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O Campo Experimental Izidoro Bronzi – ACA, que teve suas atividades iniciadas em agosto de 2009, foi implantado com objetivo maior de fomentar pesquisas em cafeicultura relacionadas à: tratos nutricionais, Irrigação, fitossanitários e culturais, além do melhoramento genético e qualidade do café. Desenvolvido em parceria com a Fundação Procafé, e outras entidades o campo ocupa 10 hectares que abrigam mais de 80 trabalhos experimentais nas áreas de nutrição, irrigação, podas, variedades, defensivos, manejo da cultura, dentre outros. Trata-se de um importante trabalho técnico-científico, sem perder o lado prático, para a obtenção de indicadores fundamentais para o desenvolvimento da cafeicultura em nosso município e região e colaborar com a cafeicultura em geral. O campo conta ainda com uma unidade demonstrativa, em que são promovidos dias de campo, treinamentos e qualificação de mão de obra.
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nº 5Março 2015
ISSN 2359-3644
Campo Experimental Izidoro Bronzi
CDD: 633.73
Catalogação elaborada pelo Setor de Referência da Biblioteca Central UNIUBE
B638 Boletim técnico ACA-Uniube-Fundação Procafé / coordenação técnica: Roberto Santinato, André Luís Teixeira Fernandes, Eduardo Mosca. – n. 5 (mar./2015). -- Uberaba : Universidade de Uberaba, 2015.
127 p. : il. Anual. ISSN: 2359-3644
1. Café – Nutrição mineral. 2. Café - Fitossanidade. 3. Cafeeiro - Adubação. I. Santinato, Roberto. II. Fernandes, André Luís Teixeira. III. Mosca, Eduardo. IV. Universidade de Uberaba.
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Boletim Técnico nº 5
CAFÉ UMA PAIXÃO BRASILEIRA MARÇO /2015
Presidente Cláudio Morales Garcia
Vice-Presidente João Alberto Alves
Diretor Administrativo Eduardo Mosca Sérgio Segantini Bronzi
Diretor Financeiro Takao Yanagi Jaime Sebastião Bataglini José Apolinário de Souza
Diretor de Patrimônio Neuriberto Ferraresi Salvador Arcas Plazza Filho
Diretor de Esportes Lázaro Rangel dos Santos Diretor Social Antônio Reinaldo Caetano Nivaldo Souza Ribeiro Rodrigo Fernandes
Conselho Fiscal Heder Luiz Miranda José Nivaldo Sacoman José Bento Filho Max Micalli Hubinger Ronaldo Alves dos Santos Valdemir da Silva Tolardo
Legislamento Ambiental Hélio Luiz de Paula Gomes Neila Cristiane Turlon
Setor Jurídico Dra. Ghyslana Nunes Burgarelli
Equipe Maria Cecília de Araújo Silvia Cristina Marques Telma Evangelista Franco Rodrigues Eliane Rezende dos Santos
COORDENAÇÃO TÉCNICA DO CAMPO EXPERIMENTAL
Eng. Agrônomo Roberto Santinato – MAPA / PROCAFÉ Eng. Agrônomo - Professor Dr. André Luís Teixeira Fernandes – UNIUBEEng. Agrônomo Eduardo Mosca – ACA
CONDUÇÃO E EXECUÇÃO
Reginaldo de Oliveira Silva
Gestor de Agronegócios, MBA em Gestão de Agronegócios, Gerente do Campo Experimental.
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Campo Experimental Izidoro Bronzi
APRESENTAÇÃO
O Campo Experimental Izidoro Bronzi – ACA, que teve suas atividades iniciadas em agosto de 2009,
foi implantado com objetivo maior de fomentar pesquisas em cafeicultura relacionadas à: tratos
nutricionais, Irrigação, fitossanitários e culturais, além do melhoramento genético e qualidade do café.
Desenvolvido em parceria com a Fundação Procafé, e outras entidades o campo ocupa 10 hectares
que abrigam mais de 80 trabalhos experimentais nas áreas de nutrição, irrigação, podas, variedades,
defensivos, manejo da cultura, dentre outros.
Trata-se de um importante trabalho técnico-científico, sem perder o lado prático, para a obtenção de
indicadores fundamentais para o desenvolvimento da cafeicultura em nosso município e região e
colaborar com a cafeicultura em geral. O campo conta ainda com uma unidade demonstrativa, em que
são promovidos dias de campo, treinamentos e qualificação de mão de obra.
Assim, é com muito orgulho que apresentamos o nosso 5º Boletim Técnico, comemorativo aos 30
anos da Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), com os resultados dos trabalhos
desenvolvidos e conclusivos para uso direto, e outros com informações parciais em andamento.
Este trabalho, realizado nestes 5 anos de existência, somente está sendo possível graças à união dos
nossos sócios cafeicultores e colaboradores atuantes na cultura, seja com insumos, sejam com
máquinas e equipamentos, seja ainda com o simples e singelo incentivo pessoal.
Cláudio Morales Garcia
Presidente da ACA
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Boletim Técnico nº 5
AGRADECIMENTOS
Agradecemos pela colaboração e participação efetiva nos trabalhos experimentais e auxílio na
manutenção do Campo Experimental Izidoro Bronzi – ACA:
· Acadian Agritech;
· ADAMA Brasil.;
· Adubo Orgânico Triângulo Ltda. (Biofértil);
· Adubos Triângulo Indústria Comércio Importação Ltda.;
· Agrichem do Brasil S. A.;
· Agro Comercial Wiser Ltda.;
· Arysta LifeScience do Brasil Industria Química e Agropecuária Ltda.;
· Basf S. A.;
· Bayer S. A.;
· Café Brasil Indústria, Comércio, Importação e Exportação Ltda.;
· Casa Bugre Sementes Ltda.;
· Dupont do Brasil Ltda.;
· Indústria Química Kimberlit Ltda.;
· Rivulis Plastro Irrigação Ltda.;
· Mineração Belocal.;
· NaanDanJain Brasil;
· Omnia do Brasil Representações Comerciais Ltda.
· Produquímica Indústria e Comércio Ltda.;
· Renovagro Agricultura Renovável Ltda.;
· RSA Indústria de Insumos Agrícolas Ltda.;
· Sementes Adriana;
· Stoller do Brasil Ltda.;
· Satis Ind. Com. Ltda.;
· Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.;
· Valagro do Brasil Ltda.;
· Valoriza Fertilizantes Ltda.;
· Timol Ind. e Com. de Produtos Magnéticos Ltda.
Agradecemos também a todos os técnicos e consultores de café, que engrandecem a cafeicultura do
Brasil, na pessoa do Eng. Agrônomo Durval R. Fernandes.
Também nosso agradecimento aos técnicos de outras instituições, especialmente a Fundação
Procafé, na figura do pesquisador José Braz Matiello.
Pela Equipe Técnica Roberto Santinato
André L. T. Fernandes Eduardo Mosca
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Campo Experimental Izidoro Bronzi
APRESENTAÇÃO
AGRADECIMENTOS
1 – BOLETIM DE AVISOS CLIMATOLÓGICOS E FITOSSANITÁRIOS.
1.1 – RESULTADOS FENOLÓGICOS DE ARAGUARI – MG, DE 2012 A 2014
1.2 – DOENÇAS / PRAGAS
1.3 – CURVA MENSAL DE INTERNÓDIOS
1.4 – CURVA DE ENFOLHAMENTO MENSAL
1.5 – DADOS CLIMÁTICOS (TEMPERATURA MÉDIA, PRECIPITAÇÕES E BALANÇO
HÍDRICO)
2. RESULTADOS EXPERIMENTAIS - Trabalhos experimentais conclusivos (2009 a 2014)
2.1 – Nutrição mineral e orgânica do cafeeiro
2.1.1. Nutrição/adubação orgânica
2.1.2. Nutrição do cafeeiro/Fertilizantes de lenta liberação
2.1.3. Fontes, doses e recomendações para Mg, B, Co, Mo e Ni
2.2. COMPOSTOS BIOATIVADORES DE SOLO, DE PLANTA, BIO ESTIMULANTES,
HORMÔNIOS, CARBONO, ALGAS E OUTRAS NA NUTRIÇÃO DO CAFEEIRO.
SUBSTITUIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA NATURAL PELO PRODUTO COMERCIAL
HUMOSAN E CARBONO 21 CODIFICADO.
CONCENTRAÇÃO DE ALGAS ACADIAN NO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO E
PRODUTIVO DO CAFEEIRO CULTIVADO NO CERRADO, NA AUSÊNCIA E NA PRESENÇA
DE IRRIGAÇÃO
AVALIAÇÃO DO PRODUTO COMERCIAL STURDY COMO BIOATIVADOR DO SOLO EM
LAVOURA DE CAFÉ VISANDO A ADUBAÇÃO FOSFATADA.
AVALIAÇÃO DO FERTILIZANTE K-HUMATE, HUMAKELP, FUGIMAX E KELP-P-MAX NA
ADUBAÇÃO DO CAFEEIRO VIA FERTIRRIGAÇÃO.
EFEITO DO BIOATIVADOR DE SOLO PENERGETIC (P-K) NO DESENVOLVIMENTO
VEGETATIVO E PRODUTIVO DO CAFEEIRO, EM SOLO NÚ E CULTIVADO, ASSOCIADO A
FERTILIZANTES FOSFATADOS E ESTERCO DE CURRAL.
AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE
CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DE PENERGETIC
SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DA ADUBAÇÃO MINERAL (NPKS) COM COMPOSTO ORGÂNICO
VALORIZA.
ADUBAÇÃO DO CAFEEIRO UTILIZANDO OS FERTILIZANTES BACSOL E ORGASOL NO
DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO E PRODUTIVO DO CAFEEIRO, IRRIGADO VIA
GOTEJAMENTO, E CULTIVADO EM SOLO DE CERRADO.
SUMÁRIO
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Boletim Técnico nº 5
EFEITO DOS FITORMÔNIOS ARYSTA (RAIZAL MAIS K-TIONIC) NO PÓS-PLANTIO DO
CAFEEIRO IRRIGADO.
UTILIZAÇÃO DA CINZA DE FORNO ORIUNDA DE OLARIA
EFEITO TÔNICO (AG CELENCE) DO COMET (PYRACLOSTROBINA) DURANTE A FASE DE
FORMAÇÃO DO CAFEEIRO.
EFEITO DO PRODUTO COMERCIAL BYOZIME NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO.
EFEITO DE DOSES DE STIMULATE NO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE CAFEEIRO
ESQUELETADO.
2.3. Fitossanidade do cafeeiro - Doenças
Programa fitossanitário Adama:
Programa fitossanitário Dupont:
Programa fitossanitário Arysta:
Programa fitossanitário Basf:
UTILIZAÇÃO DO FITOFOS-K PLUS ASSOCIADO AO COBRE WISER NO CONTROLE DA
FERRUGEM E CERCOSPORIOSE DO CAFEEIRO.
CONTROLE DA PHOMA-SP UTILIZANDO O PRODUTO COMERCIAL NATIVO (20%
TEBUCONAZOLE + 10% TRIFLOXISTROBINA).
2.4. Tratos culturais
2.5. Podas do cafeeiro:
ÉPOCA DE PODA POR ESQUELETAMENTO COM E SEM DEBROTAS EM CAFEZAL
DEPAUPERADO NAS CONDIÇÕES DE SOLO-CLIMA DO CERRADO DE ARAGUARI, MG.
ÉPOCA DE PODA POR DECOTE EM CAFEZAL NAS CONDIÇÕES DE CLIMA-SOLO NA
REGIÃO DOS CERRADOS DE ARAGUARI, MG
ESTUDO DE PODAS E SUA CONDUÇÃO COM OU SEM DESBROTAS EM CONDIÇÕES DE
LAVOURA IRRIGADA POR GOTEJAMENTO.
3. Trabalhos em andamento com resultados parciais:
Correção do solo de lavoura de café utilizando calcário dolomítico comparativamente com a
Cal magnesiana Oxyfertil granulada (60% de CaO; 30% de MgO e 160 de PRNT).
Correção do solo com Geox e Geox Super em lavoura de café em produção.
Produtividade inicial do cafeeiro em função do plantio direcionado em todos os pontos cardeais
no Cerrado de Araguari.
Novos fungicidas Basfno controle da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro, nas folhas e nos
frutos: Abacus, Orchestra, Opera ultra e Basf 702 codificado.
Fontes de nitrogênio tradicionais, protegidas e lenta liberação na cafeicultura.
Efeito do esterco de galinha compostado Bio Fertil aplicado sucessivamente por quatro safras
consecutivas quatro anos e a supressão do mesmo na produção e teor de matéria orgânica no
solo.
Efeito dos produtos comerciais Arysta no controle das doenças do cafeeiro.
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Campo Experimental Izidoro Bronzi
Estudo da fonte de fósforo Top Phos como fonte de P2O5 na formação do cafeeiro.
Competição de fertilizantes foliares na cultura do café – Bred Coffee, Multinitromix, Grex Café
e Dacafé Cerrado.
Estudo de fertilizantes foliares Multisais minerais e orgânicos na nutrição e produção do
cafeeiro.
Estudo do desenvolvimento do cafeeiro com correção da fertilidade em profundidade no perfil
do solo.
Associação de Cantus e Comet no desenvolvimento inicial do cafeeiro.
Comportamento de novas progênies do cafeeiro com resistência a ferrugem na região do
Cerrado de Araguari, MG.
4 – TRABALHOS NOVOS:
Fotos – pragas e doenças / fisiologia do cafeeiro
Sintomas do ataque de Ácaro da Leprose
Sintomas do ataque de Ácaro Vermelho
Sintomas de Ataque de Bactéria
Sintomas de ataque de Bicho Mineiro – Várias Fases
Sintomas de ataque de Broca
Sintomas de Cercóspora
Sintomas de ataque de Cochonilha - Planococus
Sintomas de Ataque do Carneirinho - Naupactus
Sintomas do ataque de Ferrugem
Sintomas do ataque de Formiga Saúva
Sintomas do Ataque de Gafanhoto (Esperança)
Sintoma de Fito de Herbicida
Sintomas de Injúrias – Causados neste caso pelo Frio
Deficiência Hídrica
Sintomas do ataque de Lagarta Rosca
Sintomas do ataque da “lagarta das folhas”
Sintomas do ataque de Nematoide Exígua em raízes de café
Sintomas de Phoma
Sintomas do ataque de Pulgão
NOTA FINAL
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Boletim Técnico nº 5
1 – BOLETIM DE AVISOS CLIMATOLÓGICOS E FITOSSANITÁRIOS.
O Campo Experimental Izidoro Bronzi possui uma estação agrometeorológica automática modelo
Vantage Pro da Davis que, em conjunto com Patrocínio e Araxá, emite boletins mensais com dados de
clima (Precipitação; Temperatura e Balanço Hídrico), Pragas (Bicho Mineiro, Broca, etc...) e Doenças
(Ferrugem; Cercóspora; Phoma; Mancha Aureolada, etc...).
Com estes dados, é possível a orientação correta para manejar a irrigação e proceder aos
tratamentos fitossanitários das lavouras da região, bem como permite o acompanhamento do
crescimento vegetativo do cafeeiro. Com estes boletins mensais, o produtor tem um direcionamento
no manejo da sua irrigação e procedimentos operacionais para o controle fitossanitário e para o
acompanhamento do crescimento vegetativo-produtivo da sua lavoura. Todos os boletins estão
disponíveis no site da Fundação Procafé (http://www.fundacaoprocafe.com.br/estacao-e-
avisos/triangulo/boletim-de-aviso).
Para Araguari, Araxá e Patrocínio, neste endereço, estão disponíveis os boletins desde setembro de
2010. Neste boletim, estão sendo apresentados apenas os dados completos de Araguari.
Tabela 1 – Características regionais
ARAXÁ Latitude 19o 33’ 21’’S Longitude 46o 58’ 08’’W Altitude: 960m
PATROCÍNIO Latitude 18o 59’ 35’’S Longitude 46o 59’ 01’’W Altitude: 961m
ARAGUARI Latitude 18o 33’ 21,9’’S Longitude 48o 12’ 25’’W Altitude: 933m
1.1–RESULTADOSFENOLÓGICOSDEARAGUARI–MG,DE2012A2014
Mês
Internódios
Enfolhamento (%)
2012 2013 2014 Média 2012 2013 2014 Média
1 - Janeiro 5,3 5,7 5,4 5,5 88,0 75,5 90,4 84,6
2 - Fevereiro 6,2 6,4 6,9 6,5 89,5 64,0 95,0 82,8
3 - Março 6,2 7,2 7,9 7,1 89,5 56,7 91,2 79,1
4 - Abril 8,2 8,0 8,9 8,4 82,0 48,5 88,5 73,0
5 - Maio 9,1 8,6 8,0 8,6 74,5 29,0 52,7 52,1
6 - Junho 9,9 8,5 8,0 8,8 67,0 29,0 26,2 40,7
7 - Julho 10,9 8,5 8,0 9,1 64,0 25,0 17,2 35,4
8 - Agosto 11,9 9,0 8,0 9,6 59,0 22,5 15,2 32,2
9 - Setembro 1,8 1,2 1,6 1,5 100,0 100,0 98,0 99,3
10 - Outubro 2,7 2,2 3,0 2,6 96,5 100,0 96,5 97,7
11 - Novembro 3,9 3,1 4,2 3,7 96,6 100,0 92,5 96,4
12 - Dezembro 4,9 4,3 6,9 5,4 97,3 98,5 95,0 96,9
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1.2–DOENÇAS/PRAGAS
Doenças/pragas Ferrugem Cercóspora Bicho Mineiro Phoma Broca Ácaro
Meses
Carga Alta
Carga Baixa
Carga Alta
Carga Baixa
Carga Alta
Carga Baixa
Carga Alta
Carga Baixa
Carga Alta
Carga Baixa
Carga Alta
Carga Baixa
2012
1 - Janeiro 19,5 9,0 25,5 15,5 2,5 2,0 14,5 12,5 22,5 22,0 6,5 5,5
2 - Fevereiro 21,5 11,0 24,0 17,0 1,5 1,5 16,5 15,5 26,5 24,0 3,5 3,0
3 - Março 30,0 19,5 34,5 24,5 4,0 4,5 14,5 14,0 32,0 26,0 6,5 6,5
4 - Abril 80,0 53,5 49,0 31,0 23,0 23,0 17,5 15,0 65,5 60,5 10,5 6,5
5 - Maio 93,0 73,5 65,0 46,0 18,5 20,0 13,0 13,0 0,0 0,0 16,0 15,0
6 - Junho 26,5 27,5 26,0 17,0 13,5 12,0 6,0 12,5 0,0 0,0 20,0 18,0
7 - Julho 33,0 22,5 33,0 26,5 13,0 8,0 10,0 6,0 0,0 0,0 20,5 7,5
8 - Agosto 18,0 16,5 11,0 12,5 7,0 5,5 8,0 8,5 0,0 0,0 16,0 12,0
9 - Setembro 0,0 0,0 2,5 6,8 0,0 0,0 9,3 15,1 0,0 0,0 20,6 13,7
10 - Outubro 1,5 0,0 12,0 11,0 8,0 7,0 16,0 15,0 0,0 0,0 12,5 20,0
11 - Novembro 0,0 0,0 17,5 14,0 11,5 10,0 8,5 5,0 0,0 0,0 6,5 5,0
12 - Dezembro 21,5 11,0 24,0 17,0 1,5 1,5 16,5 15,5 26,5 24,0 3,5 3,0
2013
1 - Janeiro 21,0 15,0 38,0 37,0 13,0 11,0 13,0 13,0 5,0 5,0 16,0 15,0
2 - Fevereiro 38,0 42,0 47,0 54,0 15,0 8,0 10,0 7,0 9,0 11,0 11,0 10,0
3 - Março 42,0 48,0 63,0 57,0 19,0 16,0 13,0 13,0 0,0 0,0 10,0 10,0
4 - Abril 54,0 54,0 69,0 68,0 25,0 19,0 15,0 15,0 0,0 0,0 15,0 13,0
5 - Maio 74,0 85,0 53,0 74,0 12,0 25,0 11,0 23,0 0,0 0,0 6,0 25,0
6 - Junho 28,0 45,0 37,0 53,0 23,0 15,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12,0 9,0
7 - Julho 25,0 35,7 54,0 72,0 48,0 23,0 6,0 0,0 0,0 0,0 15,0 13,0
8 - Agosto 54,0 62,0 63,0 65,0 25,0 28,0 8,0 5,0 0,0 0,0 23,0 19,0
9 - Setembro 0,0 1,5 1,8 2,0 2,8 2,5 2,2 3,3 0,0 0,0 7,2 6,2
10 - Outubro 0,0 1,5 1,8 2,0 2,8 2,5 2,2 3,3 0,0 0,0 7,2 6,2
11 - Novembro 0,0 1,9 2,2 2,5 3,1 2,8 2,5 3,7 2,3 2,3 8,5 7,1
12 - Dezembro 1,5 2,2 2,8 3,0 3,5 3,1 3,3 3,9 2,5 2,5 8,4 8,7
2014
1 - Janeiro 2,2 2,5 3,5 4,3 3,8 3,5 3,5 4,0 2,7 2,5 8,8 8,5
2 - Fevereiro 5,5 4,5 8,2 6,4 4,5 5,8 4,4 4,5 3,5 3,5 8,9 8,9
3 - Março 12,8 15,0 15,0 16,5 13,0 13,5 6,5 7,5 8,5 8,7 12,0 12,0
4 - Abril 32,5 23,4 42,3 28,7 15,0 16,0 7,2 9,5 - - 18,0 14,6
5 - Maio 68,9 45,0 83,4 49,0 25,0 23,0 12,5 13,0 - - 25,0 18,0
6 - Junho 75,0 53,0 86,0 63,0 26,0 25,0 13,0 15,7 - - 35,0 26,0
7 - Julho 86,0 68,0 92,0 82,0 32,0 31,0 15,0 18,0 - - 28,0 35,0
8 - Agosto 95,0 84,0 98,0 95,0 45,0 42,0 19,0 23,0 - - 35,0 47,0
9 - Setembro 0,0 0,0 2,0 5,0 5,0 11,0 3,0 2,0 - - 18,0 21,0
10 - Outubro 0,0 0,0 5,0 5,0 9,0 17,0 3,0 3,0 - - 16,0 19,0
11 - Novembro 11,6 6,7 15,1 10,0 22,1 18,9 12,0 13,0 - - 26,7 23,3
12 - Dezembro 21,0 15,0 25,0 29,0 29,0 32,0 22,0 26,0 21,0 23,0 29,0 37,0
Campo Experimental Izidoro Bronzi12
1.3–CURVAMENSALDEINTERNÓDIOS
1.4–CURVADEENFOLHAMENTOMENSAL
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
Nú
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o d
e in
tern
ód
ios
2012 2013 2014
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Enfo
lham
ento
(%
)
2012 2013 2014
Boletim Técnico nº 5 13
1.5–DADOSCLIMÁTICOS(TEMPERATURAMÉDIA,PRECIPITAÇÕESE
BALANÇOHÍDRICO)
2012
Mês Precipitaçõe
s Temperatur
a ETP ARM EXC DEF
1 - Janeiro 391 21 79 80 332 0
2 - Fevereiro 273 23 88 85 180 0
3 - Março 186 22 98 95 78 0
4 - Abril 66 22 93 68 0 0
5 - Maio 55 19 67 56 0 0
6 - Junho 63 19 67 51 0 0
7 - Julho 3 19 61 0 0 7
8 - Agosto 0 20 65 0 0 72
9 - Setembro 23 49 91 0 0 114
10 - Outubro 50 25 108 0 0 172
11 - Novembro 128 23 87 0 0 130
12 - Dezembro 208 23 88 85 180 0
Soma 1445 283 992 519 770 495
2013
Mês Precipitaçõe
s Temperatur
a ETP ARM EXC DEF
1 - Janeiro 273,6 22,2 89,9 96,0 63,0 0,0
2 - Fevereiro 68 23 90 74 0 0
3 - Março 200 22 97 96 83 0
4 - Abril 133 21 81 54 94 0
5 - Maio 61 20 75 40 0 0
6 - Junho 11 20 69 0 0 18
7 - Julho 0 19 61 0 0 79
8 - Agosto 5 20 67 0 0 141
9 - Setembro 24 22 82 0 0 199
10 - Outubro 104 22 86 0 0 181
11 - Novembro 129 23 85 0 0 136
12 - Dezembro 392 23 89 98 0 0
Soma 1402 255 970 458 239 753
Campo Experimental Izidoro Bronzi14
2014
Mês Precipitaçõe
s Temperatur
a ETP ARM EXC DEF
1 - Janeiro 83 23 100 81 0 0
2 - Fevereiro 96 23 93 84 0 0
3 - Março 287 22 98 100 173 0
4 - Abril 197 22 93 79 125 0
5 - Maio 50 20 75 54 0 0
6 - Junho 2 19 66 0 0 10
7 - Julho 28 19 61 0 0 42
8 - Agosto 1 21 77 0 0 119
9 - Setembro 47 23 91 0 0 162
10 - Outubro 21 24 118 0 0 259
11 - Novembro 329 23 99 0 0 29
12 - Dezembro 311 22 98 61 123 0
Soma 1451 261 1067 460 421 620
-300
-250
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
mm
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO SOLO (mm) MÉTODO THORTHWAITE & MATHER - ARAGUARI - MG
Média 2011 a 2013 2013 2014
Boletim Técnico nº 5 15
Principais considerações do clima de Araguari: As chuvas em Araguari, nos últimos
3 anos, foram abaixo da média histórica (dados normais), com reduções de 10, 13 e
10% respectivamente para 2012, 2013 e 2014. Porém, quando são comparadas as
somatórias de janeiro a março (dados normais com soma de 705 mm), a diferença foi
mais significativa para os anos de 2013 e 2014, com reduções, respectivamente, de 33
e 44%. Com relação aos déficits hídricos, observou-se que nos últimos 3 anos, o
comportamento foi semelhante à média normal da região, com valores máximos de 172
mm de déficit em outubro para 2012, 200 mm em setembro para 2013 e 260 mm em
outubro para 2014.
