coralistas que participaram nesta formação, um “muito obrigado” à professo-ra Leonor Albergaria e o desejo de brevemente nos voltarmos a encontrar em torno do canto, em torno da música, em torno da Fé….

Fernanda Albertina

P Á G I N A 1 1

IGREJA MATRIZ Foi no dia 2 de março, na Igreja Matriz, que 79 crianças do 3º ano da nossa catequese, num clima de festa, celebraram a sua Festa do Perdão, presidida pelo nosso Pároco Padre Fernan-do Rosas. Iniciou-se com o acolhimento das crianças e com o ensaio dos cânticos para a celebração, enquanto no adro da Igreja eram recebidos os pais e lhes era entregue uma flor que seria, durante a celebração, oferecida aos filhos como símbolo de perdão. Essa flor foi depois colo-cada pelas crianças numa cruz feita pelos catequistas e que se encontrava junto ao altar. E como não poderia haver festa sem convívio, foram convidados todos os pais a fazerem, na Cripta da Igreja, um lanche partilhado, que reuniu todos num clima de alegria e partilha.

Teresa, Jorge, Mariazinha, Daniela e Rosa Lina

IGREJA DE N. SENHORA DE FÁTIMA No dia 3 de Março, os meninos e meninas do terceiro ano do centro de catequese da Srª de Fátima celebraram a Festa do Perdão. Foi uma festa muito simples e bonita, onde todos fo-ram chamados a pedir perdão, vivenciando a alegria do perdão de Deus. Contámos com a presença dos pais e alguns familiares mais próximos que, connosco, são peça fundamental no despertar do crescimento na Fé e no Amor de Deus. Escutámos a Pará-bola do Filho Pródigo, através da qual fomos convidados a permanecer no Amor do Pai, do Pai que não castiga, mas que está sempre de braços abertos para nos acolher. Os meninos colaram, de seguida, uma flor na cruz que se encontrava no altar, como sinal da alegria em serem perdoados. Depois da nossa celebração, tivemos um pequeno lanche na nossa sala de catequese, onde aproveitamos para conviver mais um pouco com todos os presentes. Esperamos que este dia fique gravado nos corações de todos os meninos e que a nossa ca-minhada continue sem desânimo…

Sofia Miranda e Sofia Ferreira IGREJA DE N. SENHORA DAS MERCÊS No sábado, dia 2 de Março, realizou-se a festa do Perdão das crianças do 3º ano da cateque-se da Igreja de Nossa Senhora das Mercês. Este encontro contou com a presença dos pais e familiares das crianças e foi um momento de reflexão, não só para elas, mas também para todos os que nesta festa participaram. Abriu-se certamente uma página nova no livro da vida de todos. Nas crianças fixou-se a ideia que o nosso Pai espera por nós com grande e infinita saudade. Ele perdoa-nos quando regressamos, acolhe-nos novamente e perdoa o pecado, tal como ouvimos no Evangelho. Na continuidade desta festa, realizou-se um lanche partilhado que contou com a presença de todos, um momento de grande alegria e união, em que os pais reconheceram a importância desta celebração. Sejamos capazes de, agora em diante, reconhecer as nossas ofensas ao Pai e não as varrer-mos para debaixo do tapete.

Vanessa Coelho

Festas do Perdão

P Á G I N A 1 2

Este

acampamento

está subordinado

ao tema

“Escuteiro,

procura-te…”. O

imaginário deste

acampamento é a

irmandade do

lenço.

