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QUESTÃO sindical 19 de maio de 2016 - número 46 - ano 1 11 9.6718-9312 EXPEDIENTE [email protected] www.questaosindical.com.br RECEBA GRATUITAMENTE O QUESTÃO SINDICAL Toda quinta-feira, o bolem eletrônico Questão Sindical é enviado aos e-mails cadastrados. Para você se cadastrar e também receber este bolem toda semana é bem simples. Basta enviar um e-mail para [email protected]. Pronto. Você receberá informação de qualidade sobre lutas, ações e conquistas do sindicalismo. QUESTÃO sindical é uma publicação da Ubuntu Comunicação e Troadeditora.com.br e Assessoria de imprensa. O boletim eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus. Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. Telefones: (11) 3843-0355. Como todos sabem, temos um novo governo no Brasil. Não vem ao caso aqui debater se foi golpe ou não. Tem uma tur- ma que acha que foi e outra que não. In- dependentemente deste Palmeiras e Co- rinthians que virou a políca brasileira, algumas coisas são inquesonáveis e é delas que precisamos tratar. O quadro que está sendo pintado pelo governo Temer, a parr do seu ministério sem negros, sem mulheres, sem sal, sem açúcar e com os mesmos de sempre, bem como pelas primeiras declarações de seus ministros, mostra que quem vai pagar o pato serão os trabalhadores. Aliás, isso estava bem claro há muito tempo. Quando o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, lançou a campanha do pato amarelo, o slogan era “Eu não vou pagar o pato”. As pessoas pensaram que isso valia para elas e aderiram, mas, na verdade, ele foi mui- to sincero, a mensagem é que ele, empre- sário, não vai pagar o pato, assim como os seus. Os trabalhadores que se danem. Que fique bem claro, o governo Dilma, sobretudo o segundo, é um retumbante desastre, em parte provocado pela opo- sição, que fez de tudo para prejudicá-la e ao país, e em parte pela incompetên- cia dela. Mas, agora, e espero estar erra- do, não vejo espaço para um sucesso sem precedentes nesse novo “velho” governo. Essa história de “não fale em crise, traba- lhe” não está cheirando bem. Não bastasse o fato de faltar a legimi- dade das urnas a Michel Temer, não vejo entre seus ministros alguém comprome- do com os trabalhadores, então espe- rar o quê? Ataques aos nossos direitos. Em razão disso, desde já avisamos que é inadmissível aceitar que os trabalhadores paguem o tal pato, não aceitaremos au- mento da idade para aposentadoria, não aceitaremos a rerada de direitos, não aceitaremos mudanças na CLT para preju- dicar os trabalhadores, não aceitaremos a terceirização nas avidades fim. Que fique bem claro, os patrões foram extremamente beneficiados nos gover- nos FHC, Lula e Dilma, veram desonera- ções, como a dos carros e da linha branca, venderam como loucos, enriqueceram. As empreiteiras faturaram bilhões, assim como os bancos, então, que se mexa no andar de cima, para depois por a mão no bolso dos trabalhadores. Que taxem as grandes fortunas, as he- ranças, o lucro presumido dos grandes empresários, o capital que entra e sai do Brasil apenas para especular. Temos muito a temer com a tempesta- de que se avizinha, mas a enfrentaremos como enfrentamos os deploráveis oito anos do governo FHC e os úlmos anos de Dilma. Então, se tem alguém que não vai pa- gar o pato serão os trabalhadores, não aceitaremos. Neste voo turbulento da aeronave Brasil, o piloto está sendo substuído. Passa a atender pelo nome de Michel Miguel Elias Temer Lulia, aliás Michel Temer, advogado, escritor e políco. Aos 75 anos, este filho da cidade de Tietê, da região metropolitana de Soro- caba, marido de Marcela, pai de Lucia- na – do primeiro casamento – e de Mi- chelzinho, assume, no mínimo por seis meses, o manche da Nação tumultuada, com descontrole nas contas públicas, in- flação galopante, taxa de juros nas nu- vens, desemprego traumazante, eco- nomia em queda livre e carga tributária paquidérmica. A sociedade aguarda ansiosa por novas posturas e por medidas proati- vas importantes que alterem o “ani- mus” dos cidadãos, contribuintes, empregadores, trabalhadores, apo- sentados, desempregados, do Brasil em geral. O empresariado cobra no- vos horizontes. O mercado augura si- nalizações e providências. O brasileiro procura enxergar “o túnel”. Os balões de ensaio foram plantados ou urdidos ao longo dos úlmos dias. Al- guns senões antecederam esta tomada de poder. A carta divulgada, meio