274
228203
79
22
8 7 6
37
145
253
344
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Pre
cip
itaç
ão (
mm
de
chu
va)
Precipitação Araguari (2012, 2013, 2014 e dados normais)
2012 2013 2014 Dados normais
Campo Experimental Izidoro Bronzi16
Foto do Posto Meteorológico
Boletim Técnico nº 5 17
2. RESULTADOS EXPERIMENTAIS Trabalhos experimentais conclusivos (2009 a 2014)
Neste capítulo, serão apresentados todos os trabalhos desenvolvidos no período de
2009 a 2014 que geraram tecnologias aplicáveis, e, portanto, resultados, conclusões e
recomendações. Os trabalhos tiveram como tema as práticas culturais e, quando possíveis,
as reduções na utilização de insumos e defensivos na cafeicultura e, indiretamente, de
custos.
2.1 – Nutrição mineral e orgânica do cafeeiro
2.1.1 - Nutrição/adubação orgânica
INTRODUÇÃO
Foram realizados de 2009 a 2013, durante quatro safras consecutivas, quatro estudos
utilizando fontes de matéria orgânica natural, sendo elas: palha de café, esterco de galinha,
esterco de peru e a associação entre esterco de peru e palha de café.
Os trabalhos foram desenvolvidos no campo experimental Izidoro Bronzi – ACA
(Associação dos Cafeicultores de Araguari – MG), em lavoura da cultivar Catuaí Vermelho IAC -1– 51, plantado no espaçamento 3,70 x 0,70 m, totalizando 3.861 plantas ha . As plantas
apresentavam no início dos trabalhos nove para dez anos, encontravam-se plantadas em solo
Latossolo Vermelho Amarelo, na altitude de 933 metros e declividade de 3%. Foram estudados
cinco tratamentos para os ensaios com palha de café, esterco de galinha e esterco de peru e
quatro tratamentos para o ensaio com esterco de peru associado à palha de café.
Todos os ensaios foram delineados em blocos ao acaso. Utilizaram-se quatro repetições
nos três primeiros experimentos e cinco repetições no quarto experimento. Todas as parcelas
foram compostas por 30 plantas, sendo úteis para as avaliações as seis centrais.
As avaliações constaram das produtividades das safras 2009/10, 2010/11, 2011/12 e
2012/13, bem como a média dos quatro anos, além dos teores nutricionais foliares e dos
parâmetros de fertilidade do solo. Fez-se também a quantificação das reduções do nível da
adubação mineral (químicos) devido à substituição parcial realizada utilizando as fontes de
natureza orgânica.
Os resultados de produtividade obtidos foram submetidos à análise de variância e
quando procedente, realizou-se o teste Tukey, ambos a 5% de probabilidade.
Na condução dos ensaios, os tratos culturais e fitossanitários foram comuns a todos os
tratamentos seguindo as recomendações do MAPA/Procafé para a região. Em todos os
ensaios, foram realizados os mesmos tratos nutricionais, calagem e adubação, utilizando
micronutrientes via foliar. Determinou-se anualmente as doses aplicadas de nitrogênio,
fósforo, potássio e enxofre em função das extrações da vegetação da planta e da produção
esperada ou carga pendente e corrigidos quando necessários no transcorrer dos trabalhos,
além de se procederem a ajustes conforme as análises do solo procedidas após colheita.
Campo Experimental Izidoro Bronzi18
Tratamentos estudados:
oEnsaio n 1 – Palha de café – Tratamentos:
1. Adubação mineral (química) NPKS – (AM).-1
2. 2,5 t ha de palha de café mais adubação mineral reduzida proporcionalmente
aos nutrientes NPKS contidos na palha (2,5 PC + AMR1).-1
3. 5,0 t ha de palha de café mais adubação mineral reduzida proporcionalmente
aos nutrientes NPKS contidos na palha (5,0 PC + AMR2).-1
4. 10,0 t ha de palha de café mais adubação mineral reduzida proporcionalmente
aos nutrientes NPKS contidos na palha (10,0 PC + AMR3).-1
5. 20,0 t ha de palha de café mais adubação mineral reduzida proporcionalmente
aos nutrientes NPKS contidos na palha (20,0 PC +AMR4).
Para o cálculo dos teores de NPKS contidos na palha de café utilizou-se a média de 1,1%
de N; 0,27% P O ; 3,15% K O e 0,61% S. Assim, uma tonelada de palha permitiu, em média, a 2 5 2
redução de 11,0 kg de N; 2,7 kg de P O ; 31,5 kg de K O e 6,1 kg de S. Para a complementação 2 5 2
das adubações minerais utilizou-se o sulfato de amônio (30% do N total), uréia (70% do N
total), MAP para P O (corrigindo o teor de N nele contido) e o cloreto de potássio para o K O. 2 5 2
Para o enxofre, reduziu-se conforme o teor contido no sulfato de amônio (24% de S).
oEnsaio n 2 - Esterco de galinha Biofértil – Tratamentos:
1. Adubação mineral (química) NPKS (AM). -1
2. 2,5 t ha esterco de galinha mais adubação mineral reduzida proporcionalmente
aos nutrientes NPKS contidos no esterco (2,5 EG + AMR1).-1
3. 5,0 t ha de esterco de galinha mais adubação mineral reduzida
proporcionalmente aos nutrientes NPKS contidos no esterco (5,0 EG + AMR2).-1
4. 10,0 t ha de esterco de galinha mais adubação mineral reduzida
proporcionalmente aos nutrientes NPKS contidos no esterco (10,0 EG + AMR3).-1
5. 20,0 t ha de esterco de galinha mais adubação mineral reduzida
proporcionalmente aos nutrientes contidos no esterco (20,0 EG + AMR4).
Na média, o esterco de galinha Biofértil apresentou teores de 2,1% de N; 2,3% P O 1,3 de 2 5;
K Oe 0,58% de S. Dessa forma, uma tonelada de esterco permitiu a redução de 21,0 kg de N; 2
23,0 kg de P O 13,0 kg de K Oe 5,8 kg de S. Também foram utilizados: uréia, sulfato de 2 5; 2
amônio, MAP e cloreto de potássio como fontes minerais, conforme descrito anteriormente no
experimento de palha de café.
Boletim Técnico nº 5 19
oEnsaio n 3 - Esterco de Peru – Tratamentos:
1. Adubação mineral (química) de NPKS (AM). -1
2. 2,5 t ha de esterco de peru mais adubação mineral reduzida proporcionalmente
aos nutrientes NPKS contidos no esterco de peru (2,5 EP + AMR1).-1
3. 5,0 t ha de esterco de peru mais adubação mineral reduzida proporcionalmente
aos nutrientes NPKS contidos no esterco de peru (5,0 EP + AMR2). - 1
4. 10,0 t ha de esterco de peru mais adubação mineral reduzida
proporcionalmente aos nutrientes NPKS contidos no esterco (10,0 EP + AMR2).-1
5. 20,0 t ha de esterco de peru mais adubação mineral (química) reduzida
proporcionalmente aos nutrientes NPKS contidos no esterco (20,0 EP + AMR3).
Na média, o esterco de peru fornecido por uma granja local apresentou 2,74% de N,
3,80% P O 1,93% K Oe 0,72% de S. Assim, cada tonelada de esterco de peru permitiu a 2 5, 2
redução de 27,4 Kg de N; 38 Kg de P O 19,3 K O Foram utilizadas as mesmas fontes minerais 2 5, 2 .
dos experimentos anteriores.
oEnsaio n 4 – Esterco de peru associado à palha de café – Tratamentos:
1. Adubação mineral (Química) (AM). -1 -1
2. 2,5 t ha de esterco de peru mais 1,5 t ha reduzida proporcionalmente ao
esterco mais palha (2,5 EP + 1,5 PC + AMR1).-1 -1
3. 5,0 t ha de esterco de peru mais 2,5 t ha de palha de café mais adubação
mineral reduzida proporcionalmente aos nutrientes NPKS contidos no esterco
mais palha (5,0 EP + 2,5 PC + AMR2).-1 -1
4. 7,5 t ha de esterco de peru mais 3,75 t ha de palha de café mais adubação
mineral reduzida proporcionalmente aos nutrientes NPKS contidos no esterco e
na palha (7,5 EP + 3,75 PC + AMR3).
Na média, o esterco de peru apresentou 2,72% de N; 3,80% de P O 1,93% de K Oe 2 5; 2
0,72% de S. A palha de café: 1,1 % de N; 0,27% de P O ; 3,15% de K Oe 0,61% de S. Assim 2 5 2
uma tonelada de esterco de peru permitiu a redução de 27,2 kg de N, 38,0 kg de P O ; 19,3 kg 2 5
-1 -1 -1de K Oe 6,1 kg de S, além de 11,0 kg ha de N; 2,7 kg ha de P O , 31,5 kg ha de K O e 6,1 kg 2 2 5 2
-1ha de S oriundos da palha de café.
RESULTADOS E CONCLUSÕES
Os resultados obtidos após as quatro safras estudadas encontram-se a seguir na forma
de gráficos e tabelas (1, 2, 3 e 4) simplificadas para maior visibilidade e compreensão de todas
as safras.
Campo Experimental Izidoro Bronzi20
Tabela 1. Produtividades das safras de 2010 a 2013 e parâmetros de fertilidade do solo após quatro anos, Araguari, MG, 2015.
Produtividade AM 2.5 PC +
AMR1 5.0 PC +
AMR2 10.0 PC +
AMR3 20.0 PC +
AMR4 2010 47,9 40,8 36,0 33,9 33,1 2011 19,9 25,5 32,2 34,6 23,6 2012 46,3 41,8 58,0 54,2 32,2 2013 34,2 43,2 53,5 49,3 42,8
Parâmetros de fertilidade do solo após quatro anos pH 4,6 4,9 5,3 5,1 5,9
M.O 2,6 2,7 3,0 3,6 4,1 P 53 82 59 68 72 K 3,2 3,0 4,1 6,2 8,7 S 37 31 29 36 28 Zn 8,2 7,9 6,7 8,5 10,1 B 0,47 0,40 0,56 0,60 0,52
Cu 0,51 0,63 0,61 0,43 0,61 Mn 11,2 10,9 15,3 13,8 16,7
*Média de 415 kg ha-1 de N; 74 kg ha-1 de P2O5 397 kg ha-1 de K2O e 54 kg ha-1 de S.
3739,4
44 43,7
32,9
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
AM 2.5 PC +AMR1
5.0 PC +AMR2
10.0 PC +AMR3
20.0 PC +AMR4
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
abab
a a
b
Para a palha de café: Ensaio nº 1:
Gráfico 1 - Produtividade média correspondente às safras 2010, 2011, 2012 e 2013,
em função das adubações minerais, orgânicas, utilizando como fonte a palha de café,
Araguari, MG, 2015.
Quanto à utilização da palha de café, conclui-se que:
· Os nutrientes N,P,K,S contidos na palha de café substituem de forma proporcional e
equilibrada o N,P,K,S contidos nos adubos sulfato de amônio, uréia, MAP e cloreto de -1
potássio, exceto na dose de 20,0 t ha , provavelmente pela decomposição lenta da
palha ou ao desequilíbrio nutricional com magnésio.
· O uso contínuo da palha de café por quatro anos eleva os teores dos nutrientes no solo
e mantém o pH menos ácido em relação à adubação totalmente mineral, não alterando
os teores dos demais nutrientes de forma significativa.
Boletim Técnico nº 5 21
47,6 45,848,9
55,4
47,2
0
10
20
30
40
50
60
AM 2.5 EG +AMR1
5.0 EG +AMR2
10.0 EG +AMR3
20.0 EG +AMR4
Pro
dutiv
idade (
saca
s b
en./ha)
aa
a
a
a
Para o esterco de galinha: Ensaio nº 2
Gráfico 2 - Produtividade média correspondente às safras 2010, 2011, 2012 e 2013,
em função das adubações minerais e orgânicas, utilizando como fonte o esterco de galinha,
Araguari, MG, 2015.
Tabela 2. Produtividades das safras de 2010 a 2013 e parâmetros de fertilidade do solo após quatro anos, Araguari, MG, 2015.
Produtividade AM 2.5 EG +
AMR1 5.0 EG +
AMR2 10.0 EG +
AMR3 20.0 EG +
AMR4 2010 40,9 44,4 48,4 43,2 55,7 2011 36,7 49,8 48,5 37,3 38,8 2012 40,3 41,6 40,7 48,9 44,9 2013 60,9 51,0 58,8 56,6 39,0
Parâmetros de fertilidade do solo após quatro anos pH 5,1 4,9 5,5 5,8 6,1
M.O 2,8 2,7 3,4 3,1 3,9 P 37 41 64 82 97 K 162 184 179 188 159 S 29 30 41 35 29 Zn 5 6 5 4 4 B 0,52 0,72 1,12 1,24 1,48
Cu 0,83 0,94 0,83 1,22 0,76 Mn 6 7 7 6 8
Quanto à utilização do esterco de galinha, conclui-se que:· Os nutrientes NPKS contidos no esterco de galinha (Biofértil) substituem de forma
proporcional e equilibrada os nutrientes contidos nos adubos sulfato de amônio, uréia, MAP e cloreto de potássio.
· O uso contínuo do esterco de galinha, durante quatro anos, eleva os teores nutricionais e mantém o pH menos ácido em relação à adubação mineral exclusiva, não alterando de forma significativa os demais nutrientes.
Campo Experimental Izidoro Bronzi22
Para o esterco de peru: Ensaio nº3:
Gráfico 3 - Produtividade média correspondente às safras 2010, 2011, 2012 e 2013,
em função das adubações minerais e orgânicas utilizando como fonte o esterco de peru,
Araguari, MG, 2015.
Tabela 3. Produtividades das safras de 2010 a 2013 e parâmetros de fertilidade do solo após quatro anos, Araguari, MG, 2015.
Produtividade AM 2.5 EP + AMR1
5.0 EP + AMR2
10.0 EP + AMR3
20.0 EP + AMR4
2010 53.3 45.4 55.9 55.8 49.8 2011 35.9 40.9 34.2 40.4 30.6 2012 46.8 54.3 50.6 53.3 46.0 2013 54.4 40.6 54.9 70.1 62.4
Parâmetros de fertilidade do solo após quatro anos pH 4.6 5.0 5.40 6.1 6.3
M.O 2.8 3.0 3.40 3.8 4.2 P 47.0 56.0 78.0 95.0 90.0 K 3.68 23.8 3.50 42.0 3.8 S 30.0 26.0 39.0 40.0 51.0 Zn 0.58 0.78 1.0 1.06 1.28 B 0.71 0.69 0.53 0.4 0.62
Cu 7.0 7.8 10.0 7.5 8.1 Mn 10.1 9.7 9.3 8.0 10.1
44,746,7
49,146,5
44,6
0
10
20
30
40
50
60
AM 2.5 EP +AMR1
5.0 EP +AMR2
10.0 EP +AMR3
20.0 EP +AMR4
Pro
dutv
idade (
Saca
s ben./ha
)
aa
aa a
Quanto à utilização do Esterco de Peru, conclui-se que:
· Os nutrientes N,P,K,S contidos no esterco de peru substituem de forma proporcional e
equilibrada os nutrientes contidos nos adubos sulfato de amônio, uréia, MAP e cloreto
de potássio.
· O uso contínuo do esterco de peru, por quatro anos, eleva os teores de matéria
orgânica, fósforo e boro, além de manter o pH menos ácido em relação à adubação
mineral exclusiva, não alterando de forma significativa os demais nutrientes.
Boletim Técnico nº 5 23
Para esterco de peru associado com palha de café: Ensaio nº4:
Gráfico 4 - Produtividade média correspondente às safras 2010, 2011, 2012 e 2013,
em função das adubações minerais e orgânicas utilizando como fonte o esterco de peru
associado com palha de café, Araguari, MG, 2015.
Quanto à utilização do esterco de palha de café associada a palha de café, conclui-se
que:
· Os nutrientes N,P,K,S contidos na associação do esterco de peru e da palha de café
substituem de forma proporcional e equilibrada os nutrientes contidos nos adubos
sulfato de amônio, uréia, MAP e cloreto de potássio.
· O uso contínuo do esterco de peru associado à palha de café, por quatros anos, eleva
os teores de M.O, P, K e B e mantém o pH menos ácido em relação a adubação mineral
exclusiva, alterando de forma significativa os teores dos demais nutrientes.
Tabela 4. Produtividades das safras de 2010 a 2013 e parâmetros de fertilidade do solo após quatro anos, Araguari, MG, 2015.
Produtividade
AM 2,5 EP + 1,5 PC +
AMR1 5,0 EP + 2,5 PC +
AMR2 7,5 EP + 3,75 PC +
AMR3 2010 56,4 38,5 48,3 47,0 2011 17,9 36,1 17,0 24,7 2012 80,5 72,5 77,3 78,6 2013 52,0 48,5 56,2 60,9
Parâmetros de fertilidade do solo após quatro anos pH 4,9 5,0 5,4 5,3
M.O 2,3 2,9 3,3 3,6 P 54,0 60,0 72,0 89,0 K 2,9 2,87 3,21 3,62 S 22,0 19,0 27,0 34,0 Zn 5,0 6,0 5,0 8,0 B 0,43 0,51 0,78 1,02
Cu 0,61 0,72 0,68 0,81 Mn 10,0 11,0 8,0 10,0
51,748,9 49,7
53,3
0
10
20
30
40
50
60
AM 2.5 EP + 1.5 PC +AMR1
5.0 EP + 2.5 PC +AMR2
7.5 EP + 3.75 PC+ AMR3
Pro
dutv
idade (
saca
s ben./ha
)
a
aa a
a
Campo Experimental Izidoro Bronzi24
2% de N + 2% de P2O5 + 1% de K2O para o esterco de galinha.
3% de N + 3,5% de P2O5 + 1,5% K2O para o esterco de peru.
1% de N + 0,2% de P2O5 + 3,0% de K2O para a palha de café.
3 - RECOMENDAÇÕES, CUIDADOS E APLICAÇÕES.-1 -1Embora se possa usar de 1,0 a 10,0 t ha de palha de café e de 1,0 a 20,0 t ha de
esterco de galinha ou esterco de peru, podem ser feitas as seguintes recomendações, com
base na viabilidade técnica e econômica da prática da adubação orgânica:
Recomendações: -1
a) Palha de café: 5,0 t ha .-1
b) Esterco galinha Biofértil: 5,0 t ha .-1
c) Esterco de Peru: 5,0 t ha .-1 -1
d) Associação: 5,0 t ha de Esterco de peru com 2,5 t ha de palha de café.-1 -1
e) Também se pode associar: 5,0 t ha de esterco de galinha com 2,5 t ha de palha de
café.
Cuidados:
1- Proceder à análise da palha e dos estercos antes de utilizá-los, para conhecimento dos
níveis de N,P,K,S, teor de umidade e relação C/N (carbono/nitrogênio).
2- Normalmente, a umidade destes materiais orgânicos não deve ultrapassar de 20 a
25%, sendo de melhor qualidade quanto mais seca estiver.
3- Com relação aos teores de N,P,K, recomenda-se a utilização de fontes com o mínimo
de:
4- Quanto aos estercos, para verificar se não estão batizados com fosfatos, gesso, areias,
calcário e outros materiais, deve-se proceder a testes de separação por densidade colocando
a matéria orgânica em vasilhame visual (vidro) com água, agitando bem e deixar em repouso
por 24 horas para que a decantação ocorra. Todo material descrito acima será depositado no
fundo do vasilhame. Para determinar do que se trata, deve-se encaminhar ao laboratório.
5- Quanto à palha de café, deve-se utilizar aquela proveniente do descascamento de bica
corrida ou proveniente do café descascado no lavador, sendo a última dotada de maior
concentração de N,P,K. A palha “casquinha”, correspondente ao pergaminho do fruto,
proveniente do descascamento do café CD ou lavado possui baixos teores de NPK e é mais
indicada como condicionador de solo quando se procede a subsolagem da lavoura. Pode-se
também utilizá-la em solos muito argilosos (mais de 60% de argila) ou muito arenosos (menos
de 15% de argila).
Boletim Técnico nº 5 25
Aplicações:
Em lavoura adulta, não é necessário incorporar a palha de café ou os estercos, basta
aplicar por cobertura, depositando o material o mais próximo possível do tronco dos cafeeiros.
No plantio, a matéria orgânica é aplicada no sulco de plantio ou na cova.
Em solos recém subsolados, deve-se incorporar a matéria orgânica de 0 a 30 cm de
profundidade utilizando grade de 16º e, posteriormente, deve-se utilizar a trincha para
nivelamento da superfície do solo visando a colheita mecanizada de café do chão
(recolhimento).
Reduções:
As reduções dos níveis das adubações minerais possibilitada pelo uso dos estercos de
galinha e peru, ou da palha de café podem ser feitas diretamente pelo conteúdo de N, P e K
contido nas matérias orgânicas.
Em média, o esterco de galinha contém 2,0% de N; 2,0% de P O e 1,0% de K O 2 5 2
podendo-se reduzir em até 100,0 kg de N; 100,0 kg P O ; 50,0 kg de K O correspondente a 2 5 2
500,0 kg de sulfato de amônio ou 220,0 kg de uréia, 100,0 kg de superfosfato simples ou 220,0 -1kg de MAP e 80,0 kg de cloreto de potássio, quando aplicado na dose de 5,0 t ha .
-1Em média, com 5,0 t ha de esterco de peru contendo 3,0% de N; 3,5% de P O e 1,5% 2 5
de K O pode-se reduzir 150,0 kg de N; 175,0 kg de P O e 65,0 kg de K O correspondendo a 2 2 5 2
750,0 kg de sulfato amônio ou 350,0 kg de uréia, e 500,0 kg de superfosfato simples ou 350,0
kg de MAP e 125,0 kg de cloreto de potássio. -1Em média, utilizando 5,0 t ha de palha de café contendo 1,0% de N; 0,2% de P O e 2 5
-1 -1 -13,0% de K O pode-se reduzir 50,0 kg ha de N; 10,0 kg ha de P O e 150,0 kg ha de K O, 2 2 5 2
-1 -1 -1correspondendo a 250,0 kg ha de sulfato de amônio ou 120,0 kg ha de uréia, 50,0 kg ha de -1 -1superfosfato simples ou 12,0 kg ha de MAP e 250,0 kg ha de cloreto de potássio.
Campo Experimental Izidoro Bronzi26
2.1.2. Nutrição do cafeeiro/Fertilizantes de lenta liberação
INTRODUÇÃO:
Realizou-se de 2010 a 2013, em quatro safras consecutivas, dois estudos com duas
fontes de N - K O de lenta ou programada liberação. Os trabalhos foram desenvolvidos no 2
Campo Experimental Izidoro Bronzi – ACA (Associação dos cafeicultores de Araguari – MG),
em lavoura da cultivar Catuaí Amarelo IAC 62, plantada no espaçamento 3,7 x 0,7, totalizando -13.861 plantas por ha , com 10 para 11 anos, em solo Latossolo Vermelho Amarelo, na altitude
de 933 metros e declividade de 2%.
O delineamento experimental dos dois trabalhos foi de blocos ao caso com seis
tratamentos e quatro repetições. O primeiro trabalho foi realizado com o produto comercial
Ciclus, nas fórmulas: 19-00-19 e 24-00-12 e o segundo com o produto comercial Agrocote, nas
fórmulas: 37-00-00-135 e 00-00-51-145. Todas as parcelas constaram de 30 plantas sendo
úteis as seis centrais para as avaliações de produtividade das safras 2009/10, 2011/2012 e
2012/13. Também avaliaram-se parâmetros de fertilidade de solo e teores nutricionais foliares.