Escuteiros

ACAREG A Região do Porto do Corpo Nacional de Escutas promove, para as Secções de Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros, de 4 a 9 de agosto de 2013, o XXVI ACAMPAMEN-TO REGIONAL (que se realiza na freguesia de Santiago de Subarrifana, Penafiel. Este acampamento está subordinado ao tema “Escuteiro, procura-te…”. O imaginário deste acampamento é a irmandade do lenço. Os lobitos são hobbit’s, os exploradores anões; os pioneiros homens e finalmente os caminheiros elfos. Esta atividade tem como finalidades: Constituir uma atividade de referência na caminha-da escutista de cada participante; Proporcionar uma oportunidade educativa única, no progresso de cada participante; Promover a partilha de experiências locais/núcleo/regional; Promover o sentido de Corpo da Região. O nosso agrupamento irá participar nesta atividade com 57 elementos divididos pelas diferentes secções incluindo os animadores de cada secção. Esperemos que esta ativida-de seja uma oportunidade de aprendizagem e de partilha para todos nós. ACTIVIDADE DE SERVIÇO— DIAS 23 E 29 DE DEZEMBRO Nos dias 23 e 29 de dezembro, os caminheiros do Agrupamento 892 de S.Pedro da Cova realizaram a sua primeira actividade de Serviço do Ano Escutista 2012/2013, que consistia em recolher brinquedos e entrega-los a uma ou varias instituições de solidariedade social. A Recolha Rendeu uma média de 450 brinquedos, os quais foram entregues nas institui-ções: Obra do Padre Grilo; Internato de nossa senhora da conceição e no centro de aco-lhimento Mãe de Água. Foi uma actividade muito gratificante, em que o espirito natalício e de serviço esteve sempre presente. A alegria das crianças e dos caminheiros era contagiante, não só pela entrega de brinque-dos mas essencialmente pela atenção e partilha de brincadeiras. No final da actividade os caminheiros sentiram que ficaram mais ricos de espirito e com vontade de continuar a seguir o seu lema que é “SERVIR”. ACAMPAMENTO IV SECÇÃO—DIAS 9 E 10 DE FEVEREIRO Nos passados dias 9 e 10 de fevereiro, os Caminheiros do Agrupamento 892 de S. Pedro da Cova realizaram o seu primeiro acampamento, na Ínsua (Couce). A saída da sede do Agrupamento estava prevista para as 8h30min de sábado e seria a partida para uma acti-vidade que se adivinhava árdua, mas todos estavam com o espírito aberto para essa aventura. Foram dois dias que serviram para reforçar os seus conhecimentos em pioneirismo (construções com corda), na mística do Caminheiro e fortalecer os laços dentro da Tribo de caminheiros. Começando pela caminhada, passando pela construção da mesa e cozi-nha e finalizando o dia com o fogo de conselho, em tudo se via a vontade e o querer dos caminheiros em atingir os objetivos. Começaram o Domingo da melhor maneira indo participar na eucaristia em Beloi, apesar do frio e da imensa chuva que se fazia sentir. No entanto as condições meteorológicas foram se agravando o que fez com que a continuidade em campo se tornasse impraticá-vel, não obstante o frio e a chuva, os caminheiros não regressaram a casa sem que antes tivessem de parar no acampamento da 2ªsecção de forma a tornar mais rápida a desmon-tagem e regresso a sede dos exploradores. Terminaram a actividade rezando a oração do caminheiro que os fez relembrar que “… apesar das fadigas e das contradições da jorna-da…” tudo se supera quando se tem Jesus Cristo como fonte inspiradora.

P Á G I N A 1 3

ATIVIDADE DOS PIONEIROS No dia 9 de Março, pelas 9:00h da manha, os pioneiros reuniram-se no adro da igreja para dar inicio á atividade. Caminhamos rumo á Ínsua em Couce. A atividade consistia na constru-ção de uma canoa. Quando chegamos, começámos por lanchar para renovar as forças, de seguida as equipas dividiram-se, uma equipa ficando com a tarefa de cortar madeira para a canoa, e a outra ficou responsável por cortar ramos com folhas. Fizemos uma pausa por voltas das 13:00h para o almoço. Na parte da tarde, iniciamos a montagem da canoa que finalizamos por volta das 15:40h, começando assim a parte mais divertida e esperada da atividade... Finalmente fo-mos testar a nossa construção nas águas geladas do rio Ferreira. Por muito geladas que fos-sem houveram pioneiros capazes de mergulhar nelas mas a melhor parte foi que não entrou água na canoa e assim já estamos capazes de na próxima atividade fazer mais do que uma e descer um rio. Mais tarde desmontamo-la e fomos embora do local verificando se o deixávamos tão ou mais limpo do que o encontramos. Chegamos á sede por volta das 18:00h, visualizamos as fotos da mesma atividade enquanto descansamos e terminamos o nosso sábado cansativo com a eucaristia.