paté- ca e medíocre, reclamando e mendi- gando atenção e parcipação nos atos palacianos. O áudio de um ensaio de discurso, vazado nas redes sociais, pro- posital ou acidentalmente, com mani- festações de alguém que sentava ante- cipadamente numa cadeira que ainda não era sua. Acidentais ou propositais, estranha- se atudes como estas vindas de um po- líco escolado, na vida pública desde o início da década de 80, já tendo sido presidente da Câmara dos Deputados em três oportunidades, entre inúmeros outros cargos públicos. Algumas questões já preocupam e nos faz temer o que virá da equipe Te- mer: a primeira é a própria equipe. Ao invés de se cercar de brasileiros notá- veis, buscando um ministério de exce- lência, o que tem sido noticiado nos mostra que o futuro presidente esta- rá cercado de cidadãos notórios. Mas notórios investigados ou denunciados nos infindáveis escândalos de corrup- ção que assolam a Terra Brasilis, entre elas a Operação Lava-Jato. Aqui já nos cabe bradar a máxima que atribuem ao imperador Júlio César, por volta dos anos 60 a.C. em Roma: “Não basta que a mulher de César seja honrada, é preciso que sequer seja suspeita”. Ou talvez um outro dito popular: “diz-me com quem andas que te direi quem és”. A equipe anunciada até agora já des- morona a esperança de credibilidade, confiabilidade e honradez necessárias a um governo forte e credenciado a reto- mar a marcha do crescimento. Por outro lado, o pretendido enxu- gamento da máquina pública, tão ne- cessário, sofre de refluxos, na razão di- reta da amplitude da anunciada base de apoio que chega a mais de 20 si- glas pardárias. Esperamos ver a atu- al e obesa estrutura administrava de 32 ministérios e mais de 22 mil cargos em comissão ser reduzida a um conjun- to efevamente enxuto. Só para com- parar, os EUA e a Alemanha têm menos de 20 ministérios cada. Por aí iniciam as nossas temeridades do que virá de um governo Temer. Além disto, as medidas serão e devem ser amargas, caindo no colo e no bolso da classe média, dos aposentados do INSS e dos servidores públicos, e ao fim e ao cabo, da população em geral. Redundarão em mais arrocho, mais aperto e a conta sendo cobrada de quem tem sido sempre chamado a con- tribuir: o assalariado, o consumidor, o contribuinte, ao invés de serem taxados com maior jusça fiscal o rensta, o ca- pitalista e o especulador. Questões como a retomada gradual da economia, a transparência e o equilí- brio no sistema previdenciário, a conten- ção da espiral inflacionária, a indepen- dência do Banco Central, a ampliação do crédito, a queda na taxa de juros e a re- movação do brasileiro em torno de seu governo central deverão ser buscadas. Mas quiçá o conjunto da obra seja me- lhor encaminhado para que, ao invés de nos fazer temer o governo Temer, possa- mos saudar os novos tempos de um Bra- sil melhor para todos. OPINIÃO OPINIÃO CONTRA RETROCESSOS O que temer de Temer? HÁ O QUE TEMER... CUT e outras Centrais participam da criação de grupo para defesa de direitos em Brasília Nesta quarta (18), CUT e outras Cen- trais, além de movimentos sociais, de- putados e senadores, parciparam da criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos da Classe Tra- balhadora. Objevo é impedir a apro- vação de leis no Congresso Nacional que reram direitos. De acordo com o Departamento Intersindical de Asses- soria Parlamentar (Diap), pelo menos 55 projetos em tramitação represen- tam perdas para os trabalhadores. Entre essas propostas rechaçadas pelo movimento sindical estão os pro- jetos de lei (PLS) 87/10 e 30/15, que autorizam a terceirização nas avida- des-fim das empresas; o PL 4193/12, que permite a prevalência do negocia- do sobre o legislado; e a Proposta de Emenda à Constuição (PEC) 18/11, que autoriza qualquer forma de traba- lho já a parr dos 14 anos de idade. Para jornalista, analista políco e diretor de documentação do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, o PLC 30 (PL 4330 na Câmara), representa uma das principais ameaças. “Esse proje- to permite a terceirização, quarteiri- zação e pejozação. Ou seja, ao invés de se contratar um trabalhador, se contrata um serviço que será presta- do por um trabalhador, que não terá mais férias, 13º salário e outros bene- cios sociais”, alerta. Sobre a proposta da prevalência do ne- gociado sobre o legislado, ele afirma: “A gente sabe que quando o empregador quer, ele força os trabalhadores sob ame- aça a pressionarem