Na condução dos dois ensaios os tratos fitossanitários e culturais foram iguais em todos
os tratamentos, seguindo as recomendações do MAPA/Procafé vigentes para a região. Com
exceção para a adubação de NK, os demais tratos nutricionais seguiram as recomendações
da mesma instituição. Os tratamentos de cada ensaio foram:
oEnsaio n 1 – Ciclus:
1. Testemunha na ausência de adubação com N e K O (T). 2
2. Adubação mineral (Química) de N e K utilizando uréia (45% de N) e cloreto de
potássio (60% de K), em quatro parcelamentos iguais (AM).
3. Ciclus 24-00-12 e 19-00-19 de NK, com 100% da dose recomendada, em
aplicação única (C100).
4. Ciclus 24-00-12 e 19-00-19 de NK, com 80% da dose recomendada, ou seja,
redução de 20% dos níveis de NK, em um único parcelamento (C80).
5. Ciclus 24-00-12 e 19-00-19 de NK, com 60% da dose recomendada, ou seja,
redução de 40% dos níveis de NK, em um único parcelamento (C60).
6. Ciclus 24-00-12 e 19-00-19 de NK, com 40% da dose recomendada, ou seja,
redução de 60% dos níveis de NK, em um único parcelamento (C40).
Boletim Técnico nº 5 27
oEnsaio n 2 – Agrocote:
1. Testemunha na ausência de adubação com N e K O (T).2
2. Adubação mineral (Química) de N e K utilizando uréia (45% de N) e cloreto de
potássio (60% de K), em quatro parcelamentos iguais (AM).
3. Agrocote 37-00-00-13S e 00-00-51-14S de NK, com 100% da dose
recomendada (A100).
4. Agrocote 37-00-00-13S e 00-00-51-14S de NK, com 80% da dose
recomendada, ou seja, redução de 20% da dose (A80).
5. Agrocote 37-00-00-13S e 00-00-51-14S de NK, com 60% da dose
recomendada, ou seja, redução de 40% da dose (A60).
6. Agrocote 37-00-00-13S e 00-00-51-14S de NK, com 40% da dose
recomendada, ou seja, redução de 60% da dose (A40).
Os níveis de N e K O foram determinados em função da carga pendente. As adubações 2
de uréia e cloreto de potássio foram realizadas em outubro/novembro, dezembro/janeiro,
fevereiro/março. As adubações com Ciclus e Agrocote foram realizadas em
outubro/novembro.
As aplicações foram feitas sob a saia dos cafeeiros, em duas faixas de 0,8 m, dos dois
lados da linha do café.
Campo Experimental Izidoro Bronzi28
RESULTADOS E CONCLUSÕES º
Ensaio n 1 – CICLUS - Resultados.Gráfico 1. Produtividade do cafeeiro, média de quatro safras, em função das adubações realizadas, Araguari, MG.
Tabela 1. Produtividade do cafeeiro de 2010 a 2013, teores foliares de N e K e
teor de K no solo, em função das adubações realizadas, Araguari, MG.
Produtividade (sacas ben. ha-1)
T AM C100 C80 C60 C40
2010 29,8 46,8 30,8 32,5 42,5 46,3 2011 22,2 47,3 78,5 40,2 63,8 39,1 2012 13,1 52,7 54,7 63,0 65,0 28,5 2013 13,3 48,4 53,6 46,2 48,5 22,5
Teores foliares (g kg -1) N 19,8 29,9 31,4 30,0 29,7 22,4 K 13,1 22,6 20,7 20,2 19,8 15,7
Teor no solo (% na CTC) K 1,7 3,2 3,6 3,2 3,0 2,2
19,6
48,8
54,4 a51,6
55,2 a
34,1
0
10
20
30
40
50
60
T AM C100 C80 C60 C40
Pro
dutiv
idade (
saca
s b
en./ha)
b
aa
a
oEnsaio n 1 Ciclus – Conclusões
Após quatro safras consecutivas pode-se concluir que:
· As fórmulas de Ciclus 19-00-19 e 24-00-12 substituem a uréia e o cloreto de potássio como fontes de nutrientes.
· Coma utilização do Ciclus, pode-se reduzir de 20 a 40% nos níveis de N e K O na 2
adubação do cafeeiro.
· Com o uso do Ciclus pode-se substituir três parcelamentos da adubação convencional por apenas uma única aplicação.
· Reduções acima de 40% dos níveis de N e K O utilizando o Ciclus diminuem a 2
produtividade do cafeeiro, mostrando-se insuficientes para a nutrição do cafeeiro.
· A ausência de N, K O na adubação do cafeeiro reduz a produtividade de forma 2
significativa.
· A uma tendência de aumento de produtividade com a utilização do fertilizante Ciclus, devido à disponibilização contínua dos nutrientes.
Boletim Técnico nº 5 29
0Ensaio n 2 – Agrocote – Resultados:Gráfico 2. Produtividade do cafeeiro, média de quatro safras, em função das adubações realizadas, Araguari, MG.
0Ensaio n 2 – Agrocote – Conclusões
· Os adubos de lenta ou programada liberação Agrocote nas formulações 37-00-00-13S e 00-00-51-14S substituem os adubos tradicionais uréia e cloreto potássio.
· Pode-se reduzir os níveis de N e K O na adubação de 20 a 40% com uso do adubo de 2
lenta ou programada liberação.
· Reduções acima de 40% nos níveis de N e K O diminuem a produtividade do cafeeiro 2
devido ao baixo fornecimento de nutrientes.
· O uso de Agrocote reduz os três parcelamentos realizados com fontes convencionais para apenas um.
· A ausência de N e K O na adubação do cafeeiro reduz a produtividade de forma 2
significativa.
· A uma tendência de aumento da produtividade com a utilização do fertilizante Agrocote provavelmente devido a disponibilidade constante dos nutrientes N e K O para o 2
cafeeiro.
Tabela 2. Produtividade de 2010 a 2013, teores foliares de N e K e teor de K no
solo, em função das adubações realizadas, Araguari, MG.
Produtividade (sacas ben. ha-1)
T AM C100 C80 C60 C40
2010 25,9 27,9 32,0 23,8 25,1 28,4 2011 11,4 18,3 25,9 54,3 35,2 11,5 2012 10,6 54,0 64,1 64,8 73,0 46,3 2013 7,0 29,0 29,7 30,2 34,6 23,0
Teores Foliares (g kg-1) N 21,3 30,0 32,6 29,8 30,6 24,2 K 14,7 21,2 20,8 22,2 20,1 16,8
Teor no solo (% na CTC) K 2,1 3,7 3,2 3,4 4,0 2,7
13,8
31,6
37,9
44,342,0
27,3
0
10
20
30
40
50
60
T AM A100 A80 A60 A40
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben.)
ha
-1)
ab
aa
a
ab
b
Campo Experimental Izidoro Bronzi30
RECOMENDAÇÕES - CUIDADOS – APLICAÇÕES – REDUÇÕES RECOMENDAÇÃO:
Recomenda-se a adubação de N e K O com adubos de lenta ou programada liberação 2
baseadas em reduções de 20 a 40% dos níveis N e K O fornecidos pela uréia e cloreto de 2
potássio.
CUIDADOS:
1. Deve-se proceder à análise de solo para verificar a porcentagem de K na CTC, a fim de
formular ou utilizar fórmulas que atendam a níveis altos (com mais N), médios (N e K
equilibradas) ou baixos (com mais K O).2
2. Os níveis de N, K O devem ser bem avaliados, de acordo com futura carga pendente, já 2
que a aplicação única deve ser realizada na primavera a início do verão. Em situações
de erros de avaliações na produtividade, que ocasionam as subdosagens dos níveis de
adubação, devem-se acrescentar adubos solúveis de N ou K para a correção em
fevereiro e março.
APLICAÇÕES:
A aplicação única deve observar a topografia: se declivosa, exige incorporação leve de
grânulos de Agrocote. Quanto ao Ciclus, pelo fato do produto ser farelado, não é necessário
incorporar, pois somente com a ocorrência de pluviosidades elevadas haverá a ocorrência de
perda. Em áreas declivosas, aplica-se o fertilizante no lado superior das linhas de café e em
regiões planas, em ambos os lados da linha.
REDUÇÕES
Como já visto, reduções acima de 40% dos níveis de N e K O não são recomendáveis, 2
pois reduzem a produtividade ano a ano de forma significativa. Redução em torno de 30% tem
sido utilizadas sem alteração de produtividade. Em anos com chuvas irregulares,
principalmente no verão, têm sido verificadas maiores produtividades com a utilização deste
tipo de fertilizante, em comparação com os adubos solúveis, uréia e cloreto de potássio. Este
fato pode ser explicado graças à redução das perdas do N, às vezes por volatilização e às
vezes por lixiviação.
Boletim Técnico nº 5 31
2.1.3. Fontes, doses e recomendações para Mg, B, Co, Mo e Ni
Introdução:
De 2009 a 2013, foram conduzidas quatro safras consecutivas, correspondendo a cinco
estudos com fontes de magnésio, de boro e concentrações foliares de cobalto, molibdênio e
níquel.
Os trabalhos foram desenvolvidos no campo experimental Izidoro Bronzi – ACA
(Associação dos Cafeicultores de Araguari-MG), utilizando a cultivar Catuaí Vermelho IAC 51, -1
plantada no espaçamento 3,7 x 0,7 (3.861 plantas ha ), com 10 anos de idade, em solo
Latossolo Vermelho Amarelo, na altitude de 933 metros e declividade de 2 a 4%. O
delineamento experimental para todos os ensaios foi de blocos ao acaso com quatro
repetições e parcelas de 30 plantas, sendo úteis as seis centrais para as avaliações. As
avaliações constituíram das produtividades de 2010, 2011, 2012 e 2013, além das analises de
solo e foliar, que neste boletim são apresentadas as de 2013.
No trabalho de Fontes de Magnésio estudaram-se as fontes: Sulfato de Magnésio, -1
Serpentinito e óxidos Trimag, nas doses de 9,0; 18,0 e 36,0 kg ha de MgO.
No trabalho de Fontes de Boro, foram estudadas as fontes: ácido bórico, aplicado via
foliar e via solo, boro líquido, água boro via foliar, e vários tipos de Ulexita.
Tanto para o magnésio como para o boro, as aplicações via solo foram bi-anuais. As
fontes de magnésio e de boro via solo foram aplicadas no mês de outubro. As fontes de boro via
foliar foram aplicadas quatro vezes ao ano, de outubro a março, de 45 em 45 dias.
As concentrações estudadas de cobalto e molibdênio, nas formulações de sulfato de
cobalto (18% de Co + 8% de S) e molibdato de sódio (47% de Mo) foram de 0,01; 0,05; 0,1 e
1,0%. Foram realizadas quatro pulverizações de 40 em 40 dias no período de novembro a
março de cada ano.
Para o níquel, na forma de sulfato de níquel (22% de Ni), as concentrações estudadas
foram de 0,25; 0,50; 1,0; 2,0 e 4,0%. Foram realizadas quatro pulverizações de 40 em 40 dias
no período de novembro a março de cada ano.
Os resultados obtidos de produção foram submetidos à análise de variância e, quando
procedente, realizou-se o teste de Tukey, para separação das médias, ambos a 5% de
probabilidade.
Na condução dos cinco ensaios, os tratamentos fitossanitários, culturais e nutricionais,
exceto pelos nutrientes em estudo foram os recomendados pelo MAPA/Procafé para a região.
Campo Experimental Izidoro Bronzi32
Ensaio nº1 – Fontes de magnésio:
1. Testemunha (ausência de MgO) (T)-1 -1
2. Sulfato de Magnésio 100,0 kg ha (correspondendo a 9,0 kg ha de Mg) de 2 em 2 anos (SMG)
-1 -13. Serpentinito 38,0 kg ha (correspondendo a 9,0 kg ha de Mg) de 2 em 2 anos (SP38)
-1 -14. Serpentinito 78,0 kg ha (correspondendo a 18,0 kg ha de Mg) de 2 em 2 anos (SP78)
-1 -15. Serpentinito 152,0 kg ha (correspondendo a 36,0 kg ha de Mg) de 2 em 2 anos
(SP152)-1 -1
6. Óxido Trimag 25,0 kg ha (correspondendo a 9,0 kg ha de Mg) de 2 em 2 anos (TO25)-1 -1
7. Óxido Trimag 50,0 kg ha (correspondendo a 18,0 kg ha de Mg) de 2 em 2 anos (TO50)-1 -1
8. Óxido Trimag 100,0 kg ha (correspondendo a 36,0 kg ha Mg) de 2 em 2 anos (TO100)
Ensaio nº2 – Fontes de Boro:
1. Testemunha (ausência de adubação com Boro) (T)2. Ácido Bórico 0,5% de B, 4 aplicações no ano, via foliar, de outubro a Março (AC0,5)3. Água Boro 0,4% de B, 4 aplicações no ano, via foliar, de outubro a março (AG0,4)4. Boro Líquido 0,8% de B, 4 aplicações no ano, via foliar, de outubro a março (BL0,8)
-15. Ulexita 15% de B, 28,3 kg ha , via solo, bianual em outubro (U15)
-16. Hidro Ulexita, 9% de B, 47,2 kg ha , via solo, bianual em outubro (HU9)
-17. Hidro Ulexita, 11% de B, 38,6 kg ha , via solo, bianual em outubro (HU11)
-18. Triulexita, 10% de B, 42,5 kg ha , via solo, bianual em outubro (TU10)
-19. Ácido Bórico 17,5% de B, 26,0 kg ha , via solo, bianual em outubro (AB17)
Ensaio nº3 – Concentrações de Cobalto:
1. Testemunha (ausência de cobalto) (T)2. Sulfato de Cobalto, 0,01% (SC0,01)3. Sulfato de Cobalto, 0,05% (SC0,05) 4. Sulfato de Cobalto, 0,1% (SC0,1) 5. Sulfato de Cobalto, 0,5% (SC0,5) 6. Sulfato de Cobalto, 1,0% (SC1,0)
-1Obs.: Todos com 4 aplicações anuais de 45/45 dias de outubro a março com 500 L ha
Ensaio nº4 – Concentrações de Molibdênio:
1. Testemunha (ausência Molibdênio) (T)2. Molibdato de Sódio, 0,01% de Ni (MS0,01)3. Molibdato de Sódio, 0,05% de Ni (MS0,05) 4. Molibdato de Sódio, 0,1% de Ni (MS0,1) 5. Molibdato de Sódio, 0,5% de Ni (MS0,5) 6. Molibdato de Sódio, 1,0% de Ni (MS1,0)
-1Obs.: Todos com 4 aplicações anuais de 45/45 dias de outubro a março com 500 L ha
Ensaio nº5 – Concentrações de Níquel:
1. Testemunha (ausência de Níquel) (T)2. Sulfato de Níquel, 0,25% de Ni3. Sulfato de Níquel, 0,50% de Ni 4. Sulfato de Níquel, 1,0% de Ni 5. Sulfato de Níquel, 2,0% de Ni 6. Sulfato de Níquel, 4,0% de Ni
-1Obs.: Todos com 4 aplicações anuais de 45/45 dias de outubro a março com 500 L ha
Boletim Técnico nº 5 33
RESULTADOS E CONCLUSÕES DE CADA ENSAIO
Após quatro safras consecutivas (2010, 2011, 2012 e 2013), os resultados encontram-
se apresentados, a seguir, na forma de gráficos e tabelas simplificadas para melhor
visualização e compreensão.
Ensaio nº1 – Fontes de Magnésio:
Gráfico 1. Produtividade do cafeeiro, média de quatro safras, em função de doses e fontes de magnésio, Araguari, MG.
Conclusões:
· Todas as fontes de magnésio corrigem a deficiência de Mg, aumentando a -1produtividade do cafeeiro, com destaque para Serpentinito, na dose de 38,0 kg ha em
-1cada aplicação (9,0 kg ha de Mg).
35,4
40,7
47,8
40,8 41,9 40,8 42,3 42,1
0
10
20
30
40
50
60
T SMG SP38 SP78 SP152 T25 T50 T100
Pro
dutiv
idad
e (
saca
s ben./ha)
b
ab
a
ab ab abab ab
CV = 25,77%
Tabela 1. Produtividade do cafeeiro, de 2010 a 2013, teores de Ca e Mg no solo
e de Mg foliar, em função de doses e fontes de Mg, Araguari, MG. Produtividade T SMG SP38 SP78 SP152 T25 T50 T100
2010 26,5 36,8 44,9 35,8 36,4 37,7 39,1 37,5 2011 38,0 37,8 49,4 38,5 38,3 39,5 40,3 34,5 2012 37,7 46,6 54,5 47,0 47,0 44,1 51,1 54,6 2013 39,4 41,8 45,2 41,9 46,2 41,9 38,7 41,7
Teores no solo (mg dm-3) Ca 2,8 5,7 6,2 5,9 6,3 7,1 5,9 6,2 Mg 0,4 1,3 1,1 1,6 1,4 2,1 1,8 2,0
Teores Foliares (mg kg-1) Ca 2,1 4,7 4,3 4,0 3,9 3,8 4,1 4,6
Campo Experimental Izidoro Bronzi34
Tabela 2. Produtividade do cafeeiro, de 2010 a 2013, teores de Ca e Mg no solo
e de Mg foliar, em função de doses e fontes de B, Araguari, MG. Safras T AC0,5 AG0,4 BL0,8 U15 HU9 HU11 HU10 AB17
2010 12,8 29,1 34,0 36,1 30,5 30,2 23,8 37,2 27,3
2011 39,3 58,5 50,6 56,1 54,2 58,8 49,4 40,1 62,3
28
38,2 38,940,3
36,4 37
3335,7
41
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
T AC0.5 AG0.4 BL0.8 U15 HU9 HU11 HU10 AB17
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
b
ab aba
ab ab
abab
aCV = 22,31%
Ensaio nº2 – Fontes de Boro:Gráfico 2. Produtividade do cafeeiro, média de quatro safras, em função de doses e fontes de boro, Araguari, MG.
Conclusões:
· Para a correção da deficiência de boro, via foliar, o BL (Boro Líquido a 0,8%) foi a fonte mais eficiente. Para aplicação via solo, o ácido bórico (17,5%) mostrou-se superior.
· Entre as Ulexitas testadas, o pior desempenho foi obtido pela HU 9% (Hidro Ulexita 9%); no entanto, todas as fontes foram superiores a testemunha.
2012 13,3 24,6 32,2 30,9 29,7 24,4 29,2 33,4 36,3
2013 34,8 40,7 38,8 38,1 31,2 34,8 29,8 32,1 38,1
Teores no solo (mg dm-3)
B 0,37 0,47 0,55 0,59 1,18 1,31 1,65 1,43 2,15
Teores foliares (mg kg-1)
B 49,0 76,0 72,0 84,0 73,0 82,0 69,0 67,0 64,0
Boletim Técnico nº 5 35
43,2
55,3
44,347,2
50,948,9
0
10
20
30
40
50
60
0 0,25 0,5 1 2 4
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
Concentração de Sulfato de Níquel (%)
a
a
aa
aa
CV = 39,60%
Ensaios nº 3,4 e 5 – Concentrações de Sulfato de Níquel, Sulfato de Cobalto e Molibdato de sódio:
Gráfico 3. Produtividade do cafeeiro, média de quatro safras (2010 a 2013), em função de doses crescentes de Sulfato de Níquel, Araguari, MG.
Tabela 3. Teores foliares de Níquel - Ni em função dos tratamentos estudados,
Araguari, MG.
Tratamentos (%) T 0,25 0,5 1,0 2,0 4,0
Analise Foliar (ppm) <LQ <LQ <LQ 13 23 19
Conclusões:
· A aplicação de Sulfato de Níquel não promoveu variação na produtividade do cafeeiro.· Somente na concentração de 1,0% ocorreu elevação do teor foliar de Ni.
Campo Experimental Izidoro Bronzi36
Conclusões:
· Não houve diferença entre as produtividades e os teores foliares de Mo em relação a testemunha.
Tabela 4. Teores foliares de Mo em função em função de doses crescentes de
molibdato de sódio, Araguari, MG.
35,1
40,6
46,3
39,736,7
48,9
0
10
20
30
40
50
60
0 0,01 0,05 0,1 0,5 1
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
Concentração de molibdato de sódio (%)
a
a
a
aa
a
CV = 33,20%
Tratamentos (%) T 0,01 0,05 0,1 0,5 1,0
Analise Foliar (ppm) 0,2 0,3 0,3 0,4 0,3 0,3
Gráfico 4. Produtividade do cafeeiro, média de quatro safras (2010 a 2013), em função de doses crescentes de Molibdato de Sódio, Araguari, MG.
Boletim Técnico nº 5 37
Gráfico 5. Produtividade do cafeeiro, média de quatro safras (2010 a 2013), em
função de doses crescentes de Sulfato de Cobalto, Araguari, MG.
Tabela 5. Teores foliares de Mo em função em função de doses crescentes de
Sulfato de Cobalto, Araguari, MG.
Conclusões:
· Não houve diferença entre as produtividades em relação a testemunha. · O teor de Cobalto só se eleva a partir de da aplicação de Sulfato de
Cobalto, na concentração de 1%. Nesta concentração ocorreu o aparecimento de sintomas de toxidez, com amarelecimento das folhas do centro para fora.
3032,7
40,8
35,9 35,7 36,6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0 0,01 0,05 0,1 0,5 1
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
Concentração de sulfato de cobalto (%)
aa
a
a a a
CV = 38,25%
Tratamentos (%) T 0,01 0,05 0,1 0,5 1,0
Analise Foliar (ppm) 1,0 0,9 0,6 0,6 1,3 1,8
Campo Experimental Izidoro Bronzi38
RECOMENDAÇÕES
1) Magnésio
a) Com deficiência visual ou teores foliares com < 0,25% ou teores do solo com <10% da -1CTC, deve-se utilizar Sulfato de Magnésio, na dose de 100,0 kg ha , em lavoura de sequeiro,
aplicado via solo. Quando a lavoura é irrigada por pivô central, a aplicação deve ser realizada 2 -1vezes, utilizando dose de 50,0 kg ha . Quando irrigado via gotejo, a aplicação deve ser
-1realizada 4 vezes, utilizando a dose de 20,0 kg ha .
b) Deve-se evitar a aplicação próxima à faixa de varrição; neste caso particular, pulverizar
Sulfato de Magnésio na concentração de 0,5 a 1,0%.
c) Quando não houver sintomas de deficiência visuais, os teores foliares na faixa de 0,25 a
0,35% ou com % da CTC no solo inferior a 15, deve-se utilizar o Serpentinito nas doses de 40,0 -1 -1a 50,0 kg ha , ou Óxido Trimag ou Similar nas doses de 80,0 a 100,0 kg ha .
2) Boro
a) Com deficiência visual ou analise foliar < 20 ppm ou de solo < 0,2 ppm, deve-se utilizar o -1ácido Bórico, nas concentrações de 0,3 a 0,5%, aplicado via foliar e 15,0 a 30,0 kg ha ,
aplicado via solo
b) Com deficiência não visual e teores no solo na faixa de 30-40 ppm deve-se utilizar a -1Ulexita, nas concentrações de 10 a 15%, em doses de 30,0 a 50,0 kg ha .
3) Molibdênio, Cobalto e Níquel
a) Não se aconselha aplicação do sulfato de zinco, sulfato de cobalto e molibdato de sódio
nas concentrações estudadas.
b) Como ocorreram algumas tendências para maiores produtividades desde 0,05% para
Co e Mo e 0,25 % para Níquel, novos trabalhos devem ser realizados em associação com
outros nutrientes.
Boletim Técnico nº 5 39
2.2. COMPOSTOS BIOATIVADORES DE SOLO, DE PLANTA, BIO ESTIMULANTES, HORMÔNIOS, CARBONO, ALGAS E OUTRAS NA NUTRIÇÃO DO CAFEEIRO.
Neste capítulo estão relacionados os trabalhos já conclusivos de compostos
bioativadores de solo e de planta, bioestimulantes, hormônios e outras substâncias que atuam
na nutrição do cafeeiro.
SUBSTITUIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA NATURAL PELO PRODUTO COMERCIAL HUMOSAN E CARBONO 21 CODIFICADO.