Equipa Dalai Lama ACAMPAMENTO LOBITOS Nos dias16 e 17 de fevereiro de 2013, a Alcateia 89 realizou mais uma caçada (atividade típi-ca da Alcateia). O imaginário deste acampamento foi o seguinte “Vamos ajudar o Gato das Botas a encontrar os feijões mágicos”, uma vez que os perdeu é necessário encontrá-los, pois só com eles é possível salvar o mundo. Os objetivos desta caçada foram: Continuação dos objetivos definidos no Raid (Lobo Valen-te) e (Pata tenra); Saber montar um Acampamento; Participar da melhor vontade em todas as actividades; Descobrir a importância da natureza e respeitar aquilo que é de todos. O Acampamento realizou-se na Quinta da Valdeira (Aldeia do Gato das Botas). Já na aldeia do gato das botas lancharam e iniciaram a montagem do campo( tendas), de seguida almo-çaram e foram visitar um moinho existente na quinta. Após a visita, deu-se início ao grande jogo (é um conjunto de jogos em que se procura traba-lhar os objectivos definidos para a caçada), tendo surgindo nesse momento o Gato das Botas que lhes pediu ajuda para encontrar os feijões mágicos. No fim do jogo os lobitos lancharam, prepararam o fogo do conselho e jantaram. Chegou a um dos momentos mais altos de qualquer acampamento, o fogo de conselho, onde os escu-teiros partilham em clima de alegria o que se passou durante o dia, cantam, fazem jogos e peças de teatro. No final todos foram descansar. No dia seguinte os lobitos fizeram a sua higiene pessoal, tomaram o pequeno-almoço. Em seguida deslocaram-se até à Capela de Santa Comba para assistir à celebração da Palavra. De volta à Aldeia do Gato das Botas, os lobitos lancharam e deram início à desmontagem do campo antecipada devido as condições climáticas. Depois do almoço regressamos à sede, e assim terminou mais uma atividade (debaixo de Chuva).

Quando chegamos,

começámos por

lanchar para

renovar as forças,

de seguida as

equipas dividiram-

se, uma equipa

ficando com a

tarefa de cortar

madeira para a

canoa, e a outra

ficou responsável

por cortar ramos

com folhas.