o Sindicato a conce- der direitos para preservar o emprego, em detrimento de eventuais ganhos”. “Em meus 30 anos de vida legisla- va, nunca vi um momento tão sombrio para a classe trabalhadora quanto o atual”, avalia o senador Paulo Paim (PT -RS), presidente da Comissão de Direi- tos Humanos, que conduziu a reunião. Para o presidente da CUT, Vagner Frei- tas, além de Frente Parlamentar Mista, é fundamental que o movimento sindi- cal mantenha os trabalhadores mobili- zados nas bases. “A maior víma desse golpe de Estado, promovido no Con- gresso para afastamento da presidente Dilma, é a classe trabalhadora. Esse gol- pe só foi pracado para rerar direitos. Só com a classe trabalhadora organiza e fazendo greves que vamos garanr nos- sos direitos”, pontua o dirigente. Saiba mais: diap.org.br cut.org.br Sites das Centrais UGT, Força, NCST e CSB saíram de reu- nião com presidente interino Michel Te- mer, segunda (16), com a garana de que mudanças na Previdência Social só aconte- cerão após diálogo e negociação com re- presentantes dos trabalhadores. O encon- tro aconteceu após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ameaçar, semana pas- sada, aumentar a idade mínima para a aposentadoria. Para o deputado pelo SD-SP e presiden- te da Força, Paulo Pereira da Silva (Pauli- nho), o movimento sindical não aceita re- trocessos. Ele afirma: “Do nosso ponto de vista, esse acordo não pode rar direitos. Direitos adquiridos não podem ser mexi- dos. Não aceitaremos nenhuma rerada de direitos de quem está no mercado de trabalho. Mudança para quem vai entrar no mercado de trabalho, nós podemos dis- cur. Ele [Temer] espera que em 30 dias, cheguemos em um acordo. Se não chegar- mos, ele pode adiar um pouco mais”. Foi definido, na reunião, prazo de 30 dias para debates e apresentação de propostas. Já o presidente da CSB, Antônio Neto, está convencido de que não há necessida- de de reforma. “Achamos que não precisa. Posso dizer com toda tranquilidade. Quan- do foi feita a 85/95 progressivo [nova fór- mula para cálculo das aposentadorias], já foi feita a maldade. Em 2026, ninguém mais no Brasil se aposentará com 65 anos, no caso dos homens, e 60 anos, no caso das mulheres. É reper o erro de novo. Ali- ás, todas mexidas da Previdência mexeram sempre com todos os trabalhadores”. CUT e CTB foram convidadas, mas não parciparam do encontro por não reco- nhecerem a legimidade de Temer no car- go de presidente. Para os representan- tes das duas Centrais, não há negociação com golpistas. Ricardo Patah, presidente da UGT, pondera: “Querendo ou não, está aí o governo colocado. Se não houver um debate profundo, vai sair prejudicado são os trabalhadores. Eles que estão pagando com o desemprego. Não podemos ter situ- ação de impedimento de diálogo para que a gente possa solucionar a crise mais gra- ve que a gente tem, que é o desemprego”. Saiba mais: diap.org.br Sites das Centrais UGT, Força, NCST e CSB debatem reforma da Previdência Social em reunião com Temer e ministros da Fazenda, Casa Civil e Trabalho Durante reunião em São Paulo, a Di- reção Execuva Nacional da CUT de- fendeu ampla mobilização de traba- lhadores para reforçar a luta contra o governo do presidente interino Michel Temer. Em texto divulgado em seu site, a Central diz: “O vice-presidente Michel Temer, um dos arculadores desse golpe, não é e não será reconhe- cido pela CUT. Seu governo ilegímo será combado, como devem ser com- bados todos os governos que não são respaldados pelo voto popular, através da luta e da mobilização para abreviar a sua existência e restabelecer a demo- cracia e a soberania popular”. De acordo com a Central, o docu- mento anunciado por Temer intulado “Uma Ponte para o Futuro” é, na ver- dade, uma tentava de rerada de di- reitos. “Pretendem diminuir o inves- mento do Estado em polícas públicas, como educação e saúde, prejudican- do os setores mais pobres da popula- ção. Querem estabelecer a idade míni- ma de 65 anos para a aposentadoria, acabar com a políca de reajuste do salário mínimo e de reajuste das apo- sentadorias. Pretendem aprovar a ter- ceirização ilimitada e estabelecer o ne- gociado sobre o legislado, rasgando os direitos trabalhistas consolidados na CLT”, alerta a endade. Por essas razões, a CUT pede que as Centrais, em cada Estado, organizem e mobilizem os trabalhadores para “in- tensificar o engajamento” e “garan- r a parcipação massiva das bases.” O texto no site argumenta: “Essas