INTRODUÇÃO:
Estudou-se no período de 2011 a 2014 as fontes de carbono 21 e o produto Humusan
com 6% de carbono comparativamente com as fontes naturais de esterco de galinha e de
curral. O objetivo do trabalho foi verificar a viabilidade da substituição as matérias orgânicas
naturais no plantio e condução da lavoura.-1 Os tratamentos estudados foram: T1: Testemunha sem matéria orgânica; T2: 2,0 t ha
-1 -1de esterco de galinha; T3: 8,0 t ha de esterco de curral; T4: 20,0 L ha de Humusan; T5: 40,0 L -1 -1 -1ha de Humusan; T6: 80,0 L ha de Humusan; T7: 20,0 L ha de carbono 21 codificado; T8:
-1 -140,0 L ha de carbono 21 codificado; T9: 80,0 L ha de carbono 21 codificado. O delineamento
utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo as
seis centrais úteis para as avaliações. As aplicações dos tratamentos foram realizadas no
plantio (0 a 6 meses) e no primeiro e segundo ano (7 a 18 e 19 a 30 meses).
Na condução do experimento utilizou-se a variedade Catuaí Vermelho IAC 144,
plantada no espaçamento 4,0 x 0,5 m, em solo de Cerrado Latossolo Vermelho Amarelo. Os
produtos no plantio foram aplicados no sulco e subsequentemente em cobertura. Os demais
tratos culturais seguiram as recomendações do MAPA/Procafé par a região. Aos seis e dezoito
meses após o plantio, avaliou-se a biometria do cafeeiro.
Campo Experimental Izidoro Bronzi40
Gráfico 1. Produtividade do cafeeiro em função dos tratamentos estudados,
Araguari, MG.
Tabela 1. Parâmetros de fertilidade do solo (CTC, teores de P e K), em função
dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Análise do solo
T EG2 EC8 H20 C20 H40 C40 H80 C80
CTC 6,9 8,3 9,4 7,1 6,5 8,4 7,3 9,1 7,4 P 53 86 69 52 50 71 66 79 65 K 3,2 3,8 3,1 3,1 2,9 3,4 3,0 3,7 3,2
*CTC = mmolc dm-3; Presina; K = % CTC
Conclusões:
· As fontes de carbono (Humusan e carbono 21) não substituem o esterco de galinha ou o esterco de curral nas doses de 20,0 a 40,0 L ha-1. Na dose de 80,0 L ha-1 o Humusan e o carbono 21 codificado igualam-se ao esterco de curral.
· Com relação à ausência de matéria orgânica, a aplicação de Humusan e de carbono 21 codificado, mesmo na menor dose testada, elevaram a produtividade do cafeeiro.
· Não foram observadas alterações significativas na química do solo.
42,9
78,3
70,2
57,252,5
58,1 59
74,6 72,9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
T EG2 EC8 H20 C20 H40 C40 H80 C80
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha
)
b
a
ab
abab
ab ab
ab ab
Boletim Técnico nº 5 41
16,8
35,6
44,146,8
44 45
23,4
53,2
57,6
0
10
20
30
40
50
60
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
Pro
dutiv
idade (
saca
ben./ha)
d
bc
abab
ab ab
cd
aa
CONCENTRAÇÃO DE ALGAS ACADIAN NO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO E PRODUTIVO DO CAFEEIRO CULTIVADO NO CERRADO, NA AUSÊNCIA E NA PRESENÇA DE IRRIGAÇÃO
INTRODUÇÃO: O trabalho teve início em 2011 e conduzido até 2014 no Campo Experimental Izidoro Bronzi da ACA em Araguari, MG. Utilizou-se a cultivar Topázio, com 10 anos, plantada no espaçamento 3,7 x 0,7 m. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento, desenvolvimento e produção do cafeeiro em função da aplicação do concentrado de algas Acadian. Os tratamentos em estudo foram: T1: Testemunha na ausência de irrigação; T2:
-1Testemunha na presença de irrigação; T3: Acadian via foliar (0,6 L ha ) com irrigação; T4: -1 -1Acadian via foliar (1,2 L ha ) com irrigação; T5: Acadian via foliar (1,8 L ha ) com irrigação; T6: -1 -1 -Acadian via foliar (2,4 L ha ) com irrigação; T7: Acadian via solo (2,0 L ha ) + via foliar (1,2 L ha
1 -1 -1) sem irrigação; T8: Acadian via solo (2,0 L ha ) + via foliar (1,2 L ha ) com 50% da irrigação; -1 -1T9: Acadian via solo (2,0 L ha ) + via foliar (1,2 L ha ) com 100% da irrigação. Os tratamentos
foram delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais úteis para as avaliações.
Gráfico 2. Produtividade do cafeeiro em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Conclusões:· A aplicação de Acadian obteve resposta positiva com relação à produtividade,
elevando-a, quando fez-se a associação da aplicação via solo e via foliar, com até 50% de irrigação.
Campo Experimental Izidoro Bronzi42
AVALIAÇÃO DO PRODUTO COMERCIAL STURDY COMO BIOATIVADOR DO SOLO EM LAVOURA DE CAFÉ VISANDO A ADUBAÇÃO FOSFATADA.
INTRODUÇÃO:
Este trabalho objetivou avaliar a ação do Sturdy (fonte de fósforo mais ácidos e algas) na
adubação fosfatada do cafeeiro. O ensaio foi instalado no Campo Experimental Izidoro Bronzi
da ACA, em Araguari, MG. Utilizou-se a cultivar Catuaí Vermelho IAC 62, plantada no
espaçamento 3,7 x 0,7 m, com dez anos de idade. O delineamento foi de blocos ao acaso, com
quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais úteis para as avaliações.
Os demais tratos culturais seguiram as recomendações do MAPA/Procafé para a região.-1
Os tratamentos estudados foram: T1: Testemunha; T2: Sturdy (15,0 L ha ); T3: Sturdy -1 -1 -1
(20,0 L ha ); T4: Sturdy (25,0 L ha ); T5: Superfosfato simples (400,0 kg ha ); T6: MAP (160,0 -1
kg ha ). Avaliaram-seas produtividades de 2012 a 2014, bem como os teores de P no solo em
2014.
Gráfico 3. Produtividade do cafeeiro, média de 2012 a 2014, em função de doses
de Sturdy e padrões com superfosfato simples e MAP, Araguari, MG.
Tabela 3. Produtividade do cafeeiro em 2012 a 2014 e teor de P no solo,
Araguari, MG.
Produtividade (sacas ben. ha-1)
T1 T2 T3 T4 T5 T6
2012 40.7 49.4 44.3 34.7 34.3 46.1 2013 71.1 81.9 103.2 97.0 87.8 108.3 2014 21.4 37.5 39.6 42.2 43.1 36.6
Teor de P no solo (mg dm -3) 33.0 65.9 67.8 71.0 70.2 65.8
44,4
56,3
62,458
55,1
62,7
0
10
20
30
40
50
60
70
T Sturdy 15L/ha
Sturdy 20L/ha
Sturdy 25L/ha
S. simples400 kg/ha
MAP 160kg/ha
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
b
ab
aab
ab
a
Conclusões:· O produto comercial Sturdy é capaz de substituir o MAP e o Superfosfato
Simples, provavelmente devido à sua ação na liberação do P presente no solo para as plantas.
Boletim Técnico nº 5 43
AVALIAÇÃO DO FERTILIZANTE K-HUMATE, HUMAKELP, FUGIMAX E KELP-P-MAX NA ADUBAÇÃO DO CAFEEIRO VIA FERTIRRIGAÇÃO.
INTRODUÇÃO:
Objetivou-se nesse trabalho avaliar as aplicações, via fertirrigação, dos produtos
comerciais K-Humate, Humakelp, Fugimax, Kelp-P-Max e Pura-Kelp na produtividade do
cafeeiro. Utilizou-se a cultivar Catuaí Vermelho IAC 51, espaçada 3,7 e 0,7 m, com 11 anos de
idade, sendo o ensaio realizado no Campo Experimental Izidoro Bronzi – ACA.-1
Os tratamentos estudados foram: T1: Testemunha; T2: K-Humate (5,0 L ha ), em quatro -1
aplicações (Set., Out., Nov. e Dez.), via fertirrigação; T3: Humakelp (5,0 L ha ), em quatro -1
aplicações (Set., Out., Nov. e Dez.), via fertirrigação; T4: Fugimax (5,0 L ha ), em quatro -1
aplicações (Set., Out., Nov. e Dez.), via fertirrigação; T5: Kelp-P-Max (3,0 L ha ), em duas -1
aplicações (Pós colheita e Pré florada), via foliar; T6: Pura-Kelp (2,0 L ha ), em duas
aplicações (Pós colheita e Pré florada), via foliar.
Gráfico 4. Produtividade do cafeeiro, média de 2011 a 2014, em função dos
tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tabela 4. Produtividade do cafeeiro, de 2011 a 2014, em função dos tratamentos
estudados, Araguari, MG.
40,5
44,9
55,1 56,6
50,748,3
0
10
20
30
40
50
60
T1 T2 T3 T4 T5 T6
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha) CV = 24,26%
bab
aa
abab
Produtividade (sacas ben. ha-1) T1 T2 T3 T4 T5 T6 2011 24.1 11.6 35.2 28.0 15.1 57.5 2012 51.1 76.2 73.8 74.4 74.1 77.7 2013 25.2 24.2 32.9 28.9 30.6 23.9 2014 68.1 70.3 84.8 100.4 86.1 71.6
Conclusões:· Os resultados mais expressivos, com relação a produtividade, foram obtidos com a
adição do Humakelp e Fugimax, devido a elevada concentração de ácidos fúlvicos e húmicos, além do extrato de algas.
Campo Experimental Izidoro Bronzi44
E F E I TO D O B I O AT I VA D O R D E S O L O P E N E R G E T I C ( P - K ) N O DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO E PRODUTIVO DO CAFEEIRO, EM SOLO NÚ E CULTIVADO, ASSOCIADO A FERTILIZANTES FOSFATADOS E ESTERCO DE CURRAL.
INTRODUÇÃO
Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito do produto comercial Penergetic na
liberação do P do solo, em solo virgem e cultivado, nas situações de ausência de adubação
fosfatada, adubação mineral e orgânica. O trabalho foi desenvolvido no período de dezembro
de 2013 a julho de 2014 (6 meses), no município de Araguari – MG, no campo experimental
Izidoro Bronzi, pertencente à Associação dos Produtores de Café de Araguari. Foram
utilizados vasos, dispostos em um viveiro telado e irrigados por aspersão.
Os tratamentos estudados foram: (T1) Solo virgem de cerrado (SVC); (T2) Solo virgem
de cerrado mais Penergetic (SVCP); (T3) Solo virgem de cerrado mais superfosfato simples
(SVCSS); (T4) Solo virgem de cerrado mais superfosfato simples mais Penergetic (SVCSSP);
(T5) Solo virgem de cerrado mais fosfato de Araxá (SVCFA); (T6) Solo virgem de cerrado mais
fosfato de Araxá mais Penergetic (SVCFAP); (T7) Solo virgem de cerrado mais Esterco de
Curral (SVCEC); (T8) Solo virgem de cerrado mais Esterco de Curral mais Penergetic
(SVCECP); (T9) Solo virgem de cerrado mais superfosfato simples e esterco de curral
(SVCSSE); (T10) Solo virgem de cerrado mais superfosfato simples e esterco de curral mais
Penergetic (SVCSSECP); (T11) Solo virgem de cerrado mais fosfato de Araxá e esterco de
curral (SVCFAEC); (T12) Solo virgem de cerrado mais fosfato de Araxá e esterco de curral
mais Penergetic (SVCFAECP); (T13) Solo de lavoura cultivada por 10 anos (SLC); (T14) Solo
de lavoura cultivada por 10 anos mais Penergetic (SLCP); (T15) Solo de lavoura cultivada por
10 anos mais esterco de curral (SLCEC); (T16) Solo de lavoura cultivada por 10 anos mais
esterco de curral mais Penergetic (SLCECP).
Os tratamentos estudados foram dispostos em delineamento – Blocos ao Acaso, com
quatro repetições, totalizando 64 parcelas. Cada parcela abrangeu um vaso contendo três
plantas. Utilizou-se vasos com capacidade de 20 litros (baldes plásticos perfurados)
preenchidos com substrato conforme os tratamentos em estudo. Plantou-se, em cada vaso,
três plantas, com três pares de folhas, da cultivar Catuaí Vermelho, IAC 144, em raiz nua, para
evitar interferência do substrato original das mudas.-1O Penergetic foi aplicado via solo, na dose de 600 g ha , e via foliar, em três aplicações,
-1utilizando 200 g ha nos 1º, 3º e 5º, meses de condução.
Boletim Técnico nº 5 45
Gráfico 5. Matéria seca total em função dos tratamentos estudados, Araguari,
MG, 2014.
Tabela 5. Biometria do cafeeiro em função dos tratamentos estudados, Araguari,
MG, 2014.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
SVC SVCSS SVCFA SVCEC SVCSSE SVCFAEC SLC SLCEC
Mat
eria
sec
a to
tal (
g)Ausência de Penerge�c Presença de Penerge�c
Tratamentos
Altura das
plantas
(cm)
Diâmetro (cm) Comprimento
da raiz
Número
de ramos
Número de folhas Da copa Do caule
SVC 34,5 e 36,4 d 0,56 d 25,0 c 7,2 b 17,1 f SVCP 36,2 d 40,6 bcd 0,72 bcd 34,3 ab 9,6 a 24,5 ef
SVCSS 35,6 e 41,6 abcd 0,66 cd 29,0 c 9,5 ab 39,4 de SVCSSP 46,8 a 48,9 abc 0,80 abc 35,3 a 10,1 a 49,1 ab SVCFA 36,7 dc 38,7 cd 0,78 abc 28,0 b 9,9 a 31,2 dc
SVCFAP
45,0 b
51,0 ab
0,88 abc
37,0 a
10,1 a
55,9 a
SVCEC
43,9 abc
43,8 abcd 0,79 abc
32,7 ab
10,5 a
35,3 d
SVCECP
47,4 a
50,9 ab
0,89 ab
32,3 ab
10,7 a
53,3 ab
SVCSSEC
39,9 bcde
44,0 abcd
0,89 ab
26,0 b
10,1 a
36,7 cde
SVCSSECP
45,2 ab
51,7 a
0,91 a
35,3 a
11,5 a
52,8 ab
SVCFAEC
38,9 bcde
41,6 bcd
0,83 abc
28,8 bc
10,0 a
32,1 e
SVCFAECP
49,9 a
48,0 abc
0,87 ab
34,0 a
10,6 a
51,9 ab SLC
37,9 cde
41,0 bcd
0,81 abc
28,3 b
9,7 a
33,6 de
SLCP
47,0 a
48,3 abc
0,89 ab
34,2 a
10,3 a
49,6 ab SLCEC
42,8 abcde
45,8 abcd
0,86 ab
30,0 b
10,1 a
33,2 de
SLCECP
48,8 a
51,0 a
0,92
34,0 ab
10,8 a
49,0 ab CV (%)
5,15
7,74
7,74
9,48
7,41
7,52
Conclusões:
· O Penergetic atua na liberação dos nutrientes contidos nos solos, fertilizantes orgânicos ou minerais, disponibilizando maior quantidade destes para as plantas, com destaque para Ca, Mg e P.
· O maior aproveitamento dos nutrientes obtido pela utilização de Penergetic promove maior crescimento biométrico das plantas.
Campo Experimental Izidoro Bronzi46
AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DE PENERGETIC
INTRODUÇÃO:
Estudou-se a utilização do produto comercial Penergetic, aplicado, via solo e via foliar,
quanto sua eficiência na disponibilização do P e K presentes no solo para o cafeeiro. O ensaio
foi instalado em 2009 no Campo Experimental Izidoro Bronzi, pertencente a ACA, em lavoura
de Catuaí Vermelho IAC 51, espaçada em 3,7 x 0,7 m, com 11 anos de idade. Os tratamentos
estudados foram: T1: Testemunha com ausência de adubação fosfatada e potássica e
adubação nitrogenada normal via fertirrigação; T2: Adubação convencional com 100% do NPK
via fertirrigação; T3: Idem T2 mais aplicação de Penergetic P e K via solo e via foliar; T4: 75%
da dose de T2 mais aplicação de Penergetic P e K via solo e via foliar; T5: 50% da dose de T2
mais aplicação de Penergetic P e K via solo e via foliar.
Os tratamentos foram delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições, em
parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais, úteis para as avaliações. Os tratos culturais e
fitossanitários, além dos nutricionais, seguiram as recomendações do MAPA/Procafé para a
região.
Gráfico 6. Produtividade do cafeeiro, média de cinco safras, em função de níveis
de adubação, na ausência e presença de Penergetic, Araguari, MG.
38,7
43,4
48,851,3
53,2
0
10
20
30
40
50
60
T Adubação 100%Adubação 100%mais Penergetic
Adubação 75%mais Penergetic
Adubação 50%mais penergetic
Pro
dutiv
idade
(sa
cas
de c
afé
ben./ha)
b
ab
aba
aCV = 27,92
Boletim Técnico nº 5 47
Tabela 6. Produtividade do cafeeiro, de 2010 a 2014, estádio de maturação dos
frutos e biometria do cafeeiro, em função de níveis de adubação, na ausência e
presença de Penergetic, Araguari, MG.
Produtividade T1 T2 T3 T4 T5 2010 44,7 abc 38,6 a 48,4 bc 52,5 c 40,7 c 2011 49,3 c 50,1 a 57,1 ab 49,8 bc 75,6 b 2012 43,2 ab 47,1 a 33,2 c 55,1 a 41,9 a 2013 32,7 a 38,2 a 54,6 a 48,7 ab 54,4 a 2014 23,6 bc 42,8 a 50,7 bc 54,4 a 53,5 a
Nº de internódios 8,75 c 13,5 b 14,25 ab 14,75
ab 15,25 a
Comprimento do ramo (cm) 18,5 c 30,5 b 33,0 ab 35,5 a 35,7 a Maturação dos frutos (%)
Verde 18 22 26 31 25 Cereja 25 32 38 40 52 Passa 27 30 20 20 18 Seco 30 16 16 9 5
Conclusões:
· A tecnologia Penergetic mostrou-se viável na cultura do café, com redução parcial da adubação pela melhor disponibilidade dos teores de P e K no solo.
Campo Experimental Izidoro Bronzi48
31,233,7
43,8
39,1
45,5
38,2
42,5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
AM EG 100 V 100 EG 80 V 80 EG 120 V 120
Pro
dutiv
idade (
sacas
ben./ha)
cbc
ab
ab
a
abc
ab
Gráfico 7. Produtividade, média de quatro safras, do cafeeiro em função das
adubações utilizando esterco de galinha e composto Valoriza, associadas a níveis
de adubação mineral, Araguari, MG.
SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DA ADUBAÇÃO MINERAL (NPKS) COM COMPOSTO ORGÂNICO VALORIZA.
INTRODUÇÃO:
Testou-se o composto orgânico Valoriza (4% de N; 4% de P O e 2,5% de K O), em 2 5 2
substituição à adubação mineral realizada utilizando uréia, sulfato de amônio, MAP e cloreto
de potássio, comparada ao esterco de galinha convencional (2% de P O e 1% de K O).2 5 2
Os tratamentos estudados foram: T1: (AM) Adubação exclusivamente mineral (100%); T2: -1
(EG100) Esterco de galinha (5,0 t ha ) mais 100% da adubação mineral; T3: (V100) Composto -1 -1
Valoriza (4,0 t ha ) mais 100% da adubação mineral; T4: (EG80) Esterco de galinha (5,0 t ha ) -1
mais 80% da adubação mineral; T5: (V80) Composto Valoriza (4,0 t ha ) mais 80% da -1
adubação mineral; T6: (EG 120) Esterco de galinha (5,0 t ha ) mais 120% da adubação -1
mineral; T7: (V120) Composto Valoriza (4,0 t ha ) mais 120% da adubação mineral. O ensaio foi instalado utilizando a Cultivar Catuaí Vermelho IAC 51, no espaçamento de 3,7 x 0,7 m, com 11 anos de idade. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais úteis para as avaliações. Os tratos culturais, fitossanitários e nutricionais, via foliar, foram realizados segundo a recomendação do MAPA/Procafé para a região.
Boletim Técnico nº 5 49
Conclusões:
· O composto Valoriza e o esterco de galinha substituem parcialmente a adubação mineral, inclusive elevando a produtividade, provavelmente devido aos benefícios proporcionados ao solo à longo prazo.
Tabela 7. Produtividade de 2010 a 2013 em função das adubações utilizando
esterco de galinha e composto Valoriza associado a níveis de adubação mineral,
Araguari, MG.
Produtividade AM EG 100 V 100 EG 80 V 80 EG 120 V 120 2010 23,1 26,3 31,8 30,8 35,3 25,9 30,3 2011 33,0 31,0 40,8 38,7 40,1 34,1 39,9 2012 46,6 50,2 62,8 43,0 58,7 53,5 59,3 2013 22,8 27,3 39,9 43,9 48,9 39,4 41,2
Campo Experimental Izidoro Bronzi50
Gráfico 8. Produtividade do cafeeiro, média de quatro safras, em função dos
tratamentos estudados, Araguari, MG.
10,1
45,4
52
45,1
3941,6
0
10
20
30
40
50
60
T AM BACSOL BACSOL +AM 25%
BACSOL +AM 50%
BACSOL +AM 100%
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
c
ab
a
ab
bb
ADUBAÇÃO DO CAFEEIRO UTILIZANDO OS FERTILIZANTES BACSOL E ORGASOL NO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO E PRODUTIVO DO CAFEEIRO, IRRIGADO VIA GOTEJAMENTO, E CULTIVADO EM SOLO DE CERRADO.
INTRODUÇÃO:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade do cafeeiro com Bacsol e
Orgasol, são produtos que contém microorganismos rizosféricos decompositores,
nitrogenadores e parasitas que ativa o metabolismo das plantas e estimula reações químicas
importantes. Instalou-se o presente trabalho utilizando a cultivar Topázio, com 12 anos de
idade, plantada no espaçamento de 3,7 x 0,7 m, no Campo Experimental Izidoro Bronzi, da
ACA (Associação dos cafeicultores de Araguari, MG).
Os tratamentos estudados foram: T1: Testemunha (T); T2: Adubação mineral (AM); T3:
Padrão Bacsol; T4: Bacsol mais adubação mineral com redução de 25% da dose; T5: Bacsol
mais adubação mineral com redução de 50% da dose; T6: Padrão Bacsol mais adubação
mineral 100% da dose. Os tratamentos que utilizaram o Bacsol, tiveram a adição de -1 -1
pulverizações de Orgasol (1,0 L ha ) , cloreto de cálcio (200 ml ha ) e molibdato de sódio (100 g -1
ha ). As aplicações foram realizadas em outubro e novembro. As aplicações foram realizadas
na ausência de cloreto de cálcio em abril e setembro.
O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de
30 plantas, sendo as seis centrais úteis para as avaliações.
Boletim Técnico nº 5 51
Conclusões:
· Os produtos Bacsol e Orgasol, em equilíbrio com os microorganismos do solo
promovem significativo aumento de produtividade.
· A adubação mineral com 25% da dose acrescida de Bacsol obteve produtividade semelhante à adubação 100% mineral.
Campo Experimental Izidoro Bronzi
2013 4,0 30,5 31,6 27,9 24,5 22,5 2014 9,2 85,4 87,4 73,2 75,8 80,8
Tabela 8. Produtividade de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados,
Araguari, MG.
Produtividade T AM BACSOL
BACSOL +
AM 25% BACSOL +
AM 50% BACSOL + AM 100%
2011 19,8 32,0 32,2 29,9 22,6 22,2 2012 7,4 33,8 56,9 44,2 33,3 40,7
Análise de SoloSet/2010
40,5 139,1 170,1 152,6 195,7 122,0 108,0 136,0 118,0 132,0 167,0 141,0
P mg/dm3
K mg/dm318,9118,0
Análise de SoloJul/2014
P mg/dm3
K mg/dm3
52
EFEITO DOS FITORMÔNIOS ARYSTA (RAIZAL MAIS K-TIONIC) NO PÓS-PLANTIO DO CAFEEIRO IRRIGADO.
INTRODUÇÃO:
Os produtos hormonais Raizal (9% de N; 45% de P O e 11% de K O) associado ao 2 5 2
produto K-Tionic (10% de carbono, mais 5% de N, mais 7,5% de K O) vem sendo 2
recomendados no pós-plantio do cafeeiro. Neste trabalho objetivou-se verificar os efeitos
desses produtos, na ausência e na presença da adubação orgânica com esterco de curral ou
de galinha. O ensaio foi conduzido no Campo Experimental Izidoro Bronzi, ACA, Araguari, MG.
Utilizou-se a cultivar Catuaí Vermelho IAC 144, plantada no espaçamento 4,0 x 0,5 m, em
2010.