No fim do jogo os

lobitos lancharam,

prepararam o fogo

do conselho e

jantaram. Chegou

a um dos

momentos mais

altos de qualquer

acampamento, o

fogo de conselho,

Escuteiros

P Á G I N A 1 4

Escuteiros

ACAMPAMENTO EXPEDIÇÃO Nos dias 9 e 10 fevereiro a expedição do nosso agrupamento partiu para mais uma aventu-ra ,o local escolhido para a nossa aventura foi em couce (Vicente).Quando chegados ao local tínhamos uma enorme surpresa que os chefes nos prepararam .Iriamos atravessar o rio atra-vés de um cabo que estava suspenso que serviu também para atravessar as mochilas assim como algum material. Já do outra lado e já com a barriga cheia foi altura de por em pratica a nossa técnica escutis-ta , montar tendas, Pioneirismo (construções com madeira) cada patrulha tinha de construir uma mesa e uma banca para o jantar. Depois do jantar tivemos um dos pontos altos da atividades o fogo de conselho onde cada patrulha teria de apresentar uma animação e em seguida terminamos com uma ora-ção.Depois disso ainda tivemos um raid noturno onde teríamos de encontrar uma peças de um puzzle que fazem parte das símbolos da secção .Terminado o jogo fez-se silencio absoluto para o merecido descanso. No dia seguinte fomos a eucaristia a Beloi mas as condições atmosféricas não nos permitiram terminar a aventura da melhor forma pela qual tivemos de abandonar o campo. No entanto a expedição do nosso agrupamento esta preparada para mais e novas aventuras. FEIRA DA SAÚDE Uma iniciativa em parceria com a Junta de Freguesia e a Clínica Medilogics, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Enfermagem oncológica e dos Laboratórios do Prof Ernesto Morais, no dia Internacional do Enfermeiro, dia 12 de Maio, entre as 9.00 H. e as 13.00 H., vai decor-rer no Largo da Igreja uma FEIRA DA SAÚDE com rastreios gratuitos de: Diabetes, Hiperten-são, Colesterol, Podologia, Check up dentário, Aconselhamento alimentar, várias Sessões de esclarecimento. Participe. Faça alguma coisa pela sua saúde. Esperamos por si….

No dia seguinte

fomos a eucaristia

a Beloi mas as

condições

atmosféricas não

nos permitiram

terminar a

aventura da

melhor forma

pela qual tivemos

de abandonar o

campo.

P Á G I N A 1 5

ORFEÃO DE SÃO PEDRO DA COVA ABRE INSCRIÇÕES PARA O GRUPO INFANTO-JUVENIL Um ano e meio após a sua constituição, o Orfeão de São Pedro da Cova continua a traçar o seu rumo e cria um grupo infanto-juvenil. As inscrições estão abertas, todas as terças e quintas à noite, na Cripta da Igreja Paroquial, onde decorrem os ensaios do grupo sénior. O grupo será constituído por crianças e jovens a partir dos seis anos e, brevemente, será marcada a primeira reunião com os/as interessados/as. A história não é longa, mas os resultados multiplicam-se em sons e música. Há cerca de um ano e meio, por altura do Outono, um grupo de interessados/as lançavam à boa terra de S. Pedro da Cova a semente que haveria de germinar e transformar-se no Orfeão de São Pedro da Cova (OSPC). Hoje, cada vez mais consolidado, o sonho transformou-se em realidade. Munido do seu sentido de empreendedorismo, responsabilidade e sagacidade, o Maestro e Director Musical, Professor Alberto Vieira, tomava as rédeas do Orfeão para dele fazer um projecto digno e de qualidade. Um homem cuja visão holística abraçou um propósito que extravasa as fronteiras de um grupo de música e canto e que se constituí como um projecto social e comunitário, que fará valer os seus propósitos paulatinamente e à medida do crescimento que os condicionalismos lhe propor-cionarem. O grupo já actuou em Espanha, em diversos eventos por todo o país e, principalmen-te, no Concelho de Gondomar. Para além de diversos espectáculos, organizou, em Outubro pas-sado, o 1º Encontro de Orfeões Luso-Espanhol, que contou com a presença do Orfeão de Rio Tinto, do Coral do Centro Vecinal e Cultural Valladares, do Grupo Coral Psallite e do Coral Voces del Duero, de Tudela de Duero, Valladolid. Para além das muitas outras valências que constituem a associação OSPC, como o Grupo de Fa-dos, O Grupo de Cantares Alentejanos, O Grupo de Teatro, entre outras, o Orfeão de S. Pedro da Cova pretende criar um grupo constituído por crianças e jovens, que possam vivenciar o canto por meio do desenvolvimento do ouvido musical, da apreciação e de um repertório adequado. Inscreva o seu/sua filho/a através da internet, se preferir. Envie um mail com o respectivo nome e idade e um contacto para geral.orfeaosã[email protected]. Nós entraremos em con-tacto para marcar uma reunião.