ini- ciavas têm como objevo fortalecer a nossa organização sindical, elevar o nível de consciência políca de nos- sas bases e intensificar sua disposição de mobilização, passos fundamentais para a construção de instrumentos mais eficazes de luta e barrar os ata- ques anunciados pelo governo golpis- ta contra os direitos e conquistas da classe trabalhadora”. Saiba mais: cut.org.br Sindicatos cutistas preparam mobilizações em todo o País para “abreviar” a permanência do presidente interino no poder ECONOMIA E EMPREGO A balança comercial da segunda se- mana de maio, com cinco dias úteis, registrou superávit de US$ 1,747 bi- lhão, resultado de exportações no va- lor de US$ 4,370 bilhões e importa- ções de US$ 2,622 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 8,349 bi- lhões e as importações, US$ 5,368 bi- lhões, com saldo posivo de US$ 2,980 bilhões. No ano, as exportações tota- lizam US$ 64,290 bilhões e as impor- tações, US$ 48,066 bilhões, com saldo posivo de US$ 16,224 bilhões. A média diária das exportações da segunda semana chegou a US$ 873,9 milhões, 9,8% acima da média de US$ 795,8 milhões da primeira semana, de- vido ao aumento nas exportações de manufaturados (23,1%), subindo de US$ 261,4 milhões para US$ 321,7 mi- lhões, em razão, principalmente, de avi- ões, automóveis de passageiros, tubos flexíveis de ferro/aço, óxidos e hidróxi- dos de alumínio, veículos de carga, má- quinas para terraplanagem, autopeças. Saiba mais: brasil.gov.br Balança comercial registra superávit de US$ 1,747 bilhões na segunda semana de maio; exportações mais de R$ 4,3 bilhões CURTAS Subsede Itaquaquecetuba 11 4642-0381 / 4642-0792 Sede Guarulhos 11 2475-6565 www.comerciariosdeguarulhos.org.br [email protected] Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região (11) 2463.5300 www.metalurgico.org.br [email protected] Vagner Freitas defende mobilização permanente dos trabalhadores nas bases, e greves, para evitar retrocessos O Dieese (Departamento Intersindical de Estasca e Estudos Socioeconômicos) realizará, em conjunto com Centrais Sindi- cais, o seminário: “Enfrentando o desem- prego - desafios da luta sindical”. O evento será dia 24 deste mês, das 9 às 17h30, no auditório da Escola Dieese de Ciências do Trabalho, em na capital paulista (rua Au- rora, 957, próximo ao Metrô República). O objevo é aprofundar a análise sobre o desemprego no País, idenficando as principais características e tendências do problema, além de mapear polícas e programas visando à recuperação de postos de trabalho. Inscrições são gratui- tas e a programação contará com mesas de diagnósco e de propostas. Saiba mais: diap.org.br Sites das Centrais Desemprego é tema de seminário do Dieese Em reunião nesta terça (17) com repre- sentantes de Centrais Sindicais, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, voltou a afirmar que pretende visitar todas as endades sindicais do país. Ronaldo des- tacou que quer priorizar a reaproximação e o diálogo com os trabalhadores. Após o encontro, no gabinete do ministro, o presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos, explicou como as organizações poderão contribuir. “Queremos a aproximação não apenas com as Centrais, mas, especial- mente, com as Confederações Nacionais dos Trabalhadores. É o forte da estrutura sindical brasileira.” Saiba mais: mtps.gov.br Ministro propõe reaproximação com Centrais O Sindicato dos Metalúrgicos de Guaru- lhos e Região realizará no próximo sábado (21), o quarto Encontro Setorial. Objevo é reunir trabalhadores de fábricas do Itapegi- ca, Vila Galvão, Vila Augusta, Ponte Grande, Vila Endres, Gopoúva, Cabuçu, Picanço e Mairiporã (Terra Preta). Será das 8h30 às 11h, na sede da endade (rua Harry Si- monsen, 202, região central de Guarulhos). Mais informações, com os diretores Josete Machado Filho (Pepe), Lúcia Oone de Amorim, Evandro Pereira e Ricardo Pereira de Oliveira: (11) 2464-5300. Saiba mais: metalurgico.org.br Diretos, saúde e empregos é tema de debate O Sindicato dos Comerciários de Gua- rulhos conquistou auxílio-creche para as trabalhadoras das lojas Torra Torra de Gua- rulhos e Itaquaquecetuba. Serão R$ 120 por mês por filho de até três anos de idade. “Dezenas de famílias serão beneficiadas, com mais tranquilidade e qualidade de vida”, afirma a endade. Saiba mais: comerciariosdeguarulhos.org.br Sincomerciários conquista auxílio-creche na Torra Torra Arquivo/ www.smabc.org.br 11 - 3843-0355