-1Os tratamentos estudados foram: T1: (T) Testemunha; T2: (RK0,5) Raizal 0,5 L ha
-1 -1 -1mais K-Tionic 0,5 L ha ; T3: (RK1,0) Raizal 1,0 L ha mais K-Tionic 1,0 L ha ; T4: (RK2,0) Raizal -1 -1 -1 -12,0 L ha mais K-Tionic 2,0 L ha ; T5: (RK1,0+EG) Raizal 1,0 L ha mais K-Tionic 1,0 L ha
-1 -1 -1mais esterco de galinha 5,0 t ha ; T6: (RK1,0+EC) Raizal 1,0 L ha mais K-Tionic 1,0 L ha mais -1esterco de curral 5,0 t ha .
O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em
parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais úteis para as avaliações.
Gráfico 9. Produtividade do cafeeiro, média de duas safras, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tabela 9. Produtividade do cafeeiro de 2012 e 2013, em função dos tratamentos
estudados, Araguari, MG.
Produtividade T RK0,5 RK1,0 RK2,0 RK1,0+EG RK1,0+EC
2012 39,4 b 55,3 b 56,0 a 53,1 a 63,7 a 60,5 a 2013 25,0 b 34,0 ab 31,0 ab 31,7 ab 39,6 a 32,8 a
32,2
44,6 43,5 42,4
51,6
46,6
0
10
20
30
40
50
60
T RK0,5 RK1,0 RK2,0 RK1,0+EG RK1,0+EC
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
b
a a a
a
a
Conclusões: Os produtos Raizal e K-Tionic, na presença ou na ausência da matéria orgânica, elevam a produtividade do cafeeiro.
Boletim Técnico nº 5 53
UTILIZAÇÃO DA CINZA DE FORNO ORIUNDA DE OLARIA
INTRODUÇÃO:
A cinza de forno de Olaria tem sido utilizada, quando disponível, na adubação de
culturas, fornecendo principalmente carbono e potássio. Neste trabalho testou-se doses
crescentes de cinza de forno com o objetivo de verificar sua influência na produtividade do
cafeeiro.
O experimento foi instalado no Campo Experimental Izidoro Bronzi, ACA, Araguari, MG,
em lavoura plantada no espaçamento de 4,0 x 0,5 m, utilizando a cultivar Catuaí Vermelho IAC
144. Os tratamentos foram doses crescentes de cinza de forno (0,0; 3,0; 6,0; 12,0; 24,0 e 48,0 t -1ha ). O delineamento estudado foi ode blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas
24 plantas, sendo úteis as seis centrais.
Gráfico 10. Produtividade do cafeeiro, média de duas safras, em função de doses crescentes de cinza de forno de olaria, Araguari, MG.
Tabela 10. Produtividade do cafeeiro de 2013 e 2014, em função de doses
crescentes de cinza de forno de olaria, Araguari, MG.
Produtividade Dose de cinza de forno de olaria (t ha-1) 0,0 3,0 6,0 12,0 24,0 48,0
2013 56,2 56,1 61,5 69,4 65,0 53,9 2014 15,0 25,9 22,1 20,9 21,9 17,1
Conclusões:
· Pode-se utilizar no plantio do cafeeiro 12,0 t ha-1 de cinza de forno, pois eleva a produtividade do cafeeiro devido a alto teor de K (0,7 a 1,3%) e de carbono.
35
41 41,845,1
43,4
35,5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0 3 6 12 24 48
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
Dose de cinza de forno (t/ha)
b
ab aba ab
b
Campo Experimental Izidoro Bronzi54
EFEITO TÔNICO (AG CELENCE) DO COMET (PYRACLOSTROBINA) DURANTE A FASE DE FORMAÇÃO DO CAFEEIRO.INTRODUÇÃO:
As aplicações de estrobilurinas promovem efeito positivo no cafeeiro, com aumento na
biometria das plantas, elevação de produtividade e maior vigor. Neste trabalho objetivou-se
estudar a concentração ideal de Comet (0,1 a 0,5%) aplicados desde o plantio do cafeeiro até a
primeira safra. Para tanto se utilizou a variedade Catuaí Vermelho IAC 144, plantada no
espaçamento 4,0 x 0,5 m. Os demais tratos culturais, fitossanitários e nutricionais seguiram as
recomendações do MAPA/Procafé, vigentes para a região.
Os tratamentos foram doses crescentes de Comet (0,0; 0,1; 0,2; 0,3; 0,4 e 0,5%),
delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições. Utilizou-se parcelas de 30 plantas,
sendo úteis as oito centrais. Nas aplicações, utilizaram-se os volumes de calda de 50; 75; 100 -1e 150 L ha respectivamente nos períodos de 45; 90; 135 e 190 dias (fase 1 = 0 a 6 meses). Na
segunda fase (7 a 18 meses), fez-se quatro aplicações, nos meses de outubro, dezembro, -1fevereiro e abril, utilizando volume de calda de 200; 250; 300 e 350 L ha . No terceiro período
-1(19 a 30 meses), o volume de calda foi unicamente de 400 L ha , aplicado em outubro,
dezembro, janeiro e março.
Gráfico 11. Produtividade do cafeeiro na primeira safra após o plantio em função da aplicação de Comet ao longo dos 30 meses de condução da lavoura, Araguari, MG.
43,9
53,2
63,4 62,9
72,8
59,8
0
10
20
30
40
50
60
70
80
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Pro
du
tivid
ade (
saca
s de c
afé
ben./ha)
Doses de Pyraclostrobina (Comet) (% v.v)
c
abc
ab ab
a
abc
Produtividade (sacas ben. ha-1)
Concentração de Comet (% v.v) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
“Catinha” 5,0 c 7,1 c 21,0 a 15,7 ab 17,6 ab 15,0 ab 1ª Safra 38,9 46,1 42,4 46,9 55,2 44,8
Tabela 11. Produtividade do cafeeiro na “catinha” (18 meses)e na primeira safra (30 meses), em função da aplicação de Comet ao longo dos 30 meses de condução da lavoura, Araguari, MG.
Conclusões:· A aplicação de Comet ocasiona em aumento da produtividade a partir da concentração
de 0,1%.· A maior produtividade é obtida com a aplicação de 0,4% de Comet.
Boletim Técnico nº 5 55
EFEITO DO PRODUTO COMERCIAL BYOZIME NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO.
INTRODUÇÃO:
O Byozime é um fertilizante foliar composto de macro e micronutrientes e também de
hormônios naturais que auxiliam no período da floração do cafeeiro com o objetivo de promover
floradas mais uniformes. O presente trabalho foi instalado no Campo Experimental Izidoro
Bronzi, ACA, Araguari, MG, cultivar Catuaí Vermelho IAC 51, espaçamento 3,7 x 0,7 m, 9 anos
de idade.
Os tratamentos estudados foram: T1: Testemunha; T2: Byozime aplicado na pré e pós -1florada e na fase de “chumbinho” (250 ml ha ); T3: Byozime aplicado na pré e pós florada (250
-1 -1ml ha ); T4: Byozime aplicado na pós florada e na fase de “chumbinho” (250 ml ha ); T5:
-1Byozime aplicado na pré e pós florada (500 ml ha ); T6: Byozime aplicado na pós florada (500 -1 -1ml ha ); T7: Byozime aplicado na fase de “chumbinho” (500 ml ha ); T8: Byozime aplicado na
-1pré e pós florada (500 ml ha ); T9: Byozime aplicado na pós florada e na fase de “chumbinho”
-1 -1(500 ml ha ); T10: Byozime aplicado na pré e pós florada e na fase de “chumbinho” (500 ml ha ).
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições,
em parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais, úteis para as avaliações.
Gráfico 12. Produtividade do cafeeiro, média de três safras, em função de dose e períodos de aplicação do Byozime, Araguari, MG.
41,2
56 57,5
48,2 50,2 51,447,9
57,2 58,5 57,3
0
10
20
30
40
50
60
70
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
c
a a
bb b
b
a aa
Produtividade Tratamentos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2011 69,3 87,5 76,1 78,3 70,7 76,6 80,4 78,5 86,6 74,5 2012 15,4 25,2 19,8 18,3 25,5 26,2 20,9 32,8 28,3 31,5 2013 31,9 58,2 76,5 47,9 54,2 51,4 42,3 60,2 57,4 75,8
(sacas ben. ha )ben
. 1
Tabela 12. Produtividade do cafeeiro, de 2011 a 2013, em função de dose e períodos de aplicação do Byozime, Araguari, MG.
Conclusões:· O produto comercial Byozime aplicado nas fases de pré e pós florada, nas doses de 250
-1a 500 ml ha eleva a produtividade do cafeeiro, provavelmente devido ao maior pegamento da florada.
Campo Experimental Izidoro Bronzi56
EFEITO DE DOSES DE STIMULATE NO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE CAFEEIRO ESQUELETADO.
INTRODUÇÃO:
Neste trabalho objetivou-se avaliar a aplicação do fitohormônio Stimulate em cafeeiro
esqueletado, visando o maior crescimento dos ramos e consequentemente o aumento da
produtividade. O ensaio foi instalado no Campo Experimental Izidoro Bronzi, pertencente a
ACA (Associação dos cafeicultores de Araguari, MG), utilizando a cultivar Catuaí Vermelho
IAC 62, com 12 anos de idade, plantada no espaçamento 3,7 x 0,7 m, esqueletada em outubro
de 2010. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições.
Utilizou-se parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais, úteis para as avaliações.
Os tratamentos estudados foram: T1: Testemunha; T2: Programa foliar Stoller (quatro
aplicações de micronutrientes quando os ramos plagiotrópicos apresentaram 5 a 10; 10 a 15;
15 a 20 e mais de 20 cm); T3: Idem ao T2 mais 0,1% de Stimulate; T4: Idem ao T2 mais 0,2% de
Stimulate; T5: Idem ao T2 mais 0,3% de Stimulate; T6: Idem T2 mais 0,4% de Stimulate. -1Utilizou-se o volume de calda de 50; 75; 100 e 200 L ha , nas quatro aplicações,
respectivamente.
Gráfico 13. Comprimento dos ramos do cafeeiro nos períodos de 0 a 6 meses e 7 a 18 meses em função de doses crescentes de Stimulate em cafeeiro recém esqueletado, Araguari, MG.
0
10
20
30
40
50
60
Testemunha Padrão Stoller(S)
S + 0,1%Stimulate
S + 0,2%Stimulate
S + 0,3%Stimulate
S + 0,4%Stimulate
Com
prim
ento
dos
ram
os
(cm
) 7 a 18 meses 0 a 6 meses
Tabela 13. Número de nós do cafeeiro nos períodos de 0 a 6 meses e 7 a 18
meses em função de doses crescentes de Stimulate em cafeeiro recém
esqueletado, Araguari, MG.
Número de nós T S S + 0,1% S + 0,2% S + 0,3% S + 0,4% 0 a 6 meses 6,0 9,0 9,0 7,0 10,0 13,0
7 a 18 meses 9,0 15,5 13,2 12,7 14,2 10,5
Boletim Técnico nº 5 57
No período inicial a dose de 0,4% de Stimulate aplicada juntamente com o
padrão Stoller promoveu os melhores resultados na biometria do cafeeiro. No
segundo período (7 a 18 meses) todas as concentrações testadas de Stimulate
foram superiores à testemunha.
Gráfico 14. Produtividade do cafeeiro, média de duas safras, em função de doses
crescentes de Stimulate em cafeeiro recém esqueletado, Araguari, MG.
Tabela 14. Produtividade do cafeeiro das safras de 2011 e 2012 em função de
doses crescentes de Stimulate em cafeeiro recém esqueletado, Araguari, MG.
Produtividade (sacas ben. ha-
1) T S S + 0,1% S + 0,2% S + 0,3% S + 0,4%
2011 52,1 b 66,9 abc 67,3 ab 71,3 a 82,1 a 87,0 a 2012 11,1 b 24,0 a 20,2 a 19,3 a 17,7 a 16,5 a
31,6
45,4 43,7 45,3
49,9 51,2
0
10
20
30
40
50
60
T S S + 0,1% S + 0,2% S + 0,3% S + 0,4%
Pro
dutiv
idade (
saca
s b
en./ha)
b
ab abab
ab a
CV = 20,07%
Conclusões:· A aplicação do Stimulate sobre os ramos plagiotrópicos do cafeeiro recém esqueletado
promove maior crescimento culminando em maior produtividade, notadamente quando se utiliza a maior concentração testada (0,4%).
Campo Experimental Izidoro Bronzi58
RECOMENDAÇÕES:
1 - Para Humusan:-1
Recomenda-se a aplicação de Humusan durante a formação da lavoura na dose de 80,0 L ha , aplicado no plantio e nos 1º e 2º anos da lavoura objetivando substituir parcialmente o esterco de galinha ou de curral.
2 – Para Acadian:-1
Recomenda-se a aplicação de Acadian, aplicado via solo, na dose de 2,0 L ha , associado à -1pulverizações, do mesmo, de outubro a março na dose de 1,2 L ha .
3 – Para Sturdy:A aplicação do Sturdy objetivando a substituição de fontes solúveis de fósforo deve ser
-1realizada na dose de 20,0 L ha , com possíveis variações de acordo com a análise de solo.
4 – Para Humakelp e Fugimax:Os produtos comerciais Humakelp e Fugimax devem ser utilizados em quatro parcelamentos
-1de 5,0 L ha , de cada vez, no sistema de irrigação, nos períodos de outubro a março.
5 – Para Penergetic:-1A utilização de Penergetic deve ser na dose 600 g ha (Penergetic K), aplicado via solo, e mais
-1três aplicações, via foliar de 200 g ha (Penergetic P), no período de outubro a dezembro, com possíveis variações a depender dos teores de K e P no solo.
6 – Para Fertiactyl pós:-1Para qualquer nível de fito-toxidez recomenda-se a aplicação de 1,0 L ha de Fertiactyl pós.
Deve-se repetir a aplicação cerca de 25 a 30 dias depois da primeira.
7 – Para o composto orgânico Valoriza:-1O composto orgânico Valoriza deve ser utilizado na dose de 4,0 t ha , aplicado de uma única
vez, associado à adubação mineral reduzida de acordo com os teores nutricionais contidos no composto.
8 – Para o adubo orgânico Bacsol:O adubo orgânico Bacsol e Orgasol deve ser utilizado em associação com a adubação mineral convencional.
9 – Para Raizal e K-Tionic:Os produtos comerciais Raizal e K-Tionic deve ser utilizados nas concentrações de 0,5%, na ausência ou presença de matéria orgânica, desde o plantio do cafeeiro.
10 – Para cinza de forno de olaria:-1
A cinza de forno pode ser utilizada no plantio do cafeeiro, em dose de até 12,0 t ha , dependendo da procedência do carvão e de seus respectivos teores nutricionais.
11 – Para o Comet no vigor do cafeeiro:Recomenda-se a aplicação de Comet, desde o plantio do cafeeiro, na concentração de 0,4% v.v visando maior crescimento e produtividade do cafeeiro.
12 – Para o fertilizante foliar Byozime:Recomenda-se a aplicação do Byozime nos períodos de pré e pós florada, nas doses de 250 a
-1500 ml ha .
13 – Para o Stimulate em café esqueletado:O Stimulate deve ser aplicado na concentração de 0,4% em café esqueletado, utilizando
-1vazões de 50,0; 75,0; 100,0 e 200,0 L ha , respectivamente nos períodos que os ramos estiverem com 5 a 10, 10 a 15, 15 a 20 e mais de 20 cm.
Boletim Técnico nº 5 59
2.3. Fitossanidade do cafeeiro - Doenças
Este capítulo reúne experimentos com duas e quatro safras sobre os
tratamentos fitossanitários. Alguns dos trabalhos contemplam o controle
fitossanitário total, outros controles específicos.
Campo Experimental Izidoro Bronzi60
Programa fitossanitário Adama:
O presente trabalho foi iniciado em 2012 no Campo experimental da ACA, Araguari,
MG. Utilizou-se a Cultivar Catuaí Vermelho IAC 62, com 11 anos de idade, disposta no
espaçamento 3,7 x 0,7 m. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro
repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais úteis para as avaliações. Os
tratamentos encontram-se na Tabela 1. Foram avaliadas as doenças ferrugem (fevereiro a
junho), cercosporiose nas folhas (fevereiro a junho) e dos frutos (fevereiro a maio) em
porcentagem real de infecção. Também avaliou-se a incidência de bicho mineiro (folhas
minadas com larvas vivas). Os resultados foram submetidos à análise de variância e, quando
procedente, ao teste de Tukey, ambos a 5% de probabilidade.
Tabela 1. Descrição dos tratamentos.
Tratamentos (Número e época aplicações)
T1 – Testemunha T2 – 2 x 0,75 L ha-1 Azimut (pré e pós florada) + Pratico 2,5 L ha-1 (Nov) + 3 x Guapo 0,8 L ha-1 (Dez), 0,6 L ha-1 (Fev), 0,6 L ha-1 (Abr) + 1,0 L ha-1 Nimbus T3 – 2 x 0,75 L ha-1 Azimut (pré e pós florada) + Pratico 2,5 L ha-1 (Nov) + 3 x Guapo Ultra1 0,8 L ha-1 (Dez), 0,8 L ha-
1 (Fev), 0,6 L ha-1 (Abr) + 1,0 L ha-1 Nimbus T4 – 2 x 0,75 L ha-1 Azimut (pré e pós florada) + Pratico 2,5 L ha-1 (Nov) + 3 x Guapo Ultra1 1,0 L ha-1 (Dez), 0,8 L ha-
1 (Fev), 0,8 L ha-1 (Abr) + 1,0 L ha-1 Nimbus T5 – 2 x 100 g Amistar (pré e pós florada) + Verdadero 1,0 kg ha-1 (Nov) + 3 x PrioriXtra 0,75 L ha-1 (Dez), 0,5 L ha-1 (Fev), 0,5 L ha-1 (Abr) + 1,0 L ha-1 Nimbus T6 – 2 x 1,0 L ha-1 Nativo (pré e pós florada) + 3,0 L ha-1 Premier Plus (Nov) + 3 x Sphere Max 0,4 L ha-1 (Dez), 0,3 L ha-1 (Fev), 0,3 L ha-1 (Abr) + 1 L ha-1 Aureo
T7 – 2 x 150 g ha-1 Cantus (pré e pós florada) + Pratico 2,5 L ha-1 (Nov) + 3 x Opera 1,5 L ha-1 (Dez), 1,0 L ha-1(Fev), 1,0 L ha-1 (Abr) T8 – 2 x 150 g ha-1 Cantus (pré e pós florada) + Pratico 2,5 L ha-1 (Nov) + 3 x Aproach Prima 0,5 L ha -1 (Dez), 0,5 L ha-1(Fev), 0,5 L ha-1(Abr) + 1 L ha-1 Nimbus T9 – 2 x 0,75 L ha-1 Azimut (pré e pós florada) + Pratico 2,5 L ha-1 (Nov) + 3 x Guapo 0,6 L ha-1 (Dez), 0,6L ha-1 (Fev), 0,6L ha-1 (Abr) + 1L ha-1 Nimbus
1 Guapo Ultra (MIL FF 0453/09) – produto em fase de registro: RET 114412, vencimento 03/02/2015 – fase 3.
Boletim Técnico nº 5 61
Tabela 2. Produtividade, média de duas safras, 2013 e 2014, do cafeeiro em função dos tratamentos fitossanitários estudados, Araguari, MG.
Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 Produtividade 25,7 b 44,5 a 31,0
ab 48,0 a 34,5
ab 44,2 a 35,0
ab 44,3 a 40,0 a
Conclusões:
· Os tratamentos estudados que utilizaram os produtos Adama comportaram-se similarmente aos padrões Basf, Bayer e Syngenta.
Gráfico 1.
Incidência de bicho mineiro, ferrugem e cercosporiose (%) no cafeeiro, média de duas safras, em função dos tratamentos fitossanitários estudados, Araguari, MG.
43,5
28,7
8
1,5
5,2
10,7
6,7
10,7
9,5
0,72
10,2
2,52,7
7,2
1,21,2
9,2
21,7
8,2
2,21
10
1,7
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Ferrugem Cercosporiose Bicho Mineiro
Inci
dê
nci
a (
%)
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
Campo Experimental Izidoro Bronzi62
Programa fitossanitário Dupont:
No presente trabalho, iniciado em 2011 no Campo Experimental Izidoro Bronzi, ACA, Araguari, MG, procurou-se determinar quais as melhores combinações de fungicidas (estrobirulina, triazol e cobre) e inseticidas (Altacor - Rynaxypyr e Benevia Cyazypyr) no controle e combate às principais pragas e doenças do cafeeiro. Foram estudados 11 tratamentos conforme descrição nasTabelas 1 e 2, sob delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas de 30 plantas sendo úteis, as seis centrais. Utilizou-se a cultivar Topázio, com 10 anos, plantado no espaçamento 3,7 x 0,7 m, em solo LVA. Avaliou-se a incidência das pragas e doenças e os valores foram transformados em porcentagem. Os demais tratos nutricionais e culturais seguem as recomendações do MAPA/Procafé para a região. Os tratamentos estudados foram:
Tabela 1.Descrição dos tratamentos, Araguari, MG, 2014. T1 – Testemunha T2 - Aproach Prima 3 apli. (0,75 – 0,5 – 0,5 L ha-1) + 2,0 L ha-1 DPX-HGW86 20% + 1,7 L Benevia T3 - Aproach Prima 3 apli. (0,5 – 0,5 – 0,5 L ha-1) + 2,0 L ha-1 DPX-HGW86 20% + 1,7 L Benevia T4 – Idem T2 + Kocide 3 apli. de 1,7 kg ha-1 juntamente com o Aproach Prima T5 - Idem T3 + Kocide 3 apli. de 1,7 kg ha-1 juntamente com o Aproach Prima T6 - Idem T2 + Kocide 3 apli. de 1,7 kg ha-1 intercalado com o Aproach Prima
T7 - Idem T3 + Kocide 3 apli. de 1,7 kg ha-1 intercalado com o Aproach Prima T8 – Opera + Assist 3 apli. de (1,0 e 1,0 L ha-1) + Endossulfan 2,0 L ha-1 + Altacor 90 g ha-1
T9 - Opera + Assist + Tutor 3 apli. de (1,0 e 1,0 L ha -1 e 1,5 kg ha-1) + Endossulfan 2,0 L ha-1 + Altacor 90 g ha-1 T10 – Aproach Prima 3 apli. (0,5 L ha-1) sendo a ultima associada com Picoxystrobina 0,4 L ha-1 + 2,0 L ha-1 DPX-HGW86 20% + 1,7 L Benevia T11 - Opera + Assist + Tutor 3 apli. de (1,0 e 1,0 L ha -1 e 1,5 kg ha-1) sendo a ultima associada com Comet 0,5 L ha-1 Endossulfan 2,0 L ha-1 + Altacor 90 g ha-1
Gráfico 1. Incidência de broca (% de frutos com brocas vivas), e bicho mineiro (% de folhas minadas com larvas vivas), Araguari, MG.
54
41,8
3,51,5
41,8
41,5
3,81,8
41,83,3
1,33,3 2
4,51,8
3,51,8
4,51,3
0
10
20
30
40
50
60
Broca Bicho mineiro
bro
ca e
bic
ho m
ineiro (
%)
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11
CV = 30,49% CV = 48,12%
Boletim Técnico nº 5 63
Gráfico 2. Incidência de ferrugem e cercosporiose nas folhas e nos frutos em função dos tratamentos fitossanitários estudados, Araguari, MG.
Tabela 2. Produtividade do cafeeiro em função dos tratamentos fitossanitários estudados, Araguari, MG, 2014.
Trata-mentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11
Produti-vidade
16,7 c
44,4 ab 41,4 b 44,3
ab 45,3 ab
58,2 a 51,8ab 48,3ab 50,1ab 52,0ab 50,8ab
Conclusões:
· O Aproach Prima controlou a ferrugem de forma eficiente. Quando alternado com a aplicação de Kocide mostrou-se mais eficiente no controle da cercosporiose nas folhas e nos frutos.
· O DPX 20% e o Benevia são altamente eficientes no controle da broca do café e do bicho mineiro.
63,5
79,7
28,3
8,25
27,2
7,86
31,2
6,83,25
22,8
43,5
23
43,25
17
2,32,5
19
1,85
27,8
4,34,5
26,8
2,5
3,75
21,8
33,75
19
1,8
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Ferrugem Cercosporiose nas folhas Cercosporiose nos frutos
(%)
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11
CV = 28,84%
CV = 15,58%
CV = 22,5%
Campo Experimental Izidoro Bronzi64
Programa fitossanitário Arysta:
O trabalho foi instalado no Campo Experimental Izidoro Bronzi, pertencente a ACA
(Associação dos Cafeicultores de Araguari, MG. Utilizou-se a cultivar Topázio, plantada no
espaçamento de 3,7 x 0,7 m, com 12 anos de idade. O delineamento experimental foi o de
blocos ao acaso, com quatro repetições. Utilizou-se parcelas de 30 plantas, sendo as seis
centrais, úteis para as avaliações.