Para além das

muitas outras

valências que

constituem a

associação OSPC,

como o Grupo de

Fados, O Grupo

de Cantares

Alentejanos, O

Grupo de Teatro,

entre outras...

A história não é

longa, mas os

resultados

multiplicam-se em

sons e música.

Orfeão de S. Pedro da Cova

P Á G I N A 1 6

Um novo Papa, uma nova Igreja? José Armando Pinho Vivemos tempos muito entusiasmantes, na Igreja. Aliás, segundo alguns serão até demasiado entusiasmantes, uma vez que as expectativas estarão demasiado altas. E não apenas para os católicos. De certa forma, a forma como o mundo acolheu o Papa Francisco trouxe-nos à memória o entu-siasmo que foi gerado em torno do Papa João Paulo II. Um Papa que vem de longe – por incrível que pareça agora, a Polónia em 1978 também ficava do outro lado do mundo – com um percur-so de vida inspirador, que alimenta a esperança de uma verdadeira reforma da Igreja. Nos dias que se seguiram ao anúncio da demissão do Papa Emérito Bento XVI foi enorme a con-fusão nos meios de comunicação social. A todas as personalidades públicas, de todas as áreas, crentes ou ateus, foi perguntado o que aconteceria à Igreja a partir de agora. Aliás, é muito curi-osa a qualidade das opiniões que a generalidade das pessoas que não têm fé faz acerca da Igre-ja. É como se convidassem um designer de moda, que nada percebe de futebol, para analisar um Porto- Benfica decisivo para o campeonato e obtermos como resultado uma dissertação acerca dos modelos e das cores dos equipamentos. Não sendo mentira, nada teria a ver com a importância do acontecimento em si. Na realidade, a partir dessa altura não houve personalida-de pública que não desse o seu contributo acerca do futuro da Igreja. No entanto, há alguns pontos que serão transversais a todas as pessoas de boa vontade, sejam ou não católicas. Como a opção pela pobreza. Ansiamos todos pelo regresso a uma Igreja dos Pobres. A uma Igreja que prossiga o seu caminho de reencontro com o Evangelho, que se curve para lavar os pés aos mais desfavorecidos, que não tema enfrentar os poderes instalados mas que seja refúgio de tantos que, hoje, no mundo inteiro, não conseguem encontrar um lugar onde possam reclinar a cabeça. E para que isso aconteça contribuirá certamente um Papa que, tal como disse o Frei Fernando ventura, tenha a coragem de calçar as sandálias do pescador. Da mesma forma, é um desejo global que o Papa Francisco dê continuidade e até aprofunde os Encontros de Assis, que o Papa João Paulo II deu início em 1986 e o Papa Emérito Bento XVI continuou em 2011. Numa cultura que começa a assumir de forma aberta laivos de hostilidade para com todas as Igrejas, particularmente as cristãs (não podemos esquecer os 105 mil cristãos mortos em 2012 por motivos de perseguição religiosa), é uma ofensa a Deus que os cristãos se encontrem ainda divididos, dando ao mundo um contra testemunho do que deve ser a Igreja de Jesus Cristo. Pelo que já vimos e ouvimos do Papa Francisco, acredito que podemos, em ambos os pontos, alimentar expectativas. A própria escolha do nome - Francisco, que o Papa deixou bem claro referir-se ao de Assis – particularmente vinda de um Jesuíta, pressupõe uma opção clara pela simplicidade de vida, pelo retorno ao Evangelho e por uma vontade de reunir o que estará desa-vindo. Demos Graças a Deus por isso. Mas o que o mundo pede hoje à Igreja não é apenas isto. O mundo contemporâneo, completa-mente rendido ao aqui, já e agora e ao individualismo, não consegue entender a linguagem do serviço ao outro e tudo aquilo a que está intimamente ligada. Por isso despreza a obrigatorieda-de do celibato dos padres, que vê quase como uma violência perfeitamente anacrónica; não entende o papel das mulheres na Igreja, que vê como subalternidade; nem entende a indissolu-bilidade do casamento, que acha incompatível com o seu conceito de felicidade de consumo imediato. Quando se aperceberem que a Igreja não se quer render aos critérios facilitistas da cultura dominante, não demoraremos a escutar as vozes de protesto dos defensores do pro-gresso e da modernidade. Não tardaremos por isso a confirmar que aquilo que uns vêm como anacronismo, como resultante dos poderes instalados ou como medo da novidade, nós conti-nuaremos a ver como fidelidade a Jesus Cristo, ao Evangelho e à Tradição. A Igreja é uma mãe atenta e cuidadosa dos seus filhos e, como qualquer mãe, sabe que por vezes aquilo que os fi-lhos desejam resulta da pulsão de satisfazer um desejo imediato mas nem sempre corresponde ao melhor para eles. Como mãe atenta e cuidadosa, a Igreja sabe que deve permanecer fiel ao Amor, e que apenas o amor constitui uma base sólida para o crescimento dos seus filhos.