Boletim Questão Sindical - Ano 1 - Número 46

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QUESTÃO sindical é uma publicação da Ubuntu Comunicação e Troadeditora.com.br e Assessoria de imprensa. O boletim eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus. Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. Telefones: WhatsApp: 11 9.4754-0103

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QUESTÃO sindical19 de maio de 2016 - número 46 - ano 1

11 9.6718-9312

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QUESTÃO sindical é uma publicação da Ubuntu Comunicação e Troadeditora.com.br e Assessoria de imprensa. O boletim eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus.

Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. Telefones: (11) 3843-0355.

Como todos sabem, temos um novo governo no Brasil. Não vem ao caso aqui debater se foi golpe ou não. Tem uma tur-ma que acha que foi e outra que não. In-dependentemente deste Palmeiras e Co-rinthians que virou a política brasileira, algumas coisas são inquestionáveis e é delas que precisamos tratar.

O quadro que está sendo pintado pelo governo Temer, a partir do seu ministério sem negros, sem mulheres, sem sal, sem açúcar e com os mesmos de sempre, bem como pelas primeiras declarações de seus ministros, mostra que quem vai pagar o pato serão os trabalhadores. Aliás, isso estava bem claro há muito tempo.

Quando o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, lançou a campanha do pato amarelo, o slogan era “Eu não vou pagar o pato”. As pessoas pensaram que isso valia para elas e aderiram, mas, na verdade, ele foi mui-to sincero, a mensagem é que ele, empre-sário, não vai pagar o pato, assim como os seus. Os trabalhadores que se danem.

Que fique bem claro, o governo Dilma, sobretudo o segundo, é um retumbante desastre, em parte provocado pela opo-sição, que fez de tudo para prejudicá-la e ao país, e em parte pela incompetên-cia dela. Mas, agora, e espero estar erra-do, não vejo espaço para um sucesso sem precedentes nesse novo “velho” governo. Essa história de “não fale em crise, traba-lhe” não está cheirando bem.

Não bastasse o fato de faltar a legitimi-dade das urnas a Michel Temer, não vejo entre seus ministros alguém comprome-tido com os trabalhadores, então espe-rar o quê? Ataques aos nossos direitos. Em razão disso, desde já avisamos que é inadmissível aceitar que os trabalhadores paguem o tal pato, não aceitaremos au-mento da idade para aposentadoria, não aceitaremos a retirada de direitos, não aceitaremos mudanças na CLT para preju-dicar os trabalhadores, não aceitaremos a terceirização nas atividades fim.

Que fique bem claro, os patrões foram extremamente beneficiados nos gover-nos FHC, Lula e Dilma, tiveram desonera-ções, como a dos carros e da linha branca, venderam como loucos, enriqueceram. As empreiteiras faturaram bilhões, assim como os bancos, então, que se mexa no andar de cima, para depois por a mão no bolso dos trabalhadores.

Que taxem as grandes fortunas, as he-ranças, o lucro presumido dos grandes empresários, o capital que entra e sai do Brasil apenas para especular.

Temos muito a temer com a tempesta-de que se avizinha, mas a enfrentaremos como enfrentamos os deploráveis oito anos do governo FHC e os últimos anos de Dilma.

Então, se tem alguém que não vai pa-gar o pato serão os trabalhadores, não aceitaremos.

Neste voo turbulento da aeronave Brasil, o piloto está sendo substituído. Passa a atender pelo nome de Michel Miguel Elias Temer Lulia, aliás Michel Temer, advogado, escritor e político.

Aos 75 anos, este filho da cidade de Tietê, da região metropolitana de Soro-caba, marido de Marcela, pai de Lucia-na – do primeiro casamento – e de Mi-chelzinho, assume, no mínimo por seis meses, o manche da Nação tumultuada, com descontrole nas contas públicas, in-flação galopante, taxa de juros nas nu-vens, desemprego traumatizante, eco-nomia em queda livre e carga tributária paquidérmica.

A sociedade aguarda ansiosa por novas posturas e por medidas proati-vas importantes que alterem o “ani-mus” dos cidadãos, contribuintes, empregadores, trabalhadores, apo-sentados, desempregados, do Brasil em geral. O empresariado cobra no-vos horizontes. O mercado augura si-nalizações e providências. O brasileiro procura enxergar “o túnel”.