Tratamentos:· T1 – Testemunha· T2 – 1,5 L ha-1 de Opera, em dezembro, mais 1,0 l ha de Opera em fev./mar.· T3 – 1,2 L ha-1 de Envoy, em dezembro, mais 1,0 L ha de Envoy em fev./mar.· T4 - 1,2 L ha-1 de Envoy, em dezembro, mais 1,0 L ha de Envoy e 0,4 L ha-1 de Comet,
em fev./mar.· T5 - 1,2 L ha-1 de Envoy, em dezembro, mais 1,0 L ha de Envoy e 1,2 L ha-1 de
Kasumin em fev./mar.· T6 - 1,2 L ha-1 de Envoy, em dezembro, mais 1,0 L ha de Envoy e 1,0 L ha-1 de Belkute
em fev./mar.· T7 - 1,2 L ha-1 de Envoy, em dezembro, mais 1,0 L ha de Envoy em fev./,ar. e no pós
colheita.
Gráfico 1. Incidência de ferrugem (%) nos cafeeiros, nas safras de 2010 a 2013, em função dos tratamentos fitossanitários estudados, Araguari, MG.
33
2 3 31
31
33
4 3 30,5
31
71,7
3 4 3,7 3 4,7 4,7
53
1 1,7 2 0,2 1,24,7
0
10
20
30
40
50
60
70
80
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7
ferr
ugem
(%
)
2010 2011 2012 2013
Boletim Técnico nº 5 65
Gráfico 2. Incidência de cercosporiose nas folhas (%) nos cafeeiros, nas safras de 2010 a 2013, em função dos tratamentos fitossanitários estudados, Araguari, MG.
Gráfico 3. Incidência de cercosporiose nos frutos (%) nos cafeeiros, nas safras
de 2010 a 2013, em função dos tratamentos fitossanitários estudados,
Araguari, MG.
32
18 17,5
11
16
12
8
33,5
18 17 1612,5
6,5
15,9
52,5
14,5
28
11,59
13
5,5
41,7
14,5
19
23 22,5
26,5
31,7
0
10
20
30
40
50
60
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7
cerc
osp
oriose
nas
folh
as
(%)
2010 2011 2012 2013
38
16
24
1214
1210
19,7
9,711,2
10,1
6,1
1012,3
38,5
19
1614,9
1614
16
30,5
11,7
13,7
10
13,2
10 9,7
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7
cerc
osp
oriose
nos
fruto
s (%
)
2010 2011 2012 2013
Campo Experimental Izidoro Bronzi66
Gráfico 4. Produtividade dos cafeeiros, média de quatro safras, em função dos
tratamentos fitossanitários estudados, Araguari, MG.
Conclusões:
· O programa fitossanitário Arysta mostrou-se eficiente no controle da ferrugem e cercosporiose das folhas e frutos do cafeeiro.
· O tratamento que associou a aplicação conjunta de Kasumin promoveu os melhores resultados.
21,6
40,5
35,637,3
47,3
37,9 36,7
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
c
ab
bb
a
bb
Boletim Técnico nº 5 67
Programa fitossanitário Basf:
Trabalho 1. EFEITO AGCELENCE DO BOSCALID, PYRACLOSTROBINA E EPOXICONAZOLE NO VIGOR, FITOSSANIDADE E PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO NO CERRADO MINEIRO.
As estrobilurinas promovem efeitos revigorantes no cafeeiro, designados como efeitos
Agcelence quando se procede ao controle fitossanitário do cafeeiro com boscalida,
pyraclostrobina e epoxiconazole (Cantus, Comet e Opera). Como a Pyraclostrobina é o
principal fungicida para o efeito Agcelence, neste trabalho combinou-se a mesma com o
boscalida nas fases de pré e pós florada e com o Opera nas fases de chumbinho, verde
sólido, e cereja, objetivando acréscimos na podudividade e manutenção do vigor dos
cafeeiros.
O ensaio foi instalado no Campo Experimental Izidoro Bronzi, ACA, Araguari,
utilizando a Cultivar Catuaí Vermelho IAC 51, espaçada em 3,6 x 0,7 m, com idade de 9/10
anos, em solo LVA. A lavoura apresentava aspecto sofrível (depauperado) no momento
anterior à instalação do experimento, em agosto de 2011. O modelo estatístico adotado foi o
de blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo úteis as seis
centrais.
Tratamentos: T1 – Testemunha T2 - Padrão Basf (2 aplicações de 180 g ha-1 Cantus na pré e pós florada mais 3 aplicações de 1,0 L há-1 de Opera em dez. fev. e abr. T3 - Idem 2 mais 250 ml de Comet na pré e pós florada T4 - Idem 2 mais 250 ml Comet nas cinco aplicações T5 - Idem 2 mais 500 ml Comet na pré e pós florada T6 - Idem 2 com 500 ml Comet nas cinco aplicações
Gráfico 1.
Incidência de Phoma/Ascochyta, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
28
1715
18
5
2
54
7
13
4
7
12 2
8
02 2
5
13
2
0
5
10
15
20
25
30
2011 2012 2013 2014
Phom
a/A
scoch
yta (
%)
T1 T2 T3 T4 T5 T6
Tabela 1. Incidência de Phoma/Ascochyta, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 Incidência média de
Phoma/Ascochyta (%) 19,6 4,0 3,0 3,0 3,0 3,0
Campo Experimental Izidoro Bronzi68
Gráfico 2. Incidência de Ferrugem, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tabela 2. Incidência de Ferrugem, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 Incidência media de
Ferrugem (%) 52,0 2,1 3,0 2,8 1,8 3,0
Gráfico 3. Incidência de Cercosporiose nos frutos, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
71
51 53
31
3 1 144 2 2 44 2 2 33 1 0
350 1
4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2011 2012 2013 2014
Ferr
ugem
(%
)
T1 T2 T3 T4 T5 T6
41
56
18
24
12
1
810
12
25
99
04
6
21
02
6
15
04
6
0
10
20
30
40
50
60
2011 2012 2013 2014
Cerc
osp
oriose
nos
fruto
s (%
) T1 T2 T3 T4 T5 T6
Boletim Técnico nº 5 69
Tabela 3. Incidência de Cercosporiose nos frutos, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 Incidência média
Ferrugem (%) 35,0
8,0
5,0
5,0
7,0
4,0
Gráfico 2. Incidência de Ferrugem, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tabela 2. Incidência de Ferrugem, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 Incidência média
Ferrugem (%)52,0 2,1 3,0 2,8 1,8 3,0
Gráfico 3. Incidência de Cercosporiose nos frutos, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
71
51 53
31
3 1 144 2 2 44 2 2 33 1 0
350 1
4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2011 2012 2013 2014
Ferr
ugem
(%
)
T1 T2 T3 T4 T5 T6
41
56
18
24
12
1
810
12
25
99
04
6
21
02
6
15
04
6
0
10
20
30
40
50
60
2011 2012 2013 2014
Cerc
osp
oriose
nos
fruto
s (%
) T1 T2 T3 T4 T5 T6
Campo Experimental Izidoro Bronzi70
Gráfico 4. Incidência de Cercosporiose nas folhas, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tabela 4. Incidência de Cercosporiose nas folhas, nas safras de 2011 a 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 Incidência media de
Ferrugem (%) 53,0 11,0 13,0 13,0 11,0 11,0
53
65
35
21
15
4
121516
8
151313
5
1519
14
0
14 1413
1
1614
0
10
20
30
40
50
60
70
2011 2012 2013 2014
Cerc
osp
oriose
nas
folh
as(
%) T1 T2 T3 T4 T5 T6
Gráfico 5. Produtividade do cafeeiro, média de quatro safras, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
21,2
45,943,6
50,652,8 52,4
0
10
20
30
40
50
60
T1 T2 T3 T4 T4 T5
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
b
aab
aa a
Boletim Técnico nº 5 71
Gráfico 6. Porcentagem de frutos nos estádios: verde, cereja e seco, média de quatro safras, em função dos tratamentos fitossanitários estudados, Araguari, MG.
11
18
70
20
33
44
21
41
30
24
43
31
24
47
2525
53
16
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Verde Cereja Seco
Matu
raçã
o d
os
fruto
s (%
)
T1 T2 T3 T4 T5 T6
Conclusões:
· A associação de Cantus, Comet e Opera é altamente benéfica promovendo maior produtividade, controle de doenças fúngica nas folhas e frutos.
· Os produtos elevaram a porcentagem de frutos cerejas nas plantas, otimizando a qualidade do café, além de aumentar o tempo hábil para colher café cereja.
Campo Experimental Izidoro Bronzi72
Gráfico 1. Incidência de ferrugem, cercosporiose nas folhas e nos frutos, média
de três safras, em função dos tratamentos fitossanitários estudados, Araguari,
MG.
Conclusões:
· Tanto o Fitophos-K-plus quanto o Cobre Wiser auxiliaram, conjuntamente, no controle das doenças do cafeeiro.
· Este fato ocorreu principalmente para a cercosporiose nos frutos.
44
38,6
29
2,6
9,3
18
2,3
8
1516,3
21
10,3
1,6
810
1310,3 9,3
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Ferrugem Cercosporiose das folhasCercosporiose dos frutos
doença
s (%
)
T1 T2 T3 T4 T5 T6c
a a
b
c
b
c
aa
b
a a
c
bb
a aa
Tabela 1. Descrição dos tratamentos:
T1- Testemunha T2- Ópera (1 L ha-1) T3- Ópera (1 L ha-1) mais FitofosK-Plus (2,0 L ha-1) T4- FitofosK-Plus (2 L ha-1) T5- Ópera (1 L ha-1) mais Cobre Wiser (1,0 L ha-1) T6- Cobre Wiser (1,0 L ha-1)
UTILIZAÇÃO DO FITOFOS-K PLUS ASSOCIADO AO COBRE WISER NO CONTROLE DA FERRUGEM E CERCOSPORIOSE DO CAFEEIRO.
O presente trabalho foi instalado no Campo Experimental Izidoro Bronzi, pertencente ao acordo ACA - Fundação Procafé, em Araguari, MG, com início em Agosto de 2009. No ensaio utilizou-se da Cultivar Catuaí Vermelho IAC-51, irrigado por gotejamento no espaçamento de 3,70 x 0,7m, com dez anos de idade, sobre solo LVA, na altura de 920 m e declividade média de 2%. O delineamento estatístico foi o de blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições, em parcelas de 24 plantas sendo úteis as seis centrais.
Os tratamentos foram compostos por uma testemunha e outros cinco tratamentos utilizando Ópera, FitofosK-Plus e Cobre Wiser em diferentes associações detalhadas na tabela 1. Suas aplicações foram parceladas nos meses de Dezembro, Fevereiro e Abril. Os tratos nutricionais, culturais e fitossanitários foram iguais em todos os tratamentos de acordo com recomendações vigentes do MAPA/Procafé para a região.
Boletim Técnico nº 5 73
CONTROLE DA PHOMA-SP UTILIZANDO O PRODUTO COMERCIAL NATIVO (20% TEBUCONAZOLE + 10% TRIFLOXISTROBINA).
O ensaio foi instalado em Outubro de 2011 no Campo Experimental Izidoro Bronzi da
ACA em Araguari/MG, em cultivar Catuai Vermelho IAC-62, no espaçamento 3,60 x 0,60m,
com 10 para 11 anos de idade. As aplicações foram realizadas em 10/11/11 e após florada
principal em 20/11/12. O desenho experimental adotado foi de blocos ao acaso com três
repetições e parcelas de 30 plantas sendo uteis as oito centrais. Os tratamentos estudados
acham-se discriminados na Tabela 1.
A primeira avaliação foi realizada 30 dias após a 1ª aplicação e a segunda foi após a 2ª
aplicação, e após 30 dias a terceira e assim por diante até fevereiro. Para os frutos avaliou-se
o aspecto de “mumificação” em janeiro. Para folhas amostrou-se 50 pares do 1º e 2º
internódios e para os frutos, avaliaram se 50 por parcela em ramos marcados nas 1ª e 3ª
rosetas. Também foram avaliadas as produtividades das safras de 2012 e 2013. Para outras
doenças (ferrugem e cercosporiose) realizou-se 3 aplicações com Sphere Max na dose de -1
0,45 L ha em todos os tratamentos.
Tabela 1.Tratamentos:
T1 Testemunha T2 Padrão 1 – Cantus 180 g ha-1 T3 Padrão 2 – Folicur 0,5 L ha-1 + Rovral 0,5 L ha-1 T4 Nativo 1,0 L ha-1 T5 Rovral 0,5 L ha-1 mais 1,0 L ha-1 de Nativo mais 0,5 L ha-1 de Folicur T6 Rovral 0,5 L ha-1 mais Nativo 0,5 L ha-1 T7 Rovral 0,25 L ha-1 mais Nativo 0,25 L ha-1
Gráfico 1. Incidência de Phoma/Ascochyta e porcentagem de frutos chumbinho
mumificados, média de duas safras, em função dos tratamentos fitossanitários
estudados, Araguari, MG.
11,6
1,3 2,61 1,3
3
5,6
3,6
1
1,6
1,3 1,32
3,6
0
2
4
6
8
10
12
14
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7
(%)
Incidência de Phoma
Mumificação de chumbinho (abril)
Campo Experimental Izidoro Bronzi74
Gráfico 2. Produtividade do cafeeiro, média de duas safras em função dos
tratamentos fitossanitários estudados, Araguari, MG.
Conclusões:
· Todos os tratamentos foram eficientes no controle da Phoma sp das folhas e mumificação dos frutos.
· O Nativo substitui com igual eficiência os padrões usuais como boscalida (cantus) e/ou tebuconazole mais iprodione (Folicur + Rovral).
· Não é necessária a mistura do Iprodione (Rovral) ao Nativo.
20,1
46,55
41,15 38,25
46,8 45,5544,75
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
Boletim Técnico nº 5 75
RECOMENDAÇÕES:
-11. A utilização do Fitophos-K-Plus e do Cobre Wiser nas doses de 1,0 Lha são
recomendadas para auxiliar o controle das doenças do cafeeiro.
2. O programa Adama para controle de doenças e pragas do cafeeiro (ferrugem,
cercosporiose e bicho mineiro) é recomendado para o controle fitossanitário do
cafeeiro utilizando as dosagens e o posicionamento discriminados no experimento.
3. A associação de Cantus com Comet e Opera é recomendada para que as plantas do
cafeeiro obtenham maior vigor, além da eficácia no controle fitossanitário e da
elevação da produtividade. Outro efeito benéfico mensurado no experimento foi o
aumento da porcentagem de frutos no estádio de maturação cereja. Deve-se utilizar -1 -1em todas as aplicações 180 g ha de Cantus, 250 a 500 ml ha de Comet, conforme a
-1incidência de cercosporiose e 1,0 L ha de Ópera.
4. O Nativo apresentou elevada eficácia no controle da Phoma/Ascochyta do cafeeiro -1quando utilizado na dose de 1,0 L ha , aplicados nos períodos de pré e pós florada e na
fase de chumbinho. A aplicação na fase de chumbinho é recomendada somente em
regiões com maior pressão de Phoma/Ascochyta, geralmente lavouras situadas em
maiores altitudes e aonde ocorre grande exposição de ventos nas plantas.
5. O programa Dupont é recomendado para o controle das principais pragas e doenças -1do cafeeiro. Para tanto deve-se utilizar três aplicações de 0,5 L ha de Aproach Prima
-1(dez./jan; jan./fev. e mar./abr.), além de 1,7 kg ha de Kocide, intercalado com as -1pulverizações de Aproach, e de Benevia (1,75 L ha ) em dezembro e fevereiro.
6. Recomenda-se o programa Arysta para o controle das doenças do cafeeiro utilizando -1 -1duas aplicações de 1,2 L ha de Envoy associado a 0,4 L ha de Comet, e em regiões
-1com elevada incidência de mancha aureolada, a adição de 1,2 L ha de Kasumin ao
programa.
Campo Experimental Izidoro Bronzi76
2.4. Tratos culturais
INTRODUÇÃO:
Com relação aos tratos culturais do cafeeiro, foram conduzidos, no período de 2009 a
2014, dois trabalhos utilizando o herbicida Goal, objetivando a redução da demanda de mão-
de-obra para a realização da capina manual no período de pós-plantio. Realizou-se um
experimento utilizando o inibidor de fito-toxidez “Fertiactyl pós” em plantas intoxicadas por
herbicida aplicado diretamente nelas, objetivando avaliar sua influência no desenvolvimento
das plantas após contaminação com herbicida.
Fez-se também um trabalho de subsolagem utilizando de uma a quatro hastes e de uma
a duas repetições da operação, objetivando a descompactação do solo.
Os mesmos foram desenvolvidos no Campo Experimental Izidoro Bronzi – ACA
(Associação dos Cafeicultores de Araguari, MG). Os trabalhos de subsolagem e do Fertiactyl
pós foram conduzido em lavoura de Catuaí Vermelho IAC 51, plantada no espaçamento 3,7 x
0,7 m, com 13 anos de idade. Os trabalhos de herbicida foram realizados em lavoura de Catuaí
Vermelho IAC 144, recém-plantada no espaçamento de 4,0 x 0,5 m. As lavouras foram
implantadas em Latossolo Vermelho Amarelo, na altitude de 933 m e declividade de 3%.
Boletim Técnico nº 5 77
Para o experimento da subsolagem:
Os tratamentos estudados foram: T1: Testemunha; T2: Subsolagem com uma haste;
T3: Subsolagem com duas hastes; T4: Subsolagem com três hastes; T5: Subsolagem com
quatro hastes. Houve uma subdivisão das parcelas com a repetição da subsolagem em todos
os tratamentos, procedida em 2011 (subsolagem bianual). Dessa forma tem-se uma
testemunha, quatro tipos de subsolagem realizadas em 2009 e quatro tipos de subsolagem
realizadas em 2009 e repetida em 2011. Os mesmos foram dispostos no delineamento
experimental de blocos ao acaso em parcelas de 30 m, sendo úteis as dez centrais. O ensaio
foi conduzido por quatro safras avaliando a produtividade dos cafeeiros. A seguir encontram-
se as produtividades médias de 2011 a 2014 correspondentes aos tratamentos de subsolagem
realizados em 2009.
Gráfico 1. Produtividade do cafeeiro em função do tipo de subsolagem realizada,
Araguari, MG.
Tabela 1. Produtividade do cafeeiro de 2011 a 2014 em função do tipo de
subsolagem realizada, Araguari, MG.
Produtividade Tratamentos
Testemunha 1 haste 2 hastes 3 hastes 4 hastes 2011 28,8 43,3 48,5 57,6 61,7 2012 72,3 87,1 93,3 63,9 76,1 2013 14,0 25,5 50,2 25,4 36,2 2014 48,9 32,5 57,6 52,7 51,6
41
49,6
62,4
49,9
56,4
0
10
20
30
40
50
60
70
Testemunha 1 haste 2 hastes 3 hastes 4 hastes
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
c
bc
a
bc
b
CV = 22,4%
Campo Experimental Izidoro Bronzi78
Para os experimentos de herbicida no plantio do cafeeiro:
No ensaio Nº 1, foram avaliados os tratamentos: T1: Testemunha com capina manual; -1 -1 -1T2: Goal (2,0 L ha ); T3: Goal (4,0 L ha ); T4: Goal (8,0 L ha ) aplicados após o plantio, em jato
-1dirigido evitando atingir as folhas do cafeeiro; T5: Goal (8,0 L ha ) aplicado antes e depois do -1plantio das mudas sem a lavagem das mudas; T6: Goal (8,0 L ha ) aplicado por cima das -1mudas e com posterior lavagem imediata utilizando 300,0 ml planta de água; T7: Cobertura
do solo com plástico de silo nas duas faixas do cafeeiro (0,8 m de cada lado da linha do café);
T8: Cobertura do solo com plástico poroso de jardim nas duas faixas do cafeeiro.
Nos dois experimentos, os tratamentos foram delineados em blocos ao acaso com
quatro repetições, em parcelas de 27 plantas, sendo as nove centrais úteis para as avaliações.
Os ensaios foram conduzidos em uma única safra onde se avaliou no ensaio Nº1 a biometria
do cafeeiro (altura das plantas, diâmetro do caule e da copa, número de ramos, comprimento
do ramo da base e número de internódios do ramo da base). No ensaio Nº 2, avaliou-se a
produtividade, sintomas de fitotoxidez e tempo para a capina manual.
Gráfico 2. Biometria do cafeeiro em função dos tipos de controle do mato
realizados, Araguari, MG.
Tabela 2. Biometria do cafeeiro (número de ramos, comprimento do ramo da base,
número de internódios do ramo da base), Araguari, MG.
Biometria Tratamentos
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 Número de ramos 7,1 10,5 10,8 10,3 10,2 10,0 10,2 10,2 Comprimento do ramo da base (cm)
12,7 12,1 15,4 12,9 12,0 13,2 11,2 12,3
Número de internódios do ramo da base
4,4 5,2 5,4 4,5 5,3 4,8 4,3 4,6
29,4
35,8 35,933,7
31,233,5 31,9 32
50,653
49,846,7
39,4
50,7
44,3
50,1
2,9 2,8 2,8 3 3,1 3 2,9 2,7
0
10
20
30
40
50
60
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8
Bio
metr
ia (
cm)
Altura Diâmetro da copa Diâmetro do caule
Boletim Técnico nº 5 79
Conclusões:-1
· Pode-se utilizar dose elevada de Goal (8,0 L ha ) aplicado por cima das plantas em faixa de 1,60 m desde que se lave as plantas imediatamente após a aplicação.
· O plástico de silo impede a realização de tratos nutricionais e não deve ser utilizado, a não ser que se proceda a uma abertura no centro das duas faixas do cafeeiro para as adubações.
No ensaio Nº 2 foram estudadas doses crescentes de Goal na ausência e presença da
posterior lavagem das mudas com água, utilizando dois volumes. Os tratamentos foram: T1: -1 -1
Testemunha; T2: Goal (2,0 L ha ) aplicado em jato dirigido; T3: Goal (2,0 L ha ) mais lavagem -1 -
das mudas após a aplicação do herbicida, utilizando 250 ml planta de água; T4: Goal (2,0 L ha1 -1) mais lavagem das mudas após a aplicação do herbicida, utilizando 500 ml planta de água;
-1T5: Goal (4,0 L ha ) mais lavagem das mudas após a aplicação do herbicida, utilizando 250 ml
-1 -1planta de água; T6: Goal (4,0 L ha ) mais lavagem das mudas após a aplicação do herbicida,
-1 -1utilizando 500 ml planta de água; T7: Goal (8,0 L ha ) mais lavagem das mudas após a
-1 -1aplicação do herbicida, utilizando 250 ml planta de água; T8: Goal (8,0 L ha ) mais lavagem
-1das mudas após a aplicação do herbicida, utilizando 500 ml planta de água. Todas as
aplicações do Goal foram realizadas antes do plantio em faixa de 1,6 m (dois lados da linha do
café).
Tabela 3. Nota de 0 a 5 para sintomas de fito-toxidez e tempo (h) para a realização
de nova capina manual.
Variável Tratamentos
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 Sintomas de fito-toxidez 0 1 1 0 1 0 1 1 Tempo para capina manual (h) 22 34 39 40 63 68 87 85
Gráfico 3. Produtividade do cafeeiro em função dos tratamentos estudados,
Araguari, MG.
86,4
88,9
84
78,2
91,6
83,2
79 78,2
70
80
90
100
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8
Campo Experimental Izidoro Bronzi80
Conclusões:-1
· Pode-se utilizar até 8,0 L ha de Goal aplicado em faixa de 1,6 m (0,8 m de cada lado da linha do café) sem que haja redução na produtividade do cafeeiro, desde que as plantas
-1sejam lavadas imediatamente utilizando volume de calda de 250 a 500 ml planta .
· Quanto maior a dose de Goal aplicado, maior é o tempo de retorno para proceder a capina manual, chegando a até 87 dias após a aplicação.
Outras dosagens e modos de aplicação serão testados no presente trabalho para o experimento de influência do Fertiactyl na fito-toxidez do cafeeiro:
Neste experimento foram avaliados 16 tratamentos, em esquema fatorial 5 x 3 + 1,
sendo cinco doses crescentes de Glyphosate, aplicado diretamente sobre as plantas de café -1
(0,25; 0,50; 1,0; 2,0 e 4,0 L ha ) , três formas de aplicação de Fertiactyl pós (ausência; -1 -1
aplicação de 1,0 L ha de Fertiactyl pós juntamente com o Glyphosate e aplicação de 1,0 L ha
de Fertiactyl pós após a aplicação do herbicida), além de uma testemunha.