Vivemos tempos

muito

entusiasmantes,

na Igreja.

Na realidade, a

partir dessa

altura não houve

personalidade

pública que não

desse o seu

contributo

acerca do futuro

da Igreja.

(…) nós

continuaremos a

ver como

fidelidade a Jesus

Cristo, ao

Evangelho e à

Tradição.

P Á G I N A 1 7

A escolha de

Francisco como

nome, a humildade

de pedir que rezem

por ele antes de

dar a Benção Urbi

et Orbi, a

simplicidade que

manifesta...

O Papa Francisco, na sua homilia da Eucaristia de conclusão do conclave, terminou desta forma: “Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante. Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espíri-to Santo conceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucificado. Assim seja." A escolha de Francisco como nome, a humildade de pedir que rezem por ele antes de dar a Ben-ção Urbi et Orbi, a simplicidade que manifesta, tudo isso são sinais que agradam à generalidade das pessoas e particularmente a nós, fiéis do seu rebanho. No entanto, a presença significativa da Cruz do Senhor naquela que foi a sua primeira homilia enquanto Papa, é também um sinal. Na Cruz do Senhor há tudo menos facilidade. Há dor profunda, há entrega pessoal, há dádiva total e absoluta, há fazer a vontade do Pai, há sacrifício por amor. Acredito que, assim como o Papa Francisco teve a humildade de pedir que rezássemos por ele, assim como teve a sensibilidade para estabelecer pontes através dos seus primeiros gestos e palavras, terá, da mesma forma, a coragem de manter a fidelidade ao Evangelho e a Jesus Cristo. E isso, como sempre, não será do agrado de todos.