Os balões de ensaio foram plantados ou urdidos ao longo dos últimos dias. Al-guns senões antecederam esta tomada de poder. A carta divulgada, meio paté-tica e medíocre, reclamando e mendi-gando atenção e participação nos atos palacianos. O áudio de um ensaio de discurso, vazado nas redes sociais, pro-posital ou acidentalmente, com mani-festações de alguém que sentava ante-cipadamente numa cadeira que ainda não era sua.

Acidentais ou propositais, estranha-se atitudes como estas vindas de um po-lítico escolado, na vida pública desde o início da década de 80, já tendo sido presidente da Câmara dos Deputados em três oportunidades, entre inúmeros outros cargos públicos.

Algumas questões já preocupam e nos faz temer o que virá da equipe Te-mer: a primeira é a própria equipe. Ao invés de se cercar de brasileiros notá-veis, buscando um ministério de exce-lência, o que tem sido noticiado nos mostra que o futuro presidente esta-rá cercado de cidadãos notórios. Mas notórios investigados ou denunciados nos infindáveis escândalos de corrup-ção que assolam a Terra Brasilis, entre elas a Operação Lava-Jato. Aqui já nos cabe bradar a máxima que atribuem ao imperador Júlio César, por volta dos anos 60 a.C. em Roma: “Não basta que a mulher de César seja honrada, é

preciso que sequer seja suspeita”. Ou talvez um outro dito popular: “diz-me com quem andas que te direi quem és”.

A equipe anunciada até agora já des-morona a esperança de credibilidade, confiabilidade e honradez necessárias a um governo forte e credenciado a reto-mar a marcha do crescimento.

Por outro lado, o pretendido enxu-gamento da máquina pública, tão ne-cessário, sofre de refluxos, na razão di-reta da amplitude da anunciada base de apoio que chega a mais de 20 si-glas partidárias. Esperamos ver a atu-al e obesa estrutura administrativa de 32 ministérios e mais de 22 mil cargos em comissão ser reduzida a um conjun-to efetivamente enxuto. Só para com-parar, os EUA e a Alemanha têm menos de 20 ministérios cada.

Por aí iniciam as nossas temeridades do que virá de um governo Temer. Além disto, as medidas serão e devem ser amargas, caindo no colo e no bolso da classe média, dos aposentados do INSS e dos servidores públicos, e ao fim e ao cabo, da população em geral.

Redundarão em mais arrocho, mais aperto e a conta sendo cobrada de quem tem sido sempre chamado a con-tribuir: o assalariado, o consumidor, o contribuinte, ao invés de serem taxados com maior justiça fiscal o rentista, o ca-pitalista e o especulador.

Questões como a retomada gradual da economia, a transparência e o equilí-brio no sistema previdenciário, a conten-ção da espiral inflacionária, a indepen-dência do Banco Central, a ampliação do crédito, a queda na taxa de juros e a re-motivação do brasileiro em torno de seu governo central deverão ser buscadas. Mas quiçá o conjunto da obra seja me-lhor encaminhado para que, ao invés de nos fazer temer o governo Temer, possa-mos saudar os novos tempos de um Bra-sil melhor para todos.

OPINIÃO

OPINIÃO CONTRA RETROCESSOS

O que temer de Temer?

HÁ O QUE TEMER...

CUT e outras Centrais participam da criaçãode grupo para defesa de direitos em Brasília

Nesta quarta (18), CUT e outras Cen-trais, além de movimentos sociais, de-putados e senadores, participaram da criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos da Classe Tra-balhadora. Objetivo é impedir a apro-vação de leis no Congresso Nacional que retiram direitos. De acordo com o Departamento Intersindical de Asses-soria Parlamentar (Diap), pelo menos 55 projetos em tramitação represen-tam perdas para os trabalhadores.

Entre essas propostas rechaçadas pelo movimento sindical estão os pro-jetos de lei (PLS) 87/10 e 30/15, que autorizam a terceirização nas ativida-des-fim das empresas; o PL 4193/12, que permite a prevalência do negocia-do sobre o legislado; e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/11, que autoriza qualquer forma de traba-

lho já a partir dos 14 anos de idade.Para jornalista, analista político e

diretor de documentação do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, o PLC 30 (PL 4330 na Câmara), representa uma das principais ameaças. “Esse proje-to permite a terceirização, quarteiri-zação e pejotização. Ou seja, ao invés de se contratar um trabalhador, se contrata um serviço que será presta-do por um trabalhador, que não terá mais férias, 13º salário e outros bene-fícios sociais”, alerta.

Sobre a proposta da prevalência do ne-gociado sobre o legislado, ele afirma: “A gente sabe que quando o empregador quer, ele força os trabalhadores sob ame-aça a pressionarem o Sindicato a conce-der direitos para preservar o emprego, em detrimento de eventuais ganhos”.