As avaliações de nota de sintomas de fito-toxidez foram realizadas 30 dias após a
aplicação dos tratamentos. Avaliou-se a produtividade em Julho de 2014.
As notas de maior sintoma de fito-toxidez (grau 1), ocorreram após a aplicação de 4,0; -1 -1
2,0 e 1,0 L ha de Glyphosate, de grau 2 com 0,5 L ha de Glyphosate, de grau 4 com 0,125 L -1
ha de Glyphosate. Com a adição conjunta de Fertiactyl pós, as notas foram de 2; 3; 3; 4 e 5, e
com a adição posterior de Fertiactyl pós, as notas foram de 4; 4; 5; 5 e 5.
Tabela 4. Notas de sintomas visuais de fito-toxidez (0 a 5) em função da aplicação
de doses crescentes de Glyphosate diretamente nas plantas, na ausência e na
presença conjunta ou posterior de Fertiactyl pós, Araguari, MG.
Notas T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 T13 T14 T15 T16 5 1 1 1 2 4 2 3 3 4 5 4 4 5 5 5
Gráfico 4. Produtividade do cafeeiro em função da aplicação de doses crescentes
de Glyphosate diretamente nas plantas, na ausência e na presença conjunta ou
posterior de Fertiactyl pós, Araguari, MG.
27,2
38,9
56
29,8
45,9
74,280,9
39
47
77
64,167,2
77,378,781,8
78,1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Testemunha Ausência deFertiactyl pós
Fertiactyl pósjuntamente com o
Glyphosate
Fertiactyl pós apóso Glyphosate
Pro
dutiv
idade (
saca
s b
en./ha)
4
2
1
0.5
0.25
Dose de Glyphosate
(L/ha)
Boletim Técnico nº 5 81
Conclusões:
· A aplicação de Fertiactyl pós reduz significativamente os sintomas de fito-toxidez, principalmente nas menores doses de Glyphosate aplicadas.
· A aplicação posterior de Fertiactyl pós é a forma mais indicada de utilização do produto, pois reduz mais acentuadamente a influência da fitotoxidez na produtividade do cafeeiro.
Campo Experimental Izidoro Bronzi82
2.5. Podas do cafeeiro:
Este capítulo contempla os resultados finais dos trabalhos de podas realizados no
Campo Experimental com o intuito de renovar as lavouras com a melhor relação
custo/beneficio possível.
As podas na lavoura cafeeira são realizadas com o intuito de reforma do cafezal,
limitação da altura das plantas, desenvolvimento da saia do café e eliminação de ramos
ladrões. Elas variam quanto ao tipo, podendo ser recepa, esqueletamento, decote, desbrota
ou a associação entre elas. Sua prática é realizada conforme a altura do corte dos ramos
ortotrópicos e lateralmente dos plagiotrópicos, e a condução de suas brotações. A poda em
função do sistema de condução da lavoura (sequeiro ou irrigado), da própria planta (vigor
vegetativo, estado nutricional), condições edafoclimáticas (temperatura média, precipitação
e etc.) e do tipo de solo (características físicas, químicas e biológicas) apresentam diferentes
respostas vegetativas/produtivas no cafeeiro.
Boletim Técnico nº 5 83
ÉPOCA DE PODA POR ESQUELETAMENTO COM E SEM DEBROTAS EM CAFEZAL DEPAUPERADO NAS CONDIÇÕES DE SOLO-CLIMA DO CERRADO DE ARAGUARI, MG.
O presente trabalho foi instalado no Campo Experimental Izidoro Bronzi, pertencente
ao acordo ACA - Fundação Procafé, em Araguari, MG, com início em Agosto de 2009.
Objetivou-se no mesmo determinar a melhor época de realização da poda por
esqueletamento e o tipo de condução com e sem desbrotas. No ensaio utilizou-se da Cultivar
Catuaí Vermelho IAC-51, no espaçamento de 3,70 x 0,7m, com 10 de idade, sobre solo LVA,
irrigado por gotejamento. O esqueletamento foi realizado com corte (decote) na altura de 2,0
m e corte dos ramos laterais 25 a 30 cm do tronco às extremidades, uniformemente, não em
formato de “pinheiro”.
A condução foi feita em parcelas sem desbrotas e em parcelas com quatro desbrotas
que eram realizadas quando os ramos plagiotrópicos atingiam 20 a 25, 30 a 35, 45 a 50 e 60 a
70 cm de comprimento. Nestas épocas, foram tirados todos os ramos ortotrópricos ladrões.
Os tratos fitossanitários, nutricionais e culturais seguiram as recomendações vigentes da
Fundação Procafé para a região. O delineamento experimental adotado foi de blocos ao
acaso com três repetições em parcelas de 24 plantas, sendo uteis as 6 centrais. As
avaliações constaram das três primeiras produções após o esqueletamento (2011, 2012 e
2013), e seus dados passaram pelo teste Tukey a 5% de probabilidade afim de verificar sua
significância.
Tabela 1 – Resultado de produção em cafeeiros esqueletados em diferentes épocas em condução de com e sem desbrota.
Tratamentos Produção (Sacas de café beneficiadas ha-1)
Média de três safras
Sem
de
sbro
ta Agosto 42,2 a
Setembro 44,4 a
Outubro 40,5 ab
Novembro 35,3 b
Média 40,6
Com
de
sbro
ta Agosto 41,9 a
Setembro 41,5 a
Outubro 38,7 ab
Novembro 33,0 b
Média 38,7
*Tratamentos seguidos das mesmas letras nas colunas não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Campo Experimental Izidoro Bronzi84
Gráfico 1. Produtividade do cafeeiro, média de três safras, em função dos tipos de podas realizadas, Araguari, MG.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Agosto Setembro Outubro Novembro
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
Épocas de esqueletamento
b b
ab ab a
a a a
Conclusões:
· A melhor época de proceder ao esqueletamento é nos meses de Agosto e Setembro, ou seja, após a realização da colheita.
· Após três safras, a desbrota mostrou-se desnecessária com redução da produtividade em relação ao tratamento sem desbrota.
Boletim Técnico nº 5 85
ÉPOCA DE PODA POR DECOTE EM CAFEZAL NAS CONDIÇÕES DE CLIMA-SOLO NA REGIÃO DOS CERRADOS DE ARAGUARI, MG
O experimento foi instalado no Campo experimental da ACA (Associação dos
cafeicultores de Araguari-MG) em solo Latossolo Amarelo Distrófico, altitude 920 m,
declividade de 3%, com a cultivar Catuaí Vermelho IAC 51, plantado em 10 de novembro de -12009, no espaçamento de 3,7 x 0,7 m totalizando 3861 plantas ha . O delineamento
experimental foi o de blocos casualizados, sendo seis tratamentos com quatro repetições,
em parcelas de 24 plantas, destas, úteis as seis centrais. Todos os tratos culturais,
nutricionais e fitossanitários seguiram as recomendações vigentes para a região do MAPA-
Procafé.
No presente trabalho, objetivou-se estudar os efeitos de diferentes épocas de podas
em quatro meses diferentes, verificando a resposta do cafeeiro a esta prática. As podas por
decote foram realizada à 2,0 m de altura, nos meses de Agosto, Setembro, Outubro e
Novembro, de acordo com os tratamentos iniciados em 15 de Agosto de 2009.
As avaliações constaram das produções de 2010, 2011 e 2012. Os dados passaram
pela análise do teste Duncan a 5% de probabilidade a fim de verificar sua significância.
Conclusões:
· A época indicada para decote é agosto e em segundo plano setembro, pois promoveram as maiores produções.
· Poda tardia, em outubro e/ou novembro reduz a produtividade na primeira safra em 43 a 45% condicionando o atraso sob o aspecto econômico em curto prazo.
· A poda tardia, em outubro recupera-se na segunda safra e de novembro na terceira safra.
· Após 4 safras, os valores médios de produtividade se equiparam.
Gráfico 2. Produção em função da época de poda por decote em cafezal nas
condições de clima e solo na região dos cerrados de Araguari, MG.
49
45,5 4547,8
20
30
40
50
60
Agosto Setembro Outubro Novembro
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
Campo Experimental Izidoro Bronzi86
ESTUDO DE PODAS E SUA CONDUÇÃO COM OU SEM DESBROTAS EM CONDIÇÕES DE LAVOURA IRRIGADA POR GOTEJAMENTO.
O presente trabalho foi instalado no Campo Experimental Izidoro Bronzi, pertencente
ao acordo ACA - Fundação Procafé, em Araguari, MG, com início em Agosto de 2009. No
ensaio utilizou-se da Cultivar Catuaí Vermelho IAC-51, irrigado por gotejamento, plantada no
espaçamento de 3,70 x 0,7 m, com 10 de idade, sobre solo LVA, na altura de 920 m e
declividade média de 2%. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso
com quatro repetições em parcelas de 21 plantas, sendo úteis as 5 centrais. Neste trabalho
objetivou-se avaliar os diferentes tipos de podas, recepa e decote, em diferentes alturas de
corte, com ou sem esqueletamento e ou pulmões e com ou sem desbrotas na condução da
lavoura de café.
Os tratamentos avaliados foram; uma testemunha (T1) onde não se realizou nenhum
tipo de poda; corte do ramo ortotrópico a 0,25; 0,5; 0,75; 1,0; 1,25; 1,5; 1,75 e 2,0 m de altura,
sem desbrota (T2.1 a T2.8); corte do ramo ortotrópico a 1,25; 1,5; 1,75 e 2 m de altura mais
esqueletamento longo (40 cm), com condução de um broto por tronco e desbrota (T3.1 a
T3.4); corte do ramo ortotrópico a 0,5; 0,75 e 1 m de altura mais esqueletamento com
pulmões, com condução de um broto por tronco e desbrota (T3.5 a T3.7); corte do ramo
ortotrópico a 0,25 m com condução de um broto por tronco e desbrota (T3.8). Os tratos
culturais, além das desbrotas, fitossanitários e nutricionais seguiram as recomendações para
cada tipo de poda conforme as recomendações do MAPA/Procafé para a região. Como forma -1de avaliação utilizou-se a produção em sacas de café beneficiadas ha das safras de 2010,
2011, 2012 e 2013. Os dados passaram pela análise do teste Duncan a 5% de probabilidade
a fim de verificar sua significância.
Gráfico 3. Produtividade do cafeeiro, média de quatro safras, em função dos tipos
de podas estudadas, Araguari, MG.
45,447,4
45,3 46,6
41,3
36,2
31,8
24,9
44,1 45,5 46,741,1
45,1
36,4 36,2
24,6
34
37,940,4
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2 1.75 1.5 1.25 1 0.75 0.5 0.25 T Média semdesbrota
Médiacom
desbrotaTipos de poda realizadas (decote em m)
Decote/recepa + esqueletamento e desbrotaDecote/recepa Testemunha
Boletim Técnico nº 5 87
Conclusões:
· Os melhores tipos de podas foram os de decote menos drásticos de 1,25 a 2,0 m, de forma a se recomendar a menos extrema (2,0 m).
· A utilização de esqueletamento + desbrota não diferiu estatisticamente dos tratamentos apenas decotados, de forma que esta não deve ser utilizada.
· Se recepado, o cafeeiro deve ser desbrotado, pois promove incremento na produtividade de 9% em relação aos cafeeiros recepados sem desbrota.
· Recepas inferiores a 0,75 m causam grandes perdas de produtividade.
Campo Experimental Izidoro Bronzi88
3. Trabalhos em andamento com resultados parciais:
Os trabalhos aqui expostos apresentam resultados parciais que indicam respostas
promissoras. No entanto terão continuidade por uma ou duas safras. Estes englobam todas
as áreas da experimentação no café. Estes envolvem várias empresas e instituições de
pesquisa colaboradoras. Os trabalhos são aqui expressos na forma de título, objetivo,
condições experimentais, resultados preliminares e conclusões preliminares:
Os trabalhos são:1. Correção do solo de lavoura de café utilizando calcário dolomítico comparativamente
com a Cal magnesiana Oxyfertil granulada (60% de CaO; 30% de MgO e 160 de PRNT)
2. Correção do solo com Geox e Geox Super em lavoura de café em produção.3. Produtividade inicial do cafeeiro em função do plantio direcionado em todos os pontos
cardeais no Cerrado de Araguari.4. Novos fungicidas Basf no controle da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro, nas folhas
e nos frutos: Abacus, Orchestra, Opera ultra e Basf 702 codificado.5. Fontes de nitrogênio tradicionais, protegidas e lenta liberação na cafeicultura.6. Efeito do esterco de galinha compostado Bio Fertil aplicado sucessivamente por
quatro safras consecutivas quatro anos e a supressão do mesmo na produção e teor de matéria orgânica no solo.
7. Efeito dos produtos comerciais Arysta no controle das doenças do cafeeiro.8. Estudo da fonte de fósforo TopPhos como fonte de P O na formação do cafeeiro.2 5
9. Competição de fertilizantes foliares na cultura do café (Bred Coffee, Multinitromix, Grex Café e Dacafé.
10. Estudos de fertilizantes foliares Multisais minerais e orgânicos na nutrição e produção do cafeeiro
11. Estudo do desenvolvimento do cafeeiro com correção da fertilidade em profundidade no perfil do solo.
12. Associação de Cantus e Comet no desenvolvimento inicial do cafeeiro.Comportamento de novas progênies do cafeeiro com resitência a ferrugem na região do Cerrado de Araguari.
Boletim Técnico nº 5 89
COLABORADOR: BELOCAL MINERAÇÃO LTDA
Correção do solo de lavoura de café utilizando calcário dolomítico comparativamente com a Cal magnesiana Oxyfertil granulada (60% de CaO; 30% de MgO e 160 de PRNT).
Objetivo: Avaliar a eficiência do Oxyfertil na correção do solo para a produção cafeeira.Condições experimentais: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 51; Espaçamento: 3,7 x 0,7 m; Idade: 14/15 anos; Solo: Latossolo Vermelho Amarelo; Condução: 2013 e 2014.Tratamentos:T1 – Testemunha; T2 – Calcário dolomítico; T3 – Oxyfertil 100%; T4 – Oxyfertil 75%; T5 – Oxyfertil 50%; T6 – Oxyfertil 25%OBS: As doses foram definidas anualmente conforme a análise de solo buscando elevar o V% para 60%Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições em parcelas de 30 plantas, sendo úteis, as seis centrais.Resultados:
Gráfico 1. Produtividade do cafeeiro em função dos tratamentos estudados, média de duas safras, Araguari, MG.
Tabela 1. Parâmetros de fertilidade do solo em função dos tratamentos
estudados, média de duas safras, Araguari, MG.
Parâmetro T1 T2 T3 T4 T5 T6 pH 4,4 4,2 5,4 5,3 5,4 4,5
Ca 7,1 9,0 16,0 12,0 17,0 9,3
Mg 4,4 4,2 5,4 5,4 5,4 4,5
Al 0,6 0,6 0,0 0,0 0,0 0,6
32,6
57,3
63,4
57,6
65,461,8
0
10
20
30
40
50
60
70
T1 T2 T3 T4 T5 T6
b
a
a
a
aa
CV = 21,8%
Conclusões preliminares:
· A cal Oxyfertil substitui o calcário dolomítico.
· Pode-se reduzir a dose do Oxyfertil em até 25% da dose do calcário dolomítico sem que haja redução na produtividade.
· Com a aplicação do Oxyfertil reduzido até 50%, ocorre elevação nos teores de Ca e Mg, além de manter o pH adequado.
Campo Experimental Izidoro Bronzi90
COLABORADOR: GECAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS MINERAIS
Correção do solo com Geox e Geox Super em lavoura de café em produção.Objetivo: Avaliar a Cal Magnesiana na correção do solo comparativamente com o calcário dolomíticoCondução: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 51; Espaçamento: 3,7 x 0,7 m; Idade: 14/15 anos; Condução: 2013 e 2014.Tratamentos: T1 – Testemunha; T2 – Calcário dolomítico (V = 60% e PRNT = 80); T3 – Geox (V = 6-% e PRNT = 180); T4 – Geox com 50% da dose; T5 – Geox com 30% da dose; T6 – Geox Super (PRNT 105); T7 – Geox Super S 50% da dose; T8 – Geox Super com 25% da dose.Delineamento: Blocos ao acaso, com três repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais, úteis para as avaliações.
Resultados:
Conclusões preliminares:· O Geox e o Geox Super corrigem o solo, elevando o V% praticamente o dobro em
relação ao calcário dolomítico no período estudado (7 meses) mesmo com reduções de até 70% para o Geox e 75% para o Geox Super S.
· Os teores de cálcio e magnésio acompanham o V%, demonstrando nitidamente que o Geox e o Geox Super S eleva significativamente os teores de Ca e Mg do solo à curto prazo.
Ca 1,0 1,4 1,9 1,4 1,0 1,9 1,8 0,9 Mg 0,3 0,5 0,8 0,4 0,4 0,9 0,7 0,5 Al 0,3 0,3 0,0 0,3 0,3 0,0 0,0 0,4
Tabela 2. Parâmetros de fertilidade do solo, sete meses após as aplicações, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG. Parâmetro T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8
Gráfico 2.V% 210 dias após aplicação dos tratamentos estudados.
13
27
53
48
37
45
52
43
0
10
20
30
40
50
60
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8
v% -
210 D
ias
após
a a
plic
ação)
b
a
aa
a
a
CV = 30,4%
c
ab
Boletim Técnico nº 5 91
COLABORADOR: ASSOCIAÇÃO DOS CAFEICULTORES DE ARAGUARI, MG /MAPA/PROCAFÉ.
Produtividade inicial do cafeeiro em função do plantio direcionado em todos os pontos cardeais no Cerrado de Araguari.Objetivo: Definir o melhor posicionamento de plantio para o cafeeiro cultivado no Cerrado de Araguari.Condições experimentais: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 144; Espaçamento: 4,0 x 0,5 m; Idade: 3 para 4 anos; Condução: 2013 e 2014.Tratamentos: T1 – 0º Norte (N); T2 – 180º Sul (S); T3 – 90º Leste (L); T4 – 270º Oeste (O); T5 – 22,5º Nordeste (NE); T6 – 67,5º Sudeste (SE); T7 – 202,5º Sudoeste (SO); T8 – 292,5º Noroeste (NO).OBS: Todos os sentidos foram direcionados com base no norte verdadeiro.Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 21 plantas, sendo úteis as cinco centrais.Resultados:
Tabela 3. Produtividade do cafeeiro nas faces manhã e tarde da planta, média de duas safras, em função sentidos de plantio, Araguari, MG. Produtividade (sacas ben. ha-1) Face T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 Manhã 21,9 29,7 30,4 29,4 27,5 25,7 26,4 28,2 Tarde 26,2 29,2 38,9 32,2 24,1 19,6 27,7 22,3
Conclusões preliminares:
· Os Resultados preliminaresdemonstram que a posição Leste à 90º; Oeste à 270º e Sudoeste à 202,5º, do norte verdadeiro, induzem à menores produtividades.
· O trabalho terá continuidade por mais quatro safras com a finalidade de analisar os efeitos do auto sombreamento.
Gráfico 3. Produtividade do cafeeiro, média de duas safras, em função sentidos
de plantio, Araguari, MG.
48,2
58,9
69,3
61,6
51,6
45,3
64,1
51,1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha
)
Campo Experimental Izidoro Bronzi92
COLABORADOR: BASF
Novos fungicidas Basfno controle da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro, nas folhas e nos frutos: Abacus, Orchestra, Opera ultra e Basf 702 codificado.Objetivo: Avaliar a eficiência de novos fungicidas Basf no controle da ferrugem e cercosporiose das folhas e dos frutos do cafeeiro.Condições experimentais: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 144; Espaçamento: 4,0 x 0,5 m; Idade: 3 anos; Condução: 2014.
Tabela 4. Tratamentos:
Tratamentos (número e época aplicações)
T1 – Testemunha T2 - Opera 1,0 L ha-1 3 (N-J-M) T3 - Opera Ultra 1,5 L ha-1 3 (N-J-M) T4 - Orquestra 0,5 L ha-1 3 (N-J-M) T5 - Abacus 0,5 L ha-1 3 (N-J-M) T6 - BASF-702 0,5 L ha-1 3 (N-J-M)
T7 - Opera 1,5 L ha-1 2 (D-M) T8 - Opera Ultra 2,0 L ha-1 2 (D-M) T9 - Abacus 1,5 L ha-1 2 (D-M) T10 - Orquestra 1,5 L ha-1 2 (D-M)
Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30
plantas, sendo as seis centrais, úteis para as avaliações.
Gráfico 4.
Infecção (%) de ferrugem e cercosporiose nas folhas e nos frutos, em
função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
35,5
58,2
38,3
0,5
14,5
7,2
2
14 13
1,2
16,5
8,2
0,5
9,25,50,5
10,5 11
3
21,7
9,7
3,5
26,5
11
2
15,713,7
3,2
23
13,7
0
10
20
30
40
50
60
70
Ferrugem Cercosporiose nas folhas Cercosporiose nos frutos
Infe
cção (
%)
Conclusões preliminares:· Os produtos novos Basf (Abacus, Orchestra, Opera Ultra e Basf 702 codificado)
mostram-se eficientes, com destaque para o Abacus.· Independentemente do produto testado, três aplicações foram melhores que duas.· Os trabalhos terão continuidade por mais safras.
Boletim Técnico nº 5 93
C O L A B O R A D O R : A S S O C I A Ç Ã O D O S C A F E I C U L T O R E S D E ARAGUARI/MAPA/PROCAFÉ
Fontes de nitrogênio tradicionais, protegidas e lenta liberação na cafeicultura.Objetivo: Avaliar o comportamento de diferentes fontes de N na nutrição e produção do cafeeiro.Condições experimentais: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 51; Espaçamento: 3,7 x 0,7 m; Idade: 12/13 anos; Condução: 2013 e 2014
Tabela 5.Tratamentos:
Kg N/ha Aplicação/Ano Comportamento T1 - Testemunha 0 0 - T2 - Ibra N 350 1 x
Lenta Liberação T3 - Ciclus 245 1 x T4 - Polyblen 245 1 x T5 - Uréia prot. Terrena 280 4 x
Protegido
T6 - Nitro Mais 350 4 x T7 - Nitro Gold 350 4 x T8 - Super N 350 4 x T9 - Duramax 350 4 x 10 - Sulfammo Meta 350 4 x 11 - Uréia 350 4 x
Tradicional 12 - S. Amônio 350 4 x 13 - N. Amônio 350 4 x 14 - Uréia (70%) + Sulfato (30%) 350 4 x
Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais, úteis para as avaliações.Resultados:
Gráfico 5. Produtividade do cafeeiro, 1ª safra, em função de fontes de adubos nitrogenados utilizados, Araguari, MG.
26,824,8
19,6
28,7
12,7
22,524,5
16,5
19,9
23,8
21,722,2
25,2
28,8
0
5
10
15
20
25
30
35
Testemunha Lenta liberação Protegidos Tradicionais
Pro
dutiv
idade (
saca
s ben./ha)
T1 T2T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 T13 T14
Campo Experimental Izidoro Bronzi94
Conclusões preliminares:
· A ausência de nitrogênio reduz a produtividade de forma significativa, logo na primeira safra.
· A superioridade de fontes protegidas como o Sulfammo Meta 29 provavelmente se deve a sua composição completa com outros nutrientes.
· O trabalho terá continuidade por mais três safras
Boletim Técnico nº 5 95
COLABORADOR: COMPOSTO ORGÂNICO BIO FÉRTIL
Efeito do esterco de galinha compostado Bio Fertil aplicado sucessivamente por quatro safras consecutivas quatro anos e a supressão do mesmo na produção e teor de matéria orgânica no solo.
Objetivo: Verificar o tempo para redução do teor da matéria orgânica supressiva da adubação orgânica utilizando esterco de galinha durante quatro safras, e sua influência na produção e nos teores do solo.Condições experimentais: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 51; Espaçamento: 3,7 x 0,7 m; Idade: 13/14 anos; Solo: Latossolo Vermelho Amarelo; Condução: 2012 a 2014.Tratamentos:T1 – Adubação mineral.
-1T2 – Esterco de galinha, 2,5 t ha por ano durante 2009 a 2014 com adubação mineral reduzida em função dos nutrientes contidos no esterco.
-1T3 – Esterco de galinha, 2,5 t ha por ano durante 2009 a 2012 com adubação mineral reduzida em função dos nutrientes contidos no esterco.
-1T4 - Esterco de galinha, 5,0 t ha por ano durante 2009 a 2014 com adubação mineral reduzida em função dos nutrientes contidos no esterco.
-1T5 - Esterco de galinha, 5,0 t ha por ano durante 2009 a 2012 com adubação mineral reduzida em função dos nutrientes contidos no esterco.
-1T6 - Esterco de galinha, 10,0 t ha por ano durante 2009 a 2014 com adubação mineral reduzida em função dos nutrientes contidos no esterco.
-1T7 - Esterco de galinha, 10,0 t ha por ano durante 2009 a 2012 com adubação mineral reduzida em função dos nutrientes contidos no esterco.
-1T8 - Esterco de galinha, 20,0 t ha por ano durante 2009 a 2014 com adubação mineral reduzida em função dos nutrientes contidos no esterco.
-1T9 - Esterco de galinha, 10,0 t ha por ano durante 2009 a 2012 com adubação mineral reduzida em função dos nutrientes contidos no esterco.Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais, úteis para as avaliações.Resultados:
Gráfico 6. Produtividade do cafeeiro, média de duas safras, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
46,3
59,162,2
58,756,3
60,3
74
61,155,4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
Pro
dutiv
idade (
saca
s be
n./ha)
Campo Experimental Izidoro Bronzi96
Tabela 6. Teor de matéria orgânica, 2014, em função dos tratamentos
estudados, Araguari, MG.
Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
Teor de M.O 27,0 36,0 37,0 39,0 38,0 41,0 45,0 43,0 44,0
Conclusões preliminares:
· A supressão da adubação orgânica com esterco de galinha Bio-Fertil, substituído pela exclusivamente mineral dois anos depois não altera a produtividade em relação à testemunha.
· Após dois anos sem fornecimento de matéria orgânica na lavoura não se verificou alterações nos teores de matéria orgânica.
Boletim Técnico nº 5 97
Tabela 7. Tratamentos: T1 – Testemunha T2 - Biozyme 0,25 L ha-1 + Envoy 2,0 L ha-1 + Kazumin 1,2 L ha-1 + Ortus 0,8 L ha-1 T3 - K-Fol 2,0 L ha-1 + Envoy 1,0 L ha-1 + Kazumin 2,0 L ha-1 + Ortus 0,8 L ha-1
T4 - Foltron Plus 1,0 L ha-1
T5 - K-Tionic 1,0 L ha-1 + Raizal 1,0 Kg/100 L de água T6 - K-Tionic 1,0 L ha-1 + Raizal 1,0 Kg/100 L de água + Foltron Plus 1,0 L ha-1 + Biozyme 0,25 L ha-1 + K-Fol 2,0 L ha-1 + Envoy 2,0 L ha-1 + Kazumin 2,0 L ha-
1 + Ortus 0,8 L ha-1 T7 - Padrão Basf
COLABORADOR: ARYSTA
Efeito dos produtos comerciais Arysta no controle das doenças do cafeeiro.
Objetivo: Avaliar os produtos comerciais Byozime, Envoy, Kazumin, Flotron Plus, K-Tionic, Raizal e K-Fol no controle das doenças e na produtividade do cafeeiro.
Condições experimentais: Variedade: Topázio MG 1190; Espaçamento: 3,7 x 0,7 m; Idade: 14 anos; Solo: Latossolo Vermelho Amarelo; Condução: 2013 e 2014.
Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo úteis as seis centrais.Resultados:
Tabela 8. Produtividade do cafeeiro, média de duas safras, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 Produtividade 28,9 c 46,7 ab 53,8 ab 46,3 ab 48,8 bc 60,5 a 56,0 ab
Gráfico 7. Incidência de ferrugem e cercosporiose nas folhas e frutos, média de
duas safras, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
72,5
4 5
39,7 40,2
3,5 4,5
59
25,7 23,7
48,253,7
2117
33,5
21,716
25,7 26,5
13 13,7
0
10
20
30
40
50
60
70
80
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7
Inci
dênci
a d
e d
oença
s (%
)
Amarelo = FerrugemVerde = Cercosporiose nas folhasVermelho = Cercosporiose nos frutos
Campo Experimental Izidoro Bronzi98
Conclusões preliminares:
· O Envoy nas doses de 1,0 a 2,0 l / ha controla a ferrugem e a cercosporiose do cafeeiro.
· O controle das doenças é potencializado na presença do Kazumin. · O Foltron Plus, K-Tionic e o Raizal, aplicados isolafamente apresentam
ação coadjuvante no controle das doenças do cafeeiro. Em associação com os fungicidas específicos, melhoram o desempenho do tratamento fitossanitário.
Boletim Técnico nº 5 99
COLABORADOR: TIMAC AGROEstudo da fonte de fósforo Top Phos como fonte de P O na formação do 2 5
cafeeiro.
Objetivo: Avaliar o produto comercial Top Phos (7% de N; 28% de P O ; 10% de Ca; 9% de S; 2 5
0,12% de B; 0,12% de Cu, 0,3% de Zn e 0,3% de Mn) na formação do cafeeiro, comparativamente com fontes convencionais.
Condições experimentais: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 144; Espaçamento: 4,0 x 0,5 m; Idade: Desde o plantio; Condução: 2013 e 2014.
Tratamentos:-1 -1
T1 – Testemunha; T2 – Top Phos, 200,0 kg ha ; T3 – Superfosfato simples, 200,0 kg ha ; T4 – -1 -1
Yoorin Master, 200,0 kg ha ; T5 – Top Phos, 150,0 kg ha ; T6 – Superfosfato simples, 150,0 kg -1 -1 -1
ha ; T7 – Yoorin Master, 150,0 kg ha ; T8 – Top Phos, 100,0 kg ha ; T9 – Superfosfato -1 -1 -1
simples, 100,0 kg ha ; T10 – Yoorin Master, 100,0 kg ha ; T11 – Top Phos, 50,0 kg ha ; T12 – -1 -1Superfosfato simples, 50,0 kg ha ; T13 – Yoorin Master, 50,0 kg ha .
Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 20 plantas, sendo úteis as cinco centrais.
Resultados:Gráfico 8. Biometria do cafeeiro (altura e diâmetro da copa), em função dos
tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tabela 9. Biometria do cafeeiro (diâmetro do caule), em função dos tratamentos
estudados, Araguari, MG.
Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 T13
Diâmetro do
caule (cm) 0,7 0,85 0,67 0,68 0,78 0,75 0,75 0,79 0,81 0,66 0,74 0,76 0,68
44,7
36,9
51,247,545,3
39,544,3
36,4
48,947,1
45,3
40,7
47,5 42,2
47,3
42,8
49,8
39,743,4
38
4541,7
48
4343,2
37
0
10
20
30
40
50
60
Altura Diâmetro da copa
Bio
me
tria
(cm
)
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 T13
Conclusões preliminares:· O Top Phos promoveu maior crescimento/desenvolvimento do cafeeiro nos primeiros
-1seis meses de idade, nas doses de 100,0 a 200,0 kg ha de P O , provavelmente 2 5
devido a sua composição contendo N, Ca, S e micronutrientes. · Tais nutrientes possuem maior velocidade de assimilação pelas plantas que os
contidos no Yoorin Master.
Campo Experimental Izidoro Bronzi100
COLABORADOR: MULTITÉCNICA/BARROS
Competição de fertilizantes foliares na cultura do café – Bred Coffee, Multinitromix, Grex Café e Dacafé Cerrado.
Objetivo: Avaliar competitivamente os fertilizantes foliares Bred Coffee, Grex Café, Dacafé Cerrado e Multinitromix
Condições experimentais: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 51; Espaçamento: 3,7 x 0,7 m; Idade: 12/14 anos; Condução: 2013 e 2014.
-1 -1Tratamentos: T1 – Testemunha; T2 – Bred Coffee, 3,0 L ha ; T3- Grex Café, 3,0 L ha ; T4 – -1 -1 -1Dacafé Cerrado, 4,0 L ha ; T5 - Multinitromix, 1,0 L ha ; T6 - Multinitromix, 2,0 L ha ; T7 -
-1Multinitromix, 3,0 L ha .OBS: Todos os tratamentos foram aplicados três vezes em dez.; jan./fev. e mar./abr.
Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo úteis as seis centrais.
Resultados:
Gráfico 9. Número de internódios dos ramos laterais do cafeeiro, no período de
março de 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
10,8
14,7 14,413,3
12,2
14,5
13
0
2
4
6
8
10
12
14
16
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7
Núm
ero
de in
tern
ódio
s
Boletim Técnico nº 5 101
Tabela 10. Biometria do cafeeiro (comprimento do ramo), e teores foliares de N, P, K, Zn, B, Cu, Mn, Mg em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Parâmetro Tratamentos
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 Comprimento do ramo (cm)
27,0 35,7 37,8 37,5 31,6 38,2 34,0
Teores foliares N 2,9 2,8 3,1 3,4 3,5 3,0 2,9 P 0,9 1,2 1,0 0,9 1,0 1,3 1,0 K 1,9 1,8 1,7 1,9 2,1 2,0 1,9 Zn 9,0 31,0 25,0 27,0 18,0 19,0 20,0 B 29,0 42,0 47,0 40,0 34,0 39,0 31,0
Cu 22,0 23,0 39,0 20,0 23,0 19,0 27,0 Mn 47,0 63,0 43,0 81,0 69,0 102,0 98,0 Mg 2,2 3,0 3,9 3,1 4,2 4,0 4,8
Conclusões preliminares:
· Os fertilizantes foliares testados Multinitromix, na dose de 2,0 L ha-1, e o Bred Coffee (3,0 L ha-1) comportaram-se semelhantemente aos padrões Dacafé Cerrado e Grex Café.
· O trabalho continuará por mais safras para avaliar a influência dos tratamentos na produtividade.
Campo Experimental Izidoro Bronzi102
COLABORADOR: MULTITÉCNICA/BARROS
Estudo de fertilizantes foliares Multisais minerais e orgânicos na nutrição e produção do cafeeiro.
Objetivo: Verificar o efeito dos fertilizantes foliares Multisais minerais ou orgânicos na produção e nutrição do cafeeiro.
Condições experimentais: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 51; Espaçamento: 4,0 x 0,5 m; Idade: 11/12 anos; Condução: 2013 e 2014.
Tratamentos:-1 -1T1 – Testemunha; T2 – Viça Café (5,0 kg ha ); T3 – Multisais (3,0 kg ha ) mais Kocide (1,0 kg
-1 -1 -1ha ); T4 – Multisais orgânico (3,0 kg ha ); T5 – Multisais Prime (3,0 kg ha ; T6 – Multisais -1 -1 -1Prime (3,0 kg ha ) mais Kocide (0,7 kg ha ); T7 – Multisais Prime (3,0 kg ha ) mais Kocide
-1(1,4 kg ha ).OBS: Todas os tratamentos tiveram três aplicações, realizadas em dez.; fev. e mar.
Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo úteis as seis centrais.
Resultados:
Gráfico 10. Número de internódios dos ramos laterais do cafeeiro, no período
de março de 2014, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
15,816,4 16
17,716,4 16,2
13
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7
Núm
ero
de in
tern
ódio
s
Boletim Técnico nº 5 103
Tabela 11. Biometria do cafeeiro (comprimento do ramo), e teores foliares de N, P, K, Zn, B, Cu, Mn, Mg em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Parâmetro Tratamentos
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 Comprimento do ramo (cm)
35,3 42,5 45,7 42,4 38,4 44,5 43,9
Teores foliares N 29,0 30,0 28,0 32,0 31,0 27,0 34,0 P 0,9 0,8 0,9 1,0 1,1 0,7 0,8 K 1,8 2,7 1,7 2,3 2,8 2,6 2,5 Zn 15 36 27 31 43 29 26 B 28 59 50 68 57 60 61
Cu 12 31 21 19 18 38 40 Mn 46 87 98 79 110 93 121 Mg 2,2 5,1 4,6 3,1 5,0 4,8 4,3
Conclusões preliminares:
· Os fertilizantes foliares Multisais Orgânico e Multisais Prime, associado ao Kocide, comportaram-se similarmente aos padrões Viça Café e Multisais associado ao Kocide.
· O trabalho continuará por mais safras para avaliar a influência dos tratamentos na produtividade.
Campo Experimental Izidoro Bronzi104
COLABORADOR: ASSOCIAÇÃO DOS CAFEICULTORES DE ARAGUARI/MAPA PROCAFÉ
Estudo do desenvolvimento do cafeeiro com correção da fertilidade em profundidade no perfil do solo.
Objetivo: Avaliar o desenvolvimento do cafeeiro, cultivado em solo de Cerrado, tendo a fertilidade do solo corrigida em profundidades variáveis (30 cm; 60 cm; 90 cm e 120 cm).
Condições experimentais: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 144; Espaçamento: 4,0 x 0,5 m; Idade: Desde o plantio; Condução: 2013 e 2014.
Tratamentos:-1 -1T1 – Adubação convencional no sulco de plantio (5,0 t ha de esterco de galinha, 2,5 t ha de
-1 -1palha de café, 500 kg ha de Yoorim Master e 125 kg ha de Kcl)T2 – Adubação convencional concentrada a 30 cm de profundidade.T3 – Adubação convencional concentrada a 60 cm de profundidade.T4 – Adubação convencional concentrada a 90 cm de profundidade.T5 – Adubação convencional concentrada a 1,2 m de profundidade.
Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 20 plantas.
Resultados:
Tabela 12. Biometria do cafeeiro, 12 meses após o plantio, em função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Tratamentos Altura (cm)
Diâmetro da copa
(cm)
Diâmetro do caule
(cm)
Número de
ramos
Número de
internódios
Número de
folhas
Área foliar (cm2)
T1 79,7 150 2,2 32,1 839 551,3 72,4 T2 80,0 142,3 2,1 37,7 1190 615,3 76,9 T3 86,0 163,3 2,3 35,3 999 747,7 79,9 T4 83,7 150,7 2,4 35,3 977 647,7 73,8 T5 84,7 148,7 2,5 37,0 1161 739,3 89,5
Boletim Técnico nº 5 105
Conclusões preliminares:
· As correções na profundidade de 30 cm a 120 cm não diferiram entre si. Apresentaram tendência de melhorias nos Resultados preliminaresdo desenvolvimento do cafeeiro em relação à adubação no sulco.
· O trabalho terá continuidade até a 6ª safra.
Gráfico 11. Matéria seca das folhas, caule, raiz e total, em função dos
tratamentos estudados, Araguari, MG.
839
1190,3
999 977
1161,7
343,7354,7 390 410
448,7
263,3284
293,7 306 305,7
1146
1829
1682,7
1693
1916
0
500
1000
1500
2000
2500
T1 T2 T3 T4 T5
Maté
ria s
eca
(g/p
lanta
)
Folhas Raíz Caule Total
Campo Experimental Izidoro Bronzi106
COLABORADOR: BASF
Associação de Cantus e Comet no desenvolvimento inicial do cafeeiro.
Objetivo: Avaliar os efeitos isolados e associados dos fungicidas COmet e Cantus no desenvolvimento inicial do cafeeiro.
Condições experimentais: Variedade: Catuaí Vermelho IAC 144; Espaçamento: 4,0 x 0,5 m; Idade: Desde o plantio; Condução: 2013 e 2014.
Tratamentos:-1 -1 -1T1 – Testemunha; T2 – Cantus 45 g ha ; T3 – Cantus 90 g ha ; T4 – Cantus 180 g ha ; T5 –
-1 -1 -1Comet 150 ml ha ; T6 – Comet 300 ml ha ; T7 – Comet 600 ml ha T8 – Associação de T2 com T5; T9 – Associação de T4 com T7.
Delineamento: Blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas sendo as seis centrais, úteis para as avaliações.
Resultados:
Gráfico 12. Altura, Diâmetro da copa e comprimento do ramo, em função dos
tratamentos estudados, Araguari, MG.
117
150
146,3143,3
156,3163,1
145,3155,7 158,3 162,7
61
76
70,370 75 73 73,3 76,7 76,7 76,3
41
56,351,7 48,7 52,6 52,7 50,2 51 51,7 51,7
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10
Diâ
metr
o d
a C
opa (
cm)
Altura Diâmetro da copa Comprimento do ramo
Boletim Técnico nº 5 107
Gráfico 13. Número de internódios, número de folhas e diâmetro do caule, em
função dos tratamentos estudados, Araguari, MG.
Conclusões preliminares:
1,1 2,1 2,3 2,3 2,3 2 1,9 2,3 2,2 2,1
13
19 18 18,7 17,7 18,3 18,7 18,7 18,3 18,7
17,7
23,322,3 22,3 23
25,7 25,3
29,7 29,7 28,3
0
10
20
30
40
50
60
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10
cm
Diâmetro do caule Número de internódios Número de folhas
· Quando aplicado individualmente, o Cantus e o Comet promovem o -1desenvolvimento do cafeeiro com maior eficiência nas doses de 45 h ha e
-1300 ml ha , respectivamente.· Quando associados, em ambas as doses o crescimento do cafeeiro foi
-1potencializado, de forma que se deve optar por 45 g ha de Cantus e 150
-1ml ha de Comet.
Campo Experimental Izidoro Bronzi108
COLABORADOR: ASSOCIAÇÃO DOS CAFEICULTORES DE ARAGUARI/MAPA PROCAFÉ.
Comportamento de novas progênies do cafeeiro com resistência a ferrugem na região do Cerrado de Araguari, MG.
Objetivo: Avaliar o comportamento de novas progênies de café, resistentes à ferrugem, na região de Araguari.
Condução: Variedade: Conforme os tratamentos; Espaçamento: 4,0 x 0,5 m; Idade: Desde o plantio; Condução: 2011 a 2014.
Resultados:
Tabela 1. Produtividade do cafeeiro, média de três safras, em função da
variedade, Araguari, MG.
Média de
produtividade Cultivar
Mais
de
80
S
aca
s
89,4 F2 Acauã Sítio São Paulo – Tião Andrade – Hibrido
87,3 Catucaí 66 – 2077-2-566 – CV 148 e 861
86,7 Acauã Amarelo D.Martins II SSP 10%
80,6 IPR 100 – Iapar
Entr
e 7
0 e
80 S
aca
s
79,6 Acauã – D. Martins SSP 3% - F3
78 Acauã – D. Martins SSP 5% - F3
77,6 Acauã – CV 106 – Item 18 3.45
75,9 Sarchimor Amarelo (Arara) MF – JS
75,2 Acauã – D.Martins II 7% - F3 – Hibrido
74,5 Siriema 5/14 – 3 FSA
74,3 Araponga – EPAMIG
74,3 Acauã (5/20) – FSA
73,8 Acauã – D.Martins I SSP 3% - F3 – Híbrido
Boletim Técnico nº 5 109
73 Acauã Amarelo D.Martins I
71,9 Palma II Amarelo (CK) Rio Fundo
70,7 Acauã “F2” SSP – F3 –Hbrido E
ntr
e 6
0 e
70 S
aca
s 69,3 IPR 99 – Iapar
69,1 Águia – Cat x Catimor 357-77 (5/33) - FSA
68,6 Catucaí Roxinho – Cova 346 (3-27)
67,9 Catucaí Vermelho 36/6 – CV 240 (co 3.12)
67,9 Palma III – Fazenda Santo Antonio
67,6 Acauã Amarelo
67,6 Catucaí 20/15 Vermelho – 2ª Seleção – FSA
66,3 Arara – Tardio Sitio São Paulo – Tide
66,1 Acauã – D.Martins V SSP 4%
66 Acauã 65 – FSA
65,6 IPR 103 – Iapar
65,6 Catuaí 15
65,2 Catucaí Vermelho 3/5 – Cova 749 (3-27)
65,2 Catucaí Amarelo 2 SL – MAPA – Fundação Procafé
65 Acauã 68/11 – CV48 – Item 8 MG 3.45
63,5 Catucaí Vermelho 20/15 (5-13) – FSA
63,2 Catucaí 20/15 – Porte Médio – Alto Vigor – FSA
61,7 Catucaí Vermelho 36/69 (5/42) – FSA W366
61,2 Catucaí Amarelo 24-317 – Jaguaraí
Conclusões preliminares:
· Até a terceira safra, estão sendo selecionadas as melhores variedades para o prosseguimento do ensaio.
Campo Experimental Izidoro Bronzi110
4 – TRABALHOS NOVOS:
Este capítulo reúne os trabalhos novos instalados recentemente no Campo Experimental da Associação dos Cafeicultores de Araguari, MG. São eles:
1. Influência da Água magnetizada no crescimento e produção do cafeeiro.2. Efeitos do Aminoácido Ajinomoto no crescimento e produção do cafeeiro (2
experimentos).3. Programas fitossanitários DOW AgroSciences (3 experimentos).4. Condução e recepa do cafeeiro utilizando protetivo físico (barreira) objetivando a
redução da demanda de desbrota.5. Controle da broca do café utilizando novo inseticida Basf (Alverde).6. Estudo da eficiência do Humicbor na correção da deficiência de boro no cafeeiro.7. Efeito do fósforo protegido Café Brasil na fase de formação do cafeeiro.8. Competição de fertilizantes foliares na produção e nutrição do cafeeiro.9. Seleção de mudas do cafeeiro, quanto ao número de pares, visando uniformidade da
produção.10. Condução de lavoura nova e adulta utilizando produtos químicos e biológicos da Casa
Bugre.11. Plantio do cafeeiro em sacolas plásticas comuns e biodegradáveis.12. Programa Stoller com Stimulate associado a Hold para cafeeiro esqueletado.13. Decote alto com desponte de 15, 30 e 45 cm.14. Glucona de cobre no controle de doenças no cafeeiro.15. Fonte de N de lenta liberação, Ciclus nova formulação, na formação do cafeeiro.16. Avaliação do fertilizante VIVA/Active na produção do cafeeiro.17. Espaçamentos hiper, super, adençados e largo, no plantio e condução do cafeeiro em
solo de Cerrado com irrigação.
Boletim Técnico nº 5 111
Campo Experimental Izidoro Bronzi
FOTOS
SETEMBRO-2009
DEZEMBRO-2011
112
Boletim Técnico nº 5
RECEPA – 30 cm
ESQUELETAMENTO – 20 cm
DECOTE – 2,00 m
113
Campo Experimental Izidoro Bronzi
CAFÉ SEM TRATAMENTO
CAFÉ TRATADO
114
Boletim Técnico nº 5
Ilustração de Subsolagem
VIGOR VEGETATIVO HORMONAL NO CAFEEIRO
Lavoura Tratada TESTEMUNHA
115
Campo Experimental Izidoro Bronzi
ESQUELETAMENTO C/ TRATAMENTO TESTEMUNHA
Fotos do ensaio de capina com plástico branco e preto.
116
Boletim Técnico nº 5
Foto: controle de ervas invasoras
Cultivo de hortaliças na entrelinha do cafeeiro irrigado por aspersão em malha
117
Campo Experimental Izidoro Bronzi
Cultivo de hortaliças na entrelinha do cafeeiro irrigado por aspersão em malha
118
Boletim Técnico nº 5
SintomasdoataquedeÁcaroVermelho
SintomasdeAtaquedeBactéria
Fotos–pragasedoenças/�isiologiadocafeeiro
SintomasdoataquedeÁcarodaLeprose
119
Campo Experimental Izidoro Bronzi
SintomasdeataquedeBichoMineiro–VáriasFases
120
SintomasdeCercóspora
SintomasdeataquedeBroca
Boletim Técnico nº 5 121
SintomasdoAtaquedeCarneirinho-Naupactus
SintomasdeataquedeCochonilha-EspéciePlanococcus
Campo Experimental Izidoro Bronzi122
SintomasdoataquedeFerrugem
SintomasdoataquedeFormigaSaúva
SintomasdoAtaquedeGafanhoto(Esperança)
Boletim Técnico nº 5 123
SintomadeFitodeHerbicida
SintomasdeInjúrias–CausadosnestecasopeloFrio
De�iciênciaHídrica
SintomasdoataquedeLagartaRosca
Campo Experimental Izidoro Bronzi124
Sintomasdoataqueda“lagartadasfolhas”
SintomasdoataquedeNematoideExíguaemraízesdecafé
SintomasdoataquedeLagartaRosca
Boletim Técnico nº 5 125
SintomasdePhoma
SintomasdoataquedePulgão
Campo Experimental Izidoro Bronzi126
NOTA FINAL
INFORMAÇÃO: ESTA EM FASE FINAL DE ELABORAÇÃO (PRELO) O LIVRO
GERADO PELA ASSOCIAÇÃO DOS CAFEICULTORES DE ARAGUARI, MG
SOB O TÍTULO: CULTIVO DO CAFEEIRO ASSOCIADO A CULTURAS
INTERCALARES SOB SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO EM
MALHA (ROBERTO SANTINATO; ANDRÉ LUIS TEIXEIRA FERNANDES E
REGINALDO OLIVEIRA SILVA). O LIVRO É INTEIRAMENTE DEDICADO AOS
PEQUENOS CAFEICULTORES DO CERRADO E DE QUALQUER REGIÃO
CAFEEIRA DO BRASIL. EM CASO DE INTERESSE, A APARTIR DE JULHO, O
MESMO PODERÁ SER ENCOMENDADO NA ASSOCIAÇÃO.