"Vejo que estas três Leituras têm algo em comum: é o movimento. Na primeira Leitura, o movi-mento no caminho; na segunda Leitura, o movimento na edificação da Igreja; na terceira, no Evangelho, o movimento na confissão. Caminhar, edificar, confessar. Caminhar. «Vinde, Casa de Jacob! Caminhemos à luz do Senhor» (Is 2, 5). Trata-se da primeira coisa que Deus disse a Abra-ão: caminha na minha presença e sê irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando nos detemos, está errado. Caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor, procurando viver com aquela irrepreensibilidade que Deus pedia a Abraão, na sua promessa. Edificar. Edificar a Igreja. Fala-se de pedras: as pedras têm consistência; mas pedras vivas, pedras ungidas pelo Espírito Santo. Edificar a Igreja, a Esposa de Cristo, sobre aquela pedra angular que é o próprio Senhor. Aqui temos outro movimento da nossa vida: edificar. Terceiro, confessar. Podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de coisas, mas se não confes-sarmos Jesus Cristo, está errado. Tornar-nos-emos uma ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, ficamos parados. Quando não se edifica sobre as pedras, que acontece? Acontece o mesmo que às crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo se desmorona, não tem consistência. Quando não se confessa Jesus Cristo, faz-me pensar nesta frase de Léon Bloy: «Quem não reza ao Senhor, reza ao diabo». Quando não confessa Jesus Cristo, confessa o mundanismo do diabo, o mundanismo do demónio. Caminhar, edificar-construir, confessar. Mas a realidade não é tão fácil, porque às vezes, quando se caminha, constrói ou confessa, sentem-se abalos, há movimentos que não são os movimentos próprios do caminho, mas movimentos que nos puxam para trás. Este Evangelho continua com uma situação especial. O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo com estas palavras: Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo, diz-lhe: Eu sigo-Te, mas de Cruz não se fala. Isso não vem a propósito. Sigo-Te com outras possibilidades, sem a Cruz. Quando caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Se-nhor. Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a cora-gem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o san-gue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucifica-do. E assim a Igreja vai para diante. Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo conceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucifi-cado. Assim seja." http://www.news.va/pt/news/homilia-do-papa-na-missa-de-conclusao-do-conclave

Homilia do Papa—Missa Conclusão do Conclave

O próprio Pedro

que confessou Jesus

Cristo com estas

palavras: Tu és

Cristo, o Filho de

Deus vivo, diz-lhe:

Eu sigo-Te

P Á G I N A 1 8 Contas Paroquiais—4º Trimestre Nossa Senhora das Mercês

Entradas Saídas

Intenções 2.055,00 Comparticipação Paroquial 1.200,00

Ofertórios Missa 680,00 Telefone e TV Cabo 105,90

Ofertas Diversas 26,00 Electricidade 1.020,84

Apuro do Centro 2.290,00 Água/Saneamento 180,58

Gastos diversos (dois aquecedores) 486,20

Culto 400,00

Limpeza 162,50

Liturgia 138,40

Total 5.051,00

Resumo Total 3.694,42

Saldo anterior 7.558,20

Entradas 5.051,00

Saídas 3.694,42

Saldo final 8.914,78

Nossa Senhora de Fátima

Entradas Saídas

Intenções 1.240,00 € Comparticipação Paroquial 600,00 €

Ofertórios Missa 761,91 € Telefone e TV Cabo 103,81 €

Ofertas Diversas 227,77 € Electricidade 165,23 €

Água/Saneamento 48,37 €

Material de escritório 99,71 €

Material diverso 206,94 €

Comparticipação Flores 275,00 €

Total 2.229,68 € Total 1.499,06 €

Resumo

Saldo anterior 5.878,32 €

Entradas 2.229,68 €

Saídas 1.499,06 €

Saldo final 6.608,94 €

Igreja Matriz

Entradas Saídas

Ofertórios 6.977,08 Electricidade 605,42

Intenções 10.490,00 Gasolina 120,00

Casamentos 10,00 Água 830,72

Funerais 2.880,00 Material de escritório 3.320,96

Sagrada Família 934,87 Serviço Sacerdotal 7.072,87

Batizados 410,00 Reparações diversas 315,00

Srª Fatima 322,34 Telefone 665,51

Catequese 2.250,50 Catequese 162,43

Secretaria 500,00 Seguros 734,33

Procissão 1.950,00 Liturgia 218,00

Feira de natal 1.668,04 Saneamento 280,80

Jornal 369,45 Diversos 145,00

Côngrua 120,00 Ordenados 8.920,00

Comp. Srª Fátima 600,00 Segurança Social 696,65

Comp. SrªMercês 1600,00 Projector 2.000,00

Bodas Ouro 50,00 Livros 250,00

Oferta obras 660,00 Jardineiro 320,00

Ofertório cemitério 1.184,82 Oferta Missões 50,00

Reembolso de Iva 201,22 Valor consignado a obras 10.000,00

Cruz 6,00

Livro 20,00

Total 33.204,32 Total 36.707,69

Resumo

Saldo anterior 8.596,30

Entradas 33.204,32

Saídas 36.707,69

Saldo final 5.092,93

P Á G I N A 1 9

Movimento Paroquial Dezembro/2012

Óbitos

Gaby Dalice Azevedo Vilaça – 86 anos Laurinda Martins dos Santos – 85 anos Fernando Domingues Alves Moura – 54 anos Carlos Alberto Santos Gama – 47 anos Elisa Fernanda Vieira de Matos – 78 anos Vítor Manuel Neves Melo Ferreira – 48 anos David Oliveira das Neves – 52 anos Manuel Pereira das Neves – 78 anos António Barbosa – 80 anos Rosa Madalena Moreira de Oliveira – 70 anos

Baptizados

Martin Dinis Gonçalves dos Santos Guilherme Ferreira Giesta Bruno Daniel Marques Santos Leonor Sofia Almeida Brandão

Janeiro/2013

Óbitos

Amadeu Pinto – 65 anos Serafim de Oliveira Rodrigues – 75 anos Florinda de Sousa Santos – 73 anos José da Conceição Ferreira – 71 anos António Oliveira dos Santos – 59 anos Maria Rosa Alves da Silva – 79 anos Alexandrina Moreira dos Santos – 85 anos Jerónimo Marques das Neves – 70 anos José Otílio Oliveira dos Santos – 48 anos Maria Cândida Martins da Cunha – 80 anos Augusto dos santos Rocha – 79 anos

Baptizados

Rita Borges Oliveira Iris Alexandra Moreira Vieira Beatriz Constança Almeida Ramos Carolina Aguiar Mota Leonor Francisca Sousa Brandão

Casamentos

Diogo Jorge Pinto Brandão e Ana Carina Pereira de Sousa

Fevereiro/2013

Óbitos

Rosa Carneiro da Silva Lima - 75 anos Jorge Humberto da Silva Santos Soares – 43 anos José Licínio Barbosa de Sousa – 47 anos Ana de Jesus Vieira – 72 anos Teresa Gonçalves do Vale – 92 anos António do Couto – 90 anos Manuel Alves dos Santos – 80 anos Delfina dos Santos – 86 anos

Baptizados

Diogo Santos Soares Carolina Santos Silva

Horário da Secretaria Paroquial De Segunda a Sábado das 15.00 Horas às 19.00 Horas

Atendimento do Pároco é de Terça a Sexta-feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas.

(Se houver necessidade de aten-der noutro horário, pode-se combinar com o Pároco qual-quer outra hora mais conveni-ente.)

Contactos Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja 4510-283 SÃO PEDRO DA COVA

Tel.: 938 539 139

e-mail da Paróquia: [email protected]

e-mail do Pároco: [email protected]

e-mail do Boletim Paroquial: [email protected]

Página Web da Paróquia:

www.paroquiasaopedrodacova.org

EVANGELHO DO DOMINGO DE PÁSCOA

(Jo 20,1-9)

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

No primeiro dia da semana,

Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro

e viu a pedra retirada do sepulcro.

Correu então e foi ter com Simão Pedro

e com o discípulo predileto de Jesus

e disse-lhes:

«Levaram o Senhor do sepulcro

e não sabemos onde O puseram».

Pedro partiu com o outro discípulo

e foram ambos ao sepulcro.

Corriam os dois juntos,

mas o outro discípulo antecipou-se,

correndo mais depressa do que Pedro,

e chegou primeiro ao sepulcro.

Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.

Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira.

Entrou no sepulcro

e viu as ligaduras no chão

e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,

não com as ligaduras, mas enrolado à parte.

Entrou também o outro discípulo

que chegara primeiro ao sepulcro:

viu e acreditou.

Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura,

segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

ARCABAS, Ressurection