“Em meus 30 anos de vida legislati-

va, nunca vi um momento tão sombrio para a classe trabalhadora quanto o atual”, avalia o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão de Direi-tos Humanos, que conduziu a reunião. Para o presidente da CUT, Vagner Frei-tas, além de Frente Parlamentar Mista, é fundamental que o movimento sindi-cal mantenha os trabalhadores mobili-zados nas bases. “A maior vítima desse golpe de Estado, promovido no Con-gresso para afastamento da presidente Dilma, é a classe trabalhadora. Esse gol-pe só foi praticado para retirar direitos. Só com a classe trabalhadora organiza e fazendo greves que vamos garantir nos-sos direitos”, pontua o dirigente.

Saiba mais: diap.org.brcut.org.brSites das Centrais

UGT, Força, NCST e CSB saíram de reu-nião com presidente interino Michel Te-mer, segunda (16), com a garantia de que mudanças na Previdência Social só aconte-cerão após diálogo e negociação com re-presentantes dos trabalhadores. O encon-tro aconteceu após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ameaçar, semana pas-sada, aumentar a idade mínima para a aposentadoria.

Para o deputado pelo SD-SP e presiden-te da Força, Paulo Pereira da Silva (Pauli-nho), o movimento sindical não aceita re-trocessos. Ele afirma: “Do nosso ponto de vista, esse acordo não pode tirar direitos. Direitos adquiridos não podem ser mexi-dos. Não aceitaremos nenhuma retirada de direitos de quem está no mercado de

trabalho. Mudança para quem vai entrar no mercado de trabalho, nós podemos dis-cutir. Ele [Temer] espera que em 30 dias, cheguemos em um acordo. Se não chegar-mos, ele pode adiar um pouco mais”. Foi definido, na reunião, prazo de 30 dias para debates e apresentação de propostas.

Já o presidente da CSB, Antônio Neto, está convencido de que não há necessida-de de reforma. “Achamos que não precisa. Posso dizer com toda tranquilidade. Quan-do foi feita a 85/95 progressivo [nova fór-mula para cálculo das aposentadorias], já foi feita a maldade. Em 2026, ninguém mais no Brasil se aposentará com 65 anos, no caso dos homens, e 60 anos, no caso das mulheres. É repetir o erro de novo. Ali-ás, todas mexidas da Previdência mexeram

sempre com todos os trabalhadores”.CUT e CTB foram convidadas, mas não

participaram do encontro por não reco-nhecerem a legitimidade de Temer no car-go de presidente. Para os representan-tes das duas Centrais, não há negociação com golpistas. Ricardo Patah, presidente da UGT, pondera: “Querendo ou não, está aí o governo colocado. Se não houver um debate profundo, vai sair prejudicado são os trabalhadores. Eles que estão pagando com o desemprego. Não podemos ter situ-ação de impedimento de diálogo para que a gente possa solucionar a crise mais gra-ve que a gente tem, que é o desemprego”.

Saiba mais: diap.org.brSites das Centrais

UGT, Força, NCST e CSB debatem reforma da Previdência Socialem reunião com Temer e ministros da Fazenda, Casa Civil e Trabalho

Durante reunião em São Paulo, a Di-reção Executiva Nacional da CUT de-fendeu ampla mobilização de traba-lhadores para reforçar a luta contra o governo do presidente interino Michel Temer. Em texto divulgado em seu site, a Central diz: “O vice-presidente Michel Temer, um dos articuladores desse golpe, não é e não será reconhe-cido pela CUT. Seu governo ilegítimo será combatido, como devem ser com-batidos todos os governos que não são respaldados pelo voto popular, através da luta e da mobilização para abreviar a sua existência e restabelecer a demo-cracia e a soberania popular”.

De acordo com a Central, o docu-

mento anunciado por Temer intitulado “Uma Ponte para o Futuro” é, na ver-dade, uma tentativa de retirada de di-reitos. “Pretendem diminuir o investi-mento do Estado em políticas públicas, como educação e saúde, prejudican-do os setores mais pobres da popula-ção. Querem estabelecer a idade míni-ma de 65 anos para a aposentadoria, acabar com a política de reajuste do salário mínimo e de reajuste das apo-sentadorias. Pretendem aprovar a ter-ceirização ilimitada e estabelecer o ne-gociado sobre o legislado, rasgando os direitos trabalhistas consolidados na CLT”, alerta a entidade.

Por essas razões, a CUT pede que as

Centrais, em cada Estado, organizem e mobilizem os trabalhadores para “in-tensificar o engajamento” e “garan-tir a participação massiva das bases.” O texto no site argumenta: “Essas ini-ciativas têm como objetivo fortalecer a nossa organização sindical, elevar o nível de consciência política de nos-sas bases e intensificar sua disposição de mobilização, passos fundamentais para a construção de instrumentos mais eficazes de luta e barrar os ata-ques anunciados pelo governo golpis-ta contra os direitos e conquistas da classe trabalhadora”.

Saiba mais: cut.org.br

Sindicatos cutistas preparam mobilizações em todo o Paíspara “abreviar” a permanência do presidente interino no poder

ECONOMIA E EMPREGO

A balança comercial da segunda se-mana de maio, com cinco dias úteis, registrou superávit de US$ 1,747 bi-lhão, resultado de exportações no va-lor de US$ 4,370 bilhões e importa-ções de US$ 2,622 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 8,349 bi-lhões e as importações, US$ 5,368 bi-lhões, com saldo positivo de US$ 2,980

bilhões. No ano, as exportações tota-lizam US$ 64,290 bilhões e as impor-tações, US$ 48,066 bilhões, com saldo positivo de US$ 16,224 bilhões.

A média diária das exportações da segunda semana chegou a US$ 873,9 milhões, 9,8% acima da média de US$ 795,8 milhões da primeira semana, de-vido ao aumento nas exportações de

manufaturados (23,1%), subindo de US$ 261,4 milhões para US$ 321,7 mi-lhões, em razão, principalmente, de avi-ões, automóveis de passageiros, tubos flexíveis de ferro/aço, óxidos e hidróxi-dos de alumínio, veículos de carga, má-quinas para terraplanagem, autopeças.

Saiba mais: brasil.gov.br

Balança comercial registra superávit de US$ 1,747 bilhões na segunda semana de maio; exportações mais de R$ 4,3 bilhões

CURTAS

Subsede Itaquaquecetuba 11 4642-0381 / 4642-0792

Sede Guarulhos 11 2475-6565

www.comerciariosdeguarulhos.org.brimprensa@comerciariosdeguarulhos.org.br

Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região(11) 2463.5300

[email protected]

Vagner Freitas defende mobilização permanente dos trabalhadores nas bases, e greves, para evitar retrocessos

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realizará, em conjunto com Centrais Sindi-cais, o seminário: “Enfrentando o desem-prego - desafios da luta sindical”. O evento será dia 24 deste mês, das 9 às 17h30, no auditório da Escola Dieese de Ciências do Trabalho, em na capital paulista (rua Au-rora, 957, próximo ao Metrô República). O objetivo é aprofundar a análise sobre o desemprego no País, identificando as principais características e tendências do problema, além de mapear políticas e programas visando à recuperação de postos de trabalho. Inscrições são gratui-tas e a programação contará com mesas de diagnóstico e de propostas.

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Desemprego é tema de seminário do Dieese

Em reunião nesta terça (17) com repre-sentantes de Centrais Sindicais, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, voltou a afirmar que pretende visitar todas as entidades sindicais do país. Ronaldo des-tacou que quer priorizar a reaproximação e o diálogo com os trabalhadores. Após o encontro, no gabinete do ministro, o presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos, explicou como as organizações poderão contribuir. “Queremos a aproximação não apenas com as Centrais, mas, especial-mente, com as Confederações Nacionais dos Trabalhadores. É o forte da estrutura sindical brasileira.”

Saiba mais: mtps.gov.br

Ministro propõe reaproximaçãocom Centrais

O Sindicato dos Metalúrgicos de Guaru-lhos e Região realizará no próximo sábado (21), o quarto Encontro Setorial. Objetivo é reunir trabalhadores de fábricas do Itapegi-ca, Vila Galvão, Vila Augusta, Ponte Grande, Vila Endres, Gopoúva, Cabuçu, Picanço e Mairiporã (Terra Preta). Será das 8h30 às 11h, na sede da entidade (rua Harry Si-monsen, 202, região central de Guarulhos). Mais informações, com os diretores Josete Machado Filho (Pepe), Lúcia Ottone de Amorim, Evandro Pereira e Ricardo Pereira de Oliveira: (11) 2464-5300.

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Diretos, saúdee empregos étema de debate

O Sindicato dos Comerciários de Gua-rulhos conquistou auxílio-creche para as trabalhadoras das lojas Torra Torra de Gua-rulhos e Itaquaquecetuba. Serão R$ 120 por mês por filho de até três anos de idade. “Dezenas de famílias serão beneficiadas, com mais tranquilidade e qualidade de vida”, afirma a entidade.

Saiba mais:comerciariosdeguarulhos.org.br

Sincomerciários conquista auxílio-creche na Torra